A Coopermil, em parceria com Sescoop/RS, Cooperconcórdia e Cotrirosa finalizou neste dia 15 de outubro as atividades de mais uma turma de Programa Aprendiz Cooperativo do Campo. O curso teve duração de dois anos, intercalando aulas teóricas e aulas práticas nas propriedades dos alunos, filhos de associados das cooperativas.

O evento de encerramento foi realizado de forma virtual, onde cada aluno pode apresentar o seu trabalho de conclusão de curso, e fazer uma avaliação de como o programa contribui na vida destes e também na propriedade da família, destacando ainda a importância do relacionamento criado com a Cooperativa.

Pode-se observar, de forma geral, que este curso trouxe vários aspectos positivos na vida destes jovens, pois eles relataram como as aulas foram importantes para que pudessem melhorar a propriedade rural e também ter um maior diálogo com a família, buscando aprimorar a atividade no campo, sendo ela comgado leiteiro, grãos, suinocultura, piscicultura ou outros.

Segundo o presidente da Coopermil, Joel Antônio Capeletti, "a conclusão deste curso marca uma nova fase na vida destes jovens, pois a partir de agora estes também poderão, além de auxiliar na propriedade rural, também participar da gestão da mesma através do conhecimento que adquiriram durante o curso. Estes jovens são o futuro do Cooperativismo e também da sucessão familiar no campo".

Fonte: Coopermil

Em meio às incertezas causadas pela pandemia, empreendedores de pequenas e médias cidades pelo Brasil têm aderido cada vez mais às cooperativas de crédito. As instituições oferecem juros mais baixos e têm concedido empréstimos com mais regularidade e menos burocracia que os bancos tradicionais. O sistema de cooperativas já vinha crescendo nos últimos anos no Brasil. Entre 2016 e março de 2020, as operações de crédito realizadas por meio dessas entidades tiveram um salto de 233%, segundo dados do Banco Central e da Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras).

"Neste ano, houve um aumento da procura por empréstimos em cooperativas, principalmente entre empresas menores, devido à dificuldade de acesso a esses recursos em bancos gerada pela pandemia", afirma Gustavo Freitas, diretor-executivo de crédito do Banco Cooperativo Sicredi (Sistema de Crédito Cooperativo).

Entre janeiro e maio, o Sicredi concedeu R$ 2,7 bilhões para pequenos negócios, um crescimento de 21,3% em comparação com o mesmo período em 2019, de acordo com cálculo do Sebrae.

"Muitos microempreendedores procuraram as cooperativas, mas embora tenhamos incluído bastante gente nova, a taxa de aprovação é maior entre os que já são associados", diz Freitas.

Foi o caso do capixaba Valter Braun, 67, que mantém há 26 anos uma fábrica de biscoitos caseiros no município de Domingos Martins (ES).

Com a chegada da pandemia, o empresário viu o faturamento encolher 18%. Para evitar demitir funcionários ou cortar custos, Braun buscou uma linha de crédito no valor de R$ 50 mil junto ao Sicoob (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil), ao qual está associado desde 2006.

"Foi extremamente fácil, e a taxa de juros é mamão com açúcar. Agora já estamos voltando a um equilíbrio próximo ao do faturamento anterior à quarentena", afirma.

Segundo o presidente do Centro Cooperativo Sicoob, Marco Aurélio Almada, algumas características que atraem pequenos empreendedores para as cooperativas são os juros em média 20% menores que em bancos tradicionais e a autonomia, já que são os próprios cooperados que administram essa sociedade. ​

"Quando surge uma incerteza, a reação natural do banco é ficar excessivamente conservador para proteger o lucro do acionista. Como as cooperativas não têm intenção original de lucro, elas resolvem problemas financeiros de forma menos embaraçada do que instituições convencionais", afirma Almada.

No caso das cooperativas, o lucro, chamado de sobra, é distribuído entre todos os cooperados ao final do ano, de acordo com o valor total das operações que cada um deles realizou no período.

Outro fator que leva pessoas às cooperativas é a falta de opções de bancos em pequenos e médios municípios, de acordo com o presidente da Confebras, Kedson Macedo

"A população fica sujeita às filas das lotéricas para pagar sua luz, fazer poupança, descontar um cheque. Já as cooperativas vêm aumentando sua rede e estão presentes nessas cidades. Quando o cooperado entra, é como se estivesse em casa, recebe o atendimento mais personalizado possível", conta.

Para o professor de finanças do Insper Ricardo Rocha, no entanto, o modelo não é vantajoso para todo mundo.

"Existem cooperativas que nascem para o agronegócio, outras para associações médicas. Algumas são abertas a todos, mas, para se beneficiar, o ideal é estar relacionado de alguma maneira a esses grupos", diz Rocha.

Um problema que deve ser levado em conta é a possibilidade de prejuízo, já que as perdas também são divididas entre os cooperados.

Para o consultor de agronegócios do Sebrae, Guilherme Santos, no entanto, esse risco hoje é controlado pelo sistema financeiro.

"É igual casamento, na alegria e na tristeza, só que as cooperativas são controladas hoje como se fossem bancos. Existe um fundo garantidor que reduz esse risco, hoje semelhante ao de bancos convencionais", afirma.

Atualmente, enquanto o número total de cooperados aumenta ano a ano no Brasil, o de cooperativas vem caindo com a mesma regularidade.

Gustavo Freitas, do Sicredi, explica que o fenômeno acontece porque as instituições singulares, compostas por ao menos 20 pessoas, vêm unificando seus serviços em centrais ou federações, num processo contínuo de fortalecimento do sistema.

Em termos regionais, elas ainda são distribuídas de forma desigual, concentradas principalmente nas regiões Sul e Sudeste, onde foram instaladas inicialmente por imigrantes vindos da Europa.

"Ainda é incipiente no Norte e no Nordeste, embora Rondônia seja o estado mais cooperativado da federação. Lá, mais de 50% do mercado está nas mãos das cooperativas. Mas no Nordeste temos muito o que caminhar", diz Macedo, da Confebras.

Esse avanço, segundo Almada, acontece numa progressão contrária à dos bancos, que se instalam em grandes cidades e depois vão ganhando terreno em direção às pequenas e médias.

"Estamos bastante consolidados em algumas capitais e regiões metropolitanas, como Ribeirão Preto (SP), Vitória (ES) e Curitiba (PR),sempre partindo das pequenas cidades para os grandes centros", afirma Almada. 

Fonte: FOLHA DE S. PAULO

Depois de debates sobre As mulheres no desenvolvimento das cooperativas agropecuárias e sobre Políticas de financiamento das cooperativas ao agronegócio, ontem, dia 1º de outubro, foi o dia dos jovens no Ciclo de Debates do Sistema Ocergs na Expointer Digital 2020.

