O secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, foi o palestrante nesta quarta-feira (04/04) do Tá na Mesa, promovido pela Federasul. Em sua palestra afirmou que o agronegócio gaúcho enfrenta “aspectos preocupantes” para poder manter o crescimento necessário e continuar colaborando para o desenvolvimento econômico do Estado. O evento semanal da entidade contou com a presença do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Frederico Perius, do presidente da Central Sicredi Sul, Orlando Borges Müller, do diretor geral da Escoop, professor Derli Schmidt, dentre outros dirigentes de cooperativas gaúchas.
Ele alertou que é preciso resolver questões de infraestrutura como armazenamento, transporte e energia no campo. “Há uma considerável preocupação com a energia”, acrescentou Mainardi, e lembrou que com esse tipo de dificuldade aumenta o risco de perder a população do campo para a cidade ainda mais diante do cenário de falta de mão de obra que as cidades vivenciando.
Mainardi afirmou que a acentuada do índice de natalidade no meio rural aliada à pobreza provocada pela sequência de secas está acelerando o êxodo do homem do campo. Para estancar esses problemas, ele sugeriu a implantação do PAC Rural, como um “socorro emergencial para que as famílias do campo não passem fome”. Na sua opinião, o programa deveria contemplar investimentos em irrigação e um forte programa de assistência técnica e capacitação para o produtor rural.
Para o secretário, o Estado tem espaço para aumentar a produção por meio do crescimento da produtividade. “A agropecuária tem ajudado o Estado a se desenvolver e o Brasil a crescer”, destacou.
Em relação aos prejuízos com a seca prolongada, Mainardi disse que os números ainda não estão fechados, mas salientou que a situação deixa uma lição importante, a de que não dá para continuar sendo imprudente no campo. Ele defendeu a necessidade de investimentos fortes em irrigação e também “respeitar a natureza e ter planejamento”.
Ele alertou que é preciso resolver questões de infraestrutura como armazenamento, transporte e energia no campo. “Há uma considerável preocupação com a energia”, acrescentou Mainardi, e lembrou que com esse tipo de dificuldade aumenta o risco de perder a população do campo para a cidade ainda mais diante do cenário de falta de mão de obra que as cidades vivenciando.
Mainardi afirmou que a acentuada do índice de natalidade no meio rural aliada à pobreza provocada pela sequência de secas está acelerando o êxodo do homem do campo. Para estancar esses problemas, ele sugeriu a implantação do PAC Rural, como um “socorro emergencial para que as famílias do campo não passem fome”. Na sua opinião, o programa deveria contemplar investimentos em irrigação e um forte programa de assistência técnica e capacitação para o produtor rural.
Para o secretário, o Estado tem espaço para aumentar a produção por meio do crescimento da produtividade. “A agropecuária tem ajudado o Estado a se desenvolver e o Brasil a crescer”, destacou.
Em relação aos prejuízos com a seca prolongada, Mainardi disse que os números ainda não estão fechados, mas salientou que a situação deixa uma lição importante, a de que não dá para continuar sendo imprudente no campo. Ele defendeu a necessidade de investimentos fortes em irrigação e também “respeitar a natureza e ter planejamento”.
Negócios
O governador Tarso Genro assinou nesta segunda-feira (26/03), no Palácio Piratini, o decreto de instalação do Conselho Deliberativo Metropolitano (CDM), novo arranjo institucional que irá articular estrategicamente a gestão dos 32 municípios que compõem a Região Metropolitana de Porto Alegre. Constituído pelos prefeitos da região, secretários estaduais, entidades federais e representantes da sociedade civil, o órgão definirá diretrizes e ações em áreas comuns a estes municípios, como saúde, segurança pública, saneamento, mobilidade urbana e gestão de resíduos sólidos. A primeira reunião do CDM foi marcada para o dia 16 de abril.
O decreto também institui o Gabinete de Governança Metropolitana (GGM), órgão integrado à Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan) que proverá a execução das ações deliberadas no âmbito do conselho. A criação destes mecanismos foi proposta pela Câmara Temática Desenvolvimento Metropolitano do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Rio Grande do Sul (CDES/RS), do qual o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Frederico Perius, é integrante.
Ao elogiar a agilidade, a eficiência técnica e a capacidade política de agregação do Conselhão (CDES/RS), o governador Tarso Genro afirmou que entidades representativas como esta compõem um ciclo democrático envolvendo poder público e sociedade civil. "Uma sociedade ativa e inteligente, que compreende que a gestão não pode ser ato de voluntarismo político ou de burocracias autoritárias".
Para o governador, é natural que as prefeituras hierarquizem suas preocupações de maneiras diferentes. "Com este conselho, nós podemos compatibilizar todos os atos estruturantes das prefeituras de maneira harmoniosa, fazendo com que a Região Metropolitana cresça de maneira integrada e sem proporcionar crises de relacionamento entre as prefeituras, que causam um imenso prejuízo para a população". Participaram também da solenidade o secretário executivo do Conselhão, Marcelo Danéris, o prefeito de Canoas, Jairo Jorge, que se pronunciou em nome dos demais gestores municipais, secretários de Estado e deputados estaduais.
RMPA
Com uma população estimada em 4 milhões de habitantes, a Região Metropolitana de Porto Alegre concentra 40% da população gaúcha e cerca de 50% do Produto Interno Bruto (PIB). Na RMPA, estão localizados cinco Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes), com características metropolitanas e interações entre si: Centro-Sul, Metropolitano Delta do Jacuí, Vale do Rio dos Sinos, Vale do Caí e Paranhana-Encosta da Serra. Os municípios mantêm fortes correlações entre si em empregos, rede urbana, infraestruturas de comunicações, frequência a universidades e centros de pesquisas e serviços de saúde.
Negócios
Como parte da programação da Expoagro Afubra 2012 aconteceu na tarde de sexta-feira (23/03) o painel Cooperativismo, organizado pela Gazeta Grupo de Comunicação. Na abertura do evento, o presidente da Afubra Benício Albano Werner lembrou que a própria Expoagro Afubra é feita com a participação de inúmeras entidades, em espírito de cooperação, por isso, a importância do tema para a agricultura familiar.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Frederico Perius, falou sobre Cooperativismo e Associativismo na Agricultura Familiar. Segundo ele, a organização em cooperativas é a forma mais eficaz de agregar valor à propriedade, através da industrialização de produtos. “As cooperativas são um importante instrumento de desenvolvimento econômico e social e nos unindo, seremos cada vez mais fortes.”
Segundo Perius, o ponto fundamental para a formação de uma cooperativa de sucesso é a vontade. “É preciso em primeiro lugar, determinação. É a vontade de fazer as coisas acontecerem.” Por outro lado, o que faz muitas cooperativas não terem o sucesso esperado são as dificuldades na gestão. “Seja a gestão financeira, administrativa e de negócios. Para ter sucesso, precisamos em primeiro lugar querer, mas também precisamos saber”, explica Perius.
Pensando nisso, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul criou, em Porto Alegre, a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop, a primeira da área no Brasil. A Escoop visa formar profissionais que integrem conhecimentos técnico-científicos de ciência organizacional, administração, contabilidade, recursos humanos, marketing, finanças, planejamento, etc.
