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Cooperação em alta

Cooperação em alta

A pandemia do novo coronavírus provocou a ampliação das ações de intercooperação, sexto dos princípios do cooperativismo, que tem como pilares a colaboração entre pessoas e estruturas em todos os níveis. Neste período de atividades econômicas reduzidas e isolamento social, no entanto, quem mais recorreu às associações foram as pequenas cooperativas de produção, transporte e consumo, motivadas pela necessidade de obter escala e chegar a mais consumidores para manter a renda de seus associados. Ao mesmo tempo, grandes organizações, com milhares de cooperados e faturamento bilionário, também anunciaram algumas novas operações conjuntas, que já estão em andamento ou têm início previsto para os próximos meses.

A intercooperação consiste na colaboração mútua entre associados ou cooperativas locais, regionais, nacionais ou internacionais, do mesmo ramo ou não, com a finalidade de reduzir suas carências. "As cooperativas têm de cooperar entre si, não importa tamanho e ramo, pode ser de pequena para pequena, de grande para pequena, de grande para grande", afirma o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RSVergilio Perius. "Este é o DNA do cooperativismo", complementa o presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), Paulo Pires.

É o intercooperativismo que faz, por exemplo, com que dezenas de cooperativas, muitas delas com foco nos grãos e sem indústria processadora, entreguem o leite de seus associados para uma central processar. Ou que outras dezenas se unam em rede para fazer compras em conjunto e reduzir custos. Ou que pequenas cooperativas de produção de frutas e hortigranjeiros firmem convênios com terceiras, de transportes e de consumo, para expandir mercados para além de suas regiões. Ou, ainda, que quatro unidades de banco cooperativo se juntem para financiar uma usina de uma cooperativa de eletrificação.

Entre as vantagens mais mencionadas por essas cooperativas está o ganho em escala. "Há benefícios difíceis de (uma organização) alcançar sozinha, como o acesso a novos mercados e a processos de inovação e tecnologias", explica o diretor executivo da Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho), Hélio Marchioro. Mas, para tudo isso dar certo, o coordenador do Ramo Agropecuário da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), João Prieto, lembra que "não tem que haver concorrência entre cooperativas".

Com a pandemia, Pires acredita que ficou ainda mais claro que ter práticas intercooperativas "é uma exigência do mercado atual para se manter". A Rede de Cooperativas da Agricultura Familiar e da Economia Solidária (Redecoop), que possui 44 cooperativas associadas em sistema intercooperativo, sentiu isso em março do ano passado, quando, com a crise sanitária, sua receita começou a despencar, já que as escolas, que eram o seu principal mercado, estavam fechadas. "Graças à rede, conseguimos nos organizar e começar a vender cestas básicas para mercados privados, o que acabou reduzindo o prejuízo final", destaca, hoje, o presidente Charles Lima.

A Redecoop vendeu cestas populares com produtos da agricultura familiar ao Sindicato Intermunicipal dos Professores de Instituições Federais de Ensino Superior do Rio Grande do Sul (Adufrgs Sindical), ao Sport Club Internacional e ao Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea), entre outras instituições, que doaram para pessoas carentes. No total, foram vendidas 7 mil cestas, equivalentes a 120 toneladas de alimentos, por R$ 546 mil.

Cooperativa Mista de Agricultores Familiares de Itati, Terra de Areia e Três Forquilhas (Coomafitt), que possui 273 associados, também passou por um sufoco semelhante. Para escoar a produção, resolveu criar o site loja.coomafitt.com.br, com a ajuda da cooperativa GiraSol, que já tinha feito o seu.

A plataforma possibilitou que se alcançasse consumidores da região de Porto Alegre. O faturamento caiu 6,7% de 2019 para 2020 (de R$ 4,5 milhões para R$ 4,2 milhões), mas o novo mercado evitou que se instalasse uma situação de crise.

Antes da pandemia, as compras institucionais (de prefeituras, programas sociais e quartéis) absorviam 90% da oferta da cooperativa. Durante o ano passado, as compras individuais, feitas diretamente pelos consumidores, ampliaram sua fatia para 35%.

Para Prieto, esse e outros exemplos indicam também a tendência de cooperativas buscarem iniciativas de intercooperação no âmbito digital para resolver problemas competitivos. Em abril, a FecoAgro deve entrar nessa lista, já que planeja lançar, por meio de suas 29 associadas, o Smartcoop, uma plataforma inédita no ramo. Com o site, será possível fazer um gerenciamento on-line da propriedade, promover a comercialização entre produtores e cooperativas e comprar insumos coletivamente. "A principal vantagem, no entanto, será a de que o produtor é o dono da plataforma, diferentemente da Uber, por exemplo", compara o diretor superintendente de uma das associadas, a CCGL, Guillermo Dawson.

Matéria publicada no Caderno Correio do Povo Rural do dia 14 de março de 2021

Agora é que são elas!

Agora é que são elas!

O Dia Internacional da Mulher, 8 de março, é uma oportunidade para comemorar as conquistas das mulheres. Mesmo em tempos difíceis de combate à pandemia, em todas as esferas do mundo elas merecem destaque. Seja na política nos negócios, na religião ou nos esportes, as mulheres ganham, cada vez mais, notoriedade e influência.

A edição 40 da Análise Econômica, material desenvolvido pelo Sistema OCB, traz dados do protagonismo feminino no mundo e no cooperativismo. Destaque para um estudo realizado pelo Fórum Econômico Mundial com 194 países que aponta que países liderados por mulheres reagem melhor
à pandemia de Covid-19.

O material traz também o estudo da Harvard Business Review “Mulheres São Melhores Líderes Durante a Crise”, que demonstrou que o público feminino foi classificado de forma positiva em 13 das 19 competências gerais de liderança analisadas. Nomes de mulheres de grande influência internacional, como a pandemia afetou a presença feminina no mercado de trabalho no Brasil e no mundo, histórias inspiradoras de mulheres no cooperativismo também constam no documento.

Muitas barreiras já foram superadas e a participação feminina vem ganhando cada vez mais força dentro das cooperativas. Mas os números mostram que ainda há um longo caminho a percorrer. Confira o material completo, as ações que já estão sendo realizadas pelas cooperativas para contribuir com uma maior a igualdade de gênero e oportunidades e o que o Sistema OCB e suas unidades estaduais têm feito para que as mulheres tenham cada vez mais espaço e voz: https://in.coop.br/Analise_Economica

Turismo seleciona roteiros para projeto Experiências do Brasil Rural

Turismo seleciona roteiros para projeto Experiências do Brasil Rural

Estão abertas, a partir desta segunda-feira (8/3), as inscrições para a seleção dos roteiros do Projeto Experiências do Brasil Rural, que busca apoiar e promover o turismo em áreas rurais do País. Fruto de uma parceria entre os ministérios do Turismo (MTur) e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), junto à Universidade Federal Fluminense (UFF), a chamada pública segue aberta até o dia 2 de abril. As inscrições podem ser feitas aqui, a partir de hoje.

