Compartilhar conhecimentos e experiências de sucesso mundo afora. Esse é o objetivo do workshop internacional Cooperativas de crédito: novos modelos de negócios, realizado pelo Sistema OCB junto com o Banco Central. O evento virtual começou nesta terça-feira e segue até quinta (4/3).
Os participantes estão tendo a oportunidade de conhecer casos de sucesso de sistemas brasileiros e europeus, como o da França e de Portugal, por exemplo. A ideia é mostrar as soluções estratégicas adotadas em cada país para equacionar os mesmos desafios: chegada de novas tecnologias, novos públicos, com novas formas de interação e novas necessidades.
O evento conta com a participação do chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e Instituições Não Bancárias do Banco Central, Harold Espínola, do coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Crédito, Marco Aurélio Almada, e, ainda de representantes dos sistemas de crédito cooperativo do país.
DESTAQUES
Dentre os destaques do evento, até agora, estiveram a apresentação do caso do sistema cooperativista de crédito francês que possui o maior percentual de produtores agrícolas associados no mundo: o Credit Agricole, do qual 9 em cada 10 produtores agrícolas da França fazem parte; e ainda a apresentação do Grupo Créditoagrícola, de Portugal. Com mais de 300 mil associados e 1,8 milhão de clientes, o grupo crédito agrícola é um dos principais grupos financeiros portugueses.
Fonte: Sistema OCB
Representação
Estão abertas as inscrições para o Workshop Internacional - Cooperativas de Crédito: novos modelos de negócios, promovido pelo Sistema OCB e Banco Central. O evento virtual ocorrerá entre os dias 2 e 4 de março. O objetivo é entender melhor as transformações no mercado financeiro que tem se tornado cada vez mais frequentes – especialmente nessa realidade pós-Covid-19.
Muitas das mudanças que já se desenhavam como tendências foram consolidadas em poucos meses e as cooperativas de Crédito precisam estar atentas no que ainda está por vir. O Workshop contará com a participação de especialistas nacionais e internacionais, que vão apresentar suas experiências inovadoras para lidar com esses desafios dentro e fora do Brasil.
Acesse o link para se inscrever!
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB
Representação
Em 2021, a relação entre cooperativas e startups pode ser ainda mais estimulada no Brasil. Para fomentar a inovação no cooperativismo e conectar o setor a esse modelo de negócios que cresce cada vez mais mundo a fora, foi aprovado nesta quarta-feira (24), no Senado Federal, o Projeto de Lei Complementar (PLP 146/19) que institui o Marco Legal das Startups. Como houve alteração no texto, a proposta volta para nova análise na Câmara dos Deputados.
O principal objetivo da medida é fomentar o mercado de startups no país, por meio da desburocratização de processos e do aumento da segurança jurídica para investimentos. O relator da proposta, senador Carlos Portinho (RJ), defendeu a iniciativa e destacou a importância desse tipo de empresa para o país.
“Startups são empresas embrionárias. Nascem a partir de ideias inovadoras e disruptivas, desenvolvem projetos que buscam soluções para os mais diversos problemas, atraem e empregam tecnologia em grande parte, captam o interesse da juventude e desenvolvem o empreendedorismo, entregando ao final, além de soluções, produtos e serviços”.
O projeto prevê critérios para que uma empresa seja considerada startup, como faturamento anual máximo de R$ 16 milhões e dez anos de existência. Além disso, precisam declarar, em seu ato constitutivo, o uso de modelos inovadores ou se enquadrarem no regime especial Inova Simples, previsto no Estatuto das Micro e Pequenas Empresas.
Presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), o deputado Evair de Melo (PP-ES), destacou que a aprovação do PLP 146/19 é uma oportunidade para a retomada da economia no Brasil.
“A conexão das cooperativas e startups abre mais uma janela de oportunidades, primeiro para tecnologia e, segundo, para que as cooperativas possam avançar no crescimento econômico e continuar prestando um serviço diferenciado aos brasileiros”, disse.
Segundo o texto da proposta, startups são empresas que tendem a operar com bases digitais, com grande potencial econômico, inclusive de atração de investimentos estrangeiros, e predispostas à internacionalização.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio de Lopes de Freitas, a inclusão das cooperativas é importante para o setor continuar avançando com mais empregos, renda e desenvolvimento local. “A lei busca aprimorar o sistema de investimentos brasileiro para garantir um ambiente de negócios mais seguro para os empreendedores e beneficiar a sociedade, especialmente durante o período de recuperação econômica pós-pandemia”, explicou.
Fonte: Sistema OCB
Representação
O quarto episódio do ApexCast em 2021 traz aos ouvintes informações sobre o cooperativismo no meio rural e detalha a parceria da Apex-Brasil com a Organização das Cooperativas Brasileiras para apoiar as exportações do segmento. O Brasil tem, hoje, cerca de 1.200 cooperativas atuando com o agronegócio, mas apenas 200 delas, aproximadamente, exportam. O objetivo da parceria é alavancar esses números, aproveitado melhor o enorme potencial do setor.
O ApexCast discute o tema, trazendo como convidados: Cassio Akahoshi, analista da Gerência de Agronegócios da Apex-Brasil; Fabíola Nader Motta, da OCB; e Paulo Ferreira Júnior, da cooperativa do setor de cafés COOPFAM (Cooperativa dos Agricultores Familiares de Poço Fundo), localizada em Minas Gerais.
Akahoshi e Fabíola explicam como funciona a parceria, que envolve inteligência de mercado, capacitação para a exportação e ações de promoção comercial, como rodadas de negócios com compradores, que serão realizadas de forma virtual nos próximos meses. Detalham, também, as vantagens do cooperativismo para a exportação, tais como a redução de custos para os cooperados, a padronização da produção e o ganho de escala, itens exigidos pelo mercado internacional. Já o representante da COOPFAM conta como a cooperativa começou a se organizar, ainda em 1983, como uma associação de produtores e, em seguida, se transformou em cooperativa e iniciou as exportações diretas em 2007, o que trouxe diversos benefícios aos cooperados.
