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Jovem Aprendiz realiza formatura no Mundo Cooperativo Gaúcho

     A tarde desta quinta-feira (17/03) marcou a formatura de 49 alunos do Programa Jovem Aprendiz promovido pelo Sescoop/RS. A cerimônia ocorreu no Mundo Cooperativo Gaúcho, espaço do cooperativismo na Expodireto Cotrijal. Os formandos de Não-Me-Toque realizaram mil horas entre teoria e prática para serem capacitados no curso de assistente administrativo para cooperativas. Executado pela Coeducars no município, o Programa contemplou jovens de 14 a 24 anos das cooperativas Cotrijal e Sicredi Alto Jacuí.
     Para o vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Pretto, a profissionalização é fundamental para a entrada no mercado de trabalho. Conforme ele, o Jovem Aprendiz formará gestores para as cooperativas. “Nós, como dirigentes, ficamos felizes vendo jovens que poderão nos substituir”. O presidente da Cotrijal e da Expodireto, Nei Mânica, também ressaltou a importância do Programa para o futuro do cooperativismo. “Vocês são a essência de um projeto que nos trará grandes lideranças”, disse. Mânica apontou que dez alunos de turmas anteriores  já foram contratados pela Cotrijal.
     Também participaram da formatura o presidente da Coeducars, Ricardo Lermen; o presidente do Sicredi Alto Jacuí, José Celeste De Negri; o gerente da Unidade da Cotrijal de Não-Me-Toque, Airton Mário Gorgen; o gerente administrativo da Cotrijal, Ivanir Tognon; e o gerente de Desenvolvimento Cooperativista, Enio Schroeder.

Jovem Aprendiz
     O Programa Jovem Aprendiz é desenvolvido em cumprimento à Lei Federal 10.097/2000, que determina que as empresas devem ter, em seu quadro de funcionários, no mínimo 5% e no máximo 15% de jovens aprendizes, cujas funções exijam formação profissional. O Programa promovido pelo Sescoop/RS capacitou mais de 800 jovens no ano passado, distribuídos em 36 turmas pelo Estado.

Unidades estaduais trabalham pelo alinhamento estratégico do Sistema

 

     Superintendentes e técnicos de planejamento das unidades estaduais do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) estão reunidos em Brasília (DF) para construir um alinhamento estratégico sistêmico. Eles participam de um evento de capacitação promovido pela unidade nacional do Sescoop, na sede do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). A ação reúne cerca de 60 participantes e tem a coordenação da Assessoria de Gestão Estratégica da unidade nacional. O Rio Grande do Sul está sendo representado pelo superintendente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Norberto Tomasini, e pelo coordenador de projetos do departamento de Formação Profissional do Sescoop/RS, Helio Loureiro de Oliveira.

     Na abertura do encontro, o superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, enfatizou que o trabalho será realizado a partir de um processo de construção participativa. “Nossa intenção é disseminar informações e capacitar os estados para a elaboração dos seus respectivos planejamentos estratégicos, contemplando suas especificidades, tendo como  diretriz o Planejamento Estratégico Sescoop 2010-2013", informou ele.

     O evento tem duração de três dias, de 7 a 9 de fevereiro. Ontem (7/2), foram apresentados o ciclo de planejamento estratégico do Sescoop, princípios e premissas, metodologia de elaboração, entre outros temas, além de trabalhos em grupo. A programação inclui ainda trabalhos em grupo e sessões plenárias.

Pesquisadores em cooperativismo se reúnem na Capital Federal

     A OCB sediou nesta segunda-feira (7/2) a primeira reunião da Rede Brasileira de Pesquisadores em Cooperativismo (RBPC). Participaram dez professores que se dedicam ao estudo do tema e que constituem o núcleo central de discussão sobre a formatação e atuação da Rede. O coordenador técnico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Derli Schmidt, representou o Rio Grande do Sul. 
 
     Segundo Andréa Sayar, gerente de Apoio ao Desenvolvimento em Gestão (GEADG), do Sescoop, o grupo tratou de propostas referentes a linhas de pesquisas a serem desenvolvidas e seu alinhamento com as demandas de conhecimentos apresentadas pelo Sistema Cooperativista Brasileiro. O evento tratou ainda da forma de trabalho e da interlocução das universidades com a  OCB, e o Sescoop. “Hoje nós  verificamos que uma das principais demandas é a criação de um banco de dados nacional das cooperativas que viabilize a fundamentação de novas pesquisas do setor”.

     A RBPC foi criada no ano passado durante o I Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo, promovido pelo Sescoop, com o apoio da OCB, em Brasília. "Entre outros objetivos", destaca Andréa, "a RBPC pretende contribuir para a geração de estudos e pesquisas que sejam aplicáveis a todo o Sistema Cooperativista".

* Com informações do Sistema OCB

Ramo Transporte constitui Central

 

     O cooperativismo gaúcho tem uma nova Central: no dia 25 de janeiro, o ramo Transporte constituiu uma cooperativa de segundo grau, chamada Central Rede Transporte. “O objetivo é organizar o setor nas áreas técnica, contábil, jurídica e comercial”, explica o presidente da Câmara Temática de Transporte Internacional da Ocergs (CTTI), Abel Paré, um dos idealizadores do projeto.

     A reunião do dia 25 aprovou o estatuto social da Central, aprovou a adesão das cooperativas singulares para filiação e elegeu o Conselho de Administração, cuja composição é: Abel Moreira Paré como presidente; Luiz Helio Girotto, conselheiro fiscal da Cooperlogin, na vice- vice-presidência; Roberto Brezolin, presidente da Cotraibi, como diretor administrativo-financeiro; José Luis Santin, presidente da Cotramar, na função de diretor Operacional, de Desenvolvimento e Educação; e Astrogildo Frederico Saballa dos Santos, integrante do Conselho de Administração da Coomabel, como secretário.

Histórico

    Segundo Paré, os planos de criar uma Central do ramo Transporte existem desde 2004. Em julho de 2010, criou-se a Comissão de Constituição da Central de Cooperativas de Transporte – Rede Transporte, secretariada pelo pedagogo e administrador Paulo Campos e sob a coordenação de Luiz Helio Girotto. Para definir o regimento e funcionamento da futura Central, a Comissão de Constituição contou com o apoio da Ocergs e visitou Centrais de outros ramos. Releia matéria publicada em dezembro do ano passado.   
 

Ocergs reforça propostas de políticas públicas junto ao governo estadual

 

    A Diretoria da Ocergs e outros representantes do setor cooperativista gaúcho se reuniram na manhã do dia 11 de janeiro com o secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo do Rio Grande do Sul, Ivar Pavan. O objetivo foi reforçar, junto à Secretaria, as propostas apresentadas em agosto de 2010 ao atual governador do Estado, Tarso Genro, e aos demais candidatos ao governo.

    A plataforma de políticas públicas para o cooperativismo se fundamenta, basicamente, em cinco temas, que abordam questões institucionais, fiscais, de infraestrutura, de habitação e de trabalho. Participaram do encontro, além do secretário Pavan, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius; o vice, Irno Pretto; o assessor jurídico da Ocergs, Mário de Conto; o superintendente do Sistema, Norberto Tomasini; o vice-presidente da Central Sicredi Sul, Gerson Seefeld; o presidente da Fecolã, Álvaro Lima da Silva; e Gervasio Plusinski, representante da Secretaria. Os representantes do cooperativismo ressaltaram algumas das propostas da plataforma, detalhando alguns pontos.

    Um deles é a questão da rede elétrica no meio rural. Perius salientou que o Rio Grande do Sul tem cerca de 40 mil pequenos produtores de leite, que sofrem com deficiências na rede elétrica e têm seu produto e sua qualidade de vida prejudicados. A Ocergs propõe, entre outros itens relacionados à infraestrutura, a constituição de um programa de financiamento para os pequenos produtores rurais, visando a transformação de redes de distribuição de energia elétrica monofásica em redes bifásica e trifásica. Pede também incentivo para implementação de melhorias nos serviços de infraestrutura e logística, armazenagem, movimentação de cargas e sistema de segurança nos terminais portuários, com vistas a alcançar a integração de rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos do estado. “Sabemos que as áreas com cooperativas de eletrificação são onde a comunidade está mais bem atendida”, reconhece Pavan.

    Outra proposta da plataforma de políticas públicas para o cooperativismo é com relação ao fisco estadual, que não leva plenamente em conta a natureza jurídica do ato cooperativo, nem o papel social das cooperativas na inclusão de milhares de gaúchos. Perius explica: “O principal problema é a falta de isonomia tributária. O Fundopem, por exemplo, é um mecanismo importante para a atratividade de empresas que vem de fora do Estado e do País. Porém, ainda é um instrumento injusto para cooperativas e outras empresas que se estabeleceram há mais tempo no Rio Grande do Sul, já que, na agricultura e na pecuária, a matéria-prima não se dá pela natureza, ela tem que ser produzida. As empresas deveriam ter um compromisso claro de investimento de 20% do valor do financiamento e do benefício obtido, para incentivar a produção de matérias-primas”. Ainda no contexto de incentivos financeiros e fiscais, foi lembrada ao secretário a urgência em fixar alíquotas de ICMS menores no consumo de energia elétrica rural.

    Para Pavan, as cooperativas cumprem, em grande parte, o papel do Estado, mas não são compensadas por isso. “Deve haver vantagens quem se esforçou ao longo da vida para ficar ao lado dos pequenos, para mantê-los incluídos no mercado”, afirmou o secretário.

    Por último, Perius abordou a questão do cooperativismo Habitacional, retomando um projeto que nasceu em 2008 e pelo qual a Ocergs, após um trabalho realizado em conjunto com cooperativas Habitacionais de todo o Estado, sugeriu mais de 70 áreas públicas que poderiam ser repassadas a cooperativas para a construção de moradias. “São áreas ociosas, perfeitas para a construção de condomínios habitacionais”, garante Perius.

    “Assumo o compromisso de ajudar as cooperativas, pelo caminho legal e mantendo o foco no produtor”, garantiu Pavan, finalizando o encontro. O secretário recebeu, da Diretoria da Ocergs, o documento completo com as propostas do cooperativismo ao governo do Estado. A plataforma pode ser encontrada no jornal O Interior de agosto de 2010, página 12. É possível acessar a edição pelo site do Sistema Ocergs-Sescoop/RS.
 

Campanha pelos sobreviventes da tragédia no Rio de Janeiro

     O Sistema Ocergs-Sescoop/RS está engajado na campanha de auxílio aos brasileiros vítimas da tragédia que ocorreu no Rio de Janeiro. A campanha busca doações de produtos de higiene e limpeza, alimentos não perecíveis, água e roupa, e é promovida pelo Coep/RS (Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida).
     As doações podem ser entregues na sede do Sistema Ocergs-Sescoop/RS (Rua Félix da Cunha, nº 12, Bairro Floresta, Porto Alegre), que levará a caixa de arrecadações ao posto de recolhimento montado pela Defesa Civil no Cais do Porto (Armazém 7). A Defesa Civil fará o transporte até o Rio de Janeiro.

A tragédia
     A tragédia na Região Serrana do Rio de Janeiro completa uma semana nesta terça-feira (18/01) e já soma 680 mortos, segundo os números oficiais das prefeituras das cidades devastadas pelas chuvas. Pelos últimos levantamentos dos municípios, são 318 mortos em Nova Friburgo, 277 em Teresópolis, 58 em Petrópolis, 20 em Sumidouro, 6 em São José do Vale do Rio Preto e 1 em Bom Jardim.
     A Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil informa que são 665 mortos no estado, sendo 312 em Nova Friburgo, 276 em Teresópolis, 58 em Petrópolis (incluindo corpos encontrados em São José do Vale do Rio Preto) e 19 em Sumidouro.
     Segundo a Polícia Civil, 676 corpos já foram resgatados e identificados pelos peritos do IML (Instituto Médico Legal. As buscas por outras vítimas que ainda estejam soterradas e o trabalho de resgate da população que ainda se encontra em áreas isoladas na Região Serrana do Rio entraram em seu sexto dia.
     Esta já é a maior desastre natural da história Brasil. O número de vítimas ultrapassou o registrado em 1967, na cidade de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. Naquela tragédia, tida até então como a maior do Brasil, 436 pessoas morreram.
 
Fonte: Globo.com
 
O Coep
     O COEP – Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida – foi criado em 1993, em meio à intensa mobilização da sociedade civil deflagrada pelo Movimento pela Ética na Política, tendo entre seus idealizadores o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. O objetivo era reunir empresas para somar esforços na articulação e implementação de ações voltadas para o combate à fome e à miséria.
     Inicialmente, eram 30 as entidades envolvidas; hoje, o COEP é um dos principais articuladores junto a organizações públicas e privadas para a promoção de iniciativas visando o desenvolvimento humano e social, em especial as realizadas em comunidades de baixa renda de todo o país.
     São mais de 1.100 instituições envolvidas nas 27 unidades da federação e em 29 municípios, incluindo entidades de classe e universidades, nas quais funcionários, colaboradores, professores e alunos são incentivados a participar de diferentes projetos sociais.

Cooperativismo gaúcho é apresentado a grupo de São Paulo

 

     Uma comitiva de cooperativistas de São Paulo conheceu mais sobre o cooperativismo do Rio Grande do Sul durante os dias 13 e 14 de janeiro. Os profissionais do Sescoop/SP Sergio Dias, do núcleo de Formação Profissional, e Conceição Barros, consultora especializada no ramo Infraestrutura, estiveram no Estado, juntamente com o presidente da Fecoeresp (Federação das Cooperativas de Eletrificação Rural do Estado de São Paulo), Danilo Roque Pasin; e com os representantes das cooperativas de Infraestrutura Cerim e Cervam, Eraldo Francisco Sonego e Roberto Longati, respectivamente. O grupo foi acompanhado pelo presidente da Fecoergs (Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul), Jânio Stefanello, e pelo superintendente, José Zordan. O objetivo foi promover a troca de experiências no ramo Infraestrutura.

     Na tarde do dia 13, a comitiva esteve no Centro de Formação Profissional Cooperativista do Sescoop/RS. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, mostrou dados sobre o cooperativismo gaúcho. O Estado possui 728 cooperativas, 1.924.384 associados e 49.072 empregados. As cooperativas são responsáveis por 10,11% do PIB do Rio Grande do Sul e por 59,57% do PIB Agropecuário. Também foram apresentados os principais projetos do Sescoop/RS, como a futura Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop, o Programa Jovem Aprendiz, a reestruturação das cooperativas Agropecuárias e o Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo. O superintendente do Sescoop/RS, Norberto Tomasini; o gerente jurídico, Mario De Conto; o gerente de Desenvolvimento Humano, José Zigomar Vieira dos Santos; e o coordenador de Projetos, Hélio Loureiro de Oliveira, especificaram os procedimentos do Sescoop/RS.

     Além da visita ao Sistema Ocergs-Sescoop/RS, a programação contou com um encontro na Fecoergs, onde foram apresentados o planejamento estratégico, os procedimentos e a capacitação de técnicos do ramo Infraestrutura. A comitiva paulista conheceu também uma escola de treinamento da Federação, em Teutônia. 

Assembleia Legislativa destaca cooperativismo do Rio Grande do Sul

 

     No dia 26 de janeiro, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (AL) será palco de um grande evento em homenagem ao sistema cooperativista gaúcho. “Cooperativismo: o sucesso da cooperação”, foi proposto pelo atual presidente da AL, deputado Giovani Cherini, e destacará 41 cooperativas, em diferentes categorias. Em comum, todas elas têm o mérito de trabalho a favor do desenvolvimento do Rio Grande do Sul.

    O evento ocorrerá no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa e iniciará às 10h. No dia anterior (25/01), o deputado Cherini e o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, concederão entrevista coletiva a veículos de comunicação. Cherini fará um balanço sobre sua gestão na presidência da AL, cujo tema foi “Cooperação – O Rio Grande Acima das Diferenças”, enquanto Perius apresentará as potencialidades do cooperativismo gaúcho.

    “A homenagem é justa, pois reconhece a importância fundamental do processo cooperativista pela geração de renda, trabalho e riqueza em nosso Estado”, opina Perius. “As cooperativas gaúchas não acampam em nosso pampa. Elas se solidificam e se estruturam para a melhor prestação de serviços aos gaúchos e gaúchas”.

    Todos os gaúchos estão convidados a participar. A AL fica na Praça Marechal Deodoro, 101, no Centro de Porto Alegre.

Sescoop/RS firma convênio com Mondragón

      O Sescoop/RS e o centro de formação do Complexo Cooperativo Mondragón Otalora – Centro de Desarrollo Directivo y Cooperativo de Mondragon firmaram um convênio de cooperação no dia 29 de novembro. O objetivo é propiciar o estreitamento das relações entre os movimentos cooperativos brasileiro e espanhol através do fomento a projetos de pesquisa, além de promover e intercâmbio entre alunos e professores. O acordo foi assinado pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e pelo diretor de difusão da Cooperativa Mondragón, Mickel Lezamiz.

      Para Vergilio Perius, é preciso dar ênfase à boa gestão cooperativa, por isso a realização do convênio. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, testemunha da assinatura ao lado do presidente da Central Sicredi Sul, Orlando Müller, ressalta que, quando o assunto é formação e educação não se pode ter fronteiras. “Temos que ter capacidade de enxergar tudo o que está acontecendo no mundo inteiro e fazer alianças, criar mecanismos para buscar experiências externas. Mesmo que elas não se apliquem diretamente no Brasil, podemos aprender com esses exemplos e usá-los no País”, destaca.  

      O diretor Mickel Lezamiz apresentou alguns dados sobre o Complexo Cooperativo Mondragón. Segundo ele, o grupo de 120 cooperativas reúne 86 mil trabalhadores e tem como objetivo gerar riqueza na sociedade mediante o desenvolvimento empresarial e geração de emprego, preferencialmente cooperativo. “As pessoas preferem trabalhar em Mondragón porque tendem a ganhar de 8 a 10% a mais que no mercado”, ressaltou. Além disso, o Complexo oferece estabilidade, formação, participação e promoção, entre outras vantagens em relação às empresas.

      Um destaque do grupo é a intercooperação. Em Mondragón, o trabalho cooperativo ocorre de forma conjunta. Sendo assim, um associado que não tem trabalho na sua cooperativa durante determinado período, oferece seus serviços a outras cooperativas do grupo. Lezamiz definiu a estrutura do grupo como “um sistema integrado, onde cooperativas cooperam entre si e são sustentadas por quatro pés: educativo, financeiro, social e de pesquisas/ desenvolvimento”. 

Conferência da ACI-Américas discute Rede de Universidades e equidade de gênero

     A XVII Conferência Regional da Aliança Cooperativa Internacional (ACI-Américas), que acontece até esta quinta-feira (25/11), na capital argentina, Buenos Aires, sedia reflexões sobre temas diversos, entre eles o estreitamento nas relações academia e cooperativas e a igualdade de oportunidades para homens e mulheres.

     Representando o Sistema Cooperativista Brasileiro, Andréa Sayar, gestora de Desenvolvimento e Acompanhamento em Gestão do Sescoop, participou das discussões que ocorreram na tarde do dia 22 de novembro. Em sua apresentação durante o VI Encontro de Redes de Universidades – “Cooperativismo e universidades: da investigação à ação”, Andréa falou sobre a iniciativa do Sistema OCB/Sescoop em fomentar um Observatório do Cooperativismo e formar a Rede Brasileira de Pesquisadores em Cooperativismo (RBPC), que ocorreu durante o I Encontro de Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (I EBPC), em setembro deste ano, em Brasília (DF). "A intenção do Sistema é incentivar a produção de conhecimentos sobre o cooperativismo, que sejam, efetivamente, aplicáveis às necessidades das cooperativas, considerando as particularidades de cada ramo, região ou país. Acreditamos que esses trabalhos poderão munir o setor de informações importantes para seu desenvolvimento e consolidação”, ressaltou. Ela também frisou que a Rede vai contribuir para o fortalecimento dos núcleos universitários de ensino, estudos e pesquisas em cooperativismo em universidades públicas e particulares brasileiras.
  
* Com informações do Sistema OCB

MEC emite conceito máximo ao Tecnólogo em Gestão de Cooperativas

     O Sescoop/RS comemora mais um avanço rumo ao funcionamento da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop.  Na quinta-feira (18/11), a Secretaria Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia do Ministério da Educação e Cultura (MEC) encaminhou ao Conselho Nacional de Educação o pedido de autorização do Curso Tecnólogo em Gestão de Cooperativas, que será realizado pela Escoop. Essa fase do processo, que normalmente leva um mês, foi concretizada em poucos dias, em função da avaliação positiva concedida ao Curso pelo Ministério da Educação.
    
     Entre os dias 11 e 13 de novembro, técnicos do MEC visitaram as dependências do Centro de Formação Profissional Cooperativista, local em que funcionará a Escoop. Os profissionais avaliaram o Curso Tecnólogo em Gestão de Cooperativas, considerando o projeto pedagógico, corpo docente e instalações físicas. A graduação recebeu conceito 5, o máximo creditado. Essa foi a segunda avaliação realizada pelo MEC. A primeira, em agosto, foi direcionada ao credenciamento da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo e atestou a qualidade da Escoop com a obtenção do conceito 4. A análise deste mês mostrou a excelência do Curso Superior proposto pela instituição de ensino. 
 
     Os próximos passos são o posicionamento por parte do Conselho Nacional de Educação e a publicação da portaria pelo MEC, autorizando o funcionamento.

 

Cooperativistas do Tocantins visitam Rio Grande do Sul

     Com o objetivo de permitir a troca de experiências e vivências, fundamentais para o desenvolvimento do cooperativismo, a OCB/Sescoop-TO está promovendo uma visita técnica de mulheres cooperativistas do Tocantins ao Rio Grande do Sul.  O grupo de 22 associadas, esposas e filhas de associados de seis cooperativas tocantinenses - Coapa, Ceduc, Coopernorte, Sicoob Credipar e Unimed Palmas, além de representantes da unidade estadual da OCB no Tocantins - chegou ontem ao Estado, onde permanecerá até o dia 6 de novembro.     
 

     As cooperativas da região Norte que visitarão o Rio Grande do Sul constituíram núcleos femininos recentemente. Por isso, conhecerão cooperativas gaúchas que são consideradas modelos na gestão destes núcleos. “Optamos por visitar as cooperativas do Rio Grande do Sul porque lá é muito forte a presença da cultura da cooperação nas comunidades. Os projetos sociais com mulheres e jovens já estão consolidados nas cooperativas. E para nós, que estamos iniciando esse processo de educação cooperativista, é importante conhecer experiências exitosas, bem como o caminho percorrido para se chegar aos resultados alcançados pelo cooperativismo gaúcho”, explica a superintendente da OCB/Sescoop-TO, Maria José Andrade.

 

     A programação, elaborada pelo departamento de Promoção Social do Sescoop/RS, inclui visitas a cooperativas dos ramos Trabalho, Educacional, Agropecuário, Crédito e Saúde. As mulheres ainda visitarão o Sistema Ocergs-Sescoop/RS, onde assistirão a palestras do presidente Vergilio Perius e do vice, Irno Pretto, e conhecerão o Centro de Formação Profissional Cooperativista, sede da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop. O roteiro passa, além da capital gaúcha, pelos municípios de Teutônia, Não-Me-Toque, Lajeado, Canela e Nova Petrópolis, a Capital Nacional do Cooperativismo.   

 

     A visita faz parte do projeto “Organização do Quadro Social (OQS) – Elemento de Sustentação das Cooperativas do Tocantins”, que tem como objetivos fortalecer e desenvolver o quadro social das cooperativas envolvidas, de forma que os cooperados se tornem mais conscientes, participativos e comprometidos.


* Com informações da OCB/Sescoop-TO

21/10: Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito

     “As cooperativas de Crédito são uma alternativa de acesso a crédito e produtos e serviços financeiros. Elas são vistas como mecanismos de promoção do desenvolvimento econômico e social”. A avaliação é do gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da OCB, Silvio Giusti, no dia em que se comemora internacionalmente o cooperativismo de Crédito. “Um dos destaques dos serviços prestados por esse segmento é a relação de confiança existente nessas entidades”, explica o gestor. “São instituições financeiras personalizadas para atender aos anseios e necessidades dos seus cooperados. São, também, geridas e administradas por seus sócios, que são, ao mesmo tempo, usuários e donos.”

O Cooperativismo de Crédito no Brasil

     No Brasil, as cooperativas de Crédito são autorizadas e fiscalizadas pelo Banco Central do Brasil (BC). Segundo dados da OCB, atualmente, o cooperativismo de Crédito, um dos 13 ramos de atividade do cooperativismo, reúne 1,4 mil cooperativas no Brasil, com 4,5 milhões de associados.

     Para Giusti, com os processos de governança se aperfeiçoando cada vez mais, “o sentimento de pertencimento da cooperativa fica mais forte e, por consequência, gera cada vez mais transparência, segurança e confiança na condução da cooperativa e seus benefícios para o quadro social”.

     Prova dessa confiança foi dada durante a crise financeira mundial no final de 2008 e início de 2009, no Brasil, quando grande parte dos agentes financeiros convencionais recuou bruscamente a oferta de crédito, elevando as incertezas naquele momento. “Exatamente nesse período as cooperativas se apresentaram como alternativa de apoio e suplemento para o restabelecimento das atividades e fluxos financeiros, principalmente para pequenos e microempresários”, destaca o gerente.

O cooperativismo de Crédito no mundo

     Na Europa, no mesmo período da crise, as cooperativas de Crédito tiveram um dos períodos com maior aumento na captação de depósitos. Por serem instituições financeiras voltadas para o atendimento local, praticamente não apresentaram dificuldades em razão da crise financeira mundial e, portanto, foram alvo da população para depositarem suas economias e poupanças. As pessoas sacaram suas economias das instituições financeiras convencionais, que apresentavam problemas em razão da crise, e levaram seus recursos para as cooperativas de Crédito, pois elas foram percebidas como “ilhas de segurança”.

    Cada vez mais as cooperativas de Crédito se inserem no mercado financeiro e gradativamente vão conquistando seu espaço por meio da sua capacidade, benefícios e forma justa de promover desenvolvimento econômico, com geração de renda e qualidade de vida para seus sócios. Elas equilibram os aspectos econômicos e sociais que norteiam o cooperativismo.

     Este ano, o Woccu (Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito) escolheu, para celebrar o Dia Internacional, o tema “Um lugar confiável para servi-lo”. O título incorpora as razões pelas quais 600 milhões de pessoas no mundo escolhem o cooperativismo de Crédito para serviços financeiros confiáveis e acessíveis.

A origem do Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito

     O Cooperativismo de Crédito foi celebrado pela primeira vez em 17 de janeiro de 1927, pela Federação de Cooperativas de Crédito de Massachusetts, nos Estados Unidos. A data escolhida foi uma alusão ao aniversário de Benjamin Franklin (1706-1790), conhecido como o “Apóstolo da Economia”.  Porém, foi em 1948 que a Associação Nacional de Cooperativas de Crédito (Cuna) dos Estados Unidos estabeleceu a terceira quinta-feira de outubro como data para celebrar o Dia do Cooperativismo de Crédito.

Produtividade agropecuária do Brasil é uma das maiores do mundo

     A produtividade da agropecuária brasileira é uma das mais altas do mundo, com crescimento médio anual de 3,57% de 1975 a 2009. Uma pesquisa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) analisou o comportamento do setor nos últimos 35 anos e aponta que o Brasil está à frente de outros países com tradição na produção e exportação de alimentos. Os Estados Unidos, por exemplo, apresentaram média de crescimento anual de 1,87%, no período de 1975 a 2008, segundo informações do Departamento de Agricultura daquele país (USDA, sigla em inglês). No Brasil, a avaliação dos últimos dez anos (2000-2009) mostra que esse incremento foi de 5,39% ao ano.  

     A taxa média de variação anual da produtividade nesse período recente é consideravelmente superior aos 2,85% registrados entre 1990 e 1999 e aos 2,25% observados entre 1980 e 1989.  O coordenador de Planejamento Estratégico do Mapa, José Gasques, um dos autores do estudo, explica que os principais fatores que impulsionaram esse bom desempenho foram a política de crédito e os investimentos na pesquisa agropecuária. “O financiamento para a compra de insumos e capital, como máquinas, fertilizantes e defensivos, além do trabalho desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), foram essenciais para que o país crescesse em produtividade”, comenta.

     Dois momentos importantes no crédito rural foram as décadas de 1970 e 1980, épocas de formação e acumulação de capital, e o período dos anos 2000, durante a criação de programas e linhas de crédito para a modernização do setor, como o Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota). Entre 2000 e 2009, o volume de crédito rural concedido a produtores e cooperativas aumentou 153%, em valores reais.

     O desenvolvimento de variedades agrícolas mais produtivas, resistentes às mudanças climáticas e adaptadas ao meio ambiente, além da geração novos métodos de cultivo, foram alguns dos resultados obtidos pela pesquisa agropecuária nos últimos 35 anos. Essas ações também foram decisivas para alavancar o setor agropecuário, em especial a produção de grãos. “O período analisado coincide com a expansão da ocupação do Cerrado e da produção de grãos naquela área, que foram, em grande parte, propiciadas pela Embrapa”, afirma o coordenador.

     Vinculada ao Ministério da Agricultura, a empresa conta com mais de três mil pesquisadores, 1,2 mil projetos de investigação e orçamento de R$ 1,8 bilhão. Essa combinação vem contribuindo para que a Embrapa atenda a desafios específicos do setor, a exemplo da produção sustentável para geração de bioenergia, do intercâmbio e disseminação de recursos genéticos em diferentes sistemas de produção e do aumento da eficácia dos fertilizantes.

     O estudo corrobora, ainda, que a produtividade brasileira não é influenciada pelo avanço da área, seja de lavouras ou pastagens. Ao longo do período estudado, a área passou de 209 milhões para 219 milhões de hectares. Entre 1975 e 2009, a produção de grãos no Brasil aumentou 240%, enquanto a área foi expandida em 44%. “Esse é um dos exemplos mais notáveis do crescimento da produtividade agrícola”, defende Gasques.

     Do mesmo modo, a produção de carne bovina (peso de carcaças) por hectare de pastagem aumentou de 10,8 para 42,3 quilos por hectare nas últimas três décadas. A produção total de carne passou de 2,7 milhões para 19,5 milhões de toneladas entre 1975 e 2009, ou seja, aumentou sete vezes.. O uso de tecnologia também teve grande incremento nesses últimos 35 anos. Gasques destaca que a aplicação de fertilizantes em lavouras permanentes e temporárias, passou de 45,6 para 123,3 quilos por hectare no período estudado, enquanto o número de máquinas agrícolas utilizadas passou de 334,8 mil, em 1975, para 528,65 mil, em 2009. “Esses números ajudam a representar os acréscimos de produtividade agropecuária observados nos últimos anos no Brasil”, avalia.

     Foram utilizadas para os cálculos de produtividade informações de 35 produtos das lavouras permanentes, 31 das culturas temporárias e os dados sobre abate divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Fonte: Mapa

Financiamento permitirá capitalização da Cotribá

     A Cotribá formalizou ontem (30/09) a assinatura do convênio que garantirá o acesso a R$ 37,5 milhões, oriundos do Programa de Capitalização das Cooperativas de Produção Agropecuária (Procap-Agro). Os recursos devem ser destinados para a capitalização da entidade, conforme informou o presidente da Cooperativa, Celso Krug. "A intenção é capitalizar para tornar a Cotribá mais competitiva", diz o dirigente.

     A Cooperativa, que tem 74% do quadro de sócios composto por agricultores familiares, pretende ainda reduzir os custos financeiros para a compra de insumos, como fertilizantes e defensivos. "A intenção é proporcionar a compra de insumos mais baratos para que o agricultor possa agregar valor à propriedade", afirma o presidente. No dia 19 de outubro, a Cotribá irá realizar uma assembleia, durante a qual os associados poderão votar sobre a aprovação dos recursos. "Precisamos do aval de todos os produtores para acessar esses recursos", lembra Krug. Segundo o dirigente, ainda não há definição sobre quando os recursos serão liberados, mas diz que a expectativa é de que isso ocorra ainda em 2010.

     O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, destaca que a Cotribá, uma das cooperativas mais antigas em atividade no País, está entre as 38 entidades gaúchas que já formalizaram o pedido de captação de recursos do programa, que atende a quatro linhas distintas: para saneamento de dívidas, como capital de giro e para investimentos. "Pelos nossos cálculos, serão liberados R$ 220 milhões no total do programa aqui no Estado", comenta. Perius lembra que os recursos estão disponíveis desde 2009, mas que por questões burocráticas, o acesso só começou agora. O acesso aos recursos no Rio Grande do Sul será possível a partir de um consórcio firmado entre a CaixaRS, o Banrisul e o Banco do Brasil.

     As formas de apoio do Programa incluem a forma indireta automática, com a liberação de até R$ 10 milhões e superior a isso, pela modalidade de apoio direto. As taxas de juros são de 6,75% ao ano, incluída a remuneração da instituição financeira credenciada de 3% ao ano. Os limites de financiamento, segundo Perius, serão de até 100% do valor de integralização de suas cotas-partes, limitado a R$ 40 mil, independentemente de créditos obtidos em outros Programas. Já o limite de integralização de cotas-partes, no âmbito da cooperativa singular, não poderá ultrapassar o montante de R$ 50 milhões.

Fonte: Jornal do Comércio, 01/10/2010, p. 10. (Com alterações)

Sescoop/RS inaugura editora própria

 

     Junto com a aula inaugural do curso de pós-graduação em Gestão de Cooperativas  da Unijuí, que ocorreu ontem (24/09), em Santa Rosa, o Sescoop/RS comemorou a publicação de sua primeira obra por editora própria. Diversos livros já foram publicados com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do RS, mas através de editoras terceirizadas. Agora, o selo pertence à entidade.
     O livro, chamado “Cooperativismo na Região Noroeste do Rio Grande do Sul. Experiências de gestão cooperativa e de promoção do desenvolvimento” é uma coletânea de seis trabalhos de conclusão de alunos do curso de pós-graduação em Gestão de Cooperativas da Unijuí. A obra reúne o trabalho de 17 co-autores, entre alunos e professores orientadores, e foi organizado pelo coordenador da pós, Pedro Luís Bütttenbender.
     “O livro é fruto da construção dos alunos pós-graduandos em Gestão de Cooperativas e apresenta capítulos que dialogam entre si”, explicou Büttenbender, já que todos os trabalhos são estudos realizados em cooperativas da região Noroeste, na qual o cooperativismo tem forte presença.
     Por ser financiado pelo Sescoop/RS, o livro não será comercializado. Ele pode ser obtido gratuitamente no Sescoop/RS e nos Departamentos de Estudos da Administração e de Economia e Contabilidade da Unijuí.
 

Unijuí e Sescoop/RS dão início a mais um curso de pós em cooperativismo

 

     A Unijuí inaugurou ontem (24/09) mais um curso de Pós-graduação em Gestão de Cooperativas, em parceria com o Sescoop/RS. O curso diploma os alunos como especialistas em gestão de cooperativas e é destinado a dirigentes, colaboradores e funcionários de cooperativas. “É para os líderes e futuros líderes do cooperativismo”, define o coordenador do curso, Pedro Luís Bütttenbender.
     Esta é a sexta edição da pós-graduação na Unijuí. Segundo os organizadores, o número de candidatos ao curso neste semestre superou largamente o número de vagas oferecidas, 40. Destas, 30 são beneficiadas por bolsas de estudos do programa pelo Uni-Sescoop/RS.
     Para Büttenbender, o curso significa a canalização do conhecimento em direção a um segmento específico e de fundamental importância para o Rio Grande do Sul, que é o cooperativismo. Segundo o coordenador, mais de 500 pessoas já cursaram ou estão cursando a pós em Gestão de Cooperativas no Estado.
     O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, ministrou a aula inaugural do curso, apresentando um panorama do cooperativismo no Estado, com seus dados econômicos e sociais. Participaram da inauguração os alunos pós-graduandos, professores dos Departamentos de Estudos da Administração e de Economia e Contabilidade da Unijuí e alunos já pós-graduados nas edições anteriores do Curso. Também estava presente a turma do Programa Jovem Aprendiz da Cooperconcórdia, de Santa Rosa.
     Perius parabenizou a Unijuí pelo curso e garantiu: “O Sescoop/RS sempre será parceiro das universidades ligadas ao cooperativismo”.

Perius palestra em curso para técnicos da Emater

     Encerrou ontem (24/09) o curso de capacitação em cooperativismo para técnicos da Emater, realizado por três dias em Santa Rosa. A sexta-feira teve palestra do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius. "Vocês respondem pela orientação técnica, enquanto a Ocergs e o Sescoop/RS representam a organização econômica e social dos produtores. Neste ponto, o Sistema e a Emater são iguais, pois ambos trabalham para que o produtor tenha mais rentabilidade, produtividade e, em última análise, felicidade”, disse Perius.
     A palestra do presidente teve quase duas horas e abordou, entre diversos assuntos, o panorama atual do cooperativismo gaúcho e brasileiro e suas previsões de crescimento. “O cooperativismo no Brasil ainda é muito jovem e tem tudo para crescer”, garantiu Perius, informando que 60% do PIB agropecuário do Rio Grande do Sul está em cooperativas.
    O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS ainda defendeu firmemente a necessidade da contabilidade setorizada em cooperativas. “Isto é uma importante questão de gestão. Para que uma cooperativa opere democraticamente e seja socialmente justa, as subcontabilidades são fundamentais”, declarou ele, destacando que a contabilidade deve ser setorizada a partir da origem da matéria-prima: se uma cooperativa trabalha com mais de um produto, suínos e grãos, por exemplo, deve separar o controle financeiro de cada um dos setores.
     A palestra de Perius incluiu ainda a questão da integração de cooperativas, que, segundo ele, devem se esforçar para criar comitês de venda e compra (pregão eletrônico, por exemplo), buscando assim vantagens na escala e nos preços; e o fim da guerra fiscal.

Técnicos da Emater iniciam capacitação em Santa Rosa

     Iniciou hoje (22/09), em Santa Rosa, mais um curso de capacitação para técnicos da Emater – a oitava edição da atividade em 2010. Pelos próximos três dias, mais de 30 pessoas – entre colaboradores de escritórios municipais da Emater, engenheiros agrônomos e médicos veterinários – terão aulas sobre cooperativismo no auditório da Cotrirosa.

     O cursos de capacitação em cooperativismo são uma parceria entre Emater e Sescoop/RS. De acordo com o assessor de formação cooperativista do Sescoop/RS, Silvino Wickert, o cooperativismo está presente no trabalho desenvolvido pela Emater há muitos anos, mas, no ano passado, com a assinatura do termo de capacitação técnica entre as diretorias das duas entidades, houve o entendimento de que os técnicos precisam ser preparados para apresentar o cooperativismo como alternativa aos pequenos produtores. “Pretendemos estabelecer um canal permanente para discutir o cooperativismo”, completou o técnico do Núcleo de Desenvolvimento Social da Gerência Técnica da Emater/RS, Sérgio Barberena. “Nossos técnicos serão capacitados a orientar o pequeno produtor, o agricultor familiar, a posicionarem seu produto no mercado”. 

     As aulas serão ministradas pelos assessores de formação cooperativista do Sescoop/RS Silvino Wickert e Paulo Vianna Lopes. Na sexta-feira (24/09), o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, apresentará aos alunos o projeto de reestruturação das cooperativas Agropecuárias e dados sobre o cooperativismo. Também estiveram presentes na abertura do curso o gerente da Emater Santa Rosa, Aldo Schmidt, e a coordenadora do Núcleo de Desenvolvimento Social da Emater/RS, Magda Tonial.

SESCOOP/RS RECEBE PLANOS DE EVENTOS PARA 2011

 

O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul - SESCOOP/RS é uma instituição que trabalha pelo desenvolvimento do cooperativismo do Estado, sendo uma das ferramentas mais importantes para o crescimento do sistema cooperativo, executando ações de Formação Profissional, Promoção Social e Monitoramento.

Cumprindo com sua finalidade, comunica que está aberto o período para que as cooperativas solicitem a realização de Ações Descentralizadas em 2011, mediante o preenchimento e envio dos Planos de Eventos através do site do Sistema OCERGS-SESCOOP/RS (www.ocergs.coop.br), a partir do dia 13 de setembro de 2010.

O prazo para preenchimento e envio encerra-se em 30 de setembro de 2010.

IMPORTANTE: A realização de Ações Descentralizadas deve obedecer as Resoluções do SESCOOP, especialmente a Resolução SESCOOP/RS Nº 04, a Resolução SESCOOP/RS Nº 08 e a Resolução SESCOOP Nº 43.

 

 

PROCEDIMENTOS PARA PREENCHIMENTO E ENVIO

DOS PLANOS DE EVENTOS 2011

 

Poderão realizar Ações Descentralizadas as cooperativas adimplentes, até a proporção de 25% do valor recolhido anualmente ao SESCOOP. Esse recolhimento anual ao SESCOOP é referente ao percentual de 2,5% sobre a folha de pagamento da cooperativa – contribuição compulsória recolhida para o INSS.

Exemplo:
Valor de recolhimento ao SESCOOP/RS em 2010 (previsão) – R$ 100 mil

Valor para desenvolvimento de projetos (25%) – R$ 25 mil

 

 

COMO PREENCHER E ENVIAR OS PLANOS DE EVENTOS 2011

- Acessar o site: www.ocergs.coop.br

- Acessar o menu: PROGRAMAS -> PRÓ-EVENTOS, ou clicando aqui.

- Na nova Janela, faça logon no Sistema.

  - Acessar o link: PROJETOS -> PLANO DE EVENTOS -> [Incluir Plano]

- Preencher o formulário do Plano de Eventos 2011 de acordo com as instruções abaixo:

1º) Informar todos os campos do formulário Plano de Eventos 2011, com atenção especial ao campo Área de Atuação, onde o Plano de Eventos deverá ser classificado, da seguinte forma:

- Capacitação Profissional, quando tratar de eventos voltados para os diversos campos do conhecimento buscando atender as necessidades específicas de treinamento/desenvolvimento dos empregados e/ou associados da cooperativa;

- Promoção Social, quando tratar de eventos culturais, educativos, de integração social, sobre meio ambiente, saúde e geração de renda, destinados a empregados, associados e comunidade em geral.

2º) Acionar o botão SALVAR.

3º) Inserir as despesas previstas, selecionando as verbas adequadas a cada tipo de despesa e detalhando a composição de cada despesa (informar número de horas, número de palestras, tipo e quantidade de material, tipo e quantidade de serviços, etc..., resumidamente em até 100 caracteres) e acionar o ícone Salvar (ao lado do valor).

4º) Acionar o botão ENVIAR PARA APROVAÇÃO.

 

 

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

1 - Bolsas Descentralizadas:

As cooperativas que possuem Ações Descentralizadas de Bolsas de Estudos em 2010 e que desejam continuar com o projeto em 2011, devem encaminhar Plano de Eventos.

 

2 - Valor Total dos Planos de Eventos:

O valor total dos Planos de Eventos apresentados para Ações Descentralizadas está limitado a 25% do valor recolhido anualmente ao SESCOOP/RS pela cooperativa.

Cada Cooperativa deve enviar o Formulário Anexo I - Relação de Contribuições Previdenciárias ao SESCOOP (disponível no site www.ocergs.coop.br – Publicações - Arquivos SESCOOP/RS) devidamente preenchido e assinado, com a projeção dos valores de recolhimento previstos para o ano de 2010, conforme previsto na Resolução SESCOOP/RS Nº 04.

 

3 - Valores para Despesa “Serviços de Instrutores”:

Os valores previstos para a despesa “Serviços de Instrutores” deverão ser orçados considerando os valores estabelecidos pela Resolução SESCOOP/RS Nº 04 (Alterada pela Resolução SESCOOP/RS n. 23 de 20-07-2010), a saber:

Limite máximo de remuneração como hora aula (a partir de 01.01.2011):

- Até R$ 96,00 (noventa e seis reais) para diplomados em ensino médio profissionalizante;

- Até R$ 108,00 (cento e oito reais) para graduados;

- Até R$ 120,00 (cento e vinte reais) para especialistas;

- Até R$ 132,00 (cento e trinta e dois reais) para mestres;

- Até R$ 144,00 (cento e quarenta e quatro reais) para doutores.

Limite máximo de remuneração como conferência (a partir de 01.01.2011):

- Até R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais) para graduados;

- Até R$ 1.800,00 (um mil e oitocentos reais) para especialistas;

- Até R$ 2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais) para mestres;

- Até R$ 3.000,00 (três mil reais) para doutores.

 

Maiores informações:

Formação Profissional - e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.  Telefone: (51) 3323.0028 com Volnei.

                                       e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.  Telefone: (51) 3323.0039 com Gustavo.

 

Promoção Social - e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.  Telefone: (51) 3323.0002 com Zigomar.

                             

 

 

 

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