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SmartEscola promove inclusão digital para estudantes de escolas públicas

SmartEscola promove inclusão digital para estudantes de escolas públicas

Com o objetivo de promover a inclusão digital de estudantes de escolas públicas por meio do acesso a smartphones, o SmartEscola: Conexão pelo Futuro é um projeto de iniciativa conjunta do Banco Social de Tecnologia (BTec), Conselho Municipal de Ciência, Inovação e Tecnologia (Comciti) e Sicredi Vale do Rio Pardo, em parceria com a agência Empório Adamantis e Grupo Escoteiro Santa Cruz. Nesta semana teve início a primeira fase da iniciativa, que se refere à captação de aparelhos telefônicos usados e acessórios. Além das agências do Sicredi – Centro, Afubra, Arroio Grande e Linha Santa Cruz –, outros pontos de coleta estão recebendo os materiais.  

O coordenador de Programas Sociais da instituição cooperativa, Marco Antonio da Rocha, explica que depois de captados, os celulares serão formatados e atualizados pelo BTec e, posteriormente, encaminhados para a Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) José Ferrugem, do Bairro Renascença, e para a Emef São Canísio, do Bairro Dona Carlota, ambas no município de Santa Cruz do Sul. Na sequência, outras escolas municipais poderão ser beneficiadas, de acordo com a disponibilidade de aparelhos. Conforme Rocha, as escolas serão responsáveis pelo repasse aos alunos que possuem dificuldade de acesso às atividades escolares remotas. “Inicialmente, estas duas escolas serão atendidas, visto que não temos ideia de quantos aparelhos serão captados e como vamos conseguir viabilizar o acesso à internet”, destacou.

Confira os pontos de coleta em Santa Cruz do Sul

- Agência Sicredi Afubra: Rua Júlio de Castilhos, 991

- Agência Sicredi Arroio Grande: Avenida Deputado Euclides Nicolau Kliemann, 1700

- Agência Sicredi Linha Santa Cruz: Avenida Orlando Oscar Baumhardt, 1917

- Agência Sicredi Santa Cruz do Sul: Rua Ramiro Barcelos, 1086

- Senac Santa Cruz do Sul: Rua Venâncio Aires, 300

- Ecosar: Rua São José, 438

- Wibatec Assistência de Celulares - Rua Marechal Floriano, 1263

- Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares de Santa Cruz do Sul - Rua Ramiro Barcelos, 1054

- Q&A Soluções Digitais – Avenida João Pessoa, 611

- Master Cel – Rua Ramiro Barcelos, 1121

Mais informações: Luiz Rauber (BTec) – (51) 99850-0533

Fonte: Assessoria de Imprensa da Sicredi Vale do Rio Pardo

Empreendimento cooperativo gera 56 milhões de kw/h/ano a partir da queima da casca de arroz

Empreendimento cooperativo gera 56 milhões de kw/h/ano a partir da queima da casca de arroz

Com potência instalada de 8 MW e capacidade de gerar 56 milhões de kW/h/ano a partir da queima da casca de arroz, a Usina Termelétrica São Sepé completou em dezembro de 2020 dois anos de sua inauguração. O empreendimento é uma sociedade entre as cooperativas Creral (Erechim/RS) e Ceriluz (Ijuí/RS), e mais quatro empresas: Erechim Energia, BR Energia de Porto Alegre, Minozzo Participações de Nova Prata e Energia 203 de Santa Maria.

Neste empreendimento, a geração de energia é feita a partir da queima da casca de arroz que chega a 70 mil toneladas por ano. A casca é fornecida por empresas arrozeiras de oito municípios da região central do Rio Grande do Sul.

Sustentabilidade

O movimento cooperativo global apoia através de suas entidades de representação e cooperativas os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Desde 2015, o Sistema OCB decidiu vincular as iniciativas do Dia de Cooperar (Dia C) à agenda mundial proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU), que previa a realização de ações apoiadas no escopo dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Com a mudança dos ODM para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em 2016, o Dia C manteve sua adesão às diretrizes que pretendem erradicar a pobreza do mundo.

Solução ambiental

O projeto da Usina Termelétrica São Sepé envolveu investimento de R$ 60 milhões e teve início em agosto de 2016, com a inauguração do empreendimento no dia 18 de dezembro de 2020. A usina de biomassa ajuda no destino da casca de arroz, que por ser abundante na região gera um passivo ambiental devido à demora para se decompor no meio ambiente. A cinza resultante da queima também tem destino ambiental correto, sendo utilizada na produção de cal mista por uma empresa de calcário da região.

OCB prorroga prazo de pesquisa sobre inovação

A OCB acaba de prorrogar o prazo para que as cooperativas brasileiras participem da maior pesquisa sobre inovação já realizada no país. O novo prazo termina no dia 29 de janeiro. Antes, era 22/1. O objetivo da pesquisa é conhecer melhor o cenário de inovação no movimento cooperativista, identificar os principais desafios e sinalizar oportunidades para nortear as estratégias de fomento à cultura da inovação.

A pesquisa começou em novembro do ano passado e a intenção da OCB, ao estender o prazo, é garantir que mais cooperativas participem, ampliando, assim, a amostra da pesquisa. “Nós queremos reforçar a necessidade de participação de todas as coops. Pequenas e grandes; as que inovam ou não; de norte ao sul do país. Só com ampla adesão conseguiremos um resultado que represente, de fato, o cooperativismo brasileiro”, argumenta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

CINCO MINUTOS

Um questionário foi cuidadosamente preparado para que as respostas sejam utilizadas na elaboração de um diagnóstico. A pesquisa só leva cinco minutos. A Checon, empresa especializada e com experiência em atuação no cooperativismo, foi contratada pelo Sistema OCB para conduzir a pesquisa, realizada no formato on-line, clicando aqui.

APOIO ESSENCIAL

“Esse é um processo muito importante para a definição das nossas próximas ações. Vimos que, mais do que nunca, a inovação é um ingrediente essencial da sustentabilidade das empresas que se destacam dentro e fora do país. Por isso, conhecer a nossa realidade é fundamental para melhorar essa cultura e, para tanto, nós contamos muito com a mobilização feita pelas unidades estaduais, estimulando as cooperativas a participarem da pesquisa”, explica o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile. De acordo com ele, as cooperativas não serão identificadas no questionário.

DÚVIDAS

Caso tenham dúvidas, as cooperativas podem entrar em contato com Samara Araujo, coordenadora do Núcleo de Informações e Mercados do Sistema OCB, por meio do email: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

Fonte: Sistema OCB

Cooperativas nas compras públicas

Cooperativas nas compras públicas

Você sabia que a OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) criou um serviço destinado a apoiar as cooperativas na sua inserção em mercados? Trata-se do portal “Cooperativas nas Compras Públicas”, ambiente desenvolvido pelas gerências Técnica e Econômica e de Relações Institucionais, por meio do qual é possível receber informações a respeito dos editais de licitação e chamadas públicas para aquisição de produtos e serviços pelos governos nos níveis federal, estadual e municipal.

É uma plataforma digital criada para ajudar o cooperativismo a conquistar o maior cliente do Brasil: o governo. As compras e contratações públicas são um mercado promissor e ainda pouco explorado pelas cooperativas brasileiras. Hoje, os governos dos estados, dos municípios e da União são os maiores compradores de produtos e serviços do país. Juntos, eles compram aproximadamente R$ 500 bilhões por ano, movimentando em torno de 10% a 15% do PIB Nacional*. O objetivo do portal é informar em tempo real as oportunidades de comercializar com o governo e dar todo o suporte para que as cooperativas acessem esse mercado. Essa é uma oportunidade e tanto para as cooperativas, já que possuem o mais importante: preços competitivos e produtos/serviços de alta qualidade.

Além de criar um site especialmente para as cooperativas interessadas em participar das compras públicas, o Sistema OCB disponibiliza um serviço de acompanhamento de todos os editais lançados pelo governo, em cada município, estado e também nacionalmente.

Como funciona?

Passo 1: Acessar o site www.somoscooperativismo.coop.br/compraspublicas

Passo 2: Preencher o formulário dizendo quais produtos ou serviços sua coop deseja oferecer para o governo.

Passo 3: Definir se a cooperativa vai querer participar de oportunidades somente em seu estado, em várias unidades da federação ou em âmbito nacional.

Passo 4: Após o preenchimento, um consultor entrará em contato, por telefone, para finalizar o cadastro da cooperativa e passar instruções de como utilizar o serviço.

Depois de cadastrada, a cooperativa receberá, por e-mail, alertas com os editais mais interessantes para seu ramo de atuação e especialidade. E fique ligado, porque existem políticas públicas que incentivam a participação de cooperativas de agricultura familiar nas compras públicas. Uma maneira simples e eficiente de ajudar o setor a crescer, gerando mais empregos e renda para milhares de brasileiros!

Para se cadastrar, CLIQUE AQUI.

Compras públicas durante a pandemia

As cooperativas agropecuárias, principalmente as da agricultura familiar, enfrentaram desafios nos últimos meses devido à pandemia da Covid-19. Algumas incertezas sobre a manutenção de políticas importantes para o setor surgiram, mas com a atuação da OCB e do Ministério da Agricultura, os impactos da pandemia serão minimizados. Dois importantes programas governamentais foram mantidos e estão entre as medidas mais eficazes para ajudar essas cooperativas a driblarem a crise, o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) e o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos).

No site, é possível também tirar dúvidas sobre eles, que são os principais programas governamentais dos quais as cooperativas agro podem e devem participar e, por meio deles, continuarão a vender para os principais clientes - os governos municipais, estaduais e federais -, o que com certeza é um incentivo a mais para passar por essa crise!

Todas as cooperativas ativas e regulares no Sistema OCB podem se cadastrar. O benefício é gratuito e disponível para todos os ramos.

Mais informações pelo e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

*O Produto Interno Bruto (PIB) representa a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (país, estado ou município), durante o período de um ano.

Fundo Filantrópico conquista Prêmio Somoscoop Melhores do Ano

Fundo Filantrópico conquista Prêmio Somoscoop Melhores do Ano

Ser coop é pensar em você e no outro, no seu negócio e na comunidade. É buscar meios de promover o desenvolvimento regional e melhorar a vida de todos que estão próximos à sua coop.

E foi isso que a Sicredi Alto Uruguai fez, com um projeto que trouxe mais um título do Prêmio Somoscoop Melhores do Ano para o Rio Grande do Sul. O fundo filantrópico que apoia financeiramente 286 projetos, beneficiando diretamente 350 mil pessoas por ano conquistou o primeiro lugar na categoria Cooperativa Cidadã.

O Fundo Filantrópico de Incentivo a Projetos de Desenvolvimento Regional contempla todos os municípios da área de atuação da Cooperativa. O objetivo é apoiar financeiramente projetos com o propósito de promover a cooperação, cidadania, aprimoramento cultural e social, contribuindo na agregação de renda e melhoria da qualidade de vida.

Segundo a presidente Angelita Marisa Cadoná, com o destaque nacional a Cooperativa vive um momento muito especial. “Este reconhecimento, vem coroar todo o trabalho realizado ao longo da trajetória da Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG e especialmente neste momento de pandemia faz com que seja renovado o nosso compromisso de continuar estando próximo do associado, levando e fomentando o desenvolvimento da sociedade regional. Queremos compartilhar esta alegria com os nossos mais de 85 mil associados e mais de 470 colaboradores que formam esta grande família. Agradecemos a todos que sempre estiveram do nosso lado, pois somos uma Cooperativa feita de pessoas para pessoas”, frisa.

Assista ao vídeo produzido pela OCB e conheça o case vencedor:
https://youtu.be/h64VHrJjhqE

E para ver as campeãs das demais categorias, acesse: http://melhores.premiosomoscoop.coop.br

A energia que vem da cooperação

A energia que vem da cooperação

Cooperativamente pessoas têm promovido iniciativas de geração e consumo de energia elétrica de fontes limpas e renováveis. A informação é o primeiro passo para a expansão desse movimento.

Nem sempre nos damos conta do quanto nossa vida é influenciada pela energia elétrica… até que ela falte. No Brasil, a energia elétrica vem principalmente das hidrelétricas – quase 70%, segundo o Ministério de Minas e Energia – uma opção limpa e renovável, mas cuja produção pode sofrer variações, de acordo com o regime de chuvas, por exemplo. Para diversificar a matriz energética brasileira, é preciso investimento em outras fontes limpas e renováveis, principalmente diante das recentes mudanças climáticas. É nesse contexto que se desenvolvem iniciativas de energia cooperativa, que são movidas por pessoas que, cooperativamente, assumem protagonismo na promoção da geração distribuída compartilhada de energia elétrica, e se colocam como parte da transformação energética, promovendo soluções sustentáveis.

A Resolução Normativa nº 482/2012, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e sua revisão, em 2015 – Resolução Normativa nº 687 – permitiram tanto a geração de energia pelos próprios consumidores, quanto a geração distribuída compartilhada, que possibilita a união de pessoas, seja na forma de consórcios (por exemplo, com a instalação de geração distribuída compartilhada em condomínios verticais ou horizontais, cuja energia gerada é dividida entre os condôminos) ou de cooperativas de geração distribuída compartilhada (energia destinada aos cooperados). A regulamentação admite ainda que essas usinas (tanto de geração particular quanto cooperativa) sejam conectadas à rede de distribuição da concessionária de energia elétrica. Dessa forma, elas podem contribuir enviando à rede toda geração que excede o consumo das unidades atendidas, que se transforma em créditos a serem utilizados pelo consumidor em outros períodos ou mesmo abater no consumo de unidades do mesmo titular que estejam localizadas na área de atendimento da mesma distribuidora, o chamado autoconsumo remoto. O que serve como estímulo para a ampliação das iniciativas de energia cooperativa.

O conceito de energia cooperativa é amplo. Envolve, além de geração e/ou consumo da energia elétrica de fontes renováveis, iniciativas que promovam, por exemplo, eficiência energética, transporte e mobilidade urbana por meio de veículos elétricos entre outros. “Podem inclusive ser projetos voltados a atender uma região que não é assistida por energia elétrica, e as pessoas, unidas, viabilizam uma planta solar; ou até cooperativas, de qualquer ramo, que também queiram gerar a sua energia”, exemplifica Camila Japp, gerente de Projetos no Brasil da DGRV (Deutscher Genossenschafts-und Raiffeisenverband e V.), Confederação Alemã das Cooperativas. Ainda recente no Brasil, o conceito já é bem difundido em países como Alemanha, Dinamarca, Reino Unido, Bélgica, que inspiram as ações e melhorias no processo de transição energética no Brasil. “É uma tendência mundial a geração distribuída e o envolvimento das pessoas na geração de energia”, opina.