OUÇA
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Apple Podcasts: https://click.apexbrasil.us/oxTQr
Youtube: https://click.apexbrasil.us/7hJQM
Conheça outros podcasts da Apex: https://click.apexbrasil.us/apexcast
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB e Apex-Brasil
Representação
O Sicoob é a primeira instituição financeira cooperativa a realizar a integração ao gov.br. A medida facilita o acesso dos cooperados pessoas físicas a serviços do governo federal, além de serviços das unidades federativas (UFs) e municípios também já integrados à plataforma. O público do Sicoob - formado por mais de 5 milhões de pessoas - agora pode acessar os serviços digitais do governo utilizando as mesmas credenciais de acesso utilizadas no aplicativo da instituição.
A medida propicia agilidade e segurança. Por meio da adesão a acordo de cooperação técnica com a Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia, os cooperados podem, na prática, acessar serviços públicos com a mesma senha com que entram em sua conta corrente.
De acordo com o diretor executivo de Tecnologia da Informação do Sicoob, Antônio Vilaça Júnior, os cooperados do Sicoob terão acesso de forma mais fluída aos serviços do governo acessados pela Internet. Hoje, há mais de 4,1 mil serviços no portal gov.br, 66% deles digitais. Utilizando as credenciais do Sicoob, além de não precisar criar uma nova senha e memorizá-la, os cooperados evitam deslocamentos a órgãos públicos e passam a contar com soluções na palma das mãos.
"Dentro da iniciativa estratégica de open banking buscamos soluções que simplifiquem o cotidiano de nossos cooperados. Estimular o uso de canais digitais, ainda mais em tempos de pandemia, e oferecer ferramentas cada vez mais completas e fáceis de serem utilizadas está no nosso DNA", afirma Vilaça.
93 milhões de pessoas cadastradas
Atualmente, 93 milhões de pessoas têm cadastro no gov.br . Entre os principais serviços oferecidos pelo portal estão o Meu INSS, a Carteira Digital de Trânsito, a Carteira de Trabalho Digital, Sacar Abono Salarial e Solicitar Seguro-Desemprego, entre tantos outros.
"Nosso objetivo é facilitar ao máximo a vida do cidadão que precisa acessar e resolver suas demandas com o governo federal, de forma ágil e segura. A integração do Sicoob possibilita que seus cooperados em todo o País não precisem memorizar múltiplos códigos, logins e senhas nem fazer cadastros adicionais nos sistemas de governo", ressalta o secretário de Governo Digital do Ministério da Economia, Luis Felipe Monteiro.
O gov.br também permite o acesso a serviços digitais do Distrito Federal, de 11 estados e de 74 municípios. Os estados integrados à ferramenta são: Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. As 27 Juntas Comerciais do País também estão interligadas ao gov.br.
Nos estados e nos municípios que aderiram ao gov.br, os cooperados agora podem acessar os serviços digitalizados por meio da senha do aplicativo do Sicoob. Além de resolver pendências com a União, o usuário pode ter o acesso ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), arrecadado pelos estados, ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e taxas de limpeza e de iluminação pública, administrados pelos municípios que já tenham aderido ao gov.br.
A parceria entre a instituição e o governo federal é estratégica, já que as cooperativas têm ampla presença no interior do Brasil. Inclusive em 307 municípios brasileiros, o Sicoob é a única instituição financeira em pleno funcionamento. Por isso, segundo Vilaça, este é um passo importante para a democratização e a simplificação do acesso a esses serviços públicos em diversas regiões, uma questão de cidadania e que reforça o papel do Sicoob em levar a transformação para a vida da população em todas as comunidades em que está inserido, promovendo a responsabilidade social e financeira nesses locais.
O processo é muito simples, conta com rigorosos padrões de segurança e será utilizado apenas pelos cooperados que desejarem essa facilidade. Com esta integração, o governo tem acesso apenas ao nome completo, CPF, telefone e e-mail do usuário. Com a mesma facilidade que realizam a integração, os cooperados podem revogar esse consentimento por meio do aplicativo do Sicoob.
Como acessar
Ao acessar sites ou aplicativos governamentais que permitam a autenticação por meio da opção gov.br, o cooperado será direcionado a uma tela de autenticação que apresentará a opção "Bancos Credenciados". Ao acioná-la e selecionar o Sicoob entre as instituições, o cooperado será direcionado para o ambiente do Sicoob, onde informará suas credenciais de acesso e receberá uma mensagem no App Sicoob com código de confirmação. Em seguida, deve clicar em "autorizar".
Após este processo, será convidado a aprovar o compartilhamento dessas informações, bem como orientado sobre a forma como pode revogar essa decisão. Ao final dessa etapa, o cooperado será direcionado ao serviço que acessou originalmente já de forma identificada.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sicoob
Representação
Em 2020, mais de 7,8 milhões de pessoas foram beneficiadas com as ações do Dia C. E, neste ano, queremos e podemos fazer muito mais”, comentou o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, no lançamento online do Dia de Cooperar 2021, voltado às unidades estaduais do Sistema OCB, ocorrido nesta segunda-feira (22/2), com a participação de mais de 130 pessoas.
O superintendente destacou o comprometimento das cooperativas e unidades estaduais com a realização do Dia C. “Nós, aqui da unidade nacional, somos apenas os estimuladores desse movimento, mas quem coloca a mão na massa são os estados e as cooperativas. Por isso, quando vemos números tão grandes quanto os do Dia C 2020, só temos a agradecer a todos, especialmente Minas Gerais, por ter cedido essa ideia tão importante ao Brasil”, comenta.
No lançamento, a gerente de Desenvolvimento Humano em Cooperativas do Sistema OCB, Geâne Ferreira, apresentou os números do Dia C 2020 e também anunciou novidades no sistema de inscrição das cooperativas. “A nossa ideia foi simplificar esse processo, para agilizar o preenchimento das iniciativas no Sistema do Dia C. Todas as modificações realizadas estão de acordo com as necessidades previstas pelas unidades estaduais”, ressalta.
