O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS) promove nessa sexta-feira (4), no Ginásio Municipal Gigante do Botucaraí, em Candelária, a partir das 20h30, a primeira etapa do 7° Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo. O show de encerramento fica por conta de Joca Martins.
O Festival tem como objetivos promover a integração das comunidades cooperativistas do Estado e os princípios e valores do cooperativismo através da música, proporcionar aos artistas cooperativistas do Rio Grande do Sul uma maior integração e troca de experiências entre músicos e poetas, fornecendo condições para que possam expressar a sua arte. E ainda estimular os associados, empregados de cooperativas e os seus familiares a participação em eventos culturais, promovendo o bem-estar social e a melhor qualidade de vida.
Em sua sétima edição, o Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo irá percorrer neste ano os municípios de Candelária, Tapejara, Dona Francisca e Santo Antônio da Patrulha, local onde ocorre a etapa final, no dia 6 de dezembro. As obras musicais selecionadas retratam o tema: “O Cooperativismo faz o Rio Grande crescer”, e o contexto “O cooperativismo gaúcho já se faz por merecer, um olhar mais atencioso, voltado a esse povo, que faz o Rio Grande crescer”.
Em cada etapa classificatória do Festival haverá a apresentação de dez obras, sendo que quatro dessas serão classificadas para a etapa final. Das quatro obras classificadas, três serão por avaliação da comissão avaliadora (jurados) e uma será pelo voto popular, votada na noite do evento, como música preferida pelo público.
A ordem de apresentação das obras musicais selecionadas para a 1ª etapa do 7º Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo são as seguintes:
1º - Música: FORÇA DE COOPERADO
Ritmo: vaneira
Autor da Letra: Luciano Lopes Ferreira
Autor da Música: Jorge Freitas
Representando a Cooperativa Cotribá da cidade de Cruz Alta
Intérpretes: Jorge Freitas e Ênio Medeiros
2º - Música: NOVOS RUMOS
Ritmo: chamarra
Autor da Letra e Música: Leonardo Sarturi
Representando a Cooperativa Sicredi Vale do Jaguari da cidade de Santiago
Intérprete: Leonardo Sarturi
3º - Música: CANÇÃO DO APRENDIZ
Ritmo: toada
Autor da Letra e Música: Mario Tressoldi
Representando a Cooperativa Sicredi Nordeste da cidade de Rolante
Intérprete: Grupo Chão de Areia
4º - Música: COOPERATIVISMO, IDEAL DE FORÇA E LUZ!
Ritmo: xote
Autores da Letra: Luiz Carlos Ranoff e Máximo Cirano Fortes
Autor da Música: Jair Oliveira de Medeiros
Representando a Cooperativa Sicredi Região Centro RS da cidade de Santa Maria
Intérprete: Renato Mirailh
5º - Música: O RIO GRANDE NUM SÓ IDEAL
Ritmo: milonga
Autores da Letra: Guilherme Suman, Thiago Suman e Kako Xavier
Autor da Música: Kako Xavier
Representando a Cooperativa Sicredi Mil da cidade de Porto Alegre
Intérpretes: Kako Xavier e Luciano Maia
6º - Música: GESTO SIMPLES
Ritmo: milonga
Autor da Letra: José Maria Medeiros
Autor da música: Felipe Barreto Costa
Representando a Cooperativa Certaja da cidade de Taquari
Intérprete: Flávio Hanssen
7º - Música: PARCERIANDO
Ritmo: canção
Autores da Letra: Leonardo Quadros de Medeiros e Rosalda de Cássia Saldanha
Autor da Música: Leonardo Quadros de Medeiros
Representando a Cooperativa Coopernorte da cidade de Viamão
Intérprete: Cassiano Santos
8º - Música: O RIO GRANDE COOPERATIVO
Ritmo: milonga
Autor da Letra: Orides de Souza (Amigo Souza)
Autor da Música: Flávio Sartori
Representando a Cooperativa Sicredi União RS da cidade de São Borja
Intérprete: Amigo Souza
9º - Música: PARA QUEM QUISER VER
Ritmo: chamamé
Autor da Letra: Caio Martinez
Autor da Música: Samuel Costa
Representando a Cooperativa Sicredi União Metropolitana da cidade de Porto Alegre
Intérpretes: Analise Severo
10º - Música: AS RAZÕES DO MEU CANTAR
Ritmo: chamamé
Autor da Letra: João Quintana
Autores da Música: Vane Vieira, Feliciano Saucedo e João Quintana
Representando a Cooperativa Sicredi Itaquiense da cidade de Uruguaiana
Intérprete: João Quintana

Representação
Uma boa notícia para as cooperativas do ramo agropecuário do País: após acordo entre os líderes partidários, a Câmara dos Deputados aprovou, nessa segunda-feira (9), a Medida Provisória (MPV) nº 615/2013, que autoriza o pagamento de subvenção econômica aos produtores de etanol e de cana-de-açúcar (safra 2011/2012) da região Nordeste. Além disso, a soja também foi uma das grandes beneficiadas com a aprovação da MPV.
Além da subvenção aos produtores do Nordeste, a medida garantiu a reforma do PIS/Cofins da cadeia da soja, desonerando o grão comercializado no mercado interno. A emenda possibilita que as empresas e as cooperativas passem a calcular os créditos presumidos na comercialização dos produtos derivados de sua industrialização, sem limitações de aproveitamento, mesmo que vendidos com alíquota zero.
A conquista foi possível graças ao importante trabalho realizado pelo Sistema OCB, que participou de intensas negociações junto ao Governo Federal e a entidades de representação, além de sensibilizar os parlamentares sobre a importância da aprovação da MPV.
E para assegurar que a mudança proposta pela Comissão Mista fosse aprovada pela Câmara dos Deputados sem alterações, as cooperativas contaram com o apoio do deputado Luis Carlos Heinze (RS), coordenador político da região Sul da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que garantiu a permanência do tema no texto acordado entre os líderes partidários, evitando ainda a aprovação de destaques.
“Essa reforma traz impactos positivos imediatos às grandes e às pequenas cooperativas, sendo pleiteada há muito tempo pelo Sistema OCB”, comemora o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. “Diversas reuniões entre nós e a Receita Federal foram realizadas a fim de apresentarmos sugestões à MPV, objetivando revogar a legislação atual que limita o aproveitamento de créditos presumidos pelas cooperativas na comercialização da produção recebida por seus cooperados”.
BENEFÍCIO - Estima-se que, com a aprovação da matéria, o incremento de créditos a serem aproveitados anualmente pelas cooperativas ultrapasse a casa dos R$ 300 milhões. A medida de desoneração melhorará, ainda, a renda do produtor rural (cooperado/cooperativa), já que haverá igualdade de condições tributárias na disputa pela produção do setor. Ou seja, os preços se equilibrarão com a neutralização de eventuais atravessadores entre a cooperativa e o mercado (industrialização e exportações), assim como ocorreu com o setor de café.
COOPERATIVAS DE TÁXI: A aprovação da MPV nº 615/2013 atendeu também à demanda das cooperativas de taxistas. Pela proposta, a permissão para realizar transporte de passageiros poderá ser repassada, como herança, aos sucessores diretos, caso o condutor venha a falecer. Isso proporciona o direito à exploração do serviço pelos familiares do titular, durante o período de validade da concessão. Tal medida proporciona às famílias um tempo de recuperação e reorganização patrimonial. Uma medida justa, visto que elas também herdam as dívidas relativas aos veículos.