Transmitido ao vivo, o evento discutiu a participação dos jovens e como eles impulsionam as cooperativas agropecuárias através do Programa Aprendiz Cooperativo do Campo, realizado pelo Sescoop/RS, em parceria com as cooperativas gaúchas. O Programa foi criado em 2016 e funciona como um curso de aprendizagem em atividades agropecuárias dirigido para jovens de 14 a 24 anos incompletos, que busca qualificar os jovens para a gestão eficiente nas propriedades rurais.

A abertura do evento foi realizada pelo presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, que apresentou alguns números do cooperativismo gaúcho e falou sobre a importância do Programa. “Dizem que o jovem é a esperança de um mundo melhor. O jovem cooperativista, por sua vez, é a certeza de um mundo melhor”, defendeu.

O evento foi conduzido pelo gerente de Promoção Social do Sescoop/RS, José Zigomar Vieira dos Santos. Ele apresentou o programa e destacou que até hoje já passaram pelo Programa, desde sua criação, 615 jovens e, consequentemente 615 famílias,  pois o programa trabalha o jovem na sua vocação familiar através do conhecimento.

A experiência do programa na Cotricampo foi relatada pelo presidente da cooperativa, Gelson Bridi. Para ele, o programa funciona como um elo de ligação para que se possa melhorar a comunicação com os associados. Segundo ele, a participação do jovem aumentou muito no nosso quadro social por causa do programa. "Hoje são 650 jovens compondo o quadro. E com um destaque interessante. Nas turmas do projeto há 50% meninos e 50%. Isso é uma grande vitória”, comemorou.

Para o presidente da Coopermil, Joel Capeletti, e da Cotrirosa, Eduíno Wilkomm, os motivos para investir e acreditar no projeto são muitos, desde a intercooperação entre as cooperativas, a sucessão familiar, a profissionalização do jovem, até o brilho no olho dos jovens ao enxergar esperança em um futuro melhor.

Alexandre Dall’Agnese, presidente da Cooperconcórdia, cooperativa que desenvolve a parte teórica do projeto juntamente com o Sescoop/RS, mostrou alguns números do projeto. Ele afirma que atualmente existem 10 turmas de aprendiz em andamento e que até hoje já formaram 183 turmas. “Existe um coletivo que faz esse programa ser o sucesso que é. E é muito importante termos tantas pessoas envolvidas no objetivo de qualificar o jovem para que ele se torne cada vez mais bem sucedido e competitivo no mercado de trabalho”, agradece Dallagnese.

“Através do Programa Aprendiz Cooperativo do Campo, eu consegui aprofundar meu conhecimento e colocá-lo em prática na propriedade da minha família. Além de nos aproximarmos mais, também começamos a dialogar juntos sobre os desafios diários da propriedade”, declara Taine Radin, aprendiz cotizada da Coopermil.

A vice-presidente da Fecoopes Centro Serra, Ana Júlia Kautzmann, falou sobre como conheceu o projeto e se apaixonou por ele e sobre a sua importância para a ampliação do conhecimento e vivências no cooperativismo.

Para Ana Julia, da cooperativa escolar Cooperdickel, o primeiro contato com o cooperativismo ocorreu através de sua irmã mais velha, que já havia participado da Cooperativa. "Eu sempre ficava encantada com tudo que a cooperativa desenvolvia, na escola, comunidade e até nas casas dos jovens, pois o conhecimento adquirido por eles é aplicado na propriedade, e quando tive a oportunidade de ingressar na Cooperativa não pensei duas vezes. O cooperativismo é incrível, ele mudou minha vida!", comenta.

A sucessão familiar foi um tema muito debatido principalmente por ser um dos objetivos do programa. Nikolas Bratz, da Casa Cooperativa de Nova Petrópolis,  falou sobre as oportunidades que o cooperativismo já proporcionou para ele e da importância de cada vez mais jovens conhecerem o cooperativismo.  “Temos muitos associados em nossas cooperativas. Precisamos que eles sejam cada vez mais cooperativos”, afirma ele.

Perius encerrou o evento afirmando que o aprendiz cooperativo é o futuro do cooperativismo. E desafiou os jovens a trazerem cada vez mais amigos para o cooperativismo para tornar o mundo um lugar cada vez mais justo e igualitário.

O último debate do Sistema tratará sobre Novas tecnologias e inovações nas cooperativas gaúchas. Acontece hoje, a partir das 12h30, no Canal 2, através do link https://www.expointer.rs.gov.br/.

De 28/09 a 2/10 o Sistema Ocergs está promovendo um Ciclo de Debates na Expointer Digital 2020. Na segunda, dia 28, debatemos sobre o tema “As mulheres no desenvolvimento das cooperativas agropecuárias”. No dia 29/09, sobre Políticas de financiamento das cooperativas ao agronegócio.

No dia 30/09, o debate que estava previsto sobre "Agroindústria Cooperativa: Desafios e Oportunidades em tempos de pandemia e pós" não aconteceu devido a problemas técnicos da Feira.

Hoje acontecerá o debate com os jovens sobre "Jovens impulsionam cooperativas agropecuárias: Programa Aprendiz Cooperativo do Campo". O evento inicia às 16h no CANAL 1

Já o de amanhã, dia 2 de outubro, acontece às 12h30, no CANAL 2 e tratará sobre "Novas tecnologias e inovações nas cooperativas gaúchas".

Acompanhe os eventos ao vivo no link: https://www.expointer.rs.gov.br/:

As inscrições para a segunda turma do Workshop Rumo à Excelência: Conhecendo os novos cadernos do PDGC estão abertas e podem ser realizadas até 13 de outubro! Podem participar associados e empregados de cooperativas registradas no Sistema Ocergs. O workshop realizado pelo Sescoop/RS ocorre entre os dias 19 e 23 de outubro, das 15h às 17h30, através da plataforma Capacitacoop. As vagas são limitadas em 40 participantes.

O treinamento é gratuito e será ministrado pelo especialista da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), Sérgio Schaumloeffel. O objetivo é apresentar e contextualizar os novos materiais de apoio do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC). E é claro, o treinamento é uma excelente oportunidade de iniciar a preparação de sua cooperativa para o Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão 2021.

Inscrições

As inscrições devem ser feitas através do site do Sescoop/RS, até o dia 13 de outubro. Importante, quem não possui cadastro na plataforma Capacitacoop deve acessar o portal https://www.capacita.coop.br/sescoop e solicitar a sua inscrição.

O quê: Workshop Rumo à Excelência: Conhecendo os novos cadernos do PDGC

Inscrição: Até 13 de outubro

Link de inscrição: https://bit.ly/2GazFOo

Quando: 19, 20, 21, 22 e 23 de outubro de 2020

Horário: 15h às 17h30

Onde: Plataforma Capacitacoop

Sobre o PDGC

O Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) é um dos programas do Sescoop voltados ao desenvolvimento da autogestão das cooperativas. Seu objetivo principal é promover a adoção de boas práticas de gestão e de governança pelas cooperativas.