A gerente de Comunicação do Sistema OCB, Daniela Lemke, apresentou a estratégia de comunicação da campanha deste ano e reforçou a agradecimento às unidades estaduais pelo engajamento e trabalho em equipe. “É fundamental que estejamos juntos novamente para fazer acontecer o Dia C 2021. Teremos muito trabalho, mas também muito sucesso”, destaca. Para acessar a identidade visual do Dia C 2021 clique aqui.
NÚMEROS
Em 2020, mais de 7,8 milhões de pessoas foram beneficiadas com as mais de 2,8 mil iniciativas e ações realizadas por 2.226 cooperativas e seus mais de 137 mil voluntários. Se considerarmos as ações focadas no combate ao coronavírus, bem como à redução dos efeitos da covid-19, o total realizado no ano passado foi 2.159. Ao todo, 1.383 municípios brasileiros registraram a força do voluntariado cooperativista. (Leia mais)
LANÇAMENTO PARA COOPS
O lançamento para as cooperativas também ocorreu nesta segunda-feira (22/2), às 16h, e contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, do consultor, Francisco Teixeira, e da assessora de Desenvolvimento Territorial do PNUD Brasil, Ieva Lazareviciute. O superintendente Renato Nobile e a gerente de Desenvolvimento Humano em Cooperativas, Geâne Ferreira, também participaram do bate-papo. Quer saber como foi? Clica aqui.
Fonte: Sistema OCB
Representação
Representantes do Sistema OCB estiveram, nesta segunda-feira, no lançamento online da plataforma Participa + Brasil, do governo federal. Esse novo portal eletrônico visa promover serviços ligados à participação da sociedade na formulação, implementação, acompanhamento e avaliação das políticas públicas da União, além de qualificar o processo de participação social a partir da disponibilização de módulos para divulgação de consultas e audiências públicas, pesquisas e no incentivo de boas práticas.
Com essa iniciativa, o governo federal espera estimular a interação com a sociedade, bem como aumentar a transparência das iniciativas de promoção de políticas públicas. O evento ocorreu no salão nobre do Palácio do Planalto e contou com a participação do presidente da República, Jair Bolsonaro, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, dentre outras autoridades.
Para mais informações, basta acessar o seguinte site: https://www.gov.br/participamaisbrasil/
Fonte: Sistema OCB
Representação
Para medir o impacto positivo da atuação das cooperativas na economia do País, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) lançou em 2020 o portal Sou.Coop, uma plataforma que unifica todas as informações do setor, em tempo real e de maneira eficaz. E para garantir o sucesso da plataforma, a adesão das cooperativas é essencial, justamente para gerar indicadores e dados que demonstrem o quanto o cooperativismo contribui com o desenvolvimento econômico e social da sociedade brasileira. Em 2021, o período de atualização na plataforma já está aberto e segue até 14 de maio.
COMO FAZER E POR QUÊ?
Para atualizar o cadastro da coop na plataforma, basta acessar o Sou.Coop e clicar na aba Registro e Cadastro. Assim que concluírem a atualização, as cooperativas também passarão a ter acesso a uma série de produtos e serviços focados em inovação e melhoria tanto da gestão quanto da governança.
REPRESENTAÇÃO
Para o presidente da Ocergs, Vergilio Perius, a atualização dos dados é de fundamental importância para as cooperativas e para todos os brasileiros. Esses dados expressam a realidade econômica e social e sua importância para o nosso Estado e para o Brasil. Dados robustos ajudam a fomentar o cooperativismo que, como modelo econômico, redistribui a renda e corrige a distorção econômica do País. Estas informações vão subsidiar a atuação da entidade, voltada à representação político-institucional e interesse das cooperativas junto aos órgãos de governo e à sociedade.
AJUDA?
A OCB tem sede em Brasília (DF) e unidades em todo o País. Aqui no estado do Rio Grande do Sul, a representação das cooperativas é feita pela Ocergs. Na hora de atualizar os dados, se a cooperativa tiver dúvidas, pode entrar em contato com o analista do Monitoramento, Matheus Dias, através do e-mail
Com informações da Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
Com o objetivo de promover a inclusão digital de estudantes de escolas públicas por meio do acesso a smartphones, o SmartEscola: Conexão pelo Futuro é um projeto de iniciativa conjunta do Banco Social de Tecnologia (BTec), Conselho Municipal de Ciência, Inovação e Tecnologia (Comciti) e Sicredi Vale do Rio Pardo, em parceria com a agência Empório Adamantis e Grupo Escoteiro Santa Cruz. Nesta semana teve início a primeira fase da iniciativa, que se refere à captação de aparelhos telefônicos usados e acessórios. Além das agências do Sicredi – Centro, Afubra, Arroio Grande e Linha Santa Cruz –, outros pontos de coleta estão recebendo os materiais.
O coordenador de Programas Sociais da instituição cooperativa, Marco Antonio da Rocha, explica que depois de captados, os celulares serão formatados e atualizados pelo BTec e, posteriormente, encaminhados para a Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) José Ferrugem, do Bairro Renascença, e para a Emef São Canísio, do Bairro Dona Carlota, ambas no município de Santa Cruz do Sul. Na sequência, outras escolas municipais poderão ser beneficiadas, de acordo com a disponibilidade de aparelhos. Conforme Rocha, as escolas serão responsáveis pelo repasse aos alunos que possuem dificuldade de acesso às atividades escolares remotas. “Inicialmente, estas duas escolas serão atendidas, visto que não temos ideia de quantos aparelhos serão captados e como vamos conseguir viabilizar o acesso à internet”, destacou.
