
Missão internacional leva gestores do Sicredi à China
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Viagem focou na observação de tendências em tecnologia financeira no maior mercado fintech do mundo.
O Sicredi, primeira instituição financeira cooperativa do Brasil, promoveu, em abril, uma missão internacional à China, reunindo diretores de negócios de cooperativas filiadas à Central Sicredi Sul/Sudeste. A imersão, com duração superior a dez dias, percorreu cidades como Pequim e Xangai, com foco na troca de experiências sobre inovação, tecnologia e na observação de tendências que moldam o futuro das finanças no maior mercado fintech do mundo.
Durante a missão, o grupo visitou grandes empresas chinesas para conhecer modelos e soluções digitais de referência. “Sobre a perspectiva de modelo de negócio, os principais insights que a viagem proporcionou são sobre ecossistemas, escala e uso de dados. As empresas, sabendo que seus usuários estão sempre conectados aos seus celulares, direcionam todas as suas ofertas e as de seus parceiros para um único aplicativo. Assim, criam um ecossistema de soluções, geram grande tráfego de usuários e, consequentemente, dados sobre consumo e preferências, explorados para gerar novos negócios e interações por meio de algoritmos cada vez mais poderosos”, explica Edison Silva, diretor de desenvolvimento de negócios da Central Sicredi Sul/Sudeste.
Silva destaca ainda que o Sicredi já está vivendo essa transformação, construindo bases sólidas para compreender melhor as demandas dos associados e, assim, personalizar soluções financeiras e não financeiras, mantendo a relevância da instituição nas regiões onde atua.
Reflexões para o futuro do cooperativismo financeiro
De acordo com Edison Silva, a missão à China despertou nos participantes a reflexão sobre a necessidade de adaptação contínua frente às transformações tecnológicas globais, sempre mantendo o associado no centro das estratégias. “A China nos mostra um pouco, hoje, do que será nosso futuro no Brasil, porque é nítido o desenvolvimento chinês em diversos setores. Precisamos estar preparados para essas mudanças, que ainda não chegaram aqui”, conclui.
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