Outro painel da tarde foi realizado pelo Diretor do Departamento de Cooperativismo da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo do Rio Grande do Sul, Gervásio Plucinski. O encontro contou ainda com a presença do deputado estadual Heitor Schuch, presidente da Frencoop/RS.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Frederico Perius, falou sobre Cooperativismo e Associativismo na Agricultura Familiar. Segundo ele, a organização em cooperativas é a forma mais eficaz de agregar valor à propriedade, através da industrialização de produtos. “As cooperativas são um importante instrumento de desenvolvimento econômico e social e nos unindo, seremos cada vez mais fortes.”
Segundo Perius, o ponto fundamental para a formação de uma cooperativa de sucesso é a vontade. “É preciso em primeiro lugar, determinação. É a vontade de fazer as coisas acontecerem.” Por outro lado, o que faz muitas cooperativas não terem o sucesso esperado são as dificuldades na gestão. “Seja a gestão financeira, administrativa e de negócios. Para ter sucesso, precisamos em primeiro lugar querer, mas também precisamos saber”, explica Perius.
Pensando nisso, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul criou, em Porto Alegre, a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop, a primeira da área no Brasil. A Escoop visa formar profissionais que integrem conhecimentos técnico-científicos de ciência organizacional, administração, contabilidade, recursos humanos, marketing, finanças, planejamento, etc.
Outro painel da tarde foi realizado pelo Diretor do Departamento de Cooperativismo da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo do Rio Grande do Sul, Gervásio Plucinski. O encontro contou ainda com a presença do deputado estadual Heitor Schuch, presidente da Frencoop/RS.
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Negócios
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) deu iniciou, ontem (21/03), mais uma etapa do projeto de implantação da Diretriz Nacional de Monitoramento. Constituído em março de 2011, por ocasião do I Encontro de Monitoramento, o Comitê de Gestão se reuniu pela primeira vez na sede da instituição, em Brasília (DF). Integrantes da equipe do Sescoop do Rio Grande do Sul fazem parte do grupo, que ainda é formado por representantes das unidades do Pará, Amazonas, Pernambuco, Distrito Federal e São Paulo. O objetivo do encontro é a construção da metodologia para o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), previsto na Diretriz.
Neste primeiro encontro, o Comitê contou com a consultoria da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). De acordo com a gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas, Susan Miyashita Vilela, a intenção é unir o conhecimento dos técnicos do Sescoop sobre cooperativismo com o know how da fundação sobre excelência da gestão, “unindo as experiências para desenvolver um programa que atenda às cooperativas, respeitando suas características e necessidades”.
O prazo para finalização da metodologia é junho deste ano. Daqui até lá, estão previstas mais cinco reuniões do Comitê para dar seguimento ao trabalho. Susan explica que, após a consolidação da metodologia, a FNQ auxiliará, também, na construção da ferramenta de acompanhamento para aplicação do programa a ser utilizada pelas cooperativas. E complementa: “No segundo semestre, promoveremos uma capacitação para todos os técnicos das unidades estaduais sobre o programa para que eles estejam aptos a orientar corretamente as cooperativas”. Segundo a gestora, o empenho e participação das unidades estaduais neste processo será fundamental para sensibilizar as cooperativas sobre os benefícios do programa.
Negócios
A Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – ESCOOP realizará na sexta-feira, 23 de março, a partir das 9 horas, sua aula inaugural do curso de pós-graduação em Gestão de Cooperativas, em convênio com a Emater-RS. O curso terá uma carga horária de 370 horas com previsão de término em junho de 2013. As aulas acontecerão quinzenalmente nas sextas-feiras e aos sábados.
A pós-graduação tem como objetivo qualificar os profissionais da Emater para participarem ativamente com competência na gestão de empresas cooperativas, conciliando teoria, prática e técnicas administrativas, com a história e doutrina cooperativa. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, professor Vergilio Frederico Perius, participará do primeiro encontro. As aulas acontecerão na sede própria da Escoop, na Avenida Berlim, 409, bairro São Geraldo, em Porto Alegre.
Negócios
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Frederico Perius, cumpriu extensa agenda em Cachoeira do Sul nesta segunda-feira (19/03). Dentre os compromissos , uma palestra na reunião-almoço da Cacisc (Câmara do Agronegócio, Comércio, Industria e Serviços), visita a cooperativas e a Aula Magna para os cursos de Administração, Serviço Social e Ciências Contábeis da Ulbra de Cachoeira da Sul.
Na reunião-almoço da Casisc, que reúne o empresariado e lideranças locais para momentos de troca de experiências profissionais com o objetivo de discutir os principais temas que envolvem o desenvolvimento regional de Cachoeira do Sul, Perius lembrou da importância das cooperativas para a economia gaúcha, alertando que o caminho do desenvolvimento passa pelas agroindústrias. Disse ainda que é necessário que as cooperativas agreguem renda aos seus produtos e que trabalhem para a fixação dos jovens no campo. Assinalou os resultados obtidos pelos diferentes ramos do cooperativismo gaúcho, ressaltando que 10% do PIB do RS é gerado pelas cooperativas, envolvendo quase 2 milhões de pessoas no Estado. Juntamente com o presidente do Sicredi de Cachoeira do Sul, Paulo Lears, foi apresentado números do diagnóstico elaborado e finalizado no ano passado, em conjunto pelo Sescoop/RS, Sicredi e Ulbra de Cachoeira, que mostra a realidade econômica e social da região, especialmente dos setores agropecuários e de produção.
Aula magna
Professor há mais de 40 anos, Vergilio Perius ministrou para um público de 250 alunos e professores a Aula Magna de três cursos da Ulbra de Cachoeira do Sul. Com o título o Cooperativismo na Atualidade, discorreu sobre a importância da participação dos jovens no cooperativismo e ressaltou o ano de 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas, que tem como slogam "Cooperativas Constroem um Mundo Melhor".
Cooperativismo da cidade e região
No intervalo entre a reunião-almoço e a Aula Magna, o presidente do Sistema cooperativo gaúcho visitou algumas das oito cooperativas da cidade. Após ser recebido pelo presidente do Sicredi, Paulo Learsi e pelo superintendente Regional da cooperativa de Crédito, Roberto Vargas, Perius foi recepcionado pelo presidente da Cooperativa de Eletrificação Rural Celetro, José Benemidio Almeida. Esteve ainda na Cotricasul e na Coriscal.
Negócios
Com a presença de representante do Ministério da Educação, da OAB/RS, conselheiros do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, presidentes e dirigentes de cooperativas gaúchas, alunos e familiares, teve início na noite de ontem (01) as aulas da primeira turma a ser diplomada pela Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop. Em uma solenidade histórica, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Frederico Perius, proferiu a aula inaugural do curso, que contará com 42 alunos integrantes de seis ramos do cooperativismo. Perius agradeceu “principalmente aqueles que estão compreendendo a importância do marco de hoje e, falando em marco, faço uma referência ao ex-ministro da agricultura Roberto Rodrigues, que ao se referir ao ano de 2012 disse: é o marco mais importante do início do século. Esta é a nossa responsabilidade, esperamos que assim seja e temos que fazer força por isso”, completou.
O diretor-geral da Escoop, professor Derli Schmidt, lembrou a presença de alunos de cooperativas de seis ramos e fez uma referência ao fato de o curso ter início em 2012, instituído o Ano Internacional das Cooperativas pela ONU (Organização das Nações Unidas). Salientou ainda todo o caminho percorrido até a autorização pelo Ministério da Educação e das dificuldades para alcançar esse objetivo. “Ao chegar em Brasília para o encaminhamento da documentação da nossa Escola, já éramos reconhecidos até pela senhoras que serviam o café no Ministério”, relembrou emocionado. Por último, enfatizou a avaliação máxima do projeto pedagógico e da responsabilidade em manter a excelência obtida.