Confira os pontos de coleta em Santa Cruz do Sul
- Agência Sicredi Afubra: Rua Júlio de Castilhos, 991
- Agência Sicredi Arroio Grande: Avenida Deputado Euclides Nicolau Kliemann, 1700
- Agência Sicredi Linha Santa Cruz: Avenida Orlando Oscar Baumhardt, 1917
- Agência Sicredi Santa Cruz do Sul: Rua Ramiro Barcelos, 1086
- Senac Santa Cruz do Sul: Rua Venâncio Aires, 300
- Ecosar: Rua São José, 438
- Wibatec Assistência de Celulares - Rua Marechal Floriano, 1263
- Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares de Santa Cruz do Sul - Rua Ramiro Barcelos, 1054
- Q&A Soluções Digitais – Avenida João Pessoa, 611
- Master Cel – Rua Ramiro Barcelos, 1121
Mais informações: Luiz Rauber (BTec) – (51) 99850-0533
Fonte: Assessoria de Imprensa da Sicredi Vale do Rio Pardo
Representação
Com potência instalada de 8 MW e capacidade de gerar 56 milhões de kW/h/ano a partir da queima da casca de arroz, a Usina Termelétrica São Sepé completou em dezembro de 2020 dois anos de sua inauguração. O empreendimento é uma sociedade entre as cooperativas Creral (Erechim/RS) e Ceriluz (Ijuí/RS), e mais quatro empresas: Erechim Energia, BR Energia de Porto Alegre, Minozzo Participações de Nova Prata e Energia 203 de Santa Maria.
Neste empreendimento, a geração de energia é feita a partir da queima da casca de arroz que chega a 70 mil toneladas por ano. A casca é fornecida por empresas arrozeiras de oito municípios da região central do Rio Grande do Sul.
Sustentabilidade
O movimento cooperativo global apoia através de suas entidades de representação e cooperativas os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Desde 2015, o Sistema OCB decidiu vincular as iniciativas do Dia de Cooperar (Dia C) à agenda mundial proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU), que previa a realização de ações apoiadas no escopo dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Com a mudança dos ODM para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em 2016, o Dia C manteve sua adesão às diretrizes que pretendem erradicar a pobreza do mundo.
Solução ambiental
O projeto da Usina Termelétrica São Sepé envolveu investimento de R$ 60 milhões e teve início em agosto de 2016, com a inauguração do empreendimento no dia 18 de dezembro de 2020. A usina de biomassa ajuda no destino da casca de arroz, que por ser abundante na região gera um passivo ambiental devido à demora para se decompor no meio ambiente. A cinza resultante da queima também tem destino ambiental correto, sendo utilizada na produção de cal mista por uma empresa de calcário da região.
Representação
A OCB acaba de prorrogar o prazo para que as cooperativas brasileiras participem da maior pesquisa sobre inovação já realizada no país. O novo prazo termina no dia 29 de janeiro. Antes, era 22/1. O objetivo da pesquisa é conhecer melhor o cenário de inovação no movimento cooperativista, identificar os principais desafios e sinalizar oportunidades para nortear as estratégias de fomento à cultura da inovação.
A pesquisa começou em novembro do ano passado e a intenção da OCB, ao estender o prazo, é garantir que mais cooperativas participem, ampliando, assim, a amostra da pesquisa. “Nós queremos reforçar a necessidade de participação de todas as coops. Pequenas e grandes; as que inovam ou não; de norte ao sul do país. Só com ampla adesão conseguiremos um resultado que represente, de fato, o cooperativismo brasileiro”, argumenta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
CINCO MINUTOS
Um questionário foi cuidadosamente preparado para que as respostas sejam utilizadas na elaboração de um diagnóstico. A pesquisa só leva cinco minutos. A Checon, empresa especializada e com experiência em atuação no cooperativismo, foi contratada pelo Sistema OCB para conduzir a pesquisa, realizada no formato on-line, clicando aqui.
APOIO ESSENCIAL
“Esse é um processo muito importante para a definição das nossas próximas ações. Vimos que, mais do que nunca, a inovação é um ingrediente essencial da sustentabilidade das empresas que se destacam dentro e fora do país. Por isso, conhecer a nossa realidade é fundamental para melhorar essa cultura e, para tanto, nós contamos muito com a mobilização feita pelas unidades estaduais, estimulando as cooperativas a participarem da pesquisa”, explica o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile. De acordo com ele, as cooperativas não serão identificadas no questionário.
DÚVIDAS
Caso tenham dúvidas, as cooperativas podem entrar em contato com Samara Araujo, coordenadora do Núcleo de Informações e Mercados do Sistema OCB, por meio do email:
Fonte: Sistema OCB
Representação
Você sabia que a OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) criou um serviço destinado a apoiar as cooperativas na sua inserção em mercados? Trata-se do portal “Cooperativas nas Compras Públicas”, ambiente desenvolvido pelas gerências Técnica e Econômica e de Relações Institucionais, por meio do qual é possível receber informações a respeito dos editais de licitação e chamadas públicas para aquisição de produtos e serviços pelos governos nos níveis federal, estadual e municipal.
É uma plataforma digital criada para ajudar o cooperativismo a conquistar o maior cliente do Brasil: o governo. As compras e contratações públicas são um mercado promissor e ainda pouco explorado pelas cooperativas brasileiras. Hoje, os governos dos estados, dos municípios e da União são os maiores compradores de produtos e serviços do país. Juntos, eles compram aproximadamente R$ 500 bilhões por ano, movimentando em torno de 10% a 15% do PIB Nacional*. O objetivo do portal é informar em tempo real as oportunidades de comercializar com o governo e dar todo o suporte para que as cooperativas acessem esse mercado. Essa é uma oportunidade e tanto para as cooperativas, já que possuem o mais importante: preços competitivos e produtos/serviços de alta qualidade.
Além de criar um site especialmente para as cooperativas interessadas em participar das compras públicas, o Sistema OCB disponibiliza um serviço de acompanhamento de todos os editais lançados pelo governo, em cada município, estado e também nacionalmente.
Como funciona?
Passo 1: Acessar o site www.somoscooperativismo.coop.br/compraspublicas
Passo 2: Preencher o formulário dizendo quais produtos ou serviços sua coop deseja oferecer para o governo.
