A participação de cooperativas de trabalho em processos licitatórios foi o assunto principal da audiência pública realizada ontem na Câmara dos Deputados, em Brasília. O evento foi solicitado pelo deputado federal Leo de Brito (AC) integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo. Representantes do Sistema OCB, da Coopserge (Cooperativa dos Trabalhadores Autônomos em Serviços Gerais), da Cootravipa (Cooperativa de Trabalhadores Autônomos das Vilas de Porto Alegre Ltda) participaram da audiência realizada na Comissão de Fiscalização e Controle, e da Querubim (Cooperativa de prestação de serviços técnico-assistencial em enfermagem).
A audiência que durou três horas contou, também, com a participação de representantes da Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho, do Ministério Público do Trabalho e da Procuradoria Geral do Estado do Acre (PGE).
Segundo o deputado Leo de Brito, a principal motivação da reunião é a situação das cooperativas que prestam serviços ao Estado do Acre. “O Ministério Público do Trabalho (MPT) está atuando contra a prestação de serviço por cooperativas ao governo acreano, nas áreas de segurança e limpeza urbana, prejudicando milhares de cooperados. A alegação seria de que os contratos são irregulares e geram relação de subordinação inadequada de trabalho”, explica o parlamentar.
O assessor jurídico do Sistema Ocergs, Tiago Machado, que representou o Sistema OCB durante a audiência pública, destacou a pertinência da discussão. “Nós não estamos aqui para falar de entidades ou cooperativas, mas de pessoas que dependem de trabalho. Há uma vedação de participação de cooperativas em licitação – de forma velada – porque tem sido colocado nos editais uma série de profissões que fazem um reconhecimento de vínculo empregatício por antecipação. Há, em alguns processos licitatórios artigos com a seguinte inscrição: ‘determinadas funções são por sua natureza subordinadas’”, informa o advogado.
Contudo, segundo Machado, na prática isto não é verdade. “O fato de eu contratar um pintor autônomo para pintar minha casa, determinando os horários de entrada e saída, as cores a serem utilizadas e a forma que ele deve trabalhar nas paredes, não o torna meu empregado. Pelo contrário. Embora restringido pela limitação de como e do que se vai fazer, ele mantém sua condição de autônomo”, ressalta o representante do movimento cooperativista.
Para ele, o verdadeiro cooperativismo não pode ser focado nessa ou naquela profissão. “A própria Constituição diz que todos têm o direito de formar e de viver a rotina de uma cooperativa, que necessita vitalmente ter uma boa gestão, organização e profissionalização”, argumenta.
O advogado lembrou, também que, em todo o Brasil, as cooperativas enfrentam uma luta diária, dispendendo altos valores, pois todas as vezes que ela tem de participar de uma licitação, deve entrar com uma ação judicial. Depois disso, ela enfrenta uma ação civil pública do Ministério Público do Trabalho. E depois ela ainda é parte em ações individuais e que trazem gastos astronômicos.
FISCALIZAÇÃO – O jurista explicou que o grande problema que envolve a questão diz respeito à forma com a qual o Ministério Público do Trabalho tem conduzido as fiscalizações, visando combater as cooperativas fraudulentas. Ele diz que o jeito de fiscalizar é que tem prejudicado todas as cooperativas de trabalho, impedido a atuação delas no mercado. “Nós também somos contra as cooperativas que atuam na irregularidade e também achamos que elas têm de ser fechadas e os trabalhadores indenizados. E o melhor jeito de combater esse tipo de fraude é por meio das fiscalizações do MPT, contudo, é preciso averiguar caso a caso para não generalizar”, enfatiza Tiago Machado.
DÚVIDAS – A presidente da Coopserge (Cooperativa dos Trabalhadores Autônomos em Serviços Gerais), Rosanira Rodrigues, que liderou um grupo de cooperados para participar da audiência pública de ontem, expôs a insegurança que tem tirado o sono dos dois mil cooperados.
“Se o cooperativismo é vivido com seriedade ele muda a vida das pessoas. Eu e todos os outros cooperados somos a prova viva disso. Estamos correndo o risco de ficar sem trabalho e sem esperança. O MPT só diz que não podemos trabalhar, enquanto cooperativistas, nem no Governo do Acre nem na Prefeitura de Rio Branco. Se não temos estes postos, vamos trabalhar onde? O Acre é um estado pequeno e também vive esta crise. Será que o Ministério tem emprego garantido para estes cooperados? Se a cooperativa fechar, para onde vão estes trabalhadores? Porque as nossas leis não são respeitadas?”, questiona.
RESPEITO – O procurador de Justiça, representante da Procuradoria Geral do Estado do Acre, David Laerte Vieira, defende a permanência da Coopserge enquanto prestadora de serviços do governo. Para ele, a União deve respeitar a autonomia das unidades federativas. Vieira explicou que a situação é bastante preocupante porque, só no estado acreano, há 10 mil trabalhadores em situações semelhantes.
“Os cooperados vão executar os serviços e a subordinação deles não seria a um agente público, mas a um contrato. O horário que eles devem prestar um serviço está previsto no contrato.
“Nós entendemos, portanto, que não deve haver vedação de contratação de cooperativas. Elas são capazes e podem desempenhar qualquer serviço na gestão pública. Inclusive, se houver algum regramento feito pela União, reforço que isso vale para o Governo Federal. Aliás, é necessário ouvir os estados e, acima de tudo, respeitar tanto a autonomia estadual quanto dos municípios”, argumenta.
TRABALHO – Para Elisabeth dos Santos Freitas, representante da Cootravipa (Cooperativa de Trabalhadores Autônomos das Vilas de Porto Alegre Ltda), o Ministério Público do Trabalho tem uma visão equivocada. “Não são as cooperativas que estão erradas, muito menos os cooperados. Não se pode confundir em nenhum lugar aspectos como organização e submissão. Nós temos uma cooperativa com 2,2 mil cooperados e estamos no mercado há mais de 32 anos. Não é porque somos cooperativa que somos acéfalos. Nos organizamos, temos regras, planejamento, pois sabemos da importância da cooperativa para a vida de diversas famílias. Se estamos no mercado é porque apostamos na qualificação e na profissionalização. O melhor que há para as cooperativas, é o trabalho. Só isso. O que queremos é trabalhar”, enfatiza Elisabeth.
MINISTÉRIO PÚBLICO – O subprocurador-geral do Ministério Público do Trabalho, Fábio Leal Cardoso, deixou claro que a instituição jamais foi contrária à contratação de associados de cooperativas de trabalho pelos poderes públicos. "O que o Ministério Público combate é o falso cooperativismo, que acaba prejudicando os trabalhadores assalariados", disse Fábio Cardoso.
Para assistir à explanação do assessor jurídico do Sistema Ocergs, Tiago Machado, representante do Sistema OCB, clique aqui.
E para assistir à integra da audiência pública, clique aqui.
Fonte: Sistema OCB
Representação
As cooperativas educacionais e de trabalho geram renda e formam os profissionais que o mercado demanda cada vez mais, tanto no cooperativismo quanto em outros setores econômicos. E os números só comprovam isso. Segundo dados da Organização Internacional da Industria, Artesanal e Cooperativas de Produtores de Serviços (Cicopa), ao redor do mundo 250 milhões de pessoas estão empregadas no ambiente cooperativista, ou seja, dentro de cooperativas ou nos elos da cadeia de seus fornecedores.
O número foi um dos destaques do Encontro dos Ramos Educacional e Trabalho, realizado hoje em Brasília, pelo Sistema OCB. O tema do encontro foi: Oportunidades e Desafios para o Desenvolvimento do País. O evento teve por objetivo apresentar as peculiaridades do cooperativismo e debater o potencial contributivo destes dois segmentos – Educacional e Trabalho – para o enfrentamento da crise econômica vivenciada pelos brasileiros.