REFIS: A matéria também traz a reabertura do prazo de adesão ao programa de refinanciamento de dívidas da Receita Federal, conhecido por “Refis da Crise” (Lei nº 11.941/09). A medida é favorável a todos os contribuintes com dívidas vencidas na Receita Federal até 30 de novembro de 2008, que não tenham aderido ao Refis. Se a MPV nº 615/13 for aprovada, eles terão até 31 de dezembro deste ano, para concluir o procedimento. O último prazo para adesão venceu em julho de 2011.
PRÓXIMO PASSO - O texto aprovado segue agora para apreciação do Senado Federal, que tem até o dia 16/9 para deliberar sobre a MPV.
(Fonte: Sistema OCB)
Representação
Aconteceu hoje pela manhã (10-09) na sede da Escoop (Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo) a 3ª Reunião do Comitê Gestor do Projeto de Cooperação Bilateral da Confederação das Cooperativas e Entidades de Auditoria do Sistema de Cooperativismo Alemão (DGRV/Alemanha) com o Sescoop/RS. O Projeto, que iniciou em 2010, é uma parceria entre o Sescoop/RS e o Ministério de Alimentação, Agricultura e Defesa do Consumidor (BMELV) da Alemanha e tem como objetivo principal fortalecer as estruturas do cooperativismo no setor agropecuário do Rio Grande do Sul.
Durante o encontro, foram apresentados relatórios sobre a situação do Projeto por representantes dos dois países, apresentado o planejamento da segunda fase, e ainda a apresentação das novas propostas, que foram aprovadas pelo Comitê Gestor. Ao final do encontro, foi assinado o acordo que terá a duração de três anos, com vigência de 2014 até 2016.
Nos últimos dias, um grupo de auditores da Alemanha esteve no Rio Grande do Sul para avaliar o Projeto, incluindo a análise do contrato, visitas a propriedades agropecuárias gaúchas e reuniões com diferentes setores, entre elas o parlamento gaúcho e órgãos do executivo estadual e federal.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, salientou que “este projeto visa buscar o fortalecimento e o desenvolvimento das cooperativas agropecuárias gaúchas. E a renovação dele por mais três anos, após criteriosa avaliação, tanto pelo lado alemão quanto por nós, do Sescoop/RS, mostra que estamos no caminho certo”, assegurou.
O superintendente federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul, Francisco Signor, disse que é “uma satisfação o Ministério acompanhar de perto o setor cooperativo brasileiro, por seu compromisso social. Parabenizamos o Sescoop/RS pela iniciativa que foi tomada, de implementar uma nova dinâmica de relação com as cooperativas alemãs, com quem sempre podemos aprender. Em particular as cooperativas agropecuárias, que são aquelas que temos uma relação mais estreita.”
O cônsul geral da Alemanha, Stefan Traumann, por sua vez, disse que “a atenção voltada para o projeto é grande e isso foi muito bem compreendido pelos envolvidos. Esse projeto é muito bem sucedido e pode servir como ponto de iluminação, como base para ampliar essa cooperação entre Alemanha e Brasil”, destacou. Traumann disse ainda que o projeto já alcançou grandes resultados e que o Consulado Geral o continuará apoiando.
A reunião contou com a presença também do representante da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), Valdir Pedro Zonin, do gerente adjunto da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, Dietmar Sukop, e do vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Pretto, além de gerentes e diretores do Sistema Ocergs-Sescoop/RS e de representantes da DGRV e do Ministério da Agricultura da Alemanha.
Objetivos e áreas de atuação do Projeto
O objetivo da cooperação consiste em fortalecer as estruturas do cooperativismo no setor agropecuário do Rio Grande do Sul. O Sistema Cooperativo e de Aprendizagem do Cooperativismo amplia sua possibilidade de assessorar e atender as cooperativas agrícolas, de qualificar seus funcionários e de melhorar as estruturas existentes no setor.
Com isso, as cooperativas se tornam mais eficientes e conseguem, no longo prazo, oferecer serviços competitivos para as propriedades rurais a elas associadas. Assim, aumentam-se a produtividade, eficiência e sustentabilidade do setor agropecuário do Rio Grande do Sul.
Áreas de atuação importantes:
- Qualificação de técnicos e lideranças, bem como o desenvolvimento de recursos humanos de acordo com as necessidades reais;
- Melhoria das auditorias interna e externa e qualificação dos auditores;
- Fortalecimento da intercooperação entre as cooperativas no Rio Grande do Sul e
- Promoção de contatos e relações econômicas com organizações alemãs.
Parceiros e formas de cooperação do Projeto
O Projeto é executado por incumbência do Ministério de Alimentação, Agricultura e Defesa do Consumidor (BMELV) da Alemanha.
Os parceiros brasileiros são o Sescoop/RS, Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Rio Grande do Sul, vinculado à Ocergs, Organização das Cooperativas do estado; ambos fazem parte do sistema de cooperativismo do Brasil representado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Também faz parte do Sistema a Escoop, 1ª Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo do País, localizada em Porto Alegre.
O parceiro alemão é a DGRV - Deutscher Genos-senschafts- und Raiffeisenverband, que é a confederação das cooperativas e entidades de auditoria do sistema de cooperativismo alemão. No Projeto, a DGRV pode contar com o know-how de especialistas de instituições e organizações das cooperativas e dos centros de formação como, por exemplo, a Academia das Cooperativas Alemãs.
Em decorrência do Projeto, já foram firmados acordos de cooperação com organizações alemãs – por exemplo, nas áreas de laticínios e fontes alternativas de energia.
Representação
No último dia 30 de agosto, em evento realizado pela Fecovinho no Seminário de Caravágio, em Farroupilha, na Serra Gaúcha, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, foi um dos palestrantes de evento que reuniu conselheiros, suas esposas, dirigentes e associados das cooperativas vitivinícolas filiadas à Federação. Na pauta do encontro, questões ligadas à participação do associado das cooperativas vitivinícolas na vida da cooperativa, com ênfase às questões relacionadas à Igreja e aos Sindicatos, passando pela participação dos jovens.
O diretor executivo da Fecovinho, Hélio Marchioro, destacou que o objetivo do encontro foi debater o papel das cooperativas na atualidade, bem como a participação da Igreja e dos Sindicatos junto aos associados das cooperativas. Marchioro lembrou ainda que “convidamos os conselheiros e suas esposas para esse encontro pois queremos a família integrada na cooperativa, não apenas fiscalizando, mas também dizendo para que lado temos que ir. Queremos a participação de todos, dialogando, participando, opinando, discutindo. Outra questão que queremos salientar é sobre a participação do associado. A direção de uma cooperativa é uma delegação por prazo determinado. Amanhã o associado que não está aqui pode estar na direção da mesma. A responsabilidade é de todos”, assegurou.
Vergilio Perius levou uma mensagem de otimismo aos presentes. Ao apresentar os números da participação das cooperativas gaúchas na economia do Estado, ressaltou aos presentes a importância da participação das mulheres e dos jovens na vida da cooperativa.
Participaram ainda o presidente da Fecovinho, Oscar Ló, o bispo de Caxias do Sul, Dom Alessandro Rufinoni, o bispo emérito de Vacaria, Dom Orlando Dotti, o diretor executivo do Ibravin, Carlos Paviani e o deputado estadual Adão Villaverde, dentre outros palestrantes.
Representação
Na manhã desta quinta-feira (29/08), durante a 36ª Expointer aconteceram atividades relacionas ao setor leiteiro, no dia que foi designado para a discussão de assuntos do setor na Feira. Promovido pela Câmara Setorial do Leite da Secretaria da Agricultura, o evento contou com a participação de cerca de 150 agricultores associados às cooperativas. Na programação, foram assinados convênios, termos de cooperação e termos de adesão ao Programa Mais Leite de Qualidade, além das assinaturas de protocolos de adesão ao Programa Estadual de Controle e Erradicação da Tuberculose e Brucelose Bovídea (Procetube), que envolveram cerca de 13 municípios.
O evento contou com a participação do governador Tarso Genro, do secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, do presidente da Fetag, Élton Weber, do presidente da Apiu, Marcelo Roesler, do secretário adjunto da Agricultura, Cláudio Fioreze, do presidente do Sindilat, Wilson Zanatta, além de representantes do Sicredi e demais instituições financeiras.
O governador Tarso Genro afirmou que a cadeia do leite orgulha o Rio Grande do Sul. “Temos uma visão de desenvolvimento que não se subordina a visão tradicional. Precisamos que todos os envolvidos no setor ganhem, em especial aqueles tradicionalmente deixados de lado. O cadeia do leite tem esse papel em nossa economia”, afirmou.
Para o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, as cooperativas cumprem um papel social importantíssimo. “Seus associados levantam na madrugada, enfrentam o frio para sustentar essa cadeia importante para nossa economia. A indústria cumpre seu papel, o governo quer fazer cada vez melhor a sua função. Somos a maioria dos produtores de leite do RS, cerca de 62 mil ligados às cooperativas. Queremos fazer parte dos programas que estão sendo propostos, queremos o Instituto Gaúcho do Leite, com a participação igual da indústria, dos produtores e do governo. Somos favoráveis ao Fundoleite, onde pretendemos que 50% do que for investido seja creditado em forma de incentivo para as nossas cooperativas”, pronunciou Perius.
Participaram do evento ainda presidentes e representantes das cooperativas integrantes da Câmara Temática do Leite. Da CCGL, Darci Hartmann; da Cosuel, Gilberto Piccinini; da Cosulati, Raul Amaral; da Languiru, Dirceu Bayer; da Santa Clara, Rogério Sauthier e Alexandre Guerra e da Cooperativa Piá, Jefferson Smaniotto. Representando todos os prefeitos que assinaram convênios, participou o prefeito de Arroio do Meio, Sidnei Eckert.
Com 121 mil famílias produtoras de leite, distribuídas em mais de 90% dos municípios gaúchos, o Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor do Brasil, com mais de 4 bilhões de litros/ano. E é o primeiro em produtividade, com aproximadamente 2,3 mil litros/vaca/ano. Em 2012, a cadeia do leite teve um faturamento de R$ 7 bilhões, representando aproximadamente 2,5% do PIB estadual.
Representação
O vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Pretto, participou nesta terça-feira (27) da edição especial do programa Democracia, da TV Assembleia Legislativa (ALTV), na Casa da Assembleia Legislativa na Expointer, que tratou de temas diversos da Feira e abordou questões específicas do setor do agronegócio.
O programa foi apresentado pelo jornalista Batista Filho e contou com a presença do deputado estadual Ernani Polo, responsável pela criação da Radiografia da Agropecuária Gaúcha, e o assessor da Farsul, Eduardo Condorelli.
O programa exibido na terça-feira (27), às 23h, no Canal 16 da Net, seguirá sendo reprisado dentro da grade de programação da emissora durante a semana da Expointer.
Representação
Os bons resultados do setor leiteiro gaúcho, em especial a participação das cooperativas nessa cadeia, foram debatidos na tarde de hoje (28) durante a 36ª Expointer. O Fórum, transmitido ao vivo para todo o Brasil pelo Canal Rural, foi uma parceria do Canal com a Cooperativa Piá e o Sistema Ocergs-Sescoop/RS e reuniu cooperativas, entidades ligadas ao setor, parlamentares e produtores.
Na abertura dos trabalhos, que teve como título “O Futuro do Leite no Rio Grande do Sul" e debateu a importância do setor no Estado, o presidente da Cooperativa Piá, Gilberto Kny, disse que a fidelização do produtor a uma cooperativa é essencial para a cadeia do leite. “Nós prestamos toda a assistência técnica que ele precisa e estamos todos os dias do ano ao seu lado. É uma parceria em que todos ganham”, completou Kny.
O segmento leiteiro é uma das principais atividades agropecuárias do Estado. O Rio Grande do Sul é segundo maior produtor do Brasil, com mais de 4 bilhões de litros por ano. Kny destacou ainda que o valor pago ao leite aumentou 4% e a produção cresceu 10,5% nos meses de maio e junho deste ano.
O presidente da Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, disse que o Estado possui 121 mil sócios de cooperativas ligados ao setor leiteiro. “O setor do leite agrega mão de obra e tem incentivado o produtor a se manter na propriedade. Isso gera mais riqueza ao Estado”, lembrou. Perius destacou ainda que o Estado possui mais de 2 mil técnicos ligados às cooperativas que prestam assistência aos produtores.
Segundo Perius, em 2012, as cooperativas ligadas ao Sistema Ocergs-Sescoop/RS faturaram R$ 29,5 bilhões, um crescimento de 8% em relação ao ano anterior, atingindo 11,48% do Produto Interno Bruto (PIB) do RS.
“Investimos um valor de R$ 2 milhões para ajudar o produtor. Para incentivar no uso de tecnologia. Além de programas de informação e cultura. O segmento vem crescendo nos últimos anos. O ano de 2012 foi muito bom, O Rio Grande do Sul é responsável por cerca de 11% da produção nacional de leite”, afirmou.
O coordenador da Câmara Setorial do leite da Secretaria Estadual da Agricultura, João Milton Cunha, enfatizou que programas do governo em parceria com as cooperativas devem contribuir para que o setor mantenha os bons resultados. “Sabemos que existem muitos gargalos para serem resolvidos, mas estamos fazendo um alinhamento estratégico para solucionar e manter os bons resultados”, disse. De acordo com Cunha, um convênio com seis cooperativas do Estado e outras entidades estão aderindo ao programa Programa de Desenvolvimento da Cadeia do Leite no Rio Grande do Sul (Prodeleite-RS), que tem propostas para a organização e a sustentação da cadeia produtiva do leite, que incidirão sobre a alimentação, a sanidade, a genética e o manejo, com um planejamento estratégico para os próximos dez anos e a consequente elevação do PIB do setor.

O presidente Vergilio Perius destacou o trabalho das cooperativas na cadeia do leite
Representação

O Fórum promoveu debate sobre infraestrutura e logística e foi transmitido ao vivo pelo Canal Rural
O Sistema Ocergs-Sescoop/RS participou, na tarde dessa segunda-feira (26), do Fórum Interativo Infraestrutura e Logística, realizado na Casa RBS, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
Organizado pela Klein & Associados, o programa foi coordenado pelo diretor da empresa e ex-ministro dos Transportes, Odacir Klein, e teve como painelista o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo. O evento contou com a presença dos deputados federais Luis Carlos Heinze e Alceu Moreira, do deputado estadual Lucas Redecker, do superintendente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Glauco Lisboa Melo, do presidente da Associação Brasileira de Empresas de Consultoria de Infraestrutura de Transportes (Anetrans), Roberto Portella, do diretor da FecoAgro/RS, Paulo Pires, do vice-presidente da CCGL, Darci Hartmann, além de outros dirigentes e autoridades.
