A Certel e o Sicredi obtiveram o primeiro lugar do Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano 2020, na categoria Intercooperação. Um reconhecimento da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) ao trabalho desenvolvido em benefício do desenvolvimento social e econômico.
Para quem é coop, já está mais do que comprovado: intercooperar é um dos melhores caminhos para o sucesso e as cooperativas reafirmaram isso com o Projeto vencedor foi “A Energia Que Nos Une”. Ele retrata a parceria firmada com as cooperativas Sicredi Ouro Branco (Teutônia), Integração RS/MG (Lajeado), Região dos Vales (Encantado) e Botucaraí (Soledade), afim de financiar a sua próxima hidrelétrica, a Vale do Leite, que será instalada no Rio Forqueta, entre Pouso Novo e Coqueiro Baixo.
O presidente da Certel, Erineo José Hennemann, relatou que a intercooperação praticada pela Certel, do Ramo Infraestrutura, com as quatro cooperativas Sicredi, do Ramo Crédito, possibilitará a geração de energia limpa e renovável, incrementando renda, empregabilidade e desenvolvimento regional. Classificou o projeto como a verdadeira força e valor do cooperativismo, pois permitirá que os associados recebam energia de qualidade reconhecida e com tarifa acessível.
“É motivo de grande alegria para todos da cooperativa, pois demonstra o reconhecimento do Sistema OCB à dedicação que o sistema cooperativo tem em contribuir com a pujança do País. E a Certel, de maneira inédita, estabeleceu esta intercooperação com quatro cooperativas do Sistema Sicredi para viabilizar um grande empreendimento que será fundamental para o desenvolvimento de toda a região. Dedicamos o prêmio aos mais de 70 mil associados e a todos as equipes envolvidas”, avalia Hennemann.
O presidente da Sicredi Ouro Branco, Neori Abel afirma que a concretização da parceria entre a Certel e o sistema Sicredi tem como base um dos princípios universais do Cooperativismo: o princípio da Intercooperação. “As cooperativas servem de forma mais eficazes a seus associados e fortalecem o movimento cooperativo se trabalharem em conjunto, e é exatamente isso que acontece há muito tempo entre nossas cooperativas, e que agora, se traduz de forma ainda mais expressiva neste que é um empreendimento histórico para nossa região.”
Em sua série de vídeos com os vencedores cada categoria do Prêmio, o Sistema OCB destacou essa iniciativa que é financiada pelo cooperativismo e leva energia de qualidade para milhares de gaúchos.
Para assistir o vídeo completo do case, acesse: https://youtu.be/u335uJRBaTU
E para conhecer os vencedores das demais categorias, acesse: http://melhores.premiosomoscoop.coop.br/
Para o cooperativismo, produção e sustentabilidade andam juntas. E hoje mais um passo importante foi dado nesse sentido. O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, há pouco, o PL 312/2015 (PL 5028/2019, no Senado), que institui a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNPSA). A ideia é recompensar financeiramente quem desenvolve iniciativas de preservação ou recuperação ambiental – produtores, cooperativas e demais atores do setor produtivo e da sociedade civil.
A matéria é fruto de consenso entre o setor agropecuário e o movimento ambientalista, e teve como relator e grande defensor o deputado Arnaldo Jardim (SP), integrante da Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
Avanços – Uma alteração em parte do texto original, que restringia a política de pagamento por serviços ambientais em Áreas de Preservação Permanente (APP) e de Reserva Legal (RL), é com certeza um dos principais pontos de destaque. O que isso significa na prática? O reconhecimento da importância do incentivo público às ações que conciliam desenvolvimento e preservação ambiental, diretriz que já havia sido expressa no art. 41 do Código Florestal (Lei nº 12.651/2012). Aliás, este foi um ponto de acordo entre as partes interessadas.
Cooperativas – A inclusão das cooperativas na relação de beneficiários prioritários dentro da política de pagamentos por serviços ambientais foi uma conquista e também objeto de acordo entre os atores envolvidos no debate. O Sistema OCB, como representante das cooperativas brasileiras, vê a aprovação da matéria como ponto fundamental para a promoção de um desenvolvimento sustentável no país, e que conte também com incentivos econômicos públicos e privados para o fomento a modelos de negócio que equilibrem, cada vez mais, uma produção eficiente e a proteção do meio ambiente.
Essa foi uma vitória importante para todo o país e, claro, para o cooperativismo brasileiro. E o Sistema OCB acompanhou de perto toda a tramitação do projeto, realizando inclusive reuniões com os relatores para auxiliar na construção de um texto equilibrado, que representasse esse acordo e pudesse ser aprovado ainda em 2020.
Agora, o projeto segue para sanção presidencial.
Fonte: Sistema OCB
Mais conectividade no campo com acesso à internet por milhares de brasileiros e uso da tecnologia na melhoria da produção. Dois marcos importantes e que tratam justamente desse tema foram publicados hoje pelo governo federal, a partir da mobilização da OCB e de outras entidades do agro e do setor telecom. Estamos falando da Lei nº 14.109/2020 (que trata da utilização de recursos do Fust para conectividade rural) e da Lei nº 14.108/2020 (sobre desoneração da internet das coisas).
Para o Sistema OCB, as novas legislações garantem um ambiente favorável para o avanço da conectividade rural, considerando que um dos grandes empecilhos para a implantação de infraestrutura de internet no campo era justamente o fomento a projetos com essa finalidade, por meio de financiamentos com custo acessível. Com o incentivo a diferentes arranjos produtivos para essa atividade, as novas legislações vão estimular consequentemente o fortalecimento das cooperativas de Telecom.
Além disso, as leis publicadas levam a produção brasileira a andar cada vez mais de mãos dadas com a conservação ambiental, com incremento de boas práticas de manejo e da racionalização e uso preciso de insumos agrícolas. Para o cooperativismo, isso se reflete também em inúmeras possibilidades de negócios para cooperativas agropecuárias, de infraestrutura e de crédito.
E mais, contar com internet no campo significa também diminuir custos de produção e aumentar a produtividade, por meio da agricultura de precisão e das diversas soluções tecnológicas de gestão e governança, como a emissão de notas fiscais eletrônicas e o uso de máquinas e equipamentos agrícolas de forma automatizada.
Agora, a OCB continua o seu trabalho numa mobilização junto ao Poder Executivo para a regulamentação, garantia de recursos no orçamento público, escolha de prioridades e implementação da política de conectividade no campo. Seguimos adiante!
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB
Quase dois anos de trabalho do Sistema OCB em prol do avanço da política de conectividade no campo foram coroados nas últimas semanas com as votações do PL 172/2020 e do PL 6549/2019, ambos aprovados pelo Senado Federal. O trabalho voltado à implementação da política pública conta com o apoio da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), da Federação das Cooperativa de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Fecoergs), da Ocergs, da Frente Parlamentar do Cooperativismo, da Frente Parlamentar da Agricultura e de cooperativas singulares. As matérias seguem para a sanção presidencial.
A implementação dos projetos de lei visa atender mais de 70% das propriedades rurais brasileiras, que, segundo o Censo Agropecuário de 2017 do IBGE, ainda não possuem acesso à internet. O tema segue com as tratativas do Sistema OCB junto ao Poder Executivo, tendo em vista a regulamentação das legislações e a previsão orçamentária necessária para a sua execução. “Um dos grandes desafios que nós temos é viabilizar o acesso de internet ao meio rural. Entendemos que aproximar pessoas, levar educação, fazer sucessão rural, tecnologia, o desenvolvimento futuro das propriedades passa por uma internet de qualidade no interior”, afirma o presidente da Infracoop, Jânio Stefanello.
PL 172/2020
Com relação ao PL 172/2020, a proposição aprovada permite que recursos represados do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) sejam utilizados na forma de linhas de crédito ou como garantia para projetos de expansão da conectividade, levando tecnologia e desenvolvimento à produção agrícola e a melhoria da qualidade de vida nas áreas
rurais. Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mais de R$ 22,6 bilhões já foram arrecadados pelo fundo desde a sua criação – cerca de R$ 1 bilhão por ano. Em um mundo cada vez mais digital, a ausência de internet em mais de 70% das propriedades rurais do País interfere muito no dia a dia de milhões de produtores brasileiros, desde as coisas mais simples, como o acesso básico às redes sociais, quanto em questões estruturantes para o Brasil, dentre as quais, o entrave para a aprendizagem nas escolas rurais, inclusive, no formato de ensino à distância.
PL 6.549/2019
A competitividade trazida para a adoção de tecnologias IoT (Internet of Things) pelo PL 6.549/2019 trará um incremento fundamental para o desenvolvimento sustentável da agropecuária brasileira. A tecnologia no campo leva a produção brasileira a andar cada vez mais de mãos dadas com o incremento de boas práticas de manejo e da racionalização e uso preciso de insumos agrícolas, levando à diminuição dos custos e aumento da produtividade, por meio da utilização de tecnologias ligadas à agricultura de precisão. Na prática, a legislação irá favorecer os serviços de georreferenciamento e o uso de máquinas e equipamentos agrícolas de forma automatizada, dentre outros.
Possibilidade de atuação para as cooperativas
Durante todo o processo de formulação da política, o Sistema OCB destacou junto aos órgãos públicos o papel das cooperativas para a distribuição de internet no campo, seja pela sua presença significativa no interior do País, seja pela sua participação histórica em políticas de desenvolvimento regional, inclusão produtiva e de acesso à eletrificação rural, trazendo maior racionalidade para alocação de recursos com eficiência e menor custo.
Entrevista com senador Luiz Carlos Heinze
Na Frente Parlamentar do Cooperativismo, o senador Luis Carlos Heinze atuou como importante mediador e apoiador do Sistema OCB, tendo papel decisivo na aprovação dos projetos de lei que aguardam sanção da Presidência da República. A Assessoria de Comunicação do Sistema Ocergs-Sescoop/RS realizou uma entrevista com o senador Heinze, que falou sobre a importância da alteração na legislação do Fust para o Brasil, como o projeto pode melhorar a educação no País, qual o impacto da aplicação dos recursos do Fust na melhoria da conectividade rural para o agronegócio e que benefícios a nova regulação do fundo pode trazer para o Rio Grande do Sul. Confira a seguir:
1. Qual a importância desta alteração na legislação do Fust para o País?
No meio rural, por exemplo, nós estamos fazendo um trabalho junto com a ministra Tereza Cristina, o ministro Marcos Pontes e, agora, o atual ministro das Comunicações para dotar o campo hoje com conectividade. Nós temos praticamente 6 a 7% da agricultura brasileira coberta com conectividade no meio rural, internet e telefone celular. Então, um ponto importante é nós termos recursos junto aos três ministérios (Comunicações; Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e Ciência, Tecnologia e Inovações) para que possamos iniciar um grande programa de conectividade no meio rural brasileiro. É um início de um processo e por isso nós precisamos de recurso no orçamento que não dispomos nos três ministérios para o ano de 2021. Dessa forma, nós já estamos trabalhando nesse instante com os três ministros e o próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, para que se possa colocar de R$ 2 bilhões a R$ 4 bilhões, que são recursos que serão destinados para fazer esse trabalho no meio rural.
A ministra Tereza Cristina fez um trabalho com uma empresa contratada no ano passado e já fez um levantamento da instalação de 25 mil torres no Brasil para fazer a cobertura em toda a área. Cada torre tem valor expressivo, além disso, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações já havia feito um trabalho em cima de satélites que deverão ser colocados. Então, são satélites e torres que são importantes nesse processo.
Nós precisamos também, além dos satélites e das torres, usar as próprias redes de eletrificação rural. Hoje, existe luz em todo o interior do Brasil, já existe um ajuste na legislação da Aneel que permite que se possam utilizar essas redes para levar, por exemplo, os cabos de fibra ótica. Tem que levar fibra ótica, tem que instalar as torres e tem que também ter os satélites, os processos estão sendo montados e trabalhados.
Além disso, o que nós conseguimos, eu estudo esse assunto desde o ano passado e nós vimos um fato importante. Nós temos hoje as grandes operadoras do Brasil na telefonia e comunicações. Mas existem em torno de 14 mil pequenas empresas, provedores, que estão cadastradas junto à Anatel. Eles também estão levando internet nas cidades e no interior. Esses grupos de pequenas empresas devem ter hoje quase 40% da internet nas mãos deles. Então, essas figuras todas se juntam com os três ministérios, os pequenos provedores, que estão hoje em qualquer cidade no Brasil vendendo o seu produto, levando o seu trabalho e precisamos dos satélites, das torres para poder instalar e as próprias empresas de máquinas agrícolas, empresas de defensivos e insumos que também têm interesse em participar desse processo para fazermos um grande mutirão.
2. Neste ano, por conta da pandemia, vimos a desigualdade se agravar por causa da falta de conectividade de milhões de alunos. Em que esse projeto de lei vai melhorar a educação no Brasil?
Outra questão é o leilão do 5G, que também de uma certa forma pode gerar recursos que possam ajudar nesse processo. Nesse sentido, então são os satélites, fibra ótica e as torres que nós precisamos fazer esse arranjo com as grandes operadoras e com as pequenas operadoras no sistema para que nós possamos revolucionar não só o agro brasileiro, mas também os próprios bairros e vilas do no País tendo acesso à internet mais fácil e com mais qualidade. E as escolas também serão extremamente beneficiadas porque em todo o interior brasileiro existe um programa do Ministério da Educação tratando desse tema. Mas de toda forma, com essas torres e satélites revoluciona-se também a educação brasileira.
3. Outro ponto de destaque é a previsão de aplicação dos recursos na melhoria da conectividade no meio rural. Qual o impacto disso para os nossos pequenos agricultores e o agronegócio?
Uma outra questão importante que nós estamos trabalhando é que o próprio financiamento pegue uma localidade no interior de qualquer estado brasileiro, onde os produtores rurais podem estar organizados com as prefeituras, o Governo Federal, as empresas que possam vender máquinas, eles têm interesse, e os próprios produtores rurais de financiarem num sistema financeiro de crédito rural. É um grande aparato que nós vamos ter recursos para poder aplicar nesse grande projeto para fazer uma revolução no meio rural e, principalmente, nos bairros e vilas de todo o Brasil.
Imagina que de milhares de produtores eu tenho só em torno de 7% do campo coberto com conectividade, o que isto representa para os filhos dos produtores rurais e para os próprios produtores rurais poderem receber tecnologia via internet, é uma revolução também no meio rural. O Brasil tem hoje umas das melhores agriculturas, mais adiantadas do mundo, e sem internet e telefone celular, você imagina com celular e internet no meio rural para os filhos dos agricultores permanecerem no campo e também receberem a tecnologia através da pesquisa e da assistência técnica.
Nós estamos buscando recursos para que sejam aplicados no orçamento de 2021, um valor liberado deste fundo, que não teria recurso no orçamento dos três ministérios, e nós estamos buscando agora, junto com o ministro Fábio Farias, o ministro Marcos Pontes e a ministra Tereza Cristina para que nós possamos ter do ministro Paulo Guedes recursos para 2021 vindos deste fundo.
4. Especificamente para o Rio Grande do Sul, quais são os benefícios que a nova regulação do Fust pode trazer?
Quando passo no interior do Rio Grande do Sul vejo colheitadeiras e plantadeiras. Hoje, as grandes plantadeiras modernas, os pulverizadores, os tratores, as próprias colheitadeiras e as retroescavadeiras são dotadas de equipamentos de conectividade e não podem ser utilizados. Esta revolução está nos Estados Unidos, está no Japão, está nos países da Europa, não está no Brasil. Isso estará à disposição também do agro brasileiro.
Um novo livro sobre estatísticas de cooperativas apresenta ideias sobre quais são as lógicas e argumentos por trás das Diretrizes sobre estatísticas de cooperativas.
Co-autoria do coordenador de estratégia e estatística da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Hyungsik Eum, o livro apresenta alguns dos trabalhos produzidos em 2017 e 2018 para apoiar o desenvolvimento das Diretrizes sobre estatísticas sobre cooperativas.
A publicação reúne versões atualizadas de quatro estudos de fundo produzidos para a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Comitê para a Promoção de Cooperativas (Copac), no processo que conduziu à adoção das Diretrizes sobre estatísticas de cooperativas na 20ª Conferência Internacional de Estatísticos do Trabalho (ICLS), em outubro de 2018. Junto com as diretrizes, o livro tem como objetivo ajudar os estatísticos a capturar mais informações sobre as principais tendências e desafios no mundo das cooperativas.
O livro visa abordar o fato de que os dados sobre cooperativas são coletados de maneiras diferentes, sem uma definição harmonizada para cooperativas e sem fazer referência a classificações comparáveis dessas organizações.
O coordenador de estratégia e estatística da ACI, Hyungsik Eum, é co-autor do livro. No segundo capítulo, ele se concentra - junto com Marie Bouchard e Chiara Carini - em abordar a questão da classificação. Eles propõem uma estrutura de classificação comum para ajudar os produtores e usuários de estatísticas a combinar e comparar os dados coletados para diferentes populações e períodos, por diferentes métodos de coleta de dados ou referentes a várias unidades estatísticas. A estrutura de classificação sugerida ajudou a justificar os tipos de cooperativas identificadas nas Diretrizes.
“Na OIT e na ACI, precisamos trabalhar juntos para promover as diretrizes”, disse Eum durante uma sessão no Simpósio Coop da OIT. Leia o relatório sobre o Simpósio aqui.
Ele acrescentou que investir tempo e energia para promover as diretrizes ajudaria a obter mais reconhecimento para as cooperativas. Ele também destacou que governos e movimentos cooperativos nacionais têm um papel fundamental a desempenhar na produção de dados.
O livro foi publicado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), Comitê para a Promoção e Avanço das Cooperativas (COPAC) e o Centro Internacional de Pesquisa e Informação sobre Economia Pública, Social e Cooperativa (Ciriec). Leia a publicação aqui.
Fonte: Aliança Cooperativa Internacional
O Senado Federal aprovou, nessa quinta-feira (10/12), a nova Lei de Licitações (PL 4.253/2020). O projeto de lei integra a Agenda Institucional do Cooperativismo e segue para sanção. O texto original (PLS 559/2013) proibia a participação de cooperativas em licitações. A OCB trabalhou ativamente na defesa das cooperativas prestadoras de serviços e conseguiu os seguintes avanços ainda na primeira votação pelo Senado, com apoio da senadora Ana Amélia (RS) e também do relator à época, senador Fernando Bezerra Coelho (PE):
• Permissão da participação de cooperativas em licitações;
• Vedação aos agentes públicos da criação de cláusulas e condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o caráter competitivo das cooperativas nos procedimentos licitatórios,
• Dispensa do procedimento licitatório em caso de serviço de coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis, aquelas cooperativas formadas exclusivamente por catadores de materiais recicláveis, de baixa renda, reconhecidos pelo poder público.
CÂMARA
Já na Câmara dos Deputados, quando tramitou como PL 1.292/1995, a OCB ainda conseguiu o seguinte avanço, com apoio do relator, senador Augusto Coutinho (PE):
• Inserção das cooperativas como prioritárias na ordem de pagamento pela administração pública.
SENADO
Com o retorno do projeto ao Senado para a análise das alterações da Câmara, o relator do projeto, senador Antonio Anastasia (MG), ratificou a aprovação dos itens relativos às cooperativas. O texto aprovado segue para sanção.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB
A Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), realizou nessa quinta-feira (10/12), em cerimônia virtual, a solenidade de entrega do Prêmio ABDE-BID 2020.
Entre os vencedores estão dois colaboradores do Sescoop/RS - Ana Martha Bülow e Leonardo Machado, que ficaram em primeiro lugar na Categoria 3 – Sistema OCB: Desenvolvimento e Cooperativismo de Crédito, com o artigo "Potencial de bancarização do cooperativismo de crédito nos municípios brasileiros desassistidos pelo SFN".
O evento contou com a participação do presidente da ABDE, Sergio Gusmão Suchodolski; do representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no Brasil, Morgan Doyle; da gerente de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Fabíola Nader Motta; e do economista e ex-diretor executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Brasil, Otaviano Canuto.
Sobre o artigo
A pesquisa tem como objetivo geral avaliar quantitativamente o potencial de bancarização do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) no Brasil e seu impacto para o desenvolvimento socioeconômico local e regional. Para esta verificação, utilizou-se como base de dados o cenário no mês de dezembro de 2019. O resultado final da amostra foi de 392 municípios sem agência, posto de atendimento comum ou eletrônico, distribuídos da seguinte forma: Região Norte (43), Nordeste (238), Centro-Oeste (23), Sudeste (75) e Sul (13). Confira a relação completa dos municípios nesse link.
Sobre o Prêmio ABDE-BID
O Prêmio ABDE-BID de artigos sobre desenvolvimento ocorre anualmente e é promovido pela Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) e pelo Banco Interamericano deDesenvolvimento (BID), com o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras – Sistema OCB. Tem como finalidade estimular a reflexão acerca dos desafios do desenvolvimento, por meio do incentivo à pesquisa e à elaboração de artigos científicos.
O livro com a coletânea dos trabalhos premiados pode ser acessado aqui, e o Caderno Temático “Medidas do SNF para o enfrentamento da Covid-19” com artigos selecionados está disponível aqui.
A compilação dos dados enviados pelas cooperativas para a elaboração do Diagnóstico do Ramo Saúde está a todo vapor. Convidadas a responder um questionário com perguntas técnicas, 161 coops atenderam ao pedido da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). A expectativa é de que o resultado dessa pesquisa seja divulgado até março de 2021. Do total de cooperativas respondentes, 75 são da região Sudeste, 45 do Nordeste, 27 do Centro-Oeste, sete são do Norte e outras sete do Sul.
O objetivo da pesquisa é conhecer mais e melhor os modelos cooperativos atuantes no Ramo Saúde, em especial as cooperativas de especialidades médicas, as de trabalho médico e as constituídas por outros profissionais da área, como fisioterapeutas, enfermeiros, psicólogos, dentre outros. A ideia é que a consolidação das respostas gere insumos que norteiem a atuação do Sistema OCB junto ao poder público, auxiliando, assim, na construção de uma agenda decisória e positiva para o cooperativismo de saúde.
Vale destacar que cerca de 50% das cooperativas que responderam ao questionário são operadoras de planos de saúde, médico ou odontológico. A outra metade, prestadoras de serviço em diversas áreas do setor saúde, como fisioterapia, psicologia e enfermagem, além, é claro, das cooperativas médicas não operadoras. “O diagnóstico é especialmente importante para esse grupo de prestadoras, pois a partir dele será possível conhecer mais a realidade dessas cooperativas, seus dados financeiros, relação com o poder público, desafios e oportunidades”, comenta a gerente Técnica e Econômica da OCB, Clara Maffia.
O diagnóstico elaborado pela Unidade Nacional conta com o apoio das unidades estaduais da OCB para sua aplicação.
Fonte: Sistema OCB
Não basta só reconhecer o que as cooperativas têm feito de bom por aí. É preciso mostrar! Por isso, o Sistema OCB iniciou nesta semana a divulgação de uma série de vídeos contando a história do primeiro lugar de cada categoria do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano.
Para começar, a primeira história é a da Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG, que levou a melhor na categoria Fidelização. A coop superou os obstáculos e conseguiu engajar colaboradores e associados nos projetos Flor & Ser e Maratona de Carreira, com foco em jovens e mulheres.
De acordo com a gerente geral da OCB, Tânia Zanella, fidelizar cooperados sempre é uma tarefa que exige dedicação, e em tempos de pandemia os desafios são ainda maiores. “Esse case da Sicredi Alto Uruguai é muito significativo porque eles conseguiram engajar os colaboradores que, voluntariamente, conduziram esses projetos e aumentaram a participação dos associados na vida da cooperativa. E tudo isso virtualmente”, comentou a gerente geral.
Clique aqui para conhecer esse caso de sucesso.
E para conhecer os vencedores das demais categorias, acesse: http://melhores.premiosomoscoop.coop.br/
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB
O Sistema OCB acaba de lançar o e-book LGPD no cooperativismo: como se adaptar. O material apresenta o impacto da aplicação da Lei nº 13.709, conhecida como Lei Geral de Proteção de Dados ou simplesmente LGPD no ambiente das cooperativas brasileiras. A ideia é contribuir com a preparação das coops durante o processo de implementação dessa norma.
O assunto tem sido pauta de diversos eventos promovidos pela OCB para esclarecer todas as dúvidas de quem vai lidar com informações de, por exemplo, cooperados, empregados e fornecedores. Basicamente, a LGPD regulamenta o tratamento de dados pessoais realizado por pessoas físicas ou jurídicas no Brasil, tanto por meios físicos quanto digitais. E foi inspirada no Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia (GDPR, na sigla em inglês), criado em 2016 e que trata da segurança de informação dos cidadãos na Europa.
Segundo o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, o crescimento dos casos de vazamentos de dados e fraudes na internet nos últimos anos ligou o alerta de governos, empresas e da sociedade no mundo todo. “Era preciso criar mecanismos para evitar a invasão de privacidade e reduzir os ataques cibernéticos, que somente em 2019 representaram uma perda financeira de R$ 80 bilhões às empresas brasileiras, segundo levantamento da União Internacional de Telecomunicações (UIT), agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU). Foi sob esse contexto que foi criada a LGPD”, contou.
Confira
No e-book são abordados os principais pontos da LGPD, adequando a apresentação das determinações legais à realidade das cooperativas brasileiras e das unidades do Sistema OCB e indicando medidas necessárias para adaptação à nova lei. Clique aqui para conferir.
Fonte: Sistema OCB
“O cooperativismo já faz muita coisa boa – pelas pessoas, pelo nosso Brasil – e pode fazer ainda muito mais, afinal, ele une negócio com propósito! Propósito de fazer bem feito e não só para alguns, mas para muitos. Quando você decide ser um cooperado, você decide empreender junto com outras pessoas. Você escolhe fazer parte de um movimento que tem como princípio o compartilhar... compartilhar objetivos, desafios, conquistas. No cooperativismo, a gente realmente cresce e ganha força juntos!”
Esse é um dos trechos do discurso do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, feito durante a cerimônia do Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano, nesta terça-feira (24/11), realizada de forma digital. Neste ano, um outro motivo para celebrar é o número de cases inscritos na premiação: 595, de 22 estados.
Antes de serem conhecidos os primeiros, segundos e terceiros lugares das categorias do prêmio, Márcio Freitas também fez questão de destacar o quanto as cooperativas são essenciais para o país, especialmente nesse momento de pandemia, que acelerou as transformações que já vinham ocorrendo. “Este não tem sido um ano fácil, mas mostra o quanto as cooperativas são essenciais para os brasileiros e para a nossa economia. De norte a sul, elas não pararam. Respeitando todos os protocolos de segurança e saúde, as coops continuaram trabalhando para que o país não parasse. E é para isso que estamos aqui, hoje: para celebrar o compromisso das cooperativas com o crescimento do país”, enfatiza o líder cooperativista.
Por fim, Márcio Freitas fez questão de agradecer o empenho das cooperativas que se inscreveram, da Comissão Julgadora, das unidades estaduais e, também, dos representantes de instituições e entidades parceiras, como o governo federal e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
“Todos juntos, conseguiremos escrever uma nova história a partir deste ano. E junto com a gente, nós temos o Guga Kuerten falando sobre cooperativismo em todos os lugares – no digital, nos canais de TV, nas rádios. O Guga é o embaixador da nossa campanha nacional sobre o cooperativismo, que já está no ar! Ele – assim como todos nós – também acredita que com cooperação e pelo cooperativismo, nós vamos fazer um país e um mundo melhor”, finaliza o presidente do Sistema OCB.
As cooperativas gaúchas marcaram presença no prêmio, fazendo com que o RS fosse o mais premiado em 2020. Confira abaixo a lista das premiadas por categoria:
COMUNICAÇÃO E DIFUSÃO DO COOPERATIVISMO
1º lugar - Sicoob Credichapada (MG): Programa de Educação Cooperativista Empreendedora e Financeira
2º lugar - Certaja Energia (RS): Projeto Sementes do Cooperativismo
3º lugar - Vinícola Aurora (RS): Programa Aprendiz Cooperativo do Campo
COOPERATIVA CIDADÃ
1º lugar - Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG (RS): Implantação e Promoção do Fundo Filantrópico de Incentivo a Projetos de Desenvolvimento Regional
2º lugar - Unimed Jaboticabal (SP): Adoção Compartilhada
3º lugar - Sicredi Centro-Sul MS (MS): Unidade Móvel Hospital de Amor
COOPERJOVEM
1º lugar - Sicoob Fluminense (RJ): Cooperjovem
2º lugar - Sicredi União MS/TO e Oeste Da Bahia (MS): Cooperjovem
3º lugar - Unimed Brusque (SC): Cooperjovem
FIDELIZAÇÃO
1º lugar - Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG (RS): Projetos Digitais “Flor&Ser” e “Maratona de Carreira”
2º lugar - Copérdia (SC): Núcleos Femininos Copérdia 32 Anos: Evolução Pessoal e Profissional das Cooperadas
3º lugar - Sicredi Progresso PR/SP (PR): Comitê Mulher Sicredi Progresso PR/SP
INOVAÇÃO
1º lugar - Coplacana (SP): Avance Hub: O Hub de Inovação da Coplacana
2º lugar - Unicred União Agência Mais – A Primeira Agência Digital do Cooperativismo de Crédito Brasileiro
3º lugar - Lar (PR): Gestão de Ideias Lar Cooperativa
INTERCOOPERAÇÃO
1º lugar - Certel e Sicredi Ouro Branco; Sicredi Integração RS/MG; Sicredi Região dos Vales; e Sicredi Botucaraí (RS): A Energia que Nos Une
2º lugar - Coopatos e Copacol (MG): Projeto Recriar
3º lugar - Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG e Cotrifred (RS): Projeto Meu Tambo Meu Futuro – Parceria entre as Cooperativas Cotrifred e Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG gera Impactos Significativos para a Cadeia Produtiva do Leite.
INFLUENCIADORES
Confira agora, os três maiores influenciadores do país, quando o assunto é cooperativismo. O voto popular contou com a participação de 14,2 mil pessoas.
- Evair de Melo (ES)
- Marco Aurélio Almada (DF)
- Rita Mundim (MG)
ASSISTA
Fonte: Sistema OCB
Está chegando a hora de o Brasil conhecer o resultado do Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano. A cerimônia de premiação, que trará a ordem dos vencedores em cada uma das categorias do prêmio será on-line, na terça-feira (24/11), às 17h, no YouTube do Sistema OCB. Confira abaixo a lista das coops classificadas e dos influenciadores que passaram pelo voto popular. Tem muita coop gaúcha na lista!