No Rio Grande do Sul, até o momento estão inscritas 82 cooperativas no PDGC. Dessas, 61 cooperativas já concluíram o preenchimento dos diagnósticos de Governança e Gestão do Programa, o que representa 74,39%. Essas cooperativas já receberam as devolutivas do PDGC, que tem como objetivo apresentar soluções de melhorias para a governança e gestão da cooperativa.

Inscrições no PDGC 2020 por ramo

Agropecuário: 9

Crédito: 29

Infraestrutura: 4

Saúde: 28

Trabalho, Produção de Bens e Serviços: 6

Transporte: 6

Começou no dia 29/9 o Encontro Nacional das Mulheres Cooperativistas, voltado para mulheres cooperativistas e do agronegócio, que tratou de temas importantes como superação e resiliência, sucessão familiar, gestão financeira da propriedade e as perspectivas para o agronegócio no cenário político e econômico. O evento, que foi organizado pelo Grupo Conecta e que conta com o apoio do Sistema OCB encerrou no dia 30 de setembro e aconteceu virtualmente.

A programação contou com uma feira agro virtual, com direito a exposição de produtos e serviços e, ainda, palestras específicas sobre temas como liderança feminina, por exemplo. O encontro tem também um estande virtual do movimento SomosCoop onde é possível ter acesso aos materiais e publicações.

Sistema Ocergs

O Sistema Ocergs esteve presente no evento, através da participação da analista técnica do Sescoop/RS, Ubiracy Barbosa Ávila, no painel "A mulher empreendedora que traz beleza, liderança, atitude e sucesso". O debate, mediado por Marisa Helena Contreras, contou também com a participação da gerente administrativa da Coocam, Cristiane Aparecida Moro, a diretora da Fazenda Pedra Negra e Cooperada da Minasul, Christina Ribeiro Pinto e a produtora rural, Carmen Lúcia Chaves de Brito.

As participantes contaram suas histórias inspiradoras de como elas fazem a diferença, a forma com que atuam sendo agentes de mudanças no cooperativismo e no agronegócio , seus diferenciais competitivos e seus impactos positivos nas comunidades em que elas atuam. Ubiracy comentou sobre os projetos que o Sistema Ocergs desenvolve junto às mulheres e aos jovens das cooperativas do Rio Grande do Sul e de que forma pode trabalhar, cada vez mais, para estar cada vez mais próximo da mulher na sua caminhada para o protagonismo. Segundo ela, integrar as mulheres em debates, em ambientes de trabalho, buscando a qualidade profissional, a humanização dessas mulheres é o que diferencia o produto do agronegócio. "O cooperativismo não tem faixa etária e nem gênero e o Sistema Ocergs trabalha, atento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e em conjunto com a OCB, para trazer capacitação e conhecimento para que a mulher, com sua força, sensibilidade, perseverança e cooperação, consiga aprimorar suas atividades no dia a dia", afirmou Ubiracy.

Programação encerra hoje

Com o tema “Mulher sábia edifica sua família, sua propriedade e seus negócios”, o encontro também apresentará uma palestra do Padre Fábio de Melo. O objetivo é proporcionar às participantes um conteúdo completo, que abrange o dia a dia profissional, mas também se preocupa com as emoções, o equilíbrio e o bem-estar.

“As mulheres cooperativistas são gestoras de propriedades e têm uma responsabilidade grande na área administrativa, financeira e de recursos humanos e, ao mesmo tempo, equilibram a balança como mãe, esposa e mulher. Um dos grandes objetivos é que elas aprendam sobre gestão ao mesmo tempo em que valorizem seu lado feminino, suas potencialidades e tenham sinergia entre todos os papéis que precisam equilibrar”, afirma a diretora Executiva do Grupo Conecta e diretora da MPrado Cooperativas, Luciana Martins.

“É de fundamental importância um espaço, um evento que proporcione reflexões e conexões para que a gente perceba que não está só. Afinal, somos muitas e é importante estarmos juntas debatendo e construindo uma base sólida para enfrentarmos essa fase. Ao invés de desistirmos, esse é o momento de insistirmos em nossos objetivos. É assim que vamos construir uma sociedade mais forte, mais justa e equilibrada para todos e todas”, afirma a gerente deral da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), Tânia Zanella.

Além de mulheres de todos os estados brasileiros, o encontro contou com importantes nomes do cenário político-econômico nacional, como o da Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, da gerente geral da OCB, Tânia Zanella, e de Teresa Vendramini, presidente da Sociedade Rural Brasileira.

Acesse o site e confira a programação completa: https://gpoconecta.com.br/enmcoop/

A Cooperativa Mista São Luiz (Coopermil), de Santa Rosa, está dando continuidade ao Programa Aprendiz Cooperativo do Campo. São 24 jovens do município de Candido Godói que estão participando da terceira edição do curso, que incentiva a permanência do adolescente no campo e estimula a sucessão familiar. 

O primeiro encontro ocorreu de forma virtual com a presença dos pais, todos associados da Coopermil. Na oportunidade, foi apresentada a sistemática de funcionamento do programa, com as disciplinas integrantes do currículo, carga horária e todas as orientações necessárias aos alunos participantes. Da mesma forma, foi repassada aos pais a importância do envolvimento da família em todo o processo de aprendizagem, bem como no acompanhamento das atividades a serem desenvolvidas nas propriedades, para que possam aplicar, na prática, as vivências obtidas em sala de aula.

Durante o evento, o presidente da Coopermil, Joel Antonio Capeletti, destacou a preocupação da Cooperativa em participar efetivamente do desenvolvimento do Programa, principalmente visando ao fortalecimento do trabalho cooperativista e à discussão da sucessão familiar como alicerce da busca da permanência do jovem na atividade rural. O Programa é um projeto do Sescoop/RS, que atende as cooperativas agropecuárias com cursos de aprendizagem em atividades dirigidas aos jovens, filhos de associados. Ele estimula a permanência dos mesmos no campo, promovendo a sucessão familiar, bem como auxiliando na gestão de pequenas e médias propriedades.

Este curso é realizado através da parceria entre as cooperativas Cooperconcórdia e Coopermil, com aulas teóricas e práticas durante 18 meses. De acordo com o vice-presidente da Cooperconcórdia, Tiago Moroni de Souza, a seleção destes jovens é feita pelas equipes das cooperativas parceiras do Programa. “Elas observam, em seu quadro oficial, filhos de associados com potenciais de sucessão, e também, aqueles que não têm potencial, mas que o programa possa instigá-los a permanecia no campo”.

A turma do Programa Aprendiz Cooperativo no Campo inicia suas aulas teóricas de forma virtual, no dia 5 de outubro, em sistema de alternância entre aulas virtuais e práticas nas propriedades. O curso termina em janeiro de 2022.

Fonte: Correio do Povo

O Sistema Ocergs trouxe na live desta terça-feira (29/9) a discussão sobre as políticas de financiamento para cooperativas agropecuárias, crédito para custeio, comercialização e investimento. O evento integra o ciclo de debates promovido pela entidade dentro da programação da Expointer virtual 2020.

