Em solenidade realizada na noite desta quarta-feira (27), no Teatro Dante Barone, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul entregou o Prêmio de Responsabilidade Social 2019. Foram entregues o Troféu Responsabilidade Social, Medalha de Responsabilidade Social e Diploma Mérito Social. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, participou da solenidade. Instituído pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul no ano 2000, por meio da Lei 11.440, o Prêmio de Responsabilidade Social distingue ações de organizações públicas e privadas que atuam pelo bem estar social e preservação do meio ambiente.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Luís Augusto Lara, saudou e agradeceu a presença de parlamentares, autoridades, integrantes da Comissão Mista do PRS 2019, representantes de entidades e agraciados, destacando que a distinção premia aqueles que trabalham para o bem estar social e preservação do meio ambiente. “Num momento como este, passando pela maior crise dos últimos cinquenta anos do país, quem consegue fazer o que estão fazendo estas prefeituras, essas empresas e essas pessoas, merecem ser homenageados por um parlamento de quase duzentos anos de história, porque são paradigmas de como vencer a crise”.
A deputada Franciane Bayer agradeceu a presença de todos e destacou que prêmios como estes são de reconhecimento, gratidão e incentivo, para que mais pessoas acreditem que é possível. “Este prêmio vem reconhecer os gestores público dos municípios, os gestores das entidades públicas e privadas que ainda tem este olhar humano, essa sensibilidade no coração, de parar e de não olhar só para si, mas olhar para o seu entorno, para quem está ao seu lado, não buscando um retorno financeiro, não buscando o lucro, mas o bem social e ambiental”.
O coordenador da Comissão Mista do Prêmio de Responsabilidade Social - edição 2019 – Guilherme Borba, saudou o presidente Luís Augusto Lara e demais autoridades, representantes de entidades e vencedores do PRS 2019. “Para nós da Comissão Mista do PRS é uma grande alegria chegarmos à 20ª edição do Prêmio de Responsabilidade Social. É uma grande satisfação perceber que nestes vinte anos todos aqueles que foram certificados, receberam medalhas e troféus, contribuíram certamente para a consolidação da responsabilidade social no nosso estado”, sublinhou ao fazer um agradecimento especial à equipe da Assembleia Legislativa e à Comissão Mista do prêmio.
Vencedores do PRS 2019
Foram agraciados com Troféu de Responsabilidade Social e Medalha de Responsabilidade Social, por categoria, as seguintes organizações:
Instituição de Ensino Fundamental, Médio, Técnico e Profissional
Troféu para o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI.
Recebeu a premiação: Carlos Augusto Trein
Medalha para a Sociedade Escolar de Santa Cruz - Colégio Mauá
Instituição de Ensino Superior
Troféu para a Fundação de Integração, Desenvolvimento e Educação do Noroeste do Estado RS – FIDENE
Recebeu a premiação: Cátia Maria Nehring
Medalha para Fundação Universidade de Passo Fundo
Recebeu a premiação: Luiz Fernando Pereira Neto
Municípios
Troféu para o Município de Três Palmeiras
Recebeu a premiação: Silvanio Antônio Dias
Medalha para o Município de Esteio
Recebeu a premiação: Jaime da Rosa
Entidades Governamentais
Troféu para a Companhia Riograndense de Saneamento - Corsan
Recebeu a premiação: Jean Carlo Flores Bordin
Medalha para o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul - BRDE
Recebeu a premiação: Maurício Mocelin
Sociedades Cooperativas
Troféu para a Unimed Erechim - Cooperativa de Serviços de Saúde Ltda.
Recebeu a premiação: vice-presidente Paulo Martins
Medalha parta a Unimed/RS - Federação das Cooperativas Médicas do Rio Grande do Sul Ltda.
Recebeu a premiação: diretor de Sustentabilidade Alcides Mandelli Stumpf
Medalha para a Unimed Nordeste RS - Sociedade Cooperativa de Serviços Médicos Ltda.
Recebeu a premiação: Magali Moritz
Medalha para a Unimed Vale dos Sinos – Cooperativa de Assistência à Saúde
Recebeu a premiação: Anelise Fraga Cornelius
Entidades Sem Fins Econômicos – até 250 mil reais
Troféu para o Centro de Atendimento Integral ao Surdo – CAIS
Recebeu a premiação: Silvia Cristina Padilha da Costa
Medalhas para o Centro Cultural e de Assistência Social Ilso José Webber
Recebeu a premiação: Eni Weber
Federação Gaúcha de Karatê
Recebeu a premiação: Celso Piasecki
Entidades Sem Fins Econômicos – acima de 250 mil reais
Troféu para o Instituto do Câncer Infantil
Receberam a premiação: Algemir Bruneto e Lauro Quadros
Medalhas para a Associação Comercial e Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha;
Recebeu a premiação: Marco Aurélio Kirsch
Medalhas para o Instituto Pobres Servos da Divina Providência - Abrigo João Paulo II;
Recebeu a premiação: Claudio Antônio Biancheti
Lar da Criança Henrique Liebich;
Recebeu a premiação: Cesar Correa
Instituto Vitória;
Recebeu a premiação: Adilson Rodrigues
Fundação Marcopolo
Recebeu a premiação: Alberto Rui Calcanhoto
Micro e Pequenas Empresas
Troféu para Faé Serviços em Saúde - Eireli – ME
Recebeu a premiação: Cleomar Faé
Medalha para o Escritório Benincá Ltda.
Médias Empresas
Troféu para a Sogil – Sociedade de Ônibus Gigante Ltda.
Recebeu a premiação: Cândida Flores
Medalha para a Transportadora Transmiro Ltda.
Recebeu a premiação: Heitor Luiz Konzen
Grandes Empresas
Troféu para a CVI Refrigerantes Ltda.
Recebeu a premiação: Emerson Vontobel
Medalha para Tecon Rio Grande S/A
Parceria
O Prêmio de Responsabilidade Social é uma parceria entre a Assembleia Legislativa e as seguintes organizações da sociedade civil:
Integram a Comissão Mista do Prêmio de Responsabilidade Social da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, a Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE), Associação Riograndense de Imprensa (ARI), Conselho Regional de Administração do RS (CRA/RS), Conselho Regional de Contabilidade RS (CRC/RS), Federação das Entidades Empresariais do RS (Federasul), Federação das Associações dos Municípios do RS (Famurs), Federação das Indústrias do RS (FIERGS), Federação do Comércio de Bens e Serviços (Fecomércio), Organização Parceiros Voluntários, Serviço Social da Indústria (SESI), Serviço Social do Comércio (SESC) e Sistema Ocergs-Sescoop/RS.
Apresentação musical
A solenidade de entrega do Prêmio de Responsabilidade Social de 2019, contou com a apresentação do grupo Os 3 Plantados, formado por Bebeto Alves, King Gim e Jimi Joe, músicos que se submeteram a transplantes em 2013 e decidiram contar, em canções, as experiências de quem espera por uma doação de órgãos, o processo de recuperação e como a vida se torna um presente a cada dia.
Presenças
Participaram da solenidade da noite desta quarta-feira o deputado Zé Nunes (PT), a representante do Ministério Público RS, promotora de justiça, Cinara Dutra Braga, o representante da Defensoria Pública RS, Enir Madruga de Ávila, o secretário de Infraestrutura e Mobilidade Urbana de Porto Alegre, Marcelo Gazen, na solenidade representando o prefeito de Porto Alegre, o vereador de Porto Alegre, Moisés Barboza (PSDB), o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS Virgílio Perius, a diretora do Departamento de Cultura da Assembleia Legislativa, Mariana González Abascal, o coordenador da Divisão de Prêmios e Promoções Culturais, Rafael de Aguiar Pereira, integrantes da Comissão Mista do Prêmio de Responsabilidade Social de 2019, representantes de entidades, instituições de ensino e empresas.
Com informações e fotos da Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
Representação
A Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) promoveu na noite dessa segunda-feira (25/11), no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre, a entrega dos troféus aos vencedores do Carrinho Agas 2019. Ao todo, 42 empresas e personalidades tiveram seus trabalhos premiados a partir de votação feita por representantes das 250 maiores redes de supermercados do Estado. Entre as empresas agraciadas, quatro cooperativas gaúchas receberam a distinção: Cooperativa Santa Clara (Melhor fornecedor de Queijos), Cooperativa Piá (Melhor Fornecedor de Iogurtes), Cooperativa Vinícola Garibaldi (Melhor Fornecedor de Espumantes) e Cooperativa Vinícola Aurora (Melhor Fornecedor de Vinhos).
Novas categorias
O Carrinho Agas 2019 reconhece as empresas e personalidades que, ao longo do ano, mais se destacaram em suas atividades e mais contribuíram para o crescimento da economia e do varejo do Estado. Criada em 1984, a premiação da Agas chega à 36ª edição neste ano com oito categorias novas, que refletem as mudanças nos hábitos de consumo dos gaúchos e premiam as empresas que melhor atenderam a estas novas demandas.
Critérios
O processo de seleção dos campeões do Carrinho Agas 2019 contou com a auditoria do Instituto Segmento Pesquisas e reuniu votos das 250 maiores empresas supermercadistas do Estado, em eleição que, entre setembro e outubro, levou em conta critérios como share de mercado, qualidade dos produtos ou serviços, relacionamento com o varejo, índices de ruptura, capacidade de inovação e cumprimento de prazos de entrega.
Cada vez mais fiel às tendências do mercado, o Carrinho Agas modifica anualmente, a partir do crescimento ou queda na procura por produtos pelos consumidores, o rol de categorias premiadas. Neste ano, as oito categorias que estreiam são as de Melhores fornecedores de Embutidos, de Commodities, de Matinais, de Inclusão Digital e de Suprimentos e Embalagens. Outra novidade da programação, o prêmio Agas Jovem de Pai pra Filho vai homenageou três processos sucessórios que, na opinião dos supermercadistas, são modelares para o setor: um na categoria Imprensa, com Otávio e Alexandre Gadret (Rede Pampa); um na categoria Indústria, com Zildo, Paulo e Izabel De Marchi (Uniagro) e um na categoria Personalidade Pública, com Onyz e Rodrigo Lorenzoni. “Estamos em franco processo de formação de novos líderes nos supermercados gaúchos, com mais de 160 supermercadistas de até 39 anos integrando nosso departamento jovem. A preparação para as futuras gerações precisa ser enaltecida e fomentada em todos os setores”, pontua o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo.
Confira a lista completa dos premiados:
Melhor Fornecedor de Queijos: Cooperativa Santa Clara;
Melhor Fornecedor de Embutidos: Excelsior Alimentos;
Melhor Fornecedor de Iogurtes: Cooperativa Piá;
Melhor Fornecedor de Biscoitos: Isabela;
Melhor Fornecedor de Massas: Orquídea;
Melhor Fornecedor de Mercearia – Commodities: Pirahy Alimentos;
Melhor Fornecedor de Matinais: Kellogg´s/ Parati;
Melhor Fornecedor de Cafés: Nestlé;
Melhor Fornecedor de Balas e Doces: Docile;
Melhor Fornecedor de Chocolates: Neugebauer;
Melhor Fornecedor de Conservas: Conservas Oderich;
Melhor Fornecedor de Barras de Cereal: Ritter;
Melhor Fornecedor de Sucos em Pó: Mondelez;
Melhor Fornecedor de Sucos Prontos: Suvalan;
Melhor Fornecedor de Refrigerantes: Coca-Cola Femsa;
Melhor Fornecedor de Águas Minerais: Bebidas Fruki;
Melhor Fornecedor de Cervejas: Ambev;
Melhor Fornecedor de Espumantes: Cooperativa Vinícola Garibaldi;
Melhor Fornecedor de Vinhos: Cooperativa Vinícola Aurora;
Melhor Fornecedor de Higiene e Beleza: Unilever;
Melhor Fornecedor de Fraldas: P&G;
Melhor Fornecedor de Produtos de Limpeza: Girando Sol;
Melhor Fornecedor de Papéis: Mili;
Melhor Fornecedor de Bazar: Tramontina;
Melhor Fornecedor de FLV: Silvestrin;
Melhor Fornecedor de Rações Pet: Nutrire;
Melhor Fornecedor de Carne Bovina: Frigorifico Silva;
Melhor Fornecedor de Frango: Ave Serra;
Melhor Fornecedor de Energéticos: Bebidas Grassi;
Melhor Fornecedor de Equipamentos: Eletrofrio;
Melhor Fornecedor de Inclusão Digital: Open Solution;
Melhor Fornecedor de Suprimentos e Embalagens: Lema Embalagens;
Distribuidor do Ano: Oniz Distribuidora;
Produto Lançamento do Ano: ChocoBiscuit Bauducco;
Melhor Promoção Comercial na Expoagas: Girando Sol;
Gerente do Ano: Elton Laux - Conservas Oderich;
Reconhecimento Agas: Programa Nota Fiscal Gaúcha;
Empresário do Ano: Eduardo Bier - Dado Bier Cervejaria;
Mulher Supermercadista: Elzira Maria Cagliari Nicolini - Supermercados Nicolini;
Agas Jovem de Pai pra Filho - Segmento Imprensa: Otávio e Alexandre Gadret - Rede Pampa;
Agas Jovem de Pai pra Filho - Segmento Indústria: Zildo de Marchi, Paulo e Izabel – Uniagro;
Agas Jovem de Pai pra Filho - Segmento Personalidade Pública: Onyx e Rodrigo Lorenzoni.
Fonte: Associação Gaúcha de Supermercados (Agas)
Representação
Tirar uma folga para recarregar ou fugir pode ajudar a melhorar nosso bem-estar, evitar o esgotamento e garantir um melhor equilíbrio entre trabalho e não-trabalho. Uma nova plataforma cooperativa, com sede em Barcelona, na Espanha, pretende tornar mais fácil e acessível para as pessoas fazerem isso trocando de lar.
Enquanto as férias de troca de casas acontecem há anos, a Holiday Exchange Cooperative visa ser a plataforma de troca de casas da economia social do mundo. Isso significa que a cooperativa usará 50% dos excedentes para financiar projetos de economia social e solidária, com outros 25% retornando aos membros através de taxas mais baixas de associação. Os membros que desejam continuar pagando a mesma taxa de associação para apoiar mais projetos podem optar por fazê-lo.
A cooperativa também se compromete a promover o intercâmbio de moradias de maneira a respeitar o meio ambiente e disseminar o turismo responsável.
Como isso funcionaria na prática? Os usuários devem pagar uma taxa de registro, que lhes dará acesso à plataforma e realizar trocas seguras por um ano, após o que eles podem renovar sua associação. Usuários ativos também podem se tornar membros da cooperativa e ter uma opinião sobre como ela é executada e controle sobre seus dados. A cooperativa promete não transferir isso para terceiros, ao contrário de outras plataformas.
Variedade de opções de trocas
A plataforma de tecnologia segura fornecerá uma variedade de opções de troca de casas e apartamentos a barcos, caravanas e trailers. Também permitirá que os usuários troquem carros.
Os usuários podem concordar com trocas diretas, o que envolve permitir que os outros usem suas casas e, potencialmente, carros, com total liberdade. Isso pode ocorrer na mesma época do ano ou em outra época. Em uma troca indireta, um usuário é recebido por um anfitrião, que não retorna a visita, mas adquire o direito de ser recebido por outro usuário.
“A Holiday Exchange Co-op pode ser uma ferramenta maravilhosa para os cooperadores de todo o mundo”, diz uma das fundadoras da plataforma, Mariana Vilnitzky. "Através de trocas de casas podemos conhecer pessoas no local, visitar comunidades de habitação conjunta ou aldeias ecológicas".
Opção para famílias
Ela acha que as trocas de férias são ótimas para as famílias, porque elas podem usar a casa de outra família e as crianças têm uma sala cheia de brinquedos para brincar. "É muito mais fácil, é a melhor opção quando se viaja com crianças".
Como jornalista, Mariana atua na economia social e solidária da Espanha e atualmente escreve para a revista Alternativas Econômicas. Tendo trabalhado anteriormente para a Organização Internacional de Cooperativas Industriais e de Serviços (Cicopa), ela também participou do projeto CoopRoute, um itinerário de cooperativas cujas atividades contribuem significativamente para a preservação e o desenvolvimento do patrimônio cultural e industrial de sua área.
Como usuária de plataformas de intercâmbio de férias há anos, ela diz que a ideia para a plataforma cooperativa surgiu após crescente desapontamento com a concentração de propriedade da plataforma no setor. Os usuários podem passar seus dados para a empresa que adquire as plataformas menores sem poder influenciar a forma como os negócios são administrados. Também é comum que as plataformas de troca de casas tenham um sistema de pontos, o que significa que casas diferentes terão valores diferentes. Consequentemente, os usuários de algumas plataformas agora recebem pontos por alguém que fica em sua casa, mas esses pontos podem não ser suficientes para se qualificarem para uma troca com essa pessoa ou outra pessoa no local desejado.
"O relacionamento mudou muito", diz Mariana. Ela voltou recentemente da Conferência de Cooperação de Plataforma em Nova York, onde ficou na residência de um amigo que conheceu por meio de uma troca de casas de férias. “Criei amizades para a vida toda. Eu aprendi sobre aqueles que vieram, foi uma experiência diferente. Isso foi perdido agora, então eu decidi montar uma nova plataforma”.
Ela estava frustrada por estar contribuindo com suas informações e sua casa, mas não tinha nenhum controle ou opinião. Ela juntou esforços com outros usuários e a Holiday Exchange Coop está agora no processo de arrecadar fundos para desenvolver a plataforma.
"Uma cooperativa não pode ser vendida, portanto nossos dados estarão seguros", disse ela, acrescentando que, devido ao seu histórico em cooperativas, ela deseja trabalhar com outras pessoas no movimento para promover o projeto.
“Alguém em uma cooperativa de moradias no Reino Unido pode ir a uma comunidade de moradias em Nova York ou no Canadá e eles poderiam trocar conhecimentos, morando em outra casa pelo período da troca”, disse ela. “O movimento cooperativo habitacional pode mostrar a outras pessoas que não vivem em uma cooperativa habitacional como é isso. Podemos aprender muito um com o outro e fazer amigos em todo o mundo”, ressalta Mariana.
Desafio da Plataforma
Como outras cooperativas de plataforma, a Holiday Exchange Co-op enfrenta o desafio de aumentar o capital inicial necessário para construir a plataforma; o desenvolvimento da plataforma exigiria 300 mil euros. Um plano de negócios inicial criado com o apoio do Barcelona Activa, o centro de desenvolvimento de negócios da cidade, estima que a cooperativa precisaria de pelo menos 4.100 usuários / proprietários de cooperativas que pagassem 120 euros por ano para poderem se equilibrar.
A Holiday Exchange Co-op está atualmente registrada como uma associação, mas será convertida em uma cooperativa com várias partes interessadas, na qual os funcionários terão 40% das ações, com as ações restantes divididas entre membros individuais e potenciais investidores, que na Catalunha podem ter até 25 % de ações com direito a voto.
"Quanto mais consumidores tivermos, menos investidores precisaremos", disse Mariana. Os interessados no projeto podem registrar interesse e se inscrever para receber atualizações da cooperativa aqui.
Fonte: The News Coop
Representação
O lançamento no Rio Grande do Sul da Década da Agricultura Familiar 2019-2028 mobilizou cerca de 150 pessoas entre agricultores familiares ligados à Fetag, lideranças e políticos em ato coordenado pelo deputado estadual Elton Weber, presidente da Frencoop/RS, no dia 11 de novembro, em Porto Alegre. Autor da iniciativa, o parlamentar destacou o objetivo da Década, instituída pela ONU, de valorizar a agricultura familiar e impulsionar o desenvolvimento sustentável.
O deputado acrescentou que uma agricultura familiar forte é fundamental para a luta contra a fome, que atinge 11% da população mundial, e contra obesidade, que afeta 25% das pessoas no planeta. Contudo, enfatizou, entre os desafios estão políticas públicas de fomento, apoio aos jovens, fortalecimento de organizações de agricultores e inovação.
“Temos muito trabalho pela frente, especialmente em nosso país, onde, após décadas de apoio e estímulo que resultaram em crescimento, expansão e modernização, a agricultura familiar está sendo deixada em segundo plano por vários governos.”
Entre os participantes, o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, diretores da Federação e o secretário Geral da Coordenação das Organizações dos Produtores Familiares do Mercosul (Coprofam), Alberto Broch, o superintendente do Ministério da Agricultura Bernardo Todeschini e o representante da FAO no Brasil, Rafael Zavala del Campo, que falou sobre os desafios mundiais para produzir alimentos saudáveis, em sistemas sustentáveis e de forma inclusiva. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, também participou do evento, ressaltando a importância das agroindústrias cooperativas gaúchas para a agricultura familiar de nosso Estado e do país. Perius destacou também a necessidade de políticas públicas para o incentivo à agroindustrialização, com juros menores dos que o praticados atualmente, de 7,5%.
Paralelamente ao evento, na antessala do Plenarinho, aconteceu uma exposição de produtos como verduras, frutas e grãos seguida de uma degustação, onde convidados puderam experimentar alimentos produzidos pelas propriedades familiares gaúchas, como queijos, copa, geleias e sucos.
Com o apoio de 106 países, a Década da Agricultura Familiar foi lançada mundialmente pela ONU na Itália, e no Brasil, em setembro, numa proposição do deputado Heitor Schuch. Até o final deste ano, devem ser promovidos eventos de divulgação pelo país. O Rio Grande do Sul foi o primeiro estado a lançar a Década.
Representação
Os desafios que afetam os segmentos de cargas e passageiros foram debatidos durante a reunião do Conselho Consultivo do Ramo Transporte, que ocorreu na última quinta-feira (31/10), em Brasília (DF). Durante o encontro, os conselheiros discutiram sobre as ações que o Sistema OCB está construindo em conjunto com o Ministério da Infraestrutura para o desenvolvimento e fortalecimento do cooperativismo no setor. Representantes da pasta participaram do debate e puderam conhecer cases de cooperativas de sucesso.
A reunião também foi um momento para os conselheiros começarem a desenhar as ações e a agenda para o ano de 2020. Sob essa perspectiva futura, o coordenador nacional do Conselho, Evaldo Moreira Matos, apresentou o planejamento de atuação que deverá ser adotado pela Federação Nacional das Cooperativas dos Transportadores de Cargas.
JURÍDICO
O Congresso Nacional está cada vez mais próximo de aprovar um texto de Reforma Tributária. E o Sistema OCB tem atuado junto aos Três Poderes e com apoio de parlamentares da Frente Parlamentar em Defesa do Cooperativismo (Frencoop) para que a norma mantenha a garantia do adequado tratamento tributário para as cooperativas.
As ações realizadas até o momento foram detalhadas aos conselheiros pela representante da Assessoria Jurídica da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Os parlamentares também iniciaram no início do mês de outubro um debate, por enquanto de bastidores, sobre uma possível Reforma Sindical. O modelo de proposta que pode ser construído também foi discutido com os membros do Conselho por representante da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop).
PORTAS ABERTAS
Na oportunidade de ter os conselheiros reunidos, a OCB promoveu uma edição do programa Portas Abertas, que contou com a presença de representantes do Ministério da Infraestrutura, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
Além de conhecer um pouco mais sobre o movimento cooperativista, os participantes foram apresentados a cases de sucesso nesse ramo. São cooperativas que têm ganhado cada vez mais espaço no mercado de transporte rodoviário de cargas, graças à sua organização e profissionalismo, como é o caso da Coopmetro — a primeira cooperativa do ramo Transporte a receber o Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão, pela sua participação no Programa de Desenvolvimento em Gestão de Cooperativas (PDGC).
RECONHECIMENTO
Outro exemplo apresentado foi a Coopercarga, que se destaca atualmente como a maior cooperativa de transporte de cargas do País e uma das maiores da América Latina.
Para se ter uma ideia do crescimento dessa cooperativa, somente em 2019 ela já foi reconhecida entre as 150 empresas mais inovadoras do Brasil. Também alcançou colocação entre as mil melhores e maiores empresas no ranking da revista Exame.
Já a Valelog, com sede em Arroio do Meio e uma frota de 268 caminhões graneleiros, chamou a atenção dos representantes do governo pela magnitude de sua atuação. Transportadora de cereais, fertilizantes e sementes, a cooperativa chega a transportar mais de 100 mil toneladas desses produtos por mês.
Com esse empenho, são atendidos mais de 200 clientes nos estados de Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
O agronegócio brasileiro encerrou o 3º trimestre com confiança em alta. O Índice de Confiança (IC Agro) do setor subiu 3,8 pontos, fechando o período em 115,1 pontos e retornando a um patamar muito próximo ao recorde do final do ano passado (115,8 pontos). Esse é o quarto trimestre consecutivo em que o indicador supera os 110 pontos, a sequência mais positiva da série histórica.
Segundo a metodologia do estudo, os resultados indicam otimismo quando ficam acima de 100 pontos – abaixo disso, o sinal é de pessimismo. O IC Agro é um indicador medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Em relação ao trimestre anterior, cresceu o entusiasmo em todos os segmentos pesquisados. Pesaram para isso o ressurgimento de boas expectativas para a economia brasileira e fatores diretamente associados ao agronegócio, como o aumento nos preços das commodities, impulsionado pelo câmbio, e as melhores condições de crédito. As entrevistas foram realizadas entre o fim de agosto e setembro, em um momento que boa parte do agronegócio – em especial a indústria Pós Porteira – demonstrou retomar o ânimo com a perspectiva geral da economia brasileira e do negócio em geral.
A confiança das indústrias ligadas ao agronegócio chegou a 118,7 pontos, alta de 6,0 pontos em relação ao trimestre anterior e o melhor resultado da série histórica. O maior aumento ocorreu entre as empresas situadas no Pós Porteira, que praticamente igualaram o nível de otimismo que já era demonstrado pela indústria Antes da Porteira no trimestre anterior.
Na indústria antes da porteira (insumos agropecuários), as empresas mantiveram a confiança que vem sendo apresentada nos últimos trimestres. Seu Índice subiu 0,8 ponto, para 119,2 pontos. O otimismo nesse segmento da indústria foi alimentado pelo comportamento do mercado de insumos – especialmente de fertilizantes – que avançou de julho a setembro, recuperando-se de uma certa letargia nas negociações ao longo do trimestre anterior.
Dentre todos os segmentos pesquisados, o das empresas do agronegócio situadas Depois da Porteira foi o que apresentou o maior aumento no nível de otimismo no 3º trimestre do ano. Sua confiança chegou a 118,4 pontos, alta de 8,3 pontos. Houve melhora na percepção dos executivos dessas indústrias com relação às condições gerais da economia brasileira. No momento em que as entrevistas para o estudo foram realizadas, esperava-se a aprovação da reforma da Previdência no Senado e se acreditava em avanços na reforma tributária ainda neste ano.
Deve-se também levar em conta outros aspectos específicos que influenciam o setor, como, por exemplo, a melhora nos indicadores de emprego e receita de venda dos hipermercados e supermercados, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. “Outro exemplo relevante vem do crescimento das exportações de café e grãos de janeiro a setembro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior, além das carnes, cujas vendas externas foram, em parte, impulsionadas pela Peste Suína Africana, na China. Somados, esses aspectos ajudam a explicar por que aumentou a confiança das empresas tanto em relação às expectativas para o futuro, quanto às condições atuais”, avalia Roberto Betancourt, diretor-titular do departamento do agronegócio da Fiesp.
Quanto aos Produtores Agropecuários, os ânimos se mantiveram em patamares elevados (alta de 0,7 ponto), chegando a 110,2 pontos. É o segundo maior resultado da série histórica, atrás apenas do recorde do 4º trimestre de 2018, que registrou 113,8 pontos.
O otimismo no âmbito dos produtores agrícolas, que cresceu 0,5 ponto no 3º trimestre do ano, para 112,2 pontos, veio de várias frentes. A disponibilidade de crédito rural, por exemplo, aumentou: para ilustrar, o desembolso para o custeio das culturas de soja e milho chegou a R$ 34,1 bilhões de janeiro a setembro de 2019, 11% acima do mesmo período do ano passado – as taxas de juro também caíram, facilitando o financiamento da produção.
De acordo com Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, destaca-se também o aumento dos preços dos grãos, sustentados principalmente pela taxa de câmbio. “A relação de troca entre a produção e o pacote de insumos melhorou do ponto de vista dos produtores, o que refletiu em mais otimismo com relação aos custos. As cotações internacionais dos principais fertilizantes demonstraram tendência de queda, o que cria expectativas favoráveis para os agricultores”, complementa.
A confiança em relação a produtividade se mantém alta, apesar de ter recuado um pouco em relação ao trimestre anterior. Esse último aspecto pode ser atribuído à relativa demora na regularização das chuvas no período inicial de plantio em algumas das principais regiões produtoras.
Entre os pecuaristas, a faixa de confiança se mantém por quatro trimestre consecutivos, sequência inédita na série histórica para o segmento, que era notadamente pessimista até o final do ano passado. Os resultados se sustentaram pelos bons ânimos relacionados ao crédito, à produtividade e aos preços – o que é, nesse último caso, corroborado pelos indicadores de mercado tanto para a carnes quanto para o leite.
Ocorreu, no entanto, uma perda de confiança relacionada aos custos de produção. Uma das razões para isso está nos preços do milho, que se mantiveram em alta mesmo durante a entrada da produção da safrinha no mercado – o crescimento nas exportações acabou enxugando o mercado e retirando pressões baixistas. Além disso, aumentaram os preços médios do bezerro, que compõem os custos da pecuária de corte.
Fonte: Sistema OCB
Representação
Com o objetivo integrar os profissionais das área jurídica e discutir temas relevantes, nacional e regionalmente, iniciou na noite desta segunda-feira, 28, a terceira edição do Seminário de Direito Cooperativo da Região Sul, em Florianópolis. O evento, organizado pelo Sescoop/SC (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo), em parceria com a Ocesc (Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina), conta com a participação de mais de 100 de profissionais dos três Estados do Sul do Brasil. Participaram, representando o Sistema Ocergs-Sescoop/RS, o gerente jurídico Mário De Conto e a diretora da Ocergs, Margaret Cunha.
Na cerimônia de abertura, que teve a presença de representantes das Organizações Estaduais de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, autoridades e profissionais da área, o Presidente da Ocesc e do Sescoop/SC, Luiz Vicente Suzin, destacou a importância do evento para o cooperativismo. “Este Seminário nasceu de uma demanda da área jurídica. Ao longo destes três anos, percebemos a importância dessa integração e intercooperação com os nossos Estados vizinhos. Afinal, a área jurídica do cooperativismo está em constante mudança e, por meio da da discussão e do debate, é possível trazer mais inovação e segurança para o dia a dia das nossas cooperativas”, enfatizou Suzin.
Para Ana Paula Andrade Ramos, Gerente Jurídica da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), o Seminário é fundamental para o fortalecimento de teses e estratégias. “É o momento ideal para discutir ideias e unificar estratégias. Percebemos que todos os processos e as ideias nascem na base, assim, podemos trabalhar com mais qualidade as teses nos tribunais superiores nacionais”, disse, reafirmando o compromisso da OCB na representação do cooperativismo.
O Seminário de Direito Cooperativo da Região Sul é resultado de uma parceria entre a Ocesc, a Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná) e a Ocergs(Organização das Cooperativas do Estado Rio Grande do Sul). A primeira edição ocorreu no Rio Grande do Sul, em 2017, e a segunda no Paraná, em 2018.
O evento discute assuntos relevantes para a área jurídica do cooperativismo, como o direito em sociedades digitais, sociedades cooperativas, questões atuais de tributação das cooperativas e a conjuntura econômica e política do país. Além disso, também conta com palestras sobre as matérias de interesse do cooperativismo em tramitação no Congresso Nacional e sobre os desafios do cenário trabalhista e sindical para o cooperativismo.
Representação
Na Assembleia Geral, realizada entre os dias 14 e 17 de outubro, em Kigali, capital de Ruanda, a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) adotou uma resolução de sua Rede de Jovens, solicitando ao conselho da ACI que reveja o estatuto, os artigos e o orçamento referentes à juventude.
A resolução pede a inclusão, com direito a voto, de um representante da juventude nos conselhos das regiões da ACI. As regiões da África e das Américas já têm representação juvenil em seus conselhos. Também sugere a inclusão do plano de ação para jovens na estratégia global da ACI, com um orçamento alocado.
“Os jovens estão prontos para a ação e buscam apoio e orientação para melhor canalizar suas energias”, diz a resolução.
A rede também recomenda o apoio a representantes da juventude para que eles possam participar de eventos internacionais da ACI, bem como de reuniões anuais do comitê da juventude. A tecnologia também pode tornar a Rede de Jovens mais acessível, acrescenta a resolução, que exige ferramentas e estatutos mais inclusivos para promover uma participação mais ampla dos jovens.
Rede da Juventude
A Rede da Juventude foi criada em 2003 para ajudar jovens cooperadores de diferentes países a compartilhar experiências e se envolver com o restante do movimento.
Fonte: The News Coop
Representação
Fazendo jus a suas origens e características, as cooperativas de energia do Rio Grande do Sul estão se apoiando mutuamente para viabilizar novos investimentos, principalmente quanto à geração de eletricidade. O presidente da Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Fecoergs) e da cooperativa Ceriluz, Iloir de Pauli, ressalta que a parceria é uma forma desses grupos superarem as dificuldades para angariar recursos para projetos milionários.
Atualmente, são 23 cooperativas da área de infraestrutura filiadas à Fecoergs, sendo 15 do segmento de distribuição de energia e nove de geração (alguns grupos possuem atuação em ambas as áreas, mas com CNPJs distintos devido à desverticalização do setor elétrico).
Clique aqui para conferir a reportagem do Jornal do Comércio.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
A Assembleia Geral da ACI adotou uma declaração na qual reitera seu compromisso com “paz, bem-estar e prosperidade para todos”.
A resolução explica o conceito de paz positiva, que, de acordo com o estudioso da paz Johan Galtung, está relacionada às boas contribuições da comunidade, particularmente cooperação e integração, reconciliação e igualdade. A paz positiva precisa ser diferenciada da paz negativa, que se refere à ausência de violência.
Submetida pelo conselho da ACI, a resolução instiga o movimento a manter e aprofundar seu compromisso com a paz positiva e chama todos os seus associados a fortalecerem suas ações para construir uma paz positiva com base na Agenda de Ação Cooperativa para a Paz Positiva da ACI.
A ACI se comprometeu com a paz desde o início e expressou sua posição por meio de várias resoluções, começando com a Resolução de Paz da ACI de 1901, adotada no Congresso de Manchester.
“O movimento cooperativo, com suas cooperativas, cooperadores, organizações de apoio e representações, além de credos e tradições políticas, sustenta desde suas origens seu compromisso com a paz positiva, como objetivo e meio de construir uma sociedade baseada nos valores da democracia, da igualdade, solidariedade, participação e preocupação com a comunidade”, afirma a resolução.
“Os conflitos derivam de necessidades e aspirações humanas não atendidas, enquanto as cooperativas têm a missão de responder às necessidades e aspirações humanas, incluindo aspirações por um futuro melhor, mais inclusivo, mais sustentável, mais participativo e mais próspero para todos.”
Leia a notícia original em inglês clicando aqui.
Fonte: ACI
Representação
No intuito de propiciar uma imersão no ambiente das organizações mais inovadoras e de alta tecnologia no mundo, o Sescoop/RS, através da Escoop – Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo realiza, entre os dias 21 e 25 de outubro, em San Francisco e no Texas, nos Estados Unidos, uma missão de cooperativas do ramo Infraestrutura. Integram a missão representantes do sistema Fecoergs. A missão ao Vale do Silício insere a Escoop nos modelos de qualificação e excelência em tecnologia e inovação para cooperativas.
Desde o início deste ano, a Escoop passou a oferecer soluções customizadas, unindo formação cooperativista e educação corporativa para associados, gestores e lideranças de ramos específicos. Assim, estão estruturadas na Faculdade a Escoop Saúde, a Escoop Agro, Escoop Infra e a Escoop Cred.
A missão é integrada por 24 cooperativistas, coordenador da graduação e professor Carlos Alberto Oliveira, a analista técnica do Sescoop/RS, Valeska Takahashi Ilha, e o analista da OCB, Marco Olívio Morato de Oliveira. Dentre os locais que serão visitados pela comitiva gaúcha estão a StartSe University, HP Garage, b8TA Store, Amazon Go, Bandera Electric Cooperative (BEC) e LCRA.
Acompanhe a cobertura completa no Facebook da Escoop
Representação
O plenário do Senado aprovou, nessa quarta-feira (9/10), a Medida Provisória (MPV) 884/2019, que promove o Cadastro Ambiental Rural (CAR) Permanente, para que este cumpra sua função pública de reunir informações de monitoramento ambiental das propriedades atualizado.
A MPV 884 também estabelece prazo máximo de dois anos para inscrição dos produtores rurais no Programa de Regularização Ambiental (PRA), caso estes queiram ter acesso aos benefícios da política pública.
Na visão da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a matéria é importante para o País, uma vez que consolida a possibilidade de o novo Código Florestal cumprir todo o ciclo de monitoramento e regularização dos imóveis rurais pretendido desde a sua edição. A matéria, assim, vai ao encontro da preservação e recuperação ambiental do País.
Desde 2017, o prazo de inscrição no Cadastro Ambiental Rural vinha sendo postergado, mesmo que já existam mais de 5 milhões de propriedades cadastradas, o que corresponde a mais de 94% de adesão dos produtores rurais do País. Porém, como este prazo também estava vinculado ao Programa de Regularização Ambiental, a prorrogação foi necessária.
Como o Programa de Regularização Ambiental ainda não foi regulamentado em muitos estados, haveria o risco de que, nestes locais, qualquer propriedade rural que não tivesse aderido ao PRA ficasse impedida de regularizar as áreas consolidadas se beneficiando do tratamento diferenciado do Novo Código Florestal. Em termos práticos, o benefício para o proprietário de imóvel rural seria encerrado antes mesmo de o Governo cumprir sua obrigação de regulamentar o PRA e analisar o CAR.
TRAMITAÇÃO
Durante a tramitação da Medida Provisória, a OCB participou de todas as discussões sobre o texto, com o objetivo de buscar o equilíbrio entre as partes interessadas na matéria, garantindo sua votação antes de que esta perdesse a eficácia. Agora, a Presidência da República tem até 15 dias para analisar o texto para fins de sanção e possíveis vetos. A OCB continua mobilizada para que a MPV 884/2019 seja sancionada integralmente.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
A cooperativa agrícola dos EUA, Organic Valley, concluiu um trabalho em três projetos solares comunitários, o que significa que agora é 100% alimentado por fontes renováveis.
A notícia torna a cooperativa na maior empresa de alimentos do mundo a fornecer toda a sua energia a partir de fontes renováveis - em conformidade com o compromisso assumido pela Organic Valley em 2017 como parte de seus esforços para construir um sistema alimentar sustentável para os EUA.
Os novos projetos solares fazem parte do portfólio de 32 MWdc Butter Solar, possuída e operada pela BluEarth Renewables EUA, que atenderá 23.000 pessoas em 10 comunidades do Centro-Oeste, incluindo seis no portfólio da Organic Valley, com custos reduzidos de energia por mais de 25 anos.
Os locais apresentarão habitats de ovelhas e polinizadores sob os painéis. A Organic Valley trabalhou no projeto com a OneEnergy Renewables e o Grupo de Energia Municipal do Meio-Oeste (Ummeg). No final de 2018, a BluEarth Renewables adquiriu a Butter Solar e iniciou a construção em janeiro de 2019. Em uma postagem no blog em seu site, a Organic Valley disse que havia desafios para sua equipe superar ao atingir a ambiciosa meta de 100%.
“Como eles conseguiriam fazer isso no ‘país viaduto’?”, perguntou. “Como eles se concentrariam nesse projeto na América rural que muitos disseram estar desmoronando? Como eles poderiam alcançar uma meta tão audaciosa em tão pouco tempo?” O gerente de serviços e tecnologia de energia, Stanley Minnick disse: “Eu não sabia exatamente como tudo iria funcionar, mas sabia que se continuássemos avançando – e especialmente se tivéssemos os parceiros certos – poderíamos chegar a 100% de energia renovável”.
A solução veio através da construção de uma comunidade, diz Organic Valley, que também desenvolveu parcerias com a OneEnergy e Ummeg e incorporou organizações como City of Madison, Fresh Energy, National Renewable Energy Lab e o Bee and Butterfly Habitat Fund. “De repente o projeto foi além dos escritórios, armazém e fábricas da Organic Valley. Significou décadas de energia mais barata a partir de fontes renováveis para dezenas de milhares de americanos rurais”, complementa.
Com as tarifas de energia solar entrando em vigor e o governo se preparando para eliminar os créditos tributários, a equipe teve que se apressar para concluir o projeto dentro do prazo, elaborando contratos de compra de energia e créditos de energia renovável. Mas, com as dificuldades financeiras e as fortes inundações na região, concentrando-se nos benefícios da energia limpa e barata, a Organic Valley diz que o projeto recebeu mais apoio local. “Pessoas de diferentes origens se intensificaram. Eles iniciaram projetos próprios, apoiados por um grupo de empresas que pretendem fazer o bem no mundo. E está funcionando".
“Quando você dirige pela pequena cidade de Viroqua, a apenas 24 km do local da instalação solar, você passa por uma cooperativa de alimentos da National Co-op Grocers com painéis solares no teto, um restaurante que obtém quase todos os seus alimentos de fazendas locais e um mercado de agricultores que extrapola os mercados das grandes cidades fora da água. A América rural tem um futuro brilhante e é alimentada por sonhadores e executores que trabalham juntos em direção a grandes e loucos objetivos”.
Fonte: Mundocoop e The News Coop
Representação
“No dia 2 de outubro de 1984, mais de 700 ônibus e milhares de automóveis levaram mais de 35 mil produtores rurais, de todos os recantos do interior do Rio Grande do Sul, para participarem do Grito do Campo, uma grande manifestação programada para ocorrer no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre.
Essa movimentação toda, em caravanas orientadas pelas cooperativas, com os ônibus identificados por faixas e bandeiras, era aclamada com entusiasmo ao longo do percurso. O encontro, planejado em todos os detalhes nas 68 cooperativas filiadas à Fecotrigo (hoje Fecoagro - Federação das Cooperativas Agropecuários do RS) e anunciado, com destaque, nos jornais e emissoras de rádio e televisão, seria um alerta cooperativo à nação, num momento crucial da retomada da democracia.
Já no estádio, esse público especial era saudado por reconhecidos artistas que haviam aderido ao ato público para ‘aquecer a torcida’. O pajador Jayme Caetano Braun improvisou versos e protestos, emocionando a plateia. Na origem, crises de toda ordem, que geravam instabilidade econômica e social, tinham soluções sempre difíceis.
As reivindicações não tinham eco junto aos órgãos governamentais. ‘Falta incentivo, seguro e força política’, registravam os diagnósticos.Assim, naquele ano, depois de muitos debates, os dirigentes das cooperativas tomaram uma atitude mais ousada para fortalecer politicamente o setor. Apoiado por unanimidade, o presidente da federação, Jarbas Pires Machado, convocou a ‘Concentração Estadual de Produtores Rurais’ – que ficaria conhecida como ‘O Grito do Campo’.
Um ato de intercooperação que ganhou grande sinergia e destaque na mídia, por reunir lideranças de todas as correntes políticas e sociais, mostrando a força da união e a importância desse macrossetor, hoje chamado de agronegócio, reconhecido como o mais significativo do Brasil.
Além dos dirigentes de entidades rurais, os líderes partidários Pedro Simon, Alceu Collares e Olívio Dutra (futuros governadores) apoiaram a mobilização com enfáticos pronunciamentos, mostrando o inconformismo com a situação política nacional de então. A presença do candidato à Presidência da República Tancredo Neves alimentava a grande esperança para um novo Brasil. Para alívio geral, Paulo Maluf, candidato da Arena, que também foi convidado, não participou do evento.
Em 15 de janeiro de 1985, Tancredo foi eleito, por voto indireto, pela Aliança Democrática, em um colégio eleitoral. Por motivo de doença grave, não conseguiu tomar posse em 15 de março, sendo hospitalizado na véspera. Assim, na condição de vice-presidente eleito, José Sarney – ex-integrante da Arena, mas rompido com Maluf – acabou por ser empossado como presidente do Brasil. Pedro Simon, convidado previamente por Tancredo foi confirmado como ministro da Agricultura.
Tancredo de Almeida Neves, nascido em São João del-Rei, no sul de Minas Gerais, em 4 de março de 1910, morreu em São Paulo no dia 21 de abril de 1985. Apesar da frustração na época, pode-se afirmar que nenhum participante – produtor rural ou destacado político – esqueceu essa primavera de 1984, em que os gaúchos tomaram mais uma atitude destemida. Tudo valeu a pena. Hoje, há exatos 35 anos desse grande feito, os ecos do ‘Grito do Campo’ ainda lembram que o cooperativismo e a agricultura são a grande força do Rio Grande do Sul.”
O texto desta matéria é uma colaboração do jornalista Waldir Antonio Heck, fundador do jornal O Interior, que participou ativamente da mobilização e organização do evento. Fonte: Gaúcha ZH dia 2/10/2019
Representação
No cooperativismo, o trabalho sempre é feito a muitas mãos. Juntos, olhamos para tudo o que aprendemos até aqui e para o futuro que queremos construir. E chegou a vez de olharmos para o futuro dos ramos do cooperativismo. De 13, passamos para sete. Alguns ramos se uniram, outros foram ressignificados. Agora, somos:
- Agropecuário
- Consumo
- Crédito
- Infraestrutura
- Saúde
- Trabalho, Produção de bens e serviços
- Transporte.
Tornar mais efetiva a comunicação com a base e ampliar o alcance das ações de representação dos interesses do cooperativismo brasileiro, no âmbito do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. Essas são as razões da reorganização do número de ramos do movimento cooperativista nacional, aprovada pela Assembleia Geral Ordinária da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Com a aprovação da nova classificação, as quase 7 mil cooperativas brasileiras passam a integrar sete e não mais 13 ramos.
De acordo com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, nada muda na rotina das cooperativas e a mudança se faz necessária para promover o fortalecimento e dar maior representatividade para alguns segmentos de cooperativas. “As cooperativas não terão nenhum ônus com essa reclassificação. A rotina delas segue normalmente. Não se presta, portanto, para definir o tratamento tributário, o enquadramento sindical ou mesmo a legislação aplicável a cada ramo. Todos esses pontos seguem sendo analisados a partir do objeto social e dos atos praticados pela cooperativa com seus cooperados”, esclarece Freitas.
Para o dirigente, a classificação das cooperativas brasileiras em ramos é necessária para que a OCB se organize internamente e, assim, otimize os esforços de suas equipes, com vista ao máximo aproveitamento das ações de representação dos interesses dos cooperados junto aos Três Poderes. “Vale dizer que a Lei nº 5.764/1971 não faz essa classificação, mas a OCB, seguindo a tendência mundial de segmentar para melhor representar e visando dar cumprimento às suas competências legais, deliberou fazer o mesmo”, explica Freitas.
“O que queremos é conversar melhor com a nossa base, debatendo com elas as suas necessidades, agrupando-as conforme suas afinidades e, por fim, construindo um ambiente cada vez mais sólido para que se desenvolvam com sustentabilidade”, ressalta o presidente da OCB.
Cartilha – Ramos do Cooperativismo
Ficou com alguma dúvida? Baixe a cartilha e saiba mais sobre o novo cenário do cooperativismo brasileiro e os sete ramos de atuação.
Representação
Até abril de 2020 uma série de eventos comemorativos celebram os 25 anos da Cooperativa Agrícola Água Santa (Coasa). Nas redes sociais e meios de comunicação da Cooperativa, o público terá acesso a depoimentos de dezenas de associados que relembram sua participação na construção em mutirão. Além disso, uma websérie de quatro episódios irá narrar cada passo da Cooperativa, que iniciou com 150 associados e hoje soma mais de 5 mil.
“Estamos felizes em chegar aos 25 anos de tanto empenho, dedicação e ver nossa cooperativa crescer em números, mas principalmente em qualidade dos serviços. Hoje atendemos várias frentes: grãos, insumos, fábrica de ração, além de dois postos de combustíveis e um supermercado que servem aos nossos associados no seu cotidiano. É uma satisfação vermos nosso trabalho que nasceu de tanto empenho e dedicação e crescer em tamanho e credibilidade ”, comemora o presidente da Coasa, Orildo Germano Belegante.
A Coasa
A Coasa tem sua origem a partir da Associação dos Agricultores da Comunidade Rural de Água Santa, que surgiu em 1993 da união de um pequeno grupo de agricultores familiares que acreditaram no sonho de produzir e armazenar com mais qualidade. A partir de reuniões, o grupo encaminhou um projeto de armazenagem no valor de R$ 103.760,74 ao Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Empreendimentos Rurais (Feaper).
Com o objetivo de formalizar a entidade, a associação optou por utilizar a estrutura jurídica da Coasa (cooperativa que estava operacionalmente inativa). A partir desta decisão, aconteceu em 15 de outubro de 1994 a assembleia de reestruturação da Coasa, com a eleição da primeira diretoria. Neste momento, aprovou-se o projeto de armazenagem, as obras de construção civil foram iniciadas no Distrito Industrial de Água Santa.
A construção contou com a colaboração de todos os associados que, em forma de mutirão, ajudaram na execução das obras.
A inauguração das instalações da Coasa aconteceu no dia 1º de Abril de 1995 e se consolidou como uma conquista dos agricultores que se organizaram e acreditaram que podiam criar uma cooperativa no município de Água Santa para valorizar a produção agrícola.
Atualmente, a Coasa possui filiais de recebimento de grãos em 11 municípios da região, um supermercado, uma fábrica de ração e dois postos de combustíveis.
O escritório está localizado no município de Água Santa.
Assista ao segundo episódio da websérie:
Representação
Em uma sociedade marcada pelo individualismo e pela competitividade desenfreada, o cooperativismo aparece como uma das formas sustentáveis para a manutenção de um relacionamento saudável das pessoas na busca por objetivos em comum, segundo o professor e filósofo Mario Sergio Cortella.
Autor de vários títulos sobre comportamento humano e questões sociais na atualidade, Cortella esteve no Estado recentemente para falar sobre a importância da responsabilidade social nas organizações para empresários de Venda Nova do Imigrante, a convite do Sicoob Sul-Serrano.
Ele ainda destacou, nesta entrevista exclusiva para a assessora de imprensa do Sicoob ES, Vera Caser, a importância da união como fator vital para a conquista de resultados duradouros e sustentáveis nos negócios e na vida em sociedade. Confira a entrevista abaixo:
- Professor Cortella, nesse mundo cada vez mais competitivo, o que as pessoas podem fazer para que a sociedade seja um pouco melhor?
O primeiro passo é entender algo que disse um dia Mahatma Gandhi, quando ele afirmou: “Olho por olho e uma hora acabamos todos cegos”. Portanto, há um limite para a competitividade. Ela precisa ser olhada como uma forma de estímulo ao aumento da nossa capacidade de ação, de trabalho e de produção, mas não pode ser a autofágica, destrutiva.
Ela não pode, de maneira alguma, ameaçar nossa capacidade colaborativa, porque nós somos animais muito agregados nas nossas relações de dependência. Deste modo, essa competição desarvorada, embora produza momentaneamente um nível de riqueza para uma parte das pessoas de maneira mais vigorosa, destrói parte do futuro, pois coloca uma condição que acaba gerando perturbações à vida em comunidade.
A competitividade também deixa um rastro de confrontos que acabam eliminando as condições de convivência. Por isso, a colaboração é uma marca que a gente pode ter.
Eu acho que uma das coisas que a gente deve formar, especialmente nas crianças e depois nos adultos, é a percepção de que na vida a regra jamais deve ser cada um por si e Deus por todos. Tem quer ser um por todos e todos por um. Este é um movimento que melhora a condição de um futuro que seja muito mais integrado, mais feliz e que tenha uma abundância que não seja mero acúmulo.
- O senhor poderia dar três dicas que as pessoas conseguiriam seguir no trabalho e que as ajudariam a criar um ambiente melhor no ambiente corporativo?
– A primeira dica é tentar organizar não apenas uma equipe de trabalho, mas uma turma. Quando você estava na escola básica, tinha a sua turma. Você cresceu e hoje tem a sua turma de amigos, do clube, a turma de afeto, etc. A turma é aquela em que a gente dá o sangue pelo outro. Enquanto você tiver alguém da sua turma, pode ser que horário for, eles vão te socorrer ou estar onde você precisa. O espírito de turma é algo que é muito mais conectado do que o de equipe.
– A segunda delas é entender que hoje em dia a noção de competência tem que ser mais coletiva. Há 30 anos, eu diria que a minha competência acaba quando começa o do outro. Hoje não mais. A minha competência acaba quando acaba a do outro, seja num grupo, numa área ou numa diretoria de uma cooperativa. Se alguém perde competência, eu perco. Se alguém ganha, eu ganho. Por isso, a regra mais inteligente para quem deseja estar no campo é: quem sabe reparte e quem não sabe procura, porque se alguém sabe algo e não reparte isso, ele enfraquece o grupo e a si mesmo. Se alguém não sabe algo e não pergunta, enfraquece a si mesmo, enfraquecendo também o grupo.
– A terceira grande condição é a presença da alegria. O contrário de seriedade não é alegria, e sim descompromisso. Um grupo compromissado é aquele que se dedica à intenção do atingimento de metas e que faz aquilo que é necessário para o sucesso, sem perder a alegria. Ela move em nós energias que aumentam não só o nosso bem-estar, mas também a possibilidade de estarmos juntos de um modo que seja mais admirável. Claro que a alegria não é ficar brincando o tempo todo. A alegria é a possibilidade de não recusar os momentos em que a comemoração, o reconhecimento e a festividade devem vir à tona.
- E na família, como os pais podem conservar a harmonia e um bom clima com os filhos para conseguirem competir com a internet e com as influências externas?
É uma consideração e uma orientação. A consideração é que a família não é e nem deve ser uma democracia. Adultos que entendam a família como uma democracia costumam fracassar no processo de formação dos filhos.
Uma democracia pressupõe direitos e deveres iguais. Numa família, os adultos responsáveis por crianças e jovens são as autoridades. Não há direitos nem deveres iguais. Que exista dignidade e respeito, não democracia, isto é, adultos que têm a tarefa de comandar, sem brutalidade e sem nada que arrisque a dignidade da outra pessoa, mas com firmeza naquilo que fazem.
Muitos pais acabam tendo uma submissão aos seus filhos e geram uma convicção muito perigosa nos jovens de que desejos são direitos. Desejos não são direitos, e sim vontades que precisam ser realizadas a partir de esforço. Na minha casa, fizemos, quando meus filhos eram pequenos, a cada três meses, a semana sem micro-ondas, o que nos fazia ter que tomar todas as refeições daquela semana em conjunto. No começo, isso produzia um distúrbio, mas, aos poucos, aquilo se tornou um prazer imenso.
Outra coisa que fiz com os meus filhos e faço com os meus quatro netos é ensiná-los a cozinhar, desconectando-os e gerando neles a satisfação de terminar um prato, de ajudar, a servir e ouvir o outro dizer o que achou. É claro que você não vai colocar uma criança de quatro anos para manipular uma faca, mas ela pode lavar o tomate, descascar a mexerica, catar o feijão, e se envolver naquilo.
É muito comum você ter famílias que colocam os filhos para participarem da elaboração. A cozinha exige paciência, e o desenvolvimento dessa virtude faz com que a gente se desconecte daquilo que é desnecessário.
- Você acha viável uma família propor uma semana sem internet, por exemplo?
Não tem necessidade, porque a internet está muito conectada ao nosso modo de vida, comunicação, capacidade de vigilância e trabalho. Mas, pode-se fazer com que ela seja colocada de um modo que não é contínua. Há muitas pessoas que já fazem isso hoje. Eu conheço muitos jovens de 18, de 20 anos que, quando chegam num restaurante, por exemplo, ou numa balada, fazem uma combinação de todos deixarem os celulares sobre o centro da mesa. Ou seja, é possível interromper a rotina de maneira que possamos ter outros olhares.
- Como o cooperativismo pode contribuir para a transformação do meio em que vivemos?
O cooperativismo é a única alternativa que nós temos para não desagregar o conjunto da humanidade. Há muitas sociedades que são cooperativas, mas nas quais não há janelas para o termo cooperativismo. Eu conheço muitas comunidades – especialmente em nações indígenas no Brasil ou mesmo em grupos na África, nas sociedades tribais – que têm uma vida cooperativada, sem que haja o conceito formal ou a necessidade de organização de uma estrutura.
No conjunto da humanidade, o cooperativismo, com a sua percepção de trabalhar junto, de colaborar e de partilhar o resultado daquilo que tem, é a única maneira que temos de não apodrecer nossa condição de vida coletiva. Por isso, é sempre uma forma de orientação daquilo que vai impedir a falência da nossa capacidade de vida em conjunto. Portanto, não é isento de questões, problemas e turbulências. Mas, tal como disse Churchill, que a democracia é o pior dos modos de governo, exceto todos os outros, nós também podemos dizer que o cooperativismo é a pior forma de trabalho em conjunto, exceto todas as outras.
Fonte: Portal do Cooperativismo Financeiro
Representação
O parlamento gaúcho, por meio de grande expediente proposto pelo deputado Paparico Bacchi, homenageou a Cooperativa Regional de Eletrificação Rural do Alto Uruguai (Creral). Em seu pronunciamento o líder da bancada do Partido Liberal na Assembleia Legislativa, destacou o histórico da instituição cooperativa e anunciou a criação de um projeto de lei que propõe o incremento da política estadual de apoio ao cooperativismo. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e o superintendente da Fecoergs, José Zordan, prestigiaram a solenidade.
A Creral atua nos ramos de energia e telecomunicações e completou 50 anos no mês de julho. No grande expediente os parlamentares reconheceram o pioneirismo e importância da cooperativa no desenvolvimento social e econômico de uma grande região.
“Em tempos difíceis para o nosso Estado e para o Brasil, entendo que o parlamento gaúcho tem o dever de enaltecer os bons exemplos de gestão e desenvolvimento, especialmente este modelo de sistema cooperativo adotado pela Creral. A capacidade de organização no campo transformou a vida de inúmeras famílias na região norte do Rio Grande do Sul e levou esperança para homens, mulheres e crianças que viviam na escuridão de propriedades rurais distantes dos centros urbanos”, ressaltou o deputado proponente da homenagem e orador.
Sobre a Creral
A Creral foi fundada em 23 de julho de 1969 a partir da união de 396 pequenos agricultores e mobilização de prefeitos de 21 municípios das regiões do Alto Uruguai, Produção e Nordeste do Rio Grande do Sul.
“Naquele tempo, senhor presidente, quando a noite chegava as famílias acendiam lampiões alimentados com querosene, banha de porco, ou usavam velas para iluminar o ambiente familiar e proteger os filhos na escuridão das longas noites. A luz elétrica representava apenas o sonho de conforto que alimentava a imaginação dos colonizadores de mãos e braços calejados pelo trabalho árduo, que aravam a terra com juntas de boi para tirar o próprio sustento. Passados 50 anos, podemos afirmar que a Creral representa a concretização dos ideais de desenvolvimento, pois a eletrificação rural gerou novas oportunidades no interior ao ser usada como ferramenta de produção”.
Após meio século de história a Creral consolida-se como uma das cooperativas de infraestrutura mais importantes do Brasil, pois ampliou a oferta de serviços. Além da distribuição de energia em 37 municípios do Norte gaúcho, a Creral investe na construção de usinas elétricas e termoelétricas. Também oferece internet urbana e rural para 17 mil clientes espalhados em 17 municípios e gera 150 empregos diretos, responsáveis pela construção de 1.860 quilômetros de redes elétricas e instalação de 2.435 transformadores.
O próximo desafio, segundo o presidente Alderi do Prado, é atuar na geração e distribuição de energia fotovoltaica.
Sobre a homenagem
O presidente Alderi do Prado salientou que a homenagem enaltece o trabalho que a cooperativa realiza em todo Estado. “Trabalhamos com muita seriedade e determinação para melhorar, qualificar e modernizar o serviço prestado pela cooperativa ao longo dos anos. Estamos muito felizes por este momento histórico proporcionado pelo deputado Paparico Bacchi, que reconheceu no Parlamento Gaúcho a importância e forte participação do cooperativismo no desenvolvimento do Rio Grande do Sul, com ênfase no setor de eletrificação rural”, ressaltou Prado.
No ato, parlamentares de diversas bancadas reconhecerem o trabalho prestado pela Creral como referência no Estado. O legislativo do município de Erechim foi representado pelo vice-presidente da Câmara de Vereadores, Mario Rossi, que destacou a contribuição no desenvolvimento social, cultural e econômico proporcionado pela cooperativa.
Cooperativas de infraestrutura podem receber incentivos
Para marcar o grande expediente em homenagem à Creral, o deputado Paparico Bacchi anunciou o projeto de lei de sua autoria, que altera a lei estadual do cooperativismo. A proposição acrescenta o objetivo de promover a ampliação dos serviços de energia elétrica e internet aos pequenos municípios do Estado, através da atuação de cooperativas de infraestrutura, que desenvolvem suas atividades nos setores de energia elétrica e de telecomunicações.
“O exemplo da Creral motivou minha reflexão sobre a importância e demandas do sistema cooperativo. No passado a eletrificação rural transformou vidas e o cenário do campo. Porém, em pleno século 21, muitas comunidades carecem deste serviço e as gerações mais novas sonham com a internet. Entendo que o parlamento gaúcho tem a obrigação de defender esta causa. Importante ressaltar todos aqueles que moram e trabalham no meio rural, merecem maior atenção do poder público, que deve, inclusive por obrigação constitucional, criar as condições necessárias para que essas pessoas possam viver com dignidade, produzir e se conectar com o mundo”, destaca Paparico Bacchi na justificativa do projeto de lei.
Diversos deputados usaram os espaços de liderança para registrar apartes ao pronunciamento do deputado Paparico Bacchi, entre eles o deputado Elton Weber, presidente da Frencoop/RS. A solenidade também foi acompanhada pelo ex-ministro dos Transportes Odacir Klein, um dos fundadores da Creral, e pelo secretário-adjunto da Casa Civil, Bruno de Freitas, além de lideranças políticas e representes de entidades de agricultores da região do Alto Uruguai.
Presenças
Além da direção executiva, conselheiros e associados da Creral, diversos prefeitos, vereadores, secretários municipais e representantes de entidades e instituições de diversos segmentos, também marcaram presença. Entre as participações destacam-se a do prefeito de Sananduva, Leomar Foscarini; de José Osvaldo Leite Camargo, secretário municipal de Planejamento de Erechim; de Orlei Giaretta, prefeito de Floriano Peixoto e de Juliano Zuanazzi, prefeito de Marcelino Ramos.
Com informações e fotos da assessoria de comunicação da ALRS
Representação
“As cooperativas não querem nenhuma isenção fiscal, regime favorecido ou tributação beneficiada”, disse o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, durante a reunião entre as diretorias da OCB e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), nesta quarta-feira, em Brasília. O objetivo do encontro foi debater a importância de garantir que a incidência de tributos relativos aos atos cooperativos ocorra na figura do cooperado e não da cooperativa, já que é na pessoa física que se fixa, de fato, a riqueza, o acréscimo patrimonial e o resultado tributável.
Esse conceito é o objeto de duas emendas apresentadas na Câmara e no Senado (Emenda 55 à PEC 45/2019 e Emenda 8 à PEC 110/2019, respectivamente), por parlamentares e com o total apoio da OCB. A ideia é poder assegurar a aplicação do adequado tratamento tributário às cooperativas, evitando, dessa maneira a bitributação.
O presidente da OCB, Márcio Freitas, explicou que o cooperativismo vê na simplificação da cobrança de impostos uma porta para o desenvolvimento do país. “Nós sabemos que o ato cooperativo não é fácil de entender (e nem de explicar), mas é preciso, em primeiro lugar, reconhecer que as cooperativas não querem nenhuma isenção fiscal, regime favorecido ou tributação beneficiada. É fundamental destacar que ele é a garantia de que a tributação não incida em duplicidade sobre as figuras do cooperado e da cooperativa. Vale destacar que o ato cooperativo não é ato comercial e, portanto, não implica operação de mercado nem em contrato de compra e venda de produto ou mercadoria”, comenta Márcio Freitas.
Os parlamentares também trataram da importância de desmistificar o tema tributário, em geral desconhecido pela sociedade como um todo. Para o deputado Evair de Melo (ES), entender o sistema de cobrança de impostos é essencial para que o país produza cada vez mais e se promova um ambiente propício para a organização e o fortalecimento das cooperativas.
“Porque as cooperativas têm métodos de controle, de gestão, disciplina, presença, compartilhamento, responsabilidade, divisão de rede de resultados. Isso é extremamente importante. São coisas que outras sociedades não têm”, relatou. “Então, eu acho que dá pra criar, na Reforma Tributária, um modelo tributário no qual o Brasil possa se consolidar cada vez mais como o país do cooperativismo!”, expressou o parlamentar.
DEBATE APROFUNDADO
Presente à reunião, o deputado Baleia Rossi, autor da PEC 45/19 que tramita na Câmara dos Deputados, reafirmou o compromisso que tem com o setor Agro e ponderou sobre a importância de as cooperativas encaminharem suas sugestões para contribuírem com o aprimoramento do texto da Reforma Tributária. “Com diálogo, com o amadurecimento das ideias, nós vamos chegar a um texto que ajude todo o Brasil a se desenvolver!”.
Segundo o parlamentar, existe muita desinformação a respeito da Reforma Tributária. Para ajudar nos esclarecimentos, Baleia informou que, em conversa com o presidente da OCB, Márcio Freitas, com o presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande, sugeriu que seja feito um debate mais aprofundado com interlocutores que podem contribuir na formulação dessas sugestões.
“O que nós entendemos é que a aprovação da nossa Reforma Tributária está muito avançada, e conta com o apoio dos 27 governadores com os 27 secretários de Estado da Fazenda. Já tivemos também o apoio dos pequenos municípios e estamos costurando, agora, os grandes municípios. Portanto, a parte dos entes federativos, acho que já nós conseguimos um grande avanço. Agora, é organizarmos os setores da nossa economia e, claro, o Cooperativismo precisa participar, precisa sugerir!”
TRIBUTAÇÃO ADEQUADA
Entre os pontos que ainda carecem de uma maior clareza na a abordagem dentro do texto da Reforma Tributária, o ex-deputado Luiz Carlos Hauly destacou as especificidades do ato cooperado. Um dos idealizadores da PEC 110/19 e comprometido com as matérias tributárias, Hauly destacou que a proposta atual representa “uma nova redação para substituir o ato cooperado”, em um texto construído em consenso entre os ramos do cooperativismo brasileiro. Por esse motivo, acredita que “tanto o relator na Câmara quanto o relator no Senado têm que acatar essa nova redação. Esse é o grande trabalho que os deputados e senadores têm que fazer daqui para frente”, afirmou.
O segundo ponto destacado pelo ex-deputado, que precisa ficar bem pontuado na PEC, é assegurar a garantia de que os créditos da exportação permaneçam na Pessoa Física do produtor rural, mantendo a tributação na pessoa do cooperado, onde se concentra a riqueza. “Então, ainda tem uma redação, se é preciso ou não, o setor jurídico do Cooperativismo ainda está decidindo. Pessoa Física não é contribuinte do IVA [Imposto sobre Valor Agregado], assim como não é contribuinte do ICMS nem do PIS/Cofins. Então, só tomar os devidos cuidados na defesa do produtor rural, Pessoa Física cooperado e não cooperado. Eles são os mesmos. E proteger para que a cooperativa não tenha mais impostos do quer têm as outras empresas do setor. Porque cooperativa não é empresa, ela é uma facilitadora dos negócios do cooperado, que no caso é Pessoa Física produtor rural, médico, dentista ou é do sistema de Cooperativa de crédito”, detalhou Hauly.
IMPACTO NA BASE
Além dos parlamentares e dos diretores da OCB, o evento também contou com a presença de representantes de três setores do cooperativismo (agro, crédito e saúde), que falaram da importância de se dar o adequado tratamento na aplicação de tributos incidentes à sociedade cooperativista.
Os especialistas reforçaram o entendimento de duplicidade de tributação, quando há aplicação de algumas taxas tanto sobre a Pessoa Jurídica e quanto sobre a Pessoa Física. O correto, conforme os representantes dos três ramos explicaram, é manter o IRPF e o ISS na pessoa do cooperado.
Para os cooperativistas, a cobrança de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, incidência de Contribuição Sobre Lucro Líquido (CSSL), Imposto Sobre Serviços (ISS) e PIS/Cofins para cooperativas desequilibra o modelo de negócio e desconsidera o fato de que o modelo cooperativo é sem fins lucrativos. Essa premissa de não cumulação de lucros deve ser respeitada na Reforma Tributária, no momento da criação de um imposto único, o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).
ENTENDA
As operações que a cooperativa realiza com seus cooperados são denominadas atos cooperativos e receberam da Constituição Federal de 1988 o direito a uma tributação ajustada a suas particularidades. A intenção da OCB é assegurar que a cobrança de alguns tributos deixe de ocorrer na figura da cooperativa e continue apenas na do cooperado.
“É essencial deixar claro que o movimento cooperativista contribui com o desenvolvimento do país, recolhendo impostos, contribuições e taxas. Esse é o nosso dever enquanto cidadãos brasileiros. O que queremos com essas emendas não é deixar de pagar nada, mas garantir a adequação tributária ao nosso modelo societário”, enfatiza Márcio Freitas.
LEI KANDIR
O senador Luiz Carlos Heinze (RS) explicou a tramitação, no Senado, da proposta que prevê a revogação da Lei Kandir. Após um esforço de esclarecimento junto ao autor do texto, o senador Anastasia (MG), a matéria foi retirada da pauta de votação. A previsão é de que volte a ser discutido na próxima semana. Diante dessa expectativa, o parlamentar reforçou a necessidade de união entre as cooperativas, para dissolver quaisquer dúvidas com relação à importância da lei para a segurança nas exportações. FOTOS
Clique aqui para acessar as imagens da reunião. ENTREVISTA Clique aqui para acessar a entrevista com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, sobre o tema.
Representação
A noite do último sábado, 21, será inesquecível para a Cooperativa Sicredi Vale do Rio Pardo. Com a presença de mais de 800 convidados, entre coordenadores de Núcleos, conselheiros, dirigentes, colaboradores, ex-presidentes, autoridades e imprensa, a cooperativa comemorou seu primeiro século de história, no Pavilhão Central do Parque da Oktoberfest. A cerimônia, marcada por emoção e homenagens, iniciou com a apresentação do Hino Nacional pela cantora e colaboradora da Sicredi de Rio Pardo, Vanessa Gaedke. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, participou da cerimônia.
Um vídeo com a história dos 100 anos antecedeu a fala do anfitrião da noite, o presidente da Sicredi Vale do Rio Pardo, Heitor Álvaro Petry. Emocionado, ele falou sobre a honra e privilégio de representar a grande família da cooperativa. “Falar de 100 anos é difícil. Temos que reverenciar todos que participaram desta história e inspirados pelo passado temos compromisso com o futuro”, destacou o presidente. Neste contexto, Petry enalteceu as iniciativas sociais lideradas pela cooperativa, focadas na educação e formação. “As cooperativas escolares são inspiradoras e enaltecem o ser cooperativo na prática. O Programa União Faz a Vida, em parceria com municípios e entidades que acreditam nesta causa, está preparando o futuro”, frisou. Ele ainda destacou o Fundo Social, criado este ano e que vai beneficiar 100 projetos da região, e a linha de financiamento para geração de energia fotovoltaica. “O cooperativismo é uma ação coletiva e o melhor caminho para um mundo melhor e mais fraterno. Muito obrigado a cada um que deu a sua contribuição”, completou.
Homenagens – Durante a solenidade, foram homenageados com cartões de prata o ex-presidente Eloy Junges (1974-1976), que também representou seu pai, Pedro Junges, presidente de 1976 a 1987; e os familiares de ex-presidentes: Maria Hoppe Kipper representando seu avô, Felix Hoppe, que foi presidente de 1919 a 1945; Marcelino Hoppe representando seu pai, Edmundo Hoppe (1945); Miriam Faller representando seu pai, Bruno Agnes (1946 a 1961); Carlos Alberto Morch representando seu pai Leopoldo Morsch (1961 a 1968); Carlos Antonio Rech representando seu pai Aloysio Rech (1968 a 1974); Ana Musskopf, representando seu marido Theodoro Musskopf (1987 a 2002); e Elsídio Alvino Frantz, que recebeu como vice-presidente de 2002 a 2011, e também em nome do ex-presidente Mário Kuntz (2002 a 2011).
Também foram reconhecidos, os associados mais antigos Arlindo Manz e Valfredo Mueller, que estavam presentes, e Vilibaldo Pedro Geller, Ivo Sandri e Renato Luiz Mahl, que receberão a distinção posteriormente; e a colaboradora mais antiga, com 33 anos de serviços prestados à cooperativa, Ângela Maria de Borba. As cooperativas coirmãs que integram o Sistema Sicredi e estiveram presentes no evento, também prestaram homenagem à Sicredi VRP, com a entrega de presentes e flores.
Pronunciamentos – A noite também foi marcada por mensagens das principais autoridades presentes: o presidente da Central Sicredi Sul/Sudeste, Fernando Dall Agnese, o presidente do Sistema Ocergs/Sescoop, Vergilio Frederico Perius; o presidente da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) e prefeito de Vale Verde, Carlos Gustavo Schuch; o deputado estadual Edson Brum; o deputado federal Heitor Schuch; o secretário nacional da Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura e Abastecimento, Fernando Henrique Schwanke; e o senador Luis Carlos Heinze.
Por fim, a bênção ecumênica foi conduzida pelo padre Roque Hammes e pelo pastor Marcio Trentin, culminando com a oração do Pai Nosso. O Hino Rio Grandense encerrou a solenidade, com mais uma bela performance da colaboradora Vanessa Gaedke, cantando a capela. Após o jantar, teve início a festa, com o tradicional parabéns a você, com direito a bolo alusivo à data e a um brinde ao som de Ein Prosit. Neste momento, a Rainha da 35ª Oktoberfest, Ana Paula Bohnen, acompanhada pelas princesas Jayne Inês Heck e Graziela Schoeninger, fez um convite para o evento, que ocorre de 9 a 20 de outubro. O baile, animado pela Banda Magia, teve início com uma valsa em homenagem aos 100 anos.
Representação