Cooperativas gaúchas têm quatro vinhos entre os 100 melhores do mundo

Os quatro vinhos brasileiros relacionados na lista dos 100 melhores vinhos do mundo são de cooperativas da Serra Gaúcha. É o que aponta o ranking 2015, elaborado pela Associação Mundial de Jornalistas e Escritores de Vinhos e Licores (WAWWJ, sigla em inglês de World Association of Writers and Journalists of Wines and Spirits) e divulgado no último dia 14 de julho. As cooperativas vinícolas Aurora e Garibaldi figuram na relação com dois espumantes cada.

O espumante Marcus James Brut, da Vinícola Aurora, aparece como o oitavo melhor vinho do mundo. O segundo rótulo da vinícola nesse ranking é o Aurora Brut, na 47ª posição. Já a Cooperativa Vinícola Garibaldi figura no ranking com o Prosecco Brut, que ocupa a nona colocação, e o Garibaldi Moscatel, que aparece na 60ª posição e é o único brasileiro a figurar por três anos consecutivos na lista.

“Estar no TOP 100 do mundo, de vinhos e de vinícolas, é muito importante para a Vinícola Aurora, mas também para o vinho brasileiro, que caminha ano a ano para conseguir cada vez mais o reconhecimento internacional”, comenta o enólogo chefe da Cooperativa, Flávio Zílio.

O enólogo da Vinícola Garibaldi, Gabriel Carissimi, destaca a premiação concedida aos dois rótulos da Cooperativa e explica o que os torna diferenciados. “O Prosecco Brut já é marca indiscutível, reconhecido no mundo por sua flexibilidade nas harmonizações tornando-o presença obrigatória nas festas requintadas no Brasil. Elaborado pelo processo charmat, seu destaque está em seu equilíbrio, que mescla suavidade e frescor, com um final de boca lembrando abacaxi. O multipremiado Garibaldi Moscatel é a combinação perfeita das uvas Moscato Branco e Moscato Giallo, sinônimo de sutileza ao paladar”, completa.

Para fazer esse levantamento, a WAWWJ levou em consideração as premiações conquistadas em 79 concursos internacionais, realizados no período de 12 meses nos cinco continentes: 45 na Europa (entre eles Vinalies, Decanter Awards, Vinitaly, International Wine and Spirit Competition, Chardonnay du Monde e Mundial de Bruxelas), 16 na América do Norte, seis na América Latina, nove na Ásia e três na Oceania. O ranking leva em consideração a importância relativa de cada concurso e a posição dos vinhos dentro de cada categoria.

Ao todo, a relação dos 100 melhores do mundo traz vinhos de 17 países diferentes: Austrália (20 rótulos), Eua (15), Argentina (15), França (12), Espanha (10), Chile (5), Brasil (4), Canadá (4), , África do Sul (3), Itália (3), Portugal (2), Grécia (2), Alemanha (1), Nova Zelândia (1), Croácia (1), México (1) e Taiwan (1). No ranking dos melhores países produtores de vinhos, dentre 62 inscritos, o Brasil ocupa a 13ª posição.

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