Representando o Sistema Ocergs-Sescoop/RS estiveram presentes o presidente Vergilio Perius, o primeiro vice-presidente e o segundo vice-presidente, Irno Pretto e Rui Polidoro Pinto, respectivamente, o coordenador jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Tiago Machado, além de técnicos do Sistema.
O Fórum abordou assuntos relacionados aos sistemas de transporte rodoviário, ferroviário e hidroviário, além de discutir o escoamento de grãos no País e outros temas e matérias importantes. O presidente da EPL, Bernardo Figueiredo, falou sobre os projetos do governo em infraestrutura e logística e destacou a necessidade de melhoria no transporte rodoviário. “Nossa logística é dependente do transporte rodoviário. Não temos no modelo rodoviário um exemplo de eficiência e modernidade. A maior parte das linhas ferroviárias não são utilizadas ou estão abandonadas. A solução a curto prazo é melhorar o transporte rodoviário, dando condições aos caminhões, as estradas”. Figueiredo reafirmou a importância de se construir uma malha ferroviária nova, que seja eficiente e permita ganhos de produtividade a quem utilizá-la. Ele ressalta que 90% da malha ferroviária brasileira é centenária e está obsoleta para os padrões de eficiência logística do mercado atual. Ele também alertou para o custo gerado pela ineficiência em logística, que atinge R$ 250 bilhões por ano.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, participou do debate e encaminhou ao presidente da EPL a proposta dos trabalhadores de cooperativas de transporte autônomo, que propõem a devolução da frota de caminhões antigos à União Federal, envelhecida em 46%, e um financiamento do BNDES com a alíquota de juros de 2%, no prazo de oito anos com dois anos de carência. Segundo o presidente Vergilio Perius, a proposição da união das cooperativas de transporte do RS traria benefícios como a redução substancial da poluição ambiental e a diminuição da perda de grãos por parte do produtor agropecuário. Figueiredo recebeu a proposta e se colocou à disposição para construir e segmentar ela, e enfatizou a importância do programa para dar sustentação à logística nos próximos anos como uma ação a curto prazo.
Representação
Durante encontro na manhã de hoje no Mundo Cooperativo Gaúcho, espaço do Sistema Ocergs-Sescoop/RS na 36ª Expointer, em Esteio, o Ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, recebeu das mãos do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, reivindicação para a criação de estrutura no MTE que atenda ao cooperativismo.
Acompanharam o ministro na reunião o deputado federal Giovani Cherini, secretário da Frencoop Nacional, o deputado federal Vieira da Cunha, e o secretário do Trabalho de Porto Alegre, Pompeo de Matos. Também estiveram presentes representando o cooperativismo gaúcho o presidente da Cosulati, Arno Kopereck, os representantes do Sicredi, Rafael Chidem e Daniel Dalprá e o supervisor jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Tiago Machado. Acompanharam ainda o encontro o presidente do Sindicato dos Técnicos Agrícolas do RS, Carlos Dinarte Coelho, e os representantes do Sintec/RS (Sindicato dos Técnicos Industriais do RS), João Abelardo Brito e Júlio Lopes.
O presidente Vergilio Perius manisfestou-se no sentido da criação do Decoop (Departamento de Cooperativismo do Ministério do Trabalho), que deverá servir como base para incentivar o cooperativismo no país, assim como disseminar uma compreensão translúcida do setor, especialmente no que concerne às cooperativas de trabalho (produção e serviços), que passam a expressar um novo modelo de relação de trabalho, diferente do existente, que é baseado essencialmente na relação empregatícia. “Há necessidade de concebermos a ideia do trabalho coletivo, distinta da relação empregatícia, pois temos uma relação societária, em que os próprios sócios estabelecem em Assembleia Geral às regras as quais irão se submeter”, disse o presidente.
O ministro do Trabalho disse ser um fã das cooperativas, onde, segundo ele, existe uma forma justa de democratizar o trabalho, de incluir as pessoas. ”Irei acatar, no que for possível legalmente fazer. Tudo o que for no sentido de fortalecer o cooperativismo, de criar estruturas para sustentar com maior vigor, para dar uma importância ainda maior para esse setor, avançar nesse campo e construir um cooperativismo mais sólido, seremos parceiros”, salientou Dias. No final do encontro, o ministro Manoel Dias recebeu das mãos do presidente Vergilio Perius uma pasta com livros, documentos e produtos de cooperativas gaúchas.
Representação
Na última sexta-feira (16), o Sistema Ocergs-Sescoop/RS, através do seu vice-presidente, Irno Augusto Pretto, esteve presente no jantar de comemoração de 60 anos de fundação da Federação das Cooperativas de Arroz do Rio Grande do Sul (Fearroz), que aconteceu na Sociedade Germânia de Porto Alegre. Fundada em 5 de agosto de 1953, a Fearroz representa as cooperativas de arroz gaúchas, defendendo os interesses destas em questões políticas e legais.
Na ocasião, o presidente da Federação, André Barretto, após agradecer a presença de todos, destacou as conquistas da instituição e realizou uma breve contextualização histórica, destacando a importância da Federação para o desenvolvimento do setor agropecuário do Rio Grande do Sul, considerando que 27% da produção e armazenamento de arroz no Estado é feito por cooperativas. Barretto destacou que a Fearroz é uma consequência do cooperativismo, pois foi resultado da união de dirigentes de cooperativas singulares, o que tem assegurado por toda sua existência, coerência e sustentabilidade de seus atos políticos. “O cooperativismo como doutrina,como conjunto de princípios destinados a amparar indivíduos e ampliar sua força na produção, sempre buscando retirá-lo da atividade de subsistência para estabelecê-lo no mercado é um fantástico instrumento capitalista de transformação social e econômica”, reiterou.
Em seguida, o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Carlos Sperotto, além de lembrar momentos marcantes da Fearroz, discorreu sobre o momento que o setor agropecuário do Estado está vivendo e sobre sua capacidade de recuperação. E ainda entregou ao presidente da Instituição uma placa pela dedicação e comprometimento dos dirigentes da Instituição que, focados nos melhores resultados institucionais, construíram credibilidade e respeito na representação política e econômica, convidando-o a receber o Prêmio Senar O Sul, no dia 25 de agosto.
Após os pronunciamentos do deputado estadual Frederico Antunes e do deputado federal Luiz Carlos Heinze, o presidente do Instituto Riograndense do Arroz (Irga), Cláudio Pereira, representando o governador Tarso Genro, trouxe o reconhecimento do povo gaúcho à Fearroz, instituição protagonista do desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Sul. “Nosso governador sempre fala que a economia do Estado depende do produtor rural que participa da cooperativa, pois fica na comunidade”, afirmou Pereira e concluiu: “Apostamos no cooperativismo, no associativismo. O cooperativismo é como a democracia: possui problemas, mas ainda não inventaram nada melhor para a vida em sociedade”.
Por fim, o presidente do Conselho Administrativo da Fearroz, Antonio Dorneles, surpreendeu o presidente André Barretto, com uma homenagem das cooperativas arrozeiras por seus 21 anos de dedicação à Fearroz.
O jantar contou com a presença de produtores, conselheiros e presidentes de cooperativas, dirigentes de instituições públicas e privadas. Estiveram presentes ainda o presidente da Câmara Setorial Nacional do Arroz, Francisco Schardong, presidente da FecoAgro/RS, Rui Polidoro Pinto, presidente da Fecolã, Álvaro Lima da Silva, representando o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Arroz, André Anelli, e representando o presidente do Sindiarroz, Carlos Eduardo Nunes, dentre outras autoridades.
Na ocasião, o presidente da Federação, André Barretto, após agradecer a presença de todos, destacou as conquistas da instituição e realizou uma breve contextualização histórica, destacando a importância da Federação para o desenvolvimento do setor agropecuário do Rio Grande do Sul, considerando que 27% da produção e armazenamento de arroz no Estado é feito por cooperativas. Barretto destacou que a Fearroz é uma consequência do cooperativismo, pois foi resultado da união de dirigentes de cooperativas singulares, o que tem assegurado por toda sua existência, coerência e sustentabilidade de seus atos políticos. “O cooperativismo como doutrina,como conjunto de princípios destinados a amparar indivíduos e ampliar sua força na produção, sempre buscando retirá-lo da atividade de subsistência para estabelecê-lo no mercado é um fantástico instrumento capitalista de transformação social e econômica”, reiterou.
Em seguida, o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Carlos Sperotto, além de lembrar momentos marcantes da Fearroz, discorreu sobre o momento que o setor agropecuário do Estado está vivendo e sobre sua capacidade de recuperação. E ainda entregou ao presidente da Instituição uma placa pela dedicação e comprometimento dos dirigentes da Instituição que, focados nos melhores resultados institucionais, construíram credibilidade e respeito na representação política e econômica, convidando-o a receber o Prêmio Senar O Sul, no dia 25 de agosto.
Após os pronunciamentos do deputado estadual Frederico Antunes e do deputado federal Luiz Carlos Heinze, o presidente do Instituto Riograndense do Arroz (Irga), Cláudio Pereira, representando o governador Tarso Genro, trouxe o reconhecimento do povo gaúcho à Fearroz, instituição protagonista do desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Sul. “Nosso governador sempre fala que a economia do Estado depende do produtor rural que participa da cooperativa, pois fica na comunidade”, afirmou Pereira e concluiu: “Apostamos no cooperativismo, no associativismo. O cooperativismo é como a democracia: possui problemas, mas ainda não inventaram nada melhor para a vida em sociedade”.
Por fim, o presidente do Conselho Administrativo da Fearroz, Antonio Dorneles, surpreendeu o presidente André Barretto, com uma homenagem das cooperativas arrozeiras por seus 21 anos de dedicação à Fearroz.
O jantar contou com a presença de produtores, conselheiros e presidentes de cooperativas, dirigentes de instituições públicas e privadas. Estiveram presentes ainda o presidente da Câmara Setorial Nacional do Arroz, Francisco Schardong, presidente da FecoAgro/RS, Rui Polidoro Pinto, presidente da Fecolã, Álvaro Lima da Silva, representando o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Arroz, André Anelli, e representando o presidente do Sindiarroz, Carlos Eduardo Nunes, dentre outras autoridades.
Representação
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, participou dia 16 de agosto do encontro da Fecoergs (Federação das Cooperativas de Eletrificação do Rio Grande do Sul), no Grande Hotel, em Porto Alegre, quando estiveram reunidas para tratar dos processos de regularização, discutir as tratativas com a Aneel e os projetos de interesse do setor no Ministério do Meio Ambiente e no Congresso Nacional.
Participaram do evento o presidente da Fecoergs, Jânio Stefanello, o superintendente José Zordan, o representante do ramo Infraestrutura da OCB, Marco Pereira e representantes das Federações de Santa Catarina e de São Paulo, além de dezenas de cooperativas gaúchas.
Em seu pronunciamento, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, trouxe proposta de parceria com cooperativas de eletrificação da Alemanha, com o objetivo de buscar novas tecnologias inspiradas nas usinas de energia eólica do país europeu.
Representação
A FecoAgro/RS realizará nos dias 14 e 15 de agosto, no Itaimbé Palace Hotel, em Santa Maria, a partir das 18h30min, o Encontro de Dirigentes e Executivos das Cooperativas filiadas do ramo Agropecuário do Rio Grande do Sul. O evento tem por finalidade discutir a visão estratégica da Federação e do ramo agropecuário para os próximos anos, visando à integração do sistema para enfrentamento dos desafios futuros do setor agropecuário.
A abertura do evento contará com a participação do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e como painelista o presidente da Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná) e diretor do Ramo Agropecuário da OCB, João Paulo Koslovski, que abordará o tema Estratégia Nacional do ramo agropecuário. Mais informações com o diretor executivo da FecoAgro/RS, Paulo Pires (055) 9972-8106 e com o presidente da Federação, Rui Polidoro Pinto (051) 9102-1432.
Representação
A insatisfação dos associados de cooperativas de trabalho com relação a exigências feitas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), tidas como ilegais, foi o tema debatido em audiência pública promovida pela Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo, na manhã desta quinta-feira (8). Proponente do debate, o deputado Heitor Schuch, presidente da Frencoop/RS (Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo da Assembleia Legislativa) lamentou a ausência de representantes do MPT e da Superintendência Regional do Trabalho na audiência. Segundo o parlamentar, sem a presença desses órgãos, pouco se pode evoluir quanto à questão problemática. O Sistema Ocergs-Sescoop/RS foi representado pelo presidente Vergilio Perius e pelo coordenador jurídico, Tiago Machado, e as cooperativas de trabalho pela presidente da Federação das Cooperativas de Trabalho do Rio Grande do Sul (Fetrabalho), Margaret Cunha. Estiveram presentes ainda dezenas de representantes do Ramo Trabalho de cooperativas ligadas ao Sistema Ocergs-Sescoop/RS.
O coordenador jurídico da Ocergs, Tiago Machado, expôs o problema pelo qual estão passando as cooperativas de trabalho. Conforme ele, mesmo após a edição da Lei Federal 12.690/2012, que trata da organização e do funcionamento dessas cooperativas, o MPT continua impondo a elas a formalização de termos de ajustamento de conduta (TAC), nos quais se exige que as cooperativas de trabalho registrem seus associados como empregados, em carteira de trabalho. “Há uma falta de entendimento por parte do MPT, pois cooperativa de trabalho é uma sociedade de pessoas para prestar serviços a terceiros. Não tem como ser associado da cooperativa e ser empregado da cooperativa, ao mesmo tempo. É uma falta de conhecimento de direito societário por parte do MPT. Isso demonstra um preconceito com as cooperativas de trabalho”, afirmou Machado.
Manifestações parlamentares
O presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo, deputado Edson Brum, sugeriu que uma comitiva de parlamentares, representando o órgão técnico, visite o MPT para tratar do tema. O deputado criticou a celebração de termos de ajustamento de conduta, que acabam por se sobrepor ou até por substituir a atividade legislativa parlamentar.
O deputado João Fischer também criticou a ausência do MPT. Argumentou que as cooperativas do trabalho são muito importantes na geração de renda. Ressaltou que o sistema cooperativista é uma tradição no Rio Grande do Sul.
O deputado Jeferson Fernandes disse que, se por um lado a ação autogestionada com distribuição dos lucros é um modelo a ser buscado, na prática, continuam existindo situações em que as cooperativas de trabalho escondem uma relação de opressão. Contudo, para o parlamentar, não é possível fazer generalizações nesse sentido. O parlamentar defendeu que os órgãos envolvidos, com destaque para o MPT, aceitem discutir a questão e dialogar com a população.
Dificuldades
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, trouxe dados que comprovam a dificuldade de manutenção das cooperativas de trabalho no Estado. Segundo ele, em 2005, estavam em funcionamento 292 cooperativas de trabalho que reuniam 107 mil associados. Atualmente, existem apenas 43 cooperativas, com 8.800 associados. “Eu diria que esses 100 mil trabalhadores em cooperativas estão na exclusão social hoje”, disse. Ele ressaltou que, em países europeus, o sistema de cooperativas de trabalho recebe incentivos por ser um quarto tipo de relação entre capital e trabalho, que não fragiliza as relações trabalhistas.
Perius criticou a postura do MPT em continuar impondo TACs, mesmo após a edição da Lei 12.690. Segundo ele, trata-se de um ato de “desobediência civil” desse órgão. Ele citou que, em um documento de 2005, a Assembleia Legislativa já afirmava que o MPT devia se abster de formalizar novos TACs e anular os já firmados, uma vez que tais termos eram afrontosos à Constituição Federal e exorbitavam as competências legais do MPT.
A presidente da Fetrabalho, Margaret Cunha, também lamentou a ausência do MPT no debate. “Não vieram negociar conosco, mas nós vamos continuar chamando para sentar e conversar”, disse. Segundo Margaret, no passado, o MPT afirmava que, quando o setor contasse com um marco legal, os TACs iriam desaparecer, o que não vem ocorrendo. “Dizem que os nossos trabalhos são todos subordinados e só podemos exercê-los com carteira assinada. Quem são eles para dizer isso, se no nosso objeto de objeto social está listado esse trabalho?”, questionou. Conforme Margaret, as cooperativas não desejam falta de fiscalização e de controle da atividade, mas também não aceitam que existam obrigações não previstas em lei. “Temos uma lei que nos rege e nos protege, observem as leis”, pediu.
Representação
O cooperativismo gaúcho esteve representado nesta quarta-feira (7), às 12h, em Brasília (DF), pelo gerente de Monitoramento do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, José Máximo Daronco. O encontro ocorreu no gabinete do vice-presidente da República, Michel Temer, e também contou com a presença do deputado estadual Edson Brum; do superintendente do Sistema OCB/Sescoop, Renato Nobile; da gerente geral do Sistema OCB/Sescoop, Tânia Zanella, e do deputado federal Alceu Moreira.
A reunião teve como pauta a entrega do documento de solicitação de investimentos para as cooperativas gaúchas através da captação de recursos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No relatório entregue a Temer, consta o pedido de avaliação para a criação de uma linha de crédito com taxas de juros mais acessíveis ao ano, prazo de amortização mais longo, período de carência de três anos, consideração dos ativos a serem criados como a própria garantia e análise de crédito compatível com as especificidades do modelo cooperativo de empresa.
O documento também propõe adequações no estatuto do BNDESPAR (Art. 5°, item IV), com o objetivo de viabilizar parcerias com as cooperativas, além de identificar os potenciais setores para parcerias estratégicas do BNDES-PAR com as mesmas.
O cooperativismo gaúcho possui atualmente 2,3 milhões de associados e 52,6 mil empregos diretos, sendo o segundo Estado com maior quantidade de associados de cooperativas no Brasil, com cerca de 22%. Em 2012, o faturamento das cooperativas gaúchas alcançou R$ 29,4 bilhões, valor 36,7% superior ao verificado em 2010, o que representa 11,4% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual.
Representação
O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs) realizou na manhã desta terça-feira (30), no Hotel Deville, em Porto Alegre, a Assembleia Geral Extraordinária (AGE), que tratou da reforma do Estatuto Social da entidade. O evento contou com a presença do presidente e do vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius e Irno Pretto, respectivamente; segundo vice-presidente do Sistema, Rui Polidoro Pinto; secretário da Ocergs, Orlando Borges Muller; superintendente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Norberto Tomasini; e o gerente jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Mario De Conto, além de presidentes, vice-presidentes e dirigentes de cooperativas.
A Assembleia teve início às 11h, a partir da terceira convocação, com a presença de 84 cooperativas adimplentes. Em pauta, foi tratada a adequação do Estatuto Social da Ocergs ao modelo nacional.
Com um discurso de abertura que enfatizou o crescimento médio de 14,5% no patrimônio líquido das cooperativas gaúchas, Vergilio Perius deu início à Assembleia agradecendo a presença de todos os presentes. Após a fala do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, foi a vez do gerente jurídico do Sistema, Mario De Conto, explanar sobre as adequações propostas ao Estatuto Social da Ocergs, seguindo o modelo nacional da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
No primeiro momento, De Conto relembrou aos presidentes, vice-presidentes e dirigentes das cooperativas presentes, o cronograma com as etapas que antecederam à realização da Assembleia Geral Extraordinária. Ele destacou a reunião do Conselho Diretor e a aprovação da minuta prévia, que ocorreu no dia 28 de maio deste ano, possibilitando às cooperativas o envio de sugestões e propostas de emendas à minuta inicial. As cooperativas receberam a minuta inicial no dia 30 de maio e tiveram até o dia 24 de junho para enviar propostas de emendas ao Conselho Diretor. No dia 9 de julho, ocorreu a reunião do Conselho Diretor e a aprovação da proposta, que passou por adequações nas redações dos artigos até o dia 25 de julho.
Após explicar o cronograma que antecedeu à realização da Assembleia Geral Extraordinária, De Conto prosseguiu sua explanação apresentando o Estatuto Social atual da Ocergs, com destaque à inserção dos itens que sofreram modificações em relação à minuta inicial enviada às cooperativas. Depois de passar as alterações a todos os presidentes, vice-presidentes e dirigentes de cooperativas presentes, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, colocou o Estatuto Social da Ocergs apresentado em votação, que acabou por obter aprovação unânime dos presentes.
Posteriormente à aprovação em bloco do Estatuto Social, foi analisada a proposição de emenda sugerida pelo presidente da Sicredi Pioneira RS, Márcio Port, que propôs uma alteração na alínea “g” do artigo 8°, que previa o prazo de 110 dias para as cooperativas encaminharem os documentos para a Ocergs. Ele justificou a necessidade de alteração do prazo em função da Lei Complementar 130, a qual prevê que as cooperativas de Crédito podem realizar assembleias até o final de abril. Em virtude dessa prerrogativa, a sugestão de alteração foi votada em destaque e obteve aprovação dos presentes, sendo prontamente corrigida na redação do artigo 8°.
Para aqueles que quiserem obter mais informações acerca da reforma do Estatuto Social da Ocergs e as adequações do mesmo ao modelo nacional da OCB, o departamento jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS coloca-se à disposição para esclarecimento de dúvidas.
Adequação estatutária
No ano de 2012, a OCB passou por um processo de Reforma Estatutária que, entre outras mudanças, provocou alterações significativas no que concerne aos órgãos sociais da entidade. As mudanças relacionam-se, notadamente, a uma nova configuração da administração da entidade, buscando adequá-la as chamadas “Boas Práticas de Governança Corporativa”.
Com efeito, segundo dispõe o Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa, a Governança Corporativa é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre proprietários, Conselho de Administração, Diretoria e órgãos de controle. Os princípios de Governança Corporativa são a transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa. No que concerne à administração de sociedades, em linhas gerais, pode-se dizer que as práticas de Governança Corporativa preconizam a segregação entre as funções estratégicas e executivas.
Nesse sentido, foi apresentada para a Assembleia Geral Extraordinária a adequação integral do Estatuto Social da Ocergs ao Estatuto Social da OCB (aprovado em 2012), o que foi aprovado com uma emenda.

Representação
A 36ª edição da Expointer foi lançada nesta quarta-feira (24), durante almoço na Casa do Gaúcho, no Centro de Eventos do Parque Harmonia, na Capital, em clima de otimismo. O evento acontece de 24 de agosto a 1º de setembro, no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, esteve presente no evento. De acordo com ele, o Rio Grande dá mais um passo na universalidade das políticas para o campo, fazendo referência não só à Expointer, mas ao estudo que começa a ser feito pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa) para melhorar a qualidade da energia elétrica na zona rural. Uma das ideias sugeridas é a eólica individual, afirmou o presidente Vergilio Perius.
Enfatizando o otimismo da agropecuária gaúcha, após enfrentar problemas e dificuldades com a estiagem de 2012, o governador do RS, Tarso Genro, falou sobre a Expointer 2013. "Essa Expointer se realiza num ambiente extraordinariamente positivo com o crescimento das exportações. Teremos uma safra extraordinária, a segunda maior da história do RS, devido aos programas dos Governos estadual e federal e à presença forte da agricultura familiar," afirmou o governador Tarso Genro.
"A conjugação destes fatores vai nos levar a fazer a maior Expointer, assim como nós tivemos a maior safra, há dois anos, e estamos tendo o maior PIB agropecuário do Estado. Trabalhamos agora na perspectiva de criarmos mecanismos de estabilização da produção primária e do agronegócio como forma de ajudar a estabilizar a economia do RS", disse o secretário de Agricultura, Luiz Fernando Mainardi.
A expectativa do Governo do Estado é de que seja superado, em pelo menos 15%, o volume de R$ 2 bilhões comercializados em máquinas agrícolas na edição de 2012. Cerca de 6 mil animais - de 150 raças de bovinos, bubalinos, equinos, ovinos, suínos, entre outros - devem ser inscritos na Feira. No ano passado, foram comercializados R$ 13 milhões em animais.
A revitalização do Parque Assis Brasil, que se iniciou em 2011, segue em andamento, com a conclusão da obra de drenagem e a continuidade do cercamento. Já foram executados R$ 4,6 milhões e outro montante de mesmo valor está para ser executado pelo Governo. Durante toda a revitalização, cujo período é de oito anos, devem ser investidos cerca de R$ 200 milhões, entre verbas públicas e privadas.
O Governo do Estado prevê um investimento total de R$ 25 milhões. Os preços da Feira se mantêm em R$ 10 reais para o público em geral, R$ 5 meia-entrada e R$ 25 para carros no estacionamento do parque, onde existem 10 mil vagas.
"A conjugação destes fatores vai nos levar a fazer a maior Expointer, assim como nós tivemos a maior safra, há dois anos, e estamos tendo o maior PIB agropecuário do Estado. Trabalhamos agora na perspectiva de criarmos mecanismos de estabilização da produção primária e do agronegócio como forma de ajudar a estabilizar a economia do RS", disse o secretário de Agricultura, Luiz Fernando Mainardi.
A expectativa do Governo do Estado é de que seja superado, em pelo menos 15%, o volume de R$ 2 bilhões comercializados em máquinas agrícolas na edição de 2012. Cerca de 6 mil animais - de 150 raças de bovinos, bubalinos, equinos, ovinos, suínos, entre outros - devem ser inscritos na Feira. No ano passado, foram comercializados R$ 13 milhões em animais.
A revitalização do Parque Assis Brasil, que se iniciou em 2011, segue em andamento, com a conclusão da obra de drenagem e a continuidade do cercamento. Já foram executados R$ 4,6 milhões e outro montante de mesmo valor está para ser executado pelo Governo. Durante toda a revitalização, cujo período é de oito anos, devem ser investidos cerca de R$ 200 milhões, entre verbas públicas e privadas.
O Governo do Estado prevê um investimento total de R$ 25 milhões. Os preços da Feira se mantêm em R$ 10 reais para o público em geral, R$ 5 meia-entrada e R$ 25 para carros no estacionamento do parque, onde existem 10 mil vagas.
Fonte: Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Representação
A má qualidade da energia elétrica fornecida ao meio rural foi um dos temas da reunião realizada na tarde desta terça-feira, 23 de julho, na sede da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, entre representantes do governo do Estado e da Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs).
O encontro, coordenado pelo secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, contou com a presença do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Frederico Perius, e dirigentes de cinco das seis cooperativas que integram a Câmara Temática do Leite da Organização das Cooperativas.
Conforme o secretário da Agricultura, o assunto requer que o debate seja ampliado, envolvendo outros órgãos governamentais e da iniciativa privada. Por isso, foi definido que Mainardi convocará reunião da Câmara Temática da Infraestrutura para aprofundar a discussão em busca de soluções.
Para o presidente do Sistema, esse pode ser o fator determinante ou não do êxodo rural, devido ao acesso ou não às tecnologias de produção.
Participantes
Além dos diretores da Cosuel, Languiru, Cosulati, Santa Clara e Piá, também participaram do encontro o secretário adjunto da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Claudio Fioreze, o coordenador da Câmara Setorial do Leite, João Milton Cunha e o consultor da Câmara, Oreno Ardêmio Heineck.
Fonte: Assessoria Imprensa Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio
Representação
O I Fórum Municipal do Cooperativismo, com o tema “Caminhos para a Habitação”, foi realizado no último sábado, dia 06 de julho, no Seminário Apostólico Nossa Senhora de Caravaggio, no município de Farroupilha. As atividades aconteceram no Dia Internacional do Cooperativismo e foram realizadas em conjunto pela Prefeitura Municipal de Farroupilha e o Sescoop/RS.
Participaram do evento o prefeito municipal de Farroupilha, Claiton Gonçalves, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o secretário de Habitação e Cooperativismo de Farroupilha, Rogir Centa e a presidente da Câmara de Vereadores do município, Maria da Glória Menegotto, dentre outras autoridades.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, disse que “escolhemos Farroupilha em função de termos aqui o melhor modelo de cooperativismo habitacional do Rio Grande do Sul. Temos aqui um cooperativismo coletivo, com pequena poupança, união das pessoas em um projeto coletivo, e a prefeitura apoiando e a Caixa Econômica Federal financiando, com o apoio do governo estadual. O poder público precisa sempre dar uma resposta rápida e eficiente, e é isso que o cooperativismo precisa do poder público. A casa para um cidadão é tudo. O homem é cidadão quanto tem uma casa”.
Em seu pronunciamento, o secretário municipal de Habitação e Cooperativismo, Rogir Centa, salientou que “o sistema cooperativo habitacional têm compromisso com o desenvolvimento social e o papel do governo é promover qualificação e estruturação para a aplicação do sistema na área habitacional no município”. A fala foi endossada pelo prefeito Claiton Gonçalves, que disse que "o cooperativismo é um modo de trabalho organizado e que incentivamos em Farroupilha, já que apresenta crescimento conjunto”.
Cerca de 100 pessoas estiveram no encontro que teve entre suas discussões o financiamento habitacional. O presidente da Sicredi Serrana, Marcos Balbinot, explanou sobre o funcionamento para a liberação de crédito e o superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Rubens Walter Grans, sobre as formas de financiamento para cooperativados.
Os presentes tiveram espaço para esclarecer as suas dúvidas sobre o sistema e também para dar opiniões e relatos de cooperação na prática. Também falaram para o público presente, a diretora de Produção e Programas Habitacionais da Secretaria estadual da Habitação, Cora Casa Nova e o deputado federal integrante da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo (Freencoop), Alceu Moreira. Após o Fórum, os presentes assistiram a uma apresentação do cantor nativista Pedro Ortaça e sua família.
Representação
Para celebrar o Dia Internacional do Cooperativismo, que este ano ocorre no dia 6 de julho, Farroupilha realiza o I Fórum Municipal do Cooperativismo. Com o tema “Caminhos para a Habitação”, o evento ocorre neste sábado (6), no Seminário Apostólico Nossa Senhora de Caravaggio (Rodovia dos Romeiros, 1211), das 9h às 12h, com entrada gratuita. De acordo com o secretário de Habitação, Rogir Centa, “o objetivo do encontro é fomentar e incrementar o sistema cooperativo habitacional”.
A abertura oficial do evento fica por conta do prefeito de Farroupilha, Claiton Gonçalves, juntamente com as Frentes Parlamentares de Apoio ao Cooperativismo (Frencoops) municipal, estadual e federal, além do Ministério Público Estadual. A partir das 10h, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, discursa sobre “O Cooperativismo Habitacional”. Às 10h45 terá uma explanação sobre “Financiamento para Cooperativas Habitacionais”, com representantes da Secretaria Estadual da Habitação e Saneamento e da Caixa Econômica Federal, além do presidente da Sicredi Serrana, Marcos Balbinot. Para finalizar, às 12h ocorre uma apresentação sobre “As cooperativas Habitacionais na Prática”, com o secretário de Habitação, Rogir Centa.
Logo após as explanações, às 13h, haverá o almoço. Os interessados em participar do almoço devem adquirir ingressos antecipadamente na Secretaria de Habitação. Em seguida, os participantes poderão assistir ao show do cantor e compositor missioneiro, Pedro Ortaça.
Informações podem ser obtidas pelo telefone (54) 3261-6961. A organização do Fórum é da Prefeitura do Município de Farroupilha, através da Secretaria de Habitação e apoio do Sescoop/RS.
PROGRAMAÇÃO:
9h
Abertura
- Prefeito Municipal de Farroupilha – Claiton Gonçalves
- Frencoops: Municipal, Estadual e Federal
- Ministério Público Estadual
10h
O Cooperativismo Habitacional
- Presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS – Vergilio Frederico Perius
10h45
Financiamento para Cooperativas Habitacionais
- Secretário Estadual da Habitação e Saneamento
- Superintendente da Caixa Econômica Federal
- Presidente da Sicredi Serrana
12h
As Cooperativas Habitacionais na Prática
Secretário Municipal de Habitação de Farroupilha
Representação
O auditório do Centro de Formação Profissional Cooperativista (CFC) foi palco, na manhã desta quinta (4), da última etapa do Seminário das Frentes Parlamentares de Apoio ao Cooperativismo (Frencoops).
O encontro contou com a presença do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius; o primeiro e o segundo vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Pretto e Rui Polidoro Pinto, respectivamente; o presidente da União dos Vereadores do Brasil (UVB), Gilson Conzatti; o presidente da União dos Vereadores do Rio Grande do Sul (Uvergs), Silomar Garcia; o secretário da Frencoop Nacional e deputado federal, Giovani Cherini; o presidente da Frencoop Municipal de Porto Alegre, vereador Márcio Bins Ely; o presidente da Frencoop Estadual, deputado estadual Heitor Schuch; além de outras autoridades e dirigentes de cooperativas.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, ressaltou em seu discurso a importância do apoio das frentes parlamentares e da gestão de políticas públicas para a concretização dos objetivos do sistema cooperativo. Ele enfatizou a necessidade da união e do trabalho em conjunto, independente da sigla partidária, para que as propostas do sistema cooperativista possam sair do papel e aconteçam na prática.
Após o discurso do presidente Vergilio Perius, o presidente da UVB, Gilson Conzatti, destacou que o Sistema Ocergs-Sescoop/RS tem sido um grande parceiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da UVB e frisou a importância dos vereadores repensarem suas atitudes, diante do momento de mobilizações populares que estão ocorrendo por todo o Brasil. Ele enalteceu o trabalho desempenhado pelo Sistema Ocergs-Sescoop/RS e pela Uvergs na mobilização das câmaras de vereadores, afirmando que a ideia das Frencoops municipais surgiu no Estado. O presidente da Uvergs, Silomar Garcia, reforçou essa concepção e destacou que a união de forças entre o sistema cooperativista e os parlamentares municipais é importante para formar a base da economia e da sociedade. Ele salienta que para a sociedade crescer, além de ser cooperada, ela deve estar organizada. Para ele, as cooperativas são exemplos de busca pela prosperidade e pelo fomento da economia de todos os seus segmentos e, por isso, reafirmou o compromisso e o apoio da Uvergs na consecução das propostas e objetivos que beneficiem as cooperativas.
Em seguida, quem se manifestou foi o secretário nacional da Frencoop, o deputado federal Giovani Cherini. Ele destacou a importância do movimento cooperativista como um modelo a ser seguido e ressaltou o trabalho que realizou como parlamentar estadual na criação de leis que beneficiaram o cooperativismo. Ele enfatizou o seu envolvimento com os ideais cooperativistas e citou a criação do manual da Frencoop Estadual, que gerou um projeto de leis para os vereadores apresentarem nas câmaras de vereadores com ideias cooperativas, como por exemplo, a questão do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), no qual Porto Alegre é pioneira. Ele também enalteceu a criação e aprovação do primeiro projeto nacional, referente à lei estadual de políticas do cooperativismo, que criou o Fundo Estadual do Cooperativismo e o Conselho Estadual do Cooperativismo, que surgiram com a Frencoop Estadual. “No cooperativismo não tem pai, não tem mãe, tem que ter irmãos. Esse é o grande desafio do cooperativismo todo dia”, afirma Cherini.
Em seu discurso, o presidente da Frencoop Municipal de Porto Alegre, Márcio Bins Ely, reforçou a opinião do presidente Vergilio Perius e das demais autoridades presentes no Seminário, destacando a reinstalação das Frencoops como algo positivo para as cooperativas. Ele também enfatizou a relevância da Lei N° 10.278, criada em 2007, que incentiva o cooperativismo como alternativa para abrir postos de trabalho, criando a Política Municipal de Apoio ao Cooperativismo, o Cadastro Geral das Cooperativas e autoriza a abertura de crédito especial para a criação do Fundo de Apoio ao Cooperativismo (FAC).
O Seminário da Frencoop contou com a presença do coordenador jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Tiago Machado, que falou sobre a forma de implantação das Frencoops municipais, destacando a necessidade da criação do Estatuto e do Projeto de Resolução por parte dos vereadores para a instalação das Frencoops. Ele também colocou o serviço do departamento jurídico da entidade à disposição para esclarecimento de dúvidas.
Na sequência do encontro, foi a vez do presidente da Frencoop Estadual, deputado estadual Heitor Schuch, falar sobre o papel importante da Frencoop na Assembleia Legislativa/RS, destacando a atuação da mesma, em conjunto com o Sistema Ocergs-Sescoop/RS e demais entidades, na aprovação do Decreto 48.318 e nas Leis 13.885 e 13.874, que introduziram modificações no ICMS. Ele também citou a Lei 13.843, que beneficiou as cooperativas e incluiu a Ocergs no Conselho do Fundopem, bem como outras leis que foram criadas em prol do sistema cooperativista.
O Seminário reuniu cerca de 160 pessoas, dentre as quais estiveram presentes 54 vereadores de diversas regiões e municípios do Estado. O evento também recebeu a visita da Cooperativa Escolar Júlio de Castilhos, de Taquari, que destacou a importância do papel do cooperativismo dentro da comunidade.
Representação