O vice-presidente da OAB-RS, Jorge Fernando Maciel, enalteceu a importância desses alunos pioneiros para o cooperativismo do Brasil. “Tenho uma ponta de inveja dos alunos que tem o privilégio dessa primeira turma, pois terão os seus nomes registrados na história do cooperativismo”. Coordenador do grupo de trabalho da cooperativa de Crédito dos advogados, em fase de implantação e com protocolo no Banco Central no dia 28 de dezembro de 2011, revelou ter descoberto uma área apaixonante de atuação, o cooperativismo. “Com a criação da cooperativa esperamos que ela seja um cabedal de benefícios para a nossa classe”, encerrou.
O avaliador do Ministério da Educação, Antônio Edmar Teixeira de Holanda, que teve uma participação importante na implantação do curso, dirigiu-se aos alunos. “Vocês têm uma grande responsabilidade. Isso é importante pra quem tem compromisso com a comunidade e fiquei feliz em receber o convite para vir aqui. Vocês foram audaciosos, pois vocês já são uma escola de educação superior que obteve autorização e credenciamento para funcionar pelo Ministério da Educação e passaram pelo Conselho Nacional de Educação”, lembrou.
Coordenador de pesquisa e extensão da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo, Mario De Conto saudou o Sescoop/RS como mantenedor de uma instituição de ensino pioneira e disse que esse foi o passo inicial de uma caminhada longa, firme e muito bem fundamentada. Já Irno Pretto, vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, disse que essa data irá ficar na história do cooperativismo gaúcho e brasileiro, assim como o Padre Amstad em 1902. Para ele, os cooperativistas gaúchos estão marcando o Ano Internacional das Cooperativas com esse momento. Lembrou ainda das dificuldades da reestruturação do Sistema e da gestão competente e reta que está sendo realizada atualmente.
Após os pronunciamentos, o professor Vergilio Perius disse aos presentes que o Sescoop paga 70% das bolsas dos alunos e que esse valor retorna em investimento para o sistema cooperativo gaúcho, colaborando essencialmente para a gestão das cooperativas. O aluno primeiro colocado no vestibular da Escoop, Nelson Krug Bezerra, que trabalha como porteiro na sede da Escola, recebeu em nome dos alunos uma pasta com o material a ser utilizado nas aulas. Após a cerimônia, os alunos e convidados confraternizaram em um coquetel oferecido pelo Sistema Ocergs-Sescoop/RS.
Negócios
A Fecolã (Federação das Cooperativas de Lã do Brasil) homenageou, na tarde de ontem (18/01), dois de seus ex-presidentes: Hermes Silva Pinto e Carlos Silveira Gadret. Agora, eles fazem parte da Galeria de Presidentes da Federação. As fotos foram descerradas na sede da Fecolã, em Porto Alegre, na presença de representantes do setor cooperativista, amigos e família dos homenageados.
O atual presidente da Federação, Álvaro Lima da Silva, salientou que 2012 é um ano muito oportuno para a homenagem de pessoas tão importantes para a história da Federação: “Estamos no Ano Internacional das Cooperativas e, em fevereiro, a Fecolã fará 60 anos. Estes fatos enriquecem o momento”, disse ele.
Hermes Silva Pinto iniciou sua trajetória na Fecolã em junho de 1975, como conselheiro administrativo. Ao término do mandato no Conselho, em 79, foi eleito presidente da Fecolã, cargo desempenhado por mais três mandatos – até 91. Quando deixou a presidência, voltou a ser membro do Conselho de Administração, no qual permaneceu até 1997.
Ele descerrou sua foto na galeria ao lado da esposa, Helena Maria, e afirmou se sentir honrado pela homenagem. “Os 12 anos que passei nesta casa contribuíram muito para a formação do meu conhecimento de vida. É uma honra receber esta homenagem junto com Gadret”, declarou.
O sucessor de Hermes, Carlos Silveira Gadret, iniciou seu trabalho pela Fecolã como conselheiro suplente de Administração. Desempenhou a função de 1979 a 1982, quando passou a ser conselheiro titular, até 85. Em maio desse ano, foi eleito vice-presidente, cumprindo mandato até 1988, quando foi reeleito. Em 91, a Assembleia Geral Ordinária da Federação o elegeu presidente, em mandato que acabou em 1994.
Gadret também descerrou sua imagem na Galeria ao lado da esposa, Raquel. “Mais do que tudo, eu aprendi muito aqui na Fecolã, especialmente com meu antecessor, Hermes, que contribui para um grande desenvolvimento do setor e nos fez conhecer muito sobre a lã”, disse.
O vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Pretto, prestigiou a homenagem e contou um pouco sobre sua própria experiência com a criação de ovinos, deixada por seu pai, que sempre fez parte do sistema cooperativista. “O cooperativismo é feito de pessoas e existe por causa de militantes como nós”, afirmou Pretto. “E, como o cooperativismo requer, antes de mais nada, conscientização, é justo que se cumprimente as esposas do Hermes e do Gadret, que são as grandes sacrificadas por esta militância”. E encerrou: “Parabéns. É muito bonito ver a história sendo escrita nesta parede.
A Fecolã
A Fecolã foi fundada por cooperativas de produtores de lã em 12 de fevereiro de 1952, sob o título de Federação das Cooperativas de Lã do Rio Grande do Sul Ltda. Com a ampliação da área de ação, porém, a Federação passou a ser do Brasil.
Em seus 60 anos de existência, a entidade teve oito presidentes: Fernando Chagas Riet, Brigadeiro Canabarro Lucas, Coronel Brasil Lago, José da Cunha Ratto, Mário Altamirano Belleza, Hermes Silva Pinto, Carlos Silveira Gadret e o atual dirigente, Álvaro Lima da Silva.
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Negócios
A Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo - ESCOOP realizou ontem (08/01) seu primeiro vestibular. Mais de 90 pessoas são candidatas às 60 vagas do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas, que diplomará os alunos como Tecnólogos em Gestão de Cooperativas.
A prova, com duração de duas horas e meia, era de redação e tinha como tema "2012, o Ano Internacional das Cooperativas", instituído pela ONU. O candidato devia produzir um texto dissertativo de 30 linhas, em terceira pessoa.A avaliação será feita sobre o tema, leitura, compreensão e estrutura textual, com atribuição de nota de zero a dez.
A lista dos aprovados será divulgada no dia 13 de janeiro, sexta-feira, a partir das 10h, através do site do Sescoop/RS, twitter (@OcergsSescoopRS) e facebook (www.facebook.com/Ocergs.SescoopRS). O resultado prévio será divulgado no dia 12 de janeiro, às 10h, na sede da empresa Objetiva Concursos, em Ato Público de identificação pelo número do canhoto do candidato e da folha de redação. Neste dia, os envelopes das provas serão abertos e os resultados divulgados, mas ainda sem o nome do candidato.
O Curso
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas tem duração média de dois anos e meio a três anos. É autorizado pelo Ministério da Educação (Portaria 290, de 22/07/2011, publicada no Diário Oficial da União de 25/07/2011) e tem carga-horária total de 1.620 horas ou 108 créditos acadêmicos. As disciplinas serão ofertadas de segunda a sexta-feira, no período da noite, podendo haver opções de horários alternativos, com aulas nos turnos matutino e vespertino, nas sextas-feiras e aos sábados. Os alunos deverão se matricular em pelo menos quatro disciplinas por semestre, o equivalente a 16 créditos.
O Curso tem como objetivos específicos oportunizar aos acadêmicos a formação necessária em administração de cooperativas, que os capacite a promover o alinhamento da tecnologia de gestão aos objetivos organizacionais; corroborar para que a tecnologia da gestão seja aplicada de forma alinhada com os objetivos organizacionais, através de uma proposta metodológica que promova a integração de conteúdos; contribuir para o desenvolvimento na área de gestão de cooperativas e atender às necessidades regionais e nacionais quanto à formação de profissionais para atuar na área de gestão de cooperativas. Ao final do Curso, o aluno será diplomado como Tecnólogo em Gestão de Cooperativas e terá condições de integrar conhecimentos técnico-científicos nas áreas de Ciência Organizacional, Administração, Contabilidade, Recursos Humanos, Marketing, Finanças, Planejamento, Direito, Educação, Economia e História, sendo capaz de absorver, propor e aplicar tecnologias de gestão cooperativa para identifi caçãoe resolução de problemas organizacionais das sociedades cooperativas.
Negócios
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No dia 6 de dezembro, 60 alunos das cooperativas escolares Cooebompa, de Nova Petrópolis; Unipah, de Linha Nova e Coopeskiefer, de São José do Hortêncio, formaram-se no curso de Cooperativismo, em uma solenidade com entrega de certificados e confraternização. O projeto foi realizado pela segunda vez este ano e é coordenado pela escola Bom Pastor. O Curso ainda conta com o apoio do Sistema Ocergs-Sescoop/RS e da Casa Cooperativa de Nova Petrópolis.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, esteve presente na solenidade de formatura e fez uma palestra. “O Sistema Ocergs-Sescoop/RS está disposto a continuar apoiando o Curso de Cooperativismo Escolar e as iniciativas da Casa Cooperativa de Nova Petrópolis. Sempre é bom retornar a essa região florida, parceira e cooperativista”, ressaltou. Após o recebimento do certificado de conclusão do curso, os alunos e convidados participaram de uma confraternização.
O professor Everaldo Marini, coordenador do Curso de Cooperativismo, salientou que os alunos se associam a cooperativas escolares por livre adesão e aprendem a conduzir reuniões, assembleias, fazer atas, desenvolver produtos e manejar o numerário e seus lançamentos no livro caixa. As crianças do Ensino Fundamental aprendem a tomar pequenas decisões, como aplicar os recursos arrecadados num passeio ou na aquisição de equipamento para a escola ou comunidade. A democracia sai do campo teórico e é vivenciada na prática pelas crianças e jovens. “O cooperativismo escolar é um projeto educacional que dá certo. São três as razões que nos levam a acreditar nessa afirmação: as cooperativas escolares constituem um projeto educativo; as atividades propostas devem promover a liberdade, a cooperação, a autonomia, o saber e o fazer; as cooperativas escolares constituem um laboratório de aprendizagem do cooperativismo”. O diretor da escola Bom Pastor, Adriano Fiorini, que participou da criação do curso, salientou que este laboratório de aprendizagem do cooperativismo ainda produzirá muitos frutos. “Assim como já tivemos oportunidade de falar em outros momentos, os melhores resultados serão colhidos a longo prazo, como, aliás, acontece em todo o processo de formação e educação”.
Gilberto Kny, vice-presidente da Casa Cooperativa, comentou sobre a importância da intercooperação. “A partir do apoio das cooperativas Piá e Sicredi, ficou mais fácil tornar o curso uma realidade. O cooperativismo é o futuro e, a partir da educação, vamos promover jovens lideranças que trilharão o desenvolvimento de nossa região. Ao mesmo tempo praticamos a intercooperação, envolvendo das cooperativas escolares no processo. Este projeto não tem mais fim.”
Projeto do curso de cooperativismo escolar
O projeto, por iniciativa da Escola Bom Pastor, foi criado em março de 2011, com a finalidade de formar de gestores e associados da Cooperativa Escolar Bom Pastor (Cooebompa). O programa deu tão certo que os estudantes procuraram pela oportunidade de realizar novamente essa formação em setembro deste ano. Além de São José do Hortêncio e Linha Nova, que realizaram o curso pela primeira vez, os alunos da escola Bom Pastor, pertencentes à nova diretoria da Cooebompa, também participaram desta edição.
As aulas foram coordenadas pelo professor Everaldo Marini e ministradas por cooperativistas da região. O grupo teve aulas teóricas, com conteúdos diversos sobre cooperativismo, e aulas práticas, com visitações às cooperativas Piá, Sicredi Pioneira RS e ao Sistema Ocergs-Sescoop/RS.
O curso de cooperativismo é uma promoção da Casa Cooperativa de Nova Petrópolis, com coordenação da escola Bom Pastor e apoio do Programa “A União Faz a Vida”, do Sistema Ocergs-Sescoop/RS e das cooperativas escolares Cooebompa, Coopervin, Coopercouni e Coopeskiefer.
Negócios
Pesquisa desenvolvida pela CCGL Tec com os associados nos municípios de Pontão, Santa Rosa e Catuípe está provando que, com mudanças de manejo e alimentação dos animais, é possível produzir mais leite num mesmo espaço. Pelo menos 2 mil propriedades, entre os 8,5 mil fornecedores da CCGL, estão neste caminho - de melhorar o padrão de qualidade e diluir custo, elevando a renda m propriedades rurais de até 20 hectares (ha).
Com adubação de pastagem, maior ingestão de folha verde, movimentação correta dos animais nos piquetes e ajuste da ração, a média de produtividade diária das vacas submetidas ao piloto deu um salto de dez a 14 litros para 22 a 34 litros. No verão, os pastos são formados com sorgo forrageiro, capim-sudão e milheto. No inverno, pastos como o azevém e a aveia preta compõem a dieta.
Dados experimentais mostram que o custo fica em R$ 0,43 por litro, com a produção de 17,7 mil litros de leite por ha/ano. Já um produtor típico, fora do sistema, consegue rendimento de 5 mil litros por ha/ano ao custo de R$ 0,57. Atualmente, o preço médio pago ao produtor na região está ao redor de R$ 0,75. Chegar a este desempenho requer baixo investimento e leva entre sete e 12 meses, garante Wagner Beskow, diretor da CCGL Tecnologia. O gasto inicial do produtor se restringe à adubação do pasto com 300 quilos de NPK/ha/ano e 400 quilos de ureia/ha/ano, além do incremento de ração. O agrônomo da Coopermil, Milton Racho, explica que todo o animal que produz mais que 12 litros/dia necessita de ração, como forma de alimentação suplementar. "A medida é de um quilo de ração para cada três litros de leite." Enquanto a bovinocultura garante renda líquida de R$ 90,00 por ha/ ano, na Metade Sul, nas baciais leiteiras, o rendimento chega R$ 500,00 sem assistência, e a R$ 3,8 mil para quem adere às novas práticas.
Situação atual do produtor típico:
Produtividade da terra: 5 mil litros/hectare/ano
Produtividade da vaca: 12 litros/vaca/dia
Base silagem, pasto escasso, de baixa qualidade e manejo inadequado
Intensa mão de obra
Renda liquida: R$ 500,00/ha/ano
Equivalente a R$ 833,00 por mês em propriedade de 20 hectares
Produtividade da vaca: 12 litros/vaca/dia
Base silagem, pasto escasso, de baixa qualidade e manejo inadequado
Intensa mão de obra
Renda liquida: R$ 500,00/ha/ano
Equivalente a R$ 833,00 por mês em propriedade de 20 hectares
Unidades Demonstrativas:
Produtividade da terra: 12 mil litros/ha/ano
Produtividade da vaca: 22 litros/vaca/dia
Base pasto e silagem como reserva energética
Baixa mão de obra
Renda líquida: R$ 2.350,00/ha/ano
Equivalente a R$ 3.916,00 por mês em propriedade de 20 hectares
Produtividade da terra: 12 mil litros/ha/ano
Produtividade da vaca: 22 litros/vaca/dia
Base pasto e silagem como reserva energética
Baixa mão de obra
Renda líquida: R$ 2.350,00/ha/ano
Equivalente a R$ 3.916,00 por mês em propriedade de 20 hectares
Tambo Experimental
Produtividade da terra: 17.700 litros/ha/ano
Produtividade da vaca: 32 litros/vaca/dia
Base pasto e silagem como reserva estratégica
Baixa mão de obra
Renda líquida: R$ 3.800/ha/ano
Equivalente a R$ 6.333/mês em propriedade de 20 hectares
Fonte: Correio do Povo - 04/12/2011 (Rural, p. 11)
Matéria de Patrícia Meira
Produtividade da terra: 17.700 litros/ha/ano
Produtividade da vaca: 32 litros/vaca/dia
Base pasto e silagem como reserva estratégica
Baixa mão de obra
Renda líquida: R$ 3.800/ha/ano
Equivalente a R$ 6.333/mês em propriedade de 20 hectares
Fonte: Correio do Povo - 04/12/2011 (Rural, p. 11)
Matéria de Patrícia Meira
Projetos de estimulo à profissionalização da produção de leite como os empreendidos pela CCGL têm provocado mais do que o aumento de produtividade e renda. Estimulam jovens que pensavam em migrar para a cidade a permanecer no campo. Foi o que aconteceu, por exemplo, com a família Bullmann, de Santa Rosa. O progresso a olhos vistos nos últimos três anos fez os filhos permanecerem no campo. Além de Edgar, 43 anos, e Rosane, 41 anos, trabalham na produção os três filhos adolescentes, as duas garotas e um garoto, que pretendem seguir no campo. Na propriedade de 17 hectares, a produtividade saltou 135% nos últimos três anos, de 14 litros/dia/animal para 33 litros/dia/animal. Para dar o salto, foi preciso investir. A família comprou um novo resfriador, com o triplo de capacidade, e separou mais dinheiro para os custos adicionais com ração e formação de pastagem. O aumento de custo de 30% foi recompensado com o incremento de produção.
Com média diária de ordenha de 860 litros de leite, a meta é chegar aos mil litros/dia. Todo o produto é vendido para a Cooperativa Mista São Luiz (Coopermil) pela média de R$ 0,70. O agrônomo da Coopermil, Milton Racho, explica que a família já se tornou um case de sucesso e a propriedade, uma atração. Muitas mudanças foram realizadas. No manejo, por exemplo, os animais passam por até três piquetes por dia e retornam ao inicial em, pelo menos, dez dias, quando é o período de boas chuvas. A ração, antes preparada na propriedade, com farelo de soja, de trigo e grão úmido, passou a ser comprada. A análise de custos, assim como os fatores técnicos, passou a ser essencial.
Fonte: Correio do Povo - 04/12/2011 (Rural, p. 11)
Matéria de Felipe Dorneles
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Negócios
Cerca de 70 profissionais de todos os estados do Brasil e da unidade nacional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) participaram, nos dias 28 e 29 de novembro, de três eventos: Encontro de Comunicadores, Controle e Arrecadação e Comitê Técnico de Educação à Distância, todos realizados em Brasília. O Sescoop/RS esteve representado por funcionários das áreas de Contabilidade e Comunicação.
De acordo com o superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, os eventos tiveram como objetivo alinhar ações e promover o intercâmbio de conhecimento. “É importante ouvir os estados para que possamos estabelecer estratégias eficientes para o desenvolvimento do cooperativismo do País”, ressaltou Tadeu.
Encontro de Comunicadores discute comunicação integrada e sistêmica
O superintendente do Sescoop participou do primeiro dia do Encontro de Comunicadores. Para ele, as discussões proporcionaram uma reflexão sobre a forma de entender o sistema cooperativista, que necessita estar integrado inclusive à sociedade. “Esse encontro de comunicadores é muito oportuno. Afinal, estamos a pouco mais de 30 dias do próximo ano, que será um marco importante para o cooperativismo no mundo, a comemoração do Ano Internacional das Cooperativas”, opinou.
O presidente do Sistema OCB/Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, também falou aos participantes do Encontro de Comunicadores do Sescoop 2011. “Sem dúvida, vivemos um momento singular e de extrema importância para o movimento cooperativista mundial. A iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) é um reconhecimento internacional do papel que tem o cooperativismo na geração de trabalho e renda com inclusão social”, afirmou Freitas. Para o presidente, esse é o momento de disseminar os benefícios das práticas cooperativistas e, “para isso, o papel de cada um é fundamental”.
Freitas agradeceu o empenho de todos os presentes, que deixaram sua base para atender a um chamado do Sescoop. E fez um apelo: “nesses dois dias, peço a vocês que aproveitem o tema (Visão Sistêmica da Comunicação: alinhamento e integração), pois esse é um dos nossos objetivos prioritários - nos fortalecer como sistema”.
O presidente do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), Marco Aurélio Almada, ministrou uma palestra com o tema do evento. Para ele, a comunicação é fundamental para o crescimento do setor, mas, antes de falar em marca, é necessário trabalhar bem os valores do cooperativismo. Para exemplificar, Almada comentou sobre a nova marca do Sicoob, que representou uma evolução na forma do sistema se comunicar com seu público. Segundo o dirigente, a identidade visual partiu da essência do cooperativismo: o ser humano. A ética nos processos de comunicação também foi apontada pelo presidente como ponto essencial.
Almada promoveu uma reflexão sobre a forma de entender o sistema cooperativista, que necessita estar integrado, inclusive, à sociedade, uma vez que qualquer ação do segmento, tanto positiva quanto negativa, afeta diretamente o desempenho e a reputação das partes interessadas. O presidente do Bancoob é administrador de empresas, com MBA Executivo em Finanças pelo IBMEC. Com 29 anos de atividade profissional, foi superintendente da Confederação Nacional do Sicoob e diretor do Fundo Garantidor do Sicoob (FGS). Desde março de 2009, é diretor-presidente do Bancoob.
A tarde do dia 28 também teve palestra do doutor em Comunicação Jorge Duarte, autor do livro “Assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia: teoria e técnica”, que falou sobre o processo de implantação de uma política de comunicação, utilizando o case da Empresa Brasileiro de Pesquisa Agropecuária (Emprapa), no qual atuou, como exemplo.
Ao final do primeiro dia, algumas unidades estaduais apresentaram cases de comunicação. O segundo dia do Encontro de Comunicadores teve palestra do jornalista Carlos Monforte, que falou sobre “A melhor forma de se comunicar”, e apresentação da coordenadora de Comunicação da Unimed Brasil, Cristiane Mellito Valério.
Para o superintendente Luís Tadeu Prudente Santos, as discussões proporcionaram uma reflexão sobre a forma de entender o sistema cooperativista, que necessita estar integrado inclusive à sociedade. “É importante ouvir os estados para que possamos estabelecer estratégias eficientes para o desenvolvimento do cooperativismo do País”, ressaltou.
Negócios
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Na terça-feira (29/11), integrantes dos Colegiados do Sistema Ocergs-Sescoop/RS se reuniram no Centro de Formação Profissional Cooperativista, sede da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop. O encontro conjunto contou com a palestra de Christoph Plessow, representante da DGRV (Confederação Alemã das Cooperativas), que falou sobre a atualidade do cooperativismo na Alemanha.
A DGRV (Deutscher Genossenschafts- und Raiffeisenverband e.V.) é a organização de cúpula do setor cooperativo da Alemanha, responsável também pela fiscalização das cooperativas. É uma instituição sem fins lucrativos e participa de atividades para o desenvolvimento do cooperativismo pelo mundo. Foi fundada em 1972, através da união das organizações Raiffeisen e Schultze-Delitzsch e, atualmente, possui 145 filiadas, entre federações nacionais, federações de auditoria regionais e especiais, federações centrais regionais e federais, cooperativas centrais e especializadas.
O sistema cooperativo alemão, segundo Plessow, tem cerca de 17,8 milhões de associados e mais de 780.000 funcionários, sendo uma das maiores organizações da economia daquele país. Cerca de 25% da população da Alemanha é associada a alguma cooperativa. Plessow destacou que o sucesso do cooperativismo alemão deve-se a alguns fatores: estruturação como sistema descentralizado e de vários níveis; fundamento jurídico adequado; regulamentação e supervisão; fiscalização obrigatória pela federação cooperativa; sistema de proteção (medidas de segurança institucional, inclusive proteção de depósito); e capacitação e qualificação.
Após a explanação de Presslow, os conselheiros participaram de um almoço e assistiram a uma mostra do Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo. A integração dos Colegiados foi na mesma data das reuniões dos Conselhos Administrativo do Sescoop/RS e Diretor e de Ética da Ocergs.
A DGRV (Deutscher Genossenschafts- und Raiffeisenverband e.V.) é a organização de cúpula do setor cooperativo da Alemanha, responsável também pela fiscalização das cooperativas. É uma instituição sem fins lucrativos e participa de atividades para o desenvolvimento do cooperativismo pelo mundo. Foi fundada em 1972, através da união das organizações Raiffeisen e Schultze-Delitzsch e, atualmente, possui 145 filiadas, entre federações nacionais, federações de auditoria regionais e especiais, federações centrais regionais e federais, cooperativas centrais e especializadas.
O sistema cooperativo alemão, segundo Plessow, tem cerca de 17,8 milhões de associados e mais de 780.000 funcionários, sendo uma das maiores organizações da economia daquele país. Cerca de 25% da população da Alemanha é associada a alguma cooperativa. Plessow destacou que o sucesso do cooperativismo alemão deve-se a alguns fatores: estruturação como sistema descentralizado e de vários níveis; fundamento jurídico adequado; regulamentação e supervisão; fiscalização obrigatória pela federação cooperativa; sistema de proteção (medidas de segurança institucional, inclusive proteção de depósito); e capacitação e qualificação.
Após a explanação de Presslow, os conselheiros participaram de um almoço e assistiram a uma mostra do Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo. A integração dos Colegiados foi na mesma data das reuniões dos Conselhos Administrativo do Sescoop/RS e Diretor e de Ética da Ocergs.
Negócios
A Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop realizará seu primeiro vestibular. As inscrições podem ser realizadas até o dia 15 de dezembro, através do site www.escoop.edu.br, e custam R$ 20 reais. A aplicação da prova de redação será no dia 8 de janeiro de 2012, em Porto Alegre.
O Curso oferecido é o Superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas. A graduação pretende formar profissionais capazes de responder aos desafios das cooperativas em contínua transformação. A carga-horária total do Curso é de 1620 horas ou 108 créditos acadêmicos, realizados, em média, de dois anos e meio a três anos. Há possibilidade de bolsas de estudo para associados e empregados de cooperativas, através do Sescoop/RS.
As aulas ocorrerão no Centro de Formação Profissional Cooperativista do Sescoop/RS, entidade mantenedora da Escoop. O local fica situado em Porto Alegre, na Av. Berlim, 409, Bairro São Geraldo. As disciplinas serão ofertadas de segunda a sexta-feira, no período da noite, podendo haver opções de horários alternativos, nas sextas-feiras e nos sábados, nos turnos matutino e vespertino.
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Negócios
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (AL/RS) aprovou, na quarta-feira (09/11), dois Projetos de Lei do Poder Executivo em benefício do cooperativismo gaúcho: o PL 335/2011, que introduz modificações no Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul (Fundopem/RS); e o PL 333/2011, que institui a Política Estadual de Fomento à Economia da Cooperação. As matérias foram aprovadas por unanimidade pelos deputados presentes na Sessão Plenária.
De acordo como o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o cooperativismo do Rio Grande do Sul comemora o resultado. Segundo ele, as alterações no Fundopem/RS eram um pleito antigo das cooperativas, que são totalmente favoráveis ao PL. “O PL 335/2011 representa uma inovação nas relações fiscais e creditícias do Estado com as sociedades empresariais gaúchas, sendo extremamente moderno em relação às cooperativas”, afirmou. Perius destacou que, com o PL, além da Ocergs fazer parte do Conselho Diretor do Fundopem/RS, a partir de agora, a Lei cria obrigatoriedade de produção de matérias-primas para empresas de fora do Estado quando os investimentos tratarem de projetos agroindustriais, um grande avanço em comparação à legislação anterior.
Em relação à Política Estadual de Fomento à Economia da Cooperação, definida pelo PL 333/2011, o cooperativismo gaúcho apresentou a emenda nº1, construída pela Ocergs, em conjunto com a Frencoop/RS, a Casa Civil e a Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo. As proposições das entidades dizem respeito à inclusão do cooperativismo como prática pedagógica na rede de ensino, de forma transversal; à possibilidade de adesão das cooperativas na política de acompanhamento da gestão; além de inserir esclarecimentos em relação ao Projeto de Extensão e Apoio à Gestão Cooperativa. A emenda também foi aprovada por unanimidade. “O PL 333/2011 cria uma nova relação entre Estado e cooperativas, melhor denominado governança cooperativa, na medida que o Estado se torna parceiro em apoio e estímulo às cooperativas”, declarou Vergilio Perius.
A Sessão Plenária que decidiu os Projetos de Lei foi acompanhada por Perius; pelo vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Pretto; pelo superintendente, Norberto Tomasini; pelo gerente jurídico, Mario De Conto; e pelo assessor jurídico Tiago Machado.
A emenda ao PL 333/2011 apresentou nova redação a alguns artigos, que passaram a ser redigidos da seguinte forma:
“Art. 8º, (...) X - apoiar práticas pedagógicas de inserção do tema da cooperação e do cooperativismo, de forma transversal, nos ensinos fundamental, médio e educação profissionalizante;
Art. 10 - O Projeto de Extensão e Apoio à Gestão Cooperativa é voltado à educação cooperativa dos associados e à profissionalização em gestão de seus quadros dirigentes, sendo de caráter regionalizado, por adesão das cooperativas e executado pelo Poder Público ou em ação conveniada com instituições públicas e privadas.
Art. 13 - A política de acompanhamento de gestão será por adesão das cooperativas e executada em conjunto entre Estado, agentes financeiros públicos e as federações das cooperativas, tendo como finalidade apoiar a qualificação e a eficiência na gestão.
Parágrafo único. Para a execução do disposto no caput deste artigo, será criado um comitê gestor colegiado, a ser regulamentado pelo Decreto.”
“Art. 8º, (...) X - apoiar práticas pedagógicas de inserção do tema da cooperação e do cooperativismo, de forma transversal, nos ensinos fundamental, médio e educação profissionalizante;
Art. 10 - O Projeto de Extensão e Apoio à Gestão Cooperativa é voltado à educação cooperativa dos associados e à profissionalização em gestão de seus quadros dirigentes, sendo de caráter regionalizado, por adesão das cooperativas e executado pelo Poder Público ou em ação conveniada com instituições públicas e privadas.
Art. 13 - A política de acompanhamento de gestão será por adesão das cooperativas e executada em conjunto entre Estado, agentes financeiros públicos e as federações das cooperativas, tendo como finalidade apoiar a qualificação e a eficiência na gestão.
Parágrafo único. Para a execução do disposto no caput deste artigo, será criado um comitê gestor colegiado, a ser regulamentado pelo Decreto.”
Negócios
A Rede Transporte, Central de Cooperativas de Transportes do Rio Grande do Sul, firmou convênio com uma das mais modernas fábricas de borracha e recapadora de pneus da América Latina, a Tipler. Agora, os transportadores associados a cooperativas da Central terão 8% de desconto nos serviços de recapagem nas concessionárias na fábrica da empresa, localizada em São Leopoldo.
De acordo com o assessor da Rede Transporte, Alex Graff, o custo de manutenção dos pneus está entre os principais custos do transporte. “Considerando que um veículo articulado simples recapa em média 1,5 pneus por mês, a um preço médio de 370,00 reais, ao final de 12 meses o desconto de 8% representa uma grande economia para uma frota de mais de 4 mil veículos”, calcula Graff.
“O sucesso deste benefício, assim como dos demais negócios que a Rede Transporte pretende realizar, dependem da adesão e comprometimento das cooperativas e seus associados. Mais do que o benefício financeiro, estamos focados em gerar soluções inteligentes para dar conta das demandas dos nossos associados”, destaca o diretor da Rede Transporte, José Luis Santin. Para o presidente da Rede Transporte, Abel Moreira Paré, o convênio evidencia o potencial de negócios ainda adormecido no ramo de transporte cooperativo.
O convênio foi assinado no dia 28de outubro, no Centro de Formação Profissional Cooperativista do Sescoop/RS, em Porto Alegre.
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Negócios
O Governo do Estado lançou, nesta segunda-feira (31), o Programa Gaúcho do Cooperativismo Rural. Um almoço no Piratini, com a presença do governador Tarso Genro, secretários e representantes de cooperativas marcou a apresentação do programa que congrega um conjunto de ações voltadas ao setor, como políticas de incentivo fiscal e tributária.
O governador Tarso Genro afirmou que o Programa expressa um dos compromissos norteadores de sua gestão, que é o incentivo à base produtiva histórica local já instalada e o papel das cooperativas neste processo. "A partir desta base é que se criam as condições para a atração de investimentos de fora do Rio Grande do Sul e do exterior, inclusive". Tarso disse, ainda, que as cooperativas, por estarem enraizadas em suas respectivas regiões e por sua relação direta com o mundo do trabalho local, constituem-se como elemento de defesa da base produtiva já instalada.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, considera o Programa a efetivação de um modelo de relação estado-cooperativismo, em que o poder público atua verdadeiramente como fomentador do setor, o que já está previsto desde a Constituição de 1988. Perius também destacou a proposta da reformulação do Fundopem, que modifica os critérios para a concessão dos benefícios de modo a evitar transferência de base produtiva primária, pertencente às cooperativas, para grandes empresas.
O Programa Gaúcho do Cooperativismo Rural foi formatado a partir do debate do Grupo de Trabalho (GT) específico, formado por integrantes do Governo e do setor cooperativista. A execução do programa ficará a cargo da Secretaria de Desenvolvimento Rural. O titular da pasta, Ivar Pavan, saudou o processo de debate surgido a partir do GT, além de apresentar o detalhamento de cada um dos pontos do programa. "Esta é uma iniciativa que o organiza o estado, organiza os produtores visando a comercialização dos seus produtos", resumiu.
Ações do Programa Gaúcho do Cooperativismo:
1. Programa de Revitalização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Recoop)
Tem o objetivo de promover a recuperação econômico-financeira do setor cooperativista, mediante a reestruturação patrimonial, o saneamento financeiro, a modernização da estrutura e da gestão das cooperativas Agropecuárias.
Tem o objetivo de promover a recuperação econômico-financeira do setor cooperativista, mediante a reestruturação patrimonial, o saneamento financeiro, a modernização da estrutura e da gestão das cooperativas Agropecuárias.
2. Fundecoop
Para que as cooperativas possam acessar o crédito mais barato, o que reduziria o custo financeiro da gestão.
3. Programa de Extensão Cooperativa - PEC RS
O PEC RS tem por objetivo introduzir melhorias técnico-gerenciais, produtivas e educacionais nas cooperativas, a fim de incrementar a sua competitividade e promover a interação e a cooperação entre associados e entre cooperativas.
4. Programa de Acompanhamento à gestão
Tem o objetivo de possibilitar às cooperativas acessarem políticas públicas do Estado. “Trata-se de um política de acompanhamento, não intervenção. O princípio da autonomia das cooperativas será mantido”, garantiu Pavan.
5. Programa Pró-cooperação
Pretende apoiar as cooperativas mediante concessão de incentivo fiscal àquelas que tiverem incremento na arrecadação de ICMS. O retorno seria proporcional ao volume de matéria-prima fornecida. O Grupo definiu, na reunião do dia 30/08, que 30% do retorno do ICMS será destinado ao fundo de aval (proposto pelas Federações como alternativa para atender às exigências das instituições financeiras para o acesso ao crédito), 35% para a cooperativa e 35% para a o produtor.
6. Programa Gaúcho de Energia Limpa
Segundo Pavan, trata-se de isenção no ICMS das compras de equipamentos das cooperativas de eletrificação.
7. Reformulação do Fundopem
Modifica e amplia os critérios para a concessão dos benefícios de modo a evitar transferência de base produtiva primária, pertencente às cooperativas, para grandes empresas (PL 335/2011, em tramitação na AL). A reformulação dá igualdade de competição entre cooperativas e grandes empresas.
8. Isenção de ICMS nas compras institucionais da Agricultura Familiar
Como resultado dos debates promovidos juntamente com o setor cooperativo, o Estado estabeleceu isenção de ICMS para os gêneros alimentícios destinados à alimentação escolar, beneficiando, dessa forma, agricultura familiar e suas organizações cooperativas, pescadores artesanais, assentados da reforma agrária, comunidades tradicionais indígenas e comunidades quilombolas.
9. Tributação Cooperativa Simplificada
O objetivo é que haja equiparação tributária com a lei do Simples gaúcho, já que este não abrange cooperativas.
• Com informações do Governo do Estado
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Negócios
A Ceriluz, cooperativa de Infraestrutura com sede em Ijuí, na região Noroeste do Estado, foi homenageada pela Assembleia Legislativa Gaúcha (AL/RS) nesta quinta-feira (27/10). O ato foi dedicado aos 45 anos da Cooperativa, comemorados no dia 20 de agosto. O presidente da Ceriluz, Iloir de Pauli, e o vice, Valmir Elton Seifert, receberam a Medalha da 53ª Legislatura das mãos do deputado Gerson Burmann, que propôs a homenagem. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e ex-prefeito de Ijuí Valdir Hech também estiverem presentes.
Para Burmann, em função dos projetos desenvolvidos em busca da qualidade de vida do quadro social e por ser a única cooperativa de eletrificação do País autossuficiente em geração de energia, a Ceriluz serve de exemplo para o Brasil. “A Ceriluz chegou à quarta década de história com espírito jovem, pois se renova sempre que necessário para crescer cada vez mais e, com isto, impulsionar o crescimento de toda a região”, afirmou o deputado, citando o projeto de construção da quarta usina da Cooperativa. A obra está em andamento no Distrito de Santana, no município de Ijuí.
Na opinião do presidente Iloir de Pauli, a homenagem é uma conquista não só dos diretores, conselheiros e colaboradores, mas de todos os associados que ajudaram e ajudam a construir a Cooperativa. “Nós temos a certeza que a nossa responsabilidade cresce cada vez mais, uma vez que a necessidade de energia só aumenta no meio rural, o que faz com que nós, Cooperativa, tenhamos que continuar este trabalho sério, onde o objetivo principal não é o financeiro, mas o social, como foi lembrado aqui hoje”, disse ele.
História
A Ceriluz atua em 23 municípios da região Noroeste, beneficiando cerca de 13 mil famílias rurais, e tem mais de 13 mil associados. Segundo Burmann, além de distribuir, a Ceriluz também produz energia elétrica, a partir das usinas Nilo Bonfanti, José Barasuol e Mini Central Hidrelétrica, que totalizam 4,5 quilômetros de redes.
Conforme o deputado, a fundação da Ceriluz partiu da iniciativa de 11 agricultores, sob a liderança de Reinoldo Luiz Kommers. O objetivo era gerir e executar o projeto de eletrificação de 160 propriedades rurais de três localidades ijuienses, com o apoio do governo do Estado. “A tão esperada eletrificação não aconteceu logo nos primeiros anos da Cooperativa. Entraves burocráticos não permitiram a chegada dos prometidos recursos estaduais. Então, atendendo reivindicações, a iniciativa pública estadual adiantou-se e construiu uma pequena rede”, recordou.
O dinheiro repassado pelo governo estadual foi utilizado somente na década de 1970, durante a administração de Nilo Bonfanti. Na época, foram construídas redes elétricas na área rural de outros municípios, como Catuípe. “Passada a dificuldade inicial, a pequena Cooperativa só cresceu. Mais localidades e municípios passaram a solicitar os seus trabalhos e a Ceriluz estendeu suas raízes”, enfatizou Burmann, destacando a construção das duas primeiras usinas, em 1999 e 2004, nos rios Buricá e Ijuí, como os principais avanços.
De acordo com o proponente da homenagem, devido à mudança na regulamentação do setor elétrico, que proíbe as cooperativas de eletrificação de manterem em sua estrutura principal as atividades de geração de energia, desde 2006, o grupo está dividido em Ceriluz Distribuição e Ceriluz Geração. “Apesar do desmembramento legal, a Ceriluz mantém-se unida, pois os associados de uma são automaticamente sócios da outra”, explicou o parlamentar.
Cooperativismo
Burmann também salientou a importância do cooperativismo para o desenvolvimento regional. Para ele, o segmento impulsiona a economia e incentiva a busca pelo bem-estar da sociedade. “O cooperativismo é capaz de unir pessoas e formas de produção e isto representa um conjunto de valores e princípios inegociável. A sociedade gaúcha e brasileira não pode e não deve prescindir do cooperativismo”, disse o pedetista, enfatizando que o trabalho cooperativo promove a educação, inclusão social, emprego e melhor distribuição de renda.
* Com informações da AL/RS
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Foto: Marcos Eifler | Agência AL/RS
Negócios
O Sescoop/RS lançou, este mês, o Manual de Contabilidade e Plano de Contas para as Cooperativas Agropecuárias. A publicação tem o objetivo de padronizar as práticas contábeis das cooperativas, permitindo que os dados sejam comparados e analisados de forma correta e transparente.
De acordo com o superintendente do Sescoop/RS, Norberto Tomasini, a maioria das cooperativas não segue um padrão de apresentação contábil e muitas ainda apresentam seus balanços utilizando práticas contábeis antigas. Isto dificulta os comparativos e a consolidação dos dados econômicos e financeiros do sistema cooperativo gaúcho. “O manual deve trazer grandes benefícios ao cooperativismo gaúcho e brasileiro, além de promover a transparência com o associado, que é o dono da cooperativa”, acredita Dorli Dickel, um dos autores do material. Segundo ele, a adoção de práticas contábeis padronizadas pode ser feita ainda este ano e independe da implantação do plano de contas.
O manual, com mais de 300 páginas, contou com a colaboração de cerca de 40 profissionais da área contábil das cooperativas gaúchas e foi monitorado pelo departamento de Monitoramento do Sescoop/RS. A publicação será distribuída gratuitamente a todas as cooperativas Agropecuárias do Estado.
Os eventos de lançamento ocorreram em Cruz Alta, Santa Rosa, Passo Fundo e Porto Alegre, nos dias 17, 18, 19 e 21 de outubro, respectivamente. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (51) 3323 – 0052 ou e-mail
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Negócios
O Sistema Ocergs-Sescoop/RS está presente na Expo São Luiz, que ocorre até domingo (02/10), em São Luiz Gonzaga. O cooperativismo gaúcho tem um estande de 400m² no local, onde as cooperativas Coopatrigo, Cermissões, Sicredi, Unimed e Cotrijui mostram seu trabalho. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, participou da abertura da Feira, que ocorreu na quinta-feira (29/09). Ele destacou a importância da região das Missões para o desenvolvimento da agricultura e do cooperativismo.
Na ocasião, o governador do Estado, Tarso Genro, lembrou que, na próxima semana, o governo enviará um Projeto de Lei à Assembleia Legislativa que reorganiza o sistema de incentivos no Estado. "Estamos retomando os investimentos no Estado de forma ordenada e igualitária. Vamos trabalhar em incentivos tributários para o cooperativismo e também na implantação de um sistema de gestão de qualidade para que o setor se fortaleça no mercado", garantiu.
A 3ª Expo São Luiz ocorre em conjunto com a 47ª Expofeira, em São Luiz Gonzaga, no Parque de Exposições do Sindicato Rural. Os eventos reúnem 250 expositores de máquinas, implementos agrícolas, comércio, indústria e prestação de serviços. A expectativa é que 70 mil pessoas participem dos quatro dias de evento.
Na ocasião, o governador do Estado, Tarso Genro, lembrou que, na próxima semana, o governo enviará um Projeto de Lei à Assembleia Legislativa que reorganiza o sistema de incentivos no Estado. "Estamos retomando os investimentos no Estado de forma ordenada e igualitária. Vamos trabalhar em incentivos tributários para o cooperativismo e também na implantação de um sistema de gestão de qualidade para que o setor se fortaleça no mercado", garantiu.
A 3ª Expo São Luiz ocorre em conjunto com a 47ª Expofeira, em São Luiz Gonzaga, no Parque de Exposições do Sindicato Rural. Os eventos reúnem 250 expositores de máquinas, implementos agrícolas, comércio, indústria e prestação de serviços. A expectativa é que 70 mil pessoas participem dos quatro dias de evento.
* Com informações do governo do Estado.
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