Para o presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, a programação elaborada pela instituição permite trazer à tona um tema muito importante dentro das contratações de crédito das cooperativas agropecuárias, principalmente em um ambiente modificado devido à pandemia da Covid-19.

O conselheiro do Sescoop/RS e vice-presidente da Central Sicredi Sul/Sudeste, Márcio Port, destaca a expressão do ramo nas políticas de financiamento para a agricultura familiar. “As cooperativas de Crédito somadas no País são as instituições financeiras que mais liberam recursos para o BNDES e são líderes no financiamento para a agricultura familiar”.

De acordo com o diretor da Ocergs e presidente da Central Sicredi Sul/Sudeste, Fernando Dall’Agnese, a Organização das Cooperativas do Rio Grande do Sul deve continuar direcionando seus esforços em programas de desenvolvimento da gestão e governança das cooperativas agropecuárias, com o objetivo de fortalecer o setor e tornar as cooperativas cada vez mais competitivas em seus negócios. O dirigente atenta para a necessidade de diversificação da matriz produtiva nas pequenas propriedades, para que tenham crescimento e sustentabilidade, e possa existir sucessão familiar no negócio.

Mudança de comportamento do consumidor

O diretor Administrativo e Financeiro da Santa Clara, Alexandre Guerra, afirma que um dos grandes desafios do sistema de crédito cooperativo é buscar soluções e alternativas que tragam mais facilidade, agilidade e taxas que permitam manter o produtor rural em sua propriedade. Segundo o diretor da cooperativa agropecuária, a pandemia traz uma mudança de comportamento do consumidor. O e-commerce é um exemplo, com crescimento de 125 %. O cenário reforça a necessidade de soluções digitais, de incorporação de tecnologias que facilitem o oferecimento de linhas de crédito através de WhatsApp e aplicativos, sem a necessidade de precisar ir até uma agência física para finalizar uma contratação de crédito.

Guerra destaca que a inovação é fundamental para dar continuidade no agronegócio e traz o exemplo da plataforma digital SmartCoop, apresentada recentemente pela FecoAgro/RS como sistema de inovação para fidelizar o associado e aumentar a competitividade dos produtores e das cooperativas junto ao mercado. Ainda sobre inovação, o gerente de Desenvolvimento da Central Sicredi Sul/Sudeste, Edison Neuwald, enfatiza as ações que a cooperativa tem desenvolvido para oferecer uma melhor experiência ao associado em todos os momentos, sobretudo com soluções personalizadas e uso de tecnologia e dados, mas sem perder a essência da cooperativa, que é a proximidade e o calor humano. Neuwald disse que a pandemia trouxe uma aceleração do processo de contratações digitais, com intensificação em investimentos de automatização e robôs.

Cresol antecipa demandas de crédito de custeio

Segundo o presidente da Cresol Nordeste, Afrânio Dalcin, o Sistema Cresol se antecipou nas demandas de crédito de custeio, antes mesmo de os associados começarem a procurar as agências. A postura proativa faz parte da estratégia da Cresol para a safra 2020/2021 junto aos produtores rurais. E isso se explica muito pelo fato de o crédito rural representar 60 % do total da carteira do sistema cooperativista.

Unicred incentiva o desenvolvimento tecnológico

Por outro lado, o presidente da Unicred Central RS, Paulo Barcellos, disse que a cooperativa atende prioritariamente o ambiente urbano, com somente 3 % dos associados ligados ao agro. De acordo com o dirigente, a Unicred possui R$ 900 milhões em carteira de crédito no RS, com cinco cooperativas atuantes nessa frente. A cooperativa tem foco em linhas de investimento e capital de giro, além de produtos complementares e apresenta R$ 1,5 bilhões em oportunidades de negócios. Dentre as diretrizes de seu posicionamento, Barcellos explica que a Unicred incentiva o desenvolvimento tecnológico e sustentável.

O gerente de Negócios da Central Sicoob Santa Catarina, Olavo Lazzarotto, afirma que a Resolução 4434/2015 impõe limites para as cooperativas de Crédito nas operações de crédito e concessão de garantias em favor de um mesmo cooperado. No segundo trimestre de 2020, o Sicoob atingiu o total de R$ 67,4 bilhões em operações de crédito e registrou um crescimento de 13,2 % em financiamentos rurais e agroindustriais, alcançando a marca de R$ 17,5 bilhões. De acordo com Lazzarotto, o Sicoob tem como objetivo para a safra 2020/2021 liberar R$ 15 bilhões em crédito rural.

Já o presidente da Coopeeb e diretor da Ocergs, Valdir Feller, destaca a força e participação dos ramos Agropecuário e Crédito no desenvolvimento socioeconômico do Rio Grande do Sul. E reitera que o princípio da intercooperação é fundamental para que as cooperativas de Crédito se unam entre si, na busca de políticas e fortalecimento, visando melhores formas de estender seus produtos e serviços para atender os seus associados, principalmente o ramo Agro, o seu principal tomador de crédito. Para concluir, Feller afirma que a Ocergs segue trabalhando junto à Frencoop/RS para estimular a criação de políticas públicas que beneficiem o cooperativismo, com ações voltadas aos pequenos produtores, a economia familiar, os médios e grandes produtores.

O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob), que conta com mais de 4,8 milhões de cooperados, dá mais um passo para promover a justiça financeira e inclusão, não só a financeira, mas também ações que demonstram o quanto ter a cooperação como estilo de vida gera conscientização.

Homenageando Helen Keller, a primeira pessoa surda e cega no mundo a entrar na faculdade e concluir bacharelado, o portal do Sicoob disponibiliza a assistente virtual Helen, que traduzirá o texto selecionado pelo usuário em sinais de Libras. O recurso é disponibilizado em uma janela lateral de todas as páginas do site. Helen Keller foi uma escritora e ativista social norte-americana surda e cega que lutou em defesa dos direitos sociais e, principalmente, das pessoas com necessidades especiais. No primeiro dia de setembro, o site do sistema foi atualizado para leitura em Língua Brasileira de Sinais (Libras).

“Este é um passo importante na história do Sicoob. Gerar conforto e inclusão para todos os nossos cooperados, não só em termos financeiros, mas de dignidade e respeito, são pilares na construção de uma sociedade melhor”, afirma Antônio Vilaça Júnior, diretor de Tecnologia do Centro Corporativo Sicoob.

Na mesma janela de tradução para Libras, a Helen também traduz para voz os textos publicados no site, melhorando a navegação por deficientes visuais, pessoas com deficiências intelectuais – como a Síndrome de Down –, analfabetos funcionais, idosos, disléxicos e outras pessoas com dificuldade de leitura e de compreensão de texto.

Ainda, ao longo de todo o mês de setembro, o Sicoob vem realizando diversas ações on-line para promover e celebrar o Dia Nacional do Surdo, data comemorada em 26 de setembro. Dentre as atividades, a entidade ofereceu conteúdos didáticos sobre o tema para a comunidade surda e público ouvinte como a leitura do primeiro livro da Coleção Financinhas: “Caio achou uma moedinha” para crianças e disponibilização de guias de Libras, que aconteceu no dia 20 de setembro.

