A Casa Civil acaba de publicar a prorrogação do prazo para que as cooperativas realizem suas assembleias gerais ordinárias. Em geral, as AGOs devem ocorrer até o fim do mês de março de cada ano. E para as cooperativas de crédito, esse prazo se estende até abril. Isso, como regra geral. Mas, com essa medida, motivada por causa da pandemia do coronavírus e publicada no DOU desta segunda-feira, as coops têm até o dia 31 de julho para concluir essa importante etapa do rito cooperativo. A publicação veio em resposta ao pedido da OCB e Frencoop, encaminhado ao Ministro-Chefe, Walter Braga Netto, no dia 17 de março.
“Essa prorrogação representa muito para as cooperativas já que sabem da importância das assembleias gerais para a condução de suas atividades anuais. Estamos seguindo todas as orientações das autoridades de saúde a fim de contribuir com a redução do número de casos da covid-19, mas a necessidade de um evento como a AGO representava um risco para nossos cooperados. Com essa medida, o governo, por meio da Casa Civil, nos ajuda a fazer o nosso dever de casa no sentido de conter o avanço do coronavírus”, avalia o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
A MPV 931/20 também prorroga os prazos para arquivamento de atos assembleares até a data da retomada do funcionamento das Juntas Comerciais.
AGOs VIRTUAIS
O texto também permite que os cooperados participem e votem à distância, a depender de regulamentação do DREI. A OCB está em contato com o órgão para que essa portaria seja publicada com a rapidez que a situação exige.
LINKS ÚTEIS
Confira o documento que prorroga o prazo das AGOs;
Clique aqui para acessar o documento de orientação elaborado pela OCB.
Fonte: Sistema OCB
Representação
Buscando amenizar o impacto da crise gerada pela pandemia do coronavírus, o Congresso Nacional aprovou, na última segunda-feira (30/03), o PL 1066/2020, que institui a renda básica emergencial para trabalhadores informais, autônomos, intermitentes, microempreendedores individuais (MEI), desempregados e beneficiários de programas sociais como o bolsa família. O projeto agora aguarda a sanção do presidente Jair Bolsonaro.
A medida foi votada em caráter emergencial para dar agilidade ao pagamento do benefício, mas ainda necessita de alguns ajustes. Por isso, foi apresentado um novo projeto, o PL 873/2020, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (AP), que amplia a quantidade de categorias contempladas pelo auxílio. O senador Esperidião Amin (SC), integrante da Frencoop, é o relator da matéria.
Assim que o senador Esperidião foi designado relator, a OCB entrou em contato com ele para sugerir a inclusão de novas categorias no projeto, entre elas taxistas, motoristas de transporte escolar, catadores de materiais recicláveis, caminhoneiros, garimpeiros e agricultores, ligados a cooperativas. O relator acatou a sugestão e já divulgou a lista com as categorias adicionadas nesta primeira versão do relatório, que pode ser alterado para inclusão de novas categorias de trabalhadores. A perspectiva é que o projeto seja votado ainda nesta quarta-feira (01/04) no plenário do Senado Federal e depois segue para votação na Câmara dos Deputados.
RENDA BÁSICA EMERGENCIAL
O PL 1066/2020 institui uma renda básica emergencial no valor de R$ 600,00 por trabalhador, e até R$ 1.200,00 por família, por três meses, para auxiliar as famílias de baixa renda durante o período de isolamento social devido à pandemia do coronavírus.
A proposta foi aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal em caráter emergencial e aguarda a sanção do presidente da República para sua regulamentação. A sinalização do governo é de que os pagamentos sejam feitos a partir do dia 16 de abril. Nos próximos dias o Ministério da Cidadania deve publicar as orientações para quem necessita receber o benefício social, quais canais acessar, documentos para comprovação e como será feito o pagamento.
COOPERATIVAS DE CRÉDITO
Atenta à realidade de centenas de municípios brasileiros, a OCB tem trabalhado para que as cooperativas de crédito também possam realizar o pagamento do auxílio emergencial. De acordo com o projeto inicial aprovado (PL 1066/2020), o pagamento do benefício só poderia ser realizado por instituições financeiras públicas, o que prejudicaria uma parcela grande da população que vive em municípios no interior do país, onde, em muitos casos, só existem cooperativas de créditos operacionalizando serviços financeiros.
Para adequar o projeto à realidade do país, a OCB propôs a apresentação de emenda para que o pagamento do benefício social possa ser operacionalizado e pago também por instituições financeiras privadas se não houver agência pública na localidade. Para acompanhar a tramitação do PL 873/20, clique aqui.
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Representação
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul – Sescoop/RS comunicou hoje (01/04) a suspensão das aulas dos seus programas de Aprendizagem. Devido aos efeitos gerados pelo Covid-19, as aulas estavam suspensas inicialmente até o dia 5 de abril, mas, em virtude da dificuldade de dimensionamento da pandemia, e alinhado com as orientações recebidas do Sescoop Nacional, do Ministério Público do Trabalho - MPT (/images/rs/docs/nota-técnica_adolescentes.pdf) e dos decretos dos governos federal, estadual e dos municípios, o Sescoop/RS reitera que as aulas teóricas e práticas dos cursos em andamento estão suspensas por prazo indeterminado. Os cursos são ofertados pelo Sescoop em cumprimento da Lei 10.097/2000 e Decreto 5.598/2005.
O Sistema Ocergs-Sescoop/RS reforça que está atento e acompanhando diariamente todos os fatos, e que tão logo as aulas sejam retomadas no ensino regular em todo o Rio Grande do Sul, as cooperativas serão informadas sobre o reinício dos cursos de aprendizagem. No mesmo contexto, novos cursos ou novas turmas de aprendizes estão suspensas temporariamente, sem data de previsão para seu início. Os prazos dos contratos de aprendizagem em andamento serão estendidos através de aditivos contratuais, compreendendo o período do tempo interrompido.
Representação
Foi apresentada, há pouco, a MPV 931/2020, que estabelece prazo de 7 meses para realização de AGOs de cooperativas, a partir do final do exercício social. Na prática, as cooperativas têm até julho para cumprir com os ritos assembleares. Além disso, os mandatos dos membros dos órgãos estatutários ficam prorrogados até a AGO.
Desde a declaração de estado de emergência no Brasil e a recomendação de evitar aglomerações, a OCB tem atuado junto ao governo federal (Casa Civil, Banco Central, DREI e ANS) para definir como as cooperativas poderiam agir.
Ficam também prorrogados os prazos para arquivamento de atos assembleares até a data da retomada do funcionamento das Juntas Comerciais.
Acesse o texto aqui.
Representação
Graciela Fernández, Presidente da ACI Americas, expressou sua solidariedade nesse momento de crise para com toda a comunidade cooperativista. Ela, que já foi entrevistada pela revista RGCoop (confira aqui a entrevista), trouxe palavras de otimismo e união para todos e diz esperar que o momento posterior aos impactos do coronavírus tenha a prevalência dos princípios e valores do cooperativismo. Confira abaixo suas palavras:
Estimados e estimadas cooperativistas Respeitados líderes das organizações associadas Prezados membros do Conselho de Administração Cooperativas das Américas
Esperamos que nesse momentos estejam todos com boa saúde, cuidando de seus entes queridos e ajudando a reduzir a curva de contágio do Covid-19 nas Américas.
Aqui na ACI Américas queremos explorar as diferentes oportunidades para a evolução da consciência que surgem do Covid-19, que apresenta à humanidade um desafio de escala sem precedentes, uma vez que não reconhece fronteiras, nacionalidades, religiões ou grupos étnicos.
Nestes últimos dias, experimentamos momentos de incerteza, medos, temores, perguntas no nível coletivo, mas, ao mesmo tempo, vimos atos que revelam o coração da humanidade. Estamos vendo a solidariedade e a cooperação traduzidas em ações concretas de cada uma das confederações e cooperativas, somadas ao esforço das autoridades e governos da região para aliviar a crise da saúde.
Devemos reconhecer que é um momento que nos permitiu parar de pensar no "eu" para pensar em um "nós", uma situação que nos tira do modo automático e nos leva a um modelo básico, que é o lar como célula da sociedade. Descobrimos que, em momentos de crise, a vida é reduzida a momentos em busca de equilíbrio e calma, e também nos leva a questionar todas as estruturas sociais que já estavam em detrimento, como o sistema de seguridade social, o sistema de consumo, a saúde e a crise climática.
Expressamos nossa preocupação com os efeitos devastadores de longo alcance, que podem levar dezenas de milhões de pessoas ao desemprego, subemprego e pobreza no trabalho. Segundo estimativas da Organização Mundial do Trabalho (OIT), isso pode atingir 25 milhões de empregos em todo o mundo. Assim, solicitamos aos nossos colaboradores que façam o máximo esforço para manter empregos diretos e fomentar a subsistência de empregos indiretos.
O movimento cooperativo representa cerca de 12% da humanidade, contribuindo de forma vital para ajudar todos os seus associados, famílias e comunidades a superar essa crise. É assim que buscamos abrir espaços de diálogo para criar ações de intercooperação de maneira intersetorial, coordenadas por cada confederação e cooperativa, e que também possam levar essas propostas às autoridades nacionais e locais. Convidamos você a construir alianças inesperadas em um momento inesperado.
Do Escritório Regional da Cooperativas das Américas daremos visibilidade a esses esforços, a fim de trocar informações confiáveis sobre boas práticas em nível regional.
Manifestamos nossos sinceros agradecimentos ao pessoal médico e aos trabalhadores das cooperativas de saúde. Celebramos e destacamos seu talento, espírito de serviço, esforço, dedicação e entrega a essa profissão, àqueles que dão suas vidas e que dão um exemplo de sua generosidade e compromisso humanístico que coloca o coletivo diante do individual.
Desejamos que neste novo capítulo da história do planeta prevaleçam os princípios e valores do cooperativismo, e o futuro que escreveremos em nossas decisões seja definido por nossos valores éticos, cooperação, solidariedade e equilíbrio de nossa existência com o meio ambiente para o bem comum.
Fonte: ACI Americas
Representação
Em meio à pandemia causada pelo coronavírus, nada melhor do que ter a certeza de que as cooperativas de saúde estão preparadas para atender aos seus beneficiários. E não é de hoje. A Agência Nacional de Saúde Suplementar acaba de divulgar o resultado do Índice de Desempenho das operadoras, que faz parte do Programa de Qualificação das Operadoras 2019 (ano-base 2018). A iniciativa tem o objetivo de estimular a qualidade dos planos de saúde no país. Das dez operadoras com melhor desempenho, oito são do Sistema Unimed. Confira:
- Unimed de Santa Barbara D'Oeste e Americana
- Unimed Encosta da Serra/RS
- Unimed de Piracicaba
- Unimed Vitória
- Unimed Seguros Saúde
- Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo
- Unimed Pato Branco
- Unimed Belo Horizonte
Vale dizer, também que, considerando a modalidade das operadoras, o cooperativismo médico se destacou com a segunda maior média entre todas as modalidades, atrás apenas das seguradoras especializadas em saúde.
SOBRE O ÍNDICE
O Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) permite a comparação entre operadoras, estimulando a disseminação de informações de forma transparente, a redução da assimetria de informação e a ampliação da concorrência no setor.
Na plataforma eletrônica de divulgação, os resultados são apresentados por operadora, incluindo as opções de seleção por segmento (médico-hospitalar ou odontológica), faixa de avaliação e possibilidade de comparar na mesma tela os resultados das empresas. Além disso, estão disponíveis no portal da ANS diversos relatórios consolidados, incluindo o histórico dos resultados do IDSS por operadora desde o ano-base 2008. Acesse aqui os resultados.
O IDSS geral do ano-base 2018 foi de 0,7691, sendo 1,0 a nota máxima de desempenho, e zero a nota mínima, de acordo com os resultados do Programa. O resultado é apurado através do cálculo da média ponderada dos índices de desempenho de todas as operadoras. Das 1.001 operadoras avaliadas em 2018, 869 atenderam aos requisitos para a divulgação dos resultados.
É importante ressaltar que, desde o ano-base 2017, o Programa utiliza, como fonte de dados da maior parte dos indicadores o TISS – Troca de Informações na Saúde Suplementar, um padrão de trocas eletrônicas de dados de atenção à saúde. De acordo com o diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS, Rodrigo Aguiar, “a utilização do Padrão TISS ampliou o escopo do Programa e introduziu novos indicadores, o que permitiu a melhor avaliação do desempenho das operadoras, em particular, em seus aspectos assistenciais”.
Além disso, para o ano-base 2018, a ANS introduziu também indicadores que avaliaram aspectos estratégicos da regulação, como a avaliação do reajuste aplicado aos planos coletivos e a comercialização de planos individuais. Os resultados apontaram que 40% das operadoras apresentaram reajustes de planos coletivos sem grandes disparidades e próximos à média do setor; e que 27,57% do total de operadoras (médico-hospitalares e odontológicas) apresentaram crescimento da carteira em planos individuais. Entre as operadoras do segmento odontológico, 41% foram bonificadas. Entretanto, entre as médico-hospitalares, apenas 23% foram pontuadas, demonstrando que esse ainda é um desafio para este segmento.
Para o ano-base de 2018, o Programa continua com quatro dimensões e é composto por um total de 32 indicadores, dos quais 19 utilizam dados extraídos do Padrão TISS, que melhor discriminam o desempenho das operadoras em seus aspectos assistenciais.
Fonte: Sistema OCB
Representação
O governo federal pretende lançar, nas próximas semanas, uma linha de crédito de antecipação de pagamentos do setor público a fornecedores. Somente o governo compra R$ 48 bilhões por ano de fornecedores.
A modalidade de crédito vai funcionar assim: o fornecedor de produtos ou serviços fará o empréstimo com um banco, tendo como garantia contrato com órgão público. O banco antecipará o pagamento, com uma taxa de desconto. Quando o pagamento for feito, o dinheiro será enviado ao banco.
O secretário de Gestão do Ministério da Economia, Cristiano Rocha Heckert, disse à Agência Brasil que os empréstimos serão feitos por meio do sistema de compras do governo federal, o Comprasnet.
Os bancos serão credenciados e farão as propostas de taxas de descontos e o fornecedor poderá escolher a melhor. “Será uma plataforma integrada com nosso banco de dados de contrato. O poder público entra como garantidor que o contrato existe. Isso é fundamental porque diminui enormemente o risco do banco”, afirmou Heckert.
Na sexta-feira (27/03), foi finalizada a consulta pública sobre o assunto. Agora a secretaria pretende criar a norma que autoriza o empréstimo e fazer adaptações na plataforma de compras.
Além da União, fornecedores de estados e municípios que utilizam o sistema de compras federal também poderão ter acesso ao crédito de antecipação de recebíveis. Segundo o secretário, 400 municípios já solicitaram acesso ao sistema.
Segundo ele, esse número vai subir porque um decreto de setembro do ano passado obriga estados e municípios a executarem recursos de transferências voluntárias da União por meio de pregão eletrônico.
“Estamos oferecendo nossa plataforma tecnológica para fazer os leilões. Não é obrigatório fazer o leilão pela nossa plataforma. Mas a quem não tem, estamos oferecendo a nossa. Desde o final do ano passado, um número grande de municípios pediu para usar o nosso sistema”, explicou.
O pregão eletrônico passa a ser obrigatório seguindo um cronograma: desde o fim do ano passado para estados; desde o início de fevereiro para municípios com mais de 50 mil habitantes; a partir de abril para municípios entre 15 mil a 50 mil habitantes; e a partir de junho para cidades com menos de 15 mil habitantes.
De acordo com o secretário, essa medida já vinha sendo estudada pelo governo, mas foi “acelerada” para ajudar no enfrentamento dos efeitos econômicos da covid-19.
Heckert acrescentou que outra medida para enfrentar a crise econômica foi a alteração do Decreto nº 8.538/15, que tornou possível a aplicação de direitos de preferência a cooperativas em licitações. Antes, o tratamento diferenciado era dado somente a micro e pequenas empresas.
“Por exemplo, o decreto dá exclusividade em licitação até R$ 80 mil, lotes separados em licitação de maior valor, a possibilidade de dar um lance final e ser vencedora da licitação”, disse.
Frisou que 7,5 mil cooperativas foram potencialmente beneficiadas. Essas cooperativas empregam 450 mil pessoas. Ele acrescentou que no ano passado foram feitas 47 mil compras de micro e pequenas empresas pela União, no valor de R$ 7,5 bilhões.
Heckert citou ainda medidas de prevenção e combate ao coronavírus executadas pela Secretaria de Gestão. Uma delas foi o chamamento de doações de máscaras, álcool em gel, sabonete líquido e termômetro digital.
“Em uma única doação recebemos 25 mil máscaras de um banco internacional, no valor de R$ 1,4 milhão. Além de outras menores que têm chegado”, disse. As doações vão para o Ministério da Saúde, além do Ministério da Justiça, sendo redirecionadas a presídios e policiais. As doações também vão para outros órgãos públicos.
Ele citou ainda a Medida Provisória nº 926 que dispensa licitação para todas as contratações que estiverem relacionadas ao enfrentamento da covid-19. “Não apenas contratação de insumos hospitalares diretamente ligados, mas inclusive serviços, obras de engenharia que eventualmente possam ser usadas no enfrentamento, seja de forma preventiva ou na forma de combate”, disse.
Segundo Heckert também foi criada dentro do portal de compras governamentais uma página especial com várias orientações sobre como lidar com questões envolvendo logística e contratações.
Fonte: MundoCoop
Representação
A Comissão de Estudos Contábeis e Tributários do Sistema OCB – CECONT informa, dado o cenário de crise econômica que se afigura no cenário nacional, em decorrência da pandemia global causada pela COVID-19, sobre as possibilidades de destinação dos recursos dos fundos legais obrigatoriamente constituídos pelas cooperativas (Fundo de Reserva e Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES.
Segundo a Comissão, as cooperativas poderiam enfatizar a utilização dos recursos oriundos de tais fundos. Em relação ao FATES, por exemplo, sob o prisma social, questiona-se quanto à possibilidade de sua utilização para distribuição de cestas básicas, custeio de assistência médica do cooperado ou até mesmo um auxilio funeral. Já em relação ao Fundo de Reserva, propõe-se sua utilização para cobertura de eventuais perdas que venham a ser apuradas pela cooperativa ao final do exercício.
Por isso, o Sistema OCB divulgou ontem, dia 26 de março, o documento que esclarece, dentre outros assuntos, a Lei 5.764/1971, que define a política nacional do cooperativismo no Brasil, confirma expressamente a obrigação da constituição de dois fundos legais pelas cooperativas:
I – Fundo de Reserva destinado a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades, constituídos com 10% (dez por cento), pelo menos, das sobraslíquidas do exercício;
II – Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social, destinado a prestação de assistência aos associados, seus familiares e, quando previsto nos estatutos, aos empregados da cooperativa, constituído de 5% (cinco por cento), pelo menos, das sobras líquidas apuradas no exercício.
A assessoria jurídica do Sistema OCB conclui: "Sobretudo no momento peculiar de calamidade pública e crise econômica atual, a Assessoria Jurídica da OCB entende pela possibilidade de aplicação dos recursos do FATES em medidas de assistência social como distribuição de cestas básicas, custeio de assistência médica dos cooperados ou até mesmo de auxilio funeral, sobretudo em momento de calamidade pública e crise econômica generalizada, desde que tal aplicação dos recursos tenha como alvos exclusivos os cooperados e respectivos familiares ou, se autorizado estatutariamente, os empregados da cooperativa. Ainda, reafirmarmos a limitação da utilização dos recursos do Fundo de Reserva para a cobertura de eventuais perdas apuradas pelas cooperativas, em atendimento ao fim legal de tais recursos".
Confira o documento na íntegra AQUI.
Representação
A pandemia causada pelo coronavírus tem impactado a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo. A rotina de todos está sendo ajustada e isso também inclui as cooperativas e suas assembleias gerais. A Organização Mundial da Saúde recomenda que se evite aglomerações, suspendendo aulas, restringindo transporte público, locais de trabalho e, até, quarentenas ou isolamentos. Mas como realizar uma Assembleia Geral Ordinária (AGO) – evento exigido pela legislação nesse contexto de transmissão da Covid-19?
Pensando em orientar as cooperativas, a OCB emitiu um comunicado sobre o assunto (clique aqui). O documento também apresenta as respostas do Departamento de Registro Empresarial e Integração para as consultas realizadas pela Organização.
No caso das cooperativas de crédito, a pedido da OCB, o Banco Central também emitiu um comunicado. Confira aqui.
Representação
O Brasil não parou e nem vai parar! Milhares de profissionais de transporte de carga seguem na ativa garantindo o abastecimento de todo o país. Para garantir a saúde e segurança dos nossos heróis das estradas, o Sistema OCB criou essa cartilha, uma série de dicas rápidas e simples para a sua segurança. Confira e compartilhe!
Representação
A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) afirmou nessa quarta-feira (18/3) que a agropecuária brasileira segue produzindo com êxito e abastecendo o mercado. “O Brasil é um grande celeiro, produtor de alimentos, e não precisamos ter nenhuma expectativa negativa de que não teremos alimentos para nosso povo”, afirmou, referindo-se às mudanças na rotina dos brasileiros, impostas pela pandemia do coronavírus.
A ministra ressaltou, durante evento no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), que a população deve se manter tranquila em relação à oferta de produtos alimentícios no varejo e elogiou os produtores rurais. “São os nossos heróis, que neste momento estão lá (no campo) dando duro, produzindo e realizando a maior safra colhida neste país, batendo recorde um sobre o outro para alimentar nossa população”.
A estimativa da safra de grãos 2020/2021 deve ser de 251,9 milhões de toneladas, 4,1% acima da colheita passada, segundo levantamento divulgado no último dia 10 pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ligada ao Mapa.
Monitoramento de rotina feito pelo Ministério não vislumbra qualquer indício de problema no abastecimento de produtos alimentícios no País. Além do trabalho do produtor no campo, Tereza Cristina disse que o desempenho positivo registrado atualmente pela agricultura brasileira se deve à ciência e tecnologia desenvolvida principalmente pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Mapa.
CONVÊNIO
A empresa assinou hoje com a Financiadora de Estudos e Pesquisas (Finep), instituição vinculada ao MCTIC, acordo que visa identificar convergências de atuação entre as duas partes que estimulem a incorporação de inovações desenvolvidas pela Embrapa na estratégia de empresas. Essa ação deverá fortalecer os parceiros privados da Embrapa com financiamento da Finep, propiciando a expansão de suas tecnologias para o mercado.
O presidente da Embrapa, Celso Moretti, destacou que a agricultura brasileira é “movida à ciência” e que, nessas últimas quase cinco décadas, o Brasil deixou de importar para ser um dos maiores produtores e exportadores. “Hoje nós alimentamos sete Brasis e só tivemos isso porque o País tomou a decisão de investir em ciência”.
Ele observou que essa cooperação irá trazer maior proximidade do setor privado com a pesquisa e disse que, desde janeiro de 2019, seguindo orientação da ministra Tereza Cristina, a empresa tem desenvolvido um trabalho firme para estreitar essa aproximação. “Saímos de 6% de projetos da carteira em parceria com o setor privado e quase quadruplicamos, quase 20%".
O ministro Marcos Pontes (MCTIC) disse que a parceria tem uma “importância gigantesca para o País” e que ter uma empresa como a Embrapa é motivo de grande orgulho para os brasileiros. “Por todo esse trabalho que tem sido feito no desenvolvimento do agronegócio, por tudo que isso representa para o País e para o planeta em termos de segurança alimentar. E isso é feito através da ciência”, afirmou.
Pelo acordo, serão destinados R$ 100 milhões em recursos reembolsáveis para contratações nos próximos dois anos. As empresas poderão acessar a linha de financiamento reembolsável do Programa Finep Conecta, que oferece condições vantajosas para empresas que investem em Pesquisa e Desenvolvimento em parceria com Instituições de Ciência e Tecnologia.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB e Ministério da Agricultura
Representação
O primeiro, de um total de nove condomínios para a produção de frangos de corte, foi inaugurado nessa terça-feira, dia 17 de março. Vespasiano Corrêa foi o município pioneiro a receber, oficialmente, autoridades para a inauguração e o descerramento da placa. Ao ar livre, sob uma estrutura de lona e arejada, representantes da Cooperativa Dália Alimentos, da administração municipal de Vespasiano Corrêa, da Câmara de Vereadores, famílias associadas ao condomínio e convidados participaram do ato inaugural.
O presidente do Conselho de Administração, Gilberto Antônio Piccinini e o presidente Executivo, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas, relataram a importância da parceria do Executivo, do Legislativo e do Sicredi para a concretização do projeto. “Projetávamos um bom mercado para a carne avícola, mas em decorrência ao Coronavírus este cenário poderá se modificar. Mas acreditamos, e temos perseverança, de que este cenário é temporário e sabemos que o mundo precisa de alimentos, principalmente de proteína, de alimentos com qualidade, o que a Dália fornecerá com a industrialização do frango aqui produzido”, disse Freitas.
Piccinini também reforçou as várias parcerias público-privadas para a realização do projeto e disse que foram anos de tratativas até chegar à data da inauguração. “Em um momento em que se fala de coronavírus inauguramos, ao ar livre e com todo cuidado exigido, o primeiro condomínio avícola, que dispõe de alta tecnologia e, acima de tudo, itens sanitários e de biosseguridade de primeiro mundo”. E complementou: “a Dália está sendo reconhecida mundialmente por estes projetos associativos e vocês, do Condomínio Vespasiano Corrêa, podem se se sentir orgulhosos por serem os pioneiros”.
O presidente do condomínio, Marcos Zilio, falou em nome das 18 famílias associadas. “O nosso objetivo é produzir frangos com qualidade, em parceria com a Dália, com o Sicredi, com a prefeitura e com os vereadores. Hoje é o passo inicial, a efetivação do nosso projeto, do nosso sonho, uma garantia de viabilizar renda às nossas famílias futuramente”.
Ao afirmar que acredita em projetos desta envergadura, o prefeito de Vespasiano Corrêa, Marcelo Portaluppi, fez um agradecimento geral a todos os envolvidos, aos profissionais das pastas de Obras e Agricultura, à Câmara de Vereadores e recordou que foram cinco anos de negociações até chegar à viabilização do projeto. “No dia 15 de março de 2006 formalizamos a intenção em ter um dos condomínios em nosso município. Encaminhamos oficio à Dália por acreditar que seria e será um projeto que impulsionará a nossa economia e trará retornos futuramente”. O poder público, após aprovação do projeto pelo Legislativo, fez a aquisição de uma área de terra em Linha Tenente Fialho, totalizando 11 hectares ao valor de R$ 709 mil.
Ao final do evento, o empreendimento recebeu a benção do padre local e houve o descerramento da placa inaugural, realizado pelas famílias e autoridades presentes. A inauguração do Condomínio Avícola Encantado, programada para o dia 30 de março, foi adiada em virtude do Covid-19.
Saiba mais
Os demais condomínios estão localizados nos municípios de Mato Leitão, Anta Gorda, Venâncio Aires, Marques de Souza, Cruzeiro do Sul, Encantado (dois) e Relvado. Cada núcleo é constituído por oito pavilhões no modelo Dark House, com tecnologia de ponta da empresa Plasson, com sede mundial em Israel.
A capacidade é para 275 mil aves por lote que terão como destino a unidade frigorífica localizada em Palmas, interior de Arroio do Meio, e que começou as operações no formato teste em fevereiro. A planta industrial tem capacidade para abater 7 mil frangos por hora, o equivalente a 55 mil frangos por turno. Futuramente estão previstos outros dois turnos, expandindo a produção para 110 mil frangos por dia e, posteriormente, para 165 mil frangos abatidos diariamente.
Os condomínios fazem parte do Programa Frango de Corte, estruturado pela Cooperativa Dália Alimentos para viabilizar toda a cadeia produtiva avícola. Também integra o programa o Matrizeiro, em construção no município de Vale Verde; e o Incubatório, em fase final de construção em Mato Leitão.
Fonte: Assessoria de Imprensa Cooperativa Dália Alimentos
Fotos: Carina Marques e Aldo Lopes/Jornal A Hora/Divulgação
Representação
A Comissão Mista que analisa a Medida Provisória (MPV) 905/2019, que trata do Contrato Verde e Amarelo, aprovou ontem (17/3) o parecer do relator, deputado Christino Áureo (RJ), que incluiu as sugestões da OCB. A ideia é que cooperativas com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões fossem incluídas na MP, que além de instituir o Contrato de Trabalho Verde e Amarelo, altera pontos da legislação trabalhista. O objetivo da MP, de autoria do governo federal, é reduzir a informalidade e, por consequência, criar condições para incentivar a geração de empregos formais. O texto segue, agora, para a deliberação do Plenário da Câmara.
O Contrato de Trabalho Verde e Amarelo é uma modalidade de contratação destinada às pessoas entre 18 e 29 anos, para fins de registro do primeiro emprego em Carteira de Trabalho e Previdência Social. Para os empregadores que optarem por tal modalidade de contratação, uma série de benefícios serão concedidos. Além disso, a MPV altera a CLT para autorizar o armazenamento em meio eletrônico de documentos relativos a deveres e obrigações trabalhistas, autorizar o trabalho aos domingos e aos feriados e simplificar a legislação trabalhista em setores específicos.
Outro importante destaque é quanto ao aspecto fiscalizatório. O governo aproveitou a oportunidade para realizar algumas modificações no sistema de fiscalização do trabalho. As mudanças abrangem desde a instituição de critérios objetivos para a fiscalização até a limitação dos valores das multas. O governo ainda implanta a dupla visita para determinadas situações. Em regra, primeiro o auditor fiscal alerta para possíveis problemas na empresa ou cooperativa, que só será convertida em multa em caso de reincidência.
A emenda acatada beneficia as cooperativas de pequeno porte, que foram incluídas nas alterações/condições mais favoráveis e flexíveis, como a previsão da possibilidade de pagamento de multa administrativa com desconto de 50%, na hipótese de renúncia ao direito de interposição de recurso administrativo.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
Na mesa dos brasileiros, produtos como leite, café, temperos, frutas e grãos estão entre os itens mais consumidos. E a origem deles, muitas vezes é desconhecida. Mas você sabia que esses produtos têm uma origem coop? Pois é. O que as cooperativas produzem estão muito mais presentes na nossa vida do que imaginamos.
É por isso que a OCB, em parceria com o Ministério da Agricultura, por meio do programa Brasil Mais Cooperativo, levou diversos ingredientes com DNA coop para a segunda edição da feira Anufood Brazil, realizada em São Paulo, desde segunda-feira, no centro de exposição São Paulo Expo. A feira conta com 400 marcas de 24 países e tem expectativa de circulação de 10 mil pessoas.
A Anufood Brazil é a única feira na América Latina totalmente dedicada a empresas de vários segmentos do setor de alimentos e bebidas, além de ser considerada pioneira na forma como apresenta o agronegócio e seus produtos in natura.
“É um evento que se destaca por oferecer a oportunidade de manter contatos com potenciais clientes e pela prospecção de vendas futuras. Apesar disso, é possível realizar a venda direta de produtos aos visitantes e compradores”, comenta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
A exposição dos produtos das cooperativas faz parte das diretrizes aprovadas no 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo, com o objetivo de criar mais oportunidades de negócio nos mercados nacional e internacional.
Tereza Cristina, ministra da Agricultura, participou da abertura da Anufood e destacou a qualidade da comida e da bebida produzidas no Brasil, o que garantirá, em pouco tempo, o sucesso da feira. Tereza Cristina disse ainda que o evento demonstra como o Brasil tem plenas condições de agregar valor aos produtos que exporta, o que é muito melhor por gerar empregos também nas indústrias do país.
Em relação às negociações com a China, um dos grandes parceiros comerciais do Brasil no agronegócio, ela acha que o país precisará demonstrar que a indústria brasileira de alimentos e bebidas é moderna e tem capacidade de exportar produtos já acabados para o maior mercado consumidor da Ásia, que atualmente ainda é muito voltado às commodities.
BR + COOPERATIVO
As cooperativas expositoras contam com espaço para negociação, balcão expositor, espaço coletivo para depósito das amostras e apoio técnico das equipes da OCB e do MAPA durante todo o evento.
COZINHA SHOW
Visando promover ainda mais os produtos dos expositores e estimular os negócios, o estande contará com uma Cozinha Show. Um espaço de demonstrações gastronômicas feitas por chefs que utilizam em seus pratos os ingredientes das cooperativas participantes. Estima-se que sejam realizadas 450 refeições por dia demonstrando tanto a qualidade quanto as possibilidades dos produtos negociados no estande.
PÚBLICO-ALVO
A feira reúne importantes tomadores de decisão do agronegócio tais como: distribuidores, atacadistas, redes de restaurantes e franquias, rede hoteleira, empórios, padarias e confeitarias, sorveterias, pizzarias, cafeterias, fornecedores para serviços de alimentação e grandes redes de supermercados de todo o país.
RESULTADOS PRELIMINARES
- 565 contatos realizados
- R$ 440.000,00- valor de negócios fechados na feira
- R$ 1.740.000,00- prospecção para os próximos 12 meses
- Principais países que se interessaram pelos produtos: Alemanha, Peru, Argentina, Bolívia, Paraguai, Emirados Árabes, Filipinas, França, Korea, Chile, Reino Unido, Canadá, China, Turquia.
Fonte: Sistema OCB
Representação
Os presidentes Roberto Campos Neto (Banco Central do Brasil) e Márcio Lopes de Freitas (Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB) estiveram presentes na solenidade de assinatura do projeto de lei complementar de modernização da LC 130/2009, que dispõe sobre o Sistema Nacional das Cooperativas de Crédito (SNCC). A solenidade ocorreu na sede da OCB, em Brasília, nesta terça-feira (10/3), e contou, ainda, com a presença de representantes do SNCC, do presidente da Frencoop, deputado Evair de Melo (ES) e outros parlamentares da Frente.
O autor do projeto, deputado federal Arnaldo Jardim (SP), que representa as cooperativas de crédito na Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo, elogiou a atuação do Banco Central. “Há cerca de 10 anos, eu, em nome do cooperativismo, iniciei uma jornada junto ao Banco Central para construir um ambiente de desenvolvimento para as cooperativas de crédito. Passamos por algumas diretorias e todas elas viam o SNCC como as ferramentas de acesso a crédito e de educação que são por excelência. Na sua gestão, presidente Roberto, vemos a mesma coerência que é: produzir e distribuir riquezas de forma justa”, comenta.
Jardim também destacou que, com o apoio da Frencoop, a expectativa é de que esse projeto de lei seja votado e aprovado tanto na Câmara quanto no Senado, ainda neste ano. “Nossa expectativa, com base nas projeções do Banco Central, é de que as cooperativas de crédito saiam dos atuais 8% de oferta de crédito para 20% em três anos”, explica.
NOVA LEI
O projeto tratará do aprimoramento da governança nas cooperativas de crédito, eliminando algumas sobreposições, dirimindo conflitos de interesses e, por fim, agilizando processos de tomada de decisão e fortalecimento de estruturas de supervisão do modelo societário cooperativo.
A nova lei, assim que aprovada, trará oportunidades de novos negócios, como os chamados empréstimos sindicalizados, que trata da possiblidade de duas ou mais cooperativas, do mesmo sistema, unirem forças para, juntas, atender alguma demanda de crédito de um dos seus cooperados.
O projeto também delegará ferramentas e poderes maiores para as centrais e confederações realizaram o trabalho de supervisão auxiliar. Por fim, o texto assegura uma modernização no processo de gestão da cooperativa, ampliando a participação do cooperado e, ainda, permitindo a realização de assembleias gerais virtuais, por exemplo.
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Após a assinatura, o grupo seguiu para a Câmara dos Deputados, onde se reuniu com o presidente da Casa, Rodrigo Maia (RJ). Os cooperativistas formalizaram a entrega do projeto de revisão da LC 130/09 e reforçaram o amplo entendimento no setor em favor do texto apresentado.
NECESSIDADE
O presidente do Banco Central destacou que, ao longo da década de vigência da LC 130, houve muitos avanços no fortalecimento da governança das cooperativas e na capacidade do BCB de supervisiona-las. “Para isso, foram necessárias importantes ferramentas como a auditoria cooperativa; a supervisão auxiliar no caso da autorregulação; o pioneirismo no uso de inteligência artificial para avaliação de carteira de crédito”, destaca Roberto Campos Neto.
Segundo ele, ao longo de 2019, os avanços da Agenda BC#, ampliaram as possibilidades de captação das cooperativas, permitindo a obtenção de funding por meio: da poupança imobiliária, da poupança rural, da letra financeira e da Letra Imobiliária Garantida. “No entanto, ações adicionais de promoção do cooperativismo de crédito requerem alterações legais. E, para continuarmos a avançar, é importante darmos andamento a essa revisão ampla da LC 130, um projeto que é muito importante para o Banco Central”, enfatiza o presidente.
URGÊNCIA
O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, frisou que a revisão da LC 130/09 é essencial para o desenvolvimento das cooperativas de crédito e, também para a economia brasileira, considerando que elas são ferramentas de democratização de crédito, de inclusão e de educação financeira. Além disso, Márcio Freitas comparou as metas do Banco Central com sua Agenda BC# com a realidade atual do cooperativismo.
“Temos atualizado com três pilares fundamentais para nós, a integridade, que mostra à sociedade que as cooperativas são empresas que fazem a diferença na sociedade; a inovação, que tem o poder agilizar ainda mais a nossa resposta às demandas do mercado; e, por fim, a sustentabilidade, algo que precisamos valorar e valorizar ainda mais”, compara o líder cooperativista.
REALIDADE
O presidente da Frencoop, Evair de Melo (ES), convidou o presidente do Banco Central para participar da pré-assembleia do Sicoob em seu estado. “Não tenho dúvidas de que é uma experiência muito rica e que precisa ser vivida”, avalia.
O parlamentar discorreu, ainda, sobre o fato de, mesmo com o mundo digital em alta, e, apesar das diferenças que marcam o Brasil de norte a sul, as cooperativas de crédito conseguem falar pessoalmente com todos os brasileiros que já sabem que cooperar vale a pena. “É necessário apoiar o microcrédito, que é maior demanda das pessoas. Esse crédito contribui com os arranjos produtivos locais, cheios de boas ideias e iniciativas inovadoras, fundamentais para a economia brasileira”, conclui Melo.
NÚMEROS
As cooperativas de crédito são fundamentais para a inclusão financeira e democratização do crédito. Juntas, elas reúnem 11,5 milhões de cooperados em todas as regiões. Ao todo, são 916 cooperativas de crédito que estão presentes em aproximadamente 2.200 municípios, com mais de 6,5 mil pontos de atendimento. É a maior rede de serviços financeiros do Brasil. Vale destacar que em 594 cidades, as coops de crédito são as únicas instituições financeiras fisicamente presentes.
O cooperativismo auxilia na inclusão financeira, na manutenção e melhor equilíbrio dos índices demográficos, colaborando para o surgimento de prósperas e novas realidades socioeconômicas no interior do país, gerando riqueza e melhoria da qualidade de vida dos brasileiros.
Fonte: Sistema OCB
Representação
O programa Cresce RS, liderado pelo Parlamento gaúcho e com parceria dos demais Poderes, bem como de universidades e entidades da sociedade civil organizada, realizou na manhã do dia 11 de março, no Salão Júlio de Castilhos do Palácio Farroupilha a quarta reunião de Monitoramento dos projetos mapeados. São 20 projetos distribuídos em três eixos: Infraestrutura e Logística, Desburocratização e Fomento dos Bancos Públicos. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, participou da reunião, que foi comandada pelo presidente do Parlamento gaúcho, deputado Ernani Polo e contou com a participação do secretário-chefe da Casa Civil do governo do RS, Otomar Vivian e do secretário estadual de Governança e Gestão Estratégica, Claudio Gastal.
A metodologia para o monitoramento das ações do Cresce RS é a mesma que a Secretaria de Governança e Gestão Estratégica (SGGE) utiliza para acompanhar as demandas das pastas e órgãos vinculados do Executivo. Os responsáveis pelos projetos apresentam os conteúdos, os impactos previstos, a situação-problema, a alternativa-solução e a proposta de ação para concluir a entrega. Participaram ainda do evento os deputados Valdeci Oliveira, Tenente-coronel Zucco, Giuseppe Riesgo, Zilá Breitenbach, Matheus Wesp e Tiago Simon, entre outras autoridades.
Veja a abaixo a lista de projetos mapeados em cada um dos eixos:
DESBUROCRATIZAÇÃO
Certificação de Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação
Informatização do Licenciamento no Corpo de Bombeiros Militares RS
Transporte Turístico (frota própria)
REDESIM – Ativação de Módulos de Licenciamento
Regulação Compartilhada Remota SAMU RS
Implantação de Aplicativo Urgência SAMU
Monitoramento de Ações para Viabilizar o Fim da Majoração de Alíquota de ICMS até final de 2020 / Gestão Tributária Especializada
Estrutura de Controle Biológico Moscasul – Vacaria
FOMENTO DOS BANCOS PÚBLICOS
Tudo Fácil da Inovação BADESUL
Programa de Apoio a Fronteira – Zonas Francas BADESUL
Financiamento a Empresas de Inovação BADESUL
Linhas de Crédito – Construção de Moradia para Servidores da Segurança Pública BANRISUL
INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA
Monitoramento da Extensão da Pista do Aeroporto Internacional Salgado Filho
Monitoramento das Concessões Rodoviárias
Monitoramento das Concessões Ferroviárias Rumo Logística
Monitoramento das Concessões Hidroviárias e Custo Operacional do Porto de Rio Grande / Reestruturação de Portos e Hidrovias Superintendência de Portos e Hidrovias
Monitoramento do andamento das obras rodoviárias (BR-290, BR-116, BR-285, BR-438)
Monitoramento da Concessão de Gás Natural /Ampliação da Rede e diminuição do Custo do Produto
Monitoramento do Avanço e Expansão da Geração de Energias Renováveis (eólica, solar, biomassa, PCG/CGH/UHG/UHE Panambi )
RS Energia
Com informações e fotos da Agência de Notícias da ALRS
Representação
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, participou da posse do deputado Edson Brum na presidência da Frente Parlamentar da Agricultura Gaúcha (FPA) da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. O cargo era ocupado pelo deputado Rodrigo Lorenzoni. Além da Ocergs, outras entidades e cooperativas gaúchas ligadas ao setor primário participaram da solenidade, que contou com a presença do deputado Alceu Moreira, presidente da FPA nacional. A transmissão de posse aconteceu na presidência da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, presidida pelo deputado Ernani Polo.
O presidente Ernani Polo agradeceu o trabalho executado por Lorenzoni e enalteceu o conhecimento do setor pelo sucessor Edson Brum. Polo, acolhendo a sugestão do deputado federal Alceu Moreira, anunciou a criação do “Instituto Pensar Agropecuária” na Assembleia Legislativa. Sobre a situação dos produtores gaúchos penalizados com a seca que se prolonga desde o início do verão, o presidente da Assembleia resumiu em uma palavra: "desesperadora". Para ele, o Estado e a União devem ter várias linhas de ação, procurando atender desde a falta de água para consumo até a renegociação de dívidas.
Ao se despedir da presidência da Frente, o ex deputado Rodrigo Lorenzoni lembrou as pautas trabalhadas pela Frente da Agropecuária em 2019. Ele destacou o debate a respeito da obtenção do status de zona livre de febre aftosa sem vacinação no Rio Grande do Sul e a busca pela agregação de inovação e tecnologia no campo.
Edson Brum considerou que o Estado se movimenta a partir da terra. O parlamentar, citando o trabalho conjunto com a Comissão de Agricultura da Assembleia, avaliou que o momento da agricultura no RS é desafiador, referindo-se à crise hídrica que afeta o campo gaúcho. Brum, que já foi presidente da Comissão de Agricultura, admitiu que a falta de uma política de irrigação é um grande erro. Ele disse que com urgência o governo estadual e federal devem estender a mão para quem está sem água para o consumo humano, entre outras ações para minimizar os prejuízos dos produtores rurais. Além da estiagem, Brum elegeu os temas da febre aftosa e a crise do leite como destaques na pauta da Frente neste ano.
O deputado Federal Alceu Moreira, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária no Congresso Nacional, prestigiou a cerimônia e foi o responsável pela sugestão da criação do “Instituto Pensar Agropecuária”. Para Moreira, o setor necessita agregar conhecimento técnico e unificar demandas. “Precisamos estar sempre preparados, com respostas urgentes e prontos para defender a agropecuária”, observou.
Com informações e fotos da Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
Representação
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, participou na tarde desta terça-feira (03/03) de uma audiência com o governador do Estado, Eduardo Leite, e o chefe de gabinete do Governo, Paulo Morales. Na pauta, o governador do RS expôs sua preocupação com o momento atual da cooperativa Cosulati, de Pelotas, na região Sul do Estado. Eduardo Leite destacou o apoio do Governo e a importância da busca de parcerias com outras cooperativas para fortalecer a produção da indústria de leite da cooperativa sul-rio-grandense, no município de Pelotas. O governador também explanou sobre a importância da reativação da indústria de frangos da Cosulati, no município de Morro Redondo. O Governo do RS analisa alternativas para aproveitamento da capacidade ociosa das plantas industriais da cooperativa, com o objetivo de incentivar o crescimento da economia e a geração de empregos na região Sul do Estado.
Construção de casas populares através de cooperativas habitacionais
Vergilio Perius apresentou ao governador do Estado o projeto de incentivo à construção de casas populares através de cooperativas habitacionais. O projeto consiste em preparar alguém do grupo familiar para ter uma profissão na construção civil e, principalmente, trabalhar a gestão cooperativa no processo de formação desse cidadão. O programa seria desenvolvido pelo Sescoop e outras entidades do Sistema S, com participação de cooperativas, com quatro horas em sala de aula e quatro horas de trabalho em canteiro de obras, construindo casas para os próprios trabalhadores em geral e beneficiários do Bolsa Família. "A cooperativa capacita seus futuros associados, que se beneficiam com a construção de sua casa própria e se qualificam profissionalmente para atuar no ramo da construção civil", explica Perius.
O governador Eduardo Leite recebeu a proposta e ficou de apresentar a pauta aos órgãos responsáveis pelo tema da União Federal. Perius ressalta a necessidade de apoio das prefeituras e do governo do Estado com a questão da logística, infraestrutura, terrenos e urbanização.
Representação
Foi lançada no dia 20 de fevereiro a Pedra Fundamental do Condomínio Cruzeiro do Sul, localizado na comunidade de Linha Sítio, numa área de nove hectares. Participaram da cerimônia representantes da cooperativa Dália Alimentos, dos poderes Executivo e Legislativo e famílias associadas ao condomínio, que conta com 19 sócios além da cota da Cooperativa.
Pela Dália participou o presidente do Conselho de Administração, Gilberto Antônio Piccinini, o vice-presidente, Pasqual Bertoldi, o presidente executivo, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas, o conselheiro da região, Rodrigo Schmidt, o presidente do Condomínio, Rubino Rahmeier, o supervisor do Setor Avicultura, Edenir Medeiros da Silva e o técnico Vanderlei Michelon.
Pelo município estiveram presentes o prefeito Lairton Hauschild, o vice-prefeito, João Henrique Dullius, secretários municipais e vereadores. Freitas destacou a união de esforços para a concretização do Programa Frango de Corte da Dália, considerando a importância do empreendedorismo. “Somos um caso que está sendo estudado e analisado pelo Governo Federal, para ser disseminado em todo o País, por isso acreditamos que este projeto dará muito certo”.
Piccinini tratou do programa como inovador. “Para viabilizar uma obra de tamanha magnitude é preciso ter atitude e visão de futuro, pois toda a comunidade usufruirá do retorno que o empreendimento representará”, afirmou.
Rahmeier agradeceu o empenho do prefeito, do vice, dos secretários e dos vereadores, indispensáveis para a concretização da obra. “Estramos falando de um projeto de interesse de toda a comunidade. Certamente, este local será um cartão-postal para a cidade de Cruzeiro do Sul e um empreendimento que trará benefícios para as futuras gerações”.
O prefeito salientou que municípios que não empreendem não constroem o futuro. “O investimento da Dália Alimentos é um prêmio para a nossa cidade a ser comemorado por toda comunidade e nos sentimos imensamente honrados pela cooperativa ter acreditado em Cruzeiro do Sul”.
O primeiro lote de frangos deverá ser alojado em julho deste ano. Serão oito pavilhões com capacidade para 275 mil aves. O investimento dos associados é de aproximadamente R$ 7,5 milhões e o município destinou cerca de R$ 1 milhão em terraplenagem e outros itens para deixar a área pronta para receber a obra que está 30% concluída.
Inauguração dos Condomínios Avícola
Quatro dos nove Condomínios Avícola já tem data para serem inaugurados. O primeiro será o de Vespasiano Corrêa, no dia 17 de março, na parte da tarde. No dia seguinte, o núcleo já receberá as 275 mil aves que permanecerão alojadas nos oito pavilhões pelo período de 47 dias, até o dia de irem para o abate na planta frigorífica. O segundo a ser inaugurado será o de Mato Leitão, com data a definir, com 18 associados, além da cota da Cooperativa. Depois, o de Encantado, no dia 30 de março, durante os festejos comemorativos aos 105 anos do município, com 24 sócios, mais a cota da Dália. O Condomínio Avícola Anta Gorda será entregue no dia 24 de abril, durante a programação da 8ª FestLeite e conta com 19 sócios, mais a cota da Cooperativa.
Fonte: Assessoria de Imprensa Cooperativa Dália Alimentos
Fotos: Márcio Steiner/Divulgação
Representação
Foi aberta oficialmente na manhã de hoje (2/03), em Não-Me-Toque, a 21ª Expodireto Cotrijal, uma das principais feiras do agronegócio do Brasil. Na presença da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, dezenas de autoridades foram recepcionadas pelo presidente da Cotrijal, Nei Mânica. A feira vai até o dia 6 de março, em Não-Me-Toque, e o Sistema Ocergs-Sescoop/RS foi representado na solenidade de abertura pelo diretor-secretário da entidade, Darci Hartmann. Durante a feira, o Sistema Ocergs-Sescoop/RS recebe os cooperativistas e a comunidade gaúcha no Mundo Cooperativo Gaúcho, casa do Sistema Ocergs-Sescoop/RS no parque da Expodireto.
Em sua saudação aos presentes, o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, ressaltou o protagonismo da Expodireto em ser um palco para as reivindicações do agronegócio e nas questões de inovação e tecnologia para os agricultores. Mânica destacou ainda a Arena Digital, que será realizada neste ano como uma das grandes novidades e reunirá 20 emopresas de tecnologia e seis startups, voltadas ao agronegócio. “A Arena será um grande laboratório de tecnologia e inovação, sempre em busca da conectividade de nossos agricultores, que sempre busca uma melhor e maior produtividade”, alertou. Por fim, o presidente da feira disse ser a Expodireto um trabalho feito conjuntamente pela grande família Cotrijal, que contempla 1700 colaboradores e oito mil associados.
A ministra contou que na Feira serão entregues 28 títulos de propriedade rurais a pequenos agricultores e ressaltou que uma das propostas do governo federal é entregar 600 mil títulos até o final do mandato. "É um gesto simbólico. Mas entregaremos para quem era refém e ficava esperando pelo título da sua pequena propriedade. Ano que vem estaremos aqui e entregaremos todos que forem possíveis", destacou. O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, representou o presidente da República, Jair Bolsonaro. Diversos deputados federais e estaduais, além dos senadores Luis Carlos Heinze e Lasier Martins, participaram da cerimônia de abertura.
O governador Eduardo Leite destacou a força do cooperativismo gaúcho e o que representa a Expodireto Cotrijal, organizada por uma grande cooperativa. Em seu pronunciamento, destacou também os investimentos feitos pelo governo do Estado na recuperação da RS 142, que liga Carazinho a Não-Me-Toque, e que é de fundamental importância para a região e para os que visitam e trabalham na Expodireto.
Com a presença de 80 países e 571 expositores, a expectativa é para mais uma grande Expodireto Cotrijal, que se encerra na próxima sexta-feira, dia 6 de março.
Representação