O resultado da seleção dos trabalhos premiados nesta edição do 6º Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC) que ocorre junto com o 59º Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (SOBER), foi divulgado no dia 6 de julho, último dia dos eventos, após uma semana intensa de apresentação de trabalhos e debates.
Ao todo, 706 trabalhos foram submetidos. Desse total, 477 foram aprovados. Dos Grupos de Trabalhos que discutem especificamente o cooperativismo, são 82 trabalhos aprovados, entre artigos científicos e resumos expandidos, que atendem a pelo menos um dos eixos abaixo.
- Identidade e Cenário Jurídico
- Educação e Aprendizagem
- Governança, Gestão e Inovação
- Capital, Finanças e Desempenho
- Impactos Econômicos, Sociais e Ambientais
- EIXO IDENTIDADE E CENÁRIO JURÍDICO
Título: Trajetória organizacional de cooperativas e associações da agricultura familiar vinculadas ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) em Minas Gerais; Autores: Isabela Renó Jorge Moreira, Alair Ferreira de Freitas, Joyce Santana Bernardo, Suany Machado Da Silva.
- EIXO EDUCAÇÃO E APRENDIZAGEM
Título: Docentes em Cooperativismo e a Estrutura de Relações no Campo Social; Autores: Cinara Neumann Alves, Marco André Cadoná.
- EIXO GOVERNANÇA, GESTÃO E INOVAÇÃO
Título: Comunicação e lealdade como estratégias de governança cooperativa em uma cooperativa de produtores de leite. Autores: Ana Maria Machado Toaldo, Simone Regina Didonet, Clea Beatriz Macagnan, Marcelo Bazilio Ferreira.
- EIXO CAPITAL, FINANÇAS E DESEMPENHO
Título: Earnings management and income smoothing practices: a panel data regression model with brazilian credit cooperatives. Autores: Realdo de Oliveira, Leonardo Flach, Jonatas Dutra Sallaberry.
- EIXO IMPACTOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E AMBIENTAIS
Título: Indicadores de sustentabilidade: Mitigadores de assimetria da informação entre organizações cooperativas e seus stakeholder primários. Autores: Clea Beatriz Macagnan, Rosane Maria Seibert.
ESCOOP NO EBPC
Destaque para o trabalho da Escoop, com o título "Docentes em Cooperativismo e a Estrutura de Relações no Campo Social", dos autores Cinara Neumann Alves e Marco André Cadoná.
O trabalho apresenta as características dos professores em cooperativismo no nosso Estado:
- Instituições de ensino que atuam;
- Formação Acadêmica;
- Se possuem vinculação institucional ou não;
- Motivações que possuem;
- Premiações que buscam e
- Quais outros professores conhecem e se relacionam.
O artigo é derivado da tese de doutorado da professora da Escoop, Cinara Alves, que buscou analisar a construção do campo de ensino superior em cooperativismo no Rio Grande do Sul. O professor Dr. Marco Cadoná, do PPGDR da UNISC também assina o trabalho e foi orientador da tese. Foi realizado um mapeamento das instituições de ensino superior com cursos de graduação e pós-graduação no Rio Grande do Sul, bem como as grades curriculares e os professores do campo. A partir desse processo, conteúdos e orientações teórico metodológicas dos cursos foram analisados, entre outros aspectos relevantes para a construção de um campo social, conforme metodologia utilizada.
Para Cinara, os docentes são agentes centrais na construção do campo, e eles buscaram conhecer quem são os docentes (formação, instituições que atuam, áreas de pesquisa etc.). A tese, que foi defendida em 2019 foi indicada pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da UNISC para concorrer ao Prêmio Capes de Tese no ano de 2020, importante premiação acadêmica do País.
O trabalho apresentado no EBPC reflete este último aspecto, os docentes do campo de ensino superior em cooperativismo e a estrutura de relações deste campo. A partir da noção de campo de Bourdieu, foi realizada uma pesquisa documental e entrevistas para compreender quem são os docentes, suas áreas de formação e suas narrativas.
"O resultado sempre é coletivo, o prêmio de melhor trabalho apresentado no Eixo Educação e Aprendizagem do EBPC é de todos os docentes do campo. A contribuição de todos para a pesquisa, o apoio e investimento da nossa ESCOOP, mantida pelo SESCOOP, foram e são fundamentais para a realização da pesquisa, não apenas da publicação, mas de toda a pesquisa que fazemos todos os dias e que retorna aos cooperados pelo nosso trabalho em sala de aula", comenta Cinara.
E reitera: "Pesquisar sobre este tema é importante por que quando conhecemos os professores que atuam na educação cooperativa (seja nos cursos de graduação, pós-graduação e até mesmo na extensão) podemos conhecer e compreender como é esse ensino. O nosso trabalho evidencia que professores que são vinculados as instituições de ensino de maneira formal e regular possuem melhores resultados e maiores incentivos para que possam voltar suas pesquisas a temática cooperativa e isso vai ser refletido na sala de aula. E retorna para as cooperativas na forma de soluções que contemplem todas as características de uma cooperativa com base nos valores e princípios do cooperativismo".
AGRADECIMENTOS
Para a gerente de Desenvolvimento Humano do Sistema OCB, Geâne Ferreira, o final desta semana não poderia ser de outra maneira, a não ser cercado de gratidão. “Finalizamos esses dias intensos de trabalho com muito orgulho do resultado das pesquisas voltadas ao cooperativismo. Por isso, queremos agradecer a todos os envolvidos desde o planejamento até a execução do nosso EBPC que, neste ano, ocorreu pela primeira vez junto com o Sober”.
O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, também fez questão de destacar o papel dos parceiros neste ano. “Quero agradecer, em nome do cooperativismo brasileiro, à Sober, à CNA e à comissão científica pela parceria tão profícua. Também agradecemos a todos os pesquisadores que submeteram seus trabalhos e que trouxeram um diferencial para os resultados práticos e, mais além, para o desenvolvimento das cooperativas brasileiras.”
Fonte: Sistema OCB
Negócios
O Sistema OCB divulgou nessa quinta-feira, dia 5/8, os aprovados para a segunda edição do Somos Líderes. O programa tem sido um sucesso até aqui. Entre os 471 candidatos elegíveis, 70 pessoas foram selecionadas para participarem da formação em liderança promovida pelo Sistema OCB.
O perfil dos 70 aprovados é heterogêneo, reforçando o nosso compromisso em atender às premissas de representatividade e diversidade do programa. Os estados com maior percentual de candidatos aprovados são Minas Gerais (34,29%), Rio Grande do Sul (12,86%) e Santa Catarina (8,57%).
Engajamento das coops gaúchas
Do Rio Grande do Sul foram selecionados 9 candidatos, que representam nove cooperativas de três ramos distintos (Agropecuário, Crédito e Trabalho, Produção de Bens e Serviços). Entre as coops gaúchas aparecem: Cotrijal (dois candidatos), Cotricampo, Sicredi União Metropolitana RS (dois candidatos), Sicredi Fronteira Sul RS, Sicredi Espumoso RS/MG, Cooperconcórdia, Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG, Santa Clara e Vinícola Aurora.
Dentre os sete ramos do cooperativismo, os com maior percentual de aprovados foram o Crédito (58,57%), o Agropecuário (17,14%) e o Ramo Saúde (11,43%). Em relação ao perfil dos aprovados, 74% são empregados de cooperativas, a faixa etária predominante está entre 30 e 35 anos (70%) e a maioria são mulheres (61%). Além disso, 32% do público são formados por pessoas não brancas e um dos participantes é uma pessoa com deficiência (PCD).
Formação de liderança
Agora, os aprovados seguem para a etapa quatro do Somos Líderes: os módulos da formação de liderança, que terão início no dia 10/8. Ao todo, serão cinco módulos, que abordarão pontos importantes e que devem ser considerados por um líder coop, como liderança consciente, inovação, gestão e governança cooperativa, e muito mais.
A formação terá carga horária total de 60 horas e contará com estratégias educacionais diversas, como workshops, mentoria individual, webséries educativas, desafios em grupo, podcasts, tutoria, dentre outras.
“Nosso objetivo é preparar esses jovens, que já têm o perfil de liderança, para atuarem dentro das nossas cooperativas, fazendo um cooperativismo ainda mais forte e inovador, e levando também a bandeira do cooperativismo para toda a sociedade, seja no campo político, econômico ou social. Nós estamos comprometidos com a renovação e o crescimento de todo o movimento cooperativista, e temos certeza que o programa Somos Líderes vai contribuir diretamente para isso”, comenta Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.
