Nesse sábado (30/6), sustentabilidade e cooperativismo andarão de mãos dadas mais uma vez em Lajeado. A cidade recebe a edição 2018 do Dia de Cooperar (Dia C), onde cooperativistas e voluntários de todo o País promovem iniciativas que buscam transformar a realidade das comunidades onde atuam. Em 2018, a Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP) e o Sicredi Vale do Taquari (Sicredi VT) promovem uma ação especial no Bairro São Cristóvão, a Feira da Cooperação, em bancas montadas na frente das sedes das duas cooperativas, na Avenida Piraí. A principal atração é a Feira de Agroecológicos do Dia C, alimentos produzidos por agricultores da região.
As atrações iniciam às 9 horas e seguem até as 11 horas. Além da Feira de Agroecológicos do Dia C, a Unimed VTRP levará para a rua dicas de saúde para mudança de hábitos, e o Sicredi VT dicas de saúde financeira para a comunidade. “O Dia C é uma grande corrente do bem. Desde 2016, a ação busca colaborar com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), a nova agenda da ONU. O desafio é fazer com que iniciativas pontuais possam ganhar força para uma transformação social mais duradoura nas nossas comunidades”, salienta a coordenadora de Gestão da Sustentabilidade da Unimed VTRP, Jelci Danieli.
Nesta edição, serão trabalhados de maneira prática cinco Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: consumo e produção responsáveis; saúde e o bem-esatar; cidades e comunidades sustentáveis; paz, justiça e instituições eficazes e parcerias e meios de implementação. A estrutura em Lajeado terá espaço ainda para entidades sociais de Lajeado e região. Estão confirmadas as presenças do Centro Ello, com a Associação de Deficientes Físicos de Lajeado (Adefil), a Associação de Surdos de Lajeado (Asla) e a Associação dos Pais e Amigos dos Deficientes Visuais (Apadev), do Projeto Mesa Brasil do Sesc, da Liga Feminina de Combate ao Câncer de Lajeado e da Associação dos Moradores do Bairro São Cristóvão.
“O Dia C é a essência do cooperativismo colocado em prática. É a oportunidade de multiplicar o bem nas sociedades. Um compromisso das cooperativas brasileiras na busca por um mundo mais justo e igual. São ações voluntárias, com uma grande soma de esforços”, afirma a coordenadora de Comunicação e Marketing do Sicredi VT, Josiane Prietsch.
As cooperativas pedem aos participantes do evento também que tragam sacolas retornáveis para suas compras, para promover efetivamente a sustentabilidade com consumo responsável durante o evento.
CONSOLIDAÇÃO
Os números não nos deixam mentir sobre a efetividade do Dia C. Em 2017, 1.563 cooperativas desenvolveram 409 projetos contínuos com a mobilização de mais de 120 mil voluntários. Essas atividades foram realizadas em 1.081 municípios espalhados por todos os Estados e no Distrito Federal. No Rio Grande do Sul, 8.749 voluntários de 262 cooperativas e entidades parceiras mobilizaram-se em ações que beneficiaram mais de 240 mil pessoas em 150 municípios gaúchos, em um total de 230 iniciativas de voluntariado.
VALE DO RIO PARDO
A Feira da Cooperação em alusão ao Dia C acontecerá também em Santa Cruz do Sul, com produtos agroecológicos de agricultores do Vale do Rio Pardo. A ação será realizada no dia 6/7, das 10h às 14 horas, no Shopping Santa Cruz. Em Santa Cruz, a ação é uma parceria da Unimed VTRP com a Sicredi Vale do Rio Pardo.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Unimed VTRP
Negócios
As cooperativas gaúchas estão mobilizadas para realizar o programa Dia de Cooperar – também conhecido como Dia C. No próximo sábado, dia 30 de junho, cooperativistas e voluntários se juntam à equipe do Sistema Ocergs-Sescoop/RS para comemorar o Dia Internacional do Cooperativismo.
O evento de celebração na Capital será na Redenção, das 9h às 17h, com serviços gratuitos de saúde, corte de cabelo, oficinas infantis, orientação financeira e sobre cooperativismo, além de apresentações artísticas. No interior do Estado, cooperativas também estarão realizando eventos para celebrar a data.
No Rio Grande do Sul, diversas cooperativas já desenvolveram inúmeras ações nesse sentido: campanha de doação de sangue e momentos de integração em escolas, asilos, creches nos municípios de Soledade, Fontoura Xavier, Barros Cassal, Mormaço, Tunas, Nova Alvorada e Lagoa Vermelha (Cooperativa Coagrisol); campanha de arrecadação de donativos, em Espumoso (Cooperativa Cotriel); coleta de resíduos eletrônicos e limpeza das margens do Rio Taquari (Cooperativa Certaja); arrecadação de alimentos, em São Luiz Gonzaga (Cooperativa Coopatrigo); palestras em escolas, em Garibaldi (Vinícola Garibaldi), dentre outras.
O grande desafio do Dia C é estimular o desenvolvimento de projetos contínuos que possam gerar benefícios constantes para as comunidades em que as cooperativas estão inseridas. Para isto, o programa busca abraçar integralmente os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), no intuito de alcançar as 169 metas e assim, tornar o mundo um lugar mais justo e menos desigual, até 2030.
Confira abaixo as atrações e atividades que serão oferecidas à população no dia 30/06, a partir das 9h: Atrações: 10h50: Los 3 Plantados 11h25: Os Fagundes 12h25: Kako Xavier e Tamborada 13h10: Sandro e Cícero 14h10: Tequila Baby 15h10: Banda Saldanha 16h10: Mc Jean Paul Atividades: Sicredi – Oficinas Infantis Aurora Alimentos – Atividades para o público infantil Unicred – Campanha de Incentivo à doação de órgãos Coeducars – Brechó Solidário Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop) – Teste de Talento em Cooperativismo SESC – Oficinas de trabalhos manuais e orientações sobre alimentação Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) – Cooperativismo sustentável Sicoob – Corte de cabelo, brincadeiras infantis e educação financeira Alimentação – Pinhão, pipoca, quentão Uniodonto Porto Alegre – Orientações sobre higiene bucal/prevenção câncer bucal Brigada Militar – Passeio a cavalo para crianças Erva-mate Ximango – disponibilização de erva-mate e água quente para chimarrão Cootravipa – Oficinas de reciclagem Fetrabalho e Embeleze – Corte de cabelo e manicure Escola Família Agrícola da Serra Gaúcha (Efaserra) – Distribuição de chás Projeto Tamborada – Oficina de tambores Unimed Porto Alegre – Atividades recreativas Unimed Federação RS, Instituto Unimed RS e parceiras Uniair, Unicoopmed e Central de Serviços - Medição de Pressão Arterial e Glicose e Massagem Relaxante.#VemCooperar Confira todas as informações na página do Dia C: diac.somoscooperativismo.coop.br
Siga o Dia C no Instagram: @diadecooperar
Negócios
O Mundo Cooperativo Gaúcho, sede do Sistema Ocergs-Sescoop/RS no Parque da Expodireto Cotrijal, sedia a partir deste mês curso de pós-graduação da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop). O MBA em Gestão Estratégica do Agronegócio teve sua aula inaugural no último final de semana, dias 22 e 23 de junho, ministrada pelo superintendente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Gerson José Lauermann, responsável pela disciplina de Autogestão e Governança Cooperativa.
O curso reúne 33 alunos, ligados a cooperativas agropecuárias de toda a Região Sul do Brasil. Quatro são colaboradores da Cotrijal: Diego Wasmuth (analista Comercial Grãos), Joelso Schneider (gerente Unidade de Negócios de Tio Hugo), Rodrigo Perin Raber (advogado) e Vitor Hugo Fengler (gerente Unidade de Negócios de Vista Alegre).
As aulas acontecem uma vez por mês, durante a sexta à tarde e à noite e sábado durante todo o dia. O curso se propõe a analisar os fatores de participação e representatividade como elementos necessários às boas práticas de governança às cooperativas, levando em conta que as cooperativas requerem a inclusão de mecanismos de participação e representatividade na sua governança; estudar e discutir as possibilidades e limites da capacidade de integração competitiva, tecnológica, organizacional e social de empresas autogestionárias. A conclusão está marcada para fevereiro de 2020.
Esta é a 13ª turma de pós-graduação da Escoop e o objetivo de realizar o curso fora da sede, localizada em Porto Alegre, é facilitar o acesso dos alunos do interior do Rio Grande do Sul. Estão em andamento atualmente no estado também MBA em Gestão de Cooperativas, MBA em Gestão de Cooperativas Vitivinícolas, MBA em Auditoria e Contabilidade Cooperativa e MBA em Gestão de Pessoas em Organizações Cooperativas. Além disso, há uma turma do MBA em Gestão de Cooperativas na Bahia.
A ESCOOP - Primeira faculdade exclusivamente voltada ao ensino, pesquisa e extensão em cooperativismo no país, a Escoop é mantida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul-SESCOOP/RS, que integra o denominado “Sistema S”, que tem entre seus objetivos organizar, administrar e executar o ensino de formação profissional para associados e empregados de cooperativas. O objetivo da Escoop é qualificar profissionais para participarem ativamente e com competência na gestão das cooperativas, conciliando teoria, prática e técnicas administrativas com a história e doutrina cooperativista, e tem demonstrado ter condições adequadas para o cumprimento deste objetivo, tendo obtido conceito 4 (escala de 1 a 5) na última avaliação do Ministério da Educação.
Mais informações sobre os cursos podem ser obtidas no site www.escoop.edu.br. Ou ainda pelo e-mail
Fonte: Assessoria de Imprensa da Cotrijal
Negócios
Na noite da segunda-feira, 25, logo após a sessão ordinária da Câmara Municipal de Vereadores de Santa Rosa, a Cotrirosa recebeu homenagem pelos 50 anos de atuação junto à comunidade regional. Em sessão especial, por indicação do presidente da mesa diretora, vereador Renato Schaefer e aprovação por unanimidade dos demais vereadores, a direção e funcionários da Cotrirosa participaram da entrega de menção honrosa.
