A Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG lançou no mês de agosto o Programa de Educação Financeira. Até o momento, oito turmas estão em andamento, nove já concluídas e outras nove agendadas até o final do ano, totalizando assim, 26 turmas.
Mais de 750 associados participam de quatro módulos, totalizando 16 horas. As atividades são direcionadas para os segmentos pessoa física, jurídica e agronegócio, e ao final, os participantes devem ter conhecimentos para administrar e planejar sua relação com o dinheiro.
O Programa está sendo promovido pela Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG e o conteúdo programático é elaborado e aplicado pela UCEFF de Itapiranga-SC e Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), câmpus Frederico Westphalen.
Mentalidade financeira
O professor da URI/FW, Gilson Panosso, explica que o curso foi formatado para ser estruturado em dois pilares que visam à praticidade e conteúdos dinâmicos. “Já no primeiro módulo, identificamos que esta foi uma metodologia assertiva. Trabalhamos para além de informações do viés financeiro, nosso objetivo é que os participantes tenham maiores conhecimentos para fazer o gerenciamento de seus gastos, assim, ao final, poderão fazer a gestão de suas finanças e idealizar um plano de ação para conquistar os seus sonhos”.
A associada participante do segmento pessoa jurídica, da cidade de Novo Tiradentes, Marli Inês Granella, destaca a importância do curso. “Um conteúdo complementou o outro, auxiliando para uma visão mais abrangente de como devemos aplicar a mentalidade financeira em nossa vida”.
O associado do segmento agro, Nelson José Wagner, de Saudades-SC, acrescenta que com o Programa foi possível aprender o funcionamento da gestação financeira do seu empreendimento.
Para o presidente da Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG, Eugenio Poltronieri, a missão da Cooperativa é participar ativamente da vida de seus associados. “Nossa preocupação principal é estar presente, fazer a diferença nas nossas comunidades. Sabemos a importância que um planejamento adequado possui para nossas vidas, do impacto que a organização das finanças faz em famílias e em empresas. Por isso, idealizamos o Programa de Educação Financeira para que os nossos associados saibam gerenciar seus gastos”.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG
Negócios
A comunidade da Escola Estadual de Ensino Fundamental Osvaldo Brochier se reuniu no dia 18/9 para um momento histórico: foi fundada a Cooperativa Escolar Osvaldo Brochier (Cooperob), em assembleia geral. Também foi aprovado o estatuto e eleita a presidência. Essa é a primeira cooperativa escolar no Vale do Caí, o que traz orgulho à comunidade rural de Santos Reis, interior de Montenegro, e lança expectativa para um futuro com lideranças locais.
Os alunos que formam a primeira diretoria destacam a experiência de convivência em grupo e o aprendizado capaz de colaborar para sua formação e o futuro profissional. Do total de alunos da escola, 95% se associaram à Cooperob através da compra de cota no valor de R$ 1,00. Assim, podem participar das decisões e ações da entidade.
A importância do cooperativismo para a sociedade foi enaltecida durante a cerimônia, que contou com a presença de autoridades e representantes da Sicredi Ouro Branco, parceira deste projeto.
O que são cooperativas escolares?
As cooperativas escolares são associações de estudantes com finalidade educativa que desenvolvem atividades sociais e culturais em benefício de seus associados. Buscam reformular uma proposta de práticas pedagógicas com a participação de professores e alunos e funcionam como laboratórios de aprendizagem do cooperativismo. Estimulam jovens a realizarem os processos de planejamento, criação e definição do objeto de aprendizagem.
Atualmente existem no Rio Grande de Sul mais de 100 cooperativas escolares. O Sescoop/RS incentiva a criação de cooperativas escolares.
Com informações do Jornal Ibiá
Negócios
Recentemente o Colégio Teutônia realizou a formatura de novas turmas do Programa Aprendiz Cooperativo, desenvolvido em parceria com o Sescoop/RS. Receberam certificados de conclusão estudantes das turmas de Processamento de Carnes e Eletrotécnica, cotizados pelas cooperativas Languiru, Certel e Lactalis.
Falando em nome dos formandos, o aprendiz Fábio Luiz Lagemann compartilhou as experiências vividas pelo grupo ao longo de um ano e meio. “Foram muitas surpresas, novos colegas, amigos e momentos de integração, com muita dedicação aos estudos e muitas experiências de aprendizagem”, disse, agradecendo aos professores, à coordenação pedagógica e pela oportunidade concedida pelas empresas cotizadoras no período prático. Em vídeo com depoimentos dos estudantes, eles classificaram esse momento como “uma oportunidade de ver o mundo com outros olhos, levando o aprendizado para a vida toda, além de uma excelente possibilidade de ingresso ao mercado de trabalho”.
A gerente executiva de controladoria da Languiru, Carla Gregory, valorizou a formatura do grupo de jovens. “Esse é o começo de uma caminhada, não cansem de buscar o conhecimento, o que é essencial para o sucesso profissional. Sejam comprometidos em tudo que fizerem, sabendo que a educação forma pessoas melhores”, disse.
O gerente industrial da Lactalis, Cláudio Ferreira, igualmente valorizou a qualificação. “Sigam estudando e conciliem o aprendizado de sala de aula no dia a dia. Sejam justos, íntegros e transparentes em tudo que fizerem na vida”, recomendou.
O diretor operacional da Certel, Ernani Mallmann, também falou da necessidade de seguirem buscando constantemente o aprendizado. “Busquem o seu espaço, e para isso é essencial a qualificação como profissionais. Quanto mais qualificada a população, maior será o desenvolvimento de uma nação”, argumentou.
A gestora do programa de aprendizagem do Colégio Teutônia, Maitê Schuhmann, agradeceu o apoio das empresas cotizadoras e das famílias. “Aprendemos muito juntos. Saibam que o conhecimento ninguém tira de vocês, e todos vocês são capazes”, dirigiu-se às turmas de formandos.
Nessa mesma linha o secretário da Educação de Teutônia, Paulo Brust, qualificou a dedicação dos estudantes. “O orgulho dos professores é ver os estudantes buscando a educação, e nesse caso buscando seu espaço no mercado de trabalho. Vocês fazem parte do processo de mudança que tanto queremos. Quando formamos uma turma de estudantes, estamos promovendo o conhecimento”, afirmou.
Por fim, o diretor do Colégio Teutônia, Jonas Rückert, classificou o momento como uma conquista de toda família que apoia a educação. “Hoje, 1,5 milhão de jovens entre 15 e 17 anos de idade está fora do Ensino Médio; 23% das pessoas entre 14 e 29 anos de idade não estudam e também não trabalham. Então, esse grupo de formandos é diferenciado, tem atitude, e isso faz diferença. A educação transforma a nossa sociedade. Esse é o primeiro passo, mas outros precisarão ser dados”, concluiu.
Fonte: Assessoria de Comunicação Cooperativa Languiru
Negócios
A Unimed Litoral Sul/RS e a Unimed Missões/RS estão entre as melhores empresas para trabalhar no Brasil, de acordo com o ranking de Saúde (Planos de Saúde) da Great Place To Work - GPTW 2018. A Unimed Litoral Sul/RS, representada pelo superintendente da Unimed do Brasil, Rodolfo Maritano, figura na quarta posição e a Unimed Missões/RS ocupa a oitava colocação. O evento que marcou a entrega das premiações ocorreu nessa quarta-feira (19/9), em São Paulo, durante a 5ª edição do Great Place To Work - GPTW 2018.
A escolha foi realizada a partir da análise de 166 empresas inscritas, por meio de um questionário abrangente, que avalia categorias como ambiente de trabalho, liderança, respeito à diversidade, desenvolvimento de carreira, treinamento e retenção de talentos. Em paralelo, são realizadas pesquisas com os colaboradores, com caráter anônimo e escolhas aleatórias.
Os critérios de avaliação são os mesmos que o GPTW aplica em outros 53 países e se baseiam em questionários respondidos pelos próprios funcionários de cada empresa. O resultado permite entender como funciona o dia-a-dia dentro das organizações que são referência em gerenciamento de recursos humanos, além de oferecer um panorama daquilo que é mais moderno em práticas de gestão de pessoas.
De acordo com o presidente do Conselho de Administração da Unimed Litoral Sul/RS, Carlos Faria, essa conquista traz muito orgulho para todo o grupo da Cooperativa, pois mesmo com todos os desafios enfrentados nos últimos anos, esse reconhecimento mostra que com muito trabalho, comprometimento e criatividade, é possível manter um ambiente de trabalho saudável e equilibrado, valorizando os princípios do cooperativismo.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Unimed Litoral Sul
Negócios
A busca por geração de energias mais limpas e sustentáveis, aliada à alta constante nas taxas de energia elétrica e à oferta de linhas de financiamento mais acessíveis para aquisição de equipamentos têm contribuído de forma decisiva para o crescimento do mercado de energia elétrica fotovoltaica. A Sicredi Vale do Rio Pardo, uma das pioneiras na linha de crédito para aquisição de equipamentos para geração fotovoltaica no Sistema Sicredi, pretende fechar 2018 com R$ 35 milhões em crédito para produção de energia. “Fechamos o mês de agosto com R$ 27,6 milhões, em torno de 150% de crescimento com relação ao ano passado, quando financiamos R$ 10,8 milhões”, destaca o diretor Executivo da Sicredi VRP, Márcio Algayer.
Para o presidente da Sicredi VRP, Heitor Álvaro Petry, os investimentos em geração de energia elétrica a partir da radiação solar são sinônimo de sustentabilidade e agregação de importante valor para os associados. “Trata-se de produção de energia limpa, renovável e por que não dizer fonte inesgotável na medida em que tem o sol como sua fonte”, argumenta. Numa consideração mais ampla é possível dizer que resulta também na mitigação de emissão de CO2 e outros impactos ambientais causados pelas formas tradicionais de geração de energia elétrica.
Foi pensando nestes aspectos, entre outros, que a Sicredi VRP criou uma linha de crédito específica para a aquisição de equipamentos de geração fotovoltaica, de fácil acesso, que permite ao associado, ao financiar, converter o valor da sua conta de luz em investimento, uma vez que a parcela é adequada ao seu equivalente, o que representa importante agregação de valor e benefício a sua família ou negócio. “Passamos a aplicar, com mais intensidade, o que chamamos de círculo econômico virtuoso, pois com o dinheiro captado na região, financiamos projetos de geração de energia na região e o dinheiro permanece circulando na economia regional”, ressalta.
Petry afirma estar muito satisfeito com o excelente desempenho da Sicredi Vale do Rio Pardo nos financiamentos de equipamentos para geração de energia fotovoltaica. “O incentivo ao uso da energia solar reforça o nosso compromisso com a comunidade em que estamos inseridos, promovendo o desenvolvimento sustentável, com estímulo à produção de energia limpa”, enfatiza. Até o momento, conforme o presidente da Cooperativa, são 284 projetos implementados, sendo 191 para pessoa jurídica e 93 para pessoa física, nos nove municípios de atuação da Sicredi VRP.
Desempenho
Santa Cruz do Sul lidera o número de financiamentos, com 145 usinas instaladas, no valor de R$ 15 milhões, seguida de Venâncio Aires, com 61 projetos (R$ 6,6 milhões) e Vera Cruz, com 28 microusinas (R$ 2,2 milhões). No entanto, todos os nove municípios da base de atuação da Cooperativa já realizaram financiamentos de microusinas. Em Herveiras, por exemplo, já são quatro usinas instaladas, com R$ 251 mil financiados pela Sicredi VRP.
Na média, em cinco anos, o associado consegue pagar o equipamento financiado, que tem estimativa de vida útil de 25 anos. “Assim, restam em torno de 20 anos que o equipamento estará ainda gerando energia após estar todo pago”, completa Petry. Além dos benefícios diretos aos associados, a comunidade toda se beneficia, pois estes investimentos têm contribuído muito para o fortalecimento e surgimento de novas empresas do ramo fornecedor, gerando empregos, renda e inclusive mais tributos aos cofres públicos.
Santa Cruz do Sul consta nos registros da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) como o município líder no Rio Grande do Sul em número de unidades (cerca de 320) e potência instalada. Em termos de Brasil, está na quinta posição em potência instalada. “Ficamos muito felizes em contribuir para este desempenho, pois a maior parte destas usinas foi fomentada com financiamento da Sicredi”, conclui o presidente.
Hospital Ana Nery
Entre os projetos financiados pela Sicredi VRP, destaque para a maior usina solar em hospital do Brasil, instalada em dezembro de 2017, junto ao Hospital Ana Nery. Com sete meses de funcionamento, a economia gerada para a casa de saúde fica em torno de 25 e 35% ao mês, conforme a incidência de sol.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Sicredi Vale do Rio Pardo
Negócios
Promover a sensibilização dos Agentes de Desenvolvimento Cooperativista e dos Agentes de Autogestão, com a finalidade de possibilitar a compreensão de seu papel nas cooperativas, os desafios enfrentados, assim como oferecer uma linha orientadora de atuação diante do contexto preconizado pela Diretriz de Atuação do Sescoop. Com essa proposta, o Sescoop/RS realizou nessa quarta-feira (19/9), no auditório da Setcergs, na capital gaúcha, o Encontro dos Agentes de Desenvolvimento Cooperativista.
Na abertura do evento, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, falou dos números do cooperativismo gaúcho, a missão do Sescoop/RS e Ocergs e seus normativos, e da importância dos agentes de desenvolvimento cooperativista. “Para desenvolvermos as cooperativas do Rio Grande do Sul, precisamos desenvolver as pessoas. E por isso vocês estão aqui. Para, junto com os técnicos do Sescoop/RS, trabalharmos pelo presente e pelo futuro do cooperativismo”, destacou.
Na sequência, o superintendente técnico-operacional do Sescoop/RS, Gerson Lauermann, apresentou o regimento e as áreas finalísticas do Sescoop/RS, os projetos de autogestão e o papel dos agentes no desenvolvimento do cooperativismo. “Nosso desejo é contribuir para que nossas cooperativas cresçam com qualidade, sustentabilidade e eficiência. Esse time que estamos qualificando hoje é responsável pelo futuro de nossas 420 cooperativas. Precisamos juntos, conhecer o passado e entender o presente, para planejarmos o futuro. Vamos assumir juntos?”. Lauermann enfatizou a necessidade da qualificação dos agentes para que as cooperativas possam crescer com eficiência. “Além de crescer em números, precisamos crescer com eficiência e, para isso, precisamos de gente qualificada. Contamos com a ajuda de vocês!”.
Nova Diretriz Nacional de Atuação do Sescoop
A gerente de Desenvolvimento da Gestão de Cooperativas do Sistema OCB, Suzan Miyashita Vilela, apresentou a nova diretriz de atuação finalística do Sescoop, Avança Sescoop - que foi criada em 2018 para marcar duas décadas de trabalho do Sescoop e contribuir com o desenvolvimento sustentável do movimento cooperativista brasileiro. Ao apresentar os três passos da diretriz (diagnóstico, conhecimento e desenvolvimento), ela enfatizou que as pessoas são o início, o meio e o fim do seu modelo de atuação. E finalizou: “Nos próximos vinte anos, conseguiremos ter cooperativas mais fortes, competitivas e sustentáveis? A resposta é sempre a mesma: fazendo junto, dá! O Sescoop capacitará vocês para esse modelo de negócios, mas vocês precisam estar preparados para serem protagonistas e desempenharem esse papel estratégico. Vocês estão prontos para caminhar conosco”.
O gerente de Formação Profissional do Sescoop/RS, Helio Loureiro de Oliveira, explanou sobre os regimentos e normativos internos do Sescoop/RS. Ao abordar a Resolução 92/2016, o gerente da área explicou o funcionamento da prestação de contas física e financeira, as regularidades e as contratações especiais. “O foco é olhar para frente, queremos olhar para o futuro”, afirmou.
Autogestão como ferramenta de suporte à decisão
Susan falou sobre o GDA, programa que acompanha o desempenho das cooperativas e dos ramos do cooperativismo em geral. A gerente da OCB ressaltou que a entidade precisa ter acompanhamento para obter resultado. “Para a OCB o resultado é palpável através de três eixos: Gestão, Governança e o eixo Ser Cooperativa”.
A gerente da OCB comentou sobre o papel do agente no desenvolvimento humano e no desenvolvimento da cooperativa. Segundo Susan, o agente de Desenvolvimento Cooperativista deve possuir uma visão estratégica e sistêmica, e conhecer efetivamente os negócios da cooperativa. “O agente deve ser o interlocutor entre o Sescoop e a cooperativa para o desenvolvimento humano, bem como, para o levantamento de dados e informações por meio dos programas do Sescoop”.
Planejamento e Elaboração de Projetos
A gerente de Planejamento do Sistema OCB, Pricila Topolski, destacou a importância das iniciativas responderem aos objetivos estratégicos e a missão do Sescoop, além de atenderem as necessidades de desenvolvimento das cooperativas e dos associados. “É necessário adotar-se um planejamento mais assertivo, alinhado aos objetivos e necessidades das cooperativas”, comentou.
Pricila elencou os passos do processo de planejamento do Sescoop/RS até a etapa de prestação de contas à sociedade e aos órgãos de controle, através da publicação e divulgação do Relatório de Gestão. A gerente do Sistema OCB reforçou que o diagnóstico da cooperativa traz insumos que são fundamentais para a estruturação do Plano de Eventos e a execução dos projetos. “O Plano de Eventos precisa refletir as necessidades de desenvolvimento da cooperativa definidas a partir da análise dos seus ambientes. E o apoio dos Agentes de Desenvolvimento das Cooperativas na análise das informações geradas a partir das ferramentas de diagnóstico é fundamental no planejamento, favorecendo a execução”, ressaltou.
Agente de Transformação
Dado Schneider apresentou a palestra “Agente de Transformação? Vontade de Mudar” e destacou o cenário de mudança constante pelo qual o mundo está passando. “Mudar não é necessariamente gostar do que está acontecendo, mudar, no século XXI, é entender o que está acontecendo para aceitar o que há”. Independente da idade, o palestrante salienta que as grandes diferenças na sociedade contemporânea são de mentalidade.
Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo - Escoop
No encerramento do evento, o diretor-geral da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop, Mario De Conto, explanou sobre a instituição de ensino superior, criada para perenizar o ensino e pesquisa em cooperativismo, fomentar financiamentos, convênios internacionais e criar cursos. “O nosso foco é ser a universidade corporativa que as cooperativas desejam”, disse.
O diretor-geral da Escoop enfatizou que um dos motivos pelos quais a instituição existe é justamente para criar cursos que sejam adequados às necessidades das cooperativas. Nesse sentido, ele afirma que uma tendência é uma demanda cada vez maior de cursos de extensão, com a pessoa como construtora da sua formação.
Após, foi a vez da professora e coordenadora do curso de Pós-Graduação da Escoop, Paola Londero, falar sobre o lançamento das capacitações da instituição para 2019, com destaque para os programas Escoop Agro, Escoo Crédito, Escoop Infra e Escoop Saúde, que visam trazer cursos de extensão com foco em inovação, tecnologia e missões técnicas, alinhados às necessidades das cooperativas gaúchas.
Negócios
A Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), com apoio do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, promove na próxima quarta-feira, 26 de setembro, o "Fórum de Mercado e Tendências - O Agronegócio e o Cooperativismo". O evento inicia às 9h30min no Hotel Weiand (Avenida Sete de Setembro, 745, Lajeado/RS). Na ocasião ocorrerá a devolutiva do sistema de autogestão 2018 com divulgação de resultados gerais entre janeiro e julho deste ano.
Programação:
09h30min - Abertura: FecoAgro/RS e Ocergs/Sescoop-RS
10h - Painel: TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NO AGRONEGÓCIO
Palestrante: Martha Gabriel (Pensadora e influenciadora digital, futurista, autora de best seller, palestrante internacional)
12h - Almoço (Restaurante do Hotel)
13h30min - Painel: DEVOLUTIVA PREAMBULAR DO PROGRAMA AUTOGESTÃO 2018
Apresentação: Gerson José Lauermann (Superintendente Técnico Operacional Ocergs/Sescoop-RS)
Debates: Depoimentos de Cooperativas participantes no Programa
14h30min Painel: MERCADO & TENDÊNCIAS PARA SOJA E MILHO
Palestrante: André Pessoa (Consultor e sócio da Agroconsult, especialista em inteligência, análise e posicionamento de mercado e risco)
16h30min Encerramento / Coffee break
Para mais informações sobre o fórum entre em contato com a FecoAgro/RS pelo telefone (51) 3014-2525 ou através do e-mail
Fonte: Assessoria de Comunicação da FecoAgro/RS
Negócios
A Constituição paraguaia lê em seu artigo 113 que "os princípios do cooperativismo como instrumento de desenvolvimento econômico nacional serão difundidos através do sistema educacional".
Pensando assim, a Federação das Cooperativas do Paraguai (Fecopar) e a Confederação Paraguaia de Cooperativas (Conpacoop), pensaram em criar o Bacharelado Técnico em Cooperativismo (BTCoop), tendo como apoiador o Ministério da Educação e Ciência do Paraguai.
No final do ano passado, a Conpacoop, com um portfólio educacional, junto com a Fecopar, propôs o desenvolvimento do BTCoop, e se comprometeu, entre outros objetivos, treinar os professores nas disciplinas do cooperativismo, em tutoriais personalizados e específicos; e fornecer materiais didáticos para as disciplinas especificas de professores e alunos.
O Ministério providenciou o espaço para o desenvolvimento das aulas dos três anos do BTCoop, bem como os salários dos professores titulares e de apoio; segurança para o uso racional dos recursos fornecidos para a implementação segura do projeto; e as despesas geradas pelo desenvolvimento das classes.
O curso foi apresentado no aniversário da Fecopar, 25 de julho, na Escola Nacional de Comércio nº1 Alfonso Campos, em Assunção. O presidente da Aliança Internacional Cooperativa (ACI), Ariel Guarco afirmou:
“A inclusão da educação cooperativa no campo educacional é uma questão que preocupa cooperativistas em todas as partes do mundo. Todos nós reconhecemos a importância que uma educação cooperativa teria nas salas de aula de escolas, faculdades e universidades, mas ainda é necessário que isso se torne uma realidade”.
O presidente da ACI também comentou da responsabilidade e importância de promover que todas as crianças e jovens saibam que existem outras formas de nos organizarmos, que não existe um único meio de nos fornecer alimentos, de conseguir trabalho ou de promover o desenvolvimento.
Fonte: EasyCOOP e Cooperativas de Las Américas
Negócios
O Sescoop/RS, cumprindo com suas finalidades, comunica que está aberto o período para que as cooperativas solicitem a realização de Ações Descentralizadas em 2019, mediante o preenchimento e envio dos Planos de Eventos através do site da entidade: www.sescooprs.coop.br.
O prazo para preenchimento e envio se encerra no dia 30 de setembro de 2018. As realizações das Ações Descentralizadas deverão estar em consonância com os normativos do Sescoop/RS, especialmente as Resoluções Sescoop/RS 08/2007 e 92/2016 e suas alterações, disponíveis em Programas > Pró-eventos > Resoluções do Sescoop/RS (http://www.sescooprs.coop.br/programas/pro-eventos/)
Procedimentos para preenchimento e envio dos Planos de Eventos 2019:
Poderão realizar Ações Descentralizadas as cooperativas adimplentes, até a proporção de 25% do montante anual recolhido ao Sescoop/RS. Esse recolhimento é referente ao percentual de 2,5% que incide sobre a folha de pagamento da cooperativa – contribuição compulsória recolhida ao INSS.
Exemplo:
Valor recolhido ao Sescoop/RS em 2018: R$ 100 mil;
Valor para desenvolvimento de projetos em 2019: R$ 25 mil.
Como preencher e enviar os Planos de Eventos 2019:
– Acessar o site: www.sescooprs.coop.br;
– Acessar o menu: Programas > Pró-eventos > Sou uma Cooperativa;
– Na nova janela, faça o login no sistema;
– Acessar o link: Projetos > Plano de Eventos > Selecionar Ano Exercício 2019 > Filtrar > Incluir Plano;
– Preencher o formulário do Plano de Eventos 2019 de acordo com as instruções abaixo:
1) Informar todos os campos do formulário Plano de Eventos 2019, com atenção especial ao campo Área de Atuação, no qual o Plano de Eventos deverá ser classificado da seguinte forma:
– Formação Profissional, quando se tratar de eventos voltados para os diversos campos do conhecimento buscando atender as necessidades específicas de aprendizagem, capacitação profissional, aperfeiçoamento profissional, graduação acadêmica e pós-graduação dos empregados e/ou associados da cooperativa;
– Promoção Social, quando se tratar de eventos culturais, educativos, de integração social, sobre meio ambiente, saúde e geração de renda, destinados a empregados, associados e comunidade em geral.
2) Apertar o botão salvar;
3) Inserir as despesas previstas, selecionando as verbas adequadas a cada tipo de despesa e detalhando a composição de cada uma (resumidamente em até 100 caracteres) e acionar o ícone Salvar (ao lado do valor);
4) Em caso de solicitação de Materiais Técnicos e Didáticos, selecionar o tipo e quantidades e acionar o ícone Salvar (ao lado da quantidade) – Obs: a descrição dos materiais está disponível no ícone [?] no formulário do Plano de Eventos e no link Tabela Materiais (no menu Projetos).
5) Acionar o botão Enviar para Aprovação.
Observações Importantes:
- A solicitação de material didático não se aplica a projetos de Bolsa de Estudos;
- Bolsas Descentralizadas (ações descentralizadas de bolsas de estudos):
– As cooperativas que enviarem Planos de Eventos contemplando empregados/associados que já sejam beneficiários desde o ano de 2014 ou de anos anteriores, devem encaminhar estes Planos de Eventos colocando no título a expressão “Continuidade Ano 201x”, para contemplar estes beneficiários em 2019;
– Para atender empregados/associados que se tornaram beneficiários a partir de 2015 ou para novos beneficiários, a cooperativa deve enviar Plano de Eventos específico, pois estes projetos deverão atender as exigências da Resolução 08/2007 e suas alterações (disponíveis em Programas > Pró-eventos > Resoluções do Sescoop/RS – http://www.sescooprs.coop.br/programas/pro-eventos/);
- Valores de Despesa “Serviços de Instrutores”:
Os valores previstos para a despesa “Serviço de Instrutores” deverão ser orçadas considerando os valores estabelecidos em portaria específica, conforme art. 9 da Resolução Sescoop/RS 92/2016, a saber:
Limite máximo de remuneração como hora aula:
– Até R$ 154,00 – para diplomados em ensino médio profissionalizante;
– Até R$ 173,00 – para graduados;
– Até R$ 193,00 – para especialistas;
– Até R$ 212,00 – para mestres;
– Até R$ 232,00 – para doutores.
Limite máximo de remuneração como conferência:
– Até R$ 1.933,00 – para graduados;
– Até R$ 2.894,00 – para especialistas;
– Até R$ 3.866,00 – para mestres;
– Até R$ 4.827,00 – para doutores.
Mais informações:
Formação Profissional
Fernanda Salerno: e-mail:
Jaime: e-mail:
Rafaela: e-mail:
Sandra: e-mail:
Volnei: e-mail:
Promoção Social
Gustavo: e-mail:
Negócios
A Cotrisoja está com as inscrições abertas para o Programa Aprendiz Cooperativo, que cria oportunidades para os jovens terem o seu primeiro estágio e, posteriormente, a possibilidade de conquistar um emprego. Desenvolvido pelo Sescoop/RS, o programa permite aos os jovens aprenderem uma profissão e também entrarem em contato com a cultura cooperativista, pautada em valores como igualdade, solidariedade, honestidade e transparência.
Ao ser aprovado, o aluno participa de um programa de mais de mil horas, entre aulas teóricas e práticas. Na parte teórica, os jovens estudam em salas de aula lições de cooperativismo, informática, empreendedorismo, matemática financeira, introdução à administração, mercado de trabalho, entre outros temas. Na parte prática, aplicam os ensinamentos dentro da cooperativa na forma de estágio remunerado.
Programa Aprendiz Cooperativo do Sescoop/RS
Criado em 2007, o Programa Aprendiz Cooperativo do Sescoop/RS é uma oportunidade para o jovem ingressar no mercado de trabalho através do primeiro emprego em uma cooperativa. Os participantes têm a oportunidade de conhecer e praticar os valores e princípios do cooperativismo, além de adquirir experiência. Além da formação técnico-profissional, o programa contribui para a inclusão social e o desenvolvimento das comunidades.
Mais informações sobre o programa podem ser obtidas com o Departamento de Recursos Humanos da Cotrisoja, através do telefone (54) 3385-3000.
O QUE: Programa Aprendiz Cooperativa Cotrisoja
QUEM PODE PARTICIPAR: Jovens de 14 a 17 anos, que estejam cursando o 9º ano do Ensino Fundamental ou o 1º ano do Ensino Médio. Também é necessário possuir Carteira de Trabalho e Previdência Social.
QUANDO: Inscrições até dia 26 de setembro
ONDE: Unidades de atendimento Cotrisoja de Tapera e Lagoa dos Três Cantos
Negócios
O principal projeto do Sescoop/RS para garantir a profissionalização e a permanência dos jovens cooperativistas no campo formou mais uma turma de alunos no dia 10 de setembro. Ao todo, 21 alunos, cotizados pela Vinícola Nova Aliança, São João, Forqueta, Sicredi Pioneira RS, Cooperativa Vinícola Garibaldi, Cooprado e Piá participaram da solenidade, que aconteceu na Escola Família Agrícola da Serra Gaúcha (Efaserra), em Caxias do Sul.
A primeira turma do Programa Jovem Aprendiz Cooperativo do Campo na Efaserra iniciou em março de 2017. Durante o curso, foram ministradas disciplinas de conhecimentos básicos como Cooperativismo, Cidadania, Trabalho e Matemática Financeira, Contabilidade, Informática, além de disciplinas técnicas, como Cadeia Produtiva do Leite, Fruticultura, Viticultura e Acesso ao Crédito Rural, entre outras.
Após a entrega dos certificados aos formandos e a mensagem dos oradores Cristiane Palmeira Daros, Lucas Henrique Fiorini e Lucas Daros aos colegas sobre o legado que deixarão para o mundo, o presidente da Associação Efaserra e da Cooperativa Nova Aliança, Alceu Dalle Molle, falou dos desafios do programa e da importância do cooperativismo. “O cooperativismo é um modelo socioeconômico perfeito, pois gera e distribui renda. Estamos de parabéns por proporcionar uma educação melhor aos jovens do campo, com vivência, exemplos, experiência e distribuindo além de renda, cada vez mais o conhecimento”.
O gerente de Promoção Social do Sescoop/RS, José Zigomar Vieira dos Santos, apresentou o histórico, o formato do Programa e expectativas dos formandos. “Tudo que queremos é que vocês continuem escolhendo o melhor caminho e o cooperativismo é uma bela forma de fazerem isso, pois contribui para o desenvolvimento econômico e social das suas comunidades”. Estiveram presentes ainda o diretor da Efaserra, Israel Matté e o presidente da Sicredi Serrana, Marcos Balbinot.
Programa Aprendiz Cooperativo do Campo
A sucessão familiar no campo é um desafio e pode ser também uma grande oportunidade. O Programa Aprendiz Cooperativo do Campo qualifica jovens para a gestão eficiente de propriedades rurais, preparando-os para se tornarem mais competitivos e bem-sucedidos nas atividades agropecuárias.
O Programa traz uma proposta inovadora do curso, com aulas práticas e teóricas em ambientes diversificados de produção, como propriedades-modelo, laboratórios, dias de campo, feiras, exposições e vivências na propriedade da sua família através de estudos dirigidos, objetivando adquirir conhecimentos que estimulam a formação de um agente empreendedor cooperativo. O curso tem 17 meses de duração, com 552 horas de aulas teóricas e 552 horas de aulas práticas, durante quatro dias por semana, com quatro horas de aula por dia.
Outra inovação é a alternância entre os módulos teórico e prático: o aprendiz terá duas semanas consecutivas de aulas teóricas e duas semanas de aulas práticas, sucessivamente. Desta forma, não perderá o vínculo com as atividades do campo e nem se desvencilhará das relações familiares.
Negócios
A Unimed Porto Alegre foi a vencedora do Top Cidadania na categoria organização com o case Unidade Projeto Pescar. O prêmio, concedido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), do Rio Grande do Sul, reconheceu o projeto da cooperativa que oportuniza aprendizado e capacitação a jovens em situação de vulnerabilidade social que desejam ingressar no mundo do trabalho. A premiação será realizada no dia 3 de outubro, em Porto Alegre.
Por meio do Projeto Pescar, a Unimed Porto Alegre transformou vidas e aplicou na prática o seu propósito de fazer a diferença no cuidar das pessoas. A cooperativa já certificou 40 jovens e atua para gerar competências para o mundo do trabalho, além de assegurar melhoria significativa na qualidade de vida dos envolvidos. Em 2017, a Unimed Porto Alegre investiu em melhorias nos processos e em reforma do ambiente da Unidade, possibilitando, com isso, a ampliação do número de vagas para 2018. No ano passado, também promoveu a 1ª Maratona de Ideias Pescar da Unimed Porto Alegre, envolvendo os jovens que participaram de todas as turmas; criou o Programa de Mentoria Social; e implantou a ação Voluntário Inspiração.
No total, foram 840 horas de aulas, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h, que abordaram temas como saúde, família, meio ambiente, técnicas de vendas e negociação, relacionamento com o cliente e empreendedorismo. O trabalho realizado ao longo do curso, contou com a contribuição qualificada de 73 colaboradores voluntários, que dedicaram, além de conhecimento técnico, oportunidade de desenvolvimento pessoal e de cidadania. Foram mais de 393 horas de trabalho voluntário ativo.
Quando o curso se encerra, os jovens passam pela cerimônia de certificação. Do total até então, 31 permanecem trabalhando ou estudando. Todos que concluíram o curso são acompanhados por dois anos pela Unimed Porto Alegre para orientação com vistas à sua inserção, manutenção e ascensão no mundo do trabalho.
Sobre a Unimed Porto Alegre
Fundada em 1971, a Unimed Porto Alegre é uma cooperativa de médicos líder no mercado de assistência à saúde na Capital, Região Metropolitana, Centro-Sul e Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Conta com mais de 720 mil beneficiários e 342 pontos de atendimento entre serviços credenciados e próprios, o que constitui a maior estrutura em prestação de serviços à saúde dentro de sua área de atuação. A cooperativa conta com aproximadamente 6.500 médicos e tem estrutura própria para atendimento ao cliente, que inclui hospital em Guaíba, laboratório, Centros de Diagnóstico por Imagem, Centro de Oncologia e Infusão, prontos-atendimentos, Clínicas de Vacinas, Unidade de Atendimento Pediátrico e SOS Emergências Médicas.
Fonte: Assessoria Comunicação Unimed Porto Alegre
Negócios
Fala Ae, Geração!
A websérie Fala Ae, Geração chega à sua quarta edição das seis que estão previstas para ir ao ar no nosso canal no YouTube. Como você já sabe, a websérie debate os mais diversos temas do mundo do cooperativismo, mostrando como os princípios do cooperativismo estão inseridos na vida de todos, mesmo que você não saiba.
Episódio #4: Ação Social Sustentável
Neste quarto episódio, o apresentador Capu recebeu como convidado o cãozinho Toquinho, junto com sua dona, a DJ Mari Brino. O Toquinho é personagem principal de uma ação social sustentável, a DJ Mari Brino falou o que é isso, e o Capu explicou o que tem a ver com o mundo do cooperativismo.
O Toquinho
Nosso entrevistado canino é a figura central de uma ação social sustentável, e sua dona, Mari Brino mostrou, na prática, como construir esse modelo de negócio que não visa ao lucro e serve aos interesses da comunidade que está inserida. É sustentável, por que todo o dinheiro gerado é reinvestido no próprio negócio.
Toquinho é um cão paraplégico, que foi abandonado com fratura de coluna, e, ao ser adotado e por ter necessidades especiais para sua locomoção, gerou o engajamento para arrecadação de doações para ele e também outros cães com dificuldades semelhantes cujos donos não poderiam arcar com as despesas.
Foi criada, então, a grife O Toquinho, uma marca de produtos pet e roupas humanas para gerar renda que pudesse ser revertida no auxílio dos cães paraplégicos, para que vivam uma vida normal e a eutanásia não seja mais a única opção possível.
Compromisso com a Comunidade
A ideia de “entrevistar” o Toquinho, como explicou Capu, foi mostrar como uma ação social pode estabelecer um modelo financeiro de negócio, criar receitas e, a partir daí, servir à comunidade a qual está inserida, objetivando o crescimento de todos os envolvidos.
A união de esforços para propiciar o bem para a comunidade, como no caso do Toquinho, é uma ideia inserida dentro dos sete princípios do cooperativismo, mais precisamente, o sétimo princípio: compromisso com a comunidade, que prega o respeito às peculiaridades de uma comunidade para propor soluções de negócios e apoio a causas humanitárias, além do dever de desempenhar um papel dentro da sociedade em que estamos inseridos.
Vem mais Fala Ae por aí
No penúltimo episódio do Fala Ae, Geração abordaremos o tema empreendedorismo digital e a contribuição das novas tecnologias para as cooperativas.
O próximo episódio vai ao ar no dia 18 de setembro, no canal do Geração Cooperação no YouTube. Até lá!
E fica mais uma vez a dica: se você perdeu os três primeiros episódios da websérie, acessa aqui e aqui, e aqui também.
Negócios
Os Sistemas OCB e OCB/RJ realizaram no dia 5 de setembro, na Casa do Cooperativismo Fluminense, o Seminário do Ramo Trabalho da Região Sudeste, destinado a cooperativas contempladas pela lei nº 12.690/12. O evento teve como objetivo promover o diálogo entre os representantes do sistema cooperativista, com o intuito de apresentar a realidade do setor e mostrar os benefícios e resultados do cooperativismo ao trabalhador associado e à sociedade.
O evento – que reuniu cerca de 60 pessoas, entre dirigentes de cooperativas, representantes do Conselho Consultivo do Ramo Trabalho e colaboradores das Unidades Estaduais do Sistema OCB – debateu temas, como a Terceirização, Licitações e Contratos com a Administração pública e Direitos sociais da Lei 12.690/12. Também foram apresentados os principais desafios e oportunidades identificadas pelas cooperativas do ramo.
O primeiro ponto abordado no Seminário foi a apresentação institucional do Sistema OCB, feita pela analista da Gerencia Técnica e Econômica do Sistema OCB, Carla Bernardes de Souza. Em sua fala, ela apresentou os números do cooperativismo no Brasil e as funções específicas das três casas: Confederação Nacional das Cooperativas (Cncoop), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
Em seguida, Elza Cançado, diretora de relacionamentos e negócios da Coopersystem e representante estadual do Ramo Trabalho no Distrito Federal destacou os trabalhos desenvolvidos pela cooperativa, especializada em TI, nas áreas de desenvolvimento, manutenção, sustentação, treinamento e auditoria de sistemas, desenvolvimento de sites, programas para web e sistemas de mainframe e suporte à infraestrutura de informática e de redes.
Lei 12.690/2012
O Seminário Regional foi focado na Lei 12.690/2012. No painel Licitações e Contratos com a Administração Pública, o procurador do Estado do Rio de Janeiro, Flávio Amaral Garcia, abordou o fato de muitas cooperativas do segmento serem impedidas de participarem de licitações e sua inconstitucionalidade. Em seguida, o assessor jurídico da OCB/RJ, Dr. Ronaldo Gaudio, abordou a terceirização por cooperativa de trabalho após a reforma trabalhista.
Por fim, a analista da gerência jurídica da OCB, Milena Tawany Gil Cesar comentou os Direitos Sociais da Lei 12.690/2012, como a retirada mínima dos cooperados, o repouso anual remunerado e outros pontos. “É importante que o cooperado tenha em mente que ele não é um empregado. Esse é um fator que é um problema recorrente e que precisa ser sanado”, finalizou.
Debate e manifestação das cooperativas participantes
Na conclusão do evento, representantes de cooperativas debateram sobre os desafios e oportunidades do ramo Trabalho. Dentre os desafios apresentados, foram destacados: capacitação, pertencimento, dificuldade de mercado, a tributação e o fato da sociedade entender a cooperativa (e o modelo cooperativista).
Entre as oportunidades levantadas, foram apresentadas a capacitação, o treinamento, a intercooperação, o marketing e o trabalho junto ao poder público.
Avaliação do Seminário
O saldo do evento foi bastante positivo. O presidente do Sistema OCB/RJ, Vinicius Mesquita, destacou o fato do ramo Trabalho ser a solução para o combate das mazelas do país. “O Seminário foi um sucesso e acredito que quem participou saiu do evento com uma nova perspectiva para o segmento, pois essa era uma proposta do evento”, comentou o presidente, que anunciou a retomada dos trabalhos para a elaboração de uma cartilha de recomendações das cooperativas de trabalho, explicando para os fiscalizadores as especificidades do segmento.
A coordenadora do Conselho Consultivo do Ramo Trabalho e presidente da Fetrabalho/RS, Margaret Cunha, também falou do saldo positivo do evento. “Sabemos das dificuldades de cada região e o encontro foi importante para sabermos as demandas das cooperativas dos estados. Estamos fazendo a diferença”, disse.
O representante estadual do ramo Trabalho junto a OCB e secretário de finanças da OCB/RJ, Ildecir Sias, também comentou sobre o Seminário. “Foi um prazer o Rio de Janeiro sediar este evento. O segmento é muito forte e tem muitos desafios a serem implementados. As cooperativas foram as principais beneficiadas”, finalizou.
Com informações da OCB/RJ
Negócios
Nessa segunda-feira, 3 de setembro, iniciou-se junto à Escola Estadual de Ensino Médio Professora Terezinha Schneider, do Distrito de São Lourenço, interior do município de São Luiz Gonzaga o Programa Aprendiz Cooperativo do Campo, implantado pelo Coopatrigo em parceria com o Sescoop/RS.
O programa traz uma proposta inovadora de curso, com aulas práticas e teóricas em ambientes diversificados de produção, como propriedades-modelo, laboratórios, dias de campo, feiras, exposições e vivências na propriedade de sua família através de estudos dirigidos, objetivando adquirir conhecimentos que estimulam a formação de um agente empreendedor cooperativo.
A metodologia do curso prevê duas semanas de aula teórica em turno oposto junto a Escola Terezinha Schneider em São Lourenço. As aulas serão ministradas pela Cooperconcórdia, com duas semanas de trabalhos práticos na propriedade familiar de cada um, focando o aperfeiçoamento da atividade no campo.
TURMA - A turma que iniciou as atividades é formada por 20 jovens que residem no interior e frequentam a Escola de São Lourenço. “A Coopatrigo já desenvolve há vários anos o seu Programa de Aprendizagem, oportunizando jovens a ingressarem no mercado de trabalho, mas agora estamos mudando o foco com este novo curso oportunizado pelo Sescoop/RS, que visa formar futuros cooperativistas que possuem perfil para atividades agropecuárias”, afirmou o presidente da Coopatrigo, Ivo Batista.
Durante todo o desenvolvimento do curso Aprendiz Cooperativo do Campo, que será de 17 meses, os jovens terão vínculo empregatício como aprendizes com a Coopatrigo, recebendo mensalmente 50% do piso estadual dos comerciários.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Coopatrigo
Negócios
A Sicredi Pioneira RS inicia setembro de 2018 com uma marca histórica: a Cooperativa atingiu o primeiro bilhão em créditos concedidos para pessoas físicas, propriedades rurais e empresas da região em que a Pioneira atua, que compreende 21 municípios e 130 mil associados. O montante representa as linhas de crédito para empresas, que representa 48%, e ainda, as linhas de crédito para pessoas físicas, 24%, e crédito para rural e direcionados, que representam 28%.
A Sicredi Pioneira RS vê o acesso às linhas de crédito como um fator de desenvolvimento e investimento nas comunidades, determinante para o ritmo do crescimento econômico e social da região, pois qualquer linha de crédito é liberada apenas para associados de municípios que compreendem a área de ação da Cooperativa, potencializando, assim, o desenvolvimento local.
A oferta de crédito adequado a empresários e empreendedores tem impacto positivo na economia e contribui, por exemplo, para a geração de emprego e renda a população que, por sua vez, também pode ter acesso a linhas de crédito para realizar sonhos.
“Chegar a R$ 1 bilhão em crédito concedido para empresas e pessoas faz parte do nosso propósito, demonstra a credibilidade e a solidez da Cooperativa e promove o desenvolvimento econômico e social da região. Ainda temos muito para crescer e contribuir com os associados na geração de novos negócios, ampliação ou crescimento pessoal. Juntos construímos comunidades melhores”, afirma o diretor executivo da Cooperativa, Luiz Cesar Wazlawick.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Sicredi Pioneira RS
Negócios
Em busca de diferenciais de competitividade, novas parcerias e soluções para o momento de instabilidade econômica, representantes de 6,7 mil empresas do varejo, indústria e canal distribuidor reuniram-se no Centro de Eventos Fiergs, em Porto Alegre, entre os dias 21 e 23 de agosto, para a 37ª Convenção Gaúcha de Supermercados – Expoagas 2018. Segundo o balanço divulgado pelo presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo, e aferido pelo Instituto Segmento Pesquisas a partir de levantamento realizado durante os dois primeiros dias da feira junto a 102 expositores, o volume de negócios concretizados até o final do evento atinge os R$ 508,5 milhões, um crescimento de 5,5% em relação à edição passada do encontro.
Além da feira de negócios, que reúne um total de 48,2 mil visitantes em seus três dias e antecipa tendências em produtos, equipamentos e serviços para o setor varejista, a Expoagas 2018 proporcionou um ciclo de palestras com conferencistas como Drauzio Varella, Miguel Falabella e Ricardo Boechat, entre outros, bem como seminários técnicos e visitas guiadas a empresas do comércio e da indústria.
De acordo com o presidente da Agas, o incremento no volume de negócios concretizados na feira supera a previsão de crescimento do setor supermercadista gaúcho para 2018, que deverá ser de 1%. “A Expoagas 2018 mais uma vez mostra que as empresas estão dispostas a buscar diferenciais e a serem criativas. Estamos satisfeitos por constatar que 29% dos visitantes estiveram no evento pela primeira vez, mostrando que a feira está oportunizando conhecimento e parcerias a novas empresas. Este é o objetivo, reunir diferentes segmentos e companhias de todos os portes para que, juntos, promovam o desenvolvimento da cadeia”, destaca Longo.
Destaques desta edição, os novos espaços, um para grandes empresas multinacionais e outro para a pequena indústria gaúcha, possibilitaram a participação de 40 expositores a mais que em 2017. “Queremos fortalecer a indústria gaúcha, que perdeu 15% de participação no PIB nos últimos dez anos. Sempre torcemos para que todos os segmentos cresçam de forma equânime, já que os profissionais destes outros setores acabam realizando suas compras em supermercados. Não há desenvolvimento sustentável se não for em todas as pontas”, sublinha o presidente da Associação.
Nos dois primeiros dias do encontro, o Instituto Segmento ouviu 102 empresas, sendo 71% da indústria, 15% de serviços e 14% do comércio. Segundo a pesquisa, 70% das vendas concretizadas na Expoagas 2018 serão transacionadas junto a varejistas gaúchos, 29% a compradores de outros estados brasileiros e 1% a participantes de outros países. Estiveram no evento representantes dos 27 estados brasileiros e de outros 11 países (Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Bolívia, Colômbia, México, Venezuela, Estados Unidos, Itália e Uganda, este último estreante na Expoagas, com uma comitiva de 20 empresários).
Varejistas são 83% dos visitantes – Cada vez mais multissetorial, a Expoagas 2018 teve, entre seus visitantes, um número de profissionais majoritariamente ligados ao varejo (83%), mostrando o caráter comercial da mostra. “Mais uma vez, a gratuidade nas pré-inscrições para o evento contemplaram não apenas supermercados, mas também membros de padarias, açougues, atacados, hotéis, bares, restaurantes, farmácias, salões de beleza, lojas de 1,99, petshops e outros setores, ampliando este grande palco de negócios”, explica Longo. Entre os varejistas, a participação por segmentos reflete a amplitude de setores:
Visitantes varejistas
Supermercados: 71%
Atacados: 8,7%
Padarias: 5,1%
Restaurantes: 3%
Lojas de conveniência: 1,2%
Açougues: 1,1%
Bares: 0,5%
Hotéis: 0,3%
Lojas de 1,99: 0,2%
Farmácias: 0,1%
Hospitais: 0,1%
Outros: 7,3%
Feira mostra hábitos de consumo – Outra característica tradicional da Expoagas é nortear as tendências que serão observadas nas gôndolas dos supermercados alguns dias após o evento. “Como os varejistas reforçam os estoques para o segundo semestre na feira, os produtos que se destacam no evento acabam ganhando destaque nas prateleiras. Os expositores da Expoagas 2018 trouxeram cerca de 800 lançamentos para a feira, e esses produtos e equipamentos já estarão disponíveis nas lojas do varejo em duas semanas”, antecipa Longo.
Para ele, a feira mostra que o setor tem espaço para os mais diferentes produtos e segmentos. “A tendência é não ter tendência. Não há fórmula de sucesso e justamente por isso há espaço para todos. O consumidor está fazendo valer o seu dinheiro e em busca de oportunidades, por isso os fornecedores que oferecem o melhor custo-benefício vão certamente se destacar no último quadrimestre”, pontua. Na Expoagas 2018, as empresas recordistas em vendas, entre os expositores, são dos segmentos de máquinas e equipamentos, higiene e limpeza e laticínios. “O varejo segue reformando e ampliando lojas, além de buscar a redução dos custos. Os custos com energia elétrica já representam mais que o lucro da maioria das empresas”, sublinha.
Neste ano, o levantamento do Instituto Segmento consolidou, através de questão de múltipla escolha, os principais objetivos de participação na feira: o primeiro deles se manteve sendo estreitar o relacionamento com o supermercadista (69%) e fazer novos clientes (60%), seguidos por aumentar os negócios (58%), expor seus produtos (55%) e fixar sua marca no mercado (51%). A pesquisa mostra que 65% dos expositores realizaram negócios com visitantes de outros segmentos, que não supermercados, nos dois primeiros dias do evento. Segundo o estudo, 89% dos expositores entrevistados pretendem voltar à Expoagas em 2019. As expositoras ouvidas apontaram que, em média, as vendas na feira representarão 17,2% do total do faturamento de agosto. Assim como em 2017, 77% dos expositores ampliaram a carta de clientes durante a feira e 99% atribuíram à Expoagas 2018 a classificação de muito importante ou importante para o desenvolvimento dos negócios da sua companhia.
O levantamento do Instituto Segmento também abordou questões relacionadas à economia e ao momento político do País. O estudo mostra que 82% dos respondentes pretendem investir em contratações de novos funcionários em 2018, e que 47% acreditam na retomada da economia ainda neste ano. Para 75% dos entrevistados, os escândalos políticos afetam, de alguma forma, o seu negócio. “É o momento das empresas fazerem o seu dever de casa e reduzirem suas despesas, mas sem prejudicarem seus serviços. O controle de perdas, a diminuição de quebras operacionais e o aumento da produtividade é o segredo dos supermercados de sucesso atualmente”, sintetiza Longo.
Cooperativas na Expoagas
Tradicionalmente presentes nas edições da Expoagas, as cooperativas novamente marcaram presença com seus estandes. Participaram da feira como expositores as seguintes cooperativas gaúchas: Piá (Nova Petrópolis), Vinícola Aurora (Bento Gonçalves), Nova Aliança (Flores da Cunha), Vinícola Garibaldi (Garibaldi), Santa Clara (Carlos Barbosa), Cosuel – Dália Alimentos (Encantado) e Languiru (Teutônia).
Expoagas 2019
A Expoagas 2019, que terá o tema “Estrelando os Bons Negócios”, ocorrerá de 20 a 22 de agosto, no Centro de Eventos Fiergs, em Porto Alegre. A Associação Gaúcha de Supermercados planeja manter o número de expositores, contemplando todos os segmentos de fornecedores e oportunizando empresas de todos os portes um espaço para comercialização de serviços e negócios junto a varejistas de diferentes regiões do Brasil que visitam a feira.
Saiba como participar da Expoagas 2019 através do e-mail
Fonte: Assessoria de Imprensa da AGAS
Negócios
Na nova edição da revista Goiás Cooperativo um dos destaques é a entrevista com o professor universitário Marcos Schwingel, que há 20 anos estuda o setor, no qual já exerceu diversas atividades em áreas como Negócios, Comunicação e Marketing. Para o especialista em Gestão de Cooperativas e Pedagogia da Cooperação três fatores são primordiais para o desenvolvimento do cooperativismo. São eles: conhecer os sonhos dos cooperados, investir no desenvolvimento profissional e envolver o público jovem.
Leia abaixo alguns trechos da entrevista. O material completo pode ser conferido, clicando aqui.
O cooperativismo ainda não consegue atrair jovens. O que precisa ser feito para mudar essa situação?
Estou trabalhando com dez cooperativas, com programa de jovens. Primeiro, temos que definir o que é jovem para a cooperativa. Hoje, há duas interpretações: uma que diz que vai até os 25 anos e a americana, que diz que vai até 35. Outro ponto em é que a cooperativa, hoje, é de velhos, ou melhor, de pessoas mais experientes. Não é que isso não valha. A gente precisa pegar essa experiência e trazer com as competências que os jovens têm. Mas não dá para uma cooperativa de pessoas experientes querer construir programas para os jovens.
O que a gente tem feito é trazer os jovens para a participação da construção de programas para eles mesmos. Hoje, a pessoa que mais consegue trabalhar essa mobilização do jovem no Brasil chama-se Edgard Gouveia. Ele criou um jogo, com uma metodologia chamada Oásis. Um dos passos é que os jovens participantes têm que apresentar um “milagre”, que é algo físico que o jovem precisa fazer. O jogo virtual começa com um jovem, que cria toda uma equipe e muda uma realidade social, a partir do disparo de uma mensagem de Whatsapp. E aí, o jogo vai evoluindo, sem dinheiro. Isso que é o bacana.
O jovem gosta muito de desafio e isso tem no cooperativismo, só que tem de ser numa linguagem diferente. A cooperativa não vai atrair jovens, se ela continuar fazendo assembleia do jeito chato que é hoje. Não vai trazer jovens se o presidente, embora tenha uma experiência, não entender que a cooperativa tem que ser feita para todos; ele não vai perder o poder se tiver essa coisa compartilhada. Então, é trazer essa horizontalidade para o cooperativismo.
E atrelado a tudo isso, pegar os valores de Rochdale com os valores atuais. Costumo dizer que valor é aquilo em que eu acredito, mas dificilmente mudo. E princípio é como eu boto em prática aquilo em que acredito. Então, em vez de decorar todo o estatuto de uma cooperativa, seu eu memorizar os sete princípios, sei o que está escrito no estatuto, essa é a lógica.
Hoje, a literatura traz nove valores do cooperativismo, mas gosto de trabalhar com dois que não aparecem ali, que são os que, para mim, a gente precisa resgatar com os jovens: o valor do diálogo e da ajuda mútua. Ajuda mútua, na verdade, é um ajudar o outro. Tem uma teoria de um padre chamado Odelso Schneider, da Unisinos, que fala que as cooperativas que deram certo foram as que conseguiram atrelar ajuda mútua com autoajuda.
Você disse que a gestão por propósitos, e não por metas, é um caminho seguido por algumas cooperativas. Essa é uma tendência?
É. Tenho atuado muito com o ramo crédito e, nesse ramo, é uma tendência. Eu brinco que a gente fala, no crédito, que as cooperativas são quase iguais a um banco, mas não são um banco. Isso é uma mentira que a gente conta. E a gente conta muita mentira para o associado, por não saber o que está dizendo.
Essa é uma delas. A cooperativa é completamente diferente de um banco, mas tem produtos e serviços iguaizinhos aos dele. Essa é uma resposta certa. E esse “completamente diferente” é que precisa ser percebido, porque as pessoas não são aquilo que dizem, mas o que fazem. Não adianta a cooperativa dizer seus diferenciais se, quando o associado entrar nela, não perceber essas diferenças no atendimento, no relacionamento.
Tenho apostado muito nessa gestão do propósito, para mostrar, de fato, porque a gente é completamente diferente.
Junto com a crise econômica, o desemprego talvez seja um dos principais problemas do país. O cooperativismo pode ser uma alternativa nesse momento?
Ele é uma alternativa à crise, em todos os sentidos. Não é só uma questão de ser associado, mas até pela prática do 5º princípio, de educação, formação e informação. Na Região Sul, estão apostando muito nas cooperativas educacionais. Só no Rio Grande do Sul, são 110 cooperativas escolares, hoje. Tem a Casa Cooperativa, que fica em Nova Petrópolis, que já tem encontro dos presidentes de cooperativas escolares; tem treinamento para conselheiros dessas cooperativas.
Eu atendo alguns municípios e um deles, muito pequenininho, tem dificuldade enorme. Se ele não olhar para frente, vai deixar de existir, porque o número de alunos vem reduzindo muito, no interior de cidades pequenas, e a cooperativa escolar está ajudando toda a comunidade. Então, na verdade, é fazer esses jovens entenderem que, se sozinhos eles não conseguem, juntos, eles conseguem produzir alguma coisa e gerar uma economia para aquela região.
Digo que a crise não é financeira, é de valores. Ela tem uma coisa muito forte a ver com a crença das pessoas, tem a ver com individualismo. Quando eu realmente acredito que, se eu me juntar com alguém, consigo ser mais forte de verdade, não tem como não acontecer. Tem uma fala de um presidente que diz: “Se as coisas ainda não deram certo, é porque a gente ainda não se organizou”.
E essa forma de organização, para mim, é o cooperativismo. Então, mais do que ser um instrumento de organização econômica, de uma sociedade, o cooperativismo é um gerador de renda. Tem várias possibilidades em que ele ajuda os pequenos. Ele acredita no pequeno, não olha só a capacidade de pagamento. Como as cooperativas estão nos pequenos lugares, conhecem muito as pessoas.
Como é uma sociedade de pessoas, a cooperativa consegue olhar pelo ser humano e dizer: a pessoa não é assim, ela está assim. Gosto muito do cooperativismo, porque ele opta trabalhar com pessoas e não com rótulos. A pessoa não é um inadimplente, ela está inadimplente. Ela não é uma má pagadora, não pagou, porque está numa situação ruim.
Então, a cooperativa consegue olhar o momento em que a pessoa está vivendo, mas olha o todo dela e diz: “eu aposto em você”. E esse voto de confiança, nesses momentos de crises, nos momentos de dificuldade, é o que faz o cooperativismo forte. Ele vibra com o sucesso dos associados. Claro que precisa ter resultado, mas o maior deles é olhar efetivamente o resultado dos seus associados. É olhar a última linha do balanço com impacto social, ambiental e cultural.
Quer ler a entrevista na íntegra, clique aqui.
Fonte: Sistema OCB
Negócios
O Sicoob, maior sistema de cooperativas de crédito do Brasil, com mais de 4 milhões de associados, está presente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. No Rio Grande do Sul, onde começou a atuar em 2009, está presente em 30 municípios e a meta, para os próximos anos, é ter agências em todas as cidades com mais de 20 mil habitantes. O Sicoob SC/RS possui mais de 800 mil associados e ativos de R$ 12,5 bilhões.
“O Sicoob leva ao Rio Grande do Sul, estado pioneiro em cooperativismo de crédito no Brasil, a experiência, o conhecimento e a força da instituição financeira cooperativa que é líder neste segmento em todo o Brasil”, afirma o presidente do Sicoob Central SC/RS, Rui Schneider da Silva. O Sicoob ocupa o 39º lugar no ranking da revista Exame entre as melhores e maiores empresas do país.
“O Sicoob possui a maior rede de atendimento cooperativa no País e, ao mesmo tempo, tem investido em tecnologia para colocar seus produtos e serviços ao alcance das mãos, para que os associados – pessoas física ou jurídica – possam movimentar a conta corrente de qualquer lugar onde estejam, com acesso a pagamentos, transferências, cartões e outros serviços”, acrescentou.
No Brasil, o Sicoob é a quinta maior rede entre todas as instituições financeiras, com 2,6 mil pontos de atendimento em 1.592 municípios. O Sistema é composto por 466 cooperativas singulares e 16 cooperativas centrais, além da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob (Sicoob Confederação). Integram, ainda, o Sistema, o Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob) e suas subsidiárias – empresas de cartões, consórcios, DTVM, seguradora, previdência – provedoras de produtos e serviços especializados para cooperativas financeiras.
O Sicoob oferece os mesmos produtos e serviços de um banco, mas com muitas vantagens, já que os resultados retornam para o bolso do cooperado, que é cliente e dono do negócio. O Sistema oferece aos associados soluções financeiras completas, como serviços de conta corrente, crédito, investimento, cartões, previdência, consórcio, seguros, cobrança bancária, adquirência de meios eletrônicos de pagamento, entre outros.
Entre os principais objetivos para 2018 estão a busca por melhor eficiência operacional das cooperativas, incentivar a educação, formação e informação dos cooperados, e aperfeiçoar a governança sistêmica e a formação e qualificação dos funcionários. Além disso, buscar maior dinamismo às políticas de gestão e de inovações tecnológicas.
“Estamos no Rio Grande do Sul para apoiar o desenvolvimento regional e contribuir com a geração de mais empregos e qualidade de vida para os gaúchos, pois queremos ser parceiros dos sonhos e projetos de vida da população que acredita que a cooperação é a melhor maneira de alcançar os objetivos e formar uma sociedade mais justa, ética e sustentável”, concluiu Rui Schneider da Silva, presidente do Sicoob SC/RS.
Fonte: Sicoob Central SC/RS – Assessoria de Imprensa – com Revista Cruz Alta.
Negócios
Cooperativas interessadas em inscreverem as suas iniciativas no Prêmio Ocergs de Cooperativismo devem se apressar, pois o prazo encerra nesta segunda-feira (3/9), até as 18h. Para nós, que estamos inseridos no universo cooperativista, é bastante clara a relevância dos serviços que prestamos para os associados e para a comunidade. E para valorizar cada vez mais o que fazemos diariamente e ampliar a divulgação dessas boas práticas, o Prêmio Ocergs de Cooperativismo 2018 vai reconhecer em novembro as melhores ações do ano em quatro categorias:
INTERCOOPERAÇÃO – Consiste na adoção de práticas por parte da cooperativa que possibilite a cooperação com outras cooperativas de maneira que se obtenham resultados sociais e econômicos de significativa relevância.
INOVAÇÃO EM EDUCAÇÃO E CULTURA, GESTÃO OU TECNOLOGIA – Consiste na adoção de estratégias inovadoras que permitam o desenvolvimento do cooperativismo nas áreas da educação, cultura, gestão ou tecnologia.
RESPONSABILIDADE SOCIAL – Consiste na adoção de práticas que beneficiem a sociedade.
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL – Consiste na adoção de práticas voltadas à sustentabilidade ambiental.
Os prêmios serão concedidos dentro da programação do 18° Seminário Gaúcho do Cooperativismo, que ocorrerá entre os dias 8 e 9 de novembro, no Hotel Dall’Onder, em Bento Gonçalves. Também será entregue o troféu Padre Theodor Amstad 2018 àquele que prestou serviços relevantes ao cooperativismo gaúcho, segundo a Ocergs.
O regulamento pode ser lido aqui. Para mais informações sobre o Prêmio Ocergs de Cooperativismo 2018 e o troféu Padre Theodor Amstad 2018 envie e-mail para
Permitir-se ser reconhecido e servir de exemplo em ações que podem inspirar outras cooperativas também é intercooperação. Inscreva sua cooperativa! Participe!
Negócios