fbpx
cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor
Sistema Ocergs estimula a doação de sangue entre colaboradores

Sistema Ocergs estimula a doação de sangue entre colaboradores

A causa da doação de sangue foi pauta do evento de lançamento do Programa Doador Fiel, promovido em parceria entre o Sistema Ocergs e o Instituto Unimed RS, hoje pela manhã, no Instituto Caldeira. A ação marca as comemorações do Dia Internacional do Cooperativismo, e do movimento Dia de Cooperar, que estimula o voluntariado com as cooperativas gaúchas. A parceria das entidades cooperativas simboliza e reforça o compromisso do cooperativismo com o desenvolvimento e prosperidade da sustentabilidade da sociedade gaúcha.

Sobre o Programa Doador Fiel

O Programa Doador Fiel gerido pelo Instituto Unimed RS e que conta com Neto Fagundes como embaixador, fomenta a doação de sangue na sociedade gaúcha há 10 anos. Em 2023, o Sistema Ocergs adere oficialmente à iniciativa, estimulando a causa para os seus colaboradores e para as cooperativas registradas na entidade.  “O programa tem como foco a valorização das pessoas como força motriz para o desenvolvimento do cooperativismo no Rio Grande do Sul, portanto, é uma iniciativa prioritária para o Sistema Ocergs”, avalia Darci Hartmann, Presidente do Sistema Ocergs.

Sobre o Dia de Cooperar (Dia C)

A causa da doação de sangue está relacionada com o espírito do movimento Dia de Cooperar (Dia C), pois o cooperativismo tem como um dos seus princípios o compromisso com a sociedade. Apoiados neste objetivo, o Sistema Ocergs estimula as ações de voluntariado das cooperativas gaúchas, e para este ano lançou o Solidômetro RS, com a meta de impactar 1 milhão de pessoas no Estado com iniciativas pontuais e contínuas ao longo do ano. Acreditando que atitudes simples movem o mundo, o cooperativismo gaúcho espera atingir e contribuir com o bem-estar social em todos os municípios que têm a sua presença.

Sobre o Dia Internacional do Cooperativismo

As ações de voluntariado do movimento Dia de Cooperar (Dia C) também enfatizam as festividades do Dia Internacional do Cooperativismo (#CoopsDay), comemorado no primeiro sábado de julho. Em 2023, a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) definiu “Cooperativas pelo desenvolvimento sustentável” como tema do CoopsDay, que tem como objetivo chamar a atenção para as cooperativas e promover os ideais do movimento, como a solidariedade, a igualdade, a eficiência econômica e o desenvolvimento sustentável das comunidades.

Mais informações sobre o Dia de Cooperar e #CoopsDay: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Acompanhe as ações das cooperativas no nosso Instagram!

Ações Dia C no Rio Grande do Sul


IJUÍ / RS

Ação: Cooperação Sustentável

Objetivo: Ações comunitárias de educação ambiental, voltada para a coleta de lixos e aproveitamento.

Cooperativa Promotora: Ceriluz

Estimativa de Público: 400 pessoas e 50 voluntários.

Endereço: Av. 21 de abril, 1260 – Thomé de Souza – Ijuí / RS


SANTA ROSA / RS

Ação: Pedal Cooperativista

Objetivo: Saúde e bem-estar - Proporcionar à população de Santa Rosa um dia especial voltado a saúde e bem-estar.

Cooperativas Promotoras: Ação de intercooperação com a participação de 14 cooperativas de Santa Rosa: COOPERMIL, COTRIROSA, COOPERCONCÓRDIA, COOPERLUZ, UNICRED, SICREDI, CRESOL, UNIMED, COOPERSOL, UNICOOPER, COOPERVIDA, SICOOB, COOPERALL e COOPERINFORURAL

Estimativa de Público: 500 pessoas e 100 voluntários.

Endereço: Av. Expedicionário Weber, 1567 – Centro – Santa Rosa / RS


MARAU / RS

Ação: Campanha de Arrecadação de Alimentos – Doar é um ato de amor

Objetivo: Tem como objetivo a erradicação da fome, com várias entidades sociais das comunidades que necessitam de ajuda com arrecadação de alimentos.

Cooperativa Promotora: Cooral

Estimativa de Público: 300 pessoas e 30 voluntários.

Endereço: Av. Perimetral, 937 – Vila Borges – Marau / RS


ALEGRETE / RS

Ação: Campanha do Agasalho

Objetivo: A campanha tem por objetivo a arrecadação de agasalhos.

Cooperativa Promotora: CAAL

Estimativa de Público: 300 pessoas e 200 voluntários.

Endereço: Rua Vinte de Setembro, 241 – Bairro Prado – Alegrete / RS


SANTO ÂNGELO / RS

Ação: Que amor é esse?

Objetivo: Arrecadar roupas, calçados, produtos de higiene pessoal e alimentos.

Cooperativa Promotora: Cooperconcórdia

Estimativa de Público: 1000 pessoas e 40 voluntários.

Endereço: Rua Duque de Caxias, 577 – Centro – Santo Ângelo / RS


SÃO LUIZ GONZAGA E CAIBATÉ / RS

Ação: Pedal Cooperativista

Objetivo: Integrar a comunidade em ações sociais.

Cooperativas Promotoras: Cermissões, Coopatrigo, Sicredi, Cotracaaró, Sicoob, Unicred, Cooparte, Cresol.

Estimativa de Público: 400 pessoas e 50 voluntários.

Endereço: Av. Senador Pinheiro Machado – bairro Centro – São Luiz Gonzaga / RS

Endereço: Rua Sete de Setembro – bairro Centro – Caibaté / RS


CRUZ ALTA / RS

Ação: Dia C de Cooperar

Objetivo: Promover a intercooperação entre as cooperativas do município para desenvolver ações em benefício da comunidade.

Cooperativas Promotoras: Sicredi, Sicoob, Unicred, Cotribá, CoopVale, Cotripal, Unimed, CCGL, Única e Coprel.

Estimativa de Público: 1000 pessoas e 200 voluntários.

Endereço: Rua General Osório, 963 – bairro Centro – Cruz Alta / RS


LAJEADO / RS

Ação: Doação de sangue e alimentos

Objetivo: Promover o bem-estar da comunidade arrecadar alimentos para auxiliar uma escola de educação infantil.

Cooperativa Promotora: ARLA.

Estimativa de Público: 140 pessoas e 50 voluntários.

Endereço: Rua Bento Gonçalves, 665 – Centro – Lajeado /RS

TRÊS DE MAIO / RS

Ação: Arrecadação de alimentos

Objetivo: Arrecadar alimentos para atendimento de dois lares de idosos na cidade.

Cooperativas Promotoras: Certhil, Cresol, Unimed, Sicredi, Unitec, Cooperdomhermeto, Coopersenap, Cotrisal, Coopermil e Auriverde.

Estimativa de Público: 45 pessoas e 50 voluntários.

Endereço: Rua Alcy Ramos Tomasi, 46 – Centro – Três de Maio / RS


BENTO GONÇALVES / RS

Ação: Festa Julina

Objetivo: Promover o bem-estar da comunidade.  

Cooperativas Promotoras: Aurora.

Estimativa de Público: 1000 pessoas e 50 voluntários.

Endereço: Rua Olavo Bilac, 500 – Cidade Alta – Bento Gonçalves / RS

SANTA MARIA / RS

Ação: Dia do Cooperativismo

Objetivo: Arrecadar alimentos e agasalhos com atrações e brindes na Praça Dr. Astrogildo de Azevedo. 

Cooperativas Promotoras: Unimed e Unicred

Estimativa de Público: 1000 pessoas e 50 voluntários.

Endereço: Rua José Bonifácio, 2577 – Centro – Santa Maria / RS

Números Totais das Ações no Rio Grande do Sul

Cooperativas Envolvidas: 50

Estimativa de Público: 6.085

Estimativa de Voluntários: 870

Governo anuncia R$ 364 bilhões para o Plano Safra da Agricultura e Pecuária 2023/24

Governo anuncia R$ 364 bilhões para o Plano Safra da Agricultura e Pecuária 2023/24

O Sistema OCB participou nesta terça-feira (27) da cerimônia de lançamento do Plano Safra 2023/24, da Agricultura e Pecuária, realizada no Palácio do Planalto. O governo anunciou recursos na ordem de R$ 364,22 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional até junho do próximo ano. O valor reflete um aumento de cerca de 26,8% em relação ao Plano anterior. “A manutenção da atual arquitetura de financiamento do crédito rural e a ampliação dos recursos disponibilizados são fundamentais para a continuidade da produção”, afirmou o presidente da entidade, Márcio Lopes de Freitas.

Do total de recursos disponibilizados, R$ 272,12 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização, uma alta de 26% em relação ao ano anterior. Outros R$ 92,1 bilhões serão para investimentos (+28%).  Os recursos com juros controlados somam R$ 186,4 bilhões (alta de 31,2%), sendo R$ 84,9 bilhões (+38,2% com taxas não equalizadas e R$ 101,5 bilhões (+26,1%) com taxas equalizadas (subsidiadas). Outros R$ 177,8 bilhões (alta de 22,5%) serão destinados a taxas livres.  

Não houve alteração significativa em relação as taxas de juros adotadas no Plano anterior. Para custeio e comercialização, elas foram definidas em 8% ao ano para os produtores inscritos no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), e de 12% para os demais produtores. Para os investimentos, as taxas de juros anunciadas variam entre 7% e 12,5% ao ano. As taxas de juros de custeio podem, ainda, ser reduzidas em até 1% a partir da adoção e comprovação de práticas sustentáveis na produção, e apresentação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) analisado.

Durante o processo de construção da proposta, o Sistema OCB apresentou as principais demandas do cooperativismo em diversas reuniões com os ministérios da Agricultura e da Economia, e também com o Banco Central, além da interlocução com os diversos atores chave para a construção da política pública de crédito e seguro rural.

