O Senado Federal aprovou, na última terça-feira (03/08), o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 22/2010, que autoriza a participação da União em fundo destinado à cobertura suplementar dos riscos do seguro rural relativos à produção agrícola, pecuária, aquícola e florestal. A medida em referência beneficia produtores e cooperativas de todo o Brasil com a destinação de recursos públicos contra perdas ocasionadas por fenômenos climáticos ou para produtos mais sensíveis, como o milho safrinha, trigo e frutas de clima temperado.
Batizado de Fundo de Catástrofe, o mecanismo proposto vai substituir o atual Fundo de Estabilidade do Seguro Rural (FESR), instituído em 1966. O novo fundo responderá por suas obrigações até o limite de seu patrimônio, sem garantia ou aval do poder público. A União será autorizada a emitir até R$ 4 bilhões em títulos do Tesouro Nacional para integralização de suas cotas. Desse montante, R$ 2 bilhões seriam integralizados no ato da subscrição e o restante aplicado em até três anos. O fundo também contará com recursos orçamentários federais.
Por meio da atuação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com apoio da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), o texto aprovado pelo Senado Federal assegura a presença de cooperativas, sociedades seguradoras, resseguradoras e empresas agroindustriais como cotistas do fundo. Desta forma, essas instituições irão garantir a implementação e o funcionamento da cobertura suplementar dos riscos do seguro rural, viabilizando a garantia de recursos em situações de catástrofe.
A matéria ainda garante a participação das cooperativas na criação do núcleo de estudos que cuidará do desenvolvimento, aperfeiçoamento e gestão sustentável do seguro rural no Brasil, nas modalidades previstas na lei. Desta forma, o fundo pretende estimular o debate e o desenvolvimento de projetos de pesquisa sobre questões relacionadas ao seguro rural, desenvolver metodologia de avaliação de perdas e promover a padronização e harmonização dos critérios para a destinação dos recursos.
Segundo Evandro Ninaut, gerente de Mercados da OCB, em regra, quando da ocorrência de uma catástrofe, as seguradoras aumentam o prêmio para que a média de longo prazo do índice de sinistralidade fique abaixo de 1,00. "O reflexo do aumento do prêmio torna o seguro muito caro, afastando o interesse do produtor. O fundo de catástrofe elimina o efeito catastrófico, viabilizando a operação", diz Ninaut
Aprovado no Senado a partir do relatório da senadora Kátia Abreu, o projeto do Fundo Catástrofe segue agora para a sanção presidencial, com um prazo de 15 dias para o presidente da República vetar e/ou sancionar a matéria.
Representação
No fim do mês de julho, aconteceu em Arroio do Meio o Encontro de Jovens Rurais, na Associação Esportiva de Passo do Corvo, quando cerca de 80 jovens assistiram à palestra do presidente do Sistema de Organização das Cooperativas do Rio Grande do Sul - Ocergs, Vergílio Frederico Perius. O morador de São Caetano, João Gerhardt iniciou o encontro fazendo um relato sobre a chegada dos primeiros imigrantes ao município, relatando as dificuldades enfrentadas por eles durante o desbravamento da região.
Em seguida, o prefeito Sidnei Eckert ressaltou a importância da permanência de jovens na agricultura e da parceria entre a administração municipal e a Emater no trabalho que vem sendo realizado no setor da agricultura. "Há muitos anos não eram promovidos encontros para estes jovens produtores que são tão importantes para o crescimento do nosso município. Nosso plano de governo prioriza pela valorização e Þ - xação do jovem na agricultura, para isso devemos incentivá-los e apoia-los". O palestrante Perius prosseguiu o encontro de forma dinâmica e animada com os jovens, explorando o tema Perspectivas daAgricultura Familiar e a Sucessão na Propriedade, em que abordou questões como cooperativismo, organização do trabalho, entre outros.
Segundo o secretário de Agricultura, Paulo Grassi, que Þ nalizou as palestras falando sobre os programas que estão sendo desenvolvidos por sua secretaria, tais como treinamentos em parceria com o Senar, alimentação escolar proveniente de agricultura familiar e a reativação da Feira do Produtor, que acontecerá em breve, os presentes consideraram o encontro válido e sugeriram a realização de outro, com data e local a serem marcados.
* Matéria publicada no Jornal do Comércio de 06 de agosto - Jornal Cidades, p. 03
Representação
Representantes do Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior se reuniram nesta quarta-feira (04/08) com a diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília. De acordo com o diretor do DNRC, Jaime Herzog, a entrevista teve como objetivo discutir a atualização dos manuais de registro das cooperativas nas juntas comerciais e de criação de instrumentos de capacitação das pessoas que lidam com a atividade. O resultado esperado do processo será o adequado tratamento do cooperativismo.
Clique aqui para ouvir a entrevista de Herzog e também de Aramis Moutinho Júnior, superintendente Corporativo da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), que deu exemplo das vantagens da aproximação do DNRC e da OCB que já são percebidas na região.
Clique aqui para ouvir a entrevista de Herzog e também de Aramis Moutinho Júnior, superintendente Corporativo da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), que deu exemplo das vantagens da aproximação do DNRC e da OCB que já são percebidas na região.