Passo 3: Definir se a cooperativa vai querer participar de oportunidades somente em seu estado, em várias unidades da federação ou em âmbito nacional.
Passo 4: Após o preenchimento, um consultor entrará em contato, por telefone, para finalizar o cadastro da cooperativa e passar instruções de como utilizar o serviço.
Depois de cadastrada, a cooperativa receberá, por e-mail, alertas com os editais mais interessantes para seu ramo de atuação e especialidade. E fique ligado, porque existem políticas públicas que incentivam a participação de cooperativas de agricultura familiar nas compras públicas. Uma maneira simples e eficiente de ajudar o setor a crescer, gerando mais empregos e renda para milhares de brasileiros!
Para se cadastrar, CLIQUE AQUI.
Compras públicas durante a pandemia
As cooperativas agropecuárias, principalmente as da agricultura familiar, enfrentaram desafios nos últimos meses devido à pandemia da Covid-19. Algumas incertezas sobre a manutenção de políticas importantes para o setor surgiram, mas com a atuação da OCB e do Ministério da Agricultura, os impactos da pandemia serão minimizados. Dois importantes programas governamentais foram mantidos e estão entre as medidas mais eficazes para ajudar essas cooperativas a driblarem a crise, o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) e o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos).
No site, é possível também tirar dúvidas sobre eles, que são os principais programas governamentais dos quais as cooperativas agro podem e devem participar e, por meio deles, continuarão a vender para os principais clientes - os governos municipais, estaduais e federais -, o que com certeza é um incentivo a mais para passar por essa crise!
Todas as cooperativas ativas e regulares no Sistema OCB podem se cadastrar. O benefício é gratuito e disponível para todos os ramos.
Mais informações pelo e-mail:
*O Produto Interno Bruto (PIB) representa a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (país, estado ou município), durante o período de um ano.
Representação
Ser coop é pensar em você e no outro, no seu negócio e na comunidade. É buscar meios de promover o desenvolvimento regional e melhorar a vida de todos que estão próximos à sua coop.
E foi isso que a Sicredi Alto Uruguai fez, com um projeto que trouxe mais um título do Prêmio Somoscoop Melhores do Ano para o Rio Grande do Sul. O fundo filantrópico que apoia financeiramente 286 projetos, beneficiando diretamente 350 mil pessoas por ano conquistou o primeiro lugar na categoria Cooperativa Cidadã.
O Fundo Filantrópico de Incentivo a Projetos de Desenvolvimento Regional contempla todos os municípios da área de atuação da Cooperativa. O objetivo é apoiar financeiramente projetos com o propósito de promover a cooperação, cidadania, aprimoramento cultural e social, contribuindo na agregação de renda e melhoria da qualidade de vida.
Segundo a presidente Angelita Marisa Cadoná, com o destaque nacional a Cooperativa vive um momento muito especial. “Este reconhecimento, vem coroar todo o trabalho realizado ao longo da trajetória da Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG e especialmente neste momento de pandemia faz com que seja renovado o nosso compromisso de continuar estando próximo do associado, levando e fomentando o desenvolvimento da sociedade regional. Queremos compartilhar esta alegria com os nossos mais de 85 mil associados e mais de 470 colaboradores que formam esta grande família. Agradecemos a todos que sempre estiveram do nosso lado, pois somos uma Cooperativa feita de pessoas para pessoas”, frisa.
Assista ao vídeo produzido pela OCB e conheça o case vencedor:
https://youtu.be/h64VHrJjhqE
E para ver as campeãs das demais categorias, acesse: http://melhores.premiosomoscoop.coop.br
Representação
Cooperativamente pessoas têm promovido iniciativas de geração e consumo de energia elétrica de fontes limpas e renováveis. A informação é o primeiro passo para a expansão desse movimento.
Nem sempre nos damos conta do quanto nossa vida é influenciada pela energia elétrica… até que ela falte. No Brasil, a energia elétrica vem principalmente das hidrelétricas – quase 70%, segundo o Ministério de Minas e Energia – uma opção limpa e renovável, mas cuja produção pode sofrer variações, de acordo com o regime de chuvas, por exemplo. Para diversificar a matriz energética brasileira, é preciso investimento em outras fontes limpas e renováveis, principalmente diante das recentes mudanças climáticas. É nesse contexto que se desenvolvem iniciativas de energia cooperativa, que são movidas por pessoas que, cooperativamente, assumem protagonismo na promoção da geração distribuída compartilhada de energia elétrica, e se colocam como parte da transformação energética, promovendo soluções sustentáveis.
A Resolução Normativa nº 482/2012, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e sua revisão, em 2015 – Resolução Normativa nº 687 – permitiram tanto a geração de energia pelos próprios consumidores, quanto a geração distribuída compartilhada, que possibilita a união de pessoas, seja na forma de consórcios (por exemplo, com a instalação de geração distribuída compartilhada em condomínios verticais ou horizontais, cuja energia gerada é dividida entre os condôminos) ou de cooperativas de geração distribuída compartilhada (energia destinada aos cooperados). A regulamentação admite ainda que essas usinas (tanto de geração particular quanto cooperativa) sejam conectadas à rede de distribuição da concessionária de energia elétrica. Dessa forma, elas podem contribuir enviando à rede toda geração que excede o consumo das unidades atendidas, que se transforma em créditos a serem utilizados pelo consumidor em outros períodos ou mesmo abater no consumo de unidades do mesmo titular que estejam localizadas na área de atendimento da mesma distribuidora, o chamado autoconsumo remoto. O que serve como estímulo para a ampliação das iniciativas de energia cooperativa.
