Em uma sociedade marcada pelo individualismo e pela competitividade desenfreada, o cooperativismo aparece como uma das formas sustentáveis para a manutenção de um relacionamento saudável das pessoas na busca por objetivos em comum, segundo o professor e filósofo Mario Sergio Cortella.
Autor de vários títulos sobre comportamento humano e questões sociais na atualidade, Cortella esteve no Estado recentemente para falar sobre a importância da responsabilidade social nas organizações para empresários de Venda Nova do Imigrante, a convite do Sicoob Sul-Serrano.
Ele ainda destacou, nesta entrevista exclusiva para a assessora de imprensa do Sicoob ES, Vera Caser, a importância da união como fator vital para a conquista de resultados duradouros e sustentáveis nos negócios e na vida em sociedade. Confira a entrevista abaixo:
- Professor Cortella, nesse mundo cada vez mais competitivo, o que as pessoas podem fazer para que a sociedade seja um pouco melhor?
O primeiro passo é entender algo que disse um dia Mahatma Gandhi, quando ele afirmou: “Olho por olho e uma hora acabamos todos cegos”. Portanto, há um limite para a competitividade. Ela precisa ser olhada como uma forma de estímulo ao aumento da nossa capacidade de ação, de trabalho e de produção, mas não pode ser a autofágica, destrutiva.
Ela não pode, de maneira alguma, ameaçar nossa capacidade colaborativa, porque nós somos animais muito agregados nas nossas relações de dependência. Deste modo, essa competição desarvorada, embora produza momentaneamente um nível de riqueza para uma parte das pessoas de maneira mais vigorosa, destrói parte do futuro, pois coloca uma condição que acaba gerando perturbações à vida em comunidade.
A competitividade também deixa um rastro de confrontos que acabam eliminando as condições de convivência. Por isso, a colaboração é uma marca que a gente pode ter.
Eu acho que uma das coisas que a gente deve formar, especialmente nas crianças e depois nos adultos, é a percepção de que na vida a regra jamais deve ser cada um por si e Deus por todos. Tem quer ser um por todos e todos por um. Este é um movimento que melhora a condição de um futuro que seja muito mais integrado, mais feliz e que tenha uma abundância que não seja mero acúmulo.
- O senhor poderia dar três dicas que as pessoas conseguiriam seguir no trabalho e que as ajudariam a criar um ambiente melhor no ambiente corporativo?
– A primeira dica é tentar organizar não apenas uma equipe de trabalho, mas uma turma. Quando você estava na escola básica, tinha a sua turma. Você cresceu e hoje tem a sua turma de amigos, do clube, a turma de afeto, etc. A turma é aquela em que a gente dá o sangue pelo outro. Enquanto você tiver alguém da sua turma, pode ser que horário for, eles vão te socorrer ou estar onde você precisa. O espírito de turma é algo que é muito mais conectado do que o de equipe.
– A segunda delas é entender que hoje em dia a noção de competência tem que ser mais coletiva. Há 30 anos, eu diria que a minha competência acaba quando começa o do outro. Hoje não mais. A minha competência acaba quando acaba a do outro, seja num grupo, numa área ou numa diretoria de uma cooperativa. Se alguém perde competência, eu perco. Se alguém ganha, eu ganho. Por isso, a regra mais inteligente para quem deseja estar no campo é: quem sabe reparte e quem não sabe procura, porque se alguém sabe algo e não reparte isso, ele enfraquece o grupo e a si mesmo. Se alguém não sabe algo e não pergunta, enfraquece a si mesmo, enfraquecendo também o grupo.
– A terceira grande condição é a presença da alegria. O contrário de seriedade não é alegria, e sim descompromisso. Um grupo compromissado é aquele que se dedica à intenção do atingimento de metas e que faz aquilo que é necessário para o sucesso, sem perder a alegria. Ela move em nós energias que aumentam não só o nosso bem-estar, mas também a possibilidade de estarmos juntos de um modo que seja mais admirável. Claro que a alegria não é ficar brincando o tempo todo. A alegria é a possibilidade de não recusar os momentos em que a comemoração, o reconhecimento e a festividade devem vir à tona.
- E na família, como os pais podem conservar a harmonia e um bom clima com os filhos para conseguirem competir com a internet e com as influências externas?
É uma consideração e uma orientação. A consideração é que a família não é e nem deve ser uma democracia. Adultos que entendam a família como uma democracia costumam fracassar no processo de formação dos filhos.
Uma democracia pressupõe direitos e deveres iguais. Numa família, os adultos responsáveis por crianças e jovens são as autoridades. Não há direitos nem deveres iguais. Que exista dignidade e respeito, não democracia, isto é, adultos que têm a tarefa de comandar, sem brutalidade e sem nada que arrisque a dignidade da outra pessoa, mas com firmeza naquilo que fazem.
Muitos pais acabam tendo uma submissão aos seus filhos e geram uma convicção muito perigosa nos jovens de que desejos são direitos. Desejos não são direitos, e sim vontades que precisam ser realizadas a partir de esforço. Na minha casa, fizemos, quando meus filhos eram pequenos, a cada três meses, a semana sem micro-ondas, o que nos fazia ter que tomar todas as refeições daquela semana em conjunto. No começo, isso produzia um distúrbio, mas, aos poucos, aquilo se tornou um prazer imenso.
Outra coisa que fiz com os meus filhos e faço com os meus quatro netos é ensiná-los a cozinhar, desconectando-os e gerando neles a satisfação de terminar um prato, de ajudar, a servir e ouvir o outro dizer o que achou. É claro que você não vai colocar uma criança de quatro anos para manipular uma faca, mas ela pode lavar o tomate, descascar a mexerica, catar o feijão, e se envolver naquilo.
É muito comum você ter famílias que colocam os filhos para participarem da elaboração. A cozinha exige paciência, e o desenvolvimento dessa virtude faz com que a gente se desconecte daquilo que é desnecessário.
- Você acha viável uma família propor uma semana sem internet, por exemplo?
Não tem necessidade, porque a internet está muito conectada ao nosso modo de vida, comunicação, capacidade de vigilância e trabalho. Mas, pode-se fazer com que ela seja colocada de um modo que não é contínua. Há muitas pessoas que já fazem isso hoje. Eu conheço muitos jovens de 18, de 20 anos que, quando chegam num restaurante, por exemplo, ou numa balada, fazem uma combinação de todos deixarem os celulares sobre o centro da mesa. Ou seja, é possível interromper a rotina de maneira que possamos ter outros olhares.
- Como o cooperativismo pode contribuir para a transformação do meio em que vivemos?
O cooperativismo é a única alternativa que nós temos para não desagregar o conjunto da humanidade. Há muitas sociedades que são cooperativas, mas nas quais não há janelas para o termo cooperativismo. Eu conheço muitas comunidades – especialmente em nações indígenas no Brasil ou mesmo em grupos na África, nas sociedades tribais – que têm uma vida cooperativada, sem que haja o conceito formal ou a necessidade de organização de uma estrutura.
No conjunto da humanidade, o cooperativismo, com a sua percepção de trabalhar junto, de colaborar e de partilhar o resultado daquilo que tem, é a única maneira que temos de não apodrecer nossa condição de vida coletiva. Por isso, é sempre uma forma de orientação daquilo que vai impedir a falência da nossa capacidade de vida em conjunto. Portanto, não é isento de questões, problemas e turbulências. Mas, tal como disse Churchill, que a democracia é o pior dos modos de governo, exceto todos os outros, nós também podemos dizer que o cooperativismo é a pior forma de trabalho em conjunto, exceto todas as outras.
Fonte: Portal do Cooperativismo Financeiro
Representação
O parlamento gaúcho, por meio de grande expediente proposto pelo deputado Paparico Bacchi, homenageou a Cooperativa Regional de Eletrificação Rural do Alto Uruguai (Creral). Em seu pronunciamento o líder da bancada do Partido Liberal na Assembleia Legislativa, destacou o histórico da instituição cooperativa e anunciou a criação de um projeto de lei que propõe o incremento da política estadual de apoio ao cooperativismo. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e o superintendente da Fecoergs, José Zordan, prestigiaram a solenidade.
A Creral atua nos ramos de energia e telecomunicações e completou 50 anos no mês de julho. No grande expediente os parlamentares reconheceram o pioneirismo e importância da cooperativa no desenvolvimento social e econômico de uma grande região.
“Em tempos difíceis para o nosso Estado e para o Brasil, entendo que o parlamento gaúcho tem o dever de enaltecer os bons exemplos de gestão e desenvolvimento, especialmente este modelo de sistema cooperativo adotado pela Creral. A capacidade de organização no campo transformou a vida de inúmeras famílias na região norte do Rio Grande do Sul e levou esperança para homens, mulheres e crianças que viviam na escuridão de propriedades rurais distantes dos centros urbanos”, ressaltou o deputado proponente da homenagem e orador.
Sobre a Creral
A Creral foi fundada em 23 de julho de 1969 a partir da união de 396 pequenos agricultores e mobilização de prefeitos de 21 municípios das regiões do Alto Uruguai, Produção e Nordeste do Rio Grande do Sul.
“Naquele tempo, senhor presidente, quando a noite chegava as famílias acendiam lampiões alimentados com querosene, banha de porco, ou usavam velas para iluminar o ambiente familiar e proteger os filhos na escuridão das longas noites. A luz elétrica representava apenas o sonho de conforto que alimentava a imaginação dos colonizadores de mãos e braços calejados pelo trabalho árduo, que aravam a terra com juntas de boi para tirar o próprio sustento. Passados 50 anos, podemos afirmar que a Creral representa a concretização dos ideais de desenvolvimento, pois a eletrificação rural gerou novas oportunidades no interior ao ser usada como ferramenta de produção”.
Após meio século de história a Creral consolida-se como uma das cooperativas de infraestrutura mais importantes do Brasil, pois ampliou a oferta de serviços. Além da distribuição de energia em 37 municípios do Norte gaúcho, a Creral investe na construção de usinas elétricas e termoelétricas. Também oferece internet urbana e rural para 17 mil clientes espalhados em 17 municípios e gera 150 empregos diretos, responsáveis pela construção de 1.860 quilômetros de redes elétricas e instalação de 2.435 transformadores.
O próximo desafio, segundo o presidente Alderi do Prado, é atuar na geração e distribuição de energia fotovoltaica.
Sobre a homenagem
O presidente Alderi do Prado salientou que a homenagem enaltece o trabalho que a cooperativa realiza em todo Estado. “Trabalhamos com muita seriedade e determinação para melhorar, qualificar e modernizar o serviço prestado pela cooperativa ao longo dos anos. Estamos muito felizes por este momento histórico proporcionado pelo deputado Paparico Bacchi, que reconheceu no Parlamento Gaúcho a importância e forte participação do cooperativismo no desenvolvimento do Rio Grande do Sul, com ênfase no setor de eletrificação rural”, ressaltou Prado.
No ato, parlamentares de diversas bancadas reconhecerem o trabalho prestado pela Creral como referência no Estado. O legislativo do município de Erechim foi representado pelo vice-presidente da Câmara de Vereadores, Mario Rossi, que destacou a contribuição no desenvolvimento social, cultural e econômico proporcionado pela cooperativa.
Cooperativas de infraestrutura podem receber incentivos
Para marcar o grande expediente em homenagem à Creral, o deputado Paparico Bacchi anunciou o projeto de lei de sua autoria, que altera a lei estadual do cooperativismo. A proposição acrescenta o objetivo de promover a ampliação dos serviços de energia elétrica e internet aos pequenos municípios do Estado, através da atuação de cooperativas de infraestrutura, que desenvolvem suas atividades nos setores de energia elétrica e de telecomunicações.
“O exemplo da Creral motivou minha reflexão sobre a importância e demandas do sistema cooperativo. No passado a eletrificação rural transformou vidas e o cenário do campo. Porém, em pleno século 21, muitas comunidades carecem deste serviço e as gerações mais novas sonham com a internet. Entendo que o parlamento gaúcho tem a obrigação de defender esta causa. Importante ressaltar todos aqueles que moram e trabalham no meio rural, merecem maior atenção do poder público, que deve, inclusive por obrigação constitucional, criar as condições necessárias para que essas pessoas possam viver com dignidade, produzir e se conectar com o mundo”, destaca Paparico Bacchi na justificativa do projeto de lei.
Diversos deputados usaram os espaços de liderança para registrar apartes ao pronunciamento do deputado Paparico Bacchi, entre eles o deputado Elton Weber, presidente da Frencoop/RS. A solenidade também foi acompanhada pelo ex-ministro dos Transportes Odacir Klein, um dos fundadores da Creral, e pelo secretário-adjunto da Casa Civil, Bruno de Freitas, além de lideranças políticas e representes de entidades de agricultores da região do Alto Uruguai.
Presenças
Além da direção executiva, conselheiros e associados da Creral, diversos prefeitos, vereadores, secretários municipais e representantes de entidades e instituições de diversos segmentos, também marcaram presença. Entre as participações destacam-se a do prefeito de Sananduva, Leomar Foscarini; de José Osvaldo Leite Camargo, secretário municipal de Planejamento de Erechim; de Orlei Giaretta, prefeito de Floriano Peixoto e de Juliano Zuanazzi, prefeito de Marcelino Ramos.
Com informações e fotos da assessoria de comunicação da ALRS
Representação
“As cooperativas não querem nenhuma isenção fiscal, regime favorecido ou tributação beneficiada”, disse o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, durante a reunião entre as diretorias da OCB e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), nesta quarta-feira, em Brasília. O objetivo do encontro foi debater a importância de garantir que a incidência de tributos relativos aos atos cooperativos ocorra na figura do cooperado e não da cooperativa, já que é na pessoa física que se fixa, de fato, a riqueza, o acréscimo patrimonial e o resultado tributável.
Esse conceito é o objeto de duas emendas apresentadas na Câmara e no Senado (Emenda 55 à PEC 45/2019 e Emenda 8 à PEC 110/2019, respectivamente), por parlamentares e com o total apoio da OCB. A ideia é poder assegurar a aplicação do adequado tratamento tributário às cooperativas, evitando, dessa maneira a bitributação.
O presidente da OCB, Márcio Freitas, explicou que o cooperativismo vê na simplificação da cobrança de impostos uma porta para o desenvolvimento do país. “Nós sabemos que o ato cooperativo não é fácil de entender (e nem de explicar), mas é preciso, em primeiro lugar, reconhecer que as cooperativas não querem nenhuma isenção fiscal, regime favorecido ou tributação beneficiada. É fundamental destacar que ele é a garantia de que a tributação não incida em duplicidade sobre as figuras do cooperado e da cooperativa. Vale destacar que o ato cooperativo não é ato comercial e, portanto, não implica operação de mercado nem em contrato de compra e venda de produto ou mercadoria”, comenta Márcio Freitas.
Os parlamentares também trataram da importância de desmistificar o tema tributário, em geral desconhecido pela sociedade como um todo. Para o deputado Evair de Melo (ES), entender o sistema de cobrança de impostos é essencial para que o país produza cada vez mais e se promova um ambiente propício para a organização e o fortalecimento das cooperativas.
“Porque as cooperativas têm métodos de controle, de gestão, disciplina, presença, compartilhamento, responsabilidade, divisão de rede de resultados. Isso é extremamente importante. São coisas que outras sociedades não têm”, relatou. “Então, eu acho que dá pra criar, na Reforma Tributária, um modelo tributário no qual o Brasil possa se consolidar cada vez mais como o país do cooperativismo!”, expressou o parlamentar.
DEBATE APROFUNDADO
Presente à reunião, o deputado Baleia Rossi, autor da PEC 45/19 que tramita na Câmara dos Deputados, reafirmou o compromisso que tem com o setor Agro e ponderou sobre a importância de as cooperativas encaminharem suas sugestões para contribuírem com o aprimoramento do texto da Reforma Tributária. “Com diálogo, com o amadurecimento das ideias, nós vamos chegar a um texto que ajude todo o Brasil a se desenvolver!”.
Segundo o parlamentar, existe muita desinformação a respeito da Reforma Tributária. Para ajudar nos esclarecimentos, Baleia informou que, em conversa com o presidente da OCB, Márcio Freitas, com o presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande, sugeriu que seja feito um debate mais aprofundado com interlocutores que podem contribuir na formulação dessas sugestões.
“O que nós entendemos é que a aprovação da nossa Reforma Tributária está muito avançada, e conta com o apoio dos 27 governadores com os 27 secretários de Estado da Fazenda. Já tivemos também o apoio dos pequenos municípios e estamos costurando, agora, os grandes municípios. Portanto, a parte dos entes federativos, acho que já nós conseguimos um grande avanço. Agora, é organizarmos os setores da nossa economia e, claro, o Cooperativismo precisa participar, precisa sugerir!”
TRIBUTAÇÃO ADEQUADA
Entre os pontos que ainda carecem de uma maior clareza na a abordagem dentro do texto da Reforma Tributária, o ex-deputado Luiz Carlos Hauly destacou as especificidades do ato cooperado. Um dos idealizadores da PEC 110/19 e comprometido com as matérias tributárias, Hauly destacou que a proposta atual representa “uma nova redação para substituir o ato cooperado”, em um texto construído em consenso entre os ramos do cooperativismo brasileiro. Por esse motivo, acredita que “tanto o relator na Câmara quanto o relator no Senado têm que acatar essa nova redação. Esse é o grande trabalho que os deputados e senadores têm que fazer daqui para frente”, afirmou.
O segundo ponto destacado pelo ex-deputado, que precisa ficar bem pontuado na PEC, é assegurar a garantia de que os créditos da exportação permaneçam na Pessoa Física do produtor rural, mantendo a tributação na pessoa do cooperado, onde se concentra a riqueza. “Então, ainda tem uma redação, se é preciso ou não, o setor jurídico do Cooperativismo ainda está decidindo. Pessoa Física não é contribuinte do IVA [Imposto sobre Valor Agregado], assim como não é contribuinte do ICMS nem do PIS/Cofins. Então, só tomar os devidos cuidados na defesa do produtor rural, Pessoa Física cooperado e não cooperado. Eles são os mesmos. E proteger para que a cooperativa não tenha mais impostos do quer têm as outras empresas do setor. Porque cooperativa não é empresa, ela é uma facilitadora dos negócios do cooperado, que no caso é Pessoa Física produtor rural, médico, dentista ou é do sistema de Cooperativa de crédito”, detalhou Hauly.
IMPACTO NA BASE
Além dos parlamentares e dos diretores da OCB, o evento também contou com a presença de representantes de três setores do cooperativismo (agro, crédito e saúde), que falaram da importância de se dar o adequado tratamento na aplicação de tributos incidentes à sociedade cooperativista.
Os especialistas reforçaram o entendimento de duplicidade de tributação, quando há aplicação de algumas taxas tanto sobre a Pessoa Jurídica e quanto sobre a Pessoa Física. O correto, conforme os representantes dos três ramos explicaram, é manter o IRPF e o ISS na pessoa do cooperado.
Para os cooperativistas, a cobrança de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, incidência de Contribuição Sobre Lucro Líquido (CSSL), Imposto Sobre Serviços (ISS) e PIS/Cofins para cooperativas desequilibra o modelo de negócio e desconsidera o fato de que o modelo cooperativo é sem fins lucrativos. Essa premissa de não cumulação de lucros deve ser respeitada na Reforma Tributária, no momento da criação de um imposto único, o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).
ENTENDA
As operações que a cooperativa realiza com seus cooperados são denominadas atos cooperativos e receberam da Constituição Federal de 1988 o direito a uma tributação ajustada a suas particularidades. A intenção da OCB é assegurar que a cobrança de alguns tributos deixe de ocorrer na figura da cooperativa e continue apenas na do cooperado.
“É essencial deixar claro que o movimento cooperativista contribui com o desenvolvimento do país, recolhendo impostos, contribuições e taxas. Esse é o nosso dever enquanto cidadãos brasileiros. O que queremos com essas emendas não é deixar de pagar nada, mas garantir a adequação tributária ao nosso modelo societário”, enfatiza Márcio Freitas.
LEI KANDIR
O senador Luiz Carlos Heinze (RS) explicou a tramitação, no Senado, da proposta que prevê a revogação da Lei Kandir. Após um esforço de esclarecimento junto ao autor do texto, o senador Anastasia (MG), a matéria foi retirada da pauta de votação. A previsão é de que volte a ser discutido na próxima semana. Diante dessa expectativa, o parlamentar reforçou a necessidade de união entre as cooperativas, para dissolver quaisquer dúvidas com relação à importância da lei para a segurança nas exportações. FOTOS
Clique aqui para acessar as imagens da reunião. ENTREVISTA Clique aqui para acessar a entrevista com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, sobre o tema.
Representação
A noite do último sábado, 21, será inesquecível para a Cooperativa Sicredi Vale do Rio Pardo. Com a presença de mais de 800 convidados, entre coordenadores de Núcleos, conselheiros, dirigentes, colaboradores, ex-presidentes, autoridades e imprensa, a cooperativa comemorou seu primeiro século de história, no Pavilhão Central do Parque da Oktoberfest. A cerimônia, marcada por emoção e homenagens, iniciou com a apresentação do Hino Nacional pela cantora e colaboradora da Sicredi de Rio Pardo, Vanessa Gaedke. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, participou da cerimônia.
Um vídeo com a história dos 100 anos antecedeu a fala do anfitrião da noite, o presidente da Sicredi Vale do Rio Pardo, Heitor Álvaro Petry. Emocionado, ele falou sobre a honra e privilégio de representar a grande família da cooperativa. “Falar de 100 anos é difícil. Temos que reverenciar todos que participaram desta história e inspirados pelo passado temos compromisso com o futuro”, destacou o presidente. Neste contexto, Petry enalteceu as iniciativas sociais lideradas pela cooperativa, focadas na educação e formação. “As cooperativas escolares são inspiradoras e enaltecem o ser cooperativo na prática. O Programa União Faz a Vida, em parceria com municípios e entidades que acreditam nesta causa, está preparando o futuro”, frisou. Ele ainda destacou o Fundo Social, criado este ano e que vai beneficiar 100 projetos da região, e a linha de financiamento para geração de energia fotovoltaica. “O cooperativismo é uma ação coletiva e o melhor caminho para um mundo melhor e mais fraterno. Muito obrigado a cada um que deu a sua contribuição”, completou.
Homenagens – Durante a solenidade, foram homenageados com cartões de prata o ex-presidente Eloy Junges (1974-1976), que também representou seu pai, Pedro Junges, presidente de 1976 a 1987; e os familiares de ex-presidentes: Maria Hoppe Kipper representando seu avô, Felix Hoppe, que foi presidente de 1919 a 1945; Marcelino Hoppe representando seu pai, Edmundo Hoppe (1945); Miriam Faller representando seu pai, Bruno Agnes (1946 a 1961); Carlos Alberto Morch representando seu pai Leopoldo Morsch (1961 a 1968); Carlos Antonio Rech representando seu pai Aloysio Rech (1968 a 1974); Ana Musskopf, representando seu marido Theodoro Musskopf (1987 a 2002); e Elsídio Alvino Frantz, que recebeu como vice-presidente de 2002 a 2011, e também em nome do ex-presidente Mário Kuntz (2002 a 2011).
Também foram reconhecidos, os associados mais antigos Arlindo Manz e Valfredo Mueller, que estavam presentes, e Vilibaldo Pedro Geller, Ivo Sandri e Renato Luiz Mahl, que receberão a distinção posteriormente; e a colaboradora mais antiga, com 33 anos de serviços prestados à cooperativa, Ângela Maria de Borba. As cooperativas coirmãs que integram o Sistema Sicredi e estiveram presentes no evento, também prestaram homenagem à Sicredi VRP, com a entrega de presentes e flores.
Pronunciamentos – A noite também foi marcada por mensagens das principais autoridades presentes: o presidente da Central Sicredi Sul/Sudeste, Fernando Dall Agnese, o presidente do Sistema Ocergs/Sescoop, Vergilio Frederico Perius; o presidente da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) e prefeito de Vale Verde, Carlos Gustavo Schuch; o deputado estadual Edson Brum; o deputado federal Heitor Schuch; o secretário nacional da Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura e Abastecimento, Fernando Henrique Schwanke; e o senador Luis Carlos Heinze.
Por fim, a bênção ecumênica foi conduzida pelo padre Roque Hammes e pelo pastor Marcio Trentin, culminando com a oração do Pai Nosso. O Hino Rio Grandense encerrou a solenidade, com mais uma bela performance da colaboradora Vanessa Gaedke, cantando a capela. Após o jantar, teve início a festa, com o tradicional parabéns a você, com direito a bolo alusivo à data e a um brinde ao som de Ein Prosit. Neste momento, a Rainha da 35ª Oktoberfest, Ana Paula Bohnen, acompanhada pelas princesas Jayne Inês Heck e Graziela Schoeninger, fez um convite para o evento, que ocorre de 9 a 20 de outubro. O baile, animado pela Banda Magia, teve início com uma valsa em homenagem aos 100 anos.
Representação
O foco contínuo na gestão cooperativista de excelência e na qualidade assistencial acaba de provar sua eficácia. É que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou nessa segunda-feira (16/9) os resultados do Programa de Qualificação das Operadoras 2018 (ano-base 2017) e, das dez melhores notas, sete foram obtidas por cooperativas singulares do Sistema Unimed.
Os dados divulgados apontam que o Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) geral do setor em 2017 foi de 0,7295, sendo 1,0 o valor máximo que pode ser atingido. Das 1.019 operadoras ativas em 2017, 858 atenderam aos requisitos para a divulgação dos resultados.
A nota do Programa de Qualificação é apurada através do cálculo da média ponderada dos Índices de Desempenho (o IDSS é um deles) das operadoras, que permite a comparação entre empresas. Esse índice estimula a disseminação de informações de forma transparente, a redução da assimetria de informação e a ampliação da concorrência no setor.
As cooperativas que figuram na lista das melhores notas são:
Ranking |
Nome |
1º lugar |
Unimed Belo Horizonte - Cooperativa de Trabalho Médico |
4º lugar |
Unimed – Cooperativa de Serviços de Saúde dos Vales do Taquari e Rio Pardo |
5º lugar |
Unimed de Santa Bárbara D’Oeste e Americana – Cooperativa de trabalho Médico |
6º lugar |
Unimed Pato Branco – Cooperativa de Trabalho Médico |
7º lugar |
Unimed Encosta da Serra/RS – Sociedade Coop de Serviços de Saúde |
8º lugar |
Unimed Cascavel – Cooperativa de Trabalho Médico |
9º lugar |
Unimed Goiânia – Cooperativa de Trabalho Médico |
Fonte: Sistema Qualificação – ANS
QUALIFICA
Esse resultado, segundo a Gerência Técnica e Econômica da OCB, evidencia o alinhamento estratégico das cooperativas médicas com as diretrizes estabelecidas pela ANS para todo o setor. E uma das ferramentas que ilustram esse alinhamento é o programa Qualifica Unimed, desenvolvido em parceria pela Fundação Unimed, Unimed do Brasil e Sescoop. Ele possibilita às operadoras participantes a obtenção da melhoria de gestão, padronização e foco na qualidade, pontos fundamentais para o setor e que tornam as operadoras aptas a serem acreditadas.
E a acreditação é um grande diferencial. A prova disso é que as sete operadoras listadas acima são acreditadas. Vale destacar, ainda, que as operadoras acreditadas têm IDSS médio superior às operadoras não acreditadas.
Para obter mais informações sobre os resultados do Programa de Qualificação das Operadoras clique aqui.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
Nos dias 25 e 26 de setembro, a Embrapa Soja reunirá em sua sede, em Londrina, especialistas da cadeia da soja para debater a competitividade da cadeia produtiva da soja sob o ponto de vista técnico e de qualidade. O seminário Desafios da Liderança Brasileira no Mercado Mundial da Soja tem como objetivo discutir os caminhos e critérios que podem manter o Brasil na condição de maior e melhor ofertante mundial de soja e derivados. O evento conta com o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Serão quatro painéis, que abordarão exportações e implicações dos resíduos químicos e de microtoxinas na exportação de grãos brasileiros; qualidade dos grãos de soja no Brasil e perdas relacionadas a logística; soja e nutrição animal; e processo de classificação de soja, envolvendo práticas atuais e cenários futuros.
Para José Renato Bouças Farias, chefe-geral da Embrapa Soja, “o encontro permitirá avançar em discussões importantes e que tenham como objetivo aumentar a competitividade da cadeia produtiva brasileira”.
Promovido pela Embrapa Soja, o seminário tem o apoio da ABIOVE (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais), ACEBRA (Associação das Empresas Cerealistas do Brasil), ANEC, OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) e Sindirações (Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal).
A programação completa será publicada em breve, e as inscrições já podem ser feitas através do e-mail
SAIBA MAIS
Seminário Desafios da liderança brasileira no mercado mundial de soja
Data e horário: 25/9 – das 14h às 18h30; e 26/9 – das 8h às 12h45
Local: Embrapa Soja, Londrina (PR) - Rodovia Carlos João Strass, s/nº
Atendimento à imprensa
FSB Comunicação - Luiza Franco / Letícia Volponi
(19) 99796-3236 / (11) 99164-3278
Fonte: Sistema OCB
Representação
Os produtores agropecuários brasileiros estão muito confiantes nas políticas públicas voltadas para o agronegócio. Pesquisa realizada em setembro pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) em conjunto com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com 645 produtores agropecuários, mostrou níveis inéditos de satisfação com a condução das políticas públicas destinadas ao setor.
A pesquisa “Avaliação de Políticas Públicas para o Agronegócio”, realizada a cada trimestre, mostra que 65% dos entrevistados concordam/concordam plenamente com a afirmação de que o governo brasileiro valoriza o setor agropecuário. É o maior percentual desde o início do levantamento iniciado no final de 2013. Desde a eleição de Bolsonaro, esse indicador vem subindo (25% no último trimestre de 2018; 55% no primeiro trimestre de 2019; 61% no segundo trimestre de 2019). O recorde anterior era 16% registrado no terceiro trimestre de 2016.
“O elevado nível de confiança do setor deve se traduzir em mais investimentos que contribuirão com a tão esperada retomada do crescimento da economia e com a geração de empregos”, diz Paulo Skaf, presidente da Fiesp e do Ciesp.
Dos produtores agropecuários entrevistados, 61% acreditam que o governo está empenhado em investir em infraestrutura logística, como portos, rodovias e ferrovias para escoamento da produção. Novamente, é o melhor resultado da série histórica, que orbitava entre 3% e 11% até o terceiro trimestre do ano passado.
Estão em curso obras importantes para o setor, como a pavimentação da BR-163, entre o norte de Mato Grosso e o Porto de Mirituba (PA), e a concessão dos terminais portuários e de um trecho de 1,5 mil quilômetros da ferrovia Norte-Sul, por exemplo. “Este é um forte indicativo de que o governo está em linha com os anseios do setor e empreende a importância do agronegócio para a economia e para a sociedade”, diz Marcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.
O terceiro indicador pesquisado foi o nível de satisfação com as políticas públicas relacionadas mais diretamente à infraestrutura, como energia, telefone, internet e celular destinados ao campo. Na visão de 38% dos entrevistados, o Brasil está empenhado em investir nesse segmento. Desde o início do ano, esse dado está oscilando entre 38% e 41%.
No passado, só atingiu o patamar de 20% em dois momentos: no primeiro trimestre de 2014 (para 20% dos entrevistados) e no segundo trimestre de 2014 (para 24% dos entrevistados). Neste sentido, o governo federal lançou recentemente a Câmara Agro 4.0, uma iniciativa que reúne os ministérios da Agricultura e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
Fonte: FIESP/OCB
Representação
Com o objetivo de proporcionar a atualização sobre aspectos contábeis e fiscais relevantes às sociedades cooperativas e abordar questões pertinentes aos trabalhos de auditoria interna e externa e de peritos contábeis, a Dickel Consultores Associados promove nos dias 24 e 25 de setembro, no Hotel Everest, em Porto Alegre, seminário sobre atualização contábil e tributária para cooperativas. Com palestrantes renomados na área, o evento está com inscrições abertas e conta com o apoio da Ocergs para a divulgação das inscrições, que podem ser feitas no endereço www.dsmconsultores.com.br
Confira os palestrantes do Seminário
Renato Lopes Becho - Juiz Federal em São Paulo/SP. Professor Doutor de Direito Tributário na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP (graduação, especialização, mestrado e doutorado). Graduado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Especialista em Cooperativismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS/RS. Publicou os livros Sujeição passiva e responsabilidade tributária e Elementos de direito cooperativo, pela Editora Dialética.
Emerson Costa Lemes - contador e pós-graduado em Direito do Trabalho e Previdenciário e mestrando em Economia. Atuou por 20 anos com rotinas trabalhistas e previdenciárias, e desde 2006 ministra cursos, palestras, aulas e treinamentos nestes dois temas. Há mais de 10 anos atua como perito judicial e extrajudicial nas áreas trabalhista, previdenciária e bancária (CNPC 2344).
Dorly Dickel - Contador, Administrador, Especialista em Administração e em Cooperativismo, Pesquisador em cooperativismo, Contabilidade e tributação de cooperativas, Consultor, Perito Contábil e Auditor de cooperativas, Professor de Cursos de Graduação e Pós-Graduação em Cursos de Cooperativismo, Pesquisador, Instrutor e Palestrante do Sistema OCB - SESCOOP, membro integrante da Comissão de Estudos contábeis para o Cooperativismo do CRC/RS. Sócio - fundador e Presidente da Dickel Consultores Associados.
Diego Booni - Contador, Pós-Graduação em Direito Tributário, Pesquisador em cooperativismo, Contabilidade e tributação de cooperativas, Consultor, Instrutor de cursos técnicos, Sócio da Dickel Consultores Associados.
Luciane Cristina Lagemann - Contadora, Especialista em Controladoria, e com MBA em Contabilidade e Direito Tributário, Pesquisadora em cooperativismo, em Contabilidade e em tributação de cooperativas, Consultora e Instrutora de cursos técnicos, Sócia da Dickel Consultores Associados.
Cristiano Crivelaro Dickel - Advogado, Contador, Pesquisador em cooperativismo, Direito, Contabilidade e tributação de cooperativas, Consultor, Instrutor e Auditor de cooperativas. Sócio da Dickel Consultores Associados.
Erni Dickel - Contador, possui curso de pós-graduação em Auditoria e Controladoria pela FGV, atua no cooperativismo desde 1980, sócio da Dickel & Maffi Auditoria e Consultoria S/S.
Márcio Maciel Pletz - Advogado, sócio fundador do Escritório Maciel Pletz Advogados e Consultores, atualmente com atuação em diversos estados brasileiros, há mais de 13 anos na área do direito tributário cooperativo, com MBA em direito Empresarial, e pesquisador sobre os temas fundamentais pertinentes às cooperativas.
Representação
Identificar boas práticas no cooperativismo de crédito brasileiro que possam servir de referência para a construção de um projeto de lei que estimule o cooperativismo de crédito na Argentina. É com essa proposta que um grupo de seis pessoas, coordenado pela Confederação Intercooperativa Argentina (Coniagro), visitou na manhã dessa quarta-feira (11/09) a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop.
A delegação argentina assistiu à palestra do diretor geral da Escoop, Mário De Conto, apresentou a Escoop, seus objetivos e seu novo contexto, os cursos de graduação e pós-graduação disponíveis, sua importância e como ela se insere dentro do Planejamento Estratégico do Sescoop/RS e da Escoop. “Antes, nosso foco era formar pessoas e, atualmente, além disso, o foco é aproximar as cooperativas da inovação”, destacou.
Na sequência, o grupo prestigiou a palestra “Expressão do Cooperativismo Gaúcho”, ministrada pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, que falou sobre o crescimento do cooperativismo no Estado. “São 2,9 milhões de associados e 63,8 mil empregos diretos gerados no Estado. As cooperativas gaúchas apresentaram crescimento de 12,13% em 2018 e registraram faturamento de R$ 48,2 bilhões”.
A viagem de intercâmbio da delegação também contou com reuniões com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Banco Central, Fundo Garantidor das Cooperativas de Crédito (FGCoop) e Confederação Nacional Sicoob nos dias 9 e 10 de setembro.
Representação
A Languiru acaba de receber o Prêmio Quem é Quem - Maiores e Melhores Cooperativas de Aves e Suínos, realizado pelas revistas Avicultura Industrial e Suinocultura Industrial, com apoio da Agroceres Pic, Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e DeHeus (empresa especializada em nutrição animal). A Cooperativa gaúcha com sede em Teutônia recebeu a distinção na categoria Responsabilidade Social.
“Muito contente por ter recebido esse prêmio em nome da cooperativa. Merecido por tudo o que a Languiru vem fazendo tanto no quadro social e no quadro de funcionários também. É muito gratificante”, afirma o gerente comercial da Languiru, Cristiano Sieben.
Em sua quarta edição, o prêmio celebra por mais um ano o trabalho de milhares de famílias cooperadas brasileiras. No total, a premiação reconheceu os vencedores de 12 categorias a partir da votação de integrantes do setor e a avaliação de especialistas no agronegócio.
Maior faturamento da história da Languiru
A Languiru apresentou em sua Assembleia Geral Ordinária deste ano o faturamento bruto de R$ 1,33 bilhão, o maior da sua história. A Cooperativa distribuiu neste ano R$ 6,9 milhões em sobras aos associados. O resultado líquido demonstrado é o segundo melhor em 63 anos, chegando a R$ 20,5 milhões, o que representa um crescimento de 16% em relação ao exercício anterior.
Destaque de cooperativas no mercado
O cooperativismo brasileiro vem ganhando cada vez mais destaque no mercado. As cooperativas de aves e suínos registram crescimento ano após ano. Apenas a C.Vale apontou que conseguiu crescer 23% no ano passado, com um faturamento de R$ 8,5 bilhões e sobras de R$ 100 milhões. Enquanto isso, a Lar registrou um avanço de 26% no faturamento, chegando a R$ 6,38 bilhões. O ano foi de avanço também nos balanços de cooperativas como a C.Vale, Cooperativa Lar, Castrolanda, Frimesa, Languiru, Dália Alimentos, entre outras.
Vencedores
Econômico Financeiro – Frimesa
Responsabilidade Social – Languiru
Melhor Cooperado Suínos – Luciano Miotto (C.Vale)
Assistência Técnica – Bruno Alves da Luz (C.Vale)
Responsabilidade Ambiental – C.Vale
Sustentabilidade – C.Vale
Gestão Operacional Agroindústria – Antonio Alexandre Wanzuit (Aurora)
Melhor Cooperado Aves – Roque Besen (Cooperativa Lar)
Inovação – Cooperativa Lar
Biomassa e Bionergia – Cooperativa Lar
Melhor Cooperada – Eleane Hartmann (Copagril)
Varejo – Cooperativa Primato
Confira como foi a premiação das maiores e melhores cooperativas dos setores de aves e suínos:
Representação
Na sua terceira edição, em 2020, o Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano volta à cidade onde foi plantada a semente do evento: Caxias do Sul (RS). O evento deve ocorrer entre os meses de junho e julho, em data a ser definida. Antes de ganhar alcance para os três estados do Sul, o Fórum teve na cidade gaúcha uma edição estadual, que serviu de base para construir o sul-brasileiro. A primeira edição nesse formato ocorreu em 2018, em Foz do Iguaçu (PR) e fechou o ciclo regional neste ano, de 4 a 6 de setembro, em Chapecó (SC), reunindo 250 pessoas na Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó). Além dos participantes catarinenses, gaúchos e paranaenses, o evento atraiu interessados de outros estados, como São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Rondônia.
“Convidamos os nossos realizadores, patrocinadores, apoiadores, entidades presentes, o poder público e participantes para que estejam presentes no Rio Grande do Sul para alavancar novos temas importantes para a cadeia do biogás”, convocou o coordenador do fórum, Clóvis Leopoldo Reichert, citando os temas que foram eixo dos debates nessa edição: políticas públicas, inovação, tecnologia e processos e panorama setorial e oportunidades. “Para a próxima edição, agregaremos novos temas para ampliar e fortalecer o debate”, antecipou. “Vimos nesse palco, pessoas trazendo a sua contribuição, seu conhecimento, compartilhando experiências e casos de sucesso, e mostrando uma visão de futuro para esse negócio que é a energia no Brasil: renovável, sustentável, distribuída e de acesso a todos”, destacou.
A programação deste ano privilegiou o debate. Em cada painel, as palestras e cases foram reduzidos a 20 minutos para apresentação de cada um e, após, os painelistas permaneciam no palco para um debate com cerca de uma hora de duração, com muitas perguntas e grande participação do público presente. Outra característica especial dessa edição foi a valorização do evento como oportunidade real negócios. O Espaço Biogás de Negócios, com 17 expositores (entidades, fornecedores de equipamentos e serviços para a cadeia do biogás e instituições financeiras), proporcionou resultados efetivos na construção de parcerias comerciais. Diversas empresas levaram à Unochapecó seus equipamentos, versões compactas de suas tecnologias e veículos movidos a biometano. Sete veículos atraíram os participantes ao estacionamento e deram uma amostra do avanço da cadeia do biogás no Brasil.
Além dos painéis e apresentação de cases, o Fórum deu espaço à Reunião de Produtores e Segmento do Biogás de Santa Catarina. O encontro, que debateu os desafios, propôs sugestões e encaminhamento das demandas do setor, reunindo mais de 80 pessoas, entre produtores, empresários, entidades e representantes do poder público.
Na sexta-feira (6), a programação se encerrou com as visitas técnicas, que ocorreram em dois roteiros: na Central de Tratamento de Resíduos Industris – CETRIC, Concórdia, na Embrapa Suínos e Aves; e em Videira, no Sistema de Tratamento de Efluentes da Suinocultura (SISTRATES) na Granja São Roque do Grupo Master.
Realização do Fórum
A realização do 2º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano é do Arranjo Produtivo Local Metalmecânico e Automotivo da Serra Gaúcha (APL MMeA), do Centro Internacional de Energias Renováveis–Biogás (CIBiogás), do Instituto SENAI de Tecnologia em Petróleo, Gás e Energia (IST PGE), da Embrapa Suínos e Aves e da Universidade de Caxias do Sul (UCS)/TecnoUCS. A correalização é da Unochapecó/Parque Científico e Tecnológico Chapecó@ e do Sebrae.
O evento tem patrocínio Ouro da Sicoob e FAPESC, patrocínio Prata do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e patrocínio Bronze de Bombas Beto, ENC Energy, Grupo Cetric, CHP Brasil, Germek, Janus & Pergher, PESA CAT, Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS) e Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás).
O apoio é da Associação Brasileira do Biogás (ABiogás), Governo do RS por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura, Fiesc, Fiergs, Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado de Santa Catarina, Sistema Ocergs Sescoop/RS, Sociedade Brasileira dos Especialistas em Resíduos das Produções Agropecuária e Agroindustrial (Sbera), Low Carbon Business Action Brazil, Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial - UNIDO, Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Chapecó e Região Convention & Visitors Bureau, Prefeitura de Chapecó, Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (ABREN), Associação Comercial Industrial Chapecó (ACIC), Federação Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial (Fenemi), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), NRG Hub e Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen).
Fonte: AdriSilva Agência de Conteúdo
Representação
O embaixador especial da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) para o cooperativismo mundial e coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas/SP (FGV), Roberto Rodrigues, palestrou na manhã desta quinta-feira (5/9), na Multifeira de Estrela, sobre as perspectivas do agronegócio brasileiro. O ex-ministro da Agricultura e ex-presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) afirmou que as cooperativas são a única saída para ganho de escala e agregação de valor aos pequenos produtores.
Rodrigues destacou que o cooperativismo é fundamental no contexto contemporâneo, pois 71% da renda do agronegócio está Depois da Porteira.
"As cooperativas têm um papel central na vida dos produtores, pois são elas que agregam valor, distribuem, industrializam e importam produtos".
Reconhecido como uma liderança no cenário do cooperativismo brasileiro, o ex-ministro da Agricultura defende a importância da cooperativa na vida do pequeno produtor. “A economia globalizada está reduzindo a margem por unidade de produto, ou seja, só se faz lucro na escala. O pequeno produtor não tem escala, logo ele só vai conseguir ter ganho de escala através da cooperativa. E é por isso que o cooperativismo ganha no mundo inteiro hoje um dimensão muito maior do que tinha há dez anos atrás, porque é a única saída para escala e agregação de valor”.
Força do agronegócio
O ex-ministro destaca a importância do agronegócio como um vetor crucial do crescimento econômico brasileiro. Em 2018, a soma de bens e serviços gerados no agronegócio chegou a R$1,43 trilhão ou 21% do PIB brasileiro. Desse montante, 41% tem origem na distribuição, 30% na agroindústria, 24% na agropecuária e 5% em insumos. O agronegócio é responsável por 20% dos empregos gerados no Brasil e 42% das exportações do País em 2018.
“O agronegócio sustenta os empregos, o PIB e as importações brasileiras”, ressaltou Rodrigues.
Apesar dos números que demonstram a importância e a força do agronegócio, Rodrigues chamou atenção para a necessidade de mudar a imagem do País, principalmente em relação à repercussão recente que a mídia internacional concedeu à questão do desmatamento. “Essa questão do desmatamento é mentira! Os estudos mostram que o desmatamento caiu 74% de 2004 a 2018”. O coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas/SP (FGV) comentou também que o Brasil deve trabalhar para mudar a imagem que se tem no mercado global sobre a questão de gastos com defensivos agrícolas. “No âmbito internacional, existe a imagem de que o Brasil é o país que mais gasta com defensivos agrícolas no mundo, o que também é mentira”. O Brasil aparece apenas na sétima posição em gastos com defensivos agrícolas por área plantada em 2017, atrás de países como Japão, Coreia do Sul, Alemanha, Itália, França e Reino Unido. E figura na 13ª posição por tonelada de alimentos produzidos.
Desafio da Comunicação
“Nosso grande defeito é de comunicação. Nós não sabemos comunicar direito nossa competência. Nenhuma agricultura no mundo inteiro é mais competente do que a nossa”. Com essa afirmação, Roberto Rodrigues, alertou a necessidade de sabermos comunicar claramente a importância do agro nas cadeias produtivas, demonstrando o quanto a agricultura brasileira é moderna. “O herói brasileiro é o agricultor”.
De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a oferta de alimentos no mundo precisa crescer 20% nos próximos dez anos para que não haja fome, e para que isso aconteça é necessário que a capacidade de crescimento do Brasil seja de 41%, número que estabelece um contraste com o cenário de muitos outros países, os quais não chegam a 10%.
“O Brasil tem pela frente a expectativa de ser o campeão mundial de segurança alimentar. Nós temos um valor incomensurável e podemos ser campeões do mundo da paz”.
O ex-ministro da Agricultura afirmou que o Brasil é o único país no mundo que consegue congregar três fatores: clima tropical, excesso de terras e tecnologia, e mão de obra qualificada. Segundo Rodrigues, 74,3% do território brasileiro são cobertos por área destinada à vegetação protegida, preservada e conservada, o que evidencia a ocupação e uso de terras no País.
Debate sobre o cenário agro no Brasil
Após a palestra de Roberto Rodrigues, representantes do cooperativismo gaúcho se juntaram ao coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas/SP (FGV) para debater acerca das perspectivas do agronegócio brasileiro. Participaram o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o presidente da Sicredi Ouro Branco, Neori Ernani Abel, o presidente da Certel, Erineo José Hennemann, o presidente do Conselho de Administração da Dália Alimentos, Gilberto Antônio Piccinini, o presidente executivo da Dália Alimentos, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas e o gerente regional da Emater/RS-Ascar de Lajeado, Marcelo Antônio Araldi Brandoli. A Ocergs também esteve representada por seu diretor técnico sindical, Irno Pretto.
Representação
A Ocergs recebeu na manhã dessa terça-feira (3/9), na Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop, o cônsul-geral de Cuba, Pedro Monzón Barata, e o cônsul econômico comercial de Cuba, Raúl González Segarte. O encontro tratou do futuro dos negócios entre Cuba e as cooperativas gaúchas, com ênfase na possível aquisição de leite em pó e carnes de frango, além de carne suína e derivados lácteos.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, saudou os presentes e destacou a força do cooperativismo agro no RS. As cooperativas agropecuárias formam hoje o segmento economicamente mais forte do cooperativismo gaúcho. As 128 cooperativas congregam 350,2 mil produtores associados e empregam diretamente 36,6 mil trabalhadores. O ramo Agropecuário registrou um faturamento de R$ 31,7 bilhões em 2018, representando um aumento de 19,22% em relação ao período anterior. Nas sobras apuradas, o crescimento foi de 45,6%, com um total de R$ 546,9 milhões. Atualmente, 62 cooperativas do Rio Grande do Sul possuem planta agroindustrial, onde processam a matéria-prima e agregam valor em mais de 131 produtos diferentes.
Potencial de Exportação do RS
Segarte reforçou que o país tem a necessidade de comprar os produtos e que o Rio Grande do Sul é um estado estrategicamente muito importante no âmbito de negócios, principalmente o sistema cooperativo gaúcho. Segundo o cônsul econômico comercial de Cuba, o Estado é o terceiro maior exportador para Cuba, responsável por cerca de 30% das exportações do país caribenho.
O deputado estadual Elton Weber, presidente da Frencoop, destacou a importância do sistema cooperativo gaúcho. O parlamentar destacou que a próxima etapa envolve uma reunião com o superintende estadual do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Rio Grande do Sul, Bernardo Todeschini, na qual devem ser discutidas questões que envolvem estratégias de negócios entre os Ministérios da Agricultura de Brasil e Cuba. A reunião deverá contar com representantes da bancada gaúcha de deputados federais, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), da Casa Civil do Estado, Ocergs, FecoAgro/RS, CCGL, Languiru, Cosulati e Santa Clara.
Para o ex-deputado estadual, Juliano Roso, uma missão parlamentar de visita a Cuba está dentro do planejamento, com o objetivo de estreitar relações e dialogar com o governo do país para tratar das validações das plantas industriais gaúchas e o processo de exportação de produtos. Rosso explica que é importante envolver as cooperativas gaúchas nesse processo, especialmente pela experiência que algumas já têm na questão de exportação de produtos para Cuba.
O encontro contou com a participação do diretor técnico sindical da Ocergs, Irno Pretto, superintendente da FecoAgro/RS, Tarcisio Minetto, diretor executivo da FecoAgro/RS, Sérgio Feltraco, organizações envolvidas com o agronegócio e representantes das cooperativas Cosulati, Santa Clara, Languiru e CCGL.
Representação
Café, leite e suco de uva produzidos por cooperativas foram oferecidos, de 3 a 5 de setembro, àqueles que passaram pelo Hall da Taquigrafia do Congresso Nacional. Mais de 15 mil pessoas passaram no estande para conferir. Essa é mais uma iniciativa realizada pela Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), com o apoio da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), com a intenção de divulgar não só os produtos, mas o potencial que o cooperativismo tem de transformar o país em um lugar mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos.
Os produtos apresentados ao público têm origem em 19 cooperativas, que demonstram a força da agricultura nacional e a rica qualidade dos alimentos e bebidas produzidos pelo setor. São elas: Coocapec, Cooabriel, Coopfam, Cooxupé, Agrocoop, Expocaccer, Minasul, CooperRita, Cemil, Coopatos, Cativa, Frísia, Frimesa, Witmarsum, Castrolanda, Fecovinho, Nova Aliança, Garibaldi e Cooperativa Vinícola Aurora.
A iniciativa também conta com o apoio das Frentes Parlamentares da Agropecuária e do Café, da Associação Brasileira de Cafés Especiais, do Conselho Nacional do Café, da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária e da Embrapa.
Fonte: Sistema OCB
Representação
Representando o cooperativismo brasileiro, a OCB participou da segunda reunião do Conselho de Administração da ACI, ocorrida na cidade de Ixtapa, no México, entre os dias 28 e 30 de agosto. Dirigentes cooperativistas dos 22 países americanos onde estão as organizações membro da Aliança enviaram representantes.
A reunião tratou do planejamento estratégico da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas para os próximos anos. O colegiado priorizou quatro áreas de atuação para a Organização. A partir do próximo ano, a ACI-Americas se dedicará a promover atividades de acesso a mercados, desenvolverá novos serviços de apoio aos membros, apoiará as ações voltadas aos ODS e reforçará sua atuação junto a organismos internacionais de interesse como a OIT, OEA e ONU.
Participando da ACI há 30 anos, a OCB apoia os projetos de integração e cooperação internacional desenvolvidos no âmbito desta que é a principal organização cooperativista do mundo. A participação no Conselho de Administração visa a contribuir para o aprimoramento das atividades oferecidas pela Aliança no continente americano.
Fonte: Sistema OCB
Representação
A Cotribá está prestes a atingir um novo marco histórico e para celebrar, lançou o logotipo comemorativo e abriu a contagem dos 500 dias para os 110 anos. O evento aconteceu no estande da cooperativa na Expointer, na tarde desta quinta-feira, 29 de agosto. Além da direção, conselheiros, associados, gerentes, e colaboradores, o momento contou com a presença de convidados como prefeitos de municípios onde a cooperativa está presente, produtores, clientes, representantes de empresas parceiras e entidades representativas do agronegócio.
O vice-presidente, Enio Cezar Moura do Nascimento, abriu a série de pronunciamentos relembrando acontecimentos importantes do primeiro século de história e destacando pontos estratégicos para manter a competitividade no mercado e o ritmo de crescimento na construção do segundo século. Investimentos em novas tecnologias e foco no capital humano estiveram entre as ações citadas pelo diretor, que aproveitou a oportunidade para anunciar o lançamento do livro histórico e da construção do museu da cooperativa entre as atividades comemorativas aos 110 anos.
Já o presidente, Celso Leomar Krug, se encarregou de apresentar aos convidados o excelente momento de expansão e inovação que a cooperativa vive e da importância de pessoas engajadas e parcerias sólidas para construir uma história de sucesso. Também participaram do ato o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o representante da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), Ernesto Krug, o representante da Assembleia Legislativa, deputado Sérgio Turra, e representando os executivos municipais, o prefeito do município de Ibirubá, onde fica a sede da cooperativa, Abel Grave.
O ápice da cerimônia foi a inauguração da marca comemorativa, a qual teve a sua representatividade explanada pelo vice-presidente, Enio. Projetada pelo próprio departamento de Comunicação e Marketing da cooperativa, o logotipo traz o número 110 simbolizando o novo marco histórico, com o último zero aberto conotando o movimento de continuidade, seguimento da história, construção do novo século e da perenidade que se busca para a cooperativa. A sensação de movimento também remete às constantes inovações, transformações e adaptações a que a Cotribá se propõe para continuar existindo, crescendo e se desenvolvendo. O desenho também lembra a letra “C”, de cooperação. Já a edificação resgata a arquitetura da primeira sede própria da Cotibá, isto é, a “nossa casa”. Já a cor dourada representa a vitória diante de tantas superações vivenciadas ao longo das onze décadas de história, bem como o êxito e a prosperidade que se projeta para o futuro.
Representação
O projeto de reforma tributária busca simplificar e racionalizar a cobrança de impostos. E na manhã desta quinta-feira (29/8), a Casa da Ocergs, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, foi palco do Painel Reforma Tributária: Proposições, promovido pelo Governo do RS, Assembleia Legislativa do RS e Sescon RS.
O anfitrião da Casa do Cooperativismo, presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, saudou os presentes e parabenizou pela iniciativa de debater o tema. “É importante na Reforma Tributária que o País tem que fazer a inversão da pirâmide do atual sistema tributário brasileiro, que privilegia a União Federal com a maior fatia de tributos. Invertendo essa pirâmide temos que colocar em primeiro lugar os municípios, onde os cidadãos estão mais presentes. Em segundo lugar vêm os estados e em terceiro lugar vem a União. Nosso dever de casa é diminuir as despesas federais porque a nossa receita tributária é muito pequena em termos de participação, então por isso temos que reverter essa pirâmide”, comentou.
Para o presidente do Sescon RS, Celio Luiz Levandovski, a criação de um ambiente favorável aos negócios pode recuperar a economia e o Estado do Rio Grande do Sul. Nesse sentido, Levandovski ressalta outras reformas importantes que precisam ser feitas, como o pacto federativo e a reforma política. A preocupação também é apontada pelo deputado estadual, Frederico Antunes, que manifestou a necessidade de se ter uma Reforma Tributária voltada para a sociedade e os empreendedores. “Precisamos de uma reforma tributária verdadeira, com o equilíbrio e a segurança jurídica que a nossa população merece ter, principalmente nossos empreendedores”.
Processo modernizado e dinâmico
O deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Alceu Moreira, defende que a Reforma Tributária deve ser um processo modernizado e dinâmico, em consonância com o ambiente de tecnologia em que vivemos. “Nada pode ser mais injusto que cobrar de quem não deve para pagar quem não merece. Essa verdade é o eixo da Reforma Tributária. A transversalidade exige que o governo proponha ferramentas de soluções políticas e públicas que cheguem à cidadania”.
Moreira afirma que a Reforma Tributária precisa ter um ângulo multifacetado, com visão do cenário do agronegócio, industrial, comercial, de serviços e governamental, formando uma sincronia nessa engrenagem. E para o governador do RS, Eduardo Leite, essa é uma questão primordial, com ênfase na redução da complexidade do sistema tributário.
Eduardo Leite lembra que o relatório do Banco Mundial, Doing Business 2018, coloca o Brasil na 184ª posição entre os 190 países analisados. O levantamento aponta o Brasil como um dos modelos mais complexos de gestão do sistema tributário, o que significa que no País as empresas gastam mais tempo para pagar os impostos. “No Brasil se gasta seis vezes mais tempo que a média dos países da América Latina, que não são nenhum benchmarking do sistema de gestão tributária no mundo”, complementa o governador do RS.
A simplificação do sistema tributário gera bens coletivos, muito grandes
PEC 45
O autor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2019, deputado federal Baleia Rossi, explica que a proposição consiste em reorganizar a carga tributária, promover a simplificação do sistema tributário, visando reduzir a carga burocrática e aumentar a produtividade. Para isso, a proposta prevê a substituição de cinco tributos: Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI (Federal), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins (Federal), Contribuição para o PIS-Pasep (Federal), ICMS (Estadual) e ISS (Municipal) por um único tributo, o imposto sobre Bens e Serviços (IBS).
“O sistema tributário atrapalha o crescimento do País, ele é da década de 60, estamos discutindo há mais de 30 anos. A tributação não pode ser o fator principal para o investimento. Precisamos melhorar a competitividade das empresas”, ressaltou Rossi. As mudanças propostas na PEC 45 têm como referência o modelo tributário desenvolvido pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF).
Para o deputado, com a PEC 45 é possível melhorar o ambiente de negócios, diminuir o custo Brasil, aumentar o poder de compra das famílias em pelo menos 20% e gerar crescimento no PIB. “Nós temos condições, com esta Reforma Tributária, de aumentar em dez pontos o PIB nos próximos dez anos e isso combate o desemprego. Hoje, no Brasil nós temos 13 milhões de desempregados e 7 milhões que nem estudam e nem trabalham. Portanto, nós temos 20 milhões de pessoas que estão aptas a trabalhar e não tem utilidade, isso é muito triste para a realidade de um país com as dimensões que tem o Brasil”, disse Rossi.
Reduzir complexidade
Rossi destaca que o objetivo principal é reduzir a complexidade e organizar o sistema tributário para dar possibilidade de baixar a carga tributária atual. “O brasileiro trabalha 153 dias por ano para pagar impostos. Precisamos reduzir o tempo gasto por empresas com tributação”.
Cooperativismo na pauta
A analista tributária na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Amanda Carvalho, destacou a preocupação do setor em função da especificidade do modelo de gestão do cooperativismo. Amanda comentou que o Sistema OCB tem acompanhado os debates acerca da Reforma Tributária, e que a questão que preocupa é justamente em relação ao impacto que ela pode trazer em termos de aumento da carga tributária para as cooperativas e cooperados.
“O Sistema tem consciência que a Reforma Tributária é necessária, que a simplificação tributária é necessária, mas também tem a preocupação no sentido de que os contribuintes não sejam prejudicados”.
Participaram também do painel, o ex-governador do RS, Germano Rigotto, o presidente da Fenacon, Sérgio Approbato Machado Júnior, o superintendente da Receita Federal, Luiz Fernando Lorenzi, e o secretário estadual da Fazenda, Marco Aurélio Cardoso. Estiveram presentes no evento o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho, deputados, secretários, presidentes e dirigentes de entidades e cooperativas, além dos diretores da Ocergs, Irno Pretto e Margaret Garcia da Cunha e o superintendente do Sescoop/RS, Gerson José Lauermann.
Representação
O auditório da Casa do Cooperativismo na Expointer ficou lotado na tarde de quarta-feira (28/8) para o Seminário Regional de Cooperativismo, promovido pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr). Participaram 110 pessoas, entre eles o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, representantes de cooperativas, do Exército e de instituições de ensino federais.
No evento, produtores e compradores de alimentos da agricultura familiar puderam dialogar sobre o processo de compra de produtos da agricultura familiar e de cooperativas por órgãos públicos, no contexto do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do governo federal, que em 2015 instituiu que os órgãos da União devem ter 30% das suas aquisições de alimentos provenientes da agricultura familiar.
A coordenadora de Compras Institucionais do Ministério da Cidadania, Viviane Albuquerque, mostrou no seminário que a aquisição de alimentos da agricultura familiar pela União tem potencial para chegar a R$ 328 milhões no Rio Grande do Sul. No ano passado, porém, foram movimentados cerca de R$ 60 milhões, valor que representa 61% dos 30% que constituem a meta do PAA. Ou seja, a agricultura familiar ainda tem muito espaço para crescer no Estado. Para Viviane, o valor do seminário, “mais do que esclarecer o que é o PAA, é promover esse encontro das duas partes envolvidas”.
Entre os compradores dos produtos de agricultura familiar, estavam presentes representantes de diversas unidades militares no Rio Grande do Sul, do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Segundo o primeiro-sargento Leandro Luís da Silva, o Exército já é comprador dos produtos de agricultura familiar e tem bons resultados neste negócio, mas a aquisição ainda é um pouco complexa. “Estamos aqui buscando azeitar esse processo, para que ele seja melhor ainda, para que possamos usufruir mais ainda desse cooperativismo e da agricultura familiar”, afirmou.
Os produtores foram representados no evento pelas cooperativas que integram. O cooperativismo, aliás, tem um papel central no âmbito do PAA. “Como eles produzem em pequena quantidade, não têm como vir aqui na capital trazer o produto, então se organizam em cooperativas”, explicou o diretor do Departamento de Cooperativismo da Seapdr, Flávio Smaniotto. As cooperativas dão segurança aos potenciais compradores e, neste evento, objetivavam mostrar a eles “que temos produtos, que estamos organizados via cooperativas para entregar os produtos que eles precisarem”, destacou Smaniotto.
Com apenas 23 anos, Bruno Justin é vice-presidente da Cooperativa Mista de Agricultores Familiares de Itati, Terra de Areia e Três Forquilhas (Coomafitt). Ele destacou a importância do programa para o futuro da agricultura familiar. “A garantia da venda por meio da política pública é importante para garantir a sucessão rural, para que o jovem continue no campo, tendo geração de renda, qualidade de vida. E isso é fundamental para a gente pensar o futuro da produção de alimentos”, avaliou.
Para mostrar a qualidade da produção da agricultura familiar, as cooperativas, ao final do seminário, promoveram uma degustação de produtos. Os participantes do evento puderam conhecer e apreciar os alimentos, além de fazerem uma visita guiada ao Pavilhão da Agricultura Familiar.
Representação
O Senado Federal aprovou nesta terça-feira (27) o Projeto de Lei 2.107/2019, de autoria do deputado Giovani Cherini (RS), que concede o título de Patrono do Cooperativismo Brasileiro ao padre Theodor Amstad. O texto segue, agora, para sanção da Presidência da República, mas lá, no Rio Grande do Sul, a importância da atuação do religioso suíço em prol da disseminação da cultura cooperativista já foi reconhecida. Em 2003, por meio de uma lei estadual, o governo gaúcho concedeu ao padre o título de Patrono do Cooperativismo em nível estadual.
Para o autor do projeto, deputado Giovani Cherini que integra à diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e também é cooperado, a homenagem é mais do que merecida. É necessária. “Estamos valorizando aquilo que o cooperativismo tem de melhor, desde sua origem. Esse reconhecimento é essencial para que as gerações futuras sempre se lembrem daquele que se empenhou tanto em disseminar esse modelo tão inovador de gerar negócios”, avalia. O relator do projeto, senador gaúcho Lasier Martins, destacou a atuação do padre e agradeceu aos colegas pela concessão da homenagem.
PRIMEIRA COOPERATIVA
Theodor Amstad nasceu em 9 de novembro de 1851, em Beckenried, na Suíça. No ano de 1885 chegou ao Brasil e se dedicou a prestar assistência econômica, social e cultural aos colonos do Rio Grande do Sul, dando início ao processo de fundação das associações de lavradores e cooperativas no estado.
O padre foi o responsável por constituir, em 1902, a primeira cooperativa de crédito brasileira no município de Nova Petrópolis/RS, batizada como Caixa de Economia e Empréstimos Amstad. A cooperativa continua em atividade, porém agora com o nome de Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Pioneira da Serra Gaúcha, a Sicredi Pioneira/RS.
Fonte: Sistema OCB e Agência Senado
Representação
O Rio Grande do Sul tem mais de 506 mil propriedades rurais eletrificadas – próximo de 100% do total. Porém, somente pouco mais de um terço são redes trifásicas, causando um gargalo no desenvolvimento destas propriedades e na economia do Estado.
Com o intuito de qualificar as redes de distribuição de energia elétrica na zona rural gaúcha, o governo lançou, nesta quarta-feira (28/8), o Programa Energia Forte do Campo, em cerimônia na casa do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, na Expointer 2019.
Por meio de financiamento do BRDE, o projeto prevê investimentos em obras de melhorias e transformação para rede trifásica. O público-alvo são os produtores organizados em cooperativas ou associações.
Na abertura do evento, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS destacou a importância do programa anunciado pelo Estado em parceria com a Fecoergs. “A energia forte no campo, levada por nossas cooperativas aos seus associados, será de fundamental importância para a economia do Rio Grande. Sem falar na permanência do jovem no campo, com viabilidade financeira. Estamos hoje dando um importante passo para a retomada do crescimento econômico do Rio Grande com o apoio do cooperativismo. Hoje é um dia muito feliz para todos nós e o Estado todo deve comemorar pois se o cooperativismo vai bem, o RS pode ir também, e de forma muito mais rápida. Afinal, o cooperativismo não divide, sempre soma”, afirmou.
Em seguida, o presidente da Fecoergs, Iloir de Pauli, falou sobre a representatividade das cooperativas de energia do estado. “As cooperativas tem no seu DNA levar qualidade e energia para seus associados. Temos certeza que nos próximos anos cada vez mais as cooperativas continuem levando energia e qualidade de vida para seus 290 mil associados. Haverá cada vez mais desenvolvimento e renda e como consequência. Valorizamos muito esse programa e esperamos que futuramente seja criado um projeto para levar internet ao meio rural”, solicitou.
O representante da Frente Parlamentar do Cooperativismo, Elton weber, reconheceu a iniciativa e destacou também a importância de avançar em tecnologia e informação através da internet para manter o jovem no campo.
Em seguida, o secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Artur Lemos, apresentou o Programa, fazendo uma breve contextualização do agronegócio familiar. Segundo ele, o Energia Forte no Campo está sendo lançado neste ano para dar início à formação de parcerias com cooperativas, concessionárias e municípios – e, quem sabe, também do governo federal – para começar a ser implementado no ano que vem, seguindo até 2022.
“Já na primeira fase, em 2020, o programa deve beneficiar 1,2 mil propriedades rurais do Estado, com a construção de 365 quilômetros de redes trifásicas. Para isso, o programa prevê uma linha de crédito de R$ 20 milhões do BRDE, com carência de dois anos e oito anos para pagamento. O custo do investimento será dividido entre produtores, cooperativas, concessionárias, permissionários, prefeituras e governo do Estado.
O Energia Forte no Campo prevê a qualificação das redes de distribuição de energia elétrica no meio rural, incluindo investimentos em obras de complementação de fases, reforço da bitola dos condutores e melhorias como substituição de postes de madeira por postes de concreto, reformas da rede elétrica, instalação de transformadores, modernização nos sistemas de proteção e segurança da rede, adequação dos níveis de tensão, qualificando o atendimento ao consumidor rural.
O governador do Estado, Eduardo Leite, destacou que o povo gaúcho é forte, trabalhador e talentoso, mas se não houver energia forte, não terá capacidade de transformar o talento e o trabalho em produtividade. “Buscamos um programa consistente que reduza os custos para os produtores que permita com as cooperativas viabilizar o investimento. As cooperativas têm essa visão de associação, de compartilhamento de esforços para um resultado melhor para todos”, destacou Eduardo Leite.
Entenda
A distribuição da energia elétrica é feita de acordo com a necessidade de cada estabelecimento residencial, comercial ou industrial. Antes de ser utilizada, a energia elétrica fornecida pelas concessionárias passa por transformadores instalados em postes. Esses equipamentos podem ser mono, bi ou trifásicos.
Monofásica: a rede monofásica é feita com dois fios, um fase e outro neutro. A tensão máxima é de 127V e a potência chega a 8.000 watts. É distribuída através de tomadas de uso doméstico comuns e utilizada para a alimentação de equipamentos do cotidiano, como notebooks, iluminação e televisões.
Bifásica: a ligação da rede bifásica é feita com três fios, dois fases e um neutro. As tensões máximas são de 127V e 220V, e a potência vai de 12.000 watts até 25.000 watts. Ela não é utilizada em zonas urbanas porque geralmente os moradores das cidades têm um maior número de equipamentos elétricos.
Trifásica: a instalação da rede trifásica é feita com quatro fios, três fases e um neutro. As tensões são de 127V ou 220V, e a potência vai de 25.000 watts até 75.000 watts. É a forma mais eficiente de distribuir energia para longas distâncias, e permite a operação mais eficiente de grandes equipamentos industriais.
Participaram do evento, promovido pela Fecoergs, presidentes de cooperativas filiadas à Federação secretários de Estado e o presidente da Infracoop, Jânio Stefanello.
Texto com colaboração de Vanessa Kannenberg
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