Representação
O segundo Seminário de Frencoops Municipais será realizado na região de Pelotas, nos dias 19 e 20 de agosto. O endereço é Rua Dario Franz, 50 (Bairro Jardim América, Capão do Leão). O primeiro encontro deste ano ocorreu em São Luiz Gonzaga, em julho. Os próximos serão em Farroupilha, em 16 e 17 de setembro; e Não-Me-Toque, nos dias 14 e 15 de outubro.
A edição de 2010 dos Seminários é a segunda realizada. No ano passado, eles promoveram a criação de diversas Frentes Parlamentares de Apoio ao Cooperativismo pelo Estado. O programa conta com visitas técnicas do Sistema Ocergs-Sescoop/RS a Câmaras Municipais e, posteriormente, cursos sobre cooperativismo ministrados aos vereadores. O objetivo dos Seminários é articular vereadores e comunidade para a instalação das Frentes nos municípios gaúchos. Para o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, a expectativa é aumentar o número de Frentes municipais, de forma que todas as cidades tenham vereadores parceiros do cooperativismo.
Mais informações podem ser obtidas junto ao Departamento de Promoção Social do Sescoop/RS, através do telefone (51) 3323.0002 e do e-mail
PROGRAMAÇÃO
Primeiro dia – 19/08
13h30 – Credenciamento
14h – Legislação Cooperativista – Juliano Pacheco Machado, assessor jurídico do Sescoop/RS
15h – Intervalo
15h15 – História e Doutrina Cooperativista – Ubiracy Barbosa Ávila, assessora cooperativista do Sescoop/RS
16h15 – Nova estrutura do Sescoop/RS: Departamentos de Formação Profissional e Promoção Social - Nara Beatriz Cavalli, assistente de capacitação do Sescoop/RS
17h – Experiência local do cooperativismo – Liderança do cooperativismo local
18h – Encerramento
Segundo dia – 20/08
09h – Frencoop Estadual – Giovani Cherini – presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul
10h – Intervalo
10h30 – Políticas Públicas Municipais – Prefeito do município sede do evento
11h – Frencoop Municipal – Presidente ou representante da Frencoop Municipal
11h30 – Cooperativismo e Legislativo – Vergilio Perius, presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS
13h30 – Encerramento e almoço
Representação
A Gerência de Apoio ao Desenvolvimento em Mercados da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) informa às cooperativas Agropecuárias as medidas de estímulo à liquidação ou à renegociação de dívidas originárias de crédito rural inscritas na dívida ativa da união (DAU) ou que venham a ser incluídas até 31 de outubro de 2010 (descritas no Art. 8º e 9º da Lei 11.775 de setembro de 2008). Veja a tabela:
Clique aqui para acessar a Lei 11.775/2008.
Representação
Presidentes de seis OCEs (unidades estaduais do Sistema OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras) da região Norte do Brasil passaram três dias no Rio Grande do Sul para conhecer um pouco mais sobre o cooperativismo gaúcho. Recebida pela direção do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, a comitiva, que chegou na Capital dia 25 de julho, era formada pelos diretores das unidades do Pará, Ernandes Raiol da Silva; do Acre, Manoel Valdemiro da Rocha; do Amapá, Gilcimar Barros Pureza; do Amazonas, Petrucio Pereira Junior; de Rondônia, Salatiel Rodriges de Souza; e de Tocantins, Ricardo Khoury. “Estamos construindo uma ponte entre o Norte e o Sul do Brasil. Enquanto um aprende com o outro, reduzimos a distância entre nós”, declarou o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius.
Na manhã do dia 26, o grupo conheceu as instalações do Centro de Formação Profissional Cooperativista, sede da ESCOOP - Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo. Lá, Perius mostrou o panorama do cooperativismo gaúcho, apontando suas dificuldades e conquistas. O diretor de Relações Sindicais e vice-presidente da Ocergs, Irno Pretto, falou sobre a crescente adesão das cooperativas ao Sindicato da Ocergs. “Em 2006, o Sindicato tinha 244 cooperativas filiadas. Atualmente, este número é 535”, informou.
À tarde, os visitantes conheceram alguns setores do Sistema Ocergs-Sescoop/RS e conversaram com os coordenadores da entidade. “A integração das unidades estaduais proporciona melhorias imediatas na qualidade dos serviços oferecidos às cooperativas. A troca de experiências abrevia percalços e eventuais dificuldades, racionalizando procedimentos e metodologias administrativas”, opina o gerente de Desenvolvimento Humano do Sescoop/RS, José Zigomar Vieira dos Santos.
O Jurídico foi um dos setores que mais despertou o interesse dos presidentes. “A comitiva conheceu as principais demandas das cooperativas de nosso Estado, viu a estrutura do departamento e as especialidades dos pareceres emitidos. Conversamos sobre legislação e procedimentos administrativos”, conta o gerente jurídico da unidade gaúcha, Mario De Conto. Os cooperativistas da região Norte pretendem seguir o exemplo do Rio Grande do Sul no processo de registro de novas cooperativas na Ocergs, função desempenhada pela área jurídica.
A analista econômica do Sescoop/RS, Adriana Yamasaki, foi responsável por apresentar o setor de Monitoramento do Sescoop/RS. “O grupo se surpreendeu em saber que 21 cooperativas utilizam os recursos da Resolução 14, que trata da contratação de uma consultoria especializada para diagnosticar e traçar um plano de saneamento nas cinco principais áreas das cooperativas. Também se interessou por alguns projetos inéditos do setor, como os estudos de alternativas produtivas regionais”, afirma Adriana.
