Os comitês de mulheres e jovens do Sistema OCB, Elas Pelo Coop e Geração C, elegeram seus novos coordenadores e secretários-executivos, nesta quinta-feira (23), para comandar os colegiados pelos próximos dois anos. Os grupos integram o programa ESGCoop que, entre outros objetivos, pretende aumentar a participação de mulheres e jovens em cargos estratégicos dentro das coops.
O Geração C escolheu a chapa Geração Cooperação, que indicou a paraense Alana Adinaele, da Cooperativa dos Educadores Autônomos de Castanhal (CEAC) para coordenar os trabalhos do grupo. A mineira Ana Paula Faria, da Cooperativa Educacional de São Roque de Minas (CES), é a nova vice-coordenadora. Já a gaúcha Larissa Zambiasi, da Cooperativa de Trabalho Educacional Cooperconcórdia, foi nomeada secretária-executiva com suplência do capixaba Crístrofer Barbosa Almeida, do Sicredi Aliança RS/SC/ES.
A gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Débora Ingrisano, parabenizou os integrantes pelo trabalho proativo, interessado e com resultados. "Percebemos um amplo interesse em fazer acontecer, fazer dar certo. É uma verdadeira motivação. Vocês são líderes natos, ainda que jovens. Agradecemos o trabalho desempenhado até aqui que deixou o caminho preparado para a nova coordenação".
Alana agradeceu a confiança de todos e foi pontual ao dizer que “no comitê todo o trabalho é conjunto, colaborativo, assim como o modelo de negócios cooperativista”. A nova coordenadora destacou também que há muitos planos para este ano e que o comitê vai fazer ainda mais.
O Geração C ganhou o reforço de dois novos integrantes: César de Santana Nascimento, da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural Centro Sul de Sergipe, AL; e Lucas Zorzette Braga Gomides, do Sicredi Cerrado, GO.
Elas Pelo Coop
O comitê feminino elegeu a chapa Mulheres do Coop, que indicou para coordenação a sul-mato-grossense, Luzi Jorge dos Reis Vergani, do Sicredi União MS/TO. A baiana Vera Lucia Ventura, do Sicoob Norte-Sul é a vice-coordenadora; e a rondoniense Fabiana da Silva Andrade, do Sicoob Credip, foi escolhida para secretaria-executiva. A capixaba Nadya Bronelle, da Cooabriel, ficou com a suplência da secretaria-executiva.
Emocionada, Luzi relembrou quando foi incentivada pelo presidente do Sicredi União MS/TO a integrar o comitê de mulheres, que nasceu em 2019, e agradeceu o apoio de todas. "Tive a grata satisfação de começar a participar deste comitê e tudo o que se fala de crescimento e empoderamento das mulheres eu quero fazer parte. Temos um trabalho grande para dar prosseguimento ao que vem sendo feito até aqui. Estou como coordenadora, mas a responsabilidade de fazer crescer e frutificar comitês em todos os estados é de todas nós”, pontuou.
O comitê recebeu duas novas integrantes: a amazonense Fabiula Martins de Barros, da Cooperativa Agroextrativista do Mapiá e Médio Purus (Cooperar) e a sergipana Lyslene Andrade, da cooperativa Sicredi. Atualmente, o Elas Pelo Coop está representado em 21 estados e no planejamento do colegiado está prevista a expansão para todas as regiões.
Fonte: Sistema OCB
Os procedimentos da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para revalidação e atualização dos dados cadastrais das cooperativas de transporte de carga inscritas no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC) começou nesta segunda-feira (27). O processo é direcionado para aqueles transportadores com registros ativos, pendentes ou suspensos. As solicitações de revalidação podem ser efetuadas na plataforma do registro ou em ponto de atendimento habilitado. No caso das Cooperativas, na Organização Estadual na qual está registrada.
O prazo para realizar a revalidação e atualização dos dados é de aproximadamente dez meses. Para o analista técnico e econômico do Ramo Transporte do Sistema OCB, Tiago Barros, o tempo é adequado e suficiente para realizar as alterações e garantir a continuidade e efetividade da função de transportador remunerado de cargas. “Para as cooperativas que estiverem em dia, em conformidade com todos os requisitos para manutenção do registro, a revalidação será automática”, informou.
O analista frisou ainda o relacionamento entre o cooperativismo e a ANTT. “Somos uma categoria organizada, que traz condições positivas em relação a esta interlocução com a agência”.
As cooperativas terão até o dia 21 de janeiro de 2024 para concluir a revalidação. Já para os Transportadores Autônomos de Cargas (TAC) o prazo será aberto em 27 de abril e se estende até 22 de março de 2024. Terão os registros suspensos os transportadores que não realizarem o procedimento.
Fonte: Sistema OCB
O cenário de perdas severas em todas as culturas no Rio Grande Sul, entre elas milho, soja, criação de gado de corte e produção leiteira, motivou manifestação pública da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS). A entidade, que congrega 42 cooperativas agropecuárias gaúchas, representando 173 mil produtores, na sua maioria formada por pequenos agricultores, pede medidas severas e urgentes para auxiliar o campo.
A nota traz o dado divulgado pela Rede Técnica Cooperativa (RTC/CCGL) de que as perdas na soja serão de 43%. O percentual foi calculado após levantamento realizado no dia 6 de março de 2023 em 21 cooperativas.
Entre as reivindicações, a FecoAgro/RS pede repactuação de todos os compromissos de custeio e investimento das culturas de verão que tiveram perdas devido à estiagem. “O produtor não vai ter colheita para pagar seus compromissos. Essa repactuação deve ser feita e estimulada pelo governo, Banco Central e Conselho Monetário Nacional. O problema este ano é no Rio Grande do Sul, mas é muito grave”, afirma Paulo Pires, presidente da Federação. Além disso, a entidade quer recursos para custeio das culturas de inverno, para irrigação e condições legais de reservação de água.
A nota também pede recursos emergenciais para as cooperativas repactuarem com os associados compromissos financeiros e que seja dada uma atenção especial para a questão da subvenção do seguro rural para a próxima safra. Conforme o presidente da FecoAgro/RS a cooperativa “tem que alcançar uma condição para o produtor continuar sua atividade, porém não pode comprometer seu capital de giro para suas atividades que são importantes geradoras de emprego e renda na sociedade gaúcha”.
Leia, abaixo, a nota na íntegra:
A Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), que congrega 42 cooperativas agropecuárias gaúchas, representando 173 mil produtores, na sua maioria formada por pequenos agricultores, traz a seguinte manifestação:
Conforme divulgação da Rede Técnica Cooperativa (RTC/CCGL) em levantamento realizado no dia 6 de março de 2023 em 21 cooperativas prevê o que segue: na soja, as perdas serão de 43%. Baseando-se nas perdas da soja, milho, produção leiteira, gado de corte e outras culturas, reivindicamos com urgência:
- Repactuação de todos os compromissos de custeio e investimento das culturas de verão que tiveram perdas devido à estiagem;
- Recursos emergenciais para as cooperativas agropecuárias do Rio Grande do Sul para repactuarem com seus associados compromissos fora do sistema financeiro;
- Recursos para custeio das culturas de inverno, pois o produtor deve já olhar para a próxima safra;
- Recursos para investimentos em irrigação e condições legais de reservação de água, já que esta é uma saída estritamente efetiva para mitigar os efeitos da seca no Rio Grande do Sul;
- Dar uma atenção especial para a questão da subvenção do seguro rural para os produtores gaúchos para a próxima safra;
Fonte: Assessoria de Comunicação da AgroEffective
As contribuições do coop para a agricultura familiar, combate à fome e valorização dos agentes ambientais (antigamente chamados de catadores) foram temas de reunião entre o Sistema OCB e o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Osmar Júnior, nesta segunda-feira (20). A pasta é estratégica, uma vez que é responsável pela Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, pela Política Nacional de Desenvolvimento Social, pela coordenação do Grupo Gestor do Programa Alimenta Brasil, além da aprovação dos orçamentos gerais do Serviço Social do Transporte (Sest).
Para fomentar a agricultura familiar, a principal sugestão do Sistema OCB é garantir, por meio de regulamentações e na Lei Orçamentária Anual (LOA), a continuidade das compras governamentais de produtos desses produtores. Para isso, a entidade destacou a importância do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e de outras modalidades de contratação pública com foco na produção sustentável.
“As cooperativas do Ramo Agro já estão alinhadas às boas práticas ambientais em seus processos desde o cultivo até a industrialização de alimentos. Sabemos do nosso importante papel como instrumentos para operacionalizar as políticas públicas, gerar economia de escala e agregar valor à produção dos pequenos produtores rurais. Pretendemos continuar contribuindo cada vez mais”, destacou a superintendente Tania Zanella.
As cooperativas do agro são responsáveis pela produção de 53% da safra nacional de grãos. Essa presença relevante na cadeia produtiva pode e deve ser utilizada para ações de combate à fome, salientou Tania. “Elas promovem a capilaridade em redes produtivas de hortifrúti e tantas outras de origem animal e vegetal. O Brasil é ator-chave para a segurança alimentar mundial e isto também passa pelo cooperativismo”.
A superintendente defendeu ainda a organização de produtores rurais cooperativistas como forma de fortalecer o poder de escala das coops e atuação no mercado, desde a produção de insumos até a comercialização, passando também pela industrialização e armazenagem dos produtos agropecuários.
