Referência em qualidade e gestão, as cooperativas aparecem novamente entre as marcas mais lembradas e preferidas dos gaúchos, na 19a edição da pesquisa Marcas de Quem Decide, organizada pelo Jornal do Comércio e a Qualidata Pesquisas e Informações Estratégicas. A apresentação das cinco marcas mais lembradas e preferidas em 73 setores avaliados ocorreu no dia 7 de março, no salão de eventos do Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre.
Realizado anualmente no Rio Grande do Sul, o levantamento de 2017 inclui 70 setores econômicos e três categorias especiais: Grande Marca Gaúcha, Marca Gaúcha Inovadora e Preservação Ambiental – todas marcas indicadas nas modalidades “lembrança” e “preferência”, por empresários, gestores e formadores de opinião. O Marcas de Quem Decide tem como base a distribuição econômica em sete regiões do Estado e contempla na amostragem 47 municípios, todos com 0,5% ou mais do Produto Interno Bruto (PIB) gaúcho.
A avaliação dos níveis de lembrança e preferência em todos os setores desta edição contou com a participação de 526 pessoas, das quais 93% são gestoras de negócios em cargo de direção e 55% são proprietários ou sócios de empresas.
Como já é de praxe, as cooperativas gaúchas se destacaram novamente na pesquisa e aparecem em oito setores distintos – Cooperativa, Espumante, Laboratório Clínico, Plano de Saúde, Plano Odontológico, Produtos Lácteos, Queijo e Vinho. Ao todo, 11 cooperativas do RS aparecem entre as marcas mais lembradas e preferidas pelos gaúchos. São elas: Sicredi, Unimed, Santa Clara, Cotrijal, Unicred, Cooperativa Piá, Languiru, Cooperativa Vinícola Aurora, Cooperativa Vinícola Garibaldi, Uniodonto e Cosulati (com a marca Danby).
Da esquerda para a direita: Vladimir Alves (John Deere), Nelson Silveira (General Motors), Kely Garcia Melo (Marelli), Silvio Peter (Unimed), Irno Augusto Pretto (Uniodonto), Paulo Kruse (presidente do Sindilojas Porto Alegre), Derly Fialho (diretor-superintendente do Sebrae/RS), Guilherme Rossi (Brasilprev), João Seibel (Santa Clara), Tiago Merckel Haugg (Piá) e Cyro Martins (Rádio Gaúcha)
Da esquerda para a direita: Luiz Ourique (Certisign), Luiz Carlos Zancanella Junior (Safeweb), Venicius Franceschi (NB Steak), Adilvo Bortoncello (Churrascaria Schneider), Paulo Kolberg Bing (Grêmio Náutico União), Luiz Adami Junior (Ipiranga), Heitor Müller (presidente da Fiergs), Gedeão Pereira (vice-presidente da Farsul), Paulo Teixeira Viana (CREA-RS), Ricardo Breier (OAB/RS), Augusto Giongo Letti (Racon), Abelardo Luiz de Oliveira (HS), Milton Melnick (Melnick) e Ivan Novello (Sicredi).
Da esquerda para a direita: Maria Rita de Assis Brasil (Simers), Paulo Kruse (Sindilojas Porto Alegre), Zalmir Chwartzmann (Sinduscon-RS), Denis Alessandro Azevedo da Silva (Zaffari), João Antônio Pires Porto (Theatro São Pedro), Elisabete Baroni Barbizam (Vivo), Antônio Carlos Palácios (presidente do CRCRS), José Tadeu Jacoby (vice-presidente do Sescon-RS, Rodrigo Silveira (Tintas Renner), Airton Levi (TNT Mercúrio), Jeferson Macedo (STV), Antônio Miolo (Miolo) e Silvio Santos (Cooperativa Vinícola Aurora).
Confira abaixo a relação das menções alcançadas pelas cooperativas nas modalidades, em suas respectivas categorias:
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Negócios
Reunidos na manhã de hoje (27/03) na sede da Escoop, em Porto Alegre, representantes do Sistema Ocergs-Sescoop/RS e do Ministério Federal para a Alimentação e Agricultura da Alemanha (BMEL) e da DGRV (Departamento internacional da Confederação de cooperativas alemãs), avaliaram como positivos os resultados alcançados até o momento e traçaram os novos passos do projeto de cooperação bilateral, que tem como objetivo principal fortalecer as estruturas do cooperativismo no setor agropecuário do Rio Grande do Sul. A partir desse momento, o projeto será desenvolvido também nos estados do Paraná, São Paulo e Espírito Santo, sob a coordenação do Sistema OCB/Sescoop.
Técnicos alemães e brasileiros participaram do encontro, que contou com a presença do secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcisio Minetto, do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, do representante do Ministério de Agricultura da Alemanha (BMEL), Ulrich Hermann Kleinwechter, do representante da DGRV, Cristoph Plessow e Arno Boerger, representante do lado alemão, além de representantes da OCB, do MAPA e de técnicos do Sistema Ocergs-Sescoop/RS envolvidos no projeto. O gerente geral da Câmara Brasil-Alemanha, Valmor Kerber, e da Embaixada da Alemanha em Brasília, Paula Lucatelli, também participaram do encontro.
O representante do BMEL, Ulrich Hermann Kleinwechter, salientou que o que foi feito nas cooperativas gaúchas foi muito bom e dá embasamento para a continuidade do projeto, além de possibilitar que as boas iniciativas sejam ampliadas para o restante do Brasil, através da OCB e para a Argentina. “O início do trabalho com a OCB corresponde aos interesses que o Ministério Alemão tem no projeto e o papel da Ocergs foi fundamental para o seu sucesso”, ponderou. Kleinwechter disse ainda que já foram disponibilizados recursos adicionais para a ampliação do projeto e que as metas são ambiciosas para o futuro.
Já Vergilio Perius avaliou que o cooperativismo nacional tem outras dimensões, e o Ministério da Agricultura da Alemanha conhece bem essas dimensões. “A escolha dos três estados se dá por terem a mesma cultura e desenvoltura que nós e isso garante o sucesso do projeto”, observou. Perius disse ainda que com o envolvimento da OCB, a representação nacional do projeto está garantida. “Seguiremos apoiando sempre, na medida em que seremos parceiros no aspecto acadêmico, através da formação da Escoop e da transferência de inovação tecnológica”, argumentou.
O representante do lado brasileiro do projeto de cooperação e gerente jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Mário De Conto, disse da satisfação de ver os bons resultados do projeto. “Nossos objetivos todos foram alcançados e ainda, superados. Isso é resultado do trabalho de muitas pessoas trabalhando juntas. Um projeto que se mostrou muito flexível, pois ao longo do tempo sofreu inúmeras adaptações para que chegássemos aos ótimos resultados aqui apresentados. Fico feliz que possamos continuar com ele em nível nacional”, sublinhou.
Já Cristoph Plessow, representante da DGRV, valorizou o fato de estarem todas as partes sintonizadas. “O projeto vai continuar funcionando para promover nas cooperativas um desenvolvimento eficiente. O elemento comum dos sistemas contribui para o aumento da eficácia do desempenho das cooperativas”, assinalou.
O Projeto
Iniciado em 2010, é uma parceria entre o Sescoop/RS e o Ministério de Alimentação e Agricultura (BMEL) da Alemanha e tem como objetivo principal fortalecer as estruturas do cooperativismo no setor agropecuário do Rio Grande do Sul.
