O Sistema OCB lançou hoje o livro Cooperativismo de Crédito – Boas práticas no Brasil e no mundo. O lançamento ocorreu durante o 11º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred), que começou ontem, no Rio de Janeiro. O livro é o resultado de um projeto ousado de prospecção de boas práticas focadas no ramo Crédito, iniciado pelo Sistema OCB em parceria com o Banco Central do Brasil (BCB), ainda em 2012.
A iniciativa culminou com a formação de um grupo de servidores do BCB e gestores cooperativistas, que ampliaram seu olhar sobre o universo das cooperativas de Crédito, durante uma série de visitas técnicas realizadas no Brasil e, ainda, na Alemanha, França, Holanda e Canadá.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a parceria do Banco Central foi fundamental para alcançar os objetivos do projeto. Segundo ele, a quantidade de horas investidas em conhecer a realidade e a rotina das cooperativas equivale a quase um MBA, mas com um caráter informal. Na avaliação do presidente, a ideia precisa se repetir.
“Nossa satisfação com esse projeto é tanta que queremos ampliá-lo aos outros ramos do cooperativismo. O objetivo, claro, é disseminar o máximo de conhecimento sobre o nosso modelo de negócio e suas particularidades, para que as pessoas compreendam, de fato, as especificidades e o imenso potencial transformador do cooperativismo”, argumenta Márcio Freitas, informando que, atualmente, está em andamento uma nova edição do projeto Conhecer para Cooperar, com foco no ramo Agropecuário.
BANCO CENTRAL – O diretor de administração do Banco Central do Brasil, Luiz Edson Feltrim, ressaltou a relevância de conhecer o cooperativismo na prática, visando compreender suas especificidades, conhecendo as estruturas no Brasil e modelos de sucesso em outros países. Segundo ele, o projeto de prospecção de boas práticas surgiu da preocupação do ente regulador em garantir que os novos profissionais da instituição conhecessem o setor cooperativista, permitindo assim uma atuação ainda mais efetiva.
DONWLOAD – Para ter acesso ao livro, clique aqui.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
O cooperativismo é uma ferramenta que, sem dúvida alguma, possui a função de mitigar os efeitos da crise. A afirmação é do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que participou no dia 29 de setembro da edição 2016 do World Coop Management, em Belo Horizonte (MG). O evento reúne lideranças do movimento cooperativista de diversos países do mundo. Além de Márcio Freitas, também prestigiam a iniciativa, Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg, e Roberto Rodrigues, embaixador do cooperativismo para a FAO e coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas. Participaram do evento o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o superintendente do Sescoop/RS, Norberto Tomasini, além dos diretores da Ocergs, Jânio Stefanello, Irno Pretto, Margaret Garcia da Cunha e Valdir Feller.
A intenção do evento é discutir ideias inovadoras e as novas tendências mundiais sobre liderança e estratégia, por meio da apresentação dos melhores caminhos e para a realização de bons negócios. O presidente do Sistema OCB, durante sua fala de abertura, discorreu sobre a crise econômica nacional, mas fez questão de ressaltar que o movimento cooperativista, apesar das dificuldades, tem encontrado caminhos para manter seu crescimento.
“Quando rodamos pelo interior do Brasil, visitando cooperativas dos diversos ramos, notamos que há uma resiliência muito grande, pois entre os cooperados, a palavra da vez não é crise, mas confiança! E ela que nos mantém firmes no propósito de continuarmos produzindo. Nós sabemos que, juntos, somos mais fortes, por isso, o cooperativismo se coloca à disposição dos governos sérios para melhorar as condições econômicas do país e ampliar a competitividade nacional”, enfatiza Márcio Freitas.
O EVENTO – O World Coop Management é uma realização da empresa Wex Business, em parceria com o Sistema OCB e Sistema Ocemg. As atividades ocorreram até terça (27/09) no Centro de Inovação Unimed. O evento destaca a importância da aproximação do setor cooperativo com eventos internacionais de grande porte que atualizam e estimulam os seus profissionais.
Acesso a conhecimentos inovadores, atualizações e desenvolvimento de métodos e conceitos. Esses são os pré-requisitos básicos para as cooperativas e seus dirigentes alcançarem uma posição de destaque em mercados cada vez mais competitivos.
A iniciativa conta com mais de 300 participantes (presidentes, dirigentes, superintendentes, gerentes e gestores de cooperativas e das organizações estaduais, além de entidades do setor) de dentro e fora do Brasil. Deste total, cerca de 100 inscritos são oriundos das unidades estaduais do Sistema OCB.
ERA DO CONHECIMENTO – O diretor do Congresso, Luiz Branco, explicou que o evento é fundamental para atualizar o conhecimento dos participantes, em relação ao cenário econômico global. "Estamos na era do conhecimento, estar sintonizado com as principais tendências mundiais do management é tão importante quanto o relacionamento e o próprio negócio. No World Coop Management, estamos alinhando esses três objetivos", afirma o diretor.
Fonte: Sistema OCB
Representação
Foto: NuernbergMesse/Thomas Geiger
A Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário acaba de abrir uma chamada pública para selecionar treze empreendimentos da agricultura familiar que participarão do estande do Brasil na feira Biofach, na Alemanha, entre os dias 15 e 18 de fevereiro de 2017. As inscrições podem ser feitas por aqui até o dia 12/10. Os selecionados terão apoio para exposição de seus produtos na feira. As despesas no país serão cobertas pelo governo brasileiro, sendo de contrapartida do participante apenas o deslocamento aéreo.
SAIBA MAIS – Maior feira internacional de comércio de produtos orgânicos do mundo, a Biofach acontece anualmente na cidade de Nuremberg, na Baviera alemã. Em 2016, a feira atraiu 48 mil visitantes, provenientes de 130 países dos cinco continentes.
A feira também contou com 2,3 mil expositores e seminários voltados para o setor de orgânicos e de certificação internacional. Para participar da seleção, as cooperativas interessadas deverão possuir a Declaração de Aptidão ao Pronaf e ter pelo menos uma certificação internacional orgânica aceita pela União Europeia.
Foto: NuernbergMesse/Frank Boxler
Segundo maior mercado de orgânicos do mundo, a Alemanha lidera as vendas do setor no mercado europeu. Em 2015, segundo a Federação de Indústria de Alimentos Orgânicos da Alemanha, o setor faturou € 8,62 bilhões. A demanda por esse tipo de alimento cresce, mas a área de cultivo está caindo.
Apenas 6,3% da terra disponível para plantio é dedicada aos orgânicos no país – ao mesmo tempo, as vendas têm triplicado. Este cenário faz com que a importação de produtos de outros países cresça significativamente.
Foto: NuernbergMesse/Frank Boxler
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
Dante Cracogna (e), Mário De Conto (c) e Oscar Alpa (d) / Foto: OCB
Debater as principais questões jurídicas ligadas ao Direito Cooperativo atualmente em discussão no âmbito do Poder Judiciário. Com este objetivo, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realizou na última sexta-feira (23/9) o Seminário Jurídico de Direito Cooperativo da OCB, que contou com cerca de 100 advogados e assessores jurídicos de cooperativas e das unidades estaduais do movimento cooperativista brasileiro, além de representantes do governo e de entidades como o Conselho Federal de Contabilidade.
Divididos em painéis, palestrantes de dentro e fora do Brasil, como é o caso de Dante Cracogna (professor-doutor da Universidade de Buenos Aires e membro do Grupo Assessor Jurídico da ACI) e Oscar Alpa (contador e decano na Faculdade de Ciências Econômicas e Jurídica da Universidad Nacional de La Pampa) discorreram sobre os diversos temas do evento.
