Tornar efetivas todas as metas e estratégias previstas no Código Florestal (Lei 12.651/12) é o objetivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Sistema OCB e dos demais atores do agro. Embora o código já tenha completado dez anos, os procedimentos de regularização de imóveis em áreas rurais ainda não estão completos.
Para impulsionar as ações de implementação, o Mapa publicou consulta pública, nesta quinta-feira (6), para ouvir a opinião da sociedade e agentes do agro sobre a proposta de revisão do Plano Nacional de Regularização Ambiental de Imóveis Rurais (RegularizAgro). Por meio do Decreto (11.015/22), um comitê gestor elaborou o plano que agora busca receber opiniões para a efetiva aplicação.
O Sistema OCB frisa que as medidas e estratégias do RegularizAgro contribuem para o combate ao desmatamento ilegal e o cumprimento de acordos nacionais e internacionais sobre proteção ambiental. A consulta em questão, quer melhorar a eficiência, transparência e envolvimento do público neste projeto de grande escala.
Veja matéria completa em: https://cooperacaoambiental.coop.br/fique-por-dentro/consulta-publica-vai-receber-opinioes-sobre-o-regularizagro/
Fonte: Assessoria de Comunicação da OCB
Representação
A guerra entre Rússia e Ucrânia já dura mais de 150 dias. Inúmeras vidas foram perdidas e o conflito ainda não parece ter um fim próximo. Cooperativas ucranianas também foram atingidas pelos bombardeios russos e precisam de ajuda para reconstruir um legado de anos.
A União Central das Sociedades de Consumidores de Toda a Ucrânia (Ukrkoopspilka), organização similar ao Sistema OCB, congrega 25 cooperativas de consumo e tem sede na cidade de Kiev. Ela é uma das entidades destruídas pelos bombardeios, entre tantas outras.
Confira o depoimento do presidente da entidade aqui.
Por isso, a Organização das Cooperativas da Ucrânia está fazendo uma campanha internacional para receber ajuda financeira e humanitária de colegas estrangeiros. No Brasil, o Sistema OCB será responsável pelas arrecadações de doações financeiras a serem repassadas para a instituição. Para isso, foi criada uma conta exclusiva para depósito. Confira os dados:
Chave PIX:
Nome: Organização das Cooperativas Brasileiras
“A Ucrânia tem sido vítima de atos injustificáveis com danos pemanentes em grande escala para as comunidades locais. O movimento cooperativo precisa se unir nesse momento para ajudar no que for possível. Sabemos que declarações e estratégias são importantes, mas nesse momento, precisamos, acima de tudo, de ações”, afirma o presidente Márcio Lopes de Freitas.
Ainda segundo o presidente, as cooperativas ucranianas têm funcionado como linhas de proteção para cooperados e suas comunidades ao manter sua principal missão que é a de servir as pessoas. “Precisamos, portanto, nos unir para mostrar que a unidade, a perseverança, a resiliência e a confiança são legados do nosso movimento e que são justamente nos tempos difíceis que nos tornamos mais fortes. Convido todas as cooperativas brasileiras a participarem dessa campanha”, acrescenta.
Não deixe de contribuir. Juntos, construímos um mundo melhor!
Fonte: Assessoria de Comunicação da OCB
Representação
Fortalecer a imagem e a comunicação do cooperativismo brasileiro é um dos desafios
do Sistema e temos trabalhado junto com as coops para que a sociedade brasileira conheça os valores e os diferenciais do nosso movimento.
Por isso, as unidades estaduais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul (Sistema Ocergs, Sistema Ocesc, Sistema Ocepar e Sistema OCB/MS, respectivamente) colocam o princípio da intercooperação na prática, unindo esforços para massificar a divulgação do cooperativismo e da campanha SomosCoop de forma simultânea. O objetivo é divulgar para a sociedade os impactos positivos do cooperativismo e mostrar as vantagens desse modelo de negócio que busca transformar o mundo em um lugar melhor para todos.
Estratégia no RS
Além de disseminar a cultura cooperativista, fazendo com que o modelo de negócios seja conhecido e reconhecido na sociedade, a Campanha Publicitária SomosCoop, no RS, vai direcionar a audiência para o site proprietário, reiterando a campanha SomosCoop de 2022 que já está no ar em todo o Brasil desde junho, com o mote “O coop faz muito e faz bem”.
No RS, de outubro a dezembro, a campanha estará presente em 34 rádios do interior, 8 pontos de outdoors no interior do Estado, 9 pontos de mídias externas na Capital, além de conteúdos em mídias digitais.
Fundo de Comunicação e Marketing
O projeto compõe o Fundo de Comunicação e Marketing criado pela OCB Nacional com base no 14º Congresso Brasileiro de Cooperativismo (CBC), e visa dar continuidade à primeira campanha publicitária nacional, iniciada em 2020, com a participação do Guga Kuerten como embaixador.
Criado para dar mais visibilidade ao nosso movimento e regionalizar a divulgação do “Movimento
SomosCoop”, o Fundo de Comunicação e Marketing visa a distribuição dos recursos de forma
proporcional à arrecadação de cada Unidade Estadual (UE).
“Vamos começar explicando de forma simples o que é o cooperativismo, que ele está presente em todos os setores da economia e traz impactos positivos para toda a comunidade. Depois, o desafio será mostrar os números e relevância do movimento, como ele pode ser percebido no dia a dia das pessoas e a diferença que faz em suas vidas. Por fim, a ideia é trabalhar o convencimento. Queremos que as pessoas façam uma escolha consciente e optem pelo consumo de produtos e serviços ofertados pelas coop”, explica a gerente de Comunicação do Sistema OCB, Samara Araujo.
Carimbo SomosCoop
Além da campanha com Gustavo Kuerten, continuam também as ações para que cada vez mais cooperativas adotem o carimbo SomosCoop em seus produtos e serviços. A marca é importante para que o consumidor possa identificar facilmente produtos e serviços do coop e reconhecer que o que está adquirindo tem qualidade e carrega os valores do movimento.
Quer acompanhar de perto nossa campanha na sua região? Clique AQUI e confira!
Com informações do Sistema OCB
Representação
Hoje se celebra o Dia Mundial do Dentista. Mas a equipe da Uniodonto tem muito mais a comemorar. Há exatos 50 anos, no dia 3 de outubro de 1972, foi construída uma cooperativa para atuar no cuidado da saúde bucal de milhares de pessoas.
Cinco décadas mais tarde, tendo vencido inúmeros desafios, a Uniodonto RS celebra a força do cooperativismo com a solidez de quem cresceu e evoluiu com o Brasil em todos esses anos.
“Nós, da Federação, procuramos constantemente o equilíbrio, aperfeiçoando a consciência crítica, sempre em prol da persuasão e da união”, firma Irno Augusto Pretto, presidente da Uniodonto RS. “A persistência tornou-se uma constante em nossa história, aliada à resiliência e à busca pela verdade. Vivemos todos esses anos com forte motivação”, complementa.
