Centros, grupos e programas de pesquisa, bem como pesquisadores individuais terão a oportunidade de apresentar trabalhos no II Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo. O evento será promovido em Brasília (DF), nos dias 2 e 3 de julho, pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em parceria com o Observatório do Cooperativismo. A chamada para trabalhos (call for papers) está aberta e os artigos deverão ser enviados até 10 de abril para o e-mail do Observatório do Cooperativismo (FEA-RP/USP), Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .
O encontro tem como objetivo fomentar o intercâmbio de pesquisadores e a produção técnica e científica sobre cooperativismo, em diversas áreas do conhecimento. Cada linha de pesquisa ou artigo deverá ter no máximo 20 páginas e o resultado será divulgado no dia 4 de maio. O comitê científico do evento terá a participação do professor Sigismundo Bialoskorski Neto, titular da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP), entre outros pesquisadores de renome.
A segunda edição do EBPC traz como tema “Ano Internacional das Cooperativas: cooperativas constroem um mundo melhor”. De acordo com a coordenadora pelo Sescoop, Andréa Sayar, a novidade de realizar o encontro em dois dias tem por objetivo promover, além das apresentações dos trabalhos, palestras que provoquem debates à luz do ano comemorativo. “Estamos buscando pessoas que possam trazer reflexões sobre o papel das cooperativas no processo de desenvolvimento socioeconômico, que é a grande temática do ano internacional”, disse.
A expectativa da coordenação do II EBPC é suplantar os bons resultados alcançados na primeira edição do evento, realizada em 2010. Segundo Andréa, o número de participantes no primeiro encontro superou as expectativas e, para este ano, a perspectiva é que haja mais inscritos. “O primeiro EBPC foi uma surpresa muito feliz. Este ano, esperamos superar este número, tanto em termos de público ouvinte quanto de trabalhos apresentados, e também aprimorar o nível das discussões na rede brasileira de pesquisadores do cooperativismo (RBPC)”.
Os interessados podem escolher entre oito temáticas para participar. Para conhecer os temas e também os detalhes para envio dos trabalhos e critérios para apresentação dos artigos, acesse o Call for papers.
O encontro tem como objetivo fomentar o intercâmbio de pesquisadores e a produção técnica e científica sobre cooperativismo, em diversas áreas do conhecimento. Cada linha de pesquisa ou artigo deverá ter no máximo 20 páginas e o resultado será divulgado no dia 4 de maio. O comitê científico do evento terá a participação do professor Sigismundo Bialoskorski Neto, titular da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP), entre outros pesquisadores de renome.
A segunda edição do EBPC traz como tema “Ano Internacional das Cooperativas: cooperativas constroem um mundo melhor”. De acordo com a coordenadora pelo Sescoop, Andréa Sayar, a novidade de realizar o encontro em dois dias tem por objetivo promover, além das apresentações dos trabalhos, palestras que provoquem debates à luz do ano comemorativo. “Estamos buscando pessoas que possam trazer reflexões sobre o papel das cooperativas no processo de desenvolvimento socioeconômico, que é a grande temática do ano internacional”, disse.
A expectativa da coordenação do II EBPC é suplantar os bons resultados alcançados na primeira edição do evento, realizada em 2010. Segundo Andréa, o número de participantes no primeiro encontro superou as expectativas e, para este ano, a perspectiva é que haja mais inscritos. “O primeiro EBPC foi uma surpresa muito feliz. Este ano, esperamos superar este número, tanto em termos de público ouvinte quanto de trabalhos apresentados, e também aprimorar o nível das discussões na rede brasileira de pesquisadores do cooperativismo (RBPC)”.
Os interessados podem escolher entre oito temáticas para participar. Para conhecer os temas e também os detalhes para envio dos trabalhos e critérios para apresentação dos artigos, acesse o Call for papers.
Confira mais detalhes sobre o II EBPC na RádioCoop. Clique aqui para ouvir.
Representação
As dificuldades enfrentadas pelo setor lácteo brasileiro, em função da importação de produtos originários de outros países, foram pauta de uma audiência entre representantes do setor cooperativista e o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho. A reunião ocorreu na tarde da última quarta-feira (15/02), na sede do ministério, em Brasília (DF), e contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e do superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile.
“A entrada desses produtos ocorre de forma mais intensa nos meses de dezembro e janeiro, justamente na época de pico da produção nacional. Isso prejudica o escoamento do leite brasileiro. É preciso tomar precauções comerciais, assim como estabelecido com o mercado argentino”, ressaltou Freitas durante a audiência.
Outros temas foram tratados durante o encontro, entre estes o lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo – 2012, que ocorrerá no dia 28 de fevereiro, na capital federal, no qual o ministro da Agricultura confirmou participação.
Outros temas foram tratados durante o encontro, entre estes o lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo – 2012, que ocorrerá no dia 28 de fevereiro, na capital federal, no qual o ministro da Agricultura confirmou participação.
O presidente e o coordenador político da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), senador Waldemir Moka e Odacir Zonta, respectivamente, também estavam presentes.
Fonte: Sistema OCB
Representação
Hotsite do Ano Internacional
O Sistema OCB-Sescoop lançou, em janeiro, o hotsite do Ano Internacional das Cooperativas: http://www.ano2012.coop.br. Além de informações sobre 2012, o espaço abrigará, nos próximos 12 meses, exemplos de cooperativas que estão construindo um mundo melhor. Serão 366 histórias de organizações que têm como alicerces a união, integração e valorização do capital humano (http://www.ano2012.coop.br/?p=destaque_lista.php)
Qualquer cooperativa pode participar. O texto deve ter no máximo 3 mil caracteres com espaços, contendo informações sobre o surgimento da cooperativa, os principais números, os diferenciais competitivos, ações e projetos que se destacam. As cooperativas gaúchas podem enviar o texto, acompanhado de foto, para o e-mail
O Ano Internacional também tem uma página no Facebook: http://www.facebook.com/2012AnoInternacionaldasCooperativas. Curta e saiba as novidades do sistema cooperativista brasileiro e mundial.
Agenda comum do cooperativismo gaúcho
O Sistema Ocergs-Sescoop/RS e as cooperativas gaúchas elaboraram em conjunto uma série de ações, que serão promovidas ao longo do ano. A lista das atividades que nortearão o cooperativismo do Rio Grande do Sul em 2012 pode ser obtida aqui ou no site do Sistema Ocergs-Sescoop/RS: www.sescooprs.coop.br.
Outros sites relacionados ao Ano Internacional
http://social.un.org/coopsyear: Site oficial do Ano Internacional das Cooperativas, criado pela Organização das Nações Unidas. Nele, estão disponíveis a Resolução da ONU que declara 2012 o Ano Internacional das Cooperativas, logotipo, ações previstas e todo material oficial sobre o período.
http://www.2012.coop: Página do Ano Internacional dentro do site da Aliança Cooperativa Internacional (ACI).
http://www.copac.coop: Site do Copac (Committee for the Promotion and Advancement of Cooperatives), o comitê de coordenação responsável pelo planejamento e implementação do Ano Internacional das Cooperativas.
O Ano Internacional
A Organização das Nações Unidas (ONU) definiu 2012 como o “Ano Internacional das Cooperativas”. A decisão, aprovada na Assembleia Geral de 18 de dezembro de 2010, é um desafio para todos os cooperativistas. Será o grande momento de mostrar a força do sistema, que possui 1 bilhão de membros em mais de 90 países.
