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Agenda Legislativa do Cooperativismo apresentada em Brasília

       “No Ano Internacional das Cooperativas, nossa meta é conquistar novos marcos regulatórios que serão determinantes para o desenvolvimento sustentável do setor. Para isso, contamos, mais uma vez, com o apoio e compromisso da Frente Parlamentar do Cooperativismo, a Frencoop”. Com essas palavras, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, apresentou a sexta edição da Agenda Legislativa do Cooperativismo, na terça-feira (28/02), durante cerimônia realizada na Fundação Casa do Cerrado, em Brasília (DF). O evento contou com a presença do presidente do Banco Central do Brasil (BC), Alexandre Tombini, do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, do presidente da Frencoop, senador Waldemir Moka (MS), entre outras autoridades e lideranças do segmento.

      Em seu pronunciamento, Freitas ressaltou o número de proposições de interesse do setor cooperativista em tramitação no Congresso Nacional, chamando a atenção para temas prioritários. “Mais de 400 projetos impactam de alguma forma no dia a dia do movimento, mas existem alguns pontos que pedem maior urgência na aprovação. Um deles é o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo. Esse processo precisa ser compreendido. O que não queremos é a bi-tributação”, disse.

      A definição de um novo Código Florestal para o país também foi destacada pelo presidente do sistema. “A aprovação definitiva do texto é fundamental para que seja restabelecida a segurança no campo. Temos de trabalhar para isso”, comentou. Freitas ainda chamou a atenção dos presentes para outros assuntos importantes voltados à sustentabilidade, como a realização da Rio + 20 - Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, que ocorrerá entre os dias 20 e 22 de junho, no Rio de Janeiro (RJ), e faz parte da Agenda Legislativa do Cooperativismo.

      A cerimônia de lançamento da publicação, que reúne 57 proposições, foi prestigiada por 360 pessoas, entre estas, 55 deputados federais e 11 senadores.

      Com informações da OCB

 

Sistema Ocergs-Sescoop/RS promove encontro com Frencoop/RS

      O Sistema Ocergs-Sescoop/RS promoveu ontem (29/02) um café da manhã para os deputados que integram a Frencoop (Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo) estadual. O encontro ocorreu no Centro de Formação Profissional Cooperativista do Sescoop/RS, em Porto Alegre.

      De acordo com o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o objetivo do café foi agradecer aos deputados pelo trabalho realizado pela Frente no ano passado. “2011 foi um grande ano para o cooperativismo. Aprovamos projetos pelos quais lutávamos há muito tempo, como o do Fundopem, e este café da manhã é um agradecimento pelos serviços prestados ao cooperativismo gaúcho”.

     O gerente jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Mario De Conto, apresentou a retrospectiva das propostas aprovadas na Assembleia Legislativa com o apoio de Frencoop. São eles:

- Instituição da Política Estadual de Fomento à Economia da Cooperação (Lei nº 13.839 de 5 de dezembro de 2011): criou o Programa de Cooperativismo, o Programa de Economia Popular e Solidária, o Programa Estadual de Fortalecimento de Cadeias e Arranjos Produtivos Locais, o Programa Gaúcho de Microcrédito e o Programa de Redes de Cooperação. O apoio do cooperativismo ao projeto teve ressalvas, mas, em conjunto com a Casa Civil, Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo e Frencoop/RS, a Ocergs conquistou as alterações.

- Alteração do Fundopem (Lei nº 13.843 de 5 de dezembro de 2011): Segundo Perius, “o Projeto representa uma inovação nas relações fiscais e creditícias do Estado com as sociedades empresariais gaúchas, sendo extremamente moderno em relação às cooperativas”. As alterações incluem a participação da Ocergs no Conselho Diretor do Fundopem/RS e a obrigatoriedade de produção de matérias-primas para empresas de fora do Estado quando os investimentos tratarem de projetos agroindustriais.

- Diferimento do ICMS para cooperativas Centrais (Lei nº 13.885, de 29 de dezembro de 2011): incluiu as cooperativas Centrais nas hipóteses de diferimento do ICMS quando da saída de mercadoria de produção própria, efetuada diretamente pelo produtor, por sua cooperativa ou por uma cooperativa Central.

- Criação do Recoop (Lei nº 13.865, de 28 de dezembro de 2011): institui o Programa de Revitalização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul, com o objetivo de promover a recuperação econômico-financeira do setor cooperativista mediante a reestruturação patrimonial, o saneamento financeiro, a modernização da estrutura e da gestão das cooperativas de produção, agropecuária, agroindustrial, aquícola e pesqueira.

- Criação do Fundo de Aval (Lei nº 13.863, de 28 de dezembro de 2011): institui o Fundo de Aval para Cooperativas Agropecuárias, de natureza contábil, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), com a finalidade de garantir parte do risco dos financiamentos concedidos a cooperativas de produção agropecuária, agroindustrial, aquícola e pesqueira, pelas instituições financeiras oficiais estaduais, diretamente ou por intermédio de outras instituições financeiras, no âmbito dos programas de apoio ao cooperativismo.

      De Conto ressaltou que a Frencoop/RS auxiliou o cooperativismo gaúcho não apenas na aprovação de projetos de lei, mas também em outros avanços. “A Frencoop/RS abriu espaço para debates com alguns órgãos, como o Detran”, exemplificou ele, referindo-se à proposta feita pelas cooperativas de Transporte ao Detran, com relação ao Decreto 99.704/90. A legislação tornou obrigatória a necessidade de constar no documento do veículo a propriedade da empresa ou arrendamento para que possam trafegar nos países signatários do acordo. Em razão das peculiaridades do tipo societário das cooperativas, a exigência não poderia ser cumprida e a solução foi inserir no campo de observações do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo) a referência que o proprietário do veículo, seja pessoa física ou jurídica, é associado à cooperativa.