Inicialmente, serão selecionados oito roteiros turísticos pertencentes às cadeias agroalimentares do queijo, do vinho, da cerveja e dos frutos da Amazônia nas cinco regiões do País. A ideia é impulsionar produtos e serviços da agricultura familiar associados ao turismo, diversificando a oferta turística brasileira, apoiando a formatação e o posicionamento de produtos e roteiros de experiências no meio rural.

“Imagina visitar um destino rural e, além de uma bela paisagem, saborear delícias produzidas por agricultores familiares como um bom queijo e outras especiarias a partir de frutos da nossa Amazônia. E, ainda, conhecer todo o processo de criação e o modo de vida de quem produz. Este é um exemplo de como é possível inserir produtos, serviços e experiências da agricultura familiar no mercado turístico brasileiro”, destaca o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto.

Os projetos selecionados contarão com apoio técnico para estruturação dos destinos e empreendimentos, bem como a comercialização de produtos e serviços. Também estão previstas capacitações de empresários, empreendedores e produtores rurais para a criação ou aprimoramento de roteiros e experiências.

O secretário nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo, William França, conta que o primeiro passo é realizar pesquisas de diagnóstico das oito rotas que serão selecionadas. “A partir do momento em que realizarmos um diagnóstico individual destes destinos rurais é quando poderemos elaborar planos de ação específicos que estimulem a inovação e impactem a realidade destes locais. O resultado será o fortalecimento dos roteiros, tendo a agricultura familiar como um diferencial”, explica.

Ao final dos processos de estruturação, a meta é inserir produtos elaborados por pequenos produtores rurais nos bares, restaurantes, meios de hospedagem, lojas de artesanato e outros equipamentos que integram o roteiro turístico rural.

O resultado da seleção para o “Projeto Experiências do Brasil Rural” será divulgado no dia 7 de maio. Após o prazo de recursos administrativos, a divulgação do resultado final ocorrerá em 24 de maio. Para saber mais, inclusive sobre os critérios para seleção, acesse aqui ou aqui o edital.

ACORDO DE COOPERAÇÃO 

O “Projeto Experiências do Brasil Rural” foi concebido ainda no ano passado por meio da assinatura de um acordo de cooperação técnica entre o MTur e o Mapa. As cadeias produtivas atendidas no projeto foram definidas a partir das políticas públicas de priorização de ambas as pastas. O foco de atuação do projeto são os empreendimentos da agricultura familiar que atuem na produção agrícola e pecuária, na agroindústria, no extrativismo e no turismo. Os demais empreendimentos também podem participar da seleção, desde que estejam diretamente relacionados às cadeias produtivas priorizadas (queijo, vinho, cerveja e frutos da Amazônia).

O projeto integra uma série de medidas realizadas pelo governo federal para fomentar o Turismo Rural, segmento considerado crucial na retomada das atividades turísticas no contexto pós-pandemia. Isso porque representa uma alternativa de renda para o campo, ajuda a estabilizar a economia local e cria negócios e empregos diretos e indiretos.

No Brasil já há uma série de empreendimentos rurais que estruturam atividades turísticas variadas e ofertam, por exemplo, experiências em colheitas de produtos agrícolas, participação no preparo de produtos como chocolates e vinhos e experiências gastronômicas características de cada região.

Em dezembro do ano passado, o Ministério do Turismo divulgou o Boletim de Inteligência de Mercado no Turismo (BIMT) voltado ao Turismo Rural. O documento apresenta rotas turísticas por todo o Brasil e informações que vão nortear ações futuras. Para acessar a íntegra do Boletim clique aqui

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB e Ministério do Turismo

Semana das Mulheres Coop

Semana das Mulheres Coop

O cooperativismo é baseado em valores de solidariedade, responsabilidade, democracia e igualdade e o sistema cooperativista trabalha constantemente para que esses valores estejam cada vez mais presentes nas cooperativas de todo o mundo. No mês de março, inúmeras ações são realizadas em alusão ao Dia Internacional da Mulher, dia 8 e o Sistema Ocergs-Sescoop/RS produz e divulga em suas redes sociais a série Semana das Mulheres Coop, com materiais para homenagear as mulheres do cooperativismo e trazer dados sobre sua atuação no setor.

No Brasil já são mais de 5,9 milhões de cooperadas e cerca de 150 mil mulheres que trabalham em cooperativas. No Rio Grande do Sul são aproximadamente 459 mil cooperadas e mais de 40 mulheres presidentes de coops. Nas cooperativas escolares gaúchas, 60% dos cargos de liderança são exercidos por mulheres. Mais de 60% dos profissionais que atuam na área de Comunicação de coops do RS são mulheres.

O cooperativismo é feito por muitas mulheres fortes, determinadas e que se capacitam cada vez mais para desenvolverem social e economicamente suas comunidades e regiões, gerando cada vez mais orgulho de #sercoop.

Conheça algumas delas:

Angelita Cadoná - Embaixadora do cooperativismo no Rio Grande do Sul e presidente do Conselho de Administração da Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG, uma cooperativa com aproximadamente 90 mil associados e com sede em Rodeio Bonito. Há 28 anos, ela escolheu o cooperativismo como estilo de vida por acreditar que juntos, independentemente de idade ou gênero, podemos construir uma sociedade mais justa e próspera.

Fabiana Venzon - Embaixadora do cooperativismo no Rio Grande do Sul e integrante do Conselho Consultivo da Cotrijal, uma cooperativa do ramo Agropecuário com atuação de 55 unidades em 33 municípios e mais de 7 mil associados. Em seu vídeo, ela enaltece as mulheres do cooperativismo que cuidam de suas propriedades rurais e convida para que todas sigam fortes no seu propósito de gerar vida e alimentar o mundo.

Margaret da Cunha - Diretora da Ocergs e presidente da Fetrabalho/RS e uma forte defensora dos direitos da mulher no cooperativismo brasileiro. Em seu vídeo, ela fala sobre a força da mulher no cooperativismo e a importância de batalhar cada vez mais por espaços dentro dele.

Para assistir os vídeos completos e compartilhar esse orgulho com a gente, acesse nossa página no Facebook.

Dália embarca em março primeiro contêiner de frango com Selo Halal

Dália embarca em março primeiro contêiner de frango com Selo Halal

A fim de estreitar as relações comerciais, a Cooperativa Dália Alimentos recebeu, no dia 25 de fevereiro, a visita do diretor executivo da Certificadora CDIAL HALAL, filial do Grupo CDIAL, Ali Ahmad Saifi. Ele esteve acompanhado pelo supervisor geral, Imad Ismail, e pelo supervisor regional, Said El Moutaqi.

A recepção coube ao presidente executivo da Dália Alimentos, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas, juntamente com o gerente da Divisão Frango de Corte, Eduardo Koefender e com o gerente da Divisão Carnes e Derivados, Igor Weingartner.