Reciclagem
O Sistema OCB congrega 97 cooperativas de reciclagem que reúnem cerca de 4 mil catadores de materiais. A inclusão deles nas políticas públicas de distribuição de renda e habitação também foram abordadas na reunião. “Os catadores precisam estar no rol de beneficiários priorizados nessas políticas voltadas para a população em vulnerabilidade, por meio do Cadastro Único. A relevância destes profissionais para que a Política Nacional de Resíduos Sólidos seja efetiva é inquestionável. Eles precisam ser reconhecidos por estes programas, pois, além do excelente papel de proteção ambiental, eles trabalham muitas vezes em ambientes insalubres, com baixa segurança e remuneração instável”, explicou Tania.
Natural do Piauí, Osmar Júnior é advogado e já exerceu cargos públicos como vice-governador, deputado federal, secretário de governo, secretário de Transportes de Teresina, vereador, e presidiu a Fundação Cultural do Piauí. Ele parabenizou a atuação do cooperativismo brasileiro na inclusão social e na distribuição de renda e disse que as sugestões do Sistema OCB serão acolhidas no escopo das políticas públicas da pasta.
“O cooperativismo é uma ótima ferramenta para a inclusão produtiva e geração de renda. Vamos considerar as contribuições do setor na formulação de políticas públicas que preconizam a redução das desigualdades sociais e combate à fome. Fiquei muito animado em saber mais sobre a organização das cooperativas em diversos segmentos, como reciclagem e agricultura familiar”.
Fonte: Sistema OCB
As pautas de interesse do Ramo Saúde em tramitação no Congresso Nacional foram debatidas, nesta terça-feira (21), na Casa do Cooperativismo. O Sistema OCB recebeu a visita de cortesia dos deputados Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e Pedro Westphalen (RS). O encontro sinaliza a continuidade da boa relação entre Sistema OCB, Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frenccoop) e Sistema Unimed para o avanço das pautas de interesse do cooperativismo de saúde.
Os parlamentares ouviram os principais pleitos levantados pelo presidente da Unimed, Omar Abujamra Junior. Entre as prioridades, destacou-se a importância de se fortalecer as parcerias público-privadas entre poder público e cooperativas na oferta de seus serviços como instrumentos para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS).
O encontro teve a participação do presidente Márcio Lopes de Freitas; da superintendente Tania Zanella; da gerente-geral, Fabíola Nader Motta; e da gerente de Relações Institucionais, Clara Maffia. O deputado Arnaldo Jardim também anunciou o deputado Westphalen como novo coordenador do Ramo Saúde da Frencoop.
Fonte: Sistema OCB
O gerente de Relações Institucionais e Sindicais do Sistema Ocergs, Tarcisio Minetto, representando o presidente da entidade, Darci Hartmann, visitou na tarde desta quarta-feira (15/3) o gabinete de deputados federais gaúchos na Câmara dos Deputados, em Brasília/DF, junto com representantes do Sistema OCB. O dirigente do Sistema Cooperativista Gaúcho convidou os deputados para fazerem parte da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que tem como objetivo contribuir para o marco regulatório de interesse do setor.
"Essa agenda é extremamente importante do ponto de vista da relação política-institucional. A Frencoop é formada por deputados e senadores que abraçam a causa cooperativista e defendem a implementação de políticas públicas em prol do cooperativismo. A recepção foi muito positiva e já obtivemos a sinalização positiva de adesão à Frencoop por parte da maioria da bancada gaúcha", afirma o gerente de Relações Institucionais e Sindicais do Sistema Ocergs, Tarcisio Minetto.
O tema de representação inclusive foi pauta do Eleva, evento promovido pelo Sistema OCB nessa terça e quarta-feira, em Brasília/DF, que estabelece metas para as Unidades Estaduais contribuírem com a proposta do Sistema OCB, o programa Brasil Mais Cooperativo, o BRC1TRI de prosperidade, que visa alcançar até 2027 o faturamento de R$ 1 trilhão dentro do sistema cooperativo nacional.
No Rio Grande do Sul, a meta é alcançar até 2027 o faturamento de R$ 150 bilhões nas cooperativas, o que representa um crescimento superior a 110% em relação ao último balanço divulgado pelo Sistema Ocergs na Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2022. A iniciativa integra o programa RSCOOP150, que conta com a participação de presidentes, dirigentes e técnicos de cooperativas de diferentes ramos de atuação.
Lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo
No dia 18 de abril, o Sistema OCB promoverá o lançamento da Agenda Institucional 2023, que incluirá as principais pautas de interesse do cooperativismo, com proposições em tramitação nos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
Foto: Divulgação Gabinete Giovani Cherini
“O cooperativismo tem valores, tem princípios, tem caráter, esse é o diferencial do nosso modelo de negócios. Temos as respostas que a humanidade precisa. A grande família cooperativista tem capacidade de construir esse horizonte de futuro. Construímos com equipe, com cada um de vocês e com nossa capacidade de multiplicar isso nas nossas bases, nas cooperativas, na nossa gente. Vamos juntar nossa energia e construir esse horizonte de futuro. Se nós sonharmos com esse futuro, eu tenho certeza de que vamos alcançá-lo”.
O discurso do presidente Márcio Lopes de Freitas deu o tom do Eleva Sistema OCB, evento realizado nos dias 14 e 15 de março, para instrumentalizar colaboradores das Organizações Estaduais (OCEs) e da Unidade Nacional para impulsionar o cooperativismo. A imersão reuniu 300 pessoas presencialmente, em Brasília/DF, e foi transmitido on-line para todo o Brasil. Na programação, palestras, grupos de trabalho e momentos de integração, com base em quatro eixos de aprimoramento: comunicação, desenvolvimento de cooperativas, planejamento e representação.
A condução cerimonial do evento ficou a cargo de Marcio Ballas, ator, apresentador e especializado na linguagem clown e de improviso. O especialista em negócios e inovação, Arthur Igreja, palestrou sobre Como se tornar um multiplicador dos produtos e serviços do Sistema OCB. O médico, palestrante, treinador, escritor e gestor, Elias Leite, falou sobre A Estratégia da Magia, seguindo o modelo da chamada “experiência Disney”.
No encerramento do evento, a superintendente Tania Zanella abordou metas para as Organizações Estaduais e como elas vão contribuir para o BRC1TRI, desafio do movimento cooperativista que pretende movimentar R$ 1 trilhão em faturamento e chegar a 30 milhões de associados até 2027.
Fonte: Sistema OCB
Empresas da Alemanha e da Dinamarca compraram os chamados créditos sustentáveis oriundos das boas práticas do cultivo da soja realizado dentro da propriedade de um cooperado da Frísia. A iniciativa é fruto do programa Fazenda Sustentável, criado pela coop para fomentar a sustentabilidade e competitividade de suas atividades. O cooperado Fabiano Gomes negociou com os dois países e iniciou o ano com a renda extra de R$ 31 mil, valor equivalente à venda de 2.281 créditos sustentáveis.
Cada tonelada de soja certificada corresponde a um crédito, que fica disponibilizado na plataforma para que empresas de todo o mundo possam comprar. A certificação é concedida pela Associação Internacional de Soja Responsável (RTRS). Segundo Gomes, as novas práticas também ajudaram a aumentar a produção do grão que hoje já passa de 73 sacas por hectare.
Segundo o coordenador de Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, Marco Morato, projetos como este agregam valor à produção, uma vez que incorporam questões muito requisitadas na comercialização global da atualidade como a rastreabilidade e a sustentabilidade.
“Essas iniciativas sustentáveis dentro dos programas das cooperativas são fundamentais para que o pequeno e médio produtor rural tenha acesso a estes incentivos econômicos concedidos para quem adota boas práticas de sustentabilidade produtiva. Estas ações têm como objetivo o aumento da produtividade e também a preservação e recuperação do meio ambiente. O Sistema OCB deseja que ações coma a da Frísia sejam reverberadas para aumentar também o reconhecimento da produção cooperativista”, avaliou Morato.
Os cooperados podem aderir voluntariamente ao programa e ao assinarem um contrato simbólico recebem mentorias que incluem visitas à propriedade, realização de diagnóstico e criação de plano de ação, contendo, entre outras boas práticas, a segurança do trabalho, treinamento de colaboradores, gestão de processos, financeira e de pessoas, sucessão familiar e certificação. O Fazenda Sustentável conta com uma plataforma que oferta outros produtos como cevada, milho e trigo, além de suínos, gado de corte e leite.
A Frísia também anunciou que pretende abarcar todas as suas entregas dentro desses parâmetros certificados. A validação passa por requisitos ambientais, sociais, trabalhistas e de infraestrutura, constituído em cinco diferentes níveis. A cada nível alcançado o produtor ganha uma bonificação.
Para o coordenador de Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, Marco Morato, projetos como este agregam valor à produção, uma vez que incorporam questões muito requisitadas na comercialização global da atualidade como a rastreabilidade e a sustentabilidade.
Fonte: Sistema OCB
O clima de otimismo prevaleceu na abertura oficial da 23ª Expodireto Cotrijal, na manhã desta segunda-feira (6), em Não-Me-Toque. Mesmo com a estiagem que assola o Rio Grande do Sul e com a ausência de novas linhas de crédito para os produtores rurais, a cerimônia passou a sensação de que o agronegócio vai, mais uma vez, conseguir superar os obstáculos - o que deverá ser comprovado no final desta edição da feira.