Na resolução A/RES/64/136 "As Cooperativas e o Desenvolvimento Social", de dezembro de 2009, a ONU reconhece que as cooperativas têm participação ativa no desenvolvimento social e econômico das pessoas, incluindo mulheres, jovens, idosos, incapacitados e indígenas, se tornando um fator maior de desenvolvimento econômico e social e contribuindo para a erradicação da pobreza.
O slogan oficial do Ano é “Cooperativas constroem um mundo melhor” ("Co-operative enterprises build a better world" no original em Inglês). O diretor geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Charles Gould, destaca que a frase transmite uma imagem de modelo baseado em valores e que os aspectos de desenvolvimento econômico e social das cooperativas coincidem com os princípios cooperativos. A ACI, segundo Gould, espera que um maior nível de reconhecimento público promova o surgimento de novas cooperativas e fomente um ambiente legislativo e regulatório favorável ao crescimento e desenvolvimento do cooperativismo no mundo.
Representação
As cooperativas de Crédito brasileiras têm até o fim de abril para realizar as Assembleias Gerais Ordinárias (AGOs). A determinação legal é uma forma de acompanhar a prestação de contas e ver a evolução do setor. Para auxiliar nesse processo, o Banco Central do Brasil (BC) enviou, no dia 6 de fevereiro, um ofício às instituições financeiras, que indica o Manual de Organização do Sistema Financeiro (Sisorf) como fonte de consulta sobre eleição e reforma estatutária no órgão.
“O reforço de orientação que o BC está fazendo para as AGOs é convergente com os interesses do cooperativismo de crédito, uma vez que pretende otimizar e racionalizar os processos, dando maior dinâmica e reduzindo esforços de retrabalhos”, reforça o gerente do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Silvio Giusti.
“Para nós, é uma forma de contribuir com o setor, que possui representatividade expressiva no sistema financeiro nacional”, afirmou o chefe do Departamento de Organização do Sistema Financeiro do BC. Segundo Rocha, o descumprimento dos procedimentos necessários acarreta a interrupção da análise e a necessidade de envio de carta de exigências para regularização de pendências. “Queremos evitar que isso aconteça, para não ser necessário postergar a conclusão do processo”, ressaltou.
O documento trata, ainda, de outros itens importantes, como a necessidade de realizar a AGO no mínimo dez dias após a divulgação das demonstrações contábeis do exercício. E mais: os pontos aprovados pelos cooperados que independem de aprovação não precisam ser encaminhados ao BC. “Trata-se de um alerta bastante útil sobre pontos a serem observados, de forma a evitar que registros tenham de ser refeitos”, disse Giusti.
Saiba mais - A Assembleia Geral é o órgão supremo da sociedade cooperativa, que retrata as decisões de interesse do quadro social. O ofício, expedido pelo Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf) do Banco Central e dirigido às cooperativas centrais e independentes, pode ser conferido na íntegra aqui.
“O reforço de orientação que o BC está fazendo para as AGOs é convergente com os interesses do cooperativismo de crédito, uma vez que pretende otimizar e racionalizar os processos, dando maior dinâmica e reduzindo esforços de retrabalhos”, reforça o gerente do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Silvio Giusti.
“Para nós, é uma forma de contribuir com o setor, que possui representatividade expressiva no sistema financeiro nacional”, afirmou o chefe do Departamento de Organização do Sistema Financeiro do BC. Segundo Rocha, o descumprimento dos procedimentos necessários acarreta a interrupção da análise e a necessidade de envio de carta de exigências para regularização de pendências. “Queremos evitar que isso aconteça, para não ser necessário postergar a conclusão do processo”, ressaltou.
O documento trata, ainda, de outros itens importantes, como a necessidade de realizar a AGO no mínimo dez dias após a divulgação das demonstrações contábeis do exercício. E mais: os pontos aprovados pelos cooperados que independem de aprovação não precisam ser encaminhados ao BC. “Trata-se de um alerta bastante útil sobre pontos a serem observados, de forma a evitar que registros tenham de ser refeitos”, disse Giusti.
Saiba mais - A Assembleia Geral é o órgão supremo da sociedade cooperativa, que retrata as decisões de interesse do quadro social. O ofício, expedido pelo Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf) do Banco Central e dirigido às cooperativas centrais e independentes, pode ser conferido na íntegra aqui.
Representação
Os leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) e de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) seguem concentrando a atenção do mercado de trigo, mesmo com subsídios mais baixos. Nesta sexta, dia 27, foi arrematada subvenção equivalente a 364,25 mil toneladas, 96% da oferta total de 380 mil toneladas. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reduziu o valor da subvenção em 10% no caso do trigo destinado ao Nordeste e/ou mercado externo e em até 30% para o produto comercializado dentro do país. Ainda assim, houve disputa e os prêmios fecharam bem abaixo do preço de abertura. Foi o caso do trigo do Rio Grande do Sul a ser transferido para o Nordeste ou outros países, cujo PEP inicial era de R$ 152,50 a tonelada e saiu a R$ 98 a tonelada, queda de 36%. No PEP para qualquer Estado, o valor caiu de R$ 37,70 a tonelada para R$ 19 a tonelada, no caso do trigo paranaense, e de R$ 37,70 a tonelada para R$ 23,20 a tonelada, caso do trigo gaúcho.
Com PEP e Pepro o governo busca reduzir o custo do frete ao comprador, ao mesmo tempo em que assegura ao vendedor um preço mínimo pelo produto. Pelo trigo pão negociado no leilão, produtor deve receber R$ 477,00 a tonelada. O comprador que participou do remate recebeu R$ 19,00 a tonelada, o que significa que desembolsará de fato R$ 458,00 a tonelada.
Argentina
Com PEP e Pepro o governo busca reduzir o custo do frete ao comprador, ao mesmo tempo em que assegura ao vendedor um preço mínimo pelo produto. Pelo trigo pão negociado no leilão, produtor deve receber R$ 477,00 a tonelada. O comprador que participou do remate recebeu R$ 19,00 a tonelada, o que significa que desembolsará de fato R$ 458,00 a tonelada.
Argentina
Moinhos e tradings se movimentam no mercado interno ao mesmo tempo em que negociam trigo na Argentina. Segundo o representante da importadora e exportadora Serra Morena, Walter Von Mühlen, o mercado ainda espera que um volume maior de licenças de exportação seja disponibilizado. No início de janeiro, o governo argentino anunciou a liberação de um volume de três milhões de toneladas, mas isso ainda não aconteceu de fato. Apesar de prometer menos burocracia nas vendas externas de trigo, o governo ainda deve controlar a emissão dos documentos, liberando-os em etapas, acredita Mühlen.
A perspectiva de alta das cotações da commodity no mercado internacional está por trás dessa estratégia. Com a Rússia reduzindo o ritmo de suas exportações, o mercado deixa de ser "inundado" de trigo do leste Europeu e os preços ficam menos pressionados. Além disso, o anúncio do Federal Reserve, de manutenção de juros baixos nos Estados Unidos até 2014, sugere aos participantes que os investidores voltarão ao mercado de commodities e os preços do produto tornarão a subir.
"Hoje temos o preço do trigo argentino equiparável ao do soft americano e a tendência é de que se aproxime mais do hard" (tipo pão) - diz o analista.
Fonte: Agência Estado
Representação
O Sistema Ocergs-Sescoop/RS recebeu, no dia 23 de janeiro, a visita do presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Mauro Luciano Hauschild, para uma conversa informal. Participaram da reunião, além de representantes do Instituto, o vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Pretto, e o superintendente, Norberto Tomasini; o presidente da FecoAgro/RS (Federação da Cooperativas Agropecuárias do RS), Rui Polidoro Pinto; o diretor da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo - Escoop, Derli Schmidt; e o vice-presidente da Central Sicredi Sul, Gerson Seefeld.
Segundo Hauschildt, o INSS está presente com suas agências em 1.077 municípios brasileiros, devendo chegar a 1.600 até 2015. Hoje, o Instituto é responsável pelo pagamento de R$ 300 bilhões em benefícios, distribuídos por instituições financeiras conveniadas, como é o caso do Sicredi, para cerca de 600 milhões de brasileiros. “A expectativa é a gente traga mais 42 milhões de brasileiros para dentro do sistema da previdência”, afirma o presidente. “O Instituto tem dezenas de milhares de casos de pessoas que estão aposentadas há mais tempo do que contribuíram e pode chegar o momento em que a conta não vai fechar”.
O presidente do Instituto fez um convite ao sistema cooperativista: “queremos criar uma pauta para começar a discutir a questão da previdência com a Ocergs, a OCB e as cooperativas. Trata-se de uma pauta importante, uma pauta social, que diz respeito aos associados”.
Derli Schmidt ressaltou que o sistema cooperativo do Rio Grande do Sul tem cerca de 2 milhões de associados e 50 mil empregados. Além de 2012 ser o Ano Internacional das Cooperativas, em 2011 o sistema recebeu boas notícias, como o credenciamento da Escoop pelo MEC. “Estamos em um momento de crescimento, consolidando vários aspectos, como a Faculdade do Cooperativismo. Estamos caminhando em direção à qualificação do cooperativismo”, disse Schmidt.
Hauschildt encerrou a visita se colocando à disposição das cooperativas. “Para qualquer questão, dúvida ou alguma outra agenda. O Sistema tem acesso a qualquer canal que precisar, devido a sua representatividade”.

Representação
O diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação), José Graziano da Silva, disse, nesta terça-feira pela manhã (24), que "a FAO precisa do cooperativismo muito mais do que o cooperativismo precisa da FAO". A manifestação ocorreu durante a cerimônia de lançamento do Ano Internacional do Cooperativismo no Rio Grande do Sul. O evento, no Palácio Piratini, contou com a presença do governador Tarso Genro e diversas autoridades que, posteriormente, participaram de uma reunião extraordinária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), cuja pauta principal foi a estiagem.
Graziano citou que as cooperativas representam 30% da produção da agricultura familiar no mundo. Pela importância que representa no cenário mundial, as melhores práticas do cooperativismo, entre elas a desenvolvida no Rio Grande do Sul, precisam chegar aos países com sérios problemas de alimentação. Ele citou uma conversa que teve com o governador Tarso Genro e com o secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Ivar Pavan, na qual trataram da experiência gaúcha e da possibilidade de levar a assistência técnica e consultores do Rio Grande do Sul para outros países, através da FAO, a fim de expor o conhecimento e as experiências bem sucedidas.
Assim como o governador Tarso Genro, que afirmou que o Programa Gaúcho do Cooperativismo é uma conquista para todo o Estado e cuja elaboração envolveu diversos setores e movimentos sociais, "sem que nenhum deles tenha perdido sua identidade", Graziano também elogiou o Programa, lançado no ano passado e coordenado pela SDR. Disse que é um modelo a ser difundido, porque o cooperativismo ajuda a organizar a produção e os mercados. "Agora, os espaços de consumo e de produção têm um outro passo a seguir, isto é, o envolvimento com o cooperativismo. E no Brasil, o Rio Grande do Sul está na cabeça deste processo", lembrou o diretor-geral da FAO.
O secretário Ivar Pavan afirmou que "para o RS é uma boa notícia ter 2012 como o Ano Internacional dedicado às cooperativas". Lembrou que o estado possui 2.750 cooperativas com CNPJ ativo, reunindo dois milhões de associados em 13 ramos de atividade. Os números do cooperativismo gaúcho movimentam 10% do PIB (Produto Interno Bruto) e as cooperativas agrícolas somam 59% do PIB agropecuário.
"As cooperativas exercem um papel importantíssimo no desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Sul e, muitas vezes, fazem o papel do próprio poder público. Pensando nisso, o Governo do Estado decidiu fazer das cooperativas uma grande força política e econômica para o desenvolvimento, ao unir todos os setores em torno de uma única proposta, o Programa do Cooperativismo Gaúcho", afirmou Pavan. O secretário desejou vida longa às cooperativas e que elas sejam a grande estratégia de desenvolvimento do estado, do Brasil e do mundo.
Em nome das cooperativas, a manifestação foi do presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (Fecoagro), Rui Polidoro Pinto. Ele afirmou estar bastante satisfeito com o lançamento do Ano Internacional do Cooperativismo no Rio Grande do Sul e que o Programa Gaúcho do Cooperativismo vem para contribuir com o desenvolvimento do setor no Estado.
Graziano citou que as cooperativas representam 30% da produção da agricultura familiar no mundo. Pela importância que representa no cenário mundial, as melhores práticas do cooperativismo, entre elas a desenvolvida no Rio Grande do Sul, precisam chegar aos países com sérios problemas de alimentação. Ele citou uma conversa que teve com o governador Tarso Genro e com o secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Ivar Pavan, na qual trataram da experiência gaúcha e da possibilidade de levar a assistência técnica e consultores do Rio Grande do Sul para outros países, através da FAO, a fim de expor o conhecimento e as experiências bem sucedidas.
Assim como o governador Tarso Genro, que afirmou que o Programa Gaúcho do Cooperativismo é uma conquista para todo o Estado e cuja elaboração envolveu diversos setores e movimentos sociais, "sem que nenhum deles tenha perdido sua identidade", Graziano também elogiou o Programa, lançado no ano passado e coordenado pela SDR. Disse que é um modelo a ser difundido, porque o cooperativismo ajuda a organizar a produção e os mercados. "Agora, os espaços de consumo e de produção têm um outro passo a seguir, isto é, o envolvimento com o cooperativismo. E no Brasil, o Rio Grande do Sul está na cabeça deste processo", lembrou o diretor-geral da FAO.
O secretário Ivar Pavan afirmou que "para o RS é uma boa notícia ter 2012 como o Ano Internacional dedicado às cooperativas". Lembrou que o estado possui 2.750 cooperativas com CNPJ ativo, reunindo dois milhões de associados em 13 ramos de atividade. Os números do cooperativismo gaúcho movimentam 10% do PIB (Produto Interno Bruto) e as cooperativas agrícolas somam 59% do PIB agropecuário.
"As cooperativas exercem um papel importantíssimo no desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Sul e, muitas vezes, fazem o papel do próprio poder público. Pensando nisso, o Governo do Estado decidiu fazer das cooperativas uma grande força política e econômica para o desenvolvimento, ao unir todos os setores em torno de uma única proposta, o Programa do Cooperativismo Gaúcho", afirmou Pavan. O secretário desejou vida longa às cooperativas e que elas sejam a grande estratégia de desenvolvimento do estado, do Brasil e do mundo.
Em nome das cooperativas, a manifestação foi do presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (Fecoagro), Rui Polidoro Pinto. Ele afirmou estar bastante satisfeito com o lançamento do Ano Internacional do Cooperativismo no Rio Grande do Sul e que o Programa Gaúcho do Cooperativismo vem para contribuir com o desenvolvimento do setor no Estado.

Foto: Caroline Bicocchi
Representação
O emprego das boas práticas de governança corporativa está entre os princípios da moderna administração organizacional do cooperativismo. O assunto foi tratado nesta terça-feira (17/1) pelo Conselho Diretor da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF), do qual faz parte o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius. Durante a reunião, também foram elaboradas estratégias de mobilização do setor pela aprovação definitiva do novo código Florestal. A previsão é que a matéria seja votada na Câmara dos Deputados ainda em março.
O Ano Internacional das Cooperativas – 2012, estabelecido pela Organização das Nações Unida (ONU), foi outro assunto tratado pelos conselheiros, segundo o assessor Estratégico da OCB, Mauricio Landi. “Falamos das ações e da força-tarefa que faremos para que este ano seja singular e realmente demonstre o compromisso do segmento com o desenvolvimento global”, disse.
Entre outros temas da pauta, Landi destacou a reforma estatutária da OCB e a parceria com a Agência de Cooperação Nacional de Transporte Terrestre.

Representação

A ONU definiu 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas e, por isso, o momento é de muito trabalho para os cooperativistas do mundo todo. Unidades estaduais do Sistema OCB de todo o Brasil estão definindo seu calendário de eventos, projetos e ações voltadas ao Ano Internacional, aproveitando esta oportunidade única de divulgação e promoção do sistema cooperativista. O Sistema Ocergs-Sescoop/RS está fazendo sua parte.
Com a agenda comum definida desde o final do ano passado (clique para acessar), agora o cooperativismo gaúcho está em fase de discussão da programação dos eventos. Nesta quarta-feiira (11/01), cooperativas ligadas a jovens e crianças se reuniram no Centro de Formação Profissional Cooperativista para tratar de três eventos reservados especialmente à faixa etária de 14 a 24 anos: o Fórum do Jovem Cooperativista Gaúcho (09 de março, na Expodireto Cotrijal), “O Jovem Canta o Cooperativismo” (7 de julho, em Porto Alegre) e o “Mundo Cooperativo Jovem”, um grande encontro que será realizado em Porto Alegre no dia 1º dezembro.
Participaram da reunião representantes de 17 cooperativas, da Casa Cooperativa de Nova Petrópolis e da Competence, agência responsável pela campanha de comunicação do Sescoop/RS. Todos contribuíram com sugestões e terão participação direta no contato com os jovens participantes dos eventos, que são promovidos pelo Sescoop/RS.
Cooperativistas e governo discutem ações para Ano Internacional das Cooperativas
O ministro da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Mendes Ribeiro Filho, recebeu nesta quarta-feira (11/01) representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e outras instituições para definir ações conjuntas que coloquem o cooperativismo no centro da agenda de discussões de especialistas, governos e empresários durante todo o ano. Participaram da reunião os superintendentes da OCB, Renato Nobile, e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos.
O ministro considera que o fomento a linhas de crédito que beneficiem o setor será outra forma de fortalecer o cooperativismo. “No Brasil, temos grandes exemplos de que, por meio da união e cooperação, podemos ir mais longe do que se estivéssemos sozinhos”. Em sua avaliação, o segmento conquistou importantes resultados ao longo de 2011.
Entre os exemplos de cooperativas, a Agrária (PR) foi citada pelo secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Erikson Camargo Chandoha. Atualmente, ela figura entre as 11 cooperativas paranaenses com maior movimentação econômico-financeira, chegando a R$ 1,27 bilhão em 2011, o que representa um crescimento de 16,5% em comparação ao ano anterior.
Os superintendentes da OCB e do Sescoop representaram o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, no encontro. Freitas, que está em Minas Gerais participando de um evento em comemoração ao Ano 2012, avalia que ações coletivas, como a reunião de hoje, são fundamentais para a conquista de objetivos comuns e consolidação do movimento.
Além da OCB e do Ministério da Agricultura, o evento contou com representantes dos ministérios do Desenvolvimento Agrário; Trabalho e Emprego; União Nacional de Cooperativas de Agricultura Familiar (Unicafes) e Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol).
Representação
O parlamento gaúcho aprovou, no dia 20 de dezembro, o Projeto de Lei (PL) 392/2011, que altera a lei do ICMS. As modificações visam a criação de um sistema de tributação nos moldes do Simples Gaúcho, concedendo tratamento diferenciado por meio de redução de base de cálculo nas saídas internas promovidas por cooperativas que não podem optar pelo enquadramento no Simples Nacional.
De acordo com o governo estadual, com a criação do Simples Nacional e a reformulação do Simples Gaúcho, as cooperativas (com exceção do ramo Consumo), independentemente de seu porte, passaram a ser enquadradas na modalidade geral de pagamento de ICMS, com alíquota na base de 17% ou 12%, o que gera perda de competitividade. O PL equipara, em termos de tributação, cooperativas a microempresas.
Segundo o presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do RS (FecoAgro/RS), Rui Polidoro Pinto, a redução do tributo estadual deverá ser de até 40%. Segundo ele, a maioria das cooperativas Agopecuárias será beneficiada e a regulamentação do projeto delimitará as alíquotas por faturamento.
Representação
O saldo da balança comercial das cooperativas, de janeiro a novembro de 2011, alcançou um superávit de US$ 5,3 bilhões. O resultado é recorde para o período e representa 37,2% mais que nos primeiros onze meses de 2010 (US$ 3,9 bilhões). Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, o resultado confirma a previsão feita pelo setor com base no desempenho observado no decorrer do ano.
“O movimento cooperativista tem alcançado resultados cada vez melhores, que são consequência de uma visão focada na gestão profissional do negócio. Esperamos, no mínimo, manter esses valores em 2012. Será um momento importante na história do movimento, a comemoração do Ano Internacional das Cooperativas", disse.
As cooperativas brasileiras que venderam produtos para o mercado externo, entre janeiro e novembro de 2011, atingiram o maior volume de exportações já registrado pelo setor desde 2005, quando teve início a série histórica. Na avaliação de Freitas, o setor cooperativista entrou num ciclo de evolução muito importante, refletindo diretamente no aumento das exportações. “As cooperativas têm obtido um desenvolvimento sustentável, e muitos avanços com a transferência de tecnologia e melhorias em gestão e educação”, resume.
Nos onze meses deste ano, as vendas externas das cooperativas totalizaram US$ 5,6 bilhões, um crescimento de 36,7% sobre igual período de 2010. Já as importações realizadas por cooperativas tiveram expansão de 29,1%. Passaram de US$ 249,6 milhões, de janeiro a novembro de 2010, para US$ 322,2 milhões, no mesmo período de 2011.
Com esses resultados, a corrente de comércio no período também foi a que apresentou o melhor desempenho da série: US$ 5,9 bilhões. Uma expansão de 36,3% em relação ao período de janeiro a novembro de 2010. No que diz respeito à participação na pauta brasileira, considerando os onze meses do ano, as exportações das cooperativas passaram de 1,9%, em 2005, para 2,4% em 2011.
Estados - Dos 27 estados da federação, 20 realizaram exportações por meio de cooperativas, de janeiro a novembro de 2011. No mesmo período de 2010, foram 18 os estados exportadores. Este ano, São Paulo foi o que registrou o maior valor nas vendas externas das cooperativas (US$ 1,9 bilhão, 33,3% do total); em seguida vem o Paraná (US$ 1,8 bilhão, 32%); Minas Gerais (US$ 782,5 milhões, 13,9%); o Rio Grande do Sul (US$ 348,3 milhões, 6,2%); e Santa Catarina (US$ 281,9 milhões, 5%).
Produtos - Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas, de janeiro a novembro deste ano, destacam-se o açúcar refinado (US$ 949,1 milhões); o café em grãos (US$ 740,3 milhões); a soja em grãos (US$ 691,3 milhões); e o açúcar em bruto (US$ 656 milhões, 11,6%). Já os principais produtos importados pelas cooperativas, nos onze meses de 2011, foram: cloretos de potássio (US$ 51,5 milhões); diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 27 milhões, 8,4%); ureia com teor de nitrogênio (US$ 26,7 milhões, 8,3%); cevada cervejeira (US$ 23,8 milhões, 7,4%); e malte não torrado (US$ 18 milhões, 5,6%).
Mercados - No período, os produtos exportados pelas cooperativas tiveram como destino 133 países. Os principais foram: China (US$ 709,7 milhões, 12,6% do total); Estados Unidos (US$ 585,3 milhões, 10,4%); Emirados Árabes Unidos (US$ 505,5 milhões, 8,9%); e Alemanha (US$ 411,7 milhões, 7,3%).
As importações feitas por cooperativas brasileiras foram originárias de 48 países. Os maiores exportadores foram: a Argentina (US$ 45 milhões, 14% do total); Rússia (US$ 44,1 milhões, 13,7%); Alemanha (US$ 40,8 milhões, 12,7%); e Paraguai (US$ 28,5 milhões, 8,8%).
As cooperativas brasileiras que venderam produtos para o mercado externo, entre janeiro e novembro de 2011, atingiram o maior volume de exportações já registrado pelo setor desde 2005, quando teve início a série histórica. Na avaliação de Freitas, o setor cooperativista entrou num ciclo de evolução muito importante, refletindo diretamente no aumento das exportações. “As cooperativas têm obtido um desenvolvimento sustentável, e muitos avanços com a transferência de tecnologia e melhorias em gestão e educação”, resume.
Nos onze meses deste ano, as vendas externas das cooperativas totalizaram US$ 5,6 bilhões, um crescimento de 36,7% sobre igual período de 2010. Já as importações realizadas por cooperativas tiveram expansão de 29,1%. Passaram de US$ 249,6 milhões, de janeiro a novembro de 2010, para US$ 322,2 milhões, no mesmo período de 2011.
Com esses resultados, a corrente de comércio no período também foi a que apresentou o melhor desempenho da série: US$ 5,9 bilhões. Uma expansão de 36,3% em relação ao período de janeiro a novembro de 2010. No que diz respeito à participação na pauta brasileira, considerando os onze meses do ano, as exportações das cooperativas passaram de 1,9%, em 2005, para 2,4% em 2011.
Estados - Dos 27 estados da federação, 20 realizaram exportações por meio de cooperativas, de janeiro a novembro de 2011. No mesmo período de 2010, foram 18 os estados exportadores. Este ano, São Paulo foi o que registrou o maior valor nas vendas externas das cooperativas (US$ 1,9 bilhão, 33,3% do total); em seguida vem o Paraná (US$ 1,8 bilhão, 32%); Minas Gerais (US$ 782,5 milhões, 13,9%); o Rio Grande do Sul (US$ 348,3 milhões, 6,2%); e Santa Catarina (US$ 281,9 milhões, 5%).
Produtos - Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas, de janeiro a novembro deste ano, destacam-se o açúcar refinado (US$ 949,1 milhões); o café em grãos (US$ 740,3 milhões); a soja em grãos (US$ 691,3 milhões); e o açúcar em bruto (US$ 656 milhões, 11,6%). Já os principais produtos importados pelas cooperativas, nos onze meses de 2011, foram: cloretos de potássio (US$ 51,5 milhões); diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 27 milhões, 8,4%); ureia com teor de nitrogênio (US$ 26,7 milhões, 8,3%); cevada cervejeira (US$ 23,8 milhões, 7,4%); e malte não torrado (US$ 18 milhões, 5,6%).
Mercados - No período, os produtos exportados pelas cooperativas tiveram como destino 133 países. Os principais foram: China (US$ 709,7 milhões, 12,6% do total); Estados Unidos (US$ 585,3 milhões, 10,4%); Emirados Árabes Unidos (US$ 505,5 milhões, 8,9%); e Alemanha (US$ 411,7 milhões, 7,3%).
As importações feitas por cooperativas brasileiras foram originárias de 48 países. Os maiores exportadores foram: a Argentina (US$ 45 milhões, 14% do total); Rússia (US$ 44,1 milhões, 13,7%); Alemanha (US$ 40,8 milhões, 12,7%); e Paraguai (US$ 28,5 milhões, 8,8%).
Fonte: OCB
Com informações do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior)
Representação
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, reiterou a criação da Secretaria Nacional do Cooperativismo, nesta sexta-feira (16/12). O anúncio foi feito em almoço realizado pelo governo do Estado, no Palácio Piratini. Segundo ele, a medida é um reconhecimento da importância das cooperativas para o desenvolvimento do País e do Rio Grande do Sul.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, parabenizou a iniciativa em nome dos cerca de 50 mil empregados e 2 milhões de associados de cooperativas gaúchas. “A criação de uma Secretaria é merecida pelo cooperativismo no Rio Grande do Sul, que representa 10% do PIB e é responsável por 60% de tudo o que é produzido no campo em nosso Estado. O cooperativismo precisa dessa Secretaria para que as políticas públicas da União possam se desenvolver da melhor forma possível”, ressaltou.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, parabenizou a iniciativa em nome dos cerca de 50 mil empregados e 2 milhões de associados de cooperativas gaúchas. “A criação de uma Secretaria é merecida pelo cooperativismo no Rio Grande do Sul, que representa 10% do PIB e é responsável por 60% de tudo o que é produzido no campo em nosso Estado. O cooperativismo precisa dessa Secretaria para que as políticas públicas da União possam se desenvolver da melhor forma possível”, ressaltou.
Representação
“O Ano 2012 é um reconhecimento de que as cooperativas realmente constroem um mundo melhor. Isso fica ainda mais claro em momentos de turbulências, como na crise vivenciada em 2008 e 2009. Naquele período, os países cooperativistas se destacaram por conseguir driblar as dificuldades e manter seus índices de crescimento. Esse é um dos diferenciais do setor, criar novas oportunidades e ser empreendedor”. Com essas palavras, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ressaltou a importância do movimento cooperativista para o desenvolvimento socioeconômico mundial durante a solenidade de lançamento do Ano Internacional das Cooperativas no Brasil. O evento ocorreu na quarta-feira (14/12), em Brasília (DF), e reuniu cerca de 200 pessoas, entre líderes do setor, representantes do governo federal, parlamentares e integrantes de entidade parceiras.
Freitas também destacou que a iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) de declarar 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas abrirá novas portas para o segmento. “Teremos a oportunidade de sensibilizar o governo e a sociedade do papel que tem o cooperativismo na geração de trabalho e renda, e na consequente redução das desigualdades sociais. Nossa intenção é fomentar a criação de novas políticas públicas voltadas ao segmento, que incentivem a sua expansão e consolidação como alternativa socioeconômica sustentável”, disse.
O presidente do Sistema OCB lembrou ainda que o primeiro passo para o reconhecimento da ONU foi dado pelo coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Roberto Rodrigues, enquanto presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), entre 1997 e 2001. Em seguida, o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, chamou a atenção do público para os indicadores do cooperativismo no Brasil e no mundo. “Já conquistamos um espaço importante e hoje nossa participação na economia do país é realmente expressiva. Tanto é assim que respondemos por praticamente 6% do PIB. No campo, cerca de 50% de tudo que é produzido internamente passa de alguma forma por uma cooperativa. E mundialmente, mobilizamos 1 bilhão de pessoas”, comentou.
Representando o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, o secretário-executivo da pasta, José Carlos Vaz, enfatizou que a comemoração do Ano 2012 levará a população a resgatar e fortalecer o espírito da solidariedade. “Temos que solidificar as instituições e os movimentos que resgatam o melhor do homem. Para isso, reforço aqui o compromisso do ministério em promover ações e projetos que fortaleçam as cooperativas brasileiras, em especial, as agropecuárias”, comentou Vaz, se referindo ao setor como caminho para o desenvolvimento da agricultura nacional. E finalizou: “em 2012, estaremos sempre ao lado do movimento cooperativista”.
Já o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), senador Waldemir Moka, destacou o cooperativismo como alternativa para a geração e distribuição justa de riquezas no mundo. Ele também enfatizou o comprometimento dos integrantes da Frencoop para o desenvolvimento do setor. “Trabalhamos com esse único objetivo e temos conquistado vitórias importantes. Recentemente, aprovamos no Senado Federal uma proposição que permite o acesso das cooperativas de crédito aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Da mesma forma, buscamos a aprovação do novo Código Florestal ainda este ano. Mesmo sem conseguir isso, ratifico que estaremos ainda mais unidos no sentido de obter uma legislação ambiental realmente coerente com a realidade do nosso País”, disse.
O coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Roberto Rodrigues, mentor da ideia do Ano Internacional quando membro da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), entusiasmou a todos os presentes anunciando seu próximo desejo: “pleitear o Prêmio Nobel da Paz para o cooperativismo”. Segundo o cooperativista, a sugestão é absolutamente plausível. “Precisamos de uma articulação mundial que promova a democracia e a paz, e o cooperativismo possui claramente as competências necessárias para defender esta bandeira”, afirmou. Em seguida, sugeriu que o Brasil lidere essa movimentação, levando a solicitação à ACI.
Logo depois foi a vez do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, se pronunciar. Relator do projeto do novo Código Florestal na Câmara dos Deputados, Rebelo iniciou seu discurso comemorando as conquistas alcançadas ao longo de 2011 e afirmando que o Brasil tem plenas condições de vencer os desafios que se desenham para o próximo ano. E destacou: “não se constrói um país forte economicamente sem a participação de um grande movimento cooperativista. O cooperativismo organiza a economia, alinhando o interesse dos menores com a força dos maiores”. Segundo o deputado, o Brasil precisa investir na desburocratização para o cooperativismo.
Américo Utumi, membro do Conselho de Administração da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), afirmou que a declaração pela Organização das Nações Unidas (ONU) de 2012 como Ano Internacional das Cooperativas é uma vitória para o movimento. E Luiz Eduardo Feltrim, que representou o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou que a comemoração vai ao encontro da proposta anunciada recentemente pela instituição de firmar uma parceria internacional para promover inclusão financeira. “Cooperativas de Crédito têm sido um diferencial em meio a crise e estão fazendo a diferença nas comunidades onde atuam. Estamos de braços dados com o cooperativismo para que tenhamos um sistema financeiro sólido”, finalizou.
Fonte: Sistema OCB.

Representação

Na manhã de segunda-feira (12/12), o Conselho Estadual de Cooperativismo (Cecoop) realizou sua última reunião de 2011 no Centro de Formação Profissional Cooperativista, em Porto Alegre. O secretário-executivo do Cecoop, Gervasio Plucinski, destacou que este ano a Assembleia Legislativa aprovou cinco projetos em prol do cooperativismo, construídos com auxílio do Grupo de Trabalho do Cooperativismo Gaúcho, como o PL 335/2011, que introduziu alterações no Fundopem/RS. “O cooperativismo está muito feliz, graças a esses instrumentos jurídicos que vão alavancar especialmente o ramo Agropecuário”, ressaltou o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius.
O secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, presidente do Cecoop, reafirmou o compromisso do Conselho e do governo do Estado com as cooperativas do Rio Grande do Sul. “A cooperação é a grande estratégia para o desenvolvimento rural do Estado. Elaboramos, este ano, um conjunto de medidas com o objetivo de viabilizar o cooperativismo e queremos avançar nesse processo. Iniciamos um trabalho no cooperativismo Agropecuário e o passo seguinte será a definição de uma pauta que possa definir os eixos de atuação dos demais ramos, para fazermos de 2012 efetivamente o Ano Internacional das Cooperativas também no Rio Grande do Sul”, declarou.
A pauta da reunião do Cecoop incluiu também a possibilidade de comercialização de produtos das cooperativas na Expointer, a mobilização para a participação de um representante do cooperativismo como titular do Conselho da Junta Comercial, o cronograma de reuniões em 2012, entre outros assuntos.
Representação
Na noite de quarta-feira (23/11), foram entregues as distinções do Prêmio de Responsabilidade Social da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul (AL/RS). Foram concedidos 13 troféus, 171 certificados e cerca de 600 diplomas. Resultado de uma parceria da AL/RS com a sociedade civil organizada, a iniciativa incentiva projetos voltados para o bem-estar da sociedade e para a preservação ambiental.
A Unimed Erechim foi uma das vencedoras, na categoria Sociedades Cooperativas. Na mesma cerimônia, foram entregues certificados às organizações que atingiram a pontuação mínima em relação aos indicadores definidos no edital e diplomas às empresas, contadores e colaboradores responsáveis pelos dados apresentados. As seguintes cooperativas foram certificadas: Sicredi Alto Uruguai, Cosulati, Cotrisal, Cotripal, Creluz, Unimed Erechim, Unimed Litoral Sul, Unimed Missões, Unimed Nordeste, Unimed Porto Alegre, Unimed Santa Rosa, Unimed Vale do Caí e Unimed Vale do Sinos.
Prêmio
Instituída por lei estadual, a distinção é promovida pelo Parlamento gaúcho, sob coordenação de um grupo formado por representantes de entidades e instituições da sociedade civil. Essa comissão avalia os investimentos das organizações inscritas em ações sociais e decide quem será premiado. O Sistema Ocergs-Sescoop/RS faz parte do grupo, também comporto por Fiergs, Federasul, Fecomércio, Sesc, Sesi, PGQP, Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas, Central Autônoma dos Trabalhadores, Federação das Associações de Servidores Públicos no RS, ONG Parceiros Voluntários, Fórum de Responsabilidade Social, Conselho Regional de Contabilidade, Famurs, ARI e Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do RS.
Instituída por lei estadual, a distinção é promovida pelo Parlamento gaúcho, sob coordenação de um grupo formado por representantes de entidades e instituições da sociedade civil. Essa comissão avalia os investimentos das organizações inscritas em ações sociais e decide quem será premiado. O Sistema Ocergs-Sescoop/RS faz parte do grupo, também comporto por Fiergs, Federasul, Fecomércio, Sesc, Sesi, PGQP, Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas, Central Autônoma dos Trabalhadores, Federação das Associações de Servidores Públicos no RS, ONG Parceiros Voluntários, Fórum de Responsabilidade Social, Conselho Regional de Contabilidade, Famurs, ARI e Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do RS.
* Com informações da AL/RS.
Representação
As exportações das cooperativas brasileiras, entre janeiro e outubro deste ano, superaram o valor registrado nos 12 meses de 2010, chegando a US$ 5,1 bilhões. No último ano, as vendas totais do segmento ao exterior fecharam em US$ 4,4 bilhões. Os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) também indicam crescimento de 34,6% em relação aos dez primeiros meses do ano anterior, quando foram contabilizados US$ 3,8 bilhões. A balança comercial do cooperativismo também se manteve em alta, registrando US$ 4,9 bilhões, valor 34,7% superior ao mesmo período de 2010, quando atingiu US$ 3,6 bilhões.
Os números, segundo o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, confirmam a tendência de crescimento. “O resultado vem ratificar a expectativa de chegarmos ao final do ano com praticamente US$ 6 bilhões”, diz. Para o dirigente, o foco no profissionalismo dos negócios, aliado ao comportamento do mercado e à demanda mundial por alimentos, justifica os indicadores.
Produtos
Os números, segundo o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, confirmam a tendência de crescimento. “O resultado vem ratificar a expectativa de chegarmos ao final do ano com praticamente US$ 6 bilhões”, diz. Para o dirigente, o foco no profissionalismo dos negócios, aliado ao comportamento do mercado e à demanda mundial por alimentos, justifica os indicadores.
Produtos
No grupo de produtos exportados pelas cooperativas, continua em primeiro lugar o complexo sucroalcooleiro, com US$ 1,9 bilhão, respondendo por 37,2% do total. Em seguida, aparece o complexo soja, com US$ 1,1 bilhão e 22,4%. Café em grãos fechou o período com US$ 623,7 milhões, representando 12,1% das vendas. Carne de frango também está entre os principais itens e registrou US$ 461,2 milhões, correspondendo a 9%. Vale citar ainda o trigo, com US$ 241,5 milhões e 4,7% das exportações.
A permanência do complexo sucroalcooleiro na liderança pode ser explicada, de acordo com o gerente de Ramos e Mercados da OCB, Gregory Honczar, pelos mesmos condicionantes já observados no passado, principalmente pela forte demanda do etanol brasileiro aliada aos bons preços.
Estados exportadores
A permanência do complexo sucroalcooleiro na liderança pode ser explicada, de acordo com o gerente de Ramos e Mercados da OCB, Gregory Honczar, pelos mesmos condicionantes já observados no passado, principalmente pela forte demanda do etanol brasileiro aliada aos bons preços.
Estados exportadores
Na relação dos estados exportadores, São Paulo, mais uma vez, registrou o maior valor, com US$ 1,7 bilhão, representando 33,4% dos negócios do setor. Paraná, por sua vez, fechou com US$ 1,6 bilhão e 33% do total. Na terceira colocação, está Minas Gerais (US$ 666,8 milhões; 13%), seguida do Rio Grande do Sul (US$ 331,4 milhões; 6,5%) e Santa Catarina (US$ 248,9 milhões; 4,8%).
Mercados
Mercados
A China se mantém como o principal mercado de destino dos produtos cooperativistas. De janeiro a outubro, os chineses compraram US$ 661 milhões. O valor corresponde a 12,9% das exportações do segmento. Os Emirados Árabes ocuparam a segunda colocação, com US$ 497,2 milhões e 9,7%. Na sequência, estão Estados Unidos (US$ 483,5 milhões; 9,4%), Alemanha (US$ 384,9 milhões; 7,5%) Holanda (US$ 265,1 milhões; 5,2%) e Japão (US$ 243,5 milhões; 4,7%).
Fonte: OCB
Representação

Lideranças cooperativistas, deputados da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo do Rio Grande do Sul (Frencoop/RS) e assessores parlamentares participaram de um café da manhã proposto pela Ocergs (Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul), na manhã desta quarta-feira (26/10). O encontro, que contou com a presença do secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, teve como pauta os Projetos de Lei que tramitam na Assembleia Legislativa gaúcha, criados a partir de propostas do Grupo de Trabalho do Cooperativismo Gaúcho: o PL 335/2011, que pretende modificar a Lei do Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul (Fundopem/RS) e do Programa de Harmonização do Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Sul (Integrar/RS); e o PL 333/2011, que institui a Política Estadual de Fomento à Economia da Cooperação. O diretor do Departamento de Cooperativismo da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Gervásio Plucinski, também acompanhou os debates.
De acordo com o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o cooperativismo gaúcho é totalmente favorável ao PL 335/2011, que trata das alterações no Fundopem/RS. Para o dirigente, a concessão de recursos do Fundo deve ser condicionada à realização de programas de fomento para a produção de matérias-primas, garantindo melhor competitividade às cooperativas. “Percebemos um avanço em termos de políticas públicas para as cooperativas no Rio Grande do Sul, especialmente para o ramo Agropecuário. Com a modificação do Fundopem/RS, veremos o crescimento não somente das cooperativas, mas de todo o Estado”, ressaltou. O cooperativismo gaúcho tem algumas ressalvas em relação ao PL 333/2011, que foram apresentadas pelo gerente jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Mario De Conto, em forma de propostas de emendas aos Projetos de Lei.
O secretário Ivar Pavan lembrou que o governo do Estado apresentará um pacote de medidas para o cooperativismo na próxima segunda-feira (31/10), que contemplará algumas das sugestões do Grupo de Trabalho. Segundo ele, Executivo, Legislativo e cooperativas trabalharão juntos para a bem do cooperativismo no Rio Grande do Sul. O presidente da Frencoop/RS, Heitor Schuch, assinalou que os 32 deputados da Frencoop/RS estão comprometidos com as propostas do cooperativismo gaúcho encaminhadas ao Parlamento.
Representação
Representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário estiveram presentes no “Café da Manhã com Política”, promoção da Federação Unimed/RS e do Instituto Unimed RS. O evento foi realizado ontem (19/10), em Lajeado.
De acordo com o presidente da Federação, Nilson Luiz May, a Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (VTRP), com sede em Lajeado, sugeriu que o Café com Política, que costuma ocorrer em Porto Alegre, fosse levado a outros municípios do Estado. “É a inauguração da fase de interiorização do evento”, contou May.
A palestra do Café com Política de Lajeado foi do gerente jurídico da Central Nacional Unimed, Jeber Juabre Júnior. Ele falou sobre a Judicialização na Saúde Suplementar. Segundo o palestrante, quando as operadoras de saúde sofrem ações e cobranças que consideram indevidas, não resta alternativa senão recorrer ao Poder Judiciário. “Por isso, é preciso chegar aos conceitos de saúde, saúde pública e de atuação privada na saúde como forma de tornar mais clara essa discussão”, declarou.
Para Juabre Júnior, é necessário respeitar os contratos firmados entre planos de saúde e seus clientes. O advogado questionou as diversas decisões judiciais que têm concedido benefícios diferentes dos previstos em contrato. Ele frisou que é preciso mostrar à sociedade e à Justiça que existem diferenças entre o que é requerido por clientes, o que está no contrato e aquilo que a operadora tem condições de arcar.
O palestrante salientou que esse tipo de decisão prejudica as operadoras financeiramente, principalmente as cooperativas médicas, como no caso das Unimeds. Elas têm um maior volume de recursos comprometidos, imposição das várias provisões determinadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Juabre Júnior ainda criticou outras iniciativas, como o ressarcimento exigido às operadoras devido a atendimentos prestados pelo SUS a clientes de planos de saúde. Conforme o palestrante, o Estado não pode cobrar das instituições privadas por um serviço que é direito de qualquer cidadão. “As instituições privadas não podem pagar a conta da deficiência do Estado. É como se, por haver segurança privada em um condomínio, o morador não pudesse contar com a segurança pública”, comparou.
Para Juabre, será uma questão de sobrevivência das operadoras, principalmente para as cooperativas Unimed, recorrer ao Judiciário para buscar soluções a essas questões. “O cooperativismo não precisa favor, o cooperativismo tem que exigir respeito”, afirmou o palestrante.
Além de autoridades e imprensa, participaram do encontro o diretor administrativo do Instituto Unimed RS, Alcides Mandelli Stumpf, o presidente da Unimed VTRP, Carlos Antonio da Luz Rech, e médicos cooperados de diversas singulares. Após a apresentação, foi aberto espaço para perguntas ao palestrante.

Representação
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) realizaram, no dia 28 de setembro, no auditório Petrônio Portela do Senado Federal, o “III Seminário da Frencoop: Desafios e Perspectivas para o Ramo Agropecuário”. O evento teve como objetivo discutir as ações e os projetos estratégicos de interesse do segmento. O vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Pretto, representou o Rio Grande do Sul.
De acordo com a gerente de Relações Institucionais da OCB, Tânia Zanella, o seminário é um espaço de interlocução entre lideranças do Sistema e do Poder Legislativo. “O seminário procura sempre pautar temas influentes no Congresso Nacional, destacando o posicionamento do Sistema OCB. Promove a articulação da Frente e o fortalecimento de suas ações, de forma integrada e consistente,” afirma Tânia.
Houve três painéis de discussão: “Desafios do Ramo Agropecuário nos Poderes Executivo e Legislativo”, com a presença dos secretários-executivos dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Desenvolvimento Agrário; “Desmistificando o Novo Código Florestal: o texto aprovado na Câmara dos Deputados”, com presença do deputado Aldo Rebelo, relator do projeto na Câmara, e “Propostas para o Novo Código Florestal no Senado Federal”, com os relatores do projeto para o novo texto no Senado, os senadores Luiz Henrique e Jorge Viana.
“Temos de fazer este país ‘voar’ para o primeiro mundo com as ‘asas’ do que ele tem de melhor, o agronegócio brasileiro”, ressaltou Roberto Rodrigues, coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV), na apresentação do painel sobre as principais bandeiras das cooperativas Agropecuárias.
Para a consolidação do movimento cooperativista, o secretário executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Carlos Vaz, ressaltou dois pontos como fundamentais. “É preciso trabalhar a gestão das cooperativas, investir em profissionalização e seguir um modelo de governança. Além disso, temos de fortalecer a marca cooperativista como sistema. Assim, conseguiremos resultados ainda melhores”, disse. Vaz também frisou que o cooperativismo está entre as prioridades para o ministro da pasta, Mendes Ribeiro.
Representando o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) nos debates, o secretário de Agricultura Familiar, Laudemir Müller, enfatizou que as cooperativas são elementos centrais para gerar riqueza para todo o agronegócio, em especial o familiar. “Sabemos da necessidade de se fazer ajustes, por exemplo, nas políticas públicas do ministério direcionadas às pessoas jurídicas, para que as cooperativas tenham acesso pleno a esses recursos, com menos burocracia”, comentou. Müller citou ainda três outras esferas que precisam ser trabalhadas: “É fundamental oferecermos mais capital de giro, além de investirmos fortemente na proteção e promoção comercial”, disse.
O deputado federal Valdir Colatto, representante do ramo Agropecuário na Frencoop, também iniciou seu pronunciamento ressaltando o importante papel das cooperativas para os produtores rurais brasileiros. “Esta é a função das cooperativas, fazer frente em um mercado extremamente competitivo, reunindo agricultores e pecuaristas, em sua maioria, de pequeno e médio portes”. Em seguida, Colatto relacionou temas em tramitação no Congresso Nacional e no âmbito do Executivo, que afetam direta ou indiretamente o homem do campo. “Precisamos defender a produção nacional, remunerando os nossos produtores de forma justa, fazendo frente a outros países, inclusive na incidência de tributos. Aí entra a tributação do ato cooperativo, o que precisa ser revisto urgentemente”, disse. O parlamentar falou também de questões fundiárias, indígenas e quilombolas, além da compra de terras por estrangeiros, como pontos que merecem atenção e acompanhamento por parte de todo o setor produtivo.

Da esquerda para a direita: deputado Giovani Cherini, ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho; presidente-executivo da União Brasileira do Biodiesel (Ubrabio), Odacir Klein; vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Augusto Pretto
Representação
Brasil e Alemanha trabalham juntos para fomentar o desenvolvimento do cooperativismo em Moçambique, na África. O projeto está sob a coordenação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Alemã das Cooperativas (DGRV). O assessor estratégico da OCB, Maurício Landi, e o coordenador da DGRV no Norte/Nordeste do Brasil e Moçambique, Matthias Knoch, visitaram o país entre os dias 26 de setembro e 1º de outubro para conhecer a realidade local e formatar um plano de ação.
O processo também conta com o apoio e envolvimento direto da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e Cooperação Alemã para o Desenvolvimento (GIZ). Segundo Landi, uma das ações prioritárias será adequar e instrumentalizar a Associação Moçambicana de Promoção do Cooperativismo Moderno (AMPCM) como entidade representativa do cooperativismo. “O povo moçambicano ainda não desenvolveu a cultura da cooperação. Podemos dizer que o cooperativismo está numa fase inicial no país, até mesmo embrionária. Instituir uma representação será essencial para disseminar os benefícios do movimento à sociedade”, disse o assessor estratégico.
Para normatizar e imprimir uma dinâmica do cooperativismo de crédito, OCB e DGRV sugerem a adequação das normas do Banco Central de Moçambique para formalização, de forma gradual, das associações em cooperativas. A ideia, como explica Landi, é contribuir para a capilarização formal do crédito.
Orientar as organizações para o enquadramento à nova Lei Cooperativista, em 2012, e indicar o Ministério da Indústria e Comércio de Moçambique como instituição interlocutora do cooperativismo no governo são outras ações previstas no plano.
Saiba mais - Moçambique é um país eminentemente rural, com mais de 80% de sua população presente no campo. Parte da população urbana, mais de 2 milhões, está concentrada na capital Maputo. Em desenvolvimento, seu PIB já cresce 7,5% em 2011, graças aos investimentos em mineração , petróleo, carvão e outros minerais. A característica fundiária do país está na agricultura essencialmente familiar , tendo em vista que a terra é estatal e seu uso ocorre por concessão de 50 anos renováveis.
Fonte: OCB
Representação