ACESSE
Quer conhecer os 70 aprovados? Clique aqui e acesse.
Fonte: Com informações da Assessoria de Comunicação do Sistema OCB
Negócios
Estão abertas as inscrições para o 9º Prêmio Vencedores do Agronegócio e o 5º Prêmio Elas no Agro, promovidos pela Federação das Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul). O encerramento das inscrições será no dia 15 de agosto e a cerimônia de premiação será híbrida e vai acontecer durante a Expointer.
O Prêmio Vencedores do Agronegócio e Elas no Agro identificam e valorizam as iniciativas do setor primário que contribuem para o desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul. Poderão participar instituições públicas ou privadas e pessoas físicas que estejam operando ou tenham ramificações de produtos e serviços na cadeia do agronegócio.
O Prêmio é dividido em cinco categorias: Antes da Porteira, voltado à área de insumos necessários para suprir as necessidades do campo; Dentro da Porteira, para a área de produção e geração de valor da propriedade rural; Depois da Porteira, englobando as áreas de armazenamento, distribuição e serviços associados ao agronegócio; ESG destinado às práticas ambientais, sociais e de governança; e Elas no Agro, que destaca a liderança feminina pelo relevante trabalho no setor.
A ficha de inscrição, o regulamento e o roteiro para elaboração de cases estão disponíveis no https://www.federasul.com.br/9-premio-vencedores-do-agronegocio-e-5-premio-elas-no-agro/
Fonte: Federasul
Negócios
Enquanto cooperativistas e pesquisadores acadêmicos debatem o resultado dos trabalhos científicos durante o 6º Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC) que ocorre junto com o 59º Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (SOBER), é grande a expectativa para o anúncio dos trabalhos premiados deste ano.
Ao todo, 706 trabalhos foram submetidos. Desse total, 477 foram aprovados. Dos Grupos de Trabalhos que discutem especificamente o cooperativismo, são 82 trabalhos aprovados, entre artigos científicos e resumos expandidos, que atendem a pelo menos um dos eixos abaixo:
- Identidade e Cenário Jurídico
- Educação e Aprendizagem
- Governança, Gestão e Inovação
- Capital, Finanças e Desempenho
- Impactos Econômicos, Sociais e Ambientais
No eixo Educação e Aprendizagem, a Escoop está representada pelo trabalho "Docentes em Cooperativismo e a Estrutura de Relações no Campo Social", dos autores: Cinara Neumann Alves e Marco André Cadoná.
FINALISTAS
Apenas um trabalho de cada categoria será eleito o melhor. Conheça, abaixo, os finalistas:
- EIXO IDENTIDADE E CENÁRIO JURÍDICO
Título: Princípios do cooperativismo de trabalho: análise do entendimento do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região; Sielen Barreto Caldas de Vilhena, Ana Laura Gschwend Monteiro, Marília Pacheco.
Título: Trajetória organizacional de cooperativas e associações da agricultura familiar vinculadas ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) em Minas Gerais; Autores: Isabela Renó Jorge Moreira, Alair Ferreira de Freitas, Joyce Santana Bernardo, Suany Machado Da Silva.
Título: Cooperativismo como solução ou como obrigação? Análise da constituição de cooperativas no setor mineral. Autores: Samuel Soares Da Silva, Alan Ferreira de Freitas, Alair Ferreira de Freitas.
- EIXO EDUCAÇÃO E APRENDIZAGEM
Título: Representações sociais dos discentes do curso de graduação em cooperativismo da UFV sobre educação cooperativista; Autores: Almiro Alves Junior, Guilherme Braga da Matta, Isabela Renó Jorge Moreira.
Título: Docentes em Cooperativismo e a Estrutura de Relações no Campo Social; Autores: Cinara Neumann Alves, Marco André Cadoná.
Título: Estratégias da educação a distância para cooperados Cresol e comunidades; Autores: Mayá Patricia Savian Prolo, Roberto Gamzer, Emerson Luan Hack, Alisson Gustavo Borghezan.
- EIXO GOVERNANÇA, GESTÃO E INOVAÇÃO
Título: Consumer-brand relationships (CBR): Um estudo empírico de um modelo integrativo em uma cooperativa de crédito no Brasil. Autor: Fabrício Henrique de Figueiredo.
Título: Percepção dos colaboradores com a implementação do home office em uma instituição financeira cooperativa. Autores: Felipe Pinto Rios, Jaime Peixoto Stecca, Marcia Helena dos Santos Bento, Angelita Freitas da Silva.
Título: Comunicação e lealdade como estratégias de governança cooperativa em uma cooperativa de produtores de leite. Autores: Ana Maria Machado Toaldo, Simone Regina Didonet, Clea Beatriz Macagnan, Marcelo Bazilio Ferreira.
EIXO CAPITAL, FINANÇAS E DESEMPENHO
Título: Cooperativas financeiras: uma discussão metodológica da análise da produtividade do negócio e do pearls. Autores: Gustavo Henrique Dias Souza, Valéria Gama Fully Bressan, Alexandre de Pádua Carrieri, Cinthia Moysés Gonçalves.
Título: Earnings management and income smoothing practices: a panel data regression model with brazilian credit cooperatives. Autores: Realdo de Oliveira, Leonardo Flach, Jonatas Dutra Sallaberry.
Título: The competition by deposits in the Brazilian financial intermediation network. Autores: Marcelo Henrique Shinkoda Santos, Marcelo Jose Braga, Valéria Gama Fully Bressan.
EIXO IMPACTOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E AMBIENTAIS
Título: A estratégia de incorporação como fator de crescimento sustentável - o caso da expansão da Cocamar na região norte do estado do Paraná. Autores: Emerson da Silva Nunes, Eduardo Damião da Silva.
Título: Indicadores de sustentabilidade: Mitigadores de assimetria da informação entre organizações cooperativas e seus stakeholder primários. Autores: Clea Beatriz Macagnan, Rosane Maria Seibert.
RESULTADO
O resultado final será conhecido nesta sexta-feira, 6/8, às 10h, no nosso canal no YouTube: www.youtube.com/sistemaocb.
COOPERAÇÃO
O evento começou nesta segunda-feira e vai até o dia 6 de agosto. Pela primeira vez, o EBPC e o SOBER ocorrem juntos. O objetivo é aproximar os públicos dos dois eventos e fortalecer o debate sobre as produções científicas voltadas ao campo e a todos os ramos do cooperativismo brasileiro. O tema deste ano é Ações coletivas e resiliência: inovações políticas, socioeconômicas e ambientais.
Clique aqui para ver a programação completa e se inscrever.
Fonte: Sistema OCB
Negócios
Com o objetivo de qualificar e permitir a sua equipe de profissionais técnicos de campo e de atendimento interno uma maior capacitação no trabalho desenvolvido junto aos associados e clientes, a Coopermil está implantando projeto de qualificação destes colaboradores, para que as ações desenvolvidas sejam mais focadas nas soluções das necessidades observadas nas propriedades, nas ações de atendimento e na geração de negócios, fortalecendo o relacionamento e o espírito de equipe.
O projeto da "GESTÃO DE CLIENTES COOPERMIL" tem por objetivo principal permitir aos profissionais da Cooperativa ampliarem seu conhecimento do mercado, as necessidades dos associados e clientes e atuarem em ações que atendam estas demandas, com o suporte de um profissional capacitado e com experiência no assunto.
Com a implantação do Projeto de Gestão de Clientes Coopermil, a cooperativa busca capacitar diretamente mais de 100 colaboradores das áreas de agropecuária e administração, que estão diretamente ligadas ao atendimento ao quadro social e aos clientes. Da mesma forma serão impactados ainda aproximadamente 300 colaboradores de forma indireta, que estarão envolvidos no projeto pois também prestam serviços junto aos associados e clientes da Cooperativa nas áreas de apoio.
"Com este projeto buscamos conhecer melhor nossos clientes e associados, olhando tanto para dentro da nossa cooperativa como para fora dela, identificando assim nossa participação em nossa área de atuação e também qualificando nossa equipe de colaboradores para um melhor desempenho e atendimento, de forma que no final do projeto de gestão de clientes possamos seguir evoluindo e criando novas estratégias para colaborar melhor com o nosso associado e cliente. Dessa forma, a Cooperativa pode dar sequência a seus projetos de expansão", ressalta o supervisor comercial de Agropecuária da Coopermil, Marcos Antônio Loureiro.
O projeto, que iniciou no mês de julho, terá duração de 6 meses, com módulos mensais, onde serão trabalhados temas relacionados ao escopo do mesmo, buscando cada vez mais ampliar a participação da Coopermil no mercado regional.