O presidente da Cotrijal, Nei César Manica, iniciou seu discurso afirmando que esta será a melhor e maior das edições da Expodireto Cotrijal. Ano passado, a feira recebeu 263 mil visitantes e foi marcada por uma comercialização superior a R$ 4,9 bilhões.
“Aqui na Expodireto encontramos a melhor tecnologia, inovação e oportunidade de negócios. A Expodireto é uma exposição de negócios, inicia às 8h e termina às 18h, não tem bebida alcoólica, aqui vem se buscar informação, desenvolvimento e reivindicar soluções políticas não partidárias, mas políticas para o agronegócio”, disse Manica.
A abertura oficial contou com a presença do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que destacou que o governo federal está de portas abertas para o diálogo e que foram repassados, emergencialmente, R$ 430 milhões para medidas contra a estiagem em cidades gaúchas. Contudo, destacou que é preciso mais.
“Esta feira, que já é reconhecida, mundialmente, como uma grande vitrine de tecnologia e da indústria de equipamentos e máquinas agrícolas desta região do Brasil, merece linhas de crédito para que nós possamos continuar incentivando o crescimento tanto no campo da eficiência de equipamentos novos, mas também o crescimento das cidades com a geração de emprego e oportunidades”, disse Fávaro.
Mais linhas de crédito e defesa da propriedade privada
O ministro afirmou que linhas de crédito acessíveis ainda não estão disponíveis porque o país enfrenta dificuldade em relação a taxas de juros, mas uma linha de crédito de US$ 5 bilhões está semi-estruturada com taxas de juros mais reduzidas.
Fávaro foi aplaudido pelo público quando afirmou que, em hipótese alguma, o governo federal irá compactuar com invasão de terra produtiva.
“Se nós repudiamos os atos de 8 de janeiro, na invasão do Congresso Nacional, temos que repudiar também os atos de invasão de terra em área produtiva. Não é assim que se constrói uma nação soberana, que cumpre as leis e respeita o direito individual”, disse o ministro.
Da mesma forma, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou que é fundamental o respeito à propriedade privada, a fim de que se tenha um ambiente com riscos absolutamente reduzidos.
"Se houver qualquer tipo de desrespeito e de ataque à propriedade privada, imediatamente, a polícia agirá”, disse Leite, que também foi aplaudido pelo público.
Expressão econômica e desenvolvimento além da feira
O governador ainda afirmou que confia no sucesso desta edição da feira, independente dos resultados de comercialização.
“A expressão econômica vai muito além do que será contratado aqui durante a exposição. A troca de conhecimento, a observação de novas práticas para ganhos de produtividade, a tecnologia que vai chegando cada vez mais ao campo e que aqui na Arena Agrodigital será exposta, tudo isso gerará efeito econômico para além do período da Expodireto”, afirmou Leite.
A abertura oficial da feira ocorreu no Auditório Central do Parque da Expodireto Cotrijal, que recebeu um grande público, dentre autoridades, expositores e imprensa. Estiveram presentes o senadores Luis Carlos Heinze, Hamilton Mourão e Tereza Cristina; o presidente da Assembleia Legislativa, Vilmar Zanchin; a embaixadora da República de Gana no Brasil, Abena Pokua Adompim Busia; o prefeito de Não-Me-Toque, Gilson dos Santos; além de secretários de Estado e deputados federais e estaduais.
VEJA AQUI A SOLENIDADE DE ABERTURA:
Fonte: Assessoria de Imprensa da Expodireto Cotrijal
As cooperativas de eletrificação rural atuam como agentes de desenvolvimento socioeconômico no Rio Grande do Sul, sobretudo em regiões do Interior do Estado, com investimentos em geração e distribuição de energia elétrica na área rural de 369 municípios, beneficiando 298.434 famílias e mais de um milhão de gaúchos. Esses números evidenciam a importância do setor e foram apresentados na manhã dessa quinta-feira (2/3) a representantes da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), quando o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann destacou a necessidade do Estado ter subvenções para o pequeno e médio produtor rural na questão da energia trifásica e irrigação.
O discurso do presidente do Sistema Ocergs também é reforçado pelo gerente de Relações Institucionais e Sindicais do Sistema Ocergs, Tarcisio Minetto, pelo chefe de gabinete do deputado estadual Elton Weber, Airton Hochscheid, por Erineo Hennemann e José Zordan, presidente e superintendente da Fecoergs, que estiveram presentes na reunião com a Sema. Para os representantes cooperativistas existe um consenso: a necessidade de melhorar a retaguarda que oferece suporte ao crescimento das redes de distribuição de energia elétrica em áreas rurais. De acordo com dados da Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2022, a extensão da rede elétrica proveniente de cooperativas de eletrificação rural abrange 64.959 quilômetros, com 137,59 megawatts de potência instalados.
Programa Energia Forte no Campo
Por esse motivo, uma das demandas apresentadas pelos dirigentes cooperativistas tratou da importância da continuidade do programa Energia Forte no Campo, que prevê a qualificação das redes de distribuição de energia elétrica no meio rural, incluindo investimentos em obras de complementação de fases, substituição de postes de madeira por postes de concreto, reformas na rede elétrica, instalação de transformadores e adequação dos níveis de tensão.
Na primeira fase do programa, o Estado disponibilizou R$ 4 milhões do orçamento. Na segunda etapa, R$ 5,98 milhões. Nesta terceira fase, foram disponibilizados R$ 40 milhões do Estado, com recursos do Avançar na Sustentabilidade, o maior valor já destinado. Na terceira fase foram selecionados 128 projetos, em 66 municípios gaúchos, totalizando 441 km de extensão. Cerca de nove mil consumidores foram beneficiados nas regiões das cooperativas Certel, Certaja, Cosel, Coprel, Certhil e Coopernorte.
Segundo o diretor do Departamento de Energia da Sema, Rodrigo Huguenin, a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura tem verba prevista em torno de R$ 40 milhões para rodar a quarta fase do programa, que deve ser lançada em breve. "A nossa ideia é chegar no total de 1.300 consumidores atendidos na quarta fase e 533 quilômetros de rede de extensão", afirma Huguenin.
Presentes na reunião, o secretário adjunto do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marcelo Camardelli Rosa, e o subsecretário de Infraestrutura, Eduardo Guimarães de Magalhães, receberam também dos dirigentes da Fecoergs o pedido de análise quanto às licenças ambientais das Linhas Jacinto e Aparecida, que devem beneficiar cerca de 130 mil pessoas.
O presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, e o gerente de Relações Institucionais e Sindicais da entidade, Tarcisio Minetto, apresentaram na tarde dessa quarta-feira (1/3) alguns pleitos das cooperativas para o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira. A reunião contou com a presença do deputado estadual, Elton Weber, do presidente e do superintendente da Fecoergs, Erineo Hennemann e José Zordan, respectivamente, secretário da Coprel, Silvio Borghetti e o facilitador da Unidade de Telecom da Coprel, Luís Fernando Volpato. Na pauta de debate, a questão da tributação de ICMS na prestação de serviços de internet e multimídia, o Programa de Internet Rural, a manutenção das linhas de crédito e alguns gargalos do setor de proteína animal.
O ofício com a reivindicação de análise das entidades foi encaminhado para a Secretaria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul no final de 2022 e trata da tributação de 50% na tarifa e os outros 50% sobre a prestação de serviços de internet e multimídia. O pleito do setor é que se retire essa tributação de 50% sobre a prestação de serviços, tendo em vista os investimentos feitos pelas cooperativas de Infraestrutura para implementar a estrutura que leva internet ao meio rural.
Setor de Proteína Animal em pauta
A situação das cooperativas agropecuárias que atuam no setor de proteína animal foi abordada pelo presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann.
Hartmann também expôs a preocupação do Sistema Ocergs com o impacto da política de Fruição Condicionada, uma forma de concessão de incentivos fiscais aprovada pelo governo gaúcho, no setor de proteína animal, principalmente no frango e no suíno. A partir de janeiro de 2022, todos os créditos presumidos concedidos pelo Estado que se classificam na categoria de “livres e de baixa dependência” passaram a ter seu valor multiplicado pelo Fator de Ajuste de Fruição (FAF), conforme estabelecido no Decreto Nº 56.117/21. Hartmann afirma que o FAF precisa ser rediscutido para as cooperativas que operam com produção no frango e no suíno. "Frango e suíno não fecha a conta, temos que chamar a cadeia para discutir e buscar uma evolução nessa pauta. Esse é um desafio que nós temos", destaca.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) entregou, no dia 14 de fevereiro, o Selo Mais Integridade 2022/2023 para empresas e cooperativas do agronegócio que adotam práticas de integridade com enfoque na responsabilidade social, sustentabilidade ambiental e ética.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (Sistema OCB) participou da cerimônia. Este ano, 27 organizações foram premiadas, entre elas, as cooperativas Castrolanda, Copacol e Suinco. Com o reconhecimento, os vencedores podem utilizar a marca do Selo Mais Integridade em seus produtos, sites comerciais, propagandas e publicações. Em 2022, foram 17 ganhadores.
