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Sistema Ocergs pede ao governo federal garantia de preço mínimo no valor pago pela saca de trigo 

Sistema Ocergs pede ao governo federal garantia de preço mínimo no valor pago pela saca de trigo 

Preocupado com a situação do mercado de trigo, o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, — em parceria com lideranças da FecoAgro/RS, Sistema Ocepar e Cooperativa Coamo — enviou ofício ao governo federal com o intuito de buscar uma solução para o pagamento dos produtores ligados ao setor. Atualmente, o preço médio recebido por agricultor é de R$ 52,52 por saca, enquanto os valores mínimos estabelecidos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra 2023 é de R$ 87,77/saca para o grão tipo 1 e de R$ 75,19/saca para o tipo 2 (a saca de 60 quilos). Dessa forma, o produtor está deixando de receber por saca de 60 kg o valor de R$ 35,25 no trigo Tipo 1 e R$ 22,67 no trigo Tipo 2.        

“O mercado de produtos agrícolas vive um período de queda nos preços. Só nos últimos 12 meses, tivemos uma redução drástica, chegando a níveis abaixo dos determinados pelo Programa de Garantia de Preços Mínimos para a safra de 2023”, esclarece o dirigente. Nessa linha, as entidades solicitam que os instrumentos de política agrícola para garantia de preços mínimos e escoamento da safra, principalmente o Preço Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) e o Prêmio para Escoamento do Produto (Pep), sejam aplicados, garantindo assim a estabilidade de oferta de alimentos. 

“Precisamos que o governo federal disponha e direcione recursos para suporte à comercialização dos produtores de trigo, via Pepro e Pep, apoiando o escoamento e garantindo a sustentabilidade da cadeia produtiva. Só assim os agricultores poderão amenizar suas perdas”, constata Hartmann. 

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