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Fecovinho empossa novo Conselho e Diretoria

Fecovinho empossa novo Conselho e Diretoria

Há 65 anos a Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul - Fecovinho atua no desenvolvimento da cadeia produtiva da uva e do vinho, em prol da Agricultura Familiar e do Cooperativismo, e para dar continuidade a esse trabalho, na noite de quinta-feira, 20, foi dado posse ao novo Conselho e Diretoria para o biênio 2018/2019.

Foi na sede da AABB de Antônio Prado que o presidente do Sistema OCERGS-SESCOOP/RS, Profº Vergilio Perius, empossou Sadi Macagnan e Hermínio Ficagna como Presidente e Vice para o próximo mandato da Fecovinho.

“É uma responsabilidade muito grande assumir a Fecovinho, mas todo nosso trabalho é feito em conjunto, juntamente com os demais presidentes, e o objetivo principal é dar continuidade ao que está sendo feito também pelo nosso diretor executivo, Hélio Marchioro, buscando sempre por melhores resultados e visando o agricultor familiar”,destaca Sadi Macagnan, que também é Presidente da Cooperativa Agroindustrial Pradense há cinco anos.

Hermínio Ficagna, reeleito vice-presidente, é diretor executivo da Cooperativa Vinícola Aurora, e reforça as palavras do Presidente. “Representamos um número expressivo de famílias produtoras, por isso a grande responsabilidade, e em conjunto, seguiremos trabalhando com o mesmo propósito”, enfatiza.

Perius, parabenizou a Fecovinho pelos serviços que vem prestando ao Setor e ao trabalho de desenvolvimento do cooperativismo vitivinícola, desejando cada vez mais união.

“Em 2017 as cooperativas de vinho cresceram muito bem em comparação a outros setores, é uma parceria cooperativada que está se fortalecendo cada vez mais. As cooperativas estão de parabéns também pelo seu desenvolvimento social e da comunidade onde estão inseridas. É o crescimento de uma grande videira ajudando as pessoas”,ressalta Vergilio.

O ex presidente da Fecovinho e atual do Ibravin – Instituto Brasileiro do Vinho, Oscar Ló, que atuou em três mandatos pela Federação, almeja à nova direção muita prosperidade. “A entidade proporcionou o fortalecimento do cooperativismo reforçando sempre a qualidade de vida dos agricultores e da produção, por isso que em 2017 comemorou seus 65 anos”, diz.

O jantar de posse contou também com a presença do Prefeito Municipal e Vice, Juarez Santinon e Carlos Denardi, representantes do Sicredi, Emater, Conselheiros e colaboradores das Cooperativas, Conselheiros e Executivos do Ibravin e suas entidades instituidoras.

A Fecovinho possui atualmente 6 cooperativas filiadas, representa mais de 4 mil famílias agricultoras e 23% da produção do Setor Vitivinícola e 34% da comercialização de produtos envasados.

Composição do Conselho e Diretoria 2018/2019 Presidente: Sadi Macagnan – Cooperativa Pradense; Vice-Presidente: Hermínio Ficagna – Cooperativa Aurora; Secretário: Alceu Dalle Molle – Cooperativa Nova Aliança;   Diretores: Itacir Pedro Pozza – Cooperativa Aurora; Gilberto Verdi – Cooperativa Nova Aliança;   Conselheiros Fiscais: Titulares: Oscar Ló – Cooperativa Garibaldi; Osvaldo Raimundo Conte – Cooperativa Pradense; Alexandre Angonezi – Cooperativa Garibaldi;   Suplentes: Jucemar Zanco – Cooperativa Nova Aliança; Darci Possa – Cooperativa São João; Valderiz Pozza – Cooperativa São João.    
Experiência alemã pode contribuir com cooperativas agro

Experiência alemã pode contribuir com cooperativas agro

A Alemanha é considerada um dos países onde o jeito cooperativo de fazer negócio já possui uma base sólida, sustentada por um importante tripé: arcabouço jurídico favorável, significativa participação econômica e reconhecimento da sociedade. E, por isso, representantes do cooperativismo brasileiro estiveram lá, durante toda a última semana. O objetivo da imersão foi conhecer a experiência das cooperativas agropecuárias alemãs para, então, identificar e replicar boas práticas que possam ser desenvolvidas aqui no Brasil. Os gerentes jurídico e de Monitoramento e o superintendente técnico-operacional do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Mario De Conto, José Máximo Daronco e Gerson Lauermann, respectivamente, participaram da viagem.

A missão internacional faz parte de um acordo de cooperação técnica firmado em julho do ano passado, entre Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sistema Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e Confederação das Cooperativas Alemãs (DGRV).

Ambas as instituições pretendem viabilizar, no âmbito das cooperativas agropecuárias brasileiras, serviços de alta qualidade, de acordo com as necessidades de qualificação, fortalecimento da gestão, padronização de processos e potencialização de controles e resultados.

Durante a viagem, os brasileiros tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais de perto sobre o sucesso do movimento cooperativista alemão. O grupo visitou confederações de cooperativas, federações regionais, cooperativas e, ainda, o Ministério de Alimentação e Agricultura do país. O roteiro incluiu, também, uma visita a Academia das Cooperativas da Alemanha (ADG), uma das mais famosas do mundo.

A ADG foi criada em 1970 e é a responsável pela capacitação de diretores e executivos de cooperativas (particularmente diretores dos bancos cooperativos) e também dos auditores que atuam diretamente no movimento cooperativista da Alemanha. A Academia é uma associação sem fins lucrativos e seus sócios são as cooperativas da Alemanha que realizam uma contribuição anual, com base em seus ativos.

“É sempre muito rico conhecer a realidade do movimento cooperativista de outros países, especialmente, o da Alemanha, já consolidado social, econômica e politicamente. Ver como eles conseguiram superar as dificuldades que ainda temos por aqui é, certamente, um caminho alternativo para vencermos os obstáculos seja no âmbito da gestão ou de marcos legais que estimulem o desenvolvimento das cooperativas brasileiras”, avalia Renato Nobile.

DGRV

A Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV) é o órgão de representação das cooperativas na Alemanha. Desenvolve o trabalho de representação política, capacitação dos cooperados, além de auditoria e avaliação do desempenho em seu mercado de atuação.

Na Alemanha, a legislação obriga que todas as cooperativas sejam auditadas a cada ano. O mandato de auditoria foi outorgado à DGRV e às federações regionais de auditoria. Desta maneira, as cooperativas estão sujeitas a auditorias estatutárias. Outra tarefa fundamental das federações é assessorar as cooperativas, em particular no que se refere a gestão de negócios, questões jurídicas e a organização de atividades de capacitação e treinamento.

A nível nacional existem quatro federações orientadas para determinados ramos que cuidam dos interesses das cooperativas afiliadas (assessoria, coordenação, informação e atividades de governança):

- BVR: Associação Federal de Bancos Populares e Bancos Raiffeisen responde pelo interesse de todos os bancos filiados. - DRV: Federação Alemã Raiffeisen, atendendo a cooperativas rurais de mercadorias, industrialização e serviços. - ZGV e.V: Federação Central dos Grupos Industriais Integrados atende as cooperativas industriais de mercadorias e serviços. - ZDK: Federação Nacional das Cooperativas de Consumo.
Fonte: OCB
Unicred Porto Alegre realiza entrega de doações de agasalhos ao Lar Santo Antônio

Unicred Porto Alegre realiza entrega de doações de agasalhos ao Lar Santo Antônio

A Unicred Porto Alegre, cooperativa do Sistema Unicred RS que atua na capital, região metropolitana e litoral gaúcho, realizou, na última sexta-feira (15/6), a entrega de agasalhos para o Lar Santo Antônio, em Porto Alegre. Os produtos foram arrecadados entre os associados no evento de aniversariantes do primeiro quadrimestre do ano.

O presidente do Conselho de Administração da Unicred Porto Alegre, José Cesar Boeira, analisa a iniciativa como fundamental para auxiliar quem necessita de agasalhos no período de inverno. “O apoio realizado para as instituições está integrado aos princípios do cooperativismo, faz parte do comportamento da nossa instituição, baseando-se na solidariedade”, afirma. O diretor da Unicred Porto Alegre, João Batista Loredo, corrobora com o mesmo pensamento. “As doações fazem parte da nossa filosofia, para nós são importantes as ações de responsabilidade social”, explica. O funcionário do Departamento Pessoal do Lar Santo Antônio, João Cunha, destaca a importância de gestos como esse. “As doações são importantíssimas, pois o Lar vive somente da solidariedade das pessoas e das empresas que apoiam a causa. Tudo que recebemos é fundamental para a manutenção da casa”, completa.

Sobre a Unicred Porto Alegre

A Unicred é uma instituição financeira cooperativa que atua no âmbito financeiro, exclusiva para profissionais da área da saúde, concedendo empréstimos, financiamentos, aplicações financeiras, seguros, previdência e cartões aos seus cooperados por meio de uma gestão participativa, democrática e transparente. A Unicred Porto Alegre possui mais de R$ 1 bilhão de ativos, conta com 15 unidades de negócios que atendem mais de 14 mil cooperados.

Para mais informações, acesse www.unicred.com.br/poa.

Sicredi disponibiliza R$ 6,93 bilhões para Santa Catarina e Rio Grande do Sul à safra 2018/2019

Sicredi disponibiliza R$ 6,93 bilhões para Santa Catarina e Rio Grande do Sul à safra 2018/2019