A cerimônia de lançamento contou com a presença do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin, que também é ministro da Indústria e Comércio, dos ministros da Agricultura, Fazenda, Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrário, Carlos Fávaro, Fernando Haddad, Marina Silva e Paulo Teixeira, do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, de outras autoridades do Poder Executivo e parlamentares.

 Lula afirmou em seu discurso que o Plano Safra anunciado foi planejado com responsabilidade e dados técnicos. “Esse país mudou e trabalhamos para o bem do país, independente das questões ideológicas”.

O deputado Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), considerou que o governo fez um legítimo e importante esforço com o plano apresentado. “Tivemos um intenso trabalho de articulação junto ao governo em defesa dos pleitos cooperativistas. Neste sentido, a manutenção de arquitetura da política agrícola demonstra-se essencial para a continuidade da atividade agropecuária nacional. Estamos também na expectativa da divulgação do Plano Safra específico para agricultura familiar”, afirmou.

Principais destaques do novo Plano Safra:

  • Montante total: R$ 364,22 bilhões (+26,8%)
  • Investimentos: R$ 92,1 bilhões (+28%)
  • Custeio e Comercialização: R$272,12 bilhões (+26,4%) 4.
  • Taxas de Juros: De 7,0% até 12,5% a.a.

Confira análise do Grupo Técnico de Crédito Rural do Sistema OCB sobre o Plano Safra 2023/2024 em https://in.coop.br/divulgacao_plano_safra.

Informações do Ministério da Agricultura: https://in.coop.br/Mapa Plano Safra 2023

FecoAgro/RS destaca pontos positivos

O Plano Safra  2023/2024  para a agricultura e a pecuária empresarial do país, tem pontos altamente positivos. A afirmação é do presidente da  Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), Paulo Pires. Ele cita o aumento no volume de recursos.

Pires ressalta, ainda, a questão da taxa de juros. O governo manteve as taxas de juros para custeio e comercialização em 8% ao ano para os produtores enquadrados no Pronamp e de 12% ao ano para os demais produtores. “O Brasil passa por essa transição de juros altos para conter a inflação e o Plano Safra não pode fugir muito disso”, observa.

O presidente da FecoAgro coloca também que o produtor necessita de um Plano Safra forte. “Esta é uma realidade principalmente para o Rio Grande do Sul que registrou duas frustrações de safra”, salienta. Pires destaca que outros anúncios importantes ainda podem vir pelo Plano Safra da Agricultura Familiar. “Acredito que ele possa ser mais robusto e que contemple as necessidades das cooperativas agropecuárias do Estado”, enfatiza. 

Confira as análises do Sistema OCB nesse link.

Fonte: Sistema OCB e FecoAgro/RS

Dia de Cooperar da Cotriel terá doações de mudas e palestras para comunidade

Dia de Cooperar da Cotriel terá doações de mudas e palestras para comunidade

O Dia C já faz parte da agenda estratégica do Sistema OCB e do Sistema Ocergs e reforça o propósito do movimento SomosCoop: tornar o cooperativismo brasileiro mais conhecido pela sociedade e despertar o orgulho naqueles que já fazem da cooperação uma prática diária.

A Cotriel, a fim de se integrar mais às comunidades onde está inserida terá duas ações de engajamento referentes ao dia C. Nos dias 28 e 29 de junho, quarta e quinta-feira, nos  10 supermercados da Cooperativa – Sede, Centro, em Espumoso, Salto do Jacuí, Alto Alegre, Depósito, Campos Borges, Estrela Velha, Pontão do Butiá, Arroio do Tigre e Jacuizinho, os clientes receberão uma muda de árvore nativa, e em troca poderão fazer doações em dinheiro ou alimentos para a APAE do seu município.

Já na sexta-feira, dia 30, a partir das 9 horas na Afeco, em Espumoso, haverá uma programação aberta para a comunidade. Mediante a doação de 1 quilo de alimento não perecível, serão realizadas palestras com  Médico do Trabalho da Cooperativa, Cláudio Steffens, sobre avaliação de manchas estranhas na pele, aferição de pressão arterial e de glicose, a fisioterapeuta Ana Paula Míssio, sobre orientações posturais, identificações de dores relacionadas ao nervo ciático e posições adequadas para atividades físicas, a Odontóloga Fabíola Garafa, sobre orientações de higiene bucal e sobre próteses dentárias, o Osteopata Gustavo Dillschneider, que abordará questões de dores na coluna vertebral e dores crônicas, a Nutricionista Brianne Migotto, com dicas de alimentação saudável para o dia-a-dia e a consultoria de beleza com a Mary Kay, com Jéssica Nicolodi e suas consultoras, com dicas de maquiagem cuidados, limpeza e hidratação da pele. O que for arrecadado neste dia também será destinado a APAE de Espumoso. No mesmo dia, também na Afeco, haverão palestras sobre o tema Redes Sociais, com a psicóloga Dyenifer dos Santos e às 14 horas, com o Dr. Luis Allende, sobre Envelhecimento Saudável”.

A coordenadora e idealizadora da iniciativa, a assessora administrativa da Cotriel, Ana Beatriz Gava, salientou que o foco da Cooperativa é sempre estar inserida na parte social: “Cada mercado vai receber sua doação que será encaminhada a APAE local, entidade que presta um trabalho importante e que sempre procuramos apoiar”, afirmou.

Fonte: Setor de Comunicação Cotriel

Frencoop nacional é oficializada com 325 parlamentares

Frencoop nacional é oficializada com 325 parlamentares

A Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) foi oficialmente formalizada para a 57ª Legislatura do Congresso Nacional com um total de 325 parlamentares, sendo 285 deputados e 40 senadores, nesta quarta-feira (21). O número de membros torna o colegiado o terceiro maior do Parlamento. A nova formação atuará em favor dos interesses cooperativos em conjunto com o Sistema OCB na proposição, aperfeiçoamento e aprovação de normativos que contribuam para o crescimento e fortalecimento do movimento no país.

O deputado Arnaldo Jardim (SP), que preside a Frencoop nesta legislatura, destaca a representatividade do grupo e o seu papel de equilíbrio nas discussões da Câmara e do Senado. “Podemos afirmar que o Congresso Nacional está representado na Frencoop. E o cooperativismo, por si só, também tem essa característica, ou seja, a da pluralidade de ideias que convergem para um mesmo objetivo, o do agir coletivo em busca de oportunidades melhores para todos”, afirma.

Para o parlamentar, o cooperativismo pode ser um elemento chave na construção de políticas públicas que contribuam para a retomada sustentável do desenvolvimento do país. “Estamos em um momento decisivo para o país. Na discussão da Reforma Tributária, a Frencoop tem tido um papel importante para que o cooperativismo seja reconhecido como protagonista do modelo de desenvolvimento que queremos para o Brasil. Nosso objetivo é buscar convergências para que o nosso movimento esteja no centro da agenda de inclusão produtiva e financeira, como instrumento para transformar a vida das pessoas”, acrescentou.

O plano de trabalho para este ano, de acordo com Arnaldo, está atrelado às pautas prioritárias da Agenda Institucional do Cooperativismo 2023, lançada em abril. “Temos uma pauta legislativa abundante e importante. Nosso marco zero, nossa questão central é ajustar a compreensão da previsão constitucional de reconhecimento do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo. Precisamos que as especificidades do modelo de negócios garantam o tratamento tributário que valorize sua lógica operacional, para evitar duplicidade na cobrança de impostos, o que pode inviabilizar a continuidade do movimento”.

Outros temas importantes apontados pelo deputado incluem o Plano Safra 2023/24; o Projeto de Lei (PL) 1.302/22, em análise no Senado, que permite às cooperativas levar internet de qualidade para o campo; o PL 519/18, que possibilita a participação das cooperativas no mercado de seguros; maior segurança jurídica para as cooperativas participarem de processos de licitação; e o PL 815/22, que prevê a possibilidade da reorganização das cooperativas em cenários de crise econômico-financeira.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destaca o papel da Frencoop para assegurar um ambiente favorável ao desenvolvimento das cooperativas. “A frente tem um papel fundamental no diálogo com o Poder Público, garantindo que as políticas públicas reconheçam o papel que as cooperativas têm como instrumento para gerar prosperidade”, afirma Freitas.

Confira a formação da nova Frencoop em https://www.agendainstitucional.coop.br/frencoop/

Fonte: Sistema OCB

Programa Mulheres e Negócios Internacionais da ApexBrasil tem apoio do cooperativismo

Programa Mulheres e Negócios Internacionais da ApexBrasil tem apoio do cooperativismo

O aumento da participação feminina em posições que antes eram consideradas estritamente masculinas é um desafio mundial. Compartilhando do desejo de um mundo mais justo, solidário e diverso, o Sistema OCB apoia o Programa Mulheres e Negócios Internacionais, da ApexBrasil, lançado no dia 02 de junho. A analista de Negócios do Sistema OCB, Layanne Vasconcellos, participou do evento.

A iniciativa está alinhada ao quinto Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), presente na Agenda 2030 das Nações Unidas, que trata da igualdade de gênero e empoderamento feminino. “Temos parceria com a Apex de longa data e quando propuseram esse programa logo apoiamos, porque, para nós, faz muito sentido. É muito importante estimular negócios liderados por mulheres e que tenham visibilidade internacional. Este olhar mais direcionado, com metas para negócios geridos por mulheres está em sintonia com o propósito do Sistema OCB e alinhado com as práticas ESGCoop, que traz a questão da equidade de gênero”, evidenciou a gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta.

O programa prevê apoio à participação de empreendimentos liderados por mulheres no mercado externo por meio de ações de inteligência comercial e qualificação para desenvolvimento de competências e competitividade para exportação, expansão internacional e investimentos. Segundo a diretora de negócios da ApexBrasil, Ana Paula Repezza, a iniciativa é mais um instrumento para alcançar a equidade de gênero.

“Notadamente, a gente precisa aumentar a participação de mulheres nos negócios internacionais. Para se ter uma ideia, a média mundial de empresas lideradas por mulheres exportando gira em torno de 20% do total de empresas exportadoras. Hoje, temos na Apex menos de 10% das empresas exportadoras lideradas por mulheres. Há estudos do Banco Mundial e da Organização Mundial do Comércio (OMC) que demonstram que a exportação é um grande vetor de desenvolvimento e que empresas que exportam, via de regra, pagam melhores salários e têm melhores condições de trabalho”, destacou.

Ana Paula acrescentou ainda que “na busca pela paridade de gênero, no que diz respeito ao empoderamento econômico, a Apex está buscando fazer sua parte e o apoio das entidades contribuem para que mais empresas lideradas por mulheres passem a exportar mais e conhecer melhor o mercado internacional”.

O programa prevê ainda a inclusão de parcerias institucionais, patrocínios e iniciativas próprias voltadas a sensibilizar e capacitar as empresárias e empreendedoras brasileiras em relação à exportação e atração de investimentos.

Participaram do lançamento do programa o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, a secretária executiva do Desenvolvimento Agrário, Fernanda Machiavelli, representantes do Parlamento, do Ministério de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (MDIC), da Rede Mulher Empreendedora, do Sebrae Delas, da Rede Mulheres do Comex, da Women Inside Trade, da Organização Brasileira de Mulheres Empreendedoras e do Clube de Mulheres de Negócios de Portugal.

Fonte: Sistema OCB

Cooperativa Vinícola Aurora visita a Organização Internacional do Trabalho

Cooperativa Vinícola Aurora visita a Organização Internacional do Trabalho

Representantes da Cooperativa Vinícola Aurora estiveram nesta terça-feira (13) em Brasília (DF) para apresentar à Organização Internacional do Trabalho (OIT) seus avanços na reestruturação das áreas de compliance, ESG e Boas Práticas Agrícolas, após o episódio trabalhista envolvendo fornecedor de mão-de-obra terceirizada.

O presidente da cooperativa Renê Tonello, o gerente Agrícola Maurício Bonafé e o consultor da área agrônoma Felipe Bremm foram recebidos na representação pelo diretor da entidade no Brasil, Vinícius Carvalho Pinheiro, e pela equipe técnica da OIT, composta por Maria Claudia Falcão (coordenadora do Programa de Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho), José Ribeiro (Oficial Nacional de Geração e Análise de Dados para a Promoção do Trabalho Decente) e Laura Abramo Díaz (Oficial de Projeto em Políticas Públicas). O secretário Estadual do Trabalho e Desenvolvimento Profissional do Rio Grande do Sul, Gilmar Sossella, e o diretor-geral da pasta, Ricardo Barbosa, também participaram do encontro.

Durante a conversa, a OIT reforçou a importância da assinatura do setor no Pacto pela Adoção de Boas Práticas Trabalhistas na Vitivinicultura do RS do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O documento, segundo a entidade, está servindo de base para o trabalho que estão desenvolvendo em outras cadeias produtivas.

“Viemos reafirmar nossos compromissos com o trabalho digno e demonstrar o quanto estamos investindo de forma célere na reestruturação da cooperativa. Foi uma conversa muito proveitosa, onde a OIT se colocou à disposição para colaborar em projetos que beneficiem a cadeia da vitivinicultura e propiciem aos trabalhadores boas condições de trabalho. Com certeza temos na OIT uma grande parceira nessa jornada", afirmou Renê Tonello, presidente do Conselho de Administração da Cooperativa Vinícola Aurora, que fez questão de agradecer e elogiar a participação Governo do Estado do Rio Grande do Sul na construção da agenda em Brasília.

Na capital federal, a comitiva da Cooperativa Vinícola Aurora ainda esteve no Congresso Nacional, onde visitou os senadores gaúchos Hamilton Mourão e Paulo Paim. Os parlamentarem demostraram interesse em entender melhor o tema para propor ações.

Cotrijal vai a Brasília reivindicar apoio aos produtores

Cotrijal vai a Brasília reivindicar apoio aos produtores

O presidente da Cotrijal, Nei César Manica, esteve em Brasília nesta segunda-feira, 12/6, reivindicando apoio aos produtores rurais gaúchos, que amargam duas frustrações consecutivas na safra de verão. Muitos ainda estão com dívidas referentes à safra 2019/20, que também foi impactada pela falta de chuvas.

A demanda foi levada em conjunto com os presidentes da FecoAgro/RS, Paulo Pires, e do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, dentre outras lideranças do Estado. A comitiva manteve reuniões com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e com o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Luiz Gustavo Braz Lage, e o diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, Jayme Pinto Júnior. O grupo esteve ainda com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, entidade que também trabalha junto ao governo federal em defesa dos produtores gaúchos.

“O intuito das reuniões foi reforçarmos a realidade do Rio Grande do Sul, que é diferente dos demais estados, e reivindicarmos um olhar especial do governo federal para as cooperativas e nossos produtores. O governo informou que está estudando alternativas”, explica o presidente da Cotrijal.

Na safra 2021/22, segundo a FecoAgro/RS, a falta de chuvas impactou todo o estado, com perdas estimadas a R$36 bilhões (levantamento divulgado em janeiro de 2022). Na safra 2022/23, embora o impacto não tenha ocorrido em todas as áreas produtoras, há regiões que tiveram redução de 70% de produtividade.

Fonte: Assessoria de Imprensa e Marketing da Cotrijal

Novela global coloca o cooperativismo em destaque

Novela global coloca o cooperativismo em destaque

As novelas são um meio de entretenimento enraizado na sociedade brasileira. Mais do que cativar a atenção e distrair quem assiste, seus autores, elenco e emissora buscam, muitas vezes, retratar narrativas baseadas em realidades polêmicas e situações que façam o telespectador refletir e repensar suas atitudes. São inúmeros os exemplos. A nova novela das 21h da Rede Globo, Terra e Paixão, ainda não completou um mês de exibição, mas já provocou debates, sinalizou pautas polêmicas e mostrou vários temas que envolvem o dia a dia da sociedade em seus primeiros capítulos. Entre os principais temas, a força do agronegócio e a importância do cooperativismo para o desenvolvimento de uma região.  

A novela é uma obra de ficção com licença poética e, nesse contexto, pode trazer diálogos, situações e contextos adversos, que precisam ser analisados com olhar crítico quando comparados com a realidade. O Sistema OCB e as unidades estaduais têm acompanhado os capítulos de Terra e Paixão com a ciência de que o tema do cooperativismo está em destaque e, com certeza, tem sido foco de conversas, publicações em redes sociais e notícias.  

O tema na pauta é uma oportunidade para o SomosCoop promover, ainda mais, as características desse modelo de negócios centrado nas pessoas e que objetiva o bem comum, levando prosperidade para as comunidades onde está presente e, consequentemente, para todo o país. Uma chance única para mostrar que cooperar é muito mais produtivo que competir e de engajar a sociedade como um todo na defesa do movimento #SomosCoop.  

Um conjunto de ações já estão em andamento. Antes mesmo do início da novela, o programa Globo Rural veiculou reportagem sobre a cooperativa Coamo Agroindustrial, em Mato Grosso do Sul, parte do cenário do folhetim que se passa na fictícia cidade de Nova Primavera. O mote principal da reportagem foi “Trabalhar junto para chegar mais longe”, um dos princípios do cooperativismo.  

A matéria Cooperativas: Assunto está em destaque na TV Globo, publicada no site SomosCoop, destaca informações sobre a reportagem do Globo Rural e também da Rede Gazeta, afiliada da emissora no Espírito Santo, que mostrou a força feminina no cooperativismo com a reportagem sobre as experiências do grupo Pó de Mulheres, da Cafesul (Cooperativa dos Cafeicultores do Sul do Estado do Espírito Santo), na cidade de Muqui, no programa Em Movimento

As situações polêmicas envolvendo o cooperativismo também foram o tema da matéria Terra e Paixão: Erros e acertos da novela sobre as cooperativas, como no caso em que a protagonista Aline, interpretada pela atriz Bárbara Reis, tenta entrar para a cooperativa da região e recebe um não como resposta. A adesão livre e voluntária é o primeiro dos sete princípios que orienta o modelo de negócios cooperativista e, por isso, a recusa na novela é apenas uma licença poética para justificar os passos seguintes da narrativa.  

A cidade cenográfica de Nova Primavera, onde a trama acontece, também ensejou a produção da matéria Nova Primavera da vida real: conheça São Gabriel do Oeste. Na matéria, a cidade fictícia é comparada com um município real, localizado no interior do Mato Grosso do Sul. São Gabriel do Oeste é um dos inúmeros exemplos e referência de como o cooperativismo transforma realidades, impulsionando o desenvolvimento econômico e social. Na cidade, as cooperativas da região contribuem para elevar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) local para o terceiro maior do estado. A cidade também é cenário de um dos episódios da segunda temporada da websérie SomosCoop na Estrada, que tem estreia prevista para o final de junho.  

Na matéria sobre cooperação como chave para o sucesso dos negócios, falamos sobre as cenas em que os personagens da trama citaram a relevância do cooperativismo e das cooperativas.

O Sistema OCB, por meio dos canais de comunicação do SomosCoop, seguirá acompanhando a trama e seus desdobramentos para promover o coop e esclarecer o que é ficção e como o cooperativismo funciona na realidade.  Para acompanhar as iniciativas de promoção e valorização do coop, acesse o site: somos.coop.br 

Fonte: Sistema OCB

Comitiva paraguaia conhece estratégias e inovações do coop de crédito brasileiro

Comitiva paraguaia conhece estratégias e inovações do coop de crédito brasileiro

Com o objetivo de conhecer o panorama do cooperativismo de crédito no Brasil, uma comitiva formada por 55 dirigentes cooperativistas vinculados à Federação de Cooperativas de Crédito e Poupança do Paraguai (Fecoac) realizaram missão no Brasil para conhecer as experiências, estratégias de inovação e acesso a novos mercados praticados pelo coop brasileiro.

A federação paraguaia congrega 76 cooperativas, presentes em todo o território paraguaio. Destas, 15 participaram da missão de estudos junto ao cooperativismo brasileiro no Sul do país. Este é o segundo ano consecutivo em que a organização paraguaia escolhe o Brasil como destino do seu programa de formação de dirigentes.

A missão teve início na cidade de Francisco Beltrão (PR) com a visita à sede do Sistema Cresol, onde a delegação teve a oportunidade de visitar dois cooperados e uma agência de atendimento. A comitiva foi recebida pelo Vice-Presidente da CRESOL Baser, Luiz Tomacheski, e pelo Gerente do Instituto CRESOL, Itamar Vodzicki.

Sistema Ocergs

Na segunda etapa da viagem, em Porto Alegre, a delegação se reuniu com o time do Sistema Ocergs. A recepção aconteceu no Instituto Caldeira e contou com a apresentação do plano estratégico do RSCOOP150bi, o projeto da nova sede do Sistema e os objetivos e projetos da Escoop, através de uma oficina que abordou as temáticas Cooperativismo, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e Estratégias de ESG:  Respeito Ambiental, Cuidado Social e Boa Administração.

Já em Nova Petrópolis, a capital nacional do coop brasileiro, a delegação visitou a sede da Sicredi Pioneira, cooperativa financeira mais antiga e em funcionamento da América Latina. A Pioneira foi fundada em 1902 e conta com 226 mil cooperados distribuídos nas 48 agências da região. O grupo pôde também conhecer o parque histórico do cooperativismo e a casa onde viveu o Padre Theodor Amstad, o Patrono do Cooperativismo Brasileiro.

O sistema de crédito cooperativo do Paraguai tem uma participação relevante no mercado financeiro do país equivalente a 20%. A organização, diferente do Brasil, conta com organizações locais e com abrangência vinculada às instituições públicas e privadas como universidades, órgãos de governo e até mesmo na esfera militar. As práticas de inovação brasileira instigaram os paraguaios a buscarem, no Brasil, capacitação, intercâmbio de conhecimentos e abertura para processos de intercooperação entre os dois países.

Fundada em 1987, a Fecoac é composta por cooperativas financeiras independentes que estão espalhadas por todo o território do país vizinho. Elas congregam mais de 500 mil membros e administram cerca de 5 bilhões de dólares em ativos. A federação tem como foco a oferta de assistência técnica e treinamento para dirigentes e gerentes de cooperativas de crédito do país.

Fonte: Sistema OCB

Reforma Tributária: conheça o manifesto pelo respeito às peculiaridades de diferentes setores

Reforma Tributária: conheça o manifesto pelo respeito às peculiaridades de diferentes setores

A Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e a Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgaram o manifesto conjunto sobre as propostas previstas no escopo da Reforma Tributária (PEC 45/19) em debate. O texto destaca os pontos de reflexão das entidades e pede que eles sejam respeitados para a plena manutenção das atividades destes setores da economia.

“Todos estamos atentos à reforma e debatendo os impactos, porque sabemos que estas mudanças vão promover crescimento econômico ao criar novas oportunidades, gerar emprego e aumentar a renda dos brasileiros. Sob o aspecto das sociedades cooperativas e empresariais, a garantia da segurança jurídica e a estabilidade nos negócios é a tônica desta reforma. Precisamos, no entanto, de um texto que respeite as especificidades de cada setor para não provocar o efeito inverso, que seria o fechamento de negócios, o aumento do desemprego, e a alta nos preços e do custo de vida das pessoas”, avalia o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, entidade que congrega a CNCoop.

A unificação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), do Programa de Integração Social (PIS), do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços (ICMS), do Imposto Sobre Serviços (ISS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), com a criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), é considerada uma janela que deve ser aproveitada, segundo as entidades. Contudo, elas reforçam que as demandas setoriais precisam ser analisadas uma a uma para não comprometer o desenvolvimento de cada segmento.

Aperfeiçoamento Constitucional

Dentre os tópicos levantados pelas Confederações está o aperfeiçoamento de dispositivos constitucionais para ampliar a segurança jurídica. O adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, por exemplo, é considerado mais do que necessário para respeitar as particularidades do modelo societário cooperativista e impedir dupla tributação (para o cooperado e a cooperativa).

Ao final do documento, as confederações solicitaram ao governo federal a realização de estudo que demonstre as diferentes realidades e os impactos setoriais para mensurar os ganhos de eficiência com a simplificação dos tributos.

Manifesto

O Brasil não pode errar na Reforma Tributária

A Reforma Tributária é fundamental para viabilizar um crescimento econômico mais sólido, a partir de um melhor ambiente de negócios e maior segurança jurídica, capaz de gerar mais emprego e renda para os brasileiros.

Na qualidade de Confederações de setores produtivos que empregam 41,7 milhões de trabalhadores e representam quase 60% da economia nacional, compete-nos alertar que as propostas em discussão no Congresso Nacional (PEC 45/2019 e PEC 110/2019) necessitam de ajustes para evitar impactos perversos e riscos à sociedade brasileira.

Não faz sentido reduzir a carga sobre bens nacionais e importados para aumentar sobre os alimentos e serviços, que geram tanta riqueza e empregos em todo o país.

Diante disso, é preciso adotar diferentes alíquotas nos novos tributos que se aproximem das realidades atuais de carga incidentes sobre os respectivos setores, bem como considerar as particularidades dos seus diferentes sistemas de produção. Isso sim garantiria um crescimento econômico sustentável e distribuído.

Se prevalecer a ideia de alíquota única para bens e serviços, haverá um pesado aumento de impostos sobre setores estratégicos no Brasil. A reforma acarretará elevação geral nos preços dos alimentos (mais 22% sobre a cesta básica), dos transportes, da habitação, da mensalidade escolar, da saúde (mais 38% sobre medicamentos e 22% sobre planos de saúde), do advogado, do turismo, da ginástica, do lazer, da segurança e de diversos outros serviços.

Considerando que a população nacional está concentrada nas classes C, D e E, se a carga tributária de impostos sobre o consumo subir para 25% ou mais, os brasileiros teriam menos acesso aos serviços e alimentos. Haveria um forte aumento da informalidade. A Reforma Tributária destruiria parte importante do setor produtivo existente.

O emprego sofreria fortes reflexos negativos. Setores de serviços são os mais intensivos em mão de obra e estão espalhados por cada cidade do Brasil, além de ter maior participação feminina e empregar mais a população de baixa renda.

Os setores econômicos signatários deste manifesto têm plena convicção de que o Brasil não pode errar na Reforma Tributária e, por isso, defendem que as propostas não podem onerar e prejudicar os diferentes setores econômicos e a população brasileira. É possível e necessário buscar consensos para avanços verdadeiros.

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)

Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)

Confederação Nacional do Transporte (CNT)

Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde)

Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop)

Fonte: Sistema OCB

Elas pelo Coop e Geração C conquistam assento em colegiado da ACI Américas

Elas pelo Coop e Geração C conquistam assento em colegiado da ACI Américas

Os comitês de jovens e mulheres do Sistema OCB – Geração C e Elas Pelo Coop – conquistaram assento em colegiados da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI Américas). A coordenadora Alana Adinaele da Silva Souza ocupará cadeira no Comitê Regional Juvenil de Cooperativas das Américas e Luzi Jorge Reis Vergani, no Comité Regional de Equidad de Género. Os anúncios foram feitos durante as reuniões ordinárias dos dois colegiados, nessa quinta-feira (25). Os grupos foram criados para fomentar os debates acerca da equidade de gênero e da inclusão de jovens alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS’s), previstos na Agenda 2030 da ONU. 

Em ambos os encontros, o coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, João Marcos Martins, falou sobre atuação do cooperativismo brasileiro junto à pauta internacional e contextualizou sobre a relevância da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) para o movimento coop mundial. A ACI é considerada uma das instituições privadas mais antigas do mundo. Foi criada em 1895 e está presente em 112 países. Embora sediada em Bruxelas (Bélgica), há escritórios em outros continentes, como é o caso da ACI Américas – com sede em Costa Rica – que contempla 22 países.

“Essa distribuição vem promovendo o cooperativismo no mundo por meio da integração. Temos 1,2 bilhão de cooperados, 280 milhões de postos de trabalho criados e espalhados em 3 milhões de cooperativas. O Brasil foi o primeiro país não-europeu a presidir a Aliança Cooperativa Internacional, com a liderança de Roberto Rodrigues, que também foi o responsável pela entrada da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) na ACI, em 1989. Depois dele tivemos conselheiros e atualmente o presidente do Sistema OCB, Márcio, é membro do Conselho de Administração da ACI”, contou Martins.

O coordenador explicou que o Sistema OCB atua em assessoria, representação, cooperação e parcerias internacionais. “Estamos presentes na organização das cooperativas dos Brics [bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul], do Mercosul e tantas outras. Junto à Organização das Nações Unidas ampliamos nossa atuação na Conferência do Clima e realizamos workshops internacionais. Trabalhamos também em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), órgão vinculado ao Itamaraty, e por meio de parcerias temos capacitado cooperados em Botsuana, Argélia e Timor-Leste. Além de documento traduzido em 13 línguas para venda de nossos produtos e serviços”, descreveu.

Sobre a participação nos comitês internacionais, ele esclareceu que há dois anos – quando os comitês brasileiros estavam se formando - o coop brasileiro tem reservadas as cadeiras nos comitês de jovens e de mulheres da ACI Américas.


Geração C

A coordenadora do Geração C, Alana Adinaele, recebeu a notícia com alegria e disse que se empenhará para fazer um bom trabalho também no comitê estrangeiro. Ela deu continuidade à reunião, relatando o que tem sido feito até o momento pelo colegiado. “Elaboramos nosso regimento interno, o manual de núcleos e comitês e o manual de identidade visual. Na parte de formação e atuação, fizemos a previsão de nossa participação em cursos e palestras (como alunos), ministrando palestras e avaliando conteúdo (como instrutores) e convidando mais jovens a participem (engajadores). Na parte de representação institucional estaremos presentes em eventos regionais e nacionais. E, em intercooperação, estamos mapeando as boas práticas para compartilhamento de informações e incentivo de criação de novos comitês”.

O grupo tratou ainda sobre a criação de um sistema de registros de informações para coletar quantitativos e fortalecer o propósito de cada cooperativa ter seu comitê. Para isto, eles destacaram a importância do alinhamento com as cooperativas e organizações estaduais para trabalhar em conjunto na elaboração de estratégias. Entre as ideias levantadas está o curso de boas práticas em termos de sucessão – disponível na plataforma de aprendizagem CapacitaCoop – e o curso de oratória e comunicação, a ser disponibilizado nas próximas semanas.

Elas Pelo Coop

Na reunião do colegiado feminino foi divulgado o crescimento dos comitês estaduais. Segundo a analista da Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Divani Souza, o Elas Pelo Coop já tem nove comitês estaduais implementados no Amazonas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, e o do Rio de Janeiro, implementado em 2010 e chamado de Comitê de Gênero Dona Terezita. A reunião também abordou temas como a utilização dos cursos já disponíveis na plataforma CapacitaCoop como forma de fomentar as novas lideranças. Elas solicitaram a criação de cursos sobre inclusão e igualdade de gênero.

A analista do Núcleo de Inteligência e Inovação, Hellen Beck, participou da reunião e fez uma dinâmica com as mulheres utilizando a ferramenta Miro. Cada participante pôde trabalhar os desafios e oportunidades observados na constituição e manutenção dos comitês femininos, bem como onde pretendem chegar.

Entre as principais oportunidades identificadas para chegar mais longe, elas classificaram como importante o apoio das organizações estaduais com a formação, conhecimento de histórias de sucesso, utilização da CapacitaCoop, liderança participativa, inclusão, garra feminina, a inovação e as redes de apoio. Já sobre os desafios, os apontados foram falta interesse, de evidências de resultados, de incentivos, de comunicação e excesso de atividades, de engajamento e apoio. O medo, o machismo e a centralização de poder também foram citados pelas mulheres.

Como forma de resolver os impasses, elas consideram necessárias a formação e capacitação de mulheres, a criação de curso específico para criação de comitê feminino, o fomento à liderança feminina, o incentivo das organizações estaduais, a cota em conselhos, a comunicação clara e objetiva e o fortalecimento dos núcleos femininos existentes.

Fonte: Sistema OCB

Agenda Institucional defende pautas para um Rio Grande mais cooperativo

Agenda Institucional defende pautas para um Rio Grande mais cooperativo

O cooperativismo é uma forma de organização econômica que atua em vários segmentos,
conforme ramos de atuação. A Ocergs é a entidade máxima de representação do cooperativismo e
de seus sete ramos: Agropecuário, Saúde, Crédito, Infraestrutura, Consumo, Transporte e Trabalho,
Produção de Bens e Serviços.

O principal objetivo é a defesa dos seus interesses visando o fortalecimento e desenvolvimento
do sistema, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico de nosso Estado. O
cooperativismo cuida das pessoas e das comunidades nas quais está inserido, gerando trabalho,
renda e melhor oportunidade para todos.

O Sistema ao longo dos anos vem se deparando com uma série de preocupações em relação a
temas que interferem no desempenho e crescimento do cooperativismo no RS.

Com base nesse contexto, o Sistema Ocergs, em nome das cooperativas gaúchas, destaca as pautas que envolvem o cooperativismo gaúcho, como ampliação de espaços de representação, de políticas institucionais e fiscais, além de adequação de políticas de crédito para o segmento.

ESPAÇOS DE REPRESENTAÇÃO: Geração de espaços de representatividade e de participação das cooperativas gaúchas nas políticas públicas;

POLÍTICAS INSTITUCIONAIS: Melhoria da legislação e políticas públicas de apoio e estímulo ao cooperativismo como parte da agenda estratégica de desenvolvimento do Estado;

POLÍTICAS FISCAIS:

a) Inovação e adoção de novas tecnologias e processos para garantir às cooperativas desempenho eficiente, competitividade e garantia de condições necessárias para o seu desenvolvimento.

b) Revisão da política tributária, para dar isonomia e equilíbrio competitivo às cooperativas frente a outros estados nos distintos setores da produção;

POLÍTICAS DE CRÉDITOS:

a) Atuação do ramo Crédito em todas as questões que envolvam operações bancárias com atuação direta no segmento público;

b) Disponibilização de programas e adequação de linhas de crédito para todos os ramos do cooperativismo gaúcho, garantindo a continuidade das atuais políticas de fomento ao modelo de negócio cooperativista.

INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA:

a) Investimentos setoriais, priorizando a integração do sistema rodoviário, ferroviário, hidroviário e portos na melhoria da logística de transportes, bem como energia de qualidade no setor rural e urbano;

b) Incentivo às cooperativas de Infraestrutura para levar conectividade ao campo;

c) Segurança jurídica para as cooperativas e ambiente favorável para atuar no setor, melhorando sua competitividade em relação aos outros estados.

RAMO SAÚDE: Implementação de parcerias público-privadas entre as cooperativas do ramo Saúde e o governo do Estado, oportunizando prestação de serviços especializados.

POLÍTICA AMBIENTAL: Revisão e implementação de mecanismos mais ágeis no processo de licenciamento nos projetos de investimentos para viabilizar a irrigação e a reservação de água/atualização da legislação.

DEFESA SANITÁRIA: Investimento e atenção aos serviços de defesa sanitária, condição importante para manutenção e abertura de novos mercados.

EDUCAÇÃO COOPERATIVA:

- Inclusão da educação cooperativa na base estadual curricular das escolas do Rio Grande do Sul de forma interdisciplinar, estimulando o conhecimento e aprendizado sobre cooperação desde infância até o nível técnico e médio.

Conheça também a Agenda Institucional do Sistema OCB que contempla os temas prioritários para o setor em 2023, por ramos AQUI.

Coops de infraestrutura do RS são referência em distribuição de energia e internet

Coops de infraestrutura do RS são referência em distribuição de energia e internet

A relevância dos serviços de distribuição de energia elétrica e internet prestados por cooperativas gaúchas motivou os coordenadores de Meio Ambiente e Energia e de Ramos da Gerência de Relações Institucionais, Marco Morato e Hugo Andrade, a visitarem nesta semana as sedes da Coprel e da Ceriluz para conhecerem as obras de infraestrutura e novos projetos. Os coordenadores foram acompanhados pela engenheira de Energia e trainee do Ramo Infraestrutura, Thayná Côrtes Pereira.

“Achei fantástica essa visão da Coprel de criar um braço voltado apenas para soluções. Isso é a materialização de ouvir os cooperados e entender o processo. Quando você presta esse tipo de serviço, significa que tem uma afinação muito grande com o seu público e que está entregando uma solução, facilitando a vida dele e criando um novo negócio, com novos colaboradores, gerando emprego e renda ali na região”, parabenizou Morato.

De acordo com ele, as ações das cooperativas de energia simbolizam grande potencial para o futuro do coop. “Acreditamos muito na evolução do Ramo Infraestrutura, que hoje reúne 20 milhões de cooperados vinculados ao Sistema OCB. Então, somos 20 milhões de consumidores de energia. É essa a nossa aposta: que nossas cooperativas de infraestrutura sejam capazes de suprir todo o cooperativismo”.

Já Hugo Andrade expressou estar impressionado com a pluralidade de atuação das coops. “Elas são referência e mergulhar um pouco no funcionamento desses processos é uma experiência muito rica para nós que atuamos junto aos órgãos reguladores e normatizadores. Certamente voltaremos para Brasília munidos de informações para avançarmos ainda mais no Ramo Infraestrutura, que é bem abrangente”, declarou.

As impressões da engenheira de Energia, Thayná, também foram positivas. “O mais interessante foi observar de perto como a cooperativa se preocupa com os anseios dos cooperados. A demanda telecom chegou, e mesmo sendo coops de energia, elas pensaram: o cooperado precisa e a gente vai fazer. Muito importante integrar várias atividades e desenvolver comunidades, municípios, além de ofertar serviços de grande importância com qualidade”, considerou.

Na Coprel, a comitiva foi recepcionada pelo presidente da associação e também da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), Jânio Stefanello; e pelos facilitadores Edson Pedrotti, Herton Azzolin, Luis Fernando Volpato, Marcos Eidt e Mateus Stefanello. O grupo também visitou as obras da da PCH Tio Hugo. Já na Ceriluz o grupo foi recebido pelo presidente, Guilherme Schmidt de Pauli, e dirigentes, além do presidente da Cooperluz de Santa Rosa, Querino Volkmer, e pelo presidente da Certhil de Três de Maio, Celso Benedetti. Na visita à Ceriluz, os coordenadores e a trainee visitaram ainda as obras da PCH Linha Onze Oeste. Em Coronel Barros, visitaram a barragem, o túnel e a casa de máquinas.

Ceriluz: A Ceriluz atende 24 municípios da região Noroeste do Rio Grande do Sul com as usinas: Central Geradora Hidrelétrica (CGH) Nilo Bonfanti, em Chiapetta; Pequena Central Hidrelétrica (PCH) José Barasuol e PCH RS-155, ambas em Ijuí/; além da parceria com empresas de Sociedade de Propósito Específico (SPE), de geração de energia.  A coop conta também com as subestações Chorão, em Ijuí e São Jacó, em Santo Augusto. Em números gerais, a cooperativa possuiu  4.095 transformadores monofásicos; 1.021 transformadores trifásicos; 42.690 postes de concreto; 3.144 km de rede de média tensão e 1.039 de baixa tensão.

Coprel: Já a Coprel, com 55 anos de atuação, atende 72 municípios com 17.998 km de rede, 183 postes; 17.167 transformadores; 12 usinas; 4 subestações. Atende ainda  43 municípios com seus serviços de internet. A coop já se consolidou no mercado gaúcho como referência em internet, telefonia, TV por assinatura e soluções para seus cooperados e consumidores residenciais e empresariais.    

Fonte: Sistema OCB

Com apoio de todos os deputados, Frencoop-RS é reinstalada na Assembleia Legislativa

Com apoio de todos os deputados, Frencoop-RS é reinstalada na Assembleia Legislativa

Com apoio de todos os deputados, a Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo (Frencoop) estadual foi reinstalada na Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (3). Liderada pelo deputado Elton Weber, a Frencoop-RS busca dar protagonismo para as pautas que envolvem o cooperativismo gaúcho, como ampliação de espaços de representação, de políticas institucionais e fiscais, além de adequação de políticas de crédito para o segmento.

Para o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, a adesão em peso de todos os parlamentares gaúchos é fundamental para o fortalecimento do cooperativismo. “É aqui no Parlamento que as coisas acontecem. Temos uma série de demandas em todos os ramos do cooperativismo e precisamos dessa integração para que nossas pautas tenham voz. O cooperativismo é um caminho irreversível para o crescimento da economia gaúcha", destacou Hartmann.

O Plano Gaúcho de Cooperativismo (RSCOOP150), planejamento estratégico para os próximos cinco anos do Sistema Ocergs, foi detalhado pelo presidente durante a reinstalação. A partir desse planejamento, as cooperativas gaúchas projetam 100 mil empregos diretos e R$ 300 milhões de investimento em capacitação até 2027. Planejam ainda R$ 7,5 bilhões de sobras líquidas anuais em cinco anos.

“Estamos investindo em capacitação porque temos de ser melhores que qualquer instituição. Nesse período, queremos dobrar o faturamento, aumentar o número de associados e crescer em rentabilidade. Precisamos avançar mais para termos cooperativas rentáveis, que possam realmente ser pujantes na construção desse modelo econômico tão importante para o Rio Grande do Sul”, reiterou Hartmann.

Além da presença de diversos deputados, incluindo o presidente da Assembleia Legislativa, Vilmar Zanchin, o ato foi prestigiado pelos secretários Artur Lemos (Casa Civil), Ronaldo Santini (Desenvolvimento Rural), Beto Fantinel (Assistência Social) e Ernani Polo (Desenvolvimento Econômico).

Cooperativas crescem em 2022, mesmo com PIB em queda

Uma prévia do relatório anual Expressão do Cooperativismo do Rio Grande do Sul 2023, do Sistema Ocergs, aponta que as cooperativas do ramo agropecuário apresentaram, em 2022, crescimento de 3,4% em seus ingressos e de 13,6% em suas sobras. A análise completa será lançada em junho deste ano.

Presidência e vogais da JucisRS são empossados para novo mandato

Presidência e vogais da JucisRS são empossados para novo mandato

A direção da Junta Comercial, Industrial e Serviços do Rio Grande do Sul – JucisRS - realizou nesta terça-feira (2), a solenidade de posse da presidente, Lauren de Vargas Momback,  reconduzida ao cargo e dos Vogais e Suplentes para o mandato 2023/2027. Dos 23 membros que integram o vocalato, 12 são novos e irão passar por um período de capacitação. Eles foram nomeados pelo governador Eduardo Leite, conforme publicação no Diário Oficial do Estado (DOE) do dia 26 de abril de 2023.

Os Vogais e seus respectivos Suplentes representam as entidades e classes patronais do Estado e da União. Os analistas do Sistema Ocergs, Tatiana Francisco e Matheus Loro são os vogais que representam a entidade. No total, o plenário da Junta é composto por 23 vogais e 23 suplentes, divididos em sete turmas. Após a leitura do compromisso formal pelo secretário-geral da JucisRS, José Tadeu Jacoby, eles fizeram a assinatura do Termo de Posse.

Reconduzida para estar à frente da JucisRS por mais quatro anos, Lauren deu boas-vindas ao Colégio de Vogais, destacando que o colegiado é fundamental para resolução das demandas que envolvem o Registro Mercantil, contribuindo para a melhoria dos serviços prestados aos usuários/clientes da Junta Comercial. O vocalato representa o órgão deliberativo da autarquia, onde os assuntos relativos ao registro de empresas são analisados, discutidos e votados nas Sessões Plenárias realizadas duas vezes por semana (terças e quintas).

Logo após, Lauren apresentou um case com ações e avanços que vem sendo desenvolvidos ao longo de sua gestão na autarquia. Hoje, o Rio Grande do Sul lidera o Ranking do Ministério da Economia de Classificação de Atividades de Baixo Risco. Segundo a gestora, a Junta Comercial ampliou o número de atividades consideradas de baixo risco de 24 para 770. Com a nova tabela de riscos, os empreendedores passaram a ter mais possibilidades para a abertura de empresas individuais e limitadas. Com a adesão dos municípios gaúchos ao Tudo Fácil Empresas - TFE -, plataforma em parceria com o governo estadual para abertura de novos negócios de forma gratuita, os empreendedores agora levam, no máximo, dez minutos para registrarem um empreendimento. O RS já conta com 24 cidades integradas e 125 já aderiram à nova ferramenta. Outros destaques da apresentação foram o lançamento das Assinaturas Avançadas, a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios - Redesim, consolidada em 100% dos municípios gaúchos, o lançamento da Escola JucisRS e a Jornada JucisRS de Interiorização, entre outras ações.  

 “Nosso objetivo é priorizar o empreendedorismo e alavancar a abertura de novos negócios, gerando mais emprego e renda. Neste processo, os vogais e suplentes representam a classe empresarial gaúcha, fundamental para impulsionar a economia no estado RS”, finaliza a presidente da JucisRS, Lauren de Vargas Momback.

Confira os vogais e suas respectivas entidades AQUI.

Fonte: JucisRS

Presidente do Banco Central destaca papel das coops de Crédito em audiência no Senado

Presidente do Banco Central destaca papel das coops de Crédito em audiência no Senado

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a ressaltar a importância das cooperativas financeiras na oferta de crédito para pequenos e microempresários nessa terça-feira (25), durante participação em audiência pública realizada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal.

Instigado pelos senadores Tereza Cristina (MS) e Luis Carlos Heinze (RS) a falar sobre as ações do banco relativas ao credito rural e ao microcrédito, o presidente afirmou que várias medidas foram adotadas para aperfeiçoar a atuação do cooperativismo.

“A gente liberou instrumentos de captação para que as cooperativas pudessem captar seu próprio dinheiro diretamente no mercado, eliminando um intermediário, fazendo com que o custo fosse mais baixo”, salientou. Essa afirmação está relacionada às autorizações recentes para as cooperativas de crédito poderem emitir as Letras de Crédito Imobiliário (LCI), bem como a Letra Financeira Garantida (LIG).

Ainda, segundo Campos Neto, em relação ao microcrédito, foram adotadas 19 medidas. “A gente tinha uma burocracia muito grande, só podia abrir conta presencial e tinha um limite que era inviável. Vimos vários exercícios feitos em comunidades onde havia muita dificuldade para abrir um microcrédito. Com as medidas, a gente saiu de um crescimento negativo de 8% do microcrédito em três anos para um crescimento positivo de mais de 20%.”.

A senadora Tereza Cristina lembrou que as cooperativas de crédito “têm sido importantíssimas para o agronegócio” e pediu ao presidente para detalhar um pouco mais as ações do Banco Central para facilitar o acesso dos pequenos produtores aos recursos necessários para o financiamento de suas atividades.

Campos Neto explicou que uma das medidas adotadas foi a criação de mais instrumentos para que o grande agricultor pudesse captar dinheiro direto no mercado. “Isso aumentou muito. E o que aconteceu? A gente pegou os recursos que eram direcionados e migrou, cada vez mais, para o pequeno e para o médio agricultor. Os recursos que foram para o pronafiano, que é a agricultura familiar, mais do que dobraram. O mercado é um instrumento democratizante, porque ele faz com que o grande possa acessar o mercado, e a gente possa cuidar mais do médio e do pequeno”.

O senador Luis Carlos Heinze apresentou números para destacar o resultado das ações do Banco Central em prol do cooperativismo financeiro e ressaltou a importância das cooperativas na concessão de microcréditos.

Campos Neto agradeceu as palavras do senador. “Pensar que o crescimento do cooperativismo sobe 34% quando é de 13%, de 14% do sistema normal; que as cooperativas passaram a ter instrumentos para captar recursos próprios; que elas hoje fazem grande parte do microcrédito e levam o crédito rural ao pequeno agricultor. Acho que isso foi um ganho enorme, que mostra que a gente tem capacidade de gerar competição e que essa competição pode permear para quem mais precisa, que é o pequeno empresário, o pequeno agricultor”.

Fonte: Sistema OCB

Cooperativismo quer contribuir para o fortalecimento e estímulo à agricultura familiar

Cooperativismo quer contribuir para o fortalecimento e estímulo à agricultura familiar

Em nome das 1.170 cooperativas do Ramo Agro, de seus 1 milhão de associados e de seus 239 mil empregados, o Sistema OCB apresentou as principais demandas do segmento que estão sob a alçada do Ministério de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). Nesta quarta-feira (26), a reunião foi realizada com o secretário de Abastecimento, Cooperativismo e Soberania Alimentar do MDA, Milton Fornazieri. Entre os temas abordados estão o estímulo à agricultura familiar e ao cooperativismo; o fortalecimento da política de crédito agrícola; e a participação do cooperativismo nas compras públicas.

A gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, iniciou destacando o fomento à produção sustentável, ao processamento e industrialização de alimentos e na valorização do papel das coops como instrumentos de geração de economia de escala, de agregação de valor à produção de pequenos produtores e acesso as novas tecnologias, assistência técnica e extensão rural. Ela apresentou números que reforçam a importância do coop para o setor.

“Os produtores de cooperativas com perfil da agricultura familiar correspondem a 71,2% e mais de 9 mil empregados destas coops são dedicados à assistência técnica e extensão rural. Outro dado é que metade (53%) da produção agropecuária brasileira passa por um cooperado. Para se ter uma ideia, somos responsáveis por 75% do trigo, 52% da soja, 55% do café, 46% do leite, 53% do milho, 35% do arroz, 43% do feijão e 50% da proteína suína são produzidos por cooperativas. Outro ganho que os produtores cooperados têm é que 64% deles podem contar com assistência técnica, sendo que apenas 20,2% dos produtores não-associados são assistidos”, ponderou a gerente.

A garantia de recursos e taxas de juros compatíveis com as atividades do meio rural foi outro tema levantado pela gerente-geral. “Para que nosso modelo de negócios continue contribuindo para a economia e segurança alimentar, como vem fazendo, é preciso fortalecer também, mecanismos de proteção como o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro). Temos participado das discussões para a construção da política de financiamento rural, visando a adequada inserção e fomento do cooperativismo”.

Assegurar a continuidade das políticas de compras públicas governamentais da agricultura familiar, por meio de regulamentações e previsão na Lei Orçamentária Anual (LOA), foi outro ponto tratado na reunião. O cooperativismo quer contribuir ainda mais com o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), com o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e demais modalidades de contratação pública com foco no fomento à produção sustentável, ao processamento e industrialização de alimentos e na valorização do papel das cooperativas como instrumentos de operacionalização das políticas públicas.

Diante da nova estrutura ministerial, Fabíola ressaltou a necessidade de construir entendimento sobre temas relacionados aos cadastros da agricultura familiar como a Declaração de Aptidão ao Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP) e o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF). “O cooperativismo pode atuar como instrumento para disseminar estes mecanismos, assim como colaborar com desafios do presente e do futuro em relação ao tema”, disse a gerente-geral.

A regularidade do abastecimento também se faz necessária, segundo a gerente-geral, para garantir recursos suficientes para operacionalizar a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) e, consequentemente, o Programa de Garantia de Preço para a Agricultura Familiar (PGPAF). Além disso, aprimorar por regulamentação os mecanismos adotados na comercialização da produção agrícola por intermédio do poder público.

O secretário que, entre outros cargos, já presidiu a Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária do Brasil se mostrou sensível às demandas e disse que gostaria de aprofundar na discussão sobre agricultura familiar e cooperativismo. Ressaltou ainda que a pasta está elaborando o Plano de Fortalecimento de Cooperativas da Agricultura e gostaria de receber as contribuições do Sistema OCB.

Fonte: Sistema OCB

Cooperativas agropecuárias gaúchas cobram medidas emergenciais para atingidos pela estiagem

Cooperativas agropecuárias gaúchas cobram medidas emergenciais para atingidos pela estiagem

A colheita de soja no Rio Grande do Sul está em andamento e em mais um ano ela será frustrada devido à estiagem. Diferentemente do ano passado, essa frustração não será geral porque algumas partes do território gaúcho tiveram uma produção perto do normal. Mas, conforme a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), em algumas regiões, como a das Missões, que é a mais quente do Estado, assim como na Metade Sul, estas perdas passam de 70%.

O presidente da entidade, Paulo Pires, reforça que neste ano, o cenário é agravado ainda pela queda dos preços dos produtos agrícolas. "Temos que entender que a produção e o preço é que fazem a renda do produtor, fazem com que a sua produtividade tenha sucesso ou não”, observa, destacando que os cooperativistas estão mobilizados juntamente com a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag/RS) pelo interior. “O cooperativismo não poderia ficar de fora desse movimento. Primeiro porque o pequeno produtor representa a grande maioria dos associados das nossas cooperativas e para o produtor também é fundamental, pois não existe cooperativismo sem a presença dele. E em segundo, não existe viabilidade econômica do pequeno produtor sem as cooperativas. Então, nós entendemos que é uma ligação umbilical muito forte e que sempre temos que estar juntos”, destaca.

Pires também lembra que o governo federal não fez nenhum aceno ainda em relação a questões como, por exemplo, prorrogações de crédito e subvenção de seguro agrícola. “Nós temos já em alguns lugares do Rio Grande do Sul onde a Canola foi plantada, que é uma cultura de inverno, e não temos nem notícia de custeio das culturas de inverno e isso é muito triste. Entendemos que o governo assumiu há pouco tempo, mas precisamos urgentemente de políticas agrícolas claras para combater as consequências da segunda estiagem no Estado. A primeira também não teve atitude do governo federal. Agora está muito mais fácil de atender porque esse ano é só o Rio Grande do Sul que tem problemas. Então precisamos de ações emergenciais que definam as questões de prorrogação de contas, de custeio, investimento e incentivo à irrigação. Não tem sentido não termos incentivo a uma solução que vai mitigar as perdas da estiagem”, ressalta.

Para o presidente da FecoAgro/RS, a questão dos financiamentos dos custeios da cultura de inverno é fundamental, porque o produtor é muito resiliente, ou seja, está saindo de uma situação de dificuldade, mas vira a página e olha para frente. E, para isso, a primeira coisa que ele precisa ter é alguém para financiar a sua lavoura. “Então o produtor hoje quer plantar mesmo com as dificuldades nos custos de produção em relação ao preço pago que diminuiu e, portanto, precisa de mais sacas para fazer a lavoura. Mas, o produtor quer plantar porque é a primeira saída que ele enxerga para a sua frustração nas culturas de verão”, frisa.

Pires avalia que o cooperativismo do Rio Grande do Sul também está imbuído desse propósito de enfrentar e solucionar os efeitos da estiagem e buscar as soluções para os produtores atingidos por ela. “Nós temos que estar juntos, todos os produtores, todas as entidades, para que ações nesse sentido sejam tomadas e que o agro não pare, porque o produtor não pode parar”, finaliza. 

Fonte: Assessoria de Comunicação da FecoAgro/RS

Ato tributário é principal destaque da Agenda Institucional do Cooperativismo

Ato tributário é principal destaque da Agenda Institucional do Cooperativismo

O Sistema OCB divulgou ontem (18), a Agenda Institucional do Cooperativismo, documento que apresenta as políticas públicas, projetos de leis e decisões judiciais mais relevantes para impulsionar o desenvolvimento do movimento no país. O evento contou com a participação de autoridades como o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin; o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira; o diretor de Fiscalização do Banco Central, Paulo Souza e o presidente da Embrapa, Celso Moretti. A diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), também tomou posse durante o evento. O colegiado já reúne mais de 300 parlamentares entre deputados e senadores.

Em seu discurso, o presidente Márcio Lopes de Freitas trouxe uma reflexão global sobre as características do cooperativismo que fazem dele uma alternativa que alia ganho econômico, desenvolvimento social e prosperidade para todos. “Onde tem a presença do cooperativismo as polarizações e insatisfações estão sendo mitigadas. Os países que melhor resistem as dificuldades são os que têm o modelo de negócios bem implantado. No Brasil também temos avançado porque organizamos e geramos a mercadoria mais escassa da modernidade que é a confiança. Reunimos pessoas que acreditam na mesma ideia”, declarou.

E salientou a importância da agenda institucional para que o movimento alcance suas metas, principalmente a estabelecida para 2027 que prevê o aumento da movimentação financeira para R$ 1 trilhão e do número de cooperados para 30 milhões. “Para atingirmos nossa meta precisamos de um ambiente político e regulatório favorável. Por isso, nosso marco zero entre as prioridades é a inclusão do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo no escopo do texto da Reforma Tributária em discussão no Congresso”, relatou. Ele também agradeceu aos parlamentares da Frencoop pelo apoio contínuo ao movimento e aos representantes do governo federal pela abertura ao diálogo que o Sistema OCB tem encontrado nas tratativas com ministros, secretários e outros dirigentes.

Para o vice-presidente Geraldo Ackmin, a meta de R$ 1 trilhão será atingida e superada. “Tenho certeza que o cooperativismo vai ultrapassar a sua ambiciosa meta em geração de emprego e faturamento do cooperativismo. Quem ganha é o povo brasileiro. Notei a preocupação para que não haja bitributação em relação ao ato cooperativo. Me somo a essa frente do desenvolvimento através do cooperativismo para trabalharmos juntos. O cooperativismo é uma alternativa importante para o ganho de escala e agregação de valor a produtos e serviços e, por isso, precisa ser incentivada”, destacou. 

Já o ministro Paulo Teixeira destacou a importância das cooperativas na agricultura familiar. E declarou que o governo está atuando para o fortalecimento do movimento com o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), com a destinação de R$ 500 mil para compra e doação destes alimentos para pessoas em situação de insegurança alimentar; e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que recebeu aporte de R$ 1,5 milhão para corrigir em 37% o valor para alimentação de crianças e adolescentes. “Muitas cooperativas participam destes programas e quero destacar o papel delas também na difusão de tecnologias e agregação de valores e modernização da agricultura brasileira”.

O ministro acrescentou que as cooperativas são essenciais para a modernizar a agricultura com equipamentos e ferramentas tecnológicas. “Para manter nossa juventude no campo, precisamos ampliar a conectividade e avançar na implementação da energia solar. Tenho certeza que as cooperativas têm muito a contribuir nessas áreas, pois esta é a forma mais elevada de difundir essa cultura”, concluiu.

Paulo Souza, por sua vez, evidenciou a expressiva contribuição do cooperativismo de crédito. “O cooperativismo integra a agenda estratégica do Banco Central em sua dimensão e inclusão financeira, mas também contribui fortemente para outras dimensões presentes na nossa vida como a competitividade, a educação e a sustentabilidade. Nos últimos quatro anos o ativo total do sistema cooperativo saltou de R$ 250 bilhões para R$ 600 bilhões, um crescimento de 140%. Neste mesmo período, os ativos do sistema financeiro aumentaram cerca de 57%. O cooperativismo tem um percentual de inadimplência bem abaixo da média do mercado e tem relevância crescente na oferta de créditos para as empresas de menor porte”, avaliou.

O diretor salientou outros números estimulantes do cooperativismo que beneficia, por consequência, o sistema financeiro com o um todo. “A carteira de crédito das cooperativas encerrou dezembro de 2022 com a marca de R$ 370 milhões, crescendo 22%. A título de comparação, o restante do sistema financeiro foi inferior a 14%. O cooperativismo de crédito representa 21% dos créditos concedidos a micro e pequenas empresas. Atualmente as cooperativas estão presentes em 55% dos municípios e em 331 desses são as únicas instituições financeiras da região. O número de cooperados alcançou 15,6 milhões de pessoas, em 2022. Um crescimento de 43%, em apenas três anos”.

O evento contou ainda com a participação do secretário de Inclusão Socioeconômica do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Gilberto Carvalho; do secretário executivo do MDIC, Márcio Rosa; e do secretário de Abastecimento, Cooperativismo e Soberania Alimentar do MDA, Milton Fornazieri.

Demandas

Além da inclusão do adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo no texto da Reforma Tributária (PEC 45/19), a Agenda Institucional prioriza, entre outros temas, a regulamentação da Lei Complementar 196/22, que atualizou o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC); a aprovação da proposta que amplia a participação das cooperativas no mercado de seguros (PL 519/18); maior segurança jurídica para as cooperativas participarem de processos de licitação; melhores condições no acesso ao crédito rural a produtores rurais e cooperativas; e valorização das cooperativas na política de conectividade no campo (PL 1.303/22).

Fonte: Sistema OCB

Parlamentares da Frencoop reforçam compromisso com o cooperativismo

Parlamentares da Frencoop reforçam compromisso com o cooperativismo

A Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) empossou sua diretoria durante o lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo divulgada pelo Sistema OCB, nessa terça-feira (18). O colegiado já conta com 308 parlamentares e o documento traz os principais projetos de leis em tramitação para balizar a atuação dos parlamentares no Congresso Nacional e impulsionar o desenvolvimento do cooperativismo em todo o país.

O presidente da frente, deputado Arnaldo Jardim (SP), defendeu que o cooperativismo promove desenvolvimento, diminui desigualdades e multiplica oportunidades sociais e de distribuição de renda. “Nos orgulhamos do trabalho desenvolvido pelo Sistema OCB e suas organizações estaduais. Nosso grupo é diverso, com pluralidade de ideologias, mas estamos unidos pelo fortalecimento do movimento. Essa visão de agregar o espírito empreendedor e da solidariedade é o que consolida o cooperativismo como uma alternativa de produção e consumo. Estamos juntos para promover políticas públicas, criação de leis e outras iniciativas que viabilizem os diferentes ramos de atuação”, disse.

O ex-presidente da frente e atual secretário-geral, deputado Evair de Melo (ES), ressaltou as contribuições do Sistema OCB para otimizar os mandatos dos parlamentares da Frencoop. “Não há nada igual a competência, resolutividade e comprometimento que a assessoria do Sistema OCB oferece. É extraordinário. Torna a vida da gente mais fácil, leve e permite que apresentemos melhores resultados. O movimento em si é uma agenda que uniu o Parlamento”.

Ainda segundo Evair, “o cooperativismo é igual pai e mãe, onde muitas vezes só percebemos seu real valor quando perdemos. Nossa força é tanta, que só o cooperativismo financeiro devolveu, em capital, em 2022, para seus cooperados R$ 20 bilhões. Isso dá uma média de R$ 1.500 para cada um, imagine se consideramos todas as cooperativas. O Brasil tem um caminho a seguir chamado cooperativismo”.

O primeiro vice-presidente da Frencoop, deputado Sérgio Souza (PR) foi pontual ao declarar que “precisamos de mais recursos e juros mais atrativos para fomentar as atividades agropecuárias. O coop tem se consolidado como instrumento fundamental para atender as demandas mais urgentes da sociedade. Vamos incluir a regularização do ato cooperativo no texto da Reforma Tributária para garantir segurança jurídica para os cooperados e cooperativas”.

O coordenador do Ramo Saúde, deputado Pedro Westphalen (RS), disse que a agenda apresentada “fortalece o trabalho dos deputados e senadores em defesa do segmento”.  Já o deputado Tião Medeiros (PR), que coordenará a temática de logística e infraestrutura, disse que atuará pela inclusão do adequado tratamento tributário ao ato Cooperativo no texto da Reforma Tributária (PEC 45/19). “É importante que o texto venha prestigiar esse segmento da economia brasileira”, disse o parlamentar, que também é o presidente da Comissão de Agricultura da Câmara.

Coordenadora de Tecnologia e Inovação no Campo, a deputada Marussa Boldrin (GO), frisou a relevância das cooperativas agrícolas para o desenvolvimento regional, e das de crédito para a inclusão e educação financeira. Ela salientou que tanto o movimento como o Parlamento precisam de mais mulheres como porta-vozes do coop. “Sou cooperada, estudei em uma escola cooperativista e tenho orgulho de ser de Rio Verde onde o movimento é tão forte. Precisamos desburocratizar o sistema para produzirmos e empreendermos mais. Quero também fazer um chamamento ao público feminino. Precisamos aumentar nossa voz no Parlamento para defender o movimento”.

O deputado Colbachini (SC), coordenador da Região Sul, falou com orgulho que seu estado tem essência cooperativista. “Na frente vamos unir forças para fazer o sistema dar cada vez mais certo, pois nossa contribuição na balança comercial brasileira é indiscutível. Sobre a Reforma Tributária, obviamente o ato cooperativo deve ser reconhecido no texto. Com a participação dessa bancada expressiva não tenho dúvidas que será acrescentado e validado pelo Poder Executivo”.

O deputado Pedro João Maia (RN) afirmou que a agenda do cooperativismo é crucial e cada vez mais importante para a econômica do país. “Fui relator do Marco Legal das Garantias e pude trabalhar com o cooperativismo. Vejo a eficiência do setor e a importância cada vez maior na geração de empregos e renda. O cooperativismo desperta uma simpatia natural e esse evento é muito relevante porque contribui para continuarmos trabalhando em prol do movimento”.

O Ato Cooperativo também foi defendido pelo deputado Marcos Brasil (PR). “Solicitei uma audiência pública para verificarmos quais pontos podem ser melhorados. O ato cooperativo, no entanto, é ponto de consenso para beneficiar essa força que é o cooperativismo. Outro item prioritário, principalmente para o Paraná, é o aumento do crédito rural. Temos lutado muito por isso, com o olhar para o pequeno agricultor”, disse.

“Apoiar o cooperativismo é apoiar o desenvolvimento social nacional”, ressaltou a deputada Rosângela Reis (MG). Segundo ela, em sua região, no Vale do Aço, as cooperativas permitiram a inclusão de inúmeras pessoas no mercado de trabalho e financeiramente. “Essa agenda traz temas importantes que precisam avançar para a segurança e continuidade das atividades das cooperativas que prestam serviços e entregam produtos de qualidade para toda a população”.

Os deputados de SergipeÍcaro de Valmir e Thiago de Joaldo reafirmaram que querem atuar para fortalecer o movimento que gera emprego e renda. Segundo eles, o primeiro caminho é a regulamentação do ato cooperativo. “O caminho da inclusão passa pelo cooperativismo e esse canal permanente do Sistema OCB com a Câmara e o Sendo é importante para atuarmos de forma mais contundente”, disse Thiago de Joaldo. “Estes laços tornam os argumentos de defesa do coop mais fortes”.

Confira a lista completa da nova Diretoria da Frencoop:

  • Presidente: deputado Arnaldo Jardim (CSP);
  • Primeiro Vice-presidente: deputado Sérgio Souza (PR);
  • Segunda Vice-presidente: senadora Tereza Cristina (MS);
  • Secretário-Geral: deputado Evair de Melo (ES);
  • Coordenação Institucional: deputado Zé Silva (MG);
  • Coordenação Jurídica: deputado Hugo Leal (PSD/RJ);
  • Coordenação Tributária: deputado Vitor Lippi (SP);
  • Ramo Agro: deputado Pedro Lupion (PR);
  • Ramo Consumo: deputada Geovania de Sá (SC);
  • Ramo Crédito: deputado Domingos Sávio (MG);
  • Ramo Infraestrutura: deputado Heitor Schuch (RS);
  • Ramo Saúde: deputado Pedro Westphalen (RS);
  • Ramo Trabalho, Produção de bens e Serviços: deputado Baleia Rossi (SP);
  • Ramo Transporte: deputado Covatti Filho (RS);
  • Região Centro-Oeste: senador Vanderlan Cardos (GO);
  • Região Nordeste: senador Efraim Filho (PB);
  • Região Norte: senador Irajá (TO);
  • Região Sudeste: deputado Hélder Salomão (ES);
  • Região Sul: deputado Cobalchini (SC);
  • Assistência Técnica e Extensão Rural: deputado Luiz Nishimori (PR);
  • Assuntos Econômicos: deputado Alceu Moreira (RS);
  • Assuntos Sociais: deputado Paulo Foletto (ES);
  • Atenção à Saúde e Promoção Social: deputada Laura Carneiro (RJ);
  • Defesa Agropecuária: senador Luis Carlos Heinze (RS);
  • Desenvolvimento Regional: deputado Dagoberto Nogueira (MS).
  • Logística e infraestrutura: deputado Tião Medeiros (PR);
  • Meio Ambiente e Sustentabilidade: deputado Zé Vitor (MG);
  • Política Agrícola: deputado Dilceu Sperafico (PR);
  • Sindical: deputado André Figueiredo (ES);
  • Tecnologia e Inovação no Campo: deputada Marussa Boldrin (GO).

Fonte: Sistema OCB