Uniodonto, sinônimo de solidez e qualidade
Neste caminho trilhado há 50 anos cada dificuldade foi superada com trabalho e otimismo, para fortalecer a maior cooperativa de dentistas do mundo. Essa grandeza se materializa em mais de 22 mil dentistas cooperados, cerca de 3 milhões de clientes e 117 singulares (Uniodontos regionais).
“Muitas vezes foram necessárias condutas firmes e fortes, mas jamais perdemos o calor humano e o coleguismo. Nossa profissão, a Odontologia, tem o conhecimento da Medicina, a sensibilidade de um artista e os princípios de um artesão”, descreve Pretto. “Ao passar desses longos anos, tivemos que entender a alma humana e agora, recentemente, incorporar tantas inovações tecnológicas”, acrescenta.
Contexto em que nasce a Uniodonto
A década de 1970 no Brasil é marcada por um boom de industrialização que levou a um crescimento econômico importante. São anos de transformações radicais no país e de forte industrialização na região do Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul.
Em meio a este cenário de efervescência, diversos movimentos cooperativistas sugiram, inclusive na área da saúde. Havia cooperativas de créditos, rurais, médicas e tantas outras voltadas ao atendimento dos trabalhadores que começavam a atuar nas indústrias.
Foi neste contexto que, em 15 de setembro de 1972, dentistas do Vale do Taquari se reuniram em Lajeado para estruturar o que viria a ser uma das primeiras cooperativas odontológicas do Brasil. Coincidentemente, no mesmo período estava sendo criada, em Santos/SP, a Cooperativa Odontológica de Santos.
Da Odontocoop a Uniodonto
Foi em um 3 de outubro, há 50 anos, com a eleição da diretoria, que a Cooperativa de Prestação de Serviços do Alto do Vale do Taquari Ltda – Odontocoop foi criada. Mais tarde passou a se chamar Uniodonto, nome que segue até hoje e se tornou símbolo de qualidade e bom atendimento.
O propósito, desde então seguido com afinco, foi o de construir um serviço cooperado baseado em valores éticos, responsabilidade social e com objetivo de oferecer serviços de qualidade a preços justos, sem intermediários.

Uniodonto RS
A Federação das Uniodontos do Rio Grande do Sul, que tem como presidente o Irno Augusto Pretto, um dos fundadores deste projeto de absoluto sucesso, comemora este meio século de existência com entusiasmo e alegria.
Ao celebrar essa história a Uniodonto RS agradece a todos dentistas cooperados que fazem parte dessa trajetória e que, diariamente, prestam serviços de excelência os clientes do sistema.
Mais ainda, a Uniodonto RS festeja a alegria desta data manifestando sua profunda gratidão a cada cliente que acredita no compromisso ético de nossa cooperativa, o que dá sentido e motivação ao nosso trabalho.
Todas as transformações sociais e tecnológicas que vivemos em todos esses anos nos permitiram evoluir e avançar em muitos aspectos, mas uma coisa não mudou, o nosso compromisso com a saúde, o bem estar e o sorriso de nossos clientes.
“Apesar das mudanças, nossos olhos jamais deixaram de buscar o maior símbolo da felicidade: o sorriso. Sim... o sorriso é a nossa grande meta!”, resume do presidente, Irno Augusto Pretto.
Fonte: Assessoria de Comunicação Uniodonto RS
Representação
O Sistema OCB relança, nesta quarta-feira (21), seu informativo voltado para as questões jurídicas no cooperativismo, o Direito no Coop. A newsletter, que será quinzenal, traz análises de especialistas, decisões importantes e informações do Judiciário relevantes para o movimento. O periódico conta com seções específicas para tratar das temáticas societária, tributária, processual e trabalhista.
A gerente jurídica do Sistema, Ana Paula Andrade Ramos, destaca que o retorno do informativo tem como objetivo maior do que somente tornar conhecidas as decisões judiciais envolvendo as cooperativas. “Com o Direito no Coop pretendemos trazer para o debate da comunidade jurídica cooperativista os principais temas de Direito Cooperativo e estimular a construção de entendimentos cada vez mais uniformes, estratégicos e que nos permitam alcançar bons resultados na defesa das particularidades das nossas cooperativas no campo judicial e administrativo”. Ela explicou que o espaço também será utilizado para divulgar eventos, materiais, iniciativas e outras fontes de conhecimento sobre as matérias no campo jurídico que interessam às cooperativas.
Nesta edição, o Direto no Coop traz um apanhando de decisões dos Tribunais Superiores, com destaque para os segmentos de saúde, crédito e agropecuário. A impenhorabilidade das quotas de capital social; a retomada das atividades de julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) e o teletrabalho são temas da editoria Em Pauta. Além da sessão Dicas Processuais, o informativo traz o Fique Por Dentro que, nesta publicação, destaca o site LGPD no Coop, que aborda temas sobre a aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados nas cooperativas.
Em edições especiais, o informativo contará com convidados para tratar sobre pautas importantes para o campo jurídico. Assine para receber em sua caixa de e-mail e ficar por dentro de todas as decisões.
Acesse o link e assine o informativo: https://www.agendainstitucional.coop.br/inscreva-se/
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB
Representação
Uma websérie que vai mostrar o dia a dia das cooperativas e como o cooperativismo acontece na prática está prestes a dar partida. Com estreia prevista para outubro, o SomosCoop na Estrada vai informar como se desenvolve o modelo de negócios do movimento, desde o trabalho dos cooperados até as benfeitorias realizadas em prol das comunidades onde as cooperativas estão inseridas.
Na apresentação, a renomada jornalista Glenda Kozlowski vai percorrer o Brasil com um veículo off road personalizado com a marca SomosCoop. O conteúdo será aprofundado, com rodas de conversas e depoimentos das pessoas com quem a apresentadora encontrar no caminho. O material ficará disponível no canal do SomosCoop no Youtube e também em um site exclusivo do projeto.
A proposta inicial é que o programa tenha uma temporada por unidade da federação com três episódios cada. O primeiro ponto de parada será em Brasília, acompanhando cooperativas de trabalho, reciclagem e crédito.
Em seguida, o SomosCoop na Estrada seguirá para o estado de Goiás, para conhecer o trabalho das coops de produção, crédito e infraestrutura. Já na Bahia, o Brasil conhecerá como o coop educacional atua. Seguindo para Minas Gerais, o destaque será a atuação do cooperativismo de saúde e transportes.
Pílulas do conteúdo também estarão disponíveis nas redes sociais do SomosCoop. Não fique fora dessa. Viaje com a gente e acompanhe como o coop faz muito e faz bem!
Fonte: Sistema OCB
Representação
O quinto eixo da publicação Propostas para um Brasil mais Cooperativo, produzido pelo Sistema OCB, traz os desafios de se empreender no Brasil e as sugestões para se criar um ambiente de negócios favorável. A crise sanitária provocada pela Covid-19 e os impactos políticos e econômicos decorrentes dela, além da alta da inflação e dos efeitos causados por conflitos internacionais, são fatores estruturantes para serem observados pelo próximo governo.