Objetivos e áreas de atuação
O Sistema Cooperativo gaúcho amplia sua possibilidade de assessorar e atender as cooperativas agrícolas, de qualificar seus empregados e de melhorar as estruturas existentes no setor.
Com isso, as cooperativas se tornam mais eficientes e conseguem, no longo prazo, oferecer serviços competitivos para as propriedades rurais a elas associadas. Assim, aumentam-se a produtividade, eficiência e sustentabilidade do setor Agropecuário do Rio Grande do Sul.
O Projeto é executado com recursos do Ministério Federal para a Alimentação e Agricultura da Alemanha (BMEL). Os parceiros brasileiros são o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS), vinculado à Ocergs; ambos fazem parte do sistema de cooperativismo do Brasil representado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Também faz parte do Sistema a Escoop, 1ª Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo do País, localizada em Porto Alegre. Desde 2014, a Argentina faz parte do projeto.
O parceiro alemão é a Confederação das Cooperativas da Alemanha (DGRV). No Projeto, a DGRV pode contar com o know-how de especialistas de instituições e organizações das cooperativas e dos centros de formação como, por exemplo, a Academia das Cooperativas Alemãs.
Algumas ações já desenvolvidas:
Capacitação e Desenvolvimento – cursos de pós-graduação na Escoop nas área de Recursos Humanos, Contabilidade e Auditoria;
Participação de professores alemães em cursos e capacitações nas disciplinas de gestão de recursos humanos, gestão de projetos e auditoria interna e externa;
Grupo de Trabalho de Recursos Humanos, com a implantação do manual de boas práticas de RH;
Visitas técnicas à Alemanha dos cursos de MBA DA Escoop e da diretoria da Ocergs;
Grupo de Trabalho em Auditoria Interna, com a implantação de manual de orientação para conselheiros fiscais de cooperativas gaúchas – curso para conselheiros fiscais (23 turmas, com 700 conselheiros capacitados em três anos);
Capacitações em auditoria interna (áreas: trabalhista, gestão de estoque, mapeamento e gestão de estoques e processo financeiro (15 cooperativas participantes);
Cooperação entre cooperativas, com a viabilização de negócios entre cooperativas brasileiras, cooperativas alemãs e empresas alemãs (destaque para o projeto de biogás na cooperativa Languiru – Energias Renováveis).
Negócios
Apoiar e fortalecer a participação das comunidades locais para melhorar a gestão da água e do saneamento. Essa é a proposta da Cooperativa CERTAJA que, alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), promove ação do Dia de Cooperar em benefício do Rio Taquari (RS). Será no dia 1º de abril, a partir das 13h, com a saída marcada para a rampa de acesso dos barcos, no Caramujo (próximo à Barca). A ação será realizada com a parceria da Patrulha Ecológica Voluntária de Taquari, a Associação de Barqueiros, parceiros e colaboradores da cooperativa. O principal objetivo é evidenciar a importância dos recursos hídricos para toda a população do município de Taquari, onde cerca de 26 mil pessoas utilizam as águas do rio.
Segundo Renato Martins, presidente da CERTAJA, a ação mostra o verdadeiro compromisso que as cooperativas têm para a comunidade em que estão inseridas. “A CERTAJA desenvolve esta ação desde 2010, em parceria com a comunidade. Tal prática demonstra nossa preocupação e compromisso com a região onde atuamos”, comenta. O presidente destaca a importância da iniciativa para o município. Somente no ano passado, os voluntários retiraram meia tonelada de lixo do rio. “Uma ação como essa está de acordo com as práticas, valores e princípios cooperativistas, pois visa despertar a consciência da comunidade no sentido de contribuir na preservação do rio e levar ao conhecimento de todos a importância que ele representa para a comunidade”, encerra.
Faz parte da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) melhorar a qualidade da água, reduzir a poluição, eliminar despejo e minimizar a liberação de produtos químicos e materiais perigosos, reduzir pela metade a proporção de águas residuais não tratadas e aumentar substancialmente a reciclagem e reutilização segura em caráter global.
Sobre o Dia C
O Dia de Cooperar, também chamado Dia C – é uma iniciativa que realiza atividades estruturadas e contínuas de incentivo e promoção do voluntariado cooperativista e transformação socioambiental em todo o país. As ações são desenvolvidas pelas cooperativas, com o incentivo do Sistema OCB, ao longo de todo o ano. São projetos voluntários de saúde, educação, lazer, cultura, cidadania e sustentabilidade. Quando as cooperativas aderem ao Dia C, elas assumem o compromisso para o desenvolvimento sustentável das comunidades onde estão inseridas. Esses projetos, baseados nos valores e princípios cooperativistas, contribuem para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que fazem parte da nova agenda de ações da ONU para desenvolvimento econômico, social e ambiental para o mundo. Em 2016, 190 cooperativas gaúchas contaram com a adesão de mais de 6 mil voluntários. Este ano, a expectativa é beneficiar 150 mil pessoas em todo o estado.
Negócios
Sustentabilidade é um conceito que está presente na gestão moderna e profissional das cooperativas gaúchas. E as iniciativas e projetos de sustentabilidade desenvolvidos pelas cooperativas do Estado podem concorrer ao Prêmio von Martius de Sustentabilidade, desenvolvido pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, por meio de seu Departamento de Meio Ambiente, Energias Renováveis e Eficiência Energética.
Em sua 16ª edição, o prêmio se divide em três categorias: Humanidade, Tecnologia e Natureza. Poderão concorrer ao prêmio projetos de empresas, organizações não-governamentais, indivíduos e instituições do poder público de qualquer local do território nacional, associadas ou não à Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha.
Categorias
Os projetos deverão ser inscritos em uma das seguintes categorias, considerando seu foco prioritário:
Categoria Humanidade: para iniciativas que priorizam o desenvolvimento do ser humano, tais como programas e projetos de educação ambiental e social; projetos de comunicação, divulgação e informação de caráter socioambiental ou cultural; projetos visando a adoção de valores sociais, culturais ou ambientais no âmbito do indivíduo ou da comunidade (stakeholders).
Categoria Tecnologia: para iniciativas que priorizam o desenvolvimento de tecnologias sócioambientalmente positivas, tais como o desenvolvimento de sistemas, processos ou equipamentos de otimização ambiental em qualquer etapa do processo produtivo ou nas relações com os diversos stakeholders; a adoção e utilização de tecnologias sociais; a adoção e utilização de equipamentos ou processos industriais que representem ganhos ambientais consideráveis; o desenvolvimento de produtos sociais, culturais ou ambientalmente orientados; otimização de processos e outras técnicas ou tecnologias que visam a preservação dos recursos naturais.
Categoria Natureza: para iniciativas que priorizam a preservação e conservação do meio natural, tais como preservação da flora e da fauna; projetos de pesquisa científica original; projetos orientados para inserção no programa de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL/ Protocolo de Kyoto); projetos e programas de valorização pública dos princípios de preservação e conservação do meio ambiente natural.
Objetivos
O Prêmio von Martius de Sustentabilidade é realizado anualmente e reitera a contribuição da Câmara Brasil-Alemanha e seus associados à formação e ao desenvolvimento do Brasil. O prêmio homenageia simbolicamente o emérito pesquisador alemão Carl Friedrich Phillipp von Martius, cujo trabalho contribuiu para o conhecimento e a valorização do ambiente natural e cultural do Brasil.
Avaliação dos projetos e iniciativas
Os projetos serão avaliados por uma comissão julgadora constituída por empresários, lideranças sociais e jornalistas especializados nas áreas social, cultural e ambiental. Será considerada especialmente a contribuição da iniciativa pelo seu significado coletivo e por seus resultados, independentemente do porte, local de realização e dos recursos investidos.