COMUNICAÇÃO E DIFUSÃO DO COOPERATIVISMO
- Certaja Energia (RS): Projeto Sementes do Cooperativismo
- Sicoob Credichapada (MG): Programa de Educação Cooperativista Empreendedora e Financeira
- Vinícola Aurora (RS): Programa Aprendiz Cooperativo do Campo
COOPERATIVA CIDADÃ
- Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG (RS): Implantação e Promoção do Fundo Filantrópico de Incentivo a Projetos de Desenvolvimento Regional
- Sicredi Centro-Sul MS (MS): Unidade Móvel Hospital de Amor
- Unimed Jaboticabal (SP): Adoção Compartilhada
COOPERJOVEM
- Sicoob Fluminense (RJ): Cooperjovem
- Sicredi União MS/To e Oeste Da Bahia (MS): Cooperjovem
- Unimed Brusque (SC): Cooperjovem
FIDELIZAÇÃO
- Copérdia (SC): Núcleos Femininos Copérdia 32 Anos: Evolução Pessoal e Profissional das Cooperadas
- Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG (RS): Projetos Digitais “Flor&Ser” e “Maratona de Carreira”
- Sicredi Progresso PR/SP (PR): Comitê Mulher Sicredi Progresso PR/SP
INOVAÇÃO
- Coplacana (SP): Avance Hub: O Hub de Inovação da Coplacana
- Lar (PR): Gestão de Ideias Lar Cooperativa
- Unicred União Agência Mais – A Primeira Agência Digital do Cooperativismo de Crédito Brasileiro
INTERCOOPERAÇÃO
- Certel e Sicredi Ouro Branco; Sicredi Integração RS/MG; Sicredi Região dos Vales; e Sicredi Botucaraí (RS): A Energia que Nos Une
- Coopatos e Copacol (MG): Projeto Recriar
- Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG e Cotrifred (RS): Projeto Meu Tambo Meu Futuro – Parceria entre as Cooperativas Cotrifred e Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG gera Impactos Significativos para a Cadeia Produtiva do Leite.
INFLUENCIADORES
- Ênio Meinen (DF)
- Evair de Melo (ES)
- José Luiz Tejon (MS)
- Luis Claudio da Silva (PE)
- Marco Aurélio Almada (DF)
- Nathalia Arcuri (SP)
- Rita Mundim (MG)
- Tereza Cristina (MS)
Fonte: Sistema OCB
Está confirmado! Um dos eventos mais importantes do setor leiteiro, o Dairy Vision 2020 será realizado pelo Agripoint e pela Zenith, entre os dias 1º e 4 de dezembro, com apoio do Sistema OCB, por meio de sua Câmara do Leite. Assim, os representantes das cooperativas de leite terão 10% de desconto na inscrição em relação ao preço de tabela. No caso de compras em grupos, há 30% de desconto a partir do segundo ingresso.
O evento que será 100% digital, contará com mais de 30 palestras com especialistas de 13 países, que apresentarão informações sobre a realidade do setor no mundo. Todos os conteúdos em língua estrangeira serão legendados e podem ser conferidos por até dois após o fim do evento.
Para realizar a inscrição com o desconto, os interessados deverão clicar aqui. Para grupos, o interessado deverá entrar em contato com a organização da Agripoint pelo e-mail:
Vale destacar que, desde 2015, o Dairy Vision é um dos principais fóruns globais sobre tendências para o mercado de lácteos, cumprindo cada vez mais o papel de ajudar líderes a entender o contexto, avaliar oportunidades e riscos, e se inspirar com o novo. A programação do evento, os palestrantes e os temas das palestras estão disponíveis no link https://www.dairyvision.com.br/.
Fonte: Sistema OCB
A Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), juntamente com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag/RS), Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e Emater/RS, assinaram documento conjunto pedindo medidas para minimizar os impactos da estiagem no Estado. A carta das entidades foi encaminhada aos governos Federal e Estadual.
Segundo o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, o cooperativismo agropecuário do Rio Grande do Sul está muito preocupado com esta questão da estiagem que assola o Rio Grande do Sul desde a safra 2019/2020 onde se perdeu 31% da produção de milho e 47% da safra de soja. "E agora, em 2020, tivemos a questão do trigo, perdido em um primeiro momento por geada e depois por causa da falta de chuva. Calculamos que, com os os dois fatores climáticos, ultrapasse os 30% de quebra", destaca.
Conforme o dirigente, a safra de milho já está altamente comprometida. As lavouras plantadas entre agosto e outubro, basicamente o grande volume produzido no Estado, que é o milho de sequeiro, conta com prejuízos irreversíveis. "A região das Missões, a região de Santa Rosa, que passam por toda a faixa da região Noroeste do Estado, costeando todo o Rio Uruguai, praticamente perdeu a safra. Mesmo essa chuva que ocorreu agora não tem impacto positivo sobre o milho. Realmente é um problema seríssimo", salienta, acrescentando que ainda não se pode avaliar os impactos sobre a soja pois ainda está no início do plantio.
Entre as propostas apresentadas está a verificação do Proagro. O presidente da FecoAgro/RS salienta que estas vistorias devem ser feitas com a maior agilidade possível, e que este produtor que tenha mais de 60% de prejuízo consolidado possa implantar uma outra cultura quando chover, ou outro plantio de milho, já que ainda dá tempo, ou uma cultura de soja ou feijão, pois o produtor não pode ficar sem renda. Para os produtores de proteína animal também foi proposta a disponibilidade de compra de milho balcão para a composição da ração.
Uma questão importante, de acordo com Pires, é o incentivo à irrigação para trazer segurança ao produtor. "O produtor não pode conviver com esta incerteza que o clima do Rio Grande do Sul nos apresenta. Temos chuvas suficientes, mas elas são mal distribuídas. É um lugar perfeito para nós implantarmos a irrigação. Mas para que ela se torne mais importante e participativa algumas questões precisam ter acordo, ter uma evolução convergente", observa.
Entre as questões citadas pelo dirigente estão a agilidade das licenças ambientais e a isenção de tributos, já que os equipamentos pagam 7% de ICMS. "Se houvesse um incentivo fiscal nesse sentido, uma área irrigada verticaliza sua produção, além de diminuir o risco ela traz um potencial produtivo muito maior e vai gerar imposto para o Estado. Todos os lugares onde houve o crescimento da irrigação, o desenvolvimento destas comunidades foram muito maior", complementa.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Fecoagro/RS
A OCB e a Apex-Brasil assinaram nesta quinta-feira (19), um acordo de cooperação para qualificar as cooperativas e promover seus produtos no mercado internacional. A solenidade online contou com a presença dos presidentes Márcio Lopes de Freitas (OCB), Sergio Segovia (Apex-Brasil) e a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina. O secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do MAPA, Fernando Schwanke, e o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Orlando Leite Ribeiro, também participaram do evento. Ribeiro ministrou a palestra Cenários do Comércio Global para 2021.
A cooperação se baseia em três pilares:
- Intercâmbio de informações entre OCB e Apex-Brasil: com investimento em inteligência comercial para construir uma base de dados sobre as exportações das cooperativas que permita definir ações de mercado mais assertivas para o setor;
- Qualificação das cooperativas do agronegócio para a exportação: preparação e difusão da cultura exportadora junto às cooperativas, com ênfase na diversificação dos ramos exportadores e inserção de mais cooperativas no mercado internacional.
- Promoção de negócios comercial: impulsionar o acesso das cooperativas brasileiras em mercados estratégicos, apoiando sua participação em feiras, missões e rodadas de negócios que ampliem suas oportunidades de negócios.
NOVA FASE – “Com este acordo de cooperação técnica estamos inaugurando uma nova fase no cooperativismo, já que temos alguma experiência com as exportações, mas essa aliança é muito importante para todo o nosso movimento, porque a Apex-Brasil conhece do assunto. É um projeto sólido para construir espaços para as nossas coops, contribuindo também com o acesso delas aos novos mercados.” Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.
COOPERAÇÃO - “Muito do que somos hoje em termos de cooperativismo, devemos ao exemplar trabalho da OCB nos últimos anos. Vale destacar que o cooperativismo remete à união para enfrentar os desafios que sempre surgem, por isso estamos confiantes de que poderemos avançar em busca melhores resultados, especialmente por podermos contar com o apoio da OCB e, claro ao enorme potencial de trabalho das cooperativas. Uniremos os nossos esforços para inserir mais cooperativas no mercado internacional.” Sergio Segóvia, presidente da Apex.
EXPERTISE – “Essa internacionalização com certeza trará uma expertise para nossas cooperativas, especialmente àquelas que ainda não estão no mercado internacional, como as médias e pequenas. Esse acordo já nasce com muito sucesso. Nas próximas feiras que iremos participar, teremos as nossas cooperativas lá fora, conosco. E, ao voltarmos, trazemos mais qualidade e formas de promover e gerar renda para os pequenos produtores e pequenas cooperativas. Não tenho dúvida: a qualificação para exportação, a inteligência comercial, os eventos de promoção comercial e a defesa de imagem farão a diferença para as cooperativas do país. Estou muito feliz e sei que esse acordo trará grandes frutos.” Tereza Cristina, ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
SOBRE A APEX-BRASIL
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos é um serviço social autônomo com a missão de promover as exportações dos produtos e serviços do Brasil, contribuir para a internacionalização das empresas brasileiras e atrair investimentos estrangeiros para o país.
A Apex realiza um importante trabalho de qualificação e promoção comercial por meio dos seus 53 projetos setoriais. Em 2019, a Apex apoiou 14.284 empresas, sendo 53% micro e pequenas. As exportações apoiadas somaram US$ 68,1 bi em 2019, ou 30,2% do total exportado pelo Brasil.
OPORTUNIDADES PARA 2021
O secretário de Comércio e Relações Internacionais e embaixador, Orlando Leite Ribeiro, ministrou a palestra Cenários do Comércio Global para 2021. Ele destacou que poderão surgir boas oportunidades para a exportação de grãos para o mercado asiático. Segundo ele, a exportação de carne suína no Brasil cresceu quase 60%, puxada pelo mercado chinês. E deve se manter assim, devido à alta qualidade da produção nacional de suínos.
Destacou também o café. O Brasil é o maior produtor e maior consumidor do grão. “Temos exportado muito, graças à imagem de credibilidade do nosso café. Vejo o comércio internacional do café com expectativas positivas nos próximos anos”, avalia.
SAIBA MAIS
Para assistir o evento de assinatura e a apresentação do embaixador, clique aqui.
Clique aqui para assistir ao vídeo explicativo do acordo de cooperação.
Fonte: Sistema OCB
O Sistema OCB acaba de prorrogar para o dia 20/11 o prazo para que o público escolha os três maiores influenciadores do país, na temática do cooperativismo. A categoria Influenciadores Coop é uma das novidades da edição 2020 do Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano. O prazo terminava nesta sexta-feira, 13. No total, 33 nomes que levam o cooperativismo mais longe – seja em mídias online ou offline – foram indicados pelas Unidades Estaduais do Sistema OCB. Confira quem são:
- Ênio Meinen (DF)
- Evair de Melo (ES)
- José Luiz Tejon (MS)
- Luis Claudio da Silva (PE)
- Marco Aurélio Almada (DF)
- Nathalia Arcuri (SP)
- Rita Mundim (MG)
- Tereza Cristina (MS)
Para escolher o seu favorito, basta clicar aqui.
PREMIAÇÃO
A cerimônia de premiação, quando a ordem dos vencedores em cada uma das categorias do Prêmio será divulgada, será on-line, no dia 24/11, às 17h, no YouTube do Sistema OCB.
Fonte: Sistema OCB
Vem ser Coop, tudo ao seu redor já é! Já conhece a primeira campanha publicitária do movimento SomosCoop em âmbito nacional? Sabe como a sua coop pode participar dessa corrente e ajudar a aproximar o modelo da sociedade e estimular novas adesões ao movimento? Pensando em responder essas e outras perguntas, o Sistema Ocergs promove na próxima quarta-feira (18/11), às 14h, um evento online de apresentação e sensibilização junto às cooperativas gaúchas.
Vamos bater um papo com a gerente de Comunicação do Sistema OCB, Daniela Lemke, que irá apresentar as novas peças da campanha e junto com a Assessoria de Comunicação do Sistema Ocergs-Sescoop/RS irá explicar todas os potenciais de uso da campanha.
Como participar?
Para participar é muito simples, basta inscrever-se aqui para receber o link do evento online, que será transmitido pela plataforma Teams. Para mais informações entre em contato com a área de Comunicação através do e-mail
O QUÊ: Apresentação da nova campanha nacional SomosCoop para as coops gaúchas
QUANDO: 18/11, às 14h
ONDE: Plataforma Microsoft Teams (Link do evento será enviado dia 18/11)
INSCRIÇÕES: https://bit.ly/3luRF5U
Feito por pessoas e para pessoas, o cooperativismo está em toda parte. É um modelo de negócio democrático responsável por gerar trabalho, emprego e renda, além de promover o desenvolvimento econômico e social em todos os lugares onde está. Ou seja: é um ingrediente essencial para a construção de uma sociedade mais justa por meio da colaboração, equilíbrio e transformação. É também um caminho que o momento pós-pandemia trará não só ao Brasil, mas para o mundo.
Para entrar no espírito de união faz a força, o Sistema OCB, que reúne mais de 6,8 mil cooperativas e mais de 15 milhões de trabalhadores (entre cooperados e empregados), lança a primeira campanha publicitária do movimento SomosCoop em nível nacional e que tem como embaixador o atleta que se tornou ídolo do esporte brasileiro: o tenista Gustavo Kuerten.
Escolhido por ter afinidade com os valores cooperativistas, Guga destaca que, em sua trajetória como atleta, sempre atuou com base em valores sólidos e, atualmente, como empresário, lidera, ao lado do irmão, uma holding que tem como visão semear bons princípios e como missão gerar oportunidades e negócios com responsabilidade social e desenvolvimento sustentável. Ou seja, a sintonia ideal com o modelo de negócio do cooperativismo.
“Para mim é sempre especial trabalhar com o cooperativismo, porque está dentro da nossa filosofia de colaborar e trabalhar em equipe. A nossa história foi construída em cima desses valores, dessas crenças. Há praticamente 10 anos nós iniciamos uma parceria com uma cooperativa que fez todo o sentido, porque podemos aprender ainda mais sobre esse tema. Eu me sinto muito confortável em poder falar sobre o cooperativismo, porque é algo que vem desde a nossa infância dentro de casa, passando pela carreira no esporte, até a filosofia da nossa empresa”, declara Guga.
CONCEITO
Com o conceito Vem ser coop! Tudo ao seu redor já é, a campanha do Sistema OCB quer aproximar o modelo da sociedade, além de estimular novas adesões ao movimento que segue como tendência de enfretamento para recuperação de negócios e oportunidades prejudicadas pela pandemia do Covid-19. (clique aqui para conhecer a campanha)
ESSENCIAIS
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, durante a pandemia, as cooperativas têm mostrado ao país o quanto elas são essenciais para a economia. “As cooperativas, logo no começo desse período, tomaram todos os cuidados, seguindo as orientações de segurança e saúde, para que sua produção não fosse afetada. Se, de um lado, os profissionais são essenciais para a saúde, de outro, as cooperativas são fundamentais para manter a economia girando”, explica.
Aqui no Brasil, o movimento cooperativista é composto por 13 setores econômicos, agrupados em sete ramos. Isso quer dizer que, de norte a sul do país, há cooperativas agropecuárias, de saúde, de crédito, de educação, de internet, de habitação e até de extração mineral.
NÚMEROS
Conheça um pouco dos números do cooperativismo brasileiro:
- Somos praticamente 50 milhões de brasileiros ligados ao setor (+/- 25% da população se somamos o número de cooperados, familiares, empregados e fornecedores diretos);
- Nº de cooperativas: 6.828;
- Nº de cooperados: 14,6 milhões;
- Nº de empregados: 425,3 mil;
- Ativo total: R$ 351,4 bi;
- Ingresso e receitas brutas: R$ 259,9 bi;
- Impostos e tributos recolhidos: R$ 7 bi.
Fonte: Sistema OCB
Influência é a capacidade que uma pessoa tem de usar todos os canais disponíveis para contribuir com a formação de opiniões e comportamentos, como hábitos de consumo. Por isso, ter pessoas dedicadas a mostrar que o cooperativismo, muito mais que um modelo de negócios, é um jeito inovador e mais humanizado de gerar emprego trabalho e renda é essencial nos dias atuais.
É por isso que uma das categorias da edição 2020 do Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano é o Influenciador Coop, que teve os nomes dos finalistas liberados nesta terça-feira (3/11). No total, 33 nomes que levam o cooperativismo mais longe seja em mídias online e offline ou em revistas, redes sociais, jornais e livros foram indicados pelas Unidades Estaduais do Sistema OCB. Confira quem são:
- Ênio Meinen (DF)
- Evair de Melo (ES)
- José Luiz Tejon (MS)
- Luis Claudio da Silva (PE)
- Marco Aurélio Almada (DF)
- Nathalia Arcuri (SP)
- Rita Mundim (MG)
- Tereza Cristina (MS)
VOTAÇÃO
E, partir de hoje, está aberto o prazo para o voto popular que irá escolher os três maiores influenciadores do país, quando o assunto é cooperativismo. A votação popular ocorre no site do prêmio até o dia 13/11. (Clique aqui)
PREMIAÇÃO
A cerimônia de premiação, quando a ordem dos vencedores em cada categoria será divulgada, será on-line, no dia 24/11, às 17h, no YouTube do Sistema OCB.
Fonte: Sistema OCB
O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), composto pelos 27 secretários de Fazenda dos estados e Distrito Federal, aprovou nesta quinta (29) a prorrogação dos Convênios ICMS nº 100/1997 e 52/1991 até 31 de março de 2021. O resultado da reunião era aguardado por todo o setor, pois a prorrogação era uma demanda das entidades de representação como a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que vinha atuando na sensibilização dos governos.
As frentes parlamentares do Cooperativismo (Frencoop) e da Agropecuária (FPA), além de diversas entidades do setor estiveram mobilizadas junto aos governos estaduais para que a prorrogação fosse garantida pelo Confaz. Fica pendente agora a publicação no Diário Oficial da União.
O Convênio 100 prevê a isenção tributária em operações internas e a redução da base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na comercialização interestadual de insumos agropecuários. Já o Convênio 52 prevê um imposto menor sobre máquinas e equipamentos agrícolas. Ambos tinham vigência até o fim do ano. Apenas Sergipe e Ceará votaram contra a renovação, mas foram convencidos pelas demais unidades da federação para a importância das renovações.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, comemorou a decisão do Confaz. “O aumento do prazo da prorrogação dessa importante medida manterá fortalecido o setor agropecuário que, mais do que nunca, mostrou ser essencial para o país, pois é uma das engrenagens que o faz funcionar no meio de qualquer crise. Compreender a realidade e a necessidade de quem não para e não pode parar é garantir a continuidade do desenvolvimento do Brasil”, comentou.
Evair de Melo, presidente da Frencoop, também celebrou. Segundo ele qualquer alteração feita com o objetivo de reduzir os estímulos assegurados na regra atual do Convênio ICMS 100/1997 impactaria direta e imediatamente no aumento do custo da produção agropecuária de todo o país. “O Convênio 100 materializa uma relevante desoneração fiscal para o setor produtivo agropecuário nacional, responsável por quase 25% do PIB, 38% dos empregos e metade das exportações nacionais, fomentando o desenvolvimento do setor.”
Fonte: Sistema OCB