fbpx
Languiru anuncia investimento na área portuária de Estrela

Languiru anuncia investimento na área portuária de Estrela

A Languiru está dando um importante passo no segmento de grãos. Na festividade de aniversário de 67 anos da Cooperativa, comemorados no dia 13 de novembro e celebrados em evento com associados no dia 11, o presidente Dirceu Bayer fez o anúncio oficial dos investimentos realizados no complexo portuário de Estrela. “É um grande presente de aniversário para os associados da Languiru”, disse.

São 9,6 hectares de área, com infraestrutura de dez silos verticais metálicos com capacidade para três mil toneladas cada, e mais um armazém graneleiro, com capacidade para 30 mil toneladas de grãos, totalizando 60 mil toneladas de capacidade estática; dois secadores de grãos; duas moegas, uma delas com tombador para caminhão bitrem; balança rodoviária; e prédios anexos que podem ser utilizados para depósito de ensacados, farelos, insumos, grãos em geral e ponto de venda para o associado.

O local atende necessidade da Cooperativa para recebimento, processamento, limpeza, secagem, armazenagem e expedição de grãos, especialmente milho e soja. A expectativa é de que a infraestrutura esteja adequada a receber a produção de associados e demais agricultores de todo Rio Grande do Sul, tendo em vista sua localização estratégica, já nesta safra, a partir de janeiro de 2023. Neste momento o local passa por manutenção preventiva que lhe permita o início da operação.

Diversidade de negócios

A diversidade de negócios é fundamental para o desempenho econômico da Languiru. Prova disso é que a Cooperativa atua nos segmentos de carnes (aves, suínos e bovinos), leite, nutrição animal, varejo (lojas agropecuárias e supermercados), postos de combustível e farmácia. “Estamos procurando ampliar nossa inserção no segmento de grãos, negócio estratégico que nos últimos anos tem dado excelentes resultados. Os frutos desse investimento beneficiam todo Vale do Taquari, pois como cooperativa, os resultados são reinvestidos na região, além de que essa estrutura na zona portuária de Estrela está na nossa área de atuação”, destaca Bayer, acrescentando que trata-se de mais um ramo produtivo que beneficia os associados e incentiva a produção local.

“A partir disso, entramos com força na captação de milho e soja, colocando a Cooperativa em outro patamar no ramo de grãos. Amplia, inclusive, nossa capacidade de receber culturas de inverno”, frisa Bayer.

A Languiru possui parceiros comerciais em diversos municípios com estruturas para o recebimento da safra de grãos, como Taquari, Cruzeiro do Sul, General Câmara, Vale Verde, Rio Pardo, entre outros, além de unidades próprias em Teutônia, Estrela e Venâncio Aires.

Logística

O fator logístico é determinante no novo investimento, considerando a localização estratégica dos silos, próximos à Fábrica de Rações da Languiru, facilitando e reduzindo custos no transporte do milho até o ponto de consumo.

Além disso, a área portuária também tem a capacidade de interligar três modais de transporte: rodoviário, hidroviário e ferroviário. “Estamos ao lado da BR 386, existe uma estrutura de ferrovia que ingressa na área, e o porto, tudo isso muito nos interessa. A moega, por exemplo, poderá receber os vagões, dependendo da reativação do ‘braço’ entre Colinas e Estrela, que atualmente está inoperante. Já o cais está bem próximo à estrutura, podendo facilitar o recebimento e escoamento da produção de grãos”, valoriza o presidente.

Em outubro, as intenções da Languiru foram apresentadas ao Governo do Estado, em audiência do presidente Bayer com o governador Ranolfo Vieira Júnior, intermediada pela Administração Municipal de Estrela e com a participação do prefeito Elmar Schneider.

O complexo portuário de Estrela foi construído na década de 1970. Pertenceu a diferentes grupos empresariais e também passou por períodos de inatividade.

Cronograma

Feito o anúncio por parte da Languiru, no dia 09 de dezembro a Municipalidade prevê a apresentação do projeto em reunião-almoço da Câmara de Comércio, Indústria, Serviços e Agronegócio (Cacis), de Estrela. No dia 16 de dezembro, autoridades participam de momento de assinatura e entrega oficial da infraestrutura para operação da Languiru, em solenidade junto às instalações da área portuária de Estrela. Nesse dia também deve ser anunciado o cronograma e fluxo de operação da unidade, com orientação quanto à entrega da produção no local.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Languiru

Falta pouco para o Fórum dos Presidentes 2022

Falta pouco para o Fórum dos Presidentes 2022

Qual o valor da cooperação?

Onde podemos chegar quando unimos forças e focamos em um objetivo comum?

Vem com a gente!

No dia 10 de novembro, convidamos os presidentes, executivos e áreas de Planejamento Estratégico das coops gaúchas para, juntos, estabelecermos um compromisso e um desafio para o nosso projeto do RSCOOP150bi de prosperidade!

Vamos juntos pensar em estratégias para alcançar os R$ 150 bilhões de faturamento em até cinco anos.

Plano Gaúcho de Cooperativismo RSCOOP150 tem como objetivo traçar estratégias junto com as cooperativas para atingir a meta de R$ 150 bilhões de faturamento e de 4 milhões de associados até 2028, considerando seus segmentos de negócios com visão de curto, médio e longo prazo. O desafio faz referência ao poder que o cooperativismo tem em gerar trabalho, renda, oportunidade e prosperidade para os associados, cooperativas e comunidades em que está inserido, confirmando o protagonismo no desenvolvimento do Rio Grande do Sul. O projeto faz parte BRC 1 Tri – Brasil Mais Cooperativo – 1 trilhão de prosperidade do Sistema OCB, cujo objetivo é alcançar R$ 1 trilhão de prosperidade e 30 milhões de cooperados até 2027.

O Coop é gigante e podemos muito mais! Vamos nessa?

Inscrições até as 12h dia 9 de novembro através do link: https://bit.ly/3zIEhUZ

Data: 10/11

Horário: 8h30

Local: Hotel Deville, Porto Alegre/RS

Confira a programação completa:

Primeiro episódio do SomosCoop na Estrada está no ar!

Primeiro episódio do SomosCoop na Estrada está no ar!

Emocionante! Essa foi a palavra mais utilizada para descrever o primeiro episódio da websérie SomosCoop na Estrada, lançada em live especial nesta segunda-feira (31), pelo Sistema OCB. Sob o comando da jornalista e apresentadora Glenda Kozlowski, a websérie apresenta uma expedição por todo o país para demonstrar o dia a dia das cooperativas na prática e seu potencial de transformação social. Além de Glenda, Guga Kurten, garoto-propaganda do SomosCoop, também participou da live para reforçar a importância desse jeito diferente de fazer negócios.

“Não tinha a dimensão do que é o cooperativismo. Esse sentimento de cooperação humaniza e alcança a todos. Estamos falando de pessoas que cuidam de pessoas, do meio ambiente e que reverberam isso para a comunidade. Esse sentimento tocou meu coração, porque todos são super-heróis enfrentando seus desafios, sem deixar de acolher. Tenho trazido muita coisa do coop para dentro da minha casa, em minhas reflexões e momentos de meditação”, salientou a jornalista.

Guga, por sua vez, lembrou que lembrou que sua família é cooperativista, até seu avô. Na visão do esportista, a relação de confiança é a parte mais expressiva do movimento. “Fazíamos as compras na mercearia e deixávamos anotado na conta de cooperado e esse é o tom, o da confiança. A união transforma nossas reais capacidades de sobrevivência e nos dá fôlego para continuar fazendo mais e melhor. Quando vemos o funcionamento de uma cooperativa de perto, podemos comprovar essa transformação que o movimento traz para suas comunidades”.

Descontraído, Guga acrescentou que o potencial do cooperativismo precisar ser mais conhecido pela sociedade e seus produtos e serviços, mais valorizados. “Nosso papel, meu e da Glenda, já que estamos nos holofotes, é justamente o de aumentar esse reconhecimento”.

A abertura da live foi feita pelo presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas, que ressaltou o objetivo da websérie: fazer com que a sociedade brasileira conheça cada vez mais o cooperativismo. “É um modelo de negócios que que não depende de governo, apenas de esforço e confiança no trabalho que geramos em conjunto. É desta forma que construímos desenvolvimento social e econômico, mas sobretudo, prosperidade. Agradeço a vocês, Glenda e Guga, por mostrarem a essência humana do coop”.

Escolha

A gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB, Samara Araujo, explicou que a escolha de Glenda para comandar a websérie considerou como principal critério a curiosidade. “Queríamos ter esse olhar de descoberta, investigativo, de quem está fazendo o primeiro contato com o coop. Tem sido muito positivo contar com esses dois pontos de vista, o do Guga, que já conhece o movimento desde sempre e o da Glenda, explorando os assuntos e querendo saber e conhecer mais”.

Glenda confirmou que a descoberta dessa nova realidade tem sido extremamente significativa e gratificante. “Nasci e fui criada em centro urbano, em contato com o mar. Nunca tinha entrado em uma plantação. Fiquei impressionada com a beleza e em saber que todo o ciclo de crescimento é respeitado.  Na visita que fizemos a Coopa DF, conheci uma plantação de trigo tive uma verdadeira aula sobre essa cultura. Trouxe até alguns grãos para fazer um colar com eles para me dar proteção”.

A jornalista destacou ainda a visita feita na cooperativa Recicle a Vida, também do Distrito Federal. Segundo ela, o que mais marcou foi a garra das mulheres que passaram de catadoras de lixo a agentes ambientais. “São histórias de vida e de transformação social incríveis”, ressaltou. Além disso, Glenda se tornou associada da Coop, cooperativa de consumo de Santo André (SP). “Saí cooperada e com a compra do mês no porta-malas. É indescritível a importância dessa coop para a cidade que reúne farmácia, supermercado, posto de gasolina. E é algo que passa de pai para filho, lindo de se ver”, reforçou.

Para as gravações da primeira temporada da websérie, que conta com dez episódios, Glenda também conheceu o funcionamento das coops de crédito, de infraestrutura, de transporte, de saúde e educacional e cada uma das experiências a deixou ainda mais apaixonada pelo movimento. “Logo quando cheguei das primeiras gravações falei com meu diretor de jornalismo que precisamos mostrar esse Brasil que dá certo. Precisamos conhecer e aprender com esse universo”, afirmou.

A jornalista disse ainda que o coop pode ser resumido em uma única palavra: amor. “Quando amamos, fazemos direito, geramos prosperidade e respeitamos o próximo. E eu percebi tudo isso na essência do cooperativismo. Amor transforma e cria”, concluiu.

SomosCoop na Estrada

De maneira descontraída, a série informa como é desenvolvido o modelo de negócios cooperativista desde as atividades iniciais até a prosperidade que levam para as comunidades onde estão situadas. As visitas desta primeira temporada contemplam os sete ramos do coop: Agro, Consumo, Crédito, Infraestrutura, Saúde, Transporte, Trabalho, Produção de Bens e Serviços e foram gravadas na Bahia, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e São Paulo.  Para a segunda temporada, estão reservadas muitas novidades e boas histórias sobre como ser competitivo e cooperativo ao mesmo tempo.

Os dois primeiros episódios, gravados nas cooperativas do Distrito Federal Recicle a Vida e COOPA-DF, foram disponibilizados nesta segunda-feira. O mote do primeiro é a transformação da realidade social dos cooperados e de pessoas ao seu redor. No segundo, o tema é a inovação no Agro a partir da pesquisa e do apoio técnico. No total, cinco unidades da federação e 10 cooperativas foram visitadas para a produção da primeira temporada.

 “Só temos a agradecer e desejar que todas as coops venham conosco mostrar para a sociedade o quanto é belo nosso movimento. Com certeza tem muita coisa boa por vir nos próximos episódios”, disse a superintendente Tania Zanella, ao encerrar a live.

Fonte: Sistema OCB

MAPA abre consulta pública sobre o RegularizAgro

MAPA abre consulta pública sobre o RegularizAgro

Tornar efetivas todas as metas e estratégias previstas no Código Florestal (Lei 12.651/12) é o objetivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Sistema OCB e dos demais atores do agro. Embora o código já tenha completado dez anos, os procedimentos de regularização de imóveis em áreas rurais ainda não estão completos.

Para impulsionar as ações de implementação, o Mapa publicou consulta pública, nesta quinta-feira (6), para ouvir a opinião da sociedade e agentes do agro sobre a  proposta de revisão do Plano Nacional de Regularização Ambiental de Imóveis Rurais (RegularizAgro). Por meio do Decreto (11.015/22), um comitê gestor elaborou o plano que agora busca receber opiniões para a efetiva aplicação.

O Sistema OCB frisa que as medidas e estratégias do RegularizAgro contribuem para o combate ao desmatamento ilegal e o cumprimento de acordos nacionais e internacionais sobre proteção ambiental. A consulta em questão, quer melhorar a eficiência, transparência e envolvimento do público neste projeto de grande escala.

Veja matéria completa em: https://cooperacaoambiental.coop.br/fique-por-dentro/consulta-publica-vai-receber-opinioes-sobre-o-regularizagro/

Fonte: Assessoria de Comunicação da OCB

Campanha arrecada fundos para reconstrução do Coop da Ucrânia

Campanha arrecada fundos para reconstrução do Coop da Ucrânia

A guerra entre Rússia e Ucrânia já dura mais de 150 dias. Inúmeras vidas foram perdidas e o conflito ainda não parece ter um fim próximo. Cooperativas ucranianas também foram atingidas pelos bombardeios russos e precisam de ajuda para reconstruir um legado de anos.

A União Central das Sociedades de Consumidores de Toda a Ucrânia (Ukrkoopspilka), organização similar ao Sistema OCB, congrega 25 cooperativas de consumo e tem sede na cidade de Kiev. Ela é uma das entidades destruídas pelos bombardeios, entre tantas outras. 

Confira o depoimento do presidente da entidade aqui.

Por isso, a Organização das Cooperativas da Ucrânia está fazendo uma campanha internacional para receber ajuda financeira e humanitária de colegas estrangeiros. No Brasil, o Sistema OCB será responsável pelas arrecadações de doações financeiras a serem repassadas para a instituição. Para isso, foi criada uma conta exclusiva para depósito. Confira os dados:

Chave PIX: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Nome: Organização das Cooperativas Brasileiras

“A Ucrânia tem sido vítima de atos injustificáveis com danos pemanentes em grande escala para as comunidades locais. O movimento cooperativo precisa se unir nesse momento para ajudar no que for possível. Sabemos que declarações e estratégias são importantes, mas nesse momento, precisamos, acima de tudo, de ações”, afirma o presidente Márcio Lopes de Freitas.

Ainda segundo o presidente, as cooperativas ucranianas têm funcionado como linhas de proteção para cooperados e suas comunidades ao manter sua principal missão que é a de servir as pessoas. “Precisamos, portanto, nos unir para mostrar que a unidade, a perseverança, a resiliência e a confiança são legados do nosso movimento e que são justamente nos tempos difíceis que nos tornamos mais fortes. Convido todas as cooperativas brasileiras a participarem dessa campanha”, acrescenta.

Não deixe de contribuir. Juntos, construímos um mundo melhor!

Fonte: Assessoria de Comunicação da OCB

O coop está cada vez mais perto de você!

O coop está cada vez mais perto de você!

Fortalecer a imagem e a comunicação do cooperativismo brasileiro é um dos desafios
do Sistema e temos trabalhado junto com as coops para que a sociedade brasileira conheça os valores e os diferenciais do nosso movimento.

Por isso, as unidades estaduais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul (Sistema Ocergs, Sistema Ocesc, Sistema Ocepar e Sistema OCB/MS, respectivamente) colocam o princípio da intercooperação na prática, unindo esforços para massificar a divulgação do cooperativismo e da campanha SomosCoop de forma simultânea. O objetivo é divulgar para a sociedade os impactos positivos do cooperativismo e mostrar as vantagens desse modelo de negócio que busca transformar o mundo em um lugar melhor para todos.

Estratégia no RS

Além de disseminar a cultura cooperativista, fazendo com que o modelo de negócios seja conhecido e reconhecido na sociedade, a Campanha Publicitária SomosCoop, no RS, vai direcionar a audiência para o site proprietário, reiterando a campanha SomosCoop de 2022 que já está no ar em todo o Brasil desde junho, com o mote “O coop faz muito e faz bem”.

No RS, de outubro a dezembro, a campanha estará presente em 34 rádios do interior, 8 pontos de outdoors no interior do Estado, 9 pontos de mídias externas na Capital, além de conteúdos em mídias digitais.

Fundo de Comunicação e Marketing

O projeto compõe o Fundo de Comunicação e Marketing criado pela OCB Nacional com base no 14º Congresso Brasileiro de Cooperativismo (CBC), e visa dar continuidade à primeira campanha publicitária nacional, iniciada em 2020, com a participação do Guga Kuerten como embaixador.

Criado para dar mais visibilidade ao nosso movimento e regionalizar a divulgação do “Movimento
SomosCoop”, o Fundo de Comunicação e Marketing visa a distribuição dos recursos de forma
proporcional à arrecadação de cada Unidade Estadual (UE).

“Vamos começar explicando de forma simples o que é o cooperativismo, que ele está presente em todos os setores da economia e traz impactos positivos para toda a comunidade. Depois, o desafio será mostrar os números e relevância do movimento, como ele pode ser percebido no dia a dia das pessoas e a diferença que faz em suas vidas. Por fim, a ideia é trabalhar o convencimento. Queremos que as pessoas façam uma escolha consciente e optem pelo consumo de produtos e serviços ofertados pelas coop”, explica a gerente de Comunicação do Sistema OCB, Samara Araujo. 

Carimbo SomosCoop 

Além da campanha com Gustavo Kuerten, continuam também as ações para que cada vez mais cooperativas adotem o carimbo SomosCoop em seus produtos e serviços. A marca é importante para que o consumidor possa identificar facilmente produtos e serviços do coop e reconhecer que o que está adquirindo tem qualidade e carrega os valores do movimento.  

Quer acompanhar de perto nossa campanha na sua região? Clique AQUI e confira!

Com informações do Sistema OCB

Uniodonto celebra 50 anos

Uniodonto celebra 50 anos

Hoje se celebra o Dia Mundial do Dentista. Mas a equipe da Uniodonto tem muito mais a comemorar. Há exatos 50 anos, no dia 3 de outubro de 1972, foi construída uma cooperativa para atuar no cuidado da saúde bucal de milhares de pessoas.

Cinco décadas mais tarde, tendo vencido inúmeros desafios, a Uniodonto RS celebra a força do cooperativismo com a solidez de quem cresceu e evoluiu com o Brasil em todos esses anos.

“Nós, da Federação, procuramos constantemente o equilíbrio, aperfeiçoando a consciência crítica, sempre em prol da persuasão e da união”, firma Irno Augusto Pretto, presidente da Uniodonto RS. “A persistência tornou-se uma constante em nossa história, aliada à resiliência e à busca pela verdade. Vivemos todos esses anos com forte motivação”, complementa.

Uniodonto, sinônimo de solidez e qualidade

Neste caminho trilhado há 50 anos cada dificuldade foi superada com trabalho e otimismo, para fortalecer a maior cooperativa de dentistas do mundo. Essa grandeza se materializa em mais de 22 mil dentistas cooperados, cerca de 3 milhões de clientes e 117 singulares (Uniodontos regionais).

“Muitas vezes foram necessárias condutas firmes e fortes, mas jamais perdemos o calor humano e o coleguismo. Nossa profissão, a Odontologia, tem o conhecimento da Medicina, a sensibilidade de um artista e os princípios de um artesão”, descreve Pretto. “Ao passar desses longos anos, tivemos que entender a alma humana e agora, recentemente, incorporar tantas inovações tecnológicas”, acrescenta.

Contexto em que nasce a Uniodonto

A década de 1970 no Brasil é marcada por um boom de industrialização que levou a um crescimento econômico importante. São anos de transformações radicais no país e de forte industrialização na região do Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul.

Em meio a este cenário de efervescência, diversos movimentos cooperativistas sugiram, inclusive na área da saúde. Havia cooperativas de créditos, rurais, médicas e tantas outras voltadas ao atendimento dos trabalhadores que começavam a atuar nas indústrias.

Foi neste contexto que, em 15 de setembro de 1972, dentistas do Vale do Taquari se reuniram em Lajeado para estruturar o que viria a ser uma das primeiras cooperativas odontológicas do Brasil. Coincidentemente, no mesmo período estava sendo criada, em Santos/SP, a Cooperativa Odontológica de Santos.

Da Odontocoop a Uniodonto

Foi em um 3 de outubro, há 50 anos, com a eleição da diretoria, que a Cooperativa de Prestação de Serviços do Alto do Vale do Taquari Ltda – Odontocoop foi criada. Mais tarde passou a se chamar Uniodonto, nome que segue até hoje e se tornou símbolo de qualidade e bom atendimento.

O propósito, desde então seguido com afinco, foi o de construir um serviço cooperado baseado em valores éticos, responsabilidade social e com objetivo de oferecer serviços de qualidade a preços justos, sem intermediários.

Uniodonto RS

A Federação das Uniodontos do Rio Grande do Sul, que tem como presidente o Irno Augusto Pretto, um dos fundadores deste projeto de absoluto sucesso, comemora este meio século de existência com entusiasmo e alegria.

Ao celebrar essa história a Uniodonto RS agradece a todos dentistas cooperados que fazem parte dessa trajetória e que, diariamente, prestam serviços de excelência os clientes do sistema.

Mais ainda, a Uniodonto RS festeja a alegria desta data manifestando sua profunda gratidão a cada cliente que acredita no compromisso ético de nossa cooperativa, o que dá sentido e motivação ao nosso trabalho.

Todas as transformações sociais e tecnológicas que vivemos em todos esses anos nos permitiram evoluir e avançar em muitos aspectos, mas uma coisa não mudou, o nosso compromisso com a saúde, o bem estar e o sorriso de nossos clientes.

“Apesar das mudanças, nossos olhos jamais deixaram de buscar o maior símbolo da felicidade: o sorriso. Sim... o sorriso é a nossa grande meta!”, resume do presidente, Irno Augusto Pretto.

Fonte: Assessoria de Comunicação Uniodonto RS

Informativo jurídico do Sistema OCB agora é Direito no Coop

Informativo jurídico do Sistema OCB agora é Direito no Coop

O Sistema OCB relança, nesta quarta-feira (21), seu informativo voltado para as questões jurídicas no cooperativismo, o Direito no Coop. A newsletter, que será quinzenal, traz análises de especialistas, decisões importantes e informações do Judiciário relevantes para o movimento. O periódico conta com seções específicas para tratar das temáticas societária, tributária, processual e trabalhista.

A gerente jurídica do Sistema, Ana Paula Andrade Ramos, destaca que o retorno do informativo tem como objetivo maior do que somente tornar conhecidas as decisões judiciais envolvendo as cooperativas. “Com o Direito no Coop pretendemos trazer para o debate da comunidade jurídica cooperativista os principais temas de Direito Cooperativo e estimular a construção de entendimentos cada vez mais uniformes, estratégicos e que nos permitam alcançar bons resultados na defesa das particularidades das nossas cooperativas no campo judicial e administrativo”. Ela explicou que o espaço também será utilizado para divulgar eventos, materiais, iniciativas e outras fontes de conhecimento sobre as matérias no campo jurídico que interessam às cooperativas.

Nesta edição, o Direto no Coop traz um apanhando de decisões dos Tribunais Superiores, com destaque para os segmentos de saúde, crédito e agropecuário. A impenhorabilidade das quotas de capital social; a retomada das atividades de julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) e o teletrabalho são temas da editoria Em Pauta. Além da sessão Dicas Processuais, o informativo traz o Fique Por Dentro que, nesta publicação, destaca o site LGPD no Coop, que aborda temas sobre a aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados nas cooperativas.

Em edições especiais, o informativo contará com convidados para tratar sobre pautas importantes para o campo jurídico. Assine para receber em sua caixa de e-mail e ficar por dentro de todas as decisões.

Acesse o link e assine o informativo: https://www.agendainstitucional.coop.br/inscreva-se/

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB

Projeto SomosCoop na Estrada estreia em outubro

Projeto SomosCoop na Estrada estreia em outubro

Uma websérie que vai mostrar o dia a dia das cooperativas e como o cooperativismo acontece na prática está prestes a dar partida. Com estreia prevista para outubro, o SomosCoop na Estrada vai informar como se desenvolve o modelo de negócios do movimento, desde o trabalho dos cooperados até as benfeitorias realizadas em prol das comunidades onde as cooperativas estão inseridas. 

Na apresentação, a renomada jornalista Glenda Kozlowski vai percorrer o Brasil com um veículo off road personalizado com a marca SomosCoop. O conteúdo será aprofundado, com rodas de conversas e depoimentos das pessoas com quem a apresentadora encontrar no caminho. O material ficará disponível no canal do SomosCoop no Youtube e também em um site exclusivo do projeto.  

A proposta inicial é que o programa tenha uma temporada por unidade da federação com três episódios cada. O primeiro ponto de parada será em Brasília, acompanhando cooperativas de trabalho, reciclagem e crédito.  

Em seguida, o SomosCoop na Estrada seguirá para o estado de Goiás, para conhecer o trabalho das coops de produção, crédito e infraestrutura. Já na Bahia, o Brasil conhecerá como o coop educacional atua. Seguindo para Minas Gerais, o destaque será a atuação do cooperativismo de saúde e transportes. 

Pílulas do conteúdo também estarão disponíveis nas redes sociais do SomosCoop. Não fique fora dessa. Viaje com a gente e acompanhe como o coop faz muito e faz bem! 

Fonte: Sistema OCB

Cooperativismo: a força necessária para impulsionar o Brasil

O quinto eixo da publicação Propostas para um Brasil mais Cooperativo, produzido pelo Sistema OCB, traz os desafios de se empreender no Brasil e as sugestões para se criar um ambiente de negócios favorável. A crise sanitária provocada pela Covid-19 e os impactos políticos e econômicos decorrentes dela, além da alta da inflação e dos efeitos causados por conflitos internacionais, são fatores estruturantes para serem observados pelo próximo governo.

A publicação sugere como direcionadores para o país as iniciativas que busquem maior previsibilidade e estabilidade da economia, com o controle de preços e o combate à inflação, bem como as políticas de bem-estar social e inclusão produtiva. Para a melhoria do ambiente de negócios, são destaques, ainda, a simplificação tributária, a desburocratização e digitalização de serviços públicos, e a redução de custos da atividade econômica.

“Também fazem parte deste processo as políticas de equilíbrio fiscal e da maior transparência e eficiência dos gastos públicos, peças fundamentais para a retomada da confiança e aumento de investimentos no país”, avalia o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Previsibilidade e estabilidade econômica

O documento recomenda que o próximo governo priorize medidas de controle de inflação para a redução dos preços dos alimentos, combustíveis e gás de cozinha. Junto a isso, o Sistema OCB defende que as necessárias medidas monetárias efetivadas pelo Banco Central do Brasil (Bacen), como o aumento da Taxa Básica de Juros (Selic), estejam em equilíbrio com a continuidade da arquitetura das políticas públicas de financiamento da atividade econômica, tais quais as linhas de financiamento equalizadas pelo governo no âmbito da política agrícola.

No âmbito internacional, o Sistema OCB defende ampla integração nas estruturas de cooperação multilateral para buscar igualdade, justiça e respeito à dignidade humana, aliados à prevenção e remediação de conflitos. A consolidação de acordos comerciais com outros países também é estratégica, de acordo com as sugestões do Sistema OCB, que defende complementação de acordos fundamentais bilaterais ou via Mercosul, e priorização de diálogos com a União Europeia, Estados Unidos, China, Japão e Emirados Árabes.

Responsabilidade com o gasto público

Para prevenir rupturas abruptas de programas e iniciativas estratégicas para o Brasil, a proposta do movimento cooperativista é garantir maior transparência, eficiência e previsibilidade de recursos públicos na elaboração do Orçamento da União.

Para desburocratizar processos e dar mais eficiência governamental, a recomendação é fomentar a digitalização dos documentos e modernizar processos, além de implementar medidas destinadas a melhorar a qualidade do gasto e o direcionamento dos recursos em projetos bem estruturados, de acordo com os interesses da sociedade.

No que tange ao sistema tributário, a sugestão é focar na redução da complexidade, na elevação da eficiência para a arrecadação de impostos, na diminuição da carga tributária sobre consumo e no fim da guerra fiscal entre estados e municípios. Para efetivar estas medidas, o movimento cooperativista afirma servir como uma luva para o novo modelo, que também deverá dar o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, e ainda permitir o aproveitamento de créditos presumidos pelas cooperativas.

Competitividade

Melhorar o ambiente de negócios e aumentar a competitividade são outras propostas incluídas na publicação, que sugere mais investimentos em infraestrutura e logística. Assim, haverá melhores condições para o escoamento da produção agrícola; promoção de parcerias público-privadas em contratos de concessão para obras em rodovias; e investimentos no aumento da malha ferroviária concluindo obras. As estruturas portuárias também são contempladas na proposta.

A uniformização de normas sanitárias para as produções agropecuárias, a revisão da metodologia da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA) e a atualização dos procedimentos de licenciamento ambiental também estão presentes no quinto eixo da publicação.

Educação como base de formação de profissionais de qualidade

No que tange às políticas educacionais, o quinto eixo sugere o aumento de investimentos na educação pública, do ensino básico aos profissionalizantes, para capacitar cidadãos e atender as expectativas do mercado de trabalho. Para o ensino técnico, é apontada a necessidade de se integrar teoria com ensino prático e profissional. Neste contexto, ressalta-se o maior reconhecimento e ampliação e destinação de recursos para as entidades que compõem o Sistema S, no qual o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) está inserido e tem papel essencial em capacitar pessoas e prestar soluções para o desenvolvimento do setor produtivo.

Fortalecimento de Instituições

O movimento cooperativista acredita que a participação da sociedade na construção de políticas públicas garante mais eficiência, transparência e controle social. Defende ainda o fortalecimento de programas de integridade e combate à corrupção em órgãos públicos, autarquias, empresas, cooperativas, associações, sindicatos, entidades de representação e outros atores que integrem a construção de políticas públicas juntos ao governo.

Além disso, o setor destaca a necessidade de amadurecimento do debate sobre políticas de proteção e de uso responsável de dados, de contenção do discurso de ódio, de fortalecimento de canais de informação e de checagem de fatos, e de funcionamento de serviços de busca, redes sociais e aplicativos de trocas de mensagens.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB

Produtores da Cotribá, Cotrisal, Cotrijal e Cotrisul vencem prêmio Top Farmer

Produtores da Cotribá, Cotrisal, Cotrijal e Cotrisul vencem prêmio Top Farmer

Com destacada eficiência produtiva ao longo da safra 2021/22, produtores ligados às cooperativas Cotribá, Cotrisal, Cotrijal e Cotrisul foram reconhecidos com o prêmio Top Farmer RTC. O mérito, que avaliou o manejo e a produtividade dos talhões, foi entregue na noite desta quinta-feira (15/9) durante a 2ª Jornada Técnica RTC, em Gramado (RS), com direito à presença do governador Ranolfo Vieira Júnior e do secretário da Agricultura, Domingos Velho.  

Ao saudar um auditório lotado com mais de 700 pessoas, o governador reforçou a força do agronegócio para a economia gaúcha, uma vez que o setor representa 40% do PIB do Estado. “É importante dizer que o cooperativismo é essencial em qualquer área e no agro é mais ainda”, salientou. Para ele, ações como a Jornada RTC, que valorizam os ganhos técnicos e melhoramento tecnológico, permitem produzir mais e melhor. “Saio daqui totalmente satisfeito com o que vi aqui em Gramado”, disse. A força técnica das cooperativas também foi reforçada pelo secretário da Agricultura. “Somos o maior exemplo de desenvolvimento produtivo, diversificado e sustentável do mundo. Somos um modelo de agricultura sustentável reconhecido pela COP26”, completou Domingos Velho, lembrando das políticas de mitigação dos gases do efeito estufa.

Anfitrião de mais de 30 cooperativas em Gramado, o presidente da CCGL, Caio Vianna, lembrou que a injeção de recursos do agro na economia gaúcha vem dos ganhos de pesquisa e do trabalho dos produtores e extensionistas reunidos em encontros como a Jornada RTC. “Penso no quanto essas pessoas na plateia e cooperativas fizeram pelo agro do RS, graças ao espírito do agricultor gaúcho de sempre buscar o melhor. Não se contentam em fazer o ótimo. Querem fazer mais ainda”, enalteceu Vianna. Esse espírito inquieto rumo às melhores práticas de produção que lastrearam a escolha dos vencedores da edição 2022 dos prêmios Top Farmer e Semeador.  

Os Vencedores – Top Farmer

Na categoria “Talhão maior que 50 hectares”, o prêmio ficou com o produtor Maicon Diego Heckler, de Pontão (RS), ligado a Cotrijal. “É gratificante. A gente fez bem o dever de casa, que é implantar bem a cultura e fazer os tratos culturais da maneira correta, escolhendo a variedade correta, adubação e manejo de produtos químicos”, avaliou Heckler. O consultor técnico responsável é Leandro Rosso.

O mérito na categoria “Irrigado” ficou com Roberto Celso e Antônio Luiz Celso, de Sarandi (RS), ligados a Cotrisal. “Adquirimos o talhão há pouco tempo e tivemos que recuperar a área. A escolha do material da cultiva, manejo para pragas e doenças no momento certo e irrigação nos intervalos de pouca chuva foram fatores essenciais para chegar a esse resultado”, explicou Luiz Celso, lembrando que no tempo do pai o controle era feito no caderno e que, agora, há a possibilidade de usar ferramentas como o SmartCoop. Nazaré Rafael Piran é o técnico da fazenda.

A propriedade de Eder Francisco Boijink, de Cachoeira do Sul (RS), conquistou o troféu na região “Depressão Central”. A fazenda é ligada à Cotribá e conta com consultoria técnica de Paulo Eduardo Falcão. “A nossa família já trabalha com a Cotribá há 15 anos. A gente optou por seguir na agricultura porque está no sangue e começou a investir mais forte na produtividade”, colocou.  

Na região “Planalto Norte”, a conquista foi de Valmor Marmett e Odete M. Marmett, de Sarandi (RS), que têm propriedade ligada à Cotrisal. A consultoria técnica é realizada por Tainara Dal Asta. “Os resultados vêm pelo manejo da área, análise de solo, precisão e proteção de cultura”, pontuou Marmett, que conta com o apoio da esposa na gestão da fazenda. “Acho importante estar a família toda entrosada, estar junta nas decisões, para tudo o que for necessário na lavoura”, acrescentou Odete.

Os produtores Zilmar José Fagundes da Luz e Igor José da Luz, de Muitos Capões (RS), destacaram-se na região “Planalto Serra”. A fazenda ligada à Cotrijal tem consultoria técnica de Diego de Oliveira Pinto. “Esse resultado foi graças primeiramente à cooperativa que inscreveu o talhão e também aos manejos, principalmente os que adotamos para implantação da lavoura, além da rotação de culturas e adubação. Tudo isso que está sendo abordado aqui na RTC, que os palestrantes deixaram bem claro, só confirma o que a gente fez na lavoura para obter esse resultado”, destacou Igor.

No “Planalto Central”, quem venceu o prêmio foi o produtor Felipe Formentini Krug, de Quinze de Novembro (RS), ligado à Cotribá. A consultoria técnica da fazenda é de Vagner Ramalho Júnior. “Trabalhamos para que a pesquisa ande junto com a prática na propriedade e esse trabalho da RTC é fundamental para que tenhamos maior rentabilidade”, afirmou Krug, que é a terceira geração da família no comando da propriedade.

O prêmio na “Região Sul e Campanha” foi arrematado por Fernando Dias de Macedo Filho, de Caçapava do Sul (RS), ligado à Cotrisul. A consultoria técnica é de Donario Cesar Lopes Siqueira. “Conseguimos alcançar um resultado bem satisfatório em um ano que foi bem difícil. Em um ano que teve seca grande na região, nós, juntamente com a RTC, conseguimos proporcionar informações para ter bons resultados. A SmartCoop veio para nos ajudar nas questões da lavoura, da agricultura”, disse Macedo Filho. A consultoria técnica é de Donario Cesar Lopes Siqueira.

Troféu Semeador reconhece força da produção e assistência no campo

A RTC também reconheceu produtores e consultor técnico com o Troféu Semeador. Presente no evento, o governador do Estado, Ranolfo Vieira Júnior (PSDB), entregou em mãos o prêmio ao “Técnico Destaque RTC/SmartCoop 2022”, Nazaré Rafael Piran, da Cotrisal. “Hoje, a consultoria não consegue entregar todo o valor que o produtor precisa sem uma ferramenta. E a CCGL junto com a RTC desenvolveu a SmartCoop, que é uma ferramenta fantástica para termos controle de dados. É muito gratificante receber esse prêmio, onde de alguma forma consegui contribuir com os colegas para que eles também conhecessem a plataforma”, pontuou Piran.

Na categoria “Operação 365”, o mérito ficou com o produtor Paulo Cézar Caumo, associado da Coasa, que recebeu o troféu do Secretário da Agricultura do RS, Domingos Velho. “É um reconhecimento do trabalho que vem sendo feito há anos, não é só uma questão de um ano ou dois. É muito gratificante para a gente, dá um ânimo a mais para continuar e sempre melhorar”, comemorou Caumo.

O título de produtor “Destaque CCGL 2022” ficou com Valdir Jacoby, associado da Cotrisoja. “O prêmio é resultado de trabalho de anos, principalmente com a CCGL, entregando a produção e tendo em troca toda assistência, um trabalho que de fato fez a diferença na nossa propriedade”, afirmou Jacoby. O prêmio foi entregue pela diretora superintendente do Sistema de Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB, Tânia Zanella.

O presidente da CCGL destacou a importância do prêmio e do reconhecimento dos técnicos e produtores que estão fazendo jus pelo manejo que fazem, pelas boas práticas agrícolas e sustentáveis e também pelo uso de tecnologias a campo. “Esse prêmio significa muito para nós. Semeador é alguém que multiplica, que compartilha. O ato de semear é divino”.

Fonte: Jardine Agência de Comunicação

Fotos: Carolina Jardine

Conselho do Fust aprova programas para universalização da conectividade

Conselho do Fust aprova programas para universalização da conectividade

O Conselho Gestor do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) aprovou os programas de aplicação de recursos em projetos voltados para infraestrutura e conectividade para a universalização do acesso a conectividade. A deliberação foi feita em reunião extraordinária, nesta segunda-feira (12), em formato virtual. Em julho, o colegiado aprovou a proposta orçamentária para 2023 de R$ 651,2 bilhões. O foco da aplicação dos programas e subprogramas que deverão ser contemplados com estes recursos é expandir o acesso à internet em áreas longínquas.

A priorização das propostas voltadas para comunidades rurais ou remotas foi defendida por representante do cooperativismo, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Ministério das Comunicações (MC) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Para o coordenador de Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, Marco Morato, este é mais um passo rumo a inclusão tecnológica das populações que vivem mais afastada dos grandes centros. “Conseguimos priorizar no texto programas que fomentem infraestrutura em áreas rurais e de baixa densidade populacional. Oportunizar investimentos com taxas de juros mais atrativas é criar, de fato, criar as condições para a inclusão tecnológica desse público com a universalização do acesso à internet no campo”.

O recurso total de R$ 651,2 bilhões será distribuído da seguinte forma: R$ 10 bilhões para ampliação do acesso à internet banda larga em escolas públicas; R$ 38 bilhões para subvenção econômica a projetos de expansão de uso e melhorias das redes e serviços de telecomunicações; R$ 603,1 bilhões para financiamento em projetos de expansão, uso e melhorias da qualidade das redes e serviços de telecom.

Além de integrar o Conselho Gestor do Fust, o Sistema OCB também articula pela aprovação do Projeto de Lei 1.303/2022, que permite a prestação de serviços de telecomunicações pelas cooperativas. A proposta aguarda análise de comissões temáticas do Senado. O Sistema integra ainda o Conselho Superior da Câmara do Agro 4.0, que trata da conectividade rural. O colegiado é formado pelos ministérios da Agricultura, da Ciência e Tecnologia, Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB

Coops brasileiras apresentam demandas para a cooperação técnica com a ONU

Coops brasileiras apresentam demandas para a cooperação técnica com a ONU

O Sistema OCB participou de uma consulta técnica da Organização das Nações Unidas (ONU) para elaboração do planejamento da cooperação nos mais variados segmentos da sociedade. Na última sexta-feira (9), em reunião, a ONU consultou o setor produtivo brasileiro sobre quais temas devem estar presentes neste acordo. O Sistema OCB representou o cooperativismo; a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), o agro; e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), as fábricas. Também participaram da reunião representantes do setor de serviços.

“Sermos consultados sobre o que faz sentido para o coop nesta parceria técnica, por este órgão internacional que integra 193 países, é um reconhecimento importante do trabalho que temos desempenhado em defesa da pauta cooperativista, dentro da organização econômica da sociedade. A ONU quer mapear nossos interesses para fomentar a troca de experiências em diferentes países. Já temos uma bagagem internacional em captar conhecimento no exterior e trazer para nossas cooperativas. Assim, este acordo vai alavancar ainda mais esses processos de troca e abertura de mercados”, destacou o coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, João Marcos Martins.

A Casa do Cooperativismo costuma organizar eventos de trocas de experiências com incentivos da ONU. O Brasil já recebeu três workshops internacionais, que trouxeram dirigentes de cooperativas de 14 países para conhecer mais sobre o cooperativismo e seus impactos nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os três eventos receberam fomento da ONU.

A geração e distribuição de energia também foi tema da reunião. Em 2017, a União Europeia (UE) aprovou normativo, entre seus países membros, esclarecendo que a transição energética passará pelo cooperativismo. A ideia de fomentar esse modelo de organização comunitária na geração de energia limpa, já expressiva na Alemanha e na Inglaterra, deverá abarcar o cooperativismo mundial. Atualmente, o bloco conta com 1900 cooperativas, que beneficiam diretamente 1,2 milhões de cooperados.

“Esse é o tipo de modelo que vem sendo defendido. Por isso, o fomento para a criação e fortalecimento desse segmento de cooperativas é extremamente significativo. O Brasil já tem cases impressionantes, tanto de cooperativas voltadas ao social, como também em operações de grande escala por meio da intercooperação”, lembrou Martins.

O acordo firmado terá duração de quatro anos e previsão de investimentos em parceria com o governo do Brasil. O Sistema OCB, por sua vez, dará continuidade as tratativas junto a ONU fornecendo cases e outras informações para que as cooperativas possam ser encaixadas também em outros programas da Organização, como o ONU Mulheres, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), ONU Saúde e outros.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB

Vale do Taquari receberá investimento hidrelétrico da Certel

Vale do Taquari receberá investimento hidrelétrico da Certel

A Certel promoveu, na manhã de hoje, um café da manhã com seus conselheiros administrativos e fiscais e a imprensa. Realizado no auditório da Cooperativa, em Teutônia, o café serviu para divulgar uma informação de grande relevância para o desenvolvimento da região e do Estado.

O evento foi prestigiado também pelos secretários estaduais de meio ambiente e infraestrutura, Marjorie Kauffmann; de justiça e sistemas penal e socioeducativo, Mauro Hauschild; e desenvolvimento urbano e metropolitano, Carlos Rafael Mallmann, todos naturais do Vale do Taquari, e pelos prefeitos de Teutônia, Celso Aloísio Forneck; Estrela, Elmar André Schneider; Cruzeiro do Sul, João Henrique Dullius; Lajeado, Marcelo Caumo; presidente da Amvat e prefeito de Colinas Sandro Ranieri Herrmann, além de representantes do Poder Legislativo da região.

O presidente, Erineo José Hennemann, deu a notícia de que a Certel tornou-se detentora do direito de investir em geração limpa e renovável na barragem de Bom Retiro do Sul, num orçamento estimado em aproximadamente R$ 250 milhões, com energia para beneficiar 100 mil pessoas. Ele enfatizou o grande significado desta conquista, tendo em vista que a Cooperativa está cada vez mais focada e determinada por esse tipo de investimento.

“Queremos assegurar aos nossos associados, ao Vale do Taquari e também ao Rio Grande do Sul, uma condição muito diferenciada de desenvolvimento através de uma infraestrutura potente e que ofereça condições para uma energia ainda mais resolutiva e confiável, gerando também um substancial retorno pelos impostos que serão gerados, além de empregos e renda. Com toda certeza, é algo que beneficiará diferentes cadeias produtivas de todo o nosso Rio Grande do Sul”, enfatizou.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Certel

Crédito das fotos: Gabriela Santos

Cooperativas dos ramos Agro e Crédito se reúnem na Casa do Cooperativismo na Expointer

Cooperativas dos ramos Agro e Crédito se reúnem na Casa do Cooperativismo na Expointer

O Sistema Ocergs promoveu hoje (30/08), no auditório da Casa do Cooperativismo na Expointer, uma reunião com lideranças de cooperativas com o BNDES e Sistema OCB para debater "Cooperativismo e Financiamento Rural" e "Oportunidades e Desafios para o Cooperativismo Agropecuário". O objetivo principal foi ouvir as demandas das cooperativas e pensar estratégias para impulsionar os negócios do cooperativismo de crédito e agropecuário.

O presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, deu as boas vindas e falou da importância de reuniões como essa para ouvir as demandas e dores das cooperativas. "Assumimos a diretoria da Ocergs há quatro meses e podemos garantir que nosso principal foco é ser cada vez mais propositivos nas demandas das cooperativas para que possamos avançar e buscar soluções para todos os ramos do cooperativismo", destacou.

O chefe do Departamento de Clientes e RI do BNDES, Tiago Peroba, e o chefe da Área de Operações e Canais Digitais (ADIG), Marcelo Porteiro Cardoso, apresentaram os projetos da entidade para micro e pequenas empresas e cooperativas, informações sobre crédito agrícola, números de investimentos e a importância da parceria com as cooperativas e bancos de desenvolvimento regionais. "Encontros como esse são uma via de mão dupla e extremamente importantes para que possamos ouvir as necessidades do setor cooperativo e melhorar os processos de financiamento do BNDES. As cooperativas são grandes parceiras e estamos sempre juntos, inclusive para a construção de políticas públicas que facilite o acesso a recursos para que eles cheguem na mão de quem precisa da forma mais simples possível, corroborou Tiago Peroba.

Ao destacar a parceria do BNDES com o Sistema OCB, o coordenador do ramo Agropecuário na OCB, João Prieto, realizou uma contextualização do ramo e as conquistas nos últimos anos e destacou a importância de conversar com as unidades estaduais e as cooperativas da base para que as ações da OCB no Poder Executivo, Legislativo e Judiciário sejam cada vez mais assertivas.

Ele também defendeu a relevância do Plano Safra enquanto política pública para que ele se torne sustentável ao longo do tempo e atenda as demandas diretas do produtor rural e das cooperativas. "O Sistema OCB insiste nisso, pois entende como primordial para balizar outras operações de rotina no financiamento agrícola. E ter o BNDES como parceiro é fundamental", destaca Prieto.

Participaram da reunião também o gerente de Relações Institucionais e Sindicais e superintendente da Ocergs, Tarcisio Minetto e Gerson Lauermann, respectivamente, o diretor executivo da Fecoagro/RS, Sérgio Luis Feltraco, representantes do BRDE e das cooperativas Sicoob, Sicredi, Cooperconcórdia e Cotribá.

Sistema OCB lança site sobre LGPD no coop

Sistema OCB lança site sobre LGPD no coop

Durante a Semana de Competitividade 2022, o Sistema OCB lançou diversas novidades para o cooperativismo brasileiro. Nesta sexta-feira (26), foi a vez da Assessoria Jurídica anunciar, em evento ao vivo transmitido pelo Youtube, que já está no ar o site sobre a Lei Geral de Proteção de Dados no cooperativismo, ou LGPD no coop.  A iniciativa tem por objetivo auxiliar as cooperativas na implementação e nos processos de conformidade da regulamentação. A apresentação foi comandada pela gerente jurídica, Ana Paula Andrade Ramos, e pelo advogado especialista em Privacidade e Proteção de Dados (DPO), Christian Groff.

De acordo com a gerente Jurídica a ideia é estimular os gestores a adequarem os procedimentos das cooperativas em consonância com as regras da LGPD, além de alertar sobre as dificuldades que podem se apresentar durante a implementação, bem como sobre as consequências da omissão. “O Sistema OCB tem trabalhado muitos aspectos relacionados à LGPD nos processos internos, a fim de assegurar que nossas entidades estejam em conformidade e sigam boas práticas jurídicas, organizacionais e de segurança da informação.  Mas, para além disso, queremos também auxiliar as cooperativas a compreenderem os impactos da LGPD sobre os negócios que realizam. O site é uma das ações para alcançar este objetivo”, explicou.

Ainda segundo ela, no site, as coops poderão buscar informações sobre como se adequar à lei, quais os principais conceitos, cartilhas, vídeos e outros materiais orientativos, que serão mantidos atualizados de acordo com o avanço da regulamentação da LGPD pela ANPD [Autoridade Nacional de Proteção de Dados. Assim, a plataforma conta com informações sobre como se adequar à LGPD; as bases regulatórias; quem são os agentes responsáveis pelo tratamento destes dados; o que são dados pessoais; esclarecimento de dúvidas e materiais de apoio.

“Com exceção das cooperativas muito pequenas e com reduzido número de associados, operações ou faturamento, todas as demais deverão nomear Encarregado pelo Tratamento de Dados Pessoais (DPO) para estarem em conformidade com a LGPD. A ausência de nomeação do DPO, vale lembrar, é inclusive infração à lei e pode gerar a aplicação de penalidades. Em linhas gerais, a pessoa física ou jurídica que ocupa esta posição é responsável por coordenar um Programa de Proteção de Dados Pessoais robusto, tangível e útil para a cooperativa, estabelecendo uma linha de equilíbrio entre o desenvolvimento dos negócios e a conformidade”, reforçou Christian Groff.

Acesse o site LGPD no coop: lgpd.somoscooperativismo.coop.br

Atuação OCB - Desde a promulgação da LGPD, o Sistema OCB vem desenvolvendo materiais e capacitações para auxiliar as cooperativas a se adequarem a nova norma. Já foram disponibilizados os e-books: Manual Prático de Segurança na Internet LGPD no Cooperativismo: como se adaptar. Também foram realizadas capacitações via webinários em outubro de 2020 e reunião técnica, em setembro de 2021, quando as penalidades passaram a vigorar. Nas plataformas InovaCoop e CapacitaCoop e no canal do Sistema no Youtube é possível acessar os materiais.

Assista a live na íntegra:

Fonte: Sistema OCB

Sancionada a lei que moderniza Sistema Nacional de Crédito Cooperativo

Sancionada a lei que moderniza Sistema Nacional de Crédito Cooperativo

As cooperativas de crédito estão presentes nos mais diversos municípios brasileiros, através dos seus 7,6 mil pontos físicos, e congregam mais de 15 milhões de associados. É inegável o fundamental papel destas cooperativas, em especial, quando tratamos de inclusão financeira de milhares de pessoas. Por isso, hoje é uma data muito importante para o cooperativismo financeiro.

 Após longos debates e articulação expressiva do Sistema OCB foi sancionada, nesta quarta-feira (24), a Lei Complementar 196/22, que moderniza o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). A medida integra a pauta prioritária da Agenda Institucional do Cooperativismo 2022.

“Esse novo marco regulatório abre caminho para o cooperativismo financeiro assumir cada vez mais protagonismo e responsabilidades na economia brasileira, com o aprimoramento das regras de gestão e governança, assim como de instrumentos inovadores que contribuem para alavancar a inclusão financeira no país”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

O texto é fruto de colaboração do Sistema OCB, do Banco Central do Brasil e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). A expectativa de crescimento do mercado de crédito no Brasil será ainda mais satisfatória, segundo o presidente da Frencoop, deputado Evair Vieira de Melo (ES), que relatou a matéria na Câmara e foi um dos principais articuladores no Parlamento para a tramitação da proposta.

“Atualmente a participação do cooperativismo de crédito na captação de recursos e empréstimos no SFN está próxima aos 10%, mas, com estas alterações, poderemos chegar a 20%, em poucos anos. Tudo isso, porque as cooperativas estão mais próximas, inclusive das pessoas que moram mais afastadas, entendendo cada necessidade e atendendo cada uma delas de forma diferenciada”, considera o parlamentar.

O texto transformado em norma é oriundo do Projeto de Lei Complementar (PLP) 27/20, que atualiza a Lei Complementar 130/09. O autor da matéria e membro da diretoria da Frencoop, deputado Arnaldo Jardim (SP), considera que a proposta é um ganho salutar para o desenvolvimento econômico e social do país.

“O cooperativismo de crédito cresce de forma significativa, oferece recursos desburocratizados a custos mais adequados e chega aonde interessa, ou seja, na ponta, no empreendedor, na empresa de menor porte. A LC 130 permitiu esse dinamismo, abriu esse caminho. Agora, essa reformulação fará com que o crescimento do setor possa se intensificar ainda mais. É o cooperativismo de crédito irrigando a economia, trazendo desenvolvimento e justiça social”, assevera.

As inovações introduzidas na Lei são divididas em três diferentes blocos de abordagem: governança; conceitual e estrutural; e operacional. Dentro de cada bloco destacaremos alguns pontos relevantes de inovação trazidos pelo texto sancionado.

Conceitual e estrutural

Com a sanção da Lei Complementar, teremos a ampliação/aprimoramento de alguns conceitos da resolução 4.434/15 quanto a constituição e funcionamento das cooperativas de crédito.

De acordo com o texto sancionado, tanto as cooperativas de crédito singulares, quanto centrais de crédito e confederações constituídas exclusivamente por coops centrais de crédito, (que prestam serviços complementares aos realizados pelas cooperativas centrais, exceto em operações de crédito) terão legislação aplicável ao Sistema Financeiro Nacional (SFN) e das competências do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BCB). Desta forma, os órgãos passam a regulamentar sobre governança, estrutura e operacionalização.

A nova lei complementar disciplina também quanto a realização das chamadas operações de assistência e de suporte financeiro realizados com os fundos garantidores das cooperativas de crédito e deixa clara a possibilidade de realização de operações de crédito com as cooperativas centrais, com as confederações de crédito, ou com outros fundos garantidores constituídos pelas cooperativas e que a eles estejam filiadas.

“Essas mudanças vão conferir mais segurança para os cooperados, além de aprimorar a governança nestas instituições. Sobre a captação de recursos e concessão de créditos, as cooperativas poderão realizar operações de assistência e de suporte financeiro com os fundos garantidores das cooperativas de crédito. A Lei também deixa clara nossa participação em outros fundos garantidores constituídos pelas coops em que estejam filiadas”, analisa o presidente Márcio.

Em relação ao conceito de área de atuação das cooperativas, teremos dois “subconceitos”, quais sejam: área de ação (onde estão instaladas as dependências físicas, na forma do estatuto social); e área de admissão de associados (com definição do estatuto social, admissão de novos cooperados em todo o território nacional). Fica assim, assegurada a livre associação em qualquer localidade do Brasil.

Sobre a formação do quadro social, a nova lei deixa expressa a possibilidade de admissão dos chamados entes despersonalizados no quadro social e traz maior segurança jurídica. Hoje, há dois sujeitos de direitos: os entes personalizados (com personalidade jurídica) e os entes despersonalizados, que não têm personalidade jurídica, mas podem ter direitos e deveres, como condomínio, espólio, massa falida e consórcio. A Lei passa, então, a permitir que se associem às cooperativas de crédito os entes despersonalizados desde que previsto no estatuto social da cooperativa.

Ainda se tratando de associação de cooperados, a matéria sancionada impede que uma cooperativa de crédito admita no seu quadro social pessoas jurídicas que exerçam, em suas atividades principais, a efetiva concorrência com as atividades desenvolvidas pelas próprias cooperativas de crédito, como por exemplo, financeiras e sociedades de crédito direto (SDC).

Por outro lado, autoriza a admissão de conselhos de fiscalização de classe como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Conselho Regional de Administração (CRA), o Conselho Federal de Medicina (CFM), entre outros. Esse dispositivo amplia o alcance do cooperativismo de crédito na sua relação com pessoas jurídicas que exercem importante papel na regulamentação e fiscalização de profissões no país.

Governança

A nova lei complementar 196/2022 também traz diretrizes de boas práticas de governança para o cooperativismo de crédito, das quais destacamos a possibilidade da contratação de conselheiro de administração independente, desde que se preserve a composição majoritária do conselho de pessoas naturais associadas a cooperativa. A vedação do acúmulo de cargos de presidente, de vice-presidente de conselho de administração e de diretor executivo de cooperativa de crédito ou confederações de serviço nos diferentes níveis de organização sistêmica. A nova lei complementar estabelece também que a estrutura de governança deve ser composta por conselho de administração e diretoria executiva a ele subordinada.

“Essa medida é necessária para não produzir desequilíbrio de poder, de acesso à informação, de capacidade de controle entre membros executivos e não executivos. Essa distinção é um dos fatores de crescimento e da boa governança. Por essa experiência exitosa, essa estrutura administrativa segregada passa a ser a regra geral para as singulares, centrais e confederações.  O objetivo aqui é trazer para as cooperativas uma boa prática de governança e assegurar o profissionalismo na gestão do negócio”, pondera o presidente Márcio.

Para possibilitar a contratação de conselheiros independentes, o Conselho Monetário Nacional (CMN), disciplinará o dispositivo levando em consideração também a previsão no estatuto social da cooperativa de crédito.

Operacional

Dentro desse bloco, a nova lei complementar 196/2022 disciplina os aspectos importantes para o cooperativismo de crédito, destacamos aqui a possibilidade de realização de campanhas para adesão de novos cooperados, bem como a integralização de capital por membros do quadro social, por meio do oferecimento ou distribuição de premiações ou outras vantagens, de maneira isonômica. O objetivo é fortalecer a estrutura de capital destas cooperativas. A definição dessa política ficará a cargo do conselho de administração após regulamentação do CMN.

A nova legislação deixa também expressa a inacessibilidade às quotas-partes das cooperativas de crédito por terceiros. As quotas são impenhoráveis enquanto compuserem a estrutura de capital da coop. Fica estabelecido, ainda, que enquanto não forem exigíveis por questões de adequação dos limites operacionais, as quotas-partes devem permanecer registradas no patrimônio líquido da cooperativa. O texto possibilita a conversão ao fundo de reserva dos recursos não reclamados pelos ex-cooperados como saldos de capital, remuneração ao capital e sobras, após o prazo de 5 (anos) do desligamento do cooperado.

O Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (Fates) terá norma própria e a novidade é a possibilidade de destinação de recurso à comunidade situada na área de ação da cooperativa.  Cabe ressaltar, que as cooperativas já praticam ações neste sentido como apoio a feiras, aquisição de equipamentos hospitalares, mas sempre como despesa, reduzindo as sobras, enquanto há grande volume de recursos no Fates que podem ser usados para esta finalidade.

Outra grande conquista trazida pela nova lei complementar 196/2022 trata-se da chamada operação de crédito sindicalizada. O dispositivo possibilita que duas ou mais cooperativas de um mesmo sistema cooperativo, somem recursos para uma mesma operação de crédito, com o compartilhamento de riscos. Uma norma infralegal deverá regulamentar o dispositivo, prevendo as condições especialmente quanto à garantia da operação.   

Conforme os destaques expostos, a nova lei complementar possibilitará que o cooperativismo de crédito esteja cada dia mais alinhado as boas práticas de governança do mercado e possibilitando um fortalecimento de sua atuação nas comunidades onde estão inseridas e garantindo ainda mais solidez ao sistema. A OCB irá disponibilizar por meio do Capacitacoop vídeo aulas onde as cooperativas poderão ter uma orientação ponto a ponto das alterações da nova lei complementar 196/2022, além de outros materiais orientativos que serão divulgados em nossas redes sociais.

Fonte: Sistema OCB

Campanha arrecada fundos para reconstrução do coop da Ucrânia

A guerra entre Rússia e Ucrânia já dura mais de 150 dias. Inúmeras vidas foram perdidas e o conflito ainda não parece ter um fim próximo. Cooperativas ucranianas também foram atingidas pelos bombardeios russos e precisam de ajuda para reconstruir um legado de anos.

A União Central das Sociedades de Consumidores de Toda a Ucrânia (Ukrkoopspilka), organização similar ao Sistema OCB, congrega 25 cooperativas de consumo e tem sede na cidade de Kiev. Ela é uma das entidades destruídas pelos bombardeios, entre tantas outras.

Por isso, a Organização das Cooperativas da Ucrânia está fazendo uma campanha internacional para receber ajuda financeira e humanitária de colegas estrangeiros. No Brasil, o Sistema OCB será responsável pelas arrecadações de doações financeiras a serem repassadas para a instituição. Para isso, foi criada uma conta exclusiva para depósito.

Confira os dados:

Chave PIX: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Organização das Cooperativas Brasileiras

“A Ucrânia tem sido vítima de atos injustificáveis com danos pemanentes em grande escala para as comunidades locais. O movimento cooperativo precisa se unir nesse momento para ajudar no que for possível. Sabemos que declarações e estratégias são importantes, mas nesse momento, precisamos, acima de tudo, de ações”, afirma o presidente Márcio Lopes de Freitas.

Ainda segundo o presidente, as cooperativas ucranianas têm funcionado como linhas de proteção para cooperados e suas comunidades ao manter sua principal missão que é a de servir as pessoas. “Precisamos, portanto, nos unir para mostrar que a unidade, a perseverança, a resiliência e a confiança são legados do nosso movimento e que são justamente nos tempos difíceis que nos tornamos mais fortes. Convido todas as cooperativas brasileiras a participarem dessa campanha”, acrescenta.

Não deixe de contribuir. Juntos, construímos um mundo melhor!

Fonte: Sistema OCB

Escoop fecha parceria com Sistema OCB e Universidade Banco Central

Escoop fecha parceria com Sistema OCB e Universidade Banco Central

A Escoop tendo como missão de promover o desenvolvimento sustentável das cooperativas por meio de soluções inovadoras e de excelência na aprendizagem e pesquisa, tem exercitado sua função de disseminar o conhecimento do cooperativismo em seus aspectos sociais e econômicos através de diferentes iniciativas.

Recentemente, em parceria estabelecida mediante Acordo de Cooperação Técnica com o Sistema OCB e o Banco Central, através da Universidade Banco Central, a Escoop contribuiu com conteúdos audiovisuais que estão sendo disponibilizados na trilha de aprendizagem sobre cooperativismo de crédito que foi entregue aos servidores do Banco Central.

Os materiais produzidos pela Escoop também farão parte do curso “Noções sobre cooperativismo” do módulo básico que está sendo disponibilizado à sociedade na EscolaVirtual de Governo através do acesso livre e gratuito no link https://www.escolavirtual.gov.br/curso/862.

Segundo o diretor geral da Escoop, José Máximo Daronco, iniciativas como esta estão alinhadas aos objetivos estratégicos sistêmicos que tratam de disseminar conhecimentos em prol do cooperativismo e fortalecer a cultura cooperativista junto aos diferentes públicos onde as cooperativas estão inseridas.

A Escoop

A Escoop foi credenciada pelo Ministério da Educação através da Portaria n° 994, de 19 de julho de 2011, assinada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, que autorizou o funcionamento da primeira Faculdade voltada exclusivamente ao Cooperativismo no Brasil, publicado no Diário Oficial da União no dia 25 julho de 2011. A Escoop é uma iniciativa do Sescoop/RS que pretende formar gestores de cooperativas, buscando qualificar ainda mais o Cooperativismo Gaúcho.

Acesse www.escoop.edu.br e saiba mais!

Sistema Ocergs divulga programação para Expointer

Sistema Ocergs divulga programação para Expointer

A 45ª edição da Expointer inicia no próximo sábado (27/8) e segue até 4 de setembro. Durante esse período, a Ocergs, uma das entidades copromotoras da Feira, terá uma programação de eventos e reuniões na Casa do Cooperativismo, sede da instituição no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. O destaque fica por conta do lançamento do Plano RSCOOP150 no dia 31 de agosto, que reúne pilares de atuação e projetos estruturantes para que o faturamento das cooperativas gaúchas dobre seu faturamento nos próximos anos.

No dia 30 de agosto, o auditório recebe às 10h a palestra Cooperativismo e Financiamento Rural, com a participação de representantes do BNDES. Às 11h ocorrerá a palestra Oportunidades e Desafios para o Cooperativismo Agropecuário, com a presença de representantes do Sistema OCB.

RSCOOP150

O lançamento do planejamento estratégico do RSCOOP 150 ocorre no dia 31 de agosto, a partir das 9h30 para diretores e conselheiros do Sistema Ocergs, presidentes, dirigentes e executivos de cooperativas; e a partir das 11h para a imprensa, através de coletiva no auditório da Casa do Cooperativismo, com a participação do presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann.

A Casa do Cooperativismo receberá também reuniões de cooperativas durante a Feira e será palco de exposição de produtos de coops para o público que visitar o local durante a Expointer.