Em sua fala, o vereador proponente, Renato Schaefer, destacou a importância da Cooperativa no desenvolvimento da região, principalmente na geração de emprego e renda às famílias associadas.
O prefeito de Santa Rosa, Alcides Vicini, lembrou da atuação da Cotrirosa e falou do importante papel que o cooperativismo imprime em diversos eventos desenvolvidos pelo município.
Já o presidente da Cotrirosa, Eduino Wilkomm, agradeceu a mesa diretora, os demais vereadores, funcionários da Cooperativa e outras autoridades presentes, destacando, em seu discurso, a alegria de estar presidente neste momento do cinquentenário da Cotrirosa. “Hoje temos a honra de conduzir essa cooperativa fortalecida e sólida, que nos orgulha e, principalmente, que cumpre sua função no desenvolvimento da região onde atua e no crescimento do sistema Cooperativista, o que nos faz seguir enfrentando os desafios focados na convicção dos nossos fundadores”, destacou.
Atualmente, a grandeza do quadro social, que supera os seis mil associados, é resultado do trabalho diário de cerca de 1100 funcionários que atuam nas 25 unidades de recebimento de grãos, nas 25 lojas agropecuárias, nos 21 supermercados da rede Super Cotrirosa, nos quatro postos de combustíveis, nos três moinhos, na cerealista e agroindústria da Cooperativa. São milhares de famílias que têm o seu sustento, com trabalho e esforço e, acima de tudo, garantem a continuidade de uma história iniciada há 50 anos.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Cotrirosa
Negócios
Cerca de 3,2 mil jovens de 10 a 17 anos estão transformando a realidade de suas famílias, escolas e comunidades com lições de gestão, empreendedorismo, cidadania e união. Os estudantes participam de 102 cooperativas escolares dos ensinos Fundamental e Médio no Estado promovidas e desenvolvidas pelo Sistema Sicredi em seus Programas Socioeducacionais. A iniciativa é apoiada e reconhecida pelo Sistema Ocergs-Sescoop/RS.
As cooperativas escolares serão homenageadas pelo presidente da Frencoop, deputado estadual Elton Weber (PSB), em Grande Expediente, no dia 28 de junho, a partir das 14h, no Plenário da Assembleia Legislativa, em Porto Alegre. A homenagem é alusiva também ao Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado em julho. “Esses jovens têm a oportunidade de aprender, se tornar empreendedores de suas vidas e mudar a sociedade ao redor”, diz o deputado.
O Rio Grande do Sul é pioneiro no País, com as primeiras experiências na década de 1980, e serviu de modelo para estados como Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Espirito Santo, Mato Grosso, Tocantins e Pará. Presentes em 43 municípios gaúchos, as cooperativas escolares seguem os sete princípios do cooperativismo e trabalham com base em quatro pilares: formação de lideranças, educação financeira, empreendedorismo e inclusão social.
No dia a dia, os adolescentes desenvolvem todas as práticas de funcionamento e propósitos de uma cooperativa, como por exemplo: organizam assembleias, pesquisam, elaboram estudos e desenvolvem projetos de produção de produtos e serviços como hortas, reciclagem, produção de objetivos, até o turismo pedagógico. “Os princípios do cooperativismo constituem o currículo da cooperativa escolar. Não é só teoria”, explica o professor Everaldo Marini, consultor da Casa Cooperativa de Nova Petrópolis. “É um laboratório, em que o desenvolvimento de habilidades e a transformação social são os principais objetivos.” Segundo o vice-presidente da Central Sicredi Sul/ Sudeste, Márcio Port, um dos desafios da ampliação deste trabalho de base é que os professores da rede estadual tenham uma hora semanal livre no contra turno para orientação de alunos. “É um projeto exitoso, importante, já temos jovens na idade adulta, assumindo papel de protagonismo em cooperativas, empreendendo e participando do mercado de trabalho. É isso que fazemos, plantar uma semente de fato para um mundo melhor.”
O presidente do Sistema Ocergs/ Sescoop, Vergilio Perius, acredita que das cooperativas escolares sairão futuros líderes não só do cooperativismo, mas da sociedade em geral. “O ensino do cooperativismo se fortalece não através de uma disciplina, mas pela prática pedagógica que cada professor desenvolve em sala e fora de sala de aula.” Perius destaca a importância de fortalecer ainda mais o cooperativismo, base forte da economia brasileira e fator de desenvolvimento social diferenciado.
Negócios
Por meio do Dia de Cooperar (Dia C), cuja celebração ocorre em 30 de junho, cooperativistas e voluntários de todo o país promovem iniciativas que transformam a realidade das pessoas e contribuem para a construção de um país mais justo, equilibrado e com mais oportunidades para todos.
Em Porto Alegre/RS, por exemplo, as cooperativas Sicredi, Unicred, Unimed, Aurora Alimentos, Fetrabalho, Coeducars, Sicoob, Cootravipa, Uniodonto, com o apoio do Sistema Ocergs–Sescoop/RS, irão realizar a celebração do Dia de Cooperar. O evento está marcado para acontecer das 9h às 17h, na Redenção. Em outras 51 cidades do Estado centenas de atividades estão programadas para serem realizadas pelas cooperativas.
Segundo Vergilio Perius, presidente do Sistema Ocergs–Sescoop/RS, quanto mais cooperativas e voluntários abraçarem este movimento, mais transformações serão vistas em todo o país. “Ao colocar em prática o princípio cooperativista do Interesse pela Comunidade, nós nos empenhamos em melhorar a vida de todos aqueles que estão ao nosso redor”, declara.
Vale lembrar que o trabalho das cooperativas gaúchas não para por aí. O Dia C é um grande movimento nacional de estímulo à realização de iniciativas voluntárias, contínuas, transformadoras e efetivas, em todos os municípios brasileiros. Já são 6.986 voluntários e mais de 146 mil beneficiados diretos. Em todo o país, a meta de 2018 é beneficiar mais de um milhão de pessoas e contribuir ainda mais para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).
Dia C em todo o país
Os números não nos deixam mentir sobre a efetividade do Dia C. Em 2017, 1.563 cooperativas desenvolveram 409 projetos contínuos com a mobilização de mais de 120 mil voluntários. Essas atividades foram realizadas em 1.081 municípios espalhados por todos os Estados e no Distrito Federal. No Rio Grande do Sul, 8.749 voluntários de 262 cooperativas e entidades parceiras mobilizaram-se em ações que beneficiaram mais de 240 mil pessoas em 150 municípios gaúchos, em um total de 230 iniciativas de voluntariado.
Serviço
Dia C no RS
51 cidades no Estado tem programação no dia 30 de junho
Em Porto Alegre
Data: 30 de junho
Local: Parque da Redenção
Horário: A partir das 9h até às 17h
Algumas das Atividades: Campanha de incentivo à doação de órgãos, de preservação do meio ambiente, prevenção do câncer bucal, massagem relaxante, medição de pressão e glicose, caminhada orientada, brechó solidário, corte de cabelo, chimarródromo, orientação sobre alimentação e oficinas sustentáveis, informações sobre o cooperativismo, atividades com cães e cavalos adestrados pela Brigada Militar, distribuição de água e sacos higiênicos para cães, dentre outros.
Negócios
Engajada na programação nacional do Dia C – série de ações voluntárias capitaneadas pelas cooperativas de todo o país na busca por um mundo mais justo e igualitário –, a Vinícola Garibaldi compartilhou seu compromisso social com a participação em diversas atividades no município. Uma delas presentou duas escolas do bairro Fenachamp com momentos especiais de valorização e integração. Cerca de 230 crianças das escolas Municipal Valentin Tramontina e Estadual Santa Mônica curtiram um lanche diferenciado, com Suco de Uva Garibaldi e sanduíches – e também puderam se divertir com brinquedos infláveis. A ação ocorreu nos dias 19 e 20, respectivamente, e foi realizada de forma combinada entre as cooperativas Vinícola Garibaldi e Cooperativa Cairú.
Externando sua postura ativa no que tange à responsabilidade social, a participação na agenda de atividades temáticas revela, também, o propósito da Cooperativa de contribuir ativamente com a comunidade. “Entendemos e procuramos desempenhar nosso papel no processo de transformação por meio do engajamento. Essa série de ações é uma forma carinhosa e espontânea de estarmos mais presentes e atuantes no município que tão bem nos acolhe”, comenta o presidente da Cooperativa, Oscar Ló.
A ação nas escolas soma-se a outras que ocorreram – no dia 11 de junho, mais de 30 alunos da FTEC Bento Gonçalves estiveram na Cooperativa Garibaldi participando de uma palestra sobre gestão cooperativa, quando também houve recolhimento de alimentos. A arrecadação de agasalhos e alimentos segue com ponto de coleta na cooperativa e a programação se estende até o dia 30 de junho, quando está prevista a doação de sangue numa iniciativa em parceria com o Leo Clube.
Negócios
Há 65 anos a Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul - Fecovinho atua no desenvolvimento da cadeia produtiva da uva e do vinho, em prol da Agricultura Familiar e do Cooperativismo, e para dar continuidade a esse trabalho, na noite de quinta-feira, 20, foi dado posse ao novo Conselho e Diretoria para o biênio 2018/2019.
Foi na sede da AABB de Antônio Prado que o presidente do Sistema OCERGS-SESCOOP/RS, Profº Vergilio Perius, empossou Sadi Macagnan e Hermínio Ficagna como Presidente e Vice para o próximo mandato da Fecovinho.
“É uma responsabilidade muito grande assumir a Fecovinho, mas todo nosso trabalho é feito em conjunto, juntamente com os demais presidentes, e o objetivo principal é dar continuidade ao que está sendo feito também pelo nosso diretor executivo, Hélio Marchioro, buscando sempre por melhores resultados e visando o agricultor familiar”,destaca Sadi Macagnan, que também é Presidente da Cooperativa Agroindustrial Pradense há cinco anos.
Hermínio Ficagna, reeleito vice-presidente, é diretor executivo da Cooperativa Vinícola Aurora, e reforça as palavras do Presidente. “Representamos um número expressivo de famílias produtoras, por isso a grande responsabilidade, e em conjunto, seguiremos trabalhando com o mesmo propósito”, enfatiza.
