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Coopatrigo implanta Programa Aprendiz Cooperativo do Campo

Coopatrigo implanta Programa Aprendiz Cooperativo do Campo

Nessa segunda-feira, 3 de setembro, iniciou-se junto à Escola Estadual de Ensino Médio Professora Terezinha Schneider, do Distrito de São Lourenço, interior do município de São Luiz Gonzaga o Programa Aprendiz Cooperativo do Campo, implantado pelo Coopatrigo em parceria com o Sescoop/RS.

O programa traz uma proposta inovadora de curso, com aulas práticas e teóricas em ambientes diversificados de produção, como propriedades-modelo, laboratórios, dias de campo, feiras, exposições e vivências na propriedade de sua família através de estudos dirigidos, objetivando adquirir conhecimentos que estimulam a formação de um agente empreendedor cooperativo.

A metodologia do curso prevê duas semanas de aula teórica em turno oposto junto a Escola Terezinha Schneider em São Lourenço. As aulas serão ministradas pela Cooperconcórdia, com duas semanas de trabalhos práticos na propriedade familiar de cada um, focando o aperfeiçoamento da atividade no campo.

TURMA - A turma que iniciou as atividades é formada por 20 jovens que residem no interior e frequentam a Escola de São Lourenço. “A Coopatrigo já desenvolve há vários anos o seu Programa de Aprendizagem, oportunizando jovens a ingressarem no mercado de trabalho, mas agora estamos mudando o foco com este novo curso oportunizado pelo Sescoop/RS, que visa formar futuros cooperativistas que possuem perfil para atividades agropecuárias”, afirmou o presidente da Coopatrigo, Ivo Batista.

Durante todo o desenvolvimento do curso Aprendiz Cooperativo do Campo, que será de 17 meses, os jovens terão vínculo empregatício como aprendizes com a Coopatrigo, recebendo mensalmente 50% do piso estadual dos comerciários.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Coopatrigo
Sicredi Pioneira RS atinge R$ 1 bilhão em créditos concedidos

Sicredi Pioneira RS atinge R$ 1 bilhão em créditos concedidos

 

A Sicredi Pioneira RS inicia setembro de 2018 com uma marca histórica: a Cooperativa atingiu o primeiro bilhão em créditos concedidos para pessoas físicas, propriedades rurais e empresas da região em que a Pioneira atua, que compreende 21 municípios e 130 mil associados. O montante representa as linhas de crédito para empresas, que representa 48%, e ainda, as linhas de crédito para pessoas físicas, 24%, e crédito para rural e direcionados, que representam 28%.

 A Sicredi Pioneira RS vê o acesso às linhas de crédito como um fator de desenvolvimento e investimento nas comunidades, determinante para o ritmo do crescimento econômico e social da região, pois qualquer linha de crédito é liberada apenas para associados de municípios que compreendem a área de ação da Cooperativa, potencializando, assim, o desenvolvimento local.

A oferta de crédito adequado a empresários e empreendedores tem impacto positivo na economia e contribui, por exemplo, para a geração de emprego e renda a população que, por sua vez, também pode ter acesso a linhas de crédito para realizar sonhos.

“Chegar a R$ 1 bilhão em crédito concedido para empresas e pessoas faz parte do nosso propósito, demonstra a credibilidade e a solidez da Cooperativa e promove o desenvolvimento econômico e social da região. Ainda temos muito para crescer e contribuir com os associados na geração de novos negócios, ampliação ou crescimento pessoal. Juntos construímos comunidades melhores”, afirma o diretor executivo da Cooperativa, Luiz Cesar Wazlawick.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Sicredi Pioneira RS
Expoagas 2018 encerra com R$ 508 milhões em negócios

Expoagas 2018 encerra com R$ 508 milhões em negócios

Em busca de diferenciais de competitividade, novas parcerias e soluções para o momento de instabilidade econômica, representantes de 6,7 mil empresas do varejo, indústria e canal distribuidor reuniram-se no Centro de Eventos Fiergs, em Porto Alegre, entre os dias 21 e 23 de agosto, para a 37ª Convenção Gaúcha de Supermercados – Expoagas 2018. Segundo o balanço divulgado pelo presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo, e aferido pelo Instituto Segmento Pesquisas a partir de levantamento realizado durante os dois primeiros dias da feira junto a 102 expositores, o volume de negócios concretizados até o final do evento atinge os R$ 508,5 milhões, um crescimento de 5,5% em relação à edição passada do encontro.

Além da feira de negócios, que reúne um total de 48,2 mil visitantes em seus três dias e antecipa tendências em produtos, equipamentos e serviços para o setor varejista, a Expoagas 2018 proporcionou um ciclo de palestras com conferencistas como Drauzio Varella, Miguel Falabella e Ricardo Boechat, entre outros, bem como seminários técnicos e visitas guiadas a empresas do comércio e da indústria.

De acordo com o presidente da Agas, o incremento no volume de negócios concretizados na feira supera a previsão de crescimento do setor supermercadista gaúcho para 2018, que deverá ser de 1%. “A Expoagas 2018 mais uma vez mostra que as empresas estão dispostas a buscar diferenciais e a serem criativas. Estamos satisfeitos por constatar que 29% dos visitantes estiveram no evento pela primeira vez, mostrando que a feira está oportunizando conhecimento e parcerias a novas empresas. Este é o objetivo, reunir diferentes segmentos e companhias de todos os portes para que, juntos, promovam o desenvolvimento da cadeia”, destaca Longo.

Destaques desta edição, os novos espaços, um para grandes empresas multinacionais e outro para a pequena indústria gaúcha, possibilitaram a participação de 40 expositores a mais que em 2017. “Queremos fortalecer a indústria gaúcha, que perdeu 15% de participação no PIB nos últimos dez anos. Sempre torcemos para que todos os segmentos cresçam de forma equânime, já que os profissionais destes outros setores acabam realizando suas compras em supermercados. Não há desenvolvimento sustentável se não for em todas as pontas”, sublinha o presidente da Associação.

Nos dois primeiros dias do encontro, o Instituto Segmento ouviu 102 empresas, sendo 71% da indústria, 15% de serviços e 14% do comércio. Segundo a pesquisa, 70% das vendas concretizadas na Expoagas 2018 serão transacionadas junto a varejistas gaúchos, 29% a compradores de outros estados brasileiros e 1% a participantes de outros países. Estiveram no evento representantes dos 27 estados brasileiros e de outros 11 países (Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Bolívia, Colômbia, México, Venezuela, Estados Unidos, Itália e Uganda, este último estreante na Expoagas, com uma comitiva de 20 empresários).

Varejistas são 83% dos visitantes – Cada vez mais multissetorial, a Expoagas 2018 teve, entre seus visitantes, um número de profissionais majoritariamente ligados ao varejo (83%), mostrando o caráter comercial da mostra. “Mais uma vez, a gratuidade nas pré-inscrições para o evento contemplaram não apenas supermercados, mas também membros de padarias, açougues, atacados, hotéis, bares, restaurantes, farmácias, salões de beleza, lojas de 1,99, petshops e outros setores, ampliando este grande palco de negócios”, explica Longo. Entre os varejistas, a participação por segmentos reflete a amplitude de setores:

Visitantes varejistas

Supermercados: 71%

Atacados: 8,7%

Padarias: 5,1%

Restaurantes: 3%

Lojas de conveniência: 1,2%

Açougues: 1,1%

Bares: 0,5%

Hotéis: 0,3%

Lojas de 1,99: 0,2%

Farmácias: 0,1%

Hospitais: 0,1%

Outros: 7,3%

Feira mostra hábitos de consumo – Outra característica tradicional da Expoagas é nortear as tendências que serão observadas nas gôndolas dos supermercados alguns dias após o evento. “Como os varejistas reforçam os estoques para o segundo semestre na feira, os produtos que se destacam no evento acabam ganhando destaque nas prateleiras. Os expositores da Expoagas 2018 trouxeram cerca de 800 lançamentos para a feira, e esses produtos e equipamentos já estarão disponíveis nas lojas do varejo em duas semanas”, antecipa Longo.

Para ele, a feira mostra que o setor tem espaço para os mais diferentes produtos e segmentos. “A tendência é não ter tendência. Não há fórmula de sucesso e justamente por isso há espaço para todos. O consumidor está fazendo valer o seu dinheiro e em busca de oportunidades, por isso os fornecedores que oferecem o melhor custo-benefício vão certamente se destacar no último quadrimestre”, pontua. Na Expoagas 2018, as empresas recordistas em vendas, entre os expositores, são dos segmentos de máquinas e equipamentos, higiene e limpeza e laticínios. “O varejo segue reformando e ampliando lojas, além de buscar a redução dos custos. Os custos com energia elétrica já representam mais que o lucro da maioria das empresas”, sublinha.

Neste ano, o levantamento do Instituto Segmento consolidou, através de questão de múltipla escolha, os principais objetivos de participação na feira: o primeiro deles se manteve sendo estreitar o relacionamento com o supermercadista (69%) e fazer novos clientes (60%), seguidos por aumentar os negócios (58%), expor seus produtos (55%) e fixar sua marca no mercado (51%). A pesquisa mostra que 65% dos expositores realizaram negócios com visitantes de outros segmentos, que não supermercados, nos dois primeiros dias do evento. Segundo o estudo, 89% dos expositores entrevistados pretendem voltar à Expoagas em 2019. As expositoras ouvidas apontaram que, em média, as vendas na feira representarão 17,2% do total do faturamento de agosto. Assim como em 2017, 77% dos expositores ampliaram a carta de clientes durante a feira e 99% atribuíram à Expoagas 2018 a classificação de muito importante ou importante para o desenvolvimento dos negócios da sua companhia.

O levantamento do Instituto Segmento também abordou questões relacionadas à economia e ao momento político do País. O estudo mostra que 82% dos respondentes pretendem investir em contratações de novos funcionários em 2018, e que 47% acreditam na retomada da economia ainda neste ano. Para 75% dos entrevistados, os escândalos políticos afetam, de alguma forma, o seu negócio. “É o momento das empresas fazerem o seu dever de casa e reduzirem suas despesas, mas sem prejudicarem seus serviços. O controle de perdas, a diminuição de quebras operacionais e o aumento da produtividade é o segredo dos supermercados de sucesso atualmente”, sintetiza Longo.

