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Coasa mostra na COP30 a força da agricultura de baixo carbono
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Coasa mostra na COP30 a força da agricultura de baixo carbono

  • Artigo Secundário 3

Cooperativa gaúcha levou para o debate global experiências de solo saudável, produção familiar e clima.

Representando o Rio Grande do Sul, a Coasa é uma das cooperativas presentes na COP30, com apoio do Sistema Ocergs. A instituição apresentou no painel “Agricultura de baixo carbono: caminho para sistemas alimentares sustentáveis e resilientes” o projeto Nosso Solo, Nossa Colheita, desenvolvido em parceria com a Embrapa. A iniciativa aposta em manejo sustentável e plantio direto para regenerar o solo, aumentar o sequestro de carbono e fortalecer a produção familiar na região Nordeste do Estado.

Para o engenheiro agrônomo da cooperativa, Ronaldo Scariot, a verdadeira riqueza está na fertilidade do solo e na forma como ele é cuidado. “É justamente essa combinação de conhecimento técnico, cooperação entre produtores e apoio institucional que faz da Coasa um exemplo de como o cooperativismo transforma desafios climáticos em oportunidade de desenvolvimento regional”, ressaltou.

Protagonismo para as cooperativas na agricultura de baixo carbono

O painel, realizado na Agri Zone da COP30, reforçou o cooperativismo como protagonista em soluções para a crise climática. Além da Coasa, participaram do debate aLar Cooperativa Agroindustrial, do Paraná, e aCamta, do Pará, ao lado de representantes do Ministério da Agricultura (Mapa) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), com mediação do Sistema OCB.

A Lar apresentou o Programa Lar de Sustentabilidade, que já avaliou centenas de propriedades, certificou produtores com selo próprio de sustentabilidade e somou milhares de horas de capacitação, buscando alinhar produtividade, responsabilidade social e gestão ambiental.

Da Amazônia, a Camta compartilhou sua longa experiência em agricultura regenerativa com o Sistema Agroflorestal de Tomé-Açu (SAFTA), integrando culturas como cacau, cupuaçu e pimenta com espécies nativas da floresta. O modelo reforça que é possível produzir, conservar e gerar renda de forma estável para as famílias cooperadas.

Políticas públicas, clima e agricultura familiar

Nas falas dos representantes do governo federal, o cooperativismo apareceu como parceiro estratégico na implementação de políticas climáticas. O Plano ABC+ foi apontado como principal instrumento nacional para incentivar a agricultura de baixo carbono, com metas ainda mais ousadas de mitigação de emissões na nova fase.

O MDA reforçou que práticas como sistemas agroflorestais e agricultura regenerativa já fazem parte, há muito tempo, da rotina de agricultores familiares, e que políticas públicas precisam reconhecer e apoiar essas experiências que vêm do campo – muitas delas fortalecidas por cooperativas, como é o caso da Coasa no Rio Grande do Sul.

Coasa e o cooperativismo gaúcho na agenda climática

Ao colocar o manejo de solo, a agricultura de baixo carbono e a valorização da produção familiar no centro das discussões da COP30, a Coasa reforça o papel do cooperativismo gaúcho na construção de soluções reais para a crise climática.

Para o Sistema Ocergs, a presença da cooperativa no painel é um sinal claro de que as experiências construídas no Rio Grande do Sul têm muito a contribuir com a agenda global: mais tecnologia, mais sustentabilidade e mais desenvolvimento regional com base na cooperação.

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