A Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo do Rio Grande do Sul (Frencoop/RS) da Assembleia Legislativa foi oficialmente empossada pelo Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), em jantar realizado no dia 04 de dezembro, na Escoop, em Porto Alegre. O evento encerrou as atividades em 2019 numa confraternização promovida pelo Sistema Ocergs-Sescoop/RS, que entregou aos parlamentares sua pauta de reivindicações para o período 2019-2022. A diretoria da Ocergs foi representada pelo presidente do Sistema, Vergilio Perius, e pelos diretores Margaret Garcia da Cunha e Irno Pretto.
Pela segunda legislatura seguida, o colegiado tem a adesão de 55 deputados estaduais. “Essa participação em torno da Frencoop, independe de siglas partidárias, demonstra o comprometimento do Parlamento gaúcho com as bandeiras do cooperativismo, segmento que é um dos pilares da economia rio-grandense”, analisa o deputado Elton Weber, coordenador da Frencoop/RS há cinco anos e que seguirá como presidente. A diretoria será integrada pelos deputados Zilá Breitenbach, Sérgio Turra, Zé Nunes e Vilmar Zanchin.
Durante o jantar, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, ressaltou a importância do apoio às demandas do segmento, que abrange 13 ramos cooperativos, num total de 437 cooperativas e 2,9 milhões de associados. “Valorizamos o fato de vocês estarem aqui, prestigiando nossas cooperativas. O parlamento gaúcho é cooperativista e isso nos orgulha. Vamos juntos buscar mais e melhores políticas públicas que valorizem e reconheçam o trabalho de nossos associados.”
Conheça a plataforma da Ocergs para o Parlamento Gaúcho 2019-2022.
1) Ampliação da disponibilidade de energia elétrica e internet aos pequenos municípios do Estado e dar continuidade de abertura e desburocratização na liberação das licenças ambientais;
2) Lei Kandir: As cooperativas gaúchas atuam pela manutenção da Lei Kandir (Lei Complementar) nº 87/1996 e apoiam os estados brasileiros “exportadores de mercadorias inclusive produtos primários...” (art. 3º, inciso II) para que a União Federal indenize os respectivos erários estaduais pelas perdas tributárias sofridas;
3) Crédito Fiscal Presumido em 50% do valor investido na Assistência Técnica;
4) Realização de convênios com as cooperativas de Saúde, visando à prestação de serviços;
5) Investimento na logística de transportes, priorizando a integração das rodovias, ferrovias, hidrovias e portos;
6) Reforma Tributária: Apelamos aos nobres deputados da Frencoop/RS a defesa do ATO COOPERATIVO junto aos colegas do Congresso Nacional. O Ato Cooperativo goza de proteção Constitucional (art. 146, inciso III, letra c) e por lei ordinária (art. 79, § único da Lei nº 5.764/71). Desse modo, o “adequado tratamento ao ato cooperado praticado pelas sociedades cooperativas” se constitui tema fundamental para as cooperativas.
7) Manutenção dos Recursos do Sescoop: O apoio e estímulo ao Cooperativismo no Brasil é uma norma constitucional e a lei, com esse intuito, determinou a criação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), com o objetivo de organizar, administrar e executar em todo o território nacional o ensino de formação profissional, o desenvolvimento e a promoção social do trabalhador em cooperativas e dos cooperados.
8) Programa de Habitações Sociais: Conjugando a necessidade de geração de novos empregos e a capacitação dos operários na construção civil, a Ocergs propõe um forte Programa de Construção de Habitações Sociais, segundo duas premissas:
- Cooperação do Governo Federal através do Ministério do Trabalho, da Economia e do Desenvolvimento Regional;
- Cooperação do Governo Estadual para oportunizar a construção horizontal de habitações sociais, transferindo às cooperativas Habitacionais terrenos não ocupados.
9) Apoio ao fortalecimento das cooperativas de Trabalho como alternativa de trabalho e renda;
10) Análise do Fundoleite.
Presenças
O encontro contou com a participação dos deputados Vilmar Zanchin, Fábio Branco, Carlos Búrigo, Aloísio Classmann, Zé Nunes, Fábio Ostermann, Capitão Macedo, Paparico Bacchi e Dalciso Oliveira. Os parlamentares Sérgio Turra, Zilá Breitenbach, Fran Somensi, Franciane Bayer e Juliana Brizola foram representados por suas assessorias.
O que são as Frencoops
As Frencoops atuam integradas ao Sistema Cooperativista – Organização das Cooperativistas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs) e ao Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado Rio Grande do Sul (Sescoop/RS), através de ações conjuntas para o fortalecimento de políticas públicas para o cooperativismo.
Representação
A 21ª edição da Expodireto Cotrijal, de 2 a 6 de março de 2020, deve ser a de maior participação internacional. A expectativa de crescimento se confirmou na manhã desta quarta-feira, 4, durante o lançamento oficial, na sede da Confederação Nacional de Municípios, em Brasília. A solenidade foi prestigiada por embaixadas dos cinco continentes. O governo federal também demonstrou seu apoio, através da presença dos ministros da Agricultura, Tereza Cristina, e da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
Tereza Cristina enalteceu o protagonismo do Agro gaúcho e elogiou o fato da Expodireto Cotrijal dar oportunidades tanto para a agricultura empresarial como a familiar. “O olhar do governo é para todos e a feira é referência, pois dá visibilidade à agricultura sustentável que o país faz e que é exemplo para o mundo”, afirmou, anunciando que até o final do ano o ministério deverá lançar novos projetos voltados para a agricultura familiar.
“O Brasil tem a matriz mais verde do mundo, só precisamos acertar a logística, e a Expodireto Cotrijal, que sempre debateu esses temas importantes, estimulando a busca de soluções, é um marco nessa caminhada”, completou Onyx Lorenzoni, informando que a expectativa do governo é reduzir os problemas de logística com investimentos em estradas, na malha ferroviária, no sistema de cabotagem e na aviação regional.
Alceu Moreira, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária da Câmara dos Deputados, destacou que a Expodireto Cotrijal é uma mostra do “Brasil que dá certo” e elogiou a iniciativa de trazer para a feira debates como a conectividade no campo. “Nosso Agro é competitivo e precisamos mostrar isso para o mundo”.
Nei César Manica, presidente da Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial, entidade que organiza a feira, está otimista. “O grande prestígio do lançamento em Brasília prova o crescimento que temos alcançado como feira de destaque internacional, que efetivamente contribui para o desenvolvimento do Agro e maior visibilidade sobre a importância do setor para o país”.
Arena Agrodigital
A grande novidade da feira de 2020 é um espaço dedicado às tecnologias digitais do agronegócio que têm transformado a forma do agricultor trabalhar e buscar resultados. A Arena Agrodigital terá 1,6 mil metros quadrados e vai reunir em torno de 40 grandes empresas e startups do Agro mundial. Em formato de arena, terá também quatro miniauditórios com palestras simultâneas com grandes especialistas no assunto.
“É um espaço inovador, que trará mais visibilidade para a Expodireto e empresas expositoras, além de conectar o produtor com as tecnologias digitais que vêm revolucionando o campo”, afirmou Nei César Manica.
A Expodireto Cotrijal é reconhecida como uma feira que reúne o que tem de mais atual em termos de máquinas e implementos agrícolas, produção vegetal e animal e serviços, facilitando o acesso do produtor. Nos 98 hectares, também abre espaço para a agricultura familiar, discute os principais temas de interesse do setor, através de fóruns e palestras em dois auditórios e aproxima empresas estrangeiras e brasileiras, através da Área Internacional. Anualmente, mais de 70 países estão representados na feira, que em 2019 gerou R$ 2,4 bilhões em negócios para os expositores.
“É um mundo de informações, tecnologias e oportunidades que tem feito a diferença no campo e alavanca negócios das empresas”, ressaltou o vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder.
O LANÇAMENTO – Para mais informações e outros conteúdos acesse nossa galeria de fotos e também facebook.com/ExpodiretoOficial e www.youtube.com/TvExpodiretoCotrijal.
Representação
O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), por meio de sua diretoria e presidente, receberá na próxima quarta-feira, dia 4 de dezembro, às 20 horas, na sede da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop, os deputados estaduais integrantes da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo da Assembleia Legislativa do RS – Frencoop/RS, para um jantar onde dará posse aos integrantes da Frente para a legislatura, que vai deste ano até 2022.