Prêmios
Os melhores trabalhos em cada uma das três categorias receberão um diploma reconhecendo sua notoriedade. Todos os trabalhos premiados serão divulgados, de forma resumida, na revista eletrônica "BrasilAlemanha", publicação oficial da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha e no site do prêmio.
Cronograma
O Prêmio von Martius de Sustentabilidade receberá inscrições entre 27 de março e 1° de setembro de 2017 (até às 16h). A premiação será feita durante o congresso Ecogerma, no dia 18 de outubro de 2017, em São Paulo.
Inscrições
Para participar, siga atentamente as instruções abaixo:
1. Leia atentamente o regulamento;
2. Prepare o projeto de acordo com as instruções do item “Como inscrever seu projeto”;
3. Preencha a ficha de inscrição publicada aqui ou obtida através de download no site do Prêmio (www.premiovonmartius.com.br) pelos links “Como Participar” – “Ficha de Inscrição”;
4. Ainda em “Como participar”, preencha eletronicamente o cadastro, através do link “gere aqui seu número de inscrição“;
5. Insira seu número de inscrição na ficha manualmente;
6. Por fim envie o projeto em duas vias de igual teor juntamente com a ficha de inscrição já preenchida, para:
Prêmio von Martius de Sustentabilidade
Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha
Rua Verbo Divino, 1488, 3º andar – CEP 04719-904 – São Paulo-SP
Cópias do regulamento e da ficha de inscrição podem ser obtidas pelo site www.premiovonmartius.com.br. Para mais informações entre em contato através do email:
Negócios
A Escoop recebeu no dia 14 de março a visita de uma comitiva de 35 alunos da 8ª Turma do curso de Pós-Graduação em Gestão de Cooperativas, promovido pelo Sistema OCB/MT, através do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Mato Grosso – Sescoop/MT. A viagem fez parte do Módulo do MBA ‘Visita Técnica - Vivências em Cooperativismo’, e teve como objetivo proporcionar aos alunos, conhecimento e experiências do mundo cooperativo no Rio Grande do Sul, Estado que é considerado o ‘berço do cooperativismo’.
Para o presidente do Sistema OCB/MT, Onofre Cezário de Souza Filho, “essa é a primeira turma de MBA fruto da parceria com o Sistema Cooperativista do Rio Grande do Sul, por isso são alunos pioneiros, unidos pela intercooperação. Isso demostra que nosso processo de educação é forte, com mais de 15 anos de investimento, e os resultados estão aparecendo. Já chegamos a 14 cursos de pós-graduação e agora ao nosso Instituto, com a criação da Faculdade do Cooperativismo, a segunda do país, pois a primeira é do Rio Grande do Sul. Essa parceria é promissora e esse intercâmbio de conhecimento nunca vai terminar”.
A programação da visita técnica começou com a palestra da analista técnica do Sescoop/RS, Ubiracy Ávila, sobre os Objetivos do Módulo Vivências Cooperativistas. Em seguida, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, discorreu sobre “A Expressão do Cooperativismo Gaúcho”. Ao falar da parceria com Mato Grosso, ele ressaltou que o cooperativismo parte do conhecimento e educação cooperativa, e isso a gente não nasce, temos que construir e esse processo estamos construindo com essa parceria da experiência de Mato Grosso e as experiências do Rio Grande do Sul. “Eu acho que temos que estreitar ainda mais esta ponte que liga dois estados brasileiros. Estamos felizes em poder colaborar e podemos assim avançar neste processo de conhecimento”, ressaltou.
A segunda palestra foi “Diretrizes e Estratégias na Formação Profissional”, com o diretor da Escoop, Derli Schmidt. Ele defendeu que a Escoop é uma educação que vai preparar o cooperativismo para o século 21. “Ao investir maciçamente em MBAs, agora no Instituto do Cooperativismo, vamos construir e sustentar o desenvolvimento do cooperativismo do Mato Grosso. Sabemos que o cooperativismo cresce por si, mas a educação qualifica, agrega valor”, reiterou.
A visita técnica ainda incluiu, até o dia 17 de março, visita à Cooperativa Cootravipa, em Porto Alegre, à Faculdade Integrada de Taquara (Faccat), à Cooperativa Piá e à Superintendência Regional da Sicredi Pioneira, à Cooperativa Escolar Bom Pastor e visita ao Parque do Imigrante, em Nova Petrópolis. E ainda, uma visita à Cooperativa Aurora, Em Bento Gonçalves.
Negócios
Durante a tarde de quinta-feira (9), durante a 18ª Expodireto Cotrijal, na Casa da Família Cotrijal, foi realizada a solenidade de formatura da turma do curso de Auxiliar para Serviços de Supermercado. Ao todo, 17 jovens receberam os certificados de conclusão após 15 meses de aulas práticas e teóricas do Programa Aprendiz Cooperativo.
Na ocasião, o superintendente de Varejo da Cotrijal, Valcir Zanchett, falou dos desafios de lidar com a juventude, devido à velocidade e maneiras diferentes com que os jovens absorvem os conteúdos, dos desafios do varejo, por ser uma área que requer muito jogo de cintura e liderança e dos desafios enfrentados no mercado de trabalho atual. "Mas o mercado está aí. O desemprego existe, mas as vagas que estão abertas acolherão os melhores. Sejam e façam o melhor de vocês".
O presidente do Sindicomerciários de Carazinho, Ivomar de Andrade, o presidente da Cooeducars, cooperativa educacional que atua junto ao Sescoop/RS e responsável por ministrar os cursos, Ricardo Lermen, e o diretor técnico sindical da Ocergs, Irno Pretto, contaram sobre suas trajetórias e deixaram suas mensagens de incentivo aos jovens, reiterando a importância do Programa Aprendiz Cooperativo, bem como do esforço, dedicação e destaque em suas atividades para que alcancem o sucesso profissional.
Da turma que recebeu os certificados na quinta-feira, cinco já constam no quadro de funcionários da Cotrijal e alguns já atuam em outras empresas, tendo, inclusive, se ausentado da cerimônia em função do trabalho.
Sobre o Programa
O Programa Aprendiz Cooperativo do Sescoop/RS proporciona às cooperativas condições para cumprimento da Lei nº 10.097/2000 que exige dos estabelecimentos de qualquer natureza a contratação em seu quadro de empregados entre 5% e 15% de jovens aprendizes.
O objetivo é preparar os jovens para o mercado de trabalho, garantindo a sua formação técnico-profissional, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico. Desta forma, o SESCOOP/RS cumpre um de seus principais objetivos que é a formação profissional de empregados e sócios de cooperativas, além de contribuir para o desenvolvimento social das comunidades.
Negócios
A soja será a grande estrela da safra gaúcha de grãos de verão. A expectativa é que a produção da oleaginosa ultrapasse a casa dos 16,3 milhões de toneladas colhidas no Rio Grande do Sul. Se a expectativa é boa na lavoura, o mercado contraria essa realidade, evidenciando que o país não possui sistema organizado de produção. As tendências para o grão foram debatidas na Expodireto Cotrijal 2017, durante o 28º Fórum Nacional da Soja, nesta terça-feira, 7, em Não-Me-Toque. Forum teve a participação do diretor da Ocergs, Paulo Pires, do superintendente técnico operacional e do gerente de Monitoramento do Sescoop/RS, Gerson Lauermann e José Máximo Daronco, respectivamente.