A visita marcou ainda a intenção de se fazer, no Rio Grande do Sul, um curso MBA (especializado em administração de negócios) para as cooperativas do Norte do Brasil. “O corpo docente, organização e coordenação serão feitos pelo Sescoop/RS, enquanto as OCEs do Pará, Acre, Amazonas, Amapá, Rondônia e Tocantins trarão sete professores e 30 alunos para cursarem o MBA”, explica o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS.
No dia 27 de julho, a comitiva foi à Nova Petrópolis, Capital Nacional do Cooperativismo. O grupo visitou a Cooperativa Piá, acompanhado pelo presidente da cooperativa de laticínios, Vítor Grings, e pelo superintendente, José Mario Hansen. Depois, os presidentes foram guiados pelo presidente da Sicredi Pioneira, Mário José Konzen, e pelo assessor de Comunicação e representante da Casa Cooperativa de Nova Petrópolis, Daniel Hillebrand, pelo roteiro do cooperativismo de Nova Petrópolis. Eles também conheceram a sede primeira cooperativa de Crédito da América Latina.
Representação
Encerram no dia 13 de agosto as inscrições para o I Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo (EBPC). O evento será promovido em Brasília (DF), no dia 9 de setembro, pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em parceria com o Observatório do Cooperativismo.
O encontro tem como objetivo fomentar o intercâmbio de pesquisadores e a produção técnica e científica sobre cooperativismo, em diversas áreas do conhecimento. O comitê científico do evento terá a participação do professor Sigismundo Bialoskorski Neto, titular da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP), Alessandra Bandeira Antunes de Azevedo da Universidade Federal Recôncavo da Bahia – Cruz das Almas; Brício dos Santos Reis da Universidade Federal de Viçosa, (MG); José Odelso Schneider da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo (RS) e Roberto Max Protil da Pontifícia Universidade Católica do Paraná.
Informações gerais
Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo - "A interação entre a pesquisa acadêmica e as cooperativas brasileiras"
- Data: 9 de setembro de 2010
- Hora: 8h
- Local: Brasília (DF)
- Objetivo: fomentar o intercâmbio de pesquisadores e a produção técnica e científica sobre cooperativismo, em diversas áreas do conhecimento
- Público: pesquisadores, estudantes, funcionários OCB/Sescoop, cooperados e interessados em geral
- Para informações sobre apresentação de trabalhos científicos, clique aqui.
- Inscrições até 13 de agosto.
- Mais informações:
- Organização: Programa de Estudos e Pesquisas em Cooperativismo - Observatório do Cooperativismo / Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (USP)
- Realização: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop)
- Apoio: Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB)
Representação
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) acaba de se filiar à Organização Internacional de Cooperativas de Produção Industriais, Artesanais e de Serviços (Cicoopa), instituição setorial da Aliança Cooperativa Internacional (ACI). A Cicoopa, presidida por Javier Salaberría, promove o cooperativismo nos setores de indústria, serviços, trabalho, saúde, entre outros. Com sede em Bruxelas, recentemente, a organização ganhou uma braço regional com a criação Cicoopa Mercosul.
Para a presidente da OCB, Márcio Lopes de Freiras, essa parceria é importante, pois a instituição faz um trabalho de desenvolvimento de alianças e políticas comuns. A Cicoopa reúne cooperativas de 39 países, somando 57 organizações. Seu Comitê Executivo se reúne periodicamente, além de realizar eventos para discussões de diretrizes. Para mais informações, acesse a página www.cicopa.coop.
Representação
Em visita ao Estado, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, trouxe uma notícia que revigorou o ânimo de vitivinicultores da Serra. O governo federal irá destinar cerca de R$ 1,3 milhão para a criação da Cooperativa Central Nova Aliança (Coocenal) e R$ 700 mil para a execução do programa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), voltado ao setor.
O palco escolhido para o anúncio foi a Cooperativa São Pedro, uma das cinco integrantes da Coocenal.
– A gente debulhou o projeto, melhorando-o. Esse R$ 1,3 milhão é para iniciar essa caminhada com firmeza para que, em dois anos, tenhamos uma nova planta industrial, funcionando a pleno e com boas perspectivas de mercado – afirmou Cassel.
Para o presidente da Coocenal e da Fecovinho, Alceu Dalle Molle, que celebrou o apoio, o ministro atendeu a um anseio do setor e das vinícolas que fazem parte do novo projeto. A prefeitura de Flores da Cunha também vai colaborar com a aquisição do terreno que abrigará a Coocenal.
Além dos recursos anunciados, que exigem contrapartida de R$ 250 mil da Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho), o ministro assegurou que a uva será incorporada ao Programa de Garantia e Preços para a Agricultura Familiar a partir do próximo mês. Na prática, isso significa que, se a safra do produtor tiver sofrido, por exemplo, com intempéries, o governo garantirá o pagamento do preço mínimo do quilo da uva em vigor.