O conceito de energia cooperativa é amplo. Envolve, além de geração e/ou consumo da energia elétrica de fontes renováveis, iniciativas que promovam, por exemplo, eficiência energética, transporte e mobilidade urbana por meio de veículos elétricos entre outros. “Podem inclusive ser projetos voltados a atender uma região que não é assistida por energia elétrica, e as pessoas, unidas, viabilizam uma planta solar; ou até cooperativas, de qualquer ramo, que também queiram gerar a sua energia”, exemplifica Camila Japp, gerente de Projetos no Brasil da DGRV (Deutscher Genossenschafts-und Raiffeisenverband e V.), Confederação Alemã das Cooperativas. Ainda recente no Brasil, o conceito já é bem difundido em países como Alemanha, Dinamarca, Reino Unido, Bélgica, que inspiram as ações e melhorias no processo de transição energética no Brasil. “É uma tendência mundial a geração distribuída e o envolvimento das pessoas na geração de energia”, opina.
Camila explica que apesar do conceito de energia cooperativa ir além de cooperativas de energia, o modelo cooperativista é o que melhor se encaixa a esse movimento, destacadamente por abranger em seu cerne conceitos essenciais como o compromisso com o interesse comum dos envolvidos, a gestão democrática, a atenção à sustentabilidade e o desenvolvimento local. Qualquer fonte de energia limpa pode ser incluída nesse conceito, como hidrelétrica, eólica ou solar. Esta última tem sido uma das mais difundidas, já que a instalação é mais simples e os equipamentos têm se tornado gradativamente mais acessíveis. Segundo a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), 97% da energia por geração distribuída vêm de usinas fotovoltaicas.
Uma nova atualização da regulamentação está sendo debatida no Congresso Nacional e deve trazer mudanças no sistema de compensação da energia. “É uma discussão importante para se pagar a infraestrutura de que a gente necessita. A probabilidade é de que demore um pouco mais para se encontrar o equilíbrio econômico, mas esperamos que não seja tão ruim a ponto de inviabilizar esse tipo de projeto”, diz Camila Japp.
Informação é fundamental para a ampliação da energia cooperativa
Quem deseja reunir um grupo e investir em geração de energia compartilhada tem como primeiro desafio encontrar informações sobre o tema. Foi pensando em facilitar esse processo e difundir o conceito que surgiu o siteenergia.coop, uma plataforma que congrega desde a legislação da área, até o passo a passo para se iniciar uma cooperativa de energia elétrica compartilhada. “Trabalhando nessa temática, percebemos que as pessoas têm interesse no assunto, mas dificuldade em encontrar a informação, que está disponível na internet de forma dispersa e desconexa; e nós as compilamos em um só lugar”, explica Kathlen Schneider, diretora do Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina (Ideal), e pesquisadora do Centro de Pesquisa e Capacitação em Energia Solar da Universidade Federal de Santa Catarina (Fotovoltaica-UFSC). “Minha expectativa é de que as pessoas despertem cada vez mais para esse tipo de iniciativa, compreendendo que podem escolher de onde vem a energia que consomem”.
“Hoje, nosso consumo de energia, baseado em grandes usinas centralizadoras, faz que a energia percorra longas distâncias até chegar ao consumidor, exige uma mega estrutura física e há perdas no processo. Quando falamos em comunidade de energias renováveis, remetemos ao conceito de energia descentralizada. Assim, ficamos menos dependentes de uma única fonte e há menos impacto ambiental, social e de infraestrutura”, lembra a pesquisadora. No site,é possível verificar a iniciativa de energia cooperativa mais próxima e conhecer de perto o que já vem sendo feito e integrar-se ao grupo ou mesmo buscar inspiração para desenvolver novos projetos.
O energia.coop é um projeto da DGRV em parceria com o Instituto Ideal e Fotovoltaica-UFSC, juntamente com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
De problema ambiental à fonte energética
Os resíduos orgânicos da produção industrial, que poderiam gerar impactos ambientais se descartados de maneira inadequada, são fonte de energia limpa e renovável. A cooperativa Castrolanda e o grupo Unium – formado pelas cooperativas Frísia, Capal e Castrolanda, detentor da marca Alegra Foods – têm investido na transformação dos resíduos orgânicos das empresas. Dejetos suínos, lodo de frigorífico entre outros têm sido transformados em biogás e energia elétrica. São duas usinas de biomassa distintas, mas com o mesmo propósito.“Nas duas, o objetivo é promover a sustentabilidade, aproveitando os resíduos das nossas indústrias. Assim, transformamos esse passivo em algo rentável e que traz benefícios para o meio ambiente e a sociedade”, afirma Gilvan Plodowski, coordenador de Biomassa da Castrolanda e Energik, marca criada pela Unium para este projeto.
Plodowski revela que a usina de biomassa da Energik, localizada em Castro (PR), ao lado da planta Alegra Foods, “tem 1,2 MW de potência instalada, um potencial de geração de 730 kWh/mês, suficiente para abastecer 4,8 mil casas por mês”, exemplifica. Já a planta da Castrolanda, que fica na Unidade de Produção de Leitões (UPL) em Piraí do Sul (PR), tem 233 kW de potência instalada. Os resíduos, antes destinados a aterro sanitário ou compostagem, já estão sendo tratados e gerando biogás, e as empresas aguardam apenas a conclusão do comissionamento das duas plantas, que é o processo da conexão da usina com a rede de energia elétrica da concessionária, para dar início à geração de energia elétrica, o que deve acontecer no início de 2021. Essa energia já tem destinação certa, e vai atender também associados de outras cooperativas. Na da Castrolanda, 50% da geração vai ser consumida na própria UPL e o restante vai atender o consórcio firmado com o Sicredi. Já na planta da Energik, do grupo Unium, toda a geração vai ser destinada a uma cooperativa de geração distribuída energia elétrica do Paraná, em contrato de arrendamento, para integrar o atendimento ao consumo de seus cooperados.
Por Nara Chiquetti – Matéria publicada na Revista MundoCoop, edição 97
Representação
Chegou a segunda edição do Boletim Informativo do Sistema Ocergs-Sescoop/RS. Acompanhe o panorama de ações e projetos realizados pelo Sistema Cooperativista Gaúcho em prol do desenvolvimento das cooperativas.
Informe-se sobre o resumo e como funciona o Planejamento de Projetos das Áreas Finalísticas do Sescoop/RS para 2021, o relatório sobre os resultados gerais de 2020 da Escoop, os números atualizados dos eixos de atuação do Sescoop/RS e as ações da Ocergs, juntamente com o Sistema OCB.
O Boletim
Em formato totalmente digital e interativo, o boletim informativo é de circulação mensal e pode ser recebido por e-mail ou WhatsApp. Para mais informações entre em contato com a Assessoria de Comunicação do Sistema pelo e-mail
Confira aqui a segunda edição!
Representação
Segundo os últimos dados disponíveis pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), de 2018, as quase 7 mil cooperativas atuantes no país empregam 425 mil pessoas e atendem aproximadamente 14,6 milhões de brasileiros. Apesar do hiato no fornecimento de dados, o cooperativismo tende a ser um dos grandes impulsionadores da economia em 2021, especialmente com os aprendizados trazidos pela pandemia ao longo de 2020. O momento também auxilia o segmento a quebrar barreiras nos centros urbanos, onde sempre encontraram mais dificuldades de penetração em comparação com cidades do interior.
As crises política, econômica e pandêmica vividas pelo Brasil nos últimos anos são grandes responsáveis pela busca por soluções coletivas. “Quanto mais as pessoas percebem que não estão encontrando serviços no mercado tradicional, mais acabam exercitando essas ferramentas coletivas. O cooperativismo nada mais é do que um grupo de pessoas com objetivos em comum dando acesso a essas ferramentas ou serviços para outras pessoas”, explica Mauri Alex de Barros Pimentel, diretor financeiro do Instituto Brasileiro de Estudos em Cooperativismo e professor convidado do ISAE Escola de Negócios.
Crescimento na pandemia
Para ilustrar esse raciocínio, Pimentel cita a apresentação feita pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, no final de novembro. Nela, o presidente do BC destacou a importância do cooperativismo de crédito ao longo da pandemia: teve crescimento de 48,5% na carteira de crédito de pessoas jurídicas, quase o dobro do observado no setor financeiro como um todo. Campos Neto destacou o papel de inclusão realizado pelas cooperativas, que promovem inclusão financeira para muitas pessoas.
Estima-se que existam cerca de 400 cidades do país cuja única instituição financeira é uma cooperativa. A presença delas é a garantia de que muitas pessoas não precisem viajar para ter acesso ao dinheiro, fazendo com que mais recursos circulem pelas próprias cidades. “Quando o cooperativismo ingressa nessas regiões divide melhor a renda e gera desenvolvimento efetivo. Pesquisas da USP mostram que, nos locais onde há a presença efetiva de cooperativismo de crédito, os recursos liberados refletem no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)”, cita Pimentel.
Não se pode esquecer que o cooperativismo é responsável por significativa parte do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, visto que boa fatia do agronegócio do país se organiza desta maneira. Em 2020, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o agro deve crescer 1,5% -- para 2021, a projeção é de 1,2%. O agronegócio representou 21,4% do total do PIB em 2019.
Concessões de crédito
Pesquisa realizada pelo Sebrae entre abril e julho, com mais de 6 mil entrevistados, mostrou que as cooperativas foram a salvaguarda de muitos micro e pequenos empresários. Dos cerca de 30% de respondentes que alegaram ter buscado empréstimo, apenas 11,3% deles tiveram sucesso na demanda. Segundo o estudo, instituições financeiras cooperativas emprestaram mais do que bancos privados e públicos. Em determinado momento do ano, as cooperativas concediam 31% dos recursos demandados, enquanto os bancos privados e públicos tinham, respectivamente, 12% e 9%.
“As cooperativas são muito mais efetivas na concessão de crédito. Por estarem próximas de seus cooperados, mitigam mais esse risco do que os bancos. Atualmente, porém, 90% dos pedidos vão para os bancos tradicionais”, afirma. Há tendência de que, com a maior liberação de recursos por essas instituições, elas possam ser mais procuradas. “As cooperativas crescem muito na crise. A pandemia foi uma oportunidade, já que neste momento as empresas típicas do capitalismo, que visam o lucro e o mercado de acionistas, têm mais medo do que o normal”, avalia o professor do ISAE.
Estas iniciativas e resultados concretos, assim como um investimento na divulgação do cooperativismo, tendem a auxiliar na conquista do público nos centros urbanos. “Aos poucos, essas barreiras estão sendo quebradas. No segmento crédito e saúde, há muitas cooperativas de destaque também em capitais”, complementa Mauri Alex de Barros Pimentel.
Fonte: Easycoop
Representação
As cooperativas de crédito já fazem parte da vida de 10,7 milhões de pessoas. De norte a sul do país, elas geram 71,7 mil postos de trabalho e em dezenas de cidades brasileiras, elas são o único agente financeiro presente, oferecendo muito mais do que serviços bancários, mas inclusão. Esses números são tão relevantes que o coop de crédito tem até um dia especial no Brasil: 28/12.
E o Sistema OCB, em parceria com os sistemas de crédito cooperativo, preparou uma ação que vai acontecer nas redes sociais, incluindo o whatsapp. Uma das estratégias envolve interações com o influenciador digital Guilherme Suetugo (@guisuetugo). Fiquem conectados para acompanhar tudinho e participar junto com a gente.
Será nos canais do Movimento SomosCop (@somoscoop) - no Facebook e Instagram. E também estaremos nas redes do Sistema OCB (@sistemaocb).
Fonte: Sistema OCB
Representação
A Certel e o Sicredi obtiveram o primeiro lugar do Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano 2020, na categoria Intercooperação. Um reconhecimento da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) ao trabalho desenvolvido em benefício do desenvolvimento social e econômico.
Para quem é coop, já está mais do que comprovado: intercooperar é um dos melhores caminhos para o sucesso e as cooperativas reafirmaram isso com o Projeto vencedor foi “A Energia Que Nos Une”. Ele retrata a parceria firmada com as cooperativas Sicredi Ouro Branco (Teutônia), Integração RS/MG (Lajeado), Região dos Vales (Encantado) e Botucaraí (Soledade), afim de financiar a sua próxima hidrelétrica, a Vale do Leite, que será instalada no Rio Forqueta, entre Pouso Novo e Coqueiro Baixo.