A visita estava planejada há algum tempo, já que o frigorífico de frango da Dália Alimentos, instalado em Arroio do Meio e inaugurado em dezembro de 2019, conquistou a certificação Halal em 10 de agosto de 2020, seis meses após iniciar suas operações no abate de frangos, totalizando hoje 55 mil aves abatidas diariamente. “Foi um momento muito importante, de trocas para o estreitamento das relações e também de conhecer melhor as possibilidades viáveis de novos negócios no mundo islâmico, olhando sempre para o futuro”, diz Koefender.

A certificação Halal consiste em um processo em que uma agência controlada pelo governo ou organização islâmica certifica a capacidade de uma empresa em praticar os procedimentos Halal, desde o processo, o armazenamento e a comercialização de produtos destinados aos consumidores mulçumanos. A certificação Halal atesta que todos os processos, desde o abate até a produção e armazenamento, respeitam as normas estabelecidas pela Lei Islâmica. Ao obtê-la, a empresa tem vantagem competitiva, pois os produtos com esse selo serão mais valorizados em alguns países, mesmo aqueles de origem não muçulmana.

A Dália Alimentos optou pela empresa CDIAL HALAL, filial do Grupo CDIAL, para desenvolver todo este processo. Em uma conversa repleta de história, Freitas apresentou a Dália Alimentos, desde a sua fundação em 1947 até os dias atuais, hoje uma cooperativa inovadora e que emprega 2,7 mil funcionários e possui três mil famílias associadas, com atuação nas cadeias produtivas de suínos, lácteos e frangos. Da mesma forma, Ali Ahmed Saifi falou da origem da empresa que começou de forma familiar e hoje, somente no Brasil, emprega 600 pessoas.

De acordo com o presidente executivo, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas, a visita tratou-se de mais um marco que ficará para a história da Dália, pois, na visão dele, a certificação para exportar aos países islâmicos possibilitou um conhecimento mútuo e interessante. “Foi nessa conversa que entendemos a importância de todas as características e necessidades que envolvem a representatividade dessa certificação. Mostramos a história da Dália, nossos sistemas de trabalho e de gestão cooperativa, similar ao europeu, além da nossa preocupação com a qualidade e a biossegurança”, constatou Freitas.

Ainda segundo o presidente, foi possível constatar que o mundo islâmico busca por empresas que primam pela qualidade, com valores sociais e que apreciaram o fato da inovação do Programa Frango de Corte da Dália, com controles de biosseguridade, o que garantirá produtos com estabilidade e qualidade, facilitando a certificação, tendo em vista que o sistema da cooperativa é inovador e moderno. “Sempre é um aprendizado o encontro com culturas diferente e ancestrais, pois nos permitem uma leitura de mundo bem mais vasta e ampla”, pontuou o executivo.

Primeira exportação Halal

A primeira exportação de carne de frango Dália com certificação Halal já está em produção. Serão 27 toneladas de produto previstas para serem entregues no continente africano, com saída de solo gaúcho em meados do mês de março e destino final ao Porto de Durban, na África do Sul. Além deste contêiner, também estão previstas outras seis cargas contendo coxa, sobrecoxa e meio peito sem osso para embarque em abril, tendo como chegada o mesmo destino da carga anterior.

Foto: Karoline Jaquetti/Divulgação

Fonte: Assessoria de Imprensa da Cooperativa Dália Alimentos

Novo Licitacoop está no ar

Novo Licitacoop está no ar

A plataforma de interação para assuntos voltados a licitações e contratos entre a unidade nacional do SESCOOP e suas unidades estaduais foi inteiramente remodelada para garantir que todos os profissionais que atuam na temática de licitações e contratos possam encontrar, ali, as respostas que precisam. Estamos falando do Licitacoop, um ambiente virtual elaborado a partir de dúvidas das pessoas que lidam, diariamente, com esses dois temas.

“A ideia é que os profissionais encontrem nesse ambiente, as informações úteis que vão nortear o trabalho nos estados. Por isso, temos ali um material vasto, desde normativos, manuais, modelos diversos, orientações e determinações de órgãos de controle Tribunal de Contas da União e Controladoria Geral da União”, explica o assessor jurídico do Sescoop, Aldo Guedes.

Segundo ele, além dos materiais que podem ser encontrados facilmente nas abas do portal, os interessados também têm a possibilidade de fazer buscas sobre os temas de seu interesse e até mesmo de participar de fóruns de discussão. “Isso garante mais agilidade na hora de encontrar o que se quer”, comenta o assessor.

Licitacoop é uma plataforma voltada a colaboradores de diversas áreas, como auditoria, controladoria, gestão de pessoas, ou que atuam com o planejamento de contratação, com a elaboração de termos de referência de TI, por exemplo, e, ainda, gestão e fiscalização de contratos.

CURSOS

E para garantir que todos consigam utilizar o conteúdo disponibilizado pelo Sistema OCB, também é possível encontrar uma série de cursos e vídeos. Segundo a gerente de Licitação de Contratos, Felícia Borges, ao todo, existem 22 cursos na modalidade EAD. “Esses cursos são essenciais para quem já lida com essa temática ou que pretende conhecer um pouco mais das normas, ferramentas e mecanismos de atuação com esse enfoque”, comenta Felícia.

Até o fim deste semestre, pelo menos outros quatro cursos devem ser disponibilizados na plataforma.

ACESSO

Para ter acesso à plataforma, o interessado deve solicitar o login e a senha. O processo é bem simples: basta encaminhar um e-mail para Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo., informando os seguintes dados: nome completo, número do CPF, e-mail institucional válido e telefone de contato.

Fonte: Sistema OCB

Crédito debate casos de sucesso no mundo

Compartilhar conhecimentos e experiências de sucesso mundo afora. Esse é o objetivo do workshop internacional Cooperativas de crédito: novos modelos de negócios, realizado pelo Sistema OCB junto com o Banco Central. O evento virtual começou nesta terça-feira e segue até quinta (4/3).

Os participantes estão tendo a oportunidade de conhecer casos de sucesso de sistemas brasileiros e europeus, como o da França e de Portugal, por exemplo. A ideia é mostrar as soluções estratégicas adotadas em cada país para equacionar os mesmos desafios: chegada de novas tecnologias, novos públicos, com novas formas de interação e novas necessidades.

O evento conta com a participação do chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e Instituições Não Bancárias do Banco Central, Harold Espínola, do coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Crédito, Marco Aurélio Almada, e, ainda de representantes dos sistemas de crédito cooperativo do país.

DESTAQUES

Dentre os destaques do evento, até agora, estiveram a apresentação do caso do sistema cooperativista de crédito francês que possui o maior percentual de produtores agrícolas associados no mundo: o Credit Agricole, do qual 9 em cada 10 produtores agrícolas da França fazem parte; e ainda a apresentação do Grupo Créditoagrícola, de Portugal. Com mais de 300 mil associados e 1,8 milhão de clientes, o grupo crédito agrícola é um dos principais grupos financeiros portugueses.

Fonte: Sistema OCB

Abertas inscrições para o Workshop Internacional – Cooperativas de crédito: novos modelos de negócios

Abertas inscrições para o Workshop Internacional – Cooperativas de crédito: novos modelos de negócios

Estão abertas as inscrições para o Workshop Internacional - Cooperativas de Crédito: novos modelos de negócios, promovido pelo Sistema OCB e Banco Central. O evento virtual ocorrerá entre os dias 2 e 4 de março. O objetivo é entender melhor as transformações no mercado financeiro que tem se tornado cada vez mais frequentes – especialmente nessa realidade pós-Covid-19.