Desafios

    Perius apresentou, ao final do encontro, alguns projetos de leis federais que contam com o apoio da Frencoop/RS para serem aprovados e os principais desafios do cooperativismo em 2012, que são:

- Questão fiscal: o fisco estadual não leva plenamente em conta a natureza jurídica do ato cooperativo, nem o papel social que as cooperativas realizam pela inclusão social de milhares de gaúchos. Por isso, o Sistema propõe a desoneração de produtos que compõem a cesta básica; a isenção do ICMS no consumo de energia elétrica rural, hoje com a alíquota de 12%; o Programa Pró-cooperação de incentivo fiscal pelo incremento de arrecadação do ICMS; e a legalização pró-transferência do ICMS (valor agregado nas agroindústrias) aos municípios de origem das matérias-primas, visando afastar a guerra fiscal. Com relação ao último item, Perius citou a CCGL, que tem sede em Cruz Alta, afirmando que “a região de Santa Rosa, por exemplo, recebeu 47 milhões de reais através do recolhimento de ICMS da CCGL”. Para o presidente, “a transferência de ICMS acabaria com a guerra fiscal, pois a planta industrial é relativizada”. Ou seja: o local da indústria deixa de ser o critério mais importante no processo tributário, permitindo que todos os municípios que contribuem com a produção sejam beneficiados.

- Questão da infraestrutura: o Sistema propõe um programa de financiamento para os pequenos produtores rurais, visando a transformação de rede de distribuição de energia elétrica monofásica em redes bifásica e trifásica. Essa proposta visa beneficiar principalmente os pequenos produtores rurais, cuja produção é muitas vezes prejudicada pela falta de luz, um transtorno decorrente da rede monofásica. Os deputados apoiam a iniciativa. O coordenador da Frencoop/RS, Heitor Schuch, informou que a Frente já solicitou à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) uma audiência para tratar do assunto. Também fazem parte das propostas do cooperativismo o incentivo do governo à implementação de melhorias nos serviços de infraestrutura e logística, armazenagem, movimentação de cargas e sistema de segurança nos terminais portuários, com vistas a alcançar a integração de rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos do Estado, e a construção de estacionamentos junto aos pontos de pedágios para veículos de transporte de cargas.   

 - Questão da habitação: as cooperativas Habitacionais pedem a parceria do Estado para construir mais moradias para os cidadãos gaúchos, com ênfase ao lote urbanizado e à infraestrutura e transferência de imóveis do Estado para a construção de habitações, mediante parcelamento do pagamento dos valores definidos por avaliação.

- Questão do trabalho: as cooperativas de Trabalhos pedem que o Estado se abstenha de assinar os TAC’s (Termos de Ajuste de Conduta) propostos pelo Ministério Público do Trabalho e que busque a anulação dos Termos já assinados.

- Questões institucionais: assistência técnica e pesquisa comprometidas com as cooperativas; normatização das consignações em folha de pagamento de servidores públicos estaduais ligados às cooperativas de Crédito, de forma isonômica e equiparada ao tratamento dado às instituições financeiras oficiais (Decreto nº 43.337, de 10 de setembro de 2004, Artigo 18, inciso I); realização de parcerias público-privadas entre as cooperativas de Saúde e o governo estadual, oportunizando prestação de serviços especializados; e participação das cooperativas em colegiados estaduais, com o a Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental) e Jucergs (Junta Comercial do RS). “A burocracia é um obstáculo ao registro e ao correto funcionamento das cooperativas”, afirmou Perius.

O trabalho em 2012    

      O Ano Internacional das Cooperativas também foi pauta do encontro. Os deputados conheceram a agenda comum do cooperativismo, onde constam os eventos mais relevantes deste ano, e foram convidados a participar das atividades comemorativas.

       Para encerrar, o assessor jurídico do Sistema, Tiago Machado, anunciou a publicação de um livro com informações sobre o cooperativismo e as atividades da Frencoop/RS. “Queremos que as cooperativas saibam quem são os deputados que atuam na defesa do setor e o que a Frencoop/RS faz pelo cooperativismo gaúcho”, explicou.

 


 

Escoop inicia atividades acadêmicas nesta quinta-feira

      O dia 1º de março, próxima quinta-feira, marcará o início das atividades acadêmicas da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop e o começo do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas.

      A aula inaugural ocorrerá no Centro de Formação Profissional Cooperativista, sede da Escoop, na Av. Berlim, nº 409, Bairro São Geraldo, em Porto Alegre.

     O evento iniciará às 19 horas do dia 1º, com previsão de término às 21h30, e terá a participação do presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, representantes do Ministério do Trabalho e Ministério da Educação, alunos e professores do Curso, diretoria do Sistema Ocergs-Sescoop/RS e presidentes de cooperativas que têm associados e/ou alunos aprovados no vestibular. O encerramento da atividade será um coquetel de confraternização.

Sistema OCB lança Agenda Legislativa do Cooperativismo 2012

     A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) lança hoje (28/2), em Brasília (DF), a sexta edição da Agenda Legislativa do Cooperativismo. A publicação é fundamental para divulgar no Congresso Nacional o posicionamento do setor em relação a proposições prioritárias que beneficiam ou não as 6.652 cooperativas brasileiras. “A intenção é fechar o ano com conquistas importantes como a definição do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, a aprovação do projeto de lei que regulamenta as cooperativas de Trabalho e a validação do novo Código Florestal brasileiro”, ressalta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

     Para que os processos aconteçam no Congresso, a OCB conta com o trabalho da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), composta hoje por 255 membros, entre deputados e senadores.  Este ano, fazem parte da Agenda 57 proposições e seis posicionamentos que englobam, entre outros temas, a conferência Rio+20, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, terceirização e Ato Cooperativo.

     Este ano, a Agenda traz algumas novidades: um encarte especial sobre o Ano Internacional das Cooperativas e o acréscimo de projetos de lei de interesse do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). O lançamento acontecerá durante um jantar, na Fundação Casa do Cerrado, e reunirá lideranças do movimento, parlamentares e representantes do governo federal, de outras instituições e das unidades estaduais da OCB.

    Estão confirmadas as presenças do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho; presidente do Banco Central do Brasil (BC), Alexandre Tombini; presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia e do 2º vice-presidente do Senado Federal e presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), senador Waldemir Moka.


 

Trabalhos para o II Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo já podem ser enviados

      Centros, grupos e programas de pesquisa, bem como pesquisadores individuais terão a oportunidade de apresentar trabalhos no II Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo. O evento será promovido em Brasília (DF), nos dias 2 e 3 de julho, pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em parceria com o Observatório do Cooperativismo. A chamada para trabalhos (call for papers) está aberta e os artigos deverão ser enviados até 10 de abril para o e-mail do Observatório do Cooperativismo (FEA-RP/USP), Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

      O encontro tem como objetivo fomentar o intercâmbio de pesquisadores e a produção técnica e científica sobre cooperativismo, em diversas áreas do conhecimento. Cada linha de pesquisa ou artigo deverá ter no máximo 20 páginas e o resultado será divulgado no dia 4 de maio. O comitê científico do evento terá a participação do professor Sigismundo Bialoskorski Neto, titular da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP), entre outros pesquisadores de renome.