Para o novo Plano Safra 2018/2019, o Sicredi está disponibilizando para Santa Catarina e Rio Grande do Sul, mais de R$ 6,93 bilhões em crédito rural, com estimativa de realizar cerca de 114 mil operações. Desse total, R$ 5,93 bilhões vão para custeio, comercialização e investimento em linhas do Pronaf, do Pronamp e demais. E mais, R$ 1 bilhão será direcionado para operações com fontes do BNDES. Ao todo no Brasil, o Sistema Sicredi está disponibilizando mais de R$ 16,18 bilhões em crédito rural para o Plano Safra 2018/2019, com a expectativa de gerar cerca de 214 mil operações, entre custeio e investimento. No fechamento consolidado nacional do ciclo Safra 2017/2018, o Sistema Sicredi liberou mais de R$ 11,6 bilhões, com resultado 16% superior a safra anterior, com a efetivação de 195 mil operações. Veja, na tabela abaixo, a evolução da liberação de crédito pelo Sicredi no país:
Finalidade Liberado Safra 16/17 - R$ Liberado Safra 17/18 - R$ Variação
COMERCIALIZAÇÃO 647.940.263 848.838.464 31%
INVESTIMENTOS 1.580.925.722 2.079.503.596 32%
CUSTEIO 7.763.833.930 8.657.832.450 12%
INDUSTRIALIZAÇÃO  - 18.592.745  -
Total 9.992.699.915 11.604.767.255 16%
Setor se mantem em evolução Os mercados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul mostram que – independente das adversidades climáticas, econômicas ou de mercado, seguem mantendo o nível de contratação de crédito rural em crescimento. Prova disso, são os números gerados na safra anterior onde, os dois estados, realizaram 102.615 mil operações que somaram R$ 4,98 bilhões em crédito. Juntos, RS e SC, representam 43% do total liberado pelo Sistema Sicredi no país. Por conta da sua missão direcionada para o crescimento sustentável, o Sicredi busca estar juntos com os associados para apoiá-los no financiamento da produção e nos investimentos em sua propriedade. Com isso, gera desenvolvimento aos associados que se estende – naturalmente – a toda a comunidade. Segmento em crescimento A agricultura familiar (que engloba o pequeno e médio produtor rural) e a agroindústria familiar seguem como o segmento mais atendido pelo Sicredi no Brasil. E no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, este segmento representou 92,3% das operações realizadas no ciclo 2017/2018, que se encerrou. Segundo o BNDES, o Sicredi é a 3ª instituição financeira na liberação de crédito rural e a 1ª no segmento da agricultura e agroindústria familiar no Brasil. O posicionamento do Sicredi foi construído – primeiro pela sua origem – e com os valores e o entendimento das necessidades da agricultura familiar e a proximidade com os associados. Fontes dos recursos Além dos recursos provenientes do BNDES, o Sicredi desenvolve a democratização do acesso ao crédito, direcionando grande parte dos recursos da sua Carteira de Poupança para financiar o agronegócio, representando em torno de 47,2% do total dos recursos disponibilizados que impactam direto as comunidades com a geração de renda, empregos e qualidade de vida às pessoas. A atuação do Sicredi é focada na sustentabilidade do acesso ao crédito rural, o que reflete na baixa inadimplência que hoje – no RS e SC – registra 0,15% no fechamento do Plano Safra anterior.  
Fonte: Assessoria de Comunicação Sicredi
 
Ramo Trabalho realiza Seminário no RS

Ramo Trabalho realiza Seminário no RS

O Sistema OCB e o Sescoop/RS realizaram ontem, dia 18 de junho, no Centro de Formação Profissional Cooperativista, em Porto Alegre, o Seminário do Ramo Trabalho da Região Sul, destinado para cooperativas contempladas pela Lei nº 12.690/12. O evento debateu sobre as cooperativas de Trabalho e Terceirização e teve como objetivo promover o diálogo entre os representantes do sistema cooperativista, com o intuito de apresentar a realidade do setor e mostrar os benefícios e resultados do cooperativismo ao trabalhador associado e à sociedade.

A abertura do evento contou com a presença do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, do representante da diretoria da OCB no Conselho Consultivo do Ramo Trabalho, Petrúcio Magalhães, do secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo do RS (SDR), Tarcisio Minetto, e da coordenadora do Conselho Consultivo do Ramo Trabalho e presidente da Fetrabalho/RS, Margaret Garcia da Cunha. Eles fizeram uma breve contextualização dos seminários regionais que estão sendo promovidos pela OCB, a importância do evento para o desenvolvimento do ramo e para que todos conheçam mais sobre sua realidade, bem como os diferenciais do ramo.

Cooperativas de Trabalho e Terceirização

O primeiro painel do evento foi mediado pela coordenadora jurídica da Ocepar, Micheli Mayumi Iwasaki e teve como tema Cooperativas de Trabalho e Terceirização.

O advogado trabalhista, José Pedro Pedrassani, discorreu sobre as diferenças entre uma empresa S.A e uma cooperativa, as responsabilidades social e econômica de cada uma, os deveres e direitos dos associados, como por exemplo o mesmo direito de voto.

Em seguida, a assessora jurídica da OCB, Milena Cesar, falou sobre a atuação do Sistema OCB na Lei da Terceirização junto aos parlamentares, os seus efeitos no cooperativismo, e a ação da OCB juntos aos poderes executivo, legislativo e judiciário. Dentre elas, destaque para a disseminação de modelos de instrumentos jurídicos para uso das cooperativas, atuação para que a regulamentação da Lei da Terceirização leve em consideração aspectos da Lei nº 12.690/2012, dentre outras.

O advogado trabalhista, Tiago Machado, defendeu que a Lei da Terceirização não se aplica às cooperativas de Trabalho e que o Estatuto Social da cooperativa é a fonte de direito que rege a ligação entre ela e seus associados. Após uma análise dos julgamentos da Justiça do Trabalho ele instruiu que as cooperativas de Trabalho se organizem de forma sistêmica e verticalizada, alinhem a conversa com o Ministério do Trabalho e Emprego e profissionalizem a gestão para crescerem.

Por fim, o desembargador federal do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, Luís Alberto de Vargas, lembrou da origem do cooperativismo de Trabalho, suas vantagens para o associado, sua responsabilidade de educar e formar cidadãos mais conscientes, algumas vantagens da Lei da Terceirização para o ramo e finalizou: “Vocês não podem ter medo de dialogar com as autoridades. Vocês têm uma bela história. Não se envergonhem e continuem lutando”.

 

Cases de Cooperativas da Região Sul

O coordenador de Projetos, Processos e Frota da Cooperativa de Trabalho dos Profissionais de Agronomia de Maringá/PR (Unicampo), Rafael Ribeiro de Assis, apresentou a história da cooperativa, as plataformas digitais, o perfil dos associados, os desafios e oportunidades com a Lei da Terceirização.

Após, a presidente da Cooperativa Educacional Magna, de Concórdia/SC, Elizeth Alves Pelegrini, apresentou os projetos em construção da Cooperativa como cursos de graduação e pós-graduação, suas conquistas, seu diferencial enquanto negócio cooperativista, o crescimento no número de alunos, mesmo em tempos de crise, faturamento, etc. E defendeu: “Trabalhamos o aluno na sua totalidade. O mundo se transforma, a educação mudou. E o cooperativismo precisa acompanhar essas mudanças”.

Nesse contexto, a Cooperativa criou um projeto de educação inovador, denominada Minicidade cooperativista. A proposta é proporcionar que as crianças vivenciem experiências reais de cidadania e vida comunitária. Os pequenos cidadãos discutem, elaboram projetos e executam ações importantes para a manutenção e o desenvolvimento da minicidade. Todas as atividades estão alinhadas com a filosofia cooperativista e permitem que os alunos aprendam (na prática) como funciona uma cidade e quais os princípios que devem norteá-la.

O case da Cooperativa Educacional Cooperconcórdia, de Santa Rosa/RS, foi apresentado pelo seu presidente, Alexandre Dall' Agnese, que fez um histórico sobre a cooperativa, suas unidades de trabalho, projeções futuras, destacando que o objetivo é sempre despertar o interesse dos jovens no cooperativismo e dos seus pais pela educação de seus filhos, executar os projetos através da Intercooperação, e reiterou: “O que nos move para alcançar os objetivos e superar os desafios é nossa paixão por ensinar”.

A presidente da Cooperativa de Trabalhadores Autônomos das Vilas de Porto Alegre (Cootravipa), Imanjara de Paula, falou sobre a origem da Cooperativa, seus contratos atuais de trabalho, além de um vídeo com depoimentos de associados sobre os diferenciais e mudanças que a cooperativa proporciona em suas vidas. E finalizou: “Nosso compromisso é promover, através do trabalho, a inserção social e o desenvolvimento econômico de nossos associados”.

Programas de Gestão das Cooperativas

Ao abrir o segundo painel do dia, que tratou dos Programas de Gestão das Cooperativas e teve como mediador o coordenador de Autogestão e Treinamento do Sescoop/SC, Élvio Silveira, o superintendente técnico-operacional do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Gerson Lauermann, enfatizou que para contribuir cada vez mais para a transparência e melhoria da gestão das cooperativas é preciso ter informação. Segundo Lauermann, o Programa de Desenvolvimento Econômico-Financeiro (GDA) transforma essas informações em indicadores de desempenho, que oferecem dados e números que proporcionam saber como estão as cooperativas. “Não é só o balanço, não é só fluxo de caixa, mas vários indicadores em conjunto que vão trazer uma avaliação melhor para a cooperativa”, explicou.

O superintendente técnico-operacional do Sistema Ocergs-Sescoop/RS destacou que o cooperativismo tem como posicionamento ideológico transmitir uma imagem para os seus diversos públicos-alvo de um modelo econômico e social que possui uma excelência de gestão. E para isso, o GDA é uma das ferramentas disponíveis para as cooperativas terem acesso de forma rápida, fácil e confiável às principais informações econômicas e financeiras de todas as cooperativas da sua região.

“O GDA serve, primeiramente, para a cooperativa como instrumento de gestão. Em segundo plano, ele serve para o Sistema, para a organização estadual e para a OCB definirem políticas que sejam comuns e sistêmicas. Se todas as cooperativas tiverem o mesmo problema não é só um problema da cooperativa individualmente, é um problema sistêmico, o que necessita a execução de uma ação mais organizada e ampla”, comenta Lauermann.

Lauermann afirmou que as cooperativas precisam dar resultado e agregar valor ao cooperado. O discurso é reforçado pela gerente de Desenvolvimento da Gestão de Cooperativas do Sistema OCB, Susan Miyashita Vilela, que também participou como palestrante do painel. “Sem viabilidade econômica a cooperativa não existe e sem viabilidade social a cooperativa não tem razão de existir. A cooperativa precisa dar resultado e para poder dar resultado ao cooperado ela precisa agregar valor ao mesmo”, afirmou.

Resultado através de três eixos

Ao explanar sobre o GDA, Susan falou que o programa acompanha o desempenho das cooperativas e também o desempenho do ramo do cooperativismo em geral. A gerente da OCB ressaltou que a entidade precisa ter acompanhamento para obter resultado. “Para a OCB o resultado é palpável através de três eixos: Gestão, Governança e o eixo Ser Cooperativa”.

Susan comentou sobre o índice de melhoria das cooperativas de Trabalho que aderiram aos programas de gestão. De acordo com o levantamento da OCB, o índice das cooperativas do ramo é de 60,4% no primeiro ano de adesão ao GDA, percentual inferior ao índice nacional de todos os ramos, que é de 65,9%. O ramo Trabalho apresenta índices de 75,3%, 81,3% e 86,7% no segundo, terceiro e quarto ano, respectivamente.

Cooperativas e Inovações/Plataformas

O terceiro painel do evento contou com a mediação da analista técnica e econômica do Sistema OCB, Carla Bernardes de Souza, e teve como tema central o debate sobre as inovações e as plataformas de negócios que surgem como oportunidade para as cooperativas.

Em sua explanação, o desembargador federal do Tribunal Regional do Trabalho, Ricardo Fraga, salientou a importância de o movimento cooperativista buscar o diálogo e a aproximação com o Ministério Público do Trabalho, com o objetivo de esclarecer e dirimir as dúvidas sobre as particularidades da legislação cooperativista, ainda de difícil compreensão por parte dos órgãos compententes.

Fraga afirmou que o cooperativismo traz em sua essência o papel de organizador social. “O nosso papel hoje é de sermos organizadores sociais e, por isso, o cooperativismo tem muito a contribuir. Para aumentar a coesão social, o cooperativismo é um grande tema e uma excelente alternativa”, complementou.

Plataformas de negócios

Na sequência, o gerente jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Mário De Conto, falou sobre plataformas de negócios capitalistas, criticando o fato dessas empresas estarem geralmente sediadas em outros países. Segundo ele, há impactos negativos nesse modelo na questão da autonomia do empregado e nas questões tributárias. “As pessoas se tornam dependentes nesse modelo dominado por grandes empresas monopolistas, os trabalhadores são sujeitos às decisões desses conglomerados antidemocráticos, o que leva à precarização das relações de trabalho”.

Para Mário De Conto, as cooperativas de plataforma apresentam vantagens em relação às empresas de plataforma capitalistas. “A primeira questão que denota a vantagem do modelo cooperativista é a copropriedade, pois a plataforma fica sob o controle dos trabalhadores. São eles que vão decidir como é que a plataforma vai funcionar, quanto vai ser cobrado e como serão divididos esses recursos. Em cooperativa, a divisão de resultados é proporcional às operações, ou seja, nesse caso ao trabalho e não proporcional ao capital. As pessoas recebem de acordo com o que produzem, que é o modelo mais justo de distribuição de resultado”.

Dentre os desafios apontados para esse modelo de negócios, o gerente jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS ressaltou como questão fundamental a repartição dos resultados pelos trabalhadores, ou seja, os resultados devem ser distribuídos aos associados e não a investidores. De Conto também destacou como desafio a participação dos trabalhadores na gestão das plataformas e complementou dizendo que as formas de participação democrática previstas em lei ainda necessitam de aperfeiçoamento.

No âmbito jurídico, Mário De Conto coloca o desenvolvimento de modelos de governança democrática, e a visão do judiciário trabalhista e do Ministério Público do Trabalho a respeito do cooperativismo de Trabalho como desafios do setor. “O modelo do cooperativismo de Trabalho pode sim dar certo, desde que se demonstre que o resultado do trabalho vai efetivamente para o trabalhador, e que se comprove que o cooperativismo de Trabalho pode ser uma instância democrática de serviço. Esse é o nosso desafio, demonstrar essa viabilidade do modelo do cooperativismo de Trabalho para que ele possa ter papel dentro dessa nova economia, dessa economia digital”, afirmou De Conto.

Debate e manifestação das cooperativas participantes

Na conclusão do evento, representantes de cooperativas debateram sobre os desafios e oportunidades do ramo Trabalho. Dentre as ameaças e desafios apresentados foram destacados: a falta de coragem; falta de incentivo à participação dos conselheiros; marketing do cooperativismo de Trabalho; reconhecimento das cooperativas do ramo por parte do judiciário e do tribunal de contas; criação de startups em vários ramos; lei da terceirização; comunicação e sensibilidade; participação nas ferramentas de gestão; enquadramento na lei 12690/12; criação de Seminário do ramo Trabalho no Acre; vencer o preconceito que existe contra as cooperativas de Trabalho; autonomia da cooperativa em relação aos tomadores de serviço; representatividade das cooperativas do ramo no Poder Legislativo; capacitação dos dirigentes e sucessão.

Entre as oportunidades levantadas, além do cooperativismo de plataforma, os representantes das cooperativas desatacaram a gestão pró-sustentabilidade do ramo Trabalho, a importância da busca de mercados, a lei da terceirização e as ferramentas de gestão oferecidas pelo Sistema OCB.

 

 

 

 

 
Coagrisol e CCGL garantem mais de R$ 1 milhão de retorno de ICMS a municípios da região

Coagrisol e CCGL garantem mais de R$ 1 milhão de retorno de ICMS a municípios da região

Municípios da área de atuação da Coagrisol e que fazem a entrega de leite para a CCGL, receberam em 2017, um significativo volume de recursos através do rateio de ICMS (Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação).  O rateio acontece devido a convênios firmados que oportunizam a divisão ICMS adicionado gerado na indústria de Cruz Alta entre os municípios de origem da matéria prima, ou seja, do leite.

 No total, 133 municípios do RS foram beneficiados com os recursos referentes à entrega de leite feita em 2017, totalizando um valor de R$ 69 milhões. Na região da Coagrisol, a divisão de retorno ficou da seguinte forma:

ARVOREZINHA: R$ 52.242,24

BARROS CASSAL: R$ 139.079,99

IBIRAPUITÃ: R$ 326.779,50

ITAPUCA: R$ 16.647,02

MORMAÇO: R$ 94.321,55

NOVA ALVORADA: R$ 8.667,65

SOLEDADE: R$ 754.039,33

TOTAL: R$1.391.777,28

 

 De acordo com o presidente da Coagrisol, José Luiz Leite dos Santos, é importante que as comunidades e o poder público estejam conscientes da necessidade de apoio, atenção e reconhecimento constante aos produtores de leite, pois estas propriedades são geradoras de emprego, renda e de impostos, como o ICMS, que retorna em benefícios para toda população. Os prefeitos e lideranças precisam estar atentos as demandas dos nossos produtores, pois de forma contínua e mesmo com muitos desafios, eles seguem gerando receitas para a coletividade. Nós enquanto cooperativas (Coagrisol e CCGL) temos feito nossa parte, mas sabemos que nem tudo está em nosso alcance, um exemplo disso são as estradas, que são fundamentais para o escoamento da produção comenta o dirigente cooperativista.

Ainda no tocante ao setor leiteiro, José Luiz comenta que a Coagrisol está com um audacioso e possível projeto de expansão da produção leiteira. A iniciativa tem várias estratégias programadas. "Nossos produtores estão recebendo visitas, pois vamos elencar as demandas e elaborar uma política muito forte de assistência ao produtor para que ele tenha condições de melhorar sua produção e consequentemente sua renda” diz José Luiz.

Além das visitas, a Coagrisol está realizando promoções mensais com condições diferenciadas para os produtores de leite e está organizando um simpósio para a apresentação de novidades e transmissão de conhecimentos. O evento acontecerá no dia 10/07 e nos próximos dias a programação será divulgada.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Coagrisol
Autogestão, Cooperativismo e Direito Cooperativo pautam encontros

Autogestão, Cooperativismo e Direito Cooperativo pautam encontros

Iniciado no mês de abril, o Programa de Desenvolvimento de Conselheiros de Cooperativas, formação oferecida pela Cooperativa Languiru voltada ao desenvolvimento da liderança cooperativa, teve continuidade com mais três encontros. São duas turmas, com cerca de 50 associados participando das aulas quinzenais.

A formação destina-se aos líderes de Núcleo, membros dos Conselhos Setoriais, conselheiros de Administração e Fiscal e demais associados da Languiru, tendo por objetivo aprofundar conhecimentos sobre as atribuições e responsabilidades de Conselhos e seus membros, a fim de permitir a maior transparência e o fortalecimento dos princípios cooperativistas. O curso, gratuito, está dividido em módulos, sendo ministrado por professores do Instituto Superior de Administração e Economia (ISAE) e do Sistema Ocergs-Sescoop/RS.

Nos dias 27 e 28 de abril, o tema Autogestão foi abordado pelo professor Gerson José Lauermann, superintendente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, que trouxe uma visão geral sobre a estrutura do cooperativismo estadual e nacional, além de números do setor. Ele esclareceu sobre os diferentes ramos do cooperativismo e os órgãos que compõem a estrutura, como a OCB e a OCERGS, enaltecendo a atuação dessas organizações no trabalho de suporte às cooperativas na gestão econômico-financeira. Nesse contexto também mostrou o desempenho do RECOOP, programa específico de refinanciamento, o qual permitiu a cooperativas de todo Brasil mudarem o perfil das suas dívidas e recuperarem a capacidade de investimentos. “O maior avanço está no Programa de Autogestão das Cooperativas. Assessoradas pelas entidades representativas, as cooperativas se tornaram responsáveis pelo seu futuro, buscado estabelecer estruturas de governança confiáveis, que garantam sua estabilidade. Isso só é possível respeitando-se princípios básicos, e o cooperativismo tem princípios bem definidos”, defendeu.

Ao longo dos encontros, houve espaço reservado para o debate sobre cada um dos sete princípios que norteiam o cooperativismo brasileiro. “Não podemos nos preocupar apenas com a ‘saúde’ atual da organização, mas é fundamental garantir a sua perenidade. A cooperativa, na verdade, não é do associado, ela é das gerações futuras, e precisamos garantir que possa continuar desempenhando sua importante função para as próximas gerações”, concluiu.

Nos dias 11 e 12 de maio a temática dos encontros foi a filosofia e as características do cooperativismo, com o professor da Escoop, Gerônimo Grando. Incentivando o debate entre os estudantes, as aulas contaram com diferentes trabalhos em grupo, abordando especialmente a realidade e as percepções de cada associado com relação ao cooperativismo.

Nesse sentido, o grupo analisou as importantes diferenças entre as cooperativas e outras empresas, com base na Lei 5.764/71, considerada a “Lei do Cooperativismo”, além de perspectivas e cenários para a Cooperativa Languiru na visão dos associados. “Os debates foram bem aprofundados e enriquecidos com as experiências dos associados presentes. Um dos consensos foi a necessidade de estimularmos ainda mais a participação do quadro social na cooperativa. Muitas vezes é disponibilizado espaço para a participação, mas o associado não o utiliza, o que não é bom nem para o associado nem para a cooperativa”, destaca o coordenador de comunicação e cooperativismo da Languiru, Alexandre Schneider.

Os encontros dos dias 25 e 26 de maio foram com o professor Mário de Conto, gerente jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS. Com a temática do Direito Cooperativo, o conteúdo trabalhado reforçou os sete princípios do cooperativismo. De maneira bastante didática, o docente estimulou a participação dos associados na discussão de cada um desses princípios.

A aula esteve alicerçada no que estabelece a Lei 5.764, de 16 de dezembro de 1971. A “Lei do Cooperativismo” define, em âmbito nacional, toda a estruturação, direitos e deveres das cooperativas e seus cooperados. No grande grupo, um a um os capítulos da lei foram discutidos, relacionando-os com os princípios cooperativistas e a realidade da Languiru. Ainda houve espaço para simulações e apresentações de sugestões, principalmente no que se refere às reformas estatutárias e regimentais, objetivando a otimização da governança da Languiru.

Associado desde 1975, Lauri Von Mühlen (63) é integrante da Comissão Eleitoral da Languiru e também já foi líder de Núcleo. Numa avaliação da qualificação disponibilizada pela cooperativa, ele se diz bastante otimista. “O curso é muito importante, principalmente para os jovens associados, que precisam entender e se envolver cada vez mais com a cooperativa, mas também para os mais idosos, que precisam se manter atualizados. Todos precisam estar atentos e valorizar o trabalho da cooperativa. A Languiru está dando atenção especial à preparação de suas lideranças para a gestão da cooperativa, pregando a união de esforços”, disse, destacando a importância dos conteúdos trabalhados e a metodologia utilizada pelos professores, estimulando a participação dos associados no debate. “Precisamos formar novas lideranças, despertar os jovens para o efetivo envolvimento com a cooperativa, o que nos fortalece”, concluiu.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Cooperativa Languiru
Sicredi lança conta digital WOOP

Sicredi lança conta digital WOOP

O Sicredi – presente em 22 estados brasileiros e no Distrito Federal – lança sua conta digital. O Woop Sicredi foi desenvolvido para oferecer uma solução financeira cooperativa no ambiente digital para um público conectado e jovem de espírito, que procura resolver suas necessidades financeiras virtualmente, ao mesmo tempo em que colabora para o desenvolvimento da sua comunidade. A solução faz parte da transformação digital do Sicredi, que inclui a substituição progressiva dos sistemas que processam os produtos e serviços (core bancário).

O nome Woop vem de uma interjeição formada por meio da combinação de “wow” e “coop”, criando uma expressão moderna que pretende ser o som do cooperativismo nos ambientes digitais.

Um dos diferencias do Woop Sicredi é aliar inovação digital e cooperativismo, conectando pessoas e propósitos. O associado integra uma cooperativa de crédito do Sicredi, de acordo com a região onde mora, e pode participar - com direito a voto -, de assembleias nas quais acontecem as decisões estratégicas, e da distribuição dos resultados. Assim como os atuais associados do Sicredi, o usuário do Woop Sicredi tem, ao mesmo tempo, o papel de associado e de dono do negócio.

Por meio da solução, o usuário do Woop Sicredi (ou Wooper) poderá acessar informações sobre o desempenho da cooperativa em quesitos como poupança, crédito, número de associados, capital social e resultados estarão disponíveis online. No aplicativo, o Wooper também pode saber mais sobre os conceitos do cooperativismo de crédito, assim como da governança da cooperativa, acessando informações sobre como ela funciona, além de outras informações.

Inicialmente, no Woop Sicredi é possível associar-se e criar uma conta 100% digital, sem papel; ter acesso à conta corrente com pagamentos de contas de consumo e transferências; poupança; limites e créditos; cartão 100% digital; autenticação digital; programa de fidelidade e organizador financeiro. Baseado no desenvolvimento por meio de metodologia ágil, o Woop Sicredi vai gradualmente integrar novas funcionalidades. Para associar-se ao Woop Sicredi, assim como acontece na associação presencial às cooperativas que formam o Sicredi, é necessário integralizar um valor no capital social da cooperativa.

Outra facilidade do Woop Sicredi é o seu programa de fidelidade, com o qual o Wooper acumula valores (Mooedas) a partir do uso do cartão de crédito e pode usar esses valores diretamente em pagamentos como, por exemplo, o da cesta de relacionamento e outros relacionados à conta corrente. O aplicativo também disponibiliza um organizador financeiro, ferramenta que auxilia na organização e gestão da vida financeira do associado.

O Woop Sicredi é baseado no conceito de autosserviço e conta com diversos canais de atendimento digital como chat; videochamada; e-mail; redes sociais; FAQ, entre outros. Para baixar o Woop Sicredi, é só acessar as lojas de aplicativos dos sistemas Android e iOS ou o endereço  www.woopsicredi.com.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sicredi
Escoop realiza intercâmbio no Uruguai

Escoop realiza intercâmbio no Uruguai

Uma verdadeira imersão ao cooperativismo uruguaio e ao modelo de funcionamento do setor no país vizinho. Assim pode ser descrita a viagem de intercâmbio realizada pelos alunos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas da Escoop, entre os dias 4 e 8 de junho.

O Uruguai conta com cerca de 3.500 cooperativas e aproximadamente 1,3 milhão de associados, o que representa 37% da população do país. Com atuação em nove ramos diferentes – Habitação, Trabalho, Poupança e Crédito, Social, Agrárias, Seguro, Empresas recuperadas, Artístico e Consumo, o número de cooperativas no país triplicou nos últimos nove anos, resultado oriundo de políticas públicas consistentes e engajadas com o movimento cooperativista uruguaio.

“O Estado está mais presente nas cooperativas uruguaias. O cooperativismo está mais próximo das pessoas no Uruguai. E essa proximidade, essa relação realmente nos encanta e serve como um exemplo da força que o modelo cooperativista tem como agente propulsor do desenvolvimento econômico e social das comunidades em que as cooperativas estão inseridas”, explica o professor da Escoop, Gerônimo Grando.

Instituto Nacional do Cooperativismo do Uruguai (Inacoop)

A visita ao Instituto Nacional do Cooperativismo do Uruguai (Inacoop), entidade jurídica pública não estatal responsável por propor, assessorar e executar a política nacional de cooperativismo, deixou claro o apoio do governo uruguaio ao sistema cooperativista local. O presidente do Inacoop, Gustavo Bernini, explica que o crescimento no número de cooperativas está diretamente ligado à adoção de políticas públicas favoráveis ao desenvolvimento e à criação de novas cooperativas no país.

O cenário se evidencia nas cooperativas locais, como a Cooperativa de Consumo e Saúde Pública (Cosap), que conta com 6 mil sócios. “Não temos nenhum condicionamento em relação à nossa autonomia, temos plena liberdade em relação ao nosso movimento cooperativo”, comenta o advogado e gerente da Cosap, Renato Montes. Segundo ele, o cooperativismo tem uma história de continuidade no Uruguai, com mais de 40 anos de desenvolvimento, não se trata de um fenômeno casual. “O cooperativismo tem uma presença além do governo, isto é, existe uma concepção de unanimidade em relação à importância do sistema cooperativista nacional para o desenvolvimento local. Toda a legislação que foi aprovada a favor das cooperativas, eu me refiro a nossa legislação mãe de 2008, foi aprovada por todos os partidos políticos”.

Incubadora investe em tecnologia e inovação

O incentivo ao desenvolvimento do cooperativismo no Uruguai também começa a ganhar espaço na criação de novas experiências cooperativas em campos estratégicos, visando gerar iniciativas em áreas intensivas em inovação e conhecimento. Esse é o trabalho desenvolvido pela Incubacoop, que busca projetos com mérito inovador e tecnologia. “Na Incubacoop trabalhamos por um cooperativismo que contribua para um mundo sustentável. Nossa proposta pretende tirar proveito de aprender com as experiências de incubadoras de empresas no país, bem como experiências internacionais de incubação cooperativa, para incentivar o desenvolvimento do modelo cooperativo”, explica o gerente executivo da Incubacoop, Alfredo Belo.

O dirigente uruguaio ressalta que entre junho de 2016 e março de 2017 a Incubacoop recebeu 52 projetos, dos quais 15 foram selecionados. Para avançar na promoção e desenvolvimento de novos projetos e empreendimentos em áreas pré-selecionadas a partir de uma visão proativa de cooperativismo, instituições parceiras desenvolveram um projeto de mapeamento para identificar setores estratégicos de atividade ou representar uma oportunidade para a realização de novas experiências. Esta preocupação presente durante algum tempo no movimento cooperativo ecoou junto às autoridades do Ministério da Indústria, Energia e Mineração (Miem) e do Inacoop e, em parceria com a Confederação Uruguaia de Entidades Cooperativas (Cudecoop), iniciou-se a concepção e implementação dessas iniciativas de mapeamento e incubação.

“A visão da Incubacoop, que propõe assistência e consultoria em diversos aspectos para cooperativas que estão nascendo e lá estão incubadas, gera segurança aos idealizadores de cooperativas e promove o cooperativismo de forma direta com seus cases de sucesso”, ressalta o graduando da Escoop, Gabriel Carnevale de Oliveira.

 

Câmara Uruguai de Cooperativas de Poupança e Crédito de Capitalização

Entre as entidades visitadas, a Câmara Uruguai de Cooperativas de Poupança e Crédito de Capitalização (Cucacc) demonstra o crescimento do setor no país, que ainda representa um percentual pequeno, com 57 cooperativas e mais as sucursais distribuídas em todo território nacional. Ao todo, as cooperativas do ramo realizam 400 mil operações de crédito anualmente no país e representam 10% do crédito de família do mercado uruguaio, contabilizando 500 mil sócios. Para o advogado da entidade, Alfredo Lamenza, a Câmara não atua com a finalidade de ampliar o número de cooperativas do ramo no Uruguai, mas sim de fortalecer e ajudar as associadas. “Nosso foco de atuação consiste no auxílio às cooperativas já constituídas, em questões específicas e na esfera da representação política”, explica Lamenza.

Aluno da Escoop e empregado do Sicoob, Diórgenes Lauenschlaeger da Silva, afirma que a troca de experiências com o cooperativismo de crédito uruguaio foi muito importante para a sua formação acadêmica e o seu desenvolvimento profissional. “Foi muito interessante e o sentimento que fica é de gratidão por tudo que vivenciamos nessa viagem de intercâmbio e por todo conhecimento que adquirimos”, complementa.

 

Empresa renasce com criação de cooperativa

O intercâmbio no Uruguai levou o grupo de estudos a conhecer a realidade da Funsacoop, uma cooperativa de Trabalho oriunda de uma massa falida, a Funsa Titan. A Cooperativa trabalha com a produção de pneus para carros, camionetas, caminhões, ônibus e tratores. “Em 2002, com a crise econômica, a mais grave da história do Uruguai, os investidores da Titan decidiram ir embora do Uruguai para os Eua e deixaram a empresa sem condução. Com isso, o Sindicato se acampou na frente da empresa para assegurar que não levassem as máquinas e equipamentos, pois a empresa devia salários e férias aos funcionários, dinheiro que era mais do que importante para os funcionários, era vital”, lembra o presidente da Funsacoop, Enrique Romero.

Romero explica que a solução para resolver o problema do desemprego e do desemparo dos funcionários foi formar uma cooperativa, uma ideia que vinha rondando a cabeça de todos durante o período em que se colocaram como vigilantes em frente à empresa para que não fossem levadas as máquinas. “Percebemos que a crise se acentuava, era cada vez mais forte. E nesses quase dois anos que estivemos ali fomos dando forma à ideia de tomar a empresa, nos organizando não mais como sindicato, mas sim como uma cooperativa”, afirma.

Criada em 5 de novembro de 2003, a Funsacoop conta atualmente com 120 associados e exporta 80% de sua produção. “O nosso principal mercado de exportação e a nossa principal fonte de ingresso de dinheiro é a Venezuela. Exportamos 80% da produção e 20% comercializamos no mercado interno. Dentro desses 80% das vendas para mercados do exterior, 75% é para a Venezuela, 20% para o Paraguai e 5% para o Brasil”, destaca.

O relato da história de superação e trabalho para a formação da Cooperativa é enaltecido pelo professor Gerônimo Grando. “Ficamos muito encantados sobre essa cooperativa, sobre essa ideia, esse ideal de levar o cooperativismo adiante antes do econômico, antes do financeiro. É muito mais o social, foi o lado social que pesou para que essa cooperativa existisse. E essa cooperativa existe porque há pessoas determinadas e que estão à frente de um negócio envolvido pelo lado econômico e social, essa é a dualidade das nossas cooperativas”, ressalta.

 

Cooperativas de Habitação predominam e dão certo no Uruguai

No dia 7 de junho, o grupo de estudos esteve na Federação Uruguaia de Cooperativas de Habitação (FUCVAM), maior complexo habitacional da América do Sul, composta por sete cooperativas, que contam com 839 habitações. O ramo é um case de sucesso no país, responsável por mais da metade das 3.500 cooperativas existentes no território uruguaio.

No último dia de visitas, a comitiva brasileira composta por 23 integrantes visitou o Complexo Industrial de Montevidéu da Conaprole, cooperativa com 1.900 sócios que detém 75% da produção leiteira do país.

O intercâmbio possibilitou ao grupo de estudos conhecer a realidade do cooperativismo uruguaio, que gera 48 mil empregos diretos e representa quase 3% do PIB nacional. E também demonstrou a relação do sistema cooperativista com o governo local e o quanto as políticas públicas podem impulsionar o setor e ajudar no desenvolvimento econômico e social do país. “O caminho é a recompensa. Isso tem a ver como se raciocina a relação das pessoas do movimento cooperativo com o governo, tem uma horizontalidade. O nosso processo histórico foi de criar uma sociedade horizontal, onde ninguém é mais que ninguém”, enfatiza o gerente da Cosap, Renato Montes.

Para Jorge Luiz Fernandes de Azevedo, graduando da Escoop, a viagem permitiu agregar muito conteúdo e informação, e também propiciou uma reflexão acerca da importância do cooperativismo como solução para o desenvolvimento de uma sociedade. "A cooperação se mostra verdadeiramente uma solução para a igualdade de condições para um país continental como o nosso. Fica a certeza que foi uma experiência de crescimento profissional que agregou muito para o nosso curso de Gestão de Cooperativas na Escoop", finaliza.

Languiru recebe distinção de Destaque Mercadológico pela atuação no mercado internacional

Languiru recebe distinção de Destaque Mercadológico pela atuação no mercado internacional

A Cooperativa Languiru integra, mais uma vez, seleto grupo de 55 empresas gaúchas de diferentes segmentos homenageadas pela atuação no mercado internacional. A cooperativa teutoniense foi laureada como Destaque Mercadológico no 46º Prêmio Exportação RS, promovido por conselho formado por 17 entidades. A cerimônia de premiação ocorreu no dia 07 de junho, em Porto Alegre, e enalteceu o trabalho desenvolvido por essas empresas que abrem os caminhos da exportação no Rio Grande do Sul. A solenidade reuniu autoridades, imprensa e empresas agraciadas.

A Languiru esteve representada pelo presidente Dirceu Bayer, acompanhado do diretor administrativo Euclides Andrade, do gerente executivo de indústrias Fabiano Leonhardt, do gerente de vendas Roberto Pulita e do jornalista Leandro Augusto Hamester.

A premiação destaca empresas nas categorias quantitativa, com base em dados de exportação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC); e qualitativa, com base na expertise das entidades representadas no Conselho do Prêmio Exportação RS. Na ocasião também foi entregue o prêmio Personalidade Competitividade Internacional 2018 para Cláudio Guenther, presidente da Stihl no Brasil, reconhecimento a lideranças empresariais ou profissionais que atuem no comércio exterior e que tenham realizado ações de incentivo à inserção de produtos brasileiros no mercado externo. Este ano o Conselho ainda realizou homenagem póstuma a Raul Randon, um dos fundadores das empresas Randon, por sua contribuição ao mercado exportador.

"Chegamos ao final do processo seletivo deste certame muito satisfeitos, numa seleção bastante complexa considerando o número de empresas agraciadas com o Prêmio Exportação. Esta edição também demonstrou a diversidade da pauta exportadora gaúcha, pois envolveu vários setores econômicos importantes do Rio Grande do Sul", destaca o CEO do Prêmio Exportação 2018, Edmilson Milan.

O presidente da Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil (ADVB/RS), Rafael Biedermann, lembra que urge um estado menos pesado e que o conselho do prêmio se solidariza com a comunidade exportadora. “O prêmio não é somente do Rio Grande do Sul, ele alcança horizonte nacional. São empresas que servem de exemplo de inovação e de superação, cases nos quais devemos nos inspirar”, ressalta.

Além da Cooperativa Languiru, o Vale do Taquari esteve representado pela Docile Alimentos, também na categoria Destaque Mercadológico, e pela Florestal Alimentos, em Diversificação de Mercados.

Destaque Mercadológico

Bayer recebeu o troféu de Destaque Mercadológico concedido à Languiru das mãos do gerente regional do Banco do Brasil, Claiton Rodrigues da Silva. O reconhecimento valida a aplicação de eficientes técnicas de marketing da cooperativa no mercado internacional, enaltecendo o trabalho de prospecção e de fidelização de clientes em diferentes mercados consumidores. As carnes de aves e de suínos formam a base de exportações da cooperativa e são comercializadas para mais de 40 países. Entre os produtos estão o griller (segmento aves), o pernil e a paleta sem osso, o carré e o lombo (segmento suínos), comercializados principalmente com os mercados do Oriente Médio, da África e da Ásia. A estratégia de gestão da Languiru visa fidelizar clientes e mercados específicos, com altas exigências quanto ao padrão de qualidade, mantendo um vínculo de marca com o cliente final. Os produtos Languiru também estão presentes nas maiores e renomadas feiras de alimentos no mundo, o que demonstra o seu comprometimento com o mercado externo. Novos investimentos nos segmentos de carnes (aves e suínos) estarão voltados à ampliação da participação do mercado externo no faturamento e resultado da cooperativa.

“O planejamento prevê o crescimento da atuação da Languiru no mercado externo, além do incremento do mix de produtos disponibilizados, atendendo às necessidades dos nossos clientes internacionais. Estamos felizes em poder integrar, mais uma vez, o seleto grupo deste que é o ‘óscar’ da exportação gaúcha. O agronegócio mais uma vez mostra a sua força para o desenvolvimento econômico do país, e precisa ser valorizado por isso”, destaca o presidente Bayer.

Para ele, o Rio Grande do Sul e o Brasil precisam marcar território também no mercado global. “É muito importante divulgar esses cases de sucesso, as boas notícias, num momento conturbado no cenário político e econômico. Tanto a Languiru quanto o nosso produtor realizaram uma série de investimentos em infraestrutura e tecnologia. Hoje, a cooperativa está preparada para atender aos mercados mais exigentes no mundo. Isso tudo ratifica a posição da Languiru como uma das maiores cooperativas de produção do Estado”, conclui.

Categorias

A categoria quantitativa reconhece empresas com o título de Trajetória Exportadora Máster, Diversificação de Mercados, Dinamismo Exportador e Destaque Exportador. A categoria qualitativa premia com Destaque Mercadológico, Destaque Setorial, Destaque Serviços de Suporte à Exportação, Dinamismo Exportador Trading e Pequeno Desbravador Internacional.

Considerado o principal reconhecimento na área de comércio exterior no Rio Grande do Sul, o Prêmio Exportação RS é uma promoção da Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil (ADVB/RS). A distinção busca valorizar empresas gaúchas ou com sede no Estado que obtiveram os melhores resultados no comércio internacional, colaborando para a economia do Rio Grande do Sul com o desenvolvimento de estratégias inovadoras para expor e comercializar seus produtos no mercado externo.

O Conselho do Prêmio Exportação RS é formado por lideranças das instituições que possuem alguma relação de suporte ou apoio ao cenário exportador gaúcho: Apex-Brasil, Agenda 2020, ADVB/RS, Badesul, Banco do Brasil, Banrisul, BRDE, FARSUL, Federasul, Fecomércio-RS, FIERGS, Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul, Movimento Brasil Competitivo, Porto do Rio Grande, PwC Brasil, Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade, Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul e UFRGS.

Texto: Leandro Augusto Hamester
       
Cooperativas gaúchas criam novos mix de produtos aos consumidores

Cooperativas gaúchas criam novos mix de produtos aos consumidores

Nos próximos anos, o grande objetivo das cooperativas é agregar valor na sua produção. O setor está expandindo os seus negócios, originando 50% da safra de soja, 60% da safra de trigo, além de um bom percentual de milho e arroz. No leite é responsável por 45% da produção do Rio Grande do Sul e nessa atividade há muita agregação de valor com a industrialização do produto. As cooperativas também atuam muito forte na proteína animal, aves e suínos.

O presidente das Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), Paulo Pires, afirma que hoje existe uma grande preocupação por parte do setor em agregar valor à produção. Salienta que esse é o compromisso de uma cooperativa que quer ser protagonista. “Desde o momento em que nós estamos reunidos em um sistema cooperativo, em que os produtores estão agregados numa ideia cooperativa, existe esse compromisso de ser protagonista”, observa, destacando que o trabalho realizado em Bento Gonçalves (RS) durante o último encontro de dirigentes de todas as cooperativas, sinalizou eixos e o que foi unânime é a agregação de valor.

Pires lembra que apesar do número de cooperativas ter diminuído no Estado, nos últimos anos, a importância econômica do setor aumentou muito e as cooperativas hoje têm lastro forte de faturamento, de capacidade de endividamento e de domínio de tecnologia de gestão para agregar valor. ‘Eu não tenho dúvidas que algumas cooperativas já estão fazendo de uma forma muito forte a agregação de valor, mas essa é a grande meta do final desse decênio de 2010-2020. O objetivo das cooperativas é agregar valor na produção que seu associado lhe entrega de uma forma primária e em um processo de industrialização que, a nosso ver, precisa de muita cooperação, com projetos industriais intercooperativos. Entendo que o grande objetivo é ser protagonista na sociedade em que estamos”, destaca.

Nas últimas semanas pelo menos dois produtos de cooperativas foram anunciados no mercado. A Cotripal, de Panambi (RS), apresentou uma carne de hambúrguer para sua linha Angus Supreme, já temperada e rica em Ômega 3. E a Cotrirosa, de Santa Rosa (RS), lançou no seu mix de produtos uma linha de feijão premium selecionado criteriosamente e com grãos nobres.

 
Foto: Assessoria de Comunicação da FecoAgro/RS
Inscrições para o Seminário do Ramo Trabalho da Região Sul encerram amanhã

Inscrições para o Seminário do Ramo Trabalho da Região Sul encerram amanhã

O Sistema OCB e o Sescoop/RS realizam na próxima segunda-feira (18/6), no Centro de Formação Profissional Cooperativista, em Porto Alegre, o Seminário do Ramo Trabalho da Região Sul, destinado para cooperativas contempladas pela Lei nº 12.690/12. O evento tem como objetivo promover o diálogo entre os representantes do sistema cooperativista, com o intuito de apresentar a realidade do setor e mostrar os benefícios e resultados do cooperativismo ao trabalhador associado e à sociedade. As inscrições devem ser feitas através do site do Sescoop/RS (clique aqui) e encerram nessa quarta-feira (13/6).

O Seminário contará com painéis voltados ao debate sobre as cooperativas de Trabalho e Terceirização, programas de gestão das cooperativas, inovações e cooperativismo de plataforma, com apresentação do case da Cooperativa Central Up&Go (cooperativa de plataforma dos EUA - faxineiras).

O público também terá a oportunidade conferir a apresentação de cases de cooperativas da região Sul, com a participação da Cootravipa e da Coeducars, representando o Rio Grande do Sul.

Confira abaixo a programação:

8h30 – Abertura

Vergilio Perius - Presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS

Petrúcio Magalhães – Representante da Diretoria no Conselho Consultivo do Ramo Trabalho

Tarcisio Minetto – Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo do RS (SDR)

Margaret Garcia da Cunha -  Coordenadora do Conselho Consultivo do Ramo Trabalho e presidente da Fetrabalho/RS

9h - 1º Painel – Cooperativas de Trabalho e Terceirização

Mediação: Micheli Mayumi Iwasaki – Ocepar

Palestrantes: Tiago Machado - Advogado cooperativista

José Pedro Pedrassani- Professor e advogado trabalhista

Luís Alberto de Vargas - Desembargador Federal TRT4

Ana Paula Andrade Ramos Rodrigues – Sistema OCB

10h30 – Coffee break

11h – Apresentação de Cases de Cooperativas da Região Sul

Cootravipa – Cooeducars

Case Santa Catarina

Case Paraná

12h30 – Almoço

13h30 – 2º Painel - Programas de Gestão das Cooperativas

Mediação:  Élvio Silveira – Sescoop/SC

Palestrantes: Susan Miyashita Vilela – Sescoop Nacional

Gerson Lauermann – Sescoop/RS

14h30 – 3º Painel - COOPERATIVAS E INOVAÇÕES | PLATAFORMAS

Mediação: Carla Bernardes de Souza

Palestrantes: Mário de Conto – Plataformas

Ricardo Fraga – Desembargador Federal – TRT4

Cooperativa Central Up&Go (cooperativa de plataforma dos EUA - faxineiras)

16h – Debate e manifestação das cooperativas participantes

17h30 - Encerramento e Coffee

Cursos e eventos com inscrições abertas

Cursos e eventos com inscrições abertas

  • Dia C

O Dia de Cooperar (Dia C) é a essência do cooperativismo colocada em prática, todos os dias do ano. A oportunidade de multiplicar o bem e gerar a felicidade, mudando a vida de milhares de pessoas em todo o Brasil. É uma iniciativa das cooperativas brasileiras, que promovem ações voluntárias em todo o País, em uma grande corrente do bem.

Em 2018, a celebração destas ações que ocorrem durante todo o ano acontecerá no dia 30 de junho. Em Porto Alegre, será comemorado no Parque Farroupilha (Redenção), e a data é festiva em vários outros municípios no Rio Grande do Sul e nos demais estados brasileiros.

As cooperativas que desejarem unir sua força ao Dia C devem cadastrar suas ações no site nacional do Dia C  durante o ano todo e enviar ao Sescoop/RS as notícias para divulgação destas ações (email: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.).

Existem várias possibilidades de atuar em ações permanentes, com comprometimento, e que cabem no seu dia a dia. Inscreva sua cooperativa aqui!

SEJA PARTE DESSA CORRENTE DO BEM! #VEMCOOPERAR

  • Cases para o  Seminário Gaúcho do Cooperativismo

**ATENÇÃO: PRAZO PRORROGADO PARA 30 JUNHO!!!**

As cooperativas gaúchas interessadas em ter seus cases de inovação e sustentabilidade selecionados para serem apresentados no 18° Seminário Gaúcho do Cooperativismo têm até o dia 30 de junho (prazo prorrogado!) para inscrever suas ações pelo e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

Os cases serão umas das principais atrações no Seminário Gaúcho do Cooperativismo, que este ano ocorrerá nos dias 8 e 9 de novembro, no Hotel Dall’Onder, em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. Além do e-email acima, as cooperativas também poderão esclarecer suas dúvidas pelo telefone (51) 3323-0075.

-> Importante: as cooperativas podem inscrever seus cases de inovação tanto para o Seminário como para o Prêmio Ocergs. Atenção aos prazos, pois são diferentes! O prazo para envio dos cases para o seminário encerra antes, pois, caso selecionados, estes serão incluídos no material de divulgação.

  • Prêmio Ocergs de Cooperativismo 2018

O 3º Prêmio Ocergs de Cooperativismo 2018 tem por objetivo reconhecer e divulgar as cooperativas do Rio Grande do Sul que prestam serviços relevantes aos seus associados e à comunidade em geral, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do Estado. As inscrições para concorrer ao Prêmio seguem abertas até as 18h do dia 3 de setembro.

São quatro categorias distintas e cada cooperativa deve se inscrever em apenas uma delas:

  1. INTERCOOPERAÇÃO– Consiste na adoção de práticas por parte da cooperativa que possibilite a cooperação com outras cooperativas de maneira que se obtenham resultados sociais e econômicos de significativa relevância.
  2. INOVAÇÃO EM EDUCAÇÃO E CULTURA, GESTÃO OU TECNOLOGIA– Consiste na adoção de estratégias inovadoras que permitam o desenvolvimento do cooperativismo nas áreas da educação, cultura, gestão ou tecnologia.

III. RESPONSABILIDADE SOCIAL – Consiste na adoção de práticas que beneficiem a sociedade.

  1. RESPONSABILIDADE AMBIENTAL– Consiste na adoção de práticas voltadas à sustentabilidade ambiental.

Na mesma ocasião, será concedido à personalidade que prestou serviços relevantes ao cooperativismo gaúcho o Troféu Padre Theodor Amstad 2018. O Prêmio Ocergs de Cooperativismo e o Troféu Padre Theodor Amstad (homenagem à personalidade que prestou serviços relevantes ao cooperativismo gaúcho) serão concedidos dentro da programação do 18° Seminário Gaúcho do Cooperativismo, que ocorrerá entre os dias 8 e 9 de novembro, no Hotel Dall’Onder, em Bento Gonçalves.

Para mais informações sobre o Prêmio Ocergs de Cooperativismo 2018 e o troféu Padre Theodor Amstad 2018 envie e-mail para Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. Acesse aqui o formulário de inscrição e o regulamento. As cooperativas também poderão esclarecer suas dúvidas pelo telefone (51) 3323-0000.

-> Importante: as cooperativas podem inscrever seus cases de inovação tanto para o Seminário como para o Prêmio Ocergs. Atenção aos prazos, pois são diferentes! O prazo para envio dos cases para o seminário encerra antes, pois, caso selecionados, estes serão incluídos no material de divulgação.

  •  4º Prêmio Cooperativismo Gaúcho de Jornalismo

A 4ª edição do Prêmio Cooperativismo Gaúcho de Jornalismo incentiva profissionais de cooperativas a participarem do concurso, que reconhece trabalhos jornalísticos que valorizem os reflexos econômicos e sociais promovidos pelas cooperativas gaúchas.

O concurso está dividido em seis categorias: Jornalismo Impresso, Telejornalismo, Webjornalismo, Radiojornalismo, Fotojornalismo e Mídia Cooperativa. As premiações serão de R$ 5 mil para o primeiro colocado e R$ 2,5 mil para o segundo colocado de cada categoria.

Podem participar do concurso profissionais com formação acadêmica em Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo, registrados na Superintendência Regional de Trabalho e Emprego. As inscrições são gratuitas e deverão ser efetuadas até as 24h do dia 21 de outubro de 2018, pelo site www.ocergs.coop.br. Acesse aqui o formulário de inscrição e o regulamento.

  • Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo

Os artistas interessados em participar do 11° Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo podem inscrever suas obras musicais até o dia 31 de agosto.

Neste ano, o Festival será realizado em duas etapas (classificatória e final), no dia 24 de novembro, no Ginásio de Esportes 3 de Abril, na Rua Tupinambá Costa, 105 – 213, no município de Pedro Osório, na região Sul do Estado. A etapa classificatória ocorrerá das 8h às 14h, enquanto que a final ocorrerá das 21h às 24h.

As inscrições devem ser remetidas para o SESCOOP/RS – Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul, na Rua Félix da Cunha, n° 12, Bairro Floresta, Porto Alegre/RS, CEP: 90570-000.

Acesse aqui os seguintes documentos:

REGULAMENTO

FICHA DE INSCRIÇÃO

TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA PARTICIPAÇÃO DE MENOR

  • Programa de Formação de Conselheiros Fiscais 2018
 O SESCOOP/RS estará promovendo o Programa de Formação de Conselheiros Fiscais – 2018 para associados e empregados das Cooperativas registadas no Sistema Ocergs-Sescoop/RS. Procedimentos para Inscrição: 1º) efetuar inscrição no site, preenchendo corretamente o formulário com as informações solicitadas; 2º) encerrado o prazo das inscrições, o SESCOOP/RS emitirá e-mail confirmando a participação do inscrito, observado a regularidade da Cooperativa, a ordem de inscrição e as vagas oferecidas. Turma 12 - Porto Alegre Local: ESCOOP - Av.Berlim, 409 - Bairro São Geraldo Porto Alegre/RS Inscrições: 17 Maio 2018 - 02 Julho 2018 Realização: 05 Julho 2018 - 05 Julho 2018 http://www.sescooprs.coop.br/cursos-e-eventos/887/programa-de-formacao-de-conselheiros-fiscais-2018-turma-12-porto-alegre/  
  • Seminário do Ramo Trabalho da Região Sul
 O Sistema OCB e SESCOOP/RS estarão promovendo o Seminário do Ramo Trabalho da Região Sul,  no dia 18 de junho, na cidade de Porto Alegre/RS, para Cooperativas contempladas pela Lei nº 12.690/12. Local: ESCOOP - Av.Berlim, 409 - Bairro São Geraldo Porto Alegre/RS Inscrições: 25 Maio 2018 - 13 Junho 2018 Realização: 18 Junho 2018 - 18 Junho 2018 Procedimentos para Inscrição: 1º) efetuar inscrição no site, preenchendo corretamente o formulário com as informações solicitadas; 2º) encerrado o prazo das inscrições, o SESCOOP/RS emitirá e-mail confirmando a participação do inscrito, observado a regularidade da Cooperativa, a ordem de inscrição e as vagas oferecidas. http://www.sescooprs.coop.br/cursos-e-eventos/890/seminario-do-ramo-trabalho-da-regiao-sul/  

Artigo de Opinião - Para onde vai o nosso Cooperativismo?

Pergunta-se: o nosso cooperativismo para onde vai? Em 10 anos, quantas cooperativas existirão? Quantos associados? Quantos colaboradores?

Hoje, o cooperativismo é integrado por 27% da população gaúcha e gera 10% do PIB Estadual. Em faturamento crescemos nos últimos 5 anos R$ 181.700.000,000 (cento e oitenta e um bilhões e setecentos milhões de reais).

O patrimônio líquido aumentou de 7,5 bilhões (2012) para 12,1 bilhões (2016). O número de associados aumentou de 2,1 milhões para 2,8 milhões e o de colaboradores de 51,9 mil para 58,8 mil nos mesmos anos.

Denota-se que há um enorme espaço para progredir. A tendência verificada ao longo dos últimos anos nos encoraja a afirmar que as Cooperativas constituem caminho para os cidadãos gaúchos se somarem ao processo cooperativo e, por consequência, a demanda por serviços também tende a aumentar. Para exemplificar, invoco o desejado aumento de novas agroindústrias. Como os serviços públicos (licenças, registros, etc.) para tal fim se concentram na capital do Estado, a mobilidade de pessoas tende a aumentar significativamente.

Outrossim, sendo as cooperativas sociedades de pessoas e não de capitais financeiros, há um forte impulso para o encontro das pessoas e uma permanente necessidade de unir, somar, agir juntos e aprender. A população cooperativada vai aumentar. Dessa forma cresce também a Escoop, com mais alunos para a graduação e especialmente para a pós-graduação.

As atuais e futuras tecnologias de comunicação, como o EAD (Ensino a Distância) estão no horizonte de formação técnica dos presentes e futuros cooperativistas. De outro lado a formação de pessoas exige Vivências Presenciais. Para o cooperativismo, que se constitui um modelo econômico antagônico ao modelo de economia de mercado e à economia estatal, a comum união é condição para fortalecer nossa economia, sustentada no trabalho e na justa distribuição das riquezas geradas.

Para tudo isso, o Sistema Ocergs-Sescoop/RS estará presente e atuante.

 
Vergilio Frederico Perius, presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS
Cooperativas de crédito dão lições ao mercado

Cooperativas de crédito dão lições ao mercado

 

Nunca se falou tanto em bancos e empresas financeiras. O termo desbancarização, por exemplo, está no noticiário quase diariamente. Muito por conta da popularização das fintechs, da impopularidade das instituições bancárias tradicionais, setor cada vez mais vulnerável à medida em que as operações se tornam dependentes de recursos tecnológicos e que os crimes cibernéticos, infelizmente, já não são mais exceção. Neste cenário, um segmento desponta apresentando números impressionantes de crescimento: o cooperativismo financeiro.

Ao longo da nossa trajetória de anos com auditoria e consultoria de gestão com instituições do segmento, observamos crescimentos de até 30% em ativos anualmente. Entre os motivos para esse fortalecimento estão um modelo de negócios inovador, investimentos em governança corporativa e compliance, que ajudam a estruturar conselhos e elaborar plano estratégico. Segundo análise da PwC sobre dados do Banco Central e do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito – FGCoop, esses índices se comprovam em outras empresas do setor.

O foco no pequeno e médio empresário, que não tem acesso a vários dos serviços ofertados pelos grandes bancos, é um dos destaques. A pesquisa da PwC “Financial Services Retail Banking 2020: Evolution or Revolution?”, realizada com 560 executivos do mundo todo, evidencia, nas palavras dos próprios entrevistados, que a simplificação dos serviços vai entregar uma infinidade de benefícios. Ou seja, as cooperativas de crédito são, por natureza, inovadoras.

As entidades se mostram como uma solução para empresários que buscam baixo risco financeiro, taxas menores do que as praticadas no mercado, retenção de riquezas e lucro revertido para as localidades e as famílias que nelas moram e investem. Não é por acaso que as cooperativas têm seu principal foco de atuação no interior do país, andando de braços dados com o agronegócio. Em um país com dimensões continentais, as grandes e complexas estruturas dos principais bancos dificultam a proximidade com o cliente final. Esse fator é mais um que contribui para o sucesso das cooperativas.

Além das vantagens indubitáveis de se trabalhar com taxas mais vantajosas, o segmento sempre aplicou o que estamos começando a chamar de capitalismo consciente. Gerar riqueza para a sociedade, mas sem perder o lado humano, de respeito às pessoas e ao meio ambiente. Apesar de uma solução já tradicional, as cooperativas deste segmento parecem estar à frente do tempo e mostram como é possível crescer de forma descomplicada e aproveitando oportunidades regionais, mesmo em um ambiente tão competitivo.

 
Carlos Peres - sócio da PwC Brasil
Fonte: Assessoria de Comunicação da Unicred
   
Dia Internacional do Cooperativismo celebrará sustentabilidade

Dia Internacional do Cooperativismo celebrará sustentabilidade

Por sua capacidade de gerar trabalho, emprego e renda, aliando o social ao econômico e, assim, transformando realidades ao redor do mundo, mais de 1,2 bilhão de cooperados, em 107 países, celebrarão em 7 de julho, o Dia Internacional do Cooperativismo. A data é estimulada pela Aliança Cooperativa Interancional (ACI), organismo de representação global das cooperativas, da qual a OCB faz parte.

A ideia da ACI é que, nessa data, as cooperativas ao redor do globo, num mesmo dia, realizem ações que mostrem a força do cooperativismo. Por isso, todos os anos, a Aliança define um tema e um slogan para marcar a celebração. Assim, neste ano, o tema Consumo e Produção Responsável faz referência ao Objetivo do Desenvolvimento Sustentável número 12 (clique aqui para conhecer), estabelecido pela ONU, visando a erradicação da pobreza no mundo até 2030. Quanto ao slogan, a ACI propôs o seguinte: “Sociedades sustentáveis por meio da cooperação”.

NO BRASIL

Aqui no Brasil, desde 2015, o Sistema OCB decidiu promover duas celebrações na mesma data: o Dia Internacional do Cooperativismo, que sempre ocorre no primeiro sábado do mês de julho, e o Dia de Cooperar, um movimento composto por iniciativas voluntárias diferenciadas, contínuas e transformadoras, realizadas por cooperativas, em todos os estados brasileiros, e que estão alinhadas com os ODS, da Onu.

Entretanto, por conta dos jogos da Copa do Mundo, o Sistema OCB decidiu antecipar em uma semana as duas celebrações. Assim, as cooperativas brasileiras, apoiadas pelas organizações estaduais e unidade nacional do Sistema OCB realizarão suas ações e iniciativas no dia 30 de junho.

MENSAGEM GLOBAL

Confira abaixo a mensagem da ACI direcionada às cooperativas de todo o mundo a respeito do Dia Internacional do Cooperativismo:

96º DIA INTERNACIONAL DO COOPERATIVISMO

24º DIA INTERNACIONAL DE COOPERATIVAS DAS NAÇÕES UNIDAS

Sociedades sustentáveis por meio da cooperação

No dia 7 de julho de 2018, cooperados de todo o mundo celebrarão o Dia Internacional das Cooperativas. Por meio do slogan Sociedades Sustentáveis através da cooperação, mostraremos que, graças aos nossos valores, princípios e estruturas de governança, as cooperativas possuem tanto sustentabilidade quanto resiliência em sua essência, já que o interesse pela comunidade é o sétimo de seus princípios orientadores. A Aliança Cooperativa Internacional está incentivando seus associados a usarem a hashtag #CoopsDay e o guia dos cooperados (versão em espanhol) para divulgar o evento.

“Nós representamos 1,2 bilhão de cooperados. Não há outro movimento econômico, social e político no mundo que, em menos de 200 anos, tenha crescido tanto quanto nós. Mas o crescimento não é o mais importante. Nós consumimos, produzimos e usamos os recursos que o planeta nos dá, de forma cuidadosa e com muito respeito ao meio ambiente e com as comunidades. É por isso que somos um parceiro fundamental para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas ”, afirma o presidente da Aliança Cooperativa Internacional, Ariel Guarco.

Sociedades sustentáveis são aquelas que correspondem aos limites ambientais, sociais e econômicos e conduzem ao crescimento. Por sua própria natureza, as cooperativas desempenham um papel triplo:

• Como atores econômicos, criam oportunidades de emprego, meios de subsistência e geração de renda;

• Como empresas centradas nas pessoas com objetivos sociais, contribuem para a igualdade e justiça social;

• Como instituições democráticas, são controladas por seus associados, desempenhando papel de liderança na sociedade e nas comunidades locais.

Enquanto um relatório recente da PwC mostrou que duas em cada cinco empresas ainda ignoram ou não possuem engajamento significativo com os ODS, as cooperativas assumiram a liderança. As cooperativas têm participação importante para cumprir todos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e seus alvos associados.

Em 2016, a Aliança Cooperativa Internacional lançou a campanha Coops For 2030 para demonstrar o compromisso das cooperativas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e celebrar a contribuição cooperativa para tornar o mundo um lugar melhor.

As cooperativas têm experiência na construção de sociedades sustentáveis e firmes. Por exemplo, muitas cooperativas agrícolas trabalham para manter a longevidade da terra onde cultivam, por meio de práticas agrícolas sustentáveis. As cooperativas de consumo, cada vez mais, apoiam o abastecimento sustentável de seus produtos e educam os consumidores sobre o consumo responsável. As cooperativas habitacionais ajudam a garantir moradias seguras e acessíveis.

Os bancos cooperativos contribuem para a estabilidade graças à sua proximidade aos seus clientes e proporcionam acesso a financiamento a nível local e são abrangentes mesmo em áreas remotas. As cooperativas de serviços estão envolvidas no acesso rural à energia e à água, e muitas delas estão engajadas na liderança da transição energética para contribuir com a democratização da energia elétrica.

As cooperativas sociais e de trabalho em diversos setores (saúde, comunicações, turismo, etc.) visam fornecer bens e serviços de maneira eficiente, criando empregos sustentáveis e de longo prazo – e elas o fazem cada vez mais de maneira amigável ao planeta.

“No Dia Internacional das Cooperativas, vamos mostrar ao mundo: que é possível crescer com democracia, igualdade e justiça social; que nossas sociedades não podem continuar desperdiçando recursos e excluindo pessoas; que devemos melhorar o presente e preservar o futuro para as próximas gerações; e que nos orgulhamos de fazer parte desse movimento. Um movimento com valores e princípios. Um movimento comprometido com a justiça social e a sustentabilidade ambiental”, afirma Guarco.

Cooperativas triplicam no Uruguai com auxílio de políticas públicas

Cooperativas triplicam no Uruguai com auxílio de políticas públicas

Conhecido por ser pioneiro em medidas relacionadas com direitos civis e democratização da sociedade, o Uruguai congrega atualmente cerca de 3.500 cooperativas e conta com aproximadamente 1,3 milhão de associados, o que representa 37% da população do país. Ao todo, essas cooperativas que atuam em nove ramos diferentes geram 48 mil empregos diretos e representam quase 3% do PIB uruguaio. Nos últimos nove anos, o número de cooperativas triplicou no país. Este é o cenário que os alunos do Curso Técnico em Gestão de Cooperativas da Escoop conheceram na tarde dessa terça-feira (5/6), durante visita ao Instituto Nacional do Cooperativismo do Uruguai (Inacoop), entidade jurídica pública não estatal responsável por propor, assessorar e executar a política nacional de cooperativismo.

O presidente do Inacoop, Gustavo Bernini, explica que esse crescimento no número de cooperativas nos últimos nove anos se deve em função da adoção de políticas públicas que favoreceram o desenvolvimento e a criação de novas cooperativas no Uruguai. A referência ganha destaque nas instalações da sede localizada próxima à Praça da Independência, na região central de Montevidéu.

Bernini comenta que mesmo o instituto sendo uma entidade pública, não se trata de um órgão estatal, o que significa que apesar de depender do Ministério do Trabalho e Segurança Social para se relacionar com o parlamento uruguaio e prestar contas, o Inacoop é regulado pelo direito privado e não pelo direito administrativo (público) em seus contratos com terceiros e relações trabalhistas. “Atuamos regulados pelo direito privado, isso nos dá certa flexibilidade, temos autonomia como instituto para propor políticas públicas, mas politicamente dependemos do Ministério do Trabalho como Poder Executivo”, afirma.

O dirigente uruguaio ressalta que o principal objetivo em nível estratégico do Inacoop atende primeiramente a questão da educação, onde Bernini enfatiza que se constroem os valores, a identidade e a cultura da população.

“O segundo objetivo principal é entender que a política pública tem que ser aquela que gere contextos favoráveis para o desenvolvimento das organizações populares. O que temos que fazer é gerar condições favoráveis para o desenvolvimento humano com os valores cooperativos e por isso os nossos principais programas são de fortalecimento das organizações representativas do movimento cooperativo no Uruguai”, complementa.

Contribuição das Cooperativas

Os fundos públicos que o Inacoop recebe e o pagamento que as cooperativas fazem de forma obrigatória, permitem que o instituto desenvolva programas de treinamento e assistência técnica, além de fornecer apoio financeiro.

Para o professor da Escoop, Gerônimo Grando, a Inacoop atua de forma similar ao Sescoop no Brasil, principalmente no que refere ao papel de destaque na educação cooperativa. “A visita nos permite conhecer o modelo de funcionamento e a importância do Inacoop para o desenvolvimento do cooperativismo uruguaio. A instituição carrega entre suas principais responsabilidades o objetivo de impulsionar a formação de cooperativas para a gestão de negócios e a promoção da educação cooperativa em todos os níveis de ensino público e privado. E nada mais apropriado que a Escoop, como a primeira faculdade brasileira voltada exclusivamente ao ensino, pesquisa e extensão em cooperativismo, proporcionar esse intercâmbio internacional para aproximar as relações de agentes responsáveis pelo presente e o futuro do cooperativismo na América do Sul”, argumenta Grando.

Panorama do agronegócio no Uruguai

Uma verdadeira imersão ao segmento do agronegócio uruguaio. Com essa proposta, o representante da Unidade Comercial das Cooperativas Agrarias Federadas (CAF), Federico Riani, apresentou o panorama do setor no país sul-americano. De acordo com o censo de 2008, 36% dos produtores agropecuários são associados de uma cooperativa. As cooperativas agrárias industrializam e comercializam a produção de 2 mil produtores leiteiros, o que representa 80% da produção nacional de leite e seus derivados para abastecer o mercado interno e internacional.

Na produção agrícola, as cooperativas são responsáveis por 30% da produção de trigo e 20% da produção de soja. Excetuando o cultivo de arroz, os serviços de armazenamento administrados pelas cooperativas alcançam uma capacidade instalada que cobre cerca de 70% da produção de grãos do país. Através da Central de Lã Uruguaia o sistema comercializa e industrializa cerca de 15% da produção nacional de 1.800 produtores de lã.

Os números reforçam o crescimento do agronegócio cooperativo no Uruguai nos últimos anos. Desde o início, a CAF tornou-se um novo interlocutor do setor agrícola do país, marcando um novo estilo de união e colaborando com uma contribuição diferenciada por meio de seus delegados nas instituições cooperativas agrícolas.

Desenvolvimento integral

Riani fala sobre o auxílio que a entidade presta aos produtores e a preocupação constante com a segurança alimentar, tema recorrente na pauta da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). “Ajudamos os produtores a permanecerem no setor por meio de sua integração nas cadeias globais de valor agrícola e agroindustrial, acessando melhor tecnologia e escala, levando em conta nossa crescente preocupação com a segurança e a soberania alimentar”.

No nível organizacional e econômico, Riani explica que a CAF promove o conceito de uma empresa profissional e eficiente. “Procuramos a intercooperação para gerar complementação produtiva e itens. Geramos linhas de pesquisa e estudos aprofundados, prospectivos em diversas áreas, para identificar estratégias que contribuam para fortalecer a competitividade das empresas cooperativas e também contribuir para o conhecimento e a tomada de decisões dos agentes nacionais e internacionais”, acrescenta.

Segundo o representante da CAF, o desenvolvimento de ações para modernizar as estruturas das cooperativas associadas facilita a incorporação de jovens qualificados, a identificação de oportunidades de negócio, a promoção de alianças estratégicas e a geração de oportunidades de intercâmbio e formação através de assembleias e reuniões anuais, fóruns e workshops.

Estiveram presentes durante a visita realizada à sede do Inacoop, o diretor executivo da Confederação Uruguaia de Entidades Cooperativas (Cudecoop), Gabriel Isola, além do diretor político do Inacoop, Pablo Perdomo, e o diretor executivo do Instituto, Danilo Gutierrez, além de profissionais responsáveis pela área de formação profissional e promoção social do Inacoop.

Cobertura internacional com o jornalista Leonardo Machado, direto do Uruguai.
Unijuí Campus Santa Rosa celebra 28 anos de atividades na área do Ensino

Unijuí Campus Santa Rosa celebra 28 anos de atividades na área do Ensino

No dia 06 de junho de 1990, a Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ) iniciou suas atividades. O Campus, que completa 28 anos de atividades na área do Ensino Superior, possui ações de pesquisa e extensão.

Lá são oferecidos cursos de graduação em Tecnologia em Gestão de Cooperativas, entre outros, além das Pós-graduações Latu Sensu e, ainda, a 8ª Edição MBA em Gestão de Cooperativas (In Company com Sescoop/RS) e 9ª Edição MBA em Gestão de Cooperativas (In Company com Cresol Sicoper). A Unijuí Campus Santa Rosa participa ativamente no desenvolvimento da Região Fronteira Noroeste do Estado Rio Grande do Sul.

Sicredi Pioneira RS oferece soluções para energia sustentável

Sicredi Pioneira RS oferece soluções para energia sustentável

O Sicredi coopera com o meio ambiente e busca ser sustentável em todos os aspectos, inclusive, o financeiro. Unindo a necessidade de buscar um meio ambiente sustentável e o incentivo aos associados para apostarem em fontes de energia alternativas, a cooperativa disponibiliza diversas soluções financeiras voltadas à energia sustentável.

O consórcio sustentável permite planejar a aquisição de painéis solares, geradores eólicos e equipamentos de tratamento de água e esgoto, entre outras alternativas. Já o financiamento para energia solar é uma linha de crédito específica para a aquisição de tecnologias como sistemas de aquecimento, painéis fotovoltaicos ou sistemas de concentração de energia solar.

Com a disponibilidade de R$ 7,6 milhões na carteira de crédito sustentável, a Sicredi Pioneira RS já efetuou 41 operações de financiamento de energia solar e espera um grande crescimento para 2018. Por conta da crescente demanda, o Sicredi ampliou o prazo de pagamento da operação para até 100 meses, combinado com taxas de juros mais atrativas. Este novo prazo favorece os empreendimentos de projetos familiares, empresas de pequeno e médio porte e produtores rurais que tem sofrido o impacto dos recentes aumentos na conta de energia elétrica.

Na área de atuação da cooperativa, muitas empresas estão aderindo ao financiamento e investindo em uma energia limpa para seus empreendimentos. A rede Sinodal, com unidades em São Leopoldo e Portão, instalou os equipamentos de energia fotovoltaica com financiamento da Sicredi Pioneira RS. Segundo o administrador, João Antunes da Silva, a decisão do investimento passou por um período de pesquisa e amadurecimento. “Decidimos pelo investimento levando em consideração alguns pontos como, por exemplo, o custo da energia elétrica, que tem crescido em patamares elevados, uma possível redução expressiva da conta de luz e a possibilidade de fazer um planejamento de longo prazo com a economia na conta de luz”, afirma ele ao destacar que a entidade passará a utilizar energia renovável, que não agride o meio ambiente e, portanto, está de acordo com uma gestão preocupada com a sustentabilidade.

A cervejaria Edelbrau, de Nova Petrópolis, também apostou na energia solar visado a economia na energia elétrica. Com o financiamento da cooperativa, a empresa instalará 193 placas com tecnologia canadense e estima uma redução de 95% na conta da energia convencional. Com essa redução, o investimento deve ser recuperado em até sete anos. “Esse projeto vem para se juntar a outras iniciativas adotadas pela Edelbrau em anos anteriores, como uso de cisternas para captação de água da chuva, usada na limpeza geral da fábrica”, comenta Fernando Maldaner, um dos sócios ao destacar a preocupação ambiental da empresa.

Mais informações sobre as soluções para energia sustentável pelo e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou WhatsApp 54 9 9963 8245.

Assessoria de Comunicação da Sicredi Pioneira RS
Inscrições abertas para Francal 2018

Inscrições abertas para Francal 2018

A 50ª edição da Francal, que é a Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios, acontecerá entre os dias 16 e 19 de julho no Expo Center Norte, São Paulo capital.

A Francal é o evento mais importante para artigos de calçado e para o mercado de acessórios de moda no Brasil. A feira expõe objetos como calçados femininos, masculinos e infantis, acessórios de moda, equipamentos para viagens e esportivos, joalheria e bijuteria, máquinas, couro e componentes.

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado – SDECT/RS está com inscrições limitadas para a participação de empresas e cooperativas no estande coletivo do Rio Grande do Sul. Interessados devem preencher a ficha de inscrição e remetê-la para o  pelo e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. até o dia 18 de junho.

Link para ficha de inscrição: Ficha Inscrição FRANCAL 2018 (.doc 213,00 KBytes)

 
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