Do evento participaram cooperativistas de diversas partes do país e do mundo, como o secretário geral da Cicopa, Bruno Roelands; o secretário de Assuntos Econômicos da Federação de Cooperativas de Produção do Uruguai, Luis Maria Alvez Marin, e a vice-presidente da Comissão de Cooperativismo da Malásia, Hajah Hawa Binti Mohamed Salleh, que explanaram sobre a realidade do cooperativismo em seus países. Representando o estado do Rio Grande do Sul participaram a diretora da Ocergs, Margaret Garcia da Cunha, o presidente da Coeducars, Ricardo Lermen, e a associada da Cootravipa, Elisabete dos Santos Freitas.
O encontro foi aberto pelo superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile que fez questão de ressaltar a contribuição destes dois ramos para o cooperativismo brasileiro.
“As cooperativas educacionais têm focado sua atuação no ensino de qualidade a preço justo. Para além disto, elas promovem remuneração digna aos professores e, ainda, constituem ferramentas indispensáveis nos processos de aprendizagem, inclusão e fortalecimento do mercado de trabalho formal. Da mesma forma, o Ramo Trabalho, apresenta à sociedade uma proposta diferenciada, de inserção econômica e social. Em consequência disso, está conquistando um número cada vez maior de cidadãos identificados com a filosofia cooperativista. Seus cooperados mostram, diariamente, sua força de trabalho, oferecendo serviços diferenciados como consultoria de informática e engenharia, segurança e limpeza”, declara o superintendente.
EMPREGABILIDADE – O secretário geral da Cicopa, Bruno Roelands, apresentou dados de uma pesquisa realizada pela entidade, com 10 países do mundo, inclusive o Brasil. Segundo o levantamento, 12% da população empregada formalmente no grupo do G20 estão dentro de cooperativas. Em relação às outras nações, o número de empregos formais gerados por cooperativas é de 15,6 milhões.
“A pesquisa também apontou outra questão, ouvindo os fornecedores que têm 50% de sua produção destinada às cooperativas. A constatação foi de que 224 milhões de empregos são gerados, indiretamente, em função do atendimento ao setor cooperativo”, informa Bruno Roelands.
DIREITO AO TRABALHO – Para o procurador do Ministério Público do Trabalho da 11ª Região, Jeibson dos Santos Justiniano, convidado para o painel Cooperativismo e Direito ao Trabalho: Desafio cotidiano na esfera judiciária, o movimento cooperativista é um modelo econômico que dá direito ao trabalho. “Não consigo imaginar um modelo de distribuição de riqueza melhor do que o cooperativismo. De todos os tipos de relação de trabalho, o presente nas cooperativas, é o mais socialmente justo, pois todo o resultado econômico obtido é distribuído entre os diversos trabalhadores cooperados”.
OUTRAS OPINIÕES
PROTAGONISMO - “O país tem vivido um momento crítico em sua economia e nós, que temos os princípios cooperativistas em nosso DNA, precisamos aproveitar estes momentos de turbulência para repensar nossas atitudes e, assim, reconstruir tudo que pudermos de forma participativa, contituindo os melhores cenários para o desenvolvimento do cooperativismo nacional e fortalecimento da economia.” Petrucio Magalhães Júnior – presidente do Sistema OCB/AM e representante do ramo Trabalho junto à Diretoria da OCB
FUTURO – “As discussões de hoje deverão nortear a projetar as nossas ações de agora em diante, especialmente neste momento de crise econômica. Aliás, neste ambiente de turbulências é que precisamos fazer a nossa parte, mostrando à sociedade o quanto o nosso movimento é justo, transparente, inclusivo e atuante.” Ricardo Lermen – Representante Nacional do Conselho Consultivo do Ramo Educacional
COMPROMISSO - “Não tenho dúvida de que, se há um setor que pode oferecer respostas à crise econômica do país, por meio da geração de emprego e renda principalmente aos jovens, é o cooperativismo. Então, que assumamos este papel, pois só assim prosperaremos.” Geraldo Magela – coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Trabalho
ESSÊNCIA - “A melhor resposta que podemos dar à crise que assola não só o Brasil, mas o mundo, é gerar empregos e cuidar das pessoas. É isso que fazemos essencialmente.” Bruno Roelands – secretário geral Organização Internacional da Industria, Artesanal e Cooperativas de Produtores de Serviços (Cicopa)
COOPERAÇÃO – “Em tempos de crise global, como o que vivenciamos atualmente, nada melhor do que cooperar, aliás, a vida carece cooperação.” Luis Maria Alvez Marin - secretário de Assuntos Econômicos da Federação de Cooperativas de Produção do Uruguai
PROSPERIDADE - “Se você tem um grupo de pessoas, você tem uma escolha: o cooperativismo. Prosperar depende disso!” Hajah Hawa Binti Mohamed Salleh - vice-presidente da Comissão de Cooperativismo da Malásia
EXERCÍCIO DA COOPERAÇÃO – O painel Cooperativismo na prática: conhecimento gerado no exercício da cooperação, foi realizado com a participação de representantes das cooperativas que apresentaram seus cases. São eles:
- Márcia Benke - Cooperativa de Ensino de Língua Estrangeira Moderna (COOPLEM);
- Gleidson Helena Martins - Cooperativa de Trabalho Educacional Colégio Professor Clóvis Tavares Pró Uni Ltda;
- Maria José de Faria Leite – Cooperativa Educacional de São Roque de Minas (CES);
- Antônio Francisco Martin Rolim – Centro Paula Souza;
- Elisabete dos Santos Freitas – Cooperativa de Trabalho, Produção e Comercialização dos Trabalhadores Autônomos das Vilas de Porto Alegre (COOTRAVIPA);
- Luciano Ferreira Lopes – Cooperativa de Trabalho dos Profissionais de Agronomia (UNICAMPO);
- Márcia Mamede de Brito – Cooperativa de Trabalho de Produção Aliança de Catadores de Resíduos Recicláveis do Estado do Amazonas (Aliança);
- Claudinéia Alvarenga da Silva – Cooperativa Árvore da Vida (Cooperárvore).
Fonte: Sistema OCB
Representação
A Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (Fecoagro/RS) promoveu ontem, dia 28 de outubro, um encontro com presidentes e conselheiros de cooperativas do ramo, no Centro de Formação Profissional Cooperativista (Escoop).
Pela manhã, o conselho administrativo e presidentes de algumas cooperativas participaram de uma reunião de trabalho, em que discutiram sobre linhas de financiamento para cooperativas com dificuldade de acessos ao crédito, alternativas de garantias e condicionalidades de acesso ao crédito.
À tarde, após a abertura feita pelo presidente da Federação, Paulo Pires, o consultor da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Gerardo Fontelles, ministrou a palestra “Conjuntura Macroeconômica Brasileira e os Seus Reflexos nas Cooperativas de Produção Agropecuárias”. Ele apresentou alguns caminhos para recuperar e ampliar as capacidades econômicas e financeiras das cooperativas de produção agropecuárias, fez uma breve apresentação dos números do agronegócio e a sua evolução na visão do País, Região Sul do Brasil e do Rio Grande do Sul com uma abordagem geral do processo evolutivo do agronegócio.
E ainda, pontuou ações estratégicas que poderão melhorar a performance do agronegócio brasileiro. Para ele, é preciso desenvolver estratégias para o desenvolvimento e promoção do setor cooperativo, fortalecimento das cooperativas de Crédito, e busca de alternativas para o aumento da renda e acesso ao crédito, bem como a reestruturação do setor agropecuário e a interação com o BNDES, BRDE e Banco do Brasil.
Após uma rodada de questionamentos e debate com os presentes, Paulo Pires defendeu que é preciso ajudar o associado e lutar pelo patrimônio construído pela cooperativa. “A opinião das cooperativas é fundamental. Precisamos que as reivindicações venham das cooperativas para a Federação para encaminharmos à OCB. Quanto mais pessoas envolvidas, maior será nossa chance de sucesso”.