O Fórum foi aberto com a palestra do engenheiro agrônomo formado pela Universidade de Passo Fundo (UPF), Dirceu Gassen, que falou sobre Manejo para Altos Rendimentos. Gassen afirmou que atualmente a produtividade da soja é de 2.739 quilos por hectare, com crescimento de 0,9% no ano, ao longo dos últimos 18 anos. Na sua avaliação, o ideal seria um crescimento de 3%. Ao contrário, o Rio Grande dos Sul cresceu 3,05%, o que demonstra a importância do sistema cooperativo.
Para o especialista, o aumento de produtividade está ligado diretamente ao conhecimento tecnológico, visto que o ciclo de semeadura da soja encurtou e não há mais espaços para erros. É preciso vencer o desafio de produzir com mais competitividade aliada à sustentabilidade. “O diferencial hoje na lavoura não é variedade, não é trator. É o jeito como o produtor trata a tecnologia embarcada na semente. E o perfil de agricultores que visitam a feira é muito bom. Isso é assistência técnica. Não é por acaso que o rendimento médio dos produtores da Cotrijal está acima da média do Estado”, disse.
Na avaliação do mestre em economia e finanças pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo, Constantin Jancsó, a economia brasileira deverá voltar a crescer, mas de forma lenta. Já a inflação, segundo ele, tem surpreendido positivamente ao recuar fortemente nos últimos 12 meses. Jancsó acredita que isso reduza de forma mais acelerada o juro básico brasileiro.
“Hoje o PIB mundial está retornando à média histórica, em torno de 3,5% ao ano. A inflação está despencando. Em fevereiro, deverá cair para 4,8% próximo da meta do Banco Central. A taxa real de juros também deve cair com expectativa de fechar o ano com taxa de 8,5% ao mês”, adiantou. Por fim, o palestrante espera que o câmbio feche o ano ao redor de R$ 3,15 por dólar.
Chicago “financeirizado”
O engenheiro agrônomo, Fernando Muraro, apresentou tendências sobre o mercado da soja. Para ele, o mercado internacional da oleaginosa está totalmente “financeirizado”. Dito de outra forma, Chicago está sob forte influência, dos Fundos.
Ele citou também que a grande variação entre os preços mínimo e máximo dificulta fazer uma análise mais consistente de mercado. “A soja tornou-se um ativo financeiro. Tanto é verdade que em 2016 Chicago negociou 25 vezes a sua produção mundial. Isso exige cada vez mais que o produtor de soja faça média de comercialização”, pontuou.
O palestrante destacou ainda aspectos conjunturais do mercado, afirmando que a safra sul-americana deverá atingir a 176 milhões de toneladas neste ano (um recorde), após os 117,2 milhões dos EUA. No Rio Grande do Sul, o volume poderá chegar a 16,8 milhões de toneladas. Todavia, os produtores continuam perdendo na infraestrutura, a qual se mantém ruim no país.
Para ele, o produtor deve trabalhar com foco no aumento de produtividade, sendo a comercialização uma estratégia de formação de média, com vendas escalonadas no ano. Especialmente porque, em reais, o preço da soja deverá variar em mais de R$ 20,00/saco entre o mínimo e máximo neste ano.
Os agricultores não são os vilões
O pesquisador da Embrapa, Evaristo de Miranda, trouxe dados reveladores a respeito do gerenciamento de terra no país. Quanto à ocupação, 18% correspondem à vegetação nativa em unidades de conservação, enquanto 14% correspondem à vegetação nativa em terras indígenas. “Quando se olha hoje o mapa do país, 37% já tem dono. Essa distribuição de terras desordenada é preocupante. Precisamos planejar melhor”, alertou.
O mesmo problema não ocorre no Rio Grande do Sul, onde os agricultores preservam 3,56 milhões de hectares, ou seja, 13% da área do Estado, e 21% da área agrícola. No geral, 23% do total do Rio Grande do Sul está preservado, o que prejudica é a logística limitada. “Hoje a agricultura preserva 13 vezes mais. Não tem segmento que preserve tanto o meio ambiente como os agricultores”, concluiu.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Cotrijal
Negócios
Estão abertos o Ciclo de 2017 do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) e as inscrições para o Prêmio Sescoop de Excelência em Gestão. O Prêmio Sescoop Excelência de Gestão é o reconhecimento nacional às cooperativas que promovem o aumento da qualidade e da competitividade do cooperativismo, por meio do desenvolvimento e da adoção de boas práticas de gestão e governança.
Promovido a cada dois anos, a iniciativa é dirigida às cooperativas singulares registradas, com CNPJ ativo há mais de três anos e que estejam regulares com o Sistema OCB e participantes do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC).
Participe através do link - http://pdgc.brasilcooperativo.coop.br/. Após responder os questionários de Diagnóstico e Autoavaliação, a inscrição deverá ser confirmada, conforme imagem abaixo. A inscrição no Prêmio é gratuita.
Podem participar as cooperativas singulares, matrizes, registradas e regularizadas com a OCB e com o Sescoop, e que foram registradas no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) até 31/12/2013.
Confira mais informações assistindo ao vídeo do Prêmio Sescoop de Excelência em Gestão - https://www.youtube.com/watch?v=cc9FxsTvk4k
As cooperativas que forem reconhecidas terão amplo direito de uso e divulgação do título que receberem, então não perca a oportunidade da sua cooperativa ser reconhecida nacionalmente pelas práticas de gestão e governança que possui! Também é uma excelente oportunidade para o aprimorar a gestão, ampliar a rede de relacionamentos e aumentar a visibilidade da cooperativa.
Para mais informações, acesse www.pdgc.brasilcooperativo.coop.br ou entre em contato com o Sescoop/RS através do e-mail
Negócios
As cooperativas agropecuárias podem absorver até 50% da soja colhida no Rio Grande do Sul nesta safra, ou seja, caso se confirme uma previsão de superar as 16,3 milhões de toneladas do ano passado, a originação deve ultrapassar as 8 milhões de toneladas. A informação é da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), com base nas informações das áreas técnica e comercial do sistema.
Conforme o presidente da entidade e diretor-secretário da Ocergs, Paulo Pires, o acompanhamento feito junto às cooperativas mostram esta evolução no recebimento da oleaginosa. "Estamos tendo um crescimento muito forte e pelo nosso acompanhamento sistemático, acreditamos que este ano o cooperativismo tem condições de chegar a 50% da originação. Este é nosso sentimento e isto se apresenta como uma possibilidade muito clara de chegar próximo desse número da entrega do grão dos produtores para as cooperativas. E contamos apenas o que vem do produtor para o sistema", observa.
Este aumento na originação foi um dos principais destaques para a ampliação em 11,3% no faturamento das cooperativas agropecuárias no ano de 2016, que chegou a R$ 20,45 bilhões de acordo com levantamento anunciado pela FecoAgro/RS no início deste mês. Um dos motivos apontados foi o do trabalho de assistência técnica feito pelas cooperativas agropecuárias gaúchas, o que dá credibilidade ao sistema.
Sobre a cultura, Pires lembra que a previsão era de chuvas abaixo da média em todo o Rio Grande do Sul, o que não ocorreu. O dirigente destaca que, com a propagação desta informação o produtor preparou sua lavoura em termos de palhada, plantio escalonado, entre outras técnicas. "O produtor estava preparado para uma estiagem que não ocorreu. Plantamos em uma época normal, temos um desenvolvimento excepcional da soja no Rio Grande do Sul. Aonde vamos temos uma lavoura bem plantada e bem formada, que está se desenvolvendo de forma normal e se não tivermos nenhum contratempo. Nossa expectativa é ao menos repetir ou até superar as produtividades do ano passado", afirma.