Muitas das mudanças que já se desenhavam como tendências foram consolidadas em poucos meses e as cooperativas de Crédito precisam estar atentas no que ainda está por vir. O Workshop contará com a participação de especialistas nacionais e internacionais, que vão apresentar suas experiências inovadoras para lidar com esses desafios dentro e fora do Brasil.

Acesse o link para se inscrever!

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB

Marco Legal das Startups é aprovado no Senado

Marco Legal das Startups é aprovado no Senado

Em 2021, a relação entre cooperativas e startups pode ser ainda mais estimulada no Brasil. Para fomentar a inovação no cooperativismo e conectar o setor a esse modelo de negócios que cresce cada vez mais mundo a fora, foi aprovado nesta quarta-feira (24), no Senado Federal, o Projeto de Lei Complementar (PLP 146/19) que institui o Marco Legal das Startups. Como houve alteração no texto, a proposta volta para nova análise na Câmara dos Deputados.

O principal objetivo da medida é fomentar o mercado de startups no país, por meio da desburocratização de processos e do aumento da segurança jurídica para investimentos. O relator da proposta, senador Carlos Portinho (RJ), defendeu a iniciativa e destacou a importância desse tipo de empresa para o país.

“Startups são empresas embrionárias. Nascem a partir de ideias inovadoras e disruptivas, desenvolvem projetos que buscam soluções para os mais diversos problemas, atraem e empregam tecnologia em grande parte, captam o interesse da juventude e desenvolvem o empreendedorismo, entregando ao final, além de soluções, produtos e serviços”.

O projeto prevê critérios para que uma empresa seja considerada startup, como faturamento anual máximo de R$ 16 milhões e dez anos de existência. Além disso, precisam declarar, em seu ato constitutivo, o uso de modelos inovadores ou se enquadrarem no regime especial Inova Simples, previsto no Estatuto das Micro e Pequenas Empresas.

Presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), o deputado Evair de Melo (PP-ES), destacou que a aprovação do PLP 146/19 é uma oportunidade para a retomada da economia no Brasil.

“A conexão das cooperativas e startups abre mais uma janela de oportunidades, primeiro para tecnologia e, segundo, para que as cooperativas possam avançar no crescimento econômico e continuar prestando um serviço diferenciado aos brasileiros”, disse.

Segundo o texto da proposta, startups são empresas que tendem a operar com bases digitais, com grande potencial econômico, inclusive de atração de investimentos estrangeiros, e predispostas à internacionalização.

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio de Lopes de Freitas, a inclusão das cooperativas é importante para o setor continuar avançando com mais empregos, renda e desenvolvimento local. “A lei busca aprimorar o sistema de investimentos brasileiro para garantir um ambiente de negócios mais seguro para os empreendedores e beneficiar a sociedade, especialmente durante o período de recuperação econômica pós-pandemia”, explicou.

Fonte: Sistema OCB

ApexCast apresenta projeto de apoio às exportações de coops

ApexCast apresenta projeto de apoio às exportações de coops

O quarto episódio do ApexCast em 2021 traz aos ouvintes informações sobre o cooperativismo no meio rural e detalha a parceria da Apex-Brasil com a Organização das Cooperativas Brasileiras para apoiar as exportações do segmento. O Brasil tem, hoje, cerca de 1.200 cooperativas atuando com o agronegócio, mas apenas 200 delas, aproximadamente, exportam. O objetivo da parceria é alavancar esses números, aproveitado melhor o enorme potencial do setor. 

O ApexCast discute o tema, trazendo como convidados: Cassio Akahoshi, analista da Gerência de Agronegócios da Apex-Brasil; Fabíola Nader Motta, da OCB; e Paulo Ferreira Júnior, da cooperativa do setor de cafés COOPFAM (Cooperativa dos Agricultores Familiares de Poço Fundo), localizada em Minas Gerais. 

Akahoshi e Fabíola explicam como funciona a parceria, que envolve inteligência de mercado, capacitação para a exportação e ações de promoção comercial, como rodadas de negócios com compradores, que serão realizadas de forma virtual nos próximos meses. Detalham, também, as vantagens do cooperativismo para a exportação, tais como a redução de custos para os cooperados, a padronização da produção e o ganho de escala, itens exigidos pelo mercado internacional. Já o representante da COOPFAM conta como a cooperativa começou a se organizar, ainda em 1983, como uma associação de produtores e, em seguida, se transformou em cooperativa e iniciou as exportações diretas em 2007, o que trouxe diversos benefícios aos cooperados.   

OUÇA

Spotify: https://click.apexbrasil.us/VRDOP

Apple Podcasts: https://click.apexbrasil.us/oxTQr

Youtube: https://click.apexbrasil.us/7hJQM

Conheça outros podcasts da Apex: https://click.apexbrasil.us/apexcast

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB e Apex-Brasil

Sicoob é a primeira instituição financeira cooperativa integrada ao gov.br

Sicoob é a primeira instituição financeira cooperativa integrada ao gov.br

O Sicoob é a primeira instituição financeira cooperativa a realizar a integração ao gov.br. A medida facilita o acesso dos cooperados pessoas físicas a serviços do governo federal, além de serviços das unidades federativas (UFs) e municípios também já integrados à plataforma. O público do Sicoob - formado por mais de 5 milhões de pessoas - agora pode acessar os serviços digitais do governo utilizando as mesmas credenciais de acesso utilizadas no aplicativo da instituição.

A medida propicia agilidade e segurança. Por meio da adesão a acordo de cooperação técnica com a Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia, os cooperados podem, na prática, acessar serviços públicos com a mesma senha com que entram em sua conta corrente.

De acordo com o diretor executivo de Tecnologia da Informação do Sicoob, Antônio Vilaça Júnior, os cooperados do Sicoob terão acesso de forma mais fluída aos serviços do governo acessados pela Internet. Hoje, há mais de 4,1 mil serviços no portal gov.br, 66% deles digitais. Utilizando as credenciais do Sicoob, além de não precisar criar uma nova senha e memorizá-la, os cooperados evitam deslocamentos a órgãos públicos e passam a contar com soluções na palma das mãos.

"Dentro da iniciativa estratégica de open banking buscamos soluções que simplifiquem o cotidiano de nossos cooperados. Estimular o uso de canais digitais, ainda mais em tempos de pandemia, e oferecer ferramentas cada vez mais completas e fáceis de serem utilizadas está no nosso DNA", afirma Vilaça.

93 milhões de pessoas cadastradas

Atualmente, 93 milhões de pessoas têm cadastro no gov.br . Entre os principais serviços oferecidos pelo portal estão o Meu INSS, a Carteira Digital de Trânsito, a Carteira de Trabalho Digital, Sacar Abono Salarial e Solicitar Seguro-Desemprego, entre tantos outros.