A publicação sugere como direcionadores para o país as iniciativas que busquem maior previsibilidade e estabilidade da economia, com o controle de preços e o combate à inflação, bem como as políticas de bem-estar social e inclusão produtiva. Para a melhoria do ambiente de negócios, são destaques, ainda, a simplificação tributária, a desburocratização e digitalização de serviços públicos, e a redução de custos da atividade econômica.
“Também fazem parte deste processo as políticas de equilíbrio fiscal e da maior transparência e eficiência dos gastos públicos, peças fundamentais para a retomada da confiança e aumento de investimentos no país”, avalia o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Previsibilidade e estabilidade econômica
O documento recomenda que o próximo governo priorize medidas de controle de inflação para a redução dos preços dos alimentos, combustíveis e gás de cozinha. Junto a isso, o Sistema OCB defende que as necessárias medidas monetárias efetivadas pelo Banco Central do Brasil (Bacen), como o aumento da Taxa Básica de Juros (Selic), estejam em equilíbrio com a continuidade da arquitetura das políticas públicas de financiamento da atividade econômica, tais quais as linhas de financiamento equalizadas pelo governo no âmbito da política agrícola.
No âmbito internacional, o Sistema OCB defende ampla integração nas estruturas de cooperação multilateral para buscar igualdade, justiça e respeito à dignidade humana, aliados à prevenção e remediação de conflitos. A consolidação de acordos comerciais com outros países também é estratégica, de acordo com as sugestões do Sistema OCB, que defende complementação de acordos fundamentais bilaterais ou via Mercosul, e priorização de diálogos com a União Europeia, Estados Unidos, China, Japão e Emirados Árabes.
Responsabilidade com o gasto público
Para prevenir rupturas abruptas de programas e iniciativas estratégicas para o Brasil, a proposta do movimento cooperativista é garantir maior transparência, eficiência e previsibilidade de recursos públicos na elaboração do Orçamento da União.
Para desburocratizar processos e dar mais eficiência governamental, a recomendação é fomentar a digitalização dos documentos e modernizar processos, além de implementar medidas destinadas a melhorar a qualidade do gasto e o direcionamento dos recursos em projetos bem estruturados, de acordo com os interesses da sociedade.
No que tange ao sistema tributário, a sugestão é focar na redução da complexidade, na elevação da eficiência para a arrecadação de impostos, na diminuição da carga tributária sobre consumo e no fim da guerra fiscal entre estados e municípios. Para efetivar estas medidas, o movimento cooperativista afirma servir como uma luva para o novo modelo, que também deverá dar o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, e ainda permitir o aproveitamento de créditos presumidos pelas cooperativas.
Competitividade
Melhorar o ambiente de negócios e aumentar a competitividade são outras propostas incluídas na publicação, que sugere mais investimentos em infraestrutura e logística. Assim, haverá melhores condições para o escoamento da produção agrícola; promoção de parcerias público-privadas em contratos de concessão para obras em rodovias; e investimentos no aumento da malha ferroviária concluindo obras. As estruturas portuárias também são contempladas na proposta.
A uniformização de normas sanitárias para as produções agropecuárias, a revisão da metodologia da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA) e a atualização dos procedimentos de licenciamento ambiental também estão presentes no quinto eixo da publicação.
Educação como base de formação de profissionais de qualidade
No que tange às políticas educacionais, o quinto eixo sugere o aumento de investimentos na educação pública, do ensino básico aos profissionalizantes, para capacitar cidadãos e atender as expectativas do mercado de trabalho. Para o ensino técnico, é apontada a necessidade de se integrar teoria com ensino prático e profissional. Neste contexto, ressalta-se o maior reconhecimento e ampliação e destinação de recursos para as entidades que compõem o Sistema S, no qual o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) está inserido e tem papel essencial em capacitar pessoas e prestar soluções para o desenvolvimento do setor produtivo.
Fortalecimento de Instituições
O movimento cooperativista acredita que a participação da sociedade na construção de políticas públicas garante mais eficiência, transparência e controle social. Defende ainda o fortalecimento de programas de integridade e combate à corrupção em órgãos públicos, autarquias, empresas, cooperativas, associações, sindicatos, entidades de representação e outros atores que integrem a construção de políticas públicas juntos ao governo.
Além disso, o setor destaca a necessidade de amadurecimento do debate sobre políticas de proteção e de uso responsável de dados, de contenção do discurso de ódio, de fortalecimento de canais de informação e de checagem de fatos, e de funcionamento de serviços de busca, redes sociais e aplicativos de trocas de mensagens.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB
Representação
Com destacada eficiência produtiva ao longo da safra 2021/22, produtores ligados às cooperativas Cotribá, Cotrisal, Cotrijal e Cotrisul foram reconhecidos com o prêmio Top Farmer RTC. O mérito, que avaliou o manejo e a produtividade dos talhões, foi entregue na noite desta quinta-feira (15/9) durante a 2ª Jornada Técnica RTC, em Gramado (RS), com direito à presença do governador Ranolfo Vieira Júnior e do secretário da Agricultura, Domingos Velho.
Ao saudar um auditório lotado com mais de 700 pessoas, o governador reforçou a força do agronegócio para a economia gaúcha, uma vez que o setor representa 40% do PIB do Estado. “É importante dizer que o cooperativismo é essencial em qualquer área e no agro é mais ainda”, salientou. Para ele, ações como a Jornada RTC, que valorizam os ganhos técnicos e melhoramento tecnológico, permitem produzir mais e melhor. “Saio daqui totalmente satisfeito com o que vi aqui em Gramado”, disse. A força técnica das cooperativas também foi reforçada pelo secretário da Agricultura. “Somos o maior exemplo de desenvolvimento produtivo, diversificado e sustentável do mundo. Somos um modelo de agricultura sustentável reconhecido pela COP26”, completou Domingos Velho, lembrando das políticas de mitigação dos gases do efeito estufa.
Anfitrião de mais de 30 cooperativas em Gramado, o presidente da CCGL, Caio Vianna, lembrou que a injeção de recursos do agro na economia gaúcha vem dos ganhos de pesquisa e do trabalho dos produtores e extensionistas reunidos em encontros como a Jornada RTC. “Penso no quanto essas pessoas na plateia e cooperativas fizeram pelo agro do RS, graças ao espírito do agricultor gaúcho de sempre buscar o melhor. Não se contentam em fazer o ótimo. Querem fazer mais ainda”, enalteceu Vianna. Esse espírito inquieto rumo às melhores práticas de produção que lastrearam a escolha dos vencedores da edição 2022 dos prêmios Top Farmer e Semeador.
Os Vencedores – Top Farmer
Na categoria “Talhão maior que 50 hectares”, o prêmio ficou com o produtor Maicon Diego Heckler, de Pontão (RS), ligado a Cotrijal. “É gratificante. A gente fez bem o dever de casa, que é implantar bem a cultura e fazer os tratos culturais da maneira correta, escolhendo a variedade correta, adubação e manejo de produtos químicos”, avaliou Heckler. O consultor técnico responsável é Leandro Rosso.
