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Ocergs integra Comissão da Junta Comercial do RS

Ocergs integra Comissão da Junta Comercial do RS

O governo do Estado do Rio Grande do Sul reconduziu e nomeou representantes para o Colégio de Vogais da Junta Comercial, Industrial e Serviços do Rio Grande do Sul (Jucis) para mandado de quatro anos. A Ocergs que, desde 2016 integra a comissão, é representada pela analista técnica do Sescoop/RS, Tatiana Francisco (titular) e pelo integrante do Conselho Técnico Sindical da Ocergs, Tiago Machado. A posse aconteceu na manhã de hoje (10/04), no plenário da junta.

O documento foi publicado em conformidade com os arts. 11, 12 e 16 da Lei Federal nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, combinado com os arts. 10, 11, 12, inciso I e 17 do Decreto Federal nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996, assim como com o art. 12 da Lei nº 14.218, de 8 de abril de 2012. O mandado iniciará na sessão inaugural do Plenário de 2019, nos termos dos arts. 16 e 18 da Lei Federal nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, combinado com o art. 3º. da Instrução Normativa DREI n. 42, de 26 setembro de 2017, conforme consta NESTE LINK.

Sobre a Junta

A Jucis tem por finalidade a execução e a administração dos serviços e atos do registro do comércio e atividades afins no âmbito da sua jurisdição territorial, obedecidas às normas da legislação federal sobre o Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis – Sinrem – e sobre as Juntas Comerciais.

O Plenário, órgão deliberativo superior da Jucis, é constituído de 21 vogais e respectivos suplentes, nomeados pelo Governador do Estado, dentre brasileiros que satisfaçam as condições estabelecidas na legislação vigente, com mandato de quatro anos, admitida uma recondução nos termos do permissivo legal.

Sobre os vogais

Conforme o regimento interno da Jucis, as atribuições do Plenário do Colégio de Vogais são: julgar os recursos interpostos das decisões definitivas, singulares ou colegiadas, bem como os processos administrativos decorrentes da atividade de fiscalização dos Leiloeiros Públicos Oficiais e dos demais agentes auxiliares do comércio; decidir, sobre todas as matérias de competência das Turmas de Vogais, mediante recurso das partes, da Assessoria Superior Jurídico-Administrativa do Registro, ou mediante iniciativa das próprias Turmas;  deliberar, ouvida a Assessoria Superior Jurídico-Administrativa do Registro, sobre consulta, em matéria de Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, formulada por órgão de Administração Direta, entidade de Administração Indireta ou Fundação instituída pelo Poder Público; deliberar sobre propostas apresentadas pela Presidência, Secretaria-Geral ou pelos Vogais; baixar resoluções sobre matéria de sua competência; deliberar, mediante processo regular, conforme dispuser a legislação aplicável, sobre a perda do exercício do mandato de Vogal e sobre a cassação de matrícula e de carteira de exercício profissional, expedida pela Jucis; formular consulta à  Assessoria Superior Jurídico-Administrativa do Registro com relação a processos ou matérias submetidas à sua apreciação; aprovar a tabela de preços dos serviços oferecidos pela Jucis; entre outras.

Ao vogal da Jucis compete participar também das Turmas de Vogais cujas atribuições são: julgar os pedidos de arquivamento dos atos sujeitos ao regime de decisão colegiada; julgar os pedidos de reconsideração de seus despachos e de despachos singulares a ela endereçados; baixar processo em diligência para correção, complementação ou substituição de dado ou documento; formular consulta à Assessoria Superior Jurídico-Administrativa do Registro ou a órgão de consulta; entre outras atribuições que forem fixadas pelo Plenário do Colégio de Vogais.

Ocergs na Comissão da Jucis

A nomeação da analista técnica do Sescoop/RS para Vogal na Junta Comercial possibilita uma maior aproximação do cooperativismo com a Jucis, no sentido de servir como intermediador entre as necessidades das cooperativas e melhoria no atendimento e tramitação dos processos de registro para ambas as partes, assim como participar de aprovação de enunciados que facilitem o atendimento às cooperativas, entre outras atividades que possibilitem o pleno atendimento as finalidades da Jucis e do cooperativismo.

Dia C 2019 – Inscreva as ações de sua cooperativa!

Dia C 2019 – Inscreva as ações de sua cooperativa!

Prestes a completar dez anos de existência, o movimento Dia de Cooperar (Dia C), iniciado em 2009, demonstra, a partir de iniciativas práticas, a força do cooperativismo no Brasil. No Rio Grande do Sul, o Dia C integra o calendário das cooperativas desde 2015. Com o propósito de mostrar à sociedade seu comprometimento com o desenvolvimento socioeconômico local, as cooperativas já podem inscrever suas iniciativas para 2019.

O objetivo é ilustrar que existem várias possibilidades de atuar em ações duradouras, que visam transformar a realidade da comunidade local, contribuindo para o desenvolvimento contínuo, sustentável e responsável. Para o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o Dia C traz em sua essência o espírito cooperativista. “O Dia C estende as mãos para as pessoas que precisam de ajuda, que precisam de um sorriso, de uma cultura, de uma instrução, que necessitam de um apoio”, afirma.

Dia C no Brasil

Em 2018, o número de cooperativas engajadas com as iniciativas do Dia C cresceu 8,4% em relação ao ano anterior. Ao todo, 1.706 cooperativas, com o apoio de quase 120 mil voluntários, dedicaram tempo, talento e muito trabalho para beneficiar mais de 2,2 milhões de pessoas com iniciativas que melhoram a qualidade de vida, a saúde, a educação, o meio ambiente e que estão alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU).

Aliás, vale destacar que das 1.355 iniciativas realizadas em 1.136 cidades do País, 509 são projetos contínuos, tornando as cooperativas aliadas naturais da ONU, para o alcance das metas de erradicação da pobreza extrema no mundo até 2030, conforme previsto em sua agenda.

Dia C no Rio Grande do Sul

O Dia C já mobilizou 30 mil voluntários e contou com 800 projetos desenvolvidos por cooperativas no Rio Grande do Sul, que beneficiaram mais de 770 mil pessoas no Estado nos últimos quatro anos. Em 2018, o projeto realizado pelo Sistema OCB, pelas unidades estaduais e pelas cooperativas contou com 9.841 voluntários de 307 cooperativas e entidades parceiras, totalizando mais de 251 mil pessoas beneficiadas em 186 municípios gaúchos.

Cooperativas em ação

Outro dado bastante relevante sobre as iniciativas do Dia C diz respeito aos ODS, estabelecidos pela ONU. Todos os 17 objetivos foram contemplados pelas iniciativas que, em alguns casos, abrange mais de um ODS. “Encerramos 2018 satisfeitos com os resultados alcançados, mas certos de que em 2019 podemos fazer ainda mais. Por este motivo, convidamos as cooperativas que ainda não realizam projetos com base nos ODS para estarem conosco nesta caminhada”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Na aba downloads, você pode conferir todo o material publicitário: campanha 2019, edições da Revista Dia de Cooperar e infográficos atualizados com números de ações regionais e nacionais, separados por Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e ramos cooperativistas. Confira! Afinal, sua cooperativa é parte desse sucesso!

As cooperativas que desejarem unir sua força ao Dia C devem cadastrar suas ações no site nacional do Dia C durante o ano todo e enviar ao Sescoop/RS as notícias para divulgação destas ações (email: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.).

Existem várias possibilidades de atuar em ações permanentes, com comprometimento, e que cabem no seu dia a dia. Inscreva sua cooperativa aqui!

SEJA PARTE DESSA CORRENTE DO BEM!

#VEMCOOPERAR

Acompanhe o Dia C na fan page do Sescoop/RS e no Instagram.

Dália Alimentos lança Pedra Fundamental do Condomínio Avícola Mato Leitão

Dália Alimentos lança Pedra Fundamental do Condomínio Avícola Mato Leitão

No dia 4 de abril, no município de Mato Leitão, aconteceu o ato de inauguração da Pedra Fundamental que marca as obras do Condomínio Avícola Mato Leitão. O evento foi realizado em Linha Sampaio Baixo, com a presença das 18 famílias associadas que fazem parte do condomínio, de representantes do Conselho de Administração e da Direção da Dália Alimentos, de membros dos poderes Executivo e Legislativo e da imprensa regional.

O Condomínio Avícola Mato Leitão é um dos nove projetos para criação de frango de corte que abastecerá o frigorífico de aves da Dália Alimentos que se encontra em construção em Palmas, no município de Arroio do Meio.

O presidente executivo da Dália Alimentos, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas, recordou que no ano de 1998 uma comitiva visitou países da União Europeia a fim de verificar alternativas que impedissem a exclusão de pequenos produtores do meio rural. Deste grupo, o atual prefeito de Mato Leitão, Carlos Alberto Bohn, também fez parte e junto aos demais perceberam que uma das alternativas seriam as parcerias público-privadas, a exemplo desta que está sendo realizada entre condomínio, associados, cooperativa, prefeitura e Câmara de Vereadores. “Este é um projeto pensando no futuro, a longo prazo e só quem tem o espírito empreendedor, de comprometimento com a comunidade, consegue realizá-lo”.

Para registrar a gratidão pela parceria, Freitas entregou ao prefeito Carlos Alberto Bohn um guarda-chuva com a logomarca da Dália Alimentos simbolizando que, da forma que o guarda-chuva protege a pessoa da chuva, o município alicerça e ajuda associados, cooperativa e comunidade em geral para concretizar um projeto de ampla envergadura como este.

Ao mencionar o ato, o presidente do Conselho de Administração da Dália Alimentos, Gilberto Antônio Piccinini, disse tratar-se de momento histórico para a cooperativa, que em junho completa 72 anos de fundação, e para a comunidade de Mato Leitão, que com apenas 27 anos de emancipação já apresenta espírito de empreender em projetos que viabilizem a economia do município. “Precisamos sonhar, planejar e realizar. E é isso que está acontecendo aqui nesta comunidade, um exemplo do legítimo Brasil, estado e município que queremos, driblando as crises de forma planejada”.

Na visão do chefe do Executivo, é um momento marcante para o município, pois muitas pessoas se envolveram e acreditaram neste projeto, priorizando as futuras gerações. “Projeta-se que o empreendimento represente R$ 400 mil de retorno de ICMS para a administração em 2022, quando o condomínio estiver em plena produção”, projetou.

O presidente do condomínio e secretário municipal de Agricultura de Mato Leitão, João Carlos Machry, resgatou a trajetória do grupo cuja primeira reunião entre os produtores ocorreu em 2016. “Os primeiros passos foram difíceis, mas sempre olhando para frente. Juntos pensamos no futuro”, disse. Com esses investimentos na produção de frango de corte, Machry prevê que o setor assuma uma posição de destaque no ranking do setor primário.

A construção dos oito pavilhões e demais estruturas, que começou em dezembro do ano passado, deverá ser concluída ainda neste semestre com investimento dos próprios associados.

Incubatório

O município de Mato Leitão também abrigará o incubatório, outra parte importante do projeto macro frango de corte da Dália Alimentos. A edificação está localizada em Palanque Pequeno e construída com recursos próprios da cooperativa de Encantado. Quando estiver em funcionamento, o incubatório terá a capacidade de produzir até R$ 1,2 milhão de pintos ao mês que, posteriormente, serão encaminhados aos nove condomínios de produção de frango de corte.

Fonte: Assessoria de Imprensa Dália Alimentos
 
Certaja realiza ações do Dia C

Certaja realiza ações do Dia C

Seguindo uma tradição que aos poucos vai mudando a mentalidade de todas as pessoas envolvidas, em março a Certaja realizou atividades relacionadas ao Dia C 2019. A programação local faz parte de um contexto mais amplo, organizado pela OCB Organização das Cooperativas Brasileiras), e Sescoop/RS.

No dia 23 de março, aproximadamente 50 voluntários ajudaram a coletar quase uma tonelada de lixo nas margens do Rio Taquari, composta em sua maioria por garrafas pet, que serão encaminhadas a uma empresa recicladora. O restante será enviado pela Prefeitura Municipal de Taquari a um aterro sanitário. A coleta de vidro para reciclagem atingiu 100kg a serem remetidos a uma empresa recicladora. Os pontos de coleta localizaram-se na Certaja Energia, na central de resíduos, no SSE e Depósito da Agroveterinária.

Para o gestor de segurança e meio ambiente, Leandro Vargas, a ideia geral dessas iniciativas é criar hábitos corretos e destinação dos resíduos. “Na realidade, queremos mostrar que somos responsáveis pelas decisões e ações que tomamos no nosso dia a dia. E o lixo, que é um passivo, deve ser manejado de modo consciente em termos socioambientais. Com o passar do tempo, aponta Leandro, percebe-se uma diminuição na quantidade de lixo abandonada nas margens do Rio, por exemplo. O apoio de inúmeras empresas e o voluntariado crescente são pontos a serem destacados nas atividades do Dia C em 2019″, finalizou.

Cooperativas agropecuárias gaúchas vão à Brasília pedir definição para crédito rural

Cooperativas agropecuárias gaúchas vão à Brasília pedir definição para crédito rural

As cooperativas agropecuárias gaúchas estão reforçando junto ao governo federal pedido de estruturação de uma política de crédito rural que atenda a necessidade do setor. A falta de definição de regras e números fizeram com que a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), acompanhada de presidentes de cooperativas, acionasse dirigentes no executivo e legislativo em Brasília (DF) para buscar soluções que não tragam perdas aos produtores e suas cooperativas.

Conforme documento encaminhado pela entidade, são inúmeros os reflexos positivos do crédito rural às cooperativas com impactos diretos ao produtor rural, em especial, pela rubrica de custeio, pois permite as mesmas se dirigirem ao mercado e negociarem seus insumos a preços adequados e fornecer tais insumos a preços acessíveis aos cooperados. Já no que tange à comercialização, a FecoAgro/RS reforça que o produtor rural sem apoio na comercialização vende mal o seu produto na pressão de oferta de safra, depreciando a renda do produtor rural.

A entidade alega ainda que com instrumentos de política agrícola e através de cooperativas fortes o produtor mitiga os efeitos reversos, por comercializar em mercados melhor organizados. Já os recursos para investimentos permitem a ampliação e modernização de sua estrutura agroindustrial fundamental para produção de riquezas e empregos ao país. Dados do Banco Central indicam que de junho de 2018 a março de 2019 foram tomados R$ 136,57 bilhões em recursos, sendo que pelas cooperativas este montante foi de R$ 15,41 bilhões, ou seja, 11,29% do total que é repassado aos cooperados. O montante é 25,14% inferior ao volume tomado entre junho de 2017 e março de 2018, que foi de R$ 20,59 bilhões. "O crédito rural é muito importante porque as cooperativas têm sido as financiadoras especialmente do pequeno produtor, por meio de operações internas de fornecimento de insumos e comercialização de safras", observa o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires.

O documento foi entregue durante visita à Brasília (DF) nesta terça-feira, 2 de abril. Dirigentes das cooperativas agropecuárias gaúchas estiveram reunidos com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Alceu Moreira (MDB/RS). Na audiência com Lorenzoni, o ministro salientou que o governo reconhece a importância do agronegócio e do cooperativismo para o país. Garantiu ao grupo dos representantes das cooperativas que haverá recurso suficiente para o bom andamento da atividade agropecuária e das cooperativas. Já no encontro com Moreira, o parlamentar salientou que existem mudanças em curso, mas que a FPA está trabalhando para que, se ocorrerem alterações, que sejam feitas em uma forma de transição para não comprometer o setor agropecuário brasileiro.

Com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, os representantes das cooperativas gaúchas ouviram o reconhecimento de que no ano passado já faltaram recursos e que neste ano não é diferente, mas garantiu que pelo menos o Plano Safra deverá ter o mesmo volume de recursos. "Fomos incisivos de que este investimento do crédito tem sido bom em termos de volume e taxa de juros, sendo compatível com a atividade e o resultado disto é um setor pujante em que toda vez que se divulgam números econômicos do país ele aparece entre os principais geradores de emprego e de divisa para o Brasil", ressalta Pires.

Participaram desta missão à Brasília, além do presidente da FecoAgro/RS, o vice-presidente da entidade e da CCGL, Darci Hartmann, e os presidentes da CCGL e Cotrijuc, Caio Vianna, da Cotrijal, Nei Mânica, da Cotripal, Germano Dowich, da Cotricampo, Gelson Bridi, da Coagrisol, José Luiz Leite dos Santos, e da Cotrisel, José Paulo Kraemer Salerno.

 
Fonte: Assessoria de Comunicação da FecoAgro/RS
Câmara aprova Padre Theodor Amstad como patrono do cooperativismo

Câmara aprova Padre Theodor Amstad como patrono do cooperativismo

Em 1902, um padre suíço chamado Theodor Amstad criou um tipo novo de empresa no interior do Rio Grande do Sul: uma cooperativa de crédito – a primeira do Brasil. Na época, ele mal poderia imaginar que 117 anos depois, esse modelo de negócios, baseado na cooperação entre as pessoas, seria considerado uma das ferramentas mais eficazes de transformação socioeconômica em todas as partes do país.

É por isso que o padre Theodor Amstad deve receber, com a validação do Congresso Nacional, o título de Patrono do Cooperativismo Brasileiro. Na última quarta-feira (27/3), a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou o PL 4.280/2012 que confere o título ao religioso visionário. O autor da proposição é o deputado Giovani Cherini (RS), integrante da Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).

O projeto de lei segue, agora, para aprovação do Senado Federal, mas lá, no Rio Grande do Sul, a importância da atuação do suíço em prol da disseminação da cultura cooperativista já foi reconhecida. Em 2003, por meio de uma lei estadual, o governo gaúcho concedeu ao padre o título de Patrono do Cooperativismo.

PRIMEIRA COOPERATIVA BRASILEIRA

Theodor Amstad nasceu em 9 de novembro de 1851, em Beckenried, na Suíça. No ano de 1885 chegou ao Brasil e se dedicou a prestar assistência econômica, social e cultural aos colonos do Rio Grande do Sul, dando início ao movimento de fundação das associações de lavradores e cooperativas no estado.

O padre foi o responsável por constituir a em 1902 a primeira cooperativa de crédito brasileira no município de Nova Petrópolis/RS, batizada como Caixa de Economia e Empréstimos Amstad. A cooperativa continua em atividade, porém agora com o nome de Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Pioneira da Serra Gaúcha, a Sicredi Pioneira/RS.

Fonte: Sistema OCB
OCB moderniza ramos do cooperativismo

OCB moderniza ramos do cooperativismo

Tornar mais efetiva a comunicação com a base e ampliar o alcance das ações de representação dos interesses do cooperativismo brasileiro, no âmbito do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. Essas são as razões da reorganização do número de ramos do movimento cooperativista nacional, aprovada pela assembleia geral ordinária da OCB, na quarta-feira passada (27/3/19).

Antes disso, o cooperativismo brasileiro era classificado nos seguintes segmentos: agropecuário, consumo, crédito, educacional, especial, habitacional, infraestrutura, mineral, produção, saúde, trabalho, transporte, turismo e lazer. Com a aprovação dessa nova classificação, as quase sete mil cooperativas brasileiras passam a integrar sete ramos.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, explicou que nada muda na rotina das cooperativas e que a mudança se faz necessária para promover o fortalecimento e dar maior representatividade para alguns segmentos de cooperativas. Confira na entrevista!

Porque o cooperativismo é dividido em ramos?

A classificação das cooperativas brasileiras em ramos é necessária para que a OCB se organize internamente e, assim, otimize os esforços de suas equipes, com vista ao máximo aproveitamento das ações de representação dos interesses dos cooperados junto aos Três Poderes. Vale dizer que a Lei nº 5.764/1971 não faz essa classificação, mas a OCB, seguindo a tendência mundial de segmentar para melhor representar e visando dar cumprimento às suas competências legais, deliberou fazer o mesmo.

Simplificando: o que queremos é conversar melhor com a nossa base, debatendo com elas as suas necessidades, agrupando-as conforme suas afinidades e, por fim, construindo um ambiente cada vez mais sólido para que se desenvolvam com sustentabilidade.

Porque repensar esse formato?

Para darmos cumprimento às competências da OCB, em especial a de defesa e representação das cooperativas, de maneira mais efetiva. A reclassificação traz como principal benefício o atendimento do Sistema OCB com maior representatividade, em uma organização que apresenta ramos robustos. Além disso, a organização em grandes setores é mais adequada e flexível para se adaptar às rápidas mudanças de mercado e inovação. E como consequência temos uma maior padronização, alinhamento de discurso e comunicação mais assertiva.

Como foi o processo de reorganização dos ramos?

A OCB, através de um grupo de trabalho constituído por representantes de todas as regiões, indicados pela Diretoria, estudou critérios elegíveis para aglutinação, como legislação própria, regulação específica e impactos tributários. Em dezembro (2018), apresentamos o resultado desse processo tanto à Diretoria quanto à assembleia geral extraordinária, oportunizando que fossem apresentadas sugestões, que seriam posteriormente avaliadas pelo grupo de trabalho. E, agora no dia 26/3, validamos a reorganização junto à Diretoria da OCB, apresentando os resultados e encaminhamentos na assembleia geral ordinária, realizada no dia seguinte (27/3).

Como fica agora?

Então, como já dissemos, dos 13 ramos que tínhamos, contaremos agora com sete. Alguns deles foram agrupados a outros, podendo haver reclassificação das cooperativas a partir desta reorganização. As mudanças são as seguintes:

Ramo Produção de Bens e Serviços: é a nova denominação do antigo Ramo Trabalho. A partir de agora, esse novo ramo engloba as cooperativas que prestam serviços especializados a terceiros ou que produzem bens tais como beneficiamento de material reciclável e artesanatos, por exemplo. Ele reúne todas as cooperativas de professores e dos antigos ramos: produção, mineral, parte do turismo e lazer e, por fim, especial.

Ramo Infraestrutura: composto por cooperativas que prestam serviços relacionados à infraestrutura a seus cooperados. Por exemplo: geração e compartilhamento de energia elétrica e, agora, com a incorporação do Ramo Habitacional, também terá as cooperativas de construção de imóveis para moradia.

Ramo Consumo: composto por cooperativas que realizam compra em comum tanto de produtos quanto de serviços para seus cooperados (supermercados, farmácias). Engloba, também, as cooperativas formadas por pais para contratação de serviços educacionais e também aquelas de consumo de serviços turísticos (antigamente classificadas dentro do Ramo Turismo e Lazer).

Ramo Transporte: este ramo preserva sua nomenclatura, mas seu conceito foi ajustado. A definição do ramo passa a trazer expressamente a condição do cooperado de proprietário ou possuidor do veículo. Deste modo, cooperativas formadas de motoristas de veículos de carga ou de passageiros, que não detenham a posse ou propriedade destes, devem ser classificadas no Ramo Produção de Bens e Serviços; Além disso, as cooperativas que se dediquem a transporte turístico, transfers, bugues, cujos cooperados sejam proprietários ou possuidores dos veículos e que eventualmente estejam enquadrados no Ramo Turismo e Lazer devem ser reclassificadas para o Ramo Transporte.

Ramo Saúde: composto por cooperativas formadas por médicos, odontólogos ou profissionais ligados à área de saúde humana, enquadrados no CNAE 865. O novo Ramo Saúde também engloba as cooperativas de usuários que se reúnem para constituir um plano de saúde, pois são consideradas operadoras.

Ramo Agropecuário: composto por cooperativas relacionadas às atividades agropecuária, extrativista, agroindustrial, aquícola ou pesqueira. Não sofreu alteração.

Ramo Crédito: composto por cooperativas que prestam serviços financeiros a seus cooperados, sendo-lhes assegurado o acesso aos instrumentos do mercado financeiro. Não sofreu alteração.

Diante da modernização dos ramos, como fica o modelo de governança?

Com essa simplificação, também estamos estudando a alteração do modelo de governança deles. Dessa forma, a proposta a ser debatida trará apenas sete conselhos consultivos e, dentro deles, câmaras temáticas. Com isso, cada coordenador de cada câmara assume, automaticamente, a função de conselheiro. Basicamente, as mudanças a serem discutidas ao longo deste ano no âmbito dos Conselhos Consultivos são as seguintes:

Ramo Produção de Bens e Serviços

- Câmara Temática das Cooperativas de Trabalho;

- Câmara Temática das Cooperativas Sociais (antigo Ramo Especial);

- Câmara Temática das Cooperativas de Garimpeiros;

- Câmara Temática das Cooperativas de Produção;

- Câmara Temática das Cooperativas de Professores;

- Câmara Temática das Cooperativas de Profissionais do Turismo.

Ramo Infraestrutura

- Câmara Temática das Cooperativas de Geração Distribuída;

- Câmara Temática das Cooperativas de Energia e Telecom;

- Câmara Temática das Cooperativas de Irrigação;

- Câmara Temática das Cooperativas Habitacionais.

Ramo Consumo

- Câmara Temática das Cooperativas de Consumo;

- Câmara Temática das Cooperativas de Consumo de Serviços de Turismo;

- Câmara Temática das Cooperativas de Pais.

Ramo Transporte

- Câmara Temática das Cooperativas de Transporte de Cargas;

- Câmara Temática das Cooperativas de Transporte de Passageiros.

E, por último, os Conselhos Consultivos dos ramos Agropecuário, Crédito e Saúde não sofreram alterações em sua estrutura.

O que muda, na prática, para as cooperativas?

Nada. As cooperativas não terão nenhum ônus com essa reclassificação. A rotina delas segue normalmente. É importante reforçar que a classificação, como dito, tem seu alcance apenas internamente, na organização da representação e defesa das cooperativas. Não se presta, portanto, para definir o tratamento tributário, o enquadramento sindical ou mesmo a legislação aplicável a cada ramo. Todos esses pontos seguem sendo analisados a partir do objeto social e dos atos praticados pela cooperativa com seus cooperados.

Qual o papel das organizações estaduais nesta reorganização?

As organizações estaduais têm um papel essencial no processo de transição dessa nova forma de classificação. Além de divulgar a novidade, nossas equipes nos estados têm a tarefa de reclassificar, internamente, as cooperativas de acordo com essa nova conceituação. Elas têm até o dia 31/10 para concluir essa fase e, para informar à unidade nacional, as mudanças ocorridas em seus sistemas. Isso é importante para que nós, do nacional, realizemos a atualização no nosso sistema, até o dia 31/12. Estimamos que, pelo menos, mil cooperativas necessitem de reclassificação, mas repito: na prática, nada muda para as cooperativas.

 
Fonte: Sistema OCB
Inscrições para o concurso Embaixadoras Coop encerram nessa quinta

Inscrições para o concurso Embaixadoras Coop encerram nessa quinta

As inscrições para o concurso Embaixadoras Coop, promovido pelo Sistema OCB, encerram nessa quinta-feira (28/3). A iniciativa da entidade representante nacional do cooperativismo vai levar 20 lideranças femininas, com tudo pago, para ser congressista no mais importante evento cooperativista do Brasil – 14° Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), que ocorre entre os dias 8 e 10 de maio, em Brasília (DF), no ano em que a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) completa 50 anos.

Serão selecionadas 20 mulheres com mais de 18 anos, que sejam sócias de uma cooperativa.

Para participar é preciso:

  • Ter mais de 18 anos.
  • Ser cooperada.
  • A cooperativa precisa estar ativa e regular, conforme Regimento Interno do 14º CBC.
  • Morar no Brasil.

Como participar:

  • Enviar uma frase com até 250 caracteres (incluindo espaços) respondendo a pergunta: Como podemos construir juntos o cooperativismo do futuro?
  • Realizar a inscrição na página do CBC;
  • Preencher o formulário com as informações e a frase e anexar o comprovante de vínculo com a cooperativa e a cópia do seu RG ou CNH (frente e verso).

    As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até o dia 28 de março. O resultado será divulgado no dia 5 de abril no  Facebook do Sistema OCB (@SistemaOCB). As vencedoras serão premiadas com passagem + hospedagem + refeições + credenciais de CONGRESSISTA para o CBC!

Leia o REGULAMENTO AQUI!

5 perguntas para Márcio Lopes de Freitas

5 perguntas para Márcio Lopes de Freitas

1) Quem é Marcio Lopes de Freitas e como o cooperativismo surgiu para você?

Sou Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, graduado em Administração de Empresas pela Universidade de Brasília (UnB). Agropecuarista e cooperativista há mais de 30 anos, tenho 59 anos de idade, e sou natural de Patrocínio Paulista, interior de São Paulo (SP). A paixão pela agricultura e pelo cooperativismo vem de família. A primeira está concretizada em uma propriedade localizada na região de minha cidade natal, onde cultivo café, produzo olerícolas orgânicas e crio gado.
Por acreditar e defender os valores e princípios do cooperativismo, busquei na atividade cooperada uma melhor alternativa de vida. Minha participação direta no cooperativismo teve início em 1994, nas diretorias da Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas (Cocapec) e da Cooperativa de Crédito Rural (Credicocapec), nas quais atuei como presidente.
Minha contribuição para o desenvolvimento do cooperativismo teve continuidade na gestão frente à Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), entre 1997 e 2001, e, finalmente, como representante máximo do setor, no exercício de presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e também do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), desde 2001. A presidência da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) assumi em 2005, com a criação da entidade.

2) Qual é a importância da OCB para as cooperativas?

A OCB foi criada para ser a voz das cooperativas brasileiras. Estamos sempre presentes, mostrando todos os benefícios que o cooperativismo é capaz de trazer, tanto às pessoas quanto ao país. Atuamos, principalmente, junto aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e com entidades internacionais em busca de conquistas e avanços para o setor.
É importante destacar que a OCB tem por missão promover um ambiente favorável para o desenvolvimento das cooperativas brasileiras, por meio da representação político-institucional.

3) Cite uma conquista da sua gestão à frente da OCB.

Antes de falar de conquistas, gostaria de ressaltar que o Sistema OCB atua com base nas necessidades das cooperativas brasileiras. Para isso, a participação delas, a dedicação das nossas equipes e o comprometimento dos integrantes da nossa Frente Parlamentar são fundamentais. Só é possível celebrar as conquistas quando celebramos o trabalho de tanta gente dedicada em fazer com que as três casas do Sistema OCB cumpram sua missão.
Ao longo de minha atuação como presidente do Sistema OCB, tivemos, sem dúvida alguma, muitas conquistas. Podemos dizer que todo marco regulatório construído em prol do cooperativismo no Brasil nas últimas três décadas é resultado de uma atuação forte e conjunta entre OCB, Frencoop e cooperativas. Atualmente, temos uma das legislações mais modernas e estruturantes do mundo, inclusive com a consolidação de marcos regulatórios específicos, como no caso da Lei nº 12.690/2012, que regulamenta as cooperativas de trabalho, e a Lei Complementar nº 130/2009, que instituiu o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo.
Nos últimos anos, também fomos protagonistas na formulação de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento de todo o setor produtivo brasileiro, como no caso do novo Código Florestal (Lei nº 12.651/2012), da adequação das condições de renegociação de dívidas do Funrural, da continuidade dos programas de compras públicas da agricultura familiar e de diversos planos agrícolas e pecuários, que reconheceram a importância das cooperativas na política agrícola.
Para o Ramo Infraestrutura, adequamos a legislação à realidade das cooperativas, para que elas pudessem se adequar às mudanças estruturais de geração e distribuição de energia no país, inclusive como protagonistas no desenvolvimento de energia fotovoltaica.
Cabe lembrar, também, a recente aprovação da Lei Complementar nº 161/2018, que reconhece o papel do cooperativismo financeiro para o desenvolvimento regional do país, ao permitir que as cooperativas de crédito realizem a captação de recursos de prefeituras e outros entes públicos municipais. Consideramos que essas são vitórias do bom senso e do trabalho cooperativo entre OCB e Frencoop, buscando sempre o equilíbrio entre os diversos atores interessados nos temas em discussão.
Até aqui já deu para ver que nossas conquistas foram muitas e que ainda temos bastante a conquistar. Agora, é importante frisar que todos os frutos do trabalho realizado por cooperativas, unidades da OCB e parlamentares, ao longo dessas décadas, têm uma mesma raiz: a inclusão do cooperativismo na Constituição Federal, em 1988.

4) Qual é o maior desafio que a OCB enfrenta atualmente?

O nosso ponto de partida é a compreensão, pelo poder público, do papel do cooperativismo como modelo econômico sustentável e socialmente responsável, capaz de proporcionar inclusão produtiva, geração de renda, acesso a mercados e desenvolvimento regional. Todas as propostas estão sendo discutidas no âmbito da Diretoria Colegiada da OCB, que deverá em breve, aprovar os pontos a serem apresentados.
A partir das propostas que apresentaremos, acreditamos que teremos as portas abertas para o movimento ser cada vez mais entendido como parte da agenda estratégica do país, com a efetivação de políticas públicas que estimulem nossa atuação, com destaque para o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo.
Com este reconhecimento, também conseguiremos evoluir no entendimento da necessidade de novas linhas de financiamento para o devido atendimento às nossas cooperativas, garantir maior clareza nos critérios adotados pelos órgãos de fiscalização das atividades do negócio cooperativo, assegurar a devida participação das cooperativas em licitações e fomentar o desenvolvimento de marcos regulatórios de apoio ao cooperativismo, em seus diversos setores econômicos.

5) Para onde ruma o cooperativismo no Brasil?

Para o sucesso! Essa tem de ser a nossa meta. É claro que os problemas são muitos, mas eles não são maiores do que a nossa capacidade de aprender com as dificuldades e de aproveitar as oportunidades. Já passamos por muitas crises ao longo da histórica econômica do país e o que nos mantém firmes e nos faz continuar trilhando esse caminho de desenvolvimento sustentável é a confiança gerada entre os quase 15 milhões de brasileiros que vivem diariamente o modelo de negócio baseado na cooperação.
É por isso que nós, do Sistema OCB, trabalhamos muito para promover um ambiente favorável ao desenvolvimento das cooperativas brasileiras. A luta é diária e as conquistas merecem muita comemoração. As cooperativas têm melhorado bastante os seus indicadores mais expressivos, tais como: exportação, participação do mercado consumidor interno, profissionalização e desenvolvimento humano. E para isso, elas contam, sempre, com as três casas do Sistema (OCB, Sescoop e CNCoop), cada uma delas com sua lista de atribuições e sempre atentas ao desenvolvimento sustentável de cada cooperativa do país. Então, com todo esse trabalho, é fundamental acreditar que o rumo do cooperativismo brasileiro é, sem dúvida, o sucesso.
OCB e Embrapa iniciam nova série de capacitações

OCB e Embrapa iniciam nova série de capacitações

O tema agricultura conservacionista e fertilidade do solo abriu a série de módulos programados na capacitação Embrapa e Organização das Cooperativas do Brasil (OCB) na cadeia produtiva de cereais de inverno. O primeiro módulo terminou hoje (20/03). Neste ano, participam 17 cooperativas totalizando 40 profissionais que atuam em departamentos técnicos nos estados do RS, SC e PR.

O engenheiro agrônomo José Henrique Seko integra a equipe da Cocamar, com sede em Maringá, PR, e, junto com mais quatro colegas, percorreu 800 km até à Embrapa Trigo, em Passo Fundo, RS, para participar da 5ª edição da capacitação. Ele mostrou grande expectativa quanto a oportunidade de aperfeiçoamento técnico: “os colegas que já fizeram o curso recomendaram aproveitar ao máximo o conhecimento dos pesquisadores e esclarecer todas as dúvidas, principalmente sobre trigo. Depois voltamos para a correria do plantio e acabamos isolados para resolver sozinhos os problemas que aparecem. Precisamos estar bem preparados para prestar a melhor assessoria ao produtor”.

Participam da edição deste ano as cooperativas Cooperante, Cocamar, Coamo, Camnpal, Cotriel, Coopatrigo, Coasa, Cotapel, Cotripal, Coagril, Cotribá, Coopermil, Cotrisal, Cotricampo, Cotrijal, CCGL, Auriverde, além da Fecoagro/SC e do Senar.

RECONHECIMENTO AO PRODUTOR

Na noite de 19 de março, um jantar contou com a palestra do produtor Humberto Falcão apresentando a experiência da família com agricultura conservacionista. A propriedade de 149 hectares em Sarandi, RS, serviu de base para uma nova forma de dimensionar e projetar terraços nas lavouras, a tecnologia “Terraços for Windows”, desenvolvida pela Universidade Federal de Viçosa e validada na Fazenda Sementes Falcão pela Embrapa Trigo e a Emater/RS.

De acordo com o produtor Humberto Falcão, os terraços tradicionais, de base larga em desnível, requeriam canais escoadouros, que se transformavam em voçorocas e roubavam considerável área propícia ao cultivo. A partir do método de “Terraços for Windows”, toda a propriedade foi sistematizada para uniformidade de cobertura do solo e calculados o espaçamento e o tamanho de terraços a serem estabelecidos em nível.

Este trabalho foi consolidado em 1997, resultando na construção de 5 km de terraços. “Os terraços foram projetados para suportar 130 mm de chuva em 24 horas, volume que pode acontecer nos anos mais chuvosos aqui na região”, conta Humberto Falcão, lembrando que houve um ano em que choveu 400 mm em seis dias e os terraços suportaram o grande volume de água sem qualquer vazamento.

No longo prazo, o planejamento dos 570 hectares de lavouras apresentou resultados surpreendentes: em cinco anos, a economia de fertilizantes ultrapassou a R$ 1 milhão, sem considerar a economia de mão-de-obra e de combustível; foram cinco safras de soja e três safras de com cereais de inverno somente com reposição de nitrogênio e 11 anos sem calagem; a média de rendimentos nas últimas safras foi de 80 sacos/hectare de trigo e 63 sacos/hectare de soja.

“Estamos sempre fazendo adaptações nas máquinas e nas próprias técnicas de agricultura de precisão, como diferentes profundidades da amostragem do solo, já que não seguimos mais a tabela oficial de adubação”, explica a engenheira agrônoma Fernanda Falcão, concluindo que “não nos interessa bater recordes de produtividade, mas garantir a máxima rentabilidade. Isso não se consegue de um ano para outro, mas no planejamento a longo prazo”.

Ao final, o produtor Humberto Falcão recebeu uma homenagem da Embrapa Trigo pela contribuição à agricultura brasileira, como reconhecimento pelo esforço da família em aplicar e difundir os fundamentos da agricultura conservacionista. Veja aqui a programação do primeiro módulo da capacitação Embrapa e Sistema OCB na cadeia produtiva de cereais de inverno.

 
Fonte: Sistema OCB
Estão abertas as inscrições para o concurso Embaixadoras Coop

Estão abertas as inscrições para o concurso Embaixadoras Coop

No ano em que a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) completa 50 anos, Brasília recebe, de 8 a 10 de maio, a 14ª edição do Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC). O evento propõe o desafio de planejar e construir, juntos, o futuro do cooperativismo brasileiro.

No congresso são tomadas as grandes decisões e definidos os rumos do movimento. A própria OCB surgiu a partir de um consenso durante o 4º CBC, em 1969. Hoje, celebra cinco décadas de atuação como representante nacional do cooperativismo incansável na defesa dos interesses do setor cooperativista.

Aproveitando a oportunidade, o Sistema OCB vai levar 20 lideranças femininas, com tudo pago, para ser congressista no mais importante evento cooperativista do país! Serão selecionadas 20 mulheres com mais de 18 anos.

Para participar é preciso:

  • Ter mais de 18 anos.
  • Ser cooperada.
  • A cooperativa precisa estar ativa e regular, conforme Regimento Interno do 14º CBC.
  • Morar no Brasil.

Como participar:

  • Enviar uma frase com até 250 caracteres (incluindo espaços) respondendo a pergunta: Como podemos construir juntos o cooperativismo do futuro?
  • Realizar a inscrição na página do CBC;
  • Preencher o formulário com as informações e a frase e anexar o comprovante de vínculo com a cooperativa e a cópia do seu RG ou CNH (frente e verso).

    As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até o dia 28 de março. O resultado será divulgado no dia 5 de abril no  Facebook do Sistema OCB (@SistemaOCB). As vencedoras serão premiadas com passagem + hospedagem + refeições + credenciais de CONGRESSISTA para o CBC!

Leia o REGULAMENTO AQUI!

Dia C 2019 – Inscreva as ações de sua cooperativa!

Prestes a completar dez anos de existência, o movimento Dia de Cooperar (Dia C), iniciado em 2009, demonstra, a partir de iniciativas práticas, a força do cooperativismo no Brasil. No Rio Grande do Sul, o Dia C integra o calendário das cooperativas desde 2015. Com o propósito de mostrar à sociedade seu comprometimento com o desenvolvimento socioeconômico local, as cooperativas já podem inscrever suas iniciativas para 2019.

O objetivo é ilustrar que existem várias possibilidades de atuar em ações duradouras, que visam transformar a realidade da comunidade local, contribuindo para o desenvolvimento contínuo, sustentável e responsável. Para o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o Dia C traz em sua essência o espírito cooperativista. “O Dia C estende as mãos para as pessoas que precisam de ajuda, que precisam de um sorriso, de uma cultura, de uma instrução, que necessitam de um apoio”, afirma.

Dia C no Brasil

Em 2018, o número de cooperativas engajadas com as iniciativas do Dia C cresceu 8,4% em relação ao ano anterior. Ao todo, 1.706 cooperativas, com o apoio de quase 120 mil voluntários, dedicaram tempo, talento e muito trabalho para beneficiar mais de 2,2 milhões de pessoas com iniciativas que melhoram a qualidade de vida, a saúde, a educação, o meio ambiente e que estão alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU).

Aliás, vale destacar que das 1.355 iniciativas realizadas em 1.136 cidades do País, 509 são projetos contínuos, tornando as cooperativas aliadas naturais da ONU, para o alcance das metas de erradicação da pobreza extrema no mundo até 2030, conforme previsto em sua agenda.

Dia C no Rio Grande do Sul

O Dia C já mobilizou 30 mil voluntários e contou com 800 projetos desenvolvidos por cooperativas no Rio Grande do Sul, que beneficiaram mais de 770 mil pessoas no Estado nos últimos quatro anos. Em 2018, o projeto realizado pelo Sistema OCB, pelas unidades estaduais e pelas cooperativas contou com 9.841 voluntários de 307 cooperativas e entidades parceiras, totalizando mais de 251 mil pessoas beneficiadas em 186 municípios gaúchos.

Cooperativas em ação

Outro dado bastante relevante sobre as iniciativas do Dia C diz respeito aos ODS, estabelecidos pela ONU. Todos os 17 objetivos foram contemplados pelas iniciativas que, em alguns casos, abrange mais de um ODS. “Encerramos 2018 satisfeitos com os resultados alcançados, mas certos de que em 2019 podemos fazer ainda mais. Por este motivo, convidamos as cooperativas que ainda não realizam projetos com base nos ODS para estarem conosco nesta caminhada”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Na aba downloads, você pode conferir todo o material publicitário: campanha 2019, edições da Revista Dia de Cooperar e infográficos atualizados com números de ações regionais e nacionais, separados por Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e ramos cooperativistas. Confira! Afinal, sua cooperativa é parte desse sucesso!

As cooperativas que desejarem unir sua força ao Dia C devem cadastrar suas ações no site nacional do Dia C durante o ano todo e enviar ao Sescoop/RS as notícias para divulgação destas ações (email: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.).

Existem várias possibilidades de atuar em ações permanentes, com comprometimento, e que cabem no seu dia a dia. Inscreva sua cooperativa aqui!

SEJA PARTE DESSA CORRENTE DO BEM!

#VEMCOOPERAR

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20ª Expodireto Cotrijal é aberta em clima de otimismo

20ª Expodireto Cotrijal é aberta em clima de otimismo

Grande público acompanhou a abertura da 20ª edição da Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, na manhã desta segunda-feira (11). A cerimônia foi marcada por um clima de otimismo em relação ao volume de negócios, com a presença de dezenas de autoridades do país e do exterior, além de uma quantidade recorde de jornalistas. A feira conta com 534 expositores e projeta-se uma comercialização superior a R$ 2 bilhões.

A abertura oficial foi realizada no Auditório Central, com destaque para a presença do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, que parabenizou a direção da Cotrijal pela grandiosidade da feira e destacou o compromisso do governo federal com o agronegócio.

"Temos em nosso país em torno de 5 milhões de produtores rurais, a grande maioria sem acesso à pesquisa, desenvolvimento e tecnologia. A nossa Embrapa tem que voltar, realmente, a apoiar nossos homens e mulheres do campo", afirmou Mourão.

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, relatou que a agricultura é uma das atividades que mais embarca tecnologia, tornando-se um motor da economia brasileira. Atendendo a um pedido do setor, ela relatou que o governo federal trabalha para oferecer um novo Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota).

"R$ 3,5 bilhões antes do novo Plano Safra. Este é o pedido deste segmento que cada vez mais tem trazido tecnologia para o campo", salientou Tereza Cristina.

O financiamento do setor também foi enfatizado pelo presidente da Cotrijal, Nei César Manica. Ele apontou a necessidade da ampliação de recursos complementares para aquisição de máquinas e equipamentos.

"Esperemos agora que o governo olhe com muito carinho para que, no primeiro semestre, o setor produtivo tenha atendido um pedido de suplementação. Como a feira é um palco de reivindicações, pelo sorriso do vice-presidente e da ministra, acho que seremos atendidos", brincou Manica para aplausos de todos os presentes.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, chamou atenção para a competitividade do setor e as dificuldades enfrentadas pelos produtores. Ele enalteceu a capacidade dos agricultores em se sobressair perante as dificuldades.

“Estamos em uma feira que trata do nosso agronegócio e sempre que tive a oportunidade de me dirigir a quem se dedica ao agro, faço com o reconhecimento de se lançarem em empreendimentos que são dependentes, além do próprio esforço, também do clima. Quem trabalha no campo se submete ao imponderável das intempéries. E isso precisa ser saldado e reconhecido”, disse Leite.

Também participaram da cerimônia de abertura o prefeito de Não-Me-Toque, Pedro Paulo Falcão da Rosa; o presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Luis Augusto Lara; os senadores Luis Carlos Heinze e Lasier Martins. No total, estavam presentes 15 deputados estaduais, sete deputados federais, seis secretários de Estado e os embaixadores de Nigéria, Gabão, Benim e África do Sul.

O cooperativismo esteve representado na cerimônia de abertura pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius; pelos conselheiros administrativos do Sescoop/RS, Darci Hartmann e Márcio Port; pelos diretores da Ocergs Irno Pretto, Roberto Bresolin, além de presidentes de federações e cooperativas singulares.

A feira segue até sexta-feira (15), no Parque da Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque. São esperados cerca de 265 mil visitantes nesta edição do evento.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Expodireto Cotrijal

Cooperativismo define seus jovens embaixadores

O Sistema OCB divulgou os nomes dos 20 jovens embaixadores que representarão as cooperativas do país na 14ª edição do Congresso Brasileiro do Cooperativismo. Mais de 170 jovens com idades entre 18 e 29 anos encaminharam vídeos respondendo à pergunta: Como podemos construir juntos o cooperativismo do futuro?

Os jovens escolhidos irão a Brasília, com tudo pago (passagens, hospedagem, refeições e credenciais para participar do evento) para participar do Congresso, que ocorrerá entre os dias 8 a 10 de maio. Os Jovens Embaixadores Coop participarão como congressistas o que dá direito a fala durante as plenárias e voto, nos processos de decisão. Na semana que vem, uma equipe para do Sistema OCB entrará em contato com os jovens para acertar todos os detalhes da viagem.

Confira abaixo o resultado em ordem alfabética:
  • Ágatha Francini de Mello Santos (Cotripal/RS)
  • Bruno Cassoli Bortoloto e Diego Figueredo (Sicredi Vale do Piquiri ABCD PR/SP)
  • Crístofer Barbosa Almeida (Sicoob Sul Litorâneo)
  • Daniele Carmo Scopel (Sicoob Costa do Descobrimento)
  • Deivid Milhomem dos Santos (Sicoob Unicentro Brasileira)
  • Elias Freires da Costa (Coopcafa)
  • Elida Nascimento Vieira (Sicredi União MS/TO)
  • Giordano Schiochet (Cotrijal/RS)
  • Jessyca Leon Bolzan (Sicredi Serrana/RS)
  • João Paulo Libério da Silva (Cooperbom)
  • Kaio Eduardo Ribeiro (Sicredi Nossa Terra PR/SP)
  • Keila Koehler (Sicredi Pioneira RS)
  • Larissa de Souza Zambiasi (Sicredi Cooperação RS/SC)
  • Larissa Gonçalves da Silva (Sicredi União MS/TO)
  • Luana Magna Nascimento da Paixão (Sicredi União MS/TO)
  • Mariana Cristina Brancatti (Sicoob Cocre)
  • Neuryson Santana Nascimento (Sicredi União MS/TO)
  • Pamella Fernandes (Sicoob Unicoob Meridional)
  • Víctor Emannuel de Souza Teixeira (Bordana)
 
COMPROMETIMENTO

“É muito bom ver que os jovens estão se comprometendo com o futuro do cooperativismo. A participação deles, representando 20 estados do país, mostra o quanto estamos presentes de Norte a Sul e isso aumenta nossa responsabilidade em fazer mais e melhor, todos os dias, pelo desenvolvimento socioeconômico do Brasil. Obrigado por participaram e parabéns aos vencedores. Juntos, podemos transformar nosso país num lugar mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos”, enfatiza o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

 
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Cooperativas constroem modelo empreendedor sobre os alicerces da igualdade de gênero

Cooperativas constroem modelo empreendedor sobre os alicerces da igualdade de gênero

Hoje é dia de celebrar a importância das mulheres no movimento cooperativista, no Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março. A Aliança Cooperativa Internacional (ACI) divulgou a mensagem de sua presidente do Comitê de Igualdade de Gênero, María Eugenia Pérez Zea. Confira abaixo o texto na íntegra:

"Pense Igual, Construa Inteligente, Inove para Mudar" é o slogan do Dia Internacional da Mulher das Nações Unidas. Cooperados de todo o mundo estão chamando para mostrar como as cooperativas são um modelo empreendedor e inovador que se baseia em uma base de igualdade de gênero.

Com um dos nossos princípios cooperativos sendo adesão voluntária e livre, a igualdade de gênero sempre foi uma característica fundamental do movimento cooperativo. O cooperativismo está liderando o caminho em termos de inovação, porque a inovação vem das pessoas - e as cooperativas, colocando o ônus sobre os próprios associados para resolver suas necessidades e aspirações, se adaptam constantemente às demandas de uma sociedade em constante evolução.

O 8 de março é uma oportunidade para reconhecer as contribuições das mulheres para o desenvolvimento das sociedades e do mundo, através do trabalho remunerado e não remunerado. Em diferentes países do mundo, o Comitê de Igualdade de Gênero da ACI está mostrando como as cooperativas estão apoiando as mulheres no equilíbrio entre vida pessoal e profissional, proporcionando empregos de qualidade e de longo prazo.

É essencial que construamos processos inclusivos, participativos e integrais em nossos governos para criar políticas estatais que visem alcançar a igualdade em todos os setores por meio de estratégias inovadoras nas quais as mulheres desempenham um papel decisivo na construção do país.

Apelamos ao avanço de uma economia solidária, como uma saída para as questões de disparidade social, alcançáveis ​​graças aos seus valores e essência da participação democrática, inclusão, bem comum e igualdade.

Hoje, queremos lembrar também o papel das cooperativas que oferecem oportunidades de trabalho e inclusão social para mulheres vítimas de violência. Nosso trabalho é acabar com o tráfico de mulheres e meninas, a mutilação genital feminina, o casamento infantil, as disparidades salariais entre homens e mulheres, o femicídio, o abuso sexual e o assédio no local de trabalho.

Esta é uma tarefa para todos, não apenas mulheres. Uma vez que possamos oferecer educação decente e inclusiva, justiça igualitária e rejeitar a impunidade daqueles que cometeram violência e abuso contra as mulheres, eliminaremos todos os atos de violência, fome e pobreza, investindo em projetos que promovam a igualdade.

Agora temos os recursos para nos aproximar, estar mais conectados e mais bem informados sobre o que está acontecendo no mundo. Podemos nos basear na globalização e nas relações que temos entre os países para pensar sobre a igualdade.

Precisamos enfrentar desafios e gerar mudanças transversais através da inovação, considerando como as sociedades estão se transformando. Vemos que as cooperativas podem ajudar nesse sentido.

O modelo cooperativo é particularmente adequado para resolver esses desafios, porque tem a capacidade de educar completamente os diversos atores envolvidos nas atividades, através do controle coletivo e democrático.

Temos a árdua tarefa de contribuir e unir a construção de um futuro ideal, melhor para todas as mulheres e meninas. Vamos trabalhar para tornar o quinto Objetivo de Desenvolvimento Sustentável “Alcançar a igualdade de gênero e capacitar todas as mulheres e meninas” uma realidade!

Fonte: Aliança Cooperativa Internacional
ASA e Sicredi firmam parceria para construção de matrizeiro

ASA e Sicredi firmam parceria para construção de matrizeiro

Mais uma parceria entre a Dália Alimentos e o Sicredi Região dos Vales foi firmada no dia 1º de março. Desta vez com a assinatura do contrato de financiamento no valor de R$ 15,5 milhões para a construção de um matrizeiro, etapa que inclui o Projeto Frango de Corte da Dália Alimentos.

O matrizeiro, etapa número 1, abrigará as aves de postura que produzirão os ovos férteis para abastecer o incubatório, etapa número 2, que fornecerá os pintos aos nove condomínios em fase de edificação em oito municípios localizados nas regiões dos vales do Taquari e do Rio Pardo – o nono empreendimento aguarda definição de onde será instalado.

Participaram da assinatura do documento a diretoria do Programa América Sociedade Avícola (ASA), constituída pelo presidente Reinaldo José Cornelli, vice Rodrigo Werner e tesoureiro Ivo Dirceu Villa. Pela Dália Alimentos estiveram presentes o presidente Executivo, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas e o presidente do Conselho de Administração, Gilberto Antônio Piccinini. Representando o Sicredi Região dos Vales/RS participou do ato o diretor Executivo, Roberto Scorsatto e os assessores de Crédito, Marcos De Conto e Magnor Genezini.

Cornelli explicou que a previsão é de que até o final deste mês sejam encerradas as negociações com a empresa que construirá os pavilhões e fará a aquisição dos equipamentos e maquinários necessários para a operacionalidade do empreendimento. “Foi um importante passo dado pelo grupo, que conta com 37 integrantes, todos funcionários da Dália, mais a Cooperativa, que tem uma cota participante. Estamos motivados para que, tão logo se encerre a terraplenagem e possamos dar início às obras e, posteriormente, à produção, geremos renda e riqueza para o município e para a Cooperativa. Cabe salientar o apoio dos poderes Legislativo e Executivo do município de Vale Verde, que não mediram esforços para auxiliar na aprovação do projeto de incentivo e na infraestrutura da área, bem como ao Sicredi Região dos Vales, pela viabilização do financiamento, e à Dália por acreditar e ser parceira do ASA”, ressaltou Cornelli.

Para o diretor Executivo do Sicredi Região dos Vales/RS, Roberto Scorsatto, a parceria com o ASA e com a Dália é de grande importância. “Participar deste projeto coletivo e inovador fortalece nossa instituição, reforça nossa forma de atuação e o nosso compromisso com os associados e com o desenvolvimento regional”. O Sicredi Região dos Vales está financiando três etapas do Projeto Frango de Corte da Dália Alimentos, incluindo o matrizeiro, o incubatório e os nove condomínios para a produção de aves de corte. Todo processo culminará na produção do Frango Dália, batizado de “Golden Chicken”, que ainda neste ano estará no mercado.

A área onde o matrizeiro será edificado possui 76 hectares, está localizada no município de Vale Verde, em Monte Alegre, na ERS-244, entre os municípios de Vale Verde e General Câmara. O empreendimento compreenderá quatro galpões para recria de matrizes e oito pavilhões para matrizes de postura.

Saiba mais

O frigorífico de aves, a fábrica de rações e a fábrica de farinhas estão em fase adiantada de construção no município de Arroio do Meio, em Palmas, na ERS-130, totalizando investimento de R$ 96 milhões por parte da Dália Alimentos. Os condomínios para produção dos frangos de corte também estão com os processos de terraplenagem em andamento e em alguns municípios com os pavilhões já erguidos. Em relação ao incubatório, localizado em Mato Leitão, possui a estrutura civil erguida e com obras em andamento.

Quanto aos condomínios para produção de frangos de corte, aqueles situados em Encantado I (Linha São Luiz), Vespasiano Corrêa (Linha Tenente Fialho), Anta Gorda (Linha Quinta) e Mato Leitão (Linha Sampaio Baixo) contam com parte dos aviários em fase de construção. Nos municípios de Marques de Souza (Linha Vasco Bandeira), Cruzeiro do Sul (Linha Sítio), Encantado II (Linha São Luiz) a terraplenagem encontra-se em andamento. Já a granja de Venâncio Aires (Linha 17 de Junho) tem previsão para início das obras no mês de abril. A nona e última área está em trâmites para definição.

Fonte: Assessoria de Imprensa Dália Alimentos
Escoop e Unisinos nos últimos preparativos para o Mestrado em Cooperativismo

Escoop e Unisinos nos últimos preparativos para o Mestrado em Cooperativismo

O diretor geral da Escoop, Mário De Conto, liderou uma comitiva de professores da instituição de ensino cooperativista em reunião realizada na sede da Unisinos, em Porto Alegre, no dia 28 de fevereiro. Na oportunidade, foram definidos detalhes finais para o curso de Mestrado Profissional em Gestão e Negócios – Turma Cooperativismo, que iniciará as aulas no dia 1º de abril de 2019. O Mestrado Profissional em Cooperativismo é uma parceria entre as duas instituições de ensino, e faz parte da concretização de um plano de ação que irá propiciar um novo avanço na educação cooperativista. O coordenador do Mestrado Profissional pela Unisinos, Guilherme Trez, recepcionou os cooperativistas, que apresentaram dados do Cooperativismo mundial, brasileiro e gaúcho, bem como os programas do Sistema OCB e as pesquisas que estão sendo realizadas pela Escoop.

Segundo De Conto, “temos muito orgulho desse projeto, é uma alegria muito grande ele estar se tornando realidade. Temos a convicção de estarmos dando um grande passo para o aperfeiçoamento do ensino cooperativista", destacou. Durante a reunião de trabalho, que contou com a participação da professora Paola Londero, coordenadora da pós-graduação e de José Máximo Daronco, diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão da Escoop, foram anunciados os nomes dos professores Heitor José Cademartori Mendina, Roberto Tadeu Ramos Morais e Rejane Inês Kieling, que, além de Mário De Conto, irão atuar como docentes no Mestrado Profissional. A próxima etapa do processo de seleção será a prova de inglês e entrevistas, que acontecerão no dia 11 de março.

Dia C 2019 – Inscreva as ações de sua cooperativa!

Prestes a completar dez anos de existência, o movimento Dia de Cooperar (Dia C), iniciado em 2009, demonstra, a partir de iniciativas práticas, a força do cooperativismo no Brasil. No Rio Grande do Sul, o Dia C integra o calendário das cooperativas desde 2015. Com o propósito de mostrar à sociedade seu comprometimento com o desenvolvimento socioeconômico local, as cooperativas já podem inscrever suas iniciativas para 2019.

O objetivo é ilustrar que existem várias possibilidades de atuar em ações duradouras, que visam transformar a realidade da comunidade local, contribuindo para o desenvolvimento contínuo, sustentável e responsável. Para o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o Dia C traz em sua essência o espírito cooperativista. “O Dia C estende as mãos para as pessoas que precisam de ajuda, que precisam de um sorriso, de uma cultura, de uma instrução, que necessitam de um apoio”, afirma.

Dia C no Brasil

Em 2018, o número de cooperativas engajadas com as iniciativas do Dia C cresceu 8,4% em relação ao ano anterior. Ao todo, 1.706 cooperativas, com o apoio de quase 120 mil voluntários, dedicaram tempo, talento e muito trabalho para beneficiar mais de 2,2 milhões de pessoas com iniciativas que melhoram a qualidade de vida, a saúde, a educação, o meio ambiente e que estão alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU).

Aliás, vale destacar que das 1.355 iniciativas realizadas em 1.136 cidades do País, 509 são projetos contínuos, tornando as cooperativas aliadas naturais da ONU, para o alcance das metas de erradicação da pobreza extrema no mundo até 2030, conforme previsto em sua agenda.

Dia C no Rio Grande do Sul

O Dia C já mobilizou 30 mil voluntários e contou com 800 projetos desenvolvidos por cooperativas no Rio Grande do Sul, que beneficiaram mais de 770 mil pessoas no Estado nos últimos quatro anos. Em 2018, o projeto realizado pelo Sistema OCB, pelas unidades estaduais e pelas cooperativas contou com 9.841 voluntários de 307 cooperativas e entidades parceiras, totalizando mais de 251 mil pessoas beneficiadas em 186 municípios gaúchos.

Cooperativas em ação

Outro dado bastante relevante sobre as iniciativas do Dia C diz respeito aos ODS, estabelecidos pela ONU. Todos os 17 objetivos foram contemplados pelas iniciativas que, em alguns casos, abrange mais de um ODS. “Encerramos 2018 satisfeitos com os resultados alcançados, mas certos de que em 2019 podemos fazer ainda mais. Por este motivo, convidamos as cooperativas que ainda não realizam projetos com base nos ODS para estarem conosco nesta caminhada”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Na aba downloads, você pode conferir todo o material publicitário: campanha 2019, edições da Revista Dia de Cooperar e infográficos atualizados com números de ações regionais e nacionais, separados por Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e ramos cooperativistas. Confira! Afinal, sua cooperativa é parte desse sucesso!

As cooperativas que desejarem unir sua força ao Dia C devem cadastrar suas ações no site nacional do Dia C durante o ano todo e enviar ao Sescoop/RS as notícias para divulgação destas ações (email: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.).

Existem várias possibilidades de atuar em ações permanentes, com comprometimento, e que cabem no seu dia a dia. Inscreva sua cooperativa aqui!

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ACI define tema e local de sua Conferência Mundial

As cooperativas são aliadas naturais da Organização das Nações Unidas (ONU) no alcance dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), elaborados com o objetivo de reduzir a pobreza extrema no mundo até 2030. E mostrar isso ao mundo é o propósito da Aliança Cooperativa Internacional, ao realizar sua Conferência Mundial, neste ano. O tema do evento é Cooperativas em prol do Desenvolvimento e a programação ocorrerá entre os dias 14 e 17 de outubro, na cidade de Kigali, em Ruanda, na África.

A conferência reunirá dirigentes e cooperados de mais de 100 países, dentre eles o Brasil, e contará, também, com a presença de atores da sociedade civil, agências de desenvolvimento, formuladores de políticas públicas, agentes governamentais, representantes de organizações internacionais e regionais e pesquisadores.

DIA 14

Recepção e encaminhamento dos participantes.

DIA 15

O evento será aberto com discursos de representantes institucionais. A programação continuará com seminários temáticos a serem realizados simultaneamente e organizados por cada um dos escritórios regionais da ACI.

DIA 16

Será focado na apresentação de boas práticas de cooperativas em termos de desenvolvimento local, em nível global, mas com prioridade para a África. Essas experiências buscarão mostrar que as cooperativas estão florescendo em todos os lugares porque respondem aos desafios da atualidade e atendem às necessidades dos cidadãos. Além disso, os resultados do trabalho da ACI sobre a contribuição das cooperativas para os ODS serão apresentados no final da sessão plenária. A tarde será dedicada a seminários que abordarão os esforços do cooperativismo ao redor do globo têm feito para alcançar os ODS.

DIA 17

A conferência será encerrada com recomendações feitas pelo movimento cooperativista perante um painel de representantes de instituições internacionais. Em paralelo ao evento, ocorrerá uma exposição para conscientizar o público sobre a ampla gama de questões ligadas ao desenvolvimento, dentre as quais, o potencial das cadeias de valor e do comércio justo.

IDIOMAS

A conferência terá como idiomas oficiais: o inglês, o espanhol e o francês.

SOBRE A ACI

Fundada em 1895 em Londres, a Aliança Cooperativa Internacional é o principal organismo global de representação do movimento cooperativista no mundo. Seus integrantes são as organizações representativas, como a OCB, em 104 países. A estimativa é que a Aliança represente cerca de 1,2 bilhão de pessoas, com vínculo em mais de 3 milhões de cooperativas. A OCB é membro da ACI há 30 anos e tem participado ativamente do conselho de administração e dos projetos internacionais desenvolvidos pela Aliança. O ex-presidente da OCB, Roberto Rodrigues, foi o primeiro presidente não europeu da ACI.

Fonte: Sistema OCB
Cooperativismo é o caminho!

Cooperativismo é o caminho!

Durante a primeira reunião de trabalho na 56ª Legislatura da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), o novo presidente, deputado federal Evair de Melo (ES), fez questão de frisar para os novos integrantes da Frente, a importância do comprometimento com a causa cooperativista. Confira abaixo uma breve entrevista, na qual, Evair de Melo explica o porquê de o cooperativismo ser uma solução para muitos problemas do país.

Quais devem ser as prioridades da Frencoop em 2019?

Nós, aqui na Câmara Federal, junto com o Senado, temos uma agenda já estruturada, que passa pelo encaminhamento do chamado ato cooperativo. Também temos como foco uma atuação mais intensa no que se refere à lei geral das cooperativas, à lei dos seguros e pela lei que permite a oferta de serviços de telecomunicação por cooperativas.

Além disso, trabalharemos junto ao Executivo em questões como, por exemplo, crédito rural e fundos constitucionais. Nosso compromisso é com o trabalho diário para dar mais segurança às cooperativas.

O que o senhor diria aos novos parlamentares que estão aderindo à Frente?

O movimento cooperativo brasileiro tem se mostrado bastante eficiente, entendendo as necessidades de seus cooperados e produzindo muito, mesmo diante das enormes dificuldades enfrentadas pelo país. Passamos por uma crise econômica e por turbulências políticas e o cooperativismo conseguiu dar respostas muito expressivas.

Portanto, nos comprometer com a causa cooperativista é um dever nosso, porque, assim, estaremos comprometidos com o crescimento do Brasil. Aliás, o cooperativismo é um modelo de negócio que integra e qualifica as pessoas, por isso ele pode ser a grande mola de referência para o crescimento do país nos próximos anos.

Porque o cooperativismo é um modelo que deve ser oferecido ao país?

Sabemos que os desafios do país são enormes em função de seu tamanho e de sua diversidade cultural. Por isso, precisamos encontrar uma ferramenta que converse com todos, independentemente do estado ou do município. E o cooperativismo é essa ferramenta, pois prima pela transparência, pela participação democrática na gestão e nos resultados financeiros, além de aliar o econômico ao social.

É por isso que digo: é preciso investir em formação profissional e em educação cooperativista para, assim, mostrar aos brasileiros que, juntos, podemos fazer muito mais – e de forma organizada – pelo nosso país. O cooperativismo é o caminho.

Para se ter uma ideia, o cooperativismo no Brasil, hoje, conta com aproximadamente 6,8 mil cooperativas, onde atuam mais de 14, 2 milhões de pessoas, gerando quase 400 mil empregos formais. Isso forma uma rede de relações de quase 15 milhões de brasileiros ligados ao setor. Portanto, o cooperativismo já se consolidou como uma organização social capaz de integrar e equacionar os desafios da diversidade trazida pelas dimensões territoriais do país.

Fonte: Sistema OCB