fbpx
cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor

Cooperativismo cubano é tema de palestras na Escoop

A Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop) promoveu na noite de ontem (05), a palestra “Diálogos de Intercooperação - O Sistema Cooperativista Cubano”, ministrada por Juan Alemán, doutor em Economia e especialista em Responsabilidade Social. Segundo o diretor da Escoop, Derli Schmidt, a promoção de atividades como essa são fundamentais, pois proporcionam novos olhares que possibilitam maior aprendizado acadêmico.

Primeiramente, Alemán contextualizou os alunos da Faculdade na crise econômica e social de Cuba e após, explanou sobre a origem do cooperativismo em Cuba, seu desenvolvimento e a verdadeira responsabilidade social de uma cooperativa cubana. Segundo ele, a cooperativa é uma associação de pessoas para suprir as necessidades sociais. No entanto, ela vive em um meio competitivo, necessitando também de bons subsídios financeiros para se manter.  “A cooperativa tem caráter empresarial com finalidade social”, destaca.

Segundo o economista, o aspecto mais diferenciador de uma cooperativa é seu caráter social, e Cuba, como um país socialista, possui cerca de cinco mil cooperativas com 500 mil associados, aproximadamente. Por isso, um dos objetivos das cooperativas cubanas no que tange à responsabilidade social é a inclusão feminina agropecuária, com o objetivo de criar condições de incorporação no trabalho e diversificação da economia.

Posteriormente, o especialista Nardo Labrador comentou sobre as Unidades Básicas de Produção Cooperativa na Ilha de Cuba e apresentou o modelo de gestão de responsabilidade social de uma cooperativa. Labrador apresentou as limitações, dificuldades, esforços da cooperativa “El Mango”, que com 14 anos possui 103 cooperativistas em uma área de 101 hectares. Além disso, explicou como são feitas as produções de carnes bovinas, suínas, o cultivo de hortaliças e produção de frutas, apresentou diagnósticos, estrutura, atividades culturais, e impacto social dos programas desenvolvidos pela Cooperativa.

Para ele, o cooperativismo cubano será verdadeiramente exitoso, na medida em que alcançarem crescimentos econômicos sustentáveis e que permitam impactos positivos e progressivos no desenvolvimento social de uma ou outra comunidade. E finaliza: “a diversificação constante, rentabilidade e viabilidade econômica desde o primeiro ano de cooperativa, tem tornado possível obter utilidades anualmente para distribuir 1% dos lucros entre os cooperativistas e outro dedicado ao desenvolvimento produtivo e social da cooperativa e da comunidade”.

Após debate realizado entre palestrantes e acadêmicos, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, encerrou a atividade fazendo uma breve avaliação sobre os depoimentos e sobre o cooperativismo cubano. Além de destacar a contribuição do Estado às cooperativas em todos os países, o presidente também comentou sobre o desejo de todos os cooperativistas de viverem em uma república cooperativa e do aprendizado possibilitado pelos palestrantes aos alunos da Faculdade.

A atividade foi encerrada com um jantar, oferecido na sede da Escoop aos palestrantes.
 

Conteúdos Relacionados