O mérito na categoria “Irrigado” ficou com Roberto Celso e Antônio Luiz Celso, de Sarandi (RS), ligados a Cotrisal. “Adquirimos o talhão há pouco tempo e tivemos que recuperar a área. A escolha do material da cultiva, manejo para pragas e doenças no momento certo e irrigação nos intervalos de pouca chuva foram fatores essenciais para chegar a esse resultado”, explicou Luiz Celso, lembrando que no tempo do pai o controle era feito no caderno e que, agora, há a possibilidade de usar ferramentas como o SmartCoop. Nazaré Rafael Piran é o técnico da fazenda.
A propriedade de Eder Francisco Boijink, de Cachoeira do Sul (RS), conquistou o troféu na região “Depressão Central”. A fazenda é ligada à Cotribá e conta com consultoria técnica de Paulo Eduardo Falcão. “A nossa família já trabalha com a Cotribá há 15 anos. A gente optou por seguir na agricultura porque está no sangue e começou a investir mais forte na produtividade”, colocou.
Na região “Planalto Norte”, a conquista foi de Valmor Marmett e Odete M. Marmett, de Sarandi (RS), que têm propriedade ligada à Cotrisal. A consultoria técnica é realizada por Tainara Dal Asta. “Os resultados vêm pelo manejo da área, análise de solo, precisão e proteção de cultura”, pontuou Marmett, que conta com o apoio da esposa na gestão da fazenda. “Acho importante estar a família toda entrosada, estar junta nas decisões, para tudo o que for necessário na lavoura”, acrescentou Odete.
Os produtores Zilmar José Fagundes da Luz e Igor José da Luz, de Muitos Capões (RS), destacaram-se na região “Planalto Serra”. A fazenda ligada à Cotrijal tem consultoria técnica de Diego de Oliveira Pinto. “Esse resultado foi graças primeiramente à cooperativa que inscreveu o talhão e também aos manejos, principalmente os que adotamos para implantação da lavoura, além da rotação de culturas e adubação. Tudo isso que está sendo abordado aqui na RTC, que os palestrantes deixaram bem claro, só confirma o que a gente fez na lavoura para obter esse resultado”, destacou Igor.
No “Planalto Central”, quem venceu o prêmio foi o produtor Felipe Formentini Krug, de Quinze de Novembro (RS), ligado à Cotribá. A consultoria técnica da fazenda é de Vagner Ramalho Júnior. “Trabalhamos para que a pesquisa ande junto com a prática na propriedade e esse trabalho da RTC é fundamental para que tenhamos maior rentabilidade”, afirmou Krug, que é a terceira geração da família no comando da propriedade.
O prêmio na “Região Sul e Campanha” foi arrematado por Fernando Dias de Macedo Filho, de Caçapava do Sul (RS), ligado à Cotrisul. A consultoria técnica é de Donario Cesar Lopes Siqueira. “Conseguimos alcançar um resultado bem satisfatório em um ano que foi bem difícil. Em um ano que teve seca grande na região, nós, juntamente com a RTC, conseguimos proporcionar informações para ter bons resultados. A SmartCoop veio para nos ajudar nas questões da lavoura, da agricultura”, disse Macedo Filho. A consultoria técnica é de Donario Cesar Lopes Siqueira.
Troféu Semeador reconhece força da produção e assistência no campo
A RTC também reconheceu produtores e consultor técnico com o Troféu Semeador. Presente no evento, o governador do Estado, Ranolfo Vieira Júnior (PSDB), entregou em mãos o prêmio ao “Técnico Destaque RTC/SmartCoop 2022”, Nazaré Rafael Piran, da Cotrisal. “Hoje, a consultoria não consegue entregar todo o valor que o produtor precisa sem uma ferramenta. E a CCGL junto com a RTC desenvolveu a SmartCoop, que é uma ferramenta fantástica para termos controle de dados. É muito gratificante receber esse prêmio, onde de alguma forma consegui contribuir com os colegas para que eles também conhecessem a plataforma”, pontuou Piran.
Na categoria “Operação 365”, o mérito ficou com o produtor Paulo Cézar Caumo, associado da Coasa, que recebeu o troféu do Secretário da Agricultura do RS, Domingos Velho. “É um reconhecimento do trabalho que vem sendo feito há anos, não é só uma questão de um ano ou dois. É muito gratificante para a gente, dá um ânimo a mais para continuar e sempre melhorar”, comemorou Caumo.
O título de produtor “Destaque CCGL 2022” ficou com Valdir Jacoby, associado da Cotrisoja. “O prêmio é resultado de trabalho de anos, principalmente com a CCGL, entregando a produção e tendo em troca toda assistência, um trabalho que de fato fez a diferença na nossa propriedade”, afirmou Jacoby. O prêmio foi entregue pela diretora superintendente do Sistema de Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB, Tânia Zanella.
O presidente da CCGL destacou a importância do prêmio e do reconhecimento dos técnicos e produtores que estão fazendo jus pelo manejo que fazem, pelas boas práticas agrícolas e sustentáveis e também pelo uso de tecnologias a campo. “Esse prêmio significa muito para nós. Semeador é alguém que multiplica, que compartilha. O ato de semear é divino”.
Fonte: Jardine Agência de Comunicação
Fotos: Carolina Jardine
Representação
O Conselho Gestor do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) aprovou os programas de aplicação de recursos em projetos voltados para infraestrutura e conectividade para a universalização do acesso a conectividade. A deliberação foi feita em reunião extraordinária, nesta segunda-feira (12), em formato virtual. Em julho, o colegiado aprovou a proposta orçamentária para 2023 de R$ 651,2 bilhões. O foco da aplicação dos programas e subprogramas que deverão ser contemplados com estes recursos é expandir o acesso à internet em áreas longínquas.
A priorização das propostas voltadas para comunidades rurais ou remotas foi defendida por representante do cooperativismo, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Ministério das Comunicações (MC) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Para o coordenador de Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, Marco Morato, este é mais um passo rumo a inclusão tecnológica das populações que vivem mais afastada dos grandes centros. “Conseguimos priorizar no texto programas que fomentem infraestrutura em áreas rurais e de baixa densidade populacional. Oportunizar investimentos com taxas de juros mais atrativas é criar, de fato, criar as condições para a inclusão tecnológica desse público com a universalização do acesso à internet no campo”.
O recurso total de R$ 651,2 bilhões será distribuído da seguinte forma: R$ 10 bilhões para ampliação do acesso à internet banda larga em escolas públicas; R$ 38 bilhões para subvenção econômica a projetos de expansão de uso e melhorias das redes e serviços de telecomunicações; R$ 603,1 bilhões para financiamento em projetos de expansão, uso e melhorias da qualidade das redes e serviços de telecom.