Cooperativas na Expoagas

Tradicionalmente presentes nas edições da Expoagas, as cooperativas novamente marcaram presença com seus estandes. Participaram da feira como expositores as seguintes cooperativas gaúchas: Piá (Nova Petrópolis), Vinícola Aurora (Bento Gonçalves), Nova Aliança (Flores da Cunha), Vinícola Garibaldi (Garibaldi), Santa Clara (Carlos Barbosa), Cosuel – Dália Alimentos (Encantado) e Languiru (Teutônia).

Expoagas 2019

A Expoagas 2019, que terá o tema “Estrelando os Bons Negócios”, ocorrerá de 20 a 22 de agosto, no Centro de Eventos Fiergs, em Porto Alegre. A Associação Gaúcha de Supermercados planeja manter o número de expositores, contemplando todos os segmentos de fornecedores e oportunizando empresas de todos os portes um espaço para comercialização de serviços e negócios junto a varejistas de diferentes regiões do Brasil que visitam a feira.

Saiba como participar da Expoagas 2019 através do e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

Fonte: Assessoria de Imprensa da AGAS
Atrair o jovem ainda é desafio

Atrair o jovem ainda é desafio

Na nova edição da revista Goiás Cooperativo um dos destaques é a entrevista com o professor universitário Marcos Schwingel, que há 20 anos estuda o setor, no qual já exerceu diversas atividades em áreas como Negócios, Comunicação e Marketing. Para o especialista em Gestão de Cooperativas e Pedagogia da Cooperação três fatores são primordiais para o desenvolvimento do cooperativismo. São eles: conhecer os sonhos dos cooperados, investir no desenvolvimento profissional e envolver o público jovem.

Leia abaixo alguns trechos da entrevista. O material completo pode ser conferido, clicando aqui.

O cooperativismo ainda não consegue atrair jovens. O que precisa ser feito para mudar essa situação?

Estou trabalhando com dez cooperativas, com programa de jovens. Primeiro, temos que definir o que é jovem para a cooperativa. Hoje, há duas interpretações: uma que diz que vai até os 25 anos e a americana, que diz que vai até 35. Outro ponto em é que a cooperativa, hoje, é de velhos, ou melhor, de pessoas mais experientes. Não é que isso não valha. A gente precisa pegar essa experiência e trazer com as competências que os jovens têm. Mas não dá para uma cooperativa de pessoas experientes querer construir programas para os jovens.

O que a gente tem feito é trazer os jovens para a participação da construção de programas para eles mesmos. Hoje, a pessoa que mais consegue trabalhar essa mobilização do jovem no Brasil chama-se Edgard Gouveia. Ele criou um jogo, com uma metodologia chamada Oásis. Um dos passos é que os jovens participantes têm que apresentar um “milagre”, que é algo físico que o jovem precisa fazer. O jogo virtual começa com um jovem, que cria toda uma equipe e muda uma realidade social, a partir do disparo de uma mensagem de Whatsapp. E aí, o jogo vai evoluindo, sem dinheiro. Isso que é o bacana.

O jovem gosta muito de desafio e isso tem no cooperativismo, só que tem de ser numa linguagem diferente. A cooperativa não vai atrair jovens, se ela continuar fazendo assembleia do jeito chato que é hoje. Não vai trazer jovens se o presidente, embora tenha uma experiência, não entender que a cooperativa tem que ser feita para todos; ele não vai perder o poder se tiver essa coisa compartilhada. Então, é trazer essa horizontalidade para o cooperativismo.

E atrelado a tudo isso, pegar os valores de Rochdale com os valores atuais. Costumo dizer que valor é aquilo em que eu acredito, mas dificilmente mudo. E princípio é como eu boto em prática aquilo em que acredito. Então, em vez de decorar todo o estatuto de uma cooperativa, seu eu memorizar os sete princípios, sei o que está escrito no estatuto, essa é a lógica.

Hoje, a literatura traz nove valores do cooperativismo, mas gosto de trabalhar com dois que não aparecem ali, que são os que, para mim, a gente precisa resgatar com os jovens: o valor do diálogo e da ajuda mútua. Ajuda mútua, na verdade, é um ajudar o outro. Tem uma teoria de um padre chamado Odelso Schneider, da Unisinos, que fala que as cooperativas que deram certo foram as que conseguiram atrelar ajuda mútua com autoajuda.

Você disse que a gestão por propósitos, e não por metas, é um caminho seguido por algumas cooperativas. Essa é uma tendência?

É. Tenho atuado muito com o ramo crédito e, nesse ramo, é uma tendência. Eu brinco que a gente fala, no crédito, que as cooperativas são quase iguais a um banco, mas não são um banco. Isso é uma mentira que a gente conta. E a gente conta muita mentira para o associado, por não saber o que está dizendo.

Essa é uma delas. A cooperativa é completamente diferente de um banco, mas tem produtos e serviços iguaizinhos aos dele. Essa é uma resposta certa. E esse “completamente diferente” é que precisa ser percebido, porque as pessoas não são aquilo que dizem, mas o que fazem. Não adianta a cooperativa dizer seus diferenciais se, quando o associado entrar nela, não perceber essas diferenças no atendimento, no relacionamento.

Tenho apostado muito nessa gestão do propósito, para mostrar, de fato, porque a gente é completamente diferente.

Junto com a crise econômica, o desemprego talvez seja um dos principais problemas do país. O cooperativismo pode ser uma alternativa nesse momento?

Ele é uma alternativa à crise, em todos os sentidos. Não é só uma questão de ser associado, mas até pela prática do 5º princípio, de educação, formação e informação. Na Região Sul, estão apostando muito nas cooperativas educacionais. Só no Rio Grande do Sul, são 110 cooperativas escolares, hoje. Tem a Casa Cooperativa, que fica em Nova Petrópolis, que já tem encontro dos presidentes de cooperativas escolares; tem treinamento para conselheiros dessas cooperativas.

Eu atendo alguns municípios e um deles, muito pequenininho, tem dificuldade enorme. Se ele não olhar para frente, vai deixar de existir, porque o número de alunos vem reduzindo muito, no interior de cidades pequenas, e a cooperativa escolar está ajudando toda a comunidade. Então, na verdade, é fazer esses jovens entenderem que, se sozinhos eles não conseguem, juntos, eles conseguem produzir alguma coisa e gerar uma economia para aquela região.

Digo que a crise não é financeira, é de valores. Ela tem uma coisa muito forte a ver com a crença das pessoas, tem a ver com individualismo. Quando eu realmente acredito que, se eu me juntar com alguém, consigo ser mais forte de verdade, não tem como não acontecer. Tem uma fala de um presidente que diz: “Se as coisas ainda não deram certo, é porque a gente ainda não se organizou”.

E essa forma de organização, para mim, é o cooperativismo. Então, mais do que ser um instrumento de organização econômica, de uma sociedade, o cooperativismo é um gerador de renda. Tem várias possibilidades em que ele ajuda os pequenos. Ele acredita no pequeno, não olha só a capacidade de pagamento. Como as cooperativas estão nos pequenos lugares, conhecem muito as pessoas.

Como é uma sociedade de pessoas, a cooperativa consegue olhar pelo ser humano e dizer: a pessoa não é assim, ela está assim. Gosto muito do cooperativismo, porque ele opta trabalhar com pessoas e não com rótulos. A pessoa não é um inadimplente, ela está inadimplente. Ela não é uma má pagadora, não pagou, porque está numa situação ruim.

Então, a cooperativa consegue olhar o momento em que a pessoa está vivendo, mas olha o todo dela e diz: “eu aposto em você”. E esse voto de confiança, nesses momentos de crises, nos momentos de dificuldade, é o que faz o cooperativismo forte. Ele vibra com o sucesso dos associados. Claro que precisa ter resultado, mas o maior deles é olhar efetivamente o resultado dos seus associados. É olhar a última linha do balanço com impacto social, ambiental e cultural.

Quer ler a entrevista na íntegra, clique aqui.

 
Fonte: Sistema OCB
Sicoob quer expandir área de atuação no Rio Grande do Sul

Sicoob quer expandir área de atuação no Rio Grande do Sul

O Sicoob, maior sistema de cooperativas de crédito do Brasil, com mais de 4 milhões de associados, está presente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. No Rio Grande do Sul, onde começou a atuar em 2009, está presente em 30 municípios e a meta, para os próximos anos, é ter agências em todas as cidades com mais de 20 mil habitantes. O Sicoob SC/RS possui mais de 800 mil associados e ativos de R$ 12,5 bilhões.

“O Sicoob leva ao Rio Grande do Sul, estado pioneiro em cooperativismo de crédito no Brasil, a experiência, o conhecimento e a força da instituição financeira cooperativa que é líder neste segmento em todo o Brasil”, afirma o presidente do Sicoob Central SC/RS, Rui Schneider da Silva. O Sicoob ocupa o 39º lugar no ranking da revista Exame entre as melhores e maiores empresas do país.

“O Sicoob possui a maior rede de atendimento cooperativa no País e, ao mesmo tempo, tem investido em tecnologia para colocar seus produtos e serviços ao alcance das mãos, para que os associados – pessoas física ou jurídica – possam movimentar a conta corrente de qualquer lugar onde estejam, com acesso a pagamentos, transferências, cartões e outros serviços”, acrescentou.

No Brasil, o Sicoob é a quinta maior rede entre todas as instituições financeiras, com 2,6 mil pontos de atendimento em 1.592 municípios. O Sistema é composto por 466 cooperativas singulares e 16 cooperativas centrais, além da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob (Sicoob Confederação). Integram, ainda, o Sistema, o Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob) e suas subsidiárias – empresas de cartões, consórcios, DTVM, seguradora, previdência – provedoras de produtos e serviços especializados para cooperativas financeiras.

O Sicoob oferece os mesmos produtos e serviços de um banco, mas com muitas vantagens, já que os resultados retornam para o bolso do cooperado, que é cliente e dono do negócio. O Sistema oferece aos associados soluções financeiras completas, como serviços de conta corrente, crédito, investimento, cartões, previdência, consórcio, seguros, cobrança bancária, adquirência de meios eletrônicos de pagamento, entre outros.

Entre os principais objetivos para 2018 estão a busca por melhor eficiência operacional das cooperativas, incentivar a educação, formação e informação dos cooperados, e aperfeiçoar a governança sistêmica e a formação e qualificação dos funcionários. Além disso, buscar maior dinamismo às políticas de gestão e de inovações tecnológicas.