Perius, parabenizou a Fecovinho pelos serviços que vem prestando ao Setor e ao trabalho de desenvolvimento do cooperativismo vitivinícola, desejando cada vez mais união.
“Em 2017 as cooperativas de vinho cresceram muito bem em comparação a outros setores, é uma parceria cooperativada que está se fortalecendo cada vez mais. As cooperativas estão de parabéns também pelo seu desenvolvimento social e da comunidade onde estão inseridas. É o crescimento de uma grande videira ajudando as pessoas”,ressalta Vergilio.
O ex presidente da Fecovinho e atual do Ibravin – Instituto Brasileiro do Vinho, Oscar Ló, que atuou em três mandatos pela Federação, almeja à nova direção muita prosperidade. “A entidade proporcionou o fortalecimento do cooperativismo reforçando sempre a qualidade de vida dos agricultores e da produção, por isso que em 2017 comemorou seus 65 anos”, diz.
O jantar de posse contou também com a presença do Prefeito Municipal e Vice, Juarez Santinon e Carlos Denardi, representantes do Sicredi, Emater, Conselheiros e colaboradores das Cooperativas, Conselheiros e Executivos do Ibravin e suas entidades instituidoras.
A Fecovinho possui atualmente 6 cooperativas filiadas, representa mais de 4 mil famílias agricultoras e 23% da produção do Setor Vitivinícola e 34% da comercialização de produtos envasados.
Composição do Conselho e Diretoria 2018/2019 Presidente: Sadi Macagnan – Cooperativa Pradense; Vice-Presidente: Hermínio Ficagna – Cooperativa Aurora; Secretário: Alceu Dalle Molle – Cooperativa Nova Aliança; Diretores: Itacir Pedro Pozza – Cooperativa Aurora; Gilberto Verdi – Cooperativa Nova Aliança; Conselheiros Fiscais: Titulares: Oscar Ló – Cooperativa Garibaldi; Osvaldo Raimundo Conte – Cooperativa Pradense; Alexandre Angonezi – Cooperativa Garibaldi; Suplentes: Jucemar Zanco – Cooperativa Nova Aliança; Darci Possa – Cooperativa São João; Valderiz Pozza – Cooperativa São João.
Negócios
A Alemanha é considerada um dos países onde o jeito cooperativo de fazer negócio já possui uma base sólida, sustentada por um importante tripé: arcabouço jurídico favorável, significativa participação econômica e reconhecimento da sociedade. E, por isso, representantes do cooperativismo brasileiro estiveram lá, durante toda a última semana. O objetivo da imersão foi conhecer a experiência das cooperativas agropecuárias alemãs para, então, identificar e replicar boas práticas que possam ser desenvolvidas aqui no Brasil. Os gerentes jurídico e de Monitoramento e o superintendente técnico-operacional do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Mario De Conto, José Máximo Daronco e Gerson Lauermann, respectivamente, participaram da viagem.
A missão internacional faz parte de um acordo de cooperação técnica firmado em julho do ano passado, entre Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sistema Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e Confederação das Cooperativas Alemãs (DGRV).
Ambas as instituições pretendem viabilizar, no âmbito das cooperativas agropecuárias brasileiras, serviços de alta qualidade, de acordo com as necessidades de qualificação, fortalecimento da gestão, padronização de processos e potencialização de controles e resultados.
Durante a viagem, os brasileiros tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais de perto sobre o sucesso do movimento cooperativista alemão. O grupo visitou confederações de cooperativas, federações regionais, cooperativas e, ainda, o Ministério de Alimentação e Agricultura do país. O roteiro incluiu, também, uma visita a Academia das Cooperativas da Alemanha (ADG), uma das mais famosas do mundo.
A ADG foi criada em 1970 e é a responsável pela capacitação de diretores e executivos de cooperativas (particularmente diretores dos bancos cooperativos) e também dos auditores que atuam diretamente no movimento cooperativista da Alemanha. A Academia é uma associação sem fins lucrativos e seus sócios são as cooperativas da Alemanha que realizam uma contribuição anual, com base em seus ativos.
“É sempre muito rico conhecer a realidade do movimento cooperativista de outros países, especialmente, o da Alemanha, já consolidado social, econômica e politicamente. Ver como eles conseguiram superar as dificuldades que ainda temos por aqui é, certamente, um caminho alternativo para vencermos os obstáculos seja no âmbito da gestão ou de marcos legais que estimulem o desenvolvimento das cooperativas brasileiras”, avalia Renato Nobile.
DGRVA Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV) é o órgão de representação das cooperativas na Alemanha. Desenvolve o trabalho de representação política, capacitação dos cooperados, além de auditoria e avaliação do desempenho em seu mercado de atuação.
Na Alemanha, a legislação obriga que todas as cooperativas sejam auditadas a cada ano. O mandato de auditoria foi outorgado à DGRV e às federações regionais de auditoria. Desta maneira, as cooperativas estão sujeitas a auditorias estatutárias. Outra tarefa fundamental das federações é assessorar as cooperativas, em particular no que se refere a gestão de negócios, questões jurídicas e a organização de atividades de capacitação e treinamento.
A nível nacional existem quatro federações orientadas para determinados ramos que cuidam dos interesses das cooperativas afiliadas (assessoria, coordenação, informação e atividades de governança):
- BVR: Associação Federal de Bancos Populares e Bancos Raiffeisen responde pelo interesse de todos os bancos filiados. - DRV: Federação Alemã Raiffeisen, atendendo a cooperativas rurais de mercadorias, industrialização e serviços. - ZGV e.V: Federação Central dos Grupos Industriais Integrados atende as cooperativas industriais de mercadorias e serviços. - ZDK: Federação Nacional das Cooperativas de Consumo.Fonte: OCB
Negócios
A Unicred Porto Alegre, cooperativa do Sistema Unicred RS que atua na capital, região metropolitana e litoral gaúcho, realizou, na última sexta-feira (15/6), a entrega de agasalhos para o Lar Santo Antônio, em Porto Alegre. Os produtos foram arrecadados entre os associados no evento de aniversariantes do primeiro quadrimestre do ano.
O presidente do Conselho de Administração da Unicred Porto Alegre, José Cesar Boeira, analisa a iniciativa como fundamental para auxiliar quem necessita de agasalhos no período de inverno. “O apoio realizado para as instituições está integrado aos princípios do cooperativismo, faz parte do comportamento da nossa instituição, baseando-se na solidariedade”, afirma. O diretor da Unicred Porto Alegre, João Batista Loredo, corrobora com o mesmo pensamento. “As doações fazem parte da nossa filosofia, para nós são importantes as ações de responsabilidade social”, explica. O funcionário do Departamento Pessoal do Lar Santo Antônio, João Cunha, destaca a importância de gestos como esse. “As doações são importantíssimas, pois o Lar vive somente da solidariedade das pessoas e das empresas que apoiam a causa. Tudo que recebemos é fundamental para a manutenção da casa”, completa.
Sobre a Unicred Porto Alegre
A Unicred é uma instituição financeira cooperativa que atua no âmbito financeiro, exclusiva para profissionais da área da saúde, concedendo empréstimos, financiamentos, aplicações financeiras, seguros, previdência e cartões aos seus cooperados por meio de uma gestão participativa, democrática e transparente. A Unicred Porto Alegre possui mais de R$ 1 bilhão de ativos, conta com 15 unidades de negócios que atendem mais de 14 mil cooperados.
Para mais informações, acesse www.unicred.com.br/poa.
Negócios
Para o novo Plano Safra 2018/2019, o Sicredi está disponibilizando para Santa Catarina e Rio Grande do Sul, mais de R$ 6,93 bilhões em crédito rural, com estimativa de realizar cerca de 114 mil operações. Desse total, R$ 5,93 bilhões vão para custeio, comercialização e investimento em linhas do Pronaf, do Pronamp e demais. E mais, R$ 1 bilhão será direcionado para operações com fontes do BNDES.
Ao todo no Brasil, o Sistema Sicredi está disponibilizando mais de R$ 16,18 bilhões em crédito rural para o Plano Safra 2018/2019, com a expectativa de gerar cerca de 214 mil operações, entre custeio e investimento. No fechamento consolidado nacional do ciclo Safra 2017/2018, o Sistema Sicredi liberou mais de R$ 11,6 bilhões, com resultado 16% superior a safra anterior, com a efetivação de 195 mil operações.
Veja, na tabela abaixo, a evolução da liberação de crédito pelo Sicredi no país:
Setor se mantem em evolução
Os mercados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul mostram que – independente das adversidades climáticas, econômicas ou de mercado, seguem mantendo o nível de contratação de crédito rural em crescimento. Prova disso, são os números gerados na safra anterior onde, os dois estados, realizaram 102.615 mil operações que somaram R$ 4,98 bilhões em crédito. Juntos, RS e SC, representam 43% do total liberado pelo Sistema Sicredi no país. Por conta da sua missão direcionada para o crescimento sustentável, o Sicredi busca estar juntos com os associados para apoiá-los no financiamento da produção e nos investimentos em sua propriedade. Com isso, gera desenvolvimento aos associados que se estende – naturalmente – a toda a comunidade.
Segmento em crescimento
A agricultura familiar (que engloba o pequeno e médio produtor rural) e a agroindústria familiar seguem como o segmento mais atendido pelo Sicredi no Brasil. E no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, este segmento representou 92,3% das operações realizadas no ciclo 2017/2018, que se encerrou. Segundo o BNDES, o Sicredi é a 3ª instituição financeira na liberação de crédito rural e a 1ª no segmento da agricultura e agroindústria familiar no Brasil. O posicionamento do Sicredi foi construído – primeiro pela sua origem – e com os valores e o entendimento das necessidades da agricultura familiar e a proximidade com os associados.