Fonte: Assessoria de Comunicação Coopermil
Negócios
As cooperativas da Serra Gaúcha registraram o crescimento de 13,7% e faturaram mais de R$ 4,5 bilhões em 2020. O resultado positivo é impulsionado pelo desempenho do ramo agropecuário, responsável por 68% do faturamento das cooperativas da região, que representa uma expansão de 17,6% em relação a 2019.
Em 2020, o crescimento registrado nas sobras apuradas pelas cooperativas da Serra Gaúcha foi de 59,1%, ultrapassando o valor de R$ 365,5 milhões. Para o presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), Vergilio Perius, a eficiência econômica das cooperativas se concretiza pelos resultados que apresentam. “Um dos grandes diferenciais do cooperativismo é que as sobras geradas pelas cooperativas permanecem nas comunidades em que elas estão inseridas, o que transforma nosso modelo de negócios em um potencial agente de transformação e desenvolvimento econômico e social”, afirma.
A solidez das cooperativas da Serra Gaúcha se comprova na evolução do patrimônio líquido, que cresceu 17% e alcançou mais de R$ 1,99 bilhão em 2020. Em relação aos ativos, as cooperativas da região registraram um acréscimo superior a 26%, alcançando a marca de R$ 7,48 bilhões.
Número de associados cresce na Serra Gaúcha
A expansão do modelo cooperativista na Serra Gaúcha se percebe através do aumento do número de associados na região. Mais de 25 mil pessoas se tornaram sócias de cooperativas no ano passado, o que representa um incremento de 17,7%. Ao todo, são mais de 166 mil pessoas, com destaque para o ramo crédito, que abrange 90,6% dos associados da região e registrou crescimento de 19,8%. Considerando que a família de cada associado se constitui, em média, de duas pessoas, a participação da população da Serra Gaúcha envolvida no cooperativismo é de cerca de 40%.
Saldo positivo de empregos
No acumulado de 2020, o saldo de empregos com carteira assinada nas cooperativas da Serra Gaúcha manteve-se estável, com crescimento de 0,59%. A manutenção de postos de trabalho no setor, que em 2020 registrou 6.326 empregos diretos, contrasta com o cenário do Rio Grande do Sul, que amargou no ano passado o segundo pior saldo no mercado de trabalho formal do Brasil, com o fechamento de 20.220 empregos.
Cooperativismo na Serra Gaúcha
Atualmente, a Serra Gaúcha conta com 36 cooperativas registradas junto à Ocergs, sendo 50% ligadas ao ramo agropecuário.
Ramo Agropecuário: 18 cooperativas
Ramo Saúde: 6 cooperativas
Ramo Crédito: 5 cooperativas
Ramo Trabalho, Produção de Bens e Serviços: 4 cooperativas
Ramo Transporte: 2 cooperativas
Ramo Infraestrutura: 1 cooperativa
Cooperativas Vitivinícolas são destaques
As cooperativas vitivinícolas da Serra Gaúcha representam 28% da produção de uvas e 35% da comercialização de envasados do Estado, segundo levantamento feito pela Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho), que congrega cinco cooperativas que representam mais de 4 mil famílias.
Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2021
Os números que confirmam a posição de destaque do setor no Rio Grande do Sul podem ser acessados na Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2021 (ano-base 2020), em levantamento realizado pela Ocergs.
Negócios
Mesmo no meio de tantos desafios sociais e econômicos, gerados pela pandemia do novo coronavírus, em 2020 o cooperativismo brasileiro cresceu. O principal indicador social – o número de cooperados – saltou de 15,5 milhões (em 2019) para 17,2 milhões no ano passado – registrando um crescimento de cerca de 11%. E se o resultado na geração de trabalho (para os cooperados) foi bom, o resultado na geração de emprego também foi muito satisfatório, pois houve um ingresso de quase 28 mil profissionais nas cooperativas do País. Em 2019, o número total de colaboradores nas coops era de 427,5 mil e, em 2020, esse número subiu para 455 mil.
Os dados fazem parte do Anuário do Cooperativismo Brasileiro que acaba de ser lançado pelo Sistema OCB e que tem o ano de 2020 como referência. O lançamento ocorreu durante o painel A Importância de uma cultura de dados para o cooperativismo, última parte da programação da Semana ConexãoCoop, que começou na segunda-feira (26/7) e que teve uma série de debates e lançamentos importantes para o desenvolvimento do cooperativismo brasileiro.
O lançamento do anuário ocorreu durante o painel A importância da de uma cultura de dados para o cooperativismo, que contou com o arquiteto de software e professor no Instituto de Gestão e Tecnologia da Informação (IGTI), Ângelo Assis, que falou explicou como obter e gerenciar informações para orientar as melhores tomadas de decisão.
VISIBILIDADE
Sobre os novos dados do cooperativismo brasileiro, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou que a divulgação deste estudo tem por objetivo dar visibilidade à força e relevância socioeconômica do cooperativismo, disponibilizando para as cooperativas, imprensa, academia e organismos públicos dados e informações sobre esse modelo de negócios. “Esse anuário permite projetar estratégias para o fortalecimento do setor e o sucesso de mais essa conquista tem que ser compartilhado com as unidades estaduais e cooperativas que não mediram esforços para atender às nossas solicitações de informações”, destaca.
O líder cooperativista também ressaltou o fato de que as cooperativas, durante um dos anos mais complexos da história humana se superaram e apresentaram resultados extremamente positivos, o que, para ele, é mais uma comprovação de que o cooperativismo é ainda mais forte em momentos de crise.
“Atuando no mercado com total profissionalismo e pautadas por um modelo de negócio que se fortalece justamente no trabalho conjunto, elas conseguem beneficiar os seus cooperados e um número ainda maior de pessoas. A preocupação com a comunidade faz parte do DNA das sociedades cooperativas e, por isso, e cada vez mais, elas assumem um papel de protagonistas no País, se mostrando essenciais para a retomada da economia brasileira no cenário pós-pandemia".
COOPERATIVAS
Hoje, somamos 4.868 cooperativas distribuídas em todos os estados, atuantes nos sete ramos do cooperativismo, oferecendo ao mercado e à população produtos e serviços de qualidade e com a marca Coop.
“Nossas cooperativas têm um papel importante nas cidades e no campo. Elas marcam presença em muitos segmentos diferentes, como no mercado financeiro, na agropecuária, na área da saúde, da educação, na geração e distribuição de energia, no turismo, na atividade mineradora, no transporte e, também no setor habitacional e de consumo. O cooperativismo é, sem dúvida, um agente fundamental para a promoção do desenvolvimento em todos os estados brasileiros”, comenta o presidente do Sistema OCB.
A nova versão do anuário mostra uma redução no número de cooperativas. Em 2019, elas somavam 5.314; e, em 2020, o número registrado foi de 4.868 coops. Segundo a OCB, essa diminuição não significa que o cooperativismo está menor, mas que a redução do número de cooperativas singulares se dá em função de um movimento no mercado para ganho de eficiência e escala com redução de custos, caminhando para fusões e incorporações.
GÊNERO
Quando se avalia a questão de gênero, percebem-se avanços importantes em relação aos anos anteriores. As mulheres representaram, em 2020, 40% do total de cooperados e 39% do total de empregados.
ATIVOS E PATRIMÔNIO
Os indicadores financeiros do cooperativismo também demonstram a força do movimento. Em 2020, o ativo total das cooperativas que participaram da pesquisa do anuário alcançou a marca de R$ 655 bilhões, um aumento de 33% em relação a 2019. O patrimônio líquido foi contabilizado em R$ 145 bilhões: 15% maior quando comparado ao ano anterior.
RAMOS
Confira abaixo os principais número de cada um dos sete ramos do cooperativismo:
Agropecuário
1.173 cooperativas
1.001.362 cooperados
223.477 empregados
Consumo
247 cooperativas
2.208.756 cooperados
14.427 empregados
Crédito
755 cooperativas
11.966.563 cooperados
79.121 empregados
Infraestrutura
246 cooperativas
1.481.493 cooperados
7.336 empregados
Saúde
758 cooperativas
409.175 cooperados
116.559 empregados
Trabalho, produção de bens e serviços
685 cooperativas
180.074 cooperados
8.714 empregados
Transporte:
984 cooperativas
89.857 cooperados
5.461 empregados
ACESSE
Para acessar o novo Anuário do Cooperativismo Brasileiro, clique aqui.
Quer assistir à palestra A importância da de uma cultura de dados para o cooperativismo, com o arquiteto de software e professor no Instituto de Gestão e Tecnologia da Informação (IGTI), Ângelo Assis? Clica aqui.
E, para assistir todos os painéis da Semana ConexãoCoop, acesse por aqui.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB
Negócios
As cooperativas do Vale do Sinos registraram o crescimento de 9,5% e faturaram R$ 676,7 milhões em 2020. O resultado positivo é impulsionado pelo desempenho do ramo saúde, que registrou expansão de 12,2% em relação a 2019.
A solidez das cooperativas do Vale do Sinos se comprova na evolução do patrimônio líquido, que cresceu 29,7% e alcançou mais de R$ 284,2 milhões em 2020. Em relação aos ativos, as cooperativas da região registraram um acréscimo de 52,6%, superando a marca de R$ 1 bilhão.
Saldo positivo de empregos
No acumulado de 2020, o incremento no número de empregos diretos nas cooperativas do Vale do Sinos foi de 3,58% em relação a 2019. A expansão de postos de trabalho nas cooperativas da região, que em 2020 registrou 2.057 empregos com carteira assinada, contrasta com o cenário do Rio Grande do Sul, que amargou no ano passado o segundo pior saldo no mercado de trabalho formal do Brasil, com o fechamento de 20.220 empregos. “O cooperativismo é um modelo econômico e social centrado nas pessoas, que em sua essência, diante das dificuldades costumam se unir mais na busca de soluções para confrontar as adversidades provenientes de uma crise. Dessa forma, apesar da pandemia e da retração econômica do Rio Grande do Sul, o cooperativismo se consolidou como um potencial agente de desenvolvimento econômico e social, com aumento do número de empregos em um momento tão delicado em que vivemos atualmente na sociedade”, destaca o presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), Vergilio Perius.
Cooperativismo no Vale do Sinos
Ramo Saúde: 7 cooperativas
Ramo Transporte: 6 cooperativas
Ramo Crédito: 5 cooperativas
Ramo Agropecuário: 3 cooperativas
Ramo Infraestrutura: 3 cooperativas
Ramo Trabalho, Produção de Bens e Serviços: 3 cooperativas
Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2021
O levantamento divulgado pela Ocergs no relatório Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2021 (ano-base 2020) indica o faturamento recorde das cooperativas na ordem de R$ 51,2 bilhões, com incremento de 6,4% em relação ao período anterior.
“O desempenho das cooperativas gaúchas se reflete no crescente aumento dos ingressos, que nos últimos cinco anos atingiu a marca de 44,25%. Um dos grandes diferenciais do cooperativismo é que as sobras geradas pelas cooperativas permanecem nas comunidades em que elas estão inseridas, o que transforma nosso modelo de negócios em um potencial agente de transformação e desenvolvimento econômico e social”, afirma o presidente da Ocergs, Vergilio Perius.
As cooperativas do RS geraram R$ 2,1 bilhões de tributos em 2020. Desse montante, R$ 1,1 bilhão foram em tributos estaduais, R$ 1 bilhão em tributos federais e R$ 80 milhões em municipais.
Agro impulsiona resultados
As cooperativas agropecuárias gaúchas registraram um faturamento de R$ 35 bilhões em 2020, o que representa um aumento de 11,8% em relação ao exercício anterior. Atualmente, 63 cooperativas do Rio Grande do Sul possuem planta agroindustrial, onde processam a matéria-prima e agregam valor em mais de 131 produtos diferentes. Na produção total da safra de soja gaúcha, as cooperativas do setor mantêm sua participação de 50%.
Crédito, Saúde e Infraestrutura
Outro setor que apresenta destaque é o ramo Crédito, que ampliou em 34% a captação de recursos nos depósitos a prazo, registrando R$ 28,5 bilhões nessa modalidade. Na área de Saúde, 1,8 milhão de beneficiários de planos de saúde no Rio Grande do Sul são provenientes de cooperativas, o que representa 46% das operadoras do Estado.
No ramo Infraestrutura, as cooperativas do setor atendem 369 municípios do Estado e somam mais de 303 mil consumidores, com incremento de 14,9% em ativos, alcançando a marca de R$ 2,2 bilhões.
Negócios
No dia 28 de julho de 2021, aconteceu a cerimônia de gabinete de Colação de Grau das turmas de 2018 e 2019 do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas da Escoop.
O evento foi realizado com 10 alunos, devido à pandemia da Covid-19 no auditório do Sescoop/RS, com todos os cuidados necessários e conduzida pelo diretor geral da faculdade, Mario De Conto. Também estavam presentes na formalidade o coordenador da graduação, Deivid Forgiarini, o coordenador de ensino, pesquisa e extensão, José Máximo Daronco, e o secretário acadêmico, Jaime Coutinho.
No dia 9 de julho, outros 3 alunos haviam se formado em gabinete. Foram os primeiros atos solenes após o início da pandemia.
Deivid destaca que a Escoop é parceira no desenvolvimento das cooperativas. "Com mais estes discentes formados, aumentamos o número de pessoas capacitadas que compreendem as características singulares das cooperativas inclusive como um diferencial competitivo. Assim, o Sistema Ocergs, através da Escoop, reforça o seu compromisso em desenvolver a compreensão sobre o cooperativismo. Além disso, os formados completam um ciclo de desenvolvimento próprio e estão à disposição para colaborar com as cooperativas e com a sociedade em geral, evidenciando a aplicação do princípio de compromisso com a comunidade", comentou.
Negócios
Como alavancar os negócios por meio das plataformas digitais? A resposta para isso está na intercooperação. O assunto foi pauta do painel Intercooperação como estratégia de negócios, ocorrido na tarde desta quarta-feira (28/7) como parte da programação da Semana ConexãoCoop. O painel contou com a participação do vice-presidente do Ifood, Diego Barreto.
O empresário discorreu sobre o fato de o Brasil não estar na vanguarda tecnológica e, ainda, sobre os efeitos da globalização. Também destacou que o consumidor de 20 anos atrás não existe mais. “Se o cliente quer comprar um carro, ele tem diversos meios de encontrar informações, preços, lugares. Isso, claro, o torna mais exigente, já que quer produto + serviço = solução”, reforçou.
Para ele, se existe alguém no Brasil que, ao longo do tempo, conseguiu trabalhar num ecossistema tão dinâmico e, em última instância, atendendo à demanda de um consumidor cada vez mais exigente, são as cooperativas. “Elas se organizaram pra fazer as coisas acontecerem, gerando valor ao consumidor final. E agora, o que falta é viver com mais intensidade essa realidade tecnológica”, defendeu Barreto.
SOLUÇÃO: INTERCOOPERAÇÃO
E se o assunto é intercooperação, nada melhor do que ilustrar esse princípio do cooperativismo, com um caso de sucesso que vem lá do Rio de Janeiro e envolve as cooperativas Unifop (saúde) e Libre Code (serviço de tecnologia).
Por causa da pandemia, a Unifop lançou, há um ano, os serviços de atendimento virtual – com descontos especiais para cooperados do estado do Rio de Janeiro – chamado Saúde Online, nas áreas de psicologia, fonoaudiologia e nutrição. A plataforma foi desenvolvida pela cooperativa de software livre Libre Code. A parceria surgiu nas reuniões digitais do Balcão de Negócios Coopera Mais Rio, promovidas pelo Sistema OCB/RJ.
Segundo a presidente da Unifop, Jociane Coutinho, a cooperativa, antes da pandemia, fazia em média 4 mil atendimentos mensais de forma presencial. Com a crise causada pelo coronavírus, foi necessário criar soluções. “Pensamos na plataforma digital Saúde Online para dar continuidade de trabalho aos nossos cooperados e, também, mantermos o atendimento aos pacientes”, explicou.
SUPERCAMPO
Outro super case de intercooperação é o Supercampo, um marketplace resultante da união de 12 cooperativas agro que se organizaram para atender cada vez melhor seus mais de 80 mil cooperados e a comunidade. Como uma ponte, entre a demanda dos produtores rurais e as ofertas dos principais fornecedores, a Supercampo oferece conveniência e facilidade para o cooperado encontrar tudo o que precisa para sua propriedade. Mais do que uma plataforma, é um ecossistema cooperativista digital que conecta as principais oportunidades do mercado com as demandas do agronegócio. Para conhecer, acesse aqui.
NEGÓCIOSCOOP
Durante o painel, também foi lançada a plataforma NegóciosCoop, que vem para consolidar, ainda mais, as oportunidades de negócios entre as cooperativas, com funcionalidades customizadas que facilitam a criação, gestão e acompanhamento de anúncios e negociações. Essa entrega atende diretamente às diretrizes do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo.
A plataforma vai dar visibilidade e apoiar a comercialização de produtos e serviços entre cooperativas. A ideia é transformar a NegóciosCoop em um marketplace de grande alcance para o cooperativismo. E, para isso, é fundamental a participação de todas as cooperativas, já que o objetivo é que, antes de contratar qualquer produto ou serviço, elas possam buscar uma coop que pode atender à demanda.
LINKS ÚTEIS
Para conhecer a plataforma NegóciosCoop, clique aqui. E, para saber como foi o painel, aqui.
Com informações do Sistema OCB/RJ e Sistema OCB
Negócios
A Coagrisol acredita e faz acontecer a inclusão de fato e isso se materializa com o desenvolvimento do projeto Semeadores da Inclusão. Nesta semana, os 10 jovens que integram a iniciativa deram início as práticas nas unidades da cooperativa, em Soledade, realizando atividades administrativas e operacionais.
Eles estão desempenhando funções na Matriz, supermercado, loja, centro de distribuição e no setor de compras. “O objetivo é incluí-los no mercado de trabalho, dando oportunidades para que possam se tornar independentes, já que para muitos é a primeira vez que ficam longe de seus familiares”, assinala Cândida Grotto Kulmann, responsável pelo projeto.
Antes de irem para as atividades práticas, foi analisado o perfil de cada um, observando qual setor se adaptariam melhor. “Como são aprendizes com necessidades especiais, tivemos todo o cuidado para que estivessem no local certo. Até fizemos uma pesquisa, questionando onde gostariam de trabalhar, respeitando suas vontades”, completa.
Até junho de 2022, os jovens vão estar atuando nas unidades da Coagrisol. “A comunidade soledadense e da região vai poder visualizar este trabalho na prática. Desta maneira, já pedimos a compreensão e empatia de todos, para que, de fato, eles se sintam incluídos e partes da sociedade”, assinala Cândida.
A equipe de colaboradores da Coagrisol igualmente foi sensibilizada para recebê-los. “Foi muito gratificante ver a felicidade deles em poder estar trabalhando, bem como a receptividade que tiveram. Os familiares de nossos aprendizes da mesma forma se manifestaram agradecendo pelo projeto, que foi de muita importância”, relata.
Semeadores da Inclusão
O projeto, que é desenvolvido pela primeira vez na Coagrisol, tem parceria com a Cooperconcórdia e Sistema Ocergs, e reúne jovens portadores de necessidades especiais. A iniciativa teve início em 2020, mas em virtude da pandemia da Covid-19, teve uma pausa, sendo retomada com as atividades presenciais em junho de 2021.
As aulas teóricas aconteceram semanalmente e foram trabalhados diferentes assuntos. Findado esta etapa, agora os jovens seguiram para as atividades práticas, que são desenvolvidas em três turnos, intercalando ainda com um período teórico.
Os aprendizes são remunerados por participarem do projeto. “Importante ressaltar que, mesmo no período em que não teve aulas, foi mantido o pagamento, inclusive, para muitos foi a principal fonte de renda da família, já que a maioria estão em vulnerabilidade social”, finaliza Cândida Grotto Kulmann.
Fonte: Assessoria de Comunicação Coagrisol
Negócios
Com o tema ‘ESG no Cooperativismo Consciente’, a Unimed Pelotas/RS através do Instituto Unimed realiza o Fórum Regional em comemoração aos 209 anos de Pelotas. O evento ocorrerá na quarta-feira 28 de julho, às 17h30min, via YouTube. As inscrições podem ser feitas no link: https://forms.gle/ZXiAyoHxAL9pCW9w6
Essa será a segunda edição do Fórum e a proposta é conectar os elementos do cooperativismo e os conhecimentos sobre o ESG nos negócios e seu impacto positivo na gestão cooperativista. Para falar sobre o tema contamos com Hugo Bethlem, co-fundador e presidente do Instituto Capitalismo Consciente Brasil, Chief Purpose Officer (líder de propósito) na Bravo GRC, conselheiro de empresas e ONGs. Formado em Administração de empresas e Ciências Contábeis com especializações Internacionais em governança, empreendedorismo, blockchain, liderança, empreendedorismo social, inovação e sustentabilidade e economia circular.
Segundo a presidente da Unimed Pelotas/RS, Drª Rosana Souza van der Laan, o Fórum é um espaço plural para discussão de ideias com o compromisso de disseminar os princípios do cooperativismo, incluindo o desenvolvimento da sociedade com olhos voltados para a sustentabilidade. “Estamos muito felizes em receber o Fórum e poder realizar ele em comemoração aos 209 anos de cidade, proporcionando o desenvolvimento e o conhecimento de informações relevantes a todos os participantes”, destaca.
Fonte: Unimed Pelotas/RS
Negócios
Promover um processo de capacitação continuada e desenvolvimento de competências para formar lideranças femininas que atuem nas coops agropecuárias, com vistas à participação delas nas instâncias de tomada de decisão. Esse é o objetivo do projeto Semeando futuros - gestão e liderança para mulheres cooperativistas, lançado nessa quarta-feira (21/7). A iniciativa é desenvolvida pelo Sistema OCB e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O evento contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, do diretor do Departamento de Cooperativismo e Acesso aos Mercados, no MAPA, Márcio Madalena, que representou a ministra Tereza Cristina, a coordenadora do Comitê de Mulheres do Sistema OCB, Jamile Guimarães, e a representante da cooperativa LAR, Isabela Albuquerque, que falou sobre a experiência da mulher na propriedade rural.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, é preciso criar condições para que o processo da participação das mulheres no sistema cooperativista seja natural. “Tem de ser um processo permanente de ocupação de espaços. Acho que nossa obrigação é construir alicerces sólidos para que isso aconteça com naturalidade e, assim, as mulheres tenham acesso às ações de desenvolvimento pessoal e profissional para que colaborem cada vez mais com o crescimento sustentável das coops", afirmou.
Por fim, Freitas agradeceu ao Ministério da Agricultura pela parceria. “Ficamos muito agradecidos pelo fato de o Mapa ter tido essa ideia e nos convidado a embarcar nesse projeto. É uma aliança da qual temos muito orgulho".
Já o diretor do Mapa, Márcio Madalena, explicou que o Semeando futuros é o resultado da relação entre Mapa e OCB, que sempre procuraram evoluir juntos. Disse ainda que esse é um projeto feito por mulheres e que se baseia no compartilhamento de informações acerca do empoderamento feminino. “Nos cabe promover encontros como esse para crescermos enquanto profissionais e cidadãos. É disso que o Brasil precisa. Muito obrigado por podermos trabalhar juntos em mais esse projeto”, comentou.
A coordenadora do Comitê de Mulheres do Sistema OCB, Jamile Guimarães, destacou o fato de que não é de hoje que as mulheres fazem parte do cooperativismo. “Desde o surgimento do movimento, as mulheres estavam lá. E, agora, com o Comitê, nós queremos fortalecer essa presença, por meio de capacitação para que elas estejam prontas a atuar como lideranças no processo de desenvolvimento do cooperativismo, gerando a sustentabilidade do sistema”, argumentou.
NA PRÁTICA
De acordo com a gerente de Desenvolvimento Humano de Cooperativas do Sistema OCB, Geâne Ferreira, as ações de capacitação serão 100% virtuais e já têm um público de 57 participantes. “Com base nas competências que se pretende desenvolver, priorizou-se a escolha de cursos que já temos disponíveis em nossa plataforma Capacitacoop, além de materiais e publicações disponíveis na página do Sistema OCB e do Ministério da Agricultura”, explicou.
A capacitação terá duração de cinco meses (julho a novembro de 2021) e a carga horária total de 70 horas de conteúdo obrigatório (incluindo teoria, cursos EAD, diálogos inspiradores e intercâmbios com mulheres líderes de diversas cooperativas) distribuídos nos seguintes módulos/temas:
- Módulo 1. Cooperativismo;
- Módulo 2. Boas práticas de gestão e governança cooperativa;
- Módulo 3. Liderança feminina em cooperativas;
- Módulo 4: Políticas públicas de apoio à agricultura familiar e acesso a mercados;
- Módulo 5: Inovação;
- Módulo 6: Educação financeira (gestão de finanças pessoais);
- Módulo 7: Seminário de encerramento.
Negócios
A qualidade do solo é fundamental para que as sementes de alto potencial produtivo hoje disponíveis no mercado possam expressar os melhores resultados a campo. Um dos marcos na busca por terras mais férteis foi a Operação Tatu, deflagrada na década de 1960, que visava basicamente corrigir a acidez dos solos.
Desde então, a pesquisa avançou muito e cooperativas como a Cotrijal têm dedicado especial atenção ao assunto, buscando respostas e soluções, como o investimento na agricultura de precisão, que tem contribuído para alavancar a produtividade das culturas. Esse trabalho foi fundamental para fazer a soja render dez sacas a mais por hectare na região de atuação da cooperativa em relação à média do Rio Grande do Sul nos últimos anos.
Com o pensamento de estender em nível de Estado os avanços até então obtidos de forma mais regionalizada e fazer um acompanhamento anual das condições do solo, apontar manejos e dar o suporte ao produtor, a Cotrijal, a Embrapa Trigo, a Universidade de Passo Fundo e a Rede Técnica Cooperativa (RTC) - através de seus pesquisadores e cooperativas ligadas à CCGL - lançam a Operação 365. A primeira ação aconteceu na propriedade de um produtor de Não-Me-Toque, na última quarta-feira, 14/7.
Durante todo o dia, profissionais técnicos de cooperativas gaúchas e pesquisadores da Embrapa Trigo e da RTC abriram várias trincheiras no talhão selecionado para o projeto-piloto e avaliaram as condições do solo. Além da análise visual, serão feitas também avaliações em laboratório. O objetivo é identificar níveis de fertilidade, capacidade de infiltração de água, grau de compactação, dentre outros atributos.
“O programa nasceu para auxiliar o produtor a conhecer melhor, investir de maneira assertiva e conservar o seu solo visando a sustentabilidade do sistema de produção”, explica o gerente de Produção Vegetal da Cotrijal, Alexandre Doneda.
FOCO NA SUSTENTABILIDADE
Um dos focos do programa é o estímulo à agricultura sustentável, para manter o sistema de plantio direto e viabilizar o ingresso no mercado de créditos de carbono. “A iniciativa valorizará os produtores que conduzem seus trabalhos de forma sustentável, beneficiará o meio ambiente e ainda possibilitará o acesso a recursos financeiros”, avalia o gerente de pesquisa da CCGL-RTC, Geomar Corassa.
Nesse primeiro módulo, serão realizadas mais duas visitas a propriedades do Rio Grande Sul. Ainda nesse mês de julho, acontecerão ações técnicas nos municípios de Júlio de Castilhos e Sarandi.
Cada produtor participante do programa receberá uma classificação, referente à qualidade do solo de sua propriedade. “O cartão black será para aquele que apresentar a melhor condição do solo, seja em fertilidade, infiltração, compactação e manejo. Assim, vamos dar condições ao produtor para que ele possa trabalhar em um solo saudável e ainda obter preferência em linhas de crédito”, explica Giovani Stefani Faé, chefe de transferência de tecnologia da Embrapa Trigo.
A COTRIJAL - Fundada em 1957 em Não-Me-Toque (RS), a Cotrijal conta com 55 unidades em 32 municípios. Em 2020, registrou faturamento recorde de R$ 2,4 bilhões - ficando na 58ª colocação entre as 100 maiores empresas do agronegócio brasileiro, segundo a revista Forbes. A cooperativa, em 2005, passou a integrar o Projeto Aquarius. Em 2007, criou o Programa Ciclus, com suporte ao produtor tanto na adoção de tecnologias de precisão quanto na interpretação dos dados e definição de estratégias para melhoria da qualidade do solo.
Fonte: Assessoria de Imprensa e Marketing da Cotrijal
Negócios
Nessa sexta-feira (23/7) ocorre a abertura oficial das Olimpíadas de Tóquio, no Japão. E como hoje é dia de TBT, aproveitamos para resgatar a matéria especial da revista RGCoop#18, que estabelece relação entre os Jogos Olímpicos e o cooperativismo.
“Citius, Altius, Fortius” – mais rápido, mais alto e mais forte. Segundo Pierre de Coubertin, que propôs a frase em 1894, “essas três palavras representam um programa de beleza moral. As belezas do esporte são intangíveis”.
Quando falamos em Olimpíadas, normalmente lembramos de esportes, recordes, medalhas... Mas qual seria a relação entre as Olimpíadas e o Cooperativismo?
Originalmente, os Jogos Olímpicos eram parte de um festival religioso em homenagem a Zeus, o pai dos deuses e deusas gregos. O festival e os jogos aconteciam na cidade de Olympia, na Grécia e ocorreram entre os anos 776 a.c. e 393 d.c. O responsável pelo retorno dos Jogos Olímpicos foi um francês chamado Baron Pierre de Coubertin, que apresentou a ideia em 1894 – apesar da retomada dos jogos ocorrer somente em 1896 em Atenas, na Grécia. E a próxima edição será aberta oficialmente nessa sexta-feira (23/7), no Japão (inclusive tivemos alguns jogos e eventos que já começaram, como o softbol e o futebol)!
Anéis Olímpicos
Os anéis Olímpicos expressam a atividade do Movimento Olímpico e representam a união dos cinco continentes e o encontro de atletas de todo o mundo nos Jogos Olímpicos.
A meta do Movimento Olímpico é contribuir para a criação de um mundo melhor e pacífico educando os jovens através dos esportes praticados, sem discriminação de qualquer tipo e dentro do espírito Olímpico, que requer uma compreensão mútua com um espírito de amizade, solidariedade e o fair play. É importante lembrar que existem os Jogos Olímpicos de inverno, com os esportes relacionados ao clima mais frio, e também as Paraolimpíadas, para atletas com deficiências!
“O mais importante nos Jogos Olímpicos não é vencer, mas participar, assim como o mais importante na lida não é o triunfo, e sim a luta. O essencial não é a conquista, e sim, lutar bem”, Pierre de Coubertin.
Olimpismo e o Cooperativismo
Mas falar de Olimpíadas sem falar de Olimpismo não faz muito sentido! E ao entender mais sobre o Olimpismo e o Cooperativismo, descobrimos que ambos jogam no mesmo time!
Olimpismo é uma filosofia de vida, que exalta e combina de maneira equilibrada as qualidades do corpo, dos anseios e da mente. Mesclando esportes com cultura e educação, o Olimpismo busca criar um modo de vida baseado na alegria encontrada no esforço, no valor educacional do bom exemplo e no respeito pelos princípios éticos fundamentais universais. Já conseguem encontrar alguma semelhança?
Os valores do Olimpismo são a excelência, o respeito e a amizade, e seus princípios são a universalidade e solidariedade, a união na diversidade, a autonomia e boa governança, e a sustentabilidade. E em sua missão, também consta a promoção do esporte e dos valores Olímpicos na sociedade, com foco nos jovens.
Também existem os mascotes olímpicos! Mas esse assunto já tratamos na edição #16, lembram?
OK, mas e o Cooperativismo??
Considerado pela ONU “um modelo de negócios que constrói um mundo melhor”, é uma opção de crescimento econômico que caminha junto com o desenvolvimento social, pautado por valores humanos como solidariedade, responsabilidade, democracia e igualdade.
Dentre seus princípios, temos “Autonomia e Independência”, a “Educação, Formação e Informação”, a “Intercooperação” e o “Compromisso com a Comunidade”. Dentre seus programas, temos o Geração Cooperação e o Aprendiz Cooperativo, voltados especialmente para os jovens cooperativistas. E temos também dentre as atividades finalísticas a Promoção Social e a Formação Profissional.
Mas será que nossas semelhanças se encerram aqui??
Jogos Olímpicos
Objetivo: promover o desenvolvimento de qualidades físicas e morais, reunindo atletas de todo o mundo em um festival esportivo.
Símbolo: arcos olímpicos - cinco anéis se conectam ligados pelo Movimento olímpico, representando os cinco continentes. As cores azul, amarelo, preto, verde e vermelho em um fundo branco representam as bandeiras dos países que participam dos jogos.
Alcance: os cinco continentes
Foco: jovens
Tradição: uma tocha é acesa e carregada por atletas, líderes, celebridades e público em geral. No dia da abertura, a tocha chega ao estádio principal e acende a Chama Olímpica, significando o início dos jogos.
Cooperativismo
Objetivo: reunir um time com qualidades morais em busca de um mundo melhor e mais justo.
Símbolo: dois pinheiros - um círculo abraçando dois pinheiros para indicar a união do movimento, a imortalidade de seus princípios, a fecundidade de seus ideais e a vitalidade de seus adeptos.
Alcance: os cinco continentes
Foco: jovens
Tradição: uma ideia em comum é criada e disseminada entre atletas, líderes, celebridades e público em geral. Eles realizam uma assembleia, escolhem um representante e isso significa o início de uma cooperativa.
E se pudéssemos formar times cooperativistas para participar de uma Olimpíada?
A equipe da RGCoop fez esse exercício!
Confira abaixo os times que nós montamos pra acumular medalhas!!!
Alguns dos esportes escolhidos podem ser jogados individualmente ou em equipes.
Ginástica Rítmica – envolve um conjunto de movimentos que exigem precisão, força, flexibilidade, agilidade, coordenação e equilíbrio. O desempenho individual dos atletas também é importante para o time, mas é na apresentação em conjunto que a equipe se destaca. Acreditamos que o Ramo Transporte possa ser nosso representante, pois os associados precisam de todas as qualidades dos atletas para enfrentar essas estradas e levar tudo que é consumido pelos brasileiros!
Remo – envolve muita força e resistência. Mesmo quando os remadores estão de costas para seu destino, o timoneiro mantém o ritmo e conduz a equipe. Os atletas confiam uns nos outros e treinam para que cada um faça seu melhor e, enquanto time, buscam estar alinhados e juntos na conquista de seus ideais. O Ramo Crédito pode ser ouro nesse esporte. Com tantas leis e regras, acreditamos que os associados e seus líderes, mesmo em “águas turbulentas”, conseguem alcançar ótimos resultados cuidando dos nossos investimentos.
Pentatlo – compõe-se de cinco modalidades diferentes: hipismo, esgrima, natação, tiro esportivo e corrida. Os atletas passam por muito treinamento, devem saber muitas regras e serem muito disciplinados, sem perder o foco na busca pela excelência. Certamente o Ramo Trabalho, Produção de Bens e Serviços, por agrupar tantas especialidades diferentes, é nosso time vencedor nesse esporte!
Futebol – todo mundo sabe um pouco de futebol, né? Uma das características é que esse é um dos esportes com mais jogadores nas Olimpíadas. Normalmente eles chegam de lugares diferentes, e com as suas habilidades individuais, formam um time só com os melhores de cada país. E por juntar tantas pessoas com necessidades e hábitos tão diferentes, trazer tanta diversidade de produtos e serviços, e oferecer tudo num mesmo lugar, acreditamos que o Ramo Consumo pode nos representar de forma vitoriosa!
Vôlei - objetiva passar a bola por cima da rede, de forma que toque no chão dentro da quadra do time adversário, evitando, ao mesmo tempo, que os outros façam igual movimento. O time deve estar alinhado, e cada jogador deve conseguir enxergar o jogo coletivamente e se comunicar com os outros de maneira rápida, eficaz e eficiente. Com essas características, nosso time só pode ser o Ramo Infraestrutura, que está em constante busca dos melhores meios para qualificar nossa comunicação e garantir nossa energia!
Vela – emprega-se a força do vento como meio de deslocamento. Cabe à equipe conduzir o barco adequando-se às condições adversas naturais para completar o percurso e cruzar a linha de chegada antes de seus adversários. Não basta só obter velocidade, o time deve estar trabalhando sempre junto para manter o barco em prumo e aproveitar as vantagens, mesmo dentre as adversidades naturais existentes. E apesar de ser um barco guiado pelo vento, a tecnologia de ponta também aparece bastante nesse esporte! Assim, apresentamos o Ramo Agropecuário para defender nossas cores, pois conta com a experiência de quem trabalha direto com a natureza e com tecnologia e é campeão em superar adversidades!
Curling - praticado em uma pista de gelo, objetiva lançar pedras de granito em um alvo, utilizando para isso a ajuda de varredores de gelo, que diminuem o atrito entre a pedra e a pista. O nome do esporte origina-se do verbo em inglês "to curl", que significa "curvar", e se deve ao fato de as pedras serem levemente giradas no ato do lançamento, descrevendo uma parábola em sua trajetória. As equipes são formadas dentro dos clubes e jogam juntas sempre, em todos os níveis de competição. Nada mais natural que o Ramo Saúde defenda nossa bandeira aqui. Afinal, cada profissional da saúde sempre busca “acertar o alvo” para que nossa saúde fique 100%!
Esperamos que vocês estejam sempre conosco na torcida para que o cooperativismo seja recordista em medalhas de ouro e siga quebrando recordes! Acompanhe e resgate outras edições da revista Rio Grande Cooperativo em nossa galeria de publicações.
Fontes: Penn Museum (https://www.penn.museum/sites/olympics/olympicorigins.shtml)
Organização Olímpica Internacional (https://www.olympic.org/ )
Negócios
Através da intercooperação com cooperativas de diversos estados como Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul e Mato Grosso, foi criado o projeto Movimento Fraternal Coop.
Ao longo dos 10 anos de existência, o Movimento vem cumprindo sua missão de fazer o voluntariado através da intercooperação e assim desenvolveu nos últimos 3 anos, em parceria com quase 40 cooperativas, o projeto para o Dia C e a Rede Transporte é uma das cooperativas parceiras.
Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável. Este é o segundo objetivo da Agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Por isso, em 2021, o Movimento foca na arrecadação e doação de alimentos a entidades carentes, com os seguintes objetivos:
- Até 2030, acabar com todas as formas de desnutrição, inclusive pelo alcance até 2025 das metas acordadas internacionalmente sobre desnutrição crônica e desnutrição em crianças menores de cinco anos de idade, e atender às necessidades nutricionais de meninas adolescentes, mulheres grávidas e lactantes e pessoas idosas.
- Até 2030, acabar com a fome e garantir o acesso de todas as pessoas, em particular os pobres e pessoas em situações vulneráveis, incluindo crianças, a alimentos seguros, nutritivos e suficientes durante todo o ano.
Dentre as diversas instituições, uma das beneficiadas é a ONG AMAM que oferece a crianças alimentação adequada, cuidados básicos de higiene e acompanhamento das tarefas escolares. Para participar e saber mais informações sobre o projeto, acesse o link: https://bit.ly/3BHRvAL
Negócios
O Sescoop/RS conquistou na última sexta-feira (16/7) o primeiro lugar no Hackacoop - um hackathon online promovido pelo Sistema OCDF com o objetivo de promover soluções inovadoras para o cooperativismo. A equipe do Rio Grande do Sul criou soluções para as necessidades das duas temáticas apresentadas: Melhoria da Imagem do Cooperativismo e Desenvolvimento de Cooperativas. Na avaliação dos jurados, a equipe gaúcha alcançou a nota máxima, com 100 pontos.
Durante dez dias, sete equipes com cooperados e colaboradores de cooperativas do Sistema OCDF-SESCOOP/DF e de outras Unidades Estaduais do Sescoop participaram de uma intensa jornada com atividades online, por meio de webinários e ações entre os membros do time.
Baseado no conceito de hackathon, hack (programar) e marathon (maratona), este tipo de evento tem como finalidade reunir profissionais para gerar ideias e resolver problemas pré-definidos. Contando com 35 inscritos em sete times, o evento focou em atividades de liderança no tocante à criação de soluções.
WEBINÁRIOS
Ao longo dos dez dias os times participaram de seis webinários, com conteúdos técnicos para ampliar as suas competências, desde temas para encontrar, analisar e resolver problemas internos de uma organização, como testar uma solução e encaminhá-la.
O Hackacoop foi realizado e patrocinado pelo Sistema OCDF-SESCOOP/DF e gerenciado pelo Núcleo de Gerenciamento de Projetos para Empresas Juniores, [N] GPjr. Pela equipe do Rio Grande do Sul participaram os seguintes colaboradores: Ana Martha Bülow, Ana Paula Machado, Bianca Fernandes Pereira, Leonardo Custodio Machado e Rafaeli Drews Minuzzi.
Conheça os três vencedores da primeira edição:
1° - Sescoop/RS
2° - Sicoob Credijusta
3° - Rede Alternativa
Para mais informações acesse o site https://www.hackacoop.com/ e o Instagram @hackacoop.
Negócios
As cooperativas de Crédito podem se inscrever até o dia 22 de agosto na seleção que resultará no Reconhecimento Inovação com Propósito Brasil, realizado pela Federação Nacional dos Bancos (Fenasbac) e apoiado pelo Sistema OCB e Banco Central. O objetivo é estabelecer referenciais e orientar a gestão das cooperativas para a inovação.