“Estamos no Rio Grande do Sul para apoiar o desenvolvimento regional e contribuir com a geração de mais empregos e qualidade de vida para os gaúchos, pois queremos ser parceiros dos sonhos e projetos de vida da população que acredita que a cooperação é a melhor maneira de alcançar os objetivos e formar uma sociedade mais justa, ética e sustentável”, concluiu Rui Schneider da Silva, presidente do Sicoob SC/RS.

Fonte: Sicoob Central SC/RS – Assessoria de Imprensa – com Revista Cruz Alta.

Prêmio Ocergs de Cooperativismo recebe inscrições até segunda-feira

Prêmio Ocergs de Cooperativismo recebe inscrições até segunda-feira

Cooperativas interessadas em inscreverem as suas iniciativas no Prêmio Ocergs de Cooperativismo devem se apressar, pois o prazo encerra nesta segunda-feira (3/9), até as 18h. Para nós, que estamos inseridos no universo cooperativista, é bastante clara a relevância dos serviços que prestamos para os associados e para a comunidade. E para valorizar cada vez mais o que fazemos diariamente e ampliar a divulgação dessas boas práticas, o Prêmio Ocergs de Cooperativismo 2018 vai reconhecer em novembro as melhores ações do ano em quatro categorias:

INTERCOOPERAÇÃO – Consiste na adoção de práticas por parte da cooperativa que possibilite a cooperação com outras cooperativas de maneira que se obtenham resultados sociais e econômicos de significativa relevância.

INOVAÇÃO EM EDUCAÇÃO E CULTURA, GESTÃO OU TECNOLOGIA – Consiste na adoção de estratégias inovadoras que permitam o desenvolvimento do cooperativismo nas áreas da educação, cultura, gestão ou tecnologia.

RESPONSABILIDADE SOCIAL – Consiste na adoção de práticas que beneficiem a sociedade.

RESPONSABILIDADE AMBIENTAL – Consiste na adoção de práticas voltadas à sustentabilidade ambiental.

Os prêmios serão concedidos dentro da programação do 18° Seminário Gaúcho do Cooperativismo, que ocorrerá entre os dias 8 e 9 de novembro, no Hotel Dall’Onder, em Bento Gonçalves. Também será entregue o troféu Padre Theodor Amstad 2018 àquele que prestou serviços relevantes ao cooperativismo gaúcho, segundo a Ocergs.

O regulamento pode ser lido aqui. Para mais informações sobre o Prêmio Ocergs de Cooperativismo 2018 e o troféu Padre Theodor Amstad 2018 envie e-mail para Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

Permitir-se ser reconhecido e servir de exemplo em ações que podem inspirar outras cooperativas também é intercooperação. Inscreva sua cooperativa! Participe!

REGULAMENTO

FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO

Sua cooperativa já se inscreveu no Prêmio Ocergs??

Para nós, que estamos inseridos no universo cooperativista, é bastante clara a relevância dos serviços que prestamos para os associados e para a comunidade. E para valorizar cada vez mais o que fazemos diariamente e ampliar a divulgação dessas boas práticas, o Prêmio Ocergs de Cooperativismo 2018 vai reconhecer em novembro as melhores ações do ano em quatro categorias:

  1. INTERCOOPERAÇÃO– Consiste na adoção de práticas por parte da cooperativa que possibilite a cooperação com outras cooperativas de maneira que se obtenham resultados sociais e econômicos de significativa relevância.
  2. INOVAÇÃO EM EDUCAÇÃO E CULTURA, GESTÃO OU TECNOLOGIA– Consiste na adoção de estratégias inovadoras que permitam o desenvolvimento do cooperativismo nas áreas da educação, cultura, gestão ou tecnologia.
  3. RESPONSABILIDADE SOCIAL– Consiste na adoção de práticas que beneficiem a sociedade.
  4. RESPONSABILIDADE AMBIENTAL– Consiste na adoção de práticas voltadas à sustentabilidade ambiental.

Os prêmios serão concedidos dentro da programação do 18° Seminário Gaúcho do Cooperativismo, que ocorrerá entre os dias 8 e 9 de novembro, no Hotel Dall’Onder, em Bento Gonçalves. Também será entregue o troféu Padre Theodor Amstad 2018 àquele que prestou serviços relevantes ao cooperativismo gaúcho, segundo a Ocergs.

As inscrições estão abertas até as 18h do dia 3 de setembro, e o regulamento pode ser lido aqui. Para mais informações sobre o Prêmio Ocergs de Cooperativismo 2018 e o troféu Padre Theodor Amstad 2018 envie e-mail para Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

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Prioridades Estratégicas do Ramo Transporte 2018-2020 são apresentadas em Workshop

Prioridades Estratégicas do Ramo Transporte 2018-2020 são apresentadas em Workshop

Uma imersão ao cenário atual do ramo Transporte no Rio Grande do Sul e no País. Com essa proposta, a Rede Transporte, com apoio do Sescoop/RS, promoveu nesta quinta-feira (30/8), na Casa do Cooperativismo, no Parque Assis Brasil, em Esteio, o IV Workshop do Ramo Transporte.

O presidente da Ocergs, Vergilio Perius, realizou a abertura do evento e ressaltou o crescimento do setor no Rio Grande do Sul. Segundo a Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2018, ano-base 2017, quanto aos indicadores de desempenho, com relação ao patrimônio líquido, as cooperativas do ramo no RS cresceram 35,1%. Em ativos, o crescimento registrado chegou a 27,4%. O dirigente do Sistema Cooperativista Gaúcho ressaltou o faturamento das cooperativas de Transporte, que em 2017 atingiu R$ 562,1 milhões, o que representa uma expansão de 23,9% em relação a 2016. “Este crescimento reflete o ótimo desempenho do ramo Transporte no Estado, já que a média de faturamento de todas as cooperativas foi de 4,3% no mesmo período. E o melhor dado que temos é o imobilizado, que cresceu 50,2% em 2017, atingindo R$ 22,5 milhões”, complementou.

O presidente da Rede Transporte e coordenador nacional do Conselho Consultivo do Ramo Transporte, Abel Paré, destacou a importância de alinhar, nivelar o conhecimento e o entendimento acerca dos principais temas nacionais. “Hoje todos estão mais informados, sabem o que está acontecendo com o Marco Regulatório do Transporte, com o tabelamento de fretes”. Abel também salientou o esforço e o engajamento do ramo no Rio Grande do Sul, com ênfase nos negócios de intercooperação.

Região Sul concentra cooperativas de transporte de cargas

A região Sul do Brasil concentra 135 cooperativas de Transporte, gera 1.700 empregos diretos e conta com 22 mil associados. “No que se refere ao cooperativismo de transporte de cargas, a concentração é ainda maior na região Sul do País. Os três estados concentram a maior parte das cooperativas de transporte de cargas do Brasil, com 11,6 mil cooperativas de um total de 20,1 mil existentes em todo território nacional”, informou o analista técnico e econômico do ramo Transporte da OCB, Tiago Barros. No Rio Grande do Sul, 66 cooperativas reúnem 8 mil associados e geram empregos para 270 pessoas. Em âmbito nacional, o ramo contabiliza 1.357 cooperativas, 111 mil associados e 9,8 mil empregos diretos.

A frota das cooperativas registradas na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) tem idade média compatível com a média nacional (13,6 anos), abaixo da idade média da frota dos autônomos (17,2 anos). Outro dado interessante trazido pelo representante da OCB em relação ao setor é que atualmente existem 30 cooperativas que operam com transporte internacional, com uma frota de 6 mil caminhões.

Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas

O analista técnico e econômico da OCB, Tiago Barros, explanou sobre o Marco Regulatório do Transporte. Com 91 artigos, o marco regulatório estabelece regras de segurança nas estradas, infrações e condições de contratação de transportadores, como pagamentos, seguros e vale-pedágio. As determinações valem para caminhoneiros autônomos, empresas de operação logística, transportadores de carga própria, cooperativas e empresas transportadoras de cargas e de valores, que ficam divididos de acordo com o número de veículos de carga e a capacidade de transporte em toneladas.

Renovação de frota

Uma inovação trazida pelo marco consiste na criação do Plano Nacional de Renovação de Veículos de Transporte Rodoviário de Cargas (PNVR-TRC), que funcionará por meio da concessão de créditos de carbono para a adoção de veículos que poluam menos, além de benefícios para a reciclagem de caminhões.

A intenção é melhorar a segurança viária garantindo a renovação de veículos com idade máxima atingida e a sustentabilidade do meio ambiente.

Documentação

Uma das principais determinações do marco é a criação do Documento Eletrônico de Transporte (DT-e) para facilitar o controle e fiscalização do tráfico de cargas. A forma de registro e o conteúdo do DT-e serão regulamentados pela ANTT, que terá autorização para compartilhar as informações do documento com as fazendas públicas. O registro será obrigatório e também valerá para os Correios.

Comissão

O projeto do Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas cria ainda a Comissão Permanente do Transporte Rodoviário de Cargas (CP-TRC), que terá a finalidade de melhorar o setor por meio de estudos técnicos. De caráter consultivo para suporte ao governo, o colegiado será coordenado pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil e terá como uma das responsabilidades a elaboração e atualização constante de planilhas de custo de orientação por área de transporte.

Pedágio

O pleito dos caminhoneiros pela dispensa do pagamento do pedágio sobre os eixos suspensos dos caminhões, já previsto na Medida Provisória 833/2018, foi contemplado também no margo regulatório.

O vale-pedágio obrigatório, também já previsto na legislação, foi incluído no marco com alterações. O pagamento, feito por quem contrata o transportador, deverá ser realizado por meio eletrônico definido em regulamento da ANTT. É vedado o pagamento em espécie e a penalidade para quem não pagar, que antes era multa de R$ 550,00 por veículo, passou a ser duas vezes o valor do frete da viagem em que se deu a irregularidade de pagamento.

Relações contratuais

Em relação às subcontratações, os contratos definirão a forma de prestação de serviço do subcontratante: ou como agregado, quando o serviço é periódico e com remuneração certa, ou como independente quando o serviço é prestado sem exclusividade e com ajustes de remuneração a cada viagem.

O marco regulatório define ainda como competência da Justiça comum o julgamento de ações relativas a contratos de transporte de cargas. O texto cria, contudo, o Centro de Conciliação do Transporte (Cecont) para atuar na resolução de conflitos do setor. O centro funcionará nos termos da Lei da Arbitragem (Lei 9.307/1996) sob a coordenação das entidades sindicais de transportadoras e de transportadores autônomos.

Frete

O texto estabelece que o frete seja pago na entrega da carga por meio de depósito em conta de titularidade do transportador. O atraso implica multa de 10% e juros de mora de 1% ao mês mais correção monetária. As movimentações na conta, no caso dos caminhoneiros autônomos, servirão de comprovante de renda.

Além do pagamento do frete, no momento da entrega o transportador deverá estar atento ao período máximo de cinco horas de espera para a carga e descarga. A espera adicional passa a representar R$ 1,61 por tonelada/hora ou fração, considerando a capacidade total do veículo.

Segurança

Os contratos de frete deverão conter novas seguridades obrigatórias. Transportadores de todas as categorias deverão ter um seguro para cobertura de danos causados a terceiros. Cooperativas e empresas transportadores e de operação logística necessitam ainda ter seguros contra roubo, furto ou assalto e danos à carga.

As condições dos seguros devem obedecer a legislação em vigor (Lei 12.529/2011), que pune os contratantes que impuserem aos transportadores a contratação de seguradoras específicas. Há ainda no projeto a previsão de que as partes possam estabelecer, em comum acordo, planos de gerenciamento de risco (PGR), que poderão futuramente ser regulamentados pela ANTT.

Agravantes

Além da previsão do seguro contra roubo e danos à carga, será criado o agravante para o crime de roubo se a vítima estiver em serviço de transporte rodoviário de cargas. A previsão já existe no Código Penal (Decreto-Lei 2.848/1940), mas vale apenas para o roubo de transporte de valores. Pelo projeto, o aumento de dois terços da pena de quatro a dez anos de reclusão também incluirá o roubo de cargas.

Infrações

O marco estabelece uma série de infrações que poderão ser aplicadas pela ANTT. As punições serão empregadas na forma de penalidades ou medidas administrativas, que vão desde advertência e multa até suspensão do registro, retenção ou remoção do veículo e transferência de carga.

Inspeção

A idade dos veículos também determinará a periodicidade da inspeção veicular. É obrigatória a inspeção de caminhões e equipamentos de carga anualmente para aqueles com dez anos ou mais de fabricação e a cada dois anos para os com menos de dez anos. Para os com até três anos de idade, a inspeção será dispensada.

No caso de veículos de transporte de produtos perigosos, a inspeção deverá ser anual. Para esse tipo de transporte, os veículos deverão ter até 15 anos e as carrocerias (implementos, reboques, semirreboques e caixas de carga) até 20 anos. As regras para o transporte internacional também são diferentes, sendo 20 anos para os veículos e 25 para as carrocerias.

Os proprietários terão dez anos, a partir da publicação da futura lei, para se adequar à exigência. Depois desse período, a idade máxima dos veículos que realizam transporte internacional será reduzida anualmente em um ano, até atingir 15 anos.

Prioridades Estratégicas do Ramo Transporte 2018-2020

O analista técnico e econômico do ramo Transporte da OCB, Tiago Barros, explanou sobre o cenário atual do ramo Transporte no Brasil e destacou o documento elaborado pela OCB, com apoio de dirigentes de cooperativas, com as prioridades estratégicas do ramo Transporte para o período de 2018 a 2020.

“Com conceito orientador e visando nortear as ações, a cartilha define nosso escopo de trabalho para o ramo Transporte. E cabe salientar, nesse aspecto, que o documento foi desenvolvido com a colaboração de diversos dirigentes de cooperativas, que participaram da pesquisa e do levantamento de informações”, afirma Barros.

Dentre os projetos prioritários do ramo, estão os seguintes:

Projeto 1 – Incentivar criação e fortalecimento de linhas de financiamento com foco no cooperado.

Objetivo: Apoiar o acesso pelo cooperado às linhas de crédito para custear a operação das cooperativas de transporte

Projeto 2 – Ampliar a adesão das cooperativas de transporte aos programas e ferramentas nacionais do Sescoop

Objetivo: Contribuir para a profissionalização as cooperativas de transporte por meio de programas e ferramentas do Sescoop

Projeto 3 – Elaborar banco de dados sobre decisões jurídicas relacionadas ao cooperativismo de Transporte

Objetivo: Aumentar o conhecimento das cooperativas sobre decisões e jurisprudências sobre o cooperativismo, especificamente relacionadas ao ramo Transporte.

Projeto 4 – Estruturar canais para denúncia de irregularidades com a ANTT

Objetivo: Garantir concorrência justa e segurança jurídica para todos os segmentos de cooperativas de transporte.

Projeto 5 – Promover e fortalecer as cooperativas de 2º grau nos estados

Objetivo: Apoiar a estruturação das cooperativas em federações ou centrais nos estados.

Segundo Barros, a OCB também atua com foco no Plano de Trabalho 2018, com temas na esfera da representação, mercado e gestão. Na sua visão, o que diferencia as cooperativas em relação às outras empresas é que elas podem oferecer um próximo passo para a economia colaborativa, que envolva: sociedade de pessoas – vínculo de confiança; inclusão produtiva e financeira por meio da economia de escala; capilaridade e desenvolvimento local; participação do cooperado na tomada de decisões; inovação e tecnologia ao cooperado; e eliminação da figura do “lucro”.

Ramo Transporte no Rio Grande do Sul

O gerente de Monitoramento do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, José Máximo Daronco, falou sobre os pilares de atuação do Sescoop, o acompanhamento econômico e financeiro, a agenda de 2018 e apresentou o panorama do ramo Transporte no Rio Grande do Sul, com números e indicadores de desempenho.

Para conferir a cartilha Prioridades Estratégicas do Ramo Transporte 2018-2020 clique aqui.

Cooperativas minerais podem se inscrever em prêmio nacional

Cooperativas minerais podem se inscrever em prêmio nacional

Já estão abertas as inscrições para o Prêmio Melhores Práticas em Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral 2018. Cooperativas de garimpeiros de todo o país devem garantir sua participação até o dia 22/10. O regulamento e a inscrição podem ser conferidos clicando aqui.

O prêmio é uma iniciativa do Comitê Temático Rede Brasileira de Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral – CT RedeAPLmineral, e tem por objetivo reconhecer as melhores práticas realizadas no âmbito da cadeia produtiva do setor mineral, que abrange os processos de pesquisa mineral, extração, beneficiamento, transformação mineral e comercialização dos produtos.

Podem concorrer os atores da mineração de pequeno e médio portes, organizados sob a forma de APL de base mineral que, por esforço próprio, parceria ou cooperação com entidades afins estabelecidas no Brasil, tenham tido êxito na realização de métodos e técnicas envolvendo procedimentos gerenciais e tecnológicos, com claros ganhos ambientais, financeiros e de mercado ao longo da cadeia produtiva.

Os interessados deverão inscrever apenas uma proposta conectada com um dos temas abaixo:

Mineração;

Formalização;

Organização da produção (cooperativismo, associativismo, laboratorial ou economia solidária);

Transferência e disseminação de tecnologia e inovação;

Treinamento/capacitação;

Inclusão social;

Gestão e governança;

Meio ambiente, saúde, segurança e higiene do trabalho.

Os vencedores receberão um troféu de acordo com a classificação ouro, prata ou bronze, um certificado e um tablet. A cerimônia de premiação ocorrerá ao longo do XV Seminário Nacional de Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral e do XII Encontro do Comitê da Rede Brasileira de Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral, que serão realizados entre os dias 5 e 7 de dezembro de 2018, em Natal (RN).

 Clique aqui para acessar o edital.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB

Prêmio SomosCoop: inscrições terminam amanhã

As cooperativas que ainda não se inscreveram para participar do Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano devem se apressar, pois o prazo termina nesta quinta-feira (30/8). A premiação é realizada pelo Sistema OCB, a cada dois anos, como forma de reconhecimento público às boas práticas das cooperativas, com benefícios comprovados aos seus cooperados e às comunidades onde estão inseridas.

A ideia é que os casos premiados sejam replicados por outras cooperativas, ampliando, dessa forma, o alcance dos benefícios da prática diária da cooperação. Desde sua primeira edição, em 2004, já foram premiadas ações de mais de 80 cooperativas, elevando, assim, o nível de comprometimento tanto com a sustentabilidade do negócio quanto com as questões sociais.

CATEGORIAS

O prêmio está dividido em sete categorias: Comunicação e Difusão do Cooperativismo, Cooperativa Cidadã, Desenvolvimento Sustentável, Fidelização, Inovação e Tecnologia, Intercooperação e, a partir desta edição, Cooperjovem.

INSCRIÇÃO

Qualquer cooperativa, independentemente do ramo ou do porte, pode inscrever um projeto por categoria. As inscrições são gratuitas. Para garantir a inscrição, é preciso estar registrado e regular com o Sistema OCB, inclusive com o pagamento da Contribuição Cooperativista sobre o exercício 2017. E, para fortalecer o sistema como um todo, a cooperativa deve participar de um dos programas do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). São eles:

  • Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista (PAGC)
  • Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC)
  • Programa de Desenvolvimento Econômico-Financeiro (GDA)
  • Dia de Cooperar (Dia C)
Clique aqui para se inscrever.
Com informações: Sistema OCB
Formandos do Curso Superior de Gestão de Cooperativas recebem diploma da Escoop

Formandos do Curso Superior de Gestão de Cooperativas recebem diploma da Escoop

No dia 25 de agosto, último sábado, no auditório da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), aconteceu a formatura da turma do ano de 2016 do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas. Reconhecida como a primeira instituição de ensino superior do Brasil voltada à pesquisa, ensino e extensão em Cooperativismo, a Escoop formou 19 alunos.

O diretor geral da Escoop e paraninfo da turma, Mario De Conto realizou a abertura da cerimônia e conduziu a entrada dos formandos para, na sequência, ouvirem a execução do hino nacional. Em seguida, o supervisor da secretaria acadêmica da Escoop, Vanderlei Moacir Schneider, realizou a leitura da ata de conclusão do curso.

Após o juramento dos formandos, representados pela juramentista Carla Techi, aconteceu a chamada nominal dos alunos para receber a outorga de grau do diretor.

Em seguida, os oradores da turma, Claudia Andriotti de Souza e Fabiano da Silva Vaz, realizaram seu pronunciamento em nome da turma. Eles lembraram de momentos marcantes do curso, dos desafios e conquistas e agradeceram aos familiares pelo apoio e compreensão pelas ausências, à diretoria do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, aos funcionários, professores e diretor da Faculdade que possibilitaram a realização do sonho da formatura no curso de graduação da Escoop.

O secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo do Estado, Tarcisio Minetto, saudou e parabenizou todos os envolvidos na realização da formatura.

O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, saudou e parabenizou os formandos e principalmente, aos familiares por terem indicado o melhor caminho, do cooperativismo. “A carreira de vocês está recém começando, mas com certeza será de muito sucesso, pois vocês escolheram o caminho da cooperação. As cooperativas gaúchas precisam de vocês e a Escoop estará sempre de portas abertas para que vocês voltem e se capacitem cada vez mais”.

Em seguida, os alunos prestaram suas homenagens ao diretor da Escoop e paraninfo da turma, Mario De Conto, ao coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da Escoop, José Máximo Daronco, ao patrono, Tarcisio Minetto, aos professores homenageados, Gerônimo Grando e Ernesto Krug, ao coordenador de graduação, Carlos Alberto de Oliveira, ao presidente Vergilio Perius e à funcionária homenageada, Eliete Costa. E também aos familiares.

Após, o paraninfo Mario De Conto, falou do orgulho de ser paraninfo da turma, da sua trajetória acadêmica, de números e dados do cooperativismo no Brasil e no mundo e de como a turma contribuiu a cada dia para que ele visse sentido em sua profissão. “Todo educador sabe que no final das contas esse é o seu papel: desenvolver e estimular a capacidade das pessoas e em seu campo de atuação lutar por uma sociedade mais justa. E para nós da Escoop, construir uma sociedade mais justa é pensar em cooperativismo e educação, juntos”.

Melhores e Maiores do Brasil destaca cooperativas gaúchas

Melhores e Maiores do Brasil destaca cooperativas gaúchas

O cooperativismo é uma opção de crescimento econômico que caminha junto com o desenvolvimento social, pautado por valores humanos como solidariedade, responsabilidade, democracia e igualdade. E as cooperativas do Rio Grande do Sul, mais uma vez, mostram sua pujança e expressão ao figurarem na edição especial Melhores & Maiores: as 1000 maiores empresas do Brasil, divulgado pela revista Exame.

A publicação ranqueia os destaques de vários segmentos da economia, segundo seus resultados financeiros, referentes ao exercício de 2017. A Exame listou dezenas de cooperativas entre as empresas que tiveram o melhor desempenho no ano passado. Pelo Rio Grande do Sul, 16 cooperativas estão entre as maiores companhias do País, com destaque para o ramo Agropecuário, que contabiliza 15 cooperativas, além da Unimed Porto Alegre, a cooperativa gaúcha mais bem ranqueada, que ocupa a 278ª posição. Juntas, essas 16 cooperativas são responsáveis por R$ 15,91 bilhões em vendas líquidas.

Entre as representantes do Estado, figuram na relação das 1000 maiores em vendas líquidas, a Unimed Porto Alegre (278ª posição), Cotrijal (395ª posição), Cotrisal (509ª posição), Languiru (563ª posição), Cosuel – Dália Alimentos (617ª posição), Cotripal (623ª posição), Coopatrigo (625ª posição), Cotrijuc (674ª posição), Cotriel (704ª posição), Coagrisol (709ª posição), Cotrisel (792ª posição), Camnpal (819ª posição), Cotricampo (857ª posição), Cotrisul (858ª posição), Agropan (878ª posição) e Coopermil (902ª posição).

400 Maiores do Agronegócio

No ranking das 400 maiores do Agronegócio, 15 cooperativas gaúchas marcam presença: Cotrijal (86ª posição), Cotrisal (122ª posição), Languiru (141ª posição), Cosuel – Dália Alimentos (162ª posição), Cotripal (165ª posição), Coopatrigo (166ª posição), Cotrijuc (180ª posição), Cotriel (189ª posição), Coagrisol (192ª posição), Cotrisel (217ª posição), Camnpal (227ª posição), Cotricampo (240ª posição), Cotrisul (241ª posição), Agropan (249ª posição) e Coopermil (257ª posição). Juntas, essas cooperativas totalizam R$13,35 bilhões em vendas líquidas.

Sicredi e Sicoob: Cases de sucesso

O Banco Cooperativo Sicredi e o Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob) ocupam posições de destaque em diversos indicadores setoriais do mercado financeiro. Na relação dos 50 Maiores Bancos por Patrimônio, o Bancoob e o Banco Cooperativo Sicredi figuram na 31ª e 40 posições, respectivamente.

O Banco Cooperativo Sicredi e o Bancoob marcam presença nos indicadores: Depósitos em Poupança; Total do Ativo Ajustado; Riqueza Criada por Empregado; Receita de Intermediação Financeira e Serviços; Crédito Imobiliário; Crédito para Grandes Empresas; Crédito Pessoa Jurídica Total; Crédito Pessoal; Emissores de Cartões de Crédito; Crédito Rural e Correntistas. O Banco Cooperativo Sicredi também figura na 17ª posição em Empréstimos e Financiamentos, com R$ 8,47 bilhões. E o Bancoob ocupa a 13ª posição em Crédito para Médias Empresas, com R$ 790,5 milhões.

A Sicoob Confederação ocupa o 41° entre os 200 Maiores Grupos privados com atuação no País, classificados por vendas líquidas. O Sicredi também aparece na relação na 48ª posição.

Unimed Porto Alegre: Melhores da Saúde

Entre as 15 maiores companhias do setor de saúde, a Unimed Porto Alegre ocupa a décima posição no ranking, com 305 pontos. A Cooperativa registrou em 2017 R$ 2,56 bilhões em vendas líquidas, com um quadro de 1.949 empregados e um patrimônio líquido ajustado de US$ 155,9 milhões. A Unimed Porto Alegre também aparece na sétima posição em Rentabilidade, com retorno do investimento obtido no ano de 21,7%; em segundo lugar em Riqueza/Empregado (riqueza criada por empregado), com US$ 188.507; e na décima posição em Liquidez Corrente.

Publicação

Criado há mais de 40 anos pela Editora Abril, o anuário tornou-se o mais amplo e confiável retrato do ambiente empresarial brasileiro. O levantamento se fundamenta no balanço das empresas, relativo ao exercício anterior, além de dados oficiais.

As empresas ranqueadas foram avaliadas conforme critérios de excelência empresarial, desenvolvidos pelo ranking Melhores & Maiores: uma ponderação de resultados obtidos em crescimento das vendas, lucro, patrimônio, rentabilidade, capital circulante líquido, liquidez geral, endividamento, riqueza criada, número de empregados, riqueza criada por empregado, salários e encargos, tributos, controle acionário, exportação e EBITDA, abreviatura da expressão inglesa que significa lucro antes de descontar os juros, os impostos sobre o lucro, a depreciação e a amortização.

Unitec: há 22 anos, uma forte cooperativa de trabalho

Unitec: há 22 anos, uma forte cooperativa de trabalho

Agosto é muito especial para a Cooperativa de Técnicos do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unitec). Foi neste mês que, há 22 anos, um grupo de 28 profissionais idealizou a criação de uma cooperativa de trabalho. De um período de mudanças na organização onde os 28 sócios-fundadores trabalhavam, surgiu a possibilidade de serem prestadores de serviços, algo novo até então na região. Hoje, a cooperativa está sob a presidência do engenheiro agrônomo Marcelino Colla, um dos sócios-fundadores. Confira as entrevistas com os presidentes da cooperativa nestes 22 anos de história, todos sócios-fundadores da Unitec.

O engenheiro agrônomo Denilso Rosalvo Fagan Zanon foi o primeiro presidente da Unitec. Segundo ele, presidir a cooperativa representou uma nova jornada. “Sair da posição de colaborador para gestor do seu negócio parece algo simples, mas teve grande significado na minha vida.”

Sobre a criação da Unitec, Denilso destaca que, como na maioria das vezes, novos passos ocorrem em momentos de crise. E o processo de criação da cooperativa não foi diferente. Para ele, os primeiros passos foram os mais difíceis. “Nas primeiras reuniões, muitas discussões e pensamentos diversos sobre como conduzir os trabalhos. Afinal, mais de 20 donos, decidindo seu futuro, era uma novidade na forma de operar as carreiras de técnicos, que até então o que pensavam era na competência técnica como agrônomos, veterinários, técnicos agrícolas e inseminadores. Isto foi uma mudança de paradigma significativa. Um aspecto importante foi a união, porque discutíamos muito, mas saíamos das reuniões e cada um fazia do seu trabalho uma forma de levar o nome da Unitec e representá-la bem. Foi graças a isto que a Unitec foi sendo construída e levada para outros municípios.”

Ele conta que a criação da Unitec lhe permitiu, através do Sebrae, ser facilitador do Empretec em 12 estados. “Então, defino esta experiência como muito proveitosa, de muito aprendizado, um passo significativo para uma grande mudança. Só tenho a agradecer pela oportunidade e pela confiança dos meus colegas naquela época.”

“Agradeço aos colegas de diretoria pelo apoio, dedicação e tolerância, e a todos os sócios que ajudaram nesta caminhada. Aprendi muito neste período. E, hoje, ao ver a Unitec consolidada, meu maior sentimento é gratidão. Aquela decisão corajosa em um momento de incertezas para todos os colegas propiciou um grande case de sucesso, talvez nem imaginado deste tamanho.”

Denilso é empresário, Master Coach, especialista em Qualidade Total, Administração e Dinâmica dos Grupos. É sócio-proprietário da Imobiliária Banco de Imóveis, da Rota Simuladores e da Simbox Studios Softwares.

 “Unitec é exemplo de cooperativa em todo o Estado”. A afirmação é do associado e ex-presidente da cooperativa, Ari Benedetti. Ele, que presidiu a Unitec na segunda gestão, relembra que já na sua gestão via-se que a Unitec tinha dado certo, mas confessa que não imaginavam que iria crescer tanto. Naquele período eram em torno de 40 sócios.

Benedetti, assim como alguns dos fundadores da Unitec, já atuavam no Senar-RS – onde o engenheiro agrônomo ministra cursos desde 1994. “Deu certo porque estamos firmes até hoje. Começamos do nada, e o que era nossa preocupação inicial interna, de montar uma empresa enxuta com menos vícios que o cooperativismo tem hoje, obteve êxito. A Unitec é exemplo de cooperativa no Estado.”

Quando Benedetti assumiu a presidência da Unitec, no segundo mandato, uma das preocupações era de que a cota capital fosse corrigida pela poupança. “Acredito que fomos uma das primeiras a fazer isso. Outro ponto forte hoje que posso destacar hoje é o baixo custo e critérios para admissão de sócios. Não queremos inchar a cooperativa. E também a exclusão por motivos do estatuto.”

“Para mim, o cooperativismo é a melhor coisa que existe, desde que gerenciado ao interesse comum. A cooperativa existe para beneficiar os associados, e não ‘meia dúzia’ como ocorre em algumas. Não posso deixar de falar na competência da diretoria na forma de gerir a cooperativa, que é essencial. As pessoas confiam muito na gestão da Unitec.”

Natural de David Canabarro, Benedetti morou em Três de Maio até 2002, quando se mudou para Passo Fundo. Desde a fundação da Unitec, em 1996, até 2012, o profissional trabalhou com assistência técnica, consultoria em empresa de lácteos e elaboração de projetos de desenvolvimento. E, a partir de 2013, passou a atuar somente pelo Senar-RS.

O engenheiro agrônomo José Álvaro Pacheco foi presidente na Unitec na quarta gestão. Conforme o profissional, quando criada a Unitec, o grupo tinha algumas ideias e imaginava outros serviços. “Mas, em termos de associados, não imaginávamos que chegaria a mais de 200, como temos hoje.” Para ele, a Unitec é uma via rápida de entrar no mercado de trabalho. “Com uma visibilidade grande e idoneidade muito boa, a cooperativa é conhecida e seus profissionais são referência na prestação de serviços no setor agropecuário.”

De acordo com o sócio-fundador, a formação da Unitec proporcionou outra mentalidade com relação ao mercado de trabalho. “Em termos profissionais, foi outra realidade. Normalmente, quando se sai da faculdade, se tem a ideia de ser empregado; não se imagina como autônomo. Daí surgem as dúvidas: será q vou conseguir trabalhar amanhã? Me sustentar? Isso provocou em nós um amadurecimento profissional e nosso trabalho foi sendo reconhecido e expandido”, destaca Pacheco.

Para ele, a Unitec ter se tornado uma cooperativa com expressão estadual e conhecida no país é fruto do trabalho em conjunto. “E ter sido presidente foi uma experiência gratificante. Na diretoria tentamos criar oportunidades, preocupados com o associado. Desde a segunda gestão estou envolvido na diretoria, e considero importante essa doação que fazemos aqui, esse engajamento é necessário para a continuidade da cooperativa. Estamos tentando mesclar os integrantes da diretoria com os novos e jovens associados, fazendo, aos poucos, uma sucessão.”

“Desejo vida longa à Unitec. Dentro deste modelo, que cada vez cresce mais no mundo inteiro, o sistema alavanca muito a economia. É uma forma mais ágil de relacionamento com o mercado. Enquanto estivermos aqui, ajudaremos a levar adiante isso. Para o futuro, acredito que é preciso diversificar ainda mais nossa carteira de clientes, que é o que vai nos manter”, finaliza.

Pacheco é engenheiro agrônomo, com especialização na área de solos. Na atual diretoria, é representante da categoria dos engenheiros agrônomos. Trabalha com consultoria na área de solos e cursos do Senar-RS e Sebrae em todo o Estado.

O atual presidente da cooperativa, Marcelino Colla, conta que quando criaram a Unitec, acreditavam que atuariam mais regionalmente, tanto que no nome consta ‘Noroeste’. “A medida que foram sendo associados novos profissionais, de forma criteriosa, esse crescimento foi acontecendo de forma gradativa e contínua. Associamos quando existe demanda de trabalho e alguém é indicado ou precisa de empresa para prestar serviço”, explica.

Para o presidente, o grande diferencial da Unitec é que o associado não se preocupa com as questões burocrática e operacional. “Ele busca o trabalho e procura realizá-lo da melhor forma.” Quanto à credibilidade que a cooperativa conquistou, ele destaca que sempre se manteve uma postura correta. “Há algum tempo conversei com uma associada, que está conosco desde o início, e ela me disse que confia 100% na Unitec. Isso é muito gratificante ouvir, porque não é apenas a cooperativa, mas as pessoas que fazem se tornar confiante. Quem nos conhece e é associado, confia no nosso trabalho. Você enxerga a cooperativa e as pessoas que estão nela. Se sou boa pessoa, a cooperativa, por consequência, também é. É assim em todos os lugares. E é uma preocupação que temos.”

Há 15 anos na presidência, Colla frisa que a Unitec representa tudo na sua vida. “São 22 anos de uma vida profissional, sendo 15 deles conduzindo-a como presidente. A gente se envolve e veste a camisa. Me sinto um grande privilegiado porque consigo fazer duas coisas fundamentais: presto serviço pela Unitec, sendo sócio atuante, e vivo disso. Toda minha caminhada profissional se deu aqui dentro, e associei isso de fazer parte e ser diretor. Digo aos associados que eu vivo como eles. Isso faz com que haja uma identificação com o associado, pois não vivo só o mundo gerencial. Aqui, as pessoas não vivem da estrutura e nem são bancadas pela Unitec. Sinto-me privilegiado e orgulhoso em ajudar a construir a história da Unitec.”

Ele destaca a dimensão da cooperativa. Com uma estrutura operacional enxuta e necessária, que não está alicerçada em grande estrutura física, conta com mais de 200 profissionais atuando em todo o Estado. “Claro que a distância nos atrapalha um pouco, já que temos associados de todo o Estado e não estamos em contato direto com todos eles, mas algumas ferramentas facilitam hoje a comunicação.”

Para o futuro da cooperativa, o presidente diz vislumbrar uma continuidade de crescimento e de pessoas dentro desta linha, mantendo o mesmo foco, que é a prestação de serviço para o setor primário. “Acredito que, cada vez mais, o caminho vai ser o da profissionalização. Teremos que dar condições para que cada um seja bom naquilo que faz. Desejo que a Unitec siga crescendo”, finaliza.

Hoje, Colla é instrutor do Senar-RS em curso e programas, realiza projetos de assistência técnica, palestras e trabalhos da parte agronômica, como perícias e vistorias.

 
Fonte: Assessoria de Comunicação Unitec
Unijuí realizou Simpósio Internacional de Governança Corporativa, Cooperativa e Territorial

Unijuí realizou Simpósio Internacional de Governança Corporativa, Cooperativa e Territorial

Foi realizado nos dias 22 e 23 de agosto, no Campus Ijuí, em Ijuí, o II Simpósio Internacional de Governança Corporativa, Cooperativa e Territorial, realizado em parceria pela Unijuí e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS). O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, participou da abertura do evento, que contou também com a presença de dirigentes e representantes de cooperativas com atuação na região.

O Simpósio teve como objetivo divulgar e debater estudos, pesquisas e experiências de governança realizados em âmbito nacional e internacional, de forma articulada com o Sistema OCB, o Instituto Brasileiro de Governança Cooperativa - IBGC e Órgãos de Fomento da Pesquisa e da Extensão Universitária.

Em sua fala, Perius destacou as parcerias com as universidades na implementação do ensino cooperativista em todo o Estado, destacando que foram capacitadas em média sete pessoas por cooperativas, com recursos do Sescoop/RS. “O tema gestão e governança é preocupação permanente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS. O Seminário incentiva que possamos discutir ainda mais o tema e trocar experiências, com base nos estudos da academia”, salientou o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS.

Participaram da abertura do evento o vice-reitor de Administração da Unijuí, professor Dieter Siedemberg, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, a presidente da Rede de Cooperação Interuniversitária para o Desenvolvimento e a Integração Regional (RED CIDIR) e Reitora da Universidade Autónoma de Encarnación, Nadia Czeraniuk, o coordenador do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Desenvolvimento Regional da Unijuí, professor Dilson Trennepohl e a chefe do Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação (DACEC) da Unijuí, professora Euzélia Paveglio Vieira. O professor Adelar Francisco Baggio fez a abertura e conduziu o início dos trabalhos, apresentando um resumo do Iº Simpósio e expectativas dos resultados desta edição.

Durante a abertura oficial foi realizado o lançamento do livro “Governança Corporativa, Cooperativa e Territorial”, editado pelo Sescoop/RS, que relata os trabalhos desenvolvidos durante a Iª edição do Simpósio, realizada em maio de 2017.

CAAL investe em usina solar em parceria com Sicredi Pampa Gaúcho

CAAL investe em usina solar em parceria com Sicredi Pampa Gaúcho

A região Fronteira Oeste é privilegiada quanto à radiação solar, principalmente no verão. Mesmo nas demais estações do ano existe luz solar suficiente para produzir bastante energia elétrica a partir de painéis fotovoltaicos. Convém destacar que a energia solar não é gerada apenas quando o sol bate. Mesmo em tempo nublado, a luz passa pelas nuvens e é captada pelas placas, enviando energia para a rede, sendo os painéis adequados para grandes extensões ou pequenas propriedades. O equipamento dura em média 25 anos e exige pouca manutenção.

A energia solar no Brasil tem crescido de forma constante nos últimos anos, tendo a seu favor diversos benefícios econômicos e ambientais que estão ajudando a impulsionar o crescimento desta fonte de energia renovável.

Entre os benefícios econômicos da Energia Solar pode-se destacar que investidores na geração solar podem gerar a sua própria energia renovável e assim praticamente se livrar da sua conta de luz. Quanto mais energia solar instalada menor é a necessidade de utilizarmos as usinas termoelétricas que são caras, contribuindo para uma menor inflação na rubrica “conta de luz”. Junto ao benefício econômico vem a questão social, sendo a indústria de energia solar no Brasil geradora de milhares de empregos, e à medida que se incrementa o uso de placas solares, mais renda e trabalho são gerados no setor.

Os benefícios ambientais também são muitos. À medida que aumenta o parque gerador de energia a partir da matriz solar, menos áreas serão inundadas para hidrelétricas, poupando matas e áreas agricultáveis. Menor emissão de gases gerados pelas termoelétricas a carvão ou óleo é outro benefício importante.

Como exemplo de benefício ambiental tome-se o caso da usina solar que a CAAL está implantando. A capacidade nominal de 343 quilovats/hora seria suficiente para abastecer mais de 340 residências e evitaria a emissão de 3.000 toneladas de gás carbônico por ano, protegendo o meio ambiente da poluição.

As vantagens de se utilizar a energia solar são inúmeras, principalmente por ser totalmente renovável e infinita. Também não faz barulho, exige pouca manutenção, é de fácil instalação, além de ser financeiramente viável e acessível.

Por todas estas razões econômicas e ambientais a CAAL implantará uma usina geradora de energia a partir da luz do sol. Para isso, contratou um financiamento junto à Sicredi Pampa Gaúcho, que tem linha especial para este tipo de investimento em energia limpa. O fornecedor dos equipamentos e dos serviços de montagem e instalação do sistema será a empresa alegretense Esco-GD, que a partir da PampaTec, incubadora de empresas tecnológicas da Unipampa Campus Alegrete tem conquistado mercado no segmento de energia limpa. A Esco-GD foi fundada em 27/02/2015 por três engenheiros eletricistas, sendo dois formados na UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa.

Para assinar o contrato de financiamento com a Sicredi Pampa Gaúcho e selar o contrato com a fornecedora da tecnologia, reuniram-se os diretores das três instituições envolvidas no projeto. A assinatura ocorreu no auditório da CAAL nesta quinta-feira, 23 de agosto.

O presidente da CAAL, José Alberto Pacheco Ramos, juntamente com o vice-presidente, Antônio Roberto Mendes Dalcin, receberam o diretor da Esco-GD Nelcy Ulisses Duarte de Almeida e o presidente da Sicredi Pampa Gaúcho, José Antônio Menezes. Acompanharam o presidente José Antônio o Superintendente Regional Leandro Gindri de Lima e a gerente de contas Dunia Milbradt. O presidente Ramos enfatizou a importância de ter um parceiro como a Sicredi que oferece condições adequadas de financiamento e, principalmente a agilidade no processo como um todo, sendo um diferencial em relação a outras instituições financeiras. Por sua vez, o presidente da Sicredi, José Antônio citou o sexto princípio cooperativo, que trata da intercooperação, quando as cooperativas agem mutuamente fortalecendo os laços cooperativistas e valorizando o ato de cooperar.

O presidente Ramos justificou a iniciativa como uma oportunidade de negócio que vai beneficiar a cooperativa economicamente e contribuir com o meio-ambiente ao produzir energia limpa e renovável. A exemplo da usina termoelétrica que transforma casca de arroz em energia, esta usina solar confirma a vocação da CAAL em buscar soluções sustentáveis para os negócios da cooperativa. Com a geração na Unidade Rincão do São Miguel que ocupará uma área de 3 mil metros quadrados com 1.040 painéis solares, a energia abastecerá toda a planta de recebimento e armazenagem, além de suprir as necessidades da CAAL Centro Comercial.

As vantagens da geração própria não se resumem apenas ao negócio em si. Os associados da CAAL, os consumidores das lojas, a comunidade como um todo é beneficiada. Os associados e produtores têm a garantia de funcionamento da unidade industrial com energia de qualidade e redução de custo. Os consumidores também são beneficiados com os menores custos que proporcionarão melhores negociações dos produtos das lojas. A comunidade é beneficiada com a manutenção de empregos e geração de renda que fica no município, fazendo girar a roda da economia local.

O diretor da Esco-GD, Nelcy de Almeida disse que é uma satisfação muito grande poder trabalhar com a CAAL, pois isso demonstra que a cooperativa apoia iniciativas da terra, contribuindo com o desenvolvimento dos negócios locais. Nelcy destacou que esta é a maior usina solar do município, que deverá estar em funcionamento até o final deste ano de 2018.

Este é mais um investimento estratégico da CAAL que pensa na sustentabilidade como um todo, desde a proteção do meio ambiente à manutenção do negócio de forma que se sustente ao longo do tempo. Isso se dá através de mecanismos que agregam valor à marca, ao mesmo tempo que reduzem custos de produção. Agindo assim, os diretores e gestores da organização preparam a cooperativa para os desafios dos novos tempos.

Fonte: Assessoria de Comunicação e Marketing da CAAL
Cooperativa de Transporte do RS se inspira em empreendimentos paulistas

Cooperativa de Transporte do RS se inspira em empreendimentos paulistas

Os profissionais da Cooperliquidos, do município de Três Cachoeiras, Rio Grande do Sul, visitaram as cooperativas Cooper-trans, CooperABC e Coopercar, acompanhados do diretor do ramo Transporte do Sistema Ocesp, Murilo Karapetcov.

A visita foi proposta durante encontro do ramo em Brasília, para tratar do Marco Regulatório do Transporte. Na ocasião, a presidente da Cooperliquidos, Etiane Clavijo, mostrou-se interessada nas cooperativas paulistas que atuam com o Sistema de Avaliação de Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade (SASSMAQ), que avalia o desempenho de empresas que prestam serviços à indústria química e que desde 2005 é pré-requisito para transportadoras de produtos do setor.

"No Rio Grande do Sul não há cooperativas desse segmento, portanto sugeri que a presidente viesse a São Paulo conhecer a atuação de cooperativas de Transporte de cargas líquidas e para gerar negócios", explica o diretor.

A equipe foi recebida na Coopertrans pelo presidente Nelson Daloia, vice-presidente Sílvio Botaro e diretor administrativo Fabio Fagundes, que é conselheiro do ramo Transporte no segmento Cargas Perigosas. "Na reunião, trocamos informações sobre o seguimento e intercooperativismo para produtos que uma ou outra cooperativa não possa transportar. Foram debatidos temas como gestão, frota, comercial, entre outros", relata Karapetcov.

Já na CooperABC, os profissionais foram recebidos pelo presidente Joaquim Fernandes e pelo vice-presidente Josimar Estevão. "A reunião tratou de assuntos como as novas tecnologias e a qualidade de transportar com regras e as ISO9000, já que o diferencial em muitas cooperativas tem sido a qualidade e a economicidade", ressalta o diretor.

Por fim, a equipe conheceu a Coopercar, na qual Karapetcov é presidente, e aproveitou a oportunidade para conhecer mais sobre o Sistema Ocesp e o Sescoop/SP.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Ocesp
Abertura oficial destaca a importância de quem trabalha no campo

Abertura oficial destaca a importância de quem trabalha no campo

Com o tema "Nossa gente, nossa força", a 41ª edição da Expointer foi oficialmente aberta na tarde desse sábado (25/8), no Restaurante Internacional do Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Serão nove dias de programação, com mais de 400 eventos e atividades para os visitantes.

Um dos destaques da abertura oficial foi a entrega da medalha Assis Brasil, instituída em 1973, em reconhecimento a personalidades por serviços prestados na agricultura e na pecuária. Os agraciados foram Ricardo Barbosa Alfosin (advogado e presidente da Comissão Especial de Direito Agrário e do Agronegócio da OAB/RS), Rogério Jacob Kerber (consultor e presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal) e Vasco Antônio da Costa Gama (agropecuarista e criador de gado, ovinos e equinos).

Força do campo

O governador José Ivo Sartori ressaltou a importância da Expointer para o Estado. "É o momento em que o Brasil e outros países reconhecem a força do agronegócio e da agricultura familiar do Rio Grande do Sul. Esta feira só existe porque existem as mulheres e os homens do campo. Um povo que ama a sua tradição, mas que também sabe ser inovador e desbravador".

O secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Odacir Klein, citou outro aspecto do evento. "É fundamental que a população urbana saiba o que se faz no campo. Eu gosto de lembrar que a Declaração Universal dos Direitos Humanos diz que todos têm direito à vida. Mas não há vida sem alimento. E aqui é uma demonstração de como nós produzimos os alimentos: com trabalho, integração e competência".

O secretário do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcisio Minetto, falou de um dos setores que mais cresceram na feira em virtude de terem caído no gosto do público. "A agricultura familiar entrou na Expointer há 20 anos. Eram 30 expositores. Hoje, são 285. É o contato direto com o consumidor. É agregação de valor ao produto deles".

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o crescimento da Expointer reflete o protagonismo do setor rural. "Nos últimos 40 anos, o Brasil passou de importador a exportador de alimentos. Somos o segundo maior exportador de alimentos do mundo. Graças ao pequeno, ao médio e ao grande produtor".

O presidente da Ocergs, Vergilio Perius, enfatizou a sinergia de pensamento entre os produtores rurais e consumidores na busca de um Estado e País cada vez mais desenvolvidos. “Cada vez me convenço que a Expointer é uma academia do saber do campo, da cidade e da indústria. Aqui se encontram os produtores rurais e as melhores coisas que foram produzidas o ano inteiro, e tem as melhores máquinas e implementos de tecnologias avançadas. E os consumidores vêm apreciar tudo isso. Eu diria que aqui estamos numa grande cooperativa, onde produtores e consumidores se dão as mãos, conhecem mais, trocam ideais e informações. Todos com o mesmo pensamento, o Estado mais desenvolvido e o Brasil caminhando junto nesse sentido”.

O prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal, enfatizou em seu discurso o significado da palavra "esteio". "É sinônimo de sustentação. E é justamente isso que a agropecuária tem sido para a economia dos municípios, do Estado e do País", destacou.

A solenidade terminou com a apresentação do cantor gaúcho Thomas Machado, que cantou o Hino do Rio Grande do Sul.

Atrações

Além das 151 raças de animais, o público - seja da cidade ou do campo - tem várias outras atrações até o dia 2 de setembro. São centenas de opções para se divertir, comprar e até aprender mais sobre as atividades rurais. Dois locais que costumam chamar a atenção de muitos visitantes são o Pavilhão da Agricultura Familiar, que neste ano ganhou um espaço novo e maior e a Exposição de Artesanato do Rio Grande do Sul (Expoargs).

Também há os pavilhões de máquinas e implementos agrícolas, que costumam gerar grandes volumes de comercialização. Além disso, mantendo a tradição das edições anteriores, várias entidades vão oferecer cursos, oficinas, palestras e seminários para quem quiser aprender mais sobre o setor rural. Você pode conferir a programação completa aqui: http://www.expointer.rs.gov.br/programacao.

O parque funciona das 8h às 20h30. Para informações sobre ingressos e excursões, acesse: http://www.expointer.rs.gov.br/quero-visitar.