Segundo o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, a adesão dos parlamentares tem sido muito boa, atendendo a expectativa da instituição. Na última legislatura, a Frencoop/RS foi presidida pelo deputado Elton Weber, o que se repetirá para a atual legislatura. Na oportunidade, os parlamentares receberão a plataforma de ações da Ocergs para a legislatura 2019-2022.
O que é a Frencoop
As Frencoops municipal, estadual e federal atuam integradas ao Sistema Cooperativista – Organização das Cooperativistas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs) e ao Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado Rio Grande do Sul (Sescoop/RS), através de ações conjuntas que fortalecem a educação cooperativista, visando à promoção social dos trabalhadores e os associados das cooperativas em sua área de atuação.
Representação
Foi realizado no dia 29 de novembro mais um dos seminários da Comissão Especial da Câmara dos Deputados, desta vez em Porto Alegre/RS, para tratar da Reforma Tributária (PEC 45/19). O encontro aconteceu na Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul e contou com a presença de diversas autoridades e especialistas em economia. O sistema cooperativista gaúcho foi representado pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e pela analista do setor de Monitoramento do Sescoop/RS, Andreza Mainardi, que levaram as considerações da organização para os parlamentares e debatedores da matéria.
Em todas as regiões do país estão sendo feitos os encontros da comissão. Objetivo é discutir a proposta. O deputado federal Ronaldo Santini, que é membro da Comissão Especial da Reforma Tributária e Coordenador do Seminário, destacou o papel do Congresso nas reformas. “Quem tem conseguido tocar os temas importantes no país é o Congresso Nacional. Fizemos a reforma previdenciária, logo virá a administrativa e, quem sabe, a eleitoral”, disse. Em geral, os deputados destacaram o apoio popular e o papel do Congresso nas reformas. Além disso, eles apontaram a necessidade de simplificar o sistema tributário para reduzir a democracia, otimizar a arrecadação e a economia voltar a crescer.
O texto em análise na Comissão Especial prevê a extinção de três tributos federais (IPI, PIS e Cofins), o ICMS (estadual) e o ISS (municipal), todos incidentes sobre o consumo. No lugar, serão criados um tributo sobre o valor agregado, chamado de Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS) – de competência dos três entes federativos –, e outro sobre bens e serviços específicos (Imposto Seletivo), de competência federal. O economista e diretor do Centro de Cidadania Fiscal, Bernard Appy, foi um dos convidados do seminário, onde participou como palestrante. Ele é o idealizador da proposta de Reforma Tributária que tramita na Câmara dos Deputados.
Com informações do site da Revista Voto
Representação
Em uma noite de festa para o setor cooperativista dos Vales do Taquari e Rio Pardo, quatro cooperativas e uma personalidade receberam a homenagem do I Prêmio Destaques Cooperar dos Vales, em evento promovido pelo jornal O Informativo do Vale, no Weiand Hotel, em Lajeado. O evento foi marcado pela presença de autoridades como o senador Lasier Martins, o deputado estadual Edson Brum, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, além de prefeitos, empresários, acadêmicos e líderes das maiores cooperativas de ambas as regiões. Todos com um objetivo: discutir o modelo cooperativista, compreender o fenômeno de sucesso na região e conhecer as cooperativas agraciadas pelo prêmio nas categorias Destaque Cooperativas (Languiru e Dália Alimentos), Responsabilidade Social (Unimed VTRP), Liderança (Irno Pretto) e Difusão do Cooperativismo (Certaja).
"Ao longo de seus 50 anos, o jornal O Informativo do Vale preserva a história e a tradição regional, estimula a alçar os olhos para o futuro e mantém-se altivo na luta pela evolução da região. Várias foram as bandeiras coletivas defendidas pelo diário em sua trajetória, e dentre elas, o cooperativismo sempre esteve em evidência", afirma a gerente de marketing, Miriam Volkmer Destefani.
Presidente da Ocergs, Vergilio Perius aponta que o Vale do Taquari como o primeiro do mundo em se tratando de percentual de população de cooperados e associados. "Somamos o percentual de 88% da população que tem algum familiar vinculado, cooperado ou associado a alguma cooperativa. Superamos até o Canadá que, até então, tinha o melhor índice nesse sentido. Se o Brasil fosse o Vale do Taquari, seria outro país", revela. O deputado estadual Edson Brum e o senador Lasier Martins também fizeram seus pronunciamentos.
A palestra da noite, intitulada “O futuro do cooperativismo”, foi ministrada pelo doutor em Desenvolvimento Rural e Coordenador do Curso de Especialização em Cooperativismo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Jairo Bolter, que abordou "A cooperação e o cooperativismo contemporâneo diante dos processos de desenvolvimento regional".
Destaque Cooperativas
Essa categoria teve homenagens em dose dupla. Foram agraciadas duas cooperativas da região: Languiru e Dália Alimentos. Segundo a comissão julgadora, a atitude de ambas organizações de firmarem acordo de intercooperação, no ano passado, é um dos sete princípios do cooperativismo. De acordo com o sexto item, a intercooperação faz com que as cooperativas atendam os associados de maneiras mais efetiva. Além disso, fortalece ainda mais o movimento cooperativo ao unir e contribuir significativamente para o cooperativismo do Vale do Taquari.
A iniciativa inovadora nas políticas institucionais de ambas empresas acende uma nova luz na história do cooperativismo no Vale do Taquari. Ambas cooperativas superaram as próprias barreiras ao compreenderem que suas integridades passavam pela cooperação. Ao aproximarem-se, Dália e Languiru ampliaram virtudes para enfrentarem players mundiais.
Liderança
Aos 76 anos, o dentista Irno Augusto Pretto foi agraciado com o prêmio Destaque Liderança. Ao longo da trajetória de vida, seu nome virou sinônimo de cooperativismo, determinação e liderança. Do pai, um dos fundadores da Cooperativa Cosuel, Pretto herdou o espírito crítico, a vocação política, a paixão pelo cooperativismo e a preocupação com o próximo.
Natural de Encantado, finalizou a Faculdade de Odontologia em Passo Fundo, em 1966 - período em que avançava o regime militar. Inconformado com o governo, Pretto liderou um grupo de 22 dentistas que, insatisfeitos com a diferença e a falta de elo entre o atendimento do setor particular e do público, buscaram uma alternativa a essa questão. Assim, inspirado pelo modelo cooperativista já consolidado na região, foi um dos sócio-fundadores da Odoncop, em 1972 - hoje Sistema Nacional Uniodonto, a maior cooperativa odontológica do mundo, organizada em 130 singulares que reúnem 22 mil cirurgiões dentistas cooperados em todo o país e atende mais de três milhões de beneficiários.
Com forte espírito de liderança, em 1974 tornou-se presidente da União das Cooperativas Odontológicas do Vale do Taquari. A constante preocupação com o próximo e a comunidade fez com que se elegesse, em 1992, vereador de Encantado, cargo esse ao qual foi reeleito por mais duas vezes. Nessa época, foi presidente da Câmara, autor de leis municipais, do projeto da Liga Masculina de Combate ao Câncer de Próstata. Também atuou como secretário de Saúde e do Meio Ambiente. Nessa trajetória, implantou no hospital de Encantado o pronto Socorro 24 horas, totalmente gratuito, além de idealizar e trabalhar na construção do Centro Oftalmológico Regional, onde, anos mais tarde, foi realizada a primeira cirurgia de transplante de córnea da região. Embora estivesse atuando no meio político, nunca deixou de lado seu protagonismo no cooperativismo. O espírito de solidariedade, companheirismo, sociabilidade e respeito ao próximo sempre prevaleceu em sua vida. Em 2003, assumiu a presidência da Federação das Uniodontos do Rio Grande do Sul, cargo onde permanece até hoje.
Iniciando também suas atividades como diretor sindical, foi eleito, em 2006, vice-presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs) - assumindo concomitantemente a direção do ramo de saúde da entidade.
Difusão
Desenvolvido desde 2004 pela Certaja, o Projeto Sementes do Cooperativismo foi o homenageado com o prêmio da categoria Difusão do Cooperativismo. A ação dissemina o cooperativismo para mais de 200 crianças e adolescentes do 5º ao 9ª em escolas situadas no âmbito de atuação da organização. Ao contar a história da Certaja e o desenvolvimento social e econômico das comunidades após a chegada da energia elétrica nos 50 anos de legado da organização, a cooperativa reforça o potencial desse modelo econômico.
A ação é resultado de uma experiência coletiva com o objetivo de reconstruir caminhada para colocar em prática os paradigmas cooperativistas, educacionais e filosóficos em sintonia com os associados, familiares e integrantes da comunidade.
Responsabilidade Social
O programa Viver Bem na Escola, da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo, foi a ação vencedora na categoria Responsabilidade Social. O objetivo da ação é trabalhar o tema educação para a saúde com crianças e adolescentes para contribuir com a formação de adultos com estilos de vida mais saudáveis e, por consequência, com uma melhor qualidade de vida. Para alcançar esse resultado, a Unimed atingiu 90% da satisfação dos participantes do programa, garantindo a qualidade das ações e do formato de multiplicação e discussão dos temas abordados.
O projeto da Unimed aborda os temas qualidade de vida, sexualidade, drogadição, saúde mental, educação ambiental e prevenção de acidentes a adolescentes, pais e educadores. Em parceira com as secretarias municipais de Lajeado e Santa Cruz do Sul e 3ª e 6ª coordenadorias regionais de Educação, a cooperativa realiza as atividades em escolas públicas e privadas dos vales do Taquari e Rio Pardo. A equipe técnica que atua no programa é formada por três médicos cooperados, uma psicóloga e colaboradores da cooperativa, que buscam atender às demandas provenientes das escolas.
Com informações do jornal Informativo do Vale
Representação
Indicadores e perspectivas para a cadeia do leite em 2020 foram debatidos nesta quinta-feira, 28 de novembro, na Câmara do Leite, em evento promovido pela Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS) em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O encontro foi realizado no Hotel Deville Prime, em Porto Alegre (RS), e trouxe na pauta ainda as alterações nas Instruções Normativas 76 e 77 e os indicadores do preço do leite pago ao produtor. Participaram das discussões representantes de entidades, cooperativas e indústrias ligadas ao setor. Pelo Sistema Ocergs-Sescoop/RS, participou o gerente de Monitoramento, José Máximo Daronco.
O pesquisador Sérgio De Zen, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), iniciou a programação apresentando um painel do trabalho realizado pela instituição desde 2004 para elaboração de indicadores ponderados. Ele salienta que 2019 foi um ano que marcou uma virada na dinâmica e qualidade dos dados, com a implementação de indicadores semanais de leite em pó. "É um dos melhores sistemas de informação do mundo, que representam dados reais e possíveis de auditar", destacou. A também pesquisadora do Cepea, Natália Grigol, mostrou diversos modelos de indicadores e salientou a importância das empresas repassarem seus preços e estoques para composição dos números. "Tem espaço para evoluir, especialmente no que se refere a valores ponderados, mas significa muito o fato de termos informes diários desde 2010, é uma luz para quem está gerenciando seus negócios", avaliou.
No segundo momento, o pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Glauco Carvalho, abordou as perspectivas para a cadeia do leite. O especialista apresentou um cenário de produção e oferta mundial do setor em 2019, avaliando que a produção global está muito fraca em termos de expansão. Entretanto, a demanda chinesa está aquecida e vem segurando as cotações internacionais. "São preços que acabam gerando uma distorção que estimula a produção em todo o mundo, mas são valores bem interessantes", justificou.
Em relação ao Brasil, Carvalho lembrou que o segundo semestre foi marcado por forte alta no custo de produção com a evolução das cotações do milho e da soja. Itens como a produção e compra de volumosos, concentrados e sal mineral também implicaram em altas no custo de produção. Sobre o preço do leite ao produtor, a média de valores entre janeiro e novembro deste ano está 4,65% acima do patamar médio para o período, fechando em R$ 1,42 o litro média Brasil. "No ano de 2019 as cotações foram melhores do que o valor pago na média histórica. O cenário para 2019 foi bom apesar dos problemas de custos", observou.
Em relação à balança comercial do setor lácteo, o pesquisador da Embrapa Gado de Leite reforçou que o volume importado é inferior ao do ano passado e a exportação também não evoluiu. "Se olharmos a balança comercial, tivemos aumento nas importações em novembro, mas a competitividade do produto importado ainda está baixa", afirmou. No atacado, Carvalho enfatizou que apesar de subirem lentamente, há algum movimento nos preços dos derivados. "O problema ainda é o leite UHT, que depende de uma expansão maior de renda para puxar um volume mais expressivo de consumo", complementou acrescentando que há uma dificuldade de repasse destes valores ao consumidor.
Com uma expectativa de crescimento econômico ainda tímido, em 2,17%, mas sendo o melhor dos últimos seis anos, com previsão também do aumento do emprego formal, o especialista avalia que o próximo ano. "Viemos crescendo a taxas menores, mas crescendo. Começamos a ter um fôlego com uma retomada da economia do Brasil", explicou. Em relação ao preço do leite ao produtor, Carvalho projeta um valor médio do leite mais elevado em 2020, mais alinhado ao padrão sazonal, chegando a uma média de R$ 1,48 o litro no país, 4,5% acima da média de 2019.
Andréia Odriozola e Nestor Tipa Júnior/AgroEffective
Representação
Em solenidade realizada na noite desta quarta-feira (27), no Teatro Dante Barone, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul entregou o Prêmio de Responsabilidade Social 2019. Foram entregues o Troféu Responsabilidade Social, Medalha de Responsabilidade Social e Diploma Mérito Social. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, participou da solenidade. Instituído pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul no ano 2000, por meio da Lei 11.440, o Prêmio de Responsabilidade Social distingue ações de organizações públicas e privadas que atuam pelo bem estar social e preservação do meio ambiente.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Luís Augusto Lara, saudou e agradeceu a presença de parlamentares, autoridades, integrantes da Comissão Mista do PRS 2019, representantes de entidades e agraciados, destacando que a distinção premia aqueles que trabalham para o bem estar social e preservação do meio ambiente. “Num momento como este, passando pela maior crise dos últimos cinquenta anos do país, quem consegue fazer o que estão fazendo estas prefeituras, essas empresas e essas pessoas, merecem ser homenageados por um parlamento de quase duzentos anos de história, porque são paradigmas de como vencer a crise”.
A deputada Franciane Bayer agradeceu a presença de todos e destacou que prêmios como estes são de reconhecimento, gratidão e incentivo, para que mais pessoas acreditem que é possível. “Este prêmio vem reconhecer os gestores público dos municípios, os gestores das entidades públicas e privadas que ainda tem este olhar humano, essa sensibilidade no coração, de parar e de não olhar só para si, mas olhar para o seu entorno, para quem está ao seu lado, não buscando um retorno financeiro, não buscando o lucro, mas o bem social e ambiental”.
O coordenador da Comissão Mista do Prêmio de Responsabilidade Social - edição 2019 – Guilherme Borba, saudou o presidente Luís Augusto Lara e demais autoridades, representantes de entidades e vencedores do PRS 2019. “Para nós da Comissão Mista do PRS é uma grande alegria chegarmos à 20ª edição do Prêmio de Responsabilidade Social. É uma grande satisfação perceber que nestes vinte anos todos aqueles que foram certificados, receberam medalhas e troféus, contribuíram certamente para a consolidação da responsabilidade social no nosso estado”, sublinhou ao fazer um agradecimento especial à equipe da Assembleia Legislativa e à Comissão Mista do prêmio.
Vencedores do PRS 2019
Foram agraciados com Troféu de Responsabilidade Social e Medalha de Responsabilidade Social, por categoria, as seguintes organizações:
Instituição de Ensino Fundamental, Médio, Técnico e Profissional
Troféu para o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI.
Recebeu a premiação: Carlos Augusto Trein
Medalha para a Sociedade Escolar de Santa Cruz - Colégio Mauá
Instituição de Ensino Superior
Troféu para a Fundação de Integração, Desenvolvimento e Educação do Noroeste do Estado RS – FIDENE
Recebeu a premiação: Cátia Maria Nehring
Medalha para Fundação Universidade de Passo Fundo
Recebeu a premiação: Luiz Fernando Pereira Neto
Municípios
Troféu para o Município de Três Palmeiras
Recebeu a premiação: Silvanio Antônio Dias
Medalha para o Município de Esteio
Recebeu a premiação: Jaime da Rosa
Entidades Governamentais
Troféu para a Companhia Riograndense de Saneamento - Corsan
Recebeu a premiação: Jean Carlo Flores Bordin
Medalha para o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul - BRDE
Recebeu a premiação: Maurício Mocelin
Sociedades Cooperativas
Troféu para a Unimed Erechim - Cooperativa de Serviços de Saúde Ltda.
Recebeu a premiação: vice-presidente Paulo Martins
Medalha parta a Unimed/RS - Federação das Cooperativas Médicas do Rio Grande do Sul Ltda.
Recebeu a premiação: diretor de Sustentabilidade Alcides Mandelli Stumpf
Medalha para a Unimed Nordeste RS - Sociedade Cooperativa de Serviços Médicos Ltda.
Recebeu a premiação: Magali Moritz
Medalha para a Unimed Vale dos Sinos – Cooperativa de Assistência à Saúde
Recebeu a premiação: Anelise Fraga Cornelius
Entidades Sem Fins Econômicos – até 250 mil reais
Troféu para o Centro de Atendimento Integral ao Surdo – CAIS
Recebeu a premiação: Silvia Cristina Padilha da Costa
Medalhas para o Centro Cultural e de Assistência Social Ilso José Webber
Recebeu a premiação: Eni Weber
Federação Gaúcha de Karatê
Recebeu a premiação: Celso Piasecki
Entidades Sem Fins Econômicos – acima de 250 mil reais
Troféu para o Instituto do Câncer Infantil
Receberam a premiação: Algemir Bruneto e Lauro Quadros
Medalhas para a Associação Comercial e Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha;
Recebeu a premiação: Marco Aurélio Kirsch
Medalhas para o Instituto Pobres Servos da Divina Providência - Abrigo João Paulo II;
Recebeu a premiação: Claudio Antônio Biancheti
Lar da Criança Henrique Liebich;
Recebeu a premiação: Cesar Correa
Instituto Vitória;
Recebeu a premiação: Adilson Rodrigues
Fundação Marcopolo
Recebeu a premiação: Alberto Rui Calcanhoto
Micro e Pequenas Empresas
Troféu para Faé Serviços em Saúde - Eireli – ME
Recebeu a premiação: Cleomar Faé
Medalha para o Escritório Benincá Ltda.
Médias Empresas
Troféu para a Sogil – Sociedade de Ônibus Gigante Ltda.
Recebeu a premiação: Cândida Flores
Medalha para a Transportadora Transmiro Ltda.
Recebeu a premiação: Heitor Luiz Konzen
Grandes Empresas
Troféu para a CVI Refrigerantes Ltda.
Recebeu a premiação: Emerson Vontobel
Medalha para Tecon Rio Grande S/A
Parceria
O Prêmio de Responsabilidade Social é uma parceria entre a Assembleia Legislativa e as seguintes organizações da sociedade civil:
Integram a Comissão Mista do Prêmio de Responsabilidade Social da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, a Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE), Associação Riograndense de Imprensa (ARI), Conselho Regional de Administração do RS (CRA/RS), Conselho Regional de Contabilidade RS (CRC/RS), Federação das Entidades Empresariais do RS (Federasul), Federação das Associações dos Municípios do RS (Famurs), Federação das Indústrias do RS (FIERGS), Federação do Comércio de Bens e Serviços (Fecomércio), Organização Parceiros Voluntários, Serviço Social da Indústria (SESI), Serviço Social do Comércio (SESC) e Sistema Ocergs-Sescoop/RS.
Apresentação musical
A solenidade de entrega do Prêmio de Responsabilidade Social de 2019, contou com a apresentação do grupo Os 3 Plantados, formado por Bebeto Alves, King Gim e Jimi Joe, músicos que se submeteram a transplantes em 2013 e decidiram contar, em canções, as experiências de quem espera por uma doação de órgãos, o processo de recuperação e como a vida se torna um presente a cada dia.
Presenças
Participaram da solenidade da noite desta quarta-feira o deputado Zé Nunes (PT), a representante do Ministério Público RS, promotora de justiça, Cinara Dutra Braga, o representante da Defensoria Pública RS, Enir Madruga de Ávila, o secretário de Infraestrutura e Mobilidade Urbana de Porto Alegre, Marcelo Gazen, na solenidade representando o prefeito de Porto Alegre, o vereador de Porto Alegre, Moisés Barboza (PSDB), o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS Virgílio Perius, a diretora do Departamento de Cultura da Assembleia Legislativa, Mariana González Abascal, o coordenador da Divisão de Prêmios e Promoções Culturais, Rafael de Aguiar Pereira, integrantes da Comissão Mista do Prêmio de Responsabilidade Social de 2019, representantes de entidades, instituições de ensino e empresas.
Com informações e fotos da Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
Representação
A Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) promoveu na noite dessa segunda-feira (25/11), no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre, a entrega dos troféus aos vencedores do Carrinho Agas 2019. Ao todo, 42 empresas e personalidades tiveram seus trabalhos premiados a partir de votação feita por representantes das 250 maiores redes de supermercados do Estado. Entre as empresas agraciadas, quatro cooperativas gaúchas receberam a distinção: Cooperativa Santa Clara (Melhor fornecedor de Queijos), Cooperativa Piá (Melhor Fornecedor de Iogurtes), Cooperativa Vinícola Garibaldi (Melhor Fornecedor de Espumantes) e Cooperativa Vinícola Aurora (Melhor Fornecedor de Vinhos).
Novas categorias
O Carrinho Agas 2019 reconhece as empresas e personalidades que, ao longo do ano, mais se destacaram em suas atividades e mais contribuíram para o crescimento da economia e do varejo do Estado. Criada em 1984, a premiação da Agas chega à 36ª edição neste ano com oito categorias novas, que refletem as mudanças nos hábitos de consumo dos gaúchos e premiam as empresas que melhor atenderam a estas novas demandas.
Critérios
O processo de seleção dos campeões do Carrinho Agas 2019 contou com a auditoria do Instituto Segmento Pesquisas e reuniu votos das 250 maiores empresas supermercadistas do Estado, em eleição que, entre setembro e outubro, levou em conta critérios como share de mercado, qualidade dos produtos ou serviços, relacionamento com o varejo, índices de ruptura, capacidade de inovação e cumprimento de prazos de entrega.
Cada vez mais fiel às tendências do mercado, o Carrinho Agas modifica anualmente, a partir do crescimento ou queda na procura por produtos pelos consumidores, o rol de categorias premiadas. Neste ano, as oito categorias que estreiam são as de Melhores fornecedores de Embutidos, de Commodities, de Matinais, de Inclusão Digital e de Suprimentos e Embalagens. Outra novidade da programação, o prêmio Agas Jovem de Pai pra Filho vai homenageou três processos sucessórios que, na opinião dos supermercadistas, são modelares para o setor: um na categoria Imprensa, com Otávio e Alexandre Gadret (Rede Pampa); um na categoria Indústria, com Zildo, Paulo e Izabel De Marchi (Uniagro) e um na categoria Personalidade Pública, com Onyz e Rodrigo Lorenzoni. “Estamos em franco processo de formação de novos líderes nos supermercados gaúchos, com mais de 160 supermercadistas de até 39 anos integrando nosso departamento jovem. A preparação para as futuras gerações precisa ser enaltecida e fomentada em todos os setores”, pontua o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo.
Confira a lista completa dos premiados:
Melhor Fornecedor de Queijos: Cooperativa Santa Clara;
Melhor Fornecedor de Embutidos: Excelsior Alimentos;
Melhor Fornecedor de Iogurtes: Cooperativa Piá;
Melhor Fornecedor de Biscoitos: Isabela;
Melhor Fornecedor de Massas: Orquídea;
Melhor Fornecedor de Mercearia – Commodities: Pirahy Alimentos;
Melhor Fornecedor de Matinais: Kellogg´s/ Parati;
Melhor Fornecedor de Cafés: Nestlé;
Melhor Fornecedor de Balas e Doces: Docile;
Melhor Fornecedor de Chocolates: Neugebauer;
Melhor Fornecedor de Conservas: Conservas Oderich;
Melhor Fornecedor de Barras de Cereal: Ritter;
Melhor Fornecedor de Sucos em Pó: Mondelez;
Melhor Fornecedor de Sucos Prontos: Suvalan;
Melhor Fornecedor de Refrigerantes: Coca-Cola Femsa;
Melhor Fornecedor de Águas Minerais: Bebidas Fruki;
Melhor Fornecedor de Cervejas: Ambev;
Melhor Fornecedor de Espumantes: Cooperativa Vinícola Garibaldi;
Melhor Fornecedor de Vinhos: Cooperativa Vinícola Aurora;
Melhor Fornecedor de Higiene e Beleza: Unilever;
Melhor Fornecedor de Fraldas: P&G;
Melhor Fornecedor de Produtos de Limpeza: Girando Sol;
Melhor Fornecedor de Papéis: Mili;
Melhor Fornecedor de Bazar: Tramontina;
Melhor Fornecedor de FLV: Silvestrin;
Melhor Fornecedor de Rações Pet: Nutrire;
Melhor Fornecedor de Carne Bovina: Frigorifico Silva;
Melhor Fornecedor de Frango: Ave Serra;
Melhor Fornecedor de Energéticos: Bebidas Grassi;
Melhor Fornecedor de Equipamentos: Eletrofrio;
Melhor Fornecedor de Inclusão Digital: Open Solution;
Melhor Fornecedor de Suprimentos e Embalagens: Lema Embalagens;
Distribuidor do Ano: Oniz Distribuidora;
Produto Lançamento do Ano: ChocoBiscuit Bauducco;
Melhor Promoção Comercial na Expoagas: Girando Sol;
Gerente do Ano: Elton Laux - Conservas Oderich;
Reconhecimento Agas: Programa Nota Fiscal Gaúcha;
Empresário do Ano: Eduardo Bier - Dado Bier Cervejaria;
Mulher Supermercadista: Elzira Maria Cagliari Nicolini - Supermercados Nicolini;
Agas Jovem de Pai pra Filho - Segmento Imprensa: Otávio e Alexandre Gadret - Rede Pampa;
Agas Jovem de Pai pra Filho - Segmento Indústria: Zildo de Marchi, Paulo e Izabel – Uniagro;
Agas Jovem de Pai pra Filho - Segmento Personalidade Pública: Onyx e Rodrigo Lorenzoni.
Fonte: Associação Gaúcha de Supermercados (Agas)
Representação
Tirar uma folga para recarregar ou fugir pode ajudar a melhorar nosso bem-estar, evitar o esgotamento e garantir um melhor equilíbrio entre trabalho e não-trabalho. Uma nova plataforma cooperativa, com sede em Barcelona, na Espanha, pretende tornar mais fácil e acessível para as pessoas fazerem isso trocando de lar.
Enquanto as férias de troca de casas acontecem há anos, a Holiday Exchange Cooperative visa ser a plataforma de troca de casas da economia social do mundo. Isso significa que a cooperativa usará 50% dos excedentes para financiar projetos de economia social e solidária, com outros 25% retornando aos membros através de taxas mais baixas de associação. Os membros que desejam continuar pagando a mesma taxa de associação para apoiar mais projetos podem optar por fazê-lo.
A cooperativa também se compromete a promover o intercâmbio de moradias de maneira a respeitar o meio ambiente e disseminar o turismo responsável.
Como isso funcionaria na prática? Os usuários devem pagar uma taxa de registro, que lhes dará acesso à plataforma e realizar trocas seguras por um ano, após o que eles podem renovar sua associação. Usuários ativos também podem se tornar membros da cooperativa e ter uma opinião sobre como ela é executada e controle sobre seus dados. A cooperativa promete não transferir isso para terceiros, ao contrário de outras plataformas.
Variedade de opções de trocas
A plataforma de tecnologia segura fornecerá uma variedade de opções de troca de casas e apartamentos a barcos, caravanas e trailers. Também permitirá que os usuários troquem carros.
Os usuários podem concordar com trocas diretas, o que envolve permitir que os outros usem suas casas e, potencialmente, carros, com total liberdade. Isso pode ocorrer na mesma época do ano ou em outra época. Em uma troca indireta, um usuário é recebido por um anfitrião, que não retorna a visita, mas adquire o direito de ser recebido por outro usuário.
“A Holiday Exchange Co-op pode ser uma ferramenta maravilhosa para os cooperadores de todo o mundo”, diz uma das fundadoras da plataforma, Mariana Vilnitzky. "Através de trocas de casas podemos conhecer pessoas no local, visitar comunidades de habitação conjunta ou aldeias ecológicas".
Opção para famílias
Ela acha que as trocas de férias são ótimas para as famílias, porque elas podem usar a casa de outra família e as crianças têm uma sala cheia de brinquedos para brincar. "É muito mais fácil, é a melhor opção quando se viaja com crianças".
Como jornalista, Mariana atua na economia social e solidária da Espanha e atualmente escreve para a revista Alternativas Econômicas. Tendo trabalhado anteriormente para a Organização Internacional de Cooperativas Industriais e de Serviços (Cicopa), ela também participou do projeto CoopRoute, um itinerário de cooperativas cujas atividades contribuem significativamente para a preservação e o desenvolvimento do patrimônio cultural e industrial de sua área.
Como usuária de plataformas de intercâmbio de férias há anos, ela diz que a ideia para a plataforma cooperativa surgiu após crescente desapontamento com a concentração de propriedade da plataforma no setor. Os usuários podem passar seus dados para a empresa que adquire as plataformas menores sem poder influenciar a forma como os negócios são administrados. Também é comum que as plataformas de troca de casas tenham um sistema de pontos, o que significa que casas diferentes terão valores diferentes. Consequentemente, os usuários de algumas plataformas agora recebem pontos por alguém que fica em sua casa, mas esses pontos podem não ser suficientes para se qualificarem para uma troca com essa pessoa ou outra pessoa no local desejado.
"O relacionamento mudou muito", diz Mariana. Ela voltou recentemente da Conferência de Cooperação de Plataforma em Nova York, onde ficou na residência de um amigo que conheceu por meio de uma troca de casas de férias. “Criei amizades para a vida toda. Eu aprendi sobre aqueles que vieram, foi uma experiência diferente. Isso foi perdido agora, então eu decidi montar uma nova plataforma”.
Ela estava frustrada por estar contribuindo com suas informações e sua casa, mas não tinha nenhum controle ou opinião. Ela juntou esforços com outros usuários e a Holiday Exchange Coop está agora no processo de arrecadar fundos para desenvolver a plataforma.
"Uma cooperativa não pode ser vendida, portanto nossos dados estarão seguros", disse ela, acrescentando que, devido ao seu histórico em cooperativas, ela deseja trabalhar com outras pessoas no movimento para promover o projeto.
“Alguém em uma cooperativa de moradias no Reino Unido pode ir a uma comunidade de moradias em Nova York ou no Canadá e eles poderiam trocar conhecimentos, morando em outra casa pelo período da troca”, disse ela. “O movimento cooperativo habitacional pode mostrar a outras pessoas que não vivem em uma cooperativa habitacional como é isso. Podemos aprender muito um com o outro e fazer amigos em todo o mundo”, ressalta Mariana.
Desafio da Plataforma
Como outras cooperativas de plataforma, a Holiday Exchange Co-op enfrenta o desafio de aumentar o capital inicial necessário para construir a plataforma; o desenvolvimento da plataforma exigiria 300 mil euros. Um plano de negócios inicial criado com o apoio do Barcelona Activa, o centro de desenvolvimento de negócios da cidade, estima que a cooperativa precisaria de pelo menos 4.100 usuários / proprietários de cooperativas que pagassem 120 euros por ano para poderem se equilibrar.
A Holiday Exchange Co-op está atualmente registrada como uma associação, mas será convertida em uma cooperativa com várias partes interessadas, na qual os funcionários terão 40% das ações, com as ações restantes divididas entre membros individuais e potenciais investidores, que na Catalunha podem ter até 25 % de ações com direito a voto.
"Quanto mais consumidores tivermos, menos investidores precisaremos", disse Mariana. Os interessados no projeto podem registrar interesse e se inscrever para receber atualizações da cooperativa aqui.
Fonte: The News Coop
Representação
O lançamento no Rio Grande do Sul da Década da Agricultura Familiar 2019-2028 mobilizou cerca de 150 pessoas entre agricultores familiares ligados à Fetag, lideranças e políticos em ato coordenado pelo deputado estadual Elton Weber, presidente da Frencoop/RS, no dia 11 de novembro, em Porto Alegre. Autor da iniciativa, o parlamentar destacou o objetivo da Década, instituída pela ONU, de valorizar a agricultura familiar e impulsionar o desenvolvimento sustentável.
O deputado acrescentou que uma agricultura familiar forte é fundamental para a luta contra a fome, que atinge 11% da população mundial, e contra obesidade, que afeta 25% das pessoas no planeta. Contudo, enfatizou, entre os desafios estão políticas públicas de fomento, apoio aos jovens, fortalecimento de organizações de agricultores e inovação.
“Temos muito trabalho pela frente, especialmente em nosso país, onde, após décadas de apoio e estímulo que resultaram em crescimento, expansão e modernização, a agricultura familiar está sendo deixada em segundo plano por vários governos.”
Entre os participantes, o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, diretores da Federação e o secretário Geral da Coordenação das Organizações dos Produtores Familiares do Mercosul (Coprofam), Alberto Broch, o superintendente do Ministério da Agricultura Bernardo Todeschini e o representante da FAO no Brasil, Rafael Zavala del Campo, que falou sobre os desafios mundiais para produzir alimentos saudáveis, em sistemas sustentáveis e de forma inclusiva. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, também participou do evento, ressaltando a importância das agroindústrias cooperativas gaúchas para a agricultura familiar de nosso Estado e do país. Perius destacou também a necessidade de políticas públicas para o incentivo à agroindustrialização, com juros menores dos que o praticados atualmente, de 7,5%.
Paralelamente ao evento, na antessala do Plenarinho, aconteceu uma exposição de produtos como verduras, frutas e grãos seguida de uma degustação, onde convidados puderam experimentar alimentos produzidos pelas propriedades familiares gaúchas, como queijos, copa, geleias e sucos.
Com o apoio de 106 países, a Década da Agricultura Familiar foi lançada mundialmente pela ONU na Itália, e no Brasil, em setembro, numa proposição do deputado Heitor Schuch. Até o final deste ano, devem ser promovidos eventos de divulgação pelo país. O Rio Grande do Sul foi o primeiro estado a lançar a Década.
Representação
Os desafios que afetam os segmentos de cargas e passageiros foram debatidos durante a reunião do Conselho Consultivo do Ramo Transporte, que ocorreu na última quinta-feira (31/10), em Brasília (DF). Durante o encontro, os conselheiros discutiram sobre as ações que o Sistema OCB está construindo em conjunto com o Ministério da Infraestrutura para o desenvolvimento e fortalecimento do cooperativismo no setor. Representantes da pasta participaram do debate e puderam conhecer cases de cooperativas de sucesso.
A reunião também foi um momento para os conselheiros começarem a desenhar as ações e a agenda para o ano de 2020. Sob essa perspectiva futura, o coordenador nacional do Conselho, Evaldo Moreira Matos, apresentou o planejamento de atuação que deverá ser adotado pela Federação Nacional das Cooperativas dos Transportadores de Cargas.
JURÍDICO
O Congresso Nacional está cada vez mais próximo de aprovar um texto de Reforma Tributária. E o Sistema OCB tem atuado junto aos Três Poderes e com apoio de parlamentares da Frente Parlamentar em Defesa do Cooperativismo (Frencoop) para que a norma mantenha a garantia do adequado tratamento tributário para as cooperativas.
As ações realizadas até o momento foram detalhadas aos conselheiros pela representante da Assessoria Jurídica da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Os parlamentares também iniciaram no início do mês de outubro um debate, por enquanto de bastidores, sobre uma possível Reforma Sindical. O modelo de proposta que pode ser construído também foi discutido com os membros do Conselho por representante da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop).
PORTAS ABERTAS
Na oportunidade de ter os conselheiros reunidos, a OCB promoveu uma edição do programa Portas Abertas, que contou com a presença de representantes do Ministério da Infraestrutura, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
Além de conhecer um pouco mais sobre o movimento cooperativista, os participantes foram apresentados a cases de sucesso nesse ramo. São cooperativas que têm ganhado cada vez mais espaço no mercado de transporte rodoviário de cargas, graças à sua organização e profissionalismo, como é o caso da Coopmetro — a primeira cooperativa do ramo Transporte a receber o Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão, pela sua participação no Programa de Desenvolvimento em Gestão de Cooperativas (PDGC).
RECONHECIMENTO
Outro exemplo apresentado foi a Coopercarga, que se destaca atualmente como a maior cooperativa de transporte de cargas do País e uma das maiores da América Latina.
Para se ter uma ideia do crescimento dessa cooperativa, somente em 2019 ela já foi reconhecida entre as 150 empresas mais inovadoras do Brasil. Também alcançou colocação entre as mil melhores e maiores empresas no ranking da revista Exame.
Já a Valelog, com sede em Arroio do Meio e uma frota de 268 caminhões graneleiros, chamou a atenção dos representantes do governo pela magnitude de sua atuação. Transportadora de cereais, fertilizantes e sementes, a cooperativa chega a transportar mais de 100 mil toneladas desses produtos por mês.
Com esse empenho, são atendidos mais de 200 clientes nos estados de Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
O agronegócio brasileiro encerrou o 3º trimestre com confiança em alta. O Índice de Confiança (IC Agro) do setor subiu 3,8 pontos, fechando o período em 115,1 pontos e retornando a um patamar muito próximo ao recorde do final do ano passado (115,8 pontos). Esse é o quarto trimestre consecutivo em que o indicador supera os 110 pontos, a sequência mais positiva da série histórica.
Segundo a metodologia do estudo, os resultados indicam otimismo quando ficam acima de 100 pontos – abaixo disso, o sinal é de pessimismo. O IC Agro é um indicador medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Em relação ao trimestre anterior, cresceu o entusiasmo em todos os segmentos pesquisados. Pesaram para isso o ressurgimento de boas expectativas para a economia brasileira e fatores diretamente associados ao agronegócio, como o aumento nos preços das commodities, impulsionado pelo câmbio, e as melhores condições de crédito. As entrevistas foram realizadas entre o fim de agosto e setembro, em um momento que boa parte do agronegócio – em especial a indústria Pós Porteira – demonstrou retomar o ânimo com a perspectiva geral da economia brasileira e do negócio em geral.
A confiança das indústrias ligadas ao agronegócio chegou a 118,7 pontos, alta de 6,0 pontos em relação ao trimestre anterior e o melhor resultado da série histórica. O maior aumento ocorreu entre as empresas situadas no Pós Porteira, que praticamente igualaram o nível de otimismo que já era demonstrado pela indústria Antes da Porteira no trimestre anterior.
Na indústria antes da porteira (insumos agropecuários), as empresas mantiveram a confiança que vem sendo apresentada nos últimos trimestres. Seu Índice subiu 0,8 ponto, para 119,2 pontos. O otimismo nesse segmento da indústria foi alimentado pelo comportamento do mercado de insumos – especialmente de fertilizantes – que avançou de julho a setembro, recuperando-se de uma certa letargia nas negociações ao longo do trimestre anterior.
Dentre todos os segmentos pesquisados, o das empresas do agronegócio situadas Depois da Porteira foi o que apresentou o maior aumento no nível de otimismo no 3º trimestre do ano. Sua confiança chegou a 118,4 pontos, alta de 8,3 pontos. Houve melhora na percepção dos executivos dessas indústrias com relação às condições gerais da economia brasileira. No momento em que as entrevistas para o estudo foram realizadas, esperava-se a aprovação da reforma da Previdência no Senado e se acreditava em avanços na reforma tributária ainda neste ano.
Deve-se também levar em conta outros aspectos específicos que influenciam o setor, como, por exemplo, a melhora nos indicadores de emprego e receita de venda dos hipermercados e supermercados, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. “Outro exemplo relevante vem do crescimento das exportações de café e grãos de janeiro a setembro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior, além das carnes, cujas vendas externas foram, em parte, impulsionadas pela Peste Suína Africana, na China. Somados, esses aspectos ajudam a explicar por que aumentou a confiança das empresas tanto em relação às expectativas para o futuro, quanto às condições atuais”, avalia Roberto Betancourt, diretor-titular do departamento do agronegócio da Fiesp.
Quanto aos Produtores Agropecuários, os ânimos se mantiveram em patamares elevados (alta de 0,7 ponto), chegando a 110,2 pontos. É o segundo maior resultado da série histórica, atrás apenas do recorde do 4º trimestre de 2018, que registrou 113,8 pontos.
O otimismo no âmbito dos produtores agrícolas, que cresceu 0,5 ponto no 3º trimestre do ano, para 112,2 pontos, veio de várias frentes. A disponibilidade de crédito rural, por exemplo, aumentou: para ilustrar, o desembolso para o custeio das culturas de soja e milho chegou a R$ 34,1 bilhões de janeiro a setembro de 2019, 11% acima do mesmo período do ano passado – as taxas de juro também caíram, facilitando o financiamento da produção.
De acordo com Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, destaca-se também o aumento dos preços dos grãos, sustentados principalmente pela taxa de câmbio. “A relação de troca entre a produção e o pacote de insumos melhorou do ponto de vista dos produtores, o que refletiu em mais otimismo com relação aos custos. As cotações internacionais dos principais fertilizantes demonstraram tendência de queda, o que cria expectativas favoráveis para os agricultores”, complementa.
