Sistema Ocergs leva ESG à Expointer: cooperativismo gaúcho como solução para o futuro

Casa do Cooperativismo na feira reforçou legado verde, diálogos estratégicos e protagonismo do cooperativismo no Rio Grande do Sul.

No DNA do cooperativismo gaúcho, a sustentabilidade, a responsabilidade social e a governança, componentes centrais da agenda ESG, ganharam destaque na Casa do Cooperativismo do Sistema Ocergs durante a Expointer 2025. Inspirado nos biomas do Rio Grande do Sul, o espaço recebeu painéis, ativação de temas verdes e registrou recorde de visitas, afirmando o cooperativismo como parte da solução para o futuro. 

Debates, conhecimento e protagonismo prático 

A programação incluiu dois painéis centrais: 

• Práticas sustentáveis em cooperativas, mediado por Giuliana Morrone, com cases das cooperativas Coasa, Vinícola Aurora e Cooperlíquidos. 

• Irrigação, intercooperação e soluções para o agro, com Rosana Jatobá, contemplando o papel cooperativo frente aos desafios climáticos e financeiros. 

Outros momentos envolveram a futurista Martha Gabriel, que tratou de inovação, tecnologia e protagonismo feminino com o Comitê Elas pelo Coop RS, mostrando que o cooperativismo se entrelaça com tendências globais. 

Iniciativas estruturantes e anúncios estratégicos 

Além das rodas de conversa, o Sistema Ocergs marcou presença em anúncios importantes: 

• Lançamento da 5ª fase do programa Energia Forte no Campo, com investimento total de R$ 369,5 milhões, entre recursos estaduais, de cooperativas, cooperados e prefeituras. 

• Reunião com ministros da Agricultura e Desenvolvimento Agrário, discutindo renegociação de dívidas rurais e aporte federal de R$ 12 bilhões para agricultores afetados por eventos climáticos extremos. 

Biomas, resiliência e o cooperativismo como resposta climática 

Com o agravamento de eventos extremos, como enchentes e estiagens, o cooperativismo gaúcho tem se posicionado na linha de frente da adaptação climática. Exemplos concretos incluem: 

• Operação 365, que promove cobertura vegetal contínua para evitar erosão no vazio outonal; 

• Projeto Soli3, empreendimento bilionário de intercooperação para produção de biodiesel em Cruz Altaa; 

• Planos de industrialização, beneficiamento de grãos e intercooperação para fortalecer a cadeia produtiva além do campo. 

Perspectivas para o futuro do agro gaúcho 

O Sistema Ocergs projeta para os próximos anos uma atuação ainda mais integrada: interiorização de iniciativas, expansão de processos de beneficiamento, e apoio às cooperativas no fortalecimento da cadeia produtiva. O compromisso é que o cooperativismo não seja apenas centro das discussões, mas agente ativo da transformação socioambiental e econômica no Rio Grande do Sul.