Segundo a Fenasbac, o Reconhecimento Inovação com Propósito, que também conta com o apoio da Bureau Veritas e do Fundo Garantidor das Cooperativas de Crédito (FGCOOP), foi criado para comunicar o valor do cooperativismo de crédito para a comunidade brasileira e aumentar as capacidades de gestão e inovação das cooperativas financeiras para expansão do setor, atentando-se aos propósitos do cooperativismo.
O objetivo é mapear a capacidade de inovação do setor de cooperativismo financeiro; estabelecer referenciais, de modo a orientar a gestão das cooperativas para a inovação; provocar a reflexão do setor de cooperativismo financeiro sobre a necessidade de inovar, seguindo sempre os propósitos do cooperativismo; e contribuir com a expansão do cooperativismo financeiro no Sistema Financeiro Nacional.
A iniciativa vai reunir os grandes cinco sistemas de crédito do País, sendo eles, Sicoob, Sicredi, Unicred, Ailos e Cresol, para identificar as capacidades de inovação das cooperativas.
COMO PARTICIPAR
Basta que a coop interessada preencha o instrumento de avaliação. E aí é só aguardar as próximas fases do programa. A relação de finalistas será conhecida em setembro e a entrega do prêmio Reconhecimento Inovação com Propósito está programada para março do ano que vem, quando a instituição fará o lançamento do segundo ciclo da avaliação.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, essa é uma excelente oportunidade para que as cooperativas de Crédito se consolidem como players essenciais no mercado financeiro nacional. “As coops de Crédito são aliadas do Banco Central no que diz respeito à educação e à inclusão financeira. Além da capilaridade delas, há, também o interesse pela comunidade, um dos princípios do modelo de negócios cooperativo. É por isso que convido todas as coops a participarem dessa seletiva que certifica a competência das cooperativas de Crédito em atender bem o seu cooperado, sempre com qualidade, criatividade e excelência”, estimula Freitas.
Segundo ele, é necessário destacar que essa primeira edição do Reconhecimento da Fenasbac é um processo que vem para somar aos prêmios que o Sistema OCB já realiza. “Quanto mais iniciativas que certifiquem esse compromisso com a inovação e com a excelência das cooperativas, melhor! É por isso que somos parceiros desta edição, pois acreditamos que será uma parceria de muitos ganhos para as coops”, enfatiza o presidente do Sistema OCB.
DIMENSÕES
O questionário que as cooperativas deverão preencher leva em consideração os cinco indutores da Inovação com Propósito, todos eles ligados direta ou indiretamente aos princípios do cooperativismo. Confira:
* Inovação Participativa: diz respeito à participação da comunidade no processo de inovação e se compõe de aspectos como: relacionamento com o cooperado, discussão de novas ideias e compartilhamento de conhecimento e redução da resistência a novos produtos.
* Desenvolvimento de capacidades, estruturas e recursos: tem a ver com a alocação de recursos para inovação. Essa dimensão é composta por: qualificação e desenvolvimento profissional, estruturas organizacionais voltadas para o desenvolvimento de novos produtos e desenvolvimento e aquisição de sistemas de informação.
* Comportamento inovador: avalia a liderança, a orientação estratégica e o estímulo para fomentar a inovação. Possui os seguintes eixos: estímulo ao corpo técnico para a busca de soluções e desenvolvimento de novos produtos e objetivos e indicadores estratégicos voltados à inovação.
* Inovação colaborativa: abrange a colaboração com atores externos à cooperativa e está relacionado ao princípio do cooperativismo de intercooperação.
* Inovação com propósito: são as iniciativas voltadas para a comunidade. Por exemplo, as focadas na redução de custos e impactos ambientais, na inclusão social, nas soluções de problemas da comunidade como a melhoria da qualidade de vida e, por fim, em novos mercados.
Informações pelo link: http://bit.ly/ReconhecimentoInovaçaocomProposito.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB
Negócios
Nesta quarta-feira, dia 14, representantes das cooperativas que compõem o Núcleo do Cooperativismo do Alto Uruguai realizaram a entrega das doações recebidas nas ações desenvolvidas em comemoração ao Dia de Cooperar, ou Dia C, para o programa Mesa Brasil do Sesc. Neste ano foram arrecadadas 12,1 toneladas de alimentos, que serão direcionadas pelo Mesa Brasil a dezenas de entidades na região que por sua vez farão a entrega as famílias que necessitam de alimentos. As arrecadações dos alimentos foram feitas no dia 03 de julho e além das cooperativas contou também com o apoio dos meios de comunicação da região, como rádios, jornais e portais de notícias, e de diversos supermercados que autorizaram a divulgação no dia em suas lojas.
Para a presidente do Núcleo, Dilva Maria Galina Loch, mais uma vez as campanhas realizadas no Dia C obtiveram bons resultados, “só temos a agradecer a parceria de todas as cooperativas, e o empenho das equipes em fazer com que o Dia C fosse tão bem organizado e com desfecho positivo, podendo novamente beneficiar muitas famílias”, citou.
A gerente da unidade de Erechim do Sesc, Sandra Mariga Bordini, ao receber as doações ressaltou a parceria que o Mesa Brasil possui com o Núcleo, “nesse momento só temos que agradecer, pois como acompanhamos o dia a dia de diversas famílias e entidades nós percebemos o quanto é importante para um pai, uma mãe ter alimento para seus filhos, só o fato de poder ter comida na mesa já eleva a dignidade das famílias”. Sandra também disse que “além de Erechim, existem outras seis unidades do Mesa Brasil que atendem todo o estado, e essa parceria com as cooperativas que temos aqui em nossa região no Dia C é diferente de todas no estado, então ficamos felizes de fazer parte, e agradecemos a confiança do Núcleo em nosso trabalho”, destacou.
Ainda durante o ato de entrega Jhonatan Imlau, da Unidade de Cooperativismo de Erechim (UCP) da Emater, fez um relado dos dados obtidos em uma pesquisa com as 18 cooperativas que compõem o Núcleo, demonstrando a força que o cooperativismo tem no Alto Uruguai, na geração empregos, no desenvolvimento da cadeia produtiva, na devolução das sobras financeiras e no apoia as iniciativas de interesse social na região.
Fonte: Núcleo do Cooperativismo
Negócios
Uma dais maiores redes de educação cooperativista está prestes a ser relançada. É o Consórcio Internacional para Educação Corporativa de Cooperativas. O evento está marcado para o próximo dia 20/7, às 10h. O objetivo do consórcio é criar uma rede internacional de cooperação entre as universidades que possuem escolas de negócios com foco em cooperativismo.
Ao todo, 25 países fazem parte da iniciativa, dentre eles o Brasil, representado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). A iniciativa também conta com a participação da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo - Escoop (Rio Grande do Sul), iCoop (Mato Grosso) e Fundação Unimed (Minas Gerais).
Vale destacar que essa é uma iniciativa da Universidade de Santa Maria, do Canadá, que possui um dos centros de educação corporativa voltada para os modelos de negócios cooperativistas mais desenvolvidos do mundo. O consórcio já conta com 33 universidades espalhadas por 25 países, entre elas: universidades como Oxford (Inglaterra), MIT Lab, Universidade de Missouri e do Wisconsin (EUA), Sorbonne BSA (França), Universidade de Trento e de Bolonha (Itália), Universidade de Mondragon (Espanha) e a ADG (Alemanha).
Por meio dessa rede, pretende-se oferecer capacitações conjuntas, bolsas de estudo, intercâmbio entre alunos e professores e apoio para desenvolvimento conjunto de consultorias especializadas, artigos científicos, estudos de mercado e coleta e tratamento de dados de impacto no negócio de cooperativas.
BONS FRUTOS
O presidente do Sistema OCB/MT, Onofre Cesário, que representa o Brasil no Conselho da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) é um entusiasta da iniciativa. “Dando mais esse passo na direção de uma cooperação em nível mundial, teremos a oportunidade de fortalecer as cooperativas e de colher bons frutos no futuro”, avalia a liderança, responsável por conduzir os contatos com os parceiros canadenses e por acertar os detalhes do apoio da OCB à iniciativa.
SAIBA MAIS
O Consórcio Internacional para Educação Corporativa de Cooperativas foi inicialmente lançado em 2013 e cresceu para incluir mais de 30 organizações de mais de 24 países nos anos que se seguiram. Ele tem estado inativo nos últimos anos, mas, com interesse renovado, o Centro Internacional para Gestão Cooperativa (ICCM, Saint Mary's University, Canadá – com o apoio do Sistema OCB), coordena os esforços para o relançamento.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB
Negócios