Além de integrar o Conselho Gestor do Fust, o Sistema OCB também articula pela aprovação do Projeto de Lei 1.303/2022, que permite a prestação de serviços de telecomunicações pelas cooperativas. A proposta aguarda análise de comissões temáticas do Senado. O Sistema integra ainda o Conselho Superior da Câmara do Agro 4.0, que trata da conectividade rural. O colegiado é formado pelos ministérios da Agricultura, da Ciência e Tecnologia, Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB
Representação
O Sistema OCB participou de uma consulta técnica da Organização das Nações Unidas (ONU) para elaboração do planejamento da cooperação nos mais variados segmentos da sociedade. Na última sexta-feira (9), em reunião, a ONU consultou o setor produtivo brasileiro sobre quais temas devem estar presentes neste acordo. O Sistema OCB representou o cooperativismo; a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), o agro; e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), as fábricas. Também participaram da reunião representantes do setor de serviços.
“Sermos consultados sobre o que faz sentido para o coop nesta parceria técnica, por este órgão internacional que integra 193 países, é um reconhecimento importante do trabalho que temos desempenhado em defesa da pauta cooperativista, dentro da organização econômica da sociedade. A ONU quer mapear nossos interesses para fomentar a troca de experiências em diferentes países. Já temos uma bagagem internacional em captar conhecimento no exterior e trazer para nossas cooperativas. Assim, este acordo vai alavancar ainda mais esses processos de troca e abertura de mercados”, destacou o coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, João Marcos Martins.
A Casa do Cooperativismo costuma organizar eventos de trocas de experiências com incentivos da ONU. O Brasil já recebeu três workshops internacionais, que trouxeram dirigentes de cooperativas de 14 países para conhecer mais sobre o cooperativismo e seus impactos nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os três eventos receberam fomento da ONU.
A geração e distribuição de energia também foi tema da reunião. Em 2017, a União Europeia (UE) aprovou normativo, entre seus países membros, esclarecendo que a transição energética passará pelo cooperativismo. A ideia de fomentar esse modelo de organização comunitária na geração de energia limpa, já expressiva na Alemanha e na Inglaterra, deverá abarcar o cooperativismo mundial. Atualmente, o bloco conta com 1900 cooperativas, que beneficiam diretamente 1,2 milhões de cooperados.
“Esse é o tipo de modelo que vem sendo defendido. Por isso, o fomento para a criação e fortalecimento desse segmento de cooperativas é extremamente significativo. O Brasil já tem cases impressionantes, tanto de cooperativas voltadas ao social, como também em operações de grande escala por meio da intercooperação”, lembrou Martins.
O acordo firmado terá duração de quatro anos e previsão de investimentos em parceria com o governo do Brasil. O Sistema OCB, por sua vez, dará continuidade as tratativas junto a ONU fornecendo cases e outras informações para que as cooperativas possam ser encaixadas também em outros programas da Organização, como o ONU Mulheres, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), ONU Saúde e outros.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB
Representação
A Certel promoveu, na manhã de hoje, um café da manhã com seus conselheiros administrativos e fiscais e a imprensa. Realizado no auditório da Cooperativa, em Teutônia, o café serviu para divulgar uma informação de grande relevância para o desenvolvimento da região e do Estado.
O evento foi prestigiado também pelos secretários estaduais de meio ambiente e infraestrutura, Marjorie Kauffmann; de justiça e sistemas penal e socioeducativo, Mauro Hauschild; e desenvolvimento urbano e metropolitano, Carlos Rafael Mallmann, todos naturais do Vale do Taquari, e pelos prefeitos de Teutônia, Celso Aloísio Forneck; Estrela, Elmar André Schneider; Cruzeiro do Sul, João Henrique Dullius; Lajeado, Marcelo Caumo; presidente da Amvat e prefeito de Colinas Sandro Ranieri Herrmann, além de representantes do Poder Legislativo da região.
O presidente, Erineo José Hennemann, deu a notícia de que a Certel tornou-se detentora do direito de investir em geração limpa e renovável na barragem de Bom Retiro do Sul, num orçamento estimado em aproximadamente R$ 250 milhões, com energia para beneficiar 100 mil pessoas. Ele enfatizou o grande significado desta conquista, tendo em vista que a Cooperativa está cada vez mais focada e determinada por esse tipo de investimento.
“Queremos assegurar aos nossos associados, ao Vale do Taquari e também ao Rio Grande do Sul, uma condição muito diferenciada de desenvolvimento através de uma infraestrutura potente e que ofereça condições para uma energia ainda mais resolutiva e confiável, gerando também um substancial retorno pelos impostos que serão gerados, além de empregos e renda. Com toda certeza, é algo que beneficiará diferentes cadeias produtivas de todo o nosso Rio Grande do Sul”, enfatizou.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Certel
Crédito das fotos: Gabriela Santos
Representação
O Sistema Ocergs promoveu hoje (30/08), no auditório da Casa do Cooperativismo na Expointer, uma reunião com lideranças de cooperativas com o BNDES e Sistema OCB para debater "Cooperativismo e Financiamento Rural" e "Oportunidades e Desafios para o Cooperativismo Agropecuário". O objetivo principal foi ouvir as demandas das cooperativas e pensar estratégias para impulsionar os negócios do cooperativismo de crédito e agropecuário.
O presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, deu as boas vindas e falou da importância de reuniões como essa para ouvir as demandas e dores das cooperativas. "Assumimos a diretoria da Ocergs há quatro meses e podemos garantir que nosso principal foco é ser cada vez mais propositivos nas demandas das cooperativas para que possamos avançar e buscar soluções para todos os ramos do cooperativismo", destacou.
O chefe do Departamento de Clientes e RI do BNDES, Tiago Peroba, e o chefe da Área de Operações e Canais Digitais (ADIG), Marcelo Porteiro Cardoso, apresentaram os projetos da entidade para micro e pequenas empresas e cooperativas, informações sobre crédito agrícola, números de investimentos e a importância da parceria com as cooperativas e bancos de desenvolvimento regionais. "Encontros como esse são uma via de mão dupla e extremamente importantes para que possamos ouvir as necessidades do setor cooperativo e melhorar os processos de financiamento do BNDES. As cooperativas são grandes parceiras e estamos sempre juntos, inclusive para a construção de políticas públicas que facilite o acesso a recursos para que eles cheguem na mão de quem precisa da forma mais simples possível, corroborou Tiago Peroba.
Ao destacar a parceria do BNDES com o Sistema OCB, o coordenador do ramo Agropecuário na OCB, João Prieto, realizou uma contextualização do ramo e as conquistas nos últimos anos e destacou a importância de conversar com as unidades estaduais e as cooperativas da base para que as ações da OCB no Poder Executivo, Legislativo e Judiciário sejam cada vez mais assertivas.
Ele também defendeu a relevância do Plano Safra enquanto política pública para que ele se torne sustentável ao longo do tempo e atenda as demandas diretas do produtor rural e das cooperativas. "O Sistema OCB insiste nisso, pois entende como primordial para balizar outras operações de rotina no financiamento agrícola. E ter o BNDES como parceiro é fundamental", destaca Prieto.
Participaram da reunião também o gerente de Relações Institucionais e Sindicais e superintendente da Ocergs, Tarcisio Minetto e Gerson Lauermann, respectivamente, o diretor executivo da Fecoagro/RS, Sérgio Luis Feltraco, representantes do BRDE e das cooperativas Sicoob, Sicredi, Cooperconcórdia e Cotribá.
Representação
Durante a Semana de Competitividade 2022, o Sistema OCB lançou diversas novidades para o cooperativismo brasileiro. Nesta sexta-feira (26), foi a vez da Assessoria Jurídica anunciar, em evento ao vivo transmitido pelo Youtube, que já está no ar o site sobre a Lei Geral de Proteção de Dados no cooperativismo, ou LGPD no coop. A iniciativa tem por objetivo auxiliar as cooperativas na implementação e nos processos de conformidade da regulamentação. A apresentação foi comandada pela gerente jurídica, Ana Paula Andrade Ramos, e pelo advogado especialista em Privacidade e Proteção de Dados (DPO), Christian Groff.
De acordo com a gerente Jurídica a ideia é estimular os gestores a adequarem os procedimentos das cooperativas em consonância com as regras da LGPD, além de alertar sobre as dificuldades que podem se apresentar durante a implementação, bem como sobre as consequências da omissão. “O Sistema OCB tem trabalhado muitos aspectos relacionados à LGPD nos processos internos, a fim de assegurar que nossas entidades estejam em conformidade e sigam boas práticas jurídicas, organizacionais e de segurança da informação. Mas, para além disso, queremos também auxiliar as cooperativas a compreenderem os impactos da LGPD sobre os negócios que realizam. O site é uma das ações para alcançar este objetivo”, explicou.
Ainda segundo ela, no site, as coops poderão buscar informações sobre como se adequar à lei, quais os principais conceitos, cartilhas, vídeos e outros materiais orientativos, que serão mantidos atualizados de acordo com o avanço da regulamentação da LGPD pela ANPD [Autoridade Nacional de Proteção de Dados. Assim, a plataforma conta com informações sobre como se adequar à LGPD; as bases regulatórias; quem são os agentes responsáveis pelo tratamento destes dados; o que são dados pessoais; esclarecimento de dúvidas e materiais de apoio.
“Com exceção das cooperativas muito pequenas e com reduzido número de associados, operações ou faturamento, todas as demais deverão nomear Encarregado pelo Tratamento de Dados Pessoais (DPO) para estarem em conformidade com a LGPD. A ausência de nomeação do DPO, vale lembrar, é inclusive infração à lei e pode gerar a aplicação de penalidades. Em linhas gerais, a pessoa física ou jurídica que ocupa esta posição é responsável por coordenar um Programa de Proteção de Dados Pessoais robusto, tangível e útil para a cooperativa, estabelecendo uma linha de equilíbrio entre o desenvolvimento dos negócios e a conformidade”, reforçou Christian Groff.
Acesse o site LGPD no coop: lgpd.somoscooperativismo.coop.br
Atuação OCB - Desde a promulgação da LGPD, o Sistema OCB vem desenvolvendo materiais e capacitações para auxiliar as cooperativas a se adequarem a nova norma. Já foram disponibilizados os e-books: Manual Prático de Segurança na Internet e LGPD no Cooperativismo: como se adaptar. Também foram realizadas capacitações via webinários em outubro de 2020 e reunião técnica, em setembro de 2021, quando as penalidades passaram a vigorar. Nas plataformas InovaCoop e CapacitaCoop e no canal do Sistema no Youtube é possível acessar os materiais.
Assista a live na íntegra:
Fonte: Sistema OCB
Representação
As cooperativas de crédito estão presentes nos mais diversos municípios brasileiros, através dos seus 7,6 mil pontos físicos, e congregam mais de 15 milhões de associados. É inegável o fundamental papel destas cooperativas, em especial, quando tratamos de inclusão financeira de milhares de pessoas. Por isso, hoje é uma data muito importante para o cooperativismo financeiro.
Após longos debates e articulação expressiva do Sistema OCB foi sancionada, nesta quarta-feira (24), a Lei Complementar 196/22, que moderniza o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). A medida integra a pauta prioritária da Agenda Institucional do Cooperativismo 2022.
“Esse novo marco regulatório abre caminho para o cooperativismo financeiro assumir cada vez mais protagonismo e responsabilidades na economia brasileira, com o aprimoramento das regras de gestão e governança, assim como de instrumentos inovadores que contribuem para alavancar a inclusão financeira no país”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
O texto é fruto de colaboração do Sistema OCB, do Banco Central do Brasil e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). A expectativa de crescimento do mercado de crédito no Brasil será ainda mais satisfatória, segundo o presidente da Frencoop, deputado Evair Vieira de Melo (ES), que relatou a matéria na Câmara e foi um dos principais articuladores no Parlamento para a tramitação da proposta.
“Atualmente a participação do cooperativismo de crédito na captação de recursos e empréstimos no SFN está próxima aos 10%, mas, com estas alterações, poderemos chegar a 20%, em poucos anos. Tudo isso, porque as cooperativas estão mais próximas, inclusive das pessoas que moram mais afastadas, entendendo cada necessidade e atendendo cada uma delas de forma diferenciada”, considera o parlamentar.
O texto transformado em norma é oriundo do Projeto de Lei Complementar (PLP) 27/20, que atualiza a Lei Complementar 130/09. O autor da matéria e membro da diretoria da Frencoop, deputado Arnaldo Jardim (SP), considera que a proposta é um ganho salutar para o desenvolvimento econômico e social do país.
“O cooperativismo de crédito cresce de forma significativa, oferece recursos desburocratizados a custos mais adequados e chega aonde interessa, ou seja, na ponta, no empreendedor, na empresa de menor porte. A LC 130 permitiu esse dinamismo, abriu esse caminho. Agora, essa reformulação fará com que o crescimento do setor possa se intensificar ainda mais. É o cooperativismo de crédito irrigando a economia, trazendo desenvolvimento e justiça social”, assevera.
As inovações introduzidas na Lei são divididas em três diferentes blocos de abordagem: governança; conceitual e estrutural; e operacional. Dentro de cada bloco destacaremos alguns pontos relevantes de inovação trazidos pelo texto sancionado.
Conceitual e estrutural
Com a sanção da Lei Complementar, teremos a ampliação/aprimoramento de alguns conceitos da resolução 4.434/15 quanto a constituição e funcionamento das cooperativas de crédito.
De acordo com o texto sancionado, tanto as cooperativas de crédito singulares, quanto centrais de crédito e confederações constituídas exclusivamente por coops centrais de crédito, (que prestam serviços complementares aos realizados pelas cooperativas centrais, exceto em operações de crédito) terão legislação aplicável ao Sistema Financeiro Nacional (SFN) e das competências do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BCB). Desta forma, os órgãos passam a regulamentar sobre governança, estrutura e operacionalização.
A nova lei complementar disciplina também quanto a realização das chamadas operações de assistência e de suporte financeiro realizados com os fundos garantidores das cooperativas de crédito e deixa clara a possibilidade de realização de operações de crédito com as cooperativas centrais, com as confederações de crédito, ou com outros fundos garantidores constituídos pelas cooperativas e que a eles estejam filiadas.
“Essas mudanças vão conferir mais segurança para os cooperados, além de aprimorar a governança nestas instituições. Sobre a captação de recursos e concessão de créditos, as cooperativas poderão realizar operações de assistência e de suporte financeiro com os fundos garantidores das cooperativas de crédito. A Lei também deixa clara nossa participação em outros fundos garantidores constituídos pelas coops em que estejam filiadas”, analisa o presidente Márcio.
Em relação ao conceito de área de atuação das cooperativas, teremos dois “subconceitos”, quais sejam: área de ação (onde estão instaladas as dependências físicas, na forma do estatuto social); e área de admissão de associados (com definição do estatuto social, admissão de novos cooperados em todo o território nacional). Fica assim, assegurada a livre associação em qualquer localidade do Brasil.
Sobre a formação do quadro social, a nova lei deixa expressa a possibilidade de admissão dos chamados entes despersonalizados no quadro social e traz maior segurança jurídica. Hoje, há dois sujeitos de direitos: os entes personalizados (com personalidade jurídica) e os entes despersonalizados, que não têm personalidade jurídica, mas podem ter direitos e deveres, como condomínio, espólio, massa falida e consórcio. A Lei passa, então, a permitir que se associem às cooperativas de crédito os entes despersonalizados desde que previsto no estatuto social da cooperativa.
Ainda se tratando de associação de cooperados, a matéria sancionada impede que uma cooperativa de crédito admita no seu quadro social pessoas jurídicas que exerçam, em suas atividades principais, a efetiva concorrência com as atividades desenvolvidas pelas próprias cooperativas de crédito, como por exemplo, financeiras e sociedades de crédito direto (SDC).
Por outro lado, autoriza a admissão de conselhos de fiscalização de classe como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Conselho Regional de Administração (CRA), o Conselho Federal de Medicina (CFM), entre outros. Esse dispositivo amplia o alcance do cooperativismo de crédito na sua relação com pessoas jurídicas que exercem importante papel na regulamentação e fiscalização de profissões no país.
Governança
A nova lei complementar 196/2022 também traz diretrizes de boas práticas de governança para o cooperativismo de crédito, das quais destacamos a possibilidade da contratação de conselheiro de administração independente, desde que se preserve a composição majoritária do conselho de pessoas naturais associadas a cooperativa. A vedação do acúmulo de cargos de presidente, de vice-presidente de conselho de administração e de diretor executivo de cooperativa de crédito ou confederações de serviço nos diferentes níveis de organização sistêmica. A nova lei complementar estabelece também que a estrutura de governança deve ser composta por conselho de administração e diretoria executiva a ele subordinada.
“Essa medida é necessária para não produzir desequilíbrio de poder, de acesso à informação, de capacidade de controle entre membros executivos e não executivos. Essa distinção é um dos fatores de crescimento e da boa governança. Por essa experiência exitosa, essa estrutura administrativa segregada passa a ser a regra geral para as singulares, centrais e confederações. O objetivo aqui é trazer para as cooperativas uma boa prática de governança e assegurar o profissionalismo na gestão do negócio”, pondera o presidente Márcio.
Para possibilitar a contratação de conselheiros independentes, o Conselho Monetário Nacional (CMN), disciplinará o dispositivo levando em consideração também a previsão no estatuto social da cooperativa de crédito.
Operacional
Dentro desse bloco, a nova lei complementar 196/2022 disciplina os aspectos importantes para o cooperativismo de crédito, destacamos aqui a possibilidade de realização de campanhas para adesão de novos cooperados, bem como a integralização de capital por membros do quadro social, por meio do oferecimento ou distribuição de premiações ou outras vantagens, de maneira isonômica. O objetivo é fortalecer a estrutura de capital destas cooperativas. A definição dessa política ficará a cargo do conselho de administração após regulamentação do CMN.
A nova legislação deixa também expressa a inacessibilidade às quotas-partes das cooperativas de crédito por terceiros. As quotas são impenhoráveis enquanto compuserem a estrutura de capital da coop. Fica estabelecido, ainda, que enquanto não forem exigíveis por questões de adequação dos limites operacionais, as quotas-partes devem permanecer registradas no patrimônio líquido da cooperativa. O texto possibilita a conversão ao fundo de reserva dos recursos não reclamados pelos ex-cooperados como saldos de capital, remuneração ao capital e sobras, após o prazo de 5 (anos) do desligamento do cooperado.
O Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (Fates) terá norma própria e a novidade é a possibilidade de destinação de recurso à comunidade situada na área de ação da cooperativa. Cabe ressaltar, que as cooperativas já praticam ações neste sentido como apoio a feiras, aquisição de equipamentos hospitalares, mas sempre como despesa, reduzindo as sobras, enquanto há grande volume de recursos no Fates que podem ser usados para esta finalidade.
Outra grande conquista trazida pela nova lei complementar 196/2022 trata-se da chamada operação de crédito sindicalizada. O dispositivo possibilita que duas ou mais cooperativas de um mesmo sistema cooperativo, somem recursos para uma mesma operação de crédito, com o compartilhamento de riscos. Uma norma infralegal deverá regulamentar o dispositivo, prevendo as condições especialmente quanto à garantia da operação.
Conforme os destaques expostos, a nova lei complementar possibilitará que o cooperativismo de crédito esteja cada dia mais alinhado as boas práticas de governança do mercado e possibilitando um fortalecimento de sua atuação nas comunidades onde estão inseridas e garantindo ainda mais solidez ao sistema. A OCB irá disponibilizar por meio do Capacitacoop vídeo aulas onde as cooperativas poderão ter uma orientação ponto a ponto das alterações da nova lei complementar 196/2022, além de outros materiais orientativos que serão divulgados em nossas redes sociais.
Fonte: Sistema OCB
Representação
A guerra entre Rússia e Ucrânia já dura mais de 150 dias. Inúmeras vidas foram perdidas e o conflito ainda não parece ter um fim próximo. Cooperativas ucranianas também foram atingidas pelos bombardeios russos e precisam de ajuda para reconstruir um legado de anos.
A União Central das Sociedades de Consumidores de Toda a Ucrânia (Ukrkoopspilka), organização similar ao Sistema OCB, congrega 25 cooperativas de consumo e tem sede na cidade de Kiev. Ela é uma das entidades destruídas pelos bombardeios, entre tantas outras.
Por isso, a Organização das Cooperativas da Ucrânia está fazendo uma campanha internacional para receber ajuda financeira e humanitária de colegas estrangeiros. No Brasil, o Sistema OCB será responsável pelas arrecadações de doações financeiras a serem repassadas para a instituição. Para isso, foi criada uma conta exclusiva para depósito.
