A Fecolã (Federação das Cooperativas de Lã do Brasil) homenageou, na tarde de ontem (18/01), dois de seus ex-presidentes: Hermes Silva Pinto e Carlos Silveira Gadret. Agora, eles fazem parte da Galeria de Presidentes da Federação. As fotos foram descerradas na sede da Fecolã, em Porto Alegre, na presença de representantes do setor cooperativista, amigos e família dos homenageados.
O atual presidente da Federação, Álvaro Lima da Silva, salientou que 2012 é um ano muito oportuno para a homenagem de pessoas tão importantes para a história da Federação: “Estamos no Ano Internacional das Cooperativas e, em fevereiro, a Fecolã fará 60 anos. Estes fatos enriquecem o momento”, disse ele.
Hermes Silva Pinto iniciou sua trajetória na Fecolã em junho de 1975, como conselheiro administrativo. Ao término do mandato no Conselho, em 79, foi eleito presidente da Fecolã, cargo desempenhado por mais três mandatos – até 91. Quando deixou a presidência, voltou a ser membro do Conselho de Administração, no qual permaneceu até 1997.
Ele descerrou sua foto na galeria ao lado da esposa, Helena Maria, e afirmou se sentir honrado pela homenagem. “Os 12 anos que passei nesta casa contribuíram muito para a formação do meu conhecimento de vida. É uma honra receber esta homenagem junto com Gadret”, declarou.
O sucessor de Hermes, Carlos Silveira Gadret, iniciou seu trabalho pela Fecolã como conselheiro suplente de Administração. Desempenhou a função de 1979 a 1982, quando passou a ser conselheiro titular, até 85. Em maio desse ano, foi eleito vice-presidente, cumprindo mandato até 1988, quando foi reeleito. Em 91, a Assembleia Geral Ordinária da Federação o elegeu presidente, em mandato que acabou em 1994.
Gadret também descerrou sua imagem na Galeria ao lado da esposa, Raquel. “Mais do que tudo, eu aprendi muito aqui na Fecolã, especialmente com meu antecessor, Hermes, que contribui para um grande desenvolvimento do setor e nos fez conhecer muito sobre a lã”, disse.
O vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Pretto, prestigiou a homenagem e contou um pouco sobre sua própria experiência com a criação de ovinos, deixada por seu pai, que sempre fez parte do sistema cooperativista. “O cooperativismo é feito de pessoas e existe por causa de militantes como nós”, afirmou Pretto. “E, como o cooperativismo requer, antes de mais nada, conscientização, é justo que se cumprimente as esposas do Hermes e do Gadret, que são as grandes sacrificadas por esta militância”. E encerrou: “Parabéns. É muito bonito ver a história sendo escrita nesta parede.
A Fecolã
A Fecolã foi fundada por cooperativas de produtores de lã em 12 de fevereiro de 1952, sob o título de Federação das Cooperativas de Lã do Rio Grande do Sul Ltda. Com a ampliação da área de ação, porém, a Federação passou a ser do Brasil.
Em seus 60 anos de existência, a entidade teve oito presidentes: Fernando Chagas Riet, Brigadeiro Canabarro Lucas, Coronel Brasil Lago, José da Cunha Ratto, Mário Altamirano Belleza, Hermes Silva Pinto, Carlos Silveira Gadret e o atual dirigente, Álvaro Lima da Silva.

Negócios
A Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo - ESCOOP realizou ontem (08/01) seu primeiro vestibular. Mais de 90 pessoas são candidatas às 60 vagas do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas, que diplomará os alunos como Tecnólogos em Gestão de Cooperativas.
A prova, com duração de duas horas e meia, era de redação e tinha como tema "2012, o Ano Internacional das Cooperativas", instituído pela ONU. O candidato devia produzir um texto dissertativo de 30 linhas, em terceira pessoa.A avaliação será feita sobre o tema, leitura, compreensão e estrutura textual, com atribuição de nota de zero a dez.
A lista dos aprovados será divulgada no dia 13 de janeiro, sexta-feira, a partir das 10h, através do site do Sescoop/RS, twitter (@OcergsSescoopRS) e facebook (www.facebook.com/Ocergs.SescoopRS). O resultado prévio será divulgado no dia 12 de janeiro, às 10h, na sede da empresa Objetiva Concursos, em Ato Público de identificação pelo número do canhoto do candidato e da folha de redação. Neste dia, os envelopes das provas serão abertos e os resultados divulgados, mas ainda sem o nome do candidato.
O Curso
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas tem duração média de dois anos e meio a três anos. É autorizado pelo Ministério da Educação (Portaria 290, de 22/07/2011, publicada no Diário Oficial da União de 25/07/2011) e tem carga-horária total de 1.620 horas ou 108 créditos acadêmicos. As disciplinas serão ofertadas de segunda a sexta-feira, no período da noite, podendo haver opções de horários alternativos, com aulas nos turnos matutino e vespertino, nas sextas-feiras e aos sábados. Os alunos deverão se matricular em pelo menos quatro disciplinas por semestre, o equivalente a 16 créditos.
O Curso tem como objetivos específicos oportunizar aos acadêmicos a formação necessária em administração de cooperativas, que os capacite a promover o alinhamento da tecnologia de gestão aos objetivos organizacionais; corroborar para que a tecnologia da gestão seja aplicada de forma alinhada com os objetivos organizacionais, através de uma proposta metodológica que promova a integração de conteúdos; contribuir para o desenvolvimento na área de gestão de cooperativas e atender às necessidades regionais e nacionais quanto à formação de profissionais para atuar na área de gestão de cooperativas. Ao final do Curso, o aluno será diplomado como Tecnólogo em Gestão de Cooperativas e terá condições de integrar conhecimentos técnico-científicos nas áreas de Ciência Organizacional, Administração, Contabilidade, Recursos Humanos, Marketing, Finanças, Planejamento, Direito, Educação, Economia e História, sendo capaz de absorver, propor e aplicar tecnologias de gestão cooperativa para identifi caçãoe resolução de problemas organizacionais das sociedades cooperativas.
Negócios

No dia 6 de dezembro, 60 alunos das cooperativas escolares Cooebompa, de Nova Petrópolis; Unipah, de Linha Nova e Coopeskiefer, de São José do Hortêncio, formaram-se no curso de Cooperativismo, em uma solenidade com entrega de certificados e confraternização. O projeto foi realizado pela segunda vez este ano e é coordenado pela escola Bom Pastor. O Curso ainda conta com o apoio do Sistema Ocergs-Sescoop/RS e da Casa Cooperativa de Nova Petrópolis.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, esteve presente na solenidade de formatura e fez uma palestra. “O Sistema Ocergs-Sescoop/RS está disposto a continuar apoiando o Curso de Cooperativismo Escolar e as iniciativas da Casa Cooperativa de Nova Petrópolis. Sempre é bom retornar a essa região florida, parceira e cooperativista”, ressaltou. Após o recebimento do certificado de conclusão do curso, os alunos e convidados participaram de uma confraternização.
O professor Everaldo Marini, coordenador do Curso de Cooperativismo, salientou que os alunos se associam a cooperativas escolares por livre adesão e aprendem a conduzir reuniões, assembleias, fazer atas, desenvolver produtos e manejar o numerário e seus lançamentos no livro caixa. As crianças do Ensino Fundamental aprendem a tomar pequenas decisões, como aplicar os recursos arrecadados num passeio ou na aquisição de equipamento para a escola ou comunidade. A democracia sai do campo teórico e é vivenciada na prática pelas crianças e jovens. “O cooperativismo escolar é um projeto educacional que dá certo. São três as razões que nos levam a acreditar nessa afirmação: as cooperativas escolares constituem um projeto educativo; as atividades propostas devem promover a liberdade, a cooperação, a autonomia, o saber e o fazer; as cooperativas escolares constituem um laboratório de aprendizagem do cooperativismo”. O diretor da escola Bom Pastor, Adriano Fiorini, que participou da criação do curso, salientou que este laboratório de aprendizagem do cooperativismo ainda produzirá muitos frutos. “Assim como já tivemos oportunidade de falar em outros momentos, os melhores resultados serão colhidos a longo prazo, como, aliás, acontece em todo o processo de formação e educação”.
Gilberto Kny, vice-presidente da Casa Cooperativa, comentou sobre a importância da intercooperação. “A partir do apoio das cooperativas Piá e Sicredi, ficou mais fácil tornar o curso uma realidade. O cooperativismo é o futuro e, a partir da educação, vamos promover jovens lideranças que trilharão o desenvolvimento de nossa região. Ao mesmo tempo praticamos a intercooperação, envolvendo das cooperativas escolares no processo. Este projeto não tem mais fim.”
Projeto do curso de cooperativismo escolar
O projeto, por iniciativa da Escola Bom Pastor, foi criado em março de 2011, com a finalidade de formar de gestores e associados da Cooperativa Escolar Bom Pastor (Cooebompa). O programa deu tão certo que os estudantes procuraram pela oportunidade de realizar novamente essa formação em setembro deste ano. Além de São José do Hortêncio e Linha Nova, que realizaram o curso pela primeira vez, os alunos da escola Bom Pastor, pertencentes à nova diretoria da Cooebompa, também participaram desta edição.
As aulas foram coordenadas pelo professor Everaldo Marini e ministradas por cooperativistas da região. O grupo teve aulas teóricas, com conteúdos diversos sobre cooperativismo, e aulas práticas, com visitações às cooperativas Piá, Sicredi Pioneira RS e ao Sistema Ocergs-Sescoop/RS.
O curso de cooperativismo é uma promoção da Casa Cooperativa de Nova Petrópolis, com coordenação da escola Bom Pastor e apoio do Programa “A União Faz a Vida”, do Sistema Ocergs-Sescoop/RS e das cooperativas escolares Cooebompa, Coopervin, Coopercouni e Coopeskiefer.
Negócios
Pesquisa desenvolvida pela CCGL Tec com os associados nos municípios de Pontão, Santa Rosa e Catuípe está provando que, com mudanças de manejo e alimentação dos animais, é possível produzir mais leite num mesmo espaço. Pelo menos 2 mil propriedades, entre os 8,5 mil fornecedores da CCGL, estão neste caminho - de melhorar o padrão de qualidade e diluir custo, elevando a renda m propriedades rurais de até 20 hectares (ha).
Com adubação de pastagem, maior ingestão de folha verde, movimentação correta dos animais nos piquetes e ajuste da ração, a média de produtividade diária das vacas submetidas ao piloto deu um salto de dez a 14 litros para 22 a 34 litros. No verão, os pastos são formados com sorgo forrageiro, capim-sudão e milheto. No inverno, pastos como o azevém e a aveia preta compõem a dieta.
Dados experimentais mostram que o custo fica em R$ 0,43 por litro, com a produção de 17,7 mil litros de leite por ha/ano. Já um produtor típico, fora do sistema, consegue rendimento de 5 mil litros por ha/ano ao custo de R$ 0,57. Atualmente, o preço médio pago ao produtor na região está ao redor de R$ 0,75. Chegar a este desempenho requer baixo investimento e leva entre sete e 12 meses, garante Wagner Beskow, diretor da CCGL Tecnologia. O gasto inicial do produtor se restringe à adubação do pasto com 300 quilos de NPK/ha/ano e 400 quilos de ureia/ha/ano, além do incremento de ração. O agrônomo da Coopermil, Milton Racho, explica que todo o animal que produz mais que 12 litros/dia necessita de ração, como forma de alimentação suplementar. "A medida é de um quilo de ração para cada três litros de leite." Enquanto a bovinocultura garante renda líquida de R$ 90,00 por ha/ ano, na Metade Sul, nas baciais leiteiras, o rendimento chega R$ 500,00 sem assistência, e a R$ 3,8 mil para quem adere às novas práticas.
Situação atual do produtor típico:
Produtividade da terra: 5 mil litros/hectare/ano
Produtividade da vaca: 12 litros/vaca/dia
Base silagem, pasto escasso, de baixa qualidade e manejo inadequado
Intensa mão de obra
Renda liquida: R$ 500,00/ha/ano
Equivalente a R$ 833,00 por mês em propriedade de 20 hectares
Produtividade da vaca: 12 litros/vaca/dia
Base silagem, pasto escasso, de baixa qualidade e manejo inadequado
Intensa mão de obra
Renda liquida: R$ 500,00/ha/ano
Equivalente a R$ 833,00 por mês em propriedade de 20 hectares
Unidades Demonstrativas:
Produtividade da terra: 12 mil litros/ha/ano
Produtividade da vaca: 22 litros/vaca/dia
Base pasto e silagem como reserva energética
Baixa mão de obra
Renda líquida: R$ 2.350,00/ha/ano
Equivalente a R$ 3.916,00 por mês em propriedade de 20 hectares
Produtividade da terra: 12 mil litros/ha/ano
Produtividade da vaca: 22 litros/vaca/dia
Base pasto e silagem como reserva energética
Baixa mão de obra
Renda líquida: R$ 2.350,00/ha/ano
Equivalente a R$ 3.916,00 por mês em propriedade de 20 hectares
Tambo Experimental
Produtividade da terra: 17.700 litros/ha/ano
Produtividade da vaca: 32 litros/vaca/dia
Base pasto e silagem como reserva estratégica
Baixa mão de obra
Renda líquida: R$ 3.800/ha/ano
Equivalente a R$ 6.333/mês em propriedade de 20 hectares
Fonte: Correio do Povo - 04/12/2011 (Rural, p. 11)
Matéria de Patrícia Meira
Produtividade da terra: 17.700 litros/ha/ano
Produtividade da vaca: 32 litros/vaca/dia
Base pasto e silagem como reserva estratégica
Baixa mão de obra
Renda líquida: R$ 3.800/ha/ano
Equivalente a R$ 6.333/mês em propriedade de 20 hectares
Fonte: Correio do Povo - 04/12/2011 (Rural, p. 11)
Matéria de Patrícia Meira
Projetos de estimulo à profissionalização da produção de leite como os empreendidos pela CCGL têm provocado mais do que o aumento de produtividade e renda. Estimulam jovens que pensavam em migrar para a cidade a permanecer no campo. Foi o que aconteceu, por exemplo, com a família Bullmann, de Santa Rosa. O progresso a olhos vistos nos últimos três anos fez os filhos permanecerem no campo. Além de Edgar, 43 anos, e Rosane, 41 anos, trabalham na produção os três filhos adolescentes, as duas garotas e um garoto, que pretendem seguir no campo. Na propriedade de 17 hectares, a produtividade saltou 135% nos últimos três anos, de 14 litros/dia/animal para 33 litros/dia/animal. Para dar o salto, foi preciso investir. A família comprou um novo resfriador, com o triplo de capacidade, e separou mais dinheiro para os custos adicionais com ração e formação de pastagem. O aumento de custo de 30% foi recompensado com o incremento de produção.
Com média diária de ordenha de 860 litros de leite, a meta é chegar aos mil litros/dia. Todo o produto é vendido para a Cooperativa Mista São Luiz (Coopermil) pela média de R$ 0,70. O agrônomo da Coopermil, Milton Racho, explica que a família já se tornou um case de sucesso e a propriedade, uma atração. Muitas mudanças foram realizadas. No manejo, por exemplo, os animais passam por até três piquetes por dia e retornam ao inicial em, pelo menos, dez dias, quando é o período de boas chuvas. A ração, antes preparada na propriedade, com farelo de soja, de trigo e grão úmido, passou a ser comprada. A análise de custos, assim como os fatores técnicos, passou a ser essencial.
Fonte: Correio do Povo - 04/12/2011 (Rural, p. 11)
Matéria de Felipe Dorneles
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Negócios
Cerca de 70 profissionais de todos os estados do Brasil e da unidade nacional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) participaram, nos dias 28 e 29 de novembro, de três eventos: Encontro de Comunicadores, Controle e Arrecadação e Comitê Técnico de Educação à Distância, todos realizados em Brasília. O Sescoop/RS esteve representado por funcionários das áreas de Contabilidade e Comunicação.
De acordo com o superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, os eventos tiveram como objetivo alinhar ações e promover o intercâmbio de conhecimento. “É importante ouvir os estados para que possamos estabelecer estratégias eficientes para o desenvolvimento do cooperativismo do País”, ressaltou Tadeu.
Encontro de Comunicadores discute comunicação integrada e sistêmica
O superintendente do Sescoop participou do primeiro dia do Encontro de Comunicadores. Para ele, as discussões proporcionaram uma reflexão sobre a forma de entender o sistema cooperativista, que necessita estar integrado inclusive à sociedade. “Esse encontro de comunicadores é muito oportuno. Afinal, estamos a pouco mais de 30 dias do próximo ano, que será um marco importante para o cooperativismo no mundo, a comemoração do Ano Internacional das Cooperativas”, opinou.
O presidente do Sistema OCB/Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, também falou aos participantes do Encontro de Comunicadores do Sescoop 2011. “Sem dúvida, vivemos um momento singular e de extrema importância para o movimento cooperativista mundial. A iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) é um reconhecimento internacional do papel que tem o cooperativismo na geração de trabalho e renda com inclusão social”, afirmou Freitas. Para o presidente, esse é o momento de disseminar os benefícios das práticas cooperativistas e, “para isso, o papel de cada um é fundamental”.
Freitas agradeceu o empenho de todos os presentes, que deixaram sua base para atender a um chamado do Sescoop. E fez um apelo: “nesses dois dias, peço a vocês que aproveitem o tema (Visão Sistêmica da Comunicação: alinhamento e integração), pois esse é um dos nossos objetivos prioritários - nos fortalecer como sistema”.
O presidente do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), Marco Aurélio Almada, ministrou uma palestra com o tema do evento. Para ele, a comunicação é fundamental para o crescimento do setor, mas, antes de falar em marca, é necessário trabalhar bem os valores do cooperativismo. Para exemplificar, Almada comentou sobre a nova marca do Sicoob, que representou uma evolução na forma do sistema se comunicar com seu público. Segundo o dirigente, a identidade visual partiu da essência do cooperativismo: o ser humano. A ética nos processos de comunicação também foi apontada pelo presidente como ponto essencial.
Almada promoveu uma reflexão sobre a forma de entender o sistema cooperativista, que necessita estar integrado, inclusive, à sociedade, uma vez que qualquer ação do segmento, tanto positiva quanto negativa, afeta diretamente o desempenho e a reputação das partes interessadas. O presidente do Bancoob é administrador de empresas, com MBA Executivo em Finanças pelo IBMEC. Com 29 anos de atividade profissional, foi superintendente da Confederação Nacional do Sicoob e diretor do Fundo Garantidor do Sicoob (FGS). Desde março de 2009, é diretor-presidente do Bancoob.
A tarde do dia 28 também teve palestra do doutor em Comunicação Jorge Duarte, autor do livro “Assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia: teoria e técnica”, que falou sobre o processo de implantação de uma política de comunicação, utilizando o case da Empresa Brasileiro de Pesquisa Agropecuária (Emprapa), no qual atuou, como exemplo.
Ao final do primeiro dia, algumas unidades estaduais apresentaram cases de comunicação. O segundo dia do Encontro de Comunicadores teve palestra do jornalista Carlos Monforte, que falou sobre “A melhor forma de se comunicar”, e apresentação da coordenadora de Comunicação da Unimed Brasil, Cristiane Mellito Valério.
Para o superintendente Luís Tadeu Prudente Santos, as discussões proporcionaram uma reflexão sobre a forma de entender o sistema cooperativista, que necessita estar integrado inclusive à sociedade. “É importante ouvir os estados para que possamos estabelecer estratégias eficientes para o desenvolvimento do cooperativismo do País”, ressaltou.
Negócios

Na terça-feira (29/11), integrantes dos Colegiados do Sistema Ocergs-Sescoop/RS se reuniram no Centro de Formação Profissional Cooperativista, sede da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop. O encontro conjunto contou com a palestra de Christoph Plessow, representante da DGRV (Confederação Alemã das Cooperativas), que falou sobre a atualidade do cooperativismo na Alemanha.
A DGRV (Deutscher Genossenschafts- und Raiffeisenverband e.V.) é a organização de cúpula do setor cooperativo da Alemanha, responsável também pela fiscalização das cooperativas. É uma instituição sem fins lucrativos e participa de atividades para o desenvolvimento do cooperativismo pelo mundo. Foi fundada em 1972, através da união das organizações Raiffeisen e Schultze-Delitzsch e, atualmente, possui 145 filiadas, entre federações nacionais, federações de auditoria regionais e especiais, federações centrais regionais e federais, cooperativas centrais e especializadas.
O sistema cooperativo alemão, segundo Plessow, tem cerca de 17,8 milhões de associados e mais de 780.000 funcionários, sendo uma das maiores organizações da economia daquele país. Cerca de 25% da população da Alemanha é associada a alguma cooperativa. Plessow destacou que o sucesso do cooperativismo alemão deve-se a alguns fatores: estruturação como sistema descentralizado e de vários níveis; fundamento jurídico adequado; regulamentação e supervisão; fiscalização obrigatória pela federação cooperativa; sistema de proteção (medidas de segurança institucional, inclusive proteção de depósito); e capacitação e qualificação.
Após a explanação de Presslow, os conselheiros participaram de um almoço e assistiram a uma mostra do Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo. A integração dos Colegiados foi na mesma data das reuniões dos Conselhos Administrativo do Sescoop/RS e Diretor e de Ética da Ocergs.
A DGRV (Deutscher Genossenschafts- und Raiffeisenverband e.V.) é a organização de cúpula do setor cooperativo da Alemanha, responsável também pela fiscalização das cooperativas. É uma instituição sem fins lucrativos e participa de atividades para o desenvolvimento do cooperativismo pelo mundo. Foi fundada em 1972, através da união das organizações Raiffeisen e Schultze-Delitzsch e, atualmente, possui 145 filiadas, entre federações nacionais, federações de auditoria regionais e especiais, federações centrais regionais e federais, cooperativas centrais e especializadas.
O sistema cooperativo alemão, segundo Plessow, tem cerca de 17,8 milhões de associados e mais de 780.000 funcionários, sendo uma das maiores organizações da economia daquele país. Cerca de 25% da população da Alemanha é associada a alguma cooperativa. Plessow destacou que o sucesso do cooperativismo alemão deve-se a alguns fatores: estruturação como sistema descentralizado e de vários níveis; fundamento jurídico adequado; regulamentação e supervisão; fiscalização obrigatória pela federação cooperativa; sistema de proteção (medidas de segurança institucional, inclusive proteção de depósito); e capacitação e qualificação.
Após a explanação de Presslow, os conselheiros participaram de um almoço e assistiram a uma mostra do Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo. A integração dos Colegiados foi na mesma data das reuniões dos Conselhos Administrativo do Sescoop/RS e Diretor e de Ética da Ocergs.
Negócios
A Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop realizará seu primeiro vestibular. As inscrições podem ser realizadas até o dia 15 de dezembro, através do site www.escoop.edu.br, e custam R$ 20 reais. A aplicação da prova de redação será no dia 8 de janeiro de 2012, em Porto Alegre.
O Curso oferecido é o Superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas. A graduação pretende formar profissionais capazes de responder aos desafios das cooperativas em contínua transformação. A carga-horária total do Curso é de 1620 horas ou 108 créditos acadêmicos, realizados, em média, de dois anos e meio a três anos. Há possibilidade de bolsas de estudo para associados e empregados de cooperativas, através do Sescoop/RS.
As aulas ocorrerão no Centro de Formação Profissional Cooperativista do Sescoop/RS, entidade mantenedora da Escoop. O local fica situado em Porto Alegre, na Av. Berlim, 409, Bairro São Geraldo. As disciplinas serão ofertadas de segunda a sexta-feira, no período da noite, podendo haver opções de horários alternativos, nas sextas-feiras e nos sábados, nos turnos matutino e vespertino.

Negócios
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (AL/RS) aprovou, na quarta-feira (09/11), dois Projetos de Lei do Poder Executivo em benefício do cooperativismo gaúcho: o PL 335/2011, que introduz modificações no Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul (Fundopem/RS); e o PL 333/2011, que institui a Política Estadual de Fomento à Economia da Cooperação. As matérias foram aprovadas por unanimidade pelos deputados presentes na Sessão Plenária.
De acordo como o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o cooperativismo do Rio Grande do Sul comemora o resultado. Segundo ele, as alterações no Fundopem/RS eram um pleito antigo das cooperativas, que são totalmente favoráveis ao PL. “O PL 335/2011 representa uma inovação nas relações fiscais e creditícias do Estado com as sociedades empresariais gaúchas, sendo extremamente moderno em relação às cooperativas”, afirmou. Perius destacou que, com o PL, além da Ocergs fazer parte do Conselho Diretor do Fundopem/RS, a partir de agora, a Lei cria obrigatoriedade de produção de matérias-primas para empresas de fora do Estado quando os investimentos tratarem de projetos agroindustriais, um grande avanço em comparação à legislação anterior.
Em relação à Política Estadual de Fomento à Economia da Cooperação, definida pelo PL 333/2011, o cooperativismo gaúcho apresentou a emenda nº1, construída pela Ocergs, em conjunto com a Frencoop/RS, a Casa Civil e a Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo. As proposições das entidades dizem respeito à inclusão do cooperativismo como prática pedagógica na rede de ensino, de forma transversal; à possibilidade de adesão das cooperativas na política de acompanhamento da gestão; além de inserir esclarecimentos em relação ao Projeto de Extensão e Apoio à Gestão Cooperativa. A emenda também foi aprovada por unanimidade. “O PL 333/2011 cria uma nova relação entre Estado e cooperativas, melhor denominado governança cooperativa, na medida que o Estado se torna parceiro em apoio e estímulo às cooperativas”, declarou Vergilio Perius.
A Sessão Plenária que decidiu os Projetos de Lei foi acompanhada por Perius; pelo vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Pretto; pelo superintendente, Norberto Tomasini; pelo gerente jurídico, Mario De Conto; e pelo assessor jurídico Tiago Machado.
A emenda ao PL 333/2011 apresentou nova redação a alguns artigos, que passaram a ser redigidos da seguinte forma:
“Art. 8º, (...) X - apoiar práticas pedagógicas de inserção do tema da cooperação e do cooperativismo, de forma transversal, nos ensinos fundamental, médio e educação profissionalizante;
Art. 10 - O Projeto de Extensão e Apoio à Gestão Cooperativa é voltado à educação cooperativa dos associados e à profissionalização em gestão de seus quadros dirigentes, sendo de caráter regionalizado, por adesão das cooperativas e executado pelo Poder Público ou em ação conveniada com instituições públicas e privadas.
Art. 13 - A política de acompanhamento de gestão será por adesão das cooperativas e executada em conjunto entre Estado, agentes financeiros públicos e as federações das cooperativas, tendo como finalidade apoiar a qualificação e a eficiência na gestão.
Parágrafo único. Para a execução do disposto no caput deste artigo, será criado um comitê gestor colegiado, a ser regulamentado pelo Decreto.”
“Art. 8º, (...) X - apoiar práticas pedagógicas de inserção do tema da cooperação e do cooperativismo, de forma transversal, nos ensinos fundamental, médio e educação profissionalizante;
Art. 10 - O Projeto de Extensão e Apoio à Gestão Cooperativa é voltado à educação cooperativa dos associados e à profissionalização em gestão de seus quadros dirigentes, sendo de caráter regionalizado, por adesão das cooperativas e executado pelo Poder Público ou em ação conveniada com instituições públicas e privadas.
Art. 13 - A política de acompanhamento de gestão será por adesão das cooperativas e executada em conjunto entre Estado, agentes financeiros públicos e as federações das cooperativas, tendo como finalidade apoiar a qualificação e a eficiência na gestão.
Parágrafo único. Para a execução do disposto no caput deste artigo, será criado um comitê gestor colegiado, a ser regulamentado pelo Decreto.”
Negócios
A Rede Transporte, Central de Cooperativas de Transportes do Rio Grande do Sul, firmou convênio com uma das mais modernas fábricas de borracha e recapadora de pneus da América Latina, a Tipler. Agora, os transportadores associados a cooperativas da Central terão 8% de desconto nos serviços de recapagem nas concessionárias na fábrica da empresa, localizada em São Leopoldo.
De acordo com o assessor da Rede Transporte, Alex Graff, o custo de manutenção dos pneus está entre os principais custos do transporte. “Considerando que um veículo articulado simples recapa em média 1,5 pneus por mês, a um preço médio de 370,00 reais, ao final de 12 meses o desconto de 8% representa uma grande economia para uma frota de mais de 4 mil veículos”, calcula Graff.
“O sucesso deste benefício, assim como dos demais negócios que a Rede Transporte pretende realizar, dependem da adesão e comprometimento das cooperativas e seus associados. Mais do que o benefício financeiro, estamos focados em gerar soluções inteligentes para dar conta das demandas dos nossos associados”, destaca o diretor da Rede Transporte, José Luis Santin. Para o presidente da Rede Transporte, Abel Moreira Paré, o convênio evidencia o potencial de negócios ainda adormecido no ramo de transporte cooperativo.
O convênio foi assinado no dia 28de outubro, no Centro de Formação Profissional Cooperativista do Sescoop/RS, em Porto Alegre.

Negócios
O Governo do Estado lançou, nesta segunda-feira (31), o Programa Gaúcho do Cooperativismo Rural. Um almoço no Piratini, com a presença do governador Tarso Genro, secretários e representantes de cooperativas marcou a apresentação do programa que congrega um conjunto de ações voltadas ao setor, como políticas de incentivo fiscal e tributária.
O governador Tarso Genro afirmou que o Programa expressa um dos compromissos norteadores de sua gestão, que é o incentivo à base produtiva histórica local já instalada e o papel das cooperativas neste processo. "A partir desta base é que se criam as condições para a atração de investimentos de fora do Rio Grande do Sul e do exterior, inclusive". Tarso disse, ainda, que as cooperativas, por estarem enraizadas em suas respectivas regiões e por sua relação direta com o mundo do trabalho local, constituem-se como elemento de defesa da base produtiva já instalada.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, considera o Programa a efetivação de um modelo de relação estado-cooperativismo, em que o poder público atua verdadeiramente como fomentador do setor, o que já está previsto desde a Constituição de 1988. Perius também destacou a proposta da reformulação do Fundopem, que modifica os critérios para a concessão dos benefícios de modo a evitar transferência de base produtiva primária, pertencente às cooperativas, para grandes empresas.
O Programa Gaúcho do Cooperativismo Rural foi formatado a partir do debate do Grupo de Trabalho (GT) específico, formado por integrantes do Governo e do setor cooperativista. A execução do programa ficará a cargo da Secretaria de Desenvolvimento Rural. O titular da pasta, Ivar Pavan, saudou o processo de debate surgido a partir do GT, além de apresentar o detalhamento de cada um dos pontos do programa. "Esta é uma iniciativa que o organiza o estado, organiza os produtores visando a comercialização dos seus produtos", resumiu.
Ações do Programa Gaúcho do Cooperativismo:
1. Programa de Revitalização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Recoop)
Tem o objetivo de promover a recuperação econômico-financeira do setor cooperativista, mediante a reestruturação patrimonial, o saneamento financeiro, a modernização da estrutura e da gestão das cooperativas Agropecuárias.
Tem o objetivo de promover a recuperação econômico-financeira do setor cooperativista, mediante a reestruturação patrimonial, o saneamento financeiro, a modernização da estrutura e da gestão das cooperativas Agropecuárias.
2. Fundecoop
Para que as cooperativas possam acessar o crédito mais barato, o que reduziria o custo financeiro da gestão.
3. Programa de Extensão Cooperativa - PEC RS
O PEC RS tem por objetivo introduzir melhorias técnico-gerenciais, produtivas e educacionais nas cooperativas, a fim de incrementar a sua competitividade e promover a interação e a cooperação entre associados e entre cooperativas.
4. Programa de Acompanhamento à gestão
Tem o objetivo de possibilitar às cooperativas acessarem políticas públicas do Estado. “Trata-se de um política de acompanhamento, não intervenção. O princípio da autonomia das cooperativas será mantido”, garantiu Pavan.
5. Programa Pró-cooperação
Pretende apoiar as cooperativas mediante concessão de incentivo fiscal àquelas que tiverem incremento na arrecadação de ICMS. O retorno seria proporcional ao volume de matéria-prima fornecida. O Grupo definiu, na reunião do dia 30/08, que 30% do retorno do ICMS será destinado ao fundo de aval (proposto pelas Federações como alternativa para atender às exigências das instituições financeiras para o acesso ao crédito), 35% para a cooperativa e 35% para a o produtor.
6. Programa Gaúcho de Energia Limpa
Segundo Pavan, trata-se de isenção no ICMS das compras de equipamentos das cooperativas de eletrificação.
7. Reformulação do Fundopem
Modifica e amplia os critérios para a concessão dos benefícios de modo a evitar transferência de base produtiva primária, pertencente às cooperativas, para grandes empresas (PL 335/2011, em tramitação na AL). A reformulação dá igualdade de competição entre cooperativas e grandes empresas.
8. Isenção de ICMS nas compras institucionais da Agricultura Familiar
Como resultado dos debates promovidos juntamente com o setor cooperativo, o Estado estabeleceu isenção de ICMS para os gêneros alimentícios destinados à alimentação escolar, beneficiando, dessa forma, agricultura familiar e suas organizações cooperativas, pescadores artesanais, assentados da reforma agrária, comunidades tradicionais indígenas e comunidades quilombolas.
9. Tributação Cooperativa Simplificada
O objetivo é que haja equiparação tributária com a lei do Simples gaúcho, já que este não abrange cooperativas.
• Com informações do Governo do Estado

Negócios
A Ceriluz, cooperativa de Infraestrutura com sede em Ijuí, na região Noroeste do Estado, foi homenageada pela Assembleia Legislativa Gaúcha (AL/RS) nesta quinta-feira (27/10). O ato foi dedicado aos 45 anos da Cooperativa, comemorados no dia 20 de agosto. O presidente da Ceriluz, Iloir de Pauli, e o vice, Valmir Elton Seifert, receberam a Medalha da 53ª Legislatura das mãos do deputado Gerson Burmann, que propôs a homenagem. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e ex-prefeito de Ijuí Valdir Hech também estiverem presentes.
Para Burmann, em função dos projetos desenvolvidos em busca da qualidade de vida do quadro social e por ser a única cooperativa de eletrificação do País autossuficiente em geração de energia, a Ceriluz serve de exemplo para o Brasil. “A Ceriluz chegou à quarta década de história com espírito jovem, pois se renova sempre que necessário para crescer cada vez mais e, com isto, impulsionar o crescimento de toda a região”, afirmou o deputado, citando o projeto de construção da quarta usina da Cooperativa. A obra está em andamento no Distrito de Santana, no município de Ijuí.
Na opinião do presidente Iloir de Pauli, a homenagem é uma conquista não só dos diretores, conselheiros e colaboradores, mas de todos os associados que ajudaram e ajudam a construir a Cooperativa. “Nós temos a certeza que a nossa responsabilidade cresce cada vez mais, uma vez que a necessidade de energia só aumenta no meio rural, o que faz com que nós, Cooperativa, tenhamos que continuar este trabalho sério, onde o objetivo principal não é o financeiro, mas o social, como foi lembrado aqui hoje”, disse ele.
História
A Ceriluz atua em 23 municípios da região Noroeste, beneficiando cerca de 13 mil famílias rurais, e tem mais de 13 mil associados. Segundo Burmann, além de distribuir, a Ceriluz também produz energia elétrica, a partir das usinas Nilo Bonfanti, José Barasuol e Mini Central Hidrelétrica, que totalizam 4,5 quilômetros de redes.
Conforme o deputado, a fundação da Ceriluz partiu da iniciativa de 11 agricultores, sob a liderança de Reinoldo Luiz Kommers. O objetivo era gerir e executar o projeto de eletrificação de 160 propriedades rurais de três localidades ijuienses, com o apoio do governo do Estado. “A tão esperada eletrificação não aconteceu logo nos primeiros anos da Cooperativa. Entraves burocráticos não permitiram a chegada dos prometidos recursos estaduais. Então, atendendo reivindicações, a iniciativa pública estadual adiantou-se e construiu uma pequena rede”, recordou.
O dinheiro repassado pelo governo estadual foi utilizado somente na década de 1970, durante a administração de Nilo Bonfanti. Na época, foram construídas redes elétricas na área rural de outros municípios, como Catuípe. “Passada a dificuldade inicial, a pequena Cooperativa só cresceu. Mais localidades e municípios passaram a solicitar os seus trabalhos e a Ceriluz estendeu suas raízes”, enfatizou Burmann, destacando a construção das duas primeiras usinas, em 1999 e 2004, nos rios Buricá e Ijuí, como os principais avanços.
De acordo com o proponente da homenagem, devido à mudança na regulamentação do setor elétrico, que proíbe as cooperativas de eletrificação de manterem em sua estrutura principal as atividades de geração de energia, desde 2006, o grupo está dividido em Ceriluz Distribuição e Ceriluz Geração. “Apesar do desmembramento legal, a Ceriluz mantém-se unida, pois os associados de uma são automaticamente sócios da outra”, explicou o parlamentar.
Cooperativismo
Burmann também salientou a importância do cooperativismo para o desenvolvimento regional. Para ele, o segmento impulsiona a economia e incentiva a busca pelo bem-estar da sociedade. “O cooperativismo é capaz de unir pessoas e formas de produção e isto representa um conjunto de valores e princípios inegociável. A sociedade gaúcha e brasileira não pode e não deve prescindir do cooperativismo”, disse o pedetista, enfatizando que o trabalho cooperativo promove a educação, inclusão social, emprego e melhor distribuição de renda.
* Com informações da AL/RS

Foto: Marcos Eifler | Agência AL/RS
Negócios
O Sescoop/RS lançou, este mês, o Manual de Contabilidade e Plano de Contas para as Cooperativas Agropecuárias. A publicação tem o objetivo de padronizar as práticas contábeis das cooperativas, permitindo que os dados sejam comparados e analisados de forma correta e transparente.
De acordo com o superintendente do Sescoop/RS, Norberto Tomasini, a maioria das cooperativas não segue um padrão de apresentação contábil e muitas ainda apresentam seus balanços utilizando práticas contábeis antigas. Isto dificulta os comparativos e a consolidação dos dados econômicos e financeiros do sistema cooperativo gaúcho. “O manual deve trazer grandes benefícios ao cooperativismo gaúcho e brasileiro, além de promover a transparência com o associado, que é o dono da cooperativa”, acredita Dorli Dickel, um dos autores do material. Segundo ele, a adoção de práticas contábeis padronizadas pode ser feita ainda este ano e independe da implantação do plano de contas.
O manual, com mais de 300 páginas, contou com a colaboração de cerca de 40 profissionais da área contábil das cooperativas gaúchas e foi monitorado pelo departamento de Monitoramento do Sescoop/RS. A publicação será distribuída gratuitamente a todas as cooperativas Agropecuárias do Estado.
Os eventos de lançamento ocorreram em Cruz Alta, Santa Rosa, Passo Fundo e Porto Alegre, nos dias 17, 18, 19 e 21 de outubro, respectivamente. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (51) 3323 – 0052 ou e-mail

Negócios
O Sistema Ocergs-Sescoop/RS está presente na Expo São Luiz, que ocorre até domingo (02/10), em São Luiz Gonzaga. O cooperativismo gaúcho tem um estande de 400m² no local, onde as cooperativas Coopatrigo, Cermissões, Sicredi, Unimed e Cotrijui mostram seu trabalho. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, participou da abertura da Feira, que ocorreu na quinta-feira (29/09). Ele destacou a importância da região das Missões para o desenvolvimento da agricultura e do cooperativismo.
Na ocasião, o governador do Estado, Tarso Genro, lembrou que, na próxima semana, o governo enviará um Projeto de Lei à Assembleia Legislativa que reorganiza o sistema de incentivos no Estado. "Estamos retomando os investimentos no Estado de forma ordenada e igualitária. Vamos trabalhar em incentivos tributários para o cooperativismo e também na implantação de um sistema de gestão de qualidade para que o setor se fortaleça no mercado", garantiu.
A 3ª Expo São Luiz ocorre em conjunto com a 47ª Expofeira, em São Luiz Gonzaga, no Parque de Exposições do Sindicato Rural. Os eventos reúnem 250 expositores de máquinas, implementos agrícolas, comércio, indústria e prestação de serviços. A expectativa é que 70 mil pessoas participem dos quatro dias de evento.
Na ocasião, o governador do Estado, Tarso Genro, lembrou que, na próxima semana, o governo enviará um Projeto de Lei à Assembleia Legislativa que reorganiza o sistema de incentivos no Estado. "Estamos retomando os investimentos no Estado de forma ordenada e igualitária. Vamos trabalhar em incentivos tributários para o cooperativismo e também na implantação de um sistema de gestão de qualidade para que o setor se fortaleça no mercado", garantiu.
A 3ª Expo São Luiz ocorre em conjunto com a 47ª Expofeira, em São Luiz Gonzaga, no Parque de Exposições do Sindicato Rural. Os eventos reúnem 250 expositores de máquinas, implementos agrícolas, comércio, indústria e prestação de serviços. A expectativa é que 70 mil pessoas participem dos quatro dias de evento.
* Com informações do governo do Estado.
Negócios

O cooperativismo do Rio Grande do Sul poderá mostrar ainda mais a sua força no início de 2012. Isso será possível com a elaboração do projeto “A expressão do cooperativismo gaúcho”, uma publicação com dados específicos sobre o cooperativismo no Estado, com término previsto para o final deste ano. A iniciativa será executada pela Faccat (Faculdades Integradas de Taquara), que assinou contrato com o Sescoop/RS para a prestação do serviço no dia 31 de agosto, durante a Expointer. A Faccat será responsável pelo levantamento, consolidação e análise de dados econômicos, financeiros, sociais e fiscais das cooperativas gaúchas.
O contrato foi assinado pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e pelo superintendente, Norberto Tomasini; pelo reitor da Faccat, Delmar Henrique Backes; e pelo presidente da Fundação Educacional Encosta Inferior do Nordeste, Victorio Altair Carara Junior.
Para o presidente Vergilio Perius, é fundamental que o cooperativismo no Rio Grande do Sul possa revelar toda sua expressão em 2012, o Ano Internacional das Cooperativas. Por isso, o documento será extremamente importante. “Queremos mostrar o rosto das cooperativas gaúchas, apresentando o que fazemos no Estado”, disse. O reitor Delmar Henrique Backes agradeceu o Sescoop/RS pela confiança. “Acho o cooperativismo uma forma importante de desenvolvimento em todo Estado”, ressaltou.
O contrato foi assinado pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e pelo superintendente, Norberto Tomasini; pelo reitor da Faccat, Delmar Henrique Backes; e pelo presidente da Fundação Educacional Encosta Inferior do Nordeste, Victorio Altair Carara Junior.
Para o presidente Vergilio Perius, é fundamental que o cooperativismo no Rio Grande do Sul possa revelar toda sua expressão em 2012, o Ano Internacional das Cooperativas. Por isso, o documento será extremamente importante. “Queremos mostrar o rosto das cooperativas gaúchas, apresentando o que fazemos no Estado”, disse. O reitor Delmar Henrique Backes agradeceu o Sescoop/RS pela confiança. “Acho o cooperativismo uma forma importante de desenvolvimento em todo Estado”, ressaltou.
Negócios
Na tarde de ontem (08/09), o governo do Estado apresentou aos membros do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e às representações da sociedade civil um conjunto de medidas para acelerar o desenvolvimento, ampliar os investimentos, promover a inovação e fortalecer cadeias produtivas regionais. O governador Tarso Genro e vários secretários detalharam as medidas com a intenção de ouvir contribuições, antes de encaminhar os projetos à apreciação da Assembleia Legislativa.
Veja abaixo as quatro iniciativas que visam estimular o setor produtivo com foco nas potencialidades específicas do Rio Grande do Sul.
1) Programa de Subvenção de Juros: Trata da concessão de subsídio de taxas de juros para operações de crédito do BNDES (Programa de Sustentação do Investimento – PSI, com juros anuais de 4% a 10%) destinadas à produção e aquisição de bens de capital (como máquinas e equipamentos) e para a inovação tecnológica. O Tesouro do Estado vai custear financiamentos concedidos por meio do Sistema Financeiro Estadual (Banrisul, BRDE ou Badesul) a empresas do setor produtivo, exclusivamente para aplicação em projetos executados no Rio Grande do Sul, tornando-as mais competitivas. Instrumento: Projeto de Lei
2) Novo Fundopem: Enfatiza a utilização de conteúdo local nas compras das empresas incentivadas; reforça a desconcentração regional ao aumentar os incentivos às regiões menos desenvolvidas. Ao mesmo tempo, foca na contrapartida das empresas e na simplificação de regras, facilitando o acesso pelas empresas, especialmente as pequenas e médias. Além disso, propõe tratamento diferenciado para as cooperativas do Estado. Instrumento: Projeto de Lei e decretos.
3) Pró-Inovação: Regulamenta a Lei já existente, melhorando e potencializando o incentivo fiscal voltado à inovação e à pesquisa científica e tecnológica, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento socioeconômico integrado e sustentável do Estado por meio de incentivo fiscal a empresas inovadoras que tenham atividade de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I). Instrumento: Decreto
4) Política de Economia da Cooperação: Institui a Política Estadual de Fomento à Economia da Cooperação para promover o desenvolvimento econômico do Estado e dos territórios através dos Programas de Fortalecimento de Cadeias e Arranjos Produtivos Locais (APLs), Redes de Cooperação, do Cooperativismo, da Economia Popular Solidária. Cria também a Extensão Produtiva para empresas e cooperativas, que objetiva fornecer assessoria, consultoria e capacitação direta aos empreendimentos produtivos. Instrumento: Projeto de Lei
Observação: O governo ainda está elaborando um programa chamado Pró-Cooperação para apoiar e conceder incentivos às cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul.
Fonte: Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Negócios
O Grupo de Trabalho do Cooperativismo Gaúcho reuniu-se na última terça-feira (30/08), na Expointer, para aprovar o texto do projeto de reestruturação do cooperativismo Agropecuário. O documento será entregue ao governador Tarso Genro nos próximos dias.
O Grupo foi constituído em abril deste ano e possibilitou o debate amplo entre o conjunto de agentes relacionados ao setor - cooperativas, governo e bancos estatais. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, o objetivo do governo é permitir que o cooperativismo se torne progressivamente mais eficiente e autônomo, favorecendo a intercooperação e o estreitamento das relações com os associados.
As principais políticas públicas sugeridas no projeto são:
1. Alteração da Lei do Fundopem/RS
Esta é uma das principais reivindicações das cooperativas ao governo. Pede-se que a concessão de recursos do Fundopem/RS seja condicionada à realização de programas de fomento para a produção de matérias-primas.
O secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, aponta a reformulação das políticas tributárias como um compromisso do governo estadual com o cooperativismo. Segundo ele, as cooperativas, que produzem matéria-prima, sofrem concorrência desleal das empresas que apenas compram essa matéria-prima no Estado. “Precisamos adequar a legislação para acabar com a disparidade de tributação entre pequenas empresas e cooperativas, inclusive com relação ao Fundopem”, disse o secretário. Ele ainda garantiu que a alteração da Lei do Fundopem/RS é uma das principais pautas do governo e que, por isso, o assunto será tratado à parte, em reunião com Tarso Genro na próxima segunda-feira (05/09).
2. Criação do Recoop RS
O Recoop/RS (Programa de Revitalização do Setor Cooperativo) seria criado para promover a recuperação e reestruturação patrimonial das cooperativas Agropecuárias, bem como seu saneamento financeiro. Entre outras medidas, o Recoop/RS deve aproveitar programas já existentes, como Procap-Agro e Prodecoop, paa capitalizar as cooperativas de produção agropecuária.
Em contrapartida, as cooperativas apresentariam projetos de reestruturação, capitalização, profissionalização da gestão, organização do quadro social e adesão ao projeto de acompanhamento pelo Estado. “Mantém-se a autonomia da cooperativa, mas o setor será acompanhado pelo governo”, explica Pavan.
3. Pró-cooperação: políticas tributárias e justiça fiscal
Pretende apoiar as cooperativas mediante concessão de incentivo fiscal àquelas que tiverem incremento na arrecadação de ICMS. O retorno seria proporcional ao volume de matéria-prima fornecida. O Grupo definiu, na reunião do dia 30/08, que 30% do retorno do ICMS será destinado ao fundo de aval (proposto pelas Federações como alternativa para atender às exigências das instituições financeiras para o acesso ao crédito), 35% para a cooperativa e 35% para a o produtor.
4. Criação de um sistema tributário para cooperativas nos moldes do Simples
Atualmente, as cooperativas estão excluídas dos benefícios do “Simples Nacional”, ficando em desvantagem frente às empresas privadas no pagamento de tributos. Propõe-se uma medida que dê tratamento diferenciado às cooperativas, concedendo redução de ICMS tendo como parâmetro o dobro do faturamento que é dado às micro e pequenas empresas pelo Simples RS.
5. Programa de extensão cooperativa
Fomento de programas voltados à qualificação da gestão e inovação tecnológica, apoio à educação cooperativa e intercooperação.
6. Programa gaúcho de agroenergia
Segundo o diretor do departamento de Cooperativismo do RS, Gervásio Plucinski, a ideia é “dar incentivos fiscais a quem produz energia limpa a partir de recursos naturais como a água, terra, sol, vento e resíduos da produção agropecuária. Incluem-se aí as PCHs (pequenas centrais hidrelétricas) de até 5 MW.
7. Isenção de ICMS nas compras institucionais
Propõe-se a adesão do governo do RS ao Convênio ICMS nº 55/2011, que Autoriza os Estados a concederem isenção do ICMS nas operações internas com gêneros alimentícios regionais destinados à merenda escolar da rede pública de ensino adquiridos de produtores rurais, cooperativas ou associações.
8. Atualização legislativa e normativa do setor
Serão necessárias alterações (como na Lei do Fundopem) e criação de novas Leis (como a do Simples) para incorporar as propostas à legislação do Estado.
“Este documento resume o conjunto das discussões feitas pelos componentes do Grupo ao longo do tempo”, afirma Plucinski. De acordo com Pavan, a apresentação do Projeto a Tarso Genro será feita por componentes do Grupo.
O Grupo
O Grupo de Trabalho do Cooperativismo Gaúcho reuniu-se na última terça-feira (30/08), na Expointer, para aprovar o texto do projeto de reestruturação do cooperativismo Agropecuário. O documento será entregue ao governador Tarso Genro nos próximos dias.
O Grupo de Trabalho do Cooperativismo Agropecuário foi constituído em abril deste ano e possibilitou o debate amplo entre o conjunto de agentes relacionados ao setor - cooperativas, governo e bancos estatais. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, o objetivo do governo é permitir que o cooperativismo se torne progressivamente mais eficiente e autônomo, favorecendo a intercooperação e o estreitamento das relações com os associados.

Negócios
A edição de julho do “CRA Recebe”, que ocorrerá no dia 29 de julho, terá como palestrante o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, que falará sobre o momento atual do cooperativismo no evento. O “CRA Recebe” é realizado mensalmente pelo Conselho Regional de Administração do RS (CRA-RS) com o objetivo de promover debates em torno de assuntos de interesse dos Administradores, como economia e gestão.
O encontro acontece no auditório do CRA-RS (Rua Marcilio Dias, 1030), das 8h30 às 10h, com café da manhã. A entrada é franca e as vagas são limitadas a Administradores registrados e em dia com a autarquia. As inscrições podem ser feitas antecipadamente pelo site www.crars.org.br/eventos. Outras informações pelo telefone (51) 3014-4702.
Sobre o CRA-RS
O CRA-RS é uma autarquia federal que atua de forma a garantir que a sociedade disponha de Administradores plenamente qualificados para o exercício de sua profissão. Além de seu papel definido por lei, de registrar e fiscalizar os Administradores, a entidade assume responsabilidades de aprimoramento profissional, promovendo cursos, palestras e eventos para difundir as tendências do mercado, as novas técnicas, divulgar exemplos de sucesso na área e congregar profissionais.
Negócios
A Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop foi credenciada pelo Ministério da Educação. O Diário Oficial da União de hoje (20/07) publicou a Portaria 994, de 19/07/2011, assinada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, que autoriza o funcionamento da primeira faculdade voltada ao cooperativismo do Sistema S brasileiro. A Escoop é uma iniciativa do Sescoop/RS que pretende formar gestores de cooperativas para aprimorar o cooperativismo gaúcho.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, comemora o credenciamento da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo, que representa, segundo ele, a aprovação pelo Ministério da Educação do maior e melhor projeto do Sescoop/RS. “Preparar recursos humanos para gestão cooperativa é um desafio do cooperativismo brasileiro. Os investimentos que serão feitos nessa área com certeza serão triplicados no desenvolvimento maior das nossas cooperativas”, ressaltou. O diretor técnico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Derli Schimdt, destaca que, a partir de agora, a Escoop poderá realizar cursos próprios de graduação e pós-graduação.
A sede da Escoop é o Centro de Formação Profissional Cooperativista do Sescoop/RS, localizado em Porto Alegre. Trata-se de uma estrutura com salas de aula, biblioteca, auditório, sala de informática, estacionamento e espaço de conveniência. O local está disponível às cooperativas para capacitações e cursos de pós-graduação realizados pelo Sescoop/RS em parceria com universidades desde 2009, quando foi inaugurado.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, comemora o credenciamento da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo, que representa, segundo ele, a aprovação pelo Ministério da Educação do maior e melhor projeto do Sescoop/RS. “Preparar recursos humanos para gestão cooperativa é um desafio do cooperativismo brasileiro. Os investimentos que serão feitos nessa área com certeza serão triplicados no desenvolvimento maior das nossas cooperativas”, ressaltou. O diretor técnico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Derli Schimdt, destaca que, a partir de agora, a Escoop poderá realizar cursos próprios de graduação e pós-graduação.
A sede da Escoop é o Centro de Formação Profissional Cooperativista do Sescoop/RS, localizado em Porto Alegre. Trata-se de uma estrutura com salas de aula, biblioteca, auditório, sala de informática, estacionamento e espaço de conveniência. O local está disponível às cooperativas para capacitações e cursos de pós-graduação realizados pelo Sescoop/RS em parceria com universidades desde 2009, quando foi inaugurado.
Negócios
No dia 14 de julho, 24 alunos do Colégio Bom Pastor, de Nova Petrópolis, foram diplomados em um curso de cooperativismo de 40 horas, realizado com o apoio do Sescoop/RS. Os jovens são diretores e conselheiros da Cooebompa – Cooperativa Escolar Bom Pastor, fundada em novembro do ano passado. A Cooperativa só não tem registro na Ocergs porque os associados têm menos de 16 anos, mas possui estatuto e promove assembleias. O primeiro produto da Cooebompa foi uma mandala do cooperativismo.
Além das famílias dos associados, a cerimônia teve presenças especiais: uma comitiva de Sunchales, cidade argentina coirmã de Nova Petrópolis; o presidente da ACI (Aliança Cooperativa Internacional) Américas, Ramón Imperial Zuñiga, vindo do México; o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e lideranças do cooperativismo de Nova Petrópolis.
“Neste município, tudo conspira a favor do cooperativismo. Amstad já falava sobre isso em 1910, quando fez o primeiro ato ecumênico aqui. A irmandade entre Sunchales e Nova Petrópolis é outro exemplo”, comentou Perius, que foi o palestrante da noite. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS afirmou que os jovens são um dos grandes temas de debate no cooperativismo atual e cumprimentou os professores presentes no evento: “O trabalho de vocês é criar uma nova identidade para este País”.
De acordo com o coordenador do curso de cooperativismo, professor Everaldo Marini, a Cooperativa escolar não tem apenas a preocupação de gerir uma empresa, já que transcende o ambiente empresarial. “Trata-se de um laboratório de aprendizagem do cooperativismo. Estamos contribuindo com o desenvolvimento econômico e social do País”, declarou. O atual presidente da Cooebompa, Nicolas Leandro Bratz, concorda: “Passamos a ver o mundo de um jeito diferente: o modo cooperativista”.
O intendente (cargo que, no Brasil, equivale ao de prefeito) de Sunchales, Oscar Abel Trinchieri, fazia parte da comitiva argentina que prestigiou a diplomação. Para ele, “quem abraça os valores do cooperativismo não volta atrás”. Trinchieri afirmou ainda que, onde há cooperativismo, há mais qualidade de vida, como mostram Sunchales e Nova Petrópolis.
Futuro
O diretor da Escola Bom Pastor, Adriano Fiorini, acredita que a Cooebompa mostrará seus melhores frutos quando os alunos já não estiverem mais na escola. Márcio Port, presidente da Sicredi Pioneira, também aposta nos benefícios da Cooperativa escolar. “Espero que muitos de vocês sejam os dirigentes das nossas cooperativas no futuro”, disse aos jovens, apoiado pelo vice-presidente da Central Sicredi Sul, Gerson Seefeld, que deu um conselho aos jovens associados: “Devemos ser profissionais organizados, mas sem deixar de pensar nas pessoas”.
Presença ilustre no evento, o presidente da ACI Américas, Ramón Imperial, comparou o projeto da cooperativa escolar à Serra gaúcha, da qual Nova Petrópolis faz parte. “Esta região é muito bonita e tem árvores muito antigas, com as quais as pessoas se preocuparam há muitos anos. No cooperativismo também é assim: os jovens são a chave. Pode levar algum tempo, mas posso assegurar que, em algum momento, esta semente vai florescer e trazer benefícios para o cooperativismo. Não tenho dúvidas de que daqui a alguns anos vocês serão os dirigentes das cooperativas do Rio Grande do Sul, ou até mesmo em nível nacional e internacional”, disse aos associados da Cooebompa.
O presidente da Sancor Seguros e da Casa Cooperativa de Sunchales, Raul Colombetti, padrinho da Cooebompa por ter incentivado sua criação, afirmou que outros municípios serão apoiados na fundação de cooperativas escolares. O vice-prefeito de Nova Petrópolis, Ricardo Lawrenz, representando o poder público municipal, anunciou o compromisso de criar mais duas cooperativas escolares no município nos próximos meses.

Negócios

O presidente da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI-Américas), Ramón Imperial Zúñiga, conheceu a estrutura do Centro de Formação Profissional Cooperativista do Sescoop/RS nesta quinta-feira (14/07). O local sediará a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop, que está em processo de credenciamento no Ministério da Educação. O presidente da Sicredi Pioneira RS, Marcio Port, e o vice-presidente, Mário José Konzen, acompanharam a liderança na visita.
Ramón Imperial destacou que 2012, o Ano Internacional das Cooperativas consagrado pela Organização das Nações Unidas, trará novas oportunidades para o cooperativismo em todo mundo e que, para que o movimento cresça e possa se desenvolver, organizações que trabalhem na formação de cooperativistas são de fundamental importância. “Para mim é um orgulho estar aqui com vocês. Essa é uma atividade que nos faz muita falta em todos os países, porque é relativamente mais fácil formar uma cooperativa do que formar os cooperativistas”, disse.
O coordenador técnico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Derli Schmidt, mostrou as instalações do Centro de Formação Profissional Cooperativista e explicou brevemente os objetivos da Escoop: “Além de constituir cooperativas, buscamos formar cooperativistas. Queremos também preparar novos cooperativistas, para um novo cooperativismo que acredito que virá após 2012”. Ramón Imperial e os dirigentes da Sicredi Pioneira RS também foram recebidos por técnicos do Sistema Ocergs-Sescoop/RS.
Após o coquetel oferecido, o presidente da ACI-Américas se dirigiu à Nova Petrópolis, onde participa, nesta sexta-feira (15/07), da fundação da Casa Cooperativa.
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