O que é a Coocenal
- A Cooperativa Central Nova Aliança Ltda (Coocenal) formou-se a partir da união de cinco vitivinícolas da região: Cooperativa Vinícola Linha Jacinto (de Farroupilha), Cooperativa Vinícola Santo Antônio e Cooperativa Vinícola São Pedro (ambas de Flores da Cunha), Cooperativa Vinícola São Victor e Cooperativa Vitivinícola Aliança (ambas de Caxias do Sul)
- O objetivo é criar condições para responder às demandas sociais, econômicas e de mercado, estabelecendo novas bases de desenvolvimento e competitividade da agricultura familiar na Serra - A Coocenal atenderá diretamente 800 famílias produtoras de uva - A planta fabril terá sua sede em Flores da Cunha
- A capacidade inicial de processamento será de 30 mil toneladas de uva para suco, vinhos finos e espumantes. A possibilidade de expansão é de até 60 milhões de quilos.
* Matéria publicada no jornal Zero Hora de 29/06; Campo e Lavoura; p. 21
Representação
O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (OCERGS) promoveu na manhã de hoje (29/06), no Centro Profissional Cooperativista, na Capital, uma reunião-almoço com 16 cônsules e representantes de Consulados em Porto Alegre. O objetivo foi apresentar o cooperativismo gaúcho e discutir a possibilidade de se firmarem parcerias comerciais e acadêmicas com os países representados no encontro. O presidente da Ocergs, Vergilio Perius, destacou que os convidados são pessoas ligadas a outras nações, mas integradas à cultura gaúcha.
Perius apresentou o panorama geral do cooperativismo gaúcho, especialmente no ramo Agropecuário, responsável por 46% do PIB do agronegócio do Rio Grande do Sul. O grupo de cônsules teve acesso a dados sobre as exportações gaúchas com destino aos países que representam e demonstraram grande otimismo com relação ao crescimento das relações comerciais, impulsionadas pelo aumento de exportações de aves e suínos no último ano.
Representantes dos ramos Saúde e Crédito também destacaram os investimentos no Estado, como a construção de seis hospitais da Unimed, reconhecidos pelo alto nível tecnológico e de atendimento. “O cooperativismo de Saúde é responsável por mais de 50% do atendimento à saúde da população e ocupa uma lacuna deixada pelos governos”, comentou o presidente da Unimed Nordeste-RS, Antonio Quevedo. O presidente da Central Sicredi Sul, Orlando Borges Müller, destacou a importância da parceria firmada entre Sicredi e o holandês Rabobank. “Permitirá um aumento na escala dos atendimentos rurais de grande porte no Brasil. É uma parceria inédita que trará muitos frutos ao cooperativismo, não apenas o de Crédito, mas também de outros ramos”, garante Müller.
Outro objetivo do encontro foi aproximar o cooperativismo gaúcho, que recentemente inaugurou sua Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo através do SESCOOP (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo), do ambiente acadêmico de países que também possuem experiências cooperativistas positivas. “Nada melhor que fazer intercâmbio de obras, pesquisas e professores. O cooperativismo gaúcho está em uma boa fase e precisamos preparar pessoas para a gestão das cooperativas”, declarou Perius.
Com a Alemanha, um país muito avançado em termos de administração cooperativa, o primeiro passo do processo de intercâmbio acadêmico já foi dado. No ano que vem, professores do país europeu virão ao Brasil, enquanto brasileiros passarão um tempo na Alemanha.
A manhã foi encerrada com um churrasco oferecido aos cônsules, ao som de músicas tipicamente gaúchas cantadas ao vivo por Nenito Sarturi. Eles ainda receberam uma cesta de produtos produzidos exclusivamente por cooperativas gaúchas.
Representação
As cooperativas comemoram, no dia 3 de julho de 2010, o Dia Internacional do Cooperativismo. Este ano o tema definido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) propõe uma reflexão sobre o empoderamento da mulher e seu papel no contexto das cooperativas, como forma de gerar autonomia econômica e trabalho decente para a população feminina, com ganhos para toda a sociedade. Para promover a discussão, o Sistema OCB-Sescoop criou uma campanha nacional “A mulher e o cooperativismo: conquistas e desafios para o empoderamento feminino”.O Sistema sugere que o foco central da campanha considere a valiosa contribuição prestada pelas cooperativas para a redução das disparidades socioeconômicas em todo o mundo e aponte a equidade de gênero como um caminho necessário para se alcançar mais justiça social. Vale destacar a responsabilidade de todos os cooperativistas, que são convocados a avançar e ampliar as oportunidades de inclusão das mulheres nos processos produtivos, de gestão e tomada de decisões das cooperativas.
“É perceptível o destaque das mulheres nas cooperativas brasileiras. Hoje, elas já representam 40% dos funcionários e ocupam 12% dos cargos de direção. O resultado se vê também no desempenho dessas cooperativas que, com a presença feminina, tem mais efetividade, perenidade, assumem menos riscos e, com isso, proporcionam segurança e uma qualidade de vida ainda melhor a seus cooperados”, pontua Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB-Sescoop.
Igualdade: A noção de empoderamento pressupõe a participação igualitária de homens e mulheres nos mais diversos espaços, com autonomia, equilíbrio e reconhecimento mútuo. No contexto das cooperativas, o tema surge como uma oportunidade para ampliar e qualificar a participação das mulheres nos conselhos fiscais e administrativos, nas assembleias gerais, nos comitês educativos e em outras atividades de interação entre cooperados, seus familiares e comunidades. É, também, um estímulo para que as cooperativas continuem criando meios para que as pessoas possam produzir e trabalhar com dignidade, dedicando especial atenção às mulheres.
Fonte: Sistema OCB-Sescoop.