Por fim, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, endossou as reivindicações dos presentes e convidou para uma reflexão interna em tempos de crise. “É na crise que surgem as oportunidades. Se não posso fazer o que quero, faço o que posso”. E sugere que três aspectos sejam analisados profundamente para que o cooperativismo se firme no setor agropecuário: melhoria da gestão, a possibilidade de desenvolvimento de agroindústrias e criação de modelos de integração entre as cooperativas.
Ao todo, estiveram representadas 16 cooperativas agropecuárias do Estado. O evento também contou com a presença do coordenador do ramo Agropecuário do Sistema OCB, Paulo Cézar Dias do Nascimento Júnior.
Representação
Vereadores da região central do Estado participaram no dia 27 de outubro, na Associação dos Funcionários da Cotrisel, em São Sepé, da quarta etapa dos Seminários das Frencoops Municipais 2015. O evento, realizado pela Ocergs, tem como objetivo despertar nos parlamentares municipais a necessidade de criação de frentes de apoio ao setor nos legislativos municipais, assim como ocorre em âmbito estadual e federal. Participaram da abertura do evento o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS Vergilio Perius, o prefeito de São Sepé, Leocarlos Girardello, o presidente da Cotrisel, José Paulo Salerno, o representante da Uvergs e vereador de Rosário do Sul, Adriano Marques Dornelles, além do diretor de Cooperativismo da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Lino Hamann, que representou o secretário Tarcisio Minetto.
Os trabalhos iniciaram com a apresentação do sistema cooperativo gaúcho, feita pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, que apresentou também números que reforçam a importância socioeconômica do cooperativismo gaúcho. O coordenador jurídico da Ocergs, Tiago Machado, prosseguiu com a questão jurídica da formação das frentes parlamentares.
Após, os cerca de 20 vereadores de oito municípios conheceram o trabalho das cooperativas da região, que apresentaram seus cases através do vice-presidente da Cotrisel, Sinval Gressler; do presidente da Sicredi Região Centro, Roberto Zorzan; do vice-presidente da Cotrisul, Gilberto Fontoura e do presidente da Camnpal, Euclides Vestena. Estiveram presentes também dirigentes ou representantes da Coarroz, de Rosário do Sul; da Coosetral, de São Sepé e da Cooperagudo, de Agudo. O deputado estadual Sérgio Turra, que integra a direção da Frencoop estadual, foi representado por sua assessoria.
Cerca de 20 vereadores dos municípios de Rosário do Sul, Venâncio Aires, Restinga Seca, Caçapava do Sul, Vila Nova do Sul, Nova Palma, São Sepé e Agudo.
Em 2015, além de São Sepé, os municípios de Não-Me-Toque, Santa Rosa e Farroupilha já receberam o evento. O evento final será realizado em Porto Alegre no dia 27 de novembro. Os eventos contam com o apoio da União dos Vereadores do Rio Grande do Sul (Uvergs).
Representação
A Assembleia Legislativa promoveu hoje (26/10) a 6ª edição do Fórum dos Grandes Debates, com o tema “Agricultura e Pecuária – Cenários e Perspectivas”. Na abertura do evento, o chefe do Parlamento gaúcho, deputado Edson Brum, disse que a instituição vem organizando uma série de encontros para tratar de temas de interesse do Estado e que este era, na sua opinião, o mais importante. “Quando a agricultura e a pecuária estão bem, o comércio e a economia também estão”, disse Brum. O parlamentar ressaltou a qualidade dos produtos gaúchos, a busca permanente pela excelência e o empenho do Legislativo em apoiar e incentivar políticas de desenvolvimento do setor. Conforme presidente, o Parlamento está atento às necessidades setoriais, como o realinhamento tributário, o abastecimento energético e melhorias nas estradas. “A causa dos agropecuaristas é nossa, é de cada um de nós”, declarou. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius e o presidente da Fecoagro, Paulo Pires, foram painelistas durante o Fórum.
O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Ernani Polo, também pregou o trabalho conjunto entre os órgãos de Estado e instituições e ressaltou a excelência do Estado na produção de alimentos. “Aqui, praticamente, tudo em se plantando dá”, afirmou o secretário, enaltecendo o trabalho da Embrapa, da Emater, das universidades e demais entidades ligadas à agricultura. Segundo Polo, trata-se de um setor gigante, mas vulnerável, que vem acumulando prejuízos, e o encontro na Assembleia representava uma grande oportunidade para se debaterem dificuldades e formas de aprimoramento.
Também participaram da abertura do evento o subprocurador-geral de Justiça, Fabiano Dellazen; o defensor público-geral Nilton Leonel Arnecke; o secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcísio Minetto; o representante da Procuradoria-Geral Estado, Alfredo Crossetti; o vice-presidente da Farsul, Gedeão Silveira Pereira; o representante da Fetag, Márcio Langer; os deputados estaduais Adolfo Brito, presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo; Sérgio Turra, vice-presidente da comissão; e Zilá Breitenbach; o deputado federal Jerônimo Göergen e o deputado emérito Victor Faccioni, além de representantes da Federasul, Embrapa, OAB-RS, Ocergs e outras entidades.
Tecnologia é ferramenta básica da agricultura para garantir alimentos
O aumento em 35% da oferta de alimentos até 2030 é o grande desafio para os setores que atuam na agricultura e que projetam em suas atividades incrementos baseados na produtividade, sustentabilidade e avanços tecnológicos. Este foi um dos aspectos abordados no primeiro painel da manhã do Fórum dos Grandes Debates, que reuniu, no Teatro Dante Barone, o presidente da Yara Brasil, Lair Hanzen, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e o chefe-geral da Embrapa, Clênio Pillon, para discutir Novas Tecnologias e Desenvolvimento.
Projetos cooperativos
O presidente do Sistema Ocergs/Sescoop/RS, Vergilio Perius, apresentou projetos inovadores e premiados em tecnologia desenvolvidos no agronegócio pelas cooperativas gaúchas. Começou pela Cotrijal, que na Feira de Inovação Tecnológica, através do Projeto Aquárius, desenvolveu programa de uso sustentável do solo, iniciativa que resultou no evento mundial que é a Expodireto Cotrijal, “marco no campo das inovações tecnológicas”, afirmou. O Condomínio de Animais, realizado pela Cosuel, de Encantado, é um projeto que será lançado até o final do ano e consiste no agrupamento de até 300 vacas leiteiras em estábulo coletivo, com a distribuição de cotas aos proprietários conforme a produção individual dos animais. A ideia veio de projeto europeu. Ele apontou vantagem competitiva, na produtividade, sanidade animal e gerenciamento na contabilidade de resultados.
Além do exemplo da Escola Superior do Cooperativismo, a Escoop, do Sescoop/RS, que trabalha na área acadêmica através do curso de gestão cooperativa, com parceria técnica e mercadológica com universidades alemãs em pesquisa e ensino, Vergílio Perius apontou ainda projeto da Languiru, também realizado com parceria alemã, que utiliza dejetos de suínos e transforma o biodigestor em água quente. “Tudo é feito através do biogás e transformado em água quente, grande inovação tecnológica que resolve a questão do meio ambiente e reduz os custos energéticos”, comentou.
Também citou o projeto da Cooperativa Ecocitrus, de Montenegro, em parceria com a Naturovos e Sulgás, que produz energia renovável. No Porto de Rio Grande, abordou a questão dos terminais da CCGL, Termasa e Tergrasa, que na questão da logística da chegada das cargas resolveu o problema de espera para a entrega pelos caminhoneiros, reduzindo custos aos clientes, outro projeto inovador e premiado pela Federasul, mostrou o dirigente cooperativista. Para atender aos mais de 115 mil produtores rurais que ainda dependem da energia monofásica, surgiu o projeto de inovação de infraestrutura tecnológica em produção de energia forte para o campo, através das pequenas hidrelétricas, alcançando 12% da energia de produção utilizada para luz trifásica, revelou Perius.
No período da tarde, foi trabalhado o painel Novos Mercados – Brasil Eficiente e Competitivo, coordenado pela jornalista Carolina Bahia e que teve entre os participantes Antônio Camardeli, presidente da ABIEC; Odacir Klein, vice-presidente e diretor do BRDE; Gilberto Piccinini, presidente do IGL e Francisco Turra, ex-ministro da Agricultura, presidente-executivo da ABPA.
O último painel do dia tratou do Custo da Produção e Produtividade e foi coordenado por Ernani Polo, secretário da Agricultura e Pecuária, que teve como participantes Carlos Joel da Silva, presidente da Fetag; Guinter Frantz, presidente do IRGA; Paulo Pires, presidente da Fecoagro e Antônio da Luz, economista chefe do Sistema Farsul.
Com informações da Agência de Notícias da Assembleia Legislativa.
Representação
Promover o reconhecimento da atividade de mineração em Arranjos Produtivos. Este é o objetivo do Prêmio Melhores Práticas em APL de Base Mineral 2015, iniciativa da RedeAPLmineral. Além de cooperativas do ramo Mineral, também podem participar do concurso agentes da mineração de pequeno e médio portes, sob a forma de APLs que tiveram êxito na realização de métodos e técnicas que envolvam procedimentos gerenciais e tecnológicos.
Segundo o edital, os resultados das técnicas inscritas devem apresentar ganhos ambientais, financeiros e de mercado ou contribuições à sustentabilidade de seus negócios, refletindo toda a cadeia produtiva. Os interessados têm até o dia 6 de novembro para assegurar sua participação por meio de inscrição. Para acessar o regulamento basta clicar aqui.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB
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Representação
No dia 29 de outubro, Nova Petrópolis sediará o Seminário: Contabilidade no Setor Cooperativo. O evento, promovido pelo Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (CRCRS), com o apoio do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, acontecerá na Associação Comercial e Industrial de Nova Petrópolis, contará com palestras sobre diversos temas como Ética e Responsabilidade Profissional, Distribuição de Resultados, Tributação, Segregação dos Atos Cooperativos (Apresentação de casos práticos dos ramos Crédito, Infraestrutura, Saúde e Agropecuário).
Destinado a profissionais de contabilidade em situação regular no CRCRS e estudantes da área contábil, o Seminário tem inscrições limitadas e gratuitas que deverão ser feitas pelo Sistema de Cursos do Conselho. Solicita-se, no entanto, a doação de material de higiene ou de enlatados.
Clique aqui para fazer sua inscrição.
Confira abaixo a programação completa:
8h30 - Credenciamento
9h30 - Solenidade de Abertura
9h45 Palestra: Ética e Responsabilidade Profissional
Palestrante:José Clarel Calleari, contador, pós-graduado em Auditoria e Perícia e em Política e Estratégia de Governo e coordenador da Seção de Apoio Técnico do CRCRS;
Coordenador: Juliano Debiase, contador e membro da Comissão de Estudos de Contabilidade do Setor Cooperativo do CRCRS.
10h40 Painel: Distribuição de Resultados, Tributação
Painelista: Dorly Dickel, contador, administrador de empresas, auditor independente, pós-graduado em Cooperativismo, instrutor de cursos do sistema OCB/Sescoop e membro da Comissão de Estudos de Contabilidade do Setor Cooperativo do CRCRS.
Debatedora: Nádia Emer Grasselli, contadora, conselheira do CRCRS e membro da Comissão de Estudos de Contabilidade do Setor Cooperativo do CRCRS.
12h - Almoço Livre
13h30 Painel: Segregação dos Atos Cooperativos – Casos Práticos
Caso 1: Ramo de Crédito
Painelista:Dr. Rafael Dias Toffanello, graduado em Ciências Jurídicas e Sociais, pós-graduado em Direito Empresarial e Direito Processual Civil.
Caso 2: Ramo de Infraestrutura
Painelista: Antônio Carlos Nasi, contador e auditor independente.
Caso 3: Ramo de Saúde
Painelista: Aristeu Costa dos Santos, contador, membro da Comissão de Estudos de Contabilidade do Setor Cooperativo do CRCRS.
Caso 4: Ramo de Agropecuária
Painelista: Elizabeth Pavoni Chiminazzo, contadora, membro da Comissão de Estudos de Contabilidade do Setor Cooperativo do CRCRS.
Debatedor:José Máximo Daronco, contador, coordenador da Comissão de Estudos de Contabilidade do Setor Cooperativo do CRCRS.
16h - Encerramento
Representação
A quarta etapa dos Seminários das Frencoops municipais gaúchas, marcado para a próxima quinta-feira, dia 15 de outubro, em São Sepé, foi adiado em função das fortes chuvas nos últimos dias no Rio Grande do Sul e pelo fato de algumas estradas que dão acesso ao município estarem bloqueadas. Por esse motivo, a Ocergs informa aos vereadores e dirigentes de cooperativas que o evento será realizado no dia 27 de outubro, das 9 às 13 horas, na Associação dos Funcionários da Cotrisel, em São Sepé.
Representação
Aconteceu hoje, 8 de outubro, a abertura do 4º Encontro de Presidentes e Dirigentes de cooperativas (Epecoop), no Weiand Hotel, em Lajeado. Promovido pelo Sescoop/RS, o evento tem o objetivo de discutir os cenários econômicos e apresentar modelos de gestão cooperativa.
A abertura do evento foi realizada pelo diretor-secretário da Ocergs, Paulo Pires, que em nome da diretoria da entidade agradeceu a todos e falou sobre a missão do evento. “A situação que vive o nosso Estado, o País e o mundo, nos aponta para uma saída através da cooperação e da convergência. Nesse sentido, desejamos que todos aproveitem o evento e que nós, cooperativas dos mais diferentes ramos, possamos promover uma integração e interação a toda a sociedade urbana e rural para que compreendam que no cooperativismo há a saída mais viável para a crise em que nos encontramos.
Em seguida, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, apresentou números expressivos do cooperativismo e agradeceu a todos a presença, afirmando que a presença de todos representa o poder de união do cooperativismo. “Vamos nesse evento, conhecer e analisar os cenários econômicos do nosso estado para então com mais sabedoria, melhor gestão e governança ética e responsabilidade social desvendar os caminhos que levam à superação de nossas dificuldades”, afirmou.
E ainda, através de dados mostrou a importância do Sistema S para o país, defendendo a não redução de 30% da verba do Sistema, proposto pelo governo federal. “Vamos mostrar que juntos seremos sempre mais fortes. Espero que esse evento colabore para que os gaúchos possam cada vez mais vencer as dificuldades e desenvolver ainda mais o Estado. O cooperativismo é a grande força do Rio Grande”, concluiu.
Na sequência, o prefeito do município de Lajeado, Luis Fernando Schmidt, saudou a todos, falou da importância das discussões promovidas pelo evento e agradeceu às cooperativas pelo papel que desempenham no desenvolvimento do município, considerado como sendo o que possui melhor qualidade de vida e distribuição de renda. “Lajeado é o que é pela agricultura familiar e pela lógica das cooperativas. Onde tem distribuição de renda, tem cooperativa. Onde tem salário mais digno, tem cooperativa. Onde tem recursos públicos e/ou privados melhores cuidados, tem cooperativa. É por isso que esse encontro deve servir para a medição da crise momentânea do estado, estabelecendo a verdadeira condição em que vivemos”, concluiu.
Em seu pronunciamento, o secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcisio Minetto, comentou sobre a importância de eventos como esse e do papel das cooperativas no desenvolvimento do Estado. “Temos desafios pela frente, mas em um encontro dessa natureza é possível debater os caminhos e alternativas para ultrapassá-los. As dificuldades e desafios existem para serem vencidos. E o governo do estado conta com o sistema cooperativo para caminhar juntos rumo ao desenvolvimento do Estado”, concluiu. Por fim, o deputado Elton Weber, representando o presidente da Assembleia Legislativa, Edson Brum, e os 55 deputados da Frencoop estadual, falou da importância do evento para ultrapassar os momentos de crise. “A sociedade democrática será melhor se estiver alicerçada no pilar do cooperativismo”, afirmou.