     A segunda edição do EBPC traz como tema “Ano Internacional das Cooperativas: cooperativas constroem um mundo melhor”. De acordo com a coordenadora pelo Sescoop, Andréa Sayar, a novidade de realizar o encontro em dois dias tem por objetivo promover, além das apresentações dos trabalhos, palestras que provoquem debates à luz do ano comemorativo. “Estamos buscando pessoas que possam trazer reflexões sobre o papel das cooperativas no processo de desenvolvimento socioeconômico, que é a grande temática do ano internacional”, disse.

      A expectativa da coordenação do II EBPC é suplantar os bons resultados alcançados na primeira edição do evento, realizada em 2010. Segundo Andréa, o número de participantes no primeiro encontro superou as expectativas e, para este ano, a perspectiva é que haja mais inscritos. “O primeiro EBPC foi uma surpresa muito feliz. Este ano, esperamos superar este número, tanto em termos de público ouvinte quanto de trabalhos apresentados, e também aprimorar o nível das discussões na rede brasileira de pesquisadores do cooperativismo (RBPC)”.

      Os interessados podem escolher entre oito temáticas para participar. Para conhecer os temas e também os detalhes para envio dos trabalhos e critérios para apresentação dos artigos, acesse o Call for papers.

      Confira mais detalhes sobre o II EBPC na RádioCoop. Clique aqui para ouvir.

 

OCB tem audiência com ministro da Agricultura

      As dificuldades enfrentadas pelo setor lácteo brasileiro, em função da importação de produtos originários de outros países, foram pauta de uma audiência entre representantes do setor cooperativista e o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho. A reunião ocorreu na tarde da última quarta-feira (15/02), na sede do ministério, em Brasília (DF), e contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e do superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile.
 
      “A entrada desses produtos ocorre de forma mais intensa nos meses de dezembro e janeiro, justamente na época de pico da produção nacional. Isso prejudica o escoamento do leite brasileiro. É preciso tomar precauções comerciais, assim como estabelecido com o mercado argentino”, ressaltou Freitas durante a audiência.
Outros temas foram tratados durante o encontro, entre estes o lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo – 2012, que ocorrerá no dia 28 de fevereiro, na capital federal, no qual o ministro da Agricultura confirmou participação.

      O presidente e o coordenador político da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), senador Waldemir Moka e Odacir Zonta, respectivamente, também estavam presentes.

Fonte: Sistema OCB

 

O Ano Internacional das Cooperativas na internet

 

Hotsite do Ano Internacional

    O Sistema OCB-Sescoop lançou, em janeiro, o hotsite do Ano Internacional das Cooperativas: http://www.ano2012.coop.br. Além de informações sobre 2012, o espaço abrigará, nos próximos 12 meses, exemplos de cooperativas que estão construindo um mundo melhor. Serão 366 histórias de organizações que têm como alicerces a união, integração e valorização do capital humano (http://www.ano2012.coop.br/?p=destaque_lista.php)

      Qualquer cooperativa pode participar. O texto deve ter no máximo 3 mil caracteres com espaços, contendo informações sobre o surgimento da cooperativa, os principais números, os diferenciais competitivos, ações e projetos que se destacam. As cooperativas gaúchas podem enviar o texto, acompanhado de foto, para o e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

 

Facebook

     O Ano Internacional também tem uma página no Facebook: http://www.facebook.com/2012AnoInternacionaldasCooperativas. Curta e saiba as novidades do sistema cooperativista brasileiro e mundial.

 

Agenda comum do cooperativismo gaúcho

      O Sistema Ocergs-Sescoop/RS e as cooperativas gaúchas elaboraram em conjunto uma série de ações, que serão promovidas ao longo do ano. A lista das atividades que nortearão o cooperativismo do Rio Grande do Sul em 2012 pode ser obtida aqui ou no site do Sistema Ocergs-Sescoop/RS: www.sescooprs.coop.br.

 

Outros sites relacionados ao Ano Internacional

http://social.un.org/coopsyear: Site oficial do Ano Internacional das Cooperativas, criado pela Organização das Nações Unidas. Nele, estão disponíveis a Resolução da ONU que declara 2012 o Ano Internacional das Cooperativas, logotipo, ações previstas e todo material oficial sobre o período.

http://www.2012.coop: Página do Ano Internacional dentro do site da Aliança Cooperativa Internacional (ACI).

http://www.copac.coop: Site do Copac (Committee for the Promotion and Advancement of Cooperatives), o comitê de coordenação responsável pelo planejamento e implementação do Ano Internacional das Cooperativas.

 

O Ano Internacional

      A Organização das Nações Unidas (ONU) definiu 2012 como o “Ano Internacional das Cooperativas”. A decisão, aprovada na Assembleia Geral de 18 de dezembro de 2010, é um desafio para todos os cooperativistas. Será o grande momento de mostrar a força do sistema, que possui 1 bilhão de membros em mais de 90 países.

    Na resolução A/RES/64/136 "As Cooperativas e o Desenvolvimento Social", de dezembro de 2009, a ONU reconhece que as cooperativas têm participação ativa no desenvolvimento social e econômico das pessoas, incluindo mulheres, jovens, idosos, incapacitados e indígenas, se tornando um fator maior de desenvolvimento econômico e social e contribuindo para a erradicação da pobreza.  

    O slogan oficial do Ano é “Cooperativas constroem um mundo melhor” ("Co-operative enterprises build a better world" no original em Inglês). O diretor geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Charles Gould, destaca que a frase transmite uma imagem de modelo baseado em valores e que os aspectos de desenvolvimento econômico e social das cooperativas coincidem com os princípios cooperativos. A ACI, segundo Gould, espera que um maior nível de reconhecimento público promova o surgimento de novas cooperativas e fomente um ambiente legislativo e regulatório favorável ao crescimento e desenvolvimento do cooperativismo no mundo.


 

BC divulga orientações para cooperativas de Crédito

       As cooperativas de Crédito brasileiras têm até o fim de abril para realizar as Assembleias Gerais Ordinárias (AGOs). A determinação legal é uma forma de acompanhar a prestação de contas e ver a evolução do setor. Para auxiliar nesse processo, o Banco Central do Brasil (BC) enviou, no dia 6 de fevereiro, um ofício às instituições financeiras, que indica o Manual de Organização do Sistema Financeiro (Sisorf) como fonte de consulta sobre eleição e reforma estatutária no órgão.

      “O reforço de orientação que o BC está fazendo para as AGOs é convergente com os interesses do cooperativismo de crédito, uma vez que pretende otimizar e racionalizar os processos, dando maior dinâmica e reduzindo esforços de retrabalhos”, reforça o gerente do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Silvio Giusti.

      “Para nós, é uma forma de contribuir com o setor, que possui representatividade expressiva no sistema financeiro nacional”, afirmou o chefe do Departamento de Organização do Sistema Financeiro do BC. Segundo Rocha, o descumprimento dos procedimentos necessários acarreta a interrupção da análise e a necessidade de envio de carta de exigências para regularização de pendências. “Queremos evitar que isso aconteça, para não ser necessário postergar a conclusão do processo”, ressaltou.

      O documento trata, ainda, de outros itens importantes, como a necessidade de realizar a AGO no mínimo dez dias após a divulgação das demonstrações contábeis do exercício. E mais: os pontos aprovados pelos cooperados que independem de aprovação não precisam ser encaminhados ao BC. “Trata-se de um alerta bastante útil sobre pontos a serem observados, de forma a evitar que registros tenham de ser refeitos”, disse Giusti.

Saiba mais - A Assembleia Geral é o órgão supremo da sociedade cooperativa, que retrata as decisões de interesse do quadro social. O ofício, expedido pelo Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf) do Banco Central e dirigido às cooperativas centrais e independentes, pode ser conferido na íntegra aqui.

Conab negocia 96% da oferta de trigo em leilão

      Os leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) e de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) seguem concentrando a atenção do mercado de trigo, mesmo com subsídios mais baixos. Nesta sexta, dia 27, foi arrematada subvenção equivalente a 364,25 mil toneladas, 96% da oferta total de 380 mil toneladas. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reduziu o valor da subvenção em 10% no caso do trigo destinado ao Nordeste e/ou mercado externo e em até 30% para o produto comercializado dentro do país. Ainda assim, houve disputa e os prêmios fecharam bem abaixo do preço de abertura. Foi o caso do trigo do Rio Grande do Sul a ser transferido para o Nordeste ou outros países, cujo PEP inicial era de R$ 152,50 a tonelada e saiu a R$ 98 a tonelada, queda de 36%. No PEP para qualquer Estado, o valor caiu de R$ 37,70 a tonelada para R$ 19 a tonelada, no caso do trigo paranaense, e de R$ 37,70 a tonelada para R$ 23,20 a tonelada, caso do trigo gaúcho.

      Com PEP e Pepro o governo busca reduzir o custo do frete ao comprador, ao mesmo tempo em que assegura ao vendedor um preço mínimo pelo produto. Pelo trigo pão negociado no leilão, produtor deve receber R$ 477,00 a tonelada. O comprador que participou do remate recebeu R$ 19,00 a tonelada, o que significa que desembolsará de fato R$ 458,00 a tonelada.

Argentina

      Moinhos e tradings se movimentam no mercado interno ao mesmo tempo em que negociam trigo na Argentina. Segundo o representante da importadora e exportadora Serra Morena, Walter Von Mühlen, o mercado ainda espera que um volume maior de licenças de exportação seja disponibilizado. No início de janeiro, o governo argentino anunciou a liberação de um volume de três milhões de toneladas, mas isso ainda não aconteceu de fato. Apesar de prometer menos burocracia nas vendas externas de trigo, o governo ainda deve controlar a emissão dos documentos, liberando-os em etapas, acredita Mühlen.

      A perspectiva de alta das cotações da commodity no mercado internacional está por trás dessa estratégia. Com a Rússia reduzindo o ritmo de suas exportações, o mercado deixa de ser "inundado" de trigo do leste Europeu e os preços ficam menos pressionados. Além disso, o anúncio do Federal Reserve, de manutenção de juros baixos nos Estados Unidos até 2014, sugere aos participantes que os investidores voltarão ao mercado de commodities e os preços do produto tornarão a subir.

      "Hoje temos o preço do trigo argentino equiparável ao do soft americano e a tendência é de que se aproxime mais do hard" (tipo pão) - diz o analista.

Fonte: Agência Estado


 

INSS convida cooperativas a debaterem a questão previdenciária

       O Sistema Ocergs-Sescoop/RS recebeu, no dia 23 de janeiro, a visita do presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Mauro Luciano Hauschild, para uma conversa informal. Participaram da reunião, além de representantes do Instituto, o vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Pretto, e o superintendente, Norberto Tomasini; o presidente da FecoAgro/RS (Federação da Cooperativas Agropecuárias do RS), Rui Polidoro Pinto; o diretor da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo - Escoop, Derli Schmidt; e o vice-presidente da Central Sicredi Sul, Gerson Seefeld.

     Segundo Hauschildt, o INSS está presente com suas agências em 1.077 municípios brasileiros, devendo chegar a 1.600 até 2015. Hoje, o Instituto é responsável pelo pagamento de R$ 300 bilhões em benefícios, distribuídos por instituições financeiras conveniadas, como é o caso do Sicredi, para cerca de 600 milhões de brasileiros. “A expectativa é a gente traga mais 42 milhões de brasileiros para dentro do sistema da previdência”, afirma o presidente. “O Instituto tem dezenas de milhares de casos de pessoas que estão aposentadas há mais tempo do que contribuíram e pode chegar o momento em que  a conta não vai fechar”.

      O presidente do Instituto fez um convite ao sistema cooperativista: “queremos criar uma pauta para começar a discutir a questão da previdência com a Ocergs, a OCB e as cooperativas. Trata-se de uma pauta importante, uma pauta social, que diz respeito aos associados”.

       Derli Schmidt ressaltou que o sistema cooperativo do Rio Grande do Sul tem cerca de 2 milhões de associados e  50 mil empregados. Além de 2012 ser o Ano Internacional das Cooperativas, em 2011 o sistema recebeu boas notícias, como o credenciamento da Escoop pelo MEC. “Estamos em um momento de crescimento, consolidando vários aspectos, como a Faculdade do Cooperativismo. Estamos caminhando em direção à qualificação do cooperativismo”, disse Schmidt.

      Hauschildt encerrou a visita se colocando à disposição das cooperativas. “Para qualquer questão, dúvida ou alguma outra agenda. O Sistema tem acesso a qualquer canal que precisar, devido a sua representatividade”.

 

 


 

Ano Internacional do Cooperativismo é lançado no RS

      O diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação), José Graziano da Silva, disse, nesta terça-feira pela manhã (24), que "a FAO precisa do cooperativismo muito mais do que o cooperativismo precisa da FAO". A manifestação ocorreu durante a cerimônia de lançamento do Ano Internacional do Cooperativismo no Rio Grande do Sul. O evento, no Palácio Piratini, contou com a presença do governador Tarso Genro e diversas autoridades que, posteriormente, participaram de uma reunião extraordinária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), cuja pauta principal foi a estiagem.

      Graziano citou que as cooperativas representam 30% da produção da agricultura familiar no mundo. Pela importância que representa no cenário mundial, as melhores práticas do cooperativismo, entre elas a desenvolvida no Rio Grande do Sul, precisam chegar aos países com sérios problemas de alimentação. Ele citou uma conversa que teve com o governador Tarso Genro e com o secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Ivar Pavan, na qual trataram da experiência gaúcha e da possibilidade de levar a assistência técnica e consultores do Rio Grande do Sul para outros países, através da FAO, a fim de expor o conhecimento e as experiências bem sucedidas.

      Assim como o governador Tarso Genro, que afirmou que o Programa Gaúcho do Cooperativismo é uma conquista para todo o Estado e cuja elaboração envolveu diversos setores e movimentos sociais, "sem que nenhum deles tenha perdido sua identidade", Graziano também elogiou o Programa, lançado no ano passado e coordenado pela SDR. Disse que é um modelo a ser difundido, porque o cooperativismo ajuda a organizar a produção e os mercados. "Agora, os espaços de consumo e de produção têm um outro passo a seguir, isto é, o envolvimento com o cooperativismo. E no Brasil, o Rio Grande do Sul está na cabeça deste processo", lembrou o diretor-geral da FAO.

      O secretário Ivar Pavan afirmou que "para o RS é uma boa notícia ter 2012 como o Ano Internacional dedicado às cooperativas". Lembrou que o estado possui 2.750 cooperativas com CNPJ ativo, reunindo dois milhões de associados em 13 ramos de atividade. Os números do cooperativismo gaúcho movimentam 10% do PIB (Produto Interno Bruto) e as cooperativas agrícolas somam 59% do PIB agropecuário.

      "As cooperativas exercem um papel importantíssimo no desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Sul e, muitas vezes, fazem o papel do próprio poder público. Pensando nisso, o Governo do Estado decidiu fazer das cooperativas uma grande força política e econômica para o desenvolvimento, ao unir todos os setores em torno de uma única proposta, o Programa do Cooperativismo Gaúcho", afirmou Pavan. O secretário desejou vida longa às cooperativas e que elas sejam a grande estratégia de desenvolvimento do estado, do Brasil e do mundo.

      Em nome das cooperativas, a manifestação foi do presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (Fecoagro), Rui Polidoro Pinto. Ele afirmou estar bastante satisfeito com o lançamento do Ano Internacional do Cooperativismo no Rio Grande do Sul e que o Programa Gaúcho do Cooperativismo vem para contribuir com o desenvolvimento do setor no Estado.
 
 Fonte: Governo do RS (Secom)

Foto: Caroline Bicocchi


 

Conselho diretor da OCB discute ações em Brasília

      O emprego das boas práticas de governança corporativa está entre os princípios da moderna administração organizacional do cooperativismo. O assunto foi tratado nesta terça-feira (17/1) pelo Conselho Diretor da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF), do qual faz parte o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius. Durante a reunião, também foram elaboradas estratégias de mobilização do setor pela aprovação definitiva do novo código Florestal. A previsão é que a matéria seja votada na Câmara dos Deputados ainda em março. 

      O Ano Internacional das Cooperativas – 2012, estabelecido pela Organização das Nações Unida (ONU), foi outro assunto tratado pelos conselheiros, segundo o assessor Estratégico da OCB, Mauricio Landi. “Falamos das ações e da força-tarefa que faremos para que este ano seja singular e realmente demonstre o compromisso do segmento com o desenvolvimento global”, disse.

      Entre outros temas da pauta, Landi destacou a reforma estatutária da OCB e a parceria com a Agência de Cooperação Nacional de Transporte Terrestre.  
 

Cooperativismo discute plano de eventos do Ano Internacional

     
 
 
      A ONU definiu 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas e, por isso, o momento é de muito trabalho para os cooperativistas do mundo todo. Unidades estaduais do Sistema OCB de todo o Brasil estão definindo seu calendário de eventos, projetos e ações voltadas ao Ano Internacional, aproveitando esta oportunidade única de divulgação e promoção do sistema cooperativista. O Sistema Ocergs-Sescoop/RS está fazendo sua parte.

      Com a agenda comum definida desde o final do ano passado (clique para acessar), agora o cooperativismo gaúcho está em fase de discussão da programação dos eventos. Nesta quarta-feiira (11/01), cooperativas ligadas a jovens e crianças se reuniram no Centro de Formação Profissional Cooperativista para tratar de três eventos reservados especialmente à faixa etária de 14 a 24 anos: o Fórum do Jovem Cooperativista Gaúcho (09 de março, na Expodireto Cotrijal), “O Jovem Canta o Cooperativismo” (7 de julho, em Porto Alegre) e o “Mundo Cooperativo Jovem”, um grande encontro que será realizado em Porto Alegre no dia 1º dezembro.

      Participaram da reunião representantes de 17 cooperativas, da Casa Cooperativa de Nova Petrópolis e da Competence, agência responsável pela campanha de comunicação do Sescoop/RS. Todos contribuíram com sugestões e terão participação direta no contato com os jovens participantes dos eventos, que são promovidos pelo Sescoop/RS.

Cooperativistas e governo discutem ações para Ano Internacional das Cooperativas

       O ministro da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Mendes Ribeiro Filho, recebeu nesta quarta-feira (11/01) representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e outras instituições para definir ações conjuntas que coloquem o cooperativismo no centro da agenda de discussões de especialistas, governos e empresários durante todo o ano.  Participaram da reunião os superintendentes da OCB, Renato Nobile, e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos.

       O ministro considera que o fomento a linhas de crédito que beneficiem o setor será outra forma de fortalecer o cooperativismo. “No Brasil, temos grandes exemplos de que, por meio da união e cooperação, podemos ir mais longe do que se estivéssemos sozinhos”. Em sua avaliação, o segmento conquistou importantes resultados ao longo de 2011.

       Entre os exemplos de cooperativas, a Agrária (PR) foi citada pelo secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Erikson Camargo Chandoha. Atualmente, ela figura entre as 11 cooperativas paranaenses com maior movimentação econômico-financeira, chegando a R$ 1,27 bilhão em 2011, o que representa um crescimento de 16,5% em comparação ao ano anterior.

       Os superintendentes da OCB e do Sescoop representaram o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, no encontro. Freitas, que está em Minas Gerais participando de um evento em comemoração ao Ano 2012, avalia que ações coletivas, como a reunião de hoje, são fundamentais para a conquista de objetivos comuns e consolidação do movimento.

      Além da OCB e do Ministério da Agricultura, o evento contou com representantes dos ministérios do Desenvolvimento Agrário; Trabalho e Emprego; União Nacional de Cooperativas de Agricultura Familiar (Unicafes) e Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol).

 

Cooperativas terão tratamento tributário diferenciado

 

     O parlamento gaúcho aprovou, no dia 20 de dezembro, o Projeto de Lei (PL) 392/2011, que altera a lei do ICMS. As modificações visam a criação de um sistema de tributação nos moldes do Simples Gaúcho, concedendo tratamento diferenciado por meio de redução de base de cálculo nas saídas internas promovidas por cooperativas que não podem optar pelo enquadramento no Simples Nacional.

     De acordo com o governo estadual, com a criação do Simples Nacional e a reformulação do Simples Gaúcho, as cooperativas (com exceção do ramo Consumo), independentemente de seu porte, passaram a ser enquadradas na modalidade geral de pagamento de ICMS, com alíquota na base de 17% ou 12%, o que gera perda de competitividade. O PL equipara, em termos de tributação, cooperativas a microempresas.
 
     Segundo o presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do RS (FecoAgro/RS), Rui Polidoro Pinto, a redução do tributo estadual deverá ser de até 40%. Segundo ele, a maioria das cooperativas Agopecuárias será beneficiada e a regulamentação do projeto delimitará as alíquotas por faturamento.

 

Cooperativas têm superávit recorde

       O saldo da balança comercial das cooperativas, de janeiro a novembro de 2011, alcançou um superávit de US$ 5,3 bilhões. O resultado é recorde para o período e representa 37,2% mais que nos primeiros onze meses de 2010 (US$ 3,9 bilhões). Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, o resultado confirma a previsão feita pelo setor com base no desempenho observado no decorrer do ano.

      “O movimento cooperativista tem alcançado resultados cada vez melhores, que são consequência de uma visão focada na gestão profissional do negócio. Esperamos, no mínimo, manter esses valores em 2012. Será um momento importante na história do movimento, a comemoração do Ano Internacional das Cooperativas", disse.  

      As cooperativas brasileiras que venderam produtos para o mercado externo, entre janeiro e novembro de 2011, atingiram o maior volume de exportações já registrado pelo setor desde 2005, quando teve início a série histórica. Na avaliação de Freitas, o setor cooperativista entrou num ciclo de evolução muito importante, refletindo diretamente no aumento das exportações. “As cooperativas têm obtido um desenvolvimento sustentável, e muitos avanços com a transferência de tecnologia e melhorias em gestão e educação”, resume.

     Nos onze meses deste ano, as vendas externas das cooperativas totalizaram US$ 5,6 bilhões, um crescimento de 36,7% sobre igual período de 2010. Já as importações realizadas por cooperativas tiveram expansão de 29,1%. Passaram de US$ 249,6 milhões, de janeiro a novembro de 2010, para US$ 322,2 milhões, no mesmo período de 2011.

      Com esses resultados, a corrente de comércio no período também foi a que apresentou o melhor desempenho da série: US$ 5,9 bilhões. Uma expansão de 36,3% em relação ao período de janeiro a novembro de 2010. No que diz respeito à participação na pauta brasileira, considerando os onze meses do ano, as exportações das cooperativas passaram de 1,9%, em 2005, para  2,4% em 2011.

Estados - Dos 27 estados da federação, 20 realizaram exportações por meio de cooperativas, de janeiro a novembro de 2011. No mesmo período de 2010, foram 18 os estados exportadores. Este ano, São Paulo foi o que registrou o maior valor nas vendas externas das cooperativas (US$ 1,9 bilhão, 33,3% do total); em seguida vem o Paraná (US$ 1,8 bilhão, 32%);  Minas Gerais (US$ 782,5 milhões, 13,9%); o Rio Grande do Sul (US$ 348,3 milhões, 6,2%); e Santa Catarina (US$ 281,9 milhões, 5%).

Produtos - Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas, de janeiro a novembro deste ano, destacam-se o açúcar refinado (US$ 949,1 milhões); o café em grãos (US$ 740,3 milhões); a soja em grãos (US$ 691,3 milhões); e o açúcar em bruto (US$ 656 milhões, 11,6%). Já os principais produtos importados pelas cooperativas, nos onze meses de 2011, foram: cloretos de potássio (US$ 51,5 milhões); diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 27 milhões, 8,4%); ureia com teor de nitrogênio (US$ 26,7 milhões, 8,3%); cevada cervejeira (US$ 23,8 milhões, 7,4%); e malte não torrado (US$ 18 milhões, 5,6%).

Mercados - No período, os produtos exportados pelas cooperativas tiveram como destino 133 países. Os principais foram: China (US$ 709,7 milhões, 12,6% do total); Estados Unidos (US$ 585,3 milhões,  10,4%); Emirados Árabes Unidos (US$ 505,5 milhões, 8,9%); e Alemanha (US$ 411,7 milhões, 7,3%).

      As importações feitas por cooperativas brasileiras foram originárias de 48 países. Os maiores exportadores foram: a Argentina (US$ 45 milhões, 14% do total); Rússia (US$ 44,1 milhões, 13,7%); Alemanha (US$ 40,8 milhões, 12,7%); e Paraguai (US$ 28,5 milhões, 8,8%).
 
Fonte: OCB
Com informações do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior)

 

Criação de Secretaria Nacional valorizará o cooperativismo

     O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, reiterou a criação da Secretaria Nacional do Cooperativismo, nesta sexta-feira (16/12). O anúncio foi feito em almoço realizado pelo governo do Estado, no Palácio Piratini. Segundo ele, a medida é um reconhecimento da importância das cooperativas para o desenvolvimento do País e do Rio Grande do Sul.
     O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, parabenizou a iniciativa em nome dos cerca de 50 mil empregados e 2 milhões de associados de cooperativas gaúchas. “A criação de uma Secretaria é merecida pelo cooperativismo no Rio Grande do Sul, que representa 10% do PIB e é responsável por 60% de tudo o que é produzido no campo em nosso Estado. O cooperativismo precisa dessa Secretaria para que as políticas públicas da União possam se desenvolver da melhor forma possível”, ressaltou.

OCB lança Ano Internacional das Cooperativas

     “O Ano 2012 é um reconhecimento de que as cooperativas realmente constroem um mundo melhor. Isso fica ainda mais claro em momentos de turbulências, como na crise vivenciada em 2008 e 2009. Naquele período, os países cooperativistas se destacaram por conseguir driblar as dificuldades e manter seus índices de crescimento. Esse é um dos diferenciais do setor, criar novas oportunidades e ser empreendedor”. Com essas palavras, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ressaltou a importância do movimento cooperativista para o desenvolvimento socioeconômico mundial durante a solenidade de lançamento do Ano Internacional das Cooperativas no Brasil. O evento ocorreu na quarta-feira (14/12), em Brasília (DF), e reuniu cerca de 200 pessoas, entre líderes do setor, representantes do governo federal, parlamentares e integrantes de entidade parceiras.  

     Freitas também destacou que a iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) de declarar 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas abrirá novas portas para o segmento. “Teremos a oportunidade de sensibilizar o governo e a sociedade do papel que tem o cooperativismo na geração de trabalho e renda, e na consequente redução das desigualdades sociais. Nossa intenção é fomentar a criação de novas políticas públicas voltadas ao segmento, que incentivem a sua expansão e consolidação como alternativa socioeconômica sustentável”, disse.

     O presidente do Sistema OCB lembrou ainda que o primeiro passo para o reconhecimento da ONU foi dado pelo coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Roberto Rodrigues, enquanto presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), entre 1997 e 2001. Em seguida, o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, chamou a atenção do público para os indicadores do cooperativismo no Brasil e no mundo. “Já conquistamos um espaço importante e hoje nossa participação na economia do país é realmente expressiva. Tanto é assim que respondemos por praticamente 6% do PIB. No campo, cerca de 50% de tudo que é produzido internamente passa de alguma forma por uma cooperativa. E mundialmente, mobilizamos 1 bilhão de pessoas”, comentou.

     Representando o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, o secretário-executivo da pasta, José Carlos Vaz, enfatizou que a comemoração do Ano 2012 levará a população a resgatar e fortalecer o espírito da solidariedade. “Temos que solidificar as instituições e os movimentos que resgatam o melhor do homem. Para isso, reforço aqui o compromisso do ministério em promover ações e projetos que fortaleçam as cooperativas brasileiras, em especial, as agropecuárias”, comentou Vaz, se referindo ao setor como caminho para o desenvolvimento da agricultura nacional. E finalizou: “em 2012, estaremos sempre ao lado do movimento cooperativista”.

     Já o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), senador Waldemir Moka, destacou o cooperativismo como alternativa para a geração e distribuição justa de riquezas no mundo. Ele também enfatizou o comprometimento dos integrantes da Frencoop para o desenvolvimento do setor. “Trabalhamos com esse único objetivo e temos conquistado vitórias importantes. Recentemente, aprovamos no Senado Federal uma proposição que permite o acesso das cooperativas de crédito aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Da mesma forma, buscamos a aprovação do novo Código Florestal ainda este ano. Mesmo sem conseguir isso, ratifico que estaremos ainda mais unidos no sentido de obter uma legislação ambiental realmente coerente com a realidade do nosso País”, disse.

     O coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Roberto Rodrigues, mentor da ideia do Ano Internacional quando membro da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), entusiasmou a todos os presentes anunciando seu próximo desejo: “pleitear o Prêmio Nobel da Paz para o cooperativismo”. Segundo o cooperativista, a sugestão é absolutamente plausível. “Precisamos de uma articulação mundial que promova a democracia e a paz, e o cooperativismo possui claramente as competências necessárias para defender esta bandeira”, afirmou. Em seguida, sugeriu que o Brasil lidere essa movimentação, levando a solicitação à ACI.

     Logo depois foi a vez do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, se pronunciar. Relator do projeto do novo Código Florestal na Câmara dos Deputados, Rebelo iniciou seu discurso comemorando as conquistas alcançadas ao longo de 2011 e afirmando que o Brasil tem plenas condições de vencer os desafios que se desenham para o próximo ano. E destacou: “não se constrói um país forte economicamente sem a participação de um grande movimento cooperativista. O cooperativismo organiza a economia, alinhando o interesse dos menores com a força dos maiores”. Segundo o deputado, o Brasil precisa investir na desburocratização para o cooperativismo.

     Américo Utumi, membro do Conselho de Administração da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), afirmou que a declaração pela Organização das Nações Unidas (ONU) de 2012 como Ano Internacional das Cooperativas é uma vitória para o movimento. E Luiz Eduardo Feltrim, que representou o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou que a comemoração vai ao encontro da proposta anunciada recentemente pela instituição de firmar uma parceria internacional para promover inclusão financeira. “Cooperativas de Crédito têm sido um diferencial em meio a crise e estão fazendo a diferença nas comunidades onde atuam. Estamos de braços dados com o cooperativismo para que tenhamos um sistema financeiro sólido”, finalizou.

Fonte: Sistema OCB.

 

Cecoop realiza última reunião do ano

     Na manhã de segunda-feira (12/12), o Conselho Estadual de Cooperativismo (Cecoop) realizou sua última reunião de 2011 no Centro de Formação Profissional Cooperativista, em Porto Alegre. O secretário-executivo do Cecoop, Gervasio Plucinski, destacou que este ano a Assembleia Legislativa aprovou cinco projetos em prol do cooperativismo, construídos com auxílio do Grupo de Trabalho do Cooperativismo Gaúcho, como o PL 335/2011, que introduziu alterações no Fundopem/RS. “O cooperativismo está muito feliz, graças a esses instrumentos jurídicos que vão alavancar especialmente o ramo Agropecuário”, ressaltou o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius.
     O secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, presidente do Cecoop, reafirmou o compromisso do Conselho e do governo do Estado com as cooperativas do Rio Grande do Sul. “A cooperação é a grande estratégia para o desenvolvimento rural do Estado. Elaboramos, este ano, um conjunto de medidas com o objetivo de viabilizar o cooperativismo e queremos avançar nesse processo. Iniciamos um trabalho no cooperativismo Agropecuário e o passo seguinte será a definição de uma pauta que possa definir os eixos de atuação dos demais ramos, para fazermos de 2012 efetivamente o Ano Internacional das Cooperativas também no Rio Grande do Sul”, declarou.
     A pauta da reunião do Cecoop incluiu também a possibilidade de comercialização de produtos das cooperativas na Expointer, a mobilização para a participação de um representante do cooperativismo como titular do Conselho da Junta Comercial, o cronograma de reuniões em 2012, entre outros assuntos.

Cooperativas recebem Prêmio de Responsabilidade Social

     Na noite de quarta-feira (23/11), foram entregues as distinções do Prêmio de Responsabilidade Social da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul (AL/RS). Foram concedidos 13 troféus, 171 certificados e cerca de 600 diplomas. Resultado de uma parceria da AL/RS com a sociedade civil organizada, a iniciativa incentiva projetos voltados para o bem-estar da sociedade e para a preservação ambiental.

     A Unimed Erechim foi uma das vencedoras, na categoria Sociedades Cooperativas. Na mesma cerimônia, foram entregues certificados às organizações que atingiram a pontuação mínima em relação aos indicadores definidos no edital e diplomas às empresas, contadores e colaboradores responsáveis pelos dados apresentados. As seguintes cooperativas foram certificadas: Sicredi Alto Uruguai, Cosulati, Cotrisal, Cotripal, Creluz, Unimed Erechim, Unimed Litoral Sul, Unimed Missões, Unimed Nordeste, Unimed Porto Alegre, Unimed Santa Rosa, Unimed Vale do Caí e Unimed Vale do Sinos.

Prêmio
     Instituída por lei estadual, a distinção é promovida pelo Parlamento gaúcho, sob coordenação de um grupo formado por representantes de entidades e instituições da sociedade civil. Essa comissão avalia os investimentos das organizações inscritas em ações sociais e decide quem será premiado. O Sistema Ocergs-Sescoop/RS faz parte do grupo, também comporto por Fiergs, Federasul, Fecomércio, Sesc, Sesi, PGQP, Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas, Central Autônoma dos Trabalhadores, Federação das Associações de Servidores Públicos no RS, ONG Parceiros Voluntários, Fórum de Responsabilidade Social, Conselho Regional de Contabilidade, Famurs, ARI e Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do RS. 
 
* Com informações da AL/RS.

Exportações das cooperativas chegam a US$ 5,1 bilhões

 

      As exportações das cooperativas brasileiras, entre janeiro e outubro deste ano, superaram o valor registrado nos 12 meses de 2010, chegando a US$ 5,1 bilhões. No último ano, as vendas totais do segmento ao exterior fecharam em US$ 4,4 bilhões. Os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) também indicam crescimento de 34,6% em relação aos dez primeiros meses do ano anterior, quando foram contabilizados US$ 3,8 bilhões. A balança comercial do cooperativismo também se manteve em alta, registrando  US$ 4,9 bilhões, valor 34,7% superior ao mesmo período de 2010, quando atingiu US$ 3,6 bilhões.

      Os números, segundo o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, confirmam a tendência de crescimento. “O resultado vem ratificar a expectativa de chegarmos ao final do ano com praticamente US$ 6 bilhões”, diz. Para o dirigente, o foco no profissionalismo dos negócios, aliado ao comportamento do mercado e à demanda mundial por alimentos, justifica os indicadores.   

Produtos
 
      No grupo de produtos exportados pelas cooperativas, continua em primeiro lugar o complexo sucroalcooleiro, com US$ 1,9 bilhão, respondendo por 37,2% do total. Em seguida, aparece o complexo soja, com US$ 1,1 bilhão e 22,4%. Café em grãos fechou o período com US$ 623,7 milhões, representando 12,1% das vendas. Carne de frango também está entre os principais itens e registrou US$ 461,2 milhões, correspondendo a 9%. Vale citar ainda o trigo, com US$ 241,5 milhões e 4,7% das exportações.    

      A permanência do complexo sucroalcooleiro na liderança pode ser explicada, de acordo com o gerente de Ramos e Mercados da OCB, Gregory Honczar, pelos mesmos condicionantes já observados no passado, principalmente pela forte demanda do etanol brasileiro aliada aos bons preços.    

Estados exportadores
 
       Na relação dos estados exportadores, São Paulo, mais uma vez, registrou o maior valor, com US$ 1,7 bilhão, representando 33,4% dos negócios do setor. Paraná, por sua vez, fechou com US$ 1,6 bilhão e 33% do total. Na terceira colocação, está Minas Gerais (US$ 666,8 milhões; 13%), seguida do Rio Grande do Sul (US$ 331,4 milhões; 6,5%) e Santa Catarina (US$ 248,9 milhões; 4,8%).

Mercados
 
      A China se mantém como o principal mercado de destino dos produtos cooperativistas. De janeiro a outubro, os chineses compraram US$ 661 milhões. O valor corresponde a 12,9% das exportações do segmento. Os Emirados Árabes ocuparam a segunda colocação, com US$ 497,2 milhões e 9,7%. Na sequência, estão Estados Unidos (US$ 483,5 milhões; 9,4%), Alemanha (US$ 384,9 milhões; 7,5%) Holanda (US$ 265,1 milhões; 5,2%) e Japão (US$ 243,5 milhões; 4,7%).
 
Fonte: OCB

 


 

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