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Coop na Mídia: Cooperativismo mantém elos que sustentam o setor primário

Coop na Mídia: Cooperativismo mantém elos que sustentam o setor primário

Talvez o consumidor não saiba, mas grande parte dos produtos que se consome no Rio Grande do Sul provém de cooperativas. Funciona como uma cadeia harmônica formada por diferentes elos, em que cada um cumpre a sua parte, fazendo a economia girar. O suinocultor Décio Nonnemacher, 56 anos, é um exemplo que ajuda a explicar como diferentes elos do cooperativismo se sustentam.

A propriedade de Nonnemacher está situada na comunidade de Vila Rica, em Harmonia, no Vale do Caí. As cooperativas da região cresceram 12,6% e faturaram R$ 576,8 milhões em 2022, segundo levantamento do Sistema Ocergs. Esse resultado foi impulsionado pelo ramo agropecuário, que apresentou um incremento de 18,3% e responde por 72,7% do faturamento das cooperativas da região.

Nonnemacher é um entre os 1,6 mil associados ativos da cooperativa Ouro do Sul, que envolve produtores rurais de Harmonia e de outras cidades da região. Foi estabelecendo um compromisso com essa organização, há 26 anos, que o suinocultor projetou o crescimento na propriedade. “Firmamos um acordo para integração de suínos”, conta o produtor, que consolidou a criação de suínos em um negócio com 1,6 mil cabeças. O avanço na produção significou, também, investimento.

Depois de firmar o acordo comercial com a cooperativa agropecuária, Nonnemacher recorreu à segunda cooperativa, desta vez de crédito. Com o suporte financeiro da Sicredi, a criação de suínos se tornou a principal atividade na propriedade da família Nonnemacher. Para o suinocultor, a garantia de escoamento da produção está entre os principais fatores positivos do negócio com a cooperativa.

Cadeia produtiva
Até saírem do frigorífico, em Harmonia, para o mercado no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, os produtos da Ouro do Sul passaram por uma cadeia produtiva que envolve toda a cooperativa. A participação dos criadores de suínos ocorre em diferentes etapas, desde a parição até a fase final que vai para o abate.

Nos galpões da propriedade de Nonnemacher, os suínos chegam com 22 quilos e saem quando atingem, em média, 130 quilos. O envio dos animais, das rações e assistência técnica fica por conta da cooperativa. Além disso, tem a garantia de compra dos suínos quando eles atingem o estágio de abate. O suinocultor tem a responsabilidade de fazer o manejo adequado para entregar animais dentro do padrão esperado para o frigorífico. “O cooperativismo é uma forma de organização que agrega um bom número de produtores que, sozinhos, não teriam força para competir num mercado global”.

O salto produtivo do suinocultor – de 15 cabeças de suínos, da época em que o pai tinha a criação sozinho, para 1,6 mil com a integração à cooperativa – só foi possível porque, por meio da cooperativa, os pequenos produtores conseguem acessar de grandes mercados. “O cooperativismo é uma forma de organização que agrega um bom número de produtores que, sozinhos, não teriam força para competir num mercado global”, observa o diretor da Ouro do Sul, Ronei Alberto Lauxen.

No ramo do agronegócio, pontua o presidente do Sistema Ocergs, Darci Pedro Hartmann, a organização do trabalho por meio de cooperativas faz a diferença, além da competitividade, para a profissionalização do segmento. “A cooperativa estabelece objetivos, tem profissionais competentes e comprometidos com a busca de mercados. Além disso, a cooperativa distribui as sobras. Faz a democracia econômica, é isso o que diferencia das empresas. Porque a cooperativa desempenha um desenvolvimento integrado, do qual o associado participa.”

Respaldado por três cooperativas
As atividades de trabalho na propriedade de Décio Nonnemacher têm relação com cooperativas. Além da suinocultura, que é a principal fonte de renda, o produtor rural divide os afazeres com o cultivo de bergamotas e laranjas. Essa produção está atrelada a uma cooperativa de Harmonia.

“Sou três vezes cooperativado: Ouro do Sul (suínos), Coperfrutas (citros) e Sicredi (financiamentos)”, enumera o produtor rural.

A Cooperativa dos Fruticultores de Harmonia (Coperfrutas) foi fundada em 2010 e atua na fabricação de sucos concentrados de frutas.

Nonnemacher ressalta que entre as vantagens no relacionamento com as cooperativas, além da proximidade com técnicos no atendimento e na assistência no dia a dia, está a participação nas sobras. “Aos associados é repassada a participação nos resultados, isso faz parte da filosofia das cooperativas.”

Cooperativas do setor primário registraram crescimento
De acordo com os dados divulgados pelo Sistema Ocergs na última edição da revista Expressão Cooperativismo Gaúcho 2023, “o faturamento das cooperativas agropecuárias representa 63,5% do total dos sete ramos do cooperativismo no Rio Grande do Sul. E o valor das sobras das cooperativas agropecuárias equivale a 26,6% do total dos sete ramos do cooperativismo gaúcho”.

“A cooperativa tem que ser profissional para ser competitiva no mercado, mas também tem que saber que representa o trabalho do produtor”, O desempenho do último ano contribuiu para com que o ramo agropecuário das cooperativas gaúchas atingisse o patrimônio líquido de R$ 8,2 bilhões, segundo dados relativos ao ano de 2022.

Hartmann observa que o desempenho das cooperativas agropecuárias exige profissionalismo nas organizações. “A cooperativa tem que ser profissional para ser competitiva no mercado, mas também tem que saber que representa o trabalho do produtor e que deve gerar renda ao produtor, porque ele é parte disso”, afirma o presidente da Ocergs.

Parceria e compromisso no dia a dia de trabalho
A criação e o abate de suínos são as principais atividades da cooperativa Ouro do Sul, cuja história se confunde com a de Harmonia, município onde está localizada. Não é arriscado dizer que, por lá, ou a pessoa trabalha para a cooperativa, ou conhece alguém que trabalhe.

Diariamente, a cooperativa abate 500 suínos e 120 bovinos. Para contar com esse volume, a organização oferece assistência completa aos associados. Diretor da Ouro do Sul, Ronei Lauxen diz que a cooperativa atua em diferentes áreas, desde os insumos agropecuários, varejo, além da principal (suínos e bovinos), que envolve assistência técnica aos associados.

“Esses associados são, normalmente, pequenos produtores rurais da agricultura familiar. São pequenas propriedades. Recebem toda assistência. Eles recebem o leitão e toda a alimentação, que são as rações, e a assistência dos veterinários. É feito todo o acompanhamento, até o final, quando os animais são destinados para o frigorífico da cooperativa, onde ocorrem o abate e o processamento da carne”, resume Lauxen.

A cooperativa vai completar 88 anos de fundação, sendo a mais antiga de Harmonia. Ao longo dessa trajetória, lembra Lauxen, houve uma mudança no modelo de produção. Os produtores eram todos independentes e a cooperativa absorvia toda a produção, porém não ocorria de forma constante.

“Esse modelo foi sendo substituído por um modelo verticalizado. A cooperativa tem uma produção permanente junto aos produtores, em que são fornecidos os insumos. E o produtor é parceiro permanente”, observa. Lauxen afirma que esse giro constante da produção contribui para manter o produtor na atividade. “A cooperativa, inclusive, financia os negócios, e isso foi um fator que contribuiu, e muito, para que o produtor permanecesse na atividade.”

Mais da metade é do setor agropecuário
Levantamento apresentado pelo Sistema Ocergs aponta que as cooperativas (dos diversos ramos, como agropecuário, crédito e saúde, por exemplo) empregam 70,6 mil pessoas no Rio Grande do Sul. Desse total, o maior percentual – 54,3% – atua no ramo agropecuário. São 95 cooperativas que, juntas, empregam, diretamente, 41,5 mil trabalhadores e reúnem 278,1 mil associados.

As cooperativas do setor primário são responsáveis pela maior parte da produção de alimentos no Estado. Envolvem desde a produção de grãos, como soja, trigo, milho e arroz, até laticínios e proteína animal, como suínos, aves e bovinos. Além disso, as cooperativas do ramo agropecuário compreendem a produção vegetal, com destaque para cítricos, segmento de representatividade econômica no Vale do Caí.

Participação em diferentes segmentos
O primeiro dos elos da cadeia do cooperativismo no Rio Grande do Sul começou com uma cooperativa de crédito, fundada por Theodor Amstad, em 1902, que deu origem ao sistema Sicredi.

A partir da segunda década do século XX, a convite do governo brasileiro, o advogado italiano Giuseppe di Stefano Paternó disseminou o cooperativismo no Brasil, fundando as primeiras cooperativas agrícolas no Rio Grande do Sul.

Surgia aí mais um elo no sistema de cooperação na economia. Ao longo do século, o cooperativismo foi ganhando proporção na economia. Esses dois exemplos históricos remetem ao que pode ser percebido na prática, através de um dos princípios do próprio cooperativismo: a intercooperação.

A Sicredi Pioneira, por exemplo, cooperativa de crédito, disponibiliza mais de R$ 400 milhões em linhas de crédito rural, uma representatividade superior a 10% da carteira total. “O agronegócio é um segmento muito relevante dentro dos negócios da Sicredi Pioneira RS, reflexo disso é que, atualmente, temos uma participação de mercado (share) superior a 50% nas linhas de crédito rural tomadas pelos produtores rurais dentro de nossa área de atuação”, pontua o diretor de Negócios da Superintendência Regional da Sicredi Pioneira RS, Luiz César Wazlawick.

No entanto, a cooperativa de crédito possui relacionamento não só com o setor rural, mas também com outros públicos, como pessoas físicas e jurídicas. Atualmente, a carteira de crédito total concedida a estes públicos é de R$ 4,5 bilhões.

Nesse cenário, associados a cooperativas, como o caso de Nonnemacher, contam com a parceria comercial para manter e escoar a produção e também com o financiamento de projetos, como construção de galpões, por exemplo, através de sistemas de cooperativas.

Divisão das sobras e crescimento conjunto entre associados
Gestores e associados são unânimes ao pontuar a distribuição dos lucros como principal aspecto que diferencia o sistema de cooperativismo. Para Hartmann, a cooperativa exerce a “democracia econômica, é isso o que diferencia das empresas”. A perspectiva de retorno financeiro também representa comprometimento no trabalho. No meio rural, sobretudo para pequenos agricultores, pode fazer a diferença para a permanência na atividade.

Assistente-técnico estadual de cooperativismo da Emater, Francisco Emilio Manteze comenta que o viés solidário e distributivo do cooperativismo é responsável pelo crescimento econômico e social dos trabalhadores rurais. “Tem produtores desanimados, pensando em largar a atividade, mas ingressa na cooperativa, que tem um canal de comercialização, tem algum apoio técnico também. E aí as pessoas acabam mudando de ideia, ficando no rural e crescendo junto com a cooperativa.” Desde 2012, a Secretaria de Desenvolvimento Rural do Estado coordena o Programa de Extensão Cooperativa, executado por meio da Emater.

Cooperativas de crédito também exercem uma gestão democrática, conforme aponta Wazlawick, que ressalta que os associados podem participar dos resultados da instituição e têm possibilidade de participação em assembleia com direito a voto, por exemplo. Além disso, há incentivo ao desenvolvimento local através dos programas sociais e do reinvestimento dos recursos na comunidade onde está inserido.

Fonte: Mundocoop e Jornal NH

Cooperativismo e desenvolvimento sustentável é tema de seminário

Cooperativismo e desenvolvimento sustentável é tema de seminário

Para celebrar o cooperativismo, o Sistema OCB, o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) e a Organização das Nações Unidas (ONU) reuniram autoridades e cooperativistas de 21 países para debater oportunidades de intercooperação entre as nações. Entre os dias 17 a 19 a parceria promoveu o workshop internacional Cooperativas pelo Desenvolvimento Sustentável, mesmo tema definido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) para comemorar o 101º Dia Internacional do Cooperativismo. Nessa segunda-feira (17), a abertura do evento, realizada no Palácio do Itamaraty, contou com a participação do presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, a ministra substituta de Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura da Rocha, o presidente da Frencoop, deputado Arnaldo Jardim, entre outras autoridades.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, fez a abertura do evento, agradecendo o prestígio da participação de todos os presentes e relembrou que o movimento cooperativista tem muito a comemorar. Ele fez um apanhado de ganhos e destacou o mais recente, a inclusão do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo no texto da Reforma Tributária (PEC 45/19), que está em análise no Senado depois de aprovação na Câmara. Márcio enfatizou também a importância do diálogo cada vez mais estreito com o Itamaraty para criar novas oportunidades para o cooperativismo brasileiro e, por consequência, para o Brasil.

“Demonstramos como temos trabalhado pelo desenvolvimento aliado à sustentabilidade e tudo isso passa por um processo de responsabilidade com as comunidades onde estamos inseridos, gerando prosperidade. Estamos alinhados, desde nossas raízes, aos objetivos de desenvolvimento sustentável. No ano passado movimentamos mais de R$ 500 bilhões e geramos mais de 500 mil empregos. Por isso, é chegada a hora das nossas cooperativas se internacionalizarem ainda mais. Já exportamos e compramos, mas queremos intensificar nossa participação no mercado externo, e o Itamaraty, por meio de suas embaixadas, é fundamental para isso”, afirmou o presidente.

O presidente da República em exercício também ressaltou a importância do movimento. “O cooperativismo é importante para hoje e para o futuro. Temos um mundo rico e desigual e as diferenças são nítidas. Só tem um caminho para o pequeno sobreviver chamado escala, apoio e novos mercados. Isso se dá por meio do associativismo e do cooperativismo. Não basta viver, é necessário conviver e participar. Com o crescimento do cooperativismo quem ganha é a sociedade, este é o caminho”, enfatizou Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

A embaixadora Maria Laura Rocha, ministra interina do MRE, frisou ser um prazer sediar o workshop com tantas nações. Sobre a Agenda 30, ela declarou que é prioridade absoluta do Brasil. “Prova disso é que no G20 elegemos o desenvolvimento sustentável como questão prioritária. O Brasil entende que a participação de todos é fundamental para o cumprimento dos ODS’s e temos que implementar ações urgentes e reforçar as tendências positivas. Precisamos corrigir rumos para garantir, especialmente, a erradicação da pobreza, o que tem sido refletido pelo governo brasileiro em suas políticas públicas. Reconhecemos e valorizamos o cooperativismo na redução das desigualdades e em outras pautas econômicas e sociais para a promoção do desenvolvimento sustentável”, pontuou.

A presidente da ACI Américas, Graciela Fernándes Quintas, parabenizou o trabalho da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) pela inclusão do ato cooperativo na atualização da legislação tributária brasileira. De acordo com ela, para que que o cooperativismo se aproprie da economia e a torne mais solidária, os governos e parlamentos precisam apoiar o movimento cada vez mais. “Estamos desde sempre oferecendo produtos e serviços e cumprimos cabalmente o sétimo princípio, que é o interesse pela comunidade, por meio do trabalho das cooperativas de saúde, de crédito, agrícolas e tantas outras. Não deixamos ninguém de lado, mas precisamos de mais conectividade, de uma digitalização equânime. Para atingir as metas estabelecidas na Agenda 30 precisamos nos comprometer com iniciativas aceleradoras e trazer soluções transformadoras para a sociedade. Temos aqui 21 países celebrando com diálogo e reflexão o que queremos para o futuro do cooperativismo, que pode se apropriar das economias para cuidar de nossas comunidades. Recebemos o chamado e reforçamos nosso comprometimento”, reforçou.

Presidente da Frencoop, o deputado Arnaldo Jardim (SP) parabenizou o intercâmbio de ideias que, segundo ele, resultarão em soluções para um desenvolvimento econômico e social benéfico a todos. “Receber 21 representantes de diferentes nações é uma alegria sem tamanho. Isso nos une e essa pauta tem todo o entusiasmo e o apoio do Parlamento brasileiro. A questão ambiental brasileira passa por uma legislação ativa, que estimula alternativas para o combate às mudanças climáticas. Ter o reconhecimento internacional sobre nossas práticas de sustentabilidade torna o nosso processo produtivo mais pujante e em favor de todos. Temos qualidade para fazer a diferença e complementar as relações com outras nações com a integração do cooperativismo por meio do princípio da intercooperação. Sem dúvidas teremos como marca o combate à fome, às desigualdades e a busca pela prosperidade, pois nosso movimento é inclusivo e harmônico com o meio ambiente”.

O Ponto Focal da ONU para o Cooperativismo, Andrew Allimadi, destacou os principais pontos que o mundo deve observar para atingir as metas previstas nos ODS’s. "Internacionalmente, o Brasil é muito ativo em todos os temas relacionados ao cooperativismo e o Sistema OCB tem grande responsabilidade nisso. Lidamos com vários temas sobre desenvolvimento sustentável e o objetivo principal é a erradicação da pobreza extrema. Em relação a paridade de gênero ainda temos muitas diferenças e precisamos não apenas superá-las, mas acelerar o ritmo da mudança. A questão ambiental é uma ameaça também às condições de existência humana no planeta. Sobre esse tema, em setembro será lançada a Cúpula de Desenvolvimento Sustentável, na qual os líderes serão chamados a se comprometerem, uma vez que muitas coisas já estão no papel e precisamos trabalhar na implementação desses objetivos”, asseverou.

O representante da ONU enfatizou ainda que é necessária uma mudança inovadora para alcançar os objetivos ao longo dos próximos sete anos. Segundo ele, as cooperativas são peças-chave nesse processo. “As cooperativas têm como essência apoiar suas comunidades e na questão ambiental elas podem relatar o que fazem e contribuir ainda mais. Nós trabalhamos para que elas tenham mais destaque e assumam responsabilidades importantes. O mundo já aprendeu muito com a Unimed e a Uniodonto, que expandiram o acesso à saúde. Na área agrícola o setor também é pujante, então o Brasil consegue dar apoio para outros países para que o cooperativismo seja mais reconhecido no mundo”, complementou.

Fonte: Sistema OCB

Plataforma de Compras Públicas oferece notificações de editais e licitações do Governo

Plataforma de Compras Públicas oferece notificações de editais e licitações do Governo

As compras e contratações públicas são um mercado promissor e ainda pouco explorado pelas cooperativas brasileiras. Hoje, os governos dos estados, dos municípios e da União são os maiores compradores de produtos e serviços do País. E é com esse olhar que o Comitê 3 do programa RSCOOP150bi promoveu nessa terça-feira (18/7) a live Cooperativas nas Compras Públicas, que contou com a participação do analista de Negócios do Sistema OCB, Jean Fernandes. O evento on-line reuniu representantes de cooperativas do Estado de diversos ramos e apresentou a plataforma de Compras Públicas, serviço gratuito oferecido pelo Sistema OCB.

De acordo com o Ministério da Economia, as compras públicas do Governo Federal passaram de R$ 154,7 bilhões em 2019 para R$ 255,8 bilhões em 2022, o que representa crescimento de 65,3%. Desse montante, R$ 142,8 bilhões foram em produtos e R$ 113 bilhões com serviços. Até maio de 2023, o Governo Federal registrou R$ 92,6 bilhões em compras.

Por que um portal de compras?

Burocracia, dificuldades de acesso e falta de entendimento dos processos de compras públicas dificultam a participação de cooperativas nos processos licitatórios e chamadas públicas. Pensando nisso, o Sistema OCB criou um mecanismo de incentivo e inserção das coops no hall dos fornecedores aptos a vender para os governos: a plataforma de Compras Públicas para cooperativas.

Como funciona

Funciona assim: você cadastra a sua cooperativa e o Sistema OCB monitora todas as oportunidades. Então, sempre que surge algum novo edital ou licitação em que a sua coop se enquadre nos critérios definidos na hora do cadastro, o Sistema OCB manda uma notificação avisando. Importante, o monitoramento de editais de compras públicas é exclusivo para cooperativas ativas e regulares no Sistema OCB.

Para cadastrar a sua cooperativa e receber os avisos sobre editais de compras públicas, basta acessar o site, preencher o formulário e definir as participações de licitações que tem interesse. E pronto, depois de cadastrada, sua cooperativa receberá, por e-mail, alertas com os editais mais interessantes para seu ramo de atuação e especialidade. E fique ligado, porque existem políticas públicas que incentivam a participação de cooperativas de agricultura familiar nas compras públicas.

Acesse aqui a apresentação completa!

Acesse aqui a gravação do evento!

Compras Públicas para cooperativas é tema de live nessa terça-feira

Compras Públicas para cooperativas é tema de live nessa terça-feira

As compras e contratações públicas são um mercado promissor e ainda pouco explorado pelas cooperativas brasileiras. E é com essa proposta que o Comitê 3 do RSCOOP150 promove nessa terça-feira (18/7), às 10h, live para apresentar às cooperativas gaúchas um serviço gratuito de acompanhamento de todos os editais lançados pelo governo, sejam municipais, estaduais ou nacionais, promovido pela Sistema OCB.

A plataforma Cooperativas nas Compras Públicas consiste em um sistema de monitoramento que inclui alertas com os editais mais interessantes para o ramo de atuação e especialidade da cooperativa. 

O evento integra o projeto de Acesso a Mercados, coordenado pelo Comitê 3 do RSCOOP150, que visa à oferta de soluções para aumentar a participação das cooperativas no mercado local, estadual, nacional e internacional.

Maior comprador do Brasil

Que tal incluir o maior comprador do Brasil em seu portfólio de clientes? Hoje, os governos dos estados, dos municípios e da União são os maiores compradores de produtos e serviços do país. Juntos, eles movimentam em torno de 10% a 15% do PIB Nacional. 

Participe da live Cooperativas nas Compras Públicas e saiba como sua coop pode acessar esse e outros serviços para novos negócios.

Quando: 18 de julho

Horário: 10h

Local: Teams

Link do evento: https://x.gd/Tl1F5

Participação especial

O evento contará com a participação da analista de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Pâmella de Lima e o analista de Negócios do Sistema OCB, Jean Fernandes.

Para o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, serviços como a plataforma de Compras Públicas para Cooperativas contribuem com o incremento de receita para as cooperativas, trazendo a possibilidde de abertura de novos mercados e a inclusão do governo como potencial cliente. “Muito mais importante do que o volume e o ganho de escala é que a cooperativa possa crescer com organização, sustentabilidade, gerando resultados”, ressalta o presidente do Sistema Ocergs.

Objetivos e Panorama do RSCOOP150

O Plano Gaúcho de Desenvolvimento para o cooperativismo, o RSCOOP150bi de prosperidade, prevê a meta de R$ 150 bilhões de faturamento, 4 milhões de associados, 100 mil empregos diretos, R$ 300 milhões de investimentos em capacitação e R$ 7,5 bilhões de sobras líquidas anuais até 2027.

Cooperativas vão continuar a contribuir com o Programa de Aquisição de Alimentos

Cooperativas vão continuar a contribuir com o Programa de Aquisição de Alimentos

Um dos principais programas do governo para fomentar a agricultura familiar é o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O projeto (PL 2.920/23), que extingue o Programa Alimenta Brasil e recria o PAA foi aprovado no dia 07/07 (sexta-feira) pela Câmara dos Deputados e segue para análise do Senado Federal. O programa continuará a contar com os produtos das cooperativas, que têm em 71,2% de seus quadros formados por produtores com perfil de agricultor familiar.

Embora em nova roupagem, a proposta mantém boa parte da estrutura operacional, o que não altera a dinâmica de funcionamento do PAA, como a permissão para que órgãos governamentais comprem produtos de agricultores com o perfil familiar. As aquisições poderão ser feitas direta ou indiretamente por meio das cooperativas, associações e outras organizações de agricultura familiar.

De acordo com a proposta aprovada, depois das famílias inscritas no Cadastro Único, terão prioridade de venda, os povos e comunidades tradicionais (indígenas e quilombolas), assentados da reforma agrária, pescadores, negros, mulheres, juventude rural, idosos, pessoas com deficiência e famílias de pessoas com deficiência como dependentes.

O novo PAA também criou em seu escopo o Programa Cozinha Solidária, que tem o intuito de oferecer alimentação gratuita e de qualidade às populações vulneráveis com risco social, situação de rua e insegurança alimentar.

Fonte: Sistema OCB

Ato Cooperativo no texto da Reforma Tributária

Ato Cooperativo no texto da Reforma Tributária

Foi apresentado ontem, dia 6 de julho, o novo parecer que garante importantes avanços para o cooperativismo dentro da Constituição Federal e viabiliza o nosso modelo de negócios frente ao novo regime tributário brasileiro:

  • Possibilidade de um regime específico de tributação para as cooperativas
  • As cooperativas podem escolher pelo regime específico ou pela regra geral
  • O conceito do ato cooperativo que está na Lei 5.764/71 entra na Constituição Federal
  • Está no texto a não incidência do ato cooperativo, cujas hipóteses serão detalhadas em Lei Complementar
  • Em relação aos créditos, a Lei Complementar disporá sobre a possibilidade de aproveitamentos dos créditos das operações antecedentes

O Sistema OCB continua atuando com força total para aprovação do dispositivo do ato cooperativo sem modificações.

Acesse o texto completo em: https://x.gd/J33jw

Confira a matéria completa: https://x.gd/8a4X5

Sistema Ocergs estimula a doação de sangue entre colaboradores

Sistema Ocergs estimula a doação de sangue entre colaboradores

A causa da doação de sangue foi pauta do evento de lançamento do Programa Doador Fiel, promovido em parceria entre o Sistema Ocergs e o Instituto Unimed RS, hoje pela manhã, no Instituto Caldeira. A ação marca as comemorações do Dia Internacional do Cooperativismo, e do movimento Dia de Cooperar, que estimula o voluntariado com as cooperativas gaúchas. A parceria das entidades cooperativas simboliza e reforça o compromisso do cooperativismo com o desenvolvimento e prosperidade da sustentabilidade da sociedade gaúcha.

Sobre o Programa Doador Fiel

O Programa Doador Fiel gerido pelo Instituto Unimed RS e que conta com Neto Fagundes como embaixador, fomenta a doação de sangue na sociedade gaúcha há 10 anos. Em 2023, o Sistema Ocergs adere oficialmente à iniciativa, estimulando a causa para os seus colaboradores e para as cooperativas registradas na entidade.  “O programa tem como foco a valorização das pessoas como força motriz para o desenvolvimento do cooperativismo no Rio Grande do Sul, portanto, é uma iniciativa prioritária para o Sistema Ocergs”, avalia Darci Hartmann, Presidente do Sistema Ocergs.

Sobre o Dia de Cooperar (Dia C)

A causa da doação de sangue está relacionada com o espírito do movimento Dia de Cooperar (Dia C), pois o cooperativismo tem como um dos seus princípios o compromisso com a sociedade. Apoiados neste objetivo, o Sistema Ocergs estimula as ações de voluntariado das cooperativas gaúchas, e para este ano lançou o Solidômetro RS, com a meta de impactar 1 milhão de pessoas no Estado com iniciativas pontuais e contínuas ao longo do ano. Acreditando que atitudes simples movem o mundo, o cooperativismo gaúcho espera atingir e contribuir com o bem-estar social em todos os municípios que têm a sua presença.

Sobre o Dia Internacional do Cooperativismo

As ações de voluntariado do movimento Dia de Cooperar (Dia C) também enfatizam as festividades do Dia Internacional do Cooperativismo (#CoopsDay), comemorado no primeiro sábado de julho. Em 2023, a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) definiu “Cooperativas pelo desenvolvimento sustentável” como tema do CoopsDay, que tem como objetivo chamar a atenção para as cooperativas e promover os ideais do movimento, como a solidariedade, a igualdade, a eficiência econômica e o desenvolvimento sustentável das comunidades.

Mais informações sobre o Dia de Cooperar e #CoopsDay: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

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Ações Dia C no Rio Grande do Sul


IJUÍ / RS

Ação: Cooperação Sustentável

Objetivo: Ações comunitárias de educação ambiental, voltada para a coleta de lixos e aproveitamento.

Cooperativa Promotora: Ceriluz

Estimativa de Público: 400 pessoas e 50 voluntários.

Endereço: Av. 21 de abril, 1260 – Thomé de Souza – Ijuí / RS


SANTA ROSA / RS

Ação: Pedal Cooperativista

Objetivo: Saúde e bem-estar - Proporcionar à população de Santa Rosa um dia especial voltado a saúde e bem-estar.

Cooperativas Promotoras: Ação de intercooperação com a participação de 14 cooperativas de Santa Rosa: COOPERMIL, COTRIROSA, COOPERCONCÓRDIA, COOPERLUZ, UNICRED, SICREDI, CRESOL, UNIMED, COOPERSOL, UNICOOPER, COOPERVIDA, SICOOB, COOPERALL e COOPERINFORURAL

Estimativa de Público: 500 pessoas e 100 voluntários.

Endereço: Av. Expedicionário Weber, 1567 – Centro – Santa Rosa / RS


MARAU / RS

Ação: Campanha de Arrecadação de Alimentos – Doar é um ato de amor

Objetivo: Tem como objetivo a erradicação da fome, com várias entidades sociais das comunidades que necessitam de ajuda com arrecadação de alimentos.

Cooperativa Promotora: Cooral

Estimativa de Público: 300 pessoas e 30 voluntários.

Endereço: Av. Perimetral, 937 – Vila Borges – Marau / RS


ALEGRETE / RS

Ação: Campanha do Agasalho

Objetivo: A campanha tem por objetivo a arrecadação de agasalhos.

Cooperativa Promotora: CAAL

Estimativa de Público: 300 pessoas e 200 voluntários.

Endereço: Rua Vinte de Setembro, 241 – Bairro Prado – Alegrete / RS


SANTO ÂNGELO / RS

Ação: Que amor é esse?

Objetivo: Arrecadar roupas, calçados, produtos de higiene pessoal e alimentos.

Cooperativa Promotora: Cooperconcórdia

Estimativa de Público: 1000 pessoas e 40 voluntários.

Endereço: Rua Duque de Caxias, 577 – Centro – Santo Ângelo / RS


SÃO LUIZ GONZAGA E CAIBATÉ / RS

Ação: Pedal Cooperativista

Objetivo: Integrar a comunidade em ações sociais.

Cooperativas Promotoras: Cermissões, Coopatrigo, Sicredi, Cotracaaró, Sicoob, Unicred, Cooparte, Cresol.

Estimativa de Público: 400 pessoas e 50 voluntários.

Endereço: Av. Senador Pinheiro Machado – bairro Centro – São Luiz Gonzaga / RS

Endereço: Rua Sete de Setembro – bairro Centro – Caibaté / RS


CRUZ ALTA / RS

Ação: Dia C de Cooperar

Objetivo: Promover a intercooperação entre as cooperativas do município para desenvolver ações em benefício da comunidade.

Cooperativas Promotoras: Sicredi, Sicoob, Unicred, Cotribá, CoopVale, Cotripal, Unimed, CCGL, Única e Coprel.

Estimativa de Público: 1000 pessoas e 200 voluntários.

Endereço: Rua General Osório, 963 – bairro Centro – Cruz Alta / RS


LAJEADO / RS

Ação: Doação de sangue e alimentos

Objetivo: Promover o bem-estar da comunidade arrecadar alimentos para auxiliar uma escola de educação infantil.

Cooperativa Promotora: ARLA.

Estimativa de Público: 140 pessoas e 50 voluntários.

Endereço: Rua Bento Gonçalves, 665 – Centro – Lajeado /RS

TRÊS DE MAIO / RS

Ação: Arrecadação de alimentos

Objetivo: Arrecadar alimentos para atendimento de dois lares de idosos na cidade.

Cooperativas Promotoras: Certhil, Cresol, Unimed, Sicredi, Unitec, Cooperdomhermeto, Coopersenap, Cotrisal, Coopermil e Auriverde.

Estimativa de Público: 45 pessoas e 50 voluntários.

Endereço: Rua Alcy Ramos Tomasi, 46 – Centro – Três de Maio / RS


BENTO GONÇALVES / RS

Ação: Festa Julina

Objetivo: Promover o bem-estar da comunidade.  

Cooperativas Promotoras: Aurora.

Estimativa de Público: 1000 pessoas e 50 voluntários.

Endereço: Rua Olavo Bilac, 500 – Cidade Alta – Bento Gonçalves / RS

SANTA MARIA / RS

Ação: Dia do Cooperativismo

Objetivo: Arrecadar alimentos e agasalhos com atrações e brindes na Praça Dr. Astrogildo de Azevedo. 

Cooperativas Promotoras: Unimed e Unicred

Estimativa de Público: 1000 pessoas e 50 voluntários.

Endereço: Rua José Bonifácio, 2577 – Centro – Santa Maria / RS

Números Totais das Ações no Rio Grande do Sul

Cooperativas Envolvidas: 50

Estimativa de Público: 6.085

Estimativa de Voluntários: 870

Governo anuncia R$ 364 bilhões para o Plano Safra da Agricultura e Pecuária 2023/24

Governo anuncia R$ 364 bilhões para o Plano Safra da Agricultura e Pecuária 2023/24

O Sistema OCB participou nesta terça-feira (27) da cerimônia de lançamento do Plano Safra 2023/24, da Agricultura e Pecuária, realizada no Palácio do Planalto. O governo anunciou recursos na ordem de R$ 364,22 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional até junho do próximo ano. O valor reflete um aumento de cerca de 26,8% em relação ao Plano anterior. “A manutenção da atual arquitetura de financiamento do crédito rural e a ampliação dos recursos disponibilizados são fundamentais para a continuidade da produção”, afirmou o presidente da entidade, Márcio Lopes de Freitas.

Do total de recursos disponibilizados, R$ 272,12 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização, uma alta de 26% em relação ao ano anterior. Outros R$ 92,1 bilhões serão para investimentos (+28%).  Os recursos com juros controlados somam R$ 186,4 bilhões (alta de 31,2%), sendo R$ 84,9 bilhões (+38,2% com taxas não equalizadas e R$ 101,5 bilhões (+26,1%) com taxas equalizadas (subsidiadas). Outros R$ 177,8 bilhões (alta de 22,5%) serão destinados a taxas livres.  

Não houve alteração significativa em relação as taxas de juros adotadas no Plano anterior. Para custeio e comercialização, elas foram definidas em 8% ao ano para os produtores inscritos no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), e de 12% para os demais produtores. Para os investimentos, as taxas de juros anunciadas variam entre 7% e 12,5% ao ano. As taxas de juros de custeio podem, ainda, ser reduzidas em até 1% a partir da adoção e comprovação de práticas sustentáveis na produção, e apresentação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) analisado.

Durante o processo de construção da proposta, o Sistema OCB apresentou as principais demandas do cooperativismo em diversas reuniões com os ministérios da Agricultura e da Economia, e também com o Banco Central, além da interlocução com os diversos atores chave para a construção da política pública de crédito e seguro rural.

A cerimônia de lançamento contou com a presença do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin, que também é ministro da Indústria e Comércio, dos ministros da Agricultura, Fazenda, Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrário, Carlos Fávaro, Fernando Haddad, Marina Silva e Paulo Teixeira, do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, de outras autoridades do Poder Executivo e parlamentares.

 Lula afirmou em seu discurso que o Plano Safra anunciado foi planejado com responsabilidade e dados técnicos. “Esse país mudou e trabalhamos para o bem do país, independente das questões ideológicas”.

O deputado Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), considerou que o governo fez um legítimo e importante esforço com o plano apresentado. “Tivemos um intenso trabalho de articulação junto ao governo em defesa dos pleitos cooperativistas. Neste sentido, a manutenção de arquitetura da política agrícola demonstra-se essencial para a continuidade da atividade agropecuária nacional. Estamos também na expectativa da divulgação do Plano Safra específico para agricultura familiar”, afirmou.

Principais destaques do novo Plano Safra:

  • Montante total: R$ 364,22 bilhões (+26,8%)
  • Investimentos: R$ 92,1 bilhões (+28%)
  • Custeio e Comercialização: R$272,12 bilhões (+26,4%) 4.
  • Taxas de Juros: De 7,0% até 12,5% a.a.

Confira análise do Grupo Técnico de Crédito Rural do Sistema OCB sobre o Plano Safra 2023/2024 em https://in.coop.br/divulgacao_plano_safra.

Informações do Ministério da Agricultura: https://in.coop.br/Mapa Plano Safra 2023

FecoAgro/RS destaca pontos positivos

O Plano Safra  2023/2024  para a agricultura e a pecuária empresarial do país, tem pontos altamente positivos. A afirmação é do presidente da  Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), Paulo Pires. Ele cita o aumento no volume de recursos.

Pires ressalta, ainda, a questão da taxa de juros. O governo manteve as taxas de juros para custeio e comercialização em 8% ao ano para os produtores enquadrados no Pronamp e de 12% ao ano para os demais produtores. “O Brasil passa por essa transição de juros altos para conter a inflação e o Plano Safra não pode fugir muito disso”, observa.

O presidente da FecoAgro coloca também que o produtor necessita de um Plano Safra forte. “Esta é uma realidade principalmente para o Rio Grande do Sul que registrou duas frustrações de safra”, salienta. Pires destaca que outros anúncios importantes ainda podem vir pelo Plano Safra da Agricultura Familiar. “Acredito que ele possa ser mais robusto e que contemple as necessidades das cooperativas agropecuárias do Estado”, enfatiza. 

Confira as análises do Sistema OCB nesse link.

Fonte: Sistema OCB e FecoAgro/RS

Dia de Cooperar da Cotriel terá doações de mudas e palestras para comunidade

Dia de Cooperar da Cotriel terá doações de mudas e palestras para comunidade

O Dia C já faz parte da agenda estratégica do Sistema OCB e do Sistema Ocergs e reforça o propósito do movimento SomosCoop: tornar o cooperativismo brasileiro mais conhecido pela sociedade e despertar o orgulho naqueles que já fazem da cooperação uma prática diária.

A Cotriel, a fim de se integrar mais às comunidades onde está inserida terá duas ações de engajamento referentes ao dia C. Nos dias 28 e 29 de junho, quarta e quinta-feira, nos  10 supermercados da Cooperativa – Sede, Centro, em Espumoso, Salto do Jacuí, Alto Alegre, Depósito, Campos Borges, Estrela Velha, Pontão do Butiá, Arroio do Tigre e Jacuizinho, os clientes receberão uma muda de árvore nativa, e em troca poderão fazer doações em dinheiro ou alimentos para a APAE do seu município.

Já na sexta-feira, dia 30, a partir das 9 horas na Afeco, em Espumoso, haverá uma programação aberta para a comunidade. Mediante a doação de 1 quilo de alimento não perecível, serão realizadas palestras com  Médico do Trabalho da Cooperativa, Cláudio Steffens, sobre avaliação de manchas estranhas na pele, aferição de pressão arterial e de glicose, a fisioterapeuta Ana Paula Míssio, sobre orientações posturais, identificações de dores relacionadas ao nervo ciático e posições adequadas para atividades físicas, a Odontóloga Fabíola Garafa, sobre orientações de higiene bucal e sobre próteses dentárias, o Osteopata Gustavo Dillschneider, que abordará questões de dores na coluna vertebral e dores crônicas, a Nutricionista Brianne Migotto, com dicas de alimentação saudável para o dia-a-dia e a consultoria de beleza com a Mary Kay, com Jéssica Nicolodi e suas consultoras, com dicas de maquiagem cuidados, limpeza e hidratação da pele. O que for arrecadado neste dia também será destinado a APAE de Espumoso. No mesmo dia, também na Afeco, haverão palestras sobre o tema Redes Sociais, com a psicóloga Dyenifer dos Santos e às 14 horas, com o Dr. Luis Allende, sobre Envelhecimento Saudável”.

A coordenadora e idealizadora da iniciativa, a assessora administrativa da Cotriel, Ana Beatriz Gava, salientou que o foco da Cooperativa é sempre estar inserida na parte social: “Cada mercado vai receber sua doação que será encaminhada a APAE local, entidade que presta um trabalho importante e que sempre procuramos apoiar”, afirmou.

Fonte: Setor de Comunicação Cotriel

Frencoop nacional é oficializada com 325 parlamentares

Frencoop nacional é oficializada com 325 parlamentares

A Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) foi oficialmente formalizada para a 57ª Legislatura do Congresso Nacional com um total de 325 parlamentares, sendo 285 deputados e 40 senadores, nesta quarta-feira (21). O número de membros torna o colegiado o terceiro maior do Parlamento. A nova formação atuará em favor dos interesses cooperativos em conjunto com o Sistema OCB na proposição, aperfeiçoamento e aprovação de normativos que contribuam para o crescimento e fortalecimento do movimento no país.

O deputado Arnaldo Jardim (SP), que preside a Frencoop nesta legislatura, destaca a representatividade do grupo e o seu papel de equilíbrio nas discussões da Câmara e do Senado. “Podemos afirmar que o Congresso Nacional está representado na Frencoop. E o cooperativismo, por si só, também tem essa característica, ou seja, a da pluralidade de ideias que convergem para um mesmo objetivo, o do agir coletivo em busca de oportunidades melhores para todos”, afirma.

Para o parlamentar, o cooperativismo pode ser um elemento chave na construção de políticas públicas que contribuam para a retomada sustentável do desenvolvimento do país. “Estamos em um momento decisivo para o país. Na discussão da Reforma Tributária, a Frencoop tem tido um papel importante para que o cooperativismo seja reconhecido como protagonista do modelo de desenvolvimento que queremos para o Brasil. Nosso objetivo é buscar convergências para que o nosso movimento esteja no centro da agenda de inclusão produtiva e financeira, como instrumento para transformar a vida das pessoas”, acrescentou.

O plano de trabalho para este ano, de acordo com Arnaldo, está atrelado às pautas prioritárias da Agenda Institucional do Cooperativismo 2023, lançada em abril. “Temos uma pauta legislativa abundante e importante. Nosso marco zero, nossa questão central é ajustar a compreensão da previsão constitucional de reconhecimento do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo. Precisamos que as especificidades do modelo de negócios garantam o tratamento tributário que valorize sua lógica operacional, para evitar duplicidade na cobrança de impostos, o que pode inviabilizar a continuidade do movimento”.

Outros temas importantes apontados pelo deputado incluem o Plano Safra 2023/24; o Projeto de Lei (PL) 1.302/22, em análise no Senado, que permite às cooperativas levar internet de qualidade para o campo; o PL 519/18, que possibilita a participação das cooperativas no mercado de seguros; maior segurança jurídica para as cooperativas participarem de processos de licitação; e o PL 815/22, que prevê a possibilidade da reorganização das cooperativas em cenários de crise econômico-financeira.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destaca o papel da Frencoop para assegurar um ambiente favorável ao desenvolvimento das cooperativas. “A frente tem um papel fundamental no diálogo com o Poder Público, garantindo que as políticas públicas reconheçam o papel que as cooperativas têm como instrumento para gerar prosperidade”, afirma Freitas.

Confira a formação da nova Frencoop em https://www.agendainstitucional.coop.br/frencoop/

Fonte: Sistema OCB

Programa Mulheres e Negócios Internacionais da ApexBrasil tem apoio do cooperativismo

Programa Mulheres e Negócios Internacionais da ApexBrasil tem apoio do cooperativismo

O aumento da participação feminina em posições que antes eram consideradas estritamente masculinas é um desafio mundial. Compartilhando do desejo de um mundo mais justo, solidário e diverso, o Sistema OCB apoia o Programa Mulheres e Negócios Internacionais, da ApexBrasil, lançado no dia 02 de junho. A analista de Negócios do Sistema OCB, Layanne Vasconcellos, participou do evento.

A iniciativa está alinhada ao quinto Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), presente na Agenda 2030 das Nações Unidas, que trata da igualdade de gênero e empoderamento feminino. “Temos parceria com a Apex de longa data e quando propuseram esse programa logo apoiamos, porque, para nós, faz muito sentido. É muito importante estimular negócios liderados por mulheres e que tenham visibilidade internacional. Este olhar mais direcionado, com metas para negócios geridos por mulheres está em sintonia com o propósito do Sistema OCB e alinhado com as práticas ESGCoop, que traz a questão da equidade de gênero”, evidenciou a gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta.

O programa prevê apoio à participação de empreendimentos liderados por mulheres no mercado externo por meio de ações de inteligência comercial e qualificação para desenvolvimento de competências e competitividade para exportação, expansão internacional e investimentos. Segundo a diretora de negócios da ApexBrasil, Ana Paula Repezza, a iniciativa é mais um instrumento para alcançar a equidade de gênero.

“Notadamente, a gente precisa aumentar a participação de mulheres nos negócios internacionais. Para se ter uma ideia, a média mundial de empresas lideradas por mulheres exportando gira em torno de 20% do total de empresas exportadoras. Hoje, temos na Apex menos de 10% das empresas exportadoras lideradas por mulheres. Há estudos do Banco Mundial e da Organização Mundial do Comércio (OMC) que demonstram que a exportação é um grande vetor de desenvolvimento e que empresas que exportam, via de regra, pagam melhores salários e têm melhores condições de trabalho”, destacou.

Ana Paula acrescentou ainda que “na busca pela paridade de gênero, no que diz respeito ao empoderamento econômico, a Apex está buscando fazer sua parte e o apoio das entidades contribuem para que mais empresas lideradas por mulheres passem a exportar mais e conhecer melhor o mercado internacional”.

O programa prevê ainda a inclusão de parcerias institucionais, patrocínios e iniciativas próprias voltadas a sensibilizar e capacitar as empresárias e empreendedoras brasileiras em relação à exportação e atração de investimentos.

Participaram do lançamento do programa o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, a secretária executiva do Desenvolvimento Agrário, Fernanda Machiavelli, representantes do Parlamento, do Ministério de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (MDIC), da Rede Mulher Empreendedora, do Sebrae Delas, da Rede Mulheres do Comex, da Women Inside Trade, da Organização Brasileira de Mulheres Empreendedoras e do Clube de Mulheres de Negócios de Portugal.

Fonte: Sistema OCB

Cooperativa Vinícola Aurora visita a Organização Internacional do Trabalho

Cooperativa Vinícola Aurora visita a Organização Internacional do Trabalho

Representantes da Cooperativa Vinícola Aurora estiveram nesta terça-feira (13) em Brasília (DF) para apresentar à Organização Internacional do Trabalho (OIT) seus avanços na reestruturação das áreas de compliance, ESG e Boas Práticas Agrícolas, após o episódio trabalhista envolvendo fornecedor de mão-de-obra terceirizada.

O presidente da cooperativa Renê Tonello, o gerente Agrícola Maurício Bonafé e o consultor da área agrônoma Felipe Bremm foram recebidos na representação pelo diretor da entidade no Brasil, Vinícius Carvalho Pinheiro, e pela equipe técnica da OIT, composta por Maria Claudia Falcão (coordenadora do Programa de Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho), José Ribeiro (Oficial Nacional de Geração e Análise de Dados para a Promoção do Trabalho Decente) e Laura Abramo Díaz (Oficial de Projeto em Políticas Públicas). O secretário Estadual do Trabalho e Desenvolvimento Profissional do Rio Grande do Sul, Gilmar Sossella, e o diretor-geral da pasta, Ricardo Barbosa, também participaram do encontro.

Durante a conversa, a OIT reforçou a importância da assinatura do setor no Pacto pela Adoção de Boas Práticas Trabalhistas na Vitivinicultura do RS do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O documento, segundo a entidade, está servindo de base para o trabalho que estão desenvolvendo em outras cadeias produtivas.

“Viemos reafirmar nossos compromissos com o trabalho digno e demonstrar o quanto estamos investindo de forma célere na reestruturação da cooperativa. Foi uma conversa muito proveitosa, onde a OIT se colocou à disposição para colaborar em projetos que beneficiem a cadeia da vitivinicultura e propiciem aos trabalhadores boas condições de trabalho. Com certeza temos na OIT uma grande parceira nessa jornada", afirmou Renê Tonello, presidente do Conselho de Administração da Cooperativa Vinícola Aurora, que fez questão de agradecer e elogiar a participação Governo do Estado do Rio Grande do Sul na construção da agenda em Brasília.

Na capital federal, a comitiva da Cooperativa Vinícola Aurora ainda esteve no Congresso Nacional, onde visitou os senadores gaúchos Hamilton Mourão e Paulo Paim. Os parlamentarem demostraram interesse em entender melhor o tema para propor ações.

Cotrijal vai a Brasília reivindicar apoio aos produtores

Cotrijal vai a Brasília reivindicar apoio aos produtores

O presidente da Cotrijal, Nei César Manica, esteve em Brasília nesta segunda-feira, 12/6, reivindicando apoio aos produtores rurais gaúchos, que amargam duas frustrações consecutivas na safra de verão. Muitos ainda estão com dívidas referentes à safra 2019/20, que também foi impactada pela falta de chuvas.

A demanda foi levada em conjunto com os presidentes da FecoAgro/RS, Paulo Pires, e do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, dentre outras lideranças do Estado. A comitiva manteve reuniões com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e com o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Luiz Gustavo Braz Lage, e o diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, Jayme Pinto Júnior. O grupo esteve ainda com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, entidade que também trabalha junto ao governo federal em defesa dos produtores gaúchos.

“O intuito das reuniões foi reforçarmos a realidade do Rio Grande do Sul, que é diferente dos demais estados, e reivindicarmos um olhar especial do governo federal para as cooperativas e nossos produtores. O governo informou que está estudando alternativas”, explica o presidente da Cotrijal.

Na safra 2021/22, segundo a FecoAgro/RS, a falta de chuvas impactou todo o estado, com perdas estimadas a R$36 bilhões (levantamento divulgado em janeiro de 2022). Na safra 2022/23, embora o impacto não tenha ocorrido em todas as áreas produtoras, há regiões que tiveram redução de 70% de produtividade.

Fonte: Assessoria de Imprensa e Marketing da Cotrijal

Novela global coloca o cooperativismo em destaque

Novela global coloca o cooperativismo em destaque

As novelas são um meio de entretenimento enraizado na sociedade brasileira. Mais do que cativar a atenção e distrair quem assiste, seus autores, elenco e emissora buscam, muitas vezes, retratar narrativas baseadas em realidades polêmicas e situações que façam o telespectador refletir e repensar suas atitudes. São inúmeros os exemplos. A nova novela das 21h da Rede Globo, Terra e Paixão, ainda não completou um mês de exibição, mas já provocou debates, sinalizou pautas polêmicas e mostrou vários temas que envolvem o dia a dia da sociedade em seus primeiros capítulos. Entre os principais temas, a força do agronegócio e a importância do cooperativismo para o desenvolvimento de uma região.  

A novela é uma obra de ficção com licença poética e, nesse contexto, pode trazer diálogos, situações e contextos adversos, que precisam ser analisados com olhar crítico quando comparados com a realidade. O Sistema OCB e as unidades estaduais têm acompanhado os capítulos de Terra e Paixão com a ciência de que o tema do cooperativismo está em destaque e, com certeza, tem sido foco de conversas, publicações em redes sociais e notícias.  

O tema na pauta é uma oportunidade para o SomosCoop promover, ainda mais, as características desse modelo de negócios centrado nas pessoas e que objetiva o bem comum, levando prosperidade para as comunidades onde está presente e, consequentemente, para todo o país. Uma chance única para mostrar que cooperar é muito mais produtivo que competir e de engajar a sociedade como um todo na defesa do movimento #SomosCoop.  

Um conjunto de ações já estão em andamento. Antes mesmo do início da novela, o programa Globo Rural veiculou reportagem sobre a cooperativa Coamo Agroindustrial, em Mato Grosso do Sul, parte do cenário do folhetim que se passa na fictícia cidade de Nova Primavera. O mote principal da reportagem foi “Trabalhar junto para chegar mais longe”, um dos princípios do cooperativismo.  

A matéria Cooperativas: Assunto está em destaque na TV Globo, publicada no site SomosCoop, destaca informações sobre a reportagem do Globo Rural e também da Rede Gazeta, afiliada da emissora no Espírito Santo, que mostrou a força feminina no cooperativismo com a reportagem sobre as experiências do grupo Pó de Mulheres, da Cafesul (Cooperativa dos Cafeicultores do Sul do Estado do Espírito Santo), na cidade de Muqui, no programa Em Movimento

As situações polêmicas envolvendo o cooperativismo também foram o tema da matéria Terra e Paixão: Erros e acertos da novela sobre as cooperativas, como no caso em que a protagonista Aline, interpretada pela atriz Bárbara Reis, tenta entrar para a cooperativa da região e recebe um não como resposta. A adesão livre e voluntária é o primeiro dos sete princípios que orienta o modelo de negócios cooperativista e, por isso, a recusa na novela é apenas uma licença poética para justificar os passos seguintes da narrativa.  

A cidade cenográfica de Nova Primavera, onde a trama acontece, também ensejou a produção da matéria Nova Primavera da vida real: conheça São Gabriel do Oeste. Na matéria, a cidade fictícia é comparada com um município real, localizado no interior do Mato Grosso do Sul. São Gabriel do Oeste é um dos inúmeros exemplos e referência de como o cooperativismo transforma realidades, impulsionando o desenvolvimento econômico e social. Na cidade, as cooperativas da região contribuem para elevar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) local para o terceiro maior do estado. A cidade também é cenário de um dos episódios da segunda temporada da websérie SomosCoop na Estrada, que tem estreia prevista para o final de junho.  

Na matéria sobre cooperação como chave para o sucesso dos negócios, falamos sobre as cenas em que os personagens da trama citaram a relevância do cooperativismo e das cooperativas.

O Sistema OCB, por meio dos canais de comunicação do SomosCoop, seguirá acompanhando a trama e seus desdobramentos para promover o coop e esclarecer o que é ficção e como o cooperativismo funciona na realidade.  Para acompanhar as iniciativas de promoção e valorização do coop, acesse o site: somos.coop.br 

Fonte: Sistema OCB

Comitiva paraguaia conhece estratégias e inovações do coop de crédito brasileiro

Comitiva paraguaia conhece estratégias e inovações do coop de crédito brasileiro

Com o objetivo de conhecer o panorama do cooperativismo de crédito no Brasil, uma comitiva formada por 55 dirigentes cooperativistas vinculados à Federação de Cooperativas de Crédito e Poupança do Paraguai (Fecoac) realizaram missão no Brasil para conhecer as experiências, estratégias de inovação e acesso a novos mercados praticados pelo coop brasileiro.

A federação paraguaia congrega 76 cooperativas, presentes em todo o território paraguaio. Destas, 15 participaram da missão de estudos junto ao cooperativismo brasileiro no Sul do país. Este é o segundo ano consecutivo em que a organização paraguaia escolhe o Brasil como destino do seu programa de formação de dirigentes.

A missão teve início na cidade de Francisco Beltrão (PR) com a visita à sede do Sistema Cresol, onde a delegação teve a oportunidade de visitar dois cooperados e uma agência de atendimento. A comitiva foi recebida pelo Vice-Presidente da CRESOL Baser, Luiz Tomacheski, e pelo Gerente do Instituto CRESOL, Itamar Vodzicki.

Sistema Ocergs

Na segunda etapa da viagem, em Porto Alegre, a delegação se reuniu com o time do Sistema Ocergs. A recepção aconteceu no Instituto Caldeira e contou com a apresentação do plano estratégico do RSCOOP150bi, o projeto da nova sede do Sistema e os objetivos e projetos da Escoop, através de uma oficina que abordou as temáticas Cooperativismo, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e Estratégias de ESG:  Respeito Ambiental, Cuidado Social e Boa Administração.

Já em Nova Petrópolis, a capital nacional do coop brasileiro, a delegação visitou a sede da Sicredi Pioneira, cooperativa financeira mais antiga e em funcionamento da América Latina. A Pioneira foi fundada em 1902 e conta com 226 mil cooperados distribuídos nas 48 agências da região. O grupo pôde também conhecer o parque histórico do cooperativismo e a casa onde viveu o Padre Theodor Amstad, o Patrono do Cooperativismo Brasileiro.

O sistema de crédito cooperativo do Paraguai tem uma participação relevante no mercado financeiro do país equivalente a 20%. A organização, diferente do Brasil, conta com organizações locais e com abrangência vinculada às instituições públicas e privadas como universidades, órgãos de governo e até mesmo na esfera militar. As práticas de inovação brasileira instigaram os paraguaios a buscarem, no Brasil, capacitação, intercâmbio de conhecimentos e abertura para processos de intercooperação entre os dois países.

Fundada em 1987, a Fecoac é composta por cooperativas financeiras independentes que estão espalhadas por todo o território do país vizinho. Elas congregam mais de 500 mil membros e administram cerca de 5 bilhões de dólares em ativos. A federação tem como foco a oferta de assistência técnica e treinamento para dirigentes e gerentes de cooperativas de crédito do país.

Fonte: Sistema OCB

Reforma Tributária: conheça o manifesto pelo respeito às peculiaridades de diferentes setores

Reforma Tributária: conheça o manifesto pelo respeito às peculiaridades de diferentes setores

A Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e a Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgaram o manifesto conjunto sobre as propostas previstas no escopo da Reforma Tributária (PEC 45/19) em debate. O texto destaca os pontos de reflexão das entidades e pede que eles sejam respeitados para a plena manutenção das atividades destes setores da economia.

“Todos estamos atentos à reforma e debatendo os impactos, porque sabemos que estas mudanças vão promover crescimento econômico ao criar novas oportunidades, gerar emprego e aumentar a renda dos brasileiros. Sob o aspecto das sociedades cooperativas e empresariais, a garantia da segurança jurídica e a estabilidade nos negócios é a tônica desta reforma. Precisamos, no entanto, de um texto que respeite as especificidades de cada setor para não provocar o efeito inverso, que seria o fechamento de negócios, o aumento do desemprego, e a alta nos preços e do custo de vida das pessoas”, avalia o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, entidade que congrega a CNCoop.

A unificação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), do Programa de Integração Social (PIS), do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços (ICMS), do Imposto Sobre Serviços (ISS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), com a criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), é considerada uma janela que deve ser aproveitada, segundo as entidades. Contudo, elas reforçam que as demandas setoriais precisam ser analisadas uma a uma para não comprometer o desenvolvimento de cada segmento.

Aperfeiçoamento Constitucional

Dentre os tópicos levantados pelas Confederações está o aperfeiçoamento de dispositivos constitucionais para ampliar a segurança jurídica. O adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, por exemplo, é considerado mais do que necessário para respeitar as particularidades do modelo societário cooperativista e impedir dupla tributação (para o cooperado e a cooperativa).

Ao final do documento, as confederações solicitaram ao governo federal a realização de estudo que demonstre as diferentes realidades e os impactos setoriais para mensurar os ganhos de eficiência com a simplificação dos tributos.

Manifesto

O Brasil não pode errar na Reforma Tributária

A Reforma Tributária é fundamental para viabilizar um crescimento econômico mais sólido, a partir de um melhor ambiente de negócios e maior segurança jurídica, capaz de gerar mais emprego e renda para os brasileiros.

Na qualidade de Confederações de setores produtivos que empregam 41,7 milhões de trabalhadores e representam quase 60% da economia nacional, compete-nos alertar que as propostas em discussão no Congresso Nacional (PEC 45/2019 e PEC 110/2019) necessitam de ajustes para evitar impactos perversos e riscos à sociedade brasileira.

Não faz sentido reduzir a carga sobre bens nacionais e importados para aumentar sobre os alimentos e serviços, que geram tanta riqueza e empregos em todo o país.

Diante disso, é preciso adotar diferentes alíquotas nos novos tributos que se aproximem das realidades atuais de carga incidentes sobre os respectivos setores, bem como considerar as particularidades dos seus diferentes sistemas de produção. Isso sim garantiria um crescimento econômico sustentável e distribuído.

Se prevalecer a ideia de alíquota única para bens e serviços, haverá um pesado aumento de impostos sobre setores estratégicos no Brasil. A reforma acarretará elevação geral nos preços dos alimentos (mais 22% sobre a cesta básica), dos transportes, da habitação, da mensalidade escolar, da saúde (mais 38% sobre medicamentos e 22% sobre planos de saúde), do advogado, do turismo, da ginástica, do lazer, da segurança e de diversos outros serviços.

Considerando que a população nacional está concentrada nas classes C, D e E, se a carga tributária de impostos sobre o consumo subir para 25% ou mais, os brasileiros teriam menos acesso aos serviços e alimentos. Haveria um forte aumento da informalidade. A Reforma Tributária destruiria parte importante do setor produtivo existente.

O emprego sofreria fortes reflexos negativos. Setores de serviços são os mais intensivos em mão de obra e estão espalhados por cada cidade do Brasil, além de ter maior participação feminina e empregar mais a população de baixa renda.

Os setores econômicos signatários deste manifesto têm plena convicção de que o Brasil não pode errar na Reforma Tributária e, por isso, defendem que as propostas não podem onerar e prejudicar os diferentes setores econômicos e a população brasileira. É possível e necessário buscar consensos para avanços verdadeiros.

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)

Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)

Confederação Nacional do Transporte (CNT)

Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde)

Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop)

Fonte: Sistema OCB

Elas pelo Coop e Geração C conquistam assento em colegiado da ACI Américas

Elas pelo Coop e Geração C conquistam assento em colegiado da ACI Américas

Os comitês de jovens e mulheres do Sistema OCB – Geração C e Elas Pelo Coop – conquistaram assento em colegiados da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI Américas). A coordenadora Alana Adinaele da Silva Souza ocupará cadeira no Comitê Regional Juvenil de Cooperativas das Américas e Luzi Jorge Reis Vergani, no Comité Regional de Equidad de Género. Os anúncios foram feitos durante as reuniões ordinárias dos dois colegiados, nessa quinta-feira (25). Os grupos foram criados para fomentar os debates acerca da equidade de gênero e da inclusão de jovens alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS’s), previstos na Agenda 2030 da ONU. 

Em ambos os encontros, o coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, João Marcos Martins, falou sobre atuação do cooperativismo brasileiro junto à pauta internacional e contextualizou sobre a relevância da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) para o movimento coop mundial. A ACI é considerada uma das instituições privadas mais antigas do mundo. Foi criada em 1895 e está presente em 112 países. Embora sediada em Bruxelas (Bélgica), há escritórios em outros continentes, como é o caso da ACI Américas – com sede em Costa Rica – que contempla 22 países.

“Essa distribuição vem promovendo o cooperativismo no mundo por meio da integração. Temos 1,2 bilhão de cooperados, 280 milhões de postos de trabalho criados e espalhados em 3 milhões de cooperativas. O Brasil foi o primeiro país não-europeu a presidir a Aliança Cooperativa Internacional, com a liderança de Roberto Rodrigues, que também foi o responsável pela entrada da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) na ACI, em 1989. Depois dele tivemos conselheiros e atualmente o presidente do Sistema OCB, Márcio, é membro do Conselho de Administração da ACI”, contou Martins.

O coordenador explicou que o Sistema OCB atua em assessoria, representação, cooperação e parcerias internacionais. “Estamos presentes na organização das cooperativas dos Brics [bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul], do Mercosul e tantas outras. Junto à Organização das Nações Unidas ampliamos nossa atuação na Conferência do Clima e realizamos workshops internacionais. Trabalhamos também em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), órgão vinculado ao Itamaraty, e por meio de parcerias temos capacitado cooperados em Botsuana, Argélia e Timor-Leste. Além de documento traduzido em 13 línguas para venda de nossos produtos e serviços”, descreveu.

Sobre a participação nos comitês internacionais, ele esclareceu que há dois anos – quando os comitês brasileiros estavam se formando - o coop brasileiro tem reservadas as cadeiras nos comitês de jovens e de mulheres da ACI Américas.


Geração C

A coordenadora do Geração C, Alana Adinaele, recebeu a notícia com alegria e disse que se empenhará para fazer um bom trabalho também no comitê estrangeiro. Ela deu continuidade à reunião, relatando o que tem sido feito até o momento pelo colegiado. “Elaboramos nosso regimento interno, o manual de núcleos e comitês e o manual de identidade visual. Na parte de formação e atuação, fizemos a previsão de nossa participação em cursos e palestras (como alunos), ministrando palestras e avaliando conteúdo (como instrutores) e convidando mais jovens a participem (engajadores). Na parte de representação institucional estaremos presentes em eventos regionais e nacionais. E, em intercooperação, estamos mapeando as boas práticas para compartilhamento de informações e incentivo de criação de novos comitês”.

O grupo tratou ainda sobre a criação de um sistema de registros de informações para coletar quantitativos e fortalecer o propósito de cada cooperativa ter seu comitê. Para isto, eles destacaram a importância do alinhamento com as cooperativas e organizações estaduais para trabalhar em conjunto na elaboração de estratégias. Entre as ideias levantadas está o curso de boas práticas em termos de sucessão – disponível na plataforma de aprendizagem CapacitaCoop – e o curso de oratória e comunicação, a ser disponibilizado nas próximas semanas.

Elas Pelo Coop

Na reunião do colegiado feminino foi divulgado o crescimento dos comitês estaduais. Segundo a analista da Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Divani Souza, o Elas Pelo Coop já tem nove comitês estaduais implementados no Amazonas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, e o do Rio de Janeiro, implementado em 2010 e chamado de Comitê de Gênero Dona Terezita. A reunião também abordou temas como a utilização dos cursos já disponíveis na plataforma CapacitaCoop como forma de fomentar as novas lideranças. Elas solicitaram a criação de cursos sobre inclusão e igualdade de gênero.

A analista do Núcleo de Inteligência e Inovação, Hellen Beck, participou da reunião e fez uma dinâmica com as mulheres utilizando a ferramenta Miro. Cada participante pôde trabalhar os desafios e oportunidades observados na constituição e manutenção dos comitês femininos, bem como onde pretendem chegar.

Entre as principais oportunidades identificadas para chegar mais longe, elas classificaram como importante o apoio das organizações estaduais com a formação, conhecimento de histórias de sucesso, utilização da CapacitaCoop, liderança participativa, inclusão, garra feminina, a inovação e as redes de apoio. Já sobre os desafios, os apontados foram falta interesse, de evidências de resultados, de incentivos, de comunicação e excesso de atividades, de engajamento e apoio. O medo, o machismo e a centralização de poder também foram citados pelas mulheres.

Como forma de resolver os impasses, elas consideram necessárias a formação e capacitação de mulheres, a criação de curso específico para criação de comitê feminino, o fomento à liderança feminina, o incentivo das organizações estaduais, a cota em conselhos, a comunicação clara e objetiva e o fortalecimento dos núcleos femininos existentes.

Fonte: Sistema OCB

Agenda Institucional defende pautas para um Rio Grande mais cooperativo

Agenda Institucional defende pautas para um Rio Grande mais cooperativo

O cooperativismo é uma forma de organização econômica que atua em vários segmentos,
conforme ramos de atuação. A Ocergs é a entidade máxima de representação do cooperativismo e
de seus sete ramos: Agropecuário, Saúde, Crédito, Infraestrutura, Consumo, Transporte e Trabalho,
Produção de Bens e Serviços.

O principal objetivo é a defesa dos seus interesses visando o fortalecimento e desenvolvimento
do sistema, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico de nosso Estado. O
cooperativismo cuida das pessoas e das comunidades nas quais está inserido, gerando trabalho,
renda e melhor oportunidade para todos.

O Sistema ao longo dos anos vem se deparando com uma série de preocupações em relação a
temas que interferem no desempenho e crescimento do cooperativismo no RS.

Com base nesse contexto, o Sistema Ocergs, em nome das cooperativas gaúchas, destaca as pautas que envolvem o cooperativismo gaúcho, como ampliação de espaços de representação, de políticas institucionais e fiscais, além de adequação de políticas de crédito para o segmento.

ESPAÇOS DE REPRESENTAÇÃO: Geração de espaços de representatividade e de participação das cooperativas gaúchas nas políticas públicas;

POLÍTICAS INSTITUCIONAIS: Melhoria da legislação e políticas públicas de apoio e estímulo ao cooperativismo como parte da agenda estratégica de desenvolvimento do Estado;

POLÍTICAS FISCAIS:

a) Inovação e adoção de novas tecnologias e processos para garantir às cooperativas desempenho eficiente, competitividade e garantia de condições necessárias para o seu desenvolvimento.

b) Revisão da política tributária, para dar isonomia e equilíbrio competitivo às cooperativas frente a outros estados nos distintos setores da produção;

POLÍTICAS DE CRÉDITOS:

a) Atuação do ramo Crédito em todas as questões que envolvam operações bancárias com atuação direta no segmento público;

b) Disponibilização de programas e adequação de linhas de crédito para todos os ramos do cooperativismo gaúcho, garantindo a continuidade das atuais políticas de fomento ao modelo de negócio cooperativista.

INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA:

a) Investimentos setoriais, priorizando a integração do sistema rodoviário, ferroviário, hidroviário e portos na melhoria da logística de transportes, bem como energia de qualidade no setor rural e urbano;

b) Incentivo às cooperativas de Infraestrutura para levar conectividade ao campo;

c) Segurança jurídica para as cooperativas e ambiente favorável para atuar no setor, melhorando sua competitividade em relação aos outros estados.

RAMO SAÚDE: Implementação de parcerias público-privadas entre as cooperativas do ramo Saúde e o governo do Estado, oportunizando prestação de serviços especializados.

POLÍTICA AMBIENTAL: Revisão e implementação de mecanismos mais ágeis no processo de licenciamento nos projetos de investimentos para viabilizar a irrigação e a reservação de água/atualização da legislação.

DEFESA SANITÁRIA: Investimento e atenção aos serviços de defesa sanitária, condição importante para manutenção e abertura de novos mercados.

EDUCAÇÃO COOPERATIVA:

- Inclusão da educação cooperativa na base estadual curricular das escolas do Rio Grande do Sul de forma interdisciplinar, estimulando o conhecimento e aprendizado sobre cooperação desde infância até o nível técnico e médio.

Conheça também a Agenda Institucional do Sistema OCB que contempla os temas prioritários para o setor em 2023, por ramos AQUI.

Coops de infraestrutura do RS são referência em distribuição de energia e internet

Coops de infraestrutura do RS são referência em distribuição de energia e internet

A relevância dos serviços de distribuição de energia elétrica e internet prestados por cooperativas gaúchas motivou os coordenadores de Meio Ambiente e Energia e de Ramos da Gerência de Relações Institucionais, Marco Morato e Hugo Andrade, a visitarem nesta semana as sedes da Coprel e da Ceriluz para conhecerem as obras de infraestrutura e novos projetos. Os coordenadores foram acompanhados pela engenheira de Energia e trainee do Ramo Infraestrutura, Thayná Côrtes Pereira.

“Achei fantástica essa visão da Coprel de criar um braço voltado apenas para soluções. Isso é a materialização de ouvir os cooperados e entender o processo. Quando você presta esse tipo de serviço, significa que tem uma afinação muito grande com o seu público e que está entregando uma solução, facilitando a vida dele e criando um novo negócio, com novos colaboradores, gerando emprego e renda ali na região”, parabenizou Morato.

De acordo com ele, as ações das cooperativas de energia simbolizam grande potencial para o futuro do coop. “Acreditamos muito na evolução do Ramo Infraestrutura, que hoje reúne 20 milhões de cooperados vinculados ao Sistema OCB. Então, somos 20 milhões de consumidores de energia. É essa a nossa aposta: que nossas cooperativas de infraestrutura sejam capazes de suprir todo o cooperativismo”.

Já Hugo Andrade expressou estar impressionado com a pluralidade de atuação das coops. “Elas são referência e mergulhar um pouco no funcionamento desses processos é uma experiência muito rica para nós que atuamos junto aos órgãos reguladores e normatizadores. Certamente voltaremos para Brasília munidos de informações para avançarmos ainda mais no Ramo Infraestrutura, que é bem abrangente”, declarou.

As impressões da engenheira de Energia, Thayná, também foram positivas. “O mais interessante foi observar de perto como a cooperativa se preocupa com os anseios dos cooperados. A demanda telecom chegou, e mesmo sendo coops de energia, elas pensaram: o cooperado precisa e a gente vai fazer. Muito importante integrar várias atividades e desenvolver comunidades, municípios, além de ofertar serviços de grande importância com qualidade”, considerou.

Na Coprel, a comitiva foi recepcionada pelo presidente da associação e também da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), Jânio Stefanello; e pelos facilitadores Edson Pedrotti, Herton Azzolin, Luis Fernando Volpato, Marcos Eidt e Mateus Stefanello. O grupo também visitou as obras da da PCH Tio Hugo. Já na Ceriluz o grupo foi recebido pelo presidente, Guilherme Schmidt de Pauli, e dirigentes, além do presidente da Cooperluz de Santa Rosa, Querino Volkmer, e pelo presidente da Certhil de Três de Maio, Celso Benedetti. Na visita à Ceriluz, os coordenadores e a trainee visitaram ainda as obras da PCH Linha Onze Oeste. Em Coronel Barros, visitaram a barragem, o túnel e a casa de máquinas.

Ceriluz: A Ceriluz atende 24 municípios da região Noroeste do Rio Grande do Sul com as usinas: Central Geradora Hidrelétrica (CGH) Nilo Bonfanti, em Chiapetta; Pequena Central Hidrelétrica (PCH) José Barasuol e PCH RS-155, ambas em Ijuí/; além da parceria com empresas de Sociedade de Propósito Específico (SPE), de geração de energia.  A coop conta também com as subestações Chorão, em Ijuí e São Jacó, em Santo Augusto. Em números gerais, a cooperativa possuiu  4.095 transformadores monofásicos; 1.021 transformadores trifásicos; 42.690 postes de concreto; 3.144 km de rede de média tensão e 1.039 de baixa tensão.

Coprel: Já a Coprel, com 55 anos de atuação, atende 72 municípios com 17.998 km de rede, 183 postes; 17.167 transformadores; 12 usinas; 4 subestações. Atende ainda  43 municípios com seus serviços de internet. A coop já se consolidou no mercado gaúcho como referência em internet, telefonia, TV por assinatura e soluções para seus cooperados e consumidores residenciais e empresariais.    

Fonte: Sistema OCB

Com apoio de todos os deputados, Frencoop-RS é reinstalada na Assembleia Legislativa

Com apoio de todos os deputados, Frencoop-RS é reinstalada na Assembleia Legislativa

Com apoio de todos os deputados, a Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo (Frencoop) estadual foi reinstalada na Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (3). Liderada pelo deputado Elton Weber, a Frencoop-RS busca dar protagonismo para as pautas que envolvem o cooperativismo gaúcho, como ampliação de espaços de representação, de políticas institucionais e fiscais, além de adequação de políticas de crédito para o segmento.

Para o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, a adesão em peso de todos os parlamentares gaúchos é fundamental para o fortalecimento do cooperativismo. “É aqui no Parlamento que as coisas acontecem. Temos uma série de demandas em todos os ramos do cooperativismo e precisamos dessa integração para que nossas pautas tenham voz. O cooperativismo é um caminho irreversível para o crescimento da economia gaúcha", destacou Hartmann.

O Plano Gaúcho de Cooperativismo (RSCOOP150), planejamento estratégico para os próximos cinco anos do Sistema Ocergs, foi detalhado pelo presidente durante a reinstalação. A partir desse planejamento, as cooperativas gaúchas projetam 100 mil empregos diretos e R$ 300 milhões de investimento em capacitação até 2027. Planejam ainda R$ 7,5 bilhões de sobras líquidas anuais em cinco anos.

“Estamos investindo em capacitação porque temos de ser melhores que qualquer instituição. Nesse período, queremos dobrar o faturamento, aumentar o número de associados e crescer em rentabilidade. Precisamos avançar mais para termos cooperativas rentáveis, que possam realmente ser pujantes na construção desse modelo econômico tão importante para o Rio Grande do Sul”, reiterou Hartmann.

Além da presença de diversos deputados, incluindo o presidente da Assembleia Legislativa, Vilmar Zanchin, o ato foi prestigiado pelos secretários Artur Lemos (Casa Civil), Ronaldo Santini (Desenvolvimento Rural), Beto Fantinel (Assistência Social) e Ernani Polo (Desenvolvimento Econômico).

Cooperativas crescem em 2022, mesmo com PIB em queda

Uma prévia do relatório anual Expressão do Cooperativismo do Rio Grande do Sul 2023, do Sistema Ocergs, aponta que as cooperativas do ramo agropecuário apresentaram, em 2022, crescimento de 3,4% em seus ingressos e de 13,6% em suas sobras. A análise completa será lançada em junho deste ano.