Durante a abertura, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, disse que o cooperativismo é um movimento que se estabelece com base na confiança entre as pessoas. Segundo ele, isso é o que falta para que o País volte a crescer. “Acredito que este evento é importante, pois reúne pessoas altamente conhecedoras do direito cooperativo e que poderão auxiliar no processo de construção dos pilares legais desta credibilidade que o cooperativismo oferece ao País”, reforça Márcio Freitas.
CONTABILIDADE – O painel, de caráter internacional, intitulado “Tratamento do capital social de cooperativas e as normas internacionais de contabilidade – experiência da Argentina” foi exposto por Dante Cracogna e Oscar Alpa, tendo o gerente jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS e, também coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da Escoop, Mário De Conto, como mediador.
Segundo Cracogna, o capital social é um dos maiores problemas da atualidade para as cooperativas em todo o mundo. Para ele, a concentração econômica e as novas condições financeiras internacionais têm causado um sério impacto sobre as cooperativas de diversas atividades, forçando-as à busca de soluções para o seu desenvolvimento.
“O que vemos é que orientações doutrinárias procuram contemplar esta situação, ainda que nem sempre a legislação pertinente forneça mecanismos adequados para resolvê-la. Por sua magnitude, a questão representa um sério desafio para as cooperativas e suas lideranças”, comenta o professor.
Alpa, por sua vez, discorreu sobre a alteração da IAS 32 e a apresentação do capital como passivo; a IFRIC 2 do Comitê de Interpretação do IASB e sua influência sobre os balanços das cooperativas, regulação e financiamento; a experiência na América Latina sobre a aplicação das IFRS em cooperativas; as possíveis alterações das IFRS e o impacto futuro das cooperativas nos padrões de contabilidade.
CONSUMIDOR – Na sequência, foi realizado o painel “Código de Defesa do Consumidor e sociedades cooperativas: a não incidência das regras consumeristas na relação com os cooperados”. A palestra foi ministrada pelo desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de São Paulo, Lineu Peinado, e pelo professor da FGV Management, Tiago Severo. O painel foi mediado por Paulo Braga, advogado militante na defesa de cooperativas e autor de artigos sobre o tema.
"Ante a dúvida que paira na jurisprudência quanto a aplicação do CDC nas relações entre cooperativa e cooperado é necessário fazer um exame jurídico da questão não apenas sob o ponto de vista das cooperativas, mas do próprio CDC. Assim é possível verificar a ausência dos requisitos legais para concluir, ao final, que inexiste relação de consumo entre verdadeira cooperativa e cooperado, que possa ensejar a aplicação da lei protetiva”, defende o desembargador.
RECUPERAÇÃO – À tarde, foi a vez dos professores de Direito Comercial da USP e pesquisadores do Direito Cooperativo, Gustavo Saad Diniz e Emanuelle Urbano Mafiolletti. Eles abordaram o tema “Recuperação judicial de cooperativas: análise legal e jurisprudencial”, mediados pelo consultor da OCB Fabricio Klein.
As conclusões foram todas no sentido de que é necessário que as cooperativas possam ter acesso a instrumentos que possibilitem a recuperação de suas atividades e não o seu encerramento, por liquidação.
ATO COOPERATIVO – E, para fechar o evento, Betina Treiger Grupenmacher, professora da Universidade Federal do Paraná, e o tributarista, João Caetano Muzzi Filho, sob a mediação do gerente jurídico do Sicredi, Evandro Kotz, discorreram sobre o “Ato Cooperativo nos Tribunais Superiores”.
“Ambos os Tribunais Superiores, cada qual nos limites de sua competência constitucional, vêm sem posicionando acerca do assunto, com grande impacto nesse importante modelo econômico de inclusão social. A hora é de conhecer com profundidade a extensão desses debates, bem como os precedentes que ainda serão julgados. Uma profunda reflexão da história jurisprudencial do cooperativismo brasileiro é o que se pretende, com o firme propósito de situar todo o sistema”, destaca Muzzi Filho.
FEEDBACK – O presidente da Comissão de Direito Cooperativo da OAB/SC, Leonardo Rafael de Souza, disse que a discussão ampliada acerca do direito cooperativo é uma grande maneira de se buscar um reconhecimento perante os órgãos jurídicos. “Ter um direito cooperativo forte significa ter quadros de profissionais mais preparados e, por isso, o Seminário cumpriu muito bem seu objetivo, especialmente no que concerne à oportunidade de formação profissional que aqui se viu”, disse.
Para o assessor jurídico da OCB/AL, João Carlos da Rocha Ramiro Bastos, o Seminário contribuiu muito para o processo de alinhamento do pensamento entre as assessorias jurídicas das unidades. Além disso, fez questão de ressaltar que todo o conteúdo discutido foi extremamente relevante para a rotina nos estados, pois tratam de questões que são foco de dúvidas diárias dos cooperados. “Sem dúvida alguma facilitou o entendimento e enriqueceu o conhecimento”, conclui Ramiro.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
O setor agropecuário cooperativo é formado por 132 cooperativas que geram mais de 33 mil empregos diretos. Apresentou, em 2015, um faturamento de 22,1 bilhões e é responsável por aproximadamente 45% da soja e do leite produzidos no estado do Rio Grande do Sul.
Motivados com esses resultados e com a possibilidade de ampliar a atuação das cooperativas agropecuárias, o Sistema Ocergs-Sescoop/RS, em conjunto com a Fecoagro/RS e o Governo do Estado do Rio Grande do Sul realizará amanhã, dia 22 de setembro, a partir das 9h, no auditório da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), o Seminário Alternativas de Investimento e Desenvolvimento da Agroindústria Cooperativa.
O evento tem o objetivo de levar informações das ações e programas de Governo e promover uma maior aproximação do sistema cooperativo com as ferramentas de financiamento disponíveis, reafirmando o papel do Governo do Estado do Rio Grande do Sul como principal parceiro para motivar um ambiente favorável a novos investimentos que geram emprego e renda.
No período da manhã, haverá painéis com representantes de cooperativas gaúchas e de secretarias do Estado do Rio Grande do Sul. A partir das 14h, acontecerão reuniões de negócios entre as cooperativas e órgãos governamentais, oportunidade em que as cooperativas apresentarão suas demandas e buscarão orientações sobre alternativas de investimentos. As orientações serão direcionadas para os seguintes temas: Incentivos fiscais; Informações sobre distritos industriais do Estado ou de municípios; Licenciamento Ambiental; Infraestrutura e Logística; Inteligência e Informações econômicas do Estado do Rio Grande do Sul.
Confira abaixo a programação completa:
8h30 – Credenciamento
9h – Abertura
9h15 – Painel: Projetos de Investimento das Cooperativas
Painelista 1: Germano Döwich - Presidente da COTRIPAL
Painelista 2: Darci Hartmann - Vice-Presidente da CCGL
Painelista 3: Alexandre Guerra - Diretor Executivo da SANTA CLARA
Painelista 4: José Zordan - Superintendente da FECOERGS
Coordenador: Paulo Pires - Presidente da FECOAGRO/RS
10h45 - Intervalo
11h - Painel: Ações do Estado em Relação a Projetos Agroindustriais das Cooperativas
Painelista 1: Fábio Branco - Secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - SDECT
Painelista 2: Ana Pellini - Fundação Estadual de Proteção Ambiental – FEPAM
Painelista 3: Adriano Boff - Diretor de Promoção do Investimento e Sala do Investidor
Coordenador: Iberê de Mesquita Orsi - Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo - SDR
12h30 - Proposições e Encaminhamentos
13h - Almoço Cooperativo
Representação
Após mais de uma hora de reunião com diversas entidades do setor rural, a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) prorrogou o prazo para adesão a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) de 1 de outubro deste ano para 31 de março de 2017. A medida beneficia agricultores familiares que participam de sistemas de integração, criação de gado e lavouras temporárias. No caso de produtores com CNPJ, o novo prazo em vigor será 1º de dezembro de 2016.
Articulador do encontro, o deputado Elton Weber, presidente da Frencoop estadual, considerou a prorrogação positiva até que se rediscuta e ajuste as dificuldades técnicas de implantação do sistema. Neste sentindo, serão criados grupos de trabalho por setor, com análises mensais da situação. “A nossa ideia é que a Nota Fiscal permaneça facultativa até que se derrubem os obstáculos. Atualmente, menos de 20% das propriedades têm sinal de Internet constante no Rio Grande do Sul.”
Participaram ainda da audiência com o secretário adjunto da Fazenda, Luiz Antonio Bins, representantes da Acsurs, Asgav, Farsul, Fetag, Fiergs, Ocergs, Sip´s e Sindimadeira, além dos secretários da Agricultura, Ernani Polo, e do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcisio Minetto. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e o coordenador jurídico da Ocergs, Tiago Machado, representaram as cooperativas gaúchas na audiência.
Representação
A Presidência da República publicou na última quinta-feira (15/9) a sanção da Lei nº 13.335/2016 que vincula o prazo para os produtores rurais aderirem ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) à mesma data-limite de adesão ao Cadastro Ambiental Rural (CAR).
Recentemente, a Lei nº 13.295/2016 (MPV 707/2015) estendeu o prazo para adesão ao CAR a todos os proprietários de imóveis rurais do País até o dia 31 de dezembro de 2017, prevendo, ainda, a possibilidade de prorrogação, por mais um ano, por ato do Poder Executivo. Porém, essa lei não tratava expressamente da prorrogação do PRA.
Assim, a Lei nº 13.335/2016 dá maior segurança jurídica aos produtores rurais de todo o País, quanto à interpretação do art. 59 do novo Código Florestal, indicando expressamente as regras de adesão ao PRA. A lei é oriunda da MPV 724/2016, que contou com a atuação do Sistema OCB para adequação do texto.
Em 2015, com o intuito de prestar esclarecimentos sobre os procedimentos de regularização ambiental, o Sistema OCB lançou cartilha junto ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) sobre o tema. Para saber mais, clique aqui.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) aprovou nessa terça-feira (13/9) o parecer do deputado Osmar Serraglio (PR), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei Complementar (PLP) 100/2011, que possibilita que as disponibilidades de caixa dos entes públicos municipais sejam depositadas em cooperativas de Crédito. A proposta, integrante da Agenda Institucional do Cooperativismo 2016, faz parte da pauta mínima de prioridades do cooperativismo no Congresso Nacional.
Em seu parecer, Serraglio destacou o comando constitucional de apoio e estímulo ao cooperativismo brasileiro. "O que a Constituição prevê é que o Brasil estimulará o cooperativismo (art. 174, §2º), ao mesmo tempo em que proclama que o sistema financeiro nacional – incluídas expressamente as cooperativas de Crédito – seja estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade (art. 192). Assim, a proposição confere efetividade ao comando constitucional, na medida em que destaca o papel das cooperativas para a inclusão financeira e geração de renda a milhões de brasileiros".
Segundo o autor da proposta, deputado Domingos Sávio, representante do ramo Crédito na diretoria da Frencoop, o projeto visa fortalecer a economia local por meio das cooperativas de Crédito, hoje presentes como única instituição financeira em mais de 10% dos municípios brasileiros.
"O que ocorre, atualmente, é uma distorção em que cidades de todo o País possuem uma cooperativa de Crédito, vigorosa e eficiente, absolutamente legalizada, empregando na cidade, financiando a economia local, mas que sofre com a situação em que entes públicos acabam tendo que depositar suas disponibilidades de caixa em cidades vizinhas, muitas vezes em bancos privados".
Com maior alavancagem, as cooperativas poderão potencializar e pulverizar o financiamento de produtores, cooperativas e micro e pequenos empreendedores do interior do País. Hoje, 76% das operações de crédito das cooperativas estão abaixo de R$ 5 mil reais. Por meio de emenda do deputado Evair de Melo, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) também poderá organizar, administrar e executar suas disponibilidades de caixa em cooperativas de Crédito.
O PLP 100/2011 segue agora para a análise do plenário da Câmara dos Deputados.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
O presidente da Rede Transporte e diretor da Ocergs, Abel Paré, que também responde pela Coordenação nacional do Conselho Consultivo do Ramo Transporte foi reconduzido ao cargo, no último dia 30/8, durante reunião ordinária do colegiado, realizada em Porto Alegre. Abel foi eleito por aclamação. Os conselheiros também discutiram assuntos de importância para o segmento.
Dentre eles, está o marco regulatório do setor de transporte. O Conselho sugeriu o compartilhamento de todos os documentos relacionados ao tema, subsidiando, assim, uma avaliação das propostas ao marco legal enviadas por outras entidades do setor. Em relação às proposições da OCB, a sugestão foi a divulgação do posicionamento e ações às cooperativas do ramo Transporte, afim de dar publicidade à atuação estratégica da Organização.
Outro tema discutido na reunião do conselho e que afeta às cooperativas que operam no transporte escolar foi a questão da padronização da frota do transporte escolar. Os conselheiros decidiram solicitar uma audiência com representantes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), visando obter esclarecimentos e demonstração do impacto de uma possível normatização dos veículos que realizam o serviço de transporte escolar.
A OCB irá intensificar sua participação no grupo de estudos da ABNT que trabalha o tema da padronização da frota do transporte escolar. Também elaborará um estudo de impacto para ser apresentado na audiência com a ABNT.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
A 39ª edição da Expointer também contou com reunião do Conselho de Secretários Estaduais da Agricultura do Brasil (Conseagri), realizado na quinta-feira, dia 01 de setembro, na casa da Ocergs. 12 secretários de agricultura estiveram presentes, recepcionados pelo secretário Ernani Polo, para discutir temas comuns aos Estados, especialmente em defesa agropecuária.
No encontro, conduzido pelo presidente do Conseagri, deputado João Cruz (MG), foi debatida a integração das esferas federal, estadual e municipal em prol das cadeias agropecuárias: defesa, pesquisa e extensão, incluindo as temáticas de gestão de recursos e adequação legal.
O secretário da agricultura do RS, Ernani Polo, falou sobre ações da pasta no Estado, como o programa estadual de olivicultura, a lei do leite, recentemente aprovada e que visa coibir fraudes, o decreto que simplifica a obtenção de outorgas de água para construção de açudes e o Conservar para Produzir Melhor, programa estadual de conservação do solo e da água, que visa o aumento da produtividade com sustentabilidade. O secretário destacou que, em relação a este último, há a intenção manifestada pelo ministro da agricultura, Blairo Maggi, de criar um programa nacional de Conservação do Solo e da Água.