Fontes dos recursos
Além dos recursos provenientes do BNDES, o Sicredi desenvolve a democratização do acesso ao crédito, direcionando grande parte dos recursos da sua Carteira de Poupança para financiar o agronegócio, representando em torno de 47,2% do total dos recursos disponibilizados que impactam direto as comunidades com a geração de renda, empregos e qualidade de vida às pessoas. A atuação do Sicredi é focada na sustentabilidade do acesso ao crédito rural, o que reflete na baixa inadimplência que hoje – no RS e SC – registra 0,15% no fechamento do Plano Safra anterior.
Finalidade | Liberado Safra 16/17 - R$ | Liberado Safra 17/18 - R$ | Variação |
COMERCIALIZAÇÃO | 647.940.263 | 848.838.464 | 31% |
INVESTIMENTOS | 1.580.925.722 | 2.079.503.596 | 32% |
CUSTEIO | 7.763.833.930 | 8.657.832.450 | 12% |
INDUSTRIALIZAÇÃO | - | 18.592.745 | - |
Total | 9.992.699.915 | 11.604.767.255 | 16% |
Fonte: Assessoria de Comunicação Sicredi
Negócios
O Sistema OCB e o Sescoop/RS realizaram ontem, dia 18 de junho, no Centro de Formação Profissional Cooperativista, em Porto Alegre, o Seminário do Ramo Trabalho da Região Sul, destinado para cooperativas contempladas pela Lei nº 12.690/12. O evento debateu sobre as cooperativas de Trabalho e Terceirização e teve como objetivo promover o diálogo entre os representantes do sistema cooperativista, com o intuito de apresentar a realidade do setor e mostrar os benefícios e resultados do cooperativismo ao trabalhador associado e à sociedade.
A abertura do evento contou com a presença do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, do representante da diretoria da OCB no Conselho Consultivo do Ramo Trabalho, Petrúcio Magalhães, do secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo do RS (SDR), Tarcisio Minetto, e da coordenadora do Conselho Consultivo do Ramo Trabalho e presidente da Fetrabalho/RS, Margaret Garcia da Cunha. Eles fizeram uma breve contextualização dos seminários regionais que estão sendo promovidos pela OCB, a importância do evento para o desenvolvimento do ramo e para que todos conheçam mais sobre sua realidade, bem como os diferenciais do ramo.
Cooperativas de Trabalho e Terceirização
O primeiro painel do evento foi mediado pela coordenadora jurídica da Ocepar, Micheli Mayumi Iwasaki e teve como tema Cooperativas de Trabalho e Terceirização.
O advogado trabalhista, José Pedro Pedrassani, discorreu sobre as diferenças entre uma empresa S.A e uma cooperativa, as responsabilidades social e econômica de cada uma, os deveres e direitos dos associados, como por exemplo o mesmo direito de voto.
Em seguida, a assessora jurídica da OCB, Milena Cesar, falou sobre a atuação do Sistema OCB na Lei da Terceirização junto aos parlamentares, os seus efeitos no cooperativismo, e a ação da OCB juntos aos poderes executivo, legislativo e judiciário. Dentre elas, destaque para a disseminação de modelos de instrumentos jurídicos para uso das cooperativas, atuação para que a regulamentação da Lei da Terceirização leve em consideração aspectos da Lei nº 12.690/2012, dentre outras.
O advogado trabalhista, Tiago Machado, defendeu que a Lei da Terceirização não se aplica às cooperativas de Trabalho e que o Estatuto Social da cooperativa é a fonte de direito que rege a ligação entre ela e seus associados. Após uma análise dos julgamentos da Justiça do Trabalho ele instruiu que as cooperativas de Trabalho se organizem de forma sistêmica e verticalizada, alinhem a conversa com o Ministério do Trabalho e Emprego e profissionalizem a gestão para crescerem.
Por fim, o desembargador federal do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, Luís Alberto de Vargas, lembrou da origem do cooperativismo de Trabalho, suas vantagens para o associado, sua responsabilidade de educar e formar cidadãos mais conscientes, algumas vantagens da Lei da Terceirização para o ramo e finalizou: “Vocês não podem ter medo de dialogar com as autoridades. Vocês têm uma bela história. Não se envergonhem e continuem lutando”.
Cases de Cooperativas da Região Sul
O coordenador de Projetos, Processos e Frota da Cooperativa de Trabalho dos Profissionais de Agronomia de Maringá/PR (Unicampo), Rafael Ribeiro de Assis, apresentou a história da cooperativa, as plataformas digitais, o perfil dos associados, os desafios e oportunidades com a Lei da Terceirização.
Após, a presidente da Cooperativa Educacional Magna, de Concórdia/SC, Elizeth Alves Pelegrini, apresentou os projetos em construção da Cooperativa como cursos de graduação e pós-graduação, suas conquistas, seu diferencial enquanto negócio cooperativista, o crescimento no número de alunos, mesmo em tempos de crise, faturamento, etc. E defendeu: “Trabalhamos o aluno na sua totalidade. O mundo se transforma, a educação mudou. E o cooperativismo precisa acompanhar essas mudanças”.
Nesse contexto, a Cooperativa criou um projeto de educação inovador, denominada Minicidade cooperativista. A proposta é proporcionar que as crianças vivenciem experiências reais de cidadania e vida comunitária. Os pequenos cidadãos discutem, elaboram projetos e executam ações importantes para a manutenção e o desenvolvimento da minicidade. Todas as atividades estão alinhadas com a filosofia cooperativista e permitem que os alunos aprendam (na prática) como funciona uma cidade e quais os princípios que devem norteá-la.
O case da Cooperativa Educacional Cooperconcórdia, de Santa Rosa/RS, foi apresentado pelo seu presidente, Alexandre Dall' Agnese, que fez um histórico sobre a cooperativa, suas unidades de trabalho, projeções futuras, destacando que o objetivo é sempre despertar o interesse dos jovens no cooperativismo e dos seus pais pela educação de seus filhos, executar os projetos através da Intercooperação, e reiterou: “O que nos move para alcançar os objetivos e superar os desafios é nossa paixão por ensinar”.
A presidente da Cooperativa de Trabalhadores Autônomos das Vilas de Porto Alegre (Cootravipa), Imanjara de Paula, falou sobre a origem da Cooperativa, seus contratos atuais de trabalho, além de um vídeo com depoimentos de associados sobre os diferenciais e mudanças que a cooperativa proporciona em suas vidas. E finalizou: “Nosso compromisso é promover, através do trabalho, a inserção social e o desenvolvimento econômico de nossos associados”.
Programas de Gestão das Cooperativas
Ao abrir o segundo painel do dia, que tratou dos Programas de Gestão das Cooperativas e teve como mediador o coordenador de Autogestão e Treinamento do Sescoop/SC, Élvio Silveira, o superintendente técnico-operacional do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Gerson Lauermann, enfatizou que para contribuir cada vez mais para a transparência e melhoria da gestão das cooperativas é preciso ter informação. Segundo Lauermann, o Programa de Desenvolvimento Econômico-Financeiro (GDA) transforma essas informações em indicadores de desempenho, que oferecem dados e números que proporcionam saber como estão as cooperativas. “Não é só o balanço, não é só fluxo de caixa, mas vários indicadores em conjunto que vão trazer uma avaliação melhor para a cooperativa”, explicou.
O superintendente técnico-operacional do Sistema Ocergs-Sescoop/RS destacou que o cooperativismo tem como posicionamento ideológico transmitir uma imagem para os seus diversos públicos-alvo de um modelo econômico e social que possui uma excelência de gestão. E para isso, o GDA é uma das ferramentas disponíveis para as cooperativas terem acesso de forma rápida, fácil e confiável às principais informações econômicas e financeiras de todas as cooperativas da sua região.
“O GDA serve, primeiramente, para a cooperativa como instrumento de gestão. Em segundo plano, ele serve para o Sistema, para a organização estadual e para a OCB definirem políticas que sejam comuns e sistêmicas. Se todas as cooperativas tiverem o mesmo problema não é só um problema da cooperativa individualmente, é um problema sistêmico, o que necessita a execução de uma ação mais organizada e ampla”, comenta Lauermann.
Lauermann afirmou que as cooperativas precisam dar resultado e agregar valor ao cooperado. O discurso é reforçado pela gerente de Desenvolvimento da Gestão de Cooperativas do Sistema OCB, Susan Miyashita Vilela, que também participou como palestrante do painel. “Sem viabilidade econômica a cooperativa não existe e sem viabilidade social a cooperativa não tem razão de existir. A cooperativa precisa dar resultado e para poder dar resultado ao cooperado ela precisa agregar valor ao mesmo”, afirmou.
Resultado através de três eixos
Ao explanar sobre o GDA, Susan falou que o programa acompanha o desempenho das cooperativas e também o desempenho do ramo do cooperativismo em geral. A gerente da OCB ressaltou que a entidade precisa ter acompanhamento para obter resultado. “Para a OCB o resultado é palpável através de três eixos: Gestão, Governança e o eixo Ser Cooperativa”.
Susan comentou sobre o índice de melhoria das cooperativas de Trabalho que aderiram aos programas de gestão. De acordo com o levantamento da OCB, o índice das cooperativas do ramo é de 60,4% no primeiro ano de adesão ao GDA, percentual inferior ao índice nacional de todos os ramos, que é de 65,9%. O ramo Trabalho apresenta índices de 75,3%, 81,3% e 86,7% no segundo, terceiro e quarto ano, respectivamente.
Cooperativas e Inovações/Plataformas
O terceiro painel do evento contou com a mediação da analista técnica e econômica do Sistema OCB, Carla Bernardes de Souza, e teve como tema central o debate sobre as inovações e as plataformas de negócios que surgem como oportunidade para as cooperativas.
Em sua explanação, o desembargador federal do Tribunal Regional do Trabalho, Ricardo Fraga, salientou a importância de o movimento cooperativista buscar o diálogo e a aproximação com o Ministério Público do Trabalho, com o objetivo de esclarecer e dirimir as dúvidas sobre as particularidades da legislação cooperativista, ainda de difícil compreensão por parte dos órgãos compententes.
Fraga afirmou que o cooperativismo traz em sua essência o papel de organizador social. “O nosso papel hoje é de sermos organizadores sociais e, por isso, o cooperativismo tem muito a contribuir. Para aumentar a coesão social, o cooperativismo é um grande tema e uma excelente alternativa”, complementou.
Plataformas de negócios
Na sequência, o gerente jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Mário De Conto, falou sobre plataformas de negócios capitalistas, criticando o fato dessas empresas estarem geralmente sediadas em outros países. Segundo ele, há impactos negativos nesse modelo na questão da autonomia do empregado e nas questões tributárias. “As pessoas se tornam dependentes nesse modelo dominado por grandes empresas monopolistas, os trabalhadores são sujeitos às decisões desses conglomerados antidemocráticos, o que leva à precarização das relações de trabalho”.
Para Mário De Conto, as cooperativas de plataforma apresentam vantagens em relação às empresas de plataforma capitalistas. “A primeira questão que denota a vantagem do modelo cooperativista é a copropriedade, pois a plataforma fica sob o controle dos trabalhadores. São eles que vão decidir como é que a plataforma vai funcionar, quanto vai ser cobrado e como serão divididos esses recursos. Em cooperativa, a divisão de resultados é proporcional às operações, ou seja, nesse caso ao trabalho e não proporcional ao capital. As pessoas recebem de acordo com o que produzem, que é o modelo mais justo de distribuição de resultado”.
Dentre os desafios apontados para esse modelo de negócios, o gerente jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS ressaltou como questão fundamental a repartição dos resultados pelos trabalhadores, ou seja, os resultados devem ser distribuídos aos associados e não a investidores. De Conto também destacou como desafio a participação dos trabalhadores na gestão das plataformas e complementou dizendo que as formas de participação democrática previstas em lei ainda necessitam de aperfeiçoamento.
No âmbito jurídico, Mário De Conto coloca o desenvolvimento de modelos de governança democrática, e a visão do judiciário trabalhista e do Ministério Público do Trabalho a respeito do cooperativismo de Trabalho como desafios do setor. “O modelo do cooperativismo de Trabalho pode sim dar certo, desde que se demonstre que o resultado do trabalho vai efetivamente para o trabalhador, e que se comprove que o cooperativismo de Trabalho pode ser uma instância democrática de serviço. Esse é o nosso desafio, demonstrar essa viabilidade do modelo do cooperativismo de Trabalho para que ele possa ter papel dentro dessa nova economia, dessa economia digital”, afirmou De Conto.
Debate e manifestação das cooperativas participantes
Na conclusão do evento, representantes de cooperativas debateram sobre os desafios e oportunidades do ramo Trabalho. Dentre as ameaças e desafios apresentados foram destacados: a falta de coragem; falta de incentivo à participação dos conselheiros; marketing do cooperativismo de Trabalho; reconhecimento das cooperativas do ramo por parte do judiciário e do tribunal de contas; criação de startups em vários ramos; lei da terceirização; comunicação e sensibilidade; participação nas ferramentas de gestão; enquadramento na lei 12690/12; criação de Seminário do ramo Trabalho no Acre; vencer o preconceito que existe contra as cooperativas de Trabalho; autonomia da cooperativa em relação aos tomadores de serviço; representatividade das cooperativas do ramo no Poder Legislativo; capacitação dos dirigentes e sucessão.
Entre as oportunidades levantadas, além do cooperativismo de plataforma, os representantes das cooperativas desatacaram a gestão pró-sustentabilidade do ramo Trabalho, a importância da busca de mercados, a lei da terceirização e as ferramentas de gestão oferecidas pelo Sistema OCB.
Negócios
Municípios da área de atuação da Coagrisol e que fazem a entrega de leite para a CCGL, receberam em 2017, um significativo volume de recursos através do rateio de ICMS (Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação). O rateio acontece devido a convênios firmados que oportunizam a divisão ICMS adicionado gerado na indústria de Cruz Alta entre os municípios de origem da matéria prima, ou seja, do leite.
No total, 133 municípios do RS foram beneficiados com os recursos referentes à entrega de leite feita em 2017, totalizando um valor de R$ 69 milhões. Na região da Coagrisol, a divisão de retorno ficou da seguinte forma:
ARVOREZINHA: R$ 52.242,24
BARROS CASSAL: R$ 139.079,99
IBIRAPUITÃ: R$ 326.779,50
ITAPUCA: R$ 16.647,02
MORMAÇO: R$ 94.321,55
NOVA ALVORADA: R$ 8.667,65
SOLEDADE: R$ 754.039,33
TOTAL: R$1.391.777,28
De acordo com o presidente da Coagrisol, José Luiz Leite dos Santos, é importante que as comunidades e o poder público estejam conscientes da necessidade de apoio, atenção e reconhecimento constante aos produtores de leite, pois estas propriedades são geradoras de emprego, renda e de impostos, como o ICMS, que retorna em benefícios para toda população. “Os prefeitos e lideranças precisam estar atentos as demandas dos nossos produtores, pois de forma contínua e mesmo com muitos desafios, eles seguem gerando receitas para a coletividade. Nós enquanto cooperativas (Coagrisol e CCGL) temos feito nossa parte, mas sabemos que nem tudo está em nosso alcance, um exemplo disso são as estradas, que são fundamentais para o escoamento da produção” comenta o dirigente cooperativista.
Ainda no tocante ao setor leiteiro, José Luiz comenta que a Coagrisol está com um audacioso e possível projeto de expansão da produção leiteira. A iniciativa tem várias estratégias programadas. "Nossos produtores estão recebendo visitas, pois vamos elencar as demandas e elaborar uma política muito forte de assistência ao produtor para que ele tenha condições de melhorar sua produção e consequentemente sua renda” diz José Luiz.
Além das visitas, a Coagrisol está realizando promoções mensais com condições diferenciadas para os produtores de leite e está organizando um simpósio para a apresentação de novidades e transmissão de conhecimentos. O evento acontecerá no dia 10/07 e nos próximos dias a programação será divulgada.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Coagrisol
Negócios
Iniciado no mês de abril, o Programa de Desenvolvimento de Conselheiros de Cooperativas, formação oferecida pela Cooperativa Languiru voltada ao desenvolvimento da liderança cooperativa, teve continuidade com mais três encontros. São duas turmas, com cerca de 50 associados participando das aulas quinzenais.
A formação destina-se aos líderes de Núcleo, membros dos Conselhos Setoriais, conselheiros de Administração e Fiscal e demais associados da Languiru, tendo por objetivo aprofundar conhecimentos sobre as atribuições e responsabilidades de Conselhos e seus membros, a fim de permitir a maior transparência e o fortalecimento dos princípios cooperativistas. O curso, gratuito, está dividido em módulos, sendo ministrado por professores do Instituto Superior de Administração e Economia (ISAE) e do Sistema Ocergs-Sescoop/RS.
Nos dias 27 e 28 de abril, o tema Autogestão foi abordado pelo professor Gerson José Lauermann, superintendente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, que trouxe uma visão geral sobre a estrutura do cooperativismo estadual e nacional, além de números do setor. Ele esclareceu sobre os diferentes ramos do cooperativismo e os órgãos que compõem a estrutura, como a OCB e a OCERGS, enaltecendo a atuação dessas organizações no trabalho de suporte às cooperativas na gestão econômico-financeira. Nesse contexto também mostrou o desempenho do RECOOP, programa específico de refinanciamento, o qual permitiu a cooperativas de todo Brasil mudarem o perfil das suas dívidas e recuperarem a capacidade de investimentos. “O maior avanço está no Programa de Autogestão das Cooperativas. Assessoradas pelas entidades representativas, as cooperativas se tornaram responsáveis pelo seu futuro, buscado estabelecer estruturas de governança confiáveis, que garantam sua estabilidade. Isso só é possível respeitando-se princípios básicos, e o cooperativismo tem princípios bem definidos”, defendeu.
Ao longo dos encontros, houve espaço reservado para o debate sobre cada um dos sete princípios que norteiam o cooperativismo brasileiro. “Não podemos nos preocupar apenas com a ‘saúde’ atual da organização, mas é fundamental garantir a sua perenidade. A cooperativa, na verdade, não é do associado, ela é das gerações futuras, e precisamos garantir que possa continuar desempenhando sua importante função para as próximas gerações”, concluiu.
Nos dias 11 e 12 de maio a temática dos encontros foi a filosofia e as características do cooperativismo, com o professor da Escoop, Gerônimo Grando. Incentivando o debate entre os estudantes, as aulas contaram com diferentes trabalhos em grupo, abordando especialmente a realidade e as percepções de cada associado com relação ao cooperativismo.
Nesse sentido, o grupo analisou as importantes diferenças entre as cooperativas e outras empresas, com base na Lei 5.764/71, considerada a “Lei do Cooperativismo”, além de perspectivas e cenários para a Cooperativa Languiru na visão dos associados. “Os debates foram bem aprofundados e enriquecidos com as experiências dos associados presentes. Um dos consensos foi a necessidade de estimularmos ainda mais a participação do quadro social na cooperativa. Muitas vezes é disponibilizado espaço para a participação, mas o associado não o utiliza, o que não é bom nem para o associado nem para a cooperativa”, destaca o coordenador de comunicação e cooperativismo da Languiru, Alexandre Schneider.
Os encontros dos dias 25 e 26 de maio foram com o professor Mário de Conto, gerente jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS. Com a temática do Direito Cooperativo, o conteúdo trabalhado reforçou os sete princípios do cooperativismo. De maneira bastante didática, o docente estimulou a participação dos associados na discussão de cada um desses princípios.
A aula esteve alicerçada no que estabelece a Lei 5.764, de 16 de dezembro de 1971. A “Lei do Cooperativismo” define, em âmbito nacional, toda a estruturação, direitos e deveres das cooperativas e seus cooperados. No grande grupo, um a um os capítulos da lei foram discutidos, relacionando-os com os princípios cooperativistas e a realidade da Languiru. Ainda houve espaço para simulações e apresentações de sugestões, principalmente no que se refere às reformas estatutárias e regimentais, objetivando a otimização da governança da Languiru.