Na cerimônia, o presidente Marcio Lopes de Freitas, destacou a importância de, cada vez mais, cooperativas do setor agropecuário alcançarem a excelência em boas práticas. “ESG é o termo mais usado no momento, mas acredito que integridade é a melhor palavra para explicar que a gente tem que fazer as coisas da maneira certa, mesmo quando ninguém está olhando. Esse Selo é fundamental para criar esse ambiente, essa cultura de transparência e integridade dentro da maior indústria brasileira que é a do agro”.
Para o presidente, a entrega do Selo Mais Integridade ao setor cooperativista reforça o compromisso de atuar "pelo caminho mais íntegro, justo e ético". E complementou: “Temos que desenvolver e criar mecanismos que nos permita acessar cada vez mais o mercado, precisamos de atitude demonstrativa clara e transparente. O Selo vem para mostrar isso, dar oportunidade para empresas e cooperativas de estarem presentes no mercado nacional e internacional com produtos de qualidade”.
Marcio Freitas afirmou ainda que o cooperativismo tem o ESG em seu DNA e está disposto a se engajar ainda mais nos processos de boas práticas para garantir a qualidade de seus serviços e produtos, bem como para alavancar o desenvolvimento social e econômico do país. “Já conclamamos todas as cooperativas, principalmente as do Ramo Agro, que é responsável por 53% dos grãos produzidos no Brasil, a gerar R$ 1 trilhão em movimentação, em prosperidade, até 2027. Hoje temos 18 milhões de cooperados e queremos chegar a 30 milhões, além de gerar um milhão de empregos diretos, também em cinco anos”.
Membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Freencop) e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o deputado Pedro Lupion (PR), também participou da cerimônia e disse que o único país no mundo que deve conseguir triplicar sua produção agrícola nos próximos anos é o Brasil. “Somos o único com essa capacidade, não só pela resiliência dos nossos produtores rurais, mas também pelo uso da tecnologia e das boas práticas que possibilitam a qualidade dos nos produtos, sem com isso, derrubar uma arvore ou agredir o meio ambiente”.
Confira a lista das cooperativas premiadas aqui!
Fonte: Sistema OCB
O Sistema OCB, alinhado com a pauta de sustentabilidade nas atividades agropecuárias, tem estimulado as cooperativas a otimizaram suas práticas com a finalidade de mitigar as emissões de gases de efeito estufa (GEE). Nesse sentido, a cooperativa Aurora, recém concluiu projeto-piloto em propriedades rurais de coops a ela vinculadas, o que resultou na divulgação do documento Inventário de Gases de Efeito. O estudo é fruto de parceria entre a coop e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), de Santa Catarina.
Para o coordenador de Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, Marco Morato, o documento é mais uma contribuição para mensurar o quão sustentável é cooperativismo do Ramo Agro. “Esse projeto é importantíssimo e nos dá a dimensão do desafio que ainda temos pela frente para mostrar o quanto o cooperativismo emite sequestra destes gases.
Confira matéria completa aqui
Fonte: Sistema OCB
O presidente do Banco Central do Brasil (BCB), Roberto Campos Neto, afirmou que o cooperativismo oferece uma forma de crédito que “gera uma inclusão social enorme”. A declaração foi feita durante entrevista ao programa Roda Viva da TV Cultura nessa segunda-feira (13). Ao ser questionado sobre o papel social que o banco deve exercer e o que foi feito nos últimos nesse sentido, Campos Neto exaltou o crescimento e a capilaridade do cooperativismo de crédito como ferramenta fundamental para o país.
“Em volume de crédito para o pequeno e o microempreendedor, o setor saltou de 10 para 22% nos últimos quatro anos. Para o médio, o crescimento foi de 5% para 11%. As cooperativas estão presentes em 54% dos municípios brasileiros. Além disso, temos vários estudos comprovando que nas cidades onde as cooperativas estão presentes, há ganho econômico e social”, ressaltou.
Ainda segundo o presidente, “o microcrédito é superimportante porque gera educação financeira, gera movimento na ponta, onde as pessoas conseguem fazer seus pequenos negócios. É, portanto, uma agenda social que impacta diretamente as pessoas”. Ele destacou ainda outras iniciativas que ajudam na inclusão financeira como o open finance e o PIX, que se transformou no meio de pagamentos mais utilizado no país.
Contribuição
A participação das cooperativas de crédito na vida dos brasileiros é maior ano após ano. Entre dezembro de 2017 e dezembro de 2021, o número de associados às cooperativas de crédito aumentou de 9,6 milhões para 14,6 milhões, sendo 12,3 milhões de pessoas físicas (PF) e 2,2 milhões de pessoas jurídicas (PJ). Em dezembro de 2021 eram, no total, 818 instituições, garantindo mais de 89 mil empregos diretos.
O número de pontos de atendimento também cresceu de 4.929 para 7.247, o que coloca o cooperativismo de crédito como a principal rede de atendimento físico do país. Além disso, em 275 municípios, as cooperativas de crédito são a única instituição financeira presente, atendendo com qualidade e de acordo com todas as exigências legais e regulatórias estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil (BCB).
O Sistema Nacional do Cooperativismo de Crédito (SNCC) integra o Sistema Financeiro Nacional (SFN) com seus serviços de crédito, depósitos, empréstimos, poupança, cartões, seguros, previdência privada e consórcios. Dados do Banco Central do Brasil (BCB), de 2020, indicam que o crescimento do crédito do SNCC foi maior que o do Sistema Financeiro Nacional nos últimos quatro anos. Em 2020, o crescimento anual da carteira de crédito do SNCC atingiu 35% ao final do ano, contra 15% do SFN. Em outro dado, os depósitos do SNCC aumentaram 42,4% no ano, enquanto no SFN (sem o SNCC) o crescimento foi de 25,7%.
Segundo estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), as cidades brasileiras com presença de cooperativas de crédito possuem incremento no Produto Interno Bruto (PIB) per capita de 5,6%, com a criação de 6,2% a mais de empregos e aumento de 15,7% no número de estabelecimentos comerciais. O estudo aponta ainda que a cada R$ 1,00 concedido em crédito pelas cooperativas são gerados R$ 2,45 no PIB local.
“O cooperativismo financeiro exerce papel fundamental por sua capilaridade e capacidade de distribuição de recursos para as mais diferentes atividades e ações, não apenas de cooperativas e cooperados, mas para a sociedade em geral. O crédito rural, instrumento prioritário para que os objetivos da política agrícola nacional sejam atingidos, passa por uma cooperativa de crédito. A garantia de acesso a financiamentos junto aos pequenos produtores, bem como as possibilidades de custeio se repete também em outras áreas como infraestrutura, transporte, saúde, educação e energia”, ressalta o presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas.
Confira a fala de Roberto Campos Neto sobre o cooperativismo:
Fonte: Sistema OCB
O Conselho Consultivo do Ramo Transporte realizou, nesta quinta-feira (16), sua primeira reunião do ano para definir o planejamento de 2023 e levantar os principais gargalos do segmento que precisam avançar para garantir a sustentabilidade das atividades. Os dirigentes definiram mais três reuniões do Conselho Consultivo (5/6 e 22/11, além de uma na Semana de Competitividade em agosto); duas reuniões da Câmara Temática (11/4 e 23/10); a participação de representantes na Semana de Competitividade (de 7 a 11 de agosto); e a realização do Seminário Nacional do Ramo Transporte, em 22 de novembro.
A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, fez um apanhado das ações do Sistema OCB no último ano. “Ontem encerramos um ciclo e iniciamos outro com a AGO [Assembleia Geral Ordinária] e percebemos o quanto fizemos e a quantidade de resultados que trouxemos. O Ramo Transporte sempre nos demandou muito e, por isso, estamos amadurecendo cada vez mais nos negócios e nos fóruns de discussão. Continuaremos com nossa representação junto aos Três Poderes, vamos desenvolver nosso ESGCoop e aumentar o acesso a mercados”, disse.
Zanella reforçou que o cooperativismo tem uma meta a ser alcançada até 2027. “Com inovação, capacitação e aumento do reconhecimento do cooperativismo, certamente, vamos bater a meta do Desafio BRC 1 Tri de Prosperidade e 30 milhões cooperados nos próximos cinco anos. Não podemos esquecer que cada centavo gerado pelo coop reverte-se em prosperidade para cooperados, cooperativas e comunidades onde estão inseridas”.
A gerente geral, Fabíola Nader Mota, falou sobre o cenário político e o papel do Sistema diante das novas estruturas de governo. "Temos feito uma série de reuniões e já fomos recebidos em cinco ministérios. Também vamos recompor a Frente Parlamentar do Cooperativismo [Frencoop], no Congresso Nacional, e o deputado Arnaldo Jardim (SP) será o novo presidente. Outra informação otimista é que temos sentido uma grande abertura neste novo governo e a sensação de que vamos fazer ainda mais".
Desafios
O coordenador nacional do Ramo Transporte do Sistema OCB, Evaldo Matos, relatou os principais imbróglios que afetam o segmento e alertou sobre a sustentabilidade do ramo. Segundo ele, embora haja carga, há deficit de motoristas. “Estamos em um contexto em que há fretes à vontade, mas não há transportadores. Precisamos, de alguma forma, estimular os jovens a se capacitarem com cursos para atuar no segmento. Os salários são de dar água na boca e, mesmo assim, não vemos interesse. Esse cenário pode se transformar em um problema social”, iniciou.
As linhas de investimentos, as altas taxas de juros e a precariedade nas estradas também foram questões evidenciadas pelo coordenador. “Quem consegue pagar R$ 1 milhão em um caminhão? A produção agrícola está crescendo de forma contínua ano após ano, mas nossas estradas são precárias e em época de chuvas é uma dificuldade enorme para reparem com agilidade. É um cenário desafiador. Temos potencial para ferrovias e hidrovias, mas, neste momento, o asfalto corresponde a 70% do escoamento da produção. Como manter a atividade do jeito que está? ”, questionou Matos.
Ele sugeriu o aumento da participação de mulheres no ramo com a criação de comitês femininos nas cooperativas e maior integração com os ramos Agro e Crédito. “Precisamos nos ajudar, não adianta o produtor ter o melhor leite se o caminhão não está adequado para transportar o produto, ou pior, não ter quem o transporte.
BNDES
Já a gerente de Relações Institucionais, Clara Maffia, apresentou os desafios e oportunidades para 2023 e disponibilizou documento com o perfil dos nomes dos 1º e 2º escalão do governo e do quadro da Frencoop, que além de reeleger 80% de seus membros, tem 30 novos parlamentares que firmaram compromisso com o coop. Ela anunciou ainda que a Agenda Institucional do Cooperativismo será lançada em 18 de abril. Sobre a criação de linhas de crédito direcionadas para o transporte, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maffia explicou que há um acordo de cooperação com o banco e que tanto o Sistema como o BNDES buscam atender o coop com as linhas existentes.
“Temos acordo de cooperação com o BNDES e ano passado avançamos com um projeto-piloto para desenvolver cooperativas na região Norte. Em outros ramos, o banco tem buscado nos atender com as linhas já existentes, mas estamos tentando uma agenda com o novo presidente para levar as demandas e identificarmos quais linhas poderiam ser ajustadas para contemplar o segmento”, explicou a gerente.
O coordenador, Evaldo Matos, considera que a abordagem da organização nacional pode ser utilizada também pelas organizações estaduais para acessar estas linhas nos bancos dos estados. “Desta forma vamos traçar uma abordagem única para pleitearmos as linhas específicas para o setor de transportes. Nossas principais necessidades são a renovação da frota, o aumento do capital de giro e abertura para inovações”, pontuou.
Sest/Senat
A parceria para cursos e treinamentos com o Serviço Social do Transporte (Sest) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) integrou a pauta da reunião do conselho e recebeu as considerações da gerente Executiva de Novos Negócios e Parcerias no Sest/Senat, Luciana Malamin. Ela apresentou a estrutura das entidades aos dirigentes e relatou que as dores levantadas pelos cooperativistas são as mesmas identificadas pelas instituições.
“Vamos debater e buscar soluções conjuntas e esperamos que esta parceria não seja pontual. Momentos como este são ricos porque trazemos ideias e fontes de melhorias para o segmento, o que fortalece nossas entidades”, declarou Luciana, que sugeriu ainda a participação do Sistema OCB em eventos da entidade como a Semana Mundial da Saúde; no Maio Amarelo; no Dia do Motorista; na Semana Nacional de Trânsito e Prevenção de Acidentes nas Rodovias, em setembro; e com palestras sobre educação e qualidade de vida.
“Temos projetos para estimular os jovens a entrar no setor transportador, além da escola de motoristas profissionais. Há uma parceria com uma empresa canadense no nosso curso de eficiência energética e outro programa chamado despoluir, que já tem 15 anos. Ofertamos vários cursos de capacitação em nossa plataforma, que já conta com mais 110 opções gratuitas em seis áreas de conhecimento e trilhas de aprendizagem. Tudo para a formação do motorista caminhoneiro”, explicou.
O colegiado debateu também sobre a Medida Provisória 1.153/22, que, entre outras medidas, trata do seguro de cargas, da prorrogação da exigência do exame toxicológico periódico e das exigências para contratação de analistas de Infraestrutura e especialistas em Infraestrutura Sênior.
O conselho realizou ainda, eleição para escolher quem coordenará os trabalhos no biênio 2023-2025. Evaldo Matos foi reconduzido ao cargo.
Por fim, o conselho deliberou sobre a elaboração de estudo técnico conjunto entre o Sistema OCB e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) voltado para o e-commerce. E sobre a elaboração de cartilhas direcionadas ao segmento de embarcações com dados estratégicos para auxiliar na tomada de decisões.
Fonte: Sistema OCB
O deputado Arnaldo Jardim assumiu nessa quinta-feira (16) a presidência da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) para o período 2023/2027. Para ele, o modelo de negócios preconizado pelo movimento é a melhor alternativa para que o Brasil possa retomar o crescimento de forma sustentável e equilibrada.
Natural de Altinópolis, no interior de São Paulo, seu convívio com o cooperativismo se deu praticamente desde o berço, já que a cidade tinha como uma de suas principais atividades produtivas, a atuação das cooperativas de São Sebastião do Paraíso (Cooparaíso) e dos Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé). “Nós tínhamos ali a base da cafeicultura com a forte presença dessas cooperativas”, lembra ele. Atualmente, a cidade conta também com a presença da Cooperativa de Produtores Rurais Coopercitrus.
“Mudei de Altinópolis para Ituverava, cidade próxima à fronteira com o Triângulo Mineiro, e ali também havia uma forte atuação de cooperativas agro, o que intensificou ainda mais essa convivência. Já em Ribeirão Preto, também em São Paulo, me aproximei muito do cooperativismo de saúde por relações familiares. Então, o cooperativismo sempre esteve presente na minha vida”, conta o parlamentar.
Tanto, que quando foi eleito para seu primeiro mandato para deputado estadual de São Paulo, de imediato integrou a frente parlamentar do cooperativismo na Assembleia Legislativa, colegiado que também coordenou depois. “Com esse trabalho conseguimos, entre outras conquistas, que o cooperativismo garantisse assento na Junta Comercial do estado e aprovamos a Lei de apoio ao cooperativismo que, em São Paulo, respalda a participação do movimento em políticas públicas e acabou se tornando uma referência para outros lugares do país”, destaca.
Agora, em seu quinto mandato como deputado federal, Arnaldo Jardim espera dar continuidade ao trabalho realizado por seus antecessores a frente da Frencoop e contribuir para que o Congresso Nacional aprove medidas que possam impulsionar ainda mais o cooperativismo no país. Em entrevista exclusiva ao Sistema OCB, o parlamentar falou sobre as perspectivas para os próximos meses. Confira:
Deputado, o que representa a presidência da Frencoop para o senhor?
É uma honra imensa poder a assumir a presidência da Frencoop, um sonho realizado. Estou muito orgulhoso, animado e espero estar à altura dessa responsabilidade, até porque, a frente sempre foi muito bem dirigida. O deputado Evair de Melo, que terminou agora a sua gestão, foi um presidente dedicado e exemplar. Quando olhamos ainda mais atrás, lembramos de outros parlamentares que tiveram participação extraordinária no colegiado como os deputados Osmar Serraglio e Odair Zonta. A Frencoop sempre teve presidentes muito proativos e uma diretoria coesa, com distribuição de responsabilidades muito harmônica e queremos, antes de tudo, continuar mantendo essa dinâmica. Além disso, a Frencoop também mantém a característica de ser uma frente pluripartidária que faz com que o Congresso Nacional esteja realmente representado dentro dela.
Qual a perspectiva de atuação da Frencoop para esta legislatura?
Essa legislação é desafiadora, uma vez que representa uma mudança de liderança no Executivo e de novas características também no Congresso Nacional. Esperamos, no entanto, ter um Parlamento sintonizado com esse novo momento para que o país possa superar uma fase de radicalismos muito exacerbados e busque abolir a abundância de adjetivos, substituindo-os por substantivos. Esse é o momento de buscarmos convergências ao invés de valorizar divergências. Ações que tem tudo a ver com próprio espírito do cooperativismo.
Qual é o legado que o senhor pretende deixar como presidente da Frencoop?
Sempre acreditei que entre um regime capitalista, que tem o mérito de empreender, mas que tem o risco de concentrar, e um regime socialista, que pode distribuir oportunidades, mas também inibir a individualidade, o cooperativismo é o antidoto. Ele sintetiza essa busca coletiva de agir, distribuir oportunidades, partilhar resultados e, ao mesmo tempo, manter o espirito empreendedor. Por isso, é com muito entusiasmo, que considero ser possível fazer com que o cooperativismo seja um elemento chave para contribuir com a construção de políticas públicas duráveis, garantindo assim uma retomada sustentável do desenvolvimento do país.
O senhor pode citar algumas pautas prioritárias do cooperativismo no Congresso Nacional para essa legislatura?
Teremos uma pauta legislativa muito abundante e importante. Primeiro, temos uma questão central que ainda permanece como desafio que é ajustar a compreensão de um princípio constitucional, mas que precisa se desdobrar de forma efetiva, que é o reconhecimento do Ato Cooperativo. Devemos tratar o tema nos debates da Reforma Tributária e será necessário fazer um esforço muito qualificado nesse sentido. E isso congrega a nossa querida OCB, todas as federações estudais e todos os cooperados para uma ação integrada com os parlamentares. Queremos que o Ato Cooperativo seja reconhecido e efetivamente respeitado.
Além disso, temos a pauta das cooperativas habitacionais que se torna extremamente relevante nesse momento de retomada de programas como o Minha Casa, Minha Vida e que, portanto, significam uma oportunidade para reforçar o papel dessas associações. Temos ainda as cooperativas médias que podem ter um protagonismo importante nas parcerias público-privadas e as de transporte que exercem um papel cada vez mais amplo e estratégico e precisam ser melhor reconhecidas pelo governo como um todo.
Em relação às cooperativas agropecuárias, precisamos ficar atentos ao Plano Safra, para que elas possam ter os recursos necessários para a garantia de suas atividades. Nesse tema, incluímos também as cooperativas de crédito, responsáveis por levar os recursos, principalmente para os pequenos produtores. E temos também o projeto de lei em análise no Senado que permite às cooperativas levar internet para o campo, o acesso digital.
Acrescento ainda o projeto que prevê a possibilidade de as cooperativas poderem atuar no mercado de seguros. Isso apenas para mencionar alguns dos temas que vão nos desafias nos próximos meses e que, com certeza, nós iremos enfrentar.
Como o senhor enxerga a importância do cooperativismo para o desenvolvimento econômico e social do Brasil?
O cooperativismo é nossa alternativa. Todos nós sabemos que o Brasil ainda é campeão de desigualdade e precisa de políticas sociais, de políticas imediatas de combate à fome, à miséria, e que nenhum país se estrutura a partir disso. Então, ao lado de responsabilidade fiscal, precisamos de políticas consistentes para a retomada do crescimento que possa ser compartilhado com justiça social, distribuição de oportunidades e, consequentemente, de renda. O cooperativismo é a nossa proposta para isso, um movimento que nos emociona com os exemplos que se sucedem, em que as mulheres participam tão amplamente e que tem integrado pessoas das mais diferentes gerações.
O Cooperativismo é democrático na sua essência, aglutinador na sua forma de funcionar. Portanto, ele não só promove o desenvolvimento, como também a distribuição de oportunidades. É isso que me motiva, é isso que me entusiasma, e é isso que faz com que as metas lançadas pelo querido presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas, devam ser assumidas por todos nós que que “Somos Coop” e por todos aqueles que acreditam no cooperativismo, mais especificamente pela Frencoop.
Teremos R$ 1 tri de faturamento no cooperativismo até o 2027 e também 30 milhões de cooperados com um milhão empregos gerados diretamente pelo movimento. São metas ousadas, mas que são realizáveis e nos impõe um desafio para fazer com que o cooperativismo possa ser a alavanca para o desenvolvimento econômico e social do nosso país.
Cultivar a excelência para colher prosperidade foi a tônica da atuação do Sistema OCB, em 2022. Nesta quarta-feira (15), em Brasília, foi realizada a 54ª Assembleia Geral Ordinária da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que contou com a participação presencial e on-line de dirigentes das Organizações Estaduais para aprovar as ações e as contas do último ano, bem como validar o plano de trabalho e orçamento para as ações de 2023.
“Uma única palavra traduz, para mim, o significado de 2022: prosperidade. Trabalhando juntas, as três instituições da Unidade Nacional do Sistema OCB geraram prosperidade para o coop brasileiro. Em um ano de intensa articulação política e reflexões sobre como potencializar as entregas da OCB, do Sescoop e da CNCoop, fizemos avanços importantes em todos os ramos”, declarou o presidente Marcio Lopes de Freitas na abertura do evento.https://www.youtube.com/embed/gAXMOD-1_s4?wmode=transparent&jqoemcache=dwadZ
Em sua fala, o presidente reforçou os dados otimistas para todos os sete ramos do coop. No Agro, a parceria com órgãos e entidades conquistou mais de R$ 3 milhões para o orçamento do Crédito Rural e do Plano Safra e, com isso, os cooperados acessaram mais recursos para aumentar a produção e, por consequência, podem gerar mais emprego e renda.
No Ramo Crédito, a atualização do marco legal para as cooperativas financeiras tramitou em tempo recorde - dois anos da apresentação até a sanção presidencial. A medida, que ainda será regulamentada pelo Banco Central, já conta com a contribuição para vencer o desafio de incluir financeiramente mais pessoas a cada ano.
Em Infraestrutura, a conectividade rural foi a pauta predominante. O cooperativismo levou internet de qualidade para mais de 65 mil propriedades rurais. Já em Consumo e Saúde, novas oportunidades foram abertas com, respectivamente, a possibilidade de acessar o mercado de seguros de forma ampla; assim como com as parcerias público-privadas, as chamadas PPPs, onde as coops de saúde se consolidam como potenciais atores para ofertar serviços de qualidade e até mesmo ajudar o governo por meio de parcerias com o Sistema Único de Saúde (SUS).
No Ramo Transportes, a inclusão de cooperados no Programa de Aumento da Produtividade da Frota Rodoviária no País (Renovar), que estimula a retirada de circulação de veículos mais velhos, fomentando a compra de novos para preservar estradas e melhorar a mobilidade foi um importante avanço.
Para o Ramo Trabalho, Produção de Bens e Serviços, destacou-se a articulação para ampliar a participação destas coops em processos de licitação e compras públicas. O segmento da reciclagem foi incluído em programas de redução de imposto de renda por boas práticas ambientais. Na mineração, parceria com o Ministério de Minas e Energia (MME) e com a Agência Nacional de Mineração vem permitindo a capacitação de cooperados garimpeiros tanto na prática, como juridicamente. As coops educacionais conquistaram mais um direito com a inclusão de seus alunos no Programa Universidade para Todos, Prouni.
O presidente também reforçou o desafio lançado na Semana de Competitividade realizada pelo Sistema OCB para cooperativistas, que prevê o aumento do número de cooperados dos atuais 18,8 milhões para 30 milhões, até 2027. No mesmo período, ele espera que o coop movimente R$ 1 trilhão em prosperidade. "Como cada centavo gerado dentro de uma cooperativa se transforma em qualidade de vida para as comunidades onde estão inseridas, vamos gerar 1 trilhão de novas oportunidades para os brasileiros.
Para as coops, a continuidade de programas de inovação, cursos, projetos sociais, ações de sustentabilidade e acesso a novos mercados foram efetivas e muitas novidades estão previstas para 2023. Os interesses das coops como entidades empregadoras podem continuar a contar com o empenho da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop). Já a formação, capacitação e soluções para alavancar o modelo de negócios terão o apoio de sempre do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
As plataformas CapacitaCoop, NegociosCoop e InovaCoop vão operar de forma mais ampla, bem como o diagnóstico Governança e Gestão e o ESGCoop, que contará com diagnóstico para que as coops ganhem mais reconhecimento com suas ações de responsabilidade ambiental, cuidado social, boa gestão e governança.
Coop na política
A atuação conjunta com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) resultou na sanção de propostas legislativas, no avanço na tramitação de outras matérias e o convite para participação em audiências públicas no Congresso. O Programa de Educação Política, mobilizou a base cooperativista e rendeu a reeleição de 80% dos deputados e senadores que integram a frente e a eleição de 54 novos parlamentares já comprometidos com o cooperativismo. A atuação do coop com seus números e feitos foi apresentada aos candidatos à Presidência, no Propostas para um Brasil Mais Cooperativo.
As ações junto aos Três Poderes foram estratégicas em defesa dos interesses movimento. No Legislativo, o acompanhamento de quase 5 mil proposições permitiu que, por 123 vezes, fossem retirados de pauta 45 projetos que prejudicariam o movimento. Outras 4.789 proposições foram observadas e, destas, 379 foram apresentadas em 2022 e 369 foram pautadas pelas comissões temáticas da Câmara e do Senado.
A atuação estratégica para colaborar na construção de políticas públicas para o coop junto ao Poder Executivo rendeu à organização 342 reuniões com autoridades de diversos órgãos do governo e agências reguladoras. O Sistema OCB continua e busca mais assentos, para além dos atuais 65, em grupos de trabalhos, câmaras, conselhos e fóruns instituídos pelo Poder Público. Concomitante a estas iniciativas, foram mapeadas ações de órgãos, autarquias e sindicatos e produzidas análises de 2.925 normativos com impacto para o movimento publicados pelo Executivo.
Em 2022, os grupos de trabalho mais atuantes foram os GTs da Reforma Tributária; de Participação de Cooperativas em Licitações; de Reorganização de Cooperativas; IN DREI 81/2020; Comissão de Estudos Contábeis e Tributários (CECONT); de Estudos Previdenciários; Câmara do Leite da OCB; Crédito Rural; Estrutura Definitiva do Open Finance.
Já no Judiciário, o Sistema OCB atuou na qualidade de amicus curiae em 12 processos judiciais de impacto para o coop. A boa relação com o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra, garantiu mais um apoiador favorável a reavaliação da Súmula 281, do Tribunal de Contas da União (TCU) que representa um entrave para as cooperativas de trabalho participarem de licitações públicas. A OCB tem realizado periodicamente o monitoramento de processos que envolvem estas cooperativas e criou um plano de ação específico para a temática de contratações públicas. Um modelo de defesa foi produzido e o objetivo é reunir histórico de decisões favoráveis às cooperativas para balizar futuras ações.
O retorno do informativo jurídico Direito no Coop divulgou informações atualizadas sobre as publicações de decisões favoráveis às cooperativas.
É Lei
Com as sugestões do Sistema OCB foram transformadas em leis as propostas que instituiu o Sistema Eletrônico de Registros Públicos (Lei 14.382/22), plataforma digital que moderniza e simplifica procedimentos relativos aos registros públicos de atos e negócios jurídicos; que atualizou regras do Teletrabalho e Auxílio-alimentação (Lei 14.442/22), que garantiu que as ações voltadas para as cooperativas estejam de acordo com as novas regras trabalhistas; e atualização das normas de trabalho de gestantes durante a pandemia (Lei 14.311/22).
No Ramo Agro, a organização nacional atuou para a suplementação do crédito rural (R$ 868 milhões) e Plano Safra (R$ 1,2 bilhão); destinação aos produtores atingidos pela seca (R$ 1,2 bilhão); e confirmação de R$ 500 milhões para o Programa de Aquisição de Produtos da Agricultura Familiar, o Alimenta Brasil, somando R$ 3,7 bilhões extras injetados no campo.
Além disso, foram sancionadas a lei que dispõe sobre a Cédula do Produtor Rural (14.421/22); a Política Nacional de Incentivo à Agricultura e Pecuária de Precisão (14.475/22); a venda direta de etanol por cooperativas (14.367/22); o autocontrole das atividades agropecuárias (14.515/22); e o programa de incentivo à cabotagem (14.301/22).
A atualização da Lei das Cooperativas de Crédito (Lei Complementar 196/22), que inova a legislação sob as ópticas de gestão e governança; organização sistêmica; atividades e negócios, tramitou em tempo recorde. O texto da lei foi construído conjuntamente pelo Sistema OCB, Banco Central do Brasil e a Frencoop.
Outras propostas transformadas em normas no Ramo Crédito foram o Programa Habite Seguro, que oferta financiamento habitacional para profissionais de segurança pública (14.132/22) e a autorização da participação das cooperativas no Fundo Gral de Turismo (14.476/22).
O Marco legal da Geração Distribuída (Lei 14.300/22) foi a conquista do ano para o Ramo Infraestrutura, que atuará em 2023 para a inserção do cooperativismo no mercado de serviços de telecom. Em Saúde, destacaram-se a extinção do rol taxativo (Lei 14.454/22), que estabelece critérios que permitem a cobertura de exames ou tratamentos de saúde não inclusos na lista de procedimentos em saúde suplementar; o Piso Nacional da Enfermagem (14.434/22); e a regulamentação da Telessaúde (14.510/22).
Para o Ramo Trabalho, Produção de Bens e Serviços, os avanços em destaque são a Lei Paulo Gustavo de incentivo à cultura (Lei Complementar 195/22), que destinou R$ 3,86 bilhões para o setor; a Política Nacional Aldir Blanc de fomento à cultura (14.399/22), que destinou R$ 3 bilhões do Orçamento Geral da União para ações culturais; o acesso de alunos de cooperativas ao Programa Universidade para Todos - Prouni, resguardado pela Lei 14.350/22; as medidas emergenciais para o setor de turismo e cultura (14.390/22); e a derrubada do veto aos fundos para a indústria da reciclagem (Lei 14.260/21).
Já no Ramo Transporte, os critérios para o transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros, retirando limites do número de autorizações para a prestação do serviço (Lei 14.298/22); e a inclusão dos motoristas cooperados no Programa de Aumento da Produtividade da Frota Rodoviária no país - Renovar (Lei 14.440/22) foram minuciosamente acompanhados pela organização desde a apresentação das propostas.
Em 2023, o empenho será para avançar nas pautas que trazem a inclusão do adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo no escopo da Reforma Tributária (PECs 110/19 e 7/20); o acesso aos fundos de desenvolvimento por cooperativas de crédito (PLP 262/19); a ampliação da atuação no mercado de seguros; a manutenção da condição de segurado especial ao cooperado que ocupar cargo na diretoria ou conselhos das coops (PL 488/11); e a reorganização das cooperativas em casos de crise financeira (PL 815/22); entre outros.
Internacional
Na agenda global, a indicação e eleição, com louvor, do presidente Marcio ao Conselho da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) confirmou o prestígio internacional do coop brasileiro. Parcerias com o Itamaraty e com os órgãos vinculados à pasta permitiram o aumento de exportações de produtos e serviços coops para abastecer as prateleiras de diversos países.
Como resultado das ações em âmbito internacional destacam-se as 142 cooperativas que realizaram exportações; as dez coops que já estão participando, sem custos, do Programa de Qualificação para Exportação do Cooperativismo (Peiex Coop), fruto de parceria entre o Sistema OCB e a ApexBrasil e outras 50 que estão se qualificando para aumentar sua capacidade exportadora; os produtos expostos em oito feiras internacionais; e as 15 cooperativas que participaram de rodada de negócios internacional expondo vinhos, espumantes, sucos, frutas, meles, lácteos, castanhas e nozes. Estas rodadas refletiram em mais de 30 reuniões com compradores da Europa, Oriente Médio, China e América do Sul.
Outro dado trazido pelo Relatório Anual da OCB é que, nos últimos quatro anos, 60% das cooperativas têm exportado de forma contínua. Os compradores mais assíduos são China, Estados Unidos e União Europeia. Os produtos mais requisitados são proteínas e grãos. O acordo de cooperação com a ApexBrasil gerou bons resultados e garantiu, para 2023, reserva de vagas para as coops em nove feiras internacionais: Biofach (Alemanha); IFE (Reino Unido); Seafood North America (Estados Unidos); SIAL America (Estados Unidos); EXPO Antad & Alimentaria (México); AnnaPoorna (Índia); Espacio Food and Service (Chile); e IsraFood (Israel).
O coop também participou ativamente da pesquisa de reputação sobre o agro brasileiro na Europa, no segundo ciclo do Programa de Imagem e Acesso a Mercados do Agronegócio Brasileiro, o PAM AGRO (2021-2023). Além da parceria com a ApexBrasil, o Ministério da Agricultura convidou quatro coops brasileiras para exporem nas feiras Saitex (África do Sul); Thaifex Anuga (Tailândia); Sial Canadá; e Biofach América (EUA).
Mercado nacional
Para impulsionar os negócios em âmbito nacional, os técnicos do Sistema OCB elaboraram 22 análises econômicas e 21 cooperativas contaram com o apoio da organização nacional para participar de feiras nacionais.
A intercooperação entre as coops e o ganho de escala também foram foco de atuação do Sistema OCB. A Semana de Competitividade, realizada em Brasília, promoveu verdadeiro conhecimento e convite à intercooperação entre coops de variados ramos. Cerca de 600 cooperativistas estiveram presentes.
A Semana de Competitividade lançou ainda o ESGCoop; ativou a campanha SomosCoop; promoveu adaptação das coops à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD no Coop); e apresentou indicadores econômicos com análise de renda, emprego, índices internacionais regionais para "não economistas".
Em relação ao e-commerce do cooperativismo, a NegóciosCoop, já conta mais de 1.500 usuários e 900 oportunidades de intercooperação cadastradas na plataforma. Do Nordeste ao Sul, 33 coops participaram do piloto do projeto Apoio à Intercooperação, uma realização da OCB Nacional em parceria com o Ministério da Agricultura. Foram realizados 21 encontros online e 14 temas debatidos promovendo intercâmbio de conhecimentos e práticas das coops envolvidas no projeto.
Com a plataforma ConexãoCoop, toda semana, as cooperativas encontraram oportunidades e inteligência em um só lugar. O site desenvolvido pela organização nacional ofertou três cursos EAD, dois e-books sobre competitividade e como aumentar as conexões com o mercado. Há ainda três estudos de mercado com relatos dos encontros com os adidos agrícolas brasileiros, guia sobre parcerias público-privadas em saúde e relatório de resultados do projeto de apoio a intercooperação.
Comunicação
Para fortalecer a imagem do cooperativismo e do Sistema OCB, a área de Comunicação e Marketing divulgou cada conquista e impactou 67 milhões de pessoas com a campanha SomosCoop, com o tenista Gustavo Kuerten, bem como com o lançamento da websérie SomosCoop na Estrada, apresentada pela jornalista Glenda Kozlowski. Apenas nos dois primeiros meses de veiculação, os episódios divulgados somaram mais de 2 milhões de visualizações. Mais de 900 notícias foram publicadas nos canais de comunicação do Sistema como site, informativos e Revista Saber Cooperar.
Por meio de recursos do Fundo de Comunicação e Marketing do Sistema OCB de 2022, as Organizações Estaduais e a Unidade Nacional do Sistema OCB ampliaram o alcance e a capilarização do SomosCoop na sociedade. Confira os resultados:https://www.youtube.com/embed/VAw6vCGQJDw?wmode=transparent&jqoemcache=dcdSH
Os anúncios da campanha SomosCoop impactaram mais de 138 milhões de pessoas. As matérias especiais publicadas em veículos como G1, UOL e Metrópoles alcançaram mais de 46 milhões de pessoas. Outras 73 mil foram impactadas com ações de influenciadores, o que angariou 850 mil novos usuários e 1,5 milhão de acessos no site SomosCoop. Outro dado do relatório é que as ações do coop renderam 141 matérias em 75 veículos de comunicação como Valor Econômico, Folha de São Paulo, Congresso em Foco, BroadCast do Estadão, entre outros.Já os boletins de rádio renderam 345 downloads das 47 matérias publicadas e um aproveitamento nas rádios comerciais de 9.893 somando 600 horas de exposição dos assuntos do coop no universo de 3.796 rádio em 2.416 municípios.
Inovação
Logo no início de 2022 o Sistema OCB publicou o livro-guia de Inovação no Cooperativismo com a utilização do recurso de realidade aumentada para estimular a cultura de inovação dentro do movimento, bem como conectar as coops e formar agentes de inovar que consigam viabilizar a implantação de programa.
Duas edições do programa Conexão com Startups ajudaram as coops a resolverem desafios de cooperativas do Agro, Crédito, Saúde e Transporte com inovação. O game JornadaCoop foi disponibilizado nas principais feiras e eventos do segmento no país. Além, claro, do apoio do site InovaCoop, onde foram disponibilizados 17 cursos online e seis guias práticos.
O coop cresce e se fortalece
A quarta edição do AnuárioCoop trouxe dados do crescimento do movimento que totalizou 4.880 cooperativas, 18,8 milhões de cooperados e 193.277 empregos gerados. Como reflexo das boas práticas das cooperativas, o Premio SomosCoop Melhores do Ano teve recorde de inscrições com a submissão de 787 cases emocionantes que fizeram e fazem a diferença na vida das pessoas e de suas comunidades, comprovando o ciclo virtuoso do coop.
Fonte: Sistema OCB
Diante da escassez de chuvas no Rio Grande do Sul, o Sistema Ocergs, juntamente com a Fecoagro/RS, está atento e preocupado com os impactos causados mais uma vez ao setor cooperativo e produtivo do Estado em decorrência da estiagem. Em ofício encaminhado à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e aos ministérios da Agricultura e Pecuária e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, a entidade reafirma a necessidade de ações e medidas para mitigar os prejuízos causados pela seca.
“A situação tem piorado, uma vez que as chuvas não retornam e as precipitações são irregulares e localizadas. São 335 mil produtores associados às nossas 121 cooperativas ligadas ao Sistema Ocergs e à Fecoagro/RS que estão angustiados com a situação, na medida em que os danos desta estiagem se somam aos prejuízos já de outras safras, causados também pela falta de chuva. Contamos com o apoio da OCB para encaminhar nossas demandas ao governo federal, visando mitigar os prejuízos ao setor produtivo gaúcho”, destaca o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann.
Na safra passada, entre 2021 e 2022, o Rio Grande do Sul projetava colher uma safra de verão superior a 35 milhões de toneladas. A estimativa não se confirmou – e a colheita foi de apenas 19,8 milhões, o que significa perdas de 45% em volume de produção. Na atual safra, o problema se repete – 265 gaúchos já decretaram situação de emergência. O que mais preocupa os produtores rurais é a lavoura do milho e da soja, extremamente penalizadas pela seca. A Ocergs estima perda média de pelo menos 50% no potencial produtivo da cultura de milho e de quase 20% na cultura de soja.
Entre as demandas elencadas pela entidade, estão a prorrogação das operações de custeio e investimentos vencidos e vincendos a partir de 1º de janeiro a 31 de julho de 2023, a abertura de linha de crédito emergencial para reestruturação produtiva dos produtores e das cooperativas, nas mesmas condições do Plano Safra atual e fortalecer dotação de recursos para as culturas de inverno safra 2023 e o fortalecimento e apoio às cooperativas e demais organizações que prestam serviços de assistência técnica aos produtores com programas de incentivos fiscais via políticas públicas.
O Sistema Ocergs vem realizando uma série de ações para preparar seus associados e reduzir os danos. A entidade está ampliando o programa de educação e de profissionalização com o desenvolvimento do cooperativismo gaúcho. Com base no Plano Gaúcho de Cooperativismo – RSCOOP150, o sistema planeja investir R$ 300 milhões na capacitação de cerca de 400 mil pessoas nos próximos cinco anos.
Confira todas as demandas do Sistema Ocergs e da Fecoagro/RS compiladas no ofício:
- Prorrogação das operações de custeio e investimentos vencidos e vincendos a partir de 1º de janeiro a 31 de julho de 2023;
- Abertura de linha de crédito emergencial para reestruturação produtiva dos produtores e suas cooperativas, nas mesmas condições do atual Plano Safra atual e fortalecer dotação de recursos para as culturas de inverno safra 2023;
- Liberação de oferta de milho via Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para produtores de proteína animal (leite, aves e suínos) para venda em balcão para alimentação de animais
- Criação de programa estruturante e permanente de irrigação
- Alteração da legislação em relação à reserva de água destinada para uso na irrigação
- Fortalecimento e apoio às cooperativas e demais organizações que prestam serviços de assistência técnica aos produtores com programas de incentivos fiscais via políticas públicas
- Fortalecer e incentivar com programas para a geração de energia forte no campo por meio das cooperativas de infraestrutura para irrigação no campo.
Na manhã desta quinta-feira (19/1), o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, e o gerente de Relações Institucionais e Sindicais do Sistema Ocergs, Tarcisio Minetto, participaram do café da manhã, junto com o governador do Rio Grande do Sul em exercício, Gabriel Souza, e representantes de outras entidades, no Hotel Blue Tree Towers Millenium, em Porto Alegre. O objetivo do encontro foi apresentar o setor de Proteína Animal de forma objetiva e apontar os principais desafios.
Cada entidade teve um tempo mínimo para expor às autoridades suas preocupações. O presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, manifestou que as cooperativas que atuam no setor de proteína animal enfrentam os mesmos problemas que as demais agroindústrias que atuam neste mercado. Hartmann destacou a importância da existência de políticas públicas de apoio ao setor de proteínas. “O maior desafio atualmente é encontrar caminhos para garantir a competitividade do setor, harmonizando desenvolvimento econômico e social. Esse equilíbrio é mais que uma estratégia, é a nossa verdadeira razão de existência”.
O presidente do Sistema Ocergs manifestou ao governador em exercício e aos secretários presentes a preocupação em relação à sustentabilidade futura do setor de proteína animal diante do cenário atual. Hartmann ressaltou a importância de pensar políticas públicas de apoio ao setor produtivo com medidas estruturantes, como é o caso da irrigação para garantir a produção de milho, matéria-prima fundamental na produção de proteínas no Estado, garantindo abastecimento ao setor de produção. O dirigente cooperativista ressaltou a necessidade de o governo do Estado avaliar a questão tributária que incide sobre o setor para que não impacte na competitividade. Hartmann sugeriu que seja implementada uma política de apoio através da compensação do ICMS devido pelas cooperativas e empresas do setor, para ser investido em Assistência Técnica, Pesquisa e Extensão Rural. O presidente do Sistema Ocergs propôs também a criação de modelo de Fundopem Rural, além de outras políticas como a de conservação do solo para melhorar a produção e mitigar os efeitos da seca que vem afetando a produção nos últimos tempos.
Darci Hartmann explanou sobre a relevância de abertura de novos mercados que gerem oportunidades para o setor de proteína animal do Rio Grande do Sul, através da intensificação das exportações. Diante do cenário atual pelo qual passa o setor, Hartmann destacou a importância da criação de linha de crédito para capital de giro do setor com taxas de juros compatíveis para socorrer as cooperativas e agroindústrias no curto e médio prazo, diante da elevação dos custos da cadeia como um todo e as dificuldades enfrentadas no momento atual em relação ao mercado. Por fim, colocou o Sistema Ocergs à disposição do governo do Estado para formulação de políticas públicas em parceria com o setor cooperativo e demais entidades da categoria. Participaram da reunião também o secretário da Agricultura do RS, Giovani Feltes; o secretário do Desenvolvimento Rural do RS, Ronaldo Santini; a secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura do RS, Marjorie Kauffmann; o secretário de Desenvolvimento Econômico do RS, Ernani Polo; o subsecretário do Tesouro do Estado e subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira.
O estudo Mapa do Cooperativismo no Novo Governo, produzido pelo Sistema OCB, foi divulgado no dia 9 de janeiro. O documento traz as principais informações sobre a composição e atuação dos 32 ministérios que fazem parte atualmente da estrutura do Governo Federal e que possuem impacto direto ou indireto para o modelo de negócios cooperativista, seus ministros, desafios e oportunidades para o movimento no âmbito destas pastas. Com a definição da nova configuração da Esplanada dos Ministérios para acomodar o governo eleito e a base aliada, o movimento cooperativista tem a oportunidade de se aproximar dos novos interlocutores no âmbito do Poder Executivo. Assim, foram analisadas as estruturas regimentais de cada uma das 37 pastas criadas para identificar quais órgãos possuem relação com o cooperativismo.
Para a produção do documento, foi realizado um mapeamento de temas relevantes que impactam o coop e estão em discussão em diversos grupos técnicos de cada órgão do Executivo. Além disso, também identificou os atores-chave do governo para estreitamento do diálogo e desenvolvimento de ações voltadas para a ampliação e estímulo dos negócios coop. A entidade pretende continuar o monitoramento de normativos e previsões orçamentárias que permitam identificar oportunidades para o modelo de negócios. Além disso, serão realizadas reuniões com os ministros e autoridades dos demais escalões identificados como de grande relevância para o setor.
“Mais uma vez estamos mapeando espaços e temas para dialogar com mais efetividade junto aos tomadores de decisões. Com isso, podemos demonstrar a grandiosidade do nosso movimento e como ele tem transformado vidas e levado prosperidade para pessoas e comunidades. Este estudo é importante, pois daremos passos seguros no momento em que apresentarmos os pleitos de interesses das coops”, frisou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Acesse o boletim especial: https://in.coop.br/Analise_Politica.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB