Municípios ou consórcios intermunicipais que atuam com práticas de inclusão socioeconômica de catadores de materiais recicláveis podem se candidatar até o dia 1º de novembro, na terceira edição do Prêmio Cidade Pró-Catador. A iniciativa é promovida pela Secretaria-Geral da Presidência da República e pela Fundação Banco do Brasil (FBB), em parceria com o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Para que as cooperativas de catadores de materiais recicláveis tenham a chance de participar é necessário que a prefeitura do município em que atuam proceda à inscrição. Para o Sistema OCB, essa participação visa o estreitamento dos laços entre cooperativas e poder público municipal, e ao estímulo à publicidade de boas práticas em prol do desenvolvimento tanto do meio ambiente quanto das pessoas.
Serão quatro categorias de premiação conforme a estimativa da população municipal. Os critérios para a seleção são: inclusão socioeconômica dos catadores, sustentabilidade, caráter inovador, replicabilidade, impacto no público-alvo, integração com outras políticas, participação da comunidade, existência de parcerias e escopo do projeto.
PREMIAÇÃO - As iniciativas vencedoras devem apresentar uma proposta de investimento social à Fundação BB, no valor de até R$ 120 mil, por meio de projeto da prefeitura, cooperativa ou associação de catadores participantes da iniciativa. O recurso poderá ser utilizado tanto para o desenvolvimento de algum programa a ser implementado ou até mesmo para o fortalecimento de ações que já são executadas.
SUCESSO - O termo de cooperação para validação do edital foi assinado no dia 21/9 pelo ministro Miguel Rossetto (SG) e pelo presidente da FBB, José Caetano Minchillo. A premiação, segundo o ministro, é uma homenagem às experiências que dão certo e que demonstram a viabilidade de associar políticas de qualidade ambiental com inclusão social. “A terceira etapa do prêmio mostra o quanto avançamos e consolidamos as boas práticas que estimulam a geração de emprego e renda, dignidade e a organização social de catadoras e catadores. O Prêmio Cidade Pró-Catador representa o avanço na Política Nacional de Resíduos Sólidos do País”, avalia Rosseto.
CONHEÇA O PRÊMIO - A primeira edição do Prêmio Cidade Pró-Catador foi lançada em setembro de 2013 e contou com inscrição de 63 municípios, dos quais dez foram selecionados na primeira etapa. As iniciativas foram avaliadas in loco por uma comissão de técnicos do governo federal, que escolheu as quatro que mais se destacaram no desenvolvimento de políticas públicas junto aos catadores de materiais recicláveis – Arroio Grande (RS), Bonito de Santa Fé (PB), Crateús (CE) e Ourinhos (SP).
A segunda edição do Prêmio Cidade Pró-Catador teve como público-alvo municípios ou consórcios intermunicipais. Foram mais de 80 inscrições em quatro categorias, definidas conforme o tamanho dos municípios, com 12 cidades selecionadas para avaliação in loco e quatro iniciativas vencedoras – Londrina (PR), Santa Cruz do Sul (RS), Manhumirim (MG) e Brazópolis (MG). As iniciativas contempladas receberam como prêmio a possibilidade de apoio a um projeto para aperfeiçoarem suas experiências de inclusão social e econômica de catadores de materiais recicláveis.
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Fonte: Sistema OCB
Representação
Em audiência na tarde de hoje no Palácio Piratini, o governador José Ivo Sartori recebeu uma comitiva do Ministério da Agricultura e Alimentação da Alemanha, liderada pelo vice-ministro, Robert Kloss e representantes da DGRV (Central de Cooperativas da Alemanha). Os alemães estão no Brasil para uma missão oficial que inclui o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. Como principal aspecto a ser ressaltado da agenda no Palácio Piratini, está o convite do Ministério da Agricultura da Alemanha para uma visita oficial do governo gaúcho ao país em 2016. O Sescoop/RS possui um acordo de cooperação bilateral com o país europeu que visa, entre outros, aproximar das propriedades gaúchas as experiências de sucesso das cooperativas agropecuárias alemãs.
O governador Sartori ressaltou as relações solidificadas dos gaúchos com a Alemanha, em especial com as cooperativas gaúchas. Agradeceu a visita da comitiva alemã e disse que o governo estadual, através dos secretários presentes e com a parceria das cooperativas, irá organizar uma missão oficial para a Alemanha.
Robert Kloss elogiou a agricultura do Rio Grande do Sul, e realizou o convite para que uma missão do governo estadual e das cooperativas gaúchas visite a Alemanha nos próximos meses, quando fez uma referência a Semana Verde de Berlim, com sua próxima edição em janeiro de 2016. Disse ainda que o roteiro poderá incluir a visita a cooperativas de carnes, lácteos e de crédito. Kloss disse ainda que “pelas informações que recebemos deste Estado, a solidificação das cooperativas no sul do país é fruto do trabalho conjunto de seus associados, muitos deles imigrantes alemães, e que são sinônimo de sucesso”, observou.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, salientou a importância do fortalecimento das relações internacionais, e disse que o cooperativismo poderá contribuir nesse aspecto, ao estabelecer relações comerciais com a Alemanha.
Acompanharam o governador na agenda os secretários de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco e o secretário substituto da Agricultura, André Petry. O cônsul geral da Alemanha em Porto Alegre, Stefan Traumann e o deputado estadual João Fischer, além de diretores da Ocergs e presidentes de cooperativas, também participaram da audiência.
Amanhã, na sede da Escoop, a partir das 9h30, um encontro reunirá o Sistema Ocergs-Sescoop/RS, a delegação alemã e a direção da cooperativa Languiru, que já implementa um projeto-piloto de biogás em sua Unidade Produtora de Leitões (UPL) Mundo Novo, em Bom Retiro do Sul, dentro do projeto de Cooperação Bilateral.
Representação
Aconteceu hoje, dia 4, a abertura oficial da 38ª Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Este ano, asolenidade contou com o tradicional desfile dos campeões, e a entrega da Medalha Assis Brasil a três homenageados, dentre eles o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, VergilioPerius.
A medalha, entregue pelo governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, foi instituída pelo Decreto Estadual nº 22.555 de 25 de julho de 1973 em homenagem à memória de Assis Brasil, personagem importante do ruralismo brasileiroe considerado um paradigma de amor à terra. Todos os anos, a medalha é entregue a três homenageados que tenham se distinguido por serviços de excepcional mérito no setor da agricultura e da pecuária. Em 2015, além de Perius, receberam a medalha o agricultor Antonio Vivaldino Bonotto e o vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira.
Pronunciamentos
Na oportunidade, o secretário da Agricultura e Pecuária, Ernani Polo, destacou a força da agropecuária gaúcha representada durante a feira e pediu apoio da ministra da Agricultura, Katia Abreu, para o zoneamento agroclimático da soja no Estado, na Região Sul e em parte do Litoral. “Atenderemos prontamente sua solicitação de fazer o zoneamento agrícola dessa nova fronteira de soja do estado do Rio Grande do Sul”, respondeu a ministra em seu pronunciamento.
Em seu pronunciamento, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, em nome das cooperativas gaúchas, destacou que a Expointer é uma feira diferente, pois proporciona o encontro do produtor com o consumidor. “Estamos felizes com o que se apresenta de melhor na Expointer: o melhor do campo, o melhor da alimentação e da agricultura familiar. Comparo a Expointer com uma cooperativa onde as pessoas podem estar presentes, se sentem livres e são respeitadas pela sua igualdade, onde as diferenças desaparecem”, finalizou.
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, anunciou o repasse de mais de R$ 800 milhões aos estados para a defesa agropecuária, e anunciou que, em 2016, Porto Alegre será sede do Seminário Internacional do Vinho.
O governador do Estado, Ivo Sartori enfatizou que o esforço conjunto do poder público, iniciativa privada e da sociedade resultou no sucesso da feira. "Esse é o Rio Grande que dá certo”, afirmou. Sartori ressaltou que o Parque Assis Brasil é o local onde começou a germinar a primeira concessão público-privada firmada pelo atual governo, que revitalizará e ampliará a capacidade de utilização da área. “Aqui, o urbano e o rural se encontram”.
Sartori destacou ainda que a Expointer é um exemplo de superação, que ensina, inspira e renova a confiança: “Sabemos que o vendaval é forte, mas em vez de jogar pedras no passado, optamos por fazer o que precisa ser feito. Pedras funcionam melhor para construir do que para destruir. Estamos fazendo a nossa parte e vamos continuar defendendo os interesses do Rio Grande do Sul”.
Representação
O Sescoop/RS, através da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop) e a Uergs (Universidade Estadual do Rio Grande do Sul) oficializaram, no dia 02 de setembro uma parceria que permitirá a oferta de um curso de pós-graduação em Gestão Estratégica do Agronegócio, na Unidade da Uergs em Cruz Alta. O Termo de Cooperação Técnica entre as duas instituições foi assinado pela reitora da Uergs, Arisa Araujo da Luz, pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e pelo diretor geral da Escoop, Derli Schmidt. O secretário adjunto da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (Sdect), Renato Oliveira, assinou como testemunha da parceria, acompanhado do presidente da Cotrijal, Nei Mânica.
A assinatura do documento ocorreu na Expointer, durante a cerimônia de homenagem prestada pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), pelos seus 45 anos de história.
Representação
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), através da Superintendência Federal no RS e da Embrapa Gado de Leite, juntamente com o Instituto Senai de Tecnologia em Alimentos e Bebidas promoveu na manhã dessa quinta-feira (3/9), na casa da Embrapa, durante a programação oficial da 38ª Expointer, em Esteio, a cerimônia de entrega da declaração de participação às 26 empresas de laticínios que capacitaram os transportadores em Boas Práticas no Transporte de Leite (BPT), seguindo o Programa Alimentos Seguros – PAS Leite.
Entre as empresas agraciadas, o destaque ficou por conta das 11 cooperativas do Estado que aderiram à capacitação do programa. No Rio Grande do Sul, entre julho e setembro de 2015, foram realizados 55 cursos do PAS Leite Transporte, em 36 municípios, sendo capacitadas 1.022 pessoas entre transportadores, auxiliares de coleta e técnicos.
O objetivo é padronizar o conhecimento dos transportadores e conscientizar os mesmos da importância do seu trabalho na qualidade e segurança do leite. Eles receberam informações sobre a composição do leite, a importância do transportador na cadeia produtiva e, principalmente, como evitar possíveis perigos biológicos, químicos e físicos durante o processo de colete e transporte. Também foram treinados para realizarem a coleta de leite e de amostras de forma correta, de acordo com a Instrução Normativa 62/2011 do Mapa.
Os cursos foram ministrados pelo Setor de Alimentos da Escola de Educação Profissional Visconde de Mauá do Senai-RS, com duração de oito horas (incluindo teoria e prática).
Entre as cooperativas que receberam a declaração de participação do BPT estão: Canmpal, Cooprado, Cooperativa Piá, CCGL, Coopac, Coopasul, Cooperlate, Cosuel, Languiru, Santa Clara e Cosulati.
A cerimônia teve a presença do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius; do presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat), Alexandre Guerra; do deputado federal Alceu Moreira; do diretor executivo do Instituto Gaúcho do Leite, Ardêmio Heineck; do chefe geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo Martins; do gerente de operações do Senai/RS, Wanderlei Zamberlan; dirigentes e representantes de cooperativas; técnicos do Sistema Ocergs-Sescoop/RS e representantes de outras entidades.
Representação
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) recebeu nesta quarta-feira (02/09), do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE, uma homenagem por seus 45 anos de história. A honraria contou com a presença do presidente do Sistema OCB/Sescoop, Márcio Lopes de Freitas e do diretor-presidente do BRDE, Neuto de Conto e de dezenas de autoridades e cooperativistas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Ao agradecer a homenagem, o presidente da OCB Márcio Lopes de Freitas disse que quem deveria ser homenageado era o BRDE e não a OCB. “ O BRDE é referência para as cooperativas, não só do sul do Brasil, mas de todo o país”, ponderou. Parabenizou o Sescoop/RS por priorizar a educação e formar pessoas para a capacitação das cooperativas gaúchas, preparados para a moderna e eficiente gestão. Freitas disse ainda que o cooperativismo tem que estar comprometido com os resultados, e por estar alcançando esses resultados, tem conquistado um espaço cada vez maior na sociedade. “Temos a capacidade de transformar dificuldades em energia para a mudança, e por esse motivo conseguimos enfrentar e nos fortalecer quando o momento é de crise”. Por fim, agradeceu ao BRDE a homenagem e mencionou que é um banco que entende o setor cooperativo na sua essência. “Existem muitos bancos públicos e privados com os quais nos relacionamos, mas esse nos reconhece por nossa atuação cooperativa”, disse.
O diretor-presidente do BRDE, Neuto de Conto, salientou a presença do BRDE no fomento de 1191 municípios nos três estados do Sul e salientou a atuação do banco público, com atuação nos programas dos governos e no incentivo às indústrias, agroindústrias e na área de energia elétrica, dentre outros. “O BRDE colabora com o progresso do Brasil e com quem produz, e nada mais justo que essa homenagem seja para o cooperativismo brasileiro”, finalizou.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, em nome das cooperativas gaúchas, disse que o BRDE está, ao conceder esse prêmio à OCB, fazendo jus ao que a ONU decretou em 2012, quando foi celebrado o Ano Internacional das Cooperativas. “Precisamos de grandes investimentos para fomentar as agroindústrias das cooperativas e os investimentos em infraestrutura”, discorreu. Em nome da Ocepar, pronunciou-se também o assessor da diretoria, Wilson Thiessen.
Hoje a OCB reúne oito mil cooperativas e 12 milhões de associados, envolvendo cerca de 45 milhões de pessoas. Entre suas atribuições estão a promoção, o fomento e a defesa do sistema cooperativista, em todas as instâncias políticas e institucionais. É de sua responsabilidade também a preservação e o aprimoramento desse sistema, o incentivo e a orientação das sociedades cooperativas.
A força do Cooperativismo
As cooperativas brasileiras empregam formalmente 337 mil pessoas e sua participação é relevante para o crescimento da produção nacional e a manutenção da estabilidade econômica, em especial para o avanço do agronegócio e para a geração de emprego e renda no país.
Muitos municípios não têm sequer uma agência bancária, mas contam com uma cooperativa de crédito, o que faz com que o dinheiro chegue até quem precisa com mais agilidade e a custos menores. O BRDE trabalha em parceria com essas cooperativas repassando recursos para que elas possam oferecer microcrédito para produtores rurais e empreendedores.
Por meio do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop), o BRDE financia investimentos de cooperativas localizadas na Região Sul, com a finalidade de fomentar a modernização de seus sistemas produtivos e de comercialização, incrementando, assim, a competitividade agroindustrial do setor.
Recentemente, o Banco lançou o Programa BRDE Microcrédito, que vai disponibilizar R$ 60 milhões para cooperativas de crédito e OSCIPs oferecerem empréstimos de até R$ 20 mil.
Representação
Oferecer uma visão global e atualizada sobre o panorama e as perspectivas do agronegócio brasileiro na visão de líderes do setor. Com esse objetivo, os ex-ministros da Agricultura, Allyson Paulinelli, Francisco Turra e Roberto Rodrigues, sob a mediação do jornalista Irineu Guarnier Filho, participaram na manhã dessa quarta-feira (2/9), no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, do II Fórum Itinerante do Agronegócio Brasileiro, evento que faz parte da programação oficial da 38ª Expointer e que teve o apoio do Sistema Ocergs-Sescoop/RS.
O secretário da Agricultura e Pecuária do Estado, Ernani Polo, tratou de dar as boas-vindas aos participantes e destacou a importância das experiência e ideias suscitadas no Fórum para os avanços da produção de alimentos no Brasil.
Na sequência foi a vez do vice-governador do RS, José Paulo Cairoli, que também elogiou o trabalho realizados pelos três ex-ministros. Cairoli disse que o setor do agronegócio atingiu um nível de competição no mundo todo. “O setor agropecuário tem sido a mola mestre do desenvolvimento sustentável do nosso País”, comentou.
Planejamento Estratégico e Segurança Alimentar
O primeiro ex-ministro a se manifestar foi o embaixador especial do Cooperativismo da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Roberto Rodrigues. O ex-presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) defendeu a necessidade de um planejamento estratégico para o agronegócio brasileiro, em especial para a segurança alimentar do Brasil.
Rodrigues destacou o estudo da FAO, que prevê que nos próximos dez anos a produção de alimentos deve aumentar 20% para que não haja fome no mundo. “Para o mundo crescer estes 20% o Brasil precisa crescer 40%”, afirmou. Rodrigues também falou sobre o tema Segurança Alimentar, que segundo ele deve ser tratado com muita atenção. “Segurança Alimentar não é uma questão semântica ou romântica. Segurança Alimentar é a única forma de paz universal. Com fome não há paz”, explicou o ex-ministro.
Produto com valor agregado
Após, o ex-ministro e presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, pronunciou-se e ressaltou a evolução do agronegócio no Brasil, com o crescimento do cooperativismo e da produtividade do setor. Turra citou a importância de investimentos em sanidade e falou do principal desafio dos produtores brasileiros, que é agregar valor ao produto na exportação. “Eu vejo uma necessidade para o País olhar nessa direção. Nós estamos na fase em que temos que exportar para manter os empregos e para fazer moeda forte”.
Investimentos na Agricultura brasileira
Na sequência foi a vez do ex-ministro, Allyson Paulinelli, explanar sobre o contexto histórico da agricultura no Brasil e as diferenças dos desafios enfrentados pelo setor desde o governo de Getúlio Vargas. Paulinelli falou sobre os investimentos feitos no agronegócio brasileiro, que transformaram o cenário do País nos últimos anos, tornando o Brasil um dos principais produtores de diversas riquezas e não só importador. “Nós temos hoje uma diversidade produzindo riquezas reais para o País, riquezas nas quais somos imbatíveis”, declarou o ex-ministro.
O evento também contou com a participação do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius; presidente da FecoAgro/RS e diretor secretário da Ocergs, Paulo Pires; deputados, dirigentes de federações e cooperativas e representantes de entidades privadas do agronegócio.
Representação
O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul – Ocergs receberá no dia 21 de agosto, a partir das 9 horas, no Mundo Cooperativo Gaúcho, espaço da Ocergs no Parque da Expodireto (RST 142, Km 24), em Não-Me-Toque, os vereadores e cooperativistas da região Norte para a terceira etapa dos Seminários das Frencoops 2015.
Os eventos têm como objetivo despertar nos parlamentares municipais a necessidade de criação de frentes de apoio ao setor nos legislativos municipais, assim como ocorre em âmbito estadual e federal. "As Frencoops nasceram pela necessidade da união e do trabalho em conjunto do setor cooperativo e dos parlamentos, independente da sigla partidária, para que as propostas do sistema cooperativista possam sair do papel e acontecer na prática", ressalta o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, que espera um grande número de cooperativistas e vereadores para o encontro.
As Frencoops trabalham em conjunto com o sistema cooperativista na promoção do desenvolvimento sustentável pela cooperação e seguem os valores do cooperativismo. Buscam aperfeiçoar e complementar a legislação que envolve matérias de interesse do cooperativismo, apoiando e agilizando projetos que visem ao desenvolvimento e fortalecimento do setor. Outra vertente da Frencoop, alicerçada na função primordial dos legisladores, é a de fiscalizar os atos do Poder Executivo que dizem respeito ao cooperativismo, discutindo, acompanhando e sugerindo medidas que permitam seu desenvolvimento.
Em 2015, além de Não-Me-Toque, Santa Rosa e Farroupilha já receberam o evento. São Sepé e Porto Alegre serão os próximos. Os eventos contam com o apoio da União dos Vereadores do Rio Grande do Sul (Uvergs).
Programação do Seminário em Não-Me-Toque – 21 de agosto de 2015
09h - Credenciamento
09h30 - Abertura
09h45 - Palestra: "A Expressão do Cooperativismo Gaúcho" – Vergilio Perius – presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS
10h30 - Palestra: "Legislação e Orientação para a constituição de Frencoops municipais" – coordenador jurídico – Tiago Machado – Sistema Ocergs-Sescoop/RS
11h - Coffee-break
11h15 - Painel: Frencoop/RS e Frencoop Municipal - Tema: Ações em favor do cooperativismo
11h45 - Participação de cooperativas locais e da região: Cotrijal, Sicredi Alto Jacuí, Coprel e RedeAgro
13h - Almoço na sede social da Associação dos Funcionários da Cotrijal, junto ao parque da Expodireto
Representação
Em comemoração aos 55 anos de emancipação do município de Serafina Corrêa, a Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo do município organizou no dia 29 de julho, na Câmara Municipal de Vereadores, o 2º Encontro Municipal de Cooperativas de Serafina Corrêa. Com o objetivo de demonstrar a força do cooperativismo na comunidade e evidenciar a expressão do cooperativismo no Rio Grande do Sul, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS foi o palestrante do evento, atendendo convite dos vereadores de Serafina Corrêa. Além da palestra de Perius, as cooperativas Cooperlate, Coopeserva, Sicredi Aliança RS/ SC, Linha Nova e Unicred Vale das Antas apresentaram suas atividades para a comunidade.
Participaram da mesa de abertura do Encontro a presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Eleni Castro Pizzatto; o vice-prefeito Francisco Bernardo Mezzomo; o presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo - Frencoop, vereador Jairo Vidmar e os vereadores Adir Soranzo, Gilmar Facco, Manoel Gomes, Paulo José Massolini e Salete Cadore.
Antes da palestra de Perius, dirigentes locais apresentaram as atividades desenvolvidas por suas cooperativas, em uma demonstração da diversidade do cooperativismo no município. Falaram os dirigentes Leandro Soccol (Cooperlate), Kalel da Silva Linhares (Coopserva), Ivo Miri Brugnera (Sicredi Aliança RS/ SC), Jorge Tecchio (Linha Nova) e Antônio Moacyr de Azevedo (Unicred Vale das Antas). A presidente da Câmara e o presidente da Frencoop pronunciaram-se e saudaram o palestrante e o trabalho das cooperativas locais, ressaltando o apoio e a participação da comunidade nas ações cooperativistas e a promoção da integração das entidades que visam o desenvolvimento e o fortalecimento do cooperativismo no município.
Representação
A Comissão Especial do Novo Pacto Federativo e a Comissão de Assuntos Municipais debateram em audiência pública, no dia 04 de agosto, no Plenarinho da Assembleia Legislativa, a partilha de recursos públicos e respectivas obrigações da União, estados, municípios e Distrito Federal. O relatório final com as conclusões dos trabalhos deve ser apresentado na próxima semana.
O presidente da Comissão Especial do Novo Pacto Federativo, deputado Vilmar Zanchin, avaliou positivamente o encontro desta manhã e as demais audiências públicas realizadas no interior do Estado e reafirmou que o relatório final e suas conclusões serão encaminhados à Comissão Especial do Pacto Federativo do Congresso Nacional. Ele destacou ainda que está encaminhando ao relator, deputado Eduardo Loureiro, 23 sugestões colhidas nos debates e que entre elas estão pautas sugeridas por entidades e parlamentares.
O relator da Comissão Especial do Novo Pacto Federativo, deputado Eduardo Loureiro, reafirmou a necessidade de revisão do atual pacto federativo para que se busque uma distribuição equânime dos recursos e obrigações entre todos os entes federados. "Temos uma distorção no nosso pacto federativo, que inclusive fere a própria Constituição Federal", alertou o parlamentar ao cobrar maior autonomia dos entes federados em relação ao governo central.
O deputado Adolfo Brito manifestou a sua preocupação com a precariedade do atendimento a serviços básicos como saúde, educação e segurança e conclamou a todos para ações concretas em favor da população. Para ele, é necessário colocar menos recursos para pagar pessoal e investir mais em obras de infraestrutura.
O deputado Jorge Pozzobom defendeu a revisão do atual pacto federativo e destacou a importância do Congresso Nacional e dos Legislativos estaduais. Para ele, uma das medidas mais urgentes para dar um alívio às finanças estaduais é a regulamentação da renegociação das dívidas dos estados e municípios com a União.
Luiz Fernando Mainardi frisou que o debate sobre a revisão do pacto federativo perpassou diversos governos e lamentou que recursos das emendas parlamentares tenham transformado os deputados em executivos. O deputado defendeu a realização da reforma fiscal como instrumento capaz de acabar com a guerra fiscal e como fonte de recursos para os estados.
Para o deputado Ibsen Pinheiro, o pacto federativo brasileiro possui muitos defeitos e vícios e é motivo de inquietação para os gestores. Ele sublinhou que um conjunto de atribuições relevantes estão a cargo de municípios e da União e recordou a frase de Ulisses Guimarães: "É no município que nós vivemos".
Urgência do novo pacto federativo
O segundo vice-presidente da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), deputado estadual da Paraíba, João Gonçalves, destacou que a entidade tem levado o debate sobre o pacto federativo a todos os estados e sublinhou a necessidade urgente de uma revisão entre aquilo que se arrecada e as obrigações de cada uma das esferas federativas.
A representante da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Helena Garrido, sublinhou que a entidade trabalha a questão há quase duas décadas e lamentou que a Constituição de 1988, que estabelece as responsabilidades de cada ente federado, ainda não tenha sido regulamentada. Ela salientou que na 18ª Marcha dos Municípios a entidade entregou no Congresso Nacional as 17 propostas de modificação do atual pacto federativo que possibilitariam a distribuição mais equânime dos recursos arrecadados e o estabelecimento das responsabilidades de cada um dos integrantes do pacto.
O promotor do Ministério Público do Rio Grande do Sul, Júlio Cesar Melo, destacou a importância do debate realizado e desejou que se efetive uma repactuação que distribua recursos e responsabilidades dos entes federados de forma equânime.
Para o presidente da federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Luiz Carlos Folador, é necessário que todos se dispam das paixões partidárias e busquem o melhor para o país e para o Estado. Ele sublinhou que cada vez mais os municípios têm atendido as necessidades da população, sem a contrapartida justa por parte da União e do Estado.
O representante do Tribunal de Contas do Estado, auditor Ivan Almeida dos Santos, sublinhou que o TCE atua junto aos municípios para estimular ações que recuperem ativos que podem ser aplicados em políticas públicas. Ele criticou o aumento de renúncias tributárias concedidas pelos municípios a empresas.
O professor da Universidade de santa Cruz do Sul Ricardo Hermany destacou que hoje o Brasil vive uma de suas piores crises na sua engenharia institucional e recordou que as relações entre o poder central e os poderes locais são historicamente conturbadas. Salientou que a subsidiariedade sem a compensação financeira é uma mera ilusão.
Para Hermany, o mais oportuno para este momento é apoiar concretamente as propostas já encaminhadas pela CNM ao Congresso Nacional, além de pressionar para que seja efetivada a redistribuição dos royalties do pré-sal.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, disse que o Rio Grande do Sul é um paciente que está na Unidade de Terapia Intensiva e que precisa de um remédio forte. Perius apresentou dados comprovados por documento do Tribunal de Contas do Estado de 2013 que demonstram que as perdas nominais do RS com a lei Kandir, de 2005 a 2014, é de R$ 20,908 Bilhões. Com a correção do IGP-DI, o valor já chega a R$ 30,323 bilhões. Por fim, conclamou que a sociedade e a imprensa gaúcha pressionem para que o Estado tenha a possibilidade de um dia receber esses recursos e não tenha que parcelar salários e aumentar impostos, e que as dificuldades financeiras impedem o governo gaúcho de continuar os investimentos e melhorar os serviços públicos nas áreas da saúde, educação e segurança.
Também manifestaram-se na audiência desta manhã o representante da Associação Gaúcha dos Municípios (AGM), José Scorsato, o representante da Defensoria Pública do RS e Jaderson Paluchowski.
Presenças
Também participaram do debate desta manhã o deputado federal Heitor Schuch (PSB-RS), além de representantes da Fecoagro, Afocefe, Sindifisco, Unisc, Unilasalle, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.
Com informações da Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
Representação
A primeira semana de agosto reservou momentos importantes para o cooperativismo. Nessa terça-feira (4/8), o Congresso Nacional realizou em Brasília (DF), Sessão Solene em homenagem ao 93° Dia Internacional do Cooperativismo e aos 45 anos da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
A Sessão foi presidida pelo deputado Osmar Serraglio (PR), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), e pela senadora Ana Amélia (RS), vice-presidente da Frencoop. A senadora gaúcha destacou em seu discurso a atuação das cooperativas. “Graças à atuação das cooperativas, baseada nos valores de ajuda mútua, solidariedade, interesses comuns e propósitos democráticos, a contribuição social e econômica tem sido enorme, não só ao desenvolvimento do Rio Grande do Sul, mas em toda comunidade focada na sustentabilidade e na colaboração”, disse.
Ana Amélia parabenizou o movimento cooperativista e os 45 anos da OCB. “O cooperativismo é o trabalho em conjunto de parceria solidária, são princípios que precisam se perpetuar ao longo da história. Com isso, não tenho dúvidas, que os resultados serão o desenvolvimento sustentável, uma meta que pode e precisa ser alcançada por todos nós. Parabéns ao Ano Internacional do Cooperativismo, parabéns aos 45 anos da OCB, que outros 45 a gente comemore”, completou.
O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, fez parte da mesa, que também foi integrada por representantes de ministérios. Freitas ressaltou a contribuição do movimento cooperativista no cenário econômico do Brasil. “Temos um papel fundamental no momento da retomada no País, de olhar para frente, de darmos sim rumos, porque nós fazemos desenvolvimento econômico, a corresponsabilidade nas pessoas que nós representamos. Cada um dos líderes aqui não se representa por si só, representa uma base de gente com quem eles têm compromisso e com quem a cooperativa que eles estão aqui representando tem compromisso. E os resultados de cada uma das cooperativas, seja de Saúde, seja de Crédito, seja Agrícola, seja de Trabalho, enfim, de qualquer ramo, tem compromisso com essa gente, com a comunidade onde essa gente está”, explicou o presidente da OCB.
Além de parlamentares, a sessão contou com a presença de embaixadores, representantes de cooperativas, presidentes e vice-presidentes de unidades estaduais e colaboradores do Sistema OCB. A Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs) esteve representada pelo diretor técnico sindical, Irno Pretto, e pelo presidente da Central Sicredi Sul e diretor da Ocergs, Orlando Müller.
Confira aqui os pronunciamentos realizados durante a Sessão Solene de homenagem ao Dia Internacional do Cooperativismo e ao aniversário de 45 anos da OCB.
Representação
O Sistema Ocergs-Sescoop/RS, representado pelo diretor-secretário da Ocergs, Paulo Pires, esteve presente ontem (dia 29) na abertura do XIII Congresso Internacional do Leite, que acontece de 28 a 30 de julho, na Fiergs, em Porto Alegre. Participaram da abertura diversas autoridades como o vice-governador do Estado, José Paulo Cairoli, o secretário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Caio Rocha, o secretário estadual da Agricultura e Pecuária, Ernani Polo, o secretário estadual adjunto do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Iberê de Mesquita Orsi, o presidente da Emater/RS, Clair Tomé Kuhn, além de representantes dos legislativos federal e estadual, entidades que promovem o evento e dirigentes de diversas cooperativas gaúchas.
O evento tem por objetivo discutir a sustentabilidade e competitividade da atividade leiteira no Brasil, visando o aumento da lucratividade no setor e a elaboração de uma agenda de políticas públicas para o fortalecimento da cadeia produtiva do leite no Brasil.
Em seu pronunciamento, o vice-governador do Estado, José Paulo Cairoli, falou sobre os desafios por que passam o Brasil e Rio Grande do Sul. "Os desafios por que passam o País e o Estado do Rio Grande do Sul exigem a busca pelo novo, o diferencial, e o Congresso Internacional do Leite irá somar. Aqui serão reunidas experiências que tornarão possível a construção de uma agenda de programas mais abrangentes para fortalecer toda a cadeia leiteira. Que possamos avançar conscientes de que o setor agropecuário tem dado apoio decisivo nos momentos de crise”.
"As entidades do setor, poder público e produtores devem buscar sempre aumentar a qualidade do leite, a produtividade e agregar renda às famílias produtoras. Neste sentido, o congresso será um divisor de águas, com a abordagem de temas diversificados, os participantes sairão daqui com novos horizontes. O evento nos dará o impulso para o grande salto que podemos dar", ressaltou o presidente do Conselho de Administração da Cosuel e do Instituto Gaúcho do Leite, Gilberto Piccinini.
O congresso é realizado pela Embrapa em parceria com o IGL. Tem patrocínio de Sebrae, Sicredi, Tetra Pak, OCB, Emater-RS, CNPq, Capes, Ministério da Educação, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Conta, ainda, com o apoio de Balde Branco, Feed & Food, Milkpoint, Afubra, Sescoop/RS, Universidade Federal de Santa Maria, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Famurs e AGL.
O Sistema Ocergs-Sescoop/RS, juntamente com a OCB é um dos expositores do Congresso, além das cooperativas gaúchas Cosuel, Piá, Languiru, Santa Clara e Sicredi.
Inovação e Sustentabilidade
Dentro da programação do Congresso, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, presidiu hoje, dia 30 de julho, o painel “Inovação e Sustentabilidade”, tendo como moderador o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra. Os palestrantes do painel foram o coordenador do programa Mais Leite = Mais Saúde (Fepale) – Uruguai, Rafael Cornes Lucas, a professora da UFSM, Neila Silvia Pereira dos Santos Richards e o professor da Universidade Nacional del Litoral – Argentina, Celso Vinderola.
Representação
As cooperativas interessadas em se inscreverem para a 16ª edição do Prêmio de Responsabilidade Social devem se apressar. O prazo de inscrições encerra nessa sexta-feira (31/7).
Realizado pela Assembleia Legislativa do RS, em parceria com o governo estadual e diversas instituições, dentre essas o Sistema Ocergs-Sescoop/RS, em 2015, o Prêmio tem como tema norteador “Inovação em Práticas de Responsabilidade Social”.
Podem realizar inscrições empresas privadas, sociedades cooperativas, organizações governamentais, prefeituras, instituições de ensino e entidades sem fins lucrativos.
A seleção é feita através de uma comissão mista que, formada por representantes de 16 entidades e instituições da sociedade civil, avalia os investimentos das organizações inscritas em ações sociais e confere os certificados, os troféus, as menções especiais e os diplomas.
As inscrições podem ser feitas através do site www.al.rs.gov.br/premios.
O que é o Prêmio de Responsabilidade Social
O prêmio incentiva as organizações gaúchas a realizarem projetos voltados para a promoção do bem-estar da sociedade e para a preservação do meio ambiente. Desde 2012, foi incluída a categoria Sociedades Cooperativas.
TEMA NORTEADOR
Inovação em Práticas de Responsabilidade Social. Os projetos institucionais com foco em inovação deverão ser apresentados de acordo com a seguinte estrutura: Visão geral, equipe de trabalho, objetivos, público de interesse, cronograma, valor investido e continuidade do projeto.
PREMIAÇÕES
Certificado de Responsabilidade Social – Receberão todas as organizações que informarem seu balanço social, atingindo pontuação mínima em relação aos indicadores;
Medalha de Responsabilidade Social – Receberão todas as organizações que informarem seu balanço social, no limite máximo de 20% (vinte por cento) do total das organizações certificadas com melhor pontuação;
Troféu de Responsabilidade Social/Destaque RS – Serão agraciadas as organizações que apresentarem, em cada categoria, o melhor nível de desempenho. Para concorrer a esse troféu, é preciso informar o balanço social e o relatório de responsabilidade social e não terem sido agraciadas com o referido troféu nas duas últimas edições;
Menção Especial / Troféu Destaque RS – as organizações que desejarem concorrer a esse destaque, deverão descrever seus cases em formulário específico, disponível no sistema de inscrição;
Certificado Mérito Social – Receberão os profissionais de contabilidade responsáveis pelo preenchimento do balanço social;
Categorias
Entidades sem fins lucrativos com receita anual de até R$500.000,00;
Entidades sem fins lucrativos com receita anual acima de R$500.000,00;
Entidades governamentais (empresas públicas, autarquias, fundações, etc.);
Grandes empresas;
Instituições de ensino fundamental, médio, técnico e profissionalizante;
Instituições de ensino superior, médias empresas, municípios, pequenas e microempresas,
Sociedades cooperativas.
Para mais informações entre em contato com o Departamento de Relações Públicas e Atividades Culturais da Assembleia Legislativa do RS, através dos telefones (51) 3210-1247, (51) 3210-1129, (51) 3210-1112 ou pelo e-mail
Representação
Com o objetivo de despertar nos parlamentares municipais a necessidade de criação de frentes de apoio ao setor nos legislativos municipais, a Ocergs realizou na última sexta-feira, dia 24 de julho, na Câmara de Vereadores de Santa Rosa, o segundo encontro dos seminários das Frencoops estaduais, edição 2015. No total, 43 vereadores de 21 municípios estiveram presentes e assistiram a palestra do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, que abordou a Expressão do Cooperativismo Gaúcho e do coordenador jurídico da Ocergs, Tiago Machado, que trabalhou a questão jurídica da formação das Frentes. Participaram da abertura do evento, além do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, a deputada Zilá Breitenbach, representando a Frencoop estadual, o vereador Osório Antunes dos Santos, representando a Câmara de Vereadores de Santa Rosa e o prefeito de Campo Novo, Antônio Sartori, representando os executivos da região.
Na segunda parte do Seminário, foi a vez das cooperativas locais e regionais apresentarem seus cases de sucesso, quando então os vereadores tiverem a oportunidade de conhecer e reconhecer o trabalho desenvolvido pela Cooperluz (Infraestrutura), Coopermil (Agropecuário), Cotrirosa (Agropecuário) e Sicredi União (Crédito). As palestras foram proferidas pelos presidentes Querino Volkmer (Cooperluz), Joel Capeletti (Coopermil) e Fernando Dall’Agnese (Sicredi União) e pelo vice-presidente da Cotrirosa, Aloísio Selch.
Participaram do Seminário e apresentaram suas cooperativas para o público presente, o vice-presidente da Cermissões (Infraestrutura), Diomédes Rech; o presidente da Cotricampo (Agropecuário), Gelson Bridi; o presidente da Coopatrigo (Agropecuário), Ivo Batista e o presidente da Cooperconcórdia (Educacional), Alexandre Dallagnese.
Prestigiaram o encontro regional de vereadores organizado pela Ocergs o presidente da Comtul (Agropecuário), Enilto Balbinot; o representante da Secretaria do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo (SDR), Célio Colle; o pró-reitor da Unijuí Campus Santa Rosa, Ariosto Sparemberger; o gerente regional adjunto da Emater, Vanderlei Waschburger e os representantes dos deputados estaduais integrantes da Frencoop estadual, Sérgio Turra, Juliano Roso, Jeferson Fernandes, Aloísio Classmann.
As Frencoops trabalham em conjunto com o sistema cooperativista na promoção do desenvolvimento sustentável pela cooperação e seguem os valores do cooperativismo. Buscam aperfeiçoar e complementar a legislação que envolve matérias de interesse do cooperativismo, apoiando e agilizando projetos que visem ao desenvolvimento e fortalecimento do setor. Outra vertente da Frencoop, alicerçada na função primordial dos legisladores, é a de fiscalizar os atos do Poder Executivo que dizem respeito ao cooperativismo, discutindo, acompanhando e sugerindo medidas que permitam seu desenvolvimento.
Em 2015, além de Santa Rosa e Farroupilha, que sediou a primeira etapa, mais três cidades receberão os encontros: Não-Me-Toque (21/08), São Sepé (18/09) e Porto Alegre (16/10).
Representação
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, conduziu hoje (21/07) reunião na sede da Faculdade Superior do Cooperativismo – Escoop que teve como pauta a compra de áreas do Estado por cooperativas habitacionais. Estiveram presentes o secretário do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo (SDR), Tarcísio Minetto e o secretário de Obras, Saneamento e Habitação, Gerson Burmann. Foram abordados a viabilidade e os trâmites a serem seguidos nos diferentes órgãos do governo estadual, sendo que a relevância da reivindicação das cooperativas habitacionais e da Ocergs foi reconhecida pelos secretários. O mesmo assunto já foi discutido no Palácio Piratini com o governador José Ivo Sartori no dia 08 de julho. Participaram do encontro técnicos das secretarias e do Sistema Ocergs-Sescoop/RS.
Representação
O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul – Ocergs receberá no dia 24 de julho, a partir das 9 horas, na Câmara de Vereadores de Santa Rosa (Rua Guaporé 376), os vereadores e cooperativistas da região Noroeste para a segunda etapa dos Seminários das Frencoops 2015. Os eventos têm como objetivo despertar nos parlamentares municipais a necessidade de criação de frentes de apoio ao setor nos legislativos municipais, assim como ocorre em âmbito estadual e federal. “As Frencoops nasceram pela necessidade da união e do trabalho em conjunto do setor cooperativo e dos parlamentos, independente da sigla partidária, para que as propostas do sistema cooperativista possam sair do papel e acontecer na prática”, ressalta o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, que espera um grande número de cooperativistas e vereadores para o encontro.
As Frencoops trabalham em conjunto com o sistema cooperativista na promoção do desenvolvimento sustentável pela cooperação e seguem os valores do cooperativismo. Buscam aperfeiçoar e complementar a legislação que envolve matérias de interesse do cooperativismo, apoiando e agilizando projetos que visem ao desenvolvimento e fortalecimento do setor. Outra vertente da Frencoop, alicerçada na função primordial dos legisladores, é a de fiscalizar os atos do Poder Executivo que dizem respeito ao cooperativismo, discutindo, acompanhando e sugerindo medidas que permitam seu desenvolvimento.
Em 2015, além de Santa Rosa e Farroupilha, que sediou a primeira etapa, mais três cidades receberão os encontros: Não-Me-Toque, São Sepé e Porto Alegre. Os eventos contam com o apoio da Uvergs (União dos Vereadores do Rio Grande do Sul).
Programação do Seminário em Santa Rosa – 24 de julho de 2015
09h - Credenciamento
09h30 - Abertura
09h45 - Palestra: “A Expressão do Cooperativismo Gaúcho” – Vergilio Perius – presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS;
10h30 - Palestra: “Legislação e Orientação para a constituição de Frencoops municipais” – coordenador jurídico – Tiago Machado – Sistema Ocergs-Sescoop/RS;
11h - Coffee-break
11h15 - Painel: Frencoop/RS e Frencoop Municipal - Tema: Ações em favor do cooperativismo.
11h45 – Participação das cooperativas locais.
13h – Almoço na sede da AFUCO - Associação dos Funcionários da Cotrirosa, Rua Estanislau Kwiatkowski, 986 - São Francisco, Santa Rosa.
Representação
O Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro), medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), apurou uma queda de 2,7 pontos na comparação com a sondagem anterior, referente ao primeiro trimestre de 2015. Com isso, registra o pior resultado da série histórica da pesquisa, iniciada no último trimestre de 2013.
A confiança do setor entre maio e junho deste ano caiu para 82,8 pontos, o que significa nove pontos a menos quando comparado com o mesmo período do ano passado. O recuo foi puxado, principalmente, pelo Índice da Indústria (antes e depois da porteira), com queda de 3,9 pontos. O Índice do Produtor Agropecuário também recuou (-1,1 pontos), fechando em 86,6 pontos.
A sondagem, divulgada hoje pelas entidades, mostra que depois de iniciar o ano apreensivo com os reflexos negativos causados pela crise econômica do país, o setor agora confirma sua preocupação especialmente em relação ao crédito, mas também quanto ao aumento dos custos de produção e a redução dos preços em dólar das commodities.
A confiança da indústria antes da porteira (insumos agropecuários) caiu 7,6 pontos no segundo trimestre de 2015, em relação ao último levantamento, para 66 pontos. O fraco desempenho das vendas de defensivos agrícolas, fertilizantes e máquinas no início do ano comprometeu a confiança deste elo da cadeia. No caso de fertilizantes, por exemplo, as entregas acumuladas de janeiro a maio de 2015 somaram 9,0 milhões de toneladas, 12% abaixo de igual período do ano passado.
O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, que já havia alertado sobre a retração na oferta do crédito rural no primeiro trimestre deste ano, explica que este tema será decisivo no segundo semestre para a definição do desempenho da próxima safra de verão, já que a decisão de compra do produtor foi adiada e será concentrada em um período relativamente curto.
Se por um lado houve uma sinalização positiva através do novo Plano Agrícola e Pecuário, resta saber como será o comportamento dos agentes financeiros no repasse aos produtores. Essa é a grande questão que paira no ar, gerando um clima de incerteza.
Segundo Mario Sergio Cutait, diretor titular do Departamento do Agronegócio da Fiesp, a falta de confiança, demonstrada especialmente pelo produtor agrícola, torna preocupante o desempenho das indústrias de insumos agropecuários, que de forma geral mostram forte retração nas vendas dos primeiros cinco meses do ano. “É possível que ocorra algum tipo de redução no pacote tecnológico mas, apesar dos indícios, ainda é cedo para afirmar as consequências para a próxima safra”, argumenta.
O IC Agro apurou ainda que a confiança da indústria depois da porteira (alimentos) anotou baixa de 2,3 pontos, indo para 85,8 pontos, em meio ao arrefecimento da economia. Diferente da Indústria Antes da Porteira, a avaliação das empresas em relação à “economia do Brasil” e às “condições do negócio” melhorou no segundo trimestre, o que ajudou a amenizar a queda do índice. Para esses dois quesitos, as empresas sinalizaram um maior otimismo no momento presente, mas, principalmente, em relação à expectativa futura.
Metodologia - Para melhor captar as percepções de todos os elos que envolvem o Agronegócio, a pesquisa de campo consultou agentes que atuam antes, dentro e depois da porteira da fazenda. No primeiro e no último grupo foram realizadas 50 entrevistas com indústrias fornecedoras de insumos e serviços aos agricultores, além de cooperativas e indústrias compradoras de commodities agrícolas e processadora de alimentos.
Já no quadro “dentro da porteira” foram realizadas 1500 entrevistas, sendo 645 válidas, com produtores agrícolas e pecuários. O IC Agro é uma realização da Fiesp e OCB, com o apoio da Anda e Andef. Os dados que compõem o índice são atualizados trimestralmente e a próxima divulgação está prevista para o mês de outubro.
Outros detalhes e o download do estudo completo estão disponíveis no site: www.icagro.com.br
Representação
Foto: Luiz Chaves / Palácio Piratini
Segundo maior produtor de leite do País, o Rio Grande do Sul recebe pela primeira vez o Congresso Internacional do Leite, que este ano chega em sua 13ª edição. Organizado pela Embrapa Gado de Leite, agora em parceria com o Instituto Gaúcho do Leite, o encontro será realizado entre os dias 28 e 30 de julho, no Centro de Convenções da Fiergs, em Porto Alegre. Oportunidade para debater medidas e temas essenciais para a cadeia produtiva do leite.
O lançamento oficial do evento ocorreu ontem (15/7), durante café da manhã no Galpão Crioulo do Palácio Piratini e contou com a presença do governador do Estado, José Ivo Sartori; secretário da Agricultura e Pecuária, Ernani Polo; presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius; presidente da Cosuel e do Instituto Gaúcho do Leite, Gilberto Piccinini; o presidente da Associação Gaúcha de Laticinistas (AGL), Ernesto Krug; o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, além de representantes do setor e parlamentares.
Sartori ressaltou a força da cadeia produtiva de leite do Estado. “A produção vai muito bem, nós somos o segundo produtor brasileiro de leite, a qualidade do nosso produto é elevada e devemos sempre buscar melhorar o que já é bem feito”, completou.
O evento, que é itinerante, vai abordar mercado global, sucessão familiar, gestão de propriedade, automação, novos produtos industriais, inovação, assistência técnica e extensão rural, sustentabilidade, dentre outros assuntos. A programação conta com 23 palestrantes, sete países representados e 15 debatedores. Entre os palestrantes há especialistas da Holanda, Argentina, Colômbia, Uruguai, Brasil, entre outros países.
O congresso conta com eventos paralelos, como o Seminário do Prefeitos e Secretários Municipais de Agricultura, reunião da Câmara Setorial da Cadeia de Leite e palestra de abertura sobre matriz leiteira como viabilização da propriedade rural.
Sobre o Congresso Internacional do Leite
Em sua 13ª edição, o Congresso Internacional do Leite, chega ao sétimo estado sede: o Rio Grande do Sul. É um dos principais fóruns de discussão do setor leiteiro no País, reunindo a cadeia produtiva e importantes autoridades dos poderes executivo e legislativo de âmbito estadual e nacional.
A importância da produção de leite na Região Sul do país motivou a Embrapa e o Instituto Gaúcho do Leite a organizarem em parceria este grande evento do leite que atrai representantes de diversos países das Américas, Europa e Oceania.
Novos conhecimentos, experiências e relacionamentos serão gerados e difundidos pelo Congresso, impulsionando a atividade leiteira e contribuindo para o crescimento sustentável da produção.
Este evento tem por objetivo discutir a sustentabilidade e competitividade da atividade leiteira no Brasil, visando o aumento da lucratividade no setor e a elaboração de uma agenda de políticas públicas para o fortalecimento da cadeia produtiva do leite no Brasil.
Confira mais informações e a programação completa em www.congressoleite.com.br.
Representação
Com recursos de R$ 2,8 bilhões do sistema financeiro – Banrisul, Badesul e BRDE –, foi lançado nessa quinta-feira (9/7), no Palácio Piratini, o Plano Safra Gaúcho 2015/2016. São R$ 1,9 bilhão do Banrisul, R$ 500 milhões do BRDE e R$ 400 milhões que podem ser aportados via Badesul. O total de R$ 2,8 bilhões é o maior valor para o Plano Safra - no ano passado, foram R$ 2,74 bilhões.
O governador José Ivo Sartori afirmou que a destinação de recursos também cumpre uma função de Estado, que é ficar ao lado de quem está na lavoura. "É para fazer nosso setor financeiro ser parceiro de quem trabalha e produz. É para aproximar ainda mais o governo das famílias que vivem no campo. O Estado já faz muito se não atrapalhar. E o pouco que puder fazer, que seja bem feito. Mesmo diante dos necessários ajustes fiscais, conseguimos ampliar os recursos para o Plano Safra", disse. "Com isso, o governo do Estado apoia e destina verba ao setor que puxa a economia do Estado, responde por aproximadamente 40% do PIB gaúcho e teve safra recorde de grãos, de quase 32 milhões de toneladas".
De acordo com Sartori, as linhas de crédito, custeio e investimento incluem medidas para avançar em áreas que visam ao incremento da produtividade, do incentivo à irrigação e à armazenagem, do fortalecimento à agroindústria familiar, à aquisição de máquinas e equipamentos, da recuperação de solos, da produção agroecológica e do apoio à juventude rural. A medida representa um impulso ao setor, pois as linhas disponíveis contemplam todos os produtores rurais. "São pautas estruturantes, reivindicadas pelos produtores, pelo movimento Grito da Terra, pela Fetag e pelas entidades ligadas ao desenvolvimento do setor primário. Esta é a democracia que funciona: ouvir para construir", ressaltou.
Os produtores assinaram contratos de financiamentos rurais para a safra 2015/2016. Representando os produtores, o sojicultor Mauro Damassini, de Tuparendi, disse que a intenção é deixar um legado para os seus filhos e que os recursos são facilitadores das ações no campo. O plano foi construído de modo integrado entre as secretarias e o sistema financeiro.
O Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, esteve presente na solenidade representando o movimento cooperativista do RS.
Fonte: Governo RS
Representação
Mesmo com 98% de acesso à energia elétrica e legislação que garante a universalização para todos, o país registra 4 milhões de excluídos e as queixas no meio rural apontam queda na qualidade do fornecimento, interferindo especialmente nos custos da produção dos pequenos e médios produtores e na fixação dos jovens no campo. Para discutir estas questões, o presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo, deputado Adolfo Brito, organizou o Seminário Energia: A qualidade que o Brasil precisa, com apoio da presidência da Assembleia Legislativa, para discutir no dia 06 de julho, no Teatro Dante Barone, alternativas para alavancar a energia no meio rural.
Na abertura, representando o governador José Ivo Sartori, o secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker, anunciou a elaboração de um plano de eletrificação rural trifásica para o Rio Grande do Sul, com custo estimado em R$ 1,6 bilhão, integrado com a secretaria da Agricultura e que será viabilizado através da busca de financiamento externo. Da mesma forma o secretário da Agricultura, Ernani Polo, destacou o descompasso dos investimentos em infraestrutura no meio rural, o que é fator limitador do avanço econômico na agropecuária.
O vice-presidente da Assembleia, deputado Ronaldo Santini, destacou a importância do tema para o meio rural, que é preocupação constante do legislativo. Os deputados João Fischer, Zé Nunes, Zilá Breitenbach e Sérgio Turra prestigiaram o evento, que contou também com a presença do representante do Ministério de Minas e Energia, Paulo Gonçalves Cerqueira, coordenador geral do Programa Luz para Todos, o secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, o presidente da CEEE, Paulo de Tarso Pinheiro Machado, dirigentes da RGE, André Meirelles, e AES Sul, Antônio Carlos de Oliveira.
O engenheiro agrônomo Fábio Rosa, incentivador do programa Luz para Todos, foi homenageado com um certificado, pelo pioneirismo do seu trabalho na área.
Renovação das redes
Idealizador do evento, o deputado Adolfo Brito fez um relatório de diversas ações já empreendidas para buscar melhorar a qualidade da energia no meio rural, onde 60% das propriedades são monofásicas e a rede, com mais de 30 anos de funcionamento, tem precariedades na qualidade da distribuição, quedas de fase, postes deteriorados, frequentes interrupções de energia e danos materiais constantes em eletrodomésticos e equipamentos como ordenhadeiras, no caso dos produtores de leite, e estufas, no caso dos produtores de fumo.
Depois de apresentar depoimentos de diversos produtores rurais que relataram os problemas que enfrentam pelas limitações do serviço que recebem, Brito sugeriu reforço do programa do governo federal Luz para Todos, que, desde 2003, atende o meio rural, com a substituição das redes monofásicas pelas bifásicas ou trifásicas. Por meio do programa Energia, Qualidade que o Brasil precisa, para renovar e melhorar a situação atual, o deputado propõe investimentos com a utilização de 50% de recursos da União através do fundo energético, 30% das empresas distribuidoras de energia, 5% do Estado e a participação de 15% dos produtores.
Problemas nos municípios
O primeiro painel, que abordou a eletrificação rural nos municípios e os principais problemas, coordenado pelo vice-presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo, deputado Sérgio Turra, reuniu o engenheiro agrônomo Fábio Rosa, o presidente da Ocergs, Vergilio Perius; o diretor da Farsul, Fabio Avancini Rodrigues; o coordenador de agricultura da Famurs; o diretor da Fetag, Nestor Bonfanti; Cleonice Back, coordenadora estadual da Fetraf; José Augusto Rodrigues, procurador jurídico da Uvergs, e Lino Moura, da Emater.
Com 98% de acesso à energia, o problema reside na qualidade da distribuição, afirmou o engenheiro Fábio Rosa, especialista no assunto com participação em universidades americanas e fóruns internacionais. Segundo ele, o modelo americano adota o sistema monofásico com sucesso, mostrando aos participantes um “conversor de fase” que facilmente permitiria superar as limitações atuais. Responsável pelo pioneirismo gaúcho na distribuição de energia, Rosa aponta a distribuição de energia com qualidade como o maior desafio. Ele projeta alternativas, destaca os impactos do meio ambiente e as novas tecnologias, “vivemos um momento de transição energética centralizada para novos modelos de transmissão energética”, disse aos prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e produtores rurais que lotaram o Dante Barone.
Outros três painéis discutiram a eletrificação rural na visão das empresas e cooperativas distribuidoras de energia; a área técnica e universidades debaterão os gargalos e soluções para a eletrificação rural, e propostas do setor público para melhorias, investimentos e financiamentos na eletrificação rural.
Representação