"Nosso objetivo é facilitar ao máximo a vida do cidadão que precisa acessar e resolver suas demandas com o governo federal, de forma ágil e segura. A integração do Sicoob possibilita que seus cooperados em todo o País não precisem memorizar múltiplos códigos, logins e senhas nem fazer cadastros adicionais nos sistemas de governo", ressalta o secretário de Governo Digital do Ministério da Economia, Luis Felipe Monteiro.

gov.br também permite o acesso a serviços digitais do Distrito Federal, de 11 estados e de 74 municípios. Os estados integrados à ferramenta são: Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. As 27 Juntas Comerciais do País também estão interligadas ao gov.br.

Nos estados e nos municípios que aderiram ao gov.br, os cooperados agora podem acessar os serviços digitalizados por meio da senha do aplicativo do Sicoob. Além de resolver pendências com a União, o usuário pode ter o acesso ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), arrecadado pelos estados, ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e taxas de limpeza e de iluminação pública, administrados pelos municípios que já tenham aderido ao gov.br.

A parceria entre a instituição e o governo federal é estratégica, já que as cooperativas têm ampla presença no interior do Brasil. Inclusive em 307 municípios brasileiros, o Sicoob é a única instituição financeira em pleno funcionamento. Por isso, segundo Vilaça, este é um passo importante para a democratização e a simplificação do acesso a esses serviços públicos em diversas regiões, uma questão de cidadania e que reforça o papel do Sicoob em levar a transformação para a vida da população em todas as comunidades em que está inserido, promovendo a responsabilidade social e financeira nesses locais.

O processo é muito simples, conta com rigorosos padrões de segurança e será utilizado apenas pelos cooperados que desejarem essa facilidade. Com esta integração, o governo tem acesso apenas ao nome completo, CPF, telefone e e-mail do usuário. Com a mesma facilidade que realizam a integração, os cooperados podem revogar esse consentimento por meio do aplicativo do Sicoob.

Como acessar

Ao acessar sites ou aplicativos governamentais que permitam a autenticação por meio da opção gov.br, o cooperado será direcionado a uma tela de autenticação que apresentará a opção "Bancos Credenciados". Ao acioná-la e selecionar o Sicoob entre as instituições, o cooperado será direcionado para o ambiente do Sicoob, onde informará suas credenciais de acesso e receberá uma mensagem no App Sicoob com código de confirmação. Em seguida, deve clicar em "autorizar".

Após este processo, será convidado a aprovar o compartilhamento dessas informações, bem como orientado sobre a forma como pode revogar essa decisão. Ao final dessa etapa, o cooperado será direcionado ao serviço que acessou originalmente já de forma identificada.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sicoob

Sistema OCB lança o Dia C 2021

Sistema OCB lança o Dia C 2021

Em 2020, mais de 7,8 milhões de pessoas foram beneficiadas com as ações do Dia C. E, neste ano, queremos e podemos fazer muito mais”, comentou o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, no lançamento online do Dia de Cooperar 2021, voltado às unidades estaduais do Sistema OCB, ocorrido nesta segunda-feira (22/2), com a participação de mais de 130 pessoas.

O superintendente destacou o comprometimento das cooperativas e unidades estaduais com a realização do Dia C. “Nós, aqui da unidade nacional, somos apenas os estimuladores desse movimento, mas quem coloca a mão na massa são os estados e as cooperativas. Por isso, quando vemos números tão grandes quanto os do Dia C 2020, só temos a agradecer a todos, especialmente Minas Gerais, por ter cedido essa ideia tão importante ao Brasil”, comenta.

No lançamento, a gerente de Desenvolvimento Humano em Cooperativas do Sistema OCB, Geâne Ferreira, apresentou os números do Dia C 2020 e também anunciou novidades no sistema de inscrição das cooperativas. “A nossa ideia foi simplificar esse processo, para agilizar o preenchimento das iniciativas no Sistema do Dia C. Todas as modificações realizadas estão de acordo com as necessidades previstas pelas unidades estaduais”, ressalta.

A gerente de Comunicação do Sistema OCB, Daniela Lemke, apresentou a estratégia de comunicação da campanha deste ano e reforçou a agradecimento às unidades estaduais pelo engajamento e trabalho em equipe. “É fundamental que estejamos juntos novamente para fazer acontecer o Dia C 2021. Teremos muito trabalho, mas também muito sucesso”, destaca. Para acessar a identidade visual do Dia C 2021 clique aqui.

NÚMEROS

Em 2020, mais de 7,8 milhões de pessoas foram beneficiadas com as mais de 2,8 mil iniciativas e ações realizadas por 2.226 cooperativas e seus mais de 137 mil voluntários. Se considerarmos as ações focadas no combate ao coronavírus, bem como à redução dos efeitos da covid-19, o total realizado no ano passado foi 2.159. Ao todo, 1.383 municípios brasileiros registraram a força do voluntariado cooperativista. (Leia mais)

LANÇAMENTO PARA COOPS

O lançamento para as cooperativas também ocorreu nesta segunda-feira (22/2), às 16h, e contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, do consultor, Francisco Teixeira, e da assessora de Desenvolvimento Territorial do PNUD Brasil, Ieva Lazareviciute. O superintendente Renato Nobile e a gerente de Desenvolvimento Humano em Cooperativas, Geâne Ferreira, também participaram do bate-papo. Quer saber como foi? Clica aqui.

Fonte: Sistema OCB

Governo federal lança Participa + Brasil

Governo federal lança Participa + Brasil

Representantes do Sistema OCB estiveram, nesta segunda-feira, no lançamento online da plataforma Participa + Brasil, do governo federal. Esse novo portal eletrônico visa promover serviços ligados à participação da sociedade na formulação, implementação, acompanhamento e avaliação das políticas públicas da União, além de qualificar o processo de participação social a partir da disponibilização de módulos para divulgação de consultas e audiências públicas, pesquisas e no incentivo de boas práticas.

Com essa iniciativa, o governo federal espera estimular a interação com a sociedade, bem como aumentar a transparência das iniciativas de promoção de políticas públicas. O evento ocorreu no salão nobre do Palácio do Planalto e contou com a participação do presidente da República, Jair Bolsonaro, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, dentre outras autoridades.

Para mais informações, basta acessar o seguinte site: https://www.gov.br/participamaisbrasil/

Fonte: Sistema OCB

Coops já podem atualizar o seu cadastro na plataforma Sou.Coop

Para medir o impacto positivo da atuação das cooperativas na economia do País, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) lançou em 2020 o portal Sou.Coop, uma plataforma que unifica todas as informações do setor, em tempo real e de maneira eficaz. E para garantir o sucesso da plataforma, a adesão das cooperativas é essencial, justamente para gerar indicadores e dados que demonstrem o quanto o cooperativismo contribui com o desenvolvimento econômico e social da sociedade brasileira. Em 2021, o período de atualização na plataforma já está aberto e segue até 14 de maio.

COMO FAZER E POR QUÊ?

