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Coops movimentam mais de R$ 139 milhões através da Central de Compras

Coops movimentam mais de R$ 139 milhões através da Central de Compras

Uma rede que transforma e beneficia o cooperativismo agropecuário gaúcho. Assim é a RedeAgro, um sistema cooperativo de varejo, com sede no município de Soledade, que funciona de forma online. Em 2019, 21 cooperativas filiadas à RedeAgro movimentaram R$ 139,4 milhões em volume total de compras em conjunto, beneficiando mais de 130 mil cooperados.

Entre os seus objetivos estratégicos, a RedeAgro atua na realização de negócios em rede e em maior escala, na redução do custo unitário dos produtos em função do volume comprado e no aumento da comercialização de produtos industrializados ou beneficiados pelas cooperativas.

Redução de custos e vantagens para os cooperados

O trabalho da RedeAgro é fazer a aquisição de produtos para as cooperativas virtualmente, por meio da Central de Compras. “O objetivo é adquirir mercadorias que existem no varejo, em grande quantidade, diminuindo os custos para as filiadas e, consequentemente, para os sócios. A gente entrega diretamente no depósito das associadas”, esclarece o presidente da Redeagro, Gelso Manica.

A RedeAgro trabalha basicamente com varejo. Conforme Manica, a cooperativa de compras adquire mercadorias como ração, lâmpadas, produtos perecíveis, entre outros. “Um dos nossos princípios é melhorar a segurança alimentar. Quem ganha com tudo isso é o consumidor”, como revela a associada da Cotriel, Vera Lucia Zuchelli. “Fiz a escolha de comprar no supermercado não somente por ser uma sócia da Cooperativa, mas sim pela qualidade e diversidade dos produtos.” Muitas dessas mercadorias são compradas por meio da RedeAgro.

Para o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, o projeto é um case de sucesso que reforça o princípio cooperativista da intercooperação. "A união de esforços das cooperativas torna o cooperativismo mais competitivo na área de varejo e reforça a importância da intercooperação. Essa relação estabelece benefícios para as cooperativas, para os sócios e também para as comunidades nas quais elas estão inseridas", destaca.

Unicred Ponto Capital doa mais de 5.700 máscaras com projeto “Eu Transformo”

Unicred Ponto Capital doa mais de 5.700 máscaras com projeto “Eu Transformo”

Unicred Ponto Capital, dedicada à transformação social das comunidades em que está inserida, promoveu uma série de doações que resultam do projeto “Eu Transformo”. A partir da ação, que busca demonstrar na prática a força do cooperativismo e da coletividade, foi possível a doação de 5.740 máscaras de proteção para beneficiados de projetos sociais, entidades assistenciais e grupos vulneráveis.

O projeto “Eu Transformo” foi desenvolvido para estimular o cooperativismo, fazendo com que, a partir da associação de novos cooperados, estes sejam responsáveis pela colaboração ao próximo em suas próprias comunidades. Para isso, a Unicred Ponto Capital investe o mesmo valor que o cooperado aplica em sua entrada no sistema em uma ação de incentivo à economia local, com a produção de máscaras de proteção, e, depois, com a doação delas para uma instituição da mesma cidade.

Para a produção das máscaras que foram doadas, a Unicred Ponto Capital selecionou nove projetos de suas cidades de atuação com potencial para fazer a diferença em suas comunidades e que, em razão da pandemia, passaram por desafios econômicos. Foram os seguintes: Projeto Arsele e Ateliê Elisa Camargo, de Santa Maria; Projeto Taifa, de Santiago; Pilche, de São Gabriel; Adri Malhas e Confecções, de Cachoeira do Sul; Rizzatti Malharia, de Alegrete; Apetrechos, de Uruguaiana; IProtect Brasil e Poliprodutos, de Recife (PE).

Para o presidente da Unicred Ponto Capital, Flávio Cabreira Jobim, o projeto “Eu Transformo” demonstra a importância da coletividade. “Em momentos delicados como no período em que estamos vivendo, o cooperativismo e o auxílio ao próximo são cada vez mais necessários. Devemos trabalhar juntos de nossa comunidade para atravessar esta pandemia, buscando um amanhã melhor para todos”, declara.

Foram mais de 17 entidades e instituições beneficiadas com a doação das máscaras pelo projeto “Eu Transformo”, colaborando com mais de 5 mil pessoas atendidas. As doações ocorreram com a seguinte distribuição:

Alegrete
• Doação de 100 máscaras para a Liga Feminina de Combate ao Câncer de Alegrete, instituição que existe há 60 anos e presta assistência para cerca de 350 pacientes com o apoio de 55 voluntárias.

Cachoeira do Sul
• Doação de 120 máscaras para a Liga Feminina de Combate ao Câncer de Cachoeira do Sul, associação sem fins lucrativos de caráter beneficente de assistência social e promoção da saúde.

• Doação de 120 máscaras para o Asilo da Velhice Nossa Senhora Medianeira, fundado em 1949, que acolhe, ampara e protege idosos em situação de vulnerabilidade social.

Santiago
• Doação de 100 máscaras para a Arpes - Associação dos Recicladores Profetas da Ecologia de Santiago, fundada em 2004, que beneficia 32 famílias que trabalham na seleção de lixo urbano.

Santa Maria
• Doação de 150 máscaras para a Sociedade Beneficente Lar de Míriam, instituição beneficente fundada em 1961 que, atualmente, atende cerca de 30 crianças e adolescentes no regime de proteção especial.

• Doação de 250 máscaras para a Associação de Amparo e Providência Lar das Vovozinhas, entidade fundada em 1946 e considerada o maior asilo do Brasil, atendendo quase 200 senhoras que residem no local.

• Doação de 1.300 máscaras para a Apae – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Santa Maria, fundada em 1966 que atende cerca de 260 pessoas com deficiência e seus familiares.

• Doação de 500 máscaras para a Aapecan - Associação de Apoio à Pessoas com Câncer, entidade que atende gratuitamente pessoas com diagnóstico de câncer em situação de vulnerabilidade social.

• Doação de 500 máscaras para a instituição Caras do Bem, que oferece amparo para 110 famílias em situação de vulnerabilidade social em Santa Maria.

• Outras 500 máscaras já produzidas ainda serão doadas para entidade local a definir.

Uruguaiana
• Doação de 300 máscaras para a Aapecan - Associação de Apoio à Pessoas com Câncer de Uruguaiana.

• Doação de 250 máscaras para o Asilo Flores de Maria, instituição filantrópica fundada em 2012 para idosas, oferecendo moradia, alimentação, saúde e lazer.

• Doação de 250 máscaras para o Asilo Lar da Velhice, instituição que oferece moradia e todo o atendimento necessário para idosos.

• Doação de 300 máscaras para a Casa Vida, associação que oferece atendimento social e psicológico para pacientes em tratamento de saúde.

• Doação de 500 máscaras para a Secretaria Municipal de Saúde, que serão repassadas para os postos de saúde da comunidade local em situação de vulnerabilidade social.

• Doação de 250 máscaras para a Casa de Apoio ao Paciente Oncológico (Capo), instituição de acolhimento para pacientes em tratamento oncológico, com acomodação, alimentação e higiene para cerca de 800 pessoas por mês.

São Gabriel
• Doação de 150 máscaras ao Abrigo Espírita Manuel Viana de Carvalho, sociedade civil fundada em 1998 sem fins lucrativos que atende cerca de 40 idosos em situação de vulnerabilidade social.

Recife
• Doação de 200 máscaras para a Obra Assistencial São Sebastião, entidade que há mais de 20 anos beneficia cerca de 120 famílias com educação infantil e demais serviços básicos de apoio.

• Doação de 150 máscaras para a Instituição Passo de Anjo, que oferecem apoio e inclusão social por meio da música e cultura para crianças e seus familiares da comunidade Fosfato, localizada na cidade de Abreu e Lima (PE).

A campanha “Eu Transformo” segue sendo desenvolvida nas agências da Cooperativa, sempre beneficiando a própria região de origem dos cooperados, no Rio Grande do Sul e em Pernambuco, onde também há uma agência da Unicred Ponto Capital. Mais informações sobre a Cooperativa e o projeto "Eu Transformo" estão disponíveis em www.pontocapital.unicred.com.br/eutransformo.

Sobre Unicred Ponto Capital

Fundada há mais de 22 anos, a Unicred Ponto Capital é uma das maiores cooperativas do Sistema RS. Oferece soluções financeiras como opções de investimentos, linhas de financiamento, previdência privada exclusiva do sistema, consórcio, cartões, seguros, entre muitos outros, com atendimento presencial e digital, sempre focada no crescimento conjunto e na prosperidade de seus cooperados. Possui 14 pontos de atendimento que representam 6.450 cooperados, mais de R$ 300 milhões na carteira de crédito e a poucos passos de conquistar meio bilhão de reais em ativos totais. Conheça mais sobre a cooperativa no site http://bit.ly/PontoCapital.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Unicred Ponto Capital

Cotrirosa oferece curso de libras

Cotrirosa oferece curso de libras

Oportunizar cursos e palestras para ter uma qualificação constante sempre foi prioridade em uma cooperativa da região Noroeste. Esse ano, em função da pandemia, a realidade precisou ser alterada, mas sem perder oportunidades. A tecnologia foi uma aliada dos profissionais que continuaram se atualizando mesmo sem sair da empresa.

Um das ações de destaque em 2020, na Cooperativa Tritícola Santa Rosa Ltda (Cotrirosa), foi o curso de Libras, a Língua Brasileira de Sinais. As aulas ocorreram através de uma parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do estado do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS). A instrutora do Programa de Desenvolvimento Profissional Cooperativo - Capacita, Regina Zambon Schmidt, destaca que o curso tratou assuntos como introdução e história do surdo no Brasil, parâmetros como configuração de mão, ponto de articulação, movimento, orientação, libras escrita e tácteis, alfabetos manuais e numerais, entre outras informações importantes para a comunicação.

As atividades iniciaram em fevereiro de forma presencial e terminaram no formato à distância. O curso teve um total de 40 horas e foi extremamente produtivo, segundo a assessora Zélia Savoldi. "Foi muito importante para promover a integração e socialização com os funcionários que possuem deficiência auditiva. O aprendizado é mútuo e só nos faz crescer como profissionais e seres humanos".

A Cooperativa também realizou a palestra "Os desafios e encantos da inclusão social no ambiente de trabalho", destinada para funcionários dos 18 municípios da região de atuação da Cotrirosa. A ação teve como objetivo capacitar e preparar os funcionários para disseminar a cultura da inclusão, promovendo o crescimento individual e coletivo pela convivência com as diferenças e o reconhecimento do valor da diversidade. Essa foi outra atividade desenvolvida de forma on-line e uniu profissionais de diversas unidades. Os eventos fazem parte do programa de inclusão social da Cooperativa.

Fonte: Cotrirosa

Sistema Ocergs realiza Sipat para colaboradores

Sistema Ocergs realiza Sipat para colaboradores

Os colaboradores do Sistema Ocergs-Sescoop/RS participaram no dia 19 de novembro, via Plataforma Microsoft Teams, da programação referente à Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho (SIPAT).

A ação, realizada pela Comissão Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA), foi conduzida pela secretária da Comissão, Caroline Juchem, contou com as boas vindas do presidente do Sistema, Vergilio Perius, que reforçou a importância de cuidarmos do bem estar físico e emocional em tempos de pandemia.

Em seguida, os colaboradores assistiram à palestra "A era da ansiedade - Dê um ESC", ministrada pela psicóloga, pedagoga empresarial, orientadora educacional, palestrante de inclusão de pessoas com deficiência, diversidade e motivação, Isaura Gisele de Oliveira.

Ela falou sobre como identificar quando a ansiedade se torna patológica, quando devemos buscar ajuda profissional, deu algumas dicas de como gerenciá-la, como estar mais presente e quais as práticas possíveis para a administração da ansiedade em tempos de pandemia. Na ocasião, a palestrante também sorteou duas sessões de couseling para os participantes.

Conexão Haiti x Dália: um “voo” que iniciou há oito anos

Conexão Haiti x Dália: um “voo” que iniciou há oito anos

Outubro é o mês de aniversário para todos os haitianos que encontraram na Cooperativa Dália Alimentos, em Encantado, espaço e abrigo para um recomeço.  Chegados em 2012, quando o primeiro grupo com cerca de 50 estrangeiros começaram a trabalhar na cooperativa, ou agora, quando semanalmente aqui chegam em busca de novas oportunidades.

Já se passaram oito anos desde que o primeiro grupo de 50 pessoas foi selecionado na cidade de Brasileia, no Acre, para começar a trabalhar na Dália. Na viagem e na pequena bagagem, o sonho de um trabalho digno e de um (re) começo de vida, já que a terra natal havia sido devastada pelo terremoto em 2010. Era a mão de obra que a cooperativa necessitava à época e a oportunidade que os imigrantes tanto almejavam.

Hoje o número de haitianos que são funcionários da Dália chega a 478 de um total de 2.747 empregados, o equivalente a 18% do quadro total. O número expressivo se deve à adaptação que eles tiveram em relação à empresa, ao município, à região e também à necessidade de trabalhar para garantir renda às suas famílias, muitas delas deixadas no Haiti. Vários exemplos de companheirismo, amizade e convívio são registrados diariamente dentro da empresa, seja nas indústrias frigoríficas, nas unidades de lácteos ou nas fábricas de rações.

E por falar em fábrica de rações, sete haitianos são mais que colegas de trabalho no setor de apoio de recebimento de grãos e farelo de soja da unidade localizada junto à sede da Dália, em Encantado. De um total de 11 funcionários do setor, sete são do Haiti. Todos carregam em suas histórias aspectos em comum, como a busca por dignidade no Brasil e, principalmente, por uma nova vida, pautada pelo trabalho, pelo desejo de juntar dinheiro e de um dia poder voltar à terra-mãe.

Deste grupo, o primeiro a chegar à Dália foi Guy Jeudy (37), em dezembro de 2015, por indicação de um primo que já estava trabalhando na empresa. Depois, em agosto de 2017, chegou Samuel Nicolas (32) seguido por Presnel Jean Baptiste (35), ambos em dezembro do mesmo ano. No início deste ano, mudaram-se para Encantado Valex Theobal (30) e Mousseau Zilerne (23). Kenson Sudre (29) e Marc Henry Joseph (24) chegaram no mês de maio.

Guy é o que melhor fala compreende fluentemente a língua portuguesa e ajuda os demais na tradução do idioma diante das dificuldades de comunicação. Até o encarregado, Leandro Daniel Roos (34), entrou no ritmo dos haitianos e aprendeu algumas palavras em “crioulo”, dialeto da língua francesa falada pelos haitianos. “Admiro e respeito muito o trabalho deles, pois exige força e resistência, principalmente no verão. Além de trabalhadores, são unidos e honestos. Embora a saudade dos familiares, deixaram tudo para trás em busca de novos sonhos aqui na Dália”.

Pontuais quanto ao horário de trabalho, se adaptaram à realidade de um país e de um povo totalmente diferente, contudo, não deixaram os costumes do Haiti de lado, como as refeições, as danças, a língua, a música e a religiosidade. Segundo Guy, o mais difícil para todos ainda é o idioma. “Hoje a gente se ajuda, somos todos amigos e gostamos de morar aqui. O trabalho é bom, somos tratados bem e isso nos deixa felizes. Quando um não entendo o português, eu ajudo e assim eles começam a aprender sozinhos, como eu”. Além dos 478 haitianos, 36 estrangeiros de outras nacionalidades também trabalham na cooperativa, oriundos da Argentina, do Paraguai, do Uruguai, da Venezuela, da República Dominicana e de Gana.

Saudade da família e do país

Uma palavra da língua portuguesa e muito falada pelos haitianos é saudade. Questionados do que mais sentem falta do Haiti, relatam em coro a família, em especial a mãe e o pai. O desejo de um dia retornar não foge de cogitação, tampouco a de trazer familiares para o Brasil. Mas devido aos altos custos, no momento a distância continua sendo um empecilho para estes estrangeiros sonhadores. Kenson é casado e pai de Kenline (10) e Kensley (1), os quais ficaram no Haiti com a esposa; assim como Presnel, que também é pai de Richard Jean (13), que permaneceu com a mãe na América Central. O único que conseguiu visitar o Haiti para rever a família foi Samuel, no ano passado, e programa o retorno para 2021.

De acordo com o supervisor das fábricas de rações, Walter Rahmeier, diariamente, uma média de 600 toneladas de milho e 200 toneladas de farelo de soja são descarregadas na cooperativa, trabalho este desenvolvido pelos sete haitianos, mais os funcionários Onei Luiz Andriolli (60), na Dália há 18 anos, Gismar Costaneski (51), funcionário há sete anos e Amarildo Scartezini (47), há dois anos na Dália.

Gratidão pelo trabalho

A supervisora do Setor Pessoal, Sandra Simonis Lucca, foi quem acompanhou toda a saga dos haitianos até chegada à cooperativa, inclusive, foi ao Acre para buscá-los. Ela lembra que se deparou com a situação de vulnerabilidade que se encontravam, passando por necessidades, fome e higiene. “O que oferecemos em 2012 foi a possibilidade de uma vida melhor e mais digna em uma região em que há emprego e possibilidades de concretizarem sonhos. Felizmente foi o que aconteceu. Muitos que chegam à Dália solicitando uma vaga de emprego buscam justamente por um recomeço”.

Quanto à mão de obra, classifica como a brasileira: comprometida e assídua. “Fizemos um grande esforço para trazê-los, enfrentamos dificuldades e quebramos paradigmas. Hoje a Dália é um território de trabalho, convício e amizade para centenas de haitianos que deixaram um país devastado e encontraram aqui o carinho que tanto necessitavam. Muitos já estão estabelecidos, com casa própria, automóvel, família, filhos e são felizes no Brasil, e, acima de tudo, trabalhando conosco. O maior orgulho é ver que nossa ideia deu certo e que hoje os haitianos que permaneceram conosco tem a felicidade estampada no olhar de quem passou a viver com dignidade”.

Criando raízes e família

Para o presidente Executivo da Dália Alimentos, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas, a decisão de trazê-los ocorreu pela economia da época, muito ativa, e pela consequente falta de trabalhadores disponíveis na região. “À época, sabíamos que a contratação de mão de obra estrangeira seria um grande desafio, devido às diferenças culturais, que começava pelo idioma. Por isso, seguimos um protocolo com cuidados especiais, o qual permitiu um resultado positivo, tanto para a Dália quanto para os imigrantes. Esse protocolo incluiu um estudo sobre a história do Haiti, para entendermos seu povo, reconhecidamente altruísta e trabalhador e dotado de personalidade forte”.

Conforme Freitas, o Haiti foi o primeiro país da América Latina a abolir a escravatura e o segundo a declarar independência. “Nesse contexto foi possível concluir que não aceitariam tratamento benevolente e, por isso, a primeira orientação repassada aos gerentes e supervisores foi de que os imigrantes deveriam ser respeitados e tratados em igualdade de condições aos trabalhadores brasileiros, ou seja, não poderia haver qualquer diferenciação no tratamento enquanto empregados. Inicialmente foram hospedados em um hotel da cidade, onde, durante seis meses, permaneceram em condições dignas de vida”, recorda.

Nesse período, a Dália recebeu auxílio da Comissão de Direitos Humanos do Estado para a correta introdução dos imigrantes na região. “Depois, inovamos e criamos um novo tipo de contrato de locação com as imobiliárias, permitindo residência fixa a eles. Todas essas ações resultaram no reconhecimento da UNESCO, que concedeu à Dália o registro como Case de Sucesso em trabalho digno com seu quadro de funcionários”.

O presidente executivo olha para o passado com carinho. "Já se passaram oito anos e acreditamos que a situação dos trabalhadores haitianos, hoje, é bem diferente de quando chegaram ao Brasil, pois estão adaptados à realidade de vida brasileira, onde estão criando raízes e família. De fato, percebemos que estão felizes e vivendo como nós, pois a Dália, desde o início, concedeu o respeito que confere a todos os seus funcionários, pois todos são iguais e pertencem à família Dália Alimentos”.

Fonte: Assessoria de Imprensa Dália Alimentos

3º Webinário Direito Cooperativo debate Compliance em Cooperativas

O próximo webinar da edição 2020 do Seminário de Direito Cooperativo da Região Sul acontece no dia 1º de outubro, das 16h às 18h, totalmente online na Plataforma Teams. O evento é promovido pela Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), em parceria com os Sistemas Ocergs, Ocepar e Ocesc, com o intuito de reunir os profissionais para tratar dos desafios do direito cooperativo na região Sul.

O evento tratará sobre Compliance em Sociedades Cooperativas, com o objetivo de entender as oportunidades da criação de um programa de Compliance vinculado à cultura da cooperativa, gerando valor e sustentabilidade através dos seus pilares: código e canal de ética e conduta, gestão de riscos, procedimentos e controles, treinamento e comunicação. A palestrante será a advogada, especialista em Direito Civil e Processo Civil, compliance Officer e Data Protection Officer – DPO de empresa de saúde e integra o Fórum de Mulheres em Conselho IBGC/RS, Sabrina Pezzi.

As inscrições podem ser realizadas AQUI e as vagas são limitadas. Após o preenchimento do formulário de inscrição, o participante receberá em seu e-mail um link de acesso ao evento na Plataforma Microsoft Teams.

Confira a programação completa e faça sua inscrição em: https://bit.ly/35MkgyA

Para mais informações: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Trabalho de formação de jovens lideranças do Sicredi é referência em evento mundial

Trabalho de formação de jovens lideranças do Sicredi é referência em evento mundial

A edição 2020 do Fórum do WYCUP (World Council Young Credit Union People) ressaltou que os projetos desenvolvidos pelo Sicredi no Brasil são referência para cooperativas de todo o mundo. O evento, que é uma das principais atividades do programa que tem o objetivo de estimular a formação de jovens lideranças e que premia participantes que desenvolveram iniciativas com potencial de causar influência global no cooperativismo de crédito, foi realizado entre os dias 22 e 24 de julho, virtualmente, e contou com a presença de centenas de profissionais do setor, em diversos países.

Já no primeiro dia, o Sicredi teve papel de relevância no cenário internacional. Convidado para falar na cerimônia de abertura, Manfred Alfonso Dasenbrock, presidente da SicrediPar, da Central Sicredi PR/SP/RJ e conselheiro recém-reeleito do Woccu (sigla em inglês para Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito), ressaltou a importância do trabalho de fomento às jovens lideranças.

“Esse é um programa que nós no Sicredi estimulamos fortemente há mais de uma década e, desde 2019, passamos a contar também com a participação de associados, integrantes dos comitês jovem, além dos colaboradores. A partir desse trabalho, estamos formando jovens lideranças com visão de futuro e que vão por muitos anos colaborar com a sustentabilidade das cooperativas de crédito e perenidade desse modelo”, afirmou.

Em seguida, Gisele Gomes, associada do Sicredi, membra do Steering Committee do WYCUP e Embaixadora da Global Women Leadership Network, fez uma apresentação no painel “Institucionalização da Inclusão, Legado de ex-Alunos e Engajar, Inspirar e Conectar”, voltado às questões de inclusão e diversidade. “Precisamos fazer um exercício diário em nosso dia a dia para ler, ouvir e receber opiniões de pessoas diferentes de nós”, comentou.

O destaque do primeiro dia de WYCUP foi o reconhecimento conquistado pelo associado do Sicredi Vinícius Mattia, de 26 anos, com o projeto “Agricultura Familiar e Alimentos Sustentáveis“, que ficou entre as três melhores iniciativas apresentadas na edição deste ano. Como prêmio, Mattia ganhou uma bolsa de estudos que inclui a participação na Conferência Mundial das Cooperativas de Crédito de 2021, que será realizada na Escócia. “Com este prêmio, espero poder inspirar outros a seguirem o mesmo caminho, gerando transformações em suas comunidades e tendo engajamento global”, afirmou Mattia, que é associado e membro do Comitê Jovem da Sicredi Vale do Piquiri ABCD PR/SP.

Na edição do WYCUP deste ano, o Sicredi concorreu também com outros seis cases. As iniciativas foram lideradas por colaboradores e associados em municípios do Acre, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rondônia, Tocantins e uma delas no Haiti, país do Caribe. Os projetos tiveram foco em temas como participação dos jovens no Cooperativismo de Crédito, no relacionamento das cooperativas com a comunidade local com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento econômico e social, educação financeira, agricultura familiar, empoderamento feminino, entre outros.

No dia 23, segundo do evento, foi a vez das wycupers vencedoras de 2019 pelo Sicredi, Micheli Thiesen e Carla Borré, contarem um pouco sobre seus projetos premiados na edição de 2019. Michele contou que este ano deu prosseguimento ao trabalho na região e desenvolveu o programa “Maratona de Carreiras”, que, mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia do novo coronavírus, já atendeu mais de 200 jovens para a realização de diversas atividades de capacitação. “Participar de eventos globais como esse é uma maneira de adquirir novos conhecimentos e realizar intercâmbios culturais e profissionais para contribuir com o cooperativismo”, comentou.

Já a sua colega Carla Borré disse que o trabalho realizado junto às mulheres, apresentado no case vencedor do ano passado, foi um divisor de águas em sua vida. “Com este trabalho, passei a acreditar cada vez mais no conceito de comunidade unida e prospera e sigo atuante na minha cooperativa, onde recebi novas oportunidades e responsabilidades”.

Ainda no segundo dia de WYCUP, o trabalho de apoio ao desenvolvimento de jovens lideranças desenvolvido pelo Sicredi foi reconhecido positivamente por representantes de cooperativas de outros países. O wycuper polonês e vencedor no ano passado, Piotr Palka, contou como uma visita técnica feita ao Sicredi em 2019, durante o Summit Jovem organizado pela instituição aqui no Brasil lhe proporcionou importantes conhecimentos sobre boas práticas, as quais ele tem levado para sua cooperativa na Polônia, entre elas a própria criação de comitês jovem. Já Thomas Belekevich, colaborador do Woccu, também destacou exemplos conhecidos em viagem ao país, mais especificamente a visita à propriedade do associado do Sicredi Marcos Antonio Paulino, wycuper em 2019, que desenvolve um trabalho com produtores do município de Iporã (PR), disseminando técnicas de manejo e nutrição animal para gerar melhores resultados nas propriedades rurais.

No último dia de evento, Manfred Dasenbrock voltou a ressaltar a valorização de jovens líderes pelo Sicredi. “Apostamos em projetos para o desenvolvimento de jovens como uma maneira de garantir a sucessão de lideranças. A partir dessa visão de futuro, conseguimos gerar inovação, motivação e sustentação da causa cooperativista”, afirmou em seu discurso de encerramento.

Também no dia 24, o gerente de Desenvolvimento do Cooperativismo de Central Sicredi PR/SP/RJ, André Alves de Assis, contou o histórico da formação dos comitês jovem constituídos em diversas cooperativas filiadas ao Sicredi. “Passamos a identificar profissionais em estágio inicial de carreira que poderiam assumir posições de liderança, além disso oferecemos programas de capacitação a eles”. Como resultado, os comitês jovem do Sicredi são, hoje em dia, um modelo admirado em cooperativas de todo o mundo e replicado em diversos países. O reconhecimento é tão evidente que Thomas Belekevich, finalizou o evento afirmando que o Woccu pretende, a partir de agora, formar um comitê jovem global, inspirado no modelo criado no Brasil.

Fonte: Sicredi
Cooperativa Vinícola Garibaldi deixa de emitir 1 milhão de toneladas de CO₂ em sete anos

Cooperativa Vinícola Garibaldi deixa de emitir 1 milhão de toneladas de CO₂ em sete anos

O tripé da sustentabilidade – aplicada aos negócios, à atuação social e às práticas ambientais – tem fortalecido o posicionamento da Cooperativa Vinícola Garibaldi como marca consciente, responsável e engajada. Diversas são as ações que exemplificam esse compromisso coletivo, presente nas mais diversas etapas de seu processo produtivo.

Uma delas é o alinhamento de sua operação às recomendações em prol do cuidado com o meio ambiente. Desde 2013, a Cooperativa Vinícola Garibaldi tem consumido energia elétrica oriunda apenas de fontes limpas. Isso significa que, desde então, deixou de emitir mais de 1 milhão de toneladas de dióxido de carbono (tCO₂), segundo a Ludfor Energia Ltda., que concedeu à vinícola nesta semana o Certificado de Energia Renovável.

Somente em 2019, a redução foi de 148.473 tCO₂ – nos últimos sete anos, o acumulado é de 1.031.174 tCO₂. Na cooperativa, todo o consumo de energia advém de usinas que trabalham com fontes renováveis (eólica, solar, biomassa, Pequena Central Hidrelétrica e Central Geradora Hidráulica), seguindo os valores de empresas em obter uma matriz energética ambientalmente limpa e sustentável, sem agredir o meio ambiente. Os índices foram medidos de acordo com uma das ferramentas internacionais mais utilizadas para entender, quantificar e gerenciar as emissões de gases do efeito estufa, o Green House Gas Protocol.

Diversas – e continuadas – são as ações realizadas nos bastidores para promover a sustentabilidade na Cooperativa Vinícola Garibaldi. “Além de investimentos em processos e tecnologias, implementamos um direcionamento global de nossas atividades, por meio do projeto Somos Garibaldi, cujo objetivo é fortalecer as relações entre cooperados, funcionários, comunidade, clientes e fornecedores. Assim, temos a aplicação prática do propósito de viver a vida em harmonia, que tem guiado nosso trabalho”, afirma o presidente Oscar Ló.

Fonte: Cooperativa Vinícola Garibaldi

Cinco mil litros de leite são entregues às famílias vítimas de enchentes no Estado

Cinco mil litros de leite são entregues às famílias vítimas de enchentes no Estado

Dando prosseguimento à parceria fechada entre a Secretaria Estadual de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos e a Cooperativa Languiru, lotes de leite começam a ser distribuídos aos municípios atingidos pelas enchentes. Ao todo serão cinco mil litros de leite distribuídos para 12 municípios: Arroio do Meio (545), Bom Retiro do Sul (500), Colinas (140), Cruzeiro do Sul (480), Estrela (316), Lajeado (720), Montenegro (173), Muçum (354), Roca Sales (700), São Sebastião do Caí (322), Taquari (250) e Porto Alegre - região metropolitana (500).

Para o secretário Mauro Hauschild, “a parceria chegou em boa hora. São estes atos de solidariedade que fazem a diferença, especialmente nos momentos mais difíceis. Agradecemos a sensibilização da Cooperativa Languiru e certamente teremos muito a construir juntos”. O presidente da Cooperativa Languiru, Dirceu Bayer, destaca que “o cooperativismo possui um grande envolvimento com a comunidade e valoriza o ser humano, estando ao lado das pessoas nos momentos bons e ruins, o que traz benefícios a toda região. O cooperativismo é diferente e busca estender a mão ao próximo, atitudes simples e capazes de levar mais qualidade de vida à sociedade, especialmente neste momento, com muitas famílias atingidas pelas cheias”.

Para o presidente da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (AMVAT), prefeito de Imigrante, Celso Kaplan, é uma iniciativa importante para auxiliar as famílias atingidas pela enchente, que na região foi a maior das últimas seis décadas. “Esta ação da Cooperativa Languiru e da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos vem se somar aos esforços feitos pelos municípios e outras entidades. Um grande gesto de solidariedade para amenizar o sofrimento das milhares de pessoas que sofreram e sofrem com os prejuízos desta enchente”, assinala.

Informações

Para amenizar os prejuízos das enchentes, a comunidade pode ajudar contatando a Central de Doações do Rio Grande do Sul, que integra a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do RS e arrecada donativos durante todo o ano, além de ser a centralizadora das doações da Campanha do Agasalho. Saiba mais no site www.defesacivil.rs.gov.br

Fonte: Assessoria de Comunicação Languiru
Instituto Unimed VTRP doa mais de 600 quilos de alimentos, roupas e agasalhos

Instituto Unimed VTRP doa mais de 600 quilos de alimentos, roupas e agasalhos

Após grande mobilização de médicos cooperados e colaboradores, a Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP) realizou nessa quinta, 09/07, e sexta-feira, 10/07, doações para as pessoas desabrigadas em nossa região. Em dois dias, foram arrecadados mais de 600 quilos de alimentos, mais de 1000 agasalhos, 1000 máscaras, além de 45 colchões e mais de duas centenas de produtos de higiene pessoal. A iniciativa foi encabeçada pelo Instituto Unimed VTRP.

“Nos momentos mais difíceis, solidariedade e cooperação andam juntas para ajudar ao próximo. Nossos médicos cooperados e colaboradores deram um grande exemplo disso em mais este momento difícil para a região”, pontuou o presidente da Unimed VTRP, médico Aldo Pricladnitzki.

Todos os itens foram entregues para a Defesa Civil dos municípios de Lajeado e Encantado. Ambos os municípios foram muito afetados pela enchente que acometeu a região nesta semana, com marcas históricas de cheia do Rio Taquari.

“As doações arrecadadas entre quinta e sexta-feira só foram possíveis graças ao empenho de dezenas de médicos e colaboradores da Unimed. Um grande exemplo de cooperativismo no sentido mais importante da palavra, de cooperar com o próximo e de ajudar a quem mais precisa neste momento”, salientou Cleimar dos Santos, analista dos projetos de sustentabilidade da Unimed VTRP e do Instituto Unimed VTRP.

Como você também pode ajudar?

Em Lajeado, quem puder doar deve levar alimentos não-perecíveis, agasalhos de inverno (em sacolas fechadas), colchões, cobertas e itens de higiene ao Pavilhão 4 do Parque do Imigrante.

Em Encantado, as famílias precisam de doações de roupas íntimas, cobertores, roupas e de comida, bem como material de higiene para auxiliar na limpeza das casas. As doações devem ser entregues no Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que está localizado no Parque João Batista Marchese.

Para quem não pode sair de casa, uma opção é a campanha Saúde & Ação. A inciativa da Unimed em alusão ao Dia C, e que arrecada doações financeiras para ajudar a comunidade durante a pandemia da Covid-19, está realizando um levantamento especial. “As doações realizadas até domingo pelo site serão direcionadas para auxiliar as pessoas desabrigadas”, explica Cleimar.

Neste caso, basta acessar https://saudeacao.org e seguir o passo a passo. No fim, escolha “VTRP”, para que os recursos sejam enviados para a região.

As doações

– 615,4 quilos de alimentos não-perecíveis

– 1056 agasalhos (roupas, calçados e cobertores)

– 45 colchões

– 1000 máscaras descartáveis

– 222 itens de higiene e limpeza (pastas de dente, sabonetes, shampoos, desinfetantes, água sanitárias, fraldas, lava louças e papéis higiênicos)

   
Fonte: Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo
Programa Aprendiz Cooperativo retoma atividades

Programa Aprendiz Cooperativo retoma atividades

A juventude brasileira tem espaço garantido no cooperativismo. Hoje, centenas de cooperativas oferecem vagas de aprendiz, abrindo as portas do mercado de trabalho para estudantes entre 14 e 24 anos.  É nelas que eles aprendem um pouco sobre a própria profissão e também sobre a cultura cooperativista.

Para garantir que realmente aproveitem essa experiência, o Sescoop criou o Programa Aprendiz Cooperativo, que estabelece parâmetros para a contratação, supervisão do trabalho e formação desses estudantes.

O programa prevê a participação dos jovens em treinamentos e dinâmicas em grupo. Nelas, são chamados a refletir sobre a importância de vivenciar, dentro e fora do ambiente de trabalho, alguns valores cooperativistas, como a igualdade de tratamento, a solidariedade, a honestidade e a transparência.

Em 2020, diante da pandemia do coronavírus, os cursos que estavam em andamento precisaram ser suspensos. Enquanto as aulas não aconteciam, foram realizadas pesquisas de viabilidade de turmas para verificar a possibilidade de retomada das aulas do Programa Aprendiz Cooperativo no formato EAD (aulas teóricas). A partir desta pesquisa, foram criados comitês com a participação do Sescoop/RS, prestadoras, cooperativas cotizadoras, aprendizes e pais, para juntos conversarem e definirem sobre o andamento das aulas.

As reuniões aconteceram em sua maioria por região, o que permitiu a retomada de 18 turmas em 14 cidades do Estado, totalizando 401 aprendizes retornando às aulas na modalidade online. Os cursos que retomaram as aulas foram: Aprendiz do Campo, Auxiliar Administrativo e Serviços de Supermercado, nos municípios de Campo Novo, Caxias do Sul, Cruz Alta, Ijuí, Panambi, Santa Rosa, São Pedro da Serra, Sarandi, Selbach, Soledade, Três de Maio, Três Passos, Tucunduva e Viamão.

O gerente de Promoção Social do Sescoop/RS, José Zigomar Vieira dos Santos, destaca a importância de se ter encontrado uma solução para o enfrentamento do problema, solução essa que passa por desde observar a legislação, observar os protocolos sanitários, verificar junto aos aprendizes quais as estruturas de internet e computador que eles dispunham em suas residências e elaborar um plano de retomada virtual, com metodologia apropriada, preparação dos professores do programa capacitando-os com cursos também on line e iniciando as aulas com os jovens que têm condição técnica. “Toda essa estratégia foi montada com bastante rigor, pois a qualidade da aprendizagem não pode ser prejudicada em razão do novo formato do curso”, finalizou.

Para saber mais sobre o Aprendiz Cooperativo acesse: http://www.sescooprs.coop.br/programas/aprendiz-cooperativo/

Cooperativas comprometidas com Agenda 2030

Cooperativas comprometidas com Agenda 2030

Sustentabilidade, cooperação, inclusão. Temas que fazem parte da Agenda 2030 estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), a partir de negociação e consenso entre seus 193 Estados-membros, para a construção de um mundo igualitário e baseado em um processo de desenvolvimento que englobe os aspectos econômico, social e ambiental. Essa agenda teve total adesão do cooperativismo brasileiro e com o compromisso de contribuir cada vez mais para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – 6.828 cooperativas reunindo 14,6 milhões de cooperados e 425,3 mil empregados. Essa aliança, concretizada a partir de uma parceria entre o Sistema OCB e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Brasil, traz novidades para 2020.

O primeiro de uma série de cursos criados pelas duas instituições para fomentar projetos dentro das cooperativas com esse propósito já está pronto e disponível na plataforma de Educação a Distância do Sistema OCB. Serão quatro cursos online, entre outras iniciativas, e a ideia é formar multiplicadores dentro das cooperativas e também em unidades do Sistema OCB para colocar em prática ações alinhadas às metas globais de desenvolvimento sustentável. O lançamento ocorreu neste sábado (4/7), durante a celebração do Dia C – Dia de Cooperar, data em que comemoramos também o Dia Internacional do Cooperativismo.

O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, reafirma, mais uma vez, o compromisso do cooperativismo com os ODS. “Nós nos aliamos à ONU e ao PNUD para conscientizar nossas cooperativas da importância da nossa atuação para o cumprimento da Agenda 2030. De Norte a Sul do Brasil, realizamos centenas de projetos que fomentam a geração de emprego e renda, promovem a redução das desigualdades, estimulam educação de qualidade e promovem a sustentabilidade econômica, social e ambiental do nosso país. Acontece que elas nem sempre percebiam o valor estratégico desses projetos e dessas ações comunitárias. Agora — ao saberem que o cooperativismo é parceiro dos 17 ODS —, elas estão mais atentas ao poder transformador de seus projetos”, ressalta.

Para o assessor sênior do PNUD, Haroldo Machado Filho, as cooperativas são um poderoso instrumento de aceleração do cumprimento das metas dos ODS, pela abrangência em larga escala e atuação direta na sociedade. “As cooperativas são organizações que propiciam benefícios para a sociedade, sejam eles de ordem econômica, sejam de ordem social. E devido aos princípios e valores do cooperativismo, em especial o 7º Princípio – Interesse pela Comunidade, elas podem ser consideradas um instrumento de promoção do desenvolvimento local, uma vez que sua atuação, independentemente do segmento, contribui para o desenvolvimento econômico e social das comunidades, tornando-as parceiras e multiplicadoras naturais dos ODS e da Agenda 2030”, comenta.

Mais sobre o curso  A ideia é mostrar que, a partir da Agenda 2030 e dos ODS, é possível identificar questões prioritárias para um processo de desenvolvimento em curto, médio e longo prazos; visualizar a prática dos ODS em uma realidade local e saber como trazer esses conceitos e práticas para o planejamento e o dia a dia da cooperativa. Após iniciar o curso, que tem a carga de 8 horas, o participante tem até 30 dias para sua conclusão. O processo completo dá direito a certificado. Os demais cursos da série estarão disponíveis na plataforma até setembro e tratarão das seguintes temáticas: Cooperativismo e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável; O Cooperativismo de Crédito e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável; Como Desenvolver Projetos de Responsabilidade Social ligados aos ODS.

Dia C – Dia de Cooperar

É um programa de responsabilidade social do cooperativismo brasileiro que acontece durante o ano todo, tem o apoio do Sistema OCB e uma ligação direta com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Neste ano, a celebração do Dia C foi totalmente online, em todo o país, fechando com uma live nacional, dando destaque a projetos desenvolvidos por cooperativas das cinco regiões do Brasil com o objetivo de promover verdadeiras transformações na vida das pessoas e de comunidades inteiras – inclusive exemplos de iniciativas realizadas durante a pandemia.

Fonte: Sistema OCB
OCB realiza AGO de forma digital

OCB realiza AGO de forma digital

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realizou nesta quarta-feira, por meio de videoconferência, sua assembleia geral ordinária de número 51, marcando a celebração das cinco décadas de atuação em prol do desenvolvimento e da sustentabilidade das mais de 6,8 mil cooperativas do país. O evento contou com a participação de representantes das 27 unidades estaduais da instituição, comprovando a representatividade dos quase 15 milhões de cooperados.

O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou a relevância da celebração. “Estamos aqui, hoje, para honrar a atuação de muitas pessoas que nos antecederam nestes quase dois séculos de cooperativismo. Realizar uma AGO é motivo de muito orgulho, pois é o momento de mostrar toda a transparência, ética, responsabilidade e cuidado com as pessoas. São esses aspectos que diferenciam o nosso modelo de negócios dos demais”, comentou o líder cooperativista.

Por unanimidade, a prestação de contas referente a 2019, apresentada pelo superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e acompanhada pelo relatório do Conselho Fiscal, foi aprovada. Nobile destacou a realização do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo foi um dos principais marcos do ano passado.

“Foi um grande espaço para a apresentação das ideias e sugestões que temos para trabalhar nos próximos anos, sempre focados na necessidade das cooperativas e no futuro do movimento cooperativista brasileiro. Inclusive é essencial dizer que a OCB já está trabalhando por todas as diretrizes aprovadas no CBC”, ressaltou Nobile.

FIM DE MANDATO

A assembleia geral desta quarta-feira também marcou o fim do mandato de quatro anos da atual Diretoria da OCB. Os cinco integrantes representam cada uma das regiões do país.  Confira abaixo o que eles destacaram como as grandes conquistas de sua gestão.

O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, agradeceu aos diretores pelo empenho em trabalhar com tanta dedicação pelo cooperativismo brasileiro. “Durante os últimos quatro anos, esse grupo de diretores se manteve alinhado estrategicamente, apesar da diversidade dos perfis e das diferenças de realidade das regiões que representam. Foi uma gestão marcada pela diversidade de ideias e comunhão de objetivos. Isso fortaleceu o espírito de cooperação da OCB e gerou um clima de amizade e confiança entre a unidade nacional, as estaduais e a base cooperativista. Será sobre esse alicerce sólido que construiremos um futuro ainda mais brilhante para todas as cooperativas brasileiras”, concluiu.

NOVA DIRETORIA

Com o encerramento do mandato, a assembleia escolheu os novos diretores da OCB, que atuarão pelos próximos quatro anos. São eles:

REGIÃO SUL: Vergílio Perius, presidente da Ocergs.

Suplente: José Ricken (Ocepar)

REGIÃO SUDESTE: Ronaldo Scucato, presidente da Ocemg.

Suplente: Pedro Melhorim (OCB/ES)

REGIÃO CENTRO-OESTE: Remy Gorga, presidente da OCDF.

Suplente: Onofre Cesário (OCB/MT)

REGIÃO NORTE: Ricardo Khouri, presidente da OCB/TO.

Suplente: José Merched (OCB/AM)

REGIÃO NORDESTE: André Pacelli, presidente da OCB/PB.

Suplente: Aureliana Luz (OCB/MA)

CONSELHO FISCAL

Titulares: Ernandes Raiol, Luís Alberto, Vinicius Mesquita.

Suplente: João Nicédio (representante chapa).

CONSELHO DE ÉTICA

Titulares: Flodoaldo de Alencar (representante chapa), Petrúcio Magalhães, Antônio Chavaglia.

Suplente: Americo Utumi.

MATERIAIS

Clique aqui para acessar o Relatório de Gestão da OCB (2019) e, confira abaixo o vídeo com o resumo de 2019. Conheça, também, a página de transparência da OCB.

 
Fonte: Sistema OCB
Languiru prepara terreno para produção própria de orgânicos

Languiru prepara terreno para produção própria de orgânicos

A Languiru, com o apoio de parceiros como a Emater/RS-Ascar, desenvolve o Programa de Inclusão Social e Produtiva no Campo, iniciativa que, entre outras ações, estimula a diversidade produtiva nas propriedades rurais e, dessa forma, a sustentabilidade e a sucessão familiar.

Por meio desse programa, produtores rurais têm a oportunidade de associação à cooperativa, acessando os benefícios oferecidos pelo Cartão Azul e Verde. Ao mesmo tempo, também valoriza o cultivo de hortifrutigranjeiros, possibilitando a entrega da produção para comercialização na rede de Supermercados Languiru. “Trata-se de uma alternativa adicional de renda na pequena propriedade. Somente no último ano, cerca de 40 produtores na região do Vale do Taquari comercializaram mais de R$ 1 milhão em frutas e hortaliças via Supermercados Languiru”, valoriza o presidente Dirceu Bayer.

Qualificação

Em 2019, os produtores rurais participaram de treinamentos e acessaram assistência técnica, especialmente para o processo de adaptação e regularização à rastreabilidade da produção, além da utilização de práticas modernas que permitem que cada fruta e hortaliça produzida pelos associados da Languiru, adquiridas nos supermercados da cooperativa, possa ser rastreada desde a origem, detalhando, inclusive, dados do manejo do plantio à colheita.

Produtos orgânicos

Assim como uma parcela dos consumidores dá preferência à compra de produtos que oportunizam rastreabilidade, outro segmento do mercado procura por opções de produtos orgânicos. “A Languiru já disponibiliza esses produtos na seção de hortifrúti de seus supermercados. Mas, atenta às demandas, a cooperativa quer dar um passo adiante e preparar os primeiros associados para produção própria de orgânicos, nesta que será a primeira produção orgânica de hortifrutigranjeiros com a reconhecida qualidade Languiru”, comenta Bayer.

Inscrições

A cooperativa está recebendo inscrições de associados interessados no segmento de produção de orgânicos até o próximo dia 15 de maio. A prioridade inicial será dada àqueles que já participam do Programa de Inclusão Social e Produtiva no Campo. As vagas são limitadas.

Os inscritos participarão de programa de capacitação e assistência técnica pelo período de um ano para implantação do sistema de produção orgânica. A seleção dos produtores e qualificação terá o acompanhamento técnico do Sebrae.

Mais informações e inscrições com os profissionais responsáveis pela assistência técnica na área de hortifrutigranjeiros da cooperativa, junto ao Supermercado Languiru (Bairro Languiru), em Teutônia, ou pelo fone (51) 3762-5600, ramal 5727, com Geferson ou Diego.

Assessoria de Imprensa da Languiru
Segundo vídeo da série Dicas Coop Covid-19 está no ar

Segundo vídeo da série Dicas Coop Covid-19 está no ar

Está no ar o segundo vídeo da série Dicas Coop Covid-19! Aqui compartilhamos orientações e atitudes importantes que devem ser tomadas quanto ao retorno à residências após as compras. Afinal de contas, mesmo com medidas restritivas de isolamento social, muitas vezes as pessoas necessitam ir ao mercado, farmácia ou algum outro lugar. Nesse momento, é importante lembrar que, assim como o cooperativismo mostra em sua essência que é possível unir produtividade e sustentabilidade, é necessário ter a consciência de que comportamentos e atitudes sustentáveis também são relevantes na prevenção e no combate à Covid-19.

A preferência por caixas e sacolas retornáveis nas compras, ao invés de sacolas plásticas, já demonstra uma preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade. Mas, como devo proceder em meio à pandemia da Covid-19? Quais são os procedimentos e medidas de segurança que devo ficar atento após retornar pra casa depois de alguma compra? Como faço com as sacolas e caixas? Como devo proceder com frutas, verduras e legumes com casca? Essas respostas você encontra no vídeo a seguir.

Toda semana, traremos novas dicas e medidas de segurança que auxiliam na saúde e no bem-estar de todos. Os vídeos estarão disponíveis para download no canal do YouTube do Sescoop/RS. Por isso, é importante se inscrever no nosso canal e ativar as notificações. O conteúdo também estará disponível na página do Facebook e no Twitter do Sistema Ocergs-Sescoop/RS. O objetivo é garantir conteúdo informativo que possa ser utilizado pelas cooperativas e demais públicos para comunicar aos seus associados, empregados, familiares e sociedade em geral pontos que necessitam atenção e cuidados redobrados na prevenção à Covid-19.

Cooperativas contra as mudanças climáticas

Cooperativas contra as mudanças climáticas

A Aliança Cooperativa Internacional anunciou na última sexta-feira (3/4) a definição do tema do Dia Internacional do Cooperativismo deste ano. Celebrado no dia 4 julho, primeiro sábado do mês, como ocorre desde o ano de 1923, a data dará destaque ao papel das cooperativas nas ações de prevenção à mudança climática.

As cooperativas e a ação contra as mudanças climáticas será o tema adotado pela Aliança Cooperativa Internacional e pela Organização das Nações Unidas. Desde 1995, ano do centenário da ACI, as Nações Unidas passaram a celebrar o Dia Internacional das Cooperativas como parte da agenda oficial da Organização.

O tema proposto foi sugerido pela Comissão de Promoção e Avanço do Cooperativismo, o COPAC, organização internacional formada pela ONU, ACI e organizações internacionais públicas e privadas que fomentam e representam o cooperativismo. Desde o ano de 2016, os temas escolhidos fazem referência aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Este ano, o ODS selecionado foi o 13: Ação Contra a Mudança Global do Clima.

Com esta escolha, a ACI convida a comunidade cooperativa em todo o mundo a continuar promovendo ações para combater as mudanças climáticas. Essa situação crítica coloca em risco a vida e os meios de subsistência de milhares de pessoas e destrói os ecossistemas vitais para os seres humanos e para o planeta.

PERIGO

“Nossa casa comum está em perigo. Existem modos de produção e consumo que constantemente atacam a natureza. Não temos muito tempo para reverter essa situação. Precisamos agir agora, com nossos valores e princípios como bandeira, para demonstrar em escala global que é possível desenvolver uma economia com inclusão social e proteção dos recursos naturais”, afirmou Ariel Guarco, presidente da Aliança Cooperativa Internacional.

EXEMPLO

O cooperativismo, de fato, tem juntado forças para o enfrentamento das mudanças climáticas. Um grande exemplo vem da Colômbia, onde, há dez anos, um grupo de cooperativas se juntou para criar uma iniciativa de compensação de carbono. Chamado ECoop Responsabilidade Cooperativa, o projeto permite que as 55 cooperativas apoiadoras compensem toda sua emissão de carbono no meio ambiente.

O projeto plantou dois milhões de árvores em regiões de pós-conflito armado no país vizinho. O resultado foi impactante: 280 mil toneladas de carbono retiradas do meio ambiente todo ano. Além de compensar as emissões da cooperativa, o projeto comercializa as quotas de carbono e produz madeira certificada, que serve como subsídio para as cooperativas participantes.

No total, a iniciativa conserva 1000 hectares de vegetação natural. As plantações são também utilizadas para a produção apícola, conservado a população de abelhas. Os campos de plantação permitem também sombra para a criação de gado, melhorando o desempenho das produções de leite e carne das cooperativas associadas ao projeto.

DIA C

Já no Brasil, segundo dados da Gerência de Desenvolvimento Social de Cooperativas do Sescoop, existem 36 projetos cadastrados no Movimento Dia C com impacto direto ao ODS 13. Essas atividades, que têm como objetivo ações contra as mudanças climáticas, estão espalhadas por 5 estados do país, sendo que 15 delas são contínuas e duradouras.

Um exemplo vem do Mato Grosso, onde a Unimed Cuiabá desenvolve há dez anos um projeto de compensação de carbono. A cooperativa, com seus mais de 1300 cooperados e 230 mil clientes, está engajada na preservação do meio ambiente e desenvolveu, em parceria com o Instituto Ação Verde, o projeto Neutralização de Carbono.

O projeto permitiu a compensação de todas as emissões geradas pela cooperativa entre os anos de 2010 e 2018, por meio do reflorestamento de áreas danificadas às margens do Rio Cuiabá. Somente no ano de 2018, as emissões compensadas chegaram a 890 toneladas de carbono, fazendo com que a cooperativa obtivesse o título de Carbono Neutro, dando um grande exemplo do 7º princípio cooperativista: o Interesse pela Comunidade.

Fonte: Sistema OCB
Agricultura de precisão da Cotriel ultrapassa os 49 mil hectares

Agricultura de precisão da Cotriel ultrapassa os 49 mil hectares

A Agricultura de Precisão na Cotriel surgiu como alternativa para auxiliar a manutenção da sustentabilidade da agricultura. Disponível desde 2008, o Programa Elite, como foi intitulado, foi apresentado a todos os associados da área de abrangência da cooperativa no último dia 06 de fevereiro, durante o Circuito Banco do Brasil. Os técnicos da cooperativa, o engenheiro agrônomo Evandro Schmatz e o técnico agrícola Edival Winck, responsável pelo projeto, foram os palestrantes para um seleto público.

Ao comentar o surgimento do sistema e sua evolução, Winck enfatizou que desde 2013, quando passou a trabalhar com a empresa Apmax Latina no formato zonas de manejo, a área cresceu significativamente. “No sistema anterior, o grid, a coleta é feita de hectare em hectare, pois do ponto central até o próximo ponto são 100 metros, o que pode acabar escondendo algum ponto cego no qual não se consegue aferir com clareza a variabilidade. Quando começamos a trabalhar com o programa zonas de manejo, essa dúvida acabou, pois através de mapas de produção real via satélite, temos com exatidão os pontos onde está verde, que significa alta produtividade, amarelo, média produtividade e vermelho, baixa produtividade do talhão, destinando exatamente a quantidade de nutrientes onde é preciso que sejam aplicados, evitando desperdício e em alguns casos, retirando a necessidade de aplicação de uma taxa variável expressiva de calcário”, explica o técnico.

O técnico disse também que na cooperativa os produtores associados estão sempre em busca de novidades na área de agricultura de precisão. Atualmente a Cotriel possui em sua área de atuação uma área assistida de 49.177,40 hectares. “No momento que o produtor entende a importância do sistema na sua área e compra a ideia, é que temos o sucesso da agricultura de precisão. Hoje com a agricultura 4.0, onde o drone tem cada vez mais funções, o GPS é item básico em qualquer máquina agrícola, temos um bom compilamento de dados e sensoriamento remoto, e buscamos um novo sistema ainda mais moderno e inovador para o nosso associado”, finalizou.

Com informações e fotos da Assessoria de Comunicação da Cotriel
Boas práticas de associados da Languiru no cultivo de hortifrutigranjeiros

Boas práticas de associados da Languiru no cultivo de hortifrutigranjeiros

Você já parou para pensar de onde vêm as verduras, os legumes ou as frutas que você compra? Para os clientes dos Supermercados Languiru, a resposta está na etiqueta presente em alguns produtos de hortifrutigranjeiros com a marca “Direto da Horta”. Ela traz todas as informações da origem do produto, além de garantir a sua qualidade. Tudo isso graças ao Programa de Inclusão Social e Produtiva no Campo, por meio de ações de rastreabilidade e boas práticas agrícolas na produção de hortifrutigranjeiros, desenvolvido pela Cooperativa Languiru junto aos seus associados.

O técnico Geferson Reis explica que a rastreabilidade consiste numa lei criada pelo Ministério da Agricultura e Anvisa, que orienta o processo de rotulagem do produto, contendo toda sua origem, desde a plantação até a chegada ao consumidor. A etiqueta que traz a rastreabilidade contém o nome do produtor e do produto, endereço completo, a localização geográfica da propriedade, lote, data da embalagem, peso e inscrição estadual. Além disso, garante a qualidade, isso porque a lei faz algumas exigências ao produtor. A principal delas é o preenchimento do caderno de campo, onde são registrados todos os passos da produção.

Nova opção

Na propriedade de Dalvani Elias Fensterseifer (42), de Linha Boa Vista Fundos, em Teutônia, a renda dependia exclusivamente da produção de leite. Com o Programa de Inclusão Social e Produtiva no Campo, desenvolvido pela Languiru com o apoio da Emater e parceiros, agora ele tem outra opção: planta salsinha e cebolinha para abastecer os Supermercados Languiru, tudo com acompanhamento técnico.

O programa existe desde 2017. Antes, já havia agricultores que produziam hortifrutigranjeiros, porém não entregavam a produção com regularidade. Hoje é feita a organização de demandas do supermercado e a orientação dos agricultores. Já são 39 propriedades que abastecem os supermercados da cooperativa, valorizando a produção local.

Para associados como Fensterseifer, os hortifrutigranjeiros auxiliam na sustentabilidade da propriedade. Com a entrada da rastreabilidade, ele destaca a segurança para produzir seus temperos. “É uma garantia de que enquanto estivermos com tudo certo, a Languiru vai comprar da gente”, salienta.

Para o associado, o principal desafio foi a parte burocrática. “Cada produto é um registro. A cebolinha é um, a salsa é outro”, explica, valorizando as orientações da Languiru e o apoio da Emater. Na prática, Fensterseifer aponta que o maior desafio, hoje, é a mão de obra.

Benefício para todos

O técnico da Languiru elenca benefícios da rastreabilidade para todos os envolvidos na cadeia de hortifrutigranjeiros. Para o produtor, destaca o incentivo à gestão da propriedade, já que a rastreabilidade exige um controle maior da produção. Além disso, valoriza os produtores que produzem da maneira correta, uma vez que a fiscalização deve coibir quem não se utiliza das boas práticas e faz uso incorreto de determinados produtos. Paralelamente a isso, a opção produtiva também pode refletir no processo de sucessão rural.

Para os supermercados, Reis aponta o abastecimento das demandas e a certeza da segurança dos alimentos oferecidos. Mais que isso, a proximidade com as propriedades faz com que os produtos cheguem mais frescos às unidades da Languiru. Já para o consumidor, o benefício está em poder escolher um produto rastreado e seguro.

Mais informações

A lei que define a rastreabilidade foi criada no dia 07 de fevereiro de 2018 e entrou em vigor em âmbito de fiscalização em agosto de 2019. A partir dessa data, diferentes produtos frescos estão sujeitos à fiscalização (consulte a Instrução Normativa Conjunta no. 02). Mais informações podem ser obtidas com o técnico Diego Lagemann. Contatos pelo fone (51) 99531-5682.

Texto e fotos de Grasieli Nabinger – Assessoria de Imprensa da Languiru
Orgânicos cooperados

Orgânicos cooperados

Antes restritos às pequenas e caseiras hortas, os produtos orgânicos ganham escala com o apoio das cooperativas e transformam o Brasil em um dos maiores produtores mundiais. Depois que a sociedade se deu conta dos danos colaterais, especialmente ambientais, causados pelo consumo demasiado, surgiu uma nova tendência que vem ganhando cada vez mais adeptos em todo o planeta, o consumo consciente. As constantes modificações impactam desde roupas, sapatos e tecnologia, até recursos naturais. Entretanto, quando o assunto é alimentação, a questão deixa de ser mero tendencionismo para se tornar uma necessidade e, com isso, ganha um enorme destaque.

O Brasil, uma das maiores potências mundiais quando se trata de produção de alimentos, é líder no mercado orgânico da América Latina. Segundo o Ministério da Agricultura e Abastecimento, baseado nos dados do Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável (Organis), o mercado brasileiro de orgânicos faturou R$ 4 bilhões em 2018, um crescimento visível e cada vez mais otimista, fazendo com que o Brasil chegasse a representar 20% do mercado mundial.

Em um âmbito geral, a produção e crescimento de alimentos orgânicos possuem diversas vantagens. Um dos aspectos principais é a preservação do solo, pois é menos submetido a defensivos e agentes químicos possibilitando  um maior reaproveitamento do local. “Pensando a longo prazo, o alimento orgânico faz com que a vida no solo fique preservada, trazendo sustentabilidade do meio ambiente”, diz o associado Damian Chiesa da cooperativa formada por pequenos agricultores familiares, a Coopeg.

Porém, apesar de apresentar bons resultados, o mercado orgânico é colocado como uma opção, muitas vezes, inviável para a maioria da população. O diretor de marketing e design do Organis, Cobi Cruz, ressalta que um dos maiores obstáculos desse mercado no Brasil é o preço elevado comparado ao mercado convencional. Entretanto, explica que esse valor se dá por conta da forma de produção, levando em consideração que há uma demanda maior em sua fabricação. ‘’Posso afirmar, com certeza, que os orgânicos crescem no brasil, as empresas grandes já estão buscando esse mercado”, diz Cruz.

O papel cooperativista no mercado orgânico

É cada vez mais comum que as pessoas se preocupem mais com o bem-estar e queiram levar uma vida mais saudável e, consequentemente, se conscientizem sobre os benefícios dos alimentos orgânicos, tanto para saúde dos consumidores, quanto para a vida dos produtores. Portanto, a procura por informações sobre esse mercado vem crescendo de forma avassaladora.

No início, o cultivo era reservado apenas para a produção de hortaliças, porém, com a expansão do mercado, hoje em dia existem cultivações de café, açúcar, sucos, mel, geleias, feijão, cereais, laticínios, doces, chás e ervas medicinais, entre outros.

Em sua grande maioria, a produção e cultivo desses alimentos no Brasil se dá a partir de cooperativas que sustentam esse mercado orgânico da melhor maneira possível. “Se faz necessário a cooperação entre os associados para que, no coletivo, atinjam resultados que não conseguiriam de maneira individual. Dessa forma, pequenos produtores conseguem comercializar com grandes redes de mercado.”, ressalta Damian.

Porém, apesar desse aumento na procura, os produtores de alimentos orgânicos encontram outros obstáculos além da comparação de valores com produtos convencionais, como, justamente, a aceitação do mercado em relação ao produto. Cobi afirma que há a necessidade de melhores políticas públicas para o setor e que, por conta disso, a logística ainda é muito prejudicada. “O que falta, principalmente, é uma melhor comunicação do setor. As cooperativas tem condições de otimizar o trabalho, porém ainda falta uma melhor sistematização em relação a venda desses produtos”.

“Por meio da busca do consumidor por mais informações sobre o produto, diversas propriedades estão se abrindo para o turismo rural, de modo que o cliente pode conhecer o agricultor, e colher até o próprio alimento. A Coopeg incentivou a criação da Rota Via Orgânica, que reúne 10 propriedades orgânicas certificadas em um roteiro com experiência turística, onde o visitante pode comprar produtos da cooperativa.” – Damian Chiesa, associado da Coopeg".

A expansão no cultivo de orgânicos no Brasil e no mundo já é uma realidade e vem ganhando espaço em meio a agricultura dominante. Isso, entretanto, não significa a isenção na produção das mercadorias convencionais, ou que esses produtos façam mal a saúde, visto que existe uma eficiência e segurança no controle da aplicação de produtos químicos, principalmente no Brasil.

O ramo de orgânicos surgiu para acrescentar e se tornar uma possibilidade de escolha, tanto para os produtores quanto para os consumidores. De acordo com Cobi, “É difícil dizer um número exato, mas a estimativa de crescimento desse mercado é de 15% a 20% em 2020”. Portanto, o Brasil pode encontrar nesse segmento uma nova alternativa para se destacar ainda mais no mercado mundial e se estabelecer como uma grande potência agrícola.

Fonte: Mundocoop
Sicredi financia mais de 45% da energia solar no RS em 2019

Sicredi financia mais de 45% da energia solar no RS em 2019

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), foram instaladas no Rio Grande do Sul 13,2 mil novas unidades de geração fotovoltaica em 2019, um aumento de 164% em relação ao ano anterior. Desse total, 6 mil contaram com as linhas de crédito oferecidas pelo Sicredi, o que representa mais de 45% das instalações para geração desse tipo de energia.

“O Sicredi está atento às necessidades dos associados e à atual demanda por soluções mais sustentáveis, como a produção de energia limpa e renovável, o que resultou em um crescimento de 220% no número de operações dessa linha de crédito no último ano em relação a 2018”, destaca o vice-presidente da Central Sicredi Sul/Sudeste, Márcio Port. Em valores financiados pelo Sicredi no RS, 2019 registrou volume de R$ 427 milhões, um aumento de 145% em relação a 2018, quando os financiamentos para aquisição de equipamentos para geração de energia solar atingiram R$ 174 milhões.

Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) indicam que a energia solar produzida no País representa 1,4% do total da matriz elétrica nacional. No ranking brasileiro de potência instalada, o RS ocupa a segunda posição, atrás apenas de Minas Gerais. Além do financiamento de energia fotovoltaica, o Sicredi oferece outras linhas de crédito que também contribuem com o desenvolvimento e a sustentabilidade como, por exemplo, o Pronaf ECO e a linha ABC (Agricultura de Baixo Carbono).

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