Chuvas amenizam estiagem
As pancadas de chuva isoladas que caíram no final de semana devem amenizar os efeitos da estiagem em apenas parte dos municípios gaúchos. Até quarta-feira, a previsão é de que a precipitação mal distribuída pelo Estado continue.
Conforme o 8º Distrito de Meteorologia, neste final de semana, a chuva foi maior no Norte, na Serra e no Litoral Norte.
Conforme o 8º Distrito de Meteorologia, neste final de semana, a chuva foi maior no Norte, na Serra e no Litoral Norte.
Só em Cruz Alta foram 64 milímetros em dois dias, entre a tarde de sexta-feira e o meio-dia de ontem. Foi o equivalente a 43% da média histórica para todo janeiro. Já em Santa Vitória do Palmar, até o final da manhã de sábado havia chovido somente 3,8 milímetros, sendo 4% da média para o mês.
– O grande problema é que a chuva tem sido muito mal distribuída – analisa o meteorologista Gil Russo, do 8º Distrito de Meteorologia.
Segundo o presidente da Emater, Mário Augusto Ribas do Nascimento, uma melhor avaliação das consequências da chuva dos últimos dias só poderá ser feita no final desta semana.
– Precisamos desse tempo para observar como as culturas vão reagir – explica ele.
Nos municípios onde houve precipitação, a cultura mais beneficiada deve ser o feijão. Embora 40% da produção já tenha sido colhida, a chuva vem em boa hora para as lavouras que estão em fase de enchimento do grão.
– Precisamos desse tempo para observar como as culturas vão reagir – explica ele.
Nos municípios onde houve precipitação, a cultura mais beneficiada deve ser o feijão. Embora 40% da produção já tenha sido colhida, a chuva vem em boa hora para as lavouras que estão em fase de enchimento do grão.
Com relação ao milho, a cultura mais prejudicada pela estiagem no Rio Grande do Sul, as perdas são irreversíveis. A estimativa da Emater é de uma quebra de 15% a 20% na colheita. Soja e arroz ainda não contabilizam perdas.
De dezembro até ontem, 62 cidades já haviam decretado situação de emergência por causa da estiagem, outros três por granizo e dois por vendaval.
Fonte: Jornal Zero Hora (12/01, p. 23)
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