Para atualizar o cadastro da coop na plataforma, basta acessar o Sou.Coop e clicar na aba Registro e Cadastro. Assim que concluírem a atualização, as cooperativas também passarão a ter acesso a uma série de produtos e serviços focados em inovação e melhoria tanto da gestão quanto da governança.

REPRESENTAÇÃO

Para o presidente da Ocergs, Vergilio Perius, a atualização dos dados é de fundamental importância para as cooperativas e para todos os brasileiros. Esses dados expressam a realidade econômica e social e sua importância para o nosso Estado e para o Brasil. Dados robustos ajudam a fomentar o cooperativismo que, como modelo econômico, redistribui a renda e corrige a distorção econômica do País. Estas informações vão subsidiar a atuação da entidade, voltada à representação político-institucional e interesse das cooperativas junto aos órgãos de governo e à sociedade.

AJUDA?

A OCB tem sede em Brasília (DF) e unidades em todo o País. Aqui no estado do Rio Grande do Sul, a representação das cooperativas é feita pela Ocergs. Na hora de atualizar os dados, se a cooperativa tiver dúvidas, pode entrar em contato com o analista do Monitoramento, Matheus Dias, através do e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

Com informações da Assessoria de Imprensa do Sistema OCB

SmartEscola promove inclusão digital para estudantes de escolas públicas

SmartEscola promove inclusão digital para estudantes de escolas públicas

Com o objetivo de promover a inclusão digital de estudantes de escolas públicas por meio do acesso a smartphones, o SmartEscola: Conexão pelo Futuro é um projeto de iniciativa conjunta do Banco Social de Tecnologia (BTec), Conselho Municipal de Ciência, Inovação e Tecnologia (Comciti) e Sicredi Vale do Rio Pardo, em parceria com a agência Empório Adamantis e Grupo Escoteiro Santa Cruz. Nesta semana teve início a primeira fase da iniciativa, que se refere à captação de aparelhos telefônicos usados e acessórios. Além das agências do Sicredi – Centro, Afubra, Arroio Grande e Linha Santa Cruz –, outros pontos de coleta estão recebendo os materiais.  

O coordenador de Programas Sociais da instituição cooperativa, Marco Antonio da Rocha, explica que depois de captados, os celulares serão formatados e atualizados pelo BTec e, posteriormente, encaminhados para a Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) José Ferrugem, do Bairro Renascença, e para a Emef São Canísio, do Bairro Dona Carlota, ambas no município de Santa Cruz do Sul. Na sequência, outras escolas municipais poderão ser beneficiadas, de acordo com a disponibilidade de aparelhos. Conforme Rocha, as escolas serão responsáveis pelo repasse aos alunos que possuem dificuldade de acesso às atividades escolares remotas. “Inicialmente, estas duas escolas serão atendidas, visto que não temos ideia de quantos aparelhos serão captados e como vamos conseguir viabilizar o acesso à internet”, destacou.

Confira os pontos de coleta em Santa Cruz do Sul

- Agência Sicredi Afubra: Rua Júlio de Castilhos, 991

- Agência Sicredi Arroio Grande: Avenida Deputado Euclides Nicolau Kliemann, 1700

- Agência Sicredi Linha Santa Cruz: Avenida Orlando Oscar Baumhardt, 1917

- Agência Sicredi Santa Cruz do Sul: Rua Ramiro Barcelos, 1086

- Senac Santa Cruz do Sul: Rua Venâncio Aires, 300

- Ecosar: Rua São José, 438

- Wibatec Assistência de Celulares - Rua Marechal Floriano, 1263

- Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares de Santa Cruz do Sul - Rua Ramiro Barcelos, 1054

- Q&A Soluções Digitais – Avenida João Pessoa, 611

- Master Cel – Rua Ramiro Barcelos, 1121

Mais informações: Luiz Rauber (BTec) – (51) 99850-0533

Fonte: Assessoria de Imprensa da Sicredi Vale do Rio Pardo

Empreendimento cooperativo gera 56 milhões de kw/h/ano a partir da queima da casca de arroz

Empreendimento cooperativo gera 56 milhões de kw/h/ano a partir da queima da casca de arroz

Com potência instalada de 8 MW e capacidade de gerar 56 milhões de kW/h/ano a partir da queima da casca de arroz, a Usina Termelétrica São Sepé completou em dezembro de 2020 dois anos de sua inauguração. O empreendimento é uma sociedade entre as cooperativas Creral (Erechim/RS) e Ceriluz (Ijuí/RS), e mais quatro empresas: Erechim Energia, BR Energia de Porto Alegre, Minozzo Participações de Nova Prata e Energia 203 de Santa Maria.

Neste empreendimento, a geração de energia é feita a partir da queima da casca de arroz que chega a 70 mil toneladas por ano. A casca é fornecida por empresas arrozeiras de oito municípios da região central do Rio Grande do Sul.

Sustentabilidade

O movimento cooperativo global apoia através de suas entidades de representação e cooperativas os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Desde 2015, o Sistema OCB decidiu vincular as iniciativas do Dia de Cooperar (Dia C) à agenda mundial proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU), que previa a realização de ações apoiadas no escopo dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Com a mudança dos ODM para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em 2016, o Dia C manteve sua adesão às diretrizes que pretendem erradicar a pobreza do mundo.

Solução ambiental

O projeto da Usina Termelétrica São Sepé envolveu investimento de R$ 60 milhões e teve início em agosto de 2016, com a inauguração do empreendimento no dia 18 de dezembro de 2020. A usina de biomassa ajuda no destino da casca de arroz, que por ser abundante na região gera um passivo ambiental devido à demora para se decompor no meio ambiente. A cinza resultante da queima também tem destino ambiental correto, sendo utilizada na produção de cal mista por uma empresa de calcário da região.

OCB prorroga prazo de pesquisa sobre inovação

A OCB acaba de prorrogar o prazo para que as cooperativas brasileiras participem da maior pesquisa sobre inovação já realizada no país. O novo prazo termina no dia 29 de janeiro. Antes, era 22/1. O objetivo da pesquisa é conhecer melhor o cenário de inovação no movimento cooperativista, identificar os principais desafios e sinalizar oportunidades para nortear as estratégias de fomento à cultura da inovação.

A pesquisa começou em novembro do ano passado e a intenção da OCB, ao estender o prazo, é garantir que mais cooperativas participem, ampliando, assim, a amostra da pesquisa. “Nós queremos reforçar a necessidade de participação de todas as coops. Pequenas e grandes; as que inovam ou não; de norte ao sul do país. Só com ampla adesão conseguiremos um resultado que represente, de fato, o cooperativismo brasileiro”, argumenta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

CINCO MINUTOS

Um questionário foi cuidadosamente preparado para que as respostas sejam utilizadas na elaboração de um diagnóstico. A pesquisa só leva cinco minutos. A Checon, empresa especializada e com experiência em atuação no cooperativismo, foi contratada pelo Sistema OCB para conduzir a pesquisa, realizada no formato on-line, clicando aqui.

APOIO ESSENCIAL

“Esse é um processo muito importante para a definição das nossas próximas ações. Vimos que, mais do que nunca, a inovação é um ingrediente essencial da sustentabilidade das empresas que se destacam dentro e fora do país. Por isso, conhecer a nossa realidade é fundamental para melhorar essa cultura e, para tanto, nós contamos muito com a mobilização feita pelas unidades estaduais, estimulando as cooperativas a participarem da pesquisa”, explica o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile. De acordo com ele, as cooperativas não serão identificadas no questionário.

DÚVIDAS

Caso tenham dúvidas, as cooperativas podem entrar em contato com Samara Araujo, coordenadora do Núcleo de Informações e Mercados do Sistema OCB, por meio do email: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

Fonte: Sistema OCB

Cooperativas nas compras públicas

Cooperativas nas compras públicas

Você sabia que a OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) criou um serviço destinado a apoiar as cooperativas na sua inserção em mercados? Trata-se do portal “Cooperativas nas Compras Públicas”, ambiente desenvolvido pelas gerências Técnica e Econômica e de Relações Institucionais, por meio do qual é possível receber informações a respeito dos editais de licitação e chamadas públicas para aquisição de produtos e serviços pelos governos nos níveis federal, estadual e municipal.

É uma plataforma digital criada para ajudar o cooperativismo a conquistar o maior cliente do Brasil: o governo. As compras e contratações públicas são um mercado promissor e ainda pouco explorado pelas cooperativas brasileiras. Hoje, os governos dos estados, dos municípios e da União são os maiores compradores de produtos e serviços do país. Juntos, eles compram aproximadamente R$ 500 bilhões por ano, movimentando em torno de 10% a 15% do PIB Nacional*. O objetivo do portal é informar em tempo real as oportunidades de comercializar com o governo e dar todo o suporte para que as cooperativas acessem esse mercado. Essa é uma oportunidade e tanto para as cooperativas, já que possuem o mais importante: preços competitivos e produtos/serviços de alta qualidade.

Além de criar um site especialmente para as cooperativas interessadas em participar das compras públicas, o Sistema OCB disponibiliza um serviço de acompanhamento de todos os editais lançados pelo governo, em cada município, estado e também nacionalmente.

Como funciona?

Passo 1: Acessar o site www.somoscooperativismo.coop.br/compraspublicas

Passo 2: Preencher o formulário dizendo quais produtos ou serviços sua coop deseja oferecer para o governo.

Passo 3: Definir se a cooperativa vai querer participar de oportunidades somente em seu estado, em várias unidades da federação ou em âmbito nacional.

Passo 4: Após o preenchimento, um consultor entrará em contato, por telefone, para finalizar o cadastro da cooperativa e passar instruções de como utilizar o serviço.

Depois de cadastrada, a cooperativa receberá, por e-mail, alertas com os editais mais interessantes para seu ramo de atuação e especialidade. E fique ligado, porque existem políticas públicas que incentivam a participação de cooperativas de agricultura familiar nas compras públicas. Uma maneira simples e eficiente de ajudar o setor a crescer, gerando mais empregos e renda para milhares de brasileiros!

Para se cadastrar, CLIQUE AQUI.

Compras públicas durante a pandemia

As cooperativas agropecuárias, principalmente as da agricultura familiar, enfrentaram desafios nos últimos meses devido à pandemia da Covid-19. Algumas incertezas sobre a manutenção de políticas importantes para o setor surgiram, mas com a atuação da OCB e do Ministério da Agricultura, os impactos da pandemia serão minimizados. Dois importantes programas governamentais foram mantidos e estão entre as medidas mais eficazes para ajudar essas cooperativas a driblarem a crise, o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) e o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos).

No site, é possível também tirar dúvidas sobre eles, que são os principais programas governamentais dos quais as cooperativas agro podem e devem participar e, por meio deles, continuarão a vender para os principais clientes - os governos municipais, estaduais e federais -, o que com certeza é um incentivo a mais para passar por essa crise!

Todas as cooperativas ativas e regulares no Sistema OCB podem se cadastrar. O benefício é gratuito e disponível para todos os ramos.

Mais informações pelo e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

*O Produto Interno Bruto (PIB) representa a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (país, estado ou município), durante o período de um ano.

Fundo Filantrópico conquista Prêmio Somoscoop Melhores do Ano

Fundo Filantrópico conquista Prêmio Somoscoop Melhores do Ano

Ser coop é pensar em você e no outro, no seu negócio e na comunidade. É buscar meios de promover o desenvolvimento regional e melhorar a vida de todos que estão próximos à sua coop.

E foi isso que a Sicredi Alto Uruguai fez, com um projeto que trouxe mais um título do Prêmio Somoscoop Melhores do Ano para o Rio Grande do Sul. O fundo filantrópico que apoia financeiramente 286 projetos, beneficiando diretamente 350 mil pessoas por ano conquistou o primeiro lugar na categoria Cooperativa Cidadã.

O Fundo Filantrópico de Incentivo a Projetos de Desenvolvimento Regional contempla todos os municípios da área de atuação da Cooperativa. O objetivo é apoiar financeiramente projetos com o propósito de promover a cooperação, cidadania, aprimoramento cultural e social, contribuindo na agregação de renda e melhoria da qualidade de vida.

Segundo a presidente Angelita Marisa Cadoná, com o destaque nacional a Cooperativa vive um momento muito especial. “Este reconhecimento, vem coroar todo o trabalho realizado ao longo da trajetória da Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG e especialmente neste momento de pandemia faz com que seja renovado o nosso compromisso de continuar estando próximo do associado, levando e fomentando o desenvolvimento da sociedade regional. Queremos compartilhar esta alegria com os nossos mais de 85 mil associados e mais de 470 colaboradores que formam esta grande família. Agradecemos a todos que sempre estiveram do nosso lado, pois somos uma Cooperativa feita de pessoas para pessoas”, frisa.

Assista ao vídeo produzido pela OCB e conheça o case vencedor:
https://youtu.be/h64VHrJjhqE

E para ver as campeãs das demais categorias, acesse: http://melhores.premiosomoscoop.coop.br

A energia que vem da cooperação

A energia que vem da cooperação

Cooperativamente pessoas têm promovido iniciativas de geração e consumo de energia elétrica de fontes limpas e renováveis. A informação é o primeiro passo para a expansão desse movimento.

Nem sempre nos damos conta do quanto nossa vida é influenciada pela energia elétrica… até que ela falte. No Brasil, a energia elétrica vem principalmente das hidrelétricas – quase 70%, segundo o Ministério de Minas e Energia – uma opção limpa e renovável, mas cuja produção pode sofrer variações, de acordo com o regime de chuvas, por exemplo. Para diversificar a matriz energética brasileira, é preciso investimento em outras fontes limpas e renováveis, principalmente diante das recentes mudanças climáticas. É nesse contexto que se desenvolvem iniciativas de energia cooperativa, que são movidas por pessoas que, cooperativamente, assumem protagonismo na promoção da geração distribuída compartilhada de energia elétrica, e se colocam como parte da transformação energética, promovendo soluções sustentáveis.

A Resolução Normativa nº 482/2012, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e sua revisão, em 2015 – Resolução Normativa nº 687 – permitiram tanto a geração de energia pelos próprios consumidores, quanto a geração distribuída compartilhada, que possibilita a união de pessoas, seja na forma de consórcios (por exemplo, com a instalação de geração distribuída compartilhada em condomínios verticais ou horizontais, cuja energia gerada é dividida entre os condôminos) ou de cooperativas de geração distribuída compartilhada (energia destinada aos cooperados). A regulamentação admite ainda que essas usinas (tanto de geração particular quanto cooperativa) sejam conectadas à rede de distribuição da concessionária de energia elétrica. Dessa forma, elas podem contribuir enviando à rede toda geração que excede o consumo das unidades atendidas, que se transforma em créditos a serem utilizados pelo consumidor em outros períodos ou mesmo abater no consumo de unidades do mesmo titular que estejam localizadas na área de atendimento da mesma distribuidora, o chamado autoconsumo remoto. O que serve como estímulo para a ampliação das iniciativas de energia cooperativa.

O conceito de energia cooperativa é amplo. Envolve, além de geração e/ou consumo da energia elétrica de fontes renováveis, iniciativas que promovam, por exemplo, eficiência energética, transporte e mobilidade urbana por meio de veículos elétricos entre outros. “Podem inclusive ser projetos voltados a atender uma região que não é assistida por energia elétrica, e as pessoas, unidas, viabilizam uma planta solar; ou até cooperativas, de qualquer ramo, que também queiram gerar a sua energia”, exemplifica Camila Japp, gerente de Projetos no Brasil da DGRV (Deutscher Genossenschafts-und Raiffeisenverband e V.), Confederação Alemã das Cooperativas. Ainda recente no Brasil, o conceito já é bem difundido em países como Alemanha, Dinamarca, Reino Unido, Bélgica, que inspiram as ações e melhorias no processo de transição energética no Brasil. “É uma tendência mundial a geração distribuída e o envolvimento das pessoas na geração de energia”, opina.

Camila explica que apesar do conceito de energia cooperativa ir além de cooperativas de energia, o modelo cooperativista é o que melhor se encaixa a esse movimento, destacadamente por abranger em seu cerne conceitos essenciais como o compromisso com o interesse comum dos envolvidos, a gestão democrática, a atenção à sustentabilidade e o desenvolvimento local. Qualquer fonte de energia limpa pode ser incluída nesse conceito, como hidrelétrica, eólica ou solar. Esta última tem sido uma das mais difundidas, já que a instalação é mais simples e os equipamentos têm se tornado gradativamente mais acessíveis. Segundo a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), 97% da energia por geração distribuída vêm de usinas fotovoltaicas.

Uma nova atualização da regulamentação está sendo debatida no Congresso Nacional e deve trazer mudanças no sistema de compensação da energia. “É uma discussão importante para se pagar a infraestrutura de que a gente necessita. A probabilidade é de que demore um pouco mais para se encontrar o equilíbrio econômico, mas esperamos que não seja tão ruim a ponto de inviabilizar esse tipo de projeto”, diz Camila Japp.

Informação é fundamental para a ampliação da energia cooperativa

Quem deseja reunir um grupo e investir em geração de energia compartilhada tem como primeiro desafio encontrar informações sobre o tema. Foi pensando em facilitar esse processo e difundir o conceito que surgiu o siteenergia.coop, uma plataforma que congrega desde a legislação da área, até o passo a passo para se iniciar uma cooperativa de energia elétrica compartilhada. “Trabalhando nessa temática, percebemos que as pessoas têm interesse no assunto, mas dificuldade em encontrar a informação, que está disponível na internet de forma dispersa e desconexa; e nós as compilamos em um só lugar”, explica Kathlen Schneider, diretora do Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina (Ideal), e pesquisadora do Centro de Pesquisa e Capacitação em Energia Solar da Universidade Federal de Santa Catarina (Fotovoltaica-UFSC). “Minha expectativa é de que as pessoas despertem cada vez mais para esse tipo de iniciativa, compreendendo que podem escolher de onde vem a energia que consomem”.

“Hoje, nosso consumo de energia, baseado em grandes usinas centralizadoras, faz que a energia percorra longas distâncias até chegar ao consumidor, exige uma mega estrutura física e há perdas no processo. Quando falamos em comunidade de energias renováveis, remetemos ao conceito de energia descentralizada. Assim, ficamos menos dependentes de uma única fonte e há menos impacto ambiental, social e de infraestrutura”, lembra a pesquisadora. No site,é possível verificar a iniciativa de energia cooperativa mais próxima e conhecer de perto o que já vem sendo feito e integrar-se ao grupo ou mesmo buscar inspiração para desenvolver novos projetos.

energia.coop é um projeto da DGRV em parceria com o Instituto Ideal e   Fotovoltaica-UFSC, juntamente com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

De problema ambiental à fonte energética

Os resíduos orgânicos da produção industrial, que poderiam gerar impactos ambientais se descartados de maneira inadequada, são fonte de energia limpa e renovável. A cooperativa Castrolanda e o grupo Unium – formado pelas cooperativas Frísia, Capal e Castrolanda, detentor da marca Alegra Foods – têm investido na transformação dos resíduos orgânicos das empresas. Dejetos suínos, lodo de frigorífico entre outros têm sido transformados em biogás e energia elétrica. São duas usinas de biomassa distintas, mas com o mesmo propósito.“Nas duas, o objetivo é promover a sustentabilidade, aproveitando os resíduos das nossas indústrias. Assim, transformamos esse passivo em algo rentável e que traz benefícios para o meio ambiente e a sociedade”, afirma Gilvan Plodowski, coordenador de Biomassa da Castrolanda e Energik, marca criada pela Unium para este projeto.

Plodowski revela que a usina de biomassa da Energik, localizada em Castro (PR), ao lado da planta Alegra Foods, “tem 1,2 MW de potência instalada, um potencial de geração de 730 kWh/mês, suficiente para abastecer 4,8 mil casas por mês”, exemplifica. Já a planta da Castrolanda, que fica na Unidade de Produção de Leitões (UPL) em Piraí do Sul (PR), tem 233 kW de potência instalada. Os resíduos, antes destinados a aterro sanitário ou compostagem, já estão sendo tratados e gerando biogás, e as empresas aguardam apenas a conclusão do comissionamento das duas plantas, que é o processo da conexão da usina com a rede de energia elétrica da concessionária, para dar início à geração de energia elétrica, o que deve acontecer no início de 2021. Essa energia já tem destinação certa, e vai atender também associados de outras cooperativas. Na da Castrolanda, 50% da geração vai ser consumida na própria UPL e o restante vai atender o consórcio firmado com o Sicredi. Já na planta da Energik, do grupo Unium, toda a geração vai ser destinada a uma cooperativa de geração distribuída energia elétrica do Paraná, em contrato de arrendamento, para integrar o atendimento ao consumo de seus cooperados.

Por Nara Chiquetti – Matéria publicada na Revista MundoCoop, edição 97

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