A confiança em relação a produtividade se mantém alta, apesar de ter recuado um pouco em relação ao trimestre anterior. Esse último aspecto pode ser atribuído à relativa demora na regularização das chuvas no período inicial de plantio em algumas das principais regiões produtoras.
Entre os pecuaristas, a faixa de confiança se mantém por quatro trimestre consecutivos, sequência inédita na série histórica para o segmento, que era notadamente pessimista até o final do ano passado. Os resultados se sustentaram pelos bons ânimos relacionados ao crédito, à produtividade e aos preços – o que é, nesse último caso, corroborado pelos indicadores de mercado tanto para a carnes quanto para o leite.
Ocorreu, no entanto, uma perda de confiança relacionada aos custos de produção. Uma das razões para isso está nos preços do milho, que se mantiveram em alta mesmo durante a entrada da produção da safrinha no mercado – o crescimento nas exportações acabou enxugando o mercado e retirando pressões baixistas. Além disso, aumentaram os preços médios do bezerro, que compõem os custos da pecuária de corte.
Fonte: Sistema OCB
Representação
Com o objetivo integrar os profissionais das área jurídica e discutir temas relevantes, nacional e regionalmente, iniciou na noite desta segunda-feira, 28, a terceira edição do Seminário de Direito Cooperativo da Região Sul, em Florianópolis. O evento, organizado pelo Sescoop/SC (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo), em parceria com a Ocesc (Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina), conta com a participação de mais de 100 de profissionais dos três Estados do Sul do Brasil. Participaram, representando o Sistema Ocergs-Sescoop/RS, o gerente jurídico Mário De Conto e a diretora da Ocergs, Margaret Cunha.
Na cerimônia de abertura, que teve a presença de representantes das Organizações Estaduais de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, autoridades e profissionais da área, o Presidente da Ocesc e do Sescoop/SC, Luiz Vicente Suzin, destacou a importância do evento para o cooperativismo. “Este Seminário nasceu de uma demanda da área jurídica. Ao longo destes três anos, percebemos a importância dessa integração e intercooperação com os nossos Estados vizinhos. Afinal, a área jurídica do cooperativismo está em constante mudança e, por meio da da discussão e do debate, é possível trazer mais inovação e segurança para o dia a dia das nossas cooperativas”, enfatizou Suzin.
Para Ana Paula Andrade Ramos, Gerente Jurídica da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), o Seminário é fundamental para o fortalecimento de teses e estratégias. “É o momento ideal para discutir ideias e unificar estratégias. Percebemos que todos os processos e as ideias nascem na base, assim, podemos trabalhar com mais qualidade as teses nos tribunais superiores nacionais”, disse, reafirmando o compromisso da OCB na representação do cooperativismo.
O Seminário de Direito Cooperativo da Região Sul é resultado de uma parceria entre a Ocesc, a Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná) e a Ocergs(Organização das Cooperativas do Estado Rio Grande do Sul). A primeira edição ocorreu no Rio Grande do Sul, em 2017, e a segunda no Paraná, em 2018.
O evento discute assuntos relevantes para a área jurídica do cooperativismo, como o direito em sociedades digitais, sociedades cooperativas, questões atuais de tributação das cooperativas e a conjuntura econômica e política do país. Além disso, também conta com palestras sobre as matérias de interesse do cooperativismo em tramitação no Congresso Nacional e sobre os desafios do cenário trabalhista e sindical para o cooperativismo.
Representação
Na Assembleia Geral, realizada entre os dias 14 e 17 de outubro, em Kigali, capital de Ruanda, a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) adotou uma resolução de sua Rede de Jovens, solicitando ao conselho da ACI que reveja o estatuto, os artigos e o orçamento referentes à juventude.
A resolução pede a inclusão, com direito a voto, de um representante da juventude nos conselhos das regiões da ACI. As regiões da África e das Américas já têm representação juvenil em seus conselhos. Também sugere a inclusão do plano de ação para jovens na estratégia global da ACI, com um orçamento alocado.
“Os jovens estão prontos para a ação e buscam apoio e orientação para melhor canalizar suas energias”, diz a resolução.
A rede também recomenda o apoio a representantes da juventude para que eles possam participar de eventos internacionais da ACI, bem como de reuniões anuais do comitê da juventude. A tecnologia também pode tornar a Rede de Jovens mais acessível, acrescenta a resolução, que exige ferramentas e estatutos mais inclusivos para promover uma participação mais ampla dos jovens.
Rede da Juventude
A Rede da Juventude foi criada em 2003 para ajudar jovens cooperadores de diferentes países a compartilhar experiências e se envolver com o restante do movimento.
Fonte: The News Coop
Representação
Fazendo jus a suas origens e características, as cooperativas de energia do Rio Grande do Sul estão se apoiando mutuamente para viabilizar novos investimentos, principalmente quanto à geração de eletricidade. O presidente da Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Fecoergs) e da cooperativa Ceriluz, Iloir de Pauli, ressalta que a parceria é uma forma desses grupos superarem as dificuldades para angariar recursos para projetos milionários.
Atualmente, são 23 cooperativas da área de infraestrutura filiadas à Fecoergs, sendo 15 do segmento de distribuição de energia e nove de geração (alguns grupos possuem atuação em ambas as áreas, mas com CNPJs distintos devido à desverticalização do setor elétrico).
Clique aqui para conferir a reportagem do Jornal do Comércio.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
A Assembleia Geral da ACI adotou uma declaração na qual reitera seu compromisso com “paz, bem-estar e prosperidade para todos”.
A resolução explica o conceito de paz positiva, que, de acordo com o estudioso da paz Johan Galtung, está relacionada às boas contribuições da comunidade, particularmente cooperação e integração, reconciliação e igualdade. A paz positiva precisa ser diferenciada da paz negativa, que se refere à ausência de violência.
Submetida pelo conselho da ACI, a resolução instiga o movimento a manter e aprofundar seu compromisso com a paz positiva e chama todos os seus associados a fortalecerem suas ações para construir uma paz positiva com base na Agenda de Ação Cooperativa para a Paz Positiva da ACI.
A ACI se comprometeu com a paz desde o início e expressou sua posição por meio de várias resoluções, começando com a Resolução de Paz da ACI de 1901, adotada no Congresso de Manchester.
“O movimento cooperativo, com suas cooperativas, cooperadores, organizações de apoio e representações, além de credos e tradições políticas, sustenta desde suas origens seu compromisso com a paz positiva, como objetivo e meio de construir uma sociedade baseada nos valores da democracia, da igualdade, solidariedade, participação e preocupação com a comunidade”, afirma a resolução.
“Os conflitos derivam de necessidades e aspirações humanas não atendidas, enquanto as cooperativas têm a missão de responder às necessidades e aspirações humanas, incluindo aspirações por um futuro melhor, mais inclusivo, mais sustentável, mais participativo e mais próspero para todos.”
Leia a notícia original em inglês clicando aqui.
Fonte: ACI
Representação
No intuito de propiciar uma imersão no ambiente das organizações mais inovadoras e de alta tecnologia no mundo, o Sescoop/RS, através da Escoop – Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo realiza, entre os dias 21 e 25 de outubro, em San Francisco e no Texas, nos Estados Unidos, uma missão de cooperativas do ramo Infraestrutura. Integram a missão representantes do sistema Fecoergs. A missão ao Vale do Silício insere a Escoop nos modelos de qualificação e excelência em tecnologia e inovação para cooperativas.
Desde o início deste ano, a Escoop passou a oferecer soluções customizadas, unindo formação cooperativista e educação corporativa para associados, gestores e lideranças de ramos específicos. Assim, estão estruturadas na Faculdade a Escoop Saúde, a Escoop Agro, Escoop Infra e a Escoop Cred.
A missão é integrada por 24 cooperativistas, coordenador da graduação e professor Carlos Alberto Oliveira, a analista técnica do Sescoop/RS, Valeska Takahashi Ilha, e o analista da OCB, Marco Olívio Morato de Oliveira. Dentre os locais que serão visitados pela comitiva gaúcha estão a StartSe University, HP Garage, b8TA Store, Amazon Go, Bandera Electric Cooperative (BEC) e LCRA.
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Representação
O plenário do Senado aprovou, nessa quarta-feira (9/10), a Medida Provisória (MPV) 884/2019, que promove o Cadastro Ambiental Rural (CAR) Permanente, para que este cumpra sua função pública de reunir informações de monitoramento ambiental das propriedades atualizado.
A MPV 884 também estabelece prazo máximo de dois anos para inscrição dos produtores rurais no Programa de Regularização Ambiental (PRA), caso estes queiram ter acesso aos benefícios da política pública.
Na visão da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a matéria é importante para o País, uma vez que consolida a possibilidade de o novo Código Florestal cumprir todo o ciclo de monitoramento e regularização dos imóveis rurais pretendido desde a sua edição. A matéria, assim, vai ao encontro da preservação e recuperação ambiental do País.
Desde 2017, o prazo de inscrição no Cadastro Ambiental Rural vinha sendo postergado, mesmo que já existam mais de 5 milhões de propriedades cadastradas, o que corresponde a mais de 94% de adesão dos produtores rurais do País. Porém, como este prazo também estava vinculado ao Programa de Regularização Ambiental, a prorrogação foi necessária.
Como o Programa de Regularização Ambiental ainda não foi regulamentado em muitos estados, haveria o risco de que, nestes locais, qualquer propriedade rural que não tivesse aderido ao PRA ficasse impedida de regularizar as áreas consolidadas se beneficiando do tratamento diferenciado do Novo Código Florestal. Em termos práticos, o benefício para o proprietário de imóvel rural seria encerrado antes mesmo de o Governo cumprir sua obrigação de regulamentar o PRA e analisar o CAR.
TRAMITAÇÃO
Durante a tramitação da Medida Provisória, a OCB participou de todas as discussões sobre o texto, com o objetivo de buscar o equilíbrio entre as partes interessadas na matéria, garantindo sua votação antes de que esta perdesse a eficácia. Agora, a Presidência da República tem até 15 dias para analisar o texto para fins de sanção e possíveis vetos. A OCB continua mobilizada para que a MPV 884/2019 seja sancionada integralmente.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
A cooperativa agrícola dos EUA, Organic Valley, concluiu um trabalho em três projetos solares comunitários, o que significa que agora é 100% alimentado por fontes renováveis.
A notícia torna a cooperativa na maior empresa de alimentos do mundo a fornecer toda a sua energia a partir de fontes renováveis - em conformidade com o compromisso assumido pela Organic Valley em 2017 como parte de seus esforços para construir um sistema alimentar sustentável para os EUA.
Os novos projetos solares fazem parte do portfólio de 32 MWdc Butter Solar, possuída e operada pela BluEarth Renewables EUA, que atenderá 23.000 pessoas em 10 comunidades do Centro-Oeste, incluindo seis no portfólio da Organic Valley, com custos reduzidos de energia por mais de 25 anos.
Os locais apresentarão habitats de ovelhas e polinizadores sob os painéis. A Organic Valley trabalhou no projeto com a OneEnergy Renewables e o Grupo de Energia Municipal do Meio-Oeste (Ummeg). No final de 2018, a BluEarth Renewables adquiriu a Butter Solar e iniciou a construção em janeiro de 2019. Em uma postagem no blog em seu site, a Organic Valley disse que havia desafios para sua equipe superar ao atingir a ambiciosa meta de 100%.
“Como eles conseguiriam fazer isso no ‘país viaduto’?”, perguntou. “Como eles se concentrariam nesse projeto na América rural que muitos disseram estar desmoronando? Como eles poderiam alcançar uma meta tão audaciosa em tão pouco tempo?” O gerente de serviços e tecnologia de energia, Stanley Minnick disse: “Eu não sabia exatamente como tudo iria funcionar, mas sabia que se continuássemos avançando – e especialmente se tivéssemos os parceiros certos – poderíamos chegar a 100% de energia renovável”.
A solução veio através da construção de uma comunidade, diz Organic Valley, que também desenvolveu parcerias com a OneEnergy e Ummeg e incorporou organizações como City of Madison, Fresh Energy, National Renewable Energy Lab e o Bee and Butterfly Habitat Fund. “De repente o projeto foi além dos escritórios, armazém e fábricas da Organic Valley. Significou décadas de energia mais barata a partir de fontes renováveis para dezenas de milhares de americanos rurais”, complementa.
Com as tarifas de energia solar entrando em vigor e o governo se preparando para eliminar os créditos tributários, a equipe teve que se apressar para concluir o projeto dentro do prazo, elaborando contratos de compra de energia e créditos de energia renovável. Mas, com as dificuldades financeiras e as fortes inundações na região, concentrando-se nos benefícios da energia limpa e barata, a Organic Valley diz que o projeto recebeu mais apoio local. “Pessoas de diferentes origens se intensificaram. Eles iniciaram projetos próprios, apoiados por um grupo de empresas que pretendem fazer o bem no mundo. E está funcionando".
“Quando você dirige pela pequena cidade de Viroqua, a apenas 24 km do local da instalação solar, você passa por uma cooperativa de alimentos da National Co-op Grocers com painéis solares no teto, um restaurante que obtém quase todos os seus alimentos de fazendas locais e um mercado de agricultores que extrapola os mercados das grandes cidades fora da água. A América rural tem um futuro brilhante e é alimentada por sonhadores e executores que trabalham juntos em direção a grandes e loucos objetivos”.
Fonte: Mundocoop e The News Coop
Representação
“No dia 2 de outubro de 1984, mais de 700 ônibus e milhares de automóveis levaram mais de 35 mil produtores rurais, de todos os recantos do interior do Rio Grande do Sul, para participarem do Grito do Campo, uma grande manifestação programada para ocorrer no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre.
Essa movimentação toda, em caravanas orientadas pelas cooperativas, com os ônibus identificados por faixas e bandeiras, era aclamada com entusiasmo ao longo do percurso. O encontro, planejado em todos os detalhes nas 68 cooperativas filiadas à Fecotrigo (hoje Fecoagro - Federação das Cooperativas Agropecuários do RS) e anunciado, com destaque, nos jornais e emissoras de rádio e televisão, seria um alerta cooperativo à nação, num momento crucial da retomada da democracia.
Já no estádio, esse público especial era saudado por reconhecidos artistas que haviam aderido ao ato público para ‘aquecer a torcida’. O pajador Jayme Caetano Braun improvisou versos e protestos, emocionando a plateia. Na origem, crises de toda ordem, que geravam instabilidade econômica e social, tinham soluções sempre difíceis.
As reivindicações não tinham eco junto aos órgãos governamentais. ‘Falta incentivo, seguro e força política’, registravam os diagnósticos.Assim, naquele ano, depois de muitos debates, os dirigentes das cooperativas tomaram uma atitude mais ousada para fortalecer politicamente o setor. Apoiado por unanimidade, o presidente da federação, Jarbas Pires Machado, convocou a ‘Concentração Estadual de Produtores Rurais’ – que ficaria conhecida como ‘O Grito do Campo’.
Um ato de intercooperação que ganhou grande sinergia e destaque na mídia, por reunir lideranças de todas as correntes políticas e sociais, mostrando a força da união e a importância desse macrossetor, hoje chamado de agronegócio, reconhecido como o mais significativo do Brasil.
Além dos dirigentes de entidades rurais, os líderes partidários Pedro Simon, Alceu Collares e Olívio Dutra (futuros governadores) apoiaram a mobilização com enfáticos pronunciamentos, mostrando o inconformismo com a situação política nacional de então. A presença do candidato à Presidência da República Tancredo Neves alimentava a grande esperança para um novo Brasil. Para alívio geral, Paulo Maluf, candidato da Arena, que também foi convidado, não participou do evento.
Em 15 de janeiro de 1985, Tancredo foi eleito, por voto indireto, pela Aliança Democrática, em um colégio eleitoral. Por motivo de doença grave, não conseguiu tomar posse em 15 de março, sendo hospitalizado na véspera. Assim, na condição de vice-presidente eleito, José Sarney – ex-integrante da Arena, mas rompido com Maluf – acabou por ser empossado como presidente do Brasil. Pedro Simon, convidado previamente por Tancredo foi confirmado como ministro da Agricultura.
Tancredo de Almeida Neves, nascido em São João del-Rei, no sul de Minas Gerais, em 4 de março de 1910, morreu em São Paulo no dia 21 de abril de 1985. Apesar da frustração na época, pode-se afirmar que nenhum participante – produtor rural ou destacado político – esqueceu essa primavera de 1984, em que os gaúchos tomaram mais uma atitude destemida. Tudo valeu a pena. Hoje, há exatos 35 anos desse grande feito, os ecos do ‘Grito do Campo’ ainda lembram que o cooperativismo e a agricultura são a grande força do Rio Grande do Sul.”
O texto desta matéria é uma colaboração do jornalista Waldir Antonio Heck, fundador do jornal O Interior, que participou ativamente da mobilização e organização do evento. Fonte: Gaúcha ZH dia 2/10/2019
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