Camila explica que apesar do conceito de energia cooperativa ir além de cooperativas de energia, o modelo cooperativista é o que melhor se encaixa a esse movimento, destacadamente por abranger em seu cerne conceitos essenciais como o compromisso com o interesse comum dos envolvidos, a gestão democrática, a atenção à sustentabilidade e o desenvolvimento local. Qualquer fonte de energia limpa pode ser incluída nesse conceito, como hidrelétrica, eólica ou solar. Esta última tem sido uma das mais difundidas, já que a instalação é mais simples e os equipamentos têm se tornado gradativamente mais acessíveis. Segundo a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), 97% da energia por geração distribuída vêm de usinas fotovoltaicas.

Uma nova atualização da regulamentação está sendo debatida no Congresso Nacional e deve trazer mudanças no sistema de compensação da energia. “É uma discussão importante para se pagar a infraestrutura de que a gente necessita. A probabilidade é de que demore um pouco mais para se encontrar o equilíbrio econômico, mas esperamos que não seja tão ruim a ponto de inviabilizar esse tipo de projeto”, diz Camila Japp.

Informação é fundamental para a ampliação da energia cooperativa

Quem deseja reunir um grupo e investir em geração de energia compartilhada tem como primeiro desafio encontrar informações sobre o tema. Foi pensando em facilitar esse processo e difundir o conceito que surgiu o siteenergia.coop, uma plataforma que congrega desde a legislação da área, até o passo a passo para se iniciar uma cooperativa de energia elétrica compartilhada. “Trabalhando nessa temática, percebemos que as pessoas têm interesse no assunto, mas dificuldade em encontrar a informação, que está disponível na internet de forma dispersa e desconexa; e nós as compilamos em um só lugar”, explica Kathlen Schneider, diretora do Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina (Ideal), e pesquisadora do Centro de Pesquisa e Capacitação em Energia Solar da Universidade Federal de Santa Catarina (Fotovoltaica-UFSC). “Minha expectativa é de que as pessoas despertem cada vez mais para esse tipo de iniciativa, compreendendo que podem escolher de onde vem a energia que consomem”.

“Hoje, nosso consumo de energia, baseado em grandes usinas centralizadoras, faz que a energia percorra longas distâncias até chegar ao consumidor, exige uma mega estrutura física e há perdas no processo. Quando falamos em comunidade de energias renováveis, remetemos ao conceito de energia descentralizada. Assim, ficamos menos dependentes de uma única fonte e há menos impacto ambiental, social e de infraestrutura”, lembra a pesquisadora. No site,é possível verificar a iniciativa de energia cooperativa mais próxima e conhecer de perto o que já vem sendo feito e integrar-se ao grupo ou mesmo buscar inspiração para desenvolver novos projetos.

energia.coop é um projeto da DGRV em parceria com o Instituto Ideal e   Fotovoltaica-UFSC, juntamente com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

De problema ambiental à fonte energética

Os resíduos orgânicos da produção industrial, que poderiam gerar impactos ambientais se descartados de maneira inadequada, são fonte de energia limpa e renovável. A cooperativa Castrolanda e o grupo Unium – formado pelas cooperativas Frísia, Capal e Castrolanda, detentor da marca Alegra Foods – têm investido na transformação dos resíduos orgânicos das empresas. Dejetos suínos, lodo de frigorífico entre outros têm sido transformados em biogás e energia elétrica. São duas usinas de biomassa distintas, mas com o mesmo propósito.“Nas duas, o objetivo é promover a sustentabilidade, aproveitando os resíduos das nossas indústrias. Assim, transformamos esse passivo em algo rentável e que traz benefícios para o meio ambiente e a sociedade”, afirma Gilvan Plodowski, coordenador de Biomassa da Castrolanda e Energik, marca criada pela Unium para este projeto.

Plodowski revela que a usina de biomassa da Energik, localizada em Castro (PR), ao lado da planta Alegra Foods, “tem 1,2 MW de potência instalada, um potencial de geração de 730 kWh/mês, suficiente para abastecer 4,8 mil casas por mês”, exemplifica. Já a planta da Castrolanda, que fica na Unidade de Produção de Leitões (UPL) em Piraí do Sul (PR), tem 233 kW de potência instalada. Os resíduos, antes destinados a aterro sanitário ou compostagem, já estão sendo tratados e gerando biogás, e as empresas aguardam apenas a conclusão do comissionamento das duas plantas, que é o processo da conexão da usina com a rede de energia elétrica da concessionária, para dar início à geração de energia elétrica, o que deve acontecer no início de 2021. Essa energia já tem destinação certa, e vai atender também associados de outras cooperativas. Na da Castrolanda, 50% da geração vai ser consumida na própria UPL e o restante vai atender o consórcio firmado com o Sicredi. Já na planta da Energik, do grupo Unium, toda a geração vai ser destinada a uma cooperativa de geração distribuída energia elétrica do Paraná, em contrato de arrendamento, para integrar o atendimento ao consumo de seus cooperados.

Por Nara Chiquetti – Matéria publicada na Revista MundoCoop, edição 97

Chegou a 2ª edição do Boletim Informativo do Sistema Ocergs

Chegou a 2ª edição do Boletim Informativo do Sistema Ocergs

Chegou a segunda edição do Boletim Informativo do Sistema Ocergs-Sescoop/RS. Acompanhe o panorama de ações e projetos realizados pelo Sistema Cooperativista Gaúcho em prol do desenvolvimento das cooperativas.

Informe-se sobre o resumo e como funciona o Planejamento de Projetos das Áreas Finalísticas do Sescoop/RS para 2021, o relatório sobre os resultados gerais de 2020 da Escoop, os números atualizados dos eixos de atuação do Sescoop/RS e as ações da Ocergs, juntamente com o Sistema OCB.

O Boletim

Em formato totalmente digital e interativo, o boletim informativo é de circulação mensal e pode ser recebido por e-mail ou WhatsApp. Para mais informações entre em contato com a Assessoria de Comunicação do Sistema pelo e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

Confira aqui a segunda edição!

Cooperativismo ganha força como impulsionador da economia em 2021

Cooperativismo ganha força como impulsionador da economia em 2021

Segundo os últimos dados disponíveis pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), de 2018, as quase 7 mil cooperativas atuantes no país empregam 425 mil pessoas e atendem aproximadamente 14,6 milhões de brasileiros. Apesar do hiato no fornecimento de dados, o cooperativismo tende a ser um dos grandes impulsionadores da economia em 2021, especialmente com os aprendizados trazidos pela pandemia ao longo de 2020. O momento também auxilia o segmento a quebrar barreiras nos centros urbanos, onde sempre encontraram mais dificuldades de penetração em comparação com cidades do interior. 

As crises política, econômica e pandêmica vividas pelo Brasil nos últimos anos são grandes responsáveis pela busca por soluções coletivas. “Quanto mais as pessoas percebem que não estão encontrando serviços no mercado tradicional, mais acabam exercitando essas ferramentas coletivas. O cooperativismo nada mais é do que um grupo de pessoas com objetivos em comum dando acesso a essas ferramentas ou serviços para outras pessoas”, explica Mauri Alex de Barros Pimentel, diretor financeiro do Instituto Brasileiro de Estudos em Cooperativismo e professor convidado do ISAE Escola de Negócios. 

Crescimento na pandemia

Para ilustrar esse raciocínio, Pimentel cita a apresentação feita pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, no final de novembro. Nela, o presidente do BC destacou a importância do cooperativismo de crédito ao longo da pandemia: teve crescimento de 48,5% na carteira de crédito de pessoas jurídicas, quase o dobro do observado no setor financeiro como um todo. Campos Neto destacou o papel de inclusão realizado pelas cooperativas, que promovem inclusão financeira para muitas pessoas.

Estima-se que existam cerca de 400 cidades do país cuja única instituição financeira é uma cooperativa. A presença delas é a garantia de que muitas pessoas não precisem viajar para ter acesso ao dinheiro, fazendo com que mais recursos circulem pelas próprias cidades. “Quando o cooperativismo ingressa nessas regiões divide melhor a renda e gera desenvolvimento efetivo. Pesquisas da USP mostram que, nos locais onde há a presença efetiva de cooperativismo de crédito, os recursos liberados refletem no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)”, cita Pimentel.

Não se pode esquecer que o cooperativismo é responsável por significativa parte do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, visto que boa fatia do agronegócio do país se organiza desta maneira. Em 2020, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o agro deve crescer 1,5% -- para 2021, a projeção é de 1,2%. O agronegócio representou 21,4% do total do PIB em 2019.

Concessões de crédito

Pesquisa realizada pelo Sebrae entre abril e julho, com mais de 6 mil entrevistados, mostrou que as cooperativas foram a salvaguarda de muitos micro e pequenos empresários. Dos cerca de 30% de respondentes que alegaram ter buscado empréstimo, apenas 11,3% deles tiveram sucesso na demanda. Segundo o estudo, instituições financeiras cooperativas emprestaram mais do que bancos privados e públicos. Em determinado momento do ano, as cooperativas concediam 31% dos recursos demandados, enquanto os bancos privados e públicos tinham, respectivamente, 12% e 9%.

“As cooperativas são muito mais efetivas na concessão de crédito. Por estarem próximas de seus cooperados, mitigam mais esse risco do que os bancos. Atualmente, porém, 90% dos pedidos vão para os bancos tradicionais”, afirma. Há tendência de que, com a maior liberação de recursos por essas instituições, elas possam ser mais procuradas. “As cooperativas crescem muito na crise. A pandemia foi uma oportunidade, já que neste momento as empresas típicas do capitalismo, que visam o lucro e o mercado de acionistas, têm mais medo do que o normal”, avalia o professor do ISAE.

Estas iniciativas e resultados concretos, assim como um investimento na divulgação do cooperativismo, tendem a auxiliar na conquista do público nos centros urbanos. “Aos poucos, essas barreiras estão sendo quebradas. No segmento crédito e saúde, há muitas cooperativas de destaque também em capitais”, complementa Mauri Alex de Barros Pimentel.

Fonte: Easycoop

Dia Nacional do Cooperativismo de Crédito

As cooperativas de crédito já fazem parte da vida de 10,7 milhões de pessoas. De norte a sul do país, elas geram 71,7 mil postos de trabalho e em dezenas de cidades brasileiras, elas são o único agente financeiro presente, oferecendo muito mais do que serviços bancários, mas inclusão. Esses números são tão relevantes que o coop de crédito tem até um dia especial no Brasil: 28/12.

E o Sistema OCB, em parceria com os sistemas de crédito cooperativo, preparou uma ação que vai acontecer nas redes sociais, incluindo o whatsapp. Uma das estratégias envolve interações com o influenciador digital Guilherme Suetugo (@guisuetugo). Fiquem conectados para acompanhar tudinho e participar junto com a gente.

Será nos canais do Movimento SomosCop (@somoscoop) - no Facebook e Instagram. E também estaremos nas redes do Sistema OCB (@sistemaocb). 

Fonte: Sistema OCB

Coops gaúchas dão show de intercooperação no Prêmio Somoscoop

Coops gaúchas dão show de intercooperação no Prêmio Somoscoop

A Certel e o Sicredi obtiveram o primeiro lugar do Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano 2020, na categoria Intercooperação. Um reconhecimento da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) ao trabalho desenvolvido em benefício do desenvolvimento social e econômico.

Para quem é coop, já está mais do que comprovado: intercooperar é um dos melhores caminhos para o sucesso e as cooperativas reafirmaram isso com o Projeto vencedor foi “A Energia Que Nos Une”. Ele retrata a parceria firmada com as cooperativas Sicredi Ouro Branco (Teutônia), Integração RS/MG (Lajeado), Região dos Vales (Encantado) e Botucaraí (Soledade), afim de financiar a sua próxima hidrelétrica, a Vale do Leite, que será instalada no Rio Forqueta, entre Pouso Novo e Coqueiro Baixo.

O presidente da Certel, Erineo José Hennemann, relatou que a intercooperação praticada pela Certel, do Ramo Infraestrutura, com as quatro cooperativas Sicredi, do Ramo Crédito, possibilitará a geração de energia limpa e renovável, incrementando renda, empregabilidade e desenvolvimento regional. Classificou o projeto como a verdadeira força e valor do cooperativismo, pois permitirá que os associados recebam energia de qualidade reconhecida e com tarifa acessível.

“É motivo de grande alegria para todos da cooperativa, pois demonstra o reconhecimento do Sistema OCB à dedicação que o sistema cooperativo tem em contribuir com a pujança do País. E a Certel, de maneira inédita, estabeleceu esta intercooperação com quatro cooperativas do Sistema Sicredi para viabilizar um grande empreendimento que será fundamental para o desenvolvimento de toda a região. Dedicamos o prêmio aos mais de 70 mil associados e a todos as equipes envolvidas”, avalia Hennemann.

O presidente da Sicredi Ouro Branco, Neori Abel afirma que a concretização da parceria entre a Certel e o sistema Sicredi tem como base um dos princípios universais do Cooperativismo: o princípio da Intercooperação. “As cooperativas servem de forma mais eficazes a seus  associados e fortalecem o movimento cooperativo se trabalharem em conjunto, e é exatamente isso que acontece há muito tempo entre nossas cooperativas, e que agora, se traduz de forma ainda mais expressiva neste que é um empreendimento histórico para nossa região.”

Em sua série de vídeos com os vencedores cada categoria do Prêmio, o Sistema OCB destacou essa iniciativa que é financiada pelo cooperativismo e leva energia de qualidade para milhares de gaúchos.

Para assistir o vídeo completo do case, acesse: https://youtu.be/u335uJRBaTU

E para conhecer os vencedores das demais categorias, acesse: http://melhores.premiosomoscoop.coop.br/

Política de pagamento por serviços ambientais é aprovada

Para o cooperativismo, produção e sustentabilidade andam juntas. E hoje mais um passo importante foi dado nesse sentido. O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, há pouco, o PL 312/2015 (PL 5028/2019, no Senado), que institui a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNPSA). A ideia é recompensar financeiramente quem desenvolve iniciativas de preservação ou recuperação ambiental – produtores, cooperativas e demais atores do setor produtivo e da sociedade civil.

A matéria é fruto de consenso entre o setor agropecuário e o movimento ambientalista, e teve como relator e grande defensor o deputado Arnaldo Jardim (SP), integrante da Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).

Avanços – Uma alteração em parte do texto original, que restringia a política de pagamento por serviços ambientais em Áreas de Preservação Permanente (APP) e de Reserva Legal (RL), é com certeza um dos principais pontos de destaque. O que isso significa na prática? O reconhecimento da importância do incentivo público às ações que conciliam desenvolvimento e preservação ambiental, diretriz que já havia sido expressa no art. 41 do Código Florestal (Lei nº 12.651/2012). Aliás, este foi um ponto de acordo entre as partes interessadas.

Cooperativas – A inclusão das cooperativas na relação de beneficiários prioritários dentro da política de pagamentos por serviços ambientais foi uma conquista e também objeto de acordo entre os atores envolvidos no debate. O Sistema OCB, como representante das cooperativas brasileiras, vê a aprovação da matéria como ponto fundamental para a promoção de um desenvolvimento sustentável no país, e que conte também com incentivos econômicos públicos e privados para o fomento a modelos de negócio que equilibrem, cada vez mais, uma  produção eficiente e a proteção do meio ambiente.

Essa foi uma vitória importante para todo o país e, claro, para o cooperativismo brasileiro. E o Sistema OCB acompanhou de perto toda a tramitação do projeto, realizando inclusive reuniões com os relatores para auxiliar na construção de um texto equilibrado, que representasse esse acordo e pudesse ser aprovado ainda em 2020.

Agora, o projeto segue para sanção presidencial.

Fonte: Sistema OCB

Sancionadas leis da conectividade rural

Sancionadas leis da conectividade rural

Mais conectividade no campo com acesso à internet por milhares de brasileiros e uso da tecnologia na melhoria da produção. Dois marcos importantes e que tratam justamente desse tema foram publicados hoje pelo governo federal, a partir da mobilização da OCB e de outras entidades do agro e do setor telecom. Estamos falando da Lei nº 14.109/2020 (que trata da utilização de recursos do Fust para conectividade rural) e da Lei nº 14.108/2020 (sobre desoneração da internet das coisas).

Para o Sistema OCB, as novas legislações garantem um ambiente favorável para o avanço da conectividade rural, considerando que um dos grandes empecilhos para a implantação de infraestrutura de internet no campo era justamente o fomento a projetos com essa finalidade, por meio de financiamentos com custo acessível. Com o incentivo a diferentes arranjos produtivos para essa atividade, as novas legislações vão estimular consequentemente o fortalecimento das cooperativas de Telecom.

Além disso, as leis publicadas levam a produção brasileira a andar cada vez mais de mãos dadas com a conservação ambiental, com incremento de boas práticas de manejo e da racionalização e uso preciso de insumos agrícolas. Para o cooperativismo, isso se reflete também em inúmeras possibilidades de negócios para cooperativas agropecuárias, de infraestrutura e de crédito.

E mais, contar com internet no campo significa também diminuir custos de produção e aumentar a produtividade, por meio da agricultura de precisão e das diversas soluções tecnológicas de gestão e governança, como a emissão de notas fiscais eletrônicas e o uso de máquinas e equipamentos agrícolas de forma automatizada.

Agora, a OCB continua o seu trabalho numa mobilização junto ao Poder Executivo para a regulamentação, garantia de recursos no orçamento público, escolha de prioridades e implementação da política de conectividade no campo. Seguimos adiante!

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB

Cooperativismo trabalha no avanço das políticas de conectividade no campo

Cooperativismo trabalha no avanço das políticas de conectividade no campo

Quase dois anos de trabalho do Sistema OCB em prol do avanço da política de conectividade no campo foram coroados nas últimas semanas com as votações do PL 172/2020 e do PL 6549/2019, ambos aprovados pelo Senado Federal. O trabalho voltado à implementação da política pública conta com o apoio da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), da Federação das Cooperativa de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Fecoergs), da Ocergs, da Frente Parlamentar do Cooperativismo, da Frente Parlamentar da Agricultura e de cooperativas singulares. As matérias seguem para a sanção presidencial.

A implementação dos projetos de lei visa atender mais de 70% das propriedades rurais brasileiras, que, segundo o Censo Agropecuário de 2017 do IBGE, ainda não possuem acesso à internet. O tema segue com as tratativas do Sistema OCB junto ao Poder Executivo, tendo em vista a regulamentação das legislações e a previsão orçamentária necessária para a sua execução. “Um dos grandes desafios que nós temos é viabilizar o acesso de internet ao meio rural. Entendemos que aproximar pessoas, levar educação, fazer sucessão rural, tecnologia, o desenvolvimento futuro das propriedades passa por uma internet de qualidade no interior”, afirma o presidente da Infracoop, Jânio Stefanello.

PL 172/2020

Com relação ao PL 172/2020, a proposição aprovada permite que recursos represados do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) sejam utilizados na forma de linhas de crédito ou como garantia para projetos de expansão da conectividade, levando tecnologia e desenvolvimento à produção agrícola e a melhoria da qualidade de vida nas áreas

rurais. Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mais de R$ 22,6 bilhões já foram arrecadados pelo fundo desde a sua criação – cerca de R$ 1 bilhão por ano. Em um mundo cada vez mais digital, a ausência de internet em mais de 70% das propriedades rurais do País interfere muito no dia a dia de milhões de produtores brasileiros, desde as coisas mais simples, como o acesso básico às redes sociais, quanto em questões estruturantes para o Brasil, dentre as quais, o entrave para a aprendizagem nas escolas rurais, inclusive, no formato de ensino à distância.

PL 6.549/2019

A competitividade trazida para a adoção de tecnologias IoT (Internet of Things) pelo PL 6.549/2019 trará um incremento fundamental para o desenvolvimento sustentável da agropecuária brasileira. A tecnologia no campo leva a produção brasileira a andar cada vez mais de mãos dadas com o incremento de boas práticas de manejo e da racionalização e uso preciso de insumos agrícolas, levando à diminuição dos custos e aumento da produtividade, por meio da utilização de tecnologias ligadas à agricultura de precisão. Na prática, a legislação irá favorecer os serviços de georreferenciamento e o uso de máquinas e equipamentos agrícolas de forma automatizada, dentre outros.

Possibilidade de atuação para as cooperativas

Durante todo o processo de formulação da política, o Sistema OCB destacou junto aos órgãos públicos o papel das cooperativas para a distribuição de internet no campo, seja pela sua presença significativa no interior do País, seja pela sua participação histórica em políticas de desenvolvimento regional, inclusão produtiva e de acesso à eletrificação rural, trazendo maior racionalidade para alocação de recursos com eficiência e menor custo.

Entrevista com senador Luiz Carlos Heinze

Na Frente Parlamentar do Cooperativismo, o senador Luis Carlos Heinze atuou como importante mediador e apoiador do Sistema OCB, tendo papel decisivo na aprovação dos projetos de lei que aguardam sanção da Presidência da República. A Assessoria de Comunicação do Sistema Ocergs-Sescoop/RS realizou uma entrevista com o senador Heinze, que falou sobre a importância da alteração na legislação do Fust para o Brasil, como o projeto pode melhorar a educação no País, qual o impacto da aplicação dos recursos do Fust na melhoria da conectividade rural para o agronegócio e que benefícios a nova regulação do fundo pode trazer para o Rio Grande do Sul. Confira a seguir:

1. Qual a importância desta alteração na legislação do Fust para o País?

No meio rural, por exemplo, nós estamos fazendo um trabalho junto com a ministra Tereza Cristina, o ministro Marcos Pontes e, agora, o atual ministro das Comunicações para dotar o campo hoje com conectividade. Nós temos praticamente 6 a 7% da agricultura brasileira coberta com conectividade no meio rural, internet e telefone celular. Então, um ponto importante é nós termos recursos junto aos três ministérios (Comunicações; Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e Ciência, Tecnologia e Inovações) para que possamos iniciar um grande programa de conectividade no meio rural brasileiro. É um início de um processo e por isso nós precisamos de recurso no orçamento que não dispomos nos três ministérios para o ano de 2021. Dessa forma, nós já estamos trabalhando nesse instante com os três ministros e o próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, para que se possa colocar de R$ 2 bilhões a R$ 4 bilhões, que são recursos que serão destinados para fazer esse trabalho no meio rural.

A ministra Tereza Cristina fez um trabalho com uma empresa contratada no ano passado e já fez um levantamento da instalação de 25 mil torres no Brasil para fazer a cobertura em toda a área. Cada torre tem valor expressivo, além disso, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações já havia feito um trabalho em cima de satélites que deverão ser colocados. Então, são satélites e torres que são importantes nesse processo.

Nós precisamos também, além dos satélites e das torres, usar as próprias redes de eletrificação rural. Hoje, existe luz em todo o interior do Brasil, já existe um ajuste na legislação da Aneel que permite que se possam utilizar essas redes para levar, por exemplo, os cabos de fibra ótica. Tem que levar fibra ótica, tem que instalar as torres e tem que também ter os satélites, os processos estão sendo montados e trabalhados.

Além disso, o que nós conseguimos, eu estudo esse assunto desde o ano passado e nós vimos um fato importante. Nós temos hoje as grandes operadoras do Brasil na telefonia e comunicações. Mas existem em torno de 14 mil pequenas empresas, provedores, que estão cadastradas junto à Anatel. Eles também estão levando internet nas cidades e no interior. Esses grupos de pequenas empresas devem ter hoje quase 40% da internet nas mãos deles. Então, essas figuras todas se juntam com os três ministérios, os pequenos provedores, que estão hoje em qualquer cidade no Brasil vendendo o seu produto, levando o seu trabalho e precisamos dos satélites, das torres para poder instalar e as próprias empresas de máquinas agrícolas, empresas de defensivos e insumos que também têm interesse em participar desse processo para fazermos um grande mutirão.

2. Neste ano, por conta da pandemia, vimos a desigualdade se agravar por causa da falta de conectividade de milhões de alunos. Em que esse projeto de lei vai melhorar a educação no Brasil?

Outra questão é o leilão do 5G, que também de uma certa forma pode gerar recursos que possam ajudar nesse processo. Nesse sentido, então são os satélites, fibra ótica e as torres que nós precisamos fazer esse arranjo com as grandes operadoras e com as pequenas operadoras no sistema para que nós possamos revolucionar não só o agro brasileiro, mas também os próprios bairros e vilas do no País tendo acesso à internet mais fácil e com mais qualidade. E as escolas também serão extremamente beneficiadas porque em todo o interior brasileiro existe um programa do Ministério da Educação tratando desse tema. Mas de toda forma, com essas torres e satélites revoluciona-se também a educação brasileira.

3. Outro ponto de destaque é a previsão de aplicação dos recursos na melhoria da conectividade no meio rural. Qual o impacto disso para os nossos pequenos agricultores e o agronegócio?

Uma outra questão importante que nós estamos trabalhando é que o próprio financiamento pegue uma localidade no interior de qualquer estado brasileiro, onde os produtores rurais podem estar organizados com as prefeituras, o Governo Federal, as empresas que possam vender máquinas, eles têm interesse, e os próprios produtores rurais de financiarem num sistema financeiro de crédito rural. É um grande aparato que nós vamos ter recursos para poder aplicar nesse grande projeto para fazer uma revolução no meio rural e, principalmente, nos bairros e vilas de todo o Brasil.

Imagina que de milhares de produtores eu tenho só em torno de 7% do campo coberto com conectividade, o que isto representa para os filhos dos produtores rurais e para os próprios produtores rurais poderem receber tecnologia via internet, é uma revolução também no meio rural. O Brasil tem hoje umas das melhores agriculturas, mais adiantadas do mundo, e sem internet e telefone celular, você imagina com celular e internet no meio rural para os filhos dos agricultores permanecerem no campo e também receberem a tecnologia através da pesquisa e da assistência técnica.

Nós estamos buscando recursos para que sejam aplicados no orçamento de 2021, um valor liberado deste fundo, que não teria recurso no orçamento dos três ministérios, e nós estamos buscando agora, junto com o ministro Fábio Farias, o ministro Marcos Pontes e a ministra Tereza Cristina para que nós possamos ter do ministro Paulo Guedes recursos para 2021 vindos deste fundo.

4. Especificamente para o Rio Grande do Sul, quais são os benefícios que a nova regulação do Fust pode trazer?

Quando passo no interior do Rio Grande do Sul vejo colheitadeiras e plantadeiras. Hoje, as grandes plantadeiras modernas, os pulverizadores, os tratores, as próprias colheitadeiras e as retroescavadeiras são dotadas de equipamentos de conectividade e não podem ser utilizados. Esta revolução está nos Estados Unidos, está no Japão, está nos países da Europa, não está no Brasil. Isso estará à disposição também do agro brasileiro.

Estatísticas cooperativas: novo livro da OIT, Copac e Ciriec

Estatísticas cooperativas: novo livro da OIT, Copac e Ciriec

Um novo livro sobre estatísticas de cooperativas apresenta ideias sobre quais são as lógicas e argumentos por trás das Diretrizes sobre estatísticas de cooperativas.

Co-autoria do coordenador de estratégia e estatística da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Hyungsik Eum, o livro apresenta alguns dos trabalhos produzidos em 2017 e 2018 para apoiar o desenvolvimento das Diretrizes sobre estatísticas sobre cooperativas.

A publicação reúne versões atualizadas de quatro estudos de fundo produzidos para a  Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Comitê para a Promoção de Cooperativas (Copac), no processo que conduziu à adoção das Diretrizes sobre estatísticas de cooperativas na 20ª Conferência Internacional de Estatísticos do Trabalho (ICLS), em outubro de 2018. Junto com as diretrizes, o livro tem como objetivo ajudar os estatísticos a capturar mais informações sobre as principais tendências e desafios no mundo das cooperativas. 

O livro visa abordar o fato de que os dados sobre cooperativas são coletados de maneiras diferentes, sem uma definição harmonizada para cooperativas e sem fazer referência a classificações comparáveis ​​dessas organizações.

O coordenador de estratégia e estatística da ACI, Hyungsik Eum, é co-autor do livro. No segundo capítulo, ele se concentra - junto com Marie Bouchard e Chiara Carini - em abordar a questão da classificação. Eles propõem uma estrutura de classificação comum para ajudar os produtores e usuários de estatísticas a combinar e comparar os dados coletados para diferentes populações e períodos, por diferentes métodos de coleta de dados ou referentes a várias unidades estatísticas. A estrutura de classificação sugerida ajudou a justificar os tipos de cooperativas identificadas nas Diretrizes.

“Na OIT e na ACI, precisamos trabalhar juntos para promover as diretrizes”, disse Eum durante uma sessão no Simpósio Coop da OIT. Leia o relatório sobre o Simpósio aqui.

Ele acrescentou que investir tempo e energia para promover as diretrizes ajudaria a obter mais reconhecimento para as cooperativas. Ele também destacou que governos e movimentos cooperativos nacionais têm um papel fundamental a desempenhar na produção de dados.

O livro foi publicado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), Comitê para a Promoção e Avanço das Cooperativas (COPAC) e o Centro Internacional de Pesquisa e Informação sobre Economia Pública, Social e Cooperativa (Ciriec). Leia a publicação aqui.

Fonte: Aliança Cooperativa Internacional

Vai à sanção PL que permite participação de coops em licitações

Vai à sanção PL que permite participação de coops em licitações

O Senado Federal aprovou, nessa quinta-feira (10/12), a nova Lei de Licitações (PL 4.253/2020). O projeto de lei integra a Agenda Institucional do Cooperativismo e segue para sanção. O texto original (PLS 559/2013) proibia a participação de cooperativas em licitações. A OCB trabalhou ativamente na defesa das cooperativas prestadoras de serviços e conseguiu os seguintes avanços ainda na primeira votação pelo Senado, com apoio da senadora Ana Amélia (RS) e também do relator à época, senador Fernando Bezerra Coelho (PE):

• Permissão da participação de cooperativas em licitações;

• Vedação aos agentes públicos da criação de cláusulas e condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o caráter competitivo das cooperativas nos procedimentos licitatórios,

• Dispensa do procedimento licitatório em caso de serviço de coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis, aquelas cooperativas formadas exclusivamente por catadores de materiais recicláveis, de baixa renda, reconhecidos pelo poder público.

CÂMARA

Já na Câmara dos Deputados, quando tramitou como PL 1.292/1995, a OCB ainda conseguiu o seguinte avanço, com apoio do relator, senador Augusto Coutinho (PE):

• Inserção das cooperativas como prioritárias na ordem de pagamento pela administração pública.

SENADO

Com o retorno do projeto ao Senado para a análise das alterações da Câmara, o relator do projeto, senador Antonio Anastasia (MG), ratificou a aprovação dos itens relativos às cooperativas. O texto aprovado segue para sanção.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB

Colaboradores do Sescoop/RS  vencem Prêmio ABDE-BID 2020

Colaboradores do Sescoop/RS vencem Prêmio ABDE-BID 2020

A Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), realizou nessa quinta-feira (10/12), em cerimônia virtual, a solenidade de entrega do Prêmio ABDE-BID 2020. 

Entre os vencedores estão dois colaboradores do Sescoop/RS - Ana Martha Bülow e Leonardo Machado, que ficaram em primeiro lugar na Categoria  3 – Sistema OCB: Desenvolvimento e Cooperativismo de Crédito, com o artigo "Potencial de bancarização do cooperativismo de crédito nos municípios brasileiros desassistidos pelo SFN".

O evento contou com a participação do presidente da ABDE, Sergio Gusmão Suchodolski; do representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no Brasil, Morgan Doyle; da gerente de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Fabíola Nader Motta; e do economista e ex-diretor executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Brasil, Otaviano Canuto.

Sobre o artigo

A pesquisa tem como objetivo geral avaliar quantitativamente o potencial de bancarização do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) no Brasil e seu impacto para o desenvolvimento socioeconômico local e regional. Para esta verificação, utilizou-se como base de dados o cenário no mês de dezembro de 2019. O resultado final da amostra foi de 392 municípios sem agência, posto de atendimento comum ou eletrônico, distribuídos da seguinte forma: Região Norte (43), Nordeste (238), Centro-Oeste (23), Sudeste (75) e Sul (13). Confira a relação completa dos municípios nesse link.

Sobre o Prêmio ABDE-BID

O Prêmio ABDE-BID de artigos sobre desenvolvimento ocorre anualmente e é promovido pela Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) e pelo Banco Interamericano deDesenvolvimento (BID), com o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras – Sistema OCB. Tem como finalidade estimular a reflexão acerca dos desafios do desenvolvimento, por meio do incentivo à pesquisa e à elaboração de artigos científicos.

O livro com a coletânea dos trabalhos premiados pode ser acessado aqui, e o Caderno Temático “Medidas do SNF para o enfrentamento da Covid-19” com artigos selecionados está disponível aqui.

Diagnóstico do Ramo Saúde está sendo consolidado

Diagnóstico do Ramo Saúde está sendo consolidado

A compilação dos dados enviados pelas cooperativas para a elaboração do Diagnóstico do Ramo Saúde está a todo vapor. Convidadas a responder um questionário com perguntas técnicas, 161 coops atenderam ao pedido da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). A expectativa é de que o resultado dessa pesquisa seja divulgado até março de 2021. Do total de cooperativas respondentes, 75 são da região Sudeste, 45 do Nordeste, 27 do Centro-Oeste, sete são do Norte e outras sete do Sul.

O objetivo da pesquisa é conhecer mais e melhor os modelos cooperativos atuantes no Ramo Saúde, em especial as cooperativas de especialidades médicas, as de trabalho médico e as constituídas por outros profissionais da área, como fisioterapeutas, enfermeiros, psicólogos, dentre outros. A ideia é que a consolidação das respostas gere insumos que norteiem a atuação do Sistema OCB junto ao poder público, auxiliando, assim, na construção de uma agenda decisória e positiva para o cooperativismo de saúde.

Vale destacar que cerca de 50% das cooperativas que responderam ao questionário são operadoras de planos de saúde, médico ou odontológico. A outra metade, prestadoras de serviço em diversas áreas do setor saúde, como fisioterapia, psicologia e enfermagem, além, é claro, das cooperativas médicas não operadoras. “O diagnóstico é especialmente importante para esse grupo de prestadoras, pois a partir dele será possível conhecer mais a realidade dessas cooperativas, seus dados financeiros, relação com o poder público, desafios e oportunidades”, comenta a gerente Técnica e Econômica da OCB, Clara Maffia.

O diagnóstico elaborado pela Unidade Nacional conta com o apoio das unidades estaduais da OCB para sua aplicação.

Fonte: Sistema OCB

Série vai mostrar as melhores do ano

Série vai mostrar as melhores do ano

Não basta só reconhecer o que as cooperativas têm feito de bom por aí. É preciso mostrar! Por isso, o Sistema OCB iniciou nesta semana a divulgação de uma série de vídeos contando a história do primeiro lugar de cada categoria do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano.

Para começar, a primeira história é a da Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG, que levou a melhor na categoria Fidelização. A coop superou os obstáculos e conseguiu engajar colaboradores e associados nos projetos Flor & Ser e Maratona de Carreira, com foco em jovens e mulheres.