Com informações da Assessoria de Imprensa da Secretaria da Agricultura do RS
Representação
Alternativas para uniformização do sistema de fiscalização para desburocratizar o processo, mantendo a qualidade e a segurança alimentar dos produtos de origem animal e vegetal foram debatidas no dia 02 de setembro por representantes do setor agropecuário em audiência na 39ª Expointer, por iniciativa da presidente da Comissão de Agricultura do Senado, senadora Ana Amélia. O debate reuniu autoridades federais, estaduais e municipais, além de lideranças dos fiscais federais agropecuários, técnicos agropecuários e representantes de várias áreas da fiscalização sanitária, animal e vegetal.
O debate foi em torno de uma legislação sanitária unificada. A fiscalização dos produtos de origem animal e vegetal está hoje a cargo da União, dos estados e dos municípios. A diversidade das regras e a burocracia em vigor impedem, por exemplo, que um produto de um determinado município possa ser vendido no estado vizinho, gerando prejuízos para a agroindústria e a economia local.
Os produtores avaliaram que a unificação de medidas sanitárias, bem como a adoção de padrões objetivos de inspeção, fiscalização e qualidade dos produtos, resultaria na agilização dos processos e na abertura de novos mercados. O debate, ocorrido durante a Expointer 2016, em Esteio (RS), foi proposto pela senadora Ana Amélia.
“O Brasil é protagonista na exportação agropecuária, que gerou superávit extraordinário no último ano. Temos que ter cuidado cada vez maior com a segurança alimentar, com os produtos consumidos no Brasil e destinados à exportação. O rigor na inspeção e fiscalização, tem que ser o mesmo com os produtos consumidos aqui e por quase 200 países que compram produtos agrícolas brasileiros”, disse Ana Amélia.
O secretário de Agricultura do Rio Grande do Sul, Ernani Polo, disse que a sanidade animal e vegetal na qualidade dos alimentos é fator determinante para a segurança do consumidor. “No entanto, a legislação que temos hoje, em três níveis de inspeção, gera questionamento. O produto pode ser consumido num município e, logo adiante, em outro município ou estado, não”, afirmou.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, defendeu que a fiscalização deve ser feita pela União. “Não podemos admitir que seja cogitada a possibilidade de terceirização da fiscalização. Esse é um assunto de saúde pública”, alertou.
A diversidade de regras afeta a agropecuária de modo geral. Atualmente, determinado produto pode ser comercializado em nível estadual quando fiscalizado por órgão estadual; no município, quando fiscalizado por órgão municipal; e em todo o Brasil, só quando aprovado por organismo federal.
Agroindústrias familiares
Presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS), Carlos Joel da Silva ressaltou que as regras em vigor punem principalmente as agroindústrias familiares. Ele não quer que a fiscalização seja enfraquecida, mas sim que ocorram mudanças nas regras para não "emperrar" o desenvolvimento". Os sistemas, avaliou, têm que ser unificados de forma adequada para que não sejam criados novos problemas. “Tem que rever parâmetros que levem em conta principalmente o tamanho dos empreendimentos, pois tem agroindústria que mata um porco por semana, e tem agroindústria que mata um porco a cada cinco minutos. Isso tem que ser levado em consideração”, afirmou.
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, citou pesquisa nacional mostrando que, de 2.200 municípios já avaliados pela entidade, apenas 38,9% possuem sistema de inspeção. O sistema está presente em 66,7% dos municípios gaúchos, disse Paulo. Mas, segundo ele, a falta de financiamento e de estrutura técnica impedem a criação dos sistemas, e muitos dos já existentes funcionam precariamente.
Atribuições dos estados
O setor agropecuário responde por mais de 90% do saldo da balança comercial e por 40% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, segundo informações do presidente do Conselho Nacional de Secretários de Agricultura, João Cruz. Ele apontou desproporcionalidade entre as atribuições dos estados e a contrapartida da União. “É desproporcional a maneira que o Ministério da Agricultura trata os sistemas estaduais de inspeção. Às vezes, o ministério fiscaliza o ente federativo da mesma forma que é fiscalizado pelas missões internacionais da Rússia e da União Européia. Essa desproporcionalidade causa impacto de acesso aos mercados”, afirmou.
O auditor Fernando Fagundes Fernandes defendeu autonomia para o serviço de fiscalização. No entanto, ele criticou o projeto de lei (PL 334/2015), em tramitação na Câmara dos Deputados, que descentraliza o serviço de inspeção industrial e sanitária. De autoria do deputado Marco Tebaldi, o projeto aguarda parecer na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). “O projeto cria duas classes de consumidor e limita a atuação do médico do Ministério da Agricultura aos produtos que vão para o exterior. A agroindústria vai ter que pagar pelo médico veterinário que vai fazer a inspeção, e não o Estado. Os valores são exorbitantes. Há separação entre inspeção e fiscalização”, afirmou.
O PL 334/2015 também foi criticado pelo integrante do Ministério Público Federal, Estevan Gavioli da Silva. “Não podemos, a pretexto de resolver os problemas, criar outros. O projeto sugere a transferência do poder de polícia do Estado para o particular, e cria um problema. O serviço de fiscalização exige autonomia funcional. Qualquer alteração legislativa produzida resultará em lei inconstitucional. O afrouxamento das regras de controle necessariamente gera risco à sociedade e à segurança alimentar”, afirmou.
Fonte: Agência Senado e Assessoria de Imprensa da senadora Ana Amélia
Representação
Na tarde dessa quinta-feira (1/9), o Sistema Ocergs-Sescoop/RS recebeu em sua sede, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, a visita do ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra. Com agendas no Estado e em visita à 39ª Expointer, o ministro ouviu as propostas de políticas públicas a favor do cooperativismo.
O encontro serviu para reforçar os pleitos apresentados pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, em sua visita ao ministro Osmar Terra no dia 23 de junho, em Brasília (DF).
BOLSA FAMÍLIA - De acordo com Perius, uma das principais preocupações do ministro do Desenvolvimento Social e Agrário é com o programa Bolsa Família, como dar uma saída econômica e social aos beneficiados. Vergilio Perius ressalta que a proposta apresentada pelo movimento cooperativista une trabalho, ensino e habitação.
“No momento em que nós temos 14 milhões de beneficiados do Bolsa Família, as pessoas que ainda não tem casa própria desse grupo, e são a grande maioria, seriam selecionados livremente, sem perder o Bolsa Família, e num projeto de dois a três anos se construiriam habitações por municípios em áreas em todo o Brasil, para que alguém desse grupo familiar pudesse se preparar para o futuro para ter uma profissão”, explica Perius.
O projeto consiste em preparar alguém do grupo familiar para ter uma profissão na construção civil e, principalmente, trabalhar a gestão cooperativa no processo de formação desse cidadão. O programa seria desenvolvido pelo Senai e o Sescoop, com participação de cooperativas, com quatro horas em sala de aula e quatro horas de trabalho em canteiro de obras, construindo casas e apartamentos para os próprios beneficiados do Bolsa Família.
“Essas quatro horas, depois de dois anos vão gerar 1.600 horas de trabalho, que serão convertidas em pagamento de mão de obra correspondente a R$ 15 mil de todo o custo da obra”, comenta o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS. Perius ressalta que a União Federal precisaria entrar, através do Ministério das Cidades, com verba do programa Minha Casa Minha Vida em torno de R$ 28 mil a R$ 34 mil para cada unidade de 40 metros quadrados (m2), para custear os materiais de construção, enquanto que as prefeituras e o governo do Estado entrariam com a infraestrutura, com terrenos, com urbanização.
Perius afirma que o Estado teria que ser acionado também por um convênio amplo de participação do processo, para que ele entrasse com luz elétrica e facilitasse o processo de saneamento, água e esgoto. “É fundamental que o Estado e também os municípios tenham uma participação na infraestrutura do imóvel”, destaca.
A proposta está sendo analisada e estudada por um grupo de trabalho, do qual a OCB faz parte.
Revigoramento das cooperativas de Trabalho
Outra pauta importante foi apresentada ao ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra. “Encaminhamos a proposta de um revigoramento geral das cooperativas de Trabalho para que possam ser instrumentos valiosos para geração de trabalho e renda, no momento em que no Brasil há 12 milhões de desempregados”, explica Vergilio Perius. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS disse que a proposta foi muito bem aceita e haverá dentro do governo uma negociação com todos os ministérios para terem intercâmbio entre eles no sentido de favorecer essa proposta. “Pedimos para ele ajudar a conversar porque ele é o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário e as cooperativas de Trabalho geram postos de trabalho e renda, o que é portanto uma questão social”, conclui Perius.
Estiveram presentes também na reunião o secretário do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcisio Minetto; o deputado federal Alceu Moreira; os diretores da Ocergs, Irno Pretto e Margaret Garcia da Cunha, o presidente da Emater/RS, Clair Kuhn; o coordenador jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Tiago Machado; o gerente de Promoção Social do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, José Zigomar Vieira dos Santos, e representantes de entidades ligadas ao cooperativismo e à agricultura.
Representação
O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Neri Geller, disse, na manhã desta quinta-feira (1º), que estão sendo criadas rubricas específicas no orçamento federal para programas de melhoria de energia para o meio rural. A afirmativa do secretário aconteceu durante reunião da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo (CAPC) da Assembleia Legislativa, que tratou das possibilidades de implantação de projetos que qualifiquem a eletrificação rural. O encontro foi realizado na Casa da Assembleia, nas dependências da Expointer, em Esteio (RS).
O secretário ratificou apoio ao programa “Energia – A Qualidade que o Brasil Precisa”, sugerido pelo presidente da CAPC, deputado Adolfo Brito (PP). Ele explicou que os recursos a serem disponibilizados devem ficar alinhavados com contrapartidas dos governos estaduais, municipais, produtores rurais e concessionárias de energia. “Queremos fazer parte da solução. Vamos trabalhar alinhados com o Ministério do Planejamento, Assembleia Legislativa e demais parceiros, cada um com sua contribuição”, sublinhou. Geller revelou, ainda, que o governo federal pode estabelecer linhas de crédito para agricultores financiarem os investimentos pretendidos.
O secretário de Política Nacional do Mapa admitiu a carência de energia de qualidade no meio rural, conforme ele, fruto do crescimento da produção agrícola, especialmente nos Estados do Sul do país. Geller acredita que a iniciativa privada pode contribuir positivamente para que se tenha um levantamento das necessidades e que tipo de energia cada região possa dispor. Para ele, o potencial de crescimento da produção agropecuária brasileira é grande. “Podemos chegar a 400 milhões de toneladas de grãos, sem derrubar uma árvore.”, assegura.
Brito
O presidente da Comissão de Agricultura, deputado Adolfo Brito, inicialmente mostrou um vídeo com relato de agricultores gaúchos sobre a inexistência e precariedade do abastecimento de energia elétrico no meio rural. Posteriormente, Brito falou sobre o seminário e de diversas audiências pelo Estado e em Brasília promovidos pela CAPC. “Desde 2015, atuamos no sentido de promover o debate sobre as possibilidades de implantação de projetos que qualifiquem a eletrificação rural em nosso Estado e os recursos necessários para tanto”, resumiu.
A CAPC sugeriu aos governos estadual e federal o programa “Energia – A Qualidade que o Brasil Precisa”, que prevê a melhoria na distribuição elétrica que chega às propriedades rurais (na maioria dos casos, monofásica), possibilitando mais investimentos em tecnologias, fator preponderante para a qualidade de vida e a permanência dos agricultores no campo.
Elton Weber
O deputado Elton Weber (PSB) certificou que o meio rural não pode mais viver sem energia de qualidade. Destacou a relação da energia e da alta tecnologia necessárias aos produtores, especialmente para os pequenos agricultores e seus empreendimentos.
Seapi
O secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Irrigação, (SEAPI), Ernani Polo, se disse parceiro do programa para qualidade de energia para o campo. Ele defendeu mais e diferentes investimentos em energia para o meio rural e a necessidade de ampliação dos investimentos no setor. Conforme Polo, há um descompasso dos investimentos em infraestrutura no meio rural, o que é fator limitador do avanço econômico na agropecuária. “A precariedade da rede limita o crescimento do agronegócio.” lamentou. Por último, o secretário relatou os trabalhos conjuntos entre diversos órgãos estaduais para tentar equacionar o problema.
SDR
O secretário estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), Tarcísio Mineto, por sua vez, disse que estava ansioso com a melhoria da qualidade da energia distribuída para mais de 440 mil agricultores no Estado e expressou apoio a iniciativa da AL. Mineto atestou que, por meio da Emater, podem ser realizados levantamentos, estratificação das dificuldades e da disponibilidade de fontes energéticas. O secretário destacou que a SDR está elaborando pilotos de pequenos biodigestores com o intuito de ampliar a oferta de energia renovável.
Minas e Energia
O secretário estadual substituto de Minas e Energia, Artur Lemos, reconhece as limitações econômicas do RS, mas afirmou que será parceiro à constituição de uma “rede de qualidade”, a partir das substituições de rede bifásica, transformadores e na edificação de novas subestações, no meio rural gaúcho. Lemos entende que os organismos internacionais de investimentos estão se movimento em direção à infraestrutura. Ele disse que aguarda para os próximos dias um estudo da Fundação de Economia e Estatística (FFE) apontando os gargalos da produção e as carências energéticas das regiões do Estado. “O nosso papel, seguramente, será equalizar a taxa de juros a ser cobrada para este fim”, resumiu.
Cooperativas
Em sua manifestação, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, foi taxativo. “O produtor rural não vai ficar no campo sem energia. O que aconteceria se os 100 mil produtores gaúchos sem luz se direcionassem às cidades?”. Ele declarou que, atualmente, a energia é o maior insumo do produtor. “Mais que o adubo”, acrescentou. De acordo com ele, as cooperativas gaúchas criaram 24 microestações de energia elétrica e mas 22 estão em projeto. Vergílio solicitou que a Fepam acelere a divulgação dos processos de liberação de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). “Mesmo que seja para dizer não”.
Folha Verde
Aproveitando a reunião da CAPC na Expointer, os parlamentares lançaram a edição deste ano do Prêmio Folha Verde da Assembleia Legislativa. A distinção é concedida a pessoas, instituições e empresas que trabalham para garantir o crescimento do setor primário e o desenvolvimento da economia gaúcha. O Prêmio será entregue no dia 5 de dezembro, a partir das 16h, em solenidade no Teatro Dante Barone.
Os candidatos às categorias do Folha Verde serão indicados pelos deputados estaduais à CAPC, até o dia 30 de setembro, e escolhidos por uma comissão julgadora formada por jornalistas e representantes dos poderes públicos estadual e federal, ligados ao setor. “O prêmio retorna nesta sexta edição com a convicção de que a homenagem valoriza a cadeia produtiva do Estado, especialmente a agricultura familiar, como um dos principais alicerces da economia gaúcha”, apontou Adolfo Brito. O parlamentar acrescenta que o Prêmio Folha Verde é a maior distinção do Parlamento gaúcho para o setor.
Este ano, por iniciativa da Comissão de Agricultura, o Prêmio Folha Verde foi reformulado, com aprovação unânime, passando, desta forma, a entregar 12 premiações, divididas nas seguintes categorias: 1. Agrícola; 2. Pecuário; 3. Florestal; 4. Cooperativas Agrícolas; 5. Trabalhadores Rurais; 6. Rural, 7. Propriedade Agropecuária Modelo; 8. Mídia Agrícola; 9. Desenvolvimento Agrário; 10. Público Agropecuário; 11. Agricultura Ecológica; 12. Agricultura Familiar. Também foi ampliado o número de integrantes da Comissão Julgadora, com a maior participação da mídia especializada.
Presenças
Além do deputado federal Heitor Schuch (PSB/RS), e da coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Consumidor e Ordem Econômica do Ministério Público, Caroline Vaz, também estiveram presentes à reunião representantes da CEEE, RGE, AESul, Cooperativas de Eletrificação Rural, Emater, Agergs e Farsul.
Representação
A Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop) realizou na tarde desta quarta-feira (31/8), na casa do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, o XL Encontro Nacional do Sistema Infracoop. Na pauta foram abordados o processo de revisão tarifária e de enquadramento das cooperativas permissionárias e tarifas autorizadas.
Em seu discurso, o presidente da Infracoop e da Fecoergs, Jânio Stefanello, chamou a atenção para o desafio que o setor tem pela frente referente à perda do desconto das cooperativas. “Um dos momentos importantes que nós temos no debate hoje é justamente como vamos enfrentar a perda do desconto das cooperativas no período que está entrando agora a segunda revisão tarifária para as cooperativas”, disse.
Entre os temas debatidos, o Decreto 6.160/2007 prevê, para atender ao disposto no inciso XI do art. 3o da Lei no 9.427, de 1996, que a Aneel deverá estabelecer as tarifas para o suprimento de energia elétrica realizado às concessionárias e permissionárias de distribuição, inclusive às cooperativas de eletrificação rural enquadradas como permissionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica, cujos mercados próprios sejam inferiores a 500 GWh/ano. O superintendente da Fecoergs, José Zordan, apresentou três propostas de alterações no artigo 3° da Lei n° 9.427, dentre as quais a mudança na quantidade de energia gerada pelas permissionárias, cujos mercados próprios passariam de 500 para 1000 GWh/ano.
Zordan também apresentou proposta de alteração em relação ao desconto tanto para fornecimento em alta como em baixa tensão por parte das cooperativas autorizadas, passando esse desconto a ser de 50%. Nesse contexto, o secretário estadual do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcisio Minetto, reforçou a necessidade de discutir o tema. “O debate hoje aqui é muito importante porque o econômico leva ao social e aqui está sendo discutido uma questão econômica, que é de 25% de diferença, e esse econômico, se não reverter vai impactar no social e quem mais faz o social é o cooperativismo, fundamentalmente no interior”, explicou Minetto.
Stefanello ressaltou a importância de políticas públicas consistentes em prol do ramo. O dirigente tratou de enaltecer a qualidade do trabalho e do serviço prestados pelas cooperativas. “Das 16 melhores empresas na pesquisa Índice Aneel de Satisfação do Consumidor, as 15 primeiras foram cooperativas, o que só reforça a qualidade do serviço prestado ao associado, que está sendo muito bem atendido”, destacou.
O presidente da Infracoop reforçou o papel fundamental que as cooperativas de eletrificação rural desenvolvem para as famílias do campo. “Nós temos diferenciais importantes em serviço e qualidade, principalmente no que tange à busca de solução de renda para as famílias rurais”, complementou.
Cooperativas de Infraestrutura no Rio Grande do Sul
Com 488 mil associados e 2,6 mil empregados, o ramo Infraestrutura cresceu em 2015 no Rio Grande do Sul, alcançando a marca de R$ 946,8 milhões em faturamento, o que representa um crescimento de 8,2% em relação a 2014.
Nesse sentido, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, elogiou o trabalho realizado pelas cooperativas do setor. “Quero destacar o belo trabalho de nossas cooperativas de Infraestrutura do Rio Grande do Sul, com 24 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) funcionando, gerando energia e mais 22 PCHs com plantas, além de possuir mais de 62 mil quilômetros de extensão rede elétrica. Há uma qualidade de prestação de serviço muito forte para os nossos produtores, especialmente os da agricultura familiar, para que eles não abandonem o campo”, afirmou Perius.
Para o presidente do Sistema Ocepar e diretor do ramo Infraestrutura da OCB, José Roberto Ricken, o setor passa por um momento de readaptação e necessita de soluções para o crescimento das cooperativas. “O ramo que pode ter soluções e que precisa de soluções é o de Infraestrutura. O ramo vai ter um período para se readaptar à realidade, potencial tem, energia precisa, energia é cara e está cada vez mais escassa”, comentou.
Como representante nacional da OCB, Ricken afirmou que a entidade cooperativista apoia todas as causas em prol do ramo. “No que precisar de mobilização política a OCB tem uma experiência muito importante, tem uma Frencoop que é uma frente organizada que poucos setores da economia têm, e poucos têm uma bandeira tão forte e tão importante para a sociedade como o cooperativismo”, concluiu o dirigente.
Estiveram presentes também no Encontro o deputado federal Alceu Moreira, representantes do Sistema OCB, de cooperativas e federações do ramo Infraestrutura de diversos estados do País.
Representação
Reunidos na manhã de hoje (31/08) na casa da Ocergs na Expointer, deputados integrantes da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo da Assembleia Legislativa do RS ouviram a pauta de reivindicações do cooperativismo gaúcho. Participaram em nome do setor o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, os diretores Jânio Stefanello, do ramo Infraestrutura, Irno Pretto, do ramo Saúde, além do coordenador jurídico, Tiago Machado. Como pauta do encontro, foram debatidas a questão da implementação da nota fiscal eletrônica e a consignação em folha de pagamento dos servidores públicos estaduais. O presidente da Frencoop estadual, deputado Elton Weber, conduziu os trabalhos que tiveram ainda a participação dos deputados estaduais Liziane Bayer e Gilberto Capoani, além da presença do deputado federal Heitor Schuch e do secretário estadual do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcisio Minetto.
Sobre a decreto estadual nº 52.849, que trata da ampliação da obrigatoriedade de NF-e para o produtor rural, o diretor da Ocergs e presidente da Fecoergs, Jânio Stefanello, disse ser necessário financiamentos do governo federal para que se tenha a possibilidade de financiar a internet no campo para os produtores rurais, o que garantiria a permanência do jovem no campo. Dentre as dificuldades estão a inexistência de sinal de Internet em inúmeros municípios gaúchos, a falta de capacitação para preenchimento do documento e problemas técnicos do sistema da Secretaria da Fazenda. Sobre o tema, os deputados integrantes da Frencoop presentes na reunião, disseram que trabalharão junto ao governo estadual para o adiamento da obrigatoriedade da NF-e para os produtores rurais.
Já a situação do crédito consignado para as cooperativas de crédito, reguladas pelo decreto estadual 43.337/2004, os parlamentares buscarão junto ao governo estadual aprofundar as discussões sobre o tema, com o objetivo de que as cooperativas possam operar junto aos servidores públicos estaduais.
O presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva e o presidente da Contag, Albertinho Broch, também participaram da reunião, bem como integrantes de cooperativas vitivinícolas, representados pelo superintendente da Fecovinho, Hélio Marchioro.
Representação
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realizou nesta terça-feira (30/8), na sede do Sistema Ocergs-Sescoop/RS no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, a 1ª Rodada de Negócios para Cooperativas do Ramo Transporte. O evento tem o objetivo de apoiar as cooperativas na sua inserção em mercados diversos e aconteceu durante a 39ª edição da Expointer.
Na abertura, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, ressaltou que o ramo Transporte do cooperativismo gaúcho é muito importante para o crescimento da economia do RS e principalmente dos associados das cooperativas. “Em 2015, o ramo Transporte foi o setor que mais cresceu no Estado sob o ponto de vista econômico. O faturamento cresceu 35,75%, mostrando a força do setor, que em 2015 faturou R$ 362,1 milhões”.
Na sequência, o coordenador nacional do ramo Transporte, presidente da Rede Transporte e diretor da Ocergs, Abel Paré, agradeceu o apoio e a parceria do Sistema OCB e do Sistema Ocergs-Sescoop/RS. Em seu discurso, Paré disse que o ramo trabalhou em harmonia nos últimos seis anos e que o crescimento e os números positivos obtidos pelo setor são provenientes de um trabalho desenvolvido em conjunto com as cooperativas e as entidades cooperativistas nacional e estadual.
O presidente da Ocepar e diretor da OCB, José Roberto Ricken, ressaltou que a forma mais fácil de fazer negócio é sentar junto e conversar, exatamente o que propõe a iniciativa da Rodada de Negócios para Cooperativas do Ramo Transporte. “Esse exercício de hoje me deixou muito entusiasmado, vendo a forma de organização simples e objetiva, com visão de mercado”. Ricken chamou a atenção para importância do princípio da Intercooperação entre as cooperativas de Transporte e entre todos os ramos.
1ª Rodada de Negócios para Cooperativas do Ramo Transporte
O evento permitiu que cooperativas de transporte de cargas demonstrassem suas possibilidades de serviços para empresas ou outras cooperativas, que buscam parceiros logísticos para a movimentação de suas cargas. A Rodada se consolidou como uma ocasião especial para o fechamento de negócios. “Foi excelente. Se a gente fosse marcar entrevista com todas essas cooperativas a gente demoraria uns dois anos para conseguir falar com cada uma, e hoje nós conseguimos falar com 20 fornecedores em um dia só. Foi objetivo, prático e com certeza saímos daqui com várias perspectivas de fechamento de negócios”, afirma a gerente comercial da Cooperacab (Botucatu/SP), Márcia Rodrigues.
De acordo com a organização da Rodada, 15 embarcadores e outras 30 cooperativas estiveram presentes, oferecendo o serviço, com as demandantes negociando preços e prazos com as ofertantes.
Para o superintendente da OCB, Renato Nobile, o evento oportuniza às cooperativas excelentes oportunidades de negócios. “Acredito que daqui sairão grandes oportunidades de negócios efetivos para as nossas cooperativas. A minha impressão é muito positiva, a melhor possível e tenho percebido já com nossos dirigentes das cooperativas que participaram, de embarcadores e nossas lideranças que acompanharam o desenvolvimento da Rodada de Negócios, que todos ficaram encantados com essa dinâmica, uma modelagem simples, mas que a gente percebe de uma eficiência e uma eficácia muito grande”, explica Nobile.
Para 2017, Nobile afirma que o Sistema OCB trabalha com esse horizonte de fazer a Rodada de Negócios entre as cooperativas de variados ramos. “Acredito ser muito oportuno a gente conseguir colocar num ambiente desse, cooperativas de Transporte, junto com as cooperativas de Saúde, com as cooperativas agropecuárias, com as cooperativas de Trabalho e as demais, porque todas elas, de uma forma ou de outra, usam, aplicam ou necessitam de serviços ou produtos das outras cooperativas”, complementa o superintendente da OCB.
Representação
Pesquisadores e entidades que contribuem para o desenvolvimento do plantio de arroz e soja, da integração da lavoura e pecuária, da entomologia agrícola, do cultivo de espécies frutíferas, além da conservação do bioma pampa foram agraciados com o prêmio O Futuro da Terra, entregue nesta segunda-feira (29/8), durante a 39ª Expointer, no Parque Assis Brasil, em Esteio. O evento é promovido pelo Jornal do Comércio, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs). São nove prêmios divididos em quatro categorias.
“O reconhecimento de pesquisas, práticas e iniciativas que estimulem a sustentabilidade e a produção de conhecimento em favor do agronegócio merece ser aplaudido. É o caminho para garantir mais produção e produtividade”, destacou o governador José Ivo Sartori, que também afirmou que os homenageados se “dedicam e trabalham para agregar valor às cadeias produtivas e desenvolvem estudos para impulsionar um setor que responde por mais de 40% do PIB”.
O diretor-presidente do Jornal do Comércio, Mércio Tumelero, falou que o Futuro da Terra destaca e homenageia trabalhos de gaúchos em busca de melhoria das técnicas utilizadas pelos agricultores. "Nos últimos 20 anos aumentamos 39% a área plantada da agricultura e crescemos 141% a produção. Caminhamos para ser o maior exportador mundial", afirmou.
Estiveram presentes, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco; o diretor-presidente da Fapergs, Marco Antônio Baldo; o vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira; o vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adilson Troca; o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati e o presidente da FecoAgro/RS e diretor-secretário da Ocergs, Paulo Pires.
Confira os premiados por categoria:
Prêmio Especial
Maurício Miguel Fischer
Cadeias de Produção e Alternativas Agropecuárias
Alencar Junior Zanon
Jamir Silva da Silva
Antonio Ricardo Panizzi
Preservação Ambiental
Carlos Nabinger
Josué Sant’Ana
Laboratório de Fixação Biológica do Nitrogênio – Fepagro
Inovação, Tecnologia Rural e Empreendedorismo
Yara Suñé
Departamento de Horticultura e Silvicultura – FA – Ufrgs
Fonte: Assessoria de Comunicação do Governo do RS
Representação
O auditório da Ocergs foi sede na manhã de hoje (29/08) de assinatura de termo de cooperação entre o Sescoop/RS e o governo do Estado, através das Secretarias da Educação e do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo. O termo assinado prevê a implementação da educação cooperativista nas escolas técnicas agrícolas estaduais, comunidades e cooperativas dos municípios onde se localizam as escolas. Com a assinatura, o Sescoop/RS deverá possibilitar a ampliação do conhecimento e vivências sobre o cooperativismo, através da criação de cooperativas-escola nas escolas técnicas agrícolas estaduais. A assinatura, que ocorreu no Parque de Exposições Assis Brasil, foi realizada pelo governador do Estado, José Ivo Sartori, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o secretário da Educação, Luís Alcoba e o secretário do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcisio Minetto. Prestigiaram ainda a solenidade diversas autoridades cooperativistas e a diretoria da Ocergs.
“É uma parceria importante que abre novos caminhos para o desenvolvimento e prepara as pessoas para trabalhar nessas áreas. O cooperativismo é orgulho de todos nós e as pessoas que trabalham nessas escolas técnicas vão estar preparadas para ensinar e demonstrar outros conhecimentos fora do que é normal dentro do currículo das escolas”, salientou o governador José Ivo Sartori.
O secretário da Educação, Luís Alcoba, disse que o Rio Grande do Sul tem 26 escolas agrícolas e que esse trabalho vem para melhorar e qualificar a educação. “O cooperativismo traz em seus ensinamentos os princípios da cooperação, da solidariedade e do trabalho coletivo e vai possibilitar que possamos passar esses conhecimentos para nossos estudantes”, afirmou.
“Esse trabalho é para começar já, nossas escolas precisam dessa iniciativa. A educação tem que ser uma prioridade e o cooperativismo, através do Sescoop/RS, está fazendo a sua parte para um mundo melhor”, destacou o presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius.
De acordo com o diretor superintendente da Educação Profissional do Estado do Rio Grande do Sul (Suepro), Eloi Flores da Silva, a primeira ação é começar a introduzir no plano de aula o conhecimento cooperativista em ações transversais, para depois fortalecer a relação das escolas com o setor da agricultura familiar, que tem uma ligação direta com as cooperativas. “E num terceiro momento precisamos introduzir os jovens no conhecimento do negócio agrícola com base no cooperativismo”, afirmou.
Representação
O cooperativismo passou a contar, desde a manhã de hoje, com uma sede fixa no Parque de Exposições Assis Brasil, onde ocorre a Expointer. A feira, realizada em Esteio, é uma das mais importantes da América Latina quando o assunto é disseminação de tecnologia para o homem do campo e, ainda, geração de negócios. Em sua 39ª edição, a feira é promovida pelo governo gaúcho, por meio da Secretaria Estadual de Agricultura e Pecuária, e conta com o apoio da Ocergs.
A casa da Ocergs ocupa o espaço localizado no acesso principal do Parque Estadual de Exposições Assis Brasil e conta com auditório com capacidade para 70 pessoas. Com infraestrutura moderna, está pronto para receber as cooperativas e eventos importantes do calendário do cooperativismo gaúcho.
Com uma área de 750 m², o prédio da Ocergs dispõe de estrutura com total acessibilidade, área de convivência, sala da diretoria, sala de imprensa, três salas de reuniões e é o único no Parque que conta com elevador.
O objetivo é ser uma referência local responsável por estimular o desenvolvimento das cooperativas, por meio da realização de palestras, workshops e demais eventos que mostram a importância econômica do cooperativismo não só no Rio Grande do Sul, mas em todas as regiões do país.
Em seu pronunciamento de abertura, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius agradeceu a presença de todos e os esforços dos responsáveis pela construção do prédio e apresentou alguns números expressivos do cooperativismo gaúcho. “Inauguramos nesse momento não apenas uma obra, mas inauguramos também pessoas: 2,7milhões de associados de cooperativas, 60 mil empregos diretos e um crescimento econômico de 15,75%. O segredo do crescimento das cooperativas em época de crise é a união. Somos sociedades de pessoas, que quando há uma crise, nos unimos mais, discutimos mais e investimos mais, a exemplo do 1,7 bilhão de reais investidos em 2016 pelas cooperativas gaúchas”. Comparou, por fim, as cooperativas com grandes árvores. “Temos profundas raízes nas comunidades, representados pelos princípios do cooperativismo, troncos fortes representados pelas administrações e flores e frutos que representam os bens e serviços das cooperativas”. E finalizou: “o cooperativismo gaúcho constrói um Rio Grande cada vez melhor”.
Em seguida, o superintendente da OCB, Renato Nóbile, representando o presidente Márcio Lopes de Freitas, falou do orgulho de ver a materialização da obra. “Não tenho dúvida de que essa realização fará com que o cooperativismo gaúcho, através do Sistema Ocergs-Sescoop/RS faça valer a missão do cooperativismo que é representar, defender e desenvolver as cooperativas. Estamos no caminho correto para atingirmos a missão do planejamento estratégico de 2025 que é fazer com que a sociedade reconheça o cooperativismo brasileiro por sua competitividade, integridade e capacidade de gerar felicidade a todos os cooperados e associados”, finalizou.
Após a saudação do prefeito do município de Esteio, Gilmar Rinaldi, que parabenizou a Organização pelo espaço que será um centro de qualificação do sistema cooperativista, o governador do Estado do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, falou da importância da estrutura. “Esse é um espaço para eventos e qualificação das cooperativas, o resultado de uma boa parceria do Estado do Rio Grande do Sul com a Ocergs. Essa é a nossa missão: incentivar a forma colaborativa de planejamento social, econômico, cultural e do ensino. Isso é extremamente importante para assumirmos cada vez mais os fatores do associativismo e união numa época em que todos pensam apenas em si próprios. O cooperativismo traz um testemunho de que é preciso união e compartilhamento, auxiliando no desenvolvimento da economia gaúcha, através dos seus exemplos positivos na saúde, agricultura, crédito, por exemplo”. E finalizou: “Somos parceiros de um setor que empreende, gera emprego e renda. Juntos, vamos fazer do Rio Grande um estado mais moderno, com serviços qualificados e mais sustentável”.
A solenidade contou ainda com a presença dos diretores da Ocergs, Irno Pretto, Margaret Cunha, Jânio Stefanello, Valdir Feller, Paulo Pires, Orlando Müller, Abel Paré, do superintendente do Sistema Ocergs-Sescoop, Norberto Tomasini, do cônsul da Alemanha, Robert Strnadl, e do cônsul da Suíça, Gernot Haeberlin, dos ex-ministros da Agricultura, Alysson Paulinelli, Pedro Simon, Roberto Rodrigues e Francisco Turra, do secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, do secretário da Agricultura e Pecuária, Ernani Polo, do presidente do BRDE, Odacir Klein, do presidente do Simers, Cláudio Bier, do presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, do presidente da Febrac, Eduardo Finco, do subsecretário do Parque Assis Brasil, Sérgio Bandoca Foscarini da Silva, do integrante da Comissão de Obras, Darci Hartmann e inúmeras autoridades e lideranças ligadas ao setor cooperativo.
INVESTIMENTO – Aprovado na Assembleia Geral Ordinária da Ocergs, em 2015, o projeto é oriundo do termo firmado entre a Organização Estadual Gaúcha e o governo do Estado do Rio Grande do Sul, que cedeu à entidade cooperativa uma área no Parque Assis Brasil para uso pelo prazo de 25 anos. O investimento foi de cerca de R$ 2 milhões.
A casa da Ocergs ocupará o espaço localizado no acesso principal do Parque de Exposições Assis Brasil e contará com auditório e uma infraestrutura moderna, para receber as cooperativas e eventos importantes do calendário do cooperativismo gaúcho.
PROGRAMAÇÃO – A 39ª Expointer começou no último sábado, dia 27/8, e prossegue até o dia 4 de setembro com uma programação bastante variada.
Representação
Primeira instituição de ensino superior do Brasil focada em cooperativismo, a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop recebeu na noite dessa segunda-feira (29/08) a visita do presidente e da superintendente da OCB/PE, Malaquias Ancelmo de Oliveira e Cleonice Pedrosa.
Com o objetivo de promover a troca de experiências entre os estados e disseminar bons exemplos de educação cooperativista, o presidente Malaquias ministrou uma palestra aos alunos da Escoop sobre o tema “As cooperativas do Nordeste e os Projetos de Educação Cooperativista”. Na ocasião, ele apresentou um contexto histórico sobre as guerras e lutas que influenciaram na cultura da região, bem como suas dificuldades, além do cenário urbano e rural. Malaquias ainda discorreu sobre o surgimento da primeira cooperativa de Pernambuco, o cooperativismo moderno, dentre outros temas, defendendo que o cooperativismo é auto gestionário, ou seja, sem influência do poder público.
A programação da visita técnica ao Rio Grande do Sul, organizada pela analista técnica de Promoção Social do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Ubiracy Barbosa Ávila, segue até hoje, dia 31 de agosto, com a participação em reuniões sobre os projetos da Escoop, em Porto Alegre, encontro com as OCES do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e participação em reuniões e eventos do setor na Expointer, em Esteio.
Representação