Confira os dados:
Chave PIX:
Organização das Cooperativas Brasileiras
“A Ucrânia tem sido vítima de atos injustificáveis com danos pemanentes em grande escala para as comunidades locais. O movimento cooperativo precisa se unir nesse momento para ajudar no que for possível. Sabemos que declarações e estratégias são importantes, mas nesse momento, precisamos, acima de tudo, de ações”, afirma o presidente Márcio Lopes de Freitas.
Ainda segundo o presidente, as cooperativas ucranianas têm funcionado como linhas de proteção para cooperados e suas comunidades ao manter sua principal missão que é a de servir as pessoas. “Precisamos, portanto, nos unir para mostrar que a unidade, a perseverança, a resiliência e a confiança são legados do nosso movimento e que são justamente nos tempos difíceis que nos tornamos mais fortes. Convido todas as cooperativas brasileiras a participarem dessa campanha”, acrescenta.
Não deixe de contribuir. Juntos, construímos um mundo melhor!
Fonte: Sistema OCB
Representação
A Escoop tendo como missão de promover o desenvolvimento sustentável das cooperativas por meio de soluções inovadoras e de excelência na aprendizagem e pesquisa, tem exercitado sua função de disseminar o conhecimento do cooperativismo em seus aspectos sociais e econômicos através de diferentes iniciativas.
Recentemente, em parceria estabelecida mediante Acordo de Cooperação Técnica com o Sistema OCB e o Banco Central, através da Universidade Banco Central, a Escoop contribuiu com conteúdos audiovisuais que estão sendo disponibilizados na trilha de aprendizagem sobre cooperativismo de crédito que foi entregue aos servidores do Banco Central.
Os materiais produzidos pela Escoop também farão parte do curso “Noções sobre cooperativismo” do módulo básico que está sendo disponibilizado à sociedade na EscolaVirtual de Governo através do acesso livre e gratuito no link https://www.escolavirtual.gov.br/curso/862.
Segundo o diretor geral da Escoop, José Máximo Daronco, iniciativas como esta estão alinhadas aos objetivos estratégicos sistêmicos que tratam de disseminar conhecimentos em prol do cooperativismo e fortalecer a cultura cooperativista junto aos diferentes públicos onde as cooperativas estão inseridas.
A Escoop
A Escoop foi credenciada pelo Ministério da Educação através da Portaria n° 994, de 19 de julho de 2011, assinada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, que autorizou o funcionamento da primeira Faculdade voltada exclusivamente ao Cooperativismo no Brasil, publicado no Diário Oficial da União no dia 25 julho de 2011. A Escoop é uma iniciativa do Sescoop/RS que pretende formar gestores de cooperativas, buscando qualificar ainda mais o Cooperativismo Gaúcho.
Acesse www.escoop.edu.br e saiba mais!
Representação
A 45ª edição da Expointer inicia no próximo sábado (27/8) e segue até 4 de setembro. Durante esse período, a Ocergs, uma das entidades copromotoras da Feira, terá uma programação de eventos e reuniões na Casa do Cooperativismo, sede da instituição no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. O destaque fica por conta do lançamento do Plano RSCOOP150 no dia 31 de agosto, que reúne pilares de atuação e projetos estruturantes para que o faturamento das cooperativas gaúchas dobre seu faturamento nos próximos anos.
No dia 30 de agosto, o auditório recebe às 10h a palestra Cooperativismo e Financiamento Rural, com a participação de representantes do BNDES. Às 11h ocorrerá a palestra Oportunidades e Desafios para o Cooperativismo Agropecuário, com a presença de representantes do Sistema OCB.
RSCOOP150
O lançamento do planejamento estratégico do RSCOOP 150 ocorre no dia 31 de agosto, a partir das 9h30 para diretores e conselheiros do Sistema Ocergs, presidentes, dirigentes e executivos de cooperativas; e a partir das 11h para a imprensa, através de coletiva no auditório da Casa do Cooperativismo, com a participação do presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann.
A Casa do Cooperativismo receberá também reuniões de cooperativas durante a Feira e será palco de exposição de produtos de coops para o público que visitar o local durante a Expointer.
Representação
O primeiro eixo da publicação do Sistema OCB Propostas para um Brasil mais Cooperativo tem como foco o protagonismo do movimento na busca por uma nova economia. O documento entregue aos candidatos à Presidência da República tem o objetivo de auxiliá-los na elaboração de políticas públicas que contribuam para melhorar as condições de atuação das cooperativas, permitindo sua expansão e reconhecimento.
O eixo destaca que o modelo de negócios cooperativista é pautado em propósitos, com valores e resultados compartilhados, senso de comunidade, transparência, sustentabilidade e integridade. E que seu principal objetivo é a construção de um mundo melhor, focado no bem coletivo.
“O cooperativismo é uma força social e econômica bastante expressivas. Os dados comprovam essa força e o movimento já está adequado aos anseios da nova geração, que quer um mundo mais próspero, com uma economia mais compartilhada, mais solidária. Então, nossa intenção é que nosso modelo de negócios esteja presente em todas as discussões, nos mais variados setores e órgãos determinantes da economia”, pondera o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
A publicação também destaca que a compreensão do poder público em relação ao modelo de negócios cooperativista é necessária para incentivar um maior desenvolvimento de seus ramos, o que reflete diretamente na geração de emprego e renda, no acesso a mercados e no desenvolvimento de regiões. Assim, o Sistema OCB esclarece esperar que o próximo governo busque fortalecer o papel do cooperativismo como parte da agenda estratégica do país, reconhecendo os diferenciais do modelo de negócios e seu alto impacto para o desenvolvimento de pessoas e comunidades.
As principais propostas apresentadas no primeiro eixo abordam o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo; legislações e políticas de apoio e estímulo ao cooperativismo; inserção do cooperativismo em novos mercados e; espaços de representatividade e de participação.
Adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo
O adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo, dispositivo Constitucional (Art. 146) ainda não regulamentado, é considerado primordial para garantir um ambiente de segurança tributária e jurídica às cooperativas e seus cooperados; bem como de ampliar o protagonismo do movimento cooperativista em todo o país.
Para tanto, o Sistema OCB considera como fundamental que, no avanço das discussões de políticas públicas, novos marcos regulatórios e decisões judiciais, seja reconhecida pelos tomadores de decisão a neutralidade fiscal na cooperativa e a incidência de tributos, quando e se configurar fato gerador tributário, no cooperado, onde se fixa efetivamente a riqueza, evitando a duplicidade de cobrança e a ocorrência de tributação mais gravosa ao modelo cooperativo.
Estruturação
O entendimento do movimento cooperativista sobre a modernização das estruturas de gestão e governança pode auxiliar o próximo governo na elaboração de políticas públicas que estimulem o cooperativismo. Para isso, as adequações de regras de convocação e de representatividade dos associados em assembleias, órgãos de administração e execução dos negócios também representam uma demanda prioritária do setor.
A publicação aponta que, para garantir as atuais políticas de fomento do movimento, são necessárias novas fontes orçamentárias para além das linhas de financiamento e de crