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Márcio Freitas defende inovação e maior atuação política

Márcio Freitas defende inovação e maior atuação política

A humanidade vive um momento de rápidas transformações e rupturas, e as novas gerações apresentam estratégias de negócio e propósitos de vida inovadores. Durante entrevista coletiva, concedida pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, na 14ª edição do Congresso Brasileiro do Cooperativismo, que elegeu as diretrizes estratégicas do setor para os próximos anos, a liderança comentou sobre esse cenário.

Márcio Freitas defende que o modelo de cooperativismo, baseado em valores e princípios de respeito ao próximo, tem tudo a ver com essa nova realidade. Diante disso, sugere que o movimento cooperativista faça uma revisão de conceitos e abrace com intensidade a política nas bases. O objetivo é ser mais dinâmico e elevar a voz do cooperado.

Confira a íntegra da entrevista abaixo.

Como o senhor interpreta a quantidade de mudanças e rupturas que estão acontecendo nesta nova fase da humanidade, em diversos setores, em decorrência das inovações tecnológicas e digitais? E como isso tudo interfere no cooperativismo?

Como ressaltou muito bem o nosso líder, Ariel Guarco, presidente da ACI, nós vivemos em um mundo de mudanças, de rupturas. Esse entendimento também foi reafirmado por Roberto Rodrigues, experiente líder do movimento cooperativista em nível global. As rupturas não estão acontecendo só nas empresas ou na tecnologia, mas na cabeça das pessoas.

Os jovens de hoje vivem intensamente as rupturas e buscam por modelos de negócios que valorize os relacionamentos e maneiras diferentes de viver. É chegada a hora de o movimento cooperativista fazer uma revisão dos seus conceitos. Não falo aqui dos valores e dos princípios, mas das estratégias do modelo de negócio, para adequá-las a essa nova fase da humanidade. Nós percebemos com muita clareza que o nosso modelo cooperativista, baseado em valores, princípios, em ética e respeito às pessoas e, acima de tudo, à democracia, tem tudo a ver com o momento atual, com essa nova visão do consumidor moderno.

As novas gerações exigem cooperativas e entidades que os representem, que os adotem. A Aliança Cooperativa Internacional tem levado isso pelo mundo. Aqui no Brasil, não podemos ficar de fora. Temos que nos atualizar, surfar nessa onda e preparar o cooperativismo para o contínuo processo de transformação.

Não é só mudar agora e estabelecer um status quo. A mutação vai continuar. Precisamos dar uma sacudida na nossa gente, nos lideres fantásticos do cooperativismo brasileiro, para que a gente possa se atualizar, continuar brilhando e mostrando nosso trabalho aqui e no exterior.

Com relação à Agenda Institucional do Cooperativismo, quais são as principais demandas apresentadas no documento deste ano?

Na realidade, ali tem uma bateria de demandas. Hoje, para se ter uma ideia, tem mais de mil projetos tramitando na Câmara dos Deputados e no Senado Federal que tratam de alguma forma do cooperativismo. Mais de mil! Nós elegemos 37 projetos que consideramos prioritários para que tenham encaminhamento rápido neste ano.

Sabemos do cenário político global, das reformas que o Executivo precisa – previdenciária, tributária, quem sabe, a Política. Nós respeitamos os times da política, mas tem 37 pontos ali muito bem citados que são prioritários.

A Agenda trata principalmente das questões tributárias, mas também leva nossas sugestões em relação à previdenciária, além de outros pontos que são mais específicos por categorias dos ramos do cooperativismo. Ao mesmo tempo, a gente apresenta uma agenda positiva para o Executivo. É importante deixar bem claro: nós não fazemos demandas. O cooperativismo oferece ao governo uma aliança estratégica para o desenvolvimento de nossa nação.

Mostramos o cooperativismo como um aliado de governos sérios, pois queremos a mesma coisa: o desenvolvimento das pessoas. Então, estamos apresentando 17 pontos de parcerias público-privadas, de alianças em determinados assuntos, nos quais o cooperativismo pode somar ao governo, construir processos rápidos de desenvolvimento e de inclusão.

Não diferente também para o Judiciário, temos cinco acórdãos que estão nos Tribunais Superiores, que criam doutrinas, jurisprudências sobre interpretação de aspectos importantes para o cooperativismo, pois as ações surgem naturalmente nas cooperativas, nas regiões, nos juizados menores e ganham escala nos tribunais.

Quando questões chegam aqui em Brasília, é fundamental que a gente tenha um nivelamento dos assuntos. É importante que o Judiciário entenda esse aspecto do cooperativismo. Esses pontos os mais importantes, possíveis e palpáveis para esse ano, que é um ano difícil no jogo político, no jogo da economia nacional.

A presença dos representantes dos Três Poderes aqui no 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo da OCB pode ser um sinal positivo para que os itens da agenda avancem?

Não tenho dúvidas disso. Acho que o cooperativismo tem mostrado a sua capacidade de gerar respeito diante das entidades políticas que representam as pessoas no Brasil. Todos os dias o movimento cooperativista atua para ampliar sua interlocução com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. E temos obtido bons resultados. Isso mostra que as cooperativas, cada uma a seu modo, estão construindo sua base da forma correta e têm conquistado o respeito dos representantes políticos brasileiros.

Além do trabalho nacional da OCB, as cooperativas nos estados também podem trabalhar essa questão da representação nos seus legislativos estaduais?

Não só podem como devem. Nossa Gerência Institucional desenvolve um programa educação política, com o propósito de deixar claro que não temos uma bandeira ideológica partidária. O cooperativismo é neutro, por isso recebe pessoas de diversos credos, raças e correntes ideológicas e políticas. É um modelo aberto, livre. Mas nós devemos, sim, fazer política e isso significa não apenas trabalhar ou ajudar um candidato durante as eleições. É fazer militância permanente.

Isso é educação política: abrir as portas para o parlamentar conhecer melhor a cooperativa, para ele ter espaço para se pronunciar e perceber a necessidade das bases cooperativistas. Assim, quando estiver no Congresso Nacional, terá legitimidade para falar em nome das cooperativas. Isso é fundamental para que o Congresso tenha como perceber a legitimidade dos quase 15 milhões de cooperados na hora em que for defender nossas necessidades.

Este é um desafio que toda a humanidade tem que aprender: se envolver com a política, sim. Fazer militância. Em ambiente democrático, quem não se faz representar politicamente, está fora do jogo – um jogo sem banco de reserva, diferentemente do futebol. Ou você está jogando ou está fora do estádio. Então, nós temos que fazer valer a força que somos: 15 milhões de cooperados – portanto quase 60 milhões de brasileiros.

Temos avançado neste trabalho, principalmente junto ao Legislativo. Isso deve se intensificar nos estados, nos municípios, até mesmo para construirmos uma base de representantes mais comprometidos com as ideias do cooperativismo, em longo prazo.

 
Fonte: Sistema OCB
Definidas as diretrizes prioritárias para os próximos anos

Definidas as diretrizes prioritárias para os próximos anos

Nesta sexta-feira, 10 de maio, ocorreu em Brasília (DF) o encerramento do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo. O congresso contou com a presença de um público formado por 1,3 mil pessoas, entre elas autoridades mundiais e nacionais do cooperativismo, dirigentes e cooperados, embaixadores, ouvintes e imprensa.

E como o tema do CBC é “O cooperativismo do futuro se constrói agora”, a sexta-feira foi marcada pela realização de uma plenária na qual os congressistas presentes votaram, dentre as diretrizes estabelecidas durante as sessões temáticas ocorridas na quinta, 9/5, aquelas consideradas prioritárias para os próximos anos. Todas as propostas que tiveram 50% + 1 dos votos nas votações da quinta-feira foram levadas à plenária, que também contou com a presença especial do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (leia mais).

Com base no grau do impacto que a diretriz tem para o cooperativismo como um todo e com a urgência na implementação, aquelas que alcançaram 75% ou mais na nota total máxima nos dois critérios foram consideradas prioritárias. Confira abaixo as ações primordiais do cooperativismo para os próximos dez anos:

COMUNICAÇÃO

  1. Ampliar o alcance de programas que trabalham conceitos de cooperativismo e cooperação nas escolas, como o Cooperjovem e cooperativas mirins;
  2. Divulgar o cooperativismo brasileiro e seus benefícios por meio de estratégias e ferramentas de comunicação, como mídia convencional, plataformas digitais, entre outras;
  3. Criação de uma campanha nacional de comunicação para estimular o papel das cooperativas escolares (mirins ou de alunos) na promoção do cooperativismo.

GOVERNANÇA E GESTÃO

  1. Identificar e promover boas práticas de governança e gestão em cooperativas de todos os setores e portes;
  2. Implementar mecanismos de governança cooperativa para relacionamento com os cooperados, como a Organização do Quadro Social, a educação cooperativista e a fidelização;
  3. Promover a importância do processo de sucessão nas cooperativas;
  4. Adotar sistema de qualificação em gestão “a distância” ou semipresencial para todos os gestores de cooperativas, em parceria com instituições de ensino reconhecidas e qualificadas;
  5. Estabelecer em estatuto social a capacitação obrigatória dos candidatos a conselheiros e dirigentes;
  6. Definir grade curricular mínima de capacitação para certificação de conselheiros, bem como definir ferramentas para avaliação de sua performance;
  7. Coibir a criação de cooperativas clandestinas por parte do Sistema OCB.

INOVAÇÃO

  1. Incentivar a capacitação de jovens sucessores para propiciar que estejam aptos a ocuparem cargos eletivos nas suas cooperativas;
  2. Criar um canal e-commerce para compras entre as cooperativas;
  3. Desenvolver programa de capacitação em inovação para conselheiros, dirigentes e colaboradores do Sistema OCB e das cooperativas;
  4. Incentivar startups e aceleradoras a desenvolver soluções para o cooperativismo;
  5. Promover a intercooperação para o compartilhamento e acesso a novas tecnologias.

INTERCOOPERAÇÃO

  1. Elaborar programa de intercâmbio de conhecimentos e boas práticas entre cooperativas;
  2. Atuar sobre a legislação para facilitar a intercooperação viabilizando o ato cooperativo;
  3. Promover negócios entre as cooperativas por meio de feiras, eventos e plataformas digitais;
  4. Criar mecanismos de comunicação para facilitar a troca de informações entre cooperativas do mesmo ramo e ramos diferentes;
  5. Instaurar fórum permanente de intercooperação no Sistema OCB.

MERCADO

  1. Adequar, aprimorar ou criar linhas de crédito adequadas para todos os segmentos do cooperativismo, sem interromper as atuais políticas de fomento ao modelo de negócio cooperativista;
  2. Criar e regulamentar instrumentos de capitalização e captação de investimentos pelas cooperativas, analisados por ramo;
  3. Fomentar a inserção de cooperativas no e-commerce;
  4. Obter o reconhecimento dos órgãos que contratam, bem como daqueles que fiscalizam os processos licitatórios, da possibilidade de participação de cooperativas em contratações públicas de bens e serviços, conforme previsto na legislação vigente (Lei 8.666/1993 e Lei 12.690/2012);
  5. Realizar parcerias entre cooperativas ou com terceiros para investimentos em logística, transporte, produção de insumos, terminais de distribuição de produtos e exportação.

REPRESENTAÇÃO

  1. Criar rede virtual com os parlamentares da Frencoop para municiá-los de informações e demandas do cooperativismo;
  2. Fortalecer a atuação de representação das OCEs e as Frencoops estaduais;
  3. Fortalecer a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) no Congresso Nacional;
  4. Manter a atual Lei 5.764/1971, permitindo adequações por outras legislações, como a utilização de tecnologia para realização virtual de assembleias e adesão de cooperados, ampliando as fontes de financiamento, assegurando um procedimento semelhante à recuperação judicial, dentre outros pontos;
  5. Buscar reconhecimento, tanto na formulação de políticas como em processos de contratações públicas, do registro na OCB como um importante instrumento de verificação do cumprimento da legislação cooperativista;
  6. Interceder junto ao Governo Federal para estruturação de um programa de melhoria de infraestrutura da rede de internet para os municípios do interior e zona rural;
  7. Assegurar a participação de representantes do cooperativismo como vogais de juntas comerciais e garantir que as OCEs atuem como parceiras nas análises de atos constitutivos das sociedades cooperativas, de forma a ampliar o conhecimento dos órgãos de registro público sobre as especificidades do tipo societário cooperativo e adequar os procedimentos e exigências à realidade do setor;
  8. Reduzir a alíquota previdenciária para os cooperados autônomos;
  9. Atuar junto à Frencoop para que seja encaminhado para votação o adequado tratamento tributário do ato cooperativo (PLP 271/2005);
  10. Regulamentar o art. 79, da Lei 5764/1971, inserindo imunidade tributária às cooperativas com base nas instituições sem fim lucrativo;
  11. Reduzir a alíquota do ISSQN do trabalhador autônomo vinculado a cooperativas;
  12. Garantir maior representatividade da base de cooperativas nos conselhos especializados por ramos, com mecanismos que garantam que o representante dos estados colha a opinião da base, e implementar câmaras técnicas para o desenvolvimento de soluções para os ramos;
  13. Ampliar a participação do cooperativismo em conselhos nacionais, estaduais e municipais de interesse;
  14. Inserir na Diretoria da OCB representantes de cada um dos ramos do cooperativismo;
  15. Criar uma comissão técnica com a participação de representantes das cooperativas para acompanhar a modernização da legislação cooperativista, especialmente em relação à definição de ato cooperativo e impacto da reforma tributária no cooperativismo;
  16. Alterar o estatuto social da OCB Nacional para possibilitar a participação das cooperativas no processo de eleição da sua Diretoria e do seus Conselhos Fiscal e de Ética, garantindo que cada cooperativa, central, federação e confederação registradas tenham direito a voto;
  17. Ampliar os canais de comunicação entre o Sistema OCB e as lideranças cooperativas;
  18. Atuar junto ao Executivo para inserir na educação brasileira temas de cooperativismo e empreendedorismo coletivo;
  19. Ampliar os canais de comunicação do cooperativismo com o poder público, assegurando o papel da OCB como órgão técnico-consultivo do governo e representante nacional do segmento em todos os fóruns e instâncias de interesse, conforme prevê a Lei Geral das Cooperativas (art. 105 da Lei 5.764/1971);
  20. Tornar o Sescoop o centro de referência do cooperativismo, defender seus recursos e combater as iniciativas do governo e do Legislativo de estatização ou realocação dos recursos;
  21. Fomentar a criação de novas faculdades do cooperativismo, visando à criação posterior de universidades;
  22. Garantir a participação da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) nas instâncias governamentais de discussão e deliberação de temas trabalhistas e sindicais;
  23. Criar selo de qualidade para as cooperativas brasileiras.

COOPERATIVISMO FANTÁSTICO

Ao final na votação, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, reiterou que o sucesso do CBC deve ser creditado aos líderes cooperativistas que deixaram suas atividades para contribuir com seu tempo, dedicação, conhecimento e cooperação. “Vocês estão fazendo um cooperativismo fantástico. Tenho muita responsabilidade em representar vocês, mas é uma honra representar tudo isso que vocês fazem. Cada um do seu jeito, seu sotaque. Desde as cooperativas pequenas. Vocês são muito bons”, completou.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Cooperativa de plataforma já é uma realidade

Cooperativa de plataforma já é uma realidade

Uma ação idealista com um toque de inovação. Assim é o trabalho desenvolvido pelo professor Trebor Scholz e pela mestra em planejamento urbanístico, Sylvia Morse, com comunidades de diferentes países. Os dois participaram do 14º Congresso Brasileiro de Cooperativismo (CBC), na manhã dessa quinta-feira (9/5), e apresentaram exemplos de cooperativismo por plataforma, que tem um funcionamento semelhante ao de aplicativos de transporte, mas com um diferencial: a transparência.

Há 40 anos, Scholz iniciou uma cooperativa de alimentos junto com a vizinhança onde vive, em Nova Iorque. Atualmente, acompanha projetos espalhados pelo mundo, alguns no Brasil. As cooperativas assistidas reúnem diferentes profissionais especializados em ramos diversificados de atividade.

Segundo ele, naturalmente, obstáculos são encontrados pelo caminho, alguns devido à cultura local. No caso das cooperativas por plataformas, até mesmo a própria tecnologia pode implicar em alguma dificuldade, dependendo do acesso que o grupo cooperado tem a essas novas ferramentas.

Em São Paulo, a equipe de Trebor trabalha com um grupo de catadores na elaboração de uma plataforma para coleta de resíduos. Também atuam junto a um grupo de mulheres na Índia e outro de refugiados na Alemanha. Ao todo, são 350 iniciativas internacionais espalhadas por 97 cidades de 26 países.

Financiamento do Google

Esse movimento conta com a participação de muitos setores da sociedade. Em julho de 2018, o projeto obteve um financiamento do Google no valor de US$ 1 milhão para apoiar essas cooperativas de plataforma a iniciarem suas atividades. O investimento tem validade de dois anos, e deve encerrar em 2020.

Outro diferencial identificado nesse modelo de cooperativismo por plataformas é a colaboração e comprometimento entre cooperados, a conectividade entre eles, além da busca por qualificação. “As empresas precisam trabalhar juntas”, defende Scholz.

Esse sistema de organização também pode ser considerado um segundo pilar a ser pesquisado no século. Parte das cooperativas assistidas se tornaram parte de uma democracia social particular. Dessa experiência, Trebor espera que seja construída uma grande plataforma que possa ser utilizada em código aberto pelas cooperativas, inclusive as do Brasil.

A nova-iorquina Sylvia Morse trabalha com voluntariado desde 2012. Na economia cooperativa, atua junto a Center For Family Life in Sunset Park, que engloba uma comunidade de imigrantes, a maior parte deles de origem da América Latina e alguns chineses.

O programa desenvolvido com economia colaborativa começou em 2006 com essa organização, baseada em Nova Iorque. Há 12 anos, fornecem assistência técnica e treinamento para cooperados. O trabalho de Sylvia é recrutar os trabalhadores e realizar com eles os programas de capacitação. Nessa esfera, também acompanha outras empresas como, por exemplo, a Open & Go, plataforma colaborativa feita para pessoas que trabalham com serviço autônomo, como trabalhadores domésticos.

Esse ecossistema trabalha com organizações não lucrativas e outras organizações ajudam. "É uma cooperativa de indivíduos e, também, ligada a outras cooperativas que se juntaram à nossa para poder competir melhor. O que estamos tentando oferecer é uma estrutura que desafie, busque ultrapassar outras plataformas de aplicativo que existem, e oferecer esse serviço aos trabalhadores com transparência", relata Sylvia.

Transparência

Transparência é a palavra central nesse processo. "Trabalhamos com transparência de forma que fique claro qual porcentagem vai para a empresa e qual vai para o trabalhador. De modo que, no fim, o trabalhador saiba quanto vai receber", explicou.

Ao todo, são 340 trabalhadores que, segundo Sylvia, observaram o impacto do projeto do cooperativismo em suas vidas e, com qualificação, começam a ter maior oportunidade de trabalho. “Isso tem ajudado esses trabalhadores a terem mais oportunidades de trabalho e terem uma renda maior”, explicou Sylvia. "Agora, o objetivo é oferecer outros cursos, para que aprendam quais seus direitos e quais seus deveres. E, também, treinamento para líderes e para discursos em público".

Nos últimos dez anos a equipe de Sylvia pesquisou quais os limites e benefícios alcançados nesse trabalho, quando se tem mais voz na comunidade e quando as mulheres conquistam maior independência financeira. "As cooperativas de imigrantes têm crescido em Nova Iorque porque são negócios gerenciados pelos próprios trabalhadores, que não têm muitos recursos de capital". Segundo Sylvia, esse mercado ainda é composto basicamente por trabalhadores independentes, e tende a crescer no "boca a boca". Uma das estratégias para aumentar a produtividade das cooperativas por plataforma é fazer com que os profissionais comecem a trabalhar de modo menos informal.

Para o sucesso da empresa, também é importante fazer sempre a atualização das tecnologias, usar toda a estrutura disponível e desenvolver trabalhos em grupo e com outras cooperativas. Essas ações medem o sucesso e os impactos, quanto os trabalhadores estão ganhando, e o resultado tem sido de aumento em 20% do que ganhavam anteriormente, afirmou Sylvia. "Temos programas para promover a cooperação entre os trabalhadores, onde eles atuam como consultores. Assim, eles se tornam mais produtivos".

Em 2019, o foco da Center For Family Life in Sunset Park está em aumentar as ferramentas para ampliar o número de pessoas trabalhando e fazer com que o futuro das plataformas seja mais amigável ao usuário, para entender qual abordagem será menos custosa para os trabalhadores e para os empregadores e para nossa comunidade como um todo, visando diversificar nossos fundos, desenvolver novas tecnologias, fazer novos treinamentos e fazer nosso ambiente corporativo cada vez mais alto no ranking, concluiu.

Cooperativas de Plataforma e Ambiente Jurídico

O diretor-geral da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop e gerente jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Mário De Conto, palestrou durante o painel sobre o Cooperativismo de Plataforma. Mário coordena atualmente na Escoop o projeto de pesquisa Cooperativas de Plataforma e Ambiente Jurídico, que analisa os fatores impulsionadores e restritivos ao desenvolvimento do Cooperativismo de Plataforma no ordenamento jurídico brasileiro, propondo medidas para seu desenvolvimento.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Superintendente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS participa da Semana Acadêmica Unijuí

Superintendente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS participa da Semana Acadêmica Unijuí

A primeira noite da Semana Acadêmica da Unijuí de Santa Rosa vai destacar a força do cooperativismo regional.  O evento que acontece no auditório central da instituição, na segunda-feira, 13, contará com a presença do Superintendente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Gerson José Lauermann, do Diretor Executivo da Fecoagro, Sérgio Feltraco e do CEO da Essent Jus, Guilherme Sturm, que falarão sobre “A Inovação e Gestão na Era das Tecnologias”. O painel inicia às 19 horas e terá a mediação do Professor Pedro Büttenbender.

A noite do cooperativismo é organizada pelos acadêmicos do curso de Gestão de Cooperativas, com o apoio do Sistema Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Fecoagro, Essent Jus e Núcleo de Cooperativismo da Emater. Aberto a todos os interessados o evento trará destaques no que se refere a gestão e também temas abordados no Congresso da OCB - Organização das Cooperativas Brasileiras, que encerra na sexta, 10, em Brasília.

 
Fonte: Assessoria de Comunicação da Cotrimaio
 
Presidente da Cooperativa de las Americas participa do 14º CBC

Presidente da Cooperativa de las Americas participa do 14º CBC

O 14º Congresso Brasileiro de Cooperativismo, realizado pelo Sistema OCB entre 8 e 10 de maio em Brasília, busca, entre outros objetivos, formas de melhorar as diretrizes e horizontes da relação política e institucional do sistema cooperativo.

Na abertura do evento, a Presidente da Cooperativas de Las Americas destacou o papel que os cooperativistas americanos estão desempenhando no mundo, já que vários representantes ocupam posições no nível do cooperativismo internacional. "O fortalecimento da união é uma responsabilidade para a América, somos chamados à unidade", disse ela no início de seu discurso.

Ele lembrou que o movimento assumiu sua agenda global em 2015, alinhado com a agenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que as Nações Unidas estabeleceram como linha de ação, já que traz todas as questões que o cooperativismo aborda, como o fim da pobreza, o fim do problema do desemprego juvenil, o fim da fome em algumas partes do continente e a eqüidade de gênero, além dos demais objetivos.

Graciela ressaltou que hoje o cooperativismo deve ser o núcleo das economias que querem avançar de forma colaborativa, já que o papel das cooperativas é representar aquela economia centrada nas pessoas.

Ela também observou que "nosso desafio é nos unir com uma única voz no movimento cooperativo americano, diante das organizações internacionais" já que "cada cooperativa trabalha sua própria terra e localidade, e devemos ir além, entrar nas agendas internacionais", disse referindo-se ao volume cooperativo que hoje representa a América - mais de 200.000 cooperativas de base e 93 organizações presentes na Cooperativas de Las Americas.

Continuou dizendo: "devemos acrescentar a voz do cooperativismo nos lugares onde ele não está presente, nos lugares onde as agendas internacionais estão estabelecidas. (...) A América deve ter voz e presença nesses lugares, já que o cooperativismo é o instrumento válido para avançar o desenvolvimento ", afirmou.

Graciela Fernández concluiu seu discurso convidando o movimento cooperativista brasileiro a fazer parte dessa transformação. Ele também ressaltou a importância da formação de líderes cooperativos e profissionais universitários no cooperativismo, uma vez que existem desafios nas legislações cooperativas nas Américas.

 
Fonte: Cudecoop
Cooperativas e Paz: Fortalecendo a Democracia, a Participação e a Confiança

Cooperativas e Paz: Fortalecendo a Democracia, a Participação e a Confiança

No dia 21 de março, a Cooperatives Europe, no âmbito da Parceria ICA-UE sobre desenvolvimento cooperativo ( # coops4dev 🌍 ), divulgou uma nova pesquisa temática regional “Cooperativas e Paz: Fortalecendo a Democracia, a Participação e a Confiança - Uma Abordagem de Estudo de Caso” apresentando vinte estudos de caso de mais de quatorze países, cobrindo diferentes tipos e fases de conflitos. A pesquisa foi apoiada pela Cooperatives Europe Development PlatformCEDP ), teve a co-autoria do Co-operative College, Kooperationen e Coopermondo e a participação de todos os membros do CEDP.

Apresentando exemplos práticos, o relatório analisa cooperativas que contribuem para o empoderamento de grupos minoritários afetados por conflitos, proporcionando trabalho decente e desenvolvimento sustentável em contextos frágeis, bem como apoiando a mitigação de conflitos por meio de parcerias com outros atores e prestação de apoio humanitário. O relatório demonstra que as cooperativas podem desempenhar um papel importante na construção da paz em todo o mundo, ao mesmo tempo que contribuem para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ( ODS ) da ONU . Ao construir comunidades auto-suficientes e resilientes, e incentivando o diálogo e a participação democrática, o modelo cooperativo de negócios é capaz de preencher a lacuna entre a resolução de conflitos e estratégias de desenvolvimento de longo prazo , abordando os desafios estruturais persistentes enfrentados pelas comunidades. O relatório também oferece várias conclusões e recomendações dirigidas a formuladores de políticas, líderes de cooperativas e parceiros externos.

O relatório foi endossado pelas principais partes interessadas, incluindo representantes de alto nível do movimento cooperativo, da sociedade civil, das autoridades locais e da UE. O Membro do Parlamento Europeu e vice-presidente da Comissão DEVE no Parlamento Europeu, Stelios Kouloglou, destacou o valor da parceria com cooperativas para a consolidação da paz, referindo que: "o papel destas parcerias será de particular relevância para os decisores, que podem procurar desenvolvimento cooperativo internacional como uma estratégia adicional para a construção da paz. "

Fonte: ACI
Começa o 14º Congresso do Cooperativismo Brasileiro

Começa o 14º Congresso do Cooperativismo Brasileiro

A união da família cooperativista foi celebrada pelo presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, na abertura do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), que ocorre de 8 a 10 de maio, em Brasília. Ao todo, cerca de 1,5 mil pessoas participam das atividades do evento, que também marca a comemoração dos 50 anos da OCB. A delegação gaúcha, composta por cerca de 80 cooperativistas, realizou uma reunião de alinhamento antes da abertura. O presidente do Sescoop/RS, Vergilio Perius, conduziu a reunião prévia com os cooperativistas gaúchos presentes no evento, reforçando as diretrizes que a organização cooperativa gaúcha debateu em evento preparatório no dia 4 de abril, na Escoop.

Estiveram presentes à solenidade de abertura o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em exercício, Marcos Montes, o presidente da Aliança Cooperativismo Internacional, Ariel Guarco, a presidente da ACI Américas, Graciela Fernandez, o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Evair de Melo, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Paulo de Tarso Sanseverino, além de outros parlamentares.

Ao discorrer sobre o momento do cooperativismo, Márcio de Freitas discorreu sobre o slogan do 14º CBC – O cooperativismo do futuro se constrói aqui. Para o presidente da OCB, esse futuro almejado “é aquilo o que a gente desenha, imagina, sonha, compartilha e vai construir. O futuro não é um negócio que você fica esperando acontecer, precisa ser construído”, atestou.

SUPERANDO A CRISE

Segundo Márcio Lopes, mesmo nos momentos de crise as cooperativas têm se destacado. São mais de 6,8 mil cooperativas, 14 milhões de cooperados, que constroem um Brasil melhor. “Cooperativa é organização de gente, que cultiva, armazena e deposita confiança, indispensável na construção de um futuro melhor”, comenta.

Márcio defendeu que esse é o momento de discutir o futuro para as cooperativas com “integridade de valores e princípios” e em conjunto com a sociedade. Outro ponto fundamental é repensar a competitividade com foco na geração de resultados.

METODOLOGIA

Na apresentação do 14º CBC, Márcio explicou aos presentes que o Congresso será composto de três dias de palestras e debates com especialistas renomados, culminando, na realização da plenária, na sexta-feira, onde serão definidas estratégias de atuação para as cooperativas construírem esse futuro “ousado, forte e inovador, dentro dessa nova revolução industrial, dessa revolução de gente”, afirmou.

VIVENDO NA PELE

A relevância do cooperativismo na sociedade foi ressaltada pelo ministro do STJ, Paulo de Tarso Sanseverino, que relembrou sua trajetória como juiz e magistrado no Rio Grande do Sul. Em seu discurso, o ministro afirmou ter vivido a experiência de ser cooperado e relatou que pôde “observar de perto a excelência e importância desse trabalho”.

DEFESA

O deputado Evair de Melo destacou a atuação do cooperativismo no seu estado de origem, o Espírito Santo, destacando a preocupação da Assembleia Legislativa da região em manter sempre uma comissão dedicada exclusivamente ao tema. “Que nós tenhamos dentro do parlamento brasileiro o empenho para fazer o que tem que ser feito para que o país possa se consolidar como um país cooperativo”. “Nós precisamos muito de vocês”, pontuou complementando o compromisso em defender o cooperativismo. “Não vai nos faltar coragem para fazer o que for preciso para isso.”

FUTURO É AGORA

Já o ministro da Agricultura em exercício, Marcos Montes, discursou celebrando os 50 anos do cooperativismo no Brasil. “Só posso imaginar que quem mexe com cooperativismo no Brasil tem visão”. Marcos Montes comentou o slogan escolhido para o 14º CBC e afirmou que “realmente, o futuro é agora”. “Hoje, o Brasil avança fortemente no cooperativismo” comentou ao citar o programa Brasil Mais Cooperativo. Diante disso, o entendimento do parlamentar é de que o setor precisa ser fortalecido no país. “Mas nada disso resolverá se nós não nos organizarmos para fazer do cooperativismo a força motriz”, afirmou.

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Fonte: Sistema OCB
OCB lança Agenda Institucional do Cooperativismo

OCB lança Agenda Institucional do Cooperativismo

Após a solenidade de abertura do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), realizado de 8 a 10 de maio, em Brasília (DF), foi lançada a Agenda Institucional do Cooperativismo para 2019. O documento visa pautar os temas mais importantes ao setor junto aos Três Poderes da República. Essa é a 13ª edição da agenda, que contém 36 prioridades a serem apresentadas no Congresso Nacional e 17 propostas a serem levadas ao poder Executivo. Além disso, cinco temas da agenda são acompanhados com repercussão nos Tribunais Superiores.

Na ocasião, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, entregou às autoridades presentes o documento elaborado pela organização cooperativista nacional contendo essas propostas. O papel da agenda é servir de instrumento para ratificar o compromisso do movimento cooperativista com o desenvolvimento do País. Ao todo, são 14,2 milhões de pessoas representadas por 6,8 mil cooperativas, todas focadas no crescimento sustentável. Essas cooperativas se ramificam em 13 ramos de atividades econômicas.

Entre os principais desafios propostos na Agenda estão a aprovação e sanção do Projeto de Lei 8.824/2017, que assegura serviços de telecomunicações por cooperativas; a aprovação de substitutivo do Projeto de Lei 519/2018, que visa regulamentar a operação de seguros por sociedades cooperativas; e o acesso ao crédito e a linhas de financiamento público para cooperativas.

DIRETORIA DA FRENCOOP

Em seguida, foi realizada a posse da Frente Parlamentar do Cooperativismo no Congresso Nacional (Frencoop), que contou com a presença de diversos membros da frente. Composta por mais de 300 deputados e 36 senadores, a Frencoop tem a missão de pautar os temas de interesse do cooperativismo no Congresso, divulgando e defendendo as principais ações para o desenvolvimento do setor no País.

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Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Sistema OCB lança manual do e-Social para cooperativas

Sistema OCB lança manual do e-Social para cooperativas

O eSocial é uma grande inovação que o Governo Federal trouxe para o mundo empresarial e, a partir de agora, todas as informações e geração de tributos trabalhistas serão unificados em um só sistema.

E o Sistema OCB entende que com a chegada do eSocial, várias mudanças na rotina das cooperativas serão necessárias. E também, devido a complexidade do programa, é fundamental o contínuo aperfeiçoamento dos colaboradores que irão lidar com a sua implementação e atualização.

Pensando nisso, foi criado um manual como forma de apoiar a base, explorando os temas de maior impacto do programa além de preparar as cooperativas para a transição que se inicia. A ideia é servir de orientação  - com recomendações e dicas gerais, abordando uma série de cuidados práticos a serem tomados pelas cooperativas em relação ao tema.

*O Sistema OCB é membro integrante do Grupo de Trabalho Confederativo (GTC) do eSocial, e acompanha os trabalhos e as questões técnicas junto ao Comitê Gestor do Programa.

Para acessar a cartilha, CLIQUE AQUI

Unimed Federação/RS é finalista no Prêmio Consumidor Moderno

Unimed Federação/RS é finalista no Prêmio Consumidor Moderno

A Unimed Federação/RS venceu o Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente na categoria Planos de Saúde e Seguradoras. Além disso, a cooperativa é finalista na categoria “Empresa do Ano”, cuja escolha se dá por voto popular. Até o dia 20 de maio, é possível acessar o site votacao.premiocm.com.br e votar.

Realizado pela revista Consumidor Moderno em parceria com o Centro de Inteligência Padrão (CIP) e com a OnYou, uma das mais gabaritadas empresas em auditoria de qualidade do País, o prêmio é referendado como o autêntico “Oscar” brasileiro para a excelência corporativa na gestão de clientes e consumidores.

Fonte: Unimed Federação/RS​
Vinícola Aurora inaugura nova unidade no Vale dos Vinhedos

Vinícola Aurora inaugura nova unidade no Vale dos Vinhedos

Em cerimônia festiva realizada neste dia 1º de maio, a Cooperativa Vinícola Aurora inaugurou uma nova unidade industrial, que está instalada no Vale dos Vinhedos. O evento contou com a presença de cerca de 3 mil pessoas, entre associados da vinícola, funcionários, convidados e autoridades políticas. O governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB), também esteve presente em Bento Gonçalves. A nova planta vai absorver a produção de suco de uva integral e dos vinhos de mesa, deixando a matriz exclusivamente para a elaboração e expedição dos vinhos e espumantes finos.

Segundo o presidente do Conselho de Administração da Cooperativa Vinícola Aurora, Itacir Pedro Pozza, a Aurora precisava dessa base para dar suporte ao seu crescimento. Também, o empreendimento é totalmente sustentável, a única do setor no mundo com Certificação LEED. "A nova unidade é moderna, automatizada e sustentável, tem telhado com sistema skylux que reflete iluminação natural para os ambientes, de forma que as luminárias são acionadas apenas por programação, quando necessário. Tem sistema de automação também para controle e renovação do ar, além de engarrafamento totalmente enclausurado para evitar contaminações e linhas de engarrafamentos automatizadas com supervisores de linha e robótica", confirma Pozza.

Na ocasião, Diego Bertolini, diretor de marketing do Instituto Nacional do Vinho (Ibravin), destacou que atualmente 60% da produção da Vinícola Aurora é baseada em suco de uva, bebida que vem ganhando bastante espaço no mercado. Ainda, comentou sobre a importância do engajamento social que a empresa propõe, sendo que mais de 1100 famílias fazem parte da cooperativa. Acompanhe a manifestação de Diego Bertolini clicando abaixo:

A atual secretária Extraordinária de Relações Federativas e Internacionais do governo Eduardo Leite em Brasília, Ana Amélia Lemos também marcou presença na cerimônia de inauguração. Na ocasião, a ex-senadora comentou sobre as dificuldades que o mercado vitivinícola nacional tem por conta das altas tarifações, o que dificulta a concorrência com produtos estrangeiros. Confira a manifestação:

Exercendo o uso da tribuna, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite parabenizou a nova estrutura da cooperativa. Na sua fala, afirmou também que as oportunidades para empreender ocorrem de forma mais eficaz quando há menos gastos públicos. Sobre este assunto, o governador insistiu na necessidade do acerto de contas do Estado, por meio do enxugamento de gastos.

A Aurora é a maior cooperativa vinícola do Brasil, processando em média 60 mil toneladas de uva por ano, resultando em uma produção de 46 milhões de litros de bebidas. Cerca de 60% da produção é baseada em sucos de uva, no entanto, a empresa ainda produz vinhos espumantes, tintos, brancos e rosés, além de coolers. No ano passado, a cooperativafaturou o montante de R$ 540 milhões.

Serra Gaúcha sediou o 8º Fórum Mundial das Cooperativas Vitivinícolas

Serra Gaúcha sediou o 8º Fórum Mundial das Cooperativas Vitivinícolas

Gestão, negócios, tecnologia, inovação e juventude foram os principais temas abordados durante o 8º Fórum Mundial das Cooperativas Vitivinícolas que aconteceu de 23 a 26 de abril, em Bento Gonçalves, tendo como anfitriã do evento a Cooperativa Vinícola Aurora.

A programação teve início com a abertura, dia 23, no Hotel & Spa do Vinho Condomínio Vitivinícola, no Vale dos Vinhedos, e contou com a participação de colaboradores, conselheiros, dirigentes e presidentes das Cooperativas Vinícolas, entidades do Setor, parceiros, Prefeito Municipal de Bento Gonçalves, Guilherme Pasin, presidente do Sistema OCERGS/SESCOOP, Vergilio Perius, e autoridades.

Além disso, os participantes conheceram um pouco mais do Setor a nível nacional e mundial, com a apresentação do presidente do Ibravin, Oscar Ló, e com a participação da Regina Vanderlinde, presidente da Organização Internacional da Vinha e do Vinho – OIV.

Paulo César Dias do Nascimento Junior, Coordenador do Ramo Agropecuário da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB, ressaltou a importância do cooperativismo vitivinícola em estar realizando um Fórum desta relevância, proporcionando relações de intercooperação com o mundo.

O presidente do 8º Fórum, Itacir Pedro Pozza, acredita que esse é o caminho para o cooperativismo, “o trabalho em conjunto, a união e troca de experiências é o que faz todos nós crescermos, e o fórum é o exemplo disso, podermos intercooperar com o mundo é um privilégio muito grande, estamos muito felizes de recebermos todos aqui”, destacou.

As atividades foram realizadas até sexta-feira, 26, divididas em 3 grupos de trabalho: Fórum de Gestão e Negócios, para dirigentes e presidentes, Fórum da Juventude Cooperativista, com jovens associados, e Fórum da Tecnologia, para técnicos e agrônomos.

Ainda, os participantes estiveram realizando roteiro de visitação às Cooperativas e em propriedades de associados nos municípios de Flores da Cunha, Farroupilha, Bento Gonçalves e Garibaldi.

O 8º Fórum Mundial envolveu cerca de 120 participantes de 11 entidades da Austrália, Espanha, Chile, Uruguai, Argentina, França, Itália e Brasil, representando mais de 25 mil associados, produtores de uva.

O evento teve organização da Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul – Fecovinho, da Central das Cooperativas da Serra Gaúcha – CENECOOP SERRA e da Cooperativa Vinícola Aurora.

O Fórum de 2020 acontecerá no mesmo período, em Faenza, na Itália, e o presidente eleito foi o Sr. Carlo Dalmonte, presidente da Cooperativa Caviro.

O 8º Fórum Mundial das Cooperativas Vitivinícolas teve apoio da ASSTEC-SERRA, Ibravin, Sicredi, Branco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul - BRDE, Verallia, Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul - OCERGS e Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB.

Fonte: Assessoria de Comunicação Fecovinho
 
Escoop assina convênio com Sescoop Nacional e Sescoop/RS

Escoop assina convênio com Sescoop Nacional e Sescoop/RS

No dia 25 de abril, durante a Assembleia Geral Ordinária da Ocergs, foi realizada a assinatura do convênio entre o Sescoop Nacional, o Sescoop/RS e a Escoop, para execução de atividades de desenvolvimento e atualização de conteúdos didáticos inéditos para compor o Catálogo de Soluções de Formação Profissional do Sescoop, em regime de mútua cooperação.

O diretor da Escoop, Mário De Conto, agradeceu a oportunidade e reiterou a importância do convênio. “Estamos felizes em assinar esse termo que sintetiza o trabalho que a Escoop está realizando atualmente com o Sescoop Nacional. O convênio marca um momento importante em que somos responsáveis pela elaboração dos conteúdos de cursos nacionais que serão oferecidos pelo Sescoop, levando a educação cooperativa para todo o País.

Para Nobile, o convênio é um passo importante para aprimorar a pesquisa dedicada a assuntos do cooperativismo. “É fantástica a oportunidade que temos, na medida em que evoluímos esses processos educacionais. Estamos cumprindo as diretrizes do planejamento estratégico do Sistema do RS e Nacional. Queremos disseminar os conteúdos por todo o País e disponibilizar, posteriormente, conteúdos para cada unidade é um degrau que galgamos para capacitar e profissionalizar cada vez mais nossas cooperativas”, finalizou.

Assinaram o documento o superintendente da OCB, Renato Nobile, o diretor da Escoop, Mário De Conto e os superintendentes do Sescoop/RS, Gerson Lauermann e Norberto Tomasini.

 
Contagem regressiva para o 14º CBC

Contagem regressiva para o 14º CBC

A 14ª edição do Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC) está próxima. O evento realizado pelo Sistema OCB, em Brasília, entre os dias 8 e 10 de maio, reunirá 1,5 mil participantes e tem um único objetivo: planejar e construir, juntos, o futuro almejado para o movimento cooperativismo do País.

O evento também marca a celebração dos 50 anos da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que, aliás, surgiu a partir de um consenso durante o 4º CBC, em 1969. Desde então, realiza a representação nacional das cooperativas junto aos Três Poderes da República.

Temas

As discussões do 14º CBC serão pautadas em torno de seis temas: Comunicação, Governança e Gestão, Inovação, Intercooperação, Mercado e Representação. Os participantes do evento podem se preparar com antecedência por meio dos documentos-base, que trazem cenários e reflexões sobre cada assunto, além de sugestões de propostas, com o objetivo de ajudar a nortear os debates.

Se você é um congressista, saiba mais sobre os temas e se prepare com antecedência para debater o futuro do cooperativismo. Clique aqui.

Programação

A organização do CBC está concluindo os processos que definem a programação completa, mas confira aqui o que já está programado.

O cooperativismo é o sistema mais fraterno

O cooperativismo é o sistema mais fraterno

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, participou nesta quarta-feira, em Brasília, da reunião mensal da diretoria da OCB e representantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Durante o evento, realizado na Casa do Cooperativismo, ela anunciou que nos próximos dias preparará a minuta do decreto do novo Selo Combustível Social, que deve beneficiar cerca de 40 mil produtores rurais da agricultura familiar ligados às cooperativas agropecuárias. (Leia mais)

Durante seu pronunciamento, a ministra da Agricultura apresentou sua visão do cooperativismo, explicou a necessidade das reformas e falou sobre desemprego e sobre como imagina o desenvolvimento do setor na região do semiárido brasileiro. Para ela, “o cooperativismo é o sistema mais fraterno de convivência da economia e das pessoas, de forma bem harmônica. E o resultado acaba sendo muito eficiente e eficaz”, confira!

Cooperativismo

O cooperativismo só tem trazido coisas boas para a organização das pessoas em todo o nosso país. O cooperativismo é o sistema mais fraterno de convivência na economia, das pessoas e de forma bem harmônica. E o resultado acaba sendo muito eficiente e eficaz.

É claro que isso não é fácil. Há quantos anos a OCB vem lutando, junto com suas unidades nos estados para mudar a cultura de muita gente? No início teve um monte de cooperativas que não deu certo, porque não tinha o espírito cooperativo. Os cooperados desse tipo de cooperativa visavam outras coisas. Com os erros, todos aprendem e, hoje, temos um sistema cooperativo sólido, sendo exemplo para todo o país. Graças a esse trabalho da OCB, vemos que o movimento cooperativista está sólido, tem ética, valores e princípios que o Brasil está precisando muito, atualmente.

Acredito até que muitas coisas que estamos enfrentando hoje em dia, no país, têm a ver com o fato de as pessoas terem esquecido desses valores, enxergando só os benefícios mais fáceis de serem alcançados e é por isso que, nós, no Ministério, temos pedido sempre a colaboração da OCB para que a gente caminhe junto em alguns projetos que são extremamente importantes.

Semiárido

Um exemplo é o desafio que temos no Nordeste brasileiro. O público que mais precisa de nós, hoje, são os pequenos produtores. Nós precisamos muito do sistema cooperativo para essa transição. Foi criado um projeto para que as cooperativas que deram certo, que já se estabeleceram no mercado, adotem uma cooperativa que está começando e que precisa de um apoio para ela se consolidar com esse espírito cooperativo, para poder, no futuro, também ter sucesso.

Nós já conhecemos bons exemplos lá no Nordeste e queremos expandir isso. Nós precisamos democratizar o sistema cooperativista em algumas regiões do país, porque eu acho que a solução de dignidade, de geração de renda, só virá por aí. Até mesmo para prestar assistência técnica, vamos precisar das cooperativas. Quero agradecer muito por essa parceria com a OCB. Podem ter certeza de que vamos avançar muito.

Desemprego

Nós precisamos ganhar tempo. O Brasil precisa funcionar. Minha agenda no Ministério é bastante apertada, porque todos os dias eu recebo representantes dos setores produtivos, já que o agronegócio está em quase tudo. O que percebo é a ansiedade das pessoas em verem as coisas acontecerem, darem certo, mudarem de rumo e o Brasil voltar a crescer...

Um país como o Brasil, com o potencial que temos por aqui... com tudo o que Deus nos deu, e de graça, nós precisamos trabalhar, juntos, para fazer dar certo. É uma vergonha que o Brasil tenha 13 milhões de desempregados.

Reforma da Previdência

Ontem, ficamos muito felizes com o primeiro resultado. Mas é bom lembrar que o Brasil não tem um plano B. Gostando ou não das reformas e começando pela Previdência, precisamos delas para destravar. O parlamento serve para resolver, mais para frente, as possíveis queixas dos grupos que se sentirem prejudicados. Neste momento, precisamos virar a chave do Brasil.

Precisamos fazer o país dar certo e ele só vai dar certo com esse passo que precisa ser dado pelo Congresso, mostrando independência e o quanto é patriota. Nós estamos votando pelo Brasil, não pelo Governo Bolsonaro, mas pelo nosso país. A reforma da Previdência é a primeira, porque nós precisamos fazer outras reformas. Aliás, eu acho que os próximos anos serão excitantes porque outras batalhas virão e nós vamos precisar de muita força e convicção de que o país precisa urgentemente dessas mudanças.

Num país como o nosso, todas as vezes que vejo na televisão o número dos milhões de desempregados eu tenho vergonha. Eu acho que a gente está fazendo pouco pelo nosso país. Eu acho que nós temos que ter isso em mente e fazer esse país avançar.

Oportunidade

A China está vivendo um problema seríssimo, que durante muito tempo esteve guardado, mas aflora: a peste suína. É triste e a China vai levar um tempo para se organizar. Se o Brasil tiver juízo e responsabilidade nós podemos ser os grandes fornecedores dessa proteína que a China vai demandar. Pelo tamanho do país e da população, eles podem ter problemas seríssimos como fome. O problema da China pode ser muito mais complicado do que estamos pensando comercialmente. Eles já estão vivendo um problema social, porque tiraram as pessoas do campo e trouxeram para viver nas cidades e todos precisam se alimentar.

Esse é um problema para a China, mas uma oportunidade para o Brasil. Precisamos estar todo mundo junto. Vamos precisar de todos para pensar sobre esse assunto e, assim, gerar emprego, agregar valor e aproveitar a oportunidade.

Selo Biodiesel

A intenção do Ministério é colocar todos os que a gente puder, vendendo para quem quiser, e tendo o benefício desse Selo Combustível Social. Faremos isso via decreto e não mais via portaria. Vocês podem ter certeza de que será bem rápido e bem mais seguro. Se Deus quiser nós faremos isso nos próximos 10 dias e o presidente Jair Bolsonaro vai assinar. Essa é uma oportunidade única e o presidente gosta do setor. Ele é um apoiador do setor e para tudo que a gente leva ele tem um olhar diferente, especial e, graças a isso, a gente tem podido andar muito rapidamente. Podem ter certeza de que esse decreto será feito o mais rápido possível porque a gente conhece, sabe que tem uma janela e precisa que essa comercialização esteja andando... então, eu espero que a gente tenha mais de 40 mil inseridas nessa política que estamos destravando.

Envio de demandas

O que estiver atrapalhando o desenvolvimento das cooperativas, como travas burocráticas, por favor, me passem. Vocês podem montar um grupo de estudos, já que têm gente capacitada para isso. Podem nos levar. O nosso jurídico vai avaliar e, se for possível, a gente vai resolver. É preciso destravar. As pessoas precisam produzir com seriedade, mas de maneira simplificada. Não podemos perder mais tanto tempo. A burocracia só atrapalha e tira emprego. Às vezes até duvidamos quando nos deparamos com coisas que estão aí há 20 anos atrapalhando e ninguém mexeu. Nós queremos trabalhar isso, mas precisamos de mão-de-obra, qualificada e séria, para que a gente possa caminhar de maneira mais célere, para que as pessoas consigam produzir e comercializar melhor, e todos da mesma maneira, independentemente de ser pequeno, médio e grande. Vai dar trabalho, mas vai dar certo!

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Fonte: Sistema OCB
AGO 2019 da Ocergs aprova gestão, contas e plano de trabalho

AGO 2019 da Ocergs aprova gestão, contas e plano de trabalho

Na manhã desta quinta-feira, 25 de abril, o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs) realizou a Assembleia Geral Ordinária (AGO), na qual foi aprovada a prestação de contas do exercício de 2018 e estabelecido o plano de trabalho de 2019, entre outras. As pautas foram aprovadas pelos presentes através de votação digital. O encontro aconteceu na Casa do Cooperativismo do Parque Assis Brasil, em Esteio.

Estavam presentes representantes de 43 cooperativas, contabilizando 176 votos. Após as boas-vindas do diretor-secretário da Ocergs, Darci Hartmann, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, falou sobre dados econômicos e sociais das cooperativas em 2018 e sobre o plano de trabalho de 2019. “As cooperativas gaúchas cresceram em faturamento, asseguraram seus empregos e geraram novos, mesmo em um contexto de crise em que nosso País se encontra. Agradecemos a todos os cooperativistas do Estado que fazem o cooperativismo cada vez mais forte. Em 2019, continuaremos trabalhando projetos importantes sob o ponto de vista político, econômico e social. Contamos com vocês”.

O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, apresentou os números do relatório de gestão do Sistema OCB, expostos na Assembleia Geral Ordinária, que aconteceu no mês de março e as ações e desafios do Sistema para os próximos anos, com foco em sustentabilidade, melhoria da competitividade e defesa dos interesses das cooperativas. Além de ressaltar a importância da manutenção dos recursos do Sistema S. “Trabalhamos constantemente para ter o reconhecimento do cooperativismo pelo governo federal. Em 2018, acompanhamos 1.400 proposições legislativas no Congresso Nacional. E isso só se torna possível porque contamos com o apoio e comprometimento de todos vocês e dos técnicos das cooperativas e das unidades estaduais. A inteligência do cooperativismo não está em Brasília. Ela está aqui. Muito obrigado”.

Após a leitura do edital de convocação da AGO pelo gerente jurídico do Sistema, Mário De Conto, Perius agradeceu a presença de todos e falou sobre as ações de representação institucional e a política da entidade. Também foram ressaltados a plataforma para governo e parlamento gaúchos 2019-2022, o Programa Aprendiz Cooperativo do Campo, o crescimento das cooperativas escolares, o Dia de Cooperar (Dia C), o Seminário Gaúcho do Cooperativismo, o crescimento econômico e social das cooperativas, a defesa do S Cooperativo, dentre outros.

As pautas do sindicato foram apresentadas pelo diretor técnico sindical da Ocergs, Irno Pretto, que em sua fala destacou a importância da contribuição sindical e confederativa e as conquistas relacionadas à reforma trabalhista. O superintendente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Norberto Tomasini, apresentou e definiu o Plano de Trabalho, o Orçamento de Receitas e Despesas do exercício de 2019 e, em seguida, o auditor, Antônio Carlos Nasi apresentou o Parecer da Auditoria Externa que aprovou, sem ressalvas, as contas da entidade. Da mesma forma, o secretário do Conselho Fiscal da Ocergs, João Vicente Bassols, apresentou o parecer do Conselho que aprovou as demonstrações contábeis e recomendou a AGO à aprovação das contas encerradas em 31 de dezembro de 2018.

Convênio Escoop e Sescoop Nacional

Durante a Assembleia, foi realizada a assinatura do convênio entre o Sescoop Nacional, o Sescoop/RS e a Escoop, para execução de atividades de desenvolvimento e atualização de conteúdos didáticos inéditos para compor o Catálogo de Soluções de Formação Profissional do Sescoop, em regime de mútua cooperação. Assinaram o superintendente da OCB, Renato Nobile, o diretor da Escoop, Mário De Conto e os superintendentes do Sescoop/RS, Gerson Lauermann e Norberto Tomasini.

Frencoop Estadual

O presidente da Frencoop Estadual, deputado Elton Weber, e o coordenador do cooperativismo da Secretaria de Agricultura do RS, Flávio Smaniotto, fizeram uma saudação aos presentes e apresentaram algumas ações para o ano de 2019 em prol do setor. “Até o momento temos conosco 46 de 55 deputados que, durante os próximos anos, farão parte da Frencoop e auxiliarão nas atividades de apoio à manutenção dos recursos do Sistema S, projetos com ênfase na assistência técnica das cooperativas e demais projetos que beneficiem os demais ramos. Estamos juntos para fortalecer o cooperativismo”, destacou Weber.

A Assembleia foi dirigida pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e acompanhada pelos diretores da Ocergs: Darci Hartmann, Irno Pretto, Roberto Brezolin, Margaret Garcia da Cunha, Iloir de Pauli e pelo gerente Jurídico da Ocergs, Mário De Conto, além dos superintendentes, Gerson Lauermann e Norberto Tomasini.

Confira nos links abaixo os materiais:

Vídeo Relatório Sistema Ocergs-Sescoop/RS

Álbum de fotos da AGO

Relatório de Gestão 2018 e Plano de Trabalho 2019 Sistema Ocergs-Sescoop/RS

Apresentação AGO do Sistema OCB

Vídeo AGO do Sistema OCB

Cooperativas celebram Dia do Aprendiz

Cooperativas celebram Dia do Aprendiz

Um olho no futuro e outro no presente! É assim que o movimento cooperativista brasileiro comemora, nesta quarta-feira (24/4), o Dia do Aprendiz, data dedicada a celebrar a participação do jovem no mercado de trabalho. E, nas cooperativas, a presença dessa galera sempre foi e será muito bem-vinda.

Tanto é que o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) desenvolve, há mais de dez anos, o Programa Aprendiz Cooperativo, voltado ao desenvolvimento profissional de estudantes com idades entre 14 e 24 anos, de Norte a Sul do Brasil, para atuarem nas cooperativas.

Segundo o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, o objetivo é oferecer aos jovens uma formação completa, com base nos princípios e valores do cooperativismo. “É uma oportunidade de começar a exercer uma profissão e, ao mesmo tempo, vivenciar os diferenciais que têm tudo a ver com a cultura cooperativista e que ajudam a formar cidadãos mais conscientes e responsáveis. Temos a certeza de que estamos formando os futuros líderes do nosso movimento”, avalia Nobile.

O Programa Aprendiz Cooperativo – desenvolvimento de acordo com Lei da Aprendizagem – já formou mais de 50 mil jovens desde que começou. Só no ano passado, mais de 12 mil pessoas conheceram mais de perto aspectos como solidariedade, responsabilidade, democracia e igualdade. Uma dessas jovens é Keli Meier, que participa atualmente do Programa Aprendiz Cooperativo pela Coagril (Cooperativa de Agricultores de Chapada/RS), e fala de sua importância para o desenvolvimento e inclusão de milhares de jovens através do cooperativismo (ver abaixo).

“Em nossas organizações estaduais e cooperativas é possível ver, na prática, exemplos de valores contemporâneos. No cooperativismo, liderança compartilhada, comércio justo, economia do propósito e sustentabilidade fazem parte do nosso dia-a-dia. Assim, vamos construindo agora, e juntos, um futuro melhor para o cooperativismo e para o nosso país. A todos os jovens, parabéns!”, finaliza Renato Nobile.

O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, reitera a importância do Programa no Rio Grande do Sul. "Hoje, quase 3 mil jovens do estado estão fazendo este curso, que prepara eles para o primeiro emprego. Evidente que as cooperativas absorvem os melhores, que se destacam, que realmente se esforçam para se ajustar ao modelo de empresa cooperativa. É a porta de abertura para o jovem ingressar no processo da produção produtivo do negócio cooperativo”, definiu o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius.

Aprendiz Cooperativo no RS

São várias opções de cursos oferecidos no RS: Auxiliar Administrativo, Serviços de Supermercado, Assistente para Manufatura de Calçados, Eletrotécnica Básica, Processamento de Carnes, Processamento de Leite e Derivados. Além disso, temos o Aprendiz Cooperativo do Campo (pauta da reportagem principal da RG Coop #14). Confira todas as opções de cursos e outras informações clicando aqui. Atualmente temos 88 turmas ativas em 84 cidades, atendendo 2.666 aprendizes, sendo 54 deles PCDs. Sua cooperativa participa do Programa? Ficou interessado em saber mais? Clique aqui ou entre em contato conosco pelo e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou através dos telefones (51) 3323-0035 e (51) 3323-0073.

Saiba mais sobre o Programa:

Dia do Aprendiz no RS

Depoimento Aprendiz Keli Meier, da Cooperativa Coagril

Vídeo comemorativo Dia do Aprendiz OCB

Sistema realiza entrega de doações de Campanha de Páscoa 2019

Sistema realiza entrega de doações de Campanha de Páscoa 2019

O Sistema Ocergs-Sescoop/RS realizou ontem, dia 17 de abril, a entrega das doações da Campanha de Páscoa à Associação de Assistência Evangélica aos Portadores do Vírus HIV/AIDS (AAEPV), de Porto Alegre.

A Campanha foi uma iniciativa do Sistema para o Dia de Cooperar (Dia C), realizada entre os colaboradores da entidade e da Escoop. Ao todo, foram arrecadados mais de 50 quilos de balas, chocolates, leite condensado e doces variados e 16,2 litros de achocolatado que beneficiaram, em 2019, cerca de 196 crianças.

Sobre a AAEPV

Fundada em junho de 2000, a Instituição tem como objetivo ajudar portadores do vírus HIV/AIDS, crianças com câncer e famílias carentes em risco de vulnerabilidade.

A Associação tem caráter Filantrópico sem fins lucrativos e atua na área de assistência social atendendo Porto Alegre e região, tendo seu trabalho reconhecido pelo governo do Estado e inscrita na Secretaria do Trabalho e Assistência Social (STCAS), no Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) e no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA).

Lei do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo completa 10 anos

Lei do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo completa 10 anos

Presentes em praticamente 100% do território brasileiro, as cooperativas de crédito são, em diversos municípios, a única opção de serviços financeiros. Graças à capilaridade dessas instituições, em 2018, mais de 10,5 milhões de cooperados no país tiveram acesso a todos os produtos disponíveis na rede bancária, mas com custos, em média, 30% mais baixos do que no segmento bancário tradicional.

Esse número, na última década, cresceu 179,89%, resultado de uma série de fatores, dentre eles: precificação diferenciada para os produtos de seu portfólio (tais como: conta corrente, empréstimos, financiamentos, investimentos, planos de previdência e seguros), atendimento personalizado e participação dos cooperados no processo de gestão, pois, além de clientes, são donos do negócio.

Além desses, outro aspecto que torna uma cooperativa de crédito a alternativa mais viável para cidadãos e empreendedores que buscam opções mais vantajosas no Sistema Financeiro Nacional, é o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop). Criado para assegurar valores de até R$ 250 mil, por depositante, em casos de intervenção ou liquidação extrajudicial, o fundo trouxe mais segurança institucional, credibilidade e competitividade para todo o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).

10 anos

O que também mostra a solidez do SNCC é o número de cooperativas (940) e de postos de atendimento (5.391). Atualmente, o SNCC ocupa o primeiro lugar no ranking das maiores redes de serviços financeiros do país. E isso só foi é possível graças à Lei Complementar nº 130/2009, que, aliás, completa 10 anos nesta quarta-feira, dia 17/4.

Para o movimento cooperativista essa lei representa um marco no processo de reconhecimento da importância econômica das cooperativas de crédito para a economia brasileira. Essa é a opinião do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.

Segundo ele, a LC 130 reconheceu, de fato e de direito, que as cooperativas são instituições sólidas, competentes e capazes de atuar no mercado financeiro de igual para igual, como qualquer outra instituição financeira. “A única diferença é a nossa forma societária, baseada em princípios e valores que só o cooperativismo tem. Sem dúvida alguma, a LC 130 pode e deve ser interpretada como a materialização do reconhecimento do próprio governo, a respeito da solidez das cooperativas de crédito”, avalia Márcio Freitas.

Diferenciais

  • As cooperativas possuem uma precificação diferenciada. Grande parte do custo dos empréstimos e de outras operações e serviços bancários está ligada à necessidade de lucro dos acionistas. No caso das cooperativas de crédito isso não ocorre, pois elas atuam em favor de seus cooperados, que assumem a dupla condição de clientes e acionistas ao mesmo tempo. Logo, as margens são consideravelmente inferiores e, quanto menor o custo, melhor para os tomadores/usuários, ou seja, donos do negócio;
  • O SNCC possui um portfólio completo e compatível com as demandas de seus cooperados. Ou seja, as cooperativas de crédito atuam com todos os produtos e serviços dos grandes bancos de varejo, mas com uma precificação bem mais justa;
  • O processo de gestão nas cooperativas, tanto nas de crédito quanto nas demais, envolve a participação efetiva de seus cooperados. Desta forma, é possível decidir os rumos da instituição, com os benefícios desse processo de administração direta e evitando o habitual conflito de interesses entre o cliente (que quer pagar mais barato pelas operações) e o acionista (que se preocupa com o lucro advindo das operações). Isso, na cooperativa, não ocorre já que cliente e acionista (cooperado) são a mesma pessoa.

Números (Dez/2018)

  • Cooperativas: 940
  • Cooperados: 10.548.288
  • Postos de atendimento: 5.391Mais informações: Aurélio Prado, assessor de imprensa do Sistema OCB - 61 3217-1525 e Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Fonte: Sistema OCB
Contagem regressiva para o 14º CBC

Contagem regressiva para o 14º CBC

Estamos a menos de um mês do evento mais importante para as cooperativas do país: o Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), que está na 14ª edição e que será realizado pelo Sistema OCB, em Brasília, entre os dias 8 e 10 de maio. Os 1,5 mil participantes têm um único objetivo: planejar e construir, juntos, o futuro que querem para o movimento cooperativismo do país.

Considerado o mais importante do setor, o evento também marca a celebração dos 50 anos da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que, aliás, surgiu a partir de um consenso durante o 4º CBC, em 1969. Desde então, realiza a representação nacional das cooperativas junto aos Três Poderes da República.

Temas

As discussões do 14º CBC serão pautadas em torno de seis temas: Comunicação, Governança e Gestão, Inovação, Intercooperação, Mercado e Representação. Os participantes do evento podem se preparar com antecedência por meio dos documentos-base, que trazem cenários e reflexões sobre cada assunto, além de sugestões de propostas, com o objetivo de ajudar a nortear os debates.

Se você é um congressista, saiba mais sobre os temas e se prepare com antecedência para debater o futuro do cooperativismo. Clique aqui.

Programação

A organização do CBC está concluindo os processos que definem a programação completa, mas confira aqui o que já está programado.

Inscrições

E se você ainda não está inscrito, procure a unidade do Sistema OCB no seu estado. As vagas são limitadas e estão acabando. Clique aqui para conhecer as regras da participação.