O governo federal lançou nesta quarta-feira (17/6) o Plano Safra 2020/2021, que atenderá pequenos, médios e grandes produtores. Foram disponibilizados R$ 236,30 bilhões, volume 6,1% maior que no Plano Safra 2019/20, ou 13,56 bilhões a mais para apoiar a produção agropecuária nacional.
O lançamento ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), e contou com a presença do presidente da república, Jair Bolsonaro, do vice-presidente Hamilton Mourão e de diversos ministros, dentre os quais, Tereza Cristina (Agricultura). Representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) prestigiaram o evento por meio de videoconferência.
Segundo a Ministra da Agricultura, a destinação de recursos para o setor do Agro é histórica e muito contribuirá com o desempenho do segmento para a próxima safra 2020/21.
ANÁLISE
“A OCB reconhece o grande esforço do governo federal em ampliar a política pública em um dos momentos mais difíceis da história do País, merecendo maior destaque a manutenção da estrutura de crédito rural para a safra, importantíssimo instrumento para o desenvolvimento do agro brasileiro, a ampliação da oferta de recursos, a redução das taxas de juros e a ampliação dos recursos para o seguro rural. Destaca também que as cooperativas aguardavam com muita expectativa o lançamento das novas diretrizes de política, uma vez que são os grandes vetores do acesso do crédito rural aos rincões desse País. Afirmo, sobretudo, que especialmente neste cenário de pandemia, as cooperativas não pararam e continuam operando com a maior observância dos aspectos sanitários, orientados pelos organismos nacionais e internacionais de saúde", disse o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
SEGURANÇA ALIMENTAR
Ainda segundo o presidente do Sistema OCB, é notável o crescente protagonismo do Brasil em relação à segurança alimentar mundial, aprimorando os bons resultados em sua legítima e maior vocação: a de alimentar o mundo. “Até 2026/2027, o Brasil será o País que mais ampliará a produção de forma sustentável, com previsão de aumento de 41% no período, graças à tecnologia tropical sustentável, aplicada ao uso agropecuário de apenas 30,2% do território nacional, e à conservação dos recursos naturais disponíveis”, avalia. Para a liderança, o crescimento da produção graças a utilização de insumos modernos, tecnologia e pesquisa permitiu, nos últimos 30 anos, aumentos expressivos na produção.
AGRICULTURA FAMILIAR
Desde o início da construção do Plano Safra, a ministra Tereza Cristina vem declarando a atenção especial que deveria existir por parte do governo federal para o financiamento da produção dos agricultores familiares. Os pequenos produtores rurais terão R$ 33 bilhões de recursos para financiamento ao amparo do Pronaf, totalmente financiados a taxas de juros controladas. As taxas de juros para esse público serão de 2,75% e de 4,0% ao ano. A OCB vem trabalhando de forma muito estreita junto ao governo federal para a ampliação e aprimoramento das políticas públicas voltadas à agricultura familiar, e espera que com essa divulgação exista uma melhoria nas condições de acesso ao crédito rural e maior apoio ao pequeno e ao médio produtor, inclusive com destinação de recursos para o financiamento de assistência técnica.
SEGURO RURAL
A OCB sempre fez questão de mencionar a importância do seguro rural. “Não podemos nos esquecer do seguro, dos efeitos do clima e da alta volatilidade dos mercados, com variações expressivas nos preços, sobretudo neste ano por causa dos efeitos da pandemia do novo coronavírus. Assim, planejar o quê e como produzir seria uma tarefa menos complexa e, portanto, bastante favorecida com a maior previsibilidade dos orçamentos para o seguro rural e com o aperfeiçoamento dos instrumentais já existentes”, o que será condicionado sobretudo pelos R$ 1,3 bilhão autorizados para subsidiar o Prêmio de Seguro Rural (PSR), o maior montante desde a criação do seguro rural. "Estima-se que o valor possibilitará a contratação de 298 mil apólices, num montante segurado da ordem de R$ 58 bilhões e cobertura de 21 milhões de hectares", conclui Márcio Freitas.
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Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Foto: Carolina Antunes/PR
Como medida para manutenção do emprego em meio à crise gerada pela pandemia, o plenário do Senado Federal aprovou o relatório apresentado à MP 936/2020, que institui o Programa Emergencial de Manutenção de Emprego e Renda. O parecer do relator Vanderlan Cardoso (GO) teve o apoio da OCB e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) para sua aprovação. Além de medidas para evitar o desemprego, também foram mantidos outros pontos importantes para as cooperativas.
O texto prevê a manutenção do artigo 36 que prorroga a política da desoneração da folha de pagamento para diversos setores da economia, dentre eles aves e suínos, por mais um ano, valendo até o dia 31 de dezembro de 2021. Essa medida irá beneficiar nossas cooperativas, já que terão mais chances de garantir os empregos de seus funcionários.
Além disso, o parecer aprovado também trará segurança jurídica em relação a empréstimos consignados, que é um tema de competência privativa da União para legislar. Os empregados que tiverem redução na jornada de trabalho e, também, no salário, poderão solicitar a redução da parcela de empréstimos consignados de forma proporcional. Entretanto, o Senado impugnou dispositivo que eleva a porcentagem do salário que pode ser destinada a empréstimos de 35% para 40%.
OUTROS PONTOS
A MP 936/2020 autoriza a redução da jornada de trabalho com redução proporcional do salário por até 90 dias. Além disso, trata também da suspensão temporária do contrato de trabalho por até 60 dias.
Em ambos os casos, fica criado um benefício emergencial para aqueles que tiveram redução de jornada de trabalho ou suspensão temporária de contrato. O valor do auxílio será calculado de acordo com o salário dos últimos três meses. A matéria segue para sanção presidencial.Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Sustentabilidade é palavra de ordem em todas as cooperativas brasileiras. Por princípio, buscamos crescer de forma sustentável, igualitária e inclusiva, apoiando o desenvolvimento das comunidades nas quais atuamos. Se, há alguns anos, esse conceito era relacionado apenas à área ambiental, hoje ele perpassa todos os ramos da economia. Na verdade, a sustentabilidade deixou de ser um objetivo quase abstrato para se transformar em meta mundial — com prazos e diretrizes definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), desde 2015. São os chamados objetivos de desenvolvimento sustentáveis (ODS), um conjunto de 17 medidas que devem nortear as ações públicas e privadas de todos os países-membros até 2030.
Dispostas a contribuir com o sucesso da Agenda, as cooperativas brasileiras — por meio do Sistema OCB — assumiram o compromisso público de apoiar o cumprimento dos ODS no Brasil. Como estamos fazendo isso? A resposta para essa pergunta você confere nesta entrevista, que reuniu o assessor sênior do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no país (PNUD Brasil), Haroldo Machado Filho, e o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile.
Como funciona a parceria da ONU com o Sistema OCB?
Haroldo Machado Filho: Nossa parceria teve início em 2018, visando facilitar e fortalecer a colaboração do movimento cooperativista na promoção e no alcance dos ODS no Brasil. Essa parceria evoluiu, em 2019, para um acordo de cooperação técnica com o Serviço Nacional de Aprendizagem para o Cooperativismo (Sescoop), a fim de capacitar as cooperativas brasileiras a aderirem à Agenda 2030e aos ODS. Nosso objetivo é auxiliá-las a implementar projetos de desenvolvimento sustentável e a se posicionarem publicamente como parceiras estratégicas da ONU ao longo do processo de implementação da Agenda no Brasil. Também queremos fortalecer iniciativas globais, nacionais e locais já existentes no cooperativismo e propor inovações que acelerem o impacto positivo que as cooperativas têm no desenvolvimento humano sustentável das comunidades em que atuam.
Renato Nobile: Nós nos aliamos à ONU para conscientizar nossas cooperativas da importância da nossa atuação para o cumprimento da Agenda 2030, da ONU. De norte a sul do Brasil, realizamos centenas de projetos que fomentam a geração de emprego e renda, promovem a redução das desigualdades, estimulam educação de qualidade e promovem a sustentabilidade econômica, social e ambiental do nosso país. Acontece que elas nem sempre percebiam o valor estratégico desses projetos e dessas ações comunitárias. Agora — ao saberem que o cooperativismo é parceiro da ONU em relação aos 17 ODS — elas estão mais atentas ao poder transformador de seus projetos. Além disso, com o Pnud Brasil, estamos capacitando multiplicadores de ODS para que possam orientar nossas cooperativas a alinharem seus projetos socioambientais aos desafios propostos pela ONU.
Continue lendo: http://www.somos.coop.br/revista/juntos-pelo-fim-da-pobreza/ NOVIDADE Você agora pode ler todas as matérias da Revista Saber Cooperar em um blog especial! Legal, né?! E tem muita coisa interessante. A gente fala sobre vários assuntos: as ações do cooperativismo no combate à COVID-19, esse novo momento e muito mais! Acesse agora e confira: http://www.somos.coop.br/revista-coop/O Plano Safra 2020/2021, que será lançado na próxima semana pelo Governo Federal, vem gerando uma expectativa muito grande no setor agropecuário. Uma das questões pendentes mais esperadas é em relação às taxas de juros que serão divulgadas para os programas que constam nas medidas que serão anunciadas.
Segundo o presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), Paulo Pires, no momento se tem a menor Taxa Selic da história do Brasil, mas ainda com juros agropecuários nos mais diversos segmentos que são mais que o dobro da Taxa Selic. “Existe essa expectativa de adequação da taxa de juros proposta para o produtor com a Taxa Selic. Sabemos que a Selic é uma taxa de referência. O sistema financeiro hoje está cobrando juros maiores, por isso existe esta ansiedade do setor em o Plano Safra apresentar juros menores o que é uma expectativa do produtor e das cooperativas”, afirma.
Pires reforça que as cooperativas estão fazendo um papel importante neste momento da pandemia na questão de suprimento de alimentos não só do Brasil como do exterior, exportando para o mundo, por isso é fundamental que se tenha preservado e fomentado todos os tipos de recursos para as cooperativas agropecuárias. “Esta questão da pandemia nos remete a não saber o que vai acontecer após este período. O agro até agora não foi afetado, pois temos que plantar e colher e as pessoas continuam se alimentando então temos que produzir”, observa.
Mesmo que não seja pauta neste Plano Safra, o presidente da FecoAgro/RS ressalta também o fortalecimento do seguro rural como uma ferramenta importante para o setor. “Precisamos ter em mente esta questão para evitar problemas como o que está acontecendo no Rio Grande do Sul neste momento. Já fazem 60 dias da resolução de auxílio a estiagem e até agora os recursos não estão nos bancos para resolver os problemas das cooperativas e dos produtores”, destaca.
O dirigente também avalia que será fundamental a manutenção do volume equalizável por parte dos bancos. “Aquele recurso obrigatório para a equalização é fundamental, pois ele é o pilar de sustentação do crédito rural. Estamos brigando para que se mantenha este volume de 30% de exigibilidade como vem ocorrendo até hoje”, conclui.
Fonte: AgroEffective
A abertura do sistema do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) para propostas de 2020 na modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) ocorrerá nesta quarta-feira (3/6). O sistema está disponível para recebimento de projetos na página da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e permite que as cooperativas de agricultores familiares apresentem propostas de participação para contarem com os benefícios do programa.
Os recursos desta operação são do Ministério da Cidadania que, juntamente com os ministérios da Agricultura, da Economia e o da Educação, definiram com a Conab os critérios de pontuação para participação no programa.
Por ser um dos principais programas governamentais para o escoamento da produção da agricultura familiar, desde o início da pandemia a OCB solicitou o apoio dos Ministérios da Agricultura e da Cidadania para que houvesse a disponibilização de recursos emergenciais para o PAA, o que ocorreu com a publicação da MP 957/2020 destinando, de forma extraordinária, R$ 500 milhões para a compra de produtos da agricultura familiar por meio das diferentes modalidades do Programa.
Essa interlocução ativa junto aos Ministérios foi mantida para que houvesse ajustes nos normativos da política pública visando contemplar o maior número possível de agricultores familiares vinculados às cooperativas.
Em relação aos critérios para as propostas a serem enviadas, serão concedidos 6 pontos para cooperativas e 3 pontos para associações de agricultores familiares. Dentre os outros critérios que também pontuarão nas propostas estão o percentual de DAPs Físicas na DAP Jurídica e também a doação de alimentos em municípios com diferentes níveis de vulnerabilidade das populações. Os demais critérios podem ser acessados aqui.
O valor máximo de cada projeto é de R$ 320 mil, e a previsão de encerramento para o cadastro das propostas para o PAA/CDS 2020 no sistema é no dia 3 de julho. Caso haja empate entre as propostas, haverá critérios específicos para o desempate.
Clique aqui para mais informações e acesso ao sistema PAANet para envio de propostas, no portal da Conab.
TIRA DÚVIDAS
E tem mais! Pra você que ainda tem dúvidas sobre Compras Públicas durante a pandemia, o secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Mapa, Fernando Schwanke, te ajuda a responder!! Clique aqui e confira.
Como se preparar para um mundo em transformação? A resposta está no décimo livro digital da série Inovando na Crise, lançado nesta sexta-feira (5/6). Neste momento em que o “novo normal” vem se estabelecer com mais rapidez, mais do que nunca é importante refletir sobre a necessidade da resiliência organizacional.
Encerrando a série de ebooks pensados para ajudar as cooperativas brasileiras a enfrentarem esse momento de pandemia, o Sistema OCB traz uma relação de dicas para mapear tendências e planejar o futuro dos negócios.
Acesse agora mesmo: Mapear tendências: dicas para planejar o futuro de sua cooperativa e saiba como se preparar para um mundo em transformação.
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O Ministério do Meio Ambiente abriu, nesta quinta-feira (4/6), consulta pública para aprimoramento do Termo de Compromisso a ser adotado pelas organizações no âmbito da Política Nacional de Resíduos Sólidos. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) considera o tema de grande importância para o cooperativismo, principalmente para as cooperativas agro e de reciclagem.
O termo de compromisso terá abrangência nacional e vai estabelecer novas medidas com foco em estimular a não geração, a redução, a reutilização, a reciclagem e o tratamento das embalagens, bem como incentivar o uso de produtos sustentáveis. O termo também incentiva a indústria de reciclagem com ações de fomento para a utilização de matérias-primas e insumos recicláveis e reciclados.
FAÇA SUA PARTE
As contribuições e sugestões devem ser realizadas até o dia 3 de julho, por aqui.
Fonte: Sistema OCB
No dia 25 de maio, o Sistema Ocergs e a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop) retomaram parcialmente suas atividades presenciais, observando as determinações do governo estadual e municipal.
Os atendimentos às cooperativas continuam sendo realizados, preferencialmente, por meio virtual. Caso seja necessário o atendimento presencial, entre em contato conosco previamente, para agendamento.
Para isso, produzimos um Guia Prático, desenvolvido com a finalidade de informar e conscientizar nossos colaboradores. No material, pontuamos as ações que já foram e estão sendo implementadas pelo Sistema Ocergs como medidas preventivas à contaminação pela Covid-19. O objetivo é garantir a segurança no ambiente de trabalho para continuarmos firmes em nosso propósito de desenvolvimento e reconhecimento do Cooperativismo Gaúcho.
Faça o download do documento completo AQUI.
O Dia de Cooperar (Dia C) tem uma madrinha: a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina. O convite foi feito pelo Sistema OCB. A ideia é que ela estimule as cooperativas a realizarem iniciativas focadas na diminuição dos impactos sociais causados pelo coronavírus.
Ao aceitar a função de madrinha do Dia C, a Ministra destacou que o momento atual vivido por todo o mundo precisa de união. “Juntos mesmo distantes. Uma frase que nunca pensamos que faria tanto sentido. E é exatamente isso que precisamos: nos unir, pensarmos uns nos outros para enfrentarmos tudo isso e sairmos fortalecidos. Todos queremos vencer a batalha da pandemia, da dificuldade econômica. E sabemos que precisamos olhar para a nossa realidade mais próxima para que isso aconteça. Por isso, quero convidar você a se engajar nesse lindo movimento de responsabilidade social das cooperativas brasileiras. Ações que há 10 anos vêm fazendo uma diferença real na vida das pessoas. O Dia C é isso! Atitudes simples movem o mundo. Vamos juntos!”, convida Tereza Cristina.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a pandemia levou o cooperativismo a repensar o formato do Dia C. “O nosso movimento nacional de estímulo às iniciativas transformadoras e voluntárias vai ser diferente neste ano, por conta de todas as recomendações das autoridades de saúde. Se, por um lado, a gente muda o jeito de celebrar, por outro o nosso objetivo continua o mesmo: participar da construção de um mundo mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos”, comenta Márcio Freitas.
IMPACTO
Só em 2019, as cooperativas brasileiras participantes do Dia C foram responsáveis por beneficiar mais de 2 milhões de pessoas. Confira, abaixo, os números.
- 131 mil voluntários;
- 1.977 cooperativas participantes;
- 1.257 cidades viram de perto a força das coops
- 2.111 iniciativas;
- 2,6 milhões de pessoas beneficiadas com a emissão de documentos, serviços de saúde, de cidadania, de educação financeira e muitas outras atividades, afinal, o Dia C ocorre durante o ano todo.
Com informações e fotos do Sistema OCB e do Mapa
As dificuldades enfrentadas por cooperativas e empresas de micro e pequeno portes, bem como as soluções para seu enfrentamento são a pauta da série de reuniões entre o Ministério da Economia e as entidades de representação, como é o caso da OCB, por exemplo. Nesta segunda-feira, representante do movimento cooperativista tiveram a terceira audiência (via videoconferência) com Carlos da Costa, secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade.
Presente desde a primeira reunião, a OCB encaminhou as principais demandas com foco nas pequenas cooperativas. Da lista constam questões como:
- Inclusão das cooperativas de crédito e dos bancos cooperativos nos programas de governo voltados à ampliação de crédito neste momento de crise.
- Criação de fundo de aval composto por recursos públicos, advindos do Tesouro Nacional, e privados, na proporção de 4/5 e 1/5, respectivamente, para fazer face à inadimplência decorrente de operações de crédito emergenciais em benefício das pessoas e empresas mais impactadas pela crise.
- Estruturação de um fundo de investimento com a participação do BNDES e/ou Tesouro Nacional com o objetivo de aquisição de recebíveis de pequenas empresas e/ou compra de títulos com lastro em tais ativos.
- Compra pelo BNDES de LFs emitidas pelas instituições financeiras cooperativas, com garantia nas operações de crédito realizadas pelas cooperativas.
- Postergação do vencimento das contribuições previdenciárias dos autônomos (contribuintes individuais).
- Inclusão de cooperativas com faturamento equivalente às MPE como beneficiárias de linhas de crédito e ações emergenciais voltadas aos pequenos negócios.
VIABILIDADE
O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia afirmou ser um entusiasta do cooperativismo, especialmente do Ramo Crédito, e disse que as demandas apresentadas pela OCB estão sob análise de viabilidade. Por fim, Carlos da Costa enfatizou que as cooperativas podem contar com a Secretaria Especial para ampliar a sua participação nas políticas públicas do governo federal.
Fonte: Sistema OCB
O compromisso com a comunidade durante a pandemia deixou em evidência o 7º princípio do cooperativismo no mundo todo, não somente nas organizações cooperativas como nas capitalistas.
Empresas de todo o segmento estão se mobilizando e atuando de diversas formas a fim de amenizar as consequências do novo coronavírus, o que não seria diferente com as cooperativas, que sempre trabalharam pela sustentabilidade das comunidades onde estão inseridas.
Na Serra Gaúcha, cooperativas filiadas à Fecovinho – Federação das Cooperativas Vinícolas do RS, realizam diversas ações solidárias em parceria com empresas privadas e poder público desde o início do isolamento social.
Em Antônio Prado, cidade sede da Cooprado – Cooperativa Agroindustrial Pradense, foi entregue ao Hospital São José dois novos respiradores, doação de entidades locais, comunidade e com apoio da Cooperativa.
O mesmo aconteceu com o Hospital São Pedro de Garibaldi, que em 1 dia de campanha arrecadou 400 mil reais para a construção do centro de atendimento especial, com doações da população, instituições da cidade e também da Cooperativa Vinícola Garibaldi.
Já em Bento Gonçalves, município da Serra com maior número de casos, recebeu da Cooperativa Vinícola Aurora a doação de máscaras e álcool em gel, assim como o fornecimento de mais de 1.000 mil litros de álcool ao Hospital Tacchini. Também, teve distribuição de suco para cerca de 60 trabalhadores que finalizaram as obras de 40 novos leitos no final do último mês, além de uma doação em dinheiro para a realização dessa construção.
A distribuição de suco, cerca de 7.500 litros, também aconteceu em comunidades de Caxias do Sul, Farroupilha e em Flores da Cunha que também foi contemplado o Hospital Nossa Senhora, pelas doações da Cooperativa Agroindustrial Nova Aliança.
As Cooperativas filiadas à Fecovinho empregam mais de 1.100 mil trabalhadores e obedeceram desde o início as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), além de oferecer o serviço home office e reduzindo ao mínimo o número de funcionários nas fábricas.
Enquanto isso, a Fecovinho mantém contato direto com as organizações de representatividade, como a OCERGS - Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul e OCB - Organização das Cooperativas Brasileiras, da mesma maneira que tem realizado tratativas com os Governos Estadual e Federal, pleiteando ações que ajudarão as cooperativas a passarem por este momento crítico sem afetar os mais de mil funcionários e as mais de 4 mil famílias agricultoras cooperadas.
Fonte: Fecovinho
Os métodos de ensino e aprendizagem se renovam a cada ano e, sem dúvidas, os últimos acontecimentos têm tornado essas mudanças ainda mais aceleradas e cada vez mais tecnológicas. Com a obrigatoriedade de isolamento social e fechamento temporário dos estabelecimentos, todos os setores foram buscar meios digitais para que suas atividades não se paralisassem totalmente.
De olho nessa transformação pela qual as organizações terão que passar, o Sistema OCB tem criado ferramentas para auxiliar as cooperativas nesse processo de inovação que o momento exige. E uma dessas iniciativas é a disponibilização de uma série de guias com as mais variadas temáticas, repletos de dicas importantes para usar a tecnologia a seu favor.
O segundo e-book da série “Inovação na Crise” tem como tema Como Criar Aulas On-line, que vai orientar os cooperados a criar conteúdos engajadores, mostrar quais as melhores ferramentas para a realização de aulas e como continuar compartilhando conhecimento, mesmo em tempos de distanciamento social.
Para baixar o e-book é só clicar aqui
Fonte: Sistema OCB
A Coopermil, de Santa Rosa, incorporou a seu patrimônio uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) no Rio Comandaí, em Guarani das Missões, que foi recuperada na justiça através de leilão reverso no processo de recuperação judicial da Giovelli e Cia Ltda., de Guarani das Missões. A Pequena Central Hidrelétrica encontra-se atualmente desativada (fornecia energia para a Giovelli). “Vamos investir na sua ampliação, jogando a energia para a RGE (distribuidora). Isso permitirá que a Coopermil venha gerar cerca de R$ 500 mil/mês que consome atualmente com energia elétrica em toda sua estrutura de graneleiros, mercados e unidades”, explicou o presidente da Cooperativa, Joel Capeletti, que disse que o BRDE está interessado em financiar o investimento. Devem ser aplicados em torno de R$ 5 milhões na ampliação da capacidade de geração de energia elétrica.
Junto com a PCH, a Coopermil também incorporou uma unidade de atendimento e recebimento de grãos da Giovelli e Cia, localizada em Santo Ângelo, que já deve estar preparada para receber trigo em 2020. Além de atender as necessidades de armazenamento de grãos, o novo ponto significa uma ampliação na área de atuação. “Numa projeção inicial que fizemos, com a PCH e a unidade de recebimento será recuperado em oito anos o valor que estava registrado na recuperação judicial”, sem levar em consideração o valor patrimonial dos bens adquiridos, ressaltou Capelletti. Apesar do cenário imposto pelo novo coronavírus, a Coopermil está investindo mais R$ 2,7 milhões numa nova unidade de recebimento de grãos em Linha Boa Vista, interior de Santa Rosa (próximo da divisa com Senador Salgado Filho). Deve entrar em operação durante a próxima safra de trigo. A capacidade inicial é de 100 mil sacas de soja, mas devendo chegar a 200 mil numa segunda etapa. Outro investimento que corre paralelo na Coopermil é o novo Centro de Distribuição (CD) de Supermercados. A área, já adquirida, localiza-se na ERS-344, em frente ao trevo do anel rodoviário. O projeto arquitetônico já está concluído e na semana passada iniciaram as negociações de orçamentação da obra civil. Todo o projeto prevê um investimento de R$ 7 milhões, com limite pré-aprovado junto ao BRDE. Pode chegar a mais de 5 mil m² de área construída. A Coopermil tem cinco anos para desativar o atual CD no centro da cidade, em função das determinações do Plano de Mobilidade imposto pelo Governo Municipal. Um ano já se foi. O projeto deve ser executado a partir de 2021.Com informações e fotos da Assessoria de Comunicação da Coopermil
A Cooperativa de Agricultores e Agroindústrias Familiares (CAAF) de Caxias do Sul anuncia o lançamento de uma plataforma de compra online de cestas com alimentos hortifrutigranjeiros e de agroindústria, produzidos por agricultores associados. Desde março, a cooperativa faz a entrega a domicílio de cestas, recebendo encomendas por telefone. A partir de agora, incorpora o serviço online para pedidos e aproxima a cooperativa e seus agricultores associados do consumidor final. O serviço de entrega a domicílio, implantado em meio à pandemia do novo coronavírus, atende moradores da área urbana de Caxias do Sul e permite cadastro de diferentes endereços na mesma compra
O site feiraemcasa.caaf.agr.br tem versão responsiva para computador, tablet e smartphone. O serviço funciona por meio de encomenda e a entrega é feita por funcionários da CAAF. A entrega é realizada de terça a sexta-feira (exceto feriados), na área urbana de Caxias do Sul. O pagamento ocorre no momento em que o consumidor recebe a cesta, e é aceito em dinheiro ou cartão.
Além do canal online, a CAAF recebe pedidos pelos telefones (54) 3028.4065 e (54) 9 9988.8118 (Whatsapp), de segunda a sexta-feira, em horário de expediente da cooperativa, das 7h30min às 12h e das 13h15min às 17h30min.
As cestas da Feira em Casa são compostas por alimentos produzidos por agricultores cooperados. Os itens das cestas são ofertados de acordo com a sazonalidade e a produção dos associados.
A plataforma online apresenta um processo simples de interação. O consumidor pode adquirir mais de uma cesta e optar pela entrega em diferentes endereços. A logística de entrega também fica a cargo da plataforma, que indica a previsão de data em que o consumidor irá receber os alimentos. O site foi desenvolvido pela empresa caxiense Webde (webde.com.br), com apoio do Sebrae na orientação técnica.
A iniciativa Feira em Casa da CAAF surgiu na segunda quinzena do mês de março, diante da necessidade de isolamento social devido à pandemia do novo coronavírus e como alternativa para diminuir o impacto econômico aos agricultores associados, também atingidos pela estiagem. Antes disso, a cooperativa não realizava atendimento ao consumidor final. A entrega a domicílio, inicialmente, foi ofertada com pedidos feitos por telefone (atendimento que permanece ativo).
“Os produtos dos agricultores associados são destinados, principalmente, para a merenda escolar e mercados institucionais, como quartéis e hospitais de diferentes cidades do Estado. Com a suspensão das aulas devido à pandemia do novo coronavírus, pensamos nessa possibilidade de entrega a domicílio para auxiliar tanto nossos agricultores como os consumidores”, explica o gerente da cooperativa, Marcos Regelin.
A implantação da iniciativa Feira em Casa da CAAF contou com apoio de entidades como Sebrae, APL de Alimentos e Bebidas, Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares, Secretaria Municipal de Agricultura e Emater.
Online: feiraemcasa.caaf.agr.br
Telefone: (54) 3028.4065 e (54) 9 9988.8118 (Whatsapp) – recebe pedidos de segunda a sexta-feira, das 7h30min às 12h, e das 13h15min às 17h30min.
Entregas: de terça a sexta-feira (exceto feriados).
Sobre a CAAF
A Cooperativa de Agricultores e Agroindústrias Familiares de Caxias do Sul (CAAF) é formada por pequenos agricultores familiares de Caxias do Sul e região (produtores de hortaliças, frutas e agroindustrializados) que encontraram no cooperativismo uma maneira de organizar a produção e a comercialização, além de fortalecer a agricultura familiar, dar sustentabilidade às pequenas propriedades rurais e tornar a atividade no campo viável, especialmente para os jovens.
A produção de seus 288 cooperados é destinada à merenda escolar de 205 escolas das redes estadual e municipal de ensino de Caxias do Sul e de outros municípios da região da Serra, e a instituições de ensino da região metropolitana de Porto Alegre. A Cooperativa também entrega maçã para a merenda escolar nos Estados de São Paulo e Paraná. Além disso, a CAAF atua em parceria com o governo do Estado e com o governo federal, por meio dos Programas Nacionais de Aquisição de Alimentos. Atende ainda mercados institucionais, como quartéis e hospitais em diferentes cidades. Desde março de 2020, mantém o serviço de entrega a domicílio de cestas com alimentos hortifrujtigranjeiros e de produtos fabricados por agroindústrias, de propriedade de agricultores cooperados.
Informações e fotos da Assessoria de Comunicação da Caaf
Para medir o impacto positivo da atuação das cooperativas na economia do País, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) lançou em 2020 o portal Sou.Coop, uma plataforma que unifica todas as informações do setor, em tempo real e de maneira eficaz. E para garantir o sucesso da plataforma, as cooperativas devem atualizar seus dados no sistema. O prazo de preenchimento foi ampliado até 31 de agosto, em função da pandemia da Covid-19.
COMO FAZER E POR QUÊ?
Para atualizar o seu cadastro na plataforma, basta acessar o Sou.Coop e clicar na aba Registro e Cadastro. Assim que concluírem a atualização, as cooperativas também passarão a ter acesso a uma série de produtos e serviços focados em inovação e melhoria tanto da gestão quanto da governança.
REPRESENTAÇÃO
Para o presidente da Ocergs, Vergilio Perius, a atualização dos dados é de fundamental importância para as cooperativas e para todos os brasileiros. Esses dados expressam a realidade econômica e social e sua importância para o nosso Estado e para o Brasil. Dados robustos ajudam a fomentar o cooperativismo que, como modelo econômico, redistribui a renda e corrige a distorção econômica do País. Estas informações vão subsidiar a atuação da entidade, voltada à representação político-institucional e interesse das cooperativas junto aos órgãos de governo e à sociedade.
EXPRESSÃO DO COOPERATIVISMO GAÚCHO E ANUÁRIO
Além de subsidiar o trabalho do Sistema Cooperativo, as informações farão parte da Expressão do Cooperativismo gaúcho e do Anuário do Cooperativismo Brasileiro – 2020, previstos para serem divulgados em julho deste ano.
AJUDA?
A OCB tem sede em Brasília (DF) e unidades em todo o País. Aqui no estado do Rio Grande do Sul, a representação das cooperativas é feita pela Ocergs. Na hora de atualizar os dados, se a cooperativa tiver dúvidas, pode entrar em contato com o analista do Monitoramento, Matheus Dias, através do e-mail
Com informações da Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
As palavras cooperação e empatia nunca foram tão destacadas nos noticiários ao redor do mundo. São os seus significados que nos fazem – aqueles que podem – ficar em casa para diminuir o contágio do coronavírus. E quando o assunto é cooperar por um mundo melhor, como está acontecendo na maior parte dos países, estamos falando de Dia de Cooperar (Dia C) que, neste ano, direciona seus esforços com o objetivo de auxiliar as cooperativas no combate aos problemas gerados pela pandemia.
“O nosso grande movimento nacional de estímulo às iniciativas transformadoras e voluntárias, nosso Dia C, vai ser diferente neste ano, por conta de todas as recomendações das autoridades de saúde. Se, por um lado, a gente muda o jeito de celebrar, por outro o nosso objetivo continua o mesmo: participar da construção de um mundo mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos”, comentou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, durante o lançamento oficial – via videoconferência – e que contou com a participação de representantes das unidades estaduais do Sistema OCB.
Para o superintendente, Renato Nobile, mais do que nunca, as atitudes simples movem e transformam o mundo. “Estamos num momento onde cada gesto faz diferença. Desde lavar as mãos em casa, com água e sabão, até doar dinheiro ou equipamentos como respiradores, por exemplo, comprova que o cooperativismo se interessa pela melhoria da qualidade de vida da comunidade brasileira”, avalia o superintendente.
DIA C NA WEB
As ações e iniciativas como doações, atendimentos de saúde, orientações financeiras, dentre outras devem ocorrer de forma segura, a fim de evitar que cooperados, voluntários e comunidade sejam contaminados. Contudo, nossa celebração será feita no mundo digital, ou seja, nas redes sociais. Vamos mostrar a força das cooperativas e o compromisso com a comunidade de dentro e de fora delas.
Para isso, a Unidade Nacional do Sistema OCB, junto com suas unidades estaduais, preparou uma série de materiais que podem ser utilizados tanto para estimular a cooperativa a realizar iniciativas e ações, quanto para mostrar à sociedade como o cooperativismo está contribuindo com a luta contra o coronavírus.
NOVIDADE
A gerente de Comunicação do Sistema OCB, Daniela Lemke, explicou que entre as novidades para o Dia C 2020, com foco no combate ao coronavírus, está a figura de padrinhos ou madrinhas para o movimento, tanto em nível nacional quanto no estadual. “É uma ação que já estamos realizando. Algumas pessoas foram convidadas e estamos aguardando a resposta. A ideia é que essa figura pública e que representa nosso movimento estimule as cooperativas a fazerem o que puderem para reduzir os efeitos negativos dessa pandemia”, explica a gestora.
Segundo Daniela, essa pessoa deve falar de forma humanizada, como se fosse um bate-papo, ressaltando a importância das cooperativas para o país. “As coops estão no campo, nas rodovias, na indústria, nos hospitais, ou seja, em setores essenciais, como a educação, o crédito, a limpeza urbana e o transporte de passageiros. Muitos cooperados também são profissionais que continuam atuando para que o país inteiro vença essa luta contra o coronavírus. Nossas cooperativas são essenciais ao Brasil.”
Por fim, ela explicou que todo o material produzido pela unidade nacional do Sistema OCB está disponível para as unidades estaduais e, também, cooperativas. Basta clicar aqui.
IMPACTO
Geane Ferreira, gerente de Desenvolvimento Social de Cooperativas do Sistema OCB, fez questão de destacar que as cooperativas que fazem parte do Dia C já contribuem com a construção de um mundo melhor. “E, claro, quanto mais cooperativas se engajarem melhores ainda serão os impactos do cooperativismo na luta contra o coronavírus. Como dizemos por aqui, quanto mais elos a corrente tiver, mais forte ela será”, explica.
NÚMEROS DE 2019
- 131 mil voluntários;
- 1.977 cooperativas participantes;
- 1.257 cidades viram de perto a força das coops
- 2.111 iniciativas;
- 2,6 milhões de pessoas beneficiadas com a emissão de documentos, serviços de saúde, de cidadania, de educação financeira e muitas outras atividades, afinal, o Dia C ocorre durante o ano todo.
Com informações do Sistema OCB
A Medida Provisória 957/2020, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (27) e abre crédito extraordinário em favor do Ministério da Cidadania para ações de segurança alimentar e nutricional, no âmbito do enfrentamento ao novo Coronavírus.
Cooperativas
Por meio do PAA, agricultores, cooperativas e associações vendem seus produtos para órgãos públicos e os alimentos são destinados a pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, à rede socioassistencial, aos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e à rede pública e filantrópica de ensino.
Para a ministra Tereza Cristina, a medida é importante para auxiliar as cooperativas de agricultura familiar e os pequenos produtores de leite. “Esses recursos chegarão lá na ponta, esperamos que de maneira muito rápida, para atender esses que passam por problemas muito grandes de sobrevivência”, avalia a ministra.
Atuação da OCB
Desde o início da pandemia, a OCB já começou a articular com o MAPA e o Ministério da Cidadania para a garantia dos programas de compras públicas, entre eles, o PAA. A OCB solicitou que houvesse a liberação de recursos emergenciais para esse tipo de compras e, ainda, que as modalidades que incluem as cooperativas formadas por pequenos agricultores estivessem entre os contemplados na medida provisória.
Beneficiados
De acordo com a Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF), com os recursos, cerca de 85 mil famílias de agricultores familiares deverão ser beneficiadas, além de 12,5 mil entidades e 11 mil famílias em vulnerabilidade social, que receberão os alimentos.
“Esses recursos vão potencializar ainda mais o PAA. É um programa importante, porque ele atende a dois públicos: a agricultura familiar e a rede socioassistencial dos municípios, as pessoas que são as mais vulneráveis nas cidades”, destaca o secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo, Fernando Schwanke.
Recursos
Segundo a SAF, do total de recursos, R$ 220 milhões serão destinados para a Conab, que fará a compra de alimentos das cooperativas de agricultores familiares, por meio da modalidade do PAA Compra com Doação Simultânea. Depois disso, o Ministério da Cidadania indica a rede socioassistencial para onde os alimentos serão doados. Na mesma modalidade, estados e municípios terão R$ 150 milhões para termos de adesão para a compra de alimentos de agricultores familiares.
E R$ 130 milhões serão alocados para a modalidade PAA Leite, que possibilita a compra de leite in natura de laticínios e agricultores familiares do semiárido brasileiro. Após processamento, o leite é distribuído às entidades.
Fonte: Ministério da Agricultura
O cenário de crise está fazendo com que importantes transformações sejam aceleradas. Empresas estão tendo que se reinventar para enfrentar o momento e saírem renovadas. Com as cooperativas não é diferente. E, atuando sempre para apoiar e incentivar as nossas cooperativas, o Sistema OCB inicia hoje o espaço CooperaBrasil – projeto de integração e divulgação de produtos e serviços das cooperativas brasileiras, fomentando o comércio e a intercooperação.
"Trata-se de um espaço online para dar visibilidade e apoiar a comercialização dos produtos e serviços das nossas cooperativas", explicou a gerente geral da OCB, Tânia Zanella. E acrescentou: "Vamos viabilizar um canal nacional onde nossas coops possam se conectar - fomentando a intercooperação - e oferecerem seus produtos e serviços, auxiliando o comércio neste período de crise".
Desenvolvido pela unidade nacional do Sistema OCB, o sistema estará à disposição de todas as cooperativas a partir da próxima semana. Para participar, elas serão convidadas a preencherem um formulário - simples e objetivo - para que seus produtos/serviços sejam catalogados no site. "Este é um projeto que já vínhamos tocando há um tempo, com um pouco mais de detalhe, mas que, agora, vamos colocar no ar, ainda que num formato mais simples, por entendermos a importância deste apoio às nossas cooperativas, que atuam em todos os estados brasileiros", pontuou Tânia.
Em apresentação às unidades estaduais na tarde da última sexta-feira (17/4), o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, reforçou a importância do trabalho para apoio às cooperativas neste momento delicado. "O Sistema OCB vem se dedicando fortemente aos temas inovação e intercooperação. Criamos, em 2019, um Núcleo especial para desenvolver ações nessas áreas. A crise está acelerando os nossos objetivos de contribuirmos para o crescimento das cooperativas brasileiras". E acrescentou: "O cooperativismo tem um papel muito importante neste momento. Está em nosso DNA atuar de forma responsável, olhando para as nossas comunidades. E temos orgulho de pertencer a um movimento que, com toda certeza, faz a diferença".
O superintendente citou, ainda, o forte empenho e dedicação de todos os colaboradores do Sistema OCB que têm atuado diária e constantemente em prol de decisões favoráveis às cooperativas. "Estamos tendo reuniões diariamente com representantes do Governo. Já estivemos com o presidente do Banco Central, com a ministra da Agricultura, com os ministros da Infraestrutura e Saúde. Temos atuado de forma contundente junto ao Congresso, aos ministérios, às agências reguladoras dos setores onde o cooperativismo atua. Tudo isso para garantir que os pleitos das nossas cooperativas sejam ouvidos e decisões sejam tomadas para garantirmos seguranças para enfrentamento deste cenário".
O objetivo do CooperaBrasil é que todas as cooperativas tenham acesso ao formulário e possam cadastrar seus produtos e serviços para serem vistos pelo maior número de pessoas possível.
FAÇA PARTE
Cadastre sua cooperativa agora mesmo: https://pt.surveymonkey.com/r/cooperabrasil
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (16/04), o Projeto de Lei 873/2020, que amplia as categorias profissionais que poderão receber o auxílio emergencial concedido pelo governo, alterando a lei 13.982/2020.
Com apoio da OCB, o deputado Arnaldo Jardim (SP), integrante da diretoria da Frencoop, apresentou uma emenda para incluir entre as categorias profissionais os “cooperados ou associados em cooperativas”, que foi prontamente aceita pelo relator, deputado Cesinha de Madureira (SP).
O deputado Arnaldo Jardim explicou que a emenda era necessária para dar segurança jurídica aos cooperados que requisitarem o acesso ao auxílio emergencial de R$ 600,00, disponibilizado pelo governo federal para minimizar os efeitos da crise na vida dos brasileiros.
“O cooperativismo é uma ferramenta de extrema relevância neste momento de crise por inserir mão de obra na economia. Garantir que os cooperados tenham acesso ao benefício emergencial é também assegurar que muitas pessoas preservem o sustento seu e de sua família”, afirmou o deputado Arnaldo Jardim.
SENADO FEDERAL
O projeto é de autoria do senador Randolfe Rodrigues e, ainda no Senado Federal, a OCB atuou e conseguiu significativas mudanças no texto. O relator do projeto, senador Esperidião Amin (SC), integrante da Frencoop, incluiu no texto os taxistas, motoristas de transporte escolar, catadores de materiais recicláveis, caminhoneiros, garimpeiros e agricultores familiares.
Com a aprovação na Câmara, o projeto volta para o Senado para análise das alterações propostas pelos deputados. Após aprovação final, a matéria seguirá para sanção presidencial.
Fonte: Sistema OCB
Publicadas as Resoluções 4.801 e 4.802, pelo Banco Central, que atendem parcialmente importantes pleitos do cooperativismo agropecuário. Os normativos vieram como resultado da forte atuação da OCB junto ao Governo Federal, inclusive a partir de reuniões com a ministra Tereza Cristina.
As medidas focam na prorrogação das parcelas de custeio e investimento que vencem ao longo do ano de 2020, em novas possibilidades de contratação de crédito para o PRONAF e PRONAMP e na possibilidade de contratação de financiamento de estocagem (FGPP). Além disso, as cooperativas do estado do Rio Grande do Sul poderão contar com uma linha emergencial de giro, através do Procap-Agro.
Alguns ajustes ainda são necessários para que as cooperativas agropecuárias sejam plenamente atendidas em suas necessidades emergenciais. Neste sentido, a OCB continua à disposição e está trabalhando incansavelmente para diminuir o impacto desta crise para nossos cooperados!