Para encerrar as ações promovidas durante o mês, a entidade fará uma live em seu canal do Youtube neste sábado (26), às 20 horas, para falar sobre educação financeira para surdos. De acordo com o Sistema, o intuito da ação é dar mais um passo para se aproximar da comunidade e cultura surda e, ainda, mostrar que não existem barreiras para cooperar.  

De acordo com o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 45 milhões de brasileiros (23,9% da população total) têm algum tipo de deficiência – visual, auditiva, motora e mental ou intelectual. A população de surdos é de 9,7 milhões de pessoas, o que representa 5,1% da população brasileira.

Fonte: Sicoob – Assessoria de Imprensa

O Sistema Ocergs iniciou ontem, dia 28/09, seu Ciclo de Debates na Expointer Digital 2020, com a palestra “As mulheres no desenvolvimento das cooperativas agropecuárias”. O evento debateu, dentre outros assuntos, a integração das mulheres em cargos de gestão no cenário atual cooperativista, bem como ações do sistema para aumentar a inclusão feminina.

Na abertura do evento, conduzido pela analista técnica do Sescoop/RS, Ubiracy Barbosa Ávila, o presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, falou sobre a importância da mulher no processo de tomada de decisão na cooperativa. "Vamos, lado a lado, construir um cooperativismo mais forte e inclusivo e que transforme o mundo em um lugar cada vez melhor", destacou.

Participaram do evento a presidente do Sicredi Alto Uruguai, Angelita Cadoná, representando a Cotrisal, Alexandra Castoldi, a presidente da Cootravipa, Imanjara Marques de Paula, a membro do conselho executivo da Cotrijal, Fabiana Venzon e a diretora da Ocergs e presidente da Fetrabalho/RS, Margaret da Cunha. Cada uma delas contou sobre sua trajetória e experiência dentro do cooperativismo e quais os principais desafios e oportunidades de crescimento no atual contexto.

Elas defenderam, consensualmente, que o cooperativismo tem a missão de promover uma sociedade justa, igualitária e inclusiva também para as mulheres e os jovens. Margaret da Cunha reiterou que o caminho a ser trilhado é longo para que haja uma atuação mais expressiva das mulheres como gestoras de cooperativas e que eventos como esse, em que as mulheres expressem as dificuldades, os desafios e compartilhem conquistas, são fundamentais para que o objetivo seja alcançado.

Outro tema discutido amplamente foi a limitação por cotas (30%) das mulheres às vagas de diretoria determinada pelo estatuto de algumas cooperativas brasileiras. Perius afirmou que cerca de 10% das cooperativas do País definem essa restrição, e defende: “A mulher precisa negociar sua participação não por uma concessão, mas sim por sua capacidade indiscutível". Atualmente, o Rio Grande do Sul tem 444 cooperativas gaúchas associadas, sendo 30 geridas por mulheres.

O ciclo de atividades do Sistema Ocergs/Sescoop/RS vai até sexta-feira (02/10). Confira a programação e acompanhe através do link https://www.expointer.rs.gov.br/:

29 de setembro – 12h30 às 14h – Canal 2

Políticas de Financiamento para cooperativas agropecuárias, custeio, comercialização e investimento

30 de setembro – 12h30 às 14h – Canal 2

Agroindústria Cooperativa: Desafios e Oportunidades em tempos de pandemia e pós

1º de outubro – 16h às 17h30 – Canal 1

Jovens impulsionam cooperativas agropecuárias: Programa Aprendiz Cooperativo do Campo

2 de outubro – 12h30 às 14h – Canal 1

Novas tecnologias e inovações nas cooperativas gaúchas

As inscrições para o Workshop Rumo à Excelência: Conhecendo os novos cadernos do PDGC estão abertas e podem ser realizadas até 30 de setembro! Podem participar associados e empregados de cooperativas registradas no Sistema Ocergs. O workshop realizado pelo Sescoop/RS ocorre entre os dias 5 e 9 de outubro, das 15h às 17h30, através da plataforma Capacitacoop. Mas atenção, melhor se apressar, pois as vagas são limitadas nessa primeira turma em 40 participantes.

O treinamento é gratuito e será ministrado pelo especialista da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), Sérgio Schaumloeffel. O objetivo é apresentar e contextualizar os novos materiais de apoio do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC). E é claro, o treinamento é uma excelente oportunidade de iniciar a preparação de sua cooperativa para o Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão 2021.

Inscrições

As inscrições devem ser feitas através do site do Sescoop/RS, até o dia 30 de setembro. Importante, quem não possui cadastro na plataforma Capacitacoop deve acessar o portal https://www.capacita.coop.br/sescoop e solicitar a sua inscrição.

O quê: Workshop Rumo à Excelência: Conhecendo os novos cadernos do PDGC

Inscrição: Até 30 de setembro

Link de inscrição: https://bit.ly/2GazFOo

Quando: 5, 6, 7, 8 e 9 de outubro de 2020

Horário: 15h às 17h30

Onde: Plataforma Capacitacoop

Sobre o PDGC

O Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) é um dos programas do Sescoop voltados ao desenvolvimento da autogestão das cooperativas. Seu objetivo principal é promover a adoção de boas práticas de gestão e de governança pelas cooperativas.

No Rio Grande do Sul, até o momento estão inscritas 82 cooperativas no PDGC. Dessas, 61 cooperativas já concluíram o preenchimento dos diagnósticos de Governança e Gestão do Programa, o que representa 74,39%. Essas cooperativas já receberam as devolutivas do PDGC, que tem como objetivo apresentar soluções de melhorias para a governança e gestão da cooperativa.

Inscrições no PDGC 2020 por ramo

Agropecuário: 9

Crédito: 29

Infraestrutura: 4

Saúde: 28

Trabalho, Produção de Bens e Serviços: 6

Transporte: 6

A Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) realiza há oito anos o Vencedores do Agronegócio e há quatro anos o Elas no Agro. Esta premiação visa reconhecer o mérito de cases das cadeias produtivas do agronegócio que tenham contribuído para o desenvolvimento do Estado.

O case da tricampeã Languiru, “Leite Languiru Origem: inovação mundial criando novos mercados e agregando valor ao negócio” foi reconhecido na categoria “Dentro da Porteira”, enaltecendo a área de produção e geração de valor da propriedade rural. Valoriza um produto inovador, com reflexos no mercado e na cadeia produtiva. O Leite Languiru Origem atesta a procedência e os atributos de qualidade do leite, com a rastreabilidade desde a origem da matéria-prima até o ponto de venda, passível de conferência com a leitura do QR Code da embalagem. O alimento resgata a origem do leite na sua forma mais pura e agrega valor ao produto, possibilitando o ganho em participação de mercado e a profissionalização da cadeia produtiva.

“É o reconhecimento à inovação na cadeia leiteira, uma tecnologia mundial aplicada pela Languiru e desenvolvida pela SIG Combibloc e Siemens. O Leite Origem é um produto diferenciado, que enaltece o avanço tecnológico no campo e na indústria, além da garantia de qualidade do alimento”, destaca o presidente da cooperativa, Dirceu Bayer, acrescentando que o leite gaúcho é o de melhor qualidade no país. “Demonstramos toda essa qualidade e esmero na produção com a rastreabilidade do produto. Toda ‘Família Languiru’ está de parabéns e comemora esse reconhecimento.”

Já a Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG foi escolhida pela Comissão Julgadora do 8º Prêmio Vencedores do Agronegócio e 4º Prêmio Elas no Agro para receber o Troféu Três Porteiras 2020, na categoria Depois da Porteira, com o case “Desenvolvimento do agronegócio por meio do Programa Propriedade Sustentável”.

Com origem na agricultura familiar, a cooperativa disponibiliza programas e linhas de crédito diferenciadas para apoiar as necessidades dos associados.

– A nossa essência é no agronegócio, por isso ao longo dos anos mantemos o nosso olhar neste setor, especialmente focando na agricultura familiar. Com este intuito, inclusive, desenvolvemos o Programa Propriedade Sustentável, que visa proporcionar melhores resultados financeiros e qualidade de vida aos associados. Também objetiva trabalhar a importância da sucessão familiar, o empreendedorismo, a valorização da agricultura e do desenvolvimento dos potenciais de cada um, e fazer um diagnóstico visualizando o aproveitamento de oportunidades que tem dentro da propriedade. Estamos felizes com este reconhecimento da Federasul e nos comprometemos em continuar valorizando esta cadeia produtiva tão importante na vida de todos nós – reforçou a presidente da Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG, Angelita Marisa Cadoná.

A cerimônia de entrega será no dia 30 de setembro, às 12 horas, de forma on-line no Facebook da Federasul, devido aos cuidados necessários pela pandemia da Covid-19. 

Com informações da Cooperativa Languiru e do Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG

O dia 22 de setembro é de celebração para a Coagrisol Cooperativa Agroindustrial. Consolidada como uma das maiores organizações agropecuárias do Rio Grande do Sul, em 2020 chega aos 51 anos de atividades. Ao longo destas cinco décadas de história, muitas conquistas foram alcançadas e novos desafios são projetados.

Embora em um cenário diferente devido a pandemia da Covid-19, a data é considerada como um importante momento de reflexão sobre a trajetória percorrida. Do mesmo modo, de reafirmação das diretrizes estratégicas da cooperativa, que visam continuar mantendo a Coagrisol em uma rota ascendente de crescimento.

“A Coagrisol é uma cooperativa que dia a dia resgata seu passado, vive seu presente, mas está permanentemente focada em seu futuro. Nossa principal contribuição como gestores é trabalhar, e muito, para honrar o idealismo e trabalho de milhares de homens e mulheres que construíram nossa história até aqui”, diz o presidente José Luiz Leite dos Santos.

Para o vice-presidente, Luís Carlos Machado, comemorar 51 anos permite evidenciar a pujança da cooperativa ao longo dos anos. Ele destaca que mais do que gerar negócios e fortalecer o agro, está no DNA da Coagrisol o compromisso com o desenvolvimento econômico e social das comunidades onde a empresa está inserida.

“Temos uma história de muito trabalho, e no dia do aniversário, nosso principal reconhecimento é ao nosso quadro social, que ao longo deste mais de meio século de existência, têm confiado no cooperativismo como um modelo eficiente de geração de emprego, renda e desenvolvimento, com isso garantido o crescimento da Coagrisol”, aduz.

Evidenciado a importância das pessoas, o presidente José Luiz destaca que ao celebrar mais um aniversário, os cooperados, os colaboradores e os clientes são as pessoas que também merecem parabéns especial, pois foi somente com muito trabalho, idealismo e confiança que o caminho da Coagrisol foi brindado de êxito.

Semeando o futuro

Além da presidência, a Diretoria Executiva da Coagrisol também compartilha diariamente o desafio de continuar aprimorando o contexto de negócios da Cooperativa. Segundo o presidente, os desafios são grandes, mas a força de vontade e o foco em continuar potencializando negócios e cooperativismo são baluartes inegociáveis.

“O momento é completamente diferente, mas motivador na medida em que nos desafia ao reinvento diário. Temos certeza que toda essa pandemia nos deixa lições importantes e uma delas é a relevância da cooperação como forma de fortalecimento”, pontua José Luiz Leite dos Santos.

Por fim, ele pontua que o presente aos cooperados, colaboradores e comunidades é muito trabalho e dedicação. “Continuaremos conduzindo a Coagrisol por um caminho sólido, que garanta a perpetuação desta empresa que tanto nos orgulha e que há 51 anos é mais do que uma cooperativa, é a consolidação do trabalho e da Força da Nossa Gente”, conclui o dirigente.

Sobre a Coagrisol

Fundada em setembro de 1969, atualmente a Coagrisol está presente em 25 municípios, com mais de 50 unidades de negócios, as quais envolvem recebimento de grãos, supermercados, lojas de móveis, eletro, material de construção e agropecuárias. Em 2019, a Cooperativa registrou um faturamento superior a R$ 1 bilhão, contando com um quadro social com mais de 15 mil cooperados e com um corpo funcional com mais de 400 colaboradores.

A data de 20 de setembro marca os 63 anos da Cooperativa Tritícola Sepeense LTDA. Uma história com mais de seis décadas, que ao longo dos anos desenvolveu a produção agrícola da região central e consolidou sua trajetória através dos pilares do cooperativismo.

Atualmente a Cotrisel é referência em gestão, ocupando lugar entre as 100 maiores empresas do Rio Grande do Sul e recebendo destaque nacional com o Arroz Sepé. Além dessas conquistas, conta com toda estrutura para que o produtor associado, e a comunidade em geral, tenham um bom desenvolvimento.

O presidente da Cotrisel, José Paulo Salerno destaca “quero agradecer, primeiro aos pioneiros dessa ideia que plantaram a primeira semente em 1957, segundo ao trabalho de todos aqueles que, de uma maneira ou de outra, fizeram e fazem parte da Cotrisel, trabalhando nela, sendo associado, ou participando das ações nas comunidades onde ela está inserida.

Estamos em um ano desafiador, que nos mostrou a importância do cooperativismo, da união e da compreensão. A trajetória que temos em frente será de desafios e conquistas ainda maiores, continuaremos gerando emprego, desenvolvimento e construindo o futuro ao lado dos nossos cooperados, colaboradores, mostrando a força que vem do agronegócio. ”

Para o vice-presidente da Cotrisel, Silval Gressler “a continuidade desse trabalho torna nossa cooperativa cada vez mais prospera, nessa data o agradecimento vai para nossos colaboradores, representantes, comunidade e aos nossos associados, que são o motivo maior da existência da Cotrisel, obrigado a todos”.

