fbpx
cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor
Certel inaugura primeira estação de recarga veicular em Lajeado

Certel inaugura primeira estação de recarga veicular em Lajeado

Mais um passo importante foi dado pela Certel na busca por avanços tecnológicos e oportunidades para os seus associados. A Cooperativa inaugurou no dia 4 de agosto a sua segunda estação de recarga para veículos elétricos, localizada em Lajeado. A inovação fica junto ao Escritório de Energia, no Bairro Montanha, nº 3.533, e está à disposição de toda comunidade de forma gratuita, 24 horas por dia (com localização também disponível via Google Maps ou www.plugshare.com).

Conforme o presidente da Certel, Erineo José Hennemann, o eletroposto vem para ampliar um benefício que a Cooperativa já oferece desde o ano passado em Teutônia, onde está instalado o seu primeiro eletroposto. "O carro elétrico ainda é uma novidade para todos nós, mas a frota da região já conta com alguns exemplares, como a própria Certel, que possui um carro 100% elétrico. É uma vantagem econômica, se comparada com a utilização de combustíveis fósseis, mas, principalmente, de ordem sustentável, por envolver o uso de energia oriunda de fontes renováveis. A sociedade clama por atitudes mais responsáveis em relação ao meio ambiente, e queremos facilitar para que nossos associados e toda sociedade consigam dar a sua contribuição também", ressaltou.

A exemplo de todos os investimentos que realiza para manter a qualidade no abastecimento energético, a Certel se torna ainda mais protagonista ao disponibilizar, gratuitamente, a recarga veicular. "Lajeado é o município em que temos o maior número de associados, 21 mil, e é o polo de desenvolvimento do Vale do Taquari. E para contribuir com este crescimento, inauguraremos, juntamente com uma nova loja da Cooperativa, no Bairro Conventos, mais uma estação de recarga que estará disponível já no dia 19 deste mês", complementou, demonstrando o interesse em também contemplar a área central da cidade.

Segundo o vice-presidente da Certel, Daniel Luis Sechi, os eletropostos da Cooperativa são muito positivos considerando-se a estimativa de que, até 2033, aproximadamente 50% da frota seja de veículos elétricos. “E a Certel, com este gesto, demonstra novamente a sua vontade de melhor atender a todos, sempre com tecnologia de ponta e cumprindo fielmente seus princípios e valores”, enalteceu.

Proximidade

Para o prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo, a inauguração da estação de recarga simboliza a relação cada vez mais próxima da Certel com os lajeadenses. Caumo afirma que trata-se de um momento de muita alegria sempre que um grande parceiro realiza uma inovação e uma entrega relevante para a comunidade. “Não saberia dizer o número de pedidos já existentes para instalações similares a esta, mas acredito que esta seja a primeira no município. Mais uma vez, a Certel inova e demonstra estar atenta ao que os moradores reivindicam e postulam. É um grande benefício para a sustentabilidade e, inclusive, ficamos felizes em saber que a Cooperativa instalará brevemente um eletroposto no Bairro Conventos e que se interessa em também instalar um no Centro de Lajeado, ao que seremos parceiros, sem dúvida alguma”, avalia.

O poder legislativo de Lajeado esteve representado por seu presidente, o vereador Deolí Gräff, que cumprimentou pelo ineditismo. “Ficamos felizes com mais este significativo avanço proposto pela Cooperativa, e nos colocamos inteiramente à disposição para que novas melhorias sejam possíveis em benefício de toda a comunidade”, afirmou.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Certel

Foto: Gabriela Santos/Divulgação

Governador do RS recebe visita de cooperativas gaúchas

Governador do RS recebe visita de cooperativas gaúchas

No dia 3 de agosto, o Sistema Ocergs, a Fecoagro/RS e representantes de cooperativas, estiveram em agenda com o governador do Estado do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Junior e o secretário da Casa Civil, Artur Lemos. Dentre os assuntos tratados, o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, fez uma apresentação sobre o dimensionamento econômico e social do sistema OCERS além do direcionamento estratégico da entidade para os próximos anos, e a relação do sistema cooperativo gaúcho com o poder público. Na oportunidade também foi tratado sobre a cedência de uma área de propriedade do estado em Rio Grande, para possibilitar a ampliação dos terminais Termasa e Tergrasa, administrados pela CCGL. Para o gerente de Relações Sindicais e Institucionais da Ocergs, Tarcisio Minetto, a central precisa melhorar a operação de fluxo de carregamento sendo, portanto, a cedência da área de suma importância para os investimentos previstos. Para ele, a agenda demonstrou a unidade do sistema cooperativo nos pleitos encaminhados ao governo. Também nesta agenda, foi encaminhado ao governador pleito do Sicredi sobre a inclusão das cooperativas de crédito no desconto de crédito consignado para servidores públicos. A solicitação é para fazer ajustes na legislação incluindo o cooperativismo de crédito nesta operação. O governador observou que fará avalição dos pleitos e dará retorno sobre as demandas encaminhadas. Estiveram presentes na reunião também o deputado estadual e presidente da Frencoop/RS, Elton Weber, o presidente da Fecoagro/RS, Paulo Pires, o presidente da CCGL, Caio Vianna, o gerente de Relações Institucionais e Sindicais da Ocergs, Tarcisio Minetto, o vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, o vice-presidente da Cotripal, Tiago Sartori, o superintendente da Cotrisal, Helvio Debona e o diretor da CCGL, Guillermo Enrique Dawson Jr.
Distribuição de recursos do Plano Safra deve ocorrer em agosto

Distribuição de recursos do Plano Safra deve ocorrer em agosto

O Plano Safra 2022/2023, que vai disponibilizar um total de R$ 340,88 bilhões em financiamentos para apoiar a produção agropecuária nacional até junho do próximo ano, deve começar a distribuição dos recursos aos produtores no País até a segunda quinzena de agosto, segundo o diretor da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Sérgio Souza (PR).

“Para complementar o Plano Safra 2022/2023 votamos os Projetos de Lei do Congresso Nacional (PLN) 14 e 18, bem como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Os PLNs já foram transformados em Lei e a LDO já foi para a sanção presidencial e, após, segue para o Ministério da Economia, que define e orienta como deve ser feita a distribuição dos recursos aos bancos. Com base na safra anterior, acreditamos que estará tudo implementado até a segunda quinzena de agosto”, afirma.

Anunciado no fim de junho, o valor do Plano Safra 2022/23, que contou com forte atuação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Frencoop, representa aumento de 36% em relação ao do período 2020/2021, que disponibilizou R$ 251 bilhões aos produtores rurais.

Sérgio Souza destaca que o montante oferecido pelo governo dará ao pequeno e médio produtor condições adequadas para o plantio. Além disso, o parlamentar considera o novo Plano Safra robusto e de qualidade. “Estávamos preocupados com a possibilidade de ter uma taxa de juros alta e volume menor, mas aconteceu ao contrário. Conseguimos cuidar de quem mais necessita”.

O parlamentar também ressaltou a importância das cooperativas para o desenvolvimento do Brasil. “O cooperativismo é um instrumento de organização que deu certo no País inteiro, especialmente no meu estado, o Paraná. É fantástico a gente ver a presença das cooperativas na vida do produtor rural, seja na pecuária, agricultura, inclusive com a verticalização e industrialização, gerando empregos para a população”, disse.

Ainda segundo ele, o cooperativismo é peça-chave no desenvolvimento agropecuário do Brasil. “O cooperativismo não poderia ficar de fora do Plano Safra 2022/2023. Nosso presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, fez uma belíssima fala durante o lançamento no Palácio do Planalto, que retrata muito bem o agradecimento que as cooperativas dão a este governo por dar a elas atenção especial com possibilidade de atender ainda melhor ainda o seu cooperado”, completou.

Para o presidente Márcio Lopes de Freitas, os recursos desta safra são fundamentais para apoiar as cooperativas que respondem por 53% da produção agrícola do País. “As projeções da equipe do Ministério da Agricultura nos apontam para uma safra de quase 340 milhões de toneladas. Contribuindo diretamente com esse desempenho, temos atualmente 1,2 mil cooperativas agropecuárias que congregam mais de 1 milhão de cooperados. Além disso, 71% dos estabelecimentos rurais de produtores associados a cooperativas são de perfil da agricultura familiar”, complementa.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB

Plano Safra, Expressão do Cooperativismo Gaúcho e Prêmio SomosCoop Melhores do Ano são destaques no boletim

Plano Safra, Expressão do Cooperativismo Gaúcho e Prêmio SomosCoop Melhores do Ano são destaques no boletim

edição 15 do Boletim Informativo está de cara nova e chega repleta de novidades. Com uma nova identidade visual, marcada pelo tradicional grafismo colorido no cabeçalho e linhas que dão sensação de movimento e leveza, o documento traz uma ampla análise sobre os impactos do Plano Safra 2022/2023 para o coop. A publicação apresenta os principais indicadores do cooperativismo gaúcho e destaca o prazo para as cooperativas se inscreverem no Prêmio SomosCoop Melhores do Ano, que segue até 1° de setembro.

Plano Safra 2022/2023

Saiba como o novo Plano Safra anunciado pelo Governo Federal pode impactar os negócios da sua coop. Fique por dentro dos recursos anunciados para custeio e comercialização, detalhes do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), acompanhe a evolução da faixa de juros do crédito rural, pontos de destaque e atenção.

Ritmo de crescimento

As cooperativas gaúchas registraram em 2021 o faturamento recorde de R$ 71,2 bilhões, com incremento de 36,8% em relação ao período anterior. Esse e outros indicadores que confirmam a posição de destaque do setor no Rio Grande do Sul você confere nesta edição do boletim.

Reconhecimento às boas práticas

A cada dois anos, um seleto grupo de cooperativas recebe do Sistema OCB o título de “Melhores do Ano” – um reconhecimento à criatividade, à visão e aos resultados obtidos por elas ao longo do biênio. O Prêmio SomosCoop Melhores do Ano é uma forma de destacar as boas práticas de cooperativas que tenham proporcionado benefícios aos seus cooperados e à comunidade. Acesse o boletim e fique por dentro das categorias que a sua coop pode participar. E atenção ao prazo, as inscrições ficam abertas até o dia 1° de setembro, às 18h, horário de Brasília (DF).

Ciclo 2022 do PDGC

Nesta edição do boletim, você confere também informações sobre o Ciclo 2022 do PDGC, aberto até 31 de agosto. Com foco nos processos de gestão e governança das cooperativas, o programa gera diagnósticos para a melhoria contínua a cada ciclo de planejamento, execução, controle e aprendizado.

A edição 15 do boletim informativo também traz informações sobre as devolutivas do Eixo Desempenho, o lançamento do site Cooperativismo e Eleições 2022 e outras novidades que você só fica sabendo por aqui!

Lançada a Rede Continental de Pesquisa em Cooperativismo

Lançada a Rede Continental de Pesquisa em Cooperativismo

O Sistema OCB participou do encontro de lançamento da Rede Continental de Pesquisa em Cooperativismo, nessa quarta-feira (20). O evento também contou com a presença de representantes de faculdades e universidades, que têm pesquisas em cooperativismo no Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai e Uruguai. Os cinco países são fundadores da Rede ligada à ACI-Américas, que é o braço da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), composta por organizações dos 22 países membros do hemisfério ocidental.

A criação da rede é uma iniciativa apoiada pelo Sistema OCB desde as primeiras discussões sobre a proposta. “Essa troca de conhecimentos vai alavancar a temática cooperativista de forma significativa. É muito salutar identificar boas práticas e trazer a contribuição de outros países e, em contrapartida, levar as nossas. Nossa parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) já rendeu bons frutos desde o primeiro edital e é referência. Agora, vamos ampliar o leque compondo a Rede Continental de Pesquisa em Cooperativismo”, destacou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

O colegiado, incialmente, tem dois objetivos principais: mapear universidades e pesquisadores com foco em cooperativismo para alinhar os esforços destas instituições com os objetivos da ACI, e melhorar os serviços que a Aliança oferta para as organizações membro nas américas, por meio de acesso a dados e pesquisas realizadas pelas instituições de ensino.

O grupo elaborará ainda levantamentos de interesse das cooperativas e vai propor novos serviços para que todos possam contribuir e se beneficiar. Durante o lançamento da rede, também ficou estabelecido que o grupo realizará reuniões periódicas, via plataforma Zoom, e o primeiro encontro presencial será durante a 6ª Cúpula das Cooperativas das Américas, marcada para 25 de outubro, em Assunção, no Paraguai.

Indicação

Diferente de outros órgãos setoriais da ACI, a Rede Continental de Pesquisa em Cooperativismo não é formada por membros da ACI, mas por pesquisadores indicados pelos membros. O Sistema OCB recomendou a pesquisadora brasileira Paola Londero, da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), do Rio Grande do Sul.

Fonte: Sistema OCB

Lei das cooperativas de Trabalho completa dez anos

Lei das cooperativas de Trabalho completa dez anos

Em 19 de julho de 2012 foi sancionada a Lei 12.690, que trata da organização e funcionamento das Cooperativas de Trabalho, e que instituiu o Programa Nacional de Fomento às Cooperativas de Trabalho (Pronacoop). O Sistema OCB acompanhou todos os desdobramentos e participou ativamente da elaboração da norma. Nessa terça-feira (19), em comemoração aos dez anos da Lei, a entidade promoveu um seminário virtual que contou com a participação do Ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Martins Filho, e representantes do setor no Brasil, Espanha e Argentina.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou a importância da legislação em vigor e ressaltou que ela pode ser aprimorada para atender este novo contexto de mercado, em especial, o cooperativismo de plataforma. Em sua fala, Márcio deu reconhecimento ao ministro Ives Gandra pelo apoio na construção de entendimentos em defesa das cooperativas.

“Desejo que o cooperativismo de trabalho seja ainda mais conhecido e reconhecido especialmente pelos tribunais. Precisamos de regulamentações para garantir que as cooperativas ocupem cada vez mais espaços no mercado e em processos licitatórios. Esta legislação é fruto de um grande esforço do nosso movimento, do Judiciário e de outras forças que ajudaram a construí-la. Ela mitigou preconceitos e hoje não somos mais vistos como agentes de precarização de mão de obra”, considerou.

O presidente destacou também que sua presença no conselho da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) objetiva abrir mercados para novos negócios das cooperativas brasileiras. “Vamos pensar com ousadia para chegarmos em novos lugares. E desejo que nossas ações e estratégias reflitam em uma melhor qualidade de trabalho para todos os que estão na base”, acrescentou.

O ministro Ives Gandra relembrou aspectos históricos que contribuíram para a formulação da norma, desde a recomendação 193 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), passando por entendimentos jurídicos até a chegada da Lei 12.690/12. O jurista afirmou ser um defensor do modelo cooperativista e ressaltou que há diversas formas de organização de trabalho e que é importante preservar as características de cada uma.  

“Cada modelo tem seu regime jurídico com direitos e obrigações. A grande vantagem do trabalho cooperado é que não há intermediário. O trabalhador se organiza de tal modo, que aquilo que é recebido é distribuído de forma igual para todos. É um trabalho em que se somam esforços e todos ganham. Nosso entendimento jurídico para identificar fraudes é resumido em três características bem definidas: uma cooperativa deve ser constituída de forma espontânea, ter gestão autônoma e liberdade de filiação”, explicou.

Sobre o panorama futuro, Ives diz que visualiza a pacificação da jurisprudência, a redução do ativismo judicial e maior utilização da lei em vigor. “A medida em que o modelo for melhor conhecido e compreendido pela Justiça e agentes econômicos e sociais, teremos segmentos com dificuldades de se colocar angariando espaços por meio de congregação em cooperativas. Vejo um futuro promissor com a ampliação do cooperativismo de trabalho no Brasil e no mundo. Sobre a participação de cooperativas em licitações, acredito que deva haver o mesmo tratamento para empresas e para as cooperativas. Devemos buscar, sempre, separar o joio do trigo”, concluiu.

O gerente de Projetos Internacionais do Complexo Mondragon (Espanha), Ibon Zugasti, falou sobre o modelo de negócios que as cooperativas de trabalho adotam no país europeu, que atua desde a construção de elevadores, montadoras do setor automotivo, áreas de energia e engenharia. Ele parabenizou o cooperativismo brasileiro pelos dez anos da lei. Para acessar a apresentação realizada por ele basta clicar aqui.

“Também acabamos de comemorar o aniversário da nossa lei similar à do Brasil. Entendemos todo o processo que vivenciaram. Temos mais de 65 anos e só recentemente passamos a ser vistos como um ecossistema de inovação social. Somos 95 cooperativas e mais de 138 filiais apostando em inovação tecnológica por meio de 14 centros de pesquisa. Objetivamos auferir lucros, mas nos diferenciamos pela maneira em que essa riqueza é distribuída”, afirmou.

A presidente da cooperativa educacional catarinense Magna, Elizeth Pelegrini, relatou que “a Lei 12.690 disciplinou o funcionamento das cooperativas de trabalho e trouxe benefícios aos associados, mas que alguns artigos ainda aguardam regulamentação". José Ailton, presidente da Copifor, de Minas Gerais, também afirmou que a legislação facilitou o acesso aos mercados, mas que é preciso avançar nos processos licitatórios.

“Poderíamos avançar em várias oportunidades de trabalho que a legislação já prevê, mas por diversas vezes somos impedidos de participar de processos licitatórios. Podemos avançar em Parcerias Público-Privadas (PPPs). Além disso, temos os avanços que o cooperativismo de plataforma vem trazendo. É, sem dúvidas, um futuro promissor”, disse.

Margareth Cunha, coordenadora da Câmara de Manutenção, Conservação e Segurança disse que a legislação deu um norte para o cooperativismo de trabalho. “A partir da lei todas as cooperativas pararam para refletir e vejo que acertamos em lutar, em criar nossa autogestão. Hoje temos voz e vez”, comemorou.

Representatividade e Câmaras Temáticas

O Ramo Trabalho, Produção de Bens e Serviços (TPBS) conta atualmente com 860 cooperativas, mais de 221 mil cooperados e emprega 9.759 pessoas, segundo dados do Anuário do Cooperativismo Brasileiro – edição 2021.

Durante o evento foi divulgada a nova configuração da coordenação do Ramo Trabalho, Produção de Bens e Serviços, que passa a atuar, prioritariamente, por meio de câmaras temáticas. Fabrício Pacheco (RO) coordenará a câmara de Professores; Gilson Camboim (MT), além de coordenar nacionalmente o ramo, acumula a coordenação das cooperativas Minerais; José Ailton (MG), a câmara de Consultoria, Instrutoria e ATER; Cleusimar Andrade (DF), a de Reciclagem; e Margareth Cunha (RS), a de Manutenção, Conservação e Segurança.

Congresso continental

 “A Lei brasileira é precursora e abriu um caminho muito frutífero para outros países do continente, que ainda não encontraram adequada interpretação da justiça”, asseverou o professor argentino, Dante Cracogna. Ele participou do seminário e convidou os presentes a participarem do VIII Congresso Continental de Direito Cooperativo, que acontecerá em outubro junto com a 6ª Cúpula das Cooperativas das Américas, no Paraguai. O tema central do evento será O Direito Cooperativo e a Identidade Cooperativa no Pós Pandemia. A apresentação do doutrinador argentino pode ser acessada aqui.

Histórico

A história do Ramo Trabalho começou com a publicação do Decreto-Lei 22.239, de 1932, pelo então presidente Getúlio Vargas. Em 1971, a Lei Geral do Cooperativismo (5.764) foi sancionada e, em 2003, foi criado o Movimento Nacional de Valorização do Ramo Trabalho.

Em 2004, foi publicada a Consolidação dos Critérios para a Identificação de Cooperativas de Trabalho. O documento, que diferencia as cooperativas de iniciativas fraudulentas, é fruto de amplo debate promovido pelo Sistema OCB e aponta as características mínimas para que um empreendimento seja considerado e registrado como cooperativa de trabalho.

Ainda em 2004 foi apresentado o Projeto de Lei 4.622/04, que tramitou no Congresso Nacional durante 8 anos e deu origem à Lei 12.690/12.

Atualmente, o Sistema OCB continua atuando para garantir melhorias e avanços para o segmento como, por exemplo, a articulação pela revogação da Súmula 281, do Tribunal de Contas da União (TCU), que veda a participação de cooperativas em processos de licitações. Este é um pleito antigo do setor, juntamente com a revisão do Termo de Conciliação Judicial (TJC), firmado entre a União e o Ministério Público, utilizado como obstáculo para que cooperativas de trabalho possam prestar seus serviços a qualquer ente federado.

Assista o evento na íntegra: 

Seminário comemora os 10 anos da lei das coops de Trabalho

Seminário comemora os 10 anos da lei das coops de Trabalho

A Lei das Cooperativas de Trabalho (12.690/2012) contou com expressiva contribuição da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) durante o processo de sua elaboração e tramitação no Congresso Nacional. Para comemorar os 10 anos de existência da norma e as conquistas que ela representa, o Sistema OCB promove na terça-feira (19), a partir das 14h30, evento virtual com a presença do ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Martins Filho.

O seminário 10 anos da Lei 12.690/12 vai apresentar casos nacionais e internacionais, além de reflexões sobre a importância da norma para o movimento cooperativista. Atualmente, o Ramo Trabalho, Produção, Bens e Serviços conta com 860 cooperativas e 180 mil cooperados. O segmento emprega mais de 8,5 mil pessoas e possui um patrimônio líquido de R$ 424,1 milhões, de acordo com os dados do Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2021.

Os resultados das atividades desenvolvidas pelas cooperativas de trabalho retornam para a sociedade de diversas maneiras. “Elas são o caminho para profissionais de perfil empreendedor e colaborativo, que acreditam na união de forças para chegarem mais longe”, afirma o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Ainda segundo ele, o ramo reúne cooperativas que se destinam à prestação de serviços especializados a terceiros ou à produção de bens, como o beneficiamento de materiais recicláveis ou a prática do artesanato. “Além de transformar trabalhadores em empreendedores, essas cooperativas aproximam e fixam o capital à mão de obra. Tudo é feito pensando no bem-estar e crescimento pessoal e profissional do cooperado”, acrescenta.

Linha do tempo

A história do Ramo Trabalho começou com a publicação do Decreto-Lei 22.239, de 1932, pelo presidente Getúlio Vargas. Em 1971, a Lei Geral do Cooperativismo (5.764) foi sancionada e, em 2003, foi criado o Movimento Nacional de Valorização do Ramo Trabalho.

Em 2004, foi publicada a Consolidação dos Critérios para a Identificação de Cooperativas de Trabalho. O documento, que diferencia as cooperativas de iniciativas fraudulentas, aponta as características mínimas para que um empreendimento seja considerado e registrado como cooperativa de trabalho.

Ainda em 2004 foi apresentado o Projeto de Lei 4.622/04, que tramitou no Congresso Nacional durante 8 anos e deu origem à Lei 12.690/12, que regulamentou as normas sobre a organização e o funcionamento das cooperativas de trabalho e instituiu o Programa Nacional de Fomento às Cooperativas de Trabalho (Pronacoop).

Atualmente, o Sistema OCB continua atuando para garantir melhorias e avanços para o segmento como, por exemplo, a articulação pela revogação da Súmula 281, do Tribunal de Contas da União (TCU), que veda a participação de cooperativas em processos de licitações. Este é um pleito antigo do setor, juntamente com a revisão do Termo de Conciliação Judicial (TJC), firmado entre a União e o Ministério Público, utilizado como obstáculo para que cooperativas de trabalho possam prestar seus serviços a qualquer ente federado.

O seminário será transmitido via Zoom pelo link https://in.coop.br/seminario-Lei12690.

Fonte: Sistema OCB

Sistema OCB lança site Cooperativismo e Eleições 2022

Sistema OCB lança site Cooperativismo e Eleições 2022

O site Cooperativismo e Eleições 2022, foi lançado nesta sexta-feira (15), em reunião com mais de 60 representantes cooperativistas de todo o país. O site congrega todas as informações e materiais do Programa de Educação Política para o Cooperativismo Brasileiro 2022, iniciativa que tem por objetivo fomentar o voto consciente e o exercício de cidadania, capacitar e dar voz a grupos de jovens, mulheres e lideranças para que estejam mais presentes na tomada de decisões estratégicas para o movimento e suas comunidades.

A gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Clara Maffia, explicou que, com cartilhas, cursos à distância, vídeos e outros conteúdos, o programa estimula, de forma isenta, a reflexão sobre a necessidade de maior representatividade do modelo cooperativista, em especial, nos poderes legislativos federal e estaduais.

“Precisamos ter um olhar especial para as políticas públicas, legislações e necessidades do cooperativismo do ponto de vista normativo. Então, elaboramos um material robusto, que servirá para além do processo eleitoral de 2022. Outro produto bastante especial, desenvolvido dentro do Programa, é a cartilha Cooperativismo e Eleições, com informações sobre regras eleitorais do que pode ou não ser feito durante a campanha eleitoral é detalhado de forma dinâmica e responsável. Esse site que lançamos hoje é mais um reforço para que as cooperativas se engajem e estimulem seus cooperados a promoverem cada vez mais o cooperativismo”, frisa a gerente.

O programa é composto por cinco diferentes eixos de atuação. O primeiro trata da formulação das Propostas para um Brasil mais Cooperativo, publicação que apresenta dados sobre como o cooperativismo pode ser um vetor de desenvolvimento para o país e traz propostas de políticas públicas para nortear plataformas de governo. O segundo traz as boas práticas sobre como atuar no processo eleitoral de forma responsiva. Neste eixo, são disponibilizadas uma série de conteúdos informativos, entre eles a cartilha Cooperativismo e Eleições.

O terceiro eixo apresenta um plano de comunicação e mobilização digital para valorizar e compartilhar as ações reais dos parlamentares em defesa do cooperativismo. O eixo conta com vídeos, cards e outros materiais informativos sobre o coop. A prestação de contas da atuação dos parlamentares está disponível no quarto eixo. Em uma plataforma on-line e interativa, é possível encontrar um perfil de atuação dos parlamentares que pode ser visualizado pelas unidades estaduais.

Oficina de Multiplicadores

O engajamento, participação e representação cooperativista compõem o último eixo do Programa. Em 2022, foi realizada a Oficina de Multiplicadores junto de lideranças dos comitês e das unidades estaduais. O conteúdo, com carga horária de 14 horas aplicado em formato virtual, tem por objetivo engajar jovens, mulheres e núcleos organizados de cooperativas para que, de forma voluntária, repliquem ações de participação política em suas comunidades. Todo o material está disponível na plataforma CapacitaCoop.

A oficina que aconteceu entre abril e julho aumentou os conhecimentos dos participantes sobre cidadania e participação; sistema político e eleitoral e papel das políticas públicas. Também ofereceu orientações sobre como dar voz à causa e agir de forma assertiva. Os multiplicadores, como estão sendo denominados os participantes, foram capacitados para elaborar projetos e soluções para os desafios do movimento cooperativista como: fortalecer a imagem do coop; ampliar a participação e representação política do cooperativismo; e criar uma política pública de impacto para as coops.

Expressividade

Em números, o cooperativismo é forte por si só. Atualmente, o Sistema OCB conta com 4,8 mil cooperativas; 17,1 milhões de cooperados, o que representa 8% da população brasileira; ativos totais de R$ 655,5 bilhões; e 455 mil empregos diretos gerados pelas cooperativas.

“Quem está se projetando de forma alinhada ao modelo cooperativista de fazer negócios sairá em vantagem diante dos mais variados cenários. Não há como reverter essa força social que é o cooperativismo. Representamos para o país 53% da produção de grãos, 32% do mercado de saúde suplementar. A Aneel já apontou que as cooperativas são referência em eletrificação. Estamos nas bases movimentando as comunidades onde estamos inseridos, logo somos essenciais na geração de riquezas e de prosperidade”, avalia a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella.

Tânia considera que tamanha expressividade é fruto de trabalho, articulação e sugestões desenvolvidas para auxiliar os Três Poderes, por meio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop).

“Nossa atuação traz ganhos reais para o movimento. Só no último ano, no Executivo, foram 446 reuniões com o governo e 4,7 mil proposições que atingem o setor no Legislativo. No Judiciário, são 12 processos nos quais atuamos como amicus curie, 43 ações diretas de inconstitucionalidade no STF e 816 recursos acompanhados pelos tribunais superiores”, acrescenta.

Entre as prioridades do movimento, a superintendente ressalta o adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo; a modernização da Lei das Cooperativas de Crédito (já encaminhada para sanção); acesso das coops ao mercado de seguros e de telecomunicações; recuperação judicial; mais recursos para o cooperado via crédito rural; e participação das coops de trabalho em processos de licitações.

“O mais importante é que não estamos avaliando cenários apenas sob a perspectiva de Brasília, mas com ações coordenadas com as unidades estaduais do Sistema OCB. Com o reconhecimento adequado do nosso modelo de negócios teremos ainda mais navegabilidade nos mais variados setores da nossa economia”, conclui.

Acesse e conheça o site Cooperativismo e Eleições 2022.

Fonte: Sistema OCB

Liberação de R$ 1,2 bi para agricultores atingidos pela seca segue para promulgação

Liberação de R$ 1,2 bi para agricultores atingidos pela seca segue para promulgação

O Plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira (13), a Medida Provisória (MP) 1.111/22, que libera R$ 1,2 bilhão para os agricultores atingidos pela seca do início do ano. A medida tem por objetivo compensar produtores dos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Como não recebeu alterações na Câmara e no Senado, a matéria segue para promulgação do Congresso Nacional.

"Sem dúvida é uma resposta positiva ao cooperativismo e em defesa daqueles que produzem e geram alimento, riqueza e prosperidade. Nada mais justo que compensar os produtores pelas perdas que tiveram por questões climáticas", considerou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Os recursos serão aplicados no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para atender os produtores de municípios que decretaram estado de emergência ou de calamidade pública.

O senador Lasier Martins (RS), membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), parabenizou a aprovação e destacou que “nunca houve uma estiagem como a que vivemos do final do ano passado e início deste ano. Tivemos perda de quase 100% da safra do milho, 60% da safra da soja, redução significativa no do peso do gado e dos volumes da produção de leite. Nada mais justo que compensar estes produtores”, declarou.

O parlamentar frisou também que o cooperativismo tem sido o principal aliado dos produtores, especialmente, em momentos de dificuldades. “São as cooperativas que ajudam o produtor a enfrentar os prejuízos de forma heroica”, avaliou.

O senador Esperidião Amin (SC), também membro da Frencoop, lembrou que esses problemas ocorrem desde a década de 1980, quando foi governador de Santa Catarina pela primeira vez, e observou que os períodos de estiagem têm sido cada vez mais frequentes, às vezes, até duas vezes por ano, e mais prolongados.

“O que temos que fazer agora é conversar e reservar água. Os quatros estados que vem enfrentando a estiagem devem desenvolver uma emenda regional que permita a continuidade do programa de conservação de solo e reposição de mata ciliar. Precisamos criar um microcosmo que permita a conservação, com tipos de medidas em consonância com a cultura predominante nas pequenas propriedades de cada microrregião”, pontuou o senador.

Fonte: Sistema OCB

Sistema Ocergs participa do Fórum dos Presidentes das Cooperativas Paranaenses

Sistema Ocergs participa do Fórum dos Presidentes das Cooperativas Paranaenses

Após abertura oficial, na Digital Agro, na noite da última terça-feira (12/07), o Fórum dos Presidentes das Cooperativas Paranaenses prosseguiu durante o dia 13 de julho, no auditório do Sistema Ocepar, em Curitiba. O evento foi realizado no formato híbrido e reuniu mais de 150 participantes. As cooperativas, atentas ao atual momento político-econômico nacional, trouxeram como pauta dois temas fundamentais para que o setor continue contribuindo para o crescimento do Paraná e do Brasil: alianças estratégicas (veja matéria aqui) e o Programa de Educação Política do Cooperativismo. Representando o Sistema Ocergs, participaram o presidente Darci Hartmann e o superintendente, Gerson Lauermann.

Representação - Para debater sobre a importância de fortalecer a base de apoio do setor cooperativista no Congresso Nacional, foi realizado um painel com a participação da superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, do presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, da coordenadora de Relações Parlamentares da Ocepar, Daniely Silva, do ex-ministro da Agricultura, ex-deputado federal e atual diretor-presidente da Agência Reguladora do Paraná (Agepar), Reinhold Stephanes, e do deputado federal, ex-presidente da Frencoop (Frente Parlamentar do Cooperativismo) e ex-ministro da Justiça, Osmar Serraglio. Por videoconferência, falando de Brasília, participaram os deputados federais que integram a Frencoop: Aline Sleutjes, Pedro Lupion, Leandre Dal Ponte, Sérgio Souza e Luis Nishimori.

Brasil mais cooperativo - Em sua explanação, a superintendente da OCB, Tânia Zanella, fez uma exposição geral sobre os principais indicadores do cooperativismo para destacar a pujança e o tamanho do setor, que no Brasil é formado por 4,8 mil cooperativas e 17,1 milhões de cooperados. “É um contingente muito grande de pessoas. Se um candidato tiver o bom senso de olhar o quanto o cooperativismo representa em termos de pessoas, de que só os cooperados, sem contar familiares e empregados, totalizam 8% da população brasileira, então, ele verá a importância do trabalho que estamos realizando no sentido de mobilizar o nosso público para fortalecer a defesa do nosso movimento”, disse Tânia, referindo-se a proposta do programa de educação política do setor, batizado de “Brasil Mais Cooperativo”.  

Articulação - “Nosso foco é trabalhar na base, nas comunidades onde as cooperativas estão inseridas, mostrando ao nosso público o quanto é importante contar com uma frente parlamentar forte, bem como quem são os candidatos que no dia a dia apoiam o nosso movimento”, disse Tânia, lembrando que somente projetos de lei, há 4,7 mil proposições de interesse do cooperativismo em tramitação no Congresso Nacional. “E cada um desses projetos tem um posicionamento do Sistema OCB, construído a partir do alinhamento com as unidades estaduais que no Paraná, é a Ocepar, e as cooperativas. Não podemos e não devemos atuar de forma desarticulada. Temos a nossa pauta e nossas estratégias para trabalhar os temas que impactam nos negócios das cooperativas. Cada cooperativa jogar de forma individual, não causa mais efeito. Se não tivermos um trabalho conjunto, único, articulado, não teremos resultados assertivos”, afirmou.

Continuidade - A executiva frisou também que, independentemente do resultado das eleições deste ano, o cooperativismo vai continuar navegando. “A OCB está muito profissionalizada, então, seja qual for o governo que assumir, vamos continuar fazendo o nosso trabalho, colocando a agendas das cooperativas onde for preciso. O que vai de fato fazer a diferença é a representatividade do setor no legislativo. Por isso a importância do trabalho de Educação Política que estamos propondo. É um grande desafio, porque a realidade é que as pessoas não têm vontade de votar. Mas é melhor estarmos lá e votar em pessoas compromissadas com o nosso movimento”, frisou.

Paraná - Sobre a execução do Programa de Educação Política no Paraná, a coordenadora de Relações Parlamentares do Sistema Ocepar, Daniely Silva, detalhou a estratégia adotada no estado. Ela lembrou que essa ação em promover a sensibilização política do público cooperativista foi adotada com sucesso nas eleições de 2018.  Desta vez, no entanto, a meta é ampliar o alcance, fazendo a informação chegar a 2 milhões de paranaenses e elegendo 15 parlamentares da bancada paranaense na Frencoop. “Sabemos que, na prática esse programa precisa chegar na base, por isso ele contém uma série de ações para que a informação flua até os cooperados, funcionários e comunidades em que as cooperativas estão presentes”, disse.

Defesa - De acordo com Daniely, a proposta do Programa de Educação Política das cooperativas é privilegiar as pessoas que de fato atuam em defesa do setor. “Temos várias demandas no Congresso Nacional e a atuação parlamentar faz muito a diferença no apoio às essas demandas, então vamos reconhecer e valorizar quem de fato apoia o nosso movimento. Em paralelo, o objetivo é trazer para o nosso lado novos candidatos que assumam o compromisso de defender as demandas das cooperativas. É importante destacar que esse trabalho não acaba com as eleições. Terminado o pleito eleitoral, vamos acompanhar o trabalho dos parlamentares que apoiamos no sentido de apresentar as nossas pautas e monitorar a forma como eles estão tratando esses temas, afinal, precisamos prestar contas para a nossa base, quem foi quem comprou a ideia e ajudou a eleger candidatos para a Frencoop”, frisou.

Engajamento - “Se incutiu a ideia de que o cooperativismo tem que ficar longe da política. Mas isso não pode acontecer, porque muitos temas importantes para o desenvolvimento das cooperativas passam pelo campo político”, disse o deputado federal Osmar Serraglio, em sua participação do painel de ontem.  “Estamos admirados com o esforço da OCB e da Ocepar em trabalhar a representação política do setor. Isto é uma ação apartidária. Ninguém quer eleger partido, mas fortalecer a representatividade do setor. As cooperativas têm que saber que o sistema está precisando de representação. O cooperativismo é um sistema forte, mas pouco representando. Vamos planejar, organizar, ter metas e engajar a base. Só assim teremos sucesso”, afirmou.

Profissionalização - Já o ex-ministro Reinhold Stephanes disse que a primeira coisa que precisa ser analisada é se a proposta do candidato é boa para o sistema cooperativista. “Os presidentes estão convencidos em relação a importância do que está sendo proposto? Se sim, então, é preciso fazer com que essa noção de importância chegue até a base para gerar engajamento. E pelo que se observa isso não tem acontecido, ou seja, a informação não tem chegado até a base”, comentou. Stephanes também ressaltou o fato de que hoje as frentes estão profissionalizadas, o que dá legitimidade ao trabalho que a Ocepar e a OCB estão propondo. “As frentes parlamentares têm agenda dos assuntos em discussão, se articulam e votam em blocos. E independente do resultado das eleições presidenciais, o sistema tem que rodar, tem que continuar existindo. Então, precisamos apoiar aqueles que defendem os nossos valores”, concluiu.

Fonte: Sistema Ocepar

Senado aprova modernização da legislação do cooperativismo de crédito

Senado aprova modernização da legislação do cooperativismo de crédito

Dia histórico para o cooperativismo no Brasil! O Plenário do Senado Federal aprovou por unanimidade nesta quarta-feira (13) o Projeto de Lei Complementar (PLP) 27/2020, que moderniza a legislação do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Pauta prioritária do movimento, a votação da proposta ocorreu após expressiva atuação do Sistema OCB e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), bem como das unidades estaduais e de cooperativas de todo o país. 

Confira o quadro comparativo entre a atual legislação e o novo marco regulatório.

“Esse novo marco regulatório abre caminho para o cooperativismo financeiro assumir cada vez mais protagonismo e responsabilidades na economia brasileira, com o aprimoramento das regras de gestão e governança, assim como com instrumentos inovadores que contribuem para alavancar nossas cooperativas”, comemorou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, logo após a votação da matéria.

O texto aprimora a Lei Complementar 130/09 em três perspectivas: atividades e negócios; organização sistêmica; e gestão e governança do modelo. Entre outros pontos, a medida prevê que as cooperativas de crédito possam disponibilizar novos produtos ao quadro social, com mais agilidade e modernidade. Também torna impenhoráveis as quotas-partes de capital das cooperativas de crédito e permite campanhas promocionais visando atração de novos associados, entre outros avanços.

Veja os principais avanços promovidos pelo PLP 27.

O senador Vanderlan Cardoso (GO) foi o principal condutor do projeto no Senado. Para ele, as propostas em defesa do cooperativismo sempre merecem apoio. “É um setor que gera milhares de empregos. O Banco Central já está com as novas regulamentações prontas, aguardando essa aprovação. Esse é um momento muito representativo”, afirmou.

Autor e relator do projeto na Câmara dos Deputados, os deputados Arnaldo Jardim (SP) e Evair de Melo (ES), diretor do Ramo Crédito e presidente da Frencoop, respectivamente, festejaram a aprovação no Senado e as perspectivas que a modernização do SNCC representa para o desenvolvimento econômico e social do Brasil.

“O cooperativismo de crédito cresce de forma significativa, oferece recursos de forma desburocratizada a custos mais adequados e chega onde interessa, ou seja, na ponta, no empreendedor, na empresa de menor porte. A LC 130 permitiu esse dinamismo, abriu esse caminho. Agora, essa reformulação fará com que o crescimento do setor possa se intensificar ainda mais. É o cooperativismo de crédito irrigando a economia, trazendo desenvolvimento e justiça social. Essa aprovação é um marco para o cooperativismo brasileiro”, declarou Arnaldo Jardim.

Para Evair de Melo, a modernização da legislação é fundamental para que o cooperativismo de crédito continue sendo um importante vetor de desenvolvimento do Brasil e das economias locais. “As novas disposições permitem uma verdadeira oxigenação de ideias e conceitos, proporcionando fomento às atividades e negócios; aprimorando a organização sistêmica e aumentando a eficiência do segmento; aperfeiçoando gestão e governança. Por isso, reformular o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo é mais do que importante: é necessário e urgente”.

Os senadores Confúcio Moura (RO) e Espiridião Amim (SC) também se manifestaram a favor da proposta. A matéria segue para sanção da Presidência da República, com prazo de 15 dias úteis após seu recebimento.

Fonte: Sistema OCB

Dália recebe visita do governador do Estado do RS

Dália recebe visita do governador do Estado do RS

Com agenda no Vale do Taquari, o Governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior, acompanhado por secretários estaduais, visitou a Cooperativa Dália Alimentos em Encantado, no dia 8 de julho, ocasião em que se reuniu com os gestores da Dália e autoridades representativas e municipais.

O presidente executivo da Dália, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas, apresentou um breve histórico relacionado à estrutura e ao quadro social com propriedades nos 129 municípios da área de atuação. “Os fundadores estavam preocupados com o desenvolvimento social, mas quando fizemos a reformulação, na década de 90, identificamos que a missão da cooperativa deveria também ser voltada ao desenvolvimento econômico, uma vez que não existe social sem que antes ocorra o econômico”, explica.

Importância do Agronegócio

Durante a reunião, o governador reconheceu a importância do agronegócio para o estado, lembrando que representa 40% do PIB gaúcho. Além disso, mencionou a redução abrupta do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) por meio de Lei Complementar do governo federal. “Essa redução trará uma queda na arrecadação, principalmente para os municípios”, apontou. 

Ranolfo Vieira Júnior comprometeu-se em avaliar as considerações elencadas pelo presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, em documento organizado em conjunto com as cooperativas agroindustriais gaúchas.

Assistência Técnica

Freitas abordou a assistência técnica que sustenta a bacia leiteira do RS. “Se não dermos atenção aos investimentos em assistência técnica no campo, o RS perderá produtores e, consequentemente, uma quantidade significativa da produção de leite E, se as cooperativas não assumirem o fomento e a assistência, caberá ao governo estadual assumir essa tarefa, por meio da Emater/RS, o que significará elevação de custos”, reafirma.

Segundo Hartmann, as cooperativas possuem custos expressivos com assistência técnica. “Grandes empresas não se preocupam em investir na assistência e fomento à produção, o que desmotiva o produtor, que fica desassistido e tecnologicamente abandonado”, frisa.  

Em seu pronunciamento, o Presidente do Conselho de Administração da Dália, Gilberto Antônio Piccinini, disse que essa assistência no campo traz muitos benefícios, e, além da motivação do produtor, e proporciona a continuidade do jovem na atividade. 

Logística

Freitas ainda mencionou a falta de competividade das agroindústrias gaúchas em relação àquelas localizadas em outros estados, em face ao custo logístico de transporte de grãos e de retorno do produto pronto. “Para trazer o grão e levar os produtos ao centro do país, o custo logístico das agroindústrias gaúchas é maior que as de outros estados como SC e PR”, avalia, o que inibe a competitividade das indústrias gaúchas de comercializarem os produtos em outros estados de forma mais justa.  

Ao final do encontro, os presidentes Gilberto Piccinini e Carlos Alberto Freitas  entregaram ao Governador uma sacola com produtos Dália e um exemplar do livro “Os Destemidos”.

Fonte: Assessoria de Comunicação Dália Alimentos

Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2022 será lançado no dia 29 de julho

Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2022 será lançado no dia 29 de julho

Está chegando o dia. O Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2022, documento referência dos dados sobre o movimento no Brasil, será lançado no próximo dia 29 de julho. As informações encaminhadas pelas unidades estaduais estão sendo processadas para que os números oficiais sejam divulgados oficialmente pelo Sistema OCB. Segundo o presidente Márcio Lopes de Freitas, o Anuário “permite projetar estratégias para o fortalecimento do setor, bem como demonstrar a expressividade do cooperativismo no Brasil”.

Alguns estados, como Minas Gerais e Rio Grande do Sul, já consolidaram seus dados. As cooperativas gaúchas, por exemplo, faturaram R$ 71,2 bilhões em 2021, crescimento de 36,8% em relação ao ano anterior. O saldo de empregos com carteira assinada foi de 5.791, com variação positiva de 8,5%. A expansão de postos de trabalho no setor, que em 2021 registrou 74.094 empregos diretos, superou o crescimento de empregos no Rio Grande do Sul, que fechou o ano com variação de 4,68% e saldo de 114.512 novos empregos.

Outro indicador positivo no Rio Grande do Sul diz respeito ao número de associados às 423 cooperativas registradas. Os 3,01 milhões de 2020 saltaram para 3,2 milhões em 2021. Além disso, o Ramo Agro foi o principal responsável por impulsionar os resultados no Estado. O faturamento das cooperativas do setor representa 71,6% do total dos sete ramos e as sobras correspondem a 28,5% do total dos ramos.

Em Minas, o cooperativismo registrou alta pelo quinto ano consecutivo. A 17ª edição do Anuário de Informações Econômicas e Sociais do Cooperativismo Mineiro 2021 aponta que o estado congrega 800 cooperativas dos ramos Crédito, Agropecuário, Consumo, Saúde, Trabalho, Produção de bens e Serviços, Infraestrutura e Transporte. Juntas, elas representam 11,6% do PIB mineiro.

O número de cooperados cresceu de 2,1 para 2,4 milhões, e a força de trabalho das cooperativas também registrou aumento, de 7,2%. Ao todo, 58.935 pessoas atuam em cooperativas. Já a movimentação econômica do setor cresceu 27,4%, saindo de R$ 73,4 bilhões para R$ 93,5 bilhões. Os ativos totais passaram de 90,6 bilhões para R$ 111,3 bilhões. E o patrimônio líquido e o capital social também registram incrementos expressivos de 15,7% e 14,4%, respectivamente.

Para a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, os dados expressivos em Minas Gerais e Rio Grande do Sul são uma pequena amostra do que pode ser esperado no Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2022. “Mesmo com os desafios da pandemia nosso movimento se mostrou totalmente resiliente e, com certeza, os números gerais vão comprovar que estamos cada vez mais fortes e presentes na sociedade brasileira”.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB

Bangladesh quer importar algodão e soja de coops brasileiras

Bangladesh quer importar algodão e soja de coops brasileiras

A embaixadora de Bangladesh, Sadia Faizunnesa, fez visita de cortesia à sede do Sistema OCB, nessa quarta-feira (6/7), para tratar de ações de promoção comercial e de cooperação técnica com cooperativas brasileiras que produzem soja, algodão e açúcar. A embaixadora declarou que Bangladesh já tem um acordo de cooperação técnica com o Brasil e também tem interesse em desenvolver ações com a Agência Brasileira de Cooperação em projetos que contribuam para o fortalecimento e a promoção de cooperativas no país asiático.

De acordo com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o comércio entre os dois países cresceu 180%, em dez anos. “De 2010 a 2020 a balança comercial foi superavitária para o Brasil, que exportou US$ 600 milhões, só em 2020. O açúcar e seus derivados são os principais produtos exportados para eles. Agora, vamos atuar para comercializar também o algodão e a soja”, disse.

Como desdobramento da reunião, o presidente colocará a embaixada em contato com as cooperativas que produzem estes três produtos (algodão, soja e açúcar). Em contrapartida, a embaixadora convidou a OCB para participar de uma rodada de negócios, na próxima semana, quando a primeira ministra de Bangladesh fará visita ao Brasil.

Cooperativismo em Bangladesh

Segundo dados do Departamento de Cooperativismo do Governo de Bangladesh, existem 190 mil cooperativas ativas, que se reúnem em 22 centrais nacionais e congregam 10 milhões de cooperados. No país asiático há também um número expressivo de cooperativas financeiras voltadas para o microcrédito.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB

Coopatrigo celebrou o Dia C distribuindo mais de 19 toneladas de alimentos

Coopatrigo celebrou o Dia C distribuindo mais de 19 toneladas de alimentos

A Coopatrigo esteve realizando no último sábado a Mateada do Cooperativismo em frente ao estacionamento do Centro Agropecuário de São Luiz Gonzaga para marcar o Dia de Cooperar e o Dia Internacional do Cooperativismo.

Na oportunidade a Coopatrigo efetuou a entrega das Cestas Básicas recolhidas na Campanha AgroFraterno desenvolvida durante o mês de junho como ação da Coopatrigo do movimento nacional do Cooperativismo, o “Dia C”.

Apesar do ano difícil que está sendo 2022, a campanha da Coopatrigo conseguiu arrecadar mais de 1200 Cestas Básicas totalizando em torno de 20 toneladas de alimentos, as quais foram distribuídas para 14 entidades que trabalham com pessoal em vulnerabilidade social em sua área de abrangência que são: Lar Escola de São Luiz Gonzaga, APAE de São Luiz Gonzaga, Lar do Idoso de São Luiz Gonzaga, Liga Feminina de Combate ao Câncer de São Luiz Gonzaga, Hospital de Caridade de São Luiz Gonzaga, Sociedade Assistência Santa Izabel de Santiago, Lar de Criança de Santo Antônio das Missões, Apae de Santo Antônio das Missões, Lar do Idoso de Santo Antônio das Missões, Apae de Bossoroca, Lar do Idoso de São Nicolau, Apae de Roque Gonzales, Apae de Caibaté e Hospital de Caibaté.

A Mateada do Cooperativismo contou com a presença do Prefeito Municipal em Exercício José Antônio Flach Werle, a Vereador Rose Grings representando o Poder Legislativo, representantes das entidades beneficiadas de São Luiz Gonzaga, colaborares da Coopatrigo e demais pessoas que prestigiaram o evento que teve a presença dos brinquedos recreativos do SESC, Erva Mate da Rei Verde e ao final houve a degustação de Arroz Carreteiro feito com o Arroz 7 Povos, industrializado pela Coopatrigo.

Ao fazer o seu pronunciamento na entrega das Cestas Básicas, o presidente da Coopatrigo Paulo Pires disse que a ação desenvolvida deixou mais uma vez marcado o “Dia C” nessa região e o diferencial deste grande movimento da sociedade que é o Cooperativismo. “Em nome da nossa diretoria e Conselho de Administração estamos orgulhosos com o grande resultado desta ação, com a Coopatrigo demonstrando toda a sua essência e diferencial que estão descritos nos Princípios do Cooperativismo, especialmente o sétimo que diz Interesse pelas Comunidades”, afirmou o presidente da Coopatrigo.

A Mateada do Cooperativismo teve a transmissão ao vivo pela TVDaqui e está gravado nas Redes Sociais da Coopatrigo e quem quiser assistir pode acessar o link: https://youtu.be/CS7a4kdDKgg .

Cooperativas celebram o Dia C neste sábado

Cooperativas celebram o Dia C neste sábado

Transformar realidades para melhor é uma das premissas do cooperativismo. O interesse pela comunidade e pelas pessoas é demonstrado diariamente nas ações e atividades desenvolvidas pelas cooperativas.  

Unidas, elas também investem em projetos específicos e voluntários que contribuem para minimizar os efeitos da desigualdade social e promover cidadania entre os beneficiados. É o movimento Dia de Cooperar, mais conhecido como Dia C, que envolve iniciativas planejadas pelas cooperativas durante todo o ano.  

E, todo ano, no primeiro sábado de julho, as cooperativas, apoiadas pelo Sistema OCB e pelo Sistema Ocergs no RS, festejam os resultados do Dia C com eventos sociais realizados simultaneamente em todo o país, a partir de ações de responsabilidade social e voluntárias que incluem prestação de serviços, difusão de diversas culturas e recreação nas áreas de saúde, educação, meio ambiente e outras, para as comunidades onde estão inseridas.  

“O Dia C é uma data para incentivar práticas de voluntariado e confirmar o compromisso do cooperativismo com a construção de um mundo mais justo, equilibrado e próspero. Nosso papel é disseminar a importância do movimento e aproveitar esta data para demonstrar à sociedade um pouco do que o cooperativismo faz, diariamente, para melhorar a vida das pessoas e preservar o meio ambiente”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. 

Para este 2 de julho, depois de dois anos de pandemia e de eventos realizados de forma virtual, o Dia C volta ao formato presencial com uma programação diversificada nas coops gaúchas.

Como evento nacional, o Dia C já totaliza mais de 14 mil iniciativas que beneficiaram 24,8 milhões de pessoas. Em 2021, no RS foram mais de 280 mil pessoas atendidas com as iniciativas e ações realizadas por 204 cooperativas e seus mais de 16 mil voluntários.

Esse é o dia em que colocamos em prática a essência do cooperativismo. Vamos transformar comunidades por todo o Estado e mostrar tudo o que o coop é capaz de fazer? Compartilha com a gente as ações de sua coop através do e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. e vem cooperar também!

100º Dia Internacional do Cooperativismo acontece neste sábado

100º Dia Internacional do Cooperativismo acontece neste sábado

Neste sábado (2), o primeiro de julho, cooperativas de centenas de países comemoram o 100º Dia Internacional do Cooperativismo, o #CoopsDayCooperativas constroem um mundo melhor é o tema escolhido para esta edição, dez anos depois da Organização das Nações Unidas (ONU) declarar o ano de 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas com slogan similar: As Cooperativas fazem um mundo melhor. A ideia é ecoar, uma vez mais, a contribuição única do movimento para tornar o mundo um lugar melhor e mais próspero.

Para a celebração deste ano, o Sistema OCB vai promover uma ação interativa nas redes sociais do SomosCoop (Instagram e Facebook) para saber que coisas ficariam melhores se fosse coop, transformando as respostas dos seguidores em colagens exclusivas e fundos de tela para os usuários. A Casa do Cooperativismo também vai lançar um manifesto que apresenta o movimento cooperativista para quem ainda não o conhece e um podcast que vai falar sobre cooperação, principalmente para o público jovem. Será um episódio especial do Naruhodo, apresentado por Ken Fujioka e Altay de Souza, lançado no sábado (2).

O CoopsDay é um dia para demonstrar o que o modelo de negócios cooperativista e seus sete princípios fazem para construir um mundo melhor e mais próspero o ano todo. É para reconhecer o papel do coop na economia global, na contribuição para a segurança alimentar, no combate à degradação do meio ambiente, na geração de emprego, na economia colaborativa e tantas outras ações baseadas em valores éticos. O destaque da data é o sétimo princípio, que versa sobre a responsabilidade social e o cuidar dos outros.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, recém-eleito como conselheiro da Assembleia Cooperativa Internacional (ACI), convida a sociedade, neste dia de celebração, a conhecer mais sobre como o cooperativismo transforma pessoas e lugares.

"Temos muito o que falar neste primeiro sábado de julho. É a oportunidade de demonstrarmos a força do cooperativismo neste momento de tantas transformações e evoluções que estão acontecendo no tecido da humanidade. As cooperativas podem construir um ambiente e um mundo muito melhor para nossa gente, para as comunidades onde estão inseridas, para nossos estados, para o país e para o mundo. Vamos mostrar para a humanidade que o cooperativismo é gerador de bem-estar, de felicidade e de prosperidade para as pessoas”, destaca.

O Presidente da Assembleia Cooperativa Internacional (ACI), Ariel Guarco, voltou ao passado e contou que praticamente nasceu dentro de uma cooperativa. “Minha mãe completa em 2022 60 anos à frente de uma cooperativa de serviços públicos de água, energia elétrica, telefonia, internet, entre outros, em uma província no sul da Argentina. Tenho 53 anos e desde bebê ela e outras mães levavam seus filhos ao trabalho por não terem com quem deixar. Desde então, entendemos a paixão pelo cooperativismo, que é a certeza de que construímos uma realidade melhor juntos”.

Ariel disse que o modelo de negócios cooperativista muda realidades e que para os próximos 100 anos espera que o movimento esteja ainda mais difundido nas sociedades. “Estou convencido de que o que gera violência não é a pobreza, mas a desigualdade. Então, o que me faz levantar todos os dias é saber que nosso modelo traz justiça, igualdade e prosperidade para todos. Nosso desafio para os próximos cem anos é propagar nosso movimento para mais pessoas. As cooperativas, sem dúvidas, constroem um mundo melhor. Somos mais de 3 milhões de cooperativas em todos os continentes, realizando suas atividades e cuidando do planeta. Somos as respostas que as pessoas precisam. Neste dia internacional, o mundo vai ouvir sobre nós e nossos objetivos para todo o globo”, finaliza Ariel.

Centenário

O CoopsDay é celebrado desde 1923, embora apenas em 1995, ano do centenário da Assembleia Cooperativa Internacional (ACI), a ONU tenha proclamado oficialmente o primeiro sábado de julho como o Dia Internacional das Cooperativas. Desde então, a ACI e a ONU, por meio do Comitê para a Promoção e Avanço das Cooperativas (Copac), passaram a definir o tema para celebração do evento mundial.

Em 2012, as cooperativas foram homenageadas pelas Nações Unidas por terem sido responsáveis pela criação de 100 milhões de vagas de emprego em todo o mundo, logo após a crise financeira global de 2008. Estudos apontaram que as cooperativas ajudaram, não apenas na retomada econômica das cidades onde estavam inseridas, como para o cumprimento expressivo dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, atuais Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), presente na Agenda 2030, da ONU.

Educredi realiza ação do Dia de Cooperar

Educredi realiza ação do Dia de Cooperar

O Dia C, celebrado desde 2009 no Brasil e desde 2015 no Rio Grande do Sul, acontece sempre no primeiro sábado do mês de julho. Este ano, a Educredi, Cooperativa de Crédito dos Professores da Região Metropolitana de Porto Alegre, se integra ao Sistema OCB para referendar a data, participando de uma campanha que une a comunidade e as cooperativas.

O diretor-presidente da Educredi, Elson Geraldo de Sena Costa, destacou que participar das comemorações é uma forma não só de divulgar o sistema cooperativo, mas de estar mais próximo das comunidades onde estão inseridos.  “A Educredi, por ser uma cooperativa de educadores, participa juntamente com as escolas e comunidades escolares com a distribuição de cestas básicas e de mudas de plantas medicinais”, afirmou o dirigente. Ao todo serão 500 mudas e 100 cestas básicas. As escolas participantes e as datas de entrega ainda não foram divulgadas.

Integrada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, a campanha reuniu cooperativas e entidades ligadas ao Sistema OCB. As ações referentes ao Dia C de Cooperar são realizadas durante todo o ano. Em março deste ano, quando a campanha para arrecadar donativos e divulgar os ODS da ONU foi lançada, a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, disse que o dia C faz parte dos princípios cooperativistas e que buscam, a cada ano, aumentar ainda mais o número de ações realizadas.

Fonte: Assessoria de Comunicação Educredi

Cooperativas contempladas no “Energia Forte no Campo” investirão 43,5 milhões de reais

Cooperativas contempladas no “Energia Forte no Campo” investirão 43,5 milhões de reais

O Programa Energia Forte no Campo, lançado em 2019, prevê a melhoria de redes e troncais de distribuição de energia elétrica, no meio rural, incluindo investimentos em obras de complementação de fases, substituição de postes de madeira por postes de concreto, reformas na rede elétrica, troca e instalação de transformadores e deste modo proporcionando, a adequação dos níveis de tensão e corrente de energia elétrica.

Na solenidade realizada no dia 28 de junho, no Palácio Piratini, com a presença do Governador Ranolfo Vieira Júnior, da Secretária de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marjorie Kauffmann, do Diretor do BRDE, Otomar Vivian, do Diretor da SEMA, Eberson Oliveira e Eduardo Zimmermann, de vários prefeitos e dos presidentes das cooperativas ou seus representantes e da Fecoergs; Erineo José Hennemann, Daniel Sechi, Décio Floss, Edson Pedrotti, Renato Pereira Martins, Ederson Madruga, Jairton Nunes Viera, Paulo Ricardo Rocha e José Zordan, foi oficializada a terceira fase do programa “Energia Forte no Campo”.

Os objetivos a serem atingidos é melhorar a energia elétrica, no meio rural, com isto proporcionar a ampliação da produtividade e da produção agrícola e bem como a melhor qualidade de vida dos produtores, que na sua grande maioria vive da agricultura familiar.

Na primeira fase do programa, o Governo do Estado disponibilizou R$ 4 milhões do orçamento.

Na segunda etapa, foram R$ 5,98 milhões.

Importante registrar que a contrapartida do Estado, no programa, “representa 20% do investimento total, sendo os outros 80% suportados pelas Cooperativas, através da participação legal determinada pela ANEEL e, eventualmente fundos específicos, produtores rurais (com recursos próprios e/ou financiamento) e participação dos municípios”, disse Erineo Hennemann, presidente da Fecoergs e da Certel.

Nesta terceira fase, com os contratos assinados pelas cooperativas; Certel de Teutônia, Certaja de Taquari, Coopernorte de Viamão, Certhil de Três de Maio, Coprel de Ibirubá e Cosel de Encruzilhada do Sul, estão sendo liberados R$ 8,7 milhões pelo Estado, recursos do Avançar na Sustentabilidade, que somados as demais participações; das cooperativas, prefeituras e associados, totalizam investimentos na ordem de R$ 43,5 milhões, a serem aplicados em 128 projetos, com a construção de 441Km de redes rurais.

Na solenidade, falando em nome das cooperativas o presidente a Fecoergs e da Certel, Erineo José Hennemann, agradeceu o empenho do governo do estado, que através da secretaria de energia, está viabilizando a realização desta terceira etapa, dizendo: “É importante este apoio e a participação do governo estadual, que estamos recebendo, pois assim podemos antecipar as metas de melhorias das redes, que faríamos somente com recursos próprios e os produtores rurais, por sua vez, que representamos, ficam agradecidos, pois terão melhor condição de vida e poderão ampliar as suas produções.” 

Fonte: Fecoergs

Coprel oficializa investimentos do Programa Energia Forte no Campo em ato com Governador

Coprel oficializa investimentos do Programa Energia Forte no Campo em ato com Governador

A Coprel assinou nesta terça-feira (28) o Termo de Colaboração Energia Forte no Campo – fase 3, com o governador Ranolfo Vieira Júnior. Este programa é focado na transformação de redes trifásicas para aumento de carga no meio rural. A cooperativa, que detém o maior número de projetos selecionados, foi representada pelo secretário da energia e vice-presidente da geração Décio Floss e o facilitador Edson Pedrotti.

Além do governador Ranolfo, estiveram presentes a Secretária de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marjorie Kauffmann, presidentes e representantes da Fecoergs e das cooperativas de energia participantes do programa, além dos diretores do BRDE - Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul. O montante investido pelo Estado é de R$ 6.297.826,75, e representa 20% do valor total do programa.

Aproveitando a ocasião, o presidente da Coprel, Jânio Vital Stefanello, relembra: “Trabalhamos muito para esse programa acontecer. Nossa federação, a Fecoergs, também pilotou o trabalho junto ao Governo do Estado para ele alocar recursos de seus programas para melhorar a vida das pessoas no interior”.

Entre as seis cooperativas envolvidas, a Coprel é a que teve o maior número de projetos selecionados. Sua participação representa 73% do total de obras desta fase, sendo 82 projetos em 38 municípios. Considerando a participação da cooperativa, produtores rurais e prefeituras envolvidas, o investimento total na Coprel chega a R$ 31.486.142,36 para construção de 303km de redes trifásicas. Este investimento beneficiará, direta e indiretamente, mais de 1.600 famílias cooperantes.

Assim, o sucesso do Energia Forte no Campo representa também um êxito do Cooperativismo. Como destaca o presidente, é um trabalho sempre pensado na coletividade, na comunidade. “Melhorar a vida das pessoas, com equilíbrio entre econômico e social, é o grande objetivo do Cooperativismo”.

O programa Energia Forte no Campo é um trabalho de intercooperação entre a Coprel, governo estadual, prefeituras municipais e produtores rurais. O objetivo final, mais do que ampliar as redes trifásicas, é fortalecer a diversificação de negócios no interior. Dessa forma, garante renda e qualidade de vida melhores – a missão da Coprel.

Fonte: Assessoria de Comunicação Coprel

Launch Modal