Fonte: Secretaria de  Comunicação do RS (Secom)
Unicred Integração lança Portal de Governança

Unicred Integração lança Portal de Governança

A Unicred Integração está apresentando neste mês de agosto, aos seus cooperados, o Portal de Governança. Esse novo canal de comunicação, inédito dentro do sistema Unicred Brasil, ganhou ações especiais de divulgação e tem entre os objetivos colaborar no aprimoramento e na transparência da gestão da cooperativa e auxiliar cooperados, líderes de núcleo, conselheiros e diretores no desempenho de suas responsabilidades. O Portal de Governança foi desenvolvido atendendo a todas as resoluções e normativas do Banco Central voltados ao sistema de cooperativas de crédito. Ele pode ser acessado pelos cooperados de forma prática e rápida em todos os dispositivos (celular, tablet e computador), por meio de login e senha pessoais. O site disponibiliza informações institucionais e sobre resultados e atas de assembleias, notícias, campanhas, planejamento estratégico, área exclusiva para os conselhos e leilões, entre outros dados. "É um portal da transparência voltado aos nossos cooperados, merecedoresdesse serviço de prestação de contas porque investem e acreditam na Unicred Integração. Além do mais, é uma ferramenta que promove maior atuação e participação dos cooperados nos resultados e contribui para o aprimoramento dos processos de governança", destaca o diretor Administrativo e de Operações da Unicred Integração, Everson Jari Pohlmann. Ele participou ativamente do processo de criação do Portal e diz que tudo foi pensando de forma democrática de acordo com a realidade e as práticas da Unicred Integração, por meio de reuniões com seus conselheiros. "Certamente o Portal de Governança fará com que nossos cooperados participem de forma mais efetiva dos negócios da cooperativa, promovendo novas ações e resultados", conclui Pohlmann. Para a presidente da Unicred Integração, Dra. Deize de Zorzi Piccoli, o espaço fortalece os ideais da Governança Corporativa e as relações entre todos os envolvidos com a cooperativa "Trazemos as boas práticas de governança, alinhando os interesses de todos com a finalidade de preservar e otimizar o valor da cooperativa, contribuindo para sua longevidade através de eficiência e principalmente da transparência de todos os seus atos", afirma a presidente. O projeto foi conduzido pela área de Marketing da Unicred Integração que contou com o parceiro Studio 72 Web Business para o desenvolvimento do portal.

Unicred Integração  A Unicred Integração completou em abril de 2018 cinco anos de atuação considerando a união de três forças cooperativas regionais gaúchas: Nordeste, Litoral Sul e Pelotas. Ganhou essa denominação em 1º de abril de 2013, a partir da unificação da Unicred Nordeste (sede em Caxias do Sul), Unicred Litoral Sul (sede em Rio Grande) e Unicred Pelotas. Atualmente, conta com 11 Unidades e Salas de Negócios localizadas em Caxias do Sul, Farroupilha, Garibaldi, Bento Gonçalves, Vacaria, Lagoa Vermelha, Pelotas (Barroso e Lobo da Costa), Rio Grande, São Lourenço do Sul e Santa Vitória do Palmar, em uma atuação que abrange 46 municípios do Rio Grande do Sul. Atualmente com 9.783 cooperados, a cooperativa proporciona suporte financeiro aos associados por meio de créditos, aplicações financeiras e prestação de serviços da forma mais simples e benéfica. Organizada em bases democráticas, busca atender às necessidades dos cooperados, que também são donos do empreendimento.

Serviço:  Portal de Governança - acesso exclusivo para Cooperados, Conselheiros e Diretoria da Unicred Integração:  www.unicredintegracao.com.br/governanca

 
Fonte: Assessoria de Comunicação da Unicred
Instituto Unimed/RS realiza Seminário de Sustentabilidade

Instituto Unimed/RS realiza Seminário de Sustentabilidade

Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento da gestão, estimulando um posicionamento comprometido com a sustentabilidade na estratégia das cooperativas, o Sistema Unimed-RS, através do Instituto Unimed/RS, com o apoio do Sescoop/RS, realizou nesta sexta-feira, 17, em Porto Alegre, a 9ª edição de Seminário de Sustentabilidade.

Ao longo do dia, o evento abriu espaço para discutir temas como ‘Pessoas, comportamentos e marcas’, em painel conduzido pelo especialista em estratégias Arthur Bender;  'Gestão - risco reputacional e ambiental’, com o sócio da PWC Brasil Riscos e Compliance, Jerri Ribeiro; 'Energia Renovável’, sob os cuidados do diretor Administrativo e de Negócios da Unicred Central, Gustavo Saltiél. As atividades foram encerradas com a palestra 'Felicidade e Produtividade: As duas faces da moeda da sustentabilidade’, ministrada por uma das principais pensadoras digitais do Brasil, Martha Gabriel.

Para o diretor Administrativo do Instituto Unimed/RS, Alcides Mandelli Stumpf, o Seminário superou as expectativas, reunindo grande presença de público e apontando caminhos importantes para a sustentabilidade do Sistema cooperativo e seu envolvimento com a comunidade.

Já o presidente da Unimed Federação/RS, Nilson Luiz May, avalia que ações como estas, que trazem para o debate aspectos relacionados à perenidade das marcas, são vitais para fortalecer os valores das instituições - algo premente na sociedade brasileira atual.

 
Fonte: Núcleo de Comunicação e Marketing Unimed
Evento em Frederico Westphalen celebra o cooperativismo regional

Evento em Frederico Westphalen celebra o cooperativismo regional

Como encerramento das ações alusivas ao Dia Internacional do Cooperativismo, realizadas em toda a região desde o mês de junho, a organização do Fórum Regional do Cooperativismo, as cooperativas que compõem a entidade e a Unidade de Cooperativismo da Emater/RS-Ascar de Frederico Westphalen (UCP) promoveram na noite desta quinta-feira (16/08) uma palestra com o tema “Cooperativismo na veia”, para celebrar e fomentar ainda mais o cooperativismo na região. Em torno de 650 pessoas participaram do evento, realizado no Salão de Atos da Universidade Regional Integrada (URI), em Frederico Westphalen. Associados, colaboradores, lideranças ligadas ao setor e autoridades prestigiaram o evento.

“”Sociedades sustentáveis por meio da cooperação” foi o tema do Dia Internacional do Cooperativismo deste ano. As cooperativas Cotrifred, Cooperjab, Cooper A1, Creluz, Sicred, Sicoob, Cresol, Cooperativa do Vale das Cuias, Coopraff e Coperametista programaram ações alusivas ao Dia C, realizadas desde junho em 30 municípios de atuação das cooperativas, que abrangem a região Norte do Estado e também alguns municípios de Santa Catarina. Recuperação de áreas públicas, pedágio ecológico, coleta de alimentos e agasalhos, ações de conscientização para melhoria da saúde e da qualidade de vida foram algumas das práticas realizadas pelos municípios para celebrar o Dia Internacional do Cooperativismo. Todas as ações de arrecadação envolveram entidades beneficentes, como Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) e hospitais dos municípios.

Para culminar esse roteiro de ações, a palestra “Cooperativismo na veia” foi pensada como forma de integração e celebração entre as cooperativas da região. No início da programação, o presidente do Fórum Regional do Cooperativismo e vice-presidente da Cresol, Loreno Cerutti, a coordenadora da Unidade de Cooperativismo da Emater/RS-Ascar de Frederico Westphalen (UCP), Marcia Faccin, e o prefeito de Frederico Westphalen, José Alberto Panosso, deixaram suas mensagens de boas-vindas.

A coordenadora da UCP, Marcia Faccin, apresentou a atualização da pesquisa realizada junto às cooperativas que atuam na região. Ao todo, 15 cooperativas participaram desse questionário, que analisou os dados referentes a 2017. O cooperativismo na região divide-se em três principais ramos de atividade, o agropecuário, de crédito e de infraestrutura. Os dados computados pela pesquisa apontam crescimento do setor em todos os aspectos. Apenas no número de associados, de 2016 a 2017, o crescimento foi de 4,82%.

Para celebrar uma das mais antigas cooperativas da região, uma homenagem foi prestada à Cotrifred, Cooperativa Tritícola de Frederico Westphalen, que completa 60 anos atuando em toda a região, contribuindo com o desenvolvimento das famílias rurais e da comunidade regional.

O grande momento da noite foi a palestra sobre gestão, cooperação e desenvolvimento, ministrada pelo pesquisador, especialista e coordenador do curso de Pós-graduação MBA em Gestão de Cooperativas da Unijuí, Pedro Büttenbender. Como análise do setor, Büttenbender trouxe dados que apontam a importância do cooperativismo no Brasil. Segundo ele, 95% dos municípios brasileiros são atendidos por cooperativas de crédito e em 564 municípios as cooperativas de crédito são as únicas instituições financeiras presentes. Nessa região, 15 dos 42 municípios possuem apenas cooperativas de crédito como instituições financeiras, um índice de 36%. No RS, o cooperativismo engloba um universo de 2,8 milhões de associados, 426 cooperativas e emprega mais de 61 mil pessoas. A concentração das cooperativas está nos ramos agropecuário, crédito, transporte e saúde, representando 78% do total.

Segundo Büttenbender, o cooperativismo é o setor que cresce a cada ano. Dessa forma, exige gestão cooperativa e de desenvolvimento, analisando as novas competências. “Entender antecipadamente os sinais que representam mudanças no ambiente possibilita que adotemos estratégias e ações que nos permitam navegar de forma mais adequada sobre mares tempestuosos”, aconselhou o palestrante, fazendo uma reflexão sobre as mudanças dos hábitos, costumes e relacionamento da sociedade frente ao desenvolvimento das tecnologias e demais inovações.

Sobre a importância do cooperativismo para o desenvolvimento econômico e social da região, Estado e país, Büttenbender listou 50 características que reafirmam o valor desse setor. A formação de pessoas e lideranças para o sistema e para sociedade, a geração de maior autonomia e liberdade no território, o apoio e integração de iniciativas comunitárias, a fixação de serviços em regiões economicamente menos dinâmicas, o desenvolvimento de produtos e serviços que emergem das necessidades locais, a participação da mulher e de todos os membros da família e a geração de oportunidades de trabalho e renda foram alguns dos itens citados pelo palestrante que refletem a importância do setor.

Para concluir, Büttenbender fez referência à atuação das instituições regionais, que apoiam e trabalham de forma conjunta com as cooperativas, para fortalecer o setor e a região. “Se confirma o empoderamento regional para propor, gerir e implementar um processo de desenvolvimento sustentável, por meio de uma visão estratégica com foco e alinhamento nas prioridades. A região deve reafirmar continuamente seu pacto cooperativo e de ações a serem executadas. E, para isso, é preciso seguir com a contínua educação e ação cooperativa, capacitação dos participantes e o fortalecimento das instituições, articuladas de forma conjunta, buscando oportunidades para geração de renda, agregação de valor, promoção do desenvolvimento econômico, social e sustentável, com inclusão e equidade”, finalizou o palestrante.

Fonte: Assessoria de Imprensa Emater/RS