A Cotrisel destaca que em forma de prevenção, mantendo as regras do distanciamento social, afim de controlar a contaminação do Covid- 19, não realizará festividades presenciais em suas 7 cidades de atuação, restringindo sua participação somente a eventos online.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Cotrisel

O Sistema Ocergs promoveu, na tarde dessa sexta-feira, dia 18 de setembro, a Live do Ramo Saúde, pela Plataforma Microsoft Teams, com o objetivo de debater o contexto das cooperativas de Saúde na pós-pandemia e os desafios e oportunidades que o setor apresenta neste momento e no futuro.

A abertura do evento foi realizada pelo presidente do Sistema, Vergilio Perius, que destacou alguns números do ramo, como seu números de hospitais próprios e a importância do sistema de saúde das cooperativas para o desenvolvimento das comunidades e, principalmente, no contexto em que estamos de uma pandemia global.

Troféu Padre Theodor Amstad 2020

Na oportunidade, foi divulgado que o presidente da Unimed Federação/RS, Nilson Luiz May, será o agraciado pelo Troféu Padre Theodor Amstad, uma iniciativa da Ocergs que reconhece os relevantes serviços de uma personalidade do cooperativismo e que contribui, juntamente com as cooperativas, para o desenvolvimento econômico e social das comunidades. “Estamos homenageando esse exemplo de liderança do cooperativismo que representa, mais do que nunca, todos os profissionais de saúde que estão na linha de frente do enfrentamento à Covid-19. Essa foi a forma que encontramos de reconhecer o trabalho de todos vocês que estão sendo incansáveis nessa luta”. O diretor da Ocergs, Irno Pretto e o conselheiro do Sescoop/RS, José Milton Cunha Mirenda também prestaram suas homenagens à May. A entrega do Troféu acontecerá no dia 29 de outubro, durante o Seminário Gaúcho do Cooperativismo, que acontecerá de forma online.

Cooperativismo x Pandemia: união para superar a crise

O presidente da Unimed Federação/RS, Nilson Luiz May, após agradecer as palavras e lembranças em homenagem à sua trajetória, apresentou a estratégia institucional de alinhamento e integração operacional que sustentam o crescimento contínuo do Sistema Unimed-RS, atualmente com 27 cooperativas médicas e mais de 15 mil médicos cooperados, atendendo 1,8 milhão de beneficiários de planos de saúde no Rio Grande do Sul. "Esse é o momento de auxiliar o poder público para vencermos juntos essa epidemia global. Devemos nos unir para encontrar o melhor caminho para todos", comentou.

Em seguida, o encontro contou com a apresentação do diretor de Saúde e Desenvolvimento Humano da Unimed Federação/RS, José Milton Cunha Mirenda, que abordou a estrutura do Sistema Unimed-RS e as ações de combate à Covid-19. Atualmente com mais de 14 mil leitos no RS, o Sistema Unimed-RS desenvolveu inúmeras ações e serviços integrados para dirimir os efeitos da Covid-19. Um dos destaques é a criação de um comitê de contingência com o objetivo de alinhar as ações, protocolos clínicos, acompanhamento de casos e avaliação das necessidades das cooperativas singulares.

Segundo Mirenda, através do comitê, que se reúne semanalmente, foi possível realizar a compra conjunta de insumos (EPIs, medicamentos, testes rápidos, materiais), bem como desenvolver a área de promoção à saúde e de um atendimento de telemedicina, que já atendeu mais de mil pessoas.

Na sequência, a coordenadora do Núcleo de Atenção Integral à Saúde da Unimed Federação/RS, Sara Dall’Agnol, apresentou o panorama de ações de contingência realizadas pela Federação no Rio Grande do Sul. Ela detalhou o trabalho do comitê realizado com cada público: cliente, colaborador e comunidade. 

Além de disponibilização de vacinas da gripe, testagem de Covid e adoção de um protocolo de segurança para o retorno gradual dos colaboradores, foi desenvolvida uma plataforma que cruza os dados sobre os casos de Covid-19 no Estado. "A plataforma possibilita que os dirigentes das cooperativas e sua equipe tomem decisões importantes como necessidade de construção de tendas de atendimento, por exemplo", destaca Sara.

Para conhecer a plataforma do Sistema Unimed-RS CLIQUE AQUI.

A médica infectologista da Unimed Federação/RS, Cristiane Pimentel Hernandes, fez um retrospecto e falou sobre os diversos tratamentos farmacológicos que estão sendo desenvolvidos para os diferentes níveis da Covid-19 (grave, moderado e leve). Comentou também alguns estudos de vacina. Segundo ela, atualmente existem cerca de 200 estudos, mas apenas três estão na fase 3, ou seja, em fase de testes em seres humanos e detalhou como eles estão evoluindo em cada tipo de paciente. "Não temos ainda, infelizmente, grandes evidências e prazo rápido de surgimento de uma vacina eficaz. O que sabemos que está funcionando ainda são as medidas preventivas e protetivas: distanciamento social, uso de máscara e higienização das mãos", finalizou.

Para assistir o vídeo completo do evento acesse: https://youtu.be/Iv8faCOOytE

Com todas as transformações dos últimos meses, nem sempre é possível acompanhar de perto o que está acontecendo e como essas mudanças impactam os negócios.

Pensando na sua coop e em como você precisa estar por dentro de tudo para propor as melhores soluções, o Sistema OCB realiza um ciclo de debates on-line focado no Ramo Trabalho e Produção de Bens e Serviços.

Os encontros virtuais acontecerão nos dias 18, 22 e 24 de setembro, das 16h às 18h, e vai ter muito conteúdo importante direcionado para a sua coop!

Inscrições podem ser feitas AQUI. O preenchimento do formulário de participação pode ser feito para um ou todos os dias de evento. 

Confira a programação: 

1 8 / 0 9 (sexta-feira)

Abertura - Presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas

Governança do Ramo Trabalho, Produção de Bens e Serviços - Clara Pedroso Maffia

Súmula 281/TCU: participação de cooperativas em licitação - Ana Paula Rodrigues, Clara Maffia e Milena Cesar

Espaço para perguntas

Encerramento

2 2 / 0 9 (terça-feira)

Abertura - Presidente Márcio

(Re) organizando as finanças para enfrentar os desdobramentos da pandemia - Hélvio Tadeu Cury Prazeres

Acesso a linhas de crédito - BNDES

Espaço para perguntas

Sorteio de 4 consultorias

Encerramento

2 4 / 0 9 (quinta-feira)

Abertura - Presidente Márcio

O futuro dos negócios: vem criar o seu! - Martha Gabriel

Soluções do Sistema OCB para a sua cooperativa: InovaCoop e CooperaBrasil - Fabíola Motta e Clara Maffia

Espaço para perguntas

Encerramento

No mês em que o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) completa 22 anos de criação, o presente que a entidade recebeu foi uma decisão do Supremo Tribunal Federal, que saiu nesta segunda-feira (14). Após quase 20 anos de tramitação, finalmente terminou o debate sobre a constitucionalidade da criação do “S” do cooperativismo (Sescoop) e, também, da contribuição destinada ao seu custeio, por intermédio da Medida Provisória nº 1715/98.