De acordo com a gerente geral da OCB, Tânia Zanella, fidelizar cooperados sempre é uma tarefa que exige dedicação, e em tempos de pandemia os desafios são ainda maiores. “Esse case da Sicredi Alto Uruguai é muito significativo porque eles conseguiram engajar os colaboradores que, voluntariamente, conduziram esses projetos e aumentaram a participação dos associados na vida da cooperativa. E tudo isso virtualmente”, comentou a gerente geral.

Clique aqui para conhecer esse caso de sucesso.

E para conhecer os vencedores das demais categorias, acesse: http://melhores.premiosomoscoop.coop.br/

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB

Sistema OCB lança livro digital sobre LGPD

Sistema OCB lança livro digital sobre LGPD

O Sistema OCB acaba de lançar o e-book LGPD no cooperativismo: como se adaptar. O material apresenta o impacto da aplicação da Lei nº 13.709, conhecida como Lei Geral de Proteção de Dados ou simplesmente LGPD no ambiente das cooperativas brasileiras. A ideia é contribuir com a preparação das coops durante o processo de implementação dessa norma.

O assunto tem sido pauta de diversos eventos promovidos pela OCB para esclarecer todas as dúvidas de quem vai lidar com informações de, por exemplo, cooperados, empregados e fornecedores. Basicamente, a LGPD regulamenta o tratamento de dados pessoais realizado por pessoas físicas ou jurídicas no Brasil, tanto por meios físicos quanto digitais. E foi inspirada no Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia (GDPR, na sigla em inglês), criado em 2016 e que trata da segurança de informação dos cidadãos na Europa.

Segundo o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, o crescimento dos casos de vazamentos de dados e fraudes na internet nos últimos anos ligou o alerta de governos, empresas e da sociedade no mundo todo. “Era preciso criar mecanismos para evitar a invasão de privacidade e reduzir os ataques cibernéticos, que somente em 2019 representaram uma perda financeira de R$ 80 bilhões às empresas brasileiras, segundo levantamento da União Internacional de Telecomunicações (UIT), agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU). Foi sob esse contexto que foi criada a LGPD”, contou.

Confira

No e-book são abordados os principais pontos da LGPD, adequando a apresentação das determinações legais à realidade das cooperativas brasileiras e das unidades do Sistema OCB e indicando medidas necessárias para adaptação à nova lei. Clique aqui para conferir.  

Fonte: Sistema OCB

Prêmio Somoscoop: conheça as melhores do ano

Prêmio Somoscoop: conheça as melhores do ano

“O cooperativismo já faz muita coisa boa – pelas pessoas, pelo nosso Brasil – e pode fazer ainda muito mais, afinal, ele une negócio com propósito! Propósito de fazer bem feito e não só para alguns, mas para muitos. Quando você decide ser um cooperado, você decide empreender junto com outras pessoas. Você escolhe fazer parte de um movimento que tem como princípio o compartilhar... compartilhar objetivos, desafios, conquistas. No cooperativismo, a gente realmente cresce e ganha força juntos!”

Esse é um dos trechos do discurso do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, feito durante a cerimônia do Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano, nesta terça-feira (24/11), realizada de forma digital. Neste ano, um outro motivo para celebrar é o número de cases inscritos na premiação: 595, de 22 estados.

Antes de serem conhecidos os primeiros, segundos e terceiros lugares das categorias do prêmio, Márcio Freitas também fez questão de destacar o quanto as cooperativas são essenciais para o país, especialmente nesse momento de pandemia, que acelerou as transformações que já vinham ocorrendo. “Este não tem sido um ano fácil, mas mostra o quanto as cooperativas são essenciais para os brasileiros e para a nossa economia. De norte a sul, elas não pararam. Respeitando todos os protocolos de segurança e saúde, as coops continuaram trabalhando para que o país não parasse. E é para isso que estamos aqui, hoje: para celebrar o compromisso das cooperativas com o crescimento do país”, enfatiza o líder cooperativista.

Por fim, Márcio Freitas fez questão de agradecer o empenho das cooperativas que se inscreveram, da Comissão Julgadora, das unidades estaduais e, também, dos representantes de instituições e entidades parceiras, como o governo federal e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).  

“Todos juntos, conseguiremos escrever uma nova história a partir deste ano. E junto com a gente, nós temos o Guga Kuerten falando sobre cooperativismo em todos os lugares – no digital, nos canais de TV, nas rádios. O Guga é o embaixador da nossa campanha nacional sobre o cooperativismo, que já está no ar! Ele – assim como todos nós – também acredita que com cooperação e pelo cooperativismo, nós vamos fazer um país e um mundo melhor”, finaliza o presidente do Sistema OCB.

As cooperativas gaúchas marcaram presença no prêmio, fazendo com que o RS fosse o mais premiado em 2020. Confira abaixo a lista das premiadas por categoria:

COMUNICAÇÃO E DIFUSÃO DO COOPERATIVISMO

1º lugar - Sicoob Credichapada (MG): Programa de Educação Cooperativista Empreendedora e Financeira

2º lugar - Certaja Energia (RS): Projeto Sementes do Cooperativismo

3º lugar - Vinícola Aurora (RS): Programa Aprendiz Cooperativo do Campo

COOPERATIVA CIDADÃ

1º lugar - Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG (RS): Implantação e Promoção do Fundo Filantrópico de Incentivo a Projetos de Desenvolvimento Regional

2º lugar - Unimed Jaboticabal (SP): Adoção Compartilhada

3º lugar - Sicredi Centro-Sul MS (MS): Unidade Móvel Hospital de Amor

COOPERJOVEM

1º lugar - Sicoob Fluminense (RJ): Cooperjovem

2º lugar - Sicredi União MS/TO e Oeste Da Bahia (MS): Cooperjovem

3º lugar - Unimed Brusque (SC): Cooperjovem

FIDELIZAÇÃO

1º lugar - Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG (RS): Projetos Digitais “Flor&Ser” e “Maratona de Carreira”

2º lugar - Copérdia (SC): Núcleos Femininos Copérdia 32 Anos: Evolução Pessoal e Profissional das Cooperadas

3º lugar - Sicredi Progresso PR/SP (PR): Comitê Mulher Sicredi Progresso PR/SP

INOVAÇÃO

1º lugar - Coplacana (SP): Avance Hub: O Hub de Inovação da Coplacana

2º lugar - Unicred União  Agência Mais – A Primeira Agência Digital do Cooperativismo de Crédito Brasileiro

3º lugar - Lar (PR): Gestão de Ideias Lar Cooperativa

INTERCOOPERAÇÃO

1º lugar - Certel e Sicredi Ouro Branco; Sicredi Integração RS/MG; Sicredi Região dos Vales; e Sicredi Botucaraí (RS): A Energia que Nos Une

2º lugar - Coopatos e Copacol (MG): Projeto Recriar

3º lugar - Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG e Cotrifred (RS): Projeto Meu Tambo Meu Futuro – Parceria entre as Cooperativas Cotrifred e Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG gera Impactos Significativos para a Cadeia Produtiva do Leite.

INFLUENCIADORES

Confira agora, os três maiores influenciadores do país, quando o assunto é cooperativismo. O voto popular contou com a participação de 14,2 mil pessoas.

- Evair de Melo (ES)

- Marco Aurélio Almada (DF)

- Rita Mundim (MG)

ASSISTA

Fonte: Sistema OCB