Estiveram presentes na cerimônia de abertura, o diretor técnico sindical da Ocergs, Irno Pretto, o deputado estadual e secretário da Agricultura, Ernani Polo, Tânia Zanella, representando o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o assessor da diretoria do BRDE, Paulo Roberto da Silva, o presidente da Organização das Cooperativas do Mato Grosso, Onofre Cezário, uma comitiva do Estado do Maranhão e do Peru, o secretário do Trabalho e Desenvolvimento Social, Miki Breier. E ainda, a diretoria da Ocergs: Orlando Muller, Margaret Cunha, Valdir Feller, Jânio Stefanello e Abel Paré.
Representação
Reunidos na manhã de hoje (5/10), dirigentes do Sistema Ocergs-Sescoop/RS manifestaram a deputados federais e estaduais a preocupação com a possibilidade de corte de 30% do orçamento do Sescoop, em virtude de proposta do governo federal que deverá tramitar no Congresso Nacional nos próximos dias. Em um café da manhã na sede do Centro de Formação Profissional Cooperativista (Escoop), os parlamentares receberam informações referentes aos números do Sescoop/RS, que atua na Formação Profissional, Promoção Social e Monitoramento das Cooperativas. O encontro reuniu deputados federais e estaduais integrantes das Frencoops, o secretário do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo do RS, representantes de senadores e os diretores da Ocergs Paulo Pires, Orlando Müller, Margaret Garcia da Cunha e Valdir Feller, além do presidente do Sistema Ocergs Sescoop/RS, Vergilio Perius.
O diretor-secretário da Ocergs Paulo Pires, disse ser esse um tema muito preocupante, sendo necessária uma estratégia de ação. “No nosso entender, o cooperativismo gaúcho e brasileiro tem executado muito bem suas ações em suas áreas de atuação e por esse motivo temos a convicção da importância da manutenção do nosso orçamento”, concluiu.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, lembrou que existe uma lei que estimula e apoia o cooperativismo e outras formas associativas, enfatizando que a criação do Sescoop em 1998 se deu nesse sentido. “Nossa legislação definiu os três objetivos básicos, de capacitar, formar e treinar empregados e associados para gerir e administrar nossas cooperativas, e por isso nós criamos aqui no Estado a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo, que é pioneira. Essa é a finalidade fundamental: preparar gente para administrar gente, cooperativas”, destacou Perius.
O Sescoop/RS investe R$ 9 milhões em capacitação, treinamentos e cursos, e também fortemente no Programa Aprendiz Cooperativo, que é um programa do governo federal. “Nossos serviços são de natureza pública, o de promover a educação, a formação, a cultura, o que faz parte da LDB. Com isso, apoiamos e estimulamos o cooperativismo. Essa MP contraria a essência da constituição federal. De dez anos para cá, os tribunais de contas e a CGU nunca encontraram nenhum motivo para reprovação de nossas contas. Então, temos motivos legais suficientes. E por motivos econômicos, algumas regras da medida, como contribuição sobre lucro, não se aplica às cooperativas. Então, sob o ponto de vista econômico não temos nada a barganhar”, finalizou o presidente. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS disse ainda que a proposta inicial de discussão é estar presente no Congresso para trabalhar pela retirada do Sistema S das cooperativas dessa medida, pois atende plenamente às finalidades para as quais foi criado.
O deputado federal Giovani Cherini, coordenador da bancada federal gaúcha e vice-presidente da Frencoop Nacional, agradeceu a presença dos deputados e fez uma explanação sobre o momento político. “Estamos vivendo um momento de grande dificuldade no poder público, tanto federal quanto estadual. Enquanto deputado e defensor do cooperativismo, lutarei para a manutenção dos recursos do Sescoop, pois sabemos que são bem aplicados. Levaremos para Brasília essa preocupação, pois as cooperativas são estratégicas para a economia. Trabalharemos para manter esses recursos”, sublinhou.
O parlamentar disse ser necessária uma pressão por parte das cooperativas em Brasília, para que seja ressaltada a importância desses recursos. “Teremos que percorrer os corredores da Câmara e do Senado em Brasília para buscar essa manutenção. Na grande maioria, os deputados já acompanham o que o Sescoop faz e sabem de sua importância. Com certeza, teremos que adotar essa estratégia para obtermos sucesso”, observou. Os deputados José Fogaça, Elvino Bohn Gass e Maria do Rosário também participaram do encontro e manifestaram-se favoravelmente ao pleito das cooperativas gaúchas.
Já o deputado Elton Weber, presidente da Frencoop estadual, falou em seu nome e do deputado Sérgio Turra, vice-presidente, também presente no encontro. “A frente estadual irá na próxima semana abordar essa pauta. Iremos nos posicionar em apoio ao Sescoop/RS e junto aos demais parlamentares gaúchos, dar nosso apoio incondicional. Somente o apoio que se dá aos projetos de capacitação de jovens e a escola do cooperativismo já justificam esses valores”, abordou.
O secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, também manifestou sua posição favorável à manutenção dos recursos do Sescoop. “Entendemos o papel do Sescoop e sua aplicação de recursos em capacitação e formação de associados e empregados de cooperativas. O mérito dessa luta é justo. Estamos juntos nessa caminhada e o Sescoop/RS é nosso parceiro. Levaremos também esse assunto ao conhecimento do governador Sartori, já que nossa atribuição na Secretaria do Cooperativismo é fazer a defesa desse setor”, alegou.
Participaram também da reunião, representantes dos senadores Ana Amélia Lemos e Lasier Martins e dos deputados federais Heitor Schuch, Jerônimo Goergen e Darcísio Perondi, além de Diamantino Marques dos Santos, presidente da Cermissões e de Gilberto Kny, presidente da Cooperativa Piá.
Representação
A Câmara Temática do Leite esteve reunida no dia 1° de outubro, no Centro de Formação Profissional Cooperativista, com o objetivo de debater a lei de monetização do PIS/Cofins e o projeto de ICMS em debate na Assembleia Legislativa gaúcha. A reunião foi conduzida pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius e o coordenador da Câmara Temática do Leite da Ocergs, Jeferson Smaniotto. Como convidado, as cooperativas receberam o deputado estadual Elton Weber, presidente da Frencoop, que foi escolhido relator do projeto de lei 214/2015 na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa. Participaram as cooperativas Piá, Santa Clara, CCGL, Languiru, Cosuel e Cosulati.
O gerente de Monitoramento do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, José Máximo Daronco fez uma apresentação sobre o Programa Mais Leite Saudável do Governo Federal, que trata do mecanismo de monetização desses créditos, e abordou os pontos críticos para a elaboração do projeto. Ressaltou o fato das cooperativas terem de cumprir uma série de critérios estabelecidos na lei 13.137/2015 e no decreto 8.533/2015, que tratam do referido Programa.
Já o projeto de lei 214/2015, em tramitação no parlamento gaúcho, teve uma apresentação pelo coordenador jurídico da Ocergs, Tiago Machado. O projeto de lei, que reduz em 30% os créditos presumidos das agroindústrias gaúchas, teve a urgência retirada de sua tramitação na Assembleia e a partir desse momento, segundo o deputado Elton Weber, que participou das discussões com as cooperativas, passará por um amplo debate com o setor produtivo. Weber disse que nos próximos 15 dias ouvirá sugestões de diversos segmentos para a formulação de seu parecer. Uma das preocupações de Weber, também presidente da Frencoop, é com o impacto negativo que a medida poderá causar ao preço pago ao agricultor e a competitividade das indústrias de carnes, leite, vinho e sucos.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, ressaltou que as cooperativas não terão como absorver mais esta elevação de custo, ao referir-se à possibilidade de corte do crédito presumido. Para Perius, as perdas causadas pela Lei Kandir são muito mais danosas ao Estado do que a concessão do incentivo. “A Lei Kandir nos deu um enorme prejuízo e o governo não tem nem como nos compensar. O Rio Grande é punido porque produz ”, explica Perius. Para o Estado, em 19 anos, a União deixou de repassar R$ 34,6 bilhões.
Representação
O Sistema Ocergs-Sescoop/RS reunirá a Frencoop nacional e a direção da Frencoop estadual na próxima segunda-feira, dia 5 de outubro, às 8 horas, no Centro de Formação Profissional Cooperativista, para debater a proposta do governo federal que pretende reduzir em 30% os repasses ao Sistema S. Os parlamentares serão recebidos pelos membros da diretoria e colegiados do Sistema Ocergs-Sescoop/RS e debaterão estratégias e alternativas para enfrentar a situação. O encontro foi agendado pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, junto ao vice-presidente da Frencoop nacional, deputado Giovani Cherini, e contará com a participação de deputados federais gaúchos e senadores integrantes da Frencoop nacional. Os deputados estaduais integrantes da direção da Frencoop estadual, presidida pelo deputado Elton Weber, também participarão do café da manhã.
Na oportunidade, os parlamentares receberão um manifesto pela manutenção dos recursos do Sescoop. “O Sescoop/RS aplica com responsabilidade seus recursos na consecução de suas atividades finalísticas, o que é atestado pelas reiteradas decisões dos órgãos controladores. Qualquer redução causará sérios impactos na consecução de suas atividades finalísticas, que correspondem a serviços de natureza pública”, afirma Perius. O pacote fiscal anunciado pela equipe econômica inclui duas medidas provisórias que afetam a arrecadação do Sistema S, que é voltado principalmente para a capacitação profissional.
No Estado, o Sescoop/RS já qualificou 393.780 associados ou empregados das cooperativas em sua área de Formação Profissional e executa cursos de graduação e pós-graduação, que contam com subsídio de 70% do valor das mensalidades.
Na área de Monitoramento, mantém a profissionalização através de ações que promovem a adoção de boas práticas de governança.
Pela Promoção Social, em 2015 serão atendidas mais de 169.000 pessoas, dentro dos programas Aprendiz Cooperativo, Dia de Cooperar, União Faz a Vida, Coprel na Escola, Turminha da Reciclagem e Sementes do Cooperativismo.
As cooperativas do Rio Grande do Sul somam 2,6 milhões de associados e geram mais de 58 mil empregos diretos. Os empregados de cooperativas possuem salário médio 30,3% superior ao do setor privado. Entre os anos de 2010 e 2014, os ingressos das cooperativas apresentaram 68,2% de crescimento. Com um incremento de 10,67% no exercício de 2014, as Cooperativas Gaúchas, somadas, tiveram o ingresso de R$ 31,2 bilhões de reais e geraram em 2014, R$ 1,7 bilhão de reais em tributos. Além disso, as cooperativas desenvolvem as comunidades nas quais estão inseridas, levando desenvolvimento ao campo, reunindo 293 mil produtores rurais; realizando a inclusão financeira de mais de 1,7 milhão de associados; possuem sete hospitais próprios, seis hospitais-dia e 25 pronto-atendimentos; e levam luz e energia a mais de 460 mil famílias em nosso Estado.
Representação
Municípios ou consórcios intermunicipais que atuam com práticas de inclusão socioeconômica de catadores de materiais recicláveis podem se candidatar até o dia 1º de novembro, na terceira edição do Prêmio Cidade Pró-Catador. A iniciativa é promovida pela Secretaria-Geral da Presidência da República e pela Fundação Banco do Brasil (FBB), em parceria com o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Para que as cooperativas de catadores de materiais recicláveis tenham a chance de participar é necessário que a prefeitura do município em que atuam proceda à inscrição. Para o Sistema OCB, essa participação visa o estreitamento dos laços entre cooperativas e poder público municipal, e ao estímulo à publicidade de boas práticas em prol do desenvolvimento tanto do meio ambiente quanto das pessoas.
Serão quatro categorias de premiação conforme a estimativa da população municipal. Os critérios para a seleção são: inclusão socioeconômica dos catadores, sustentabilidade, caráter inovador, replicabilidade, impacto no público-alvo, integração com outras políticas, participação da comunidade, existência de parcerias e escopo do projeto.
PREMIAÇÃO - As iniciativas vencedoras devem apresentar uma proposta de investimento social à Fundação BB, no valor de até R$ 120 mil, por meio de projeto da prefeitura, cooperativa ou associação de catadores participantes da iniciativa. O recurso poderá ser utilizado tanto para o desenvolvimento de algum programa a ser implementado ou até mesmo para o fortalecimento de ações que já são executadas.
SUCESSO - O termo de cooperação para validação do edital foi assinado no dia 21/9 pelo ministro Miguel Rossetto (SG) e pelo presidente da FBB, José Caetano Minchillo. A premiação, segundo o ministro, é uma homenagem às experiências que dão certo e que demonstram a viabilidade de associar políticas de qualidade ambiental com inclusão social. “A terceira etapa do prêmio mostra o quanto avançamos e consolidamos as boas práticas que estimulam a geração de emprego e renda, dignidade e a organização social de catadoras e catadores. O Prêmio Cidade Pró-Catador representa o avanço na Política Nacional de Resíduos Sólidos do País”, avalia Rosseto.
CONHEÇA O PRÊMIO - A primeira edição do Prêmio Cidade Pró-Catador foi lançada em setembro de 2013 e contou com inscrição de 63 municípios, dos quais dez foram selecionados na primeira etapa. As iniciativas foram avaliadas in loco por uma comissão de técnicos do governo federal, que escolheu as quatro que mais se destacaram no desenvolvimento de políticas públicas junto aos catadores de materiais recicláveis – Arroio Grande (RS), Bonito de Santa Fé (PB), Crateús (CE) e Ourinhos (SP).
A segunda edição do Prêmio Cidade Pró-Catador teve como público-alvo municípios ou consórcios intermunicipais. Foram mais de 80 inscrições em quatro categorias, definidas conforme o tamanho dos municípios, com 12 cidades selecionadas para avaliação in loco e quatro iniciativas vencedoras – Londrina (PR), Santa Cruz do Sul (RS), Manhumirim (MG) e Brazópolis (MG). As iniciativas contempladas receberam como prêmio a possibilidade de apoio a um projeto para aperfeiçoarem suas experiências de inclusão social e econômica de catadores de materiais recicláveis.
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Fonte: Sistema OCB
Representação
Em audiência na tarde de hoje no Palácio Piratini, o governador José Ivo Sartori recebeu uma comitiva do Ministério da Agricultura e Alimentação da Alemanha, liderada pelo vice-ministro, Robert Kloss e representantes da DGRV (Central de Cooperativas da Alemanha). Os alemães estão no Brasil para uma missão oficial que inclui o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. Como principal aspecto a ser ressaltado da agenda no Palácio Piratini, está o convite do Ministério da Agricultura da Alemanha para uma visita oficial do governo gaúcho ao país em 2016. O Sescoop/RS possui um acordo de cooperação bilateral com o país europeu que visa, entre outros, aproximar das propriedades gaúchas as experiências de sucesso das cooperativas agropecuárias alemãs.
O governador Sartori ressaltou as relações solidificadas dos gaúchos com a Alemanha, em especial com as cooperativas gaúchas. Agradeceu a visita da comitiva alemã e disse que o governo estadual, através dos secretários presentes e com a parceria das cooperativas, irá organizar uma missão oficial para a Alemanha.
Robert Kloss elogiou a agricultura do Rio Grande do Sul, e realizou o convite para que uma missão do governo estadual e das cooperativas gaúchas visite a Alemanha nos próximos meses, quando fez uma referência a Semana Verde de Berlim, com sua próxima edição em janeiro de 2016. Disse ainda que o roteiro poderá incluir a visita a cooperativas de carnes, lácteos e de crédito. Kloss disse ainda que “pelas informações que recebemos deste Estado, a solidificação das cooperativas no sul do país é fruto do trabalho conjunto de seus associados, muitos deles imigrantes alemães, e que são sinônimo de sucesso”, observou.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, salientou a importância do fortalecimento das relações internacionais, e disse que o cooperativismo poderá contribuir nesse aspecto, ao estabelecer relações comerciais com a Alemanha.
Acompanharam o governador na agenda os secretários de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco e o secretário substituto da Agricultura, André Petry. O cônsul geral da Alemanha em Porto Alegre, Stefan Traumann e o deputado estadual João Fischer, além de diretores da Ocergs e presidentes de cooperativas, também participaram da audiência.
Amanhã, na sede da Escoop, a partir das 9h30, um encontro reunirá o Sistema Ocergs-Sescoop/RS, a delegação alemã e a direção da cooperativa Languiru, que já implementa um projeto-piloto de biogás em sua Unidade Produtora de Leitões (UPL) Mundo Novo, em Bom Retiro do Sul, dentro do projeto de Cooperação Bilateral.
Representação
Aconteceu hoje, dia 4, a abertura oficial da 38ª Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Este ano, asolenidade contou com o tradicional desfile dos campeões, e a entrega da Medalha Assis Brasil a três homenageados, dentre eles o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, VergilioPerius.
A medalha, entregue pelo governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, foi instituída pelo Decreto Estadual nº 22.555 de 25 de julho de 1973 em homenagem à memória de Assis Brasil, personagem importante do ruralismo brasileiroe considerado um paradigma de amor à terra. Todos os anos, a medalha é entregue a três homenageados que tenham se distinguido por serviços de excepcional mérito no setor da agricultura e da pecuária. Em 2015, além de Perius, receberam a medalha o agricultor Antonio Vivaldino Bonotto e o vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira.
Pronunciamentos
Na oportunidade, o secretário da Agricultura e Pecuária, Ernani Polo, destacou a força da agropecuária gaúcha representada durante a feira e pediu apoio da ministra da Agricultura, Katia Abreu, para o zoneamento agroclimático da soja no Estado, na Região Sul e em parte do Litoral. “Atenderemos prontamente sua solicitação de fazer o zoneamento agrícola dessa nova fronteira de soja do estado do Rio Grande do Sul”, respondeu a ministra em seu pronunciamento.
Em seu pronunciamento, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, em nome das cooperativas gaúchas, destacou que a Expointer é uma feira diferente, pois proporciona o encontro do produtor com o consumidor. “Estamos felizes com o que se apresenta de melhor na Expointer: o melhor do campo, o melhor da alimentação e da agricultura familiar. Comparo a Expointer com uma cooperativa onde as pessoas podem estar presentes, se sentem livres e são respeitadas pela sua igualdade, onde as diferenças desaparecem”, finalizou.
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, anunciou o repasse de mais de R$ 800 milhões aos estados para a defesa agropecuária, e anunciou que, em 2016, Porto Alegre será sede do Seminário Internacional do Vinho.
O governador do Estado, Ivo Sartori enfatizou que o esforço conjunto do poder público, iniciativa privada e da sociedade resultou no sucesso da feira. "Esse é o Rio Grande que dá certo”, afirmou. Sartori ressaltou que o Parque Assis Brasil é o local onde começou a germinar a primeira concessão público-privada firmada pelo atual governo, que revitalizará e ampliará a capacidade de utilização da área. “Aqui, o urbano e o rural se encontram”.
Sartori destacou ainda que a Expointer é um exemplo de superação, que ensina, inspira e renova a confiança: “Sabemos que o vendaval é forte, mas em vez de jogar pedras no passado, optamos por fazer o que precisa ser feito. Pedras funcionam melhor para construir do que para destruir. Estamos fazendo a nossa parte e vamos continuar defendendo os interesses do Rio Grande do Sul”.
Representação
O Sescoop/RS, através da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop) e a Uergs (Universidade Estadual do Rio Grande do Sul) oficializaram, no dia 02 de setembro uma parceria que permitirá a oferta de um curso de pós-graduação em Gestão Estratégica do Agronegócio, na Unidade da Uergs em Cruz Alta. O Termo de Cooperação Técnica entre as duas instituições foi assinado pela reitora da Uergs, Arisa Araujo da Luz, pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e pelo diretor geral da Escoop, Derli Schmidt. O secretário adjunto da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (Sdect), Renato Oliveira, assinou como testemunha da parceria, acompanhado do presidente da Cotrijal, Nei Mânica.
A assinatura do documento ocorreu na Expointer, durante a cerimônia de homenagem prestada pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), pelos seus 45 anos de história.
Representação
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), através da Superintendência Federal no RS e da Embrapa Gado de Leite, juntamente com o Instituto Senai de Tecnologia em Alimentos e Bebidas promoveu na manhã dessa quinta-feira (3/9), na casa da Embrapa, durante a programação oficial da 38ª Expointer, em Esteio, a cerimônia de entrega da declaração de participação às 26 empresas de laticínios que capacitaram os transportadores em Boas Práticas no Transporte de Leite (BPT), seguindo o Programa Alimentos Seguros – PAS Leite.
Entre as empresas agraciadas, o destaque ficou por conta das 11 cooperativas do Estado que aderiram à capacitação do programa. No Rio Grande do Sul, entre julho e setembro de 2015, foram realizados 55 cursos do PAS Leite Transporte, em 36 municípios, sendo capacitadas 1.022 pessoas entre transportadores, auxiliares de coleta e técnicos.
O objetivo é padronizar o conhecimento dos transportadores e conscientizar os mesmos da importância do seu trabalho na qualidade e segurança do leite. Eles receberam informações sobre a composição do leite, a importância do transportador na cadeia produtiva e, principalmente, como evitar possíveis perigos biológicos, químicos e físicos durante o processo de colete e transporte. Também foram treinados para realizarem a coleta de leite e de amostras de forma correta, de acordo com a Instrução Normativa 62/2011 do Mapa.
Os cursos foram ministrados pelo Setor de Alimentos da Escola de Educação Profissional Visconde de Mauá do Senai-RS, com duração de oito horas (incluindo teoria e prática).
Entre as cooperativas que receberam a declaração de participação do BPT estão: Canmpal, Cooprado, Cooperativa Piá, CCGL, Coopac, Coopasul, Cooperlate, Cosuel, Languiru, Santa Clara e Cosulati.
A cerimônia teve a presença do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius; do presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat), Alexandre Guerra; do deputado federal Alceu Moreira; do diretor executivo do Instituto Gaúcho do Leite, Ardêmio Heineck; do chefe geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo Martins; do gerente de operações do Senai/RS, Wanderlei Zamberlan; dirigentes e representantes de cooperativas; técnicos do Sistema Ocergs-Sescoop/RS e representantes de outras entidades.
Representação
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) recebeu nesta quarta-feira (02/09), do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE, uma homenagem por seus 45 anos de história. A honraria contou com a presença do presidente do Sistema OCB/Sescoop, Márcio Lopes de Freitas e do diretor-presidente do BRDE, Neuto de Conto e de dezenas de autoridades e cooperativistas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Ao agradecer a homenagem, o presidente da OCB Márcio Lopes de Freitas disse que quem deveria ser homenageado era o BRDE e não a OCB. “ O BRDE é referência para as cooperativas, não só do sul do Brasil, mas de todo o país”, ponderou. Parabenizou o Sescoop/RS por priorizar a educação e formar pessoas para a capacitação das cooperativas gaúchas, preparados para a moderna e eficiente gestão. Freitas disse ainda que o cooperativismo tem que estar comprometido com os resultados, e por estar alcançando esses resultados, tem conquistado um espaço cada vez maior na sociedade. “Temos a capacidade de transformar dificuldades em energia para a mudança, e por esse motivo conseguimos enfrentar e nos fortalecer quando o momento é de crise”. Por fim, agradeceu ao BRDE a homenagem e mencionou que é um banco que entende o setor cooperativo na sua essência. “Existem muitos bancos públicos e privados com os quais nos relacionamos, mas esse nos reconhece por nossa atuação cooperativa”, disse.
O diretor-presidente do BRDE, Neuto de Conto, salientou a presença do BRDE no fomento de 1191 municípios nos três estados do Sul e salientou a atuação do banco público, com atuação nos programas dos governos e no incentivo às indústrias, agroindústrias e na área de energia elétrica, dentre outros. “O BRDE colabora com o progresso do Brasil e com quem produz, e nada mais justo que essa homenagem seja para o cooperativismo brasileiro”, finalizou.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, em nome das cooperativas gaúchas, disse que o BRDE está, ao conceder esse prêmio à OCB, fazendo jus ao que a ONU decretou em 2012, quando foi celebrado o Ano Internacional das Cooperativas. “Precisamos de grandes investimentos para fomentar as agroindústrias das cooperativas e os investimentos em infraestrutura”, discorreu. Em nome da Ocepar, pronunciou-se também o assessor da diretoria, Wilson Thiessen.
Hoje a OCB reúne oito mil cooperativas e 12 milhões de associados, envolvendo cerca de 45 milhões de pessoas. Entre suas atribuições estão a promoção, o fomento e a defesa do sistema cooperativista, em todas as instâncias políticas e institucionais. É de sua responsabilidade também a preservação e o aprimoramento desse sistema, o incentivo e a orientação das sociedades cooperativas.
A força do Cooperativismo
As cooperativas brasileiras empregam formalmente 337 mil pessoas e sua participação é relevante para o crescimento da produção nacional e a manutenção da estabilidade econômica, em especial para o avanço do agronegócio e para a geração de emprego e renda no país.
Muitos municípios não têm sequer uma agência bancária, mas contam com uma cooperativa de crédito, o que faz com que o dinheiro chegue até quem precisa com mais agilidade e a custos menores. O BRDE trabalha em parceria com essas cooperativas repassando recursos para que elas possam oferecer microcrédito para produtores rurais e empreendedores.
Por meio do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop), o BRDE financia investimentos de cooperativas localizadas na Região Sul, com a finalidade de fomentar a modernização de seus sistemas produtivos e de comercialização, incrementando, assim, a competitividade agroindustrial do setor.
Recentemente, o Banco lançou o Programa BRDE Microcrédito, que vai disponibilizar R$ 60 milhões para cooperativas de crédito e OSCIPs oferecerem empréstimos de até R$ 20 mil.
Representação
Oferecer uma visão global e atualizada sobre o panorama e as perspectivas do agronegócio brasileiro na visão de líderes do setor. Com esse objetivo, os ex-ministros da Agricultura, Allyson Paulinelli, Francisco Turra e Roberto Rodrigues, sob a mediação do jornalista Irineu Guarnier Filho, participaram na manhã dessa quarta-feira (2/9), no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, do II Fórum Itinerante do Agronegócio Brasileiro, evento que faz parte da programação oficial da 38ª Expointer e que teve o apoio do Sistema Ocergs-Sescoop/RS.
O secretário da Agricultura e Pecuária do Estado, Ernani Polo, tratou de dar as boas-vindas aos participantes e destacou a importância das experiência e ideias suscitadas no Fórum para os avanços da produção de alimentos no Brasil.
Na sequência foi a vez do vice-governador do RS, José Paulo Cairoli, que também elogiou o trabalho realizados pelos três ex-ministros. Cairoli disse que o setor do agronegócio atingiu um nível de competição no mundo todo. “O setor agropecuário tem sido a mola mestre do desenvolvimento sustentável do nosso País”, comentou.
Planejamento Estratégico e Segurança Alimentar
O primeiro ex-ministro a se manifestar foi o embaixador especial do Cooperativismo da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Roberto Rodrigues. O ex-presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) defendeu a necessidade de um planejamento estratégico para o agronegócio brasileiro, em especial para a segurança alimentar do Brasil.
Rodrigues destacou o estudo da FAO, que prevê que nos próximos dez anos a produção de alimentos deve aumentar 20% para que não haja fome no mundo. “Para o mundo crescer estes 20% o Brasil precisa crescer 40%”, afirmou. Rodrigues também falou sobre o tema Segurança Alimentar, que segundo ele deve ser tratado com muita atenção. “Segurança Alimentar não é uma questão semântica ou romântica. Segurança Alimentar é a única forma de paz universal. Com fome não há paz”, explicou o ex-ministro.
Produto com valor agregado
Após, o ex-ministro e presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, pronunciou-se e ressaltou a evolução do agronegócio no Brasil, com o crescimento do cooperativismo e da produtividade do setor. Turra citou a importância de investimentos em sanidade e falou do principal desafio dos produtores brasileiros, que é agregar valor ao produto na exportação. “Eu vejo uma necessidade para o País olhar nessa direção. Nós estamos na fase em que temos que exportar para manter os empregos e para fazer moeda forte”.
Investimentos na Agricultura brasileira
Na sequência foi a vez do ex-ministro, Allyson Paulinelli, explanar sobre o contexto histórico da agricultura no Brasil e as diferenças dos desafios enfrentados pelo setor desde o governo de Getúlio Vargas. Paulinelli falou sobre os investimentos feitos no agronegócio brasileiro, que transformaram o cenário do País nos últimos anos, tornando o Brasil um dos principais produtores de diversas riquezas e não só importador. “Nós temos hoje uma diversidade produzindo riquezas reais para o País, riquezas nas quais somos imbatíveis”, declarou o ex-ministro.
O evento também contou com a participação do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius; presidente da FecoAgro/RS e diretor secretário da Ocergs, Paulo Pires; deputados, dirigentes de federações e cooperativas e representantes de entidades privadas do agronegócio.
Representação
O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul – Ocergs receberá no dia 21 de agosto, a partir das 9 horas, no Mundo Cooperativo Gaúcho, espaço da Ocergs no Parque da Expodireto (RST 142, Km 24), em Não-Me-Toque, os vereadores e cooperativistas da região Norte para a terceira etapa dos Seminários das Frencoops 2015.
Os eventos têm como objetivo despertar nos parlamentares municipais a necessidade de criação de frentes de apoio ao setor nos legislativos municipais, assim como ocorre em âmbito estadual e federal. "As Frencoops nasceram pela necessidade da união e do trabalho em conjunto do setor cooperativo e dos parlamentos, independente da sigla partidária, para que as propostas do sistema cooperativista possam sair do papel e acontecer na prática", ressalta o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, que espera um grande número de cooperativistas e vereadores para o encontro.
As Frencoops trabalham em conjunto com o sistema cooperativista na promoção do desenvolvimento sustentável pela cooperação e seguem os valores do cooperativismo. Buscam aperfeiçoar e complementar a legislação que envolve matérias de interesse do cooperativismo, apoiando e agilizando projetos que visem ao desenvolvimento e fortalecimento do setor. Outra vertente da Frencoop, alicerçada na função primordial dos legisladores, é a de fiscalizar os atos do Poder Executivo que dizem respeito ao cooperativismo, discutindo, acompanhando e sugerindo medidas que permitam seu desenvolvimento.
Em 2015, além de Não-Me-Toque, Santa Rosa e Farroupilha já receberam o evento. São Sepé e Porto Alegre serão os próximos. Os eventos contam com o apoio da União dos Vereadores do Rio Grande do Sul (Uvergs).
Programação do Seminário em Não-Me-Toque – 21 de agosto de 2015
09h - Credenciamento
09h30 - Abertura
09h45 - Palestra: "A Expressão do Cooperativismo Gaúcho" – Vergilio Perius – presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS
10h30 - Palestra: "Legislação e Orientação para a constituição de Frencoops municipais" – coordenador jurídico – Tiago Machado – Sistema Ocergs-Sescoop/RS
11h - Coffee-break
11h15 - Painel: Frencoop/RS e Frencoop Municipal - Tema: Ações em favor do cooperativismo
11h45 - Participação de cooperativas locais e da região: Cotrijal, Sicredi Alto Jacuí, Coprel e RedeAgro
13h - Almoço na sede social da Associação dos Funcionários da Cotrijal, junto ao parque da Expodireto
Representação