Representação
Na próxima semana, a Ocergs promoverá, com apoio da Universidade Regional Integrada (URI), os Seminários de Alternativas Produtivas das Cooperativas do Oeste do Rio Grande do Sul. Serão ao todo três eventos que contêm a mesma programação, em São Luiz Gonzaga, Santa Rosa e Frederico Westphalen, sendo que cada um deles engloba uma região.
O objetivo é apontar as alternativas para o cooperativismo do Oeste do Estado, castigado pela seca. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, adiantou que entre as sugestões contidas no relatório da URI, que será apresentado durante os eventos, estão a intensificação da atividade leiteira, a produção de etanol e o biodiesel.
A inscrição é gratuita e pode ser realizada no site. Informações podem ser adquiridas junto à Secretaria do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, nos telefones (51) 3323-0023/ 0027 ou e-mail
Confira as datas e locais de realização dos Seminários:
Data |
Cidade |
Local |
08/06/2010 |
São Luiz Gonzaga |
Espaço Messa – Av. Senador Pinheiro Machado, 1468, Centro |
09/06/2010 |
Santa Rosa |
Colégio Concórdia (Cooperconcórdia) – Av. Santa Rosa, 192, Centro |
10/06/2010 |
Frederico Westphalen |
URI – Campus Frederico Westphalen – Rua Assis Brasil, 709, Bairro Itapagé |
Veja a programação dos eventos:
8h30 – Cadastramento
9h – Abertura e saudação de autoridades
9h15 – Presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius
9h45 – Presidente da Cotrijal, Nei Mânica – Tema: “Governança Cooperativa”
10h15 – Coffee-break
10h30 – Apresentação do relatório pelos técnicos da Universidade Regional Integrada (URI)
11h30 – Trabalho em grupos
12h30 – Plenária com conclusões
13h15 – Encerramento e almoço
Representação
Focados na qualificação da produção agrícola estadual, a Prefeitura Municipal de Nova Petrópolis, o governo do Estado, a Emater e a Cooperativa Piá uniram-se para levar conhecimento ao campo. A difusão de novas práticas e inovações voltadas para ampliar a renda e o desempenho da agricultura familiar são a tônica do Agroshow 2010, evento lançado ontem em almoço na Serra.
A exposição, que será realizada no Centro de Eventos de Nova Petrópolis, de 24 a 27 de junho, espera mais de 40 mil visitantes e 180 caravanas de agricultores. "É um exemplo de evento de sucesso que promove a educação e recebe pessoas de todo o Estado", pontuou o vice-prefeito, Ricardo Lawrenz.
O foco do Agroshow é oferecer inovação, o que, segundo a organização, é peça chave para o bom desempenho do agronegócio. "As empresas menores precisam pensar diferente. Já que não há como ganhar em escala, é preciso inovar", argumentou o presidente do evento, José Mário Hansen. O dirigente lembrou que foi graças ao agronegócio que o Brasil superou a crise internacional. "A agricultura familiar representa 11% do PIB", enumerou.
Os produtores que visitarem o evento poderão conferir uma ampla programação que contará com espaços temáticos, dinâmicas, palestras e cursos. Segundo o coordenador das dinâmicas pela Emater, Arnaldo José Basso, será dada atenção especial aos processos relacionados à atividade de fruticultura, à integração de pecuária com cultivo de florestas e à sanidade na produção do leite. "Teremos demonstração sobre nutrição, ordenhas, núcleo de análises químicas do leite. Enfim, uma apresentação de todo o processo", destacou.
Matéria publicada no jornal Correio do Povo, em 26/05 - Rural, p. 22
Representação
A OCB e Sescoop disponibilizaram, no site do XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo, a relação de hotéis parceiros do evento. As opções são próximas ao local do evento e possuem condições negociadas especialmente para os participantes. “Esperamos com isso oferecer conforto, facilidade, tranquilidade e segurança aos participantes do Congresso” – explica a gerente de Comunicação do Sescoop, Inês Maria de Lima Rosa.
As condições negociadas com os hoteis valem apenas para as reservas feitas através da agência oficial do evento. Acesse aqui.
Cooperativismo é sustentabilidade: o desafio da inovação é o tema do Congresso
O XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo marcado para acontecer de 9 a 11 de setembro de 2010, em Brasília (DF), terá como tema "Cooperativismo é sustentabilidade: o desafio da inovação". A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), realizadora do evento, pretende promover ampla mobilização e participação ativa dos associados das cooperativas brasileiras, para que, por meio da representatividade de sua Organização Cooperativa Estadual , alcancem os objetivos de:
* buscar formas de aprimorar as diretrizes e horizontes da relação política e institucional do sistema cooperativista;
* aprimorar mecanismos que fortaleçam e promovam a sustentabilidade do Sistema OCB e da representação política do cooperativismo;
* identificar, à luz do futuro e frente à sustentabilidade, novos modelos de gestão das organizações cooperativas; e
* definir propostas para o fortalecimento, conformidade e sustentação econômica-financeira das cooperativas e das organizações das cooperativas nos estados e no Distrito Federal.
Saiba mais: http://congresso.brasilcooperativo.coop.br/
Representação
A problemática relacionada aos débitos de ICMS de cooperativas Agropecuárias com o fisco estadual foi tratada na manhã de ontem (13/05) pelo presidente da Assembleia Legislativa do RS, Giovani Cherini, e representantes do sistema cooperativado. “Queremos buscar a solução imediata para o endividamento e, neste sentido, vamos encaminhar a situação de cada caso à Secretária da Fazenda para que, na próxima quarta-feira (19/05), já com os cálculos referentes às pendências, possamos encontrar um denominador comum”, afirmou o deputado.
De acordo com Cherini, uma das alternativas é conseguir tratamento diferenciado. “A maioria das cooperativas tem mais de 60% de agricultores familiares no seus quadros sociais, e esta prerrogativa pode ser o diferencial para que haja igualdade de condições com as medidas implementadas na esfera federal”, justificou.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergílio Perius, reafirmou que há interesse por parte das cooperativas endividadas de acertar seus débitos e poder prosseguir contribuindo para o crescimento do Rio Grande do Sul. “Pedimos o apoio do presidente Cherini para que possamos fazer o ajuste imediato das dívidas com a Fazenda, dentro das regras já estabelecidas”, frisou. Vergilio antecipou que a apresentação de projeto de lei que trate da questão do ICMS relacionado às cooperativas não está descartada.
Também participaram da reunião o diretor do Departamento de Cooperativismo da Secretaria de Relações Institucionais, Lino Hamann; o diretor do Fórum Democrático de Desenvolvimento Regional, Roberto Rech; o presidente da Fecoagro, Rui Polidoro; o economista e consultor técnico da Fecoagro, Tarcísio Minetto; os representantes da Vinícola Garibaldi, Silvio Borba, Oscar Ló e Elizabete Chiminazzo; e da Cooperativa Agrícola Mista Linha Cereja, Januário Turcatto e Rosangela Martins.
* Texto de Adriana Davoglio
Representação
O presidente do Parlamento gaúcho, Giovani Cherini, reafirmou o compromisso de construir uma grande corrente pelo desenvolvimento do Estado por meio da cooperação. Ao apresentar seu programa de gestão para 2010, sob o lema "Cooperação, o Rio Grande acima das diferenças", no dia 7 de maio, durante a 18ª Fenasoja, em Santa Rosa, o deputado ressaltou que o objetivo é levantar os pontos em comum para a busca de soluções aos principais problemas. Frisou a necessidade de mais discussão sobre temas como o pacto federativo, que repercute na qualidade de vida da população. “Principalmente os prefeitos sentem na própria pele as injustiças tributárias, porque a menor fatia do bolo vai para os municípios, enquanto a esfera federal fica com 63% do valor arrecadado”, exemplificou.
Cherini disse ao público presente no auditório central do Parque de Exposições Alfredo Leandro Carlson que a cooperação pode ser a alternativa para acabar com a fragmentação da sociedade, vivida nos dias atuais. “Precisamos mudar esta cultura através da difusão de valores, da educação, da solidariedade e da responsabilidade social, para que os jovens acreditem no poder positivo do associativismo”, avaliou.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, falou sobre a importância de despertar nos gaúchos o espírito cooperativo. “As iniciativas neste sentido devem ser elogiadas. Como tão bem expressa o lema de gestão proposto por Cherini, as diferenças são secundárias e o importante é a união do Rio Grande”, disse. Ressaltou ainda a necessidade de que seja seguido o exemplo da Câmara de Vereadores de Santa Rosa, que criou a Frente Parlamentar do Cooperativismo.
Durante o evento, Cherini recebeu solicitações de apoio para pleitos da comunidade de Santa Rosa.
Entre as autoridades presentes estavam os deputados estaduais Aloísio Classmann e Elvino Bohn Gass; o prefeito de Santa Rosa, Orlando Desconsi; o presidente da Câmara de Vereadores, Denir Frosi; e o presidente da 18ª Fenasoja, Marlon Luís Saling.
Resultados efetivos da cooperação
A Cotrirosa e a Coopermil foram apresentadas como cases de sucesso na área da cooperação durante o evento, coordenado pelo Fórum Democrático de Desenvolvimento Regional e pelo Espaço do Vereador.
Concentrando sua atuação em grande parte da região Noroeste, a Cotrirosa foi fundada em 29 de junho de 1968, por um grupo de 77 agricultores imbuídos do espírito de solidariedade e de ajuda mútua. O trabalho é voltado à assistência técnica, orientação aos associados, modernização da agricultura, repasse de recursos financeiros para o custeio das lavouras de trigo e soja e formação de uma estrutura de armazenagem para 220 mil toneladas de grãos. Também investe na atividade leiteira e possui rede de supermercados com 19 unidades.
Conforme o presidente da Cooperativa, Eduino Wilkomm, a Cotrirosa vem crescendo nestes quase 42 anos devido ao espírito cooperativo dos associados. “A nossa história é marcada por desafios e conquistas, fruto do trabalho cooperativo e do espírito empreendedor de pessoas que souberam administrar e foram competentes em obter resultados”, destacou. De acordo com ele, são cinco mil e 200 associados, em 17 unidades que atuam em 13 municípios.
A Coopermil iniciou suas atividades em 27 de agosto de 1955, com o trabalho desenvolvido por agricultores na localidade de Centenário, no interior do município de Tuparendi. Ao longo de mais de meio século, enfrentou dificuldades, venceu obstáculos e acumulou conquistas que construíram uma imagem positiva na região. Com o objetivo de fortalecer a produção agropecuária e o sistema cooperativo, a atuação está direcionada a possibilitar melhor qualidade de vida ao produtor, através da diversificação da produção.
O diretor-presidente da Coopermil, Joel Antonio Capeletti, informou que a área de atuação abrange 17 municípios, com 12 unidades de recebimento de grãos, 11 supermercados, e 10 lojas de insumos e ferragens. Também ilustrando os resultados positivos da cooperação, o presidente da CCGL, Caio Vianna, anunciou o rateio do ICMS adicionado da indústria de lácteos de Cruz Alta, no valor de R$ 17 milhões, repassados a 184 municípios que forneceram o leite durante o exercício de 2009. “É um exemplo vivo da cooperação de produtores, cooperativas e comunidades locais, partilhando o imposto gerado em uma cidade por todos aqueles que contribuíram na cadeia produtiva do leite”, destacou. A iniciativa é inédita no País na área de lácteos.
* Texto de Adriana Davoglio
Representação
Está aberto o concurso de criação da logomarca do município de Nova Petrópolis, Capital Nacional do Cooperativismo. O objetivo do concurso é criar a identidade cooperativista de Nova Petrópolis. Todas as pessoas que tenham vínculo formal com a cidade podem participar entregando a proposta na sede da Associação Comercial e Industrial (Acinp), até dia 31 de maio.
Premiação
As três melhores ideias serão premiadas com uma viagem para a Argentina e o grande vencedor ainda será agraciado com uma cesta de prêmios: TV LCD 26 polegadas, oferecida pelas Lojas Certel; kit carpinteiro (furadeira, lixadeira e serra circular), oferecido pela cooperativa Construcia; livro da autobiografia do Padre Amstad e assinatura de dez anos da revista Sankt Paulusblatt, oferecida pela Editora Amstad; R$ 100,00 em crédito, a ser utilizado em curso oferecido pela Acinp; poupança de R$ 500,00 na Sicredi Pioneira RS; e vale-compras de R$ 500,00 no Supermercado Piá.
A divulgação dos vencedores será no dia 3 de julho, no evento de comemoração do Dia Internacional do Cooperativismo.
Nova Petrópolis
O município de Nova Petrópolis conquistou o título de Capital Nacional do Cooperativismo por meio da Lei Ordinária nº 12.205, de 19 janeiro de 2010, provinda do Projeto de Lei (PL) 1536/2007 (ou PLC 80/2009), de autoria do deputado federal Pepe Vargas, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
Berço do cooperativismo de Crédito no Brasil, Nova Petrópolis justifica a conquista pelo valor histórico da cidade, que foi sede da primeira cooperativa de Crédito da América Latina, a Sicredi Pioneira.
Conhecida atualmente como Cooperativa de Crédito Caixa Rural, a Sicredi Pioneira nasceu na região da Linha Imperial, no interior da cidade, em 1902, por iniciativa do Padre Theodor Amstad. Imigrante alemão, Theodor fundou um sistema de crédito rural que visava o progresso da região, baseado nas cooperativas de crédito existentes da Europa. Rapidamente outras regiões do Estado aderiram ao modelo, criando uma imensa rede de cooperativas. "A Lei é a valorização do cooperativismo como alternativa econômica” – comemora o presidente da Sicredi Pioneira RS, Édio Spier.
Nova Petrópolis tem também o primeiro monumento do cooperativismo do mundo. Erguido quatro anos após a morte de Padre Amstad, o monumento foi inaugurado em sua homenagem, no ano de 1942, e atualmente está instalado no interior da igreja central da cidade. Denominado de “Força Cooperativa”, o monumento é composto por quatro pessoas unidas removendo uma pedra no caminho.
* Com colaboração de Samuel Dickel Bünecker (Certel)
Representação
As 16 músicas finalistas da terceira edição do Rio Grande Canta o Cooperativismo estão no CD e no DVD do Festival lançados na noite de 23 de abril, no município de Anta Gorda. As obras, conhecidas pelo público em novembro de 2009 durante a etapa final, foram reapresentadas aos visitantes da Festleite, que ocorreu no município de 22 a 25 de abril. Artistas consagrados subiram ao palco novamente na noite do lançamento para interpretação de músicas como a vencedora, “Tecelões de Rochdale”, de Armando Vasques dos Santos, Adão Quintana e Daniel Freitas dos Santos, e a canção mais popular, “Além da Utopia”, de João Antunes, João Ribeiro e Leonardo Sarturi.
O evento contou com a presença do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius; do vice-presente, Irno Pretto; e do superintendente, Norberto Tomasini. O prefeito de Anta Gorda, Vanderlei Moresco, agradeceu o apoio do Sistema Ocergs-Sescoop/RS com a realização do show do Rio Grande Canta o Cooperativismo no município. O presidente da Cosuel, Gilberto Piccinini, também enalteceu a iniciativa. “Anta Gorda é uma das terras mais cooperativas do Rio Grande do Sul”, disse. O jornalista Lasier Martins e o deputado Edson Brum prestigiaram o evento.
Quarta edição – 2010
Este ano, o Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo terá três eliminatórias e uma etapa final. Serão quatro canções selecionadas em cada fase, totalizando 12 finalistas. A previsão de realização é a seguinte:
25/09 – 1ª eliminatória, em Santa Rosa
29/10 - 2ª eliminatória, em Rolante
20/11 - 3ª eliminatória, em Antônio Prado
10/12 – Etapa final, em Ibirubá
As inscrições para o Festival em 2010 devem iniciar na segunda quinzena do mês de maio. O regulamento será divulgado em breve no site www.ocergs.com.br.
Representação
O presidente da Assembleia Legislativa (AL), Giovani Cherini, lançou na manhã desta segunda-feira (19/04) o programa “Cooperação: o Rio Grande acima das diferenças”, em um café da manhã realizado no Salão Júlio de Castilhos, na AL. O tema da gestão de 2010 é a cooperação, com incentivos para que a sociedade viva melhor e supere dificuldades. “Unidos podemos obter resultados positivos para todos, por meio da difusão de valores, da educação, da solidariedade e do desenvolvimento sustentável” – afirmou Cherini.
A segunda-feira marcou também o início da veiculação da campanha publicitária "Cooperação: o Rio Grande acima das diferenças", veiculada em mídias impressa e eletrônica. “Não vamos eliminar as diferenças, mas queremos levantar os pontos em comum para buscar a solução para os principais problemas, a partir da forma cooperativa” – explicou o presidente da AL, citando a necessidade de aumentar as discussões sobre o pacto federativo, uma queixa comum entre estados e municípios. “É injusto que 63% do valor arrecadado fique na esfera federal” – complementou. Cherini ressaltou ainda que, entre os resultados obtidos desde o início da sua gestão com visão cooperativa, estão a aproximação entre os três Poderes e a vitória na aprovação dos projetos para atender diversas categorias de servidores nas demandas salariais e planos de carreira.
Desde o dia em que tomou posse, Cherini utiliza três elos como símbolo do seu programa de gestão. De acordo com o deputado, o primeiro elo representa a cooperação interna, criando um ambiente de harmonia e conciliação entre os 55 parlamentares e servidores. O segundo elo representa o estreitamento da relação entre os Poderes para tratar de questões relevantes para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul. “O terceiro elo é a ligação do Legislativo com a sociedade gaúcha, que certamente nos trará suas preocupações e contribuições” – explica o deputado.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, foi convidado por Cherini para falar em nome do cooperativismo gaúcho. Perius garantiu que o sistema cooperativo fará sua parte e tem muito a contribuir em áreas como da saúde, agroindústria, infraestrutura e habitação. O presidente do Sistema ainda fez um apelo aos jornalistas, presentes em grande número no café da manhã: “Muito depende de vocês, jornalistas, responsáveis por informar a população gaúcha que tanto gosta de cultura”.
O presidente da Unimed Federação/RS, Nilson May, também falou durante a cerimônia, lembrando que a fundação da primeira Unimed causou estranheza pelo fato de ser uma cooperativa formada por médicos. “Mas em menos de meio século a Unimed conseguiu, pela colaboração e pela cooperação, entender o que é de fato o cooperativismo. Hoje, 62% dos médicos em exercício no Rio Grande do Sul são associados da Unimed e temos 1,6 mil clientes envolvidos, de alguma forma, com nossos planos de saúde” – comentou May, que também fez votos de que “os três elos tenham vida longa nesta gestão”.
Cherini encerrou o café da manhã garantindo que, a exemplo desta segunda-feira, todas as reuniões que envolverem a presidência da Assembleia Legislativa terão alguém para falar sobre a cooperação, como fizeram Perius e May.
Representação
De olho num mercado consumidor pouco explorado pelas cooperativas, representantes do setor desembarcam nesta semana em Brasília para discutir estratégias que resultem no incremento do comércio para Rússia, Índia e China, países, que, junto com o Brasil, formam o Bric. Dados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) mostram que a China recebeu 9,7% dos cerca de US$ 4 bilhões exportados pelas cooperativas agrícolas brasileiras em 2009. A Índia está em segundo lugar, com 5,9%.
Para a Rússia, grande importadora de carne suína, as cooperativas brasileiras exportaram apenas 3% do faturamento total obtido com as vendas externas do agronegócio. As exportações de produtos agrícolas desses países para o Brasil são menores ainda. “São mercados pouquíssimo explorados dos dois lados”, explica o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Para conhecer melhor a atividade cooperativista na Rússia, Índia e China e as potencialidades desses mercados, será realizado nos dias 15 e 16 de abril o I Encontro de Cooperativas do Bric. O evento, que faz parte da agenda oficial da Cúpula do Bric, acontece na sede da OCB, em Brasília.
A assessora internacional da OCB, Joana Nogueira, afirma que o Brasil tem interesse em discutir dois temas com a Índia: fertilizantes e açúcar. No primeiro caso, o interesse é negociar, via cooperativas, contratos para compra e venda. Importante produtor mundial de produtos agrícolas, o Brasil depende da importação de fertilizantes para semear suas lavouras.
Para o açúcar, a ideia é se unir à Índia, grande exportador mundial. “A disputa pode virar parceria, aliança”, comenta a assessora, lembrando que o Brasil tem exportado grandes quantidades de açúcar porque problemas climáticos derrubaram a produção da Índia. O gerente de mercados da OCB, Evandro Ninuat, lembra que, no caso da China, o importante é um acordo que facilite o comércio. Ele explica que a China costuma mudar os critérios para recebimento das cargas, o que dificulta o comércio. “Um navio sai dos portos brasileiros e, no meio do caminho, a China muda a exigência e o exportador precisa vender a carga para outro comprador”, completa.
Fonte: Jornal do Comércio, 14/04/2010 - Economia, p. 05
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