Sistema Ocergs e Fecoergs apresentam pleitos das cooperativas a Sefaz RS
O presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, e o gerente de Relações Institucionais e Sindicais da entidade, Tarcisio Minetto, apresentaram na tarde dessa quarta-feira (1/3) alguns pleitos das cooperativas para o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira. A reunião contou com a presença do deputado estadual, Elton Weber, do presidente e do superintendente da Fecoergs, Erineo Hennemann e José Zordan, respectivamente, secretário da Coprel, Silvio Borghetti e o facilitador da Unidade de Telecom da Coprel, Luís Fernando Volpato. Na pauta de debate, a questão da tributação de ICMS na prestação de serviços de internet e multimídia, o Programa de Internet Rural, a manutenção das linhas de crédito e alguns gargalos do setor de proteína animal.
O ofício com a reivindicação de análise das entidades foi encaminhado para a Secretaria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul no final de 2022 e trata da tributação de 50% na tarifa e os outros 50% sobre a prestação de serviços de internet e multimídia. O pleito do setor é que se retire essa tributação de 50% sobre a prestação de serviços, tendo em vista os investimentos feitos pelas cooperativas de Infraestrutura para implementar a estrutura que leva internet ao meio rural.
Setor de Proteína Animal em pauta
A situação das cooperativas agropecuárias que atuam no setor de proteína animal foi abordada pelo presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann.
Hartmann também expôs a preocupação do Sistema Ocergs com o impacto da política de Fruição Condicionada, uma forma de concessão de incentivos fiscais aprovada pelo governo gaúcho, no setor de proteína animal, principalmente no frango e no suíno. A partir de janeiro de 2022, todos os créditos presumidos concedidos pelo Estado que se classificam na categoria de “livres e de baixa dependência” passaram a ter seu valor multiplicado pelo Fator de Ajuste de Fruição (FAF), conforme estabelecido no Decreto Nº 56.117/21. Hartmann afirma que o FAF precisa ser rediscutido para as cooperativas que operam com produção no frango e no suíno. "Frango e suíno não fecha a conta, temos que chamar a cadeia para discutir e buscar uma evolução nessa pauta. Esse é um desafio que nós temos", destaca.