Em sua primeira edição de 2016, ano em que completa uma década e meia de história, o Café com Política do Instituto Unimed/RS abordou, nessa sexta-feira, 15 de abril, a “A crise econômica e política: perspectivas para 2016". Para tratar do indigesto assunto, o convidado foi o economista Marcelo Portugal, que falou a um auditório lotado na sede da Federação Unimed/RS. A mesa de debates foi composta pelo presidente da cooperativa, Nilson Luiz May, pelo diretor administrativo do Instituto e idealizador do evento, Alcides Mandelli Stumpf, pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e pelo presidente da Unicred Central RS, Paulo Barcellos.
“Por 16 anos a gente andou para frente, o país só melhorou, e, de 2011 para cá, a gente começou a andar no sentido contrário”, assim Marcelo Portugal começou sua fala, ao descrever um desanimador cenário de crise econômica, que é agravado pela crise política. Para o economista, essa é a primeira vez que o país atravessa tal situação desde a década de 30, na era Vargas. Para ele, o que acontece hoje no Brasil não tem apenas uma causa, mas é resultado de uma soma de fatores, entre os quais com um PIB que não cresce desde 2014 e uma inflação que não consegue ficar em 4,5% ao ano, ultrapassando em muito essa meta. “É como uma pessoa que se alimenta mal uma vida inteira, não se exercita e um dia tem um infarto”, ilustrou.
Segundo Portugal, independentemente do desfecho do processo de impeachment, o prognóstico, no curto prazo, não é animador, pois até que a situação política se estabilize, as decisões de consumo e investimento do mercado ficam paralisadas. “Seja qual for o resultado disso, o ano vai ser ruim”, sentencia. Por outro lado, aponta ele, a tendência é que haja uma mudança para melhor, uma vez que uma ruptura é inevitável, seja com um novo presidente, seja com a retomada da liderança do atual governo pelo ex-presidente Lula. A recuperação, no entanto, somente começará a ser sentida a partir de 2017 e durante 2018.
Durante a rodada de perguntas, Alcides Stumpf trouxe às discussões a Operação Lava-Jato que, segundo ele, não pode ser esquecida, uma vez que, certamente, trará implicações para além do atual governo. Já Vergilio Perius chamou a atenção para o fato de que o cooperativismo anda na contramão da crise e da maré de desconfianças que assola a economia. “Nas cooperativas temos confiança, ética e democracia”, comparou. Paulo Barcellos, por sua vez, reforçou o argumento de que o cooperativismo desponta como uma alternativa para o avanço do País. “As cooperativas de créditos têm tido um crescimento exponencial, e, nesse momento, podem ter um papel fundamental, mas é muito importante nos mantermos unidos”, declara.
Para o presidente May, a crise também é de princípios, uma vez que o Brasil se acostumou a perdoar, a aceitar que alguém que é acusado, que é réu, continue com seu cargo, que se mantenha no poder. “Estamos numa situação tão complicada, que, ao mesmo tempo que precisamos de uma quebra do círculo vicioso que se estabeleceu, aqueles que estão na Comissão do impeachment também precisariam ser afastados. A questão ética, moral, desapareceu, e nós achamos que isso é normal”, assevera May.
O Café com Política é uma realização do Instituto Unimed/RS e, tradicionalmente, traz palestrantes de renome nacional e internacional, promovendo a inserção ativa das lideranças do cooperativismo médico no debate democrático de temas como política, economia e filosofia. Em 2016, a iniciativa passa a contar com a parceria institucional da Unicred Central RS.
Com informações da Assessoria de Comunicação do Instituto Unimed/RS
Representação
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Mais 60% das cooperativas minerais do País atuam em regime de Permissão de Lavra Garimpeira (PLG), sendo que 67% deste total compõem o segmento de extração e, 21%, trabalha com foco no ouro como matéria-prima. Além disso, a maior parte destas cooperativas, 64%, trabalha a céu aberto. Os dados fazem parte do Diagnóstico do Ramo Mineral, processo iniciado em junho do ano passado, e que acaba de ser divulgado pelo Sistema OCB.
Diante destes e de uma série de outros números, a Organização das Cooperativas Brasileiras terá, como uma de suas prioridades para o ramo Mineral, a ampliação do escopo da PLG. O objetivo é possibilitar que as cooperativas explorem também o rejeito, ou seja, toda a matéria envolvida no processo de extração e que não passa por um sistema de aproveitamento dos resíduos minerais ainda presentes.
Outra prioridade será buscar linhas de financiamento que possibilitem a compra de maquinário e equipamentos a serem utilizados na atividade minerária. O assunto também foi um dos itens apontados por 70% das cooperativas minerais como pontos de melhoria e desenvolvimento para o setor.
Mais de 20% delas argumentam que o principal problema que gera esta ocorrência é a exigência de garantias; além disso, há inexistência de linhas de crédito específicas para a mineração e as que podem ser acessadas possuem taxas de juros elevadas, o que dificulta as operações com instituições financeiras.
ATUAÇÃO FOCADA – “Com base neste raio-X, o movimento cooperativista terá condições de direcionar seus esforços para atuar no processo de representação político-institucional do ramo Mineral, um setor tão promissor e com um enorme potencial de expansão. Nosso objetivo é conquistar um ambiente cada dia mais favorável ao desenvolvimento da mineração brasileira, em especial, é claro, das cooperativas, com destaque ainda para as pequenas, que têm ganhado espaço com a prática da cooperação”, argumenta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
SOBRE O DIAGÓSTICO – Este diagnóstico contou com participação de 10 unidades estaduais. Considerando o número de cooperativas registradas no Sistema OCB, por Região, 57% representam a Região Nordeste, 50% a Região Sudeste, 40% a Região Sul e 25%, respectivamente as Regiões Centro-Oeste e Norte.
OBJETIVO – Conhecer as cooperativas do setor mineral, suas dificuldades para o crescimento e as oportunidades para fortalecimento são os principais objetivos deste diagnóstico. Dessa forma, será possível ampliar a participação das cooperativas de mineração junto à agenda de decisões dos governos, não somente com números que embasem o fomento de políticas públicas específicas ao setor, mas, também, a partir de uma melhor compreensão sobre os principais desafios de tais cooperativas.
Além disso, o estudo busca subsidiar o desenvolvimento dos futuros planos de ação do Conselho Consultivo do Ramo Mineral, que priorizará as demandas mapeadas, fortalecendo sua participação no cenário econômico da mineração do País.
“A ideia é que esses dados nos auxiliem nesse trabalho de representação, assim como na atuação de parlamentares, integrantes do governo e de instituições parceiras, ressaltando a relevância do ramo Mineral tanto para seus cooperados quanto para as comunidades onde suas cooperativas estão presentes. Estamos certos de que o fortalecimento do setor contribuirá, consequentemente, para a disseminação dos seus benefícios, resultando em mais oportunidades para um número maior de pessoas”, avalia o presidente Márcio Freitas.
NÚMEROS DO SEGMENTO – Considerando as informações estatísticas da OCB, referentes a 31 de dezembro de 2014, o ramo Mineral está representado por 80 cooperativas e, aproximadamente, 74 mil cooperados. O segmento também gera 239 empregos diretos. Do diagnóstico, participaram 32 cooperativas. É importante ressaltar que as cooperativas de mineração abrangem todas as riquezas extraídas do solo, das minas e dos leitos dos rios, inseridas em um segmento da economia pujante e merecedora de toda a atenção, já que trabalha para o desenvolvimento do País.
PRINCIPAIS DESTAQUES DO DIAGNÓSTICO
- 75% dos cooperados têm entre 27 e 55 anos;
- 58% possuem o Ensino Fundamental completo;
- 42% cursam o Ensino Médio;
- Os maiores desafios internos apontados são: fidelização dos cooperados e gestão administrativo-financeira;
- No âmbito externo, a dificuldade está na sensibilização das instituições reguladoras e fiscalizadoras;
- 70% das cooperativas não acessam as linhas de crédito;
- 88% das cooperativas informaram possuir uma assessoria especializada no que se refere as questões tributárias;
- 50% ou mais já desenvolvem projetos voltados para ações sociais e recuperação ambiental;
- 35% estão desenvolvendo projetos visando ao desenvolvimento de nova atividade econômica após a exaustão da mina.
Acesse a íntegra do Diagnóstico, clicando aqui.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
Conhecer a realidade do setor leiteiro e buscar soluções para que as cooperativas ampliem e fortaleçam sua relação com os produtores e com o mercado consumidor. Estes são os objetivos do Sistema OCB e da Embrapa Gado de Leite ao realizarem o segundo Censo do Cooperativismo de Leite. E na manhã dessa sexta-feira (15/4), o Sistema Ocergs-Sescoop/RS promoveu o lançamento oficial no Estado, em reunião da Câmara Temática do Leite (CTL), no Centro de Formação Profissional Cooperativista, em Porto Alegre.
Os questionários da pesquisa começaram a ser enviados às cooperativas a partir dessa semana. No Rio Grande do Sul, o censo envolve 41 cooperativas. O período de levantamento das informações ocorre até 31 de maio de 2016 e a publicação do livro “Futuro do Cooperativismo de leite 2” será em novembro de 2016.
Estiveram presentes na reunião o presidente da CTL, Jeferson Smaniotto, o analista do Sistema OCB, Pedro Rodrigues Silveira, o fiscal agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do RS (Mapa/RS), Roberto Lucena, o gerente de Monitoramento do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, José Máximo Daronco, o coordenador jurídico da Ocergs, Tiago Machado, além de técnicos de cooperativas e analistas do Sistema Ocergs-Sescoop/RS.
Novo levantamento do mercado de lácteos
No último levantamento, realizado em 2003, as cooperativas eram responsáveis pela captação de 40% da produção de leite no Brasil, reunindo mais de 151 mil produtores associados. Entretanto, desde o primeiro levantamento o mercado de lácteos tem passado por mudanças, por isso, diante dos novos cenários, a Câmara de Leite do Sistema OCB deliberou que, decorridos 12 anos, este trabalho deveria ser feito novamente, abordando os seguintes temas:
- Participação das cooperativas no mercado de leite;
- Perfil dos associados;
- Negócios e modelos;
- Serviços e assistência técnica;
- Visão de futuro.
PARCERIA – Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a Embrapa é, historicamente, uma grande parceira do movimento cooperativista. Segundo ele, a empresa é uma instituição que merece ser reconhecida como irmã do cooperativismo. “Tenho muita honra em desenvolver mais este censo em conjunto com a Embrapa. Desde a primeira edição, em 2003, o suporte científico oferecido por ela tem sido fundamental. Não tenho dúvida de que esta parceria apresentará bons resultados aos nossos cooperados”, enfatiza Freitas.
Sobre o censo, Márcio Freitas diz que é uma oportunidade de o setor leiteiro assumir a missão de construir o melhor cenário para os próximos anos. “É preciso que estejamos juntos, prontos a trabalhar pelo futuro que queremos, e, para isso, é necessário aceitar a tarefa de um protagonismo mais intenso, fazendo nosso dever de casa e distribuindo as tarefas tanto no âmbito do Executivo quanto do Legislativo”, reforça o presidente do Sistema OCB.
Segundo o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, o Censo do Cooperativismo de Leite é de grande relevância para a economia do País. “Este censo é um instrumento importantíssimo, pois permite a elaboração de ações efetivas para o setor leiteiro tão cheio de desafios. E, assim, conhecendo a realidade será possível traçar os passos para um futuro mais produtivo”, conclui Lopes.
Representação
Representantes das federações empresariais do Rio Grande do Sul estiveram reunidos no dia 13 de abril, na sede da Fecomércio/RS, com os deputados estaduais Ciro Simoni e Luis Augusto Lara. Em pauta, o projeto de lei 24/2016, de autoria do deputado Lara, que pretende alterar algumas das regras do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais (TARF).
A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS, esteve representada pelo seu superintendente, Leonardo Neira, que referendou o pleito das entidades na busca pela inclusão de alterações legislativas no âmbito do TARF, em perfeita consonância com a Constituição Federal, a fim de eliminar as inconstitucionalidades verificadas pelas federações no projeto de lei protocolado na Assembleia Legislativa.
O encontro teve a coordenação do presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, e, ainda, as participações do presidente da Fiergs, Heitor Muller; do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius e do vice-presidente da Federasul, Anderson Cardoso. O projeto apresentado pelo deputado Lara, cujo relator é o deputado Ciro Simoni, aborda os critérios de escolha, nomeação e remuneração dos componentes do TARF, bem como de julgamento e da taxa de efetividade dos valores apreciados. Busca, ainda, algumas modificações na estrutura e organização do Tribunal. O coordenador jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Tiago Machado, participou da reunião.
Com informações da assessoria de comunicação da Fecomércio/RS e fotos de Camila Barth
Representação
O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs) realizou na manhã desta quinta-feira (14/4), no Centro de Formação Profissional Cooperativista, em Porto Alegre, sua Assembleia Geral Ordinária, que apreciou a prestação de contas do exercício de 2015 e deliberou sobre o plano de trabalho 2016, entre outras pautas, todas aprovadas por unanimidade pelos presentes.
Participaram da AGO da Ocergs 63 cooperativas, representando 263 votos. “Hoje o que mais se exige é transparências das contas, em tudo que se faz. Estamos aqui reunidos para mostrar o que se fez e o nosso planejamento para o próximo exercício”, destacou em sua fala aos cooperativistas presentes, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius.
O diretor-secretário da Ocergs, Paulo Pires, que falou em nome de toda a diretoria, ressaltou a importância do modelo de governança implementado desde 2014 e dos avanços já conquistados. “Esse novo modelo de governança da Ocergs contempla as Federações, representadas nessa diretoria. Junto com a diretoria executiva fizemos essa ligação entre o Sistema Ocergs-Sescoop/RS e as cooperativas singulares de uma forma muito proativa”, afirmou.
Em seu pronunciamento, Perius agradeceu a presença de todos e explanou sobre as ações de representação institucional e política da entidade. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS destacou conquistas importantes do segmento cooperativista em 2015, como a inclusão de todos os deputados estaduais à Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo (Frencoop/RS), a participação da Ocergs na Junta Comercial do Rio Grande do Sul (Jucergs), o desenvolvimento do programa Aprendiz Cooperativo do Campo, o Dia de Cooperar (Dia C), o programa de Formação de Conselheiros Fiscais, entre outras.
O superintendente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Norberto Tomasini, apresentou e deliberou sobre o Plano de Trabalho, o Orçamento de Receitas e Despesas do exercício de 2016. Já o auditor e sócio da Dickel & Maffi, Joel Ireno Hartmann, apresentou o relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis da Ocergs. Em sua explanação, afirmou que as mesmas representam adequadamente as posições patrimoniais e financeiras da entidade. Posteriormente, o presidente do Conselho Fiscal da Ocergs e presidente da Cosuel, Gilberto Piccinini, apresentou o parecer do Conselho.
Na sequência, o gerente jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Mário De Conto, explanou sobre as pautas do Sindicato. Entre elas, a autorização da entidade, por intermédio de seu diretor técnico sindical, para representar os interesses da categoria patronal em dissídios coletivos, bem como efetuar negociações coletivas de trabalho e firmar, juntamente com o presidente, acordos e convenções coletivas de trabalho; definição do valor da Contribuição Assistencial para o exercício de 2017; e a homologação do Regimento Interno do Conselho Técnico Sindical, conforme dispõe o art. 23 “f” do Estatuto Social. Todos os itens foram apreciados na Assembleia Geral Ordinária e aprovados por unanimidade.
O secretário estadual do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, também participou da AGO e ressaltou a importância do cooperativismo para o desenvolvimento do Estado. “O cooperativismo tem um papel preponderante dentro da nossa economia. A gente visualiza e identifica no segmento cooperativista avanços e desenvolvimento socioeconômico”, afirmou.
A Assembleia foi dirigida pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius e acompanhada pelos diretores da Ocergs: Paulo Cézar Vieira Pires, Jânio Vital Stefanello, Abel Paré, Margaret Garcia da Cunha, Orlando Borges Müller e Valdir Bernardo Feller, além do superintendente e do gerente jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Norberto Tomasini e Mário De Conto, respectivamente.
Representação
A largada para o Dia C 2016 já foi dada. A data comemorada no primeiro sábado de julho, nesse ano dia 2, é a maior ação de voluntariado do Brasil e marca o Dia Internacional do Cooperativismo. E o Dia C marca presença nas redes sociais, com o perfil @diadecooperar no Instagram e o uso da #vemcooperar.
A iniciativa visa divulgar todas as postagens realizadas no Instagram, Twitter, Facebook e em outras redes sociais, com o objetivo de indexar as informações através do uso da #vemcooperar.
Sobre o Dia C
Em 2015, foram 280 mil voluntários, 1.300 cooperativas e 2,5 milhões de beneficiados com atividades educativas, de bem-estar, lazer e esporte. Neste ano, o evento promete ser ainda mais amplo no Estado. “Vamos ter mais espaço para as atividades e poderemos atender melhor o nosso público”, informa o gerente de Promoção Social do Sescoop/RS, José Zigomar Vieira dos Santos, que enxerga no Dia C uma forma de integração social entre a comunidade, resultando em mais confiança e cooperação social.
O gerente de Promoção Social do Sescoop/RS destaca os resultados obtidos pelo Estado em seu primeiro ano de participação. “Foram mais de 4 mil voluntários, 170 cooperativas participantes e 108 mil beneficiados”, exaltou.
Programa permanente de Responsabilidade Social
Outro objetivo do Dia C é que as atividades voluntárias desenvolvidas na data tornem-se permanentes. Para José Zigomar, as ações constroem e transformam vidas. A educadora ambiental e responsável pelo projeto “A Turminha da Reciclagem” no Rio Grande do Sul, Samara Arsego Guaragni, da Cooperativa Central Aurora Alimentos, concorda com o ponto de vista do gerente.
A cooperativa desenvolve o projeto para conscientizar as crianças sobre a importância de separar o lixo e de preservar a natureza. “Nós apostamos nas crianças para disseminar essa preocupação com a natureza. Elas levam as informações para a família e para a sociedade”. A ideia esteve presente no Dia C do ano passado e na próxima edição pretende retornar. “As crianças gostaram muito das atividades. Nós usamos jogos e brincadeiras. Elas aprenderam brincando”, ressalta Samara.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, defende o cooperativismo como alternativa diante do atual contexto social-econômico. “O cooperativismo constrói um mundo melhor”. Perius lembra que o princípio de cooperar é a igualdade. “Ele se enraíza e permanece na comunidade”, finaliza o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS.
INSCRIÇÕES – As inscrições estão abertas (CLIQUE AQUI) e seguem até o dia 25 de maio. Para saber mais sobre o Dia C acesse: http://diac.brasilcooperativo.coop.br.
Representação
A partir do segundo semestre deste ano, o Sistema OCB deve iniciar a realização do diagnóstico junto às cooperativas de Trabalho. O assunto surgiu durante a reunião do Conselho Consultivo do Ramo, realizada na última quinta-feira (7/4), na sede do Sistema Ocergs-Sescoop/RS.
A proposta foi deliberada enquanto os conselheiros discutiam a elaboração de uma agenda propositiva para o ramo. Segundo eles, ao conhecerem com mais profundidade a realidade das cooperativas será possível desenvolver ações estratégicas que visem ao fortalecimento das políticas públicas e ao aperfeiçoamento da atuação do Sistema OCB tanto na esfera dos Três Poderes quanto junto às próprias cooperativas.
Além disso, os conselheiros também debateram sobre as ações desenvolvidas pelas unidades estaduais do Sistema OCB, com vistas ao desenvolvimento das cooperativas que atuam no segmento de resíduos sólidos. Algumas iniciativas que envolvem parcerias com prefeituras e governos estaduais foram apresentadas, com o intuito de disseminar boas práticas aos demais participantes e fomentar o desenvolvimento de novos projetos em todos os estados.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, defendeu o cooperativismo e seus trabalhadores e ressaltou a ausência de uma política pública transparente para as cooperativas de Trabalho. Ele também lembrou que o setor precisa de leis que observem as características do movimento cooperativista brasileiro.
Participaram da reunião a presidente da Fetrabalho/RS e diretora da Ocergs, Margaret Garcia da Cunha, a gerente de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Fabíola Nader Motta, o coordenador jurídico da Ocergs, Tiago Machado e representantes do Conselho Consultivo do Ramo.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
As cooperativas brasileiras poderão ampliar sua relação comercial com a Rússia. Na última semana, a OCB recebeu um convite do chefe de Representação Comercial da Rússia no Brasil para participação de missão de prospecção de oportunidades comerciais no mercado russo, que ocorrerá em Moscou, entre os dias 5 e 12 de junho, por ocasião da Semana das Redes Varejistas da Rússia.
O evento é organizado pelo Ministério da Indústria e Comércio da Rússia, em parceria com a Associação das Redes Varejistas, organização que representa as principais redes de supermercados do país. É considerado a principal ação de promoção à entrada de alimentos no mercado local.
A Rússia é fortemente dependente da importação de alimentos. Recentemente, situações políticas fizeram com que o país suspendesse a importação de produtos alimentícios como carnes, frutas e laticínios de três dos seus principais fornecedores: a União Europeia, os Estados Unidos e a Turquia. A consequente substituição de parceiros tem beneficiado de forma direta os produtores brasileiros, que viram à exportação de seus produtos aumentar nos últimos dois anos.
EXPORTAÇÕES – No caso das exportações de cooperativas brasileiras, no ano de 2015, houve um crescimento de 91,9% da quantidade de toneladas exportadas à Rússia em comparação ao ano anterior. Elas embarcaram, no ano passado, 6,3 milhões de toneladas de alimentos ao mercado russo. Os principais produtos exportados foram as carnes, café, amendoim e açúcar.
A OCB tem se empenhado em promover os produtos e serviços exportados pelas cooperativas em todo o mundo. Por meio de um contato constante com representações diplomáticas e de promoção comercial, brasileiras e estrangeiras, a OCB tem buscado inserir o cooperativismo brasileiro no radar das principais ações internacionais de promoção comercial.
ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO – Sabendo da relevância do mercado russo, 10ª maior economia do mundo, para as exportações brasileiras, a OCB estimula a participação das cooperativas brasileiras no evento. Mais informações podem ser obtidas no site: www.rusretailweek.ru/en/. Sendo de interesse das cooperativas, a OCB poderá organizar eventos paralelos, tais como encontros com tradings especializadas em importações do Brasil, e visita ao Centro de Distribuição de Alimentos de Moscou.
INSCREVA SUA COOPERATIVA – As inscrições podem ser realizadas pelo link: http://rusretailweek.ru/en/participant/registration.html. As cooperativas que tiverem interesse em participar do evento contarão também com o apoio do escritório da Apex em Moscou.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
A Cooperativa de Trabalho Cootravipa realizou na última sexta-feira, dia 8, no auditório da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), em Porto Alegre, plenária com o senador Paulo Paim, relator nacional da PEC da Terceirização, para tratar do tema “Cooperativas de Trabalho na Lei da Terceirização”. O evento teve como principal objetivo promover o diálogo entre os órgãos de fiscalização e do sistema cooperativista para o entendimento da realidade do setor, mostrando os benefícios e resultados do cooperativismo ao trabalhador cooperado e à sociedade.
Após a apresentação dos cases das cooperativas de Trabalho Coopserge, do Acre, Cooeducars (Porto Alegre), Coosidra (Cachoeirinha) e Cootravipa (Porto Alegre), diversos representantes de entidades ligadas ao cooperativismo explanaram sobre as vantagens e desvantagens do Projeto de Lei 4330/2004, que tramita há 11 anos no Congresso Nacional e prevê a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade, desde que a contratada esteja focada em uma atividade específica, não se aplicando a cooperativas, autarquias e fundações.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, defendeu o cooperativismo e seus trabalhadores e afirmou que existe uma ausência de uma transparente política pública a respeito das cooperativas de Trabalho. “Na crise as pessoas se unem, as famílias se unem e teremos um crescimento de cooperativas de trabalho. Temos que ter fé. Sabemos que a matéria está em boas mãos. Assim como não queremos cooperativas irregulares, não queremos leis irregulares. Os trabalhadores de cooperativas desse ramo merecem salário, renda e direitos sociais garantidos por processos cooperativos para que possam se desenvolver”, concluiu.
Em seguida, a presidente da Fetrabalho/RS, Margaret Garcia da Cunha defendeu o direito de todos os trabalhadores presentes. “Nós trabalhamos pelo direito ao trabalho, de ter a cada dia trabalhado o direito de ter a nossa renda digna, de ter o direito ao trabalho e isso ninguém vai tirar de nós, porque esse é o direito que a constituição nos dá”.
A presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, desembargadora Beatriz Renk, concordou. "O cooperativismo é uma forma muito bonita de trabalho, o que precisamos é cuidar para que não acarrete em fraudes. Talvez estejamos pecando pelo excesso, mas estamos procurando respeitar a dignidade do trabalhador".
O presidente da Cootravipa, Jorge Luiz Bittencourt da Rosa, defendeu que o cooperativismo é a melhor forma de organização e compreensão da sociedade. E entregou ao senador Paulo Paim um documento solicitando que o caráter não celetista das cooperativas de Trabalho seja observado pela legislação que está sendo construída, com o objetivo de contribuir com a realidade do trabalho no Brasil.
Paim se comprometeu a apresentar um novo projeto de lei para tratar da terceirização do trabalho no Congresso Nacional. Segundo ele, a tramitação do texto atual foi determinada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que tem levado adiante outras matérias que podem provocar mudanças na legislação trabalhista. "São 60 projetos que atingem os direitos dos trabalhadores em tramitação no Legislativo Federal", enumerou.
A estratégia de propor um novo projeto de lei sobre o assunto é resultado de um debate realizado em todos os estados da federação. Apenas no Rio Grande do Sul, Paulo Paim tratou do tema duas vezes.
Segundo o relator da matéria, a cada cinco mortes de trabalhadores, quatro são de terceirizados e de cada dez acidentes com sequelas, oito são protagonizados por empregados terceirizados. "Fiquei abismado com o que vi", exclamou. "Por isso defendo o cooperativismo, mas não a terceirização da atividade fim", concluiu.
Também fizeram parte do debate o procurador-chefe adjunto da Procuradoria Regional da 4ª Região, Paulo Joarês Vieira, o superintendente Regional do Trabalho para o Rio Grande do Sul do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Cláudio Pereira, o integrante da Frencoop Nacional, deputado Heitor Schuch, presidente da Frencoop Municipal, Márcio Bins Ely, e o coordenador do Conselho Consultivo do ramo Trabalho da OCB, Geraldo Magela da Silva.
Representação
O Plenário do Senado Federal aprovou, nessa quinta-feira (7/4), o Substitutivo da Câmara dos Deputados (SCD) 24/2015, ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 430/2011, que prioriza a utilização dos recursos destinados a programas de eficiência energética (P&D). A proposição segue agora para sanção.
O projeto integra à Agenda Institucional do Cooperativismo 2016 e é de autoria da senadora Ana Amélia (RS), vice-presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). A proposição, que conta com o apoio do Sistema OCB, vincula programas de eficiência energética ao desenvolvimento da indústria nacional. Tal iniciativa é de extrema importância no atual cenário econômico e energético brasileiro.
Resguardando o posicionamento do Sistema OCB, o projeto aprovado manteve emenda proposta pelo Sistema OCB e apresentada pelo deputado Silas Brasileiro (MG) na Câmara dos Deputados, que traz tratamento diferenciado para as cooperativas permissionárias no que tange a obrigação de investir recursos em P&D e eficiência energética.
O sistema cooperativista apoia a vinculação dos programas de eficiência energética ao desenvolvimento da indústria nacional, reafirmando a necessidade dos grandes atores do setor em colaborar e investir em tais programas.
De acordo com o posicionamento da OCB, tal obrigatoriedade às cooperativas de eletrificação é ineficiente, uma vez que os recursos arrecadados para este fim são insuficientes para desenvolver programas de qualidade e eficácia, em função das características do seu mercado, agindo somente para onerar o consumidor final.
Deste modo, o Sistema OCB entende como fundamental desonerar o consumidor das cooperativas, contribuindo assim para o desafio brasileiro em reduzir os custos da energia. Devido ao seu público muito específico e aos montantes arrecadados, a aplicação do P&D nas indústrias pelas cooperativas torna-se inviável e ineficaz.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
A agência de notícias Reuters, em sua edição de 29 de março, divulgou que as cooperativas de Crédito brasileiras tiveram crescimento dos financiamentos em ritmo superior ao do sistema bancário do País em 2015, aproveitando-se da alta capilaridade e da oferta de taxas mais competitivas num momento de juros em níveis recordes. Segundo a reportagem, o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) fechou o ano passado com R$ 34,7 bilhões em crédito, alta de 9,2% ante 2014. Com mais de 3 milhões de associados, o Sicredi viu sua carteira subir 8,1% no período, a R$ 30,6 bilhões.
O estoque de crédito do sistema financeiro do País subiu 6,6 por cento em 2015, pior evolução da série histórica iniciada em 2007 pelo Banco Central. Se considerado apenas o crédito livre, que desconsidera os financiamentos direcionados, como para habitação e rural, o avanço foi ainda menor, de 3,7%.
Dado o relacionamento mais próximo com os tomadores em relação ao que ocorre na média do setor bancário, as cooperativas também têm conseguido manter níveis de calotes inferiores aos dos bancos de varejo, embora também tenham piorado com a recessão do País.
Diante da retração no setor bancário, as cooperativas estão aproveitando para expandir a oferta de serviços financeiros, incluindo cartões de crédito, consórcios, previdência e seguros. Mesmo em caderneta de poupança, Sicoob e Sicredi conseguiram captação positiva no ano passado, na contramão do mercado.
Segundo o presidente do Sicoob, Henrique Castilhano Vilares, esses números podem revelar que as cooperativas têm conseguido um relacionamento mais próximo e personalizado com os tomadores de crédito e serviços financeiros do que os bancos.
"Diferente das instituições financeiras convencionais, os resultados das cooperativas retornam para o associado", disse Vilares em documento enviado à Reuters.
Fonte: Reuters e Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
Cooperativas de agricultores familiares e de produtores orgânicos poderão ampliar seu relacionamento comercial com os consumidores europeus ou iniciar a exportação de seus produtos em breve. Esse é o objetivo do Projeto de Promoção Comercial Internacional da Agricultura Familiar de base agroecológica e orgânica, realizado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em parceria com a ApexBrasil.
Para o MDA a agricultura familiar brasileira vem ganhando o mundo com a qualidade de seus produtos e a demanda por orgânicos é crescente, especialmente, no mercado europeu que se destaca como um dos mais importantes e influentes.
E para facilitar o acesso a esse espaço, o MDA decidiu coordenar um projeto para fortalecer cooperativas, associações ou redes de agricultura familiar na oferta e comercialização de seus produtos, com foco no mercado europeu.
COMO PARTICIPAR – Os interessados em participar da chamada pública precisam estar organizados em cooperativas, associações ou rede de agricultores familiares, ter a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) Jurídica, certificado de orgânico e já ter exportado alguma vez. Eles têm até o dia 25 de abril para se cadastrarem no site do MDA. A inscrição foi lançada por Chamada Pública, que prevê a identificação de interesse, adesão, habilitação e classificação dos empreendimentos que tenham interesse em participar da iniciativa.
A analista de políticas sociais da Assessoria para Assuntos Internacionais e de Promoção Comercial do MDA, Heloísia Fontes, explica que o projeto piloto busca fortalecer as cooperativas com vistas à exportação e, por isso, oferece uma assessoria qualificada, além de estratégia estruturada de inserção no mercado externo. “É importante destacar que, com essa ação, estamos visando também à melhoria das cooperativas para atuar no mercado nacional. Uma vez que elas sejam competitivas para atuar no mercado externo elas, necessariamente, estarão bem capacitadas para o mercado doméstico”, afirma.
O projeto em construção faz parte de uma estratégia do MDA para avançar os mecanismos de promoção comercial internacional. O objetivo é inserir os produtos da agricultura familiar brasileira no mercado de orgânicos alemão e, de forma mais abrangente, europeu. “Nesse primeiro momento vamos mapear quais são os empreendimentos habilitados. Com esse mapeamento faremos uma classificação e, em um segundo momento, uma seleção. Queremos estimular cooperativas que têm potencial para exportar ou já exportam e não conseguem se inserir efetivamente no mercado europeu”, destaca Heloísia ao realçar que, a partir das experiências na participação do MDA e expositores na feira BioFach Alemanha, constatou-se que há espaço para uma inserção mais consistente de produtos brasileiros.
Fonte: Assessoria de Imprensa do MDA e Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
A partir dessa quinta-feira (31/3), fica definitivamente suspensa a contribuição previdenciária a ser paga pelo tomador de serviço de cooperativas de Trabalho. A alíquota era de 15% sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura da prestação de serviços. Nessa quinta, o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (AL), promulgou a Resolução nº 10/2016, que traz a boa notícia para o cooperativismo.
Esse percentual era recolhido sempre que uma empresa contratava uma cooperativa de Trabalho para algum tipo de prestação de serviço. Para o movimento cooperativista essa obrigação previdenciária diminuía a competitividade do setor, uma vez que as cooperativas tinham de dar um desconto equivalente ao da contribuição de 15% em relação ao valor pago aos demais tipos de empresas prestadoras de serviços. A cobrança ocorria desde julho de 1991.
A Resolução promulgada hoje é originária do parecer do senador Alvaro Dias (PR) ao Ofício “S” 25/2015, que comunicou ao Senado a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de inconstitucionalidade da cobrança. O parecer aprovado primeiramente pela CCJ sugeria a apresentação de Projeto de Resolução. Posteriormente, durante a mesma sessão, a Comissão apresentou e aprovou o Projeto sugerido pelo relator, senador Alvaro Dias (PR), que é integrante da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo (Frencoop), referendando, assim, a decisão do STF.
A matéria está inserida na Agenda Institucional do Cooperativismo desde a sua tramitação no STF, quando, na ocasião, o Sistema OCB entregou aos ministros da Suprema Corte estudos dos impactos econômicos negativos que essa contribuição previdenciária trazia às cooperativas. Após a declaração da inconstitucionalidade, a OCB continuou os trabalhos no Senado em conjunto com Frencoop para extinção permanente da cobrança.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
Conhecer a realidade do setor leiteiro e buscar soluções para que as cooperativas ampliem e fortaleçam sua relação com os produtores e com o mercado consumidor. Estes são os objetivos do Sistema OCB e da Embrapa Gado de Leite ao realizarem o segundo Censo do Cooperativismo de Leite. As entidades assinaram no início deste mês um acordo de cooperação que visa à realização da pesquisa, cujos questionários começam a ser enviados às cooperativas a partir da próxima semana.
No último levantamento, realizado em 2003, as cooperativas eram responsáveis pela captação de 40% da produção de leite no Brasil, reunindo mais de 151 mil produtores associados. Entretanto, desde o primeiro levantamento o mercado de lácteos tem passado por mudanças, por isso, diante dos novos cenários, a Câmara de Leite do Sistema OCB deliberou que, decorridos 12 anos, este trabalho deveria ser feito novamente, abordando os seguintes temas:
- Participação das cooperativas no mercado de leite;
- Perfil dos associados;
- Negócios e modelos;
- Serviços e assistência técnica;
- Visão de futuro.
PARCERIA – Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a Embrapa é, historicamente, uma grande parceira do movimento cooperativista. Segundo ele, a empresa é uma instituição que merece ser reconhecida como irmã do cooperativismo. “Tenho muita honra em desenvolver mais este censo em conjunto com a Embrapa. Desde a primeira edição, em 2003, o suporte científico oferecido por ela tem sido fundamental. Não tenho dúvida de que esta parceria apresentará bons resultados aos nossos cooperados”, enfatiza Freitas.
Sobre o censo, Márcio Freitas diz que é uma oportunidade de o setor leiteiro assumir a missão de construir o melhor cenário para os próximos anos. “É preciso que estejamos juntos, prontos a trabalhar pelo futuro que queremos, e, para isso, é necessário aceitar a tarefa de um protagonismo mais intenso, fazendo nosso dever de casa e distribuindo as tarefas tanto no âmbito do Executivo quanto do Legislativo”, reforça o presidente do Sistema OCB.
FORÇA DA UNIÃO – Em seu discurso, durante a assinatura do termo de cooperação para a realização do censo, o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, ressaltou que a parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras é fundamental para desenvolver a agropecuária nacional. “Temos muita sinergia com a OCB, por isso, nossa intenção é estar cada vez mais próximos do movimento cooperativista que, em uma palavra, pode ser definido como: capilaridade”, reconhece Lopes.
Segundo ele, o Censo do Cooperativismo de Leite é de grande relevância para a economia do País. “Este censo é um instrumento importantíssimo, pois permite a elaboração de ações efetivas para o setor leiteiro tão cheio de desafios. E, assim, conhecendo a realidade será possível traçar os passos para um futuro mais produtivo”, conclui Lopes.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
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O Código de Proteção e Defesa do Consumidor (CDC), conjunto de leis criado para regular as relações de consumo do País comemorou em 2016, 25 anos de existência. Um jantar foi realizado ontem, dia 16, no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre, para comemorar a data e homenagear 25 entidades públicas e civis, entidades de classe e empresariais. O evento é uma realização do Instituto Nacional de Educação do Consumidor e do Cidadão (INEC), da Revista Consumidor e do Projeto Consumidor RS.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, recebeu o Troféu “Deusa do Consumidor” em nome da Ocergs, no evento Código de Defesa do Consumidor – 25 anos de Lutas e Conquistas. O objetivo da premiação é reconhecer o apoio e adesão dessas entidades protagonistas na transformação da realidade do consumo no Estado e no País, promovendo um encontro único, entre os poderes Executivo e Legislativo, entidades de defesa dos consumidores, entidades empresariais, veículos de comunicação e imprensa em geral.
Em sua saudação, o presidente do INEC, José Luiz da Silva, falou da importância do reconhecimento das entidades para os avanços no direito do consumidor. “As pessoas estão mais atentas, mais exigentes. Os canais de comunicação mudaram com as redes sociais e é hora de repensar as relações de consumo. Temos um compromisso com a educação, de formar pessoas e empresas mais conscientes não só dos seus direitos, mas também de seus deveres financeiros, sociais e ambientais”, ressaltou.
Confira abaixo os homenageados
ORGÃOS GOVERNAMENTAIS
Governo Federal
Senado Federal
Câmara dos Deputados
Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul
ENTIDADES PÚBLICAS E CIVIS
SENACON
PROCON-RS
Ministério Público Federal/RS
Ministério Público do Estado do RS
Defensoria Pública do RS
Polícia Civil do RS - DECON
Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul
OAB/RS
BRASILCON
Fórum Latino Americano de Defesa do Consumidor
ENTIDADES DE CLASSE EMPRESARIAIS
Sistema OCERGS SESCOOP/RS
FIERGS
FECOMÉRCIO-RS
AGERT
SINDUSCON-RS
FCDL-RS
Agas
Sindilojas Porto Alegre
SindsegRS
SINCODIV-RS - FENABRAVE
Representação
Inédito no Rio Grande do Sul, foi lançado, nesta quinta-feira (17/03), o Plano Energético com o propósito de garantir um abastecimento de energia com qualidade, que atenda às necessidades da população. A solenidade aconteceu no Palácio Piratini, com a presença do governador José Ivo Sartori e do secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker.
O estudo, desenvolvido pela Secretaria de Minas e Energia, apresenta um conjunto de diretrizes e propostas para o setor energético estadual de forma regionalizada, e aponta os obstáculos que precisam ser enfrentados para um abastecimento de energia continuado e com qualidade ao longo da próxima década.
"Se não tem energia, não tem progresso, não tem desenvolvimento, não tem crescimento econômico", destacou o governador Sartori, lembrando que este é um trabalho pioneiro e coletivo para viabilizar um processo. "Desta forma, podemos avançar com segurança, identificar as demandas e trabalhar na direção para que o Estado tenha um novo ciclo de desenvolvimento. Assim, podemos tornar o Rio Grande do Sul mais eficiente, menos burocrático e mais voltado ao cidadão que é uma premissa que norteia nosso trabalho", pontuou Sartori.
Para elaborar esse planejamento, a secretaria dividiu o estado em 17 regiões, com critérios de grupamento que contemplam os interesses sociais, econômicos, políticos e energéticos. O resultado do trabalho deixa claro onde está o potencial para a geração de energia e quais as fontes que podem ser melhor exploradas. Além disso, o documento traz diretrizes de conservação e uso racional de energia, contextualiza o papel crescente das energias limpas e renováveis na nossa matriz energética, bem como aborda a incorporação de novas tecnologias na geração, distribuição e consumo.
O secretário Lucas Redecker falou que o Plano Energético foi um pedido do governador Sartori para um conhecimento exato de todo o potencial que o Rio Grande do Sul possuía no setor energético e o que poderia ser feito para melhorar ainda mais o abastecimento no Estado. "E hoje o Plano Energético nós dá isso, a radiografia geral do Estado. Mostra o que podemos estimular, e de que maneira podemos ser o Estado que gera energia e exporta para o resto do Brasil. Nós temos uma robustez hoje de linhas de transmissão e seremos, sem dúvida, o Estado que vai ser reconhecido, nos próximos anos, por exportar energia e garantir para o resto do país", destacou Redecker.
Como representante das empresas de energia, concessionárias, permissionárias e cooperativas, o presidente do Comitê de Planejamento Energético do Estado, Roberto Sartori, reforçou pontos técnicos que foram essenciais para a consolidação do projeto. "O primeiro é essa visão inovadora, dinâmica de um setor técnico poder olhar com a visão política de desenvolvimento do Estado. O segundo ponto é a questão do plano, do planejamento que é fundamental, principalmente em um setor como o nosso em que as coisas não acontecem tão rápido. E, por fim, essa questão de colocar uma visão no Plano Energético de curto, médio e longo prazo, que com certeza é o caminho”, ponderou o presidente. Participaram da solenidade o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o presidente da Fecoergs, Jânio Stefanello, além de dirigentes de cooperativas do ramo Infraestrutura.
Com informações e fotos do site do governo do RS
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O Sistema OCB, entidade representante das cooperativas brasileiras, apresentou nessa quarta-feira (16/3) aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, sua Agenda Institucional do Cooperativismo 2016 com as propostas que demonstram a intenção do movimento em participar ativamente do desenvolvimento do País. O evento ocorreu em Brasília (DF) e contou com presença do ministro da Defesa, Aldo Rebelo.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ressaltou que esta é uma oportunidade de unir forças para, juntos com os demais setores da economia nacional, trabalhar com afinco visando à retomada do crescimento do País. “Precisamos contar com o apoio do poder público para que tenhamos um ambiente favorável ao desenvolvimento da atividade cooperativista; de marcos regulatórios e políticas públicas que ajudem a fomentar o setor; e contribuir para a construção de pensamentos jurídicos que considerem a natureza diferenciada das sociedades cooperativas”, disse.
A 10ª Agenda Institucional do Cooperativismo apresenta as principais demandas do setor cooperativista aos Três Poderes da República. Seu objetivo é atuar em todas as frentes para defender as bandeiras do movimento, que hoje reúne 12,7 milhões de associados e exerce um papel de fundamental importância na economia do País e nos processos de inclusão social.
Além de deputados federais, senadores e lideranças do movimento cooperativista, a cerimônia contou ainda com a presença dos secretários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: André Nassar (Política Agrícola), Caio Rocha (Produtor Rural e Cooperativismo) e Tania Garib (Interlocução e Mobilidade Social); o diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do Banco Central, Luiz Edson Feltrim, o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Osmar Serraglio, o deputado federal e vice-presidente da Frencoop, Giovani Cherini, a presidente da Fetrabalho/RS e diretora da Ocergs, Margaret Garcia da Cunha e o coordenador jurídico da Ocergs, Tiago Machado.
Presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou o PLP 100/2011, que possibilita aos municípios com disponibilidade de caixa depositarem seus recursos nas cooperativas de Crédito / Foto: Guilher Kardel
Proposições do setor não impactam os cofres da União
Um dos pontos do discurso do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, durante a cerimônia de lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2016, foi o fato de que boa parte das proposições contidas no documento não oneram os cofres da União, e mesmo assim são capazes de promover o desenvolvimento tanto de cooperativas como das comunidades onde elas estão localizadas.
No âmbito do Congresso Nacional, por exemplo, foram listadas 40 proposições prioritárias ao setor. Dentre elas, diversas dizem respeito a ajustes em leis ou decretos que não envolvem gastos ou impactos financeiros aos cofres da União.
Um bom exemplo é o PLP 100/2011, que possibilita aos municípios com disponibilidade de caixa depositarem seus recursos nas cooperativas de Crédito. O projeto visa fortalecer a economia local, com o uso dos recursos municipais na própria comunidade, de forma a evitar distorções, capilarizar o crédito cooperativo e aprimorar o desenvolvimento regional. Atualmente as cooperativas de Crédito são excluídas deste processo.
Para o presidente do Sistema OCB, é inconcebível que existam reservas de mercado para o desenvolvimento do Brasil, como é o caso da impossibilidade das prefeituras depositarem seus recursos nas instituições financeiras que de fato estão localizadas em seus municípios e que neles promovem o desenvolvimento e o fortalecimento da economia por meio da oferta de crédito, da geração de emprego e renda, da inclusão financeira, da formação de poupança e da melhoria da qualidade de vida da população.
“O cooperativismo de Crédito, com suas características peculiares de gestão profissional e governança voltadas para os reais interesses locais, pode contribuir substancialmente desenvolvendo, fomentando, fortalecendo e potencializando a economia local, uma vez que, podendo administrar as disponibilidades de caixa dos entes públicos municipais, terá maior capacidade de ofertar o crédito orientado produtivo local”, argumenta Freitas.
EXECUTIVO – Nesta edição, a Agenda Institucional do Cooperativismo contempla 17 temas prioritários junto ao Poder Executivo, os quais têm como objetivo contribuir para que os marcos regulatórios e as políticas públicas implementadas no País reflitam os anseios e respeitem as peculiaridades do movimento cooperativista, além de possibilitarem um desenvolvimento justo e sustentável para o Brasil.
JUDICIÁRIO – Dentre os grandes temas acompanhados nos tribunais superiores estão o ato cooperativo, o novo código florestal, a não equiparação do empregado de cooperativa de Crédito a bancário e a contribuição previdenciária do tomador de serviços de cooperativas. Estas ações são focadas na disseminação do modelo societário e da filosofia cooperativista junto a magistrados, desembargadores, ministros e procuradores.
Para acessar a Agenda Institucional do Cooperativismo, clique aqui.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
As cooperativas agropecuárias têm diante de si uma oportunidade ímpar de mostrar seus produtos no cenário internacional. É que o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) acaba de abrir uma chamada pública visando selecionar os participantes para o pavilhão do Brasil na Feira Internacional da África do Sul (Saitex 2016), que ocorrerá entre os dias 19 e 21 de junho, em Joanesburgo. A intenção do Ministério é valorizar e promover bebidas e produtos alimentícios exportados pela agricultura familiar no Brasil.
Para participar, as cooperativas interessadas deverão se inscrever (basta clicar aqui). As inscrições começaram prosseguem até o dia 3 de abril. Os selecionados, a serem conhecidos no dia 15 de abril, terão todas as despesas pagas para exposição de seus produtos no Pavilhão do Brasil.
A Organização da Missão Comercial à África do Sul, por ocasião da participação do Brasil na feira Saitex 2016, é uma iniciativa do MDA, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
SAIBA MAIS – A feira é mais importante do continente africano e foca nos mercados emergentes da África Austral. A Saitex é uma feira multissetorial que facilita o comércio internacional com a África. O Brasil já levou mais de 580 empresas para expor seus produtos. Composta por 54 países, a estratégia comercial é dificultada pelos diversos mercados e as peculiares formas de distribuição que nem sempre seguem os padrões internacionais.
Isto faz com que as feiras multissetoriais ainda sejam uma importante ferramenta para atingir boa parte dos 54 países que compõem o continente africano. Em sua 23ª edição, a feira se especializou na área de trade fairs e obteve resultados surpreendentes em relação ao ano anterior.
Começa pelo ingresso de 14 novos países, totalizando 49 países participantes e 856 expositores que receberam 17,5 mil visitantes. A feira teve a visitação de 72 delegações oficiais e, do total do público, 58% são gerentes, diretores, presidentes ou proprietários de empresas, sendo que 31% vêm em busca de negócios, 36% procuram contatos internacionais ou estabelecer novas parcerias, 23% querem gerar negócios e ver o que a há de novo no mercado e, por fim, 9% vêm iniciar novas transações comerciais.
Atualmente, o Brasil é um importante parceiro da África do Sul, suas empresas inspiram confiança e credibilidade, possuindo uma preferência na hora da aquisição de produtos e serviços.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
O Sistema OCB promove nessa quarta-feira (16/3), a partir das 8h, no hotel Brasília Palace, em Brasília (DF), o lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo 2016, que chega em sua 10ª edição. A publicação apresenta as principais demandas do cooperativismo brasileiro relacionadas aos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
“Muitas das propostas do setor não causam impacto financeiro aos cofres da União, mas podem representar grandes avanços no desenvolvimento das cooperativas e, consequentemente, das comunidades onde elas estão presentes”, comenta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
A publicação será apresentada aos parlamentares, representantes do governo e do Poder Judiciário, além de integrantes de instituições parceiras, pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. O evento contará com a presença da ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
O objetivo é trabalhar em todas as frentes para fomentar o crescimento do cooperativismo no País, que hoje reúne 12,7 milhões de associados e exerce um papel importante na economia brasileira e nos processos de inclusão social.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
A Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (Frencoop/RS) realizou no dia 02 de março sua primeira reunião do ano. De acordo com o calendário aprovado, os encontros ocorrerão na primeira quarta-feira do mês. O grupo decidiu também que fará um trabalho de interiorização em eventos promovidos pelas cooperativas.
De acordo com o presidente da Frencoop/RS, deputado Elton Weber a intenção é fortalecer a relação com o segmento. Presente à reunião, o presidente da Ocergs, Vergilio Perius, conversou com os parlamentares sobre os gargalos que precisam ser resolvidos em 2016 e que estão relacionados aos ramos agropecuário, de crédito, saúde e infraestrutura. A próxima reunião da Frencoop/RS está marcada para o dia 6 de abril. “Até lá, estaremos tratando já das demandas encaminhadas nesta primeira conversa, um dos temas a discussão de crédito presumido para aplicação em assistência técnica”, antecipou Weber.
Presenças
Além de Elton Weber, participaram da reunião o deputado Luiz Fernando Mainardi e a deputada Zilá Breitenbach, além de assessores do deputado Sérgio Turra e o coordenador jurídico da Ocergs, Tiago Machado.
Representação