Com a presença de mais de 80 pessoas, a Assembleia Legislativa do Estado presenciou no café dessa manhã o início de uma discussão que pode mudar os caminhos do cooperativismo no Rio Grande do Sul e no Brasil. Entre os presentes, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul - ALRS, Luis Augusto Lara, o senador Luiz Heinze, o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo do RS – Frencoop/RS, Elton Weber, o superintendente da Organização das Cooperativas do Brasil – OCB, Renato Nobile, o superintendente do Sistema Ocepar, Leonardo Boesch e o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius.
Em seu discurso, o presidente da ALRS exaltou o cooperativismo e disse que o sentimento de pertencimento pode ser a salvação da sociedade. O senador Heinze ressaltou a importância do Sistema S não apenas para o cooperativismo e colocou o empenho e o trabalho do Senado no compromisso com a defesa desses temas. Ao anunciar o reativamento das Frencoops, Weber lembrou da importância dos recursos na formação profissional: “Temos inclusive cooperativas escolares apoiadas por esses recursos. Se não tivermos esses recursos, com certeza vai faltar essa formação, o conhecimento e a cidadania”, afirmou.
O superintendente da OCB, Renato Nobile, falou sobre a importância da valorização do sistema, a origem do Sescoop e seus objetivos, que vieram como uma resposta no processo de gestão, governança e desenvolvimento das cooperativas. Também discursaram o deputado federal Alceu Moreira, que trouxe a importância de aprofundar a discussão da importância de cada S do Sistema S e o superintendente da Organização das Cooperativas do Paraná – Ocepar, Leonardo Boesch, que apresentou evidências do crescimento das cooperativas paranaenses nos últimos anos.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS apresentou dados do cooperativismo e reforçou a necessidade de comprometimento dos parlamentares gaúchos. “Precisamos fazer um pacto muito forte com o parlamento gaúcho: união, força, determinação e luta pela manutenção do Sistema S”, afirmou. Segundo o dirigente, o Sescoop/RS realizou em 2018 ações de formação e capacitação profissional que beneficiaram mais de 38 mil pessoas, além de programas de promoção social, como o Aprendiz Cooperativo, que formou 17 mil jovens nos últimos dez anos, e o Dia de Cooperar (Dia C), que mobilizou 30 mil voluntários e 800 projetos desenvolvidos por cooperativas no Rio Grande do Sul, que beneficiaram mais de 770 mil pessoas no RS nos últimos quatro anos. Perius também ressaltou que no Rio Grande do Sul, 76% dos recursos do Sescoop/RS são destinados para atividades-fim.
No âmbito da educação e capacitação profissional, o dirigente destacou o papel da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo - Escoop no atendimento às necessidades das cooperativas, com a formação de 4.728 pessoas nos últimos seis anos.
Estiveram também presentes os diretores da Ocergs Irno Pretto, Margaret Garcia da Cunha, Iloir de Pauli, Valdir Feller, os superintendentes do Sistema Ocergs-Sescoop/RS Gerson Lauermann e Norberto Tomasini e os gerentes Mário De Conto e José Máximo Daronco.
O café da manhã foi um balizador da importância da manutenção dos recursos no Sistema S e reforçou a importância do envolvimento da comunidade e dos parlamentares no apoio ao Sescoop. Compreender o impacto positivo do cooperativismo em nossa sociedade é um dos principais indicadores que evidenciam a necessidade da manutenção dos recursos no Sistema S do Cooperativismo.
Representação
Em maio, o Sistema OCB vai realizar o 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC). E você pode fazer parte deste marco histórico, com tudo pago.
Está no ar o concurso “Jovens Embaixadores Coop”, que vai selecionar 20 jovens, entre 18 e 29 anos, para participar do evento como congressista – com direito a fala e voto.
O CBC acontece de 8 a 10 de maio, em Brasília (DF). Os interessados devem enviar um vídeo de até 15 segundos respondendo à pergunta: “Como podemos construir juntos o cooperativismo do futuro?” – e observar as outras regras previstas no REGULAMENTO.
As inscrições vão de 11 a 28/2 e o resultado sai no dia 8/3 no Facebook do Sistema OCB. Os vencedores serão premiados com passagem, hospedagem, refeições e credenciais de congressista para o CBC!
É a sua chance de ser a voz da juventude cooperativista do Brasil.
CLIQUE AQUI e saiba tudo sobre o concurso.
Cooperativas, divulguem entre os seus jovens!
Representação
Prestes a completar dez anos de existência, o movimento Dia de Cooperar (Dia C), iniciado em 2009, demonstra, a partir de iniciativas práticas, a força do cooperativismo no Brasil. No Rio Grande do Sul, o Dia C integra o calendário das cooperativas desde 2015. Com o propósito de mostrar à sociedade seu comprometimento com o desenvolvimento socioeconômico local, as cooperativas já podem inscrever suas iniciativas para 2019.
O objetivo é ilustrar que existem várias possibilidades de atuar em ações duradouras, que visam transformar a realidade da comunidade local, contribuindo para o desenvolvimento contínuo, sustentável e responsável. Para o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o Dia C traz em sua essência o espírito cooperativista. “O Dia C estende as mãos para as pessoas que precisam de ajuda, que precisam de um sorriso, de uma cultura, de uma instrução, que necessitam de um apoio”, afirma.
Dia C no Brasil
Em 2018, o número de cooperativas engajadas com as iniciativas do Dia C cresceu 8,4% em relação ao ano anterior. Ao todo, 1.706 cooperativas, com o apoio de quase 120 mil voluntários, dedicaram tempo, talento e muito trabalho para beneficiar mais de 2,2 milhões de pessoas com iniciativas que melhoram a qualidade de vida, a saúde, a educação, o meio ambiente e que estão alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU).
Aliás, vale destacar que das 1.355 iniciativas realizadas em 1.136 cidades do País, 509 são projetos contínuos, tornando as cooperativas aliadas naturais da ONU, para o alcance das metas de erradicação da pobreza extrema no mundo até 2030, conforme previsto em sua agenda.
Dia C no Rio Grande do Sul
O Dia C já mobilizou 30 mil voluntários e contou com 800 projetos desenvolvidos por cooperativas no Rio Grande do Sul, que beneficiaram mais de 770 mil pessoas no Estado nos últimos quatro anos. Em 2018, o projeto realizado pelo Sistema OCB, pelas unidades estaduais e pelas cooperativas contou com 9.841 voluntários de 307 cooperativas e entidades parceiras, totalizando mais de 251 mil pessoas beneficiadas em 186 municípios gaúchos.
Cooperativas em ação
Outro dado bastante relevante sobre as iniciativas do Dia C diz respeito aos ODS, estabelecidos pela ONU. Todos os 17 objetivos foram contemplados pelas iniciativas que, em alguns casos, abrange mais de um ODS. “Encerramos 2018 satisfeitos com os resultados alcançados, mas certos de que em 2019 podemos fazer ainda mais. Por este motivo, convidamos as cooperativas que ainda não realizam projetos com base nos ODS para estarem conosco nesta caminhada”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Na aba downloads, você pode conferir todo o material publicitário: campanha 2019, edições da Revista Dia de Cooperar e infográficos atualizados com números de ações regionais e nacionais, separados por Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e ramos cooperativistas. Confira! Afinal, sua cooperativa é parte desse sucesso!
As cooperativas que desejarem unir sua força ao Dia C devem cadastrar suas ações no site nacional do Dia C durante o ano todo e enviar ao Sescoop/RS as notícias para divulgação destas ações (email:
Existem várias possibilidades de atuar em ações permanentes, com comprometimento, e que cabem no seu dia a dia. Inscreva sua cooperativa aqui!
SEJA PARTE DESSA CORRENTE DO BEM!
#VEMCOOPERAR
Acompanhe o Dia C na fan page do Sescoop/RS e no Instagram.
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Representação
Em maio, o Sistema OCB vai realizar o 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC). E você pode fazer parte deste marco histórico, com tudo pago.
Está no ar o concurso “Jovens Embaixadores Coop”, que vai selecionar 20 jovens, entre 18 e 29 anos, para participar do evento como congressista – com direito a fala e voto.
O CBC acontece de 8 a 10 de maio, em Brasília (DF). Os interessados devem enviar um vídeo de até 15 segundos respondendo à pergunta: “Como podemos construir juntos o cooperativismo do futuro?” – e observar as outras regras previstas no REGULAMENTO.
As inscrições vão de 11 a 28/2 e o resultado sai no dia 8/3 no Facebook do Sistema OCB. Os vencedores serão premiados com passagem, hospedagem, refeições e credenciais de congressista para o CBC!
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Cooperativas, divulguem entre os seus jovens!
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
Desde o início da série que mede a confiança do agronegócio brasileiro (IC Agro), pela primeira vez o otimismo é recorde em todos os elos da cadeia - agricultores, pecuaristas e indústrias antes e depois da porteira. O IC Agro encerrou o 4º trimestre de 2018 marcando 115,8 pontos - alta de 15,4 pontos sobre o 3º trimestre. A série histórica do índice foi iniciada em 2013 e de acordo com a metodologia do estudo, resultados superiores a 100 pontos demonstram otimismo e quando ficam abaixo dessa linha indicam pessimismo. O IC Agro é um indicador medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Segundo Paulo Skaf, presidente da Fiesp, o resultado reflete, principalmente, a percepção extremamente otimista do setor em relação à economia brasileira, uma das variáveis de maior peso para a formação do índice. “Foi possível constatar, de fato, um sentimento de euforia. As entrevistas foram realizadas no final de novembro e início de dezembro, pouco depois das eleições presidenciais – e a vitória de Jair Bolsonaro alimentou a expectativa de um novo ciclo de crescimento econômico e de um ambiente de negócios mais favorável a partir de uma agenda de reformas estruturais”, avalia Skaf.
O crescimento na confiança observada no final de 2018 só é comparável ao constatado em meados de 2016, com a posse de Michel Temer na Presidência da República.
O índice de confiança do produtor agropecuário (agrícola e pecuário) teve alta de 12,1 pontos, para 113,8 pontos, mostrando que houve disseminação do otimismo, com crescimentos sensíveis em praticamente todas as variáveis avaliadas. No entanto, o destaque ficou com a melhora da avaliação sobre a economia do Brasil, um dos aspectos com maior peso para a formação do índice. Segundo Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o resultado reflete a expectativa do setor agropecuário em relação à agenda indicada pelo novo Governo, seja para o setor, seja para a economia como um todo.
O Índice de Confiança dos produtores agrícolas atingiu 115,2 pontos, avanço de 9,2 pontos. Desde o último trimestre de 2017, o indicador é superior a 100 pontos, na faixa considerada otimista pelo estudo. No entanto, vale destacar que, dentre os aspectos levantados, os custos de produção destoaram do panorama de otimismo. A confiança nesse item está no nível mais baixo já registrado, muito próximo ao patamar que se encontrava em 2015, quando uma desvalorização do real aumentou os preços dos insumos, fortemente atrelados ao dólar. As boas expectativas com relação à produtividade, por outro lado, foram suficientes para sustentar a melhora no índice. As entrevistas, em sua quase totalidade, foram realizadas antes da seca observada em alguns estados produtores, em um momento importante do desenvolvimento da lavoura. “Por isso, para o próximo trimestre, consideramos alguma retração na confiança advinda da quebra de safra em importantes regiões produtivas como o Paraná e o Mato Grosso do Sul e de um possível aumento nos custos de produção para a safra 2019/2020”, complementa Freitas.
Entre os pecuaristas houve um incremento de 20,7 pontos, para 109,6 pontos. Dos 21 trimestres em que o estudo já foi realizado, esta é apenas a terceira vez em que o índice dos pecuaristas fechou acima de 100 pontos. O crédito, a produtividade e as condições gerais da economia sustentaram o inédito nível de confiança.
Já para o Índice da Indústria (Antes e Depois da Porteira) a alta foi de 18 pontos sobre o 3º trimestre de 2018, atingindo 117,3 pontos. As indústrias antes da porteira (insumos agropecuários – máquinas e equipamentos agrícolas, fertilizantes, defensivos e sementes) apresentaram avanço de 27,6 pontos, para 122,9 pontos, refletindo o bom desempenho desse ramo de atividade ao longo do ano.
Para fertilizantes, por exemplo, segundo dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA), o volume entregue no mercado interno cresceu 3,9% no acumulado de janeiro a outubro de 2018 (último dado disponível) em comparação ao mesmo período de 2017. No caso dos fabricantes de defensivos, as empresas começaram a safra 2018/2019 num mercado mais enxuto, encerrando um período de duas ou três safras de estoques elevados de produtos. Além disso, as entrevistas para o Índice de Confiança mostram que nesta safra os produtores estão mais preocupados com o controle de pragas e doenças do que em anos anteriores. Em relação às máquinas agrícolas, o crescimento foi de 25% na produção e de 11% nas vendas totais do ano, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
O índice das indústrias Depois da Porteira (Alimentos) passou de 101,0 pontos no terceiro trimestre para 114,8 pontos no último trimestre de 2018, alta de 13,9 pontos. Embora menor do que as empresas de insumos, o aumento não deixa de ser expressivo, já que o ano de 2018 foi desafiador para a maioria das indústrias deste segmento, com margens apertadas e ambiente de negócio ruim, causados pela greve dos caminhoneiros e pelas incertezas trazidas pela guerra comercial entre EUA e China, dentre outros fatores. Dessa forma, “mesmo com a melhora bastante significativa na percepção das condições gerais da economia no último trimestre do ano, ainda persiste uma preocupação quanto às condições do negócio em particular, o que impediu um avanço ainda maior do índice da Indústria Depois da Porteira”, avalia Roberto Ignacio Betancourt, diretor titular do departamento do agronegócio da Fiesp.
Fonte: OCB
Representação
Com a retomada dos trabalhos na Assembleia Legislativa, o deputado Elton Weber coletou, nessa terça-feira (5/2), assinaturas para a reativação da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que se manterá em funcionamento nos próximos quatro anos.
Para reativação, era necessária a adesão de 19 dos 55 deputados empossados. Ao todo, 36 deputados assinaram pela reativação da Frencoop/RS.
O que é a Frencoop
As Frencoops municipal, estadual e federal atuam integradas ao Sistema Cooperativista – Organização das Cooperativistas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs) e ao Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado Rio Grande do Sul (Sescoop/RS), através de ações conjuntas que fortalecem a educação cooperativista, visando à promoção social dos trabalhadores e os associados das cooperativas em todo o município.
Representação
O trabalho conjunto entre a Dália Alimentos e os condôminos que fazem parte dos condomínios leiteiros com ordenha robotizada apresenta constante evolução, elevando o desempenho e a qualidade do leite produzido, desde que iniciaram suas atividades, em dezembro de 2015. O primeiro de um total de quatro empreendimentos a operar foi o de Nova Bréscia, que no último mês de 2018 completou três anos de funcionamento.
Neste período, conforme o presidente do Conselho de Administração, Gilberto Antônio Piccinini, muitos foram os desafios em virtude de se tratar de um projeto inovador em âmbito nacional. “A Dália inovou, foi pioneira e junto aos sócios se deparou com desafios comuns em projetos executados de forma piloto, no caso, este, com a implementação de alta tecnologia, como a ordenha realizada por robôs”.
Piccinini comenta sobre as atividades nos condomínios, ressaltando o aporte financeiro da Financiadora de Inovação e Pesquisa (Finep), que aportou os quatro projetos. “Conseguir uma linha de financiamento junto à Finep é um diferencial, pois o órgão somente financia projetos que realmente apresentem inovação tecnológica e que sejam um diferencial na sociedade”. O presidente observa que os últimos anos não foram muito favoráveis para o setor leiteiro, que precisa evoluir, a exemplo do setor de suínos e de aves. “Existe grande expectativa junto à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) sobre a possibilidade de executar projetos que venham a viabilizar a pequena propriedade e acreditamos que os condomínios sejam propostas que solidifiquem este viés de viabilização”.
E complementa: “como todo projeto inovador, os condomínios estão em fase de estruturação, mas comemoramos os excelentes dados e índices zootécnicos, produtividade, qualidade, sanidade, biosseguridade e bem-estar animal que estes empreendimentos de produção associativa geram, tudo isso, sem esquecer, que passamos por um período em que o preço do leite esteve abaixo do esperado, mas acondicionando aos preços internacionais”.
De acordo com os dados do Setor Gado Leiteiro da Dália Alimentos, em 2018 a receita bruta foi de R$ 2,3 milhões, com geração de cinco empregos diretos, além de outros indiretos. Em relação à qualidade do leite, uma significativa evolução também foi registrada no ano que passou, pois enquanto a meta para a Contagem Bacteriana Total (CBT) era de não ultrapassar os 20 mil fechou em 16 mil. Já a Contagem de Células Somáticas (CCS) foi de 464 mil, superando a meta estabelecida de 500 mil. As vacas descartadas no ano que passou somaram 60, cujos animais foram comercializados e, portanto, geraram renda ao condomínio.
O presidente do condomínio Nova Bréscia, Ricardo Schena, ressalta que houve momentos de dificuldade e hoje, embora o pouco tempo de operação da granja, uma equipe qualificada trabalha para atingir as metas e buscar os números mais satisfatórios possíveis. “O condomínio mostrou que pode ser viável. Esbarramos no preço do leite, que passa por várias oscilações, favorável em alguns momentos e desfavorável em outros. Registramos a média de 32 litros/leite/vaca/dia e uma boa alimentação oferecida aos animais. Acreditamos que se o preço do leite reagir, teremos números ainda mais satisfatórios”, comenta o jovem.
Evolução gradativa
Além de Nova Bréscia, os outros três condomínios leiteiros com ordenha robotizada apresentaram índices satisfatórios de crescimento no transcorrer de sua operacionalidade:
- Na granja de Roca Sales, inaugurada em junho de 2016, no exercício que passou foi registrada a produção de 1.748.616 litros de leite, uma média de 28,43 litros/leite/vaca/dia e índice de CBT de 45 mil e CCS de 565 mil.
- Na granja localizada em Arroio do Meio, que começou a operar em setembro de 2016, a produção no ano que passou foi de 1.609,692 litros, cerca de 31,95 litros/leite/vaca/dia e dados de CBT de 55 mil e CCS de 397 mil.
- Já o condomínio de Candelária, inaugurado em julho de 2017, registrou produção de 1.926.899 litros no ano de 2018, totalizando média de 35,89 litros/leite/vaca/dia com índice de CBT de 20 mil e CCS de 360 mil.
Os quatro condomínios vêm apresentando operacionalidade gradativa e, segundo o supervisor do Setor Gado Leiteiro, Fernando Oliveira de Araujo, “ainda há muito a ser trabalhado para melhorar o desempenho das granjas. Passamos por uma fase inicial de adaptação e agora, com os rebanhos mais estabilizados e os protocolos de manejo estabelecidos, os resultados começam a aparecer”.
Representação
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, assinou na última quarta-feira (30/1) uma portaria que altera o prazo de validade da Declaração de Aptidão (DAP) ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que passa de um para dois anos. Essa medida estava entre as metas anunciadas para os primeiros 100 dias do Governo Federal, e foi um dos itens da pauta apresentada pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, à ministra e ao secretário executivo do ministério, Marcos Montes, em reunião realizada no dia 9 de janeiro.
De acordo com a ministra, a partir da publicação no Diário Oficial da União (DOU), no dia 31/1, as DAPs ativas permanecem assim por dois anos, a contar da emissão até o decurso do prazo. “Da forma como estava a norma, seriam afetados cerca de 2,5 milhões de registros, gerando demanda por emissão de novas DAPs incompatível com a capacidade de emissão da rede”, afirmou. Foi evitada, conforme explicou, a possibilidade de colapso no sistema, o que prejudicaria agricultores familiares e cooperativas da agricultura familiar em todo o País.
A nova portaria altera a publicada em 24 de agosto do ano passado, que havia fixado a validade da DAP até o próximo dia 27 de fevereiro e o prazo para a emissão em um ano.
A DAP funciona como carteira de identidade do agricultor familiar e dá acesso às linhas de crédito rural do Pronaf, aos programas de compras institucionais, como a Aquisição de Alimentos (PAA) e o de Alimentação Escolar (PNAE), além da Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), o Programa Garantia Safra e o Seguro da Agricultura Familiar, além de outras 15 políticas públicas.
Secretário gaúcho
O secretário de Agricultura Familiar do Mapa, Fernando Schwanke, disse que ainda neste ano a secretaria fará a migração do atual sistema de DAPs para a do Cadastro da Agricultura Familiar (CAF), mais completo, utilizando outras bases de dados existentes, o que diminuirá o risco de fraudes nas suas emissões. “Trabalharemos juntos para o fortalecimento do cooperativismo no País inteiro”, destacou o secretário gaúcho.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
Demonstrar como o cooperativismo faz diferente e gera diferença nas comunidades onde ele está presente. O Histórias Reais do Cooperativismo chega em sua terceira temporada com seis novos episódios. Personagens que fazem e mudam sua trajetória de vida através do cooperativismo. Histórias inspiradoras como a da conselheira representante dos líderes de núcleo pela Região Sede da Cotrijal, Roveni Doneda, exemplo de liderança feminina e única mulher integrante do Conselho de Administração da Cooperativa.
“A cooperativa é uma família e quanto mais o produtor participar dela, mais forte ela vai ser. Temos de aproveitar as oportunidades que a Cotrijal oferece e transformar isso em vivência e resultados”, destaca Roveni.
DIVERSIDADE CULTURAL
Lançado em 2016, o projeto do Sescoop/RS já percorreu nove regiões e 13 municípios do Rio Grande do Sul, buscando valorizar e destacar a dimensão humana e econômica do cooperativismo na vida das pessoas, e mostrar para a sociedade gaúcha que o sucesso do modelo cooperativista está justamente no trabalho e nos esforços dessas pessoas.
“O Histórias Reais é um projeto que apresenta para a sociedade gaúcha a importância do cooperativismo para o desenvolvimento econômico e social do Estado, mostrando que onde tem cooperativa tem gente trabalhando, crescendo junto e tornando sua comunidade melhor. O sucesso do modelo cooperativo está justamente no trabalho e na cooperação das pessoas para a construção de um mundo melhor”, destaca o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius.
NOVA TEMPORADA
A terceira temporada aborda temas como sucessão rural, inovação no campo e imigração. Histórias que emocionam e mostram como o cooperativismo se diferencia de outros modelos de negócios. “Cada edição é uma emoção. Assim que me sinto ao assistir um novo episódio do Histórias Reais do Cooperativismo. Um projeto que esbanja autenticidade, valores e propósito de vida de cooperados que trabalham por um mundo mais feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos. Os diálogos da Fabiane, Junior, Antônio, Roveni, Ismael, Morgana e Denio despertam emoções, apresentam fatos relevantes, promovem diálogos realistas e mostram um cooperativismo repleto de belas narrativas de pessoas que empreendem. Cada cooperado tem uma história para contar. Uma história capaz de inspirar outras pessoas a se tornarem cooperativistas”, afirma a gerente de Comunicação do Sistema OCB, Daniela Lemke.
COMPARTILHE NOVAS HISTÓRIAS
Os vídeos e posts podem ser conferidos no site historiasreais.coop.br e nas redes sociais do Sescoop/RS. O conteúdo apresenta e reforça a transformação econômica e social que o cooperativismo traz para a vida das pessoas, pautado por valores humanos como solidariedade, responsabilidade, democracia e igualdade.
O ser humano é apaixonado por boas histórias. E nós, do Sescoop/RS, queremos conhecer a sua história ou de algum familiar, amigo ou conhecido, que tenha uma trajetória dentro do modelo cooperativista. Por isso criamos as hashtags #SESCOOPRS #HISTORIASREAIS #COOPERATIVISMO, para apresentar cases de protagonismo do cooperativismo gaúcho e mostrar quem está por trás do sucesso do setor no RS. Compartilhe conosco, nos ajude a identificar os personagens desse modelo de negócios que constrói um mundo melhor. A próxima história real pode ser a sua.
REDES SOCIAIS
Quer saber mais sobre o Histórias Reais do Cooperativismo e interagir com a campanha, acesse já historiasreais.coop.br. Use as hashtags #SESCOOPRS #HISTORIASREAIS #COOPERATIVISMO no Facebook, Twitter e YouTube.
Representação
Uma das formas de mostrar a força do cooperativismo é cultivar um sistema sindical ativo e influente, capaz de articular parcerias com os setores público e privado ao defender os interesses e os direitos das cooperativas diante do Governo Federal.
Desde 2005, a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) tem representado o cooperativismo brasileiro em assuntos sindicais e trabalhistas e, recentemente, empenhou-se em garantir um valor justo para a manutenção da estrutura sindical patronal.
Para fortalecer e sensibilizar o público cooperativista sobre o importante papel da CNCoop, o Sistema OCB lança campanha de sensibilização. A proposta é divulgar o trabalho e a importância do Sistema Sindical Cooperativista para que as cooperativas saibam que podem contar com a instituição.
Para acessar o mapa sindical, clique aqui.
E para saber tudo que o Sindicato pode fazer por sua cooperativa, assista o vídeo abaixo.
Representação
As cooperativas agropecuárias poderão obter o Selo Agro+ Integridade (edição 2019-2020) para adicionar nas embalagens de seus produtos. Para isso, basta que elas participem de uma seleção de identificação daquelas que estão de acordo com as regras do programa. As inscrições começam no dia 1° de fevereiro, vão até o dia 31/5 e devem ser feitas diretamente no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
A boa notícia foi publicada no Diário Oficial da União dessa terça-feira (22) é o resultado de negociações entre a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Assessoria Especial de Controle Interno do Mapa. Logo que foi lançado, no mês passado, o programa não previa a participação das cooperativas, apenas de empresas do setor agropecuário que desenvolvam boas práticas de integridade, responsabilidade social e sustentabilidade.
Vale destacar, também, que a portaria que inclui representantes da Organização da OCB no Comitê Gestor do “Selo Agro+ Integridade” está sob análise na Secretária Executiva do Mapa e a expectativa dos cooperativistas é de que seja publicada nos próximos dias.
VANTAGENS
As empresas e cooperativas selecionadas no programa terão o direito de utilizar o Selo Agro+ Integridade em seus produtos e em meios de comunicação, publicidade e afins durante a vigência do mesmo. Além disso, o Mapa também poderá divulgar em sua página oficial, no espaço destinado ao tema integridade, as boas práticas de integridade, ética, responsabilidade social e sustentabilidade adotadas pelos premiados.
SAIBA MAIS
O Selo Agro+ Integridade tem quatro objetivos. São eles:
- Estimular a implementação de programas de integridade, ética e de sustentabilidade, em seu amplo espectro, qual seja: econômico, social e ambiental;
- Conscientizar empresas e cooperativas do agronegócio sobre seu relevante papel no enfrentamento às práticas concorrenciais corruptas e antiéticas;
- Reconhecer práticas de integridade e ética em empresas e cooperativas do agronegócio no mercado nacional, no relacionamento entre si e com o setor público; e
- Mitigar riscos de ocorrência de fraudes e corrupção nas relações entre o setor público e o setor privado ligado ao agronegócio.
São público-alvo do programa as empresas do agronegócio, instaladas no País, dedicadas à prática agropecuária de qualquer natureza, as empresas de insumos diretamente vinculadas à produção agropecuária e as cooperativas de produção agropecuária, instaladas no País.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
Com o objetivo de planejar ações para o ano de 2019, a Ocergs reuniu na manhã de hoje (22/01) na sede do CFPC (Centro de Formação Profissional Cooperativista), em Porto Alegre, deputados integrantes da Frencoop/RS, com o objetivo de projetar as ações que serão iniciadas a partir da posse dos deputados eleitos para a próxima legislatura, que acontecerá no dia 31 de janeiro de 2019. As pautas tratadas durante o encontro foram a reativação da Frencoop estadual e estratégias para a manutenção dos recursos do Sistema S. Elton Weber, atual presidente da Frente, e Zilá Breitenbach, integrante da diretoria, foram recepcionados pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e pelos superintendentes Gerson Lauermann e Norberto Tomasini, além de gerentes e coordenadores.
Com local ainda a ser confirmado, está agendado para o próximo dia 18 de fevereiro, em Porto Alegre, o primeiro de uma série de encontros com parlamentares de todo o país, organizado pela OCB e pelas unidades estaduais do Sistema, um café da manhã que reunirá parlamentares integrantes das bancadas estadual e federal da Frencoop, com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. O encontro servirá para que o Sescoop apresente sua argumentação e monte uma estratégia conjunta com os parlamentares quanto a pauta de manutenção de recursos do Sistema “S”, uma das agendas do governo federal recém empossado e que está gerando debates em todo o país.
A outra pauta foi a reativação da Frencoop estadual, que pelo estatuto da Assembleia Legislativa tem de ser recriada a cada ciclo legislativo. Segundo o atual presidente, Elton Weber, a coleta de assinaturas deverá começar no próximo dia 2 e são necessárias 19 adesões. O deputado acredita que isso não será problema já que no atual mandato houve o apoio dos 55 deputados eleitos, o que demonstra o reconhecimento da relevância econômica e social do setor.
Representação
No primeiro encontro oficial entre a Ocergs e o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho, realizado no dia 17 de janeiro, na sede da Secretaria, em Porto Alegre, a comitiva da organização cooperativa levou ao novo secretário as demandas do setor. No governo anterior, o cooperativismo estava na pasta de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), que foi extinta, e passou a fazer parte das atribuições da Secretaria da Agricultura, a partir de lei estadual publicada no Diário Oficial do Estado no dia 2 de janeiro de 2019.
A pauta levada ao secretário pelos dirigentes cooperativas tratou da reativação do Conselho Estadual do Cooperativismo (Lei 11.995/2003, art. 4º), do grupo de trabalho Fomento ao Setor Cooperativista, das ações do Estado em relação ao Dia C – Dia de Cooperar, das estratégias para manutenção dos recursos, do projeto de Assistência Técnica e da Plataforma para Governo e Parlamento Gaúchos 2019-2022.
Subsecretaria para assuntos do cooperativismo
Outra pauta abordada pelo secretário Covatti Filho durante a reunião foi a criação de uma subsecretaria para o cooperativismo na estrutura da Secretaria da Agricultura. Sobre o assunto, Covatti disse que nos próximos dias deverá ser marcada uma reunião entre o setor e governador Eduardo Leite para tratar da questão, o que poderá atender a um dos anseios do setor cooperativo, dada a diversidade de assuntos que o cooperativismo demanda junto ao governo estadual.
Participaram da agenda com o novo secretário de estado da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, a diretora da Ocergs, Margaret Garcia da Cunha, o conselheiro administrativo do Sescoop/RS, Márcio Port, o diretor-executivo da FecoAgro/RS, Sérgio Feltraco, além dos superintendentes do Sescoop/RS, Gerson Lauermann e Norberto Tomasini, gerentes e coordenadores da organização cooperativa.
Representação
As cooperativas gaúchas fizeram bonito no Dia de Cooperar (Dia C), a maior rede cooperativista de voluntariado do País. Em 2018, o projeto realizado pelo Sistema OCB, pelas unidades estaduais e pelas cooperativas contou com 9.841 voluntários de 307 cooperativas e entidades parceiras, totalizando mais de 251 mil pessoas beneficiadas em 186 municípios gaúchos.
O objetivo é ilustrar que existem várias possibilidades de atuar em ações duradouras, que visam transformar a realidade da comunidade local, contribuindo para o desenvolvimento contínuo, sustentável e responsável. Para o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o Dia C traz em sua essência o espírito cooperativista. “O Dia C estende as mãos para as pessoas que precisam de ajuda, que precisam de um sorriso, de uma cultura, de uma instrução, que necessitam de um apoio”, afirma.
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
“Atitudes simples movem o mundo”. Esse foi o tema do Dia de Cooperar 2018, que movimentou o País e mostrou que atitudes simples podem mudar a realidade das comunidades e que as ações das cooperativas impactam diretamente a vida de muitas pessoas.
O Dia C busca abraçar integralmente os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU) e, assim, tornar o mundo um lugar mais justo e menos desigual até 2030. Conheça os 17 objetivos aqui.
Histórico no RS
O Dia C é um movimento de responsabilidade social que prevê iniciativas voluntárias diferenciadas, contínuas e transformadoras, realizadas por cooperativas, com o irrestrito apoio do Sistema OCB e de suas unidades estaduais. O Rio Grande do Sul aderiu ao programa a partir de 2015 e, desde então, apresenta crescimento nos indicadores de desempenho.
Confira os números do Dia C no Rio Grande do Sul:
Representação
O cooperativismo brasileiro começou o ano de 2019 já com uma importante conquista. Foi sancionada sem vetos a Lei nº 13.806/2019 que garante às cooperativas a previsão legal de agirem como substitutas processuais de seus associados.
A matéria teve sua tramitação iniciada em 2013 quando foi apresentada no Senado Federal e chegou na Câmara dos Deputados em 2015 para análise dos parlamentares. O Sistema OCB acompanhou de perto todas as fases de discussão e votação do projeto de lei e contou com o apoio direto da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) em todo o processo.
A Lei nº 13.806/2019, publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira, 11/1, já está em vigor e irá facilitar a representação dos cooperados e garantir maior segurança jurídica às cooperativas, uma vez que põe fim a qualquer controvérsia em âmbito judicial quanto à possibilidade de cooperativas agirem, dentro dos requisitos legais, representando seus cooperados em juízo.
Para tanto, se faz necessária previsão em estatuto e a autorização expressa individual pelo associado ou por meio de deliberação em assembleia geral. O objeto da ação deve estar, ainda, ligado às operações praticadas pela cooperativa no interesse de seus cooperados.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, comemorou a sanção e acredita que a medida traz clareza quanto à possibilidade de representação de cooperados pela cooperativa e dá maior celeridade a resolução dos processos judiciais. Para ele “o texto possui um escopo bem delimitado, dando legitimidade às cooperativas para agirem como substituta processual em matérias que envolvam as suas operações, garantindo, ainda, salvaguardas aos cooperados de que a atuação será sempre no interesse de seu quadro social”.
A íntegra da Lei pode ser acessada pelo link: https://bit.ly/2AFc5nE.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
As cooperativas agropecuárias do Rio Grande do Sul podem ter um crescimento médio de 25% no ano no faturamento. A avaliação é da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/ RS). Entretanto, o resultado, que consiste em receitas menos despesas, na avaliação da entidade, deve ficar no nível de 2017. Conforme o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, o ano de 2018 foi bom. Houve no início um represamento da comercialização da safra de soja, pois os produtores não estavam satisfeitos com as cotações.
“As cooperativas tiveram um bom volume de produto que não realizaram. Este produto acabou sendo realizado ao longo do ano, foi um efeito que não aconteceu só no Rio Grande do Sul”, destaca, acrescentando que a participação das cooperativas no recebimento chegou a 50% da safra gaúcha da oleaginosa. Sobre o milho, Pires também avalia que a safra foi positiva, apesar de um problema histórico de produção no Rio Grande do Sul, onde as cooperativas sofrem um pouco com esta falta de oferta. “As cooperativas estão incentivando a cultura do milho, mas a relação de preço da soja e do milho é que define a área. Apesar da área de milho não ser expressiva, a produtividade foi boa”, observa. O presidente da FecoAgro/RS salientou que a cultura do trigo praticamente repetiu a área, mas, mesmo com alguma frustração teve uma safra 50% maior do que a de 2017, e deve chegar a 1,8 milhão de toneladas produzidas. “O trigo apresentou algumas diferenças de qualidade. Algumas regiões com maior produtividade e qualidade e outras com menor qualidade mesmo com produtividade”. Ainda sobre 2018, Pires lembra que a greve dos caminhoneiros impactou de forma muito forte o setor agropecuário como um todo, “sendo que durante a paralisação a qual apoiamos no início, e no seu desdobramento com a famosa tabela de fretes”. Um ponto positivo para as exportações, especialmente de soja, segundo o presidente da FecoAgro/ RS, foi a guerra comercial entre China e Estados Unidos, que negociou embarques para o país asiático e que pode ter desdobramentos diversos em 2019. No Brasil, fatores como a Copa do Mundo e as eleições, especialmente presidencial, tiveram impactos na atividade econômica. “O setor agro tinha um engajamento forte com o candidato vencedor, então existe uma expectativa de mudança, pelo menos o cenário inicialmente se apresenta promissor”, destaca. Para Pires, a perspectiva é que 2019 seja um ano de ajustes, especialmente por uma direção nova do que vinha se praticando no Brasil nos últimos 20 anos. O dirigente acredita que a tendência é que seja um governo mais liberal na questão econômica. Já na questão agropecuária o presidente da FecoAgro/RS avalia que os produtores terão preços menores em todas as culturas. “As cooperativas agropecuárias do Rio Grande do Sul, principalmente as ligadas a grãos, não terão o mesmo desempenho que 2018, poderemos ter até faturamento menor. Mas a perspectiva maior é de um cenário mais promissor para os empreendedores e o setor produtivo”, salienta. Entretanto, o embate, na análise de Pires, será em relação aos preços dos custos de produção. O dólar chegando a R$ 4,20 em um momento de formação das lavouras, de acordo com o dirigente, dificultou a renda do produtor e se a cotação continuar alta, pode complicar a vida de produtores. “Com os custos de fertilizantes, agroquímicos e combustíveis, com os preços projetados para 2019, não há viabilidade econômica nas culturas tradicionais. Tomara que o clima ajude, há sete anos não enfrentamos uma estiagem forte, a não ser na Metade Sul, esperamos ter uma boa safra com condições de resultados para os produtores e as cooperativas do Rio Grande do Sul”, conclui.Fonte: Assessoria de Comunicação da Fecoagro/RS
Representação
O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul – Ocergs realizou no dia 21 de dezembro, na sede do Centro de Formação Profissional Cooperativista - CFPC, em Porto Alegre, uma Assembleia Geral Extraordinária que aprovou por unanimidade que o Sindicato Ocergs não faça a cobrança da contribuição sindical para o ano de 2019, ficando como opção das cooperativas tal pagamento.
A outra pauta, esta aprovada pela maioria das cooperativas presentes, foi sobre as receitas para a manutenção das atividades sindicais com a instituição de contribuição específica para esse fim, extensiva a todos os integrantes da categoria econômica. O diretor técnico sindical, Irno Pretto, explanou sobre as atividades das entidades representativas, – sindicato e confederação – na concretização, proteção e efetivação dos interesses coletivos da categoria patronal, bem como a atuação no âmbito das negociações coletivas e em demandas judiciais, alcançando, ainda, o acompanhamento de projetos de lei e a efetiva participação em órgãos paritários. Pretto explicou aos participantes que as cooperativas deverão fazer a contribuição ora aprovada, pagando os boletos que serão enviados pelos Correios pelo Sindicato Ocergs, com vencimento até 31 de janeiro de 2019, que seguirão a tabela de contribuição publicada pela Confederação Nacional das Cooperativas, com desconto de 50%, o que foi referendado pela diretora da Ocergs em reunião do último dia 13 de dezembro.
Participaram da mesa principal dos trabalhos o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius; o diretor técnico sindical da Ocergs, Irno Pretto, além do advogado do Sindicato Ocergs, José Pedro Pedrassani. Os diretores da Ocergs, Valdir Feller e Margaret Garcia da Cunha também estiveram presentes na AGE, que contou com a participação de 23 cooperativas, em um total de 84 votos.
Representação
O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul – Ocergs realizou no dia 21 de dezembro, na sede do Centro de Formação Profissional Cooperativista - CFPC, em Porto Alegre, uma Assembleia Geral Extraordinária que aprovou por unanimidade que o Sindicato Ocergs não faça a cobrança da contribuição sindical para o ano de 2019, ficando como opção das cooperativas tal pagamento.
A outra pauta, esta aprovada pela maioria das cooperativas presentes, foi sobre as receitas para a manutenção das atividades sindicais com a instituição de contribuição específica para esse fim, extensiva a todos os integrantes da categoria econômica. O diretor técnico sindical, Irno Pretto, explanou sobre as atividades das entidades representativas, – sindicato e confederação – na concretização, proteção e efetivação dos interesses coletivos da categoria patronal, bem como a atuação no âmbito das negociações coletivas e em demandas judiciais, alcançando, ainda, o acompanhamento de projetos de lei e a efetiva participação em órgãos paritários. Pretto explicou aos participantes que as cooperativas deverão fazer a contribuição ora aprovada, pagando os boletos que serão enviados pelos Correios pelo Sindicato Ocergs, com vencimento até 31 de janeiro de 2019, que seguirão a tabela de contribuição publicada pela Confederação Nacional das Cooperativas, com desconto de 50%, o que foi referendado pela diretora da Ocergs em reunião do último dia 13 de dezembro.
Participaram da mesa principal dos trabalhos o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius; o diretor técnico sindical da Ocergs, Irno Pretto, além do advogado do Sindicato Ocergs, José Pedro Pedrassani. Os diretores da Ocergs, Valdir Feller e Margaret Garcia da Cunha também estiveram presentes na AGE, que contou com a participação de 23 cooperativas, em um total de 84 votos.
Representação
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, projeta com otimismo os números do cooperativismo gaúcho para o ano de 2019. À frente de uma entidade que congrega 429 cooperativas e mais de 2,8 milhões de associados, Perius destaca que, mesmo em tempos de retomada da economia após forte recessão, as perspectivas para 2019 são otimistas. “Deveremos manter os indicadores de crescimento. Nos últimos três anos, crescemos linearmente 31%, em média 10% ao ano. Mantemos os empregos gerados mesmo com índices altos de desemprego no Estado e País, o que indica que teremos uma boa alavancagem que irá sustentar o crescimento para o próximo ano”, prevê Perius.
O presidente do Sistema Ocegs-Sescoop/RS argumenta que as cooperativas, mesmo em tempos de crise, conseguem alcançar resultados econômicos e sociais. “As pessoas, como nas famílias de um modo geral, quando estão em algum tipo de dificuldade, tendem a se unir mais, conversar mais, para que juntas possam alcançar seus objetivos e superar eventuais dificuldades. Nas cooperativas não é diferente, os dirigentes se reúnem com o quadro associativo e projetam as metas a serem alcançadas”, prossegue Perius. Segundo o presidente, 2019 mostrará índices econômicos positivos, na medida em que os investimentos das cooperativas estão sendo mantidos.
No setor agropecuário, o preço das commodities e a agroindustrialização crescente trouxeram bons resultados. Já no ramo Crédito, novas agências e a expansão da rede de serviços, aliadas ao grande investimento em tecnologia, foram a receita de sucesso. O ramo Infraestrutura, que leva energia e internet para o homem do campo, juntamente com a construção de Pch’s (pequenas centrais hidrelétricas), manteve seu crescimento. Já o ramo Saúde, com investimentos em hospitais e prontos atendimentos foi o diferencial para seus associados.
Em relação ao Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Perius destaca que juntamente com os colegiados da Organização, tem conduzido a entidade de acordo com as diretrizes traçadas no Planejamento Estratégico. “A Ocergs fazendo as relações institucionais e de representação política das cooperativas, busca estar próxima aos governos e parlamentos em busca de políticas públicas que favoreçam o desenvolvimento do Sistema. E o Sescoop/RS atuando fortemente nas suas atividades finalísticas, de Monitoramento, Promoção Social e Formação Profissional de associados e empregados de cooperativas, está sempre em busca de garantir que as cooperativas tragam resultados econômicos e sociais para seus associados”.
Atitudes inovadoras constroem cooperativas sustentáveis
O presidente destaca ainda o Seminário Gaúcho do Cooperativismo, que constatou o bom momento histórico que vivem as cooperativas. Em seu objetivo principal, trabalhou com o conceito de atitudes inovadoras como condição para sua sustentabilidade. Entre os 40 cases apresentados, situam-se os de natureza estratégico-social e os de gestão empresarial, que são a conjunção do econômico com o social, e garantem o DNA das cooperativas. Verificamos, desse modo, que as cooperativas se constituem protagonistas da ascensão tecnológica, como da integração social de seus proprietários, todos associados e somente dessa forma, o “homo sapiens cooperativo” da era digital consegue compartilhar avanços, realizar negócios e, atos cooperativos, compreender as diferenças étnicas, políticas, religiosas e sociais e cooperar em vez de competir.
Representação
Gratidão. Esse foi o sentimento que norteou as palavras do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, durante o encerramento das atividades da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) durante a 55ª Legislatura. O evento ocorreu no dia 12 de dezembro, em Brasília, e reuniu presidentes das unidades estaduais do Sistema OCB e os integrantes da Diretoria da Frente. A intenção foi avaliar o trabalho dos parlamentares ao longo dos últimos quatro anos e celebrar as conquistas importantes para as cooperativas do país. Durante o evento, deputados e senadores foram homenageados com a Medalha Mérito Cooperativista.
Conquistas
Dentre as conquistas destacadas por Márcio Freitas estão, por exemplo, a sanção do PLP 100/2011, possibilitando que as cooperativas de crédito passem a operar com recursos de municípios e outros entes públicos, além de atualizar as regras dos fundos constitucionais; a revisão das regras do Plano Agrícola e Pecuário em prol das cooperativas agropecuárias; e a defesa da manutenção das políticas de compras públicas, como o Programa de Aquisição de Alimentos.
Para a liderança cooperativista, também é essencial reconhecer o trabalho dos parlamentares da Frencoop que resultou na manutenção das políticas de incentivo às cooperativas de eletrificação rural e, ainda, nos avanços na tramitação de diversos projetos, como os novos marcos Regulatórios do Transporte de Cargas e dos Seguros Privados, dentre muitas outras proposições de interesse do setor.
“Nós sabemos que o trabalho dos parlamentares não é fácil. Sabemos também que o comprometimento deles com a causa cooperativista fez toda a diferença ao longo desses quatro anos. É por isso que fazemos questão de agradecer a todos que contribuíram com o fortalecimento das nossas cooperativas. E, falando de futuro, nós continuaremos contando com o apoio de vocês e, também, dos novos integrantes da Frencoop para fortalecermos, ainda mais, o movimento cooperativista brasileiro”, avalia Márcio Freitas. Dos deputados gaúchos, participaram Giovani Cherini e Heitor Schuch.
Apoio
A deputada federal Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, futura ministra da Agricultura, também esteve presente ao evento. Ela destacou que a atuação da Organização das Cooperativas Brasileiras sempre embasou tecnicamente a defesa dos interesses do cooperativismo. Segundo ela, esse mesmo apoio é o que espera receber quando estiver à frente do Ministério, já que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, requisitou uma atuação mais direta no sentido de desenvolver o agronegócio das regiões Norte e Nordeste. Para a futura ministra, não há uma forma mais eficaz de organizar os produtores e de fortalecer toda a cadeia produtiva do que o cooperativismo.
Frencoop
Após três décadas de atuação legislativa, a Frencoop é uma das bancadas suprapartidárias mais atuantes e influentes do Congresso Nacional. Hoje, a Frente conta com a adesão 47% dos deputados e senadores. Ao todo são 279 integrantes, sendo 243 deputados e 36 senadores, independentemente da sua bandeira partidária ou estado de origem.
Seu principal objetivo, junto à OCB, é garantir um ambiente favorável para que o cooperativismo possa se desenvolver. Isso pode acontecer por meio de votações de projetos no Poder Legislativo ou no processo de formulação de normativos e de políticas públicas do governo. Periodicamente, a Diretoria Executiva da OCB se reúne com a Diretoria da Frencoop para definir prioridades.
Com informações da Assessoria de Comunicação da OCB
Representação