O presidente da Certel, Erineo José Hennemann, relatou que a intercooperação praticada pela Certel, do Ramo Infraestrutura, com as quatro cooperativas Sicredi, do Ramo Crédito, possibilitará a geração de energia limpa e renovável, incrementando renda, empregabilidade e desenvolvimento regional. Classificou o projeto como a verdadeira força e valor do cooperativismo, pois permitirá que os associados recebam energia de qualidade reconhecida e com tarifa acessível.
“É motivo de grande alegria para todos da cooperativa, pois demonstra o reconhecimento do Sistema OCB à dedicação que o sistema cooperativo tem em contribuir com a pujança do País. E a Certel, de maneira inédita, estabeleceu esta intercooperação com quatro cooperativas do Sistema Sicredi para viabilizar um grande empreendimento que será fundamental para o desenvolvimento de toda a região. Dedicamos o prêmio aos mais de 70 mil associados e a todos as equipes envolvidas”, avalia Hennemann.
O presidente da Sicredi Ouro Branco, Neori Abel afirma que a concretização da parceria entre a Certel e o sistema Sicredi tem como base um dos princípios universais do Cooperativismo: o princípio da Intercooperação. “As cooperativas servem de forma mais eficazes a seus associados e fortalecem o movimento cooperativo se trabalharem em conjunto, e é exatamente isso que acontece há muito tempo entre nossas cooperativas, e que agora, se traduz de forma ainda mais expressiva neste que é um empreendimento histórico para nossa região.”
Em sua série de vídeos com os vencedores cada categoria do Prêmio, o Sistema OCB destacou essa iniciativa que é financiada pelo cooperativismo e leva energia de qualidade para milhares de gaúchos.
Para assistir o vídeo completo do case, acesse: https://youtu.be/u335uJRBaTU
E para conhecer os vencedores das demais categorias, acesse: http://melhores.premiosomoscoop.coop.br/
Representação
Para o cooperativismo, produção e sustentabilidade andam juntas. E hoje mais um passo importante foi dado nesse sentido. O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, há pouco, o PL 312/2015 (PL 5028/2019, no Senado), que institui a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNPSA). A ideia é recompensar financeiramente quem desenvolve iniciativas de preservação ou recuperação ambiental – produtores, cooperativas e demais atores do setor produtivo e da sociedade civil.
A matéria é fruto de consenso entre o setor agropecuário e o movimento ambientalista, e teve como relator e grande defensor o deputado Arnaldo Jardim (SP), integrante da Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
Avanços – Uma alteração em parte do texto original, que restringia a política de pagamento por serviços ambientais em Áreas de Preservação Permanente (APP) e de Reserva Legal (RL), é com certeza um dos principais pontos de destaque. O que isso significa na prática? O reconhecimento da importância do incentivo público às ações que conciliam desenvolvimento e preservação ambiental, diretriz que já havia sido expressa no art. 41 do Código Florestal (Lei nº 12.651/2012). Aliás, este foi um ponto de acordo entre as partes interessadas.
Cooperativas – A inclusão das cooperativas na relação de beneficiários prioritários dentro da política de pagamentos por serviços ambientais foi uma conquista e também objeto de acordo entre os atores envolvidos no debate. O Sistema OCB, como representante das cooperativas brasileiras, vê a aprovação da matéria como ponto fundamental para a promoção de um desenvolvimento sustentável no país, e que conte também com incentivos econômicos públicos e privados para o fomento a modelos de negócio que equilibrem, cada vez mais, uma produção eficiente e a proteção do meio ambiente.
Essa foi uma vitória importante para todo o país e, claro, para o cooperativismo brasileiro. E o Sistema OCB acompanhou de perto toda a tramitação do projeto, realizando inclusive reuniões com os relatores para auxiliar na construção de um texto equilibrado, que representasse esse acordo e pudesse ser aprovado ainda em 2020.
Agora, o projeto segue para sanção presidencial.
Fonte: Sistema OCB
Representação
Mais conectividade no campo com acesso à internet por milhares de brasileiros e uso da tecnologia na melhoria da produção. Dois marcos importantes e que tratam justamente desse tema foram publicados hoje pelo governo federal, a partir da mobilização da OCB e de outras entidades do agro e do setor telecom. Estamos falando da Lei nº 14.109/2020 (que trata da utilização de recursos do Fust para conectividade rural) e da Lei nº 14.108/2020 (sobre desoneração da internet das coisas).
Para o Sistema OCB, as novas legislações garantem um ambiente favorável para o avanço da conectividade rural, considerando que um dos grandes empecilhos para a implantação de infraestrutura de internet no campo era justamente o fomento a projetos com essa finalidade, por meio de financiamentos com custo acessível. Com o incentivo a diferentes arranjos produtivos para essa atividade, as novas legislações vão estimular consequentemente o fortalecimento das cooperativas de Telecom.
Além disso, as leis publicadas levam a produção brasileira a andar cada vez mais de mãos dadas com a conservação ambiental, com incremento de boas práticas de manejo e da racionalização e uso preciso de insumos agrícolas. Para o cooperativismo, isso se reflete também em inúmeras possibilidades de negócios para cooperativas agropecuárias, de infraestrutura e de crédito.
E mais, contar com internet no campo significa também diminuir custos de produção e aumentar a produtividade, por meio da agricultura de precisão e das diversas soluções tecnológicas de gestão e governança, como a emissão de notas fiscais eletrônicas e o uso de máquinas e equipamentos agrícolas de forma automatizada.
Agora, a OCB continua o seu trabalho numa mobilização junto ao Poder Executivo para a regulamentação, garantia de recursos no orçamento público, escolha de prioridades e implementação da política de conectividade no campo. Seguimos adiante!
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB
Representação