Associado desde 1975, Lauri Von Mühlen (63) é integrante da Comissão Eleitoral da Languiru e também já foi líder de Núcleo. Numa avaliação da qualificação disponibilizada pela cooperativa, ele se diz bastante otimista. “O curso é muito importante, principalmente para os jovens associados, que precisam entender e se envolver cada vez mais com a cooperativa, mas também para os mais idosos, que precisam se manter atualizados. Todos precisam estar atentos e valorizar o trabalho da cooperativa. A Languiru está dando atenção especial à preparação de suas lideranças para a gestão da cooperativa, pregando a união de esforços”, disse, destacando a importância dos conteúdos trabalhados e a metodologia utilizada pelos professores, estimulando a participação dos associados no debate. “Precisamos formar novas lideranças, despertar os jovens para o efetivo envolvimento com a cooperativa, o que nos fortalece”, concluiu.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Cooperativa Languiru
Negócios
O Sicredi – presente em 22 estados brasileiros e no Distrito Federal – lança sua conta digital. O Woop Sicredi foi desenvolvido para oferecer uma solução financeira cooperativa no ambiente digital para um público conectado e jovem de espírito, que procura resolver suas necessidades financeiras virtualmente, ao mesmo tempo em que colabora para o desenvolvimento da sua comunidade. A solução faz parte da transformação digital do Sicredi, que inclui a substituição progressiva dos sistemas que processam os produtos e serviços (core bancário).
O nome Woop vem de uma interjeição formada por meio da combinação de “wow” e “coop”, criando uma expressão moderna que pretende ser o som do cooperativismo nos ambientes digitais.
Um dos diferencias do Woop Sicredi é aliar inovação digital e cooperativismo, conectando pessoas e propósitos. O associado integra uma cooperativa de crédito do Sicredi, de acordo com a região onde mora, e pode participar - com direito a voto -, de assembleias nas quais acontecem as decisões estratégicas, e da distribuição dos resultados. Assim como os atuais associados do Sicredi, o usuário do Woop Sicredi tem, ao mesmo tempo, o papel de associado e de dono do negócio.
Por meio da solução, o usuário do Woop Sicredi (ou Wooper) poderá acessar informações sobre o desempenho da cooperativa em quesitos como poupança, crédito, número de associados, capital social e resultados estarão disponíveis online. No aplicativo, o Wooper também pode saber mais sobre os conceitos do cooperativismo de crédito, assim como da governança da cooperativa, acessando informações sobre como ela funciona, além de outras informações.
Inicialmente, no Woop Sicredi é possível associar-se e criar uma conta 100% digital, sem papel; ter acesso à conta corrente com pagamentos de contas de consumo e transferências; poupança; limites e créditos; cartão 100% digital; autenticação digital; programa de fidelidade e organizador financeiro. Baseado no desenvolvimento por meio de metodologia ágil, o Woop Sicredi vai gradualmente integrar novas funcionalidades. Para associar-se ao Woop Sicredi, assim como acontece na associação presencial às cooperativas que formam o Sicredi, é necessário integralizar um valor no capital social da cooperativa.
Outra facilidade do Woop Sicredi é o seu programa de fidelidade, com o qual o Wooper acumula valores (Mooedas) a partir do uso do cartão de crédito e pode usar esses valores diretamente em pagamentos como, por exemplo, o da cesta de relacionamento e outros relacionados à conta corrente. O aplicativo também disponibiliza um organizador financeiro, ferramenta que auxilia na organização e gestão da vida financeira do associado.
O Woop Sicredi é baseado no conceito de autosserviço e conta com diversos canais de atendimento digital como chat; videochamada; e-mail; redes sociais; FAQ, entre outros. Para baixar o Woop Sicredi, é só acessar as lojas de aplicativos dos sistemas Android e iOS ou o endereço www.woopsicredi.com.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sicredi
Negócios
Uma verdadeira imersão ao cooperativismo uruguaio e ao modelo de funcionamento do setor no país vizinho. Assim pode ser descrita a viagem de intercâmbio realizada pelos alunos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas da Escoop, entre os dias 4 e 8 de junho.
O Uruguai conta com cerca de 3.500 cooperativas e aproximadamente 1,3 milhão de associados, o que representa 37% da população do país. Com atuação em nove ramos diferentes – Habitação, Trabalho, Poupança e Crédito, Social, Agrárias, Seguro, Empresas recuperadas, Artístico e Consumo, o número de cooperativas no país triplicou nos últimos nove anos, resultado oriundo de políticas públicas consistentes e engajadas com o movimento cooperativista uruguaio.
“O Estado está mais presente nas cooperativas uruguaias. O cooperativismo está mais próximo das pessoas no Uruguai. E essa proximidade, essa relação realmente nos encanta e serve como um exemplo da força que o modelo cooperativista tem como agente propulsor do desenvolvimento econômico e social das comunidades em que as cooperativas estão inseridas”, explica o professor da Escoop, Gerônimo Grando.
Instituto Nacional do Cooperativismo do Uruguai (Inacoop)
A visita ao Instituto Nacional do Cooperativismo do Uruguai (Inacoop), entidade jurídica pública não estatal responsável por propor, assessorar e executar a política nacional de cooperativismo, deixou claro o apoio do governo uruguaio ao sistema cooperativista local. O presidente do Inacoop, Gustavo Bernini, explica que o crescimento no número de cooperativas está diretamente ligado à adoção de políticas públicas favoráveis ao desenvolvimento e à criação de novas cooperativas no país.
O cenário se evidencia nas cooperativas locais, como a Cooperativa de Consumo e Saúde Pública (Cosap), que conta com 6 mil sócios. “Não temos nenhum condicionamento em relação à nossa autonomia, temos plena liberdade em relação ao nosso movimento cooperativo”, comenta o advogado e gerente da Cosap, Renato Montes. Segundo ele, o cooperativismo tem uma história de continuidade no Uruguai, com mais de 40 anos de desenvolvimento, não se trata de um fenômeno casual. “O cooperativismo tem uma presença além do governo, isto é, existe uma concepção de unanimidade em relação à importância do sistema cooperativista nacional para o desenvolvimento local. Toda a legislação que foi aprovada a favor das cooperativas, eu me refiro a nossa legislação mãe de 2008, foi aprovada por todos os partidos políticos”.
Incubadora investe em tecnologia e inovação
O incentivo ao desenvolvimento do cooperativismo no Uruguai também começa a ganhar espaço na criação de novas experiências cooperativas em campos estratégicos, visando gerar iniciativas em áreas intensivas em inovação e conhecimento. Esse é o trabalho desenvolvido pela Incubacoop, que busca projetos com mérito inovador e tecnologia. “Na Incubacoop trabalhamos por um cooperativismo que contribua para um mundo sustentável. Nossa proposta pretende tirar proveito de aprender com as experiências de incubadoras de empresas no país, bem como experiências internacionais de incubação cooperativa, para incentivar o desenvolvimento do modelo cooperativo”, explica o gerente executivo da Incubacoop, Alfredo Belo.
O dirigente uruguaio ressalta que entre junho de 2016 e março de 2017 a Incubacoop recebeu 52 projetos, dos quais 15 foram selecionados. Para avançar na promoção e desenvolvimento de novos projetos e empreendimentos em áreas pré-selecionadas a partir de uma visão proativa de cooperativismo, instituições parceiras desenvolveram um projeto de mapeamento para identificar setores estratégicos de atividade ou representar uma oportunidade para a realização de novas experiências. Esta preocupação presente durante algum tempo no movimento cooperativo ecoou junto às autoridades do Ministério da Indústria, Energia e Mineração (Miem) e do Inacoop e, em parceria com a Confederação Uruguaia de Entidades Cooperativas (Cudecoop), iniciou-se a concepção e implementação dessas iniciativas de mapeamento e incubação.
“A visão da Incubacoop, que propõe assistência e consultoria em diversos aspectos para cooperativas que estão nascendo e lá estão incubadas, gera segurança aos idealizadores de cooperativas e promove o cooperativismo de forma direta com seus cases de sucesso”, ressalta o graduando da Escoop, Gabriel Carnevale de Oliveira.
Câmara Uruguai de Cooperativas de Poupança e Crédito de Capitalização
Entre as entidades visitadas, a Câmara Uruguai de Cooperativas de Poupança e Crédito de Capitalização (Cucacc) demonstra o crescimento do setor no país, que ainda representa um percentual pequeno, com 57 cooperativas e mais as sucursais distribuídas em todo território nacional. Ao todo, as cooperativas do ramo realizam 400 mil operações de crédito anualmente no país e representam 10% do crédito de família do mercado uruguaio, contabilizando 500 mil sócios. Para o advogado da entidade, Alfredo Lamenza, a Câmara não atua com a finalidade de ampliar o número de cooperativas do ramo no Uruguai, mas sim de fortalecer e ajudar as associadas. “Nosso foco de atuação consiste no auxílio às cooperativas já constituídas, em questões específicas e na esfera da representação política”, explica Lamenza.
Aluno da Escoop e empregado do Sicoob, Diórgenes Lauenschlaeger da Silva, afirma que a troca de experiências com o cooperativismo de crédito uruguaio foi muito importante para a sua formação acadêmica e o seu desenvolvimento profissional. “Foi muito interessante e o sentimento que fica é de gratidão por tudo que vivenciamos nessa viagem de intercâmbio e por todo conhecimento que adquirimos”, complementa.
Empresa renasce com criação de cooperativa
O intercâmbio no Uruguai levou o grupo de estudos a conhecer a realidade da Funsacoop, uma cooperativa de Trabalho oriunda de uma massa falida, a Funsa Titan. A Cooperativa trabalha com a produção de pneus para carros, camionetas, caminhões, ônibus e tratores. “Em 2002, com a crise econômica, a mais grave da história do Uruguai, os investidores da Titan decidiram ir embora do Uruguai para os Eua e deixaram a empresa sem condução. Com isso, o Sindicato se acampou na frente da empresa para assegurar que não levassem as máquinas e equipamentos, pois a empresa devia salários e férias aos funcionários, dinheiro que era mais do que importante para os funcionários, era vital”, lembra o presidente da Funsacoop, Enrique Romero.
Romero explica que a solução para resolver o problema do desemprego e do desemparo dos funcionários foi formar uma cooperativa, uma ideia que vinha rondando a cabeça de todos durante o período em que se colocaram como vigilantes em frente à empresa para que não fossem levadas as máquinas. “Percebemos que a crise se acentuava, era cada vez mais forte. E nesses quase dois anos que estivemos ali fomos dando forma à ideia de tomar a empresa, nos organizando não mais como sindicato, mas sim como uma cooperativa”, afirma.
Criada em 5 de novembro de 2003, a Funsacoop conta atualmente com 120 associados e exporta 80% de sua produção. “O nosso principal mercado de exportação e a nossa principal fonte de ingresso de dinheiro é a Venezuela. Exportamos 80% da produção e 20% comercializamos no mercado interno. Dentro desses 80% das vendas para mercados do exterior, 75% é para a Venezuela, 20% para o Paraguai e 5% para o Brasil”, destaca.
O relato da história de superação e trabalho para a formação da Cooperativa é enaltecido pelo professor Gerônimo Grando. “Ficamos muito encantados sobre essa cooperativa, sobre essa ideia, esse ideal de levar o cooperativismo adiante antes do econômico, antes do financeiro. É muito mais o social, foi o lado social que pesou para que essa cooperativa existisse. E essa cooperativa existe porque há pessoas determinadas e que estão à frente de um negócio envolvido pelo lado econômico e social, essa é a dualidade das nossas cooperativas”, ressalta.
Cooperativas de Habitação predominam e dão certo no Uruguai
No dia 7 de junho, o grupo de estudos esteve na Federação Uruguaia de Cooperativas de Habitação (FUCVAM), maior complexo habitacional da América do Sul, composta por sete cooperativas, que contam com 839 habitações. O ramo é um case de sucesso no país, responsável por mais da metade das 3.500 cooperativas existentes no território uruguaio.
No último dia de visitas, a comitiva brasileira composta por 23 integrantes visitou o Complexo Industrial de Montevidéu da Conaprole, cooperativa com 1.900 sócios que detém 75% da produção leiteira do país.
O intercâmbio possibilitou ao grupo de estudos conhecer a realidade do cooperativismo uruguaio, que gera 48 mil empregos diretos e representa quase 3% do PIB nacional. E também demonstrou a relação do sistema cooperativista com o governo local e o quanto as políticas públicas podem impulsionar o setor e ajudar no desenvolvimento econômico e social do país. “O caminho é a recompensa. Isso tem a ver como se raciocina a relação das pessoas do movimento cooperativo com o governo, tem uma horizontalidade. O nosso processo histórico foi de criar uma sociedade horizontal, onde ninguém é mais que ninguém”, enfatiza o gerente da Cosap, Renato Montes.
Para Jorge Luiz Fernandes de Azevedo, graduando da Escoop, a viagem permitiu agregar muito conteúdo e informação, e também propiciou uma reflexão acerca da importância do cooperativismo como solução para o desenvolvimento de uma sociedade. "A cooperação se mostra verdadeiramente uma solução para a igualdade de condições para um país continental como o nosso. Fica a certeza que foi uma experiência de crescimento profissional que agregou muito para o nosso curso de Gestão de Cooperativas na Escoop", finaliza.
Negócios
A Cooperativa Languiru integra, mais uma vez, seleto grupo de 55 empresas gaúchas de diferentes segmentos homenageadas pela atuação no mercado internacional. A cooperativa teutoniense foi laureada como Destaque Mercadológico no 46º Prêmio Exportação RS, promovido por conselho formado por 17 entidades. A cerimônia de premiação ocorreu no dia 07 de junho, em Porto Alegre, e enalteceu o trabalho desenvolvido por essas empresas que abrem os caminhos da exportação no Rio Grande do Sul. A solenidade reuniu autoridades, imprensa e empresas agraciadas.
A Languiru esteve representada pelo presidente Dirceu Bayer, acompanhado do diretor administrativo Euclides Andrade, do gerente executivo de indústrias Fabiano Leonhardt, do gerente de vendas Roberto Pulita e do jornalista Leandro Augusto Hamester.
A premiação destaca empresas nas categorias quantitativa, com base em dados de exportação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC); e qualitativa, com base na expertise das entidades representadas no Conselho do Prêmio Exportação RS. Na ocasião também foi entregue o prêmio Personalidade Competitividade Internacional 2018 para Cláudio Guenther, presidente da Stihl no Brasil, reconhecimento a lideranças empresariais ou profissionais que atuem no comércio exterior e que tenham realizado ações de incentivo à inserção de produtos brasileiros no mercado externo. Este ano o Conselho ainda realizou homenagem póstuma a Raul Randon, um dos fundadores das empresas Randon, por sua contribuição ao mercado exportador.
"Chegamos ao final do processo seletivo deste certame muito satisfeitos, numa seleção bastante complexa considerando o número de empresas agraciadas com o Prêmio Exportação. Esta edição também demonstrou a diversidade da pauta exportadora gaúcha, pois envolveu vários setores econômicos importantes do Rio Grande do Sul", destaca o CEO do Prêmio Exportação 2018, Edmilson Milan.
O presidente da Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil (ADVB/RS), Rafael Biedermann, lembra que urge um estado menos pesado e que o conselho do prêmio se solidariza com a comunidade exportadora. “O prêmio não é somente do Rio Grande do Sul, ele alcança horizonte nacional. São empresas que servem de exemplo de inovação e de superação, cases nos quais devemos nos inspirar”, ressalta.
Além da Cooperativa Languiru, o Vale do Taquari esteve representado pela Docile Alimentos, também na categoria Destaque Mercadológico, e pela Florestal Alimentos, em Diversificação de Mercados.
Destaque Mercadológico
Bayer recebeu o troféu de Destaque Mercadológico concedido à Languiru das mãos do gerente regional do Banco do Brasil, Claiton Rodrigues da Silva. O reconhecimento valida a aplicação de eficientes técnicas de marketing da cooperativa no mercado internacional, enaltecendo o trabalho de prospecção e de fidelização de clientes em diferentes mercados consumidores. As carnes de aves e de suínos formam a base de exportações da cooperativa e são comercializadas para mais de 40 países. Entre os produtos estão o griller (segmento aves), o pernil e a paleta sem osso, o carré e o lombo (segmento suínos), comercializados principalmente com os mercados do Oriente Médio, da África e da Ásia. A estratégia de gestão da Languiru visa fidelizar clientes e mercados específicos, com altas exigências quanto ao padrão de qualidade, mantendo um vínculo de marca com o cliente final. Os produtos Languiru também estão presentes nas maiores e renomadas feiras de alimentos no mundo, o que demonstra o seu comprometimento com o mercado externo. Novos investimentos nos segmentos de carnes (aves e suínos) estarão voltados à ampliação da participação do mercado externo no faturamento e resultado da cooperativa.
“O planejamento prevê o crescimento da atuação da Languiru no mercado externo, além do incremento do mix de produtos disponibilizados, atendendo às necessidades dos nossos clientes internacionais. Estamos felizes em poder integrar, mais uma vez, o seleto grupo deste que é o ‘óscar’ da exportação gaúcha. O agronegócio mais uma vez mostra a sua força para o desenvolvimento econômico do país, e precisa ser valorizado por isso”, destaca o presidente Bayer.
Para ele, o Rio Grande do Sul e o Brasil precisam marcar território também no mercado global. “É muito importante divulgar esses cases de sucesso, as boas notícias, num momento conturbado no cenário político e econômico. Tanto a Languiru quanto o nosso produtor realizaram uma série de investimentos em infraestrutura e tecnologia. Hoje, a cooperativa está preparada para atender aos mercados mais exigentes no mundo. Isso tudo ratifica a posição da Languiru como uma das maiores cooperativas de produção do Estado”, conclui.
Categorias
A categoria quantitativa reconhece empresas com o título de Trajetória Exportadora Máster, Diversificação de Mercados, Dinamismo Exportador e Destaque Exportador. A categoria qualitativa premia com Destaque Mercadológico, Destaque Setorial, Destaque Serviços de Suporte à Exportação, Dinamismo Exportador Trading e Pequeno Desbravador Internacional.
Considerado o principal reconhecimento na área de comércio exterior no Rio Grande do Sul, o Prêmio Exportação RS é uma promoção da Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil (ADVB/RS). A distinção busca valorizar empresas gaúchas ou com sede no Estado que obtiveram os melhores resultados no comércio internacional, colaborando para a economia do Rio Grande do Sul com o desenvolvimento de estratégias inovadoras para expor e comercializar seus produtos no mercado externo.
O Conselho do Prêmio Exportação RS é formado por lideranças das instituições que possuem alguma relação de suporte ou apoio ao cenário exportador gaúcho: Apex-Brasil, Agenda 2020, ADVB/RS, Badesul, Banco do Brasil, Banrisul, BRDE, FARSUL, Federasul, Fecomércio-RS, FIERGS, Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul, Movimento Brasil Competitivo, Porto do Rio Grande, PwC Brasil, Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade, Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul e UFRGS.
Texto: Leandro Augusto Hamester
Negócios
Nos próximos anos, o grande objetivo das cooperativas é agregar valor na sua produção. O setor está expandindo os seus negócios, originando 50% da safra de soja, 60% da safra de trigo, além de um bom percentual de milho e arroz. No leite é responsável por 45% da produção do Rio Grande do Sul e nessa atividade há muita agregação de valor com a industrialização do produto. As cooperativas também atuam muito forte na proteína animal, aves e suínos.
O presidente das Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), Paulo Pires, afirma que hoje existe uma grande preocupação por parte do setor em agregar valor à produção. Salienta que esse é o compromisso de uma cooperativa que quer ser protagonista. “Desde o momento em que nós estamos reunidos em um sistema cooperativo, em que os produtores estão agregados numa ideia cooperativa, existe esse compromisso de ser protagonista”, observa, destacando que o trabalho realizado em Bento Gonçalves (RS) durante o último encontro de dirigentes de todas as cooperativas, sinalizou eixos e o que foi unânime é a agregação de valor.
Pires lembra que apesar do número de cooperativas ter diminuído no Estado, nos últimos anos, a importância econômica do setor aumentou muito e as cooperativas hoje têm lastro forte de faturamento, de capacidade de endividamento e de domínio de tecnologia de gestão para agregar valor. ‘Eu não tenho dúvidas que algumas cooperativas já estão fazendo de uma forma muito forte a agregação de valor, mas essa é a grande meta do final desse decênio de 2010-2020. O objetivo das cooperativas é agregar valor na produção que seu associado lhe entrega de uma forma primária e em um processo de industrialização que, a nosso ver, precisa de muita cooperação, com projetos industriais intercooperativos. Entendo que o grande objetivo é ser protagonista na sociedade em que estamos”, destaca.
Nas últimas semanas pelo menos dois produtos de cooperativas foram anunciados no mercado. A Cotripal, de Panambi (RS), apresentou uma carne de hambúrguer para sua linha Angus Supreme, já temperada e rica em Ômega 3. E a Cotrirosa, de Santa Rosa (RS), lançou no seu mix de produtos uma linha de feijão premium selecionado criteriosamente e com grãos nobres.
Foto: Assessoria de Comunicação da FecoAgro/RS
Negócios
O Sistema OCB e o Sescoop/RS realizam na próxima segunda-feira (18/6), no Centro de Formação Profissional Cooperativista, em Porto Alegre, o Seminário do Ramo Trabalho da Região Sul, destinado para cooperativas contempladas pela Lei nº 12.690/12. O evento tem como objetivo promover o diálogo entre os representantes do sistema cooperativista, com o intuito de apresentar a realidade do setor e mostrar os benefícios e resultados do cooperativismo ao trabalhador associado e à sociedade. As inscrições devem ser feitas através do site do Sescoop/RS (clique aqui) e encerram nessa quarta-feira (13/6).
O Seminário contará com painéis voltados ao debate sobre as cooperativas de Trabalho e Terceirização, programas de gestão das cooperativas, inovações e cooperativismo de plataforma, com apresentação do case da Cooperativa Central Up&Go (cooperativa de plataforma dos EUA - faxineiras).
O público também terá a oportunidade conferir a apresentação de cases de cooperativas da região Sul, com a participação da Cootravipa e da Coeducars, representando o Rio Grande do Sul.
Confira abaixo a programação:
8h30 – Abertura
Vergilio Perius - Presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS
Petrúcio Magalhães – Representante da Diretoria no Conselho Consultivo do Ramo Trabalho
Tarcisio Minetto – Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo do RS (SDR)
Margaret Garcia da Cunha - Coordenadora do Conselho Consultivo do Ramo Trabalho e presidente da Fetrabalho/RS
9h - 1º Painel – Cooperativas de Trabalho e Terceirização
Mediação: Micheli Mayumi Iwasaki – Ocepar
Palestrantes: Tiago Machado - Advogado cooperativista
José Pedro Pedrassani- Professor e advogado trabalhista
Luís Alberto de Vargas - Desembargador Federal TRT4
Ana Paula Andrade Ramos Rodrigues – Sistema OCB
10h30 – Coffee break
11h – Apresentação de Cases de Cooperativas da Região Sul
Cootravipa – Cooeducars
Case Santa Catarina
Case Paraná
12h30 – Almoço
13h30 – 2º Painel - Programas de Gestão das Cooperativas
Mediação: Élvio Silveira – Sescoop/SC
Palestrantes: Susan Miyashita Vilela – Sescoop Nacional
Gerson Lauermann – Sescoop/RS
14h30 – 3º Painel - COOPERATIVAS E INOVAÇÕES | PLATAFORMAS
Mediação: Carla Bernardes de Souza
Palestrantes: Mário de Conto – Plataformas
Ricardo Fraga – Desembargador Federal – TRT4
Cooperativa Central Up&Go (cooperativa de plataforma dos EUA - faxineiras)
16h – Debate e manifestação das cooperativas participantes
17h30 - Encerramento e Coffee
Negócios
- Dia C
O Dia de Cooperar (Dia C) é a essência do cooperativismo colocada em prática, todos os dias do ano. A oportunidade de multiplicar o bem e gerar a felicidade, mudando a vida de milhares de pessoas em todo o Brasil. É uma iniciativa das cooperativas brasileiras, que promovem ações voluntárias em todo o País, em uma grande corrente do bem.
Em 2018, a celebração destas ações que ocorrem durante todo o ano acontecerá no dia 30 de junho. Em Porto Alegre, será comemorado no Parque Farroupilha (Redenção), e a data é festiva em vários outros municípios no Rio Grande do Sul e nos demais estados brasileiros.
As cooperativas que desejarem unir sua força ao Dia C devem cadastrar suas ações no site nacional do Dia C durante o ano todo e enviar ao Sescoop/RS as notícias para divulgação destas ações (email:
Existem várias possibilidades de atuar em ações permanentes, com comprometimento, e que cabem no seu dia a dia. Inscreva sua cooperativa aqui!
SEJA PARTE DESSA CORRENTE DO BEM! #VEMCOOPERAR
- Cases para o Seminário Gaúcho do Cooperativismo
**ATENÇÃO: PRAZO PRORROGADO PARA 30 JUNHO!!!**
As cooperativas gaúchas interessadas em ter seus cases de inovação e sustentabilidade selecionados para serem apresentados no 18° Seminário Gaúcho do Cooperativismo têm até o dia 30 de junho (prazo prorrogado!) para inscrever suas ações pelo e-mail
Os cases serão umas das principais atrações no Seminário Gaúcho do Cooperativismo, que este ano ocorrerá nos dias 8 e 9 de novembro, no Hotel Dall’Onder, em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. Além do e-email acima, as cooperativas também poderão esclarecer suas dúvidas pelo telefone (51) 3323-0075.
-> Importante: as cooperativas podem inscrever seus cases de inovação tanto para o Seminário como para o Prêmio Ocergs. Atenção aos prazos, pois são diferentes! O prazo para envio dos cases para o seminário encerra antes, pois, caso selecionados, estes serão incluídos no material de divulgação.
- Prêmio Ocergs de Cooperativismo 2018
O 3º Prêmio Ocergs de Cooperativismo 2018 tem por objetivo reconhecer e divulgar as cooperativas do Rio Grande do Sul que prestam serviços relevantes aos seus associados e à comunidade em geral, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do Estado. As inscrições para concorrer ao Prêmio seguem abertas até as 18h do dia 3 de setembro.
São quatro categorias distintas e cada cooperativa deve se inscrever em apenas uma delas:
- INTERCOOPERAÇÃO– Consiste na adoção de práticas por parte da cooperativa que possibilite a cooperação com outras cooperativas de maneira que se obtenham resultados sociais e econômicos de significativa relevância.
- INOVAÇÃO EM EDUCAÇÃO E CULTURA, GESTÃO OU TECNOLOGIA– Consiste na adoção de estratégias inovadoras que permitam o desenvolvimento do cooperativismo nas áreas da educação, cultura, gestão ou tecnologia.
III. RESPONSABILIDADE SOCIAL – Consiste na adoção de práticas que beneficiem a sociedade.
- RESPONSABILIDADE AMBIENTAL– Consiste na adoção de práticas voltadas à sustentabilidade ambiental.
Na mesma ocasião, será concedido à personalidade que prestou serviços relevantes ao cooperativismo gaúcho o Troféu Padre Theodor Amstad 2018. O Prêmio Ocergs de Cooperativismo e o Troféu Padre Theodor Amstad (homenagem à personalidade que prestou serviços relevantes ao cooperativismo gaúcho) serão concedidos dentro da programação do 18° Seminário Gaúcho do Cooperativismo, que ocorrerá entre os dias 8 e 9 de novembro, no Hotel Dall’Onder, em Bento Gonçalves.
Para mais informações sobre o Prêmio Ocergs de Cooperativismo 2018 e o troféu Padre Theodor Amstad 2018 envie e-mail para
-> Importante: as cooperativas podem inscrever seus cases de inovação tanto para o Seminário como para o Prêmio Ocergs. Atenção aos prazos, pois são diferentes! O prazo para envio dos cases para o seminário encerra antes, pois, caso selecionados, estes serão incluídos no material de divulgação.
- 4º Prêmio Cooperativismo Gaúcho de Jornalismo
A 4ª edição do Prêmio Cooperativismo Gaúcho de Jornalismo incentiva profissionais de cooperativas a participarem do concurso, que reconhece trabalhos jornalísticos que valorizem os reflexos econômicos e sociais promovidos pelas cooperativas gaúchas.
O concurso está dividido em seis categorias: Jornalismo Impresso, Telejornalismo, Webjornalismo, Radiojornalismo, Fotojornalismo e Mídia Cooperativa. As premiações serão de R$ 5 mil para o primeiro colocado e R$ 2,5 mil para o segundo colocado de cada categoria.
Podem participar do concurso profissionais com formação acadêmica em Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo, registrados na Superintendência Regional de Trabalho e Emprego. As inscrições são gratuitas e deverão ser efetuadas até as 24h do dia 21 de outubro de 2018, pelo site www.ocergs.coop.br. Acesse aqui o formulário de inscrição e o regulamento.
- Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo
Os artistas interessados em participar do 11° Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo podem inscrever suas obras musicais até o dia 31 de agosto.
Neste ano, o Festival será realizado em duas etapas (classificatória e final), no dia 24 de novembro, no Ginásio de Esportes 3 de Abril, na Rua Tupinambá Costa, 105 – 213, no município de Pedro Osório, na região Sul do Estado. A etapa classificatória ocorrerá das 8h às 14h, enquanto que a final ocorrerá das 21h às 24h.
As inscrições devem ser remetidas para o SESCOOP/RS – Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul, na Rua Félix da Cunha, n° 12, Bairro Floresta, Porto Alegre/RS, CEP: 90570-000.
Acesse aqui os seguintes documentos:
TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA PARTICIPAÇÃO DE MENOR
- Programa de Formação de Conselheiros Fiscais 2018
- Seminário do Ramo Trabalho da Região Sul
Negócios