Por maioria, nove contra um, os ministros do STF julgaram improcedente a ação direta de inconstitucionalidade (ADI 1924) proposta pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na prática o STF reconhece e confirma a constitucionalidade do Sescoop, bem como das respectivas contribuições.

Para o presidente do Conselho Nacional do Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, o reconhecimento dos ministros mostra o entendimento do papel da entidade como responsável por solucionar as demandas das cooperativas brasileiras em áreas como gestão, governança, profissionalização, acompanhamento e mercados e, ainda, promoção social.

OUTRA GRANDE NOTÍCIA

Enquanto isso, no Supremo Tribunal de Justiça, na noite de segunda-feira (14/9), a 1ª Turma do STJ, por unanimidade, mudou o entendimento sobre a limitação da base de cálculo das contribuições de terceiros. O novo acórdão, que ainda será publicado, restringirá os efeitos do Recurso Especial nº 1.570.980 ao INCRA, FNDE (Salário-Educação), DPC e FAER. Essa é uma boa notícia, pois ajusta o entendimento sobre a realidade do cooperativismo.

SOBRE O SESCOOP

Há 22 anos, o Sescoop acompanha de perto as milhares de cooperativas brasileiras para oferecer soluções para a sustentabilidade do negócio. Está presente em todos os cantos do país, com um apoio especializado paro o modelo de negócios cooperativo, além de estratégias que levam em consideração a autogestão e a difusão da cultura cooperativista. Integrante do Sistema S brasileiro, o Sescoop foi criado no dia 3 de setembro de 1998, pela Medida Provisória nº 1.715/1998 e regulamentado pelo Decreto nº 3.017/1999.

Sua missão é Promover a cultura cooperativista e o aperfeiçoamento da gestão para o desenvolvimento das cooperativas brasileiras. E os números mostram que o Sescoop tem dado as respostas que as cooperativas mais precisam. Para se ter uma ideia, entre 2011 e 2019, mais de 4,5 milhões de atendimentos nas áreas de formação profissional e promoção social foram realizados de norte a sul do país.

Quer saber um pouco mais sobre o Sescoop? Clica aqui.

Fonte: Sistema OCB

O cooperativismo Agropecuário gaúcho se destaca através da força e representatividade das 128 cooperativas do Sistema, que juntas registraram faturamento de R$ 31,3 bilhões em 2019, com crescimento de 17,8 % nas sobras apuradas, atingindo o montante de R$ 644,1 milhões. Além dos investimentos na área de gestão, logística, infraestrutura, assistência técnica, tecnologia e agroindústria, o marketing e a comunicação se colocam como ferramentas estratégicas de negócio para as cooperativas. E para aprimorar o marketing de relacionamento do cooperativismo gaúcho, é importante mapear e consolidar uma base de dados que retrate o momento atual que as cooperativas se encontram, principalmente com os cenários e as contingências pós-pandemia. Essa é a proposta da pesquisa que busca identificar os canais de comunicação mais utilizados pelas coops agro para falar com seus associados, lideranças e comunidades locais.

A pesquisa é curta e objetiva, voltada à área de Comunicação, Marketing e Relacionamento da cooperativa. Participe e nos ajude a conhecer melhor quais são os canais de comunicação que a sua cooperativa utiliza junto aos seus públicos-alvo. Acesse https://bit.ly/3ijJ9Fh e participe! O prazo para envio é até 25 de setembro!

Na manhã dessa terça-feira (8/9), o setor de Monitoramento do Sistema Ocergs-Sescoop/RS realizou a entrega da devolutiva do Programa de Autogestão para a Cooperativa Santa Clara. A reunião virtual contou com a participação do diretor Administrativo e Financeiro da Santa Clara, Alexandre Guerra, do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, do presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, do superintendente do Sistema, Gerson José Lauermann, do gerente de Monitoramento do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, José Máximo Daronco, dos gerentes de Promoção Social e Formação Profissional do Sescoop/RS, José Zigomar Vieira dos Santos e Helio Loureiro de Oliveira, respectivamente, executivos da FecoAgro/RS, técnicos do Sistema e da Cooperativa Santa Clara.

A entrega da devolutiva do Programa de Autogestão tem o objetivo de apresentar e discutir a situação econômico-financeira de cada cooperativa, por meio de indicadores e comparativos, visando assegurar a qualidade da gestão, credibilidade perante terceiros, transparência perante o quadro social e, principalmente, a solidificação do sistema cooperativista. "Queremos parabenizar e agradecer por essa disponibilidade e por este trabalho", ressaltou o diretor da Santa Clara, Alexandre Guerra.

Em sua explanação, o presidente do Sistema Ocergs-Secoop/RS, Vergilio Perius, parabenizou o modelo de gestão e governança da Santa Clara e o investimento da Cooperativa na agroindústria nos últimos anos. "O modelo da agroindústria é extremamente importante e pós-pandemia vai nos obrigar a criar mais fortemente, via FecoAgro/RS, a integração das cooperativas. A Santa Clara é um exemplo de cooperativismo integrado e forte!", enfatizou o presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius.

Para o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, a agregação de valor a partir da industrialização é muito importante para a diversificação de atividades das cooperativas filiadas à Federação. "O Programa de Autogestão nos mostra que precisamos ter cooperativas com agregação de valor, com participação no mercado, com marketing. A Cooperativa Santa Clara é um benchmarking para o cooperativismo, um modelo de gestão a ser seguido", afirmou Pires.

O superintendente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Gerson José Lauermann, comentou sobre a importância de as cooperativas participem do Programa de Autogestão e fornecerem informações atualizadas. "Com informações nós temos análise e com análise nós elaboramos cenários e estabelecemos comparativos através de indicadores de desempenho", conclui.

Sobre as devolutivas

As devolutivas cumprem uma etapa importante do Programa de Autogestão, que segue os eixos de atuação do Sescoop/RS: Identidade, Desempenho, e Gestão e Governança. Através do Programa de Desenvolvimento Econômico-Financeiro (GDA), que integra o eixo Desempenho, é realizado o acompanhamento mensal dos dados econômicos e financeiros da cooperativa. Esses dados são contextualizados com as condições setoriais e macroeconômicas a que estão sujeitas as cooperativas, de acordo com seus segmentos de atuação, além de realizar o comparativo entre os grupos de cooperativas semelhantes. Desta forma, há maior transparência na instituição e oportunidade de atuação de forma sistêmica para a otimização de resultados.

O processamento desses dados gera indicadores que facilitam o acompanhamento dos resultados da cooperativa e de seus empregados, contribuindo com o processo de tomada de decisões. Além disso, a entrega das devolutivas identifica oportunidades de melhoria no desenvolvimento humano e organizacional.