Fonte: AgroEffective
Negócios
"Cooperativas garantem que ninguém fique para trás". Este é o tema do 95º Dia Internacional do Cooperativismo que acaba de ser definido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI). A data é celebrada, mundialmente, sempre no primeiro sábado do mês de julho. O movimento cooperativista celebrará a inclusão no dia 1° de julho de 2017, durante o Dia Internacional do Cooperativismo. O tema foi selecionado pelo Comitê de Promoção e Avanço das Cooperativas (Copac), que a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) preside atualmente.
A inclusão não só capta a natureza centrada nas pessoas das cooperativas, como também faz eco aos princípios cooperativos de adesão voluntária e livre, gestão democrática pelos associados e participação econômica dos associados. As cooperativas oferecem um espaço onde todas as pessoas, independentemente de raça, gênero, cultura, contexto social ou circunstância econômica, podem atender suas necessidades e construir melhores comunidades. Além disso, complementa o mote prioritário do Fórum Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável de 2017: "Erradicar a pobreza e promover a prosperidade num mundo em mudança", evento previsto para ocorrer entre os dias 10 e 17 de julho.
A inclusão complementa o tema da Conferência Global da ACI: "Colocando as pessoas no centro do desenvolvimento". A Conferência Global ocorrerá em Kuala Lumpur, Malásia, entre os dias 14 e 17 de novembro deste ano.
Negócios
O lançamento oficial da Expodireto Cotrijal 2017 ocorreu nesta terça-feira (14/02), no Galpão Crioulo do Palácio Piratini, em Porto Alegre, e contou com a presença de lideranças políticas, representantes de entidades ligadas ao agronegócio, patrocinadores, imprensa e colaboradores. O Sistema Ocergs-Sescoop/RS foi representado na solenidade por seu presidente, Vergilio Perius, e pelo presidente da Fecoagro e diretor-secretário da Ocergs, Paulo Pires. Representantes de diversas cooperativas estiveram presentes, além dos superintendentes do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Norberto Tomasini e Gerson Lauermann. Em 2017, o Sescoop/RS é um dos patrocinadores da feira, que acontece de 06 a 10 de março em Não-Me-Toque.
O governador do Estado, José Ivo Sartori, mais uma vez marcou presença no lançamento e adiantou que também deverá participar da abertura oficial da Expodireto. "A feira é um patrimônio do Rio Grande do Sul. Estou aqui para dar o exemplo de como o Estado acredita na Cotrijal e na Expodireto que é uma das maiores vitrines do setor, em inovação e tecnologia”, acrescentou.
Ao lançar oficialmente a feira, o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, destacou os objetivos da edição de 2017 da Expodireto. “Queremos uma feira com a cara do nosso produtor. Com foco em tecnologia e informação. Serão cinco dias destinados para a nossa agricultura”, pontuou.
Ele reforçou ainda que os avanços obtidos através da tecnologia têm feito das lavouras do Estado verdadeiras expoentes de produtividades, principalmente na área de ação da cooperativa. “Faremos uma feira do produtor para o produtor, com a presença das principais empresas de pesquisa e de máquinas, com debates voltados para os anseios do homem do campo”, acrescentou o presidente.
Ainda participaram da solenidade de lançamento, o vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder; o secretário Estadual do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcísio Minetto; o secretário Estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Ernani Polo; e demais lideranças do agronegócio.
Com informações da assessoria de imprensa Cotrijal
Negócios
O Sescoop deu início hoje à Semana Nacional de Capacitação da Área Finalística. O evento ocorre em Brasília e conta com a participação de mais de 120 técnicos das organizações estaduais e nacional, responsáveis pelas atividades de Formação Profissional, Promoção Social e Monitoramento. O evento prossegue até sexta-feira, mas está dividido em duas etapas.
A primeira delas, teve início nessa segunda-feira (6/2) e ocorre até hoje (8/2), e tem por objetivo o alinhamento em torno dos processos de formação profissional, promoção social e monitoramento, visando ao suporte às organizações estaduais e, ainda, o fortalecimento da gestão das cooperativas. Pelo Sistema Ocergs-Sescoop/RS, participam o gerente de Monitoramento do Sescoop/RS, a analista técnica de Formação Profissional do Sescoop/RS, Nara Cavali e a analista técnica de Promoção Social do Sescoop/RS, Fernanda França.
Paralelo à semana de avaliações dos processos finalísticos, está ocorrendo o 2º Encontro dos grupos de Trabalho da DGRV. Nos dias 7 e 8/2, profissionais do Grupo de Trabalho de RH se reuniram para discutir o alinhamento da ferramenta PDGC como foco no critério pessoas. Na sequência, o gerente do Projeto de Cooperação DGRV, Arno Boerger, apresentou práticas e indicadores de RH na Alemanha. Após as apresentações foram discutidas práticas e desafios do setor. O analista administrativo da Ocergs, Matheus Dias e a supervisora de RH da Cotripal, Cristina Lasch apresentaram os resultados do projeto de cooperação bilateral com a DGRV no Rio Grande do Sul.
Com a presença de representantes do Sescoop Nacional, das unidades do RS, Paraná, São Paulo e Espírito Santo, foram apresentados os organogramas de cooperativas presentes no evento. Após, ocorreu a discussão sobre a padronização da descrição dos cargos: Gestor de RH, Auditor Interno, Agente de Desenvolvimento Cooperativo (ADC) e Agente de Desenvolvimento Cooperativo (ADH).
O grupo de Recursos Humanos elencou um cockpit (indicadores do setor de RH) para uso da cooperativa em processos decisório, para elaboração do planejamento estratégico.
Já as atividades da segunda etapa serão realizadas nos dias 9 e 10, com a finalidade de promover o alinhamento e a capacitação de avaliadores para a 3ª edição do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão. Na pauta, o encontro do Grupo de Trabalho (GT) estratégico, com debate sobre o Programa de Autogestão e sua aplicabilidade junto às cooperativas agropecuárias.
Neste GT também será desenvolvido um cockpit (indicadores econômico financeiros) para uso das cooperativas em processo decisório. Além deste tema, foi apresentado uma proposta de benchmarking a partir da ferramenta GDA para cooperativas agropecuárias. Pelo Rio Grande do Sul, além do gerente de Monitoramento do Sescoop/RS, José Máximo, e do analista administrativo da Ocergs, Matheus Dias, participou a gerente de Controladoria da Cooperativa Piá, Gisela Schaffer. Além do RS, participam os estados: Paraná, São Paulo, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.
DA PAUTA
Dentre os assuntos a serem trabalhados ao longo do evento estão: o alinhamento dos programas nacionais finalísticos e também da diretriz de cadastro de instrutores; novidades sobre o Prêmio Sescoop Excelência de Gestão 2017 e sobre o Dia C e, ainda, casos de boas práticas de gestão dos programas nacionais (POC, PAGC, PDGC, GDA e GDH).
Com informações da Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
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As cooperativas agropecuárias associadas à Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS) tiveram um crescimento de 11,3% no faturamento no ano de 2016, somando um total de R$ 20,45 bilhões no ano passado ante os R$ 18,38 bilhões registrados em 2015. Os números foram apresentados no dia 1º de fevereiro, em entrevista coletiva realizada na sede da entidade, em Porto Alegre (RS).
De acordo com o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, o resultado está dentro da estimativa esperada de crescimento das cooperativas para ao ano que, mesmo com a turbulência política e econômica, apresentou números positivos para o período. Para o dirigente, um dos fatores principais para este valor foi a originação de grãos por parte das cooperativas. "Tivemos um crescimento no recebimento de trigo e soja e uma elevação fantástica na originação da soja. Isso se deve ao trabalho que as áreas técnicas das cooperativas vem desenvolvendo com os produtores e dá esta credibilidade ao trabalho do sistema", avalia.
O resultado líquido das operações das cooperativas fechou em R$ 428 milhões, leve queda de 3,10% se comparado à 2015, quando o resultado fechou em R$ 441,71 milhões. Outro número divulgado foi o de faturamento da Redeagro, rede de compras voltada à área de consumo e formada por 17 cooperativas, que alcançou faturamento de R$ 63,08 milhões, alta de 18,9% se comparado à 2015. "Acreditamos que este é o futuro das cooperativas, trabalhando de forma sistêmica na aquisição de produtos. Hoje, se somarmos as lojas de varejo das cooperativas, estamos entre as três principais redes supermercadistas do Estado", salienta o presidente da FecoAgro/RS.
Pires também falou sobre os desafios para este ano e a nova gestão, eleita por aclamação para o próximo triênio. Entre as medidas estão a continuidade do projeto de pesquisa em conjunto com a Embrapa Trigo para trabalhar a diversificação da cultura buscando o mercado de exportação, além de continuar a promoção de cursos de qualificação profissional como o realizado em parceria com a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) para técnicos, executivos e dirigentes das cooperativas, além de coordenar junto com o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs) o projeto de Autogestão das cooperativas.
Com informações de Nestor Tipa Júnior/AgroEffective
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Facilitar o acesso das cooperativas a programas de financiamento e de fomento do governo do Estado é o objetivo do Grupo de Fomento ao Setor Cooperativista, lançado nesta quarta-feira (1º), no Palácio Piratini. Na oportunidade, quatro protocolos de intenções foram assinados que reverterão em investimentos no setor do agronegócio gaúcho, sendo três das cooperativas Cosuel, Santa Clara e Cotrifred, além da empresa privada São José Industrial.
O grupo é formado pela Federação das Cooperativas Agropecuárias do RS (Fecoagro/RS); a Organização das Cooperativas do RS (Ocergs); SDR (Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo), além de secretarias da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi); e do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (SDECT). O grupo tem ainda o apoio da Secretaria da Fazenda, Banrisul, BRDE e Badesul.
A busca de alternativas e o diálogo com o setor começaram em 2016, com um seminário em que o governo do Estado apresentou as ferramentas de investimento do Rio Grande do Sul. Fruto desse trabalho, durante o evento, foram assinados três protocolos de intenções com cooperativas: a Santa Clara, a Cosuel e a Tritícola Frederico Westphalen. Juntas, a estimativa de investimento é de R$ 226,7 milhões e a geração de aproximadamente 480 empregos diretos.
O outro protocolo de intenção assinado foi com a São José Industrial, unidade do setor de implementos agrícolas, que prevê investimentos de R$ 35 milhões e a geração de 50 empregos diretos, no primeiro ano, e 30, no segundo ano.
"O motor da nossa economia são as nossas cooperativas. Formalizar a criação desse grupo é a expectativa de novos negócios e o mais importante é todos estarem integrados. O cooperativismo tem o papel de ser forte e ensinar os outros a serem colaborativos e solidários", destacou o governador José Ivo Sartori, que ressaltou que os protocolos assinados sinalizam a competitividade e a valorização da atividade cooperativista.
Segundo o secretário do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco, essa iniciativa faz parte da necessidade de aprofundar e usar melhor os recursos que o Estado oferece. "Seja nossa matéria-prima ou nosso capital humano. Vamos dar uma atenção maior ao que podemos oferecer, estar mais presente, mais pró-ativo e menos burocrático", salientou.
O presidente da Fecoagro, Paulo Pires, disse que o cooperativismo é um setor que vem crescendo a cada ano e necessita desse apoio governamental para continuar se destacando e inovando.
Os investimentos previstos pelas cooperativas são resultados de financiamento por meio do BRDE. Segundo o diretor-presidente da entidade, Odacir Klein, esses projetos fazem com que o Rio Grande do Sul tenha mais geração de renda, emprego e tributos. "Em 2016, o BRDE aprovou em linhas de crédito R$ 465 milhões para as cooperativas, que contemplam cerca de 300 mil famílias. Esse é o resultado de quem incentiva o desenvolvimento do Estado", afirmou.
Além do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e do presidente da Fecoagro e diretor-secretário da Ocergs, Paulo Pires, prestigiaram a solenidade os diretores da Ocergs Irno Pretto, Orlando Muller e Margaret Garcia da Cunha.
“Quem ganha mais com essas oportunidades são as cooperativas, os municípios e o Estado, porque eles contribuem para o desenvolvimento regional, ajudando a retomar o sistema financeiro do Estado”, destacou o titular da Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Tarcisio Minetto, coordenador do projeto pelo Governo.
Protocolos assinados:
Cooperativa Santa Clara
Investimento: R$ 130 milhões
Empregos diretos: 145
Previsão de início das operações: junho de 2018
Cooperativa Cosuel
Investimento: R$ 89 milhões
Empregos diretos: 320
Previsão de início das operações: julho de 2020
Cooperativa Tritícola Frederico Westphalen
Investimento: R$ 7,7 milhões
Empregos diretos: 22
Previsão de início das operações: novembro de 2017
São José Industrial
Investimento: R$ 35 milhões
Empregos diretos: 50 no primeiro ano e 30 no segundo
Previsão de início das operações: junho de 2018
Com informações da Secretaria de Comunicação do governo do RS
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As dez músicas finalistas do 9° Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo estão disponíveis no YouTube e podem ser conferidas na íntegra através desse link. As apresentações foram realizadas no dia 26 de novembro, no Complexo Poliesportivo, em Campo Novo, na região Celeiro do Estado.
Novo formato do Festival
Educação e música para um futuro sustentável. Com essa proposta, o 9° Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo, promovido pelo Sescoop/RS, inovou em 2016. O maior festival de música cooperativista do Brasil passou a integrar o Programa de Educação e Cultura Cooperativista, que no ano passado contou com a realização de atividades e palestras de educação cooperativista para grupos de lideranças, crianças, jovens e mulheres.
Com objetivo de integrar dirigentes, associados, colaboradores, familiares e comunidades que atuam nas cooperativas; divulgar a doutrina cooperativista; promover os princípios e valores do cooperativismo e promover a educação cooperativista por intermédio de espaços culturais, prioritariamente a música, o Sescoop/RS homenageou e certificou os participantes do Programa de Educação e Cultura Cooperativista.
Ao todo, 3 mil pessoas assistiram às apresentações da 9ª edição do Festival, em Campo Novo, na região Celeiro do Estado, que contou com o apoio das cooperativas da região, Cotricampo e Sicredi Celeiro RS/SC.
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No dia 17 de janeiro de 2017 foi inaugurada a primeira agência do Sistema Cooperativo do Brasil – Sicoob na cidade de Porto Alegre. Em uma cerimônia de inauguração em que estiveram presentes o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e o diretor da Escoop, Derli Schmidt, foi descerrada a fita inaugural de uma moderna agência do Sicoob, que chega no Estado através da Cooperativa Sicoob Justiça, a qual filiou-se ao novo sistema há pouco mais de um ano.
A nova agência está localizada na sala 12, no andar térreo do empreendimento Tend City Center, com acesso pelas avenidas Ipiranga, Borges de Medeiros e Manoelito de Ornellas, em frente ao Foro Central II de Porto Alegre.
O Sicoob é o maior sistema Cooperativo de Crédito do Brasil e é a sexta maior rede entre as instituições financeiras que atuam no país, está presente em todas as unidades da federação, possui mais de 3,5 milhões de associados e 2.548 pontos de atendimento.
Em seu discurso de apresentação, o Senhor Olavo Lazzarotto, gerente administrativo da Central Sicoob SC/RS, declarou que o Sicoob ocupa o sétimo lugar do Ranking do Sistema Financeiro Nacional em patrimônio líquido, com 14,9 bilhões de reais, tendo alcançado no primeiro semestre de 2016 36,2 bilhões em operações de crédito e 70 bilhões em ativos totais.
Olavo também informou que o Sicoob oferece a seus associados, através de suas Cooperativas de Crédito, uma moderna tecnologia de atendimento, sendo que seu Mobile Banking foi premiado pelo Relatório Bancário 2015 como o melhor aplicativo de instituições financeiras do Brasil, na categoria Autoatendimento.
Integram, ainda, o Sistema, o Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob) e suas subsidiárias (empresas de cartões, consórcios, DTVM, seguradora, previdência) provedoras de produtos e serviços especializados para as cooperativas filiadas.
As cooperativas inseridas no Sistema oferecem aos associados serviços de conta corrente, crédito, investimento, cartões, previdência, consórcio, seguros, cobrança bancária, adquirência de meios eletrônicos de pagamento, dentre outras soluções financeiras.
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Em Café da Manhã realizado nesta terça-feira (10/01), com a presença do presidente e do diretor técnico da Emater/RS, Clair Kuhn e Lino Moura, do secretário, adjunto e do diretor da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Tarcísio Minetto, Iberê Orsi e Lino Hamann, além do presidente do Sistema Ocergs/Sescoop, Vergílio Perius, na sede do Departamento de Tradições Gaúchas (DTG) da Emater/RS-Ascar, em Porto Alegre, foram apresentadas as ações que a Instituição desenvolve em parceria com a SDR em cooperativismo nas áreas da produção de leite, junto às agroindústrias, programas de gestão, comunicação e atendimento veterinário. O objetivo da reunião foi formatar futuros convênios entre Emater/RS-Ascar e Sistema Ocergs/Sescoop a fim de promover o desenvolvimento do cooperativismo no Rio Grande do Sul.
O diretor técnico da Emater/RS, Lino Moura, fez um apanhado geral de todas as atividades desenvolvidas pelos extensionistas no Estado, assim como da estrutura que a entidade possui para tanto, especialmente no que se refere ao cooperativismo. Enquanto o presidente do Sistema Ocergs/Sescoop, Vergílio Perius apresentou os dados relativos ao setor no RS.
Também participaram do evento gerentes estaduais e assessores da Emater/RS-Ascar.
Com informações da Emater/RS-Ascar
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A Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (SDECT) recebeu, nessa quinta-feira (22/12), na Sala do Investidor, lideranças do setor cooperativo do RS, para debater e fazer uma análise mais profunda da estratégia que o Estado poderá desenvolver, para colocar à disposição deste segmento, benefícios que possam fomentar este importante setor da nossa economia. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o gerente de Monitoramento do Sescoop/RS, José Máximo Daronco e o coordenador jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Tiago Machado, participaram da reunião.
O secretário da SDECT, Fábio Branco, defendeu a criação de um grupo de trabalho que envolva agentes do Estado e do setor cooperativista, para que se possa incentivar investimentos industriais dentro do setor cooperativista. Esta iniciativa, destacou Branco, poderia ser por meio da própria Secretaria e também com a parceria da Secretaria de Desenvolvimento Rural, que também esteve presente na reunião, representada pelo Secretário Tarcisio Minetto.
Um grupo técnico formado por meio de técnicos da própria SDECT, poderá apontar caminhos para facilitar o acesso aos incentivos que são oferecidos para fomentar o desenvolvimento do setor cooperativo. Na primeira reunião do grupo, que é formado por lideranças do setor cooperativista, ficou definido que o objetivo principal é o mapeamento das políticas públicas no cooperativismo, enfatizando a cultura e a gestão, através da comunicação, para estruturar e viabilizar projetos.
O grupo técnico deverá manter sua diretriz no desenvolvimento regional. Conforme Branco, as cooperativas poderão com esta iniciativa, agregar valor à matéria prima e às comunidades, gerando um ambiente receptivo de bons negócios.
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No dia 16 de dezembro, o Seminário de Sustentabilidade 2016 reuniu, no Salão de Eventos do Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, lideranças e colaboradores do Sistema Unimed-RS dispostos a refletir e aprender mais sobre investimento social privado, foco dos debates da parte da manhã. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS e o diretor técnico sindical da Ocergs, Irno Pretto, prestigiaram o evento.
Com seis anos de história, o Seminário de Sustentabilidade é uma realização do Instituto Unimed/RS e da Federação Unimed/RS. O evento, cujo objetivo é abrir espaço para a discussão de assuntos de interesse econômico, social e ambiental, conta com o apoio da Unicred Central, da Uniair, da Unicoopmed, do Sescoop/RS e do IBBCA.
A programação foi aberta pelo diretor administrativo do Instituto, Alcides Madelli Stumpf, que comemorou a realização do encontro, resultado de quase uma década de trabalho. “O Instituto, em 2017, faz 10 anos, sendo sete de efetiva atividade, que, no início, foi voltada a aspectos políticos e culturais; e agora temos nos voltado à sustentabilidade, que está ancorada no tripé econômico, social e ambiental”, rememora.
O primeiro painel do dia, mediado pelo diretor administrativo e financeiro da Federação, Gerson Reis, trouxe Beatriz Johannpeter para falar sobre “Investimento Social Privado: contexto e possibilidades”. A presidente do Conselho de Governança do Grupo de Institutos Fundações e Empresas (GIFE), fundado em 1995 e referência nacional no assunto, ao abordar o tema e dar um panorama da questão no Brasil, reforçou que investimento social privado é o repasse voluntário de recursos privados para o bem público, como projetos sociais, ambientais e culturais. Repasse esse que deve ser feito de forma planejada, monitorada e sistemática. Para ela, é preciso responder aos steakholders, que estão mais críticos e maduros, razão pela qual, cada vez mais, as empresas têm colocado a sustentabilidade na sua estratégia. No entanto, isso não basta. Mais do que responder a uma demanda, é preciso “liderança social”, para inovar em produtos e serviços, em cumprimento a uma missão, crença ou ideologia.
Na sequência, e em sintonia coma fala da primeira palestrante, o publicitário Cristiano Fragoso, diretor de planejamento criativo da agência Debrito e designer de inovação da Plim!, buscou responder a pergunta “Como engajar as organizações para o investimento social privado?”. No painel, mediado pelo presidente da Unicoopmed, José Mirenda, Fragoso começa dizendo que “marcas vão além da dimensão óbvia e são, muitas vezes, o ativo mais valioso de uma empresa”. Segundo ele, as 10 grandes marcas com maior valor do mundo têm menos de 15 anos de criação. Ao trazer exemplos como Uber e AirBnB, chamou a atenção para uma mudança de cenário, pautada pelo fim da verticalidade, pela colaboração e pela transparência. “E o que as marcas têm a ver com tudo isso? Mudou a lógica com que elas se relacionam com as pessoas”, provoca. Para o especialista em inovação, vivemos num mundo em beta, em constante transformação, e a postura das empresas precisa mudar: “Hoje em dia uma marca tem que entender que o que ela entrega é muito mais do que um produto e um serviço, ela têm que se relacionar com as pessoas”, conclui.
Selo de Sustentabilidade
Durante o evento, foi realizada a entrega do certificado das três categorias do Selo de Governança e Sustentabilidade da Unimed do Brasil, às seguintes Unimeds gaúchas: Alto Jacuí (categoria bronze); Alto Uruguai, Central–RS, Federação, Fronteira Noroeste, Missões, Noroeste/RS, Pelotas, Vale das Antas e Vale do Sinos (categoria prata); Erechim, Nordeste-RS, Porto Alegre e Vales do Taquari e Rio Pardo (categoria ouro).
Responsabilidade Social é coisa séria
Em comemoração aos seus 15 anos, Café com Política traz o filósofo e autor de best-sellers Mario Sergio Cortella para provocar a plateia
“Responsabilidade social é uma coisa séria, mas não é uma coisa triste, não se deve confundir seriedade com falta de alegria”. A sentença poderia resumir a fala do filósofo e escritor Mario Sergio Cortella, convidado para compartilhar seu conhecimento na última edição do Café com Política de 2016. O painel integrou a programação da tarde do Seminário de Sustentabilidade e foi mediado pelo diretor do Instituto Unimed/RS, Alcides Mandelli Stumpf, e pelo diretor de Gestão Organizacional e de Integração da Unimed/RS, Jorge Martines.
Ao falar sobre alegria e senso de propósito, Cortella esclarece que “o contrário de seriedade é o descompromisso, e que a seriedade pode ser alegre”. Nesse espírito, ele ressalta que a responsabilidade social não se esgota na filantropia e no voluntariado: “ela ultrapassa a organização, ela é uma atitude diante da vida, para além de uma existência fútil”.
“É proibido resmungar”. A 34ª regra da Ordem Beneditina é clara e, para Cortella, deveria ser o mantra dos nossos tempos, especialmente no Brasil, “lotado de gente que diz que não há o que fazer”. Porém, “não é proibido discutir, debater ou discordar”, reforça, logo completando que “a responsabilidade social é a resposta positiva ao ato do mero resmungão”.
E se responsabilidade social é alegria e resposta positiva ao pessimismo, é, acima de tudo, partilha. Para esclarecer isso, o filósofo parte do princípio da vida boa, uma vida sem carência, com suficiência. E, principalmente, “é preciso entender que vida boa, para ser ética, tem que ser pra todos e todas”, destaca. Ou seja, qualidade de vida não tem a ver com privilégio. Segundo ele, nós, no entanto, estamos perdendo a ideia de suficiência e partilha e começando a caminhar na linha do desperdício, intensificando um mundo de diferenças, de poucos com muito e muitos com pouco.
E, instigando os presentes, o autor do recente “Por que fazemos o que fazemos” assevera: “a responsabilidade social que é seria exige algumas renúncias, ética não é cosmética, não é coisa de fachada”. “Um instituição justa é aquela que oferece abundância a todos e todas”, completa.
O Café com Política
O Café com Política, promovido pelo Instituto Unimed/RS, já alcança 15 anos de história. Ao longo de sua trajetória, o evento trouxe a Porto Alegre palestrantes de renome nacional e internacional, sempre abrindo espaço para a discussão de temas de interesse profissional, cooperativo, corporativo e de cidadania.
Sobre o palestrante
Mario Sergio Cortella é filósofo e escritor com mestrado e doutorado em educação. É autor de “Não espere pelo epitáfio!”, “Não nascemos prontos!”, “Não se desespere!”, “Ética e vergonha na cara!” (com Clóvis de Barros Filho), e a recente “Por que fazemos o que fazemos?”, entre muitas outras obras.
Fonte: Instituto Unimed RS
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Do turismo à reflexão, foi o que Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul - Fecovinho, proporcionou no dia 13 de dezembro aos conselheiros(as) e suas esposas(os), jovens e Dirigentes das Cooperativas filiadas, durante o seu Evento Anual de Confraternização, no Salão da Comunidade Sete de Setembro, em Flores da Cunha.
O encontro iniciou às 15h30 quando os convidados visitaram a planta industrial da Cooperativa Nova Aliança, também localizada em Flores da Cunha, e conheceram a tecnologia aplicada no processo de recebimento de uvas, elaboração e envase dos produtos. Após, o evento teve continuidade no Salão da Comunidade para um ciclo de debates e apresentações.
Estiveram presentes o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, que levou uma mensagem de otimismo aos cooperativistas da serra gaúcha e alguns números do setor que comprovam a força das cooperativas no Rio Grande do Sul. Também presentes o secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, o delegado federal da Secretária Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, Márcio de Andrade Madalena, e o diretor executivo do Instituto Brasileiro do Vinho - Ibravin, Carlos Raimundo Paviani, que esteve apresentando os números do setor, em especial a representatividade das Cooperativas.
Dentre os assuntos da pauta, destacamos o fortalecimento do projeto de Compras Coletivas que beneficiou no seu segundo ano de execução 650 famílias sócias das Cooperativas filiadas à Fecovinho e da Cooperativa Agrária Cairú, de Garibaldi, abrangendo 14 municípios. O presidente da Fecovinho, Oscar Ló, citando a presença do presidente da Cooperativa Cairú, Felipe Corbelini, ressaltou a importância deste projeto principalmente pela segurança alimentar e do produtor, pois o associado compra um produto de referência, com quantidade adequada e menor custo.
Já o secretário da SDR, Tarcísio Minetto, salientou o trabalho contínuo que é realizado referente a produção sustentável e reconhece o esforço das Cooperativas neste sentido. Para Madalena, a cadeia produtiva da uva é um dos setores mais ordenados. “A vitivinicultura é referência em organização”, salienta. Ainda, o delegado anunciou que pretende para o próximo ano planejar em parceria com as entidades uma chamada pública que atenda às necessidades do setor.
Durante a apresentação e discussão sobre as atividades e iniciativas de setor, também teve destaque a importância do Programa de Assessoria Técnica e Extensão Rural – ATER, e a renovação do seu convênio entre Ibravin e Fecovinho, que de 200 famílias passa a atender 320. Ainda, com a participação dos presentes, foi realizada uma avaliação da safra/2017, no âmbito de qualidade, incidência de doenças, produção e expectativa.
Referente a projeção, o diretor executivo da Federação, Helio Marchioro, mencionou algumas das atividades que ocorrerão em 2017, em comemoração aos 65 anos de nossa Federação. O produtor rural, Matheus Marodin, 29 anos, associado da Cooperativa Garibaldi, que esteve participando do encontro junto com sua esposa, comenta a importância de manter o espírito do cooperativismo. “Além de ser um momento de confraternização é um momento de trocar ideias entre as demais cooperativas e saber um pouco do que a Fecovinho fez durante o ano, saber informações do setor e ficar informado”, finaliza.
Também prestigiaram o evento os presidentes da Agavi, Evandro Lovatel, da comissão interestadual da uva, Denis Debiasi, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha, Olir Schiavenin, e a representante Luciane Terra, da Coopervino de Tucunduva. O encontro encerrou com um jantar de confraternização às 20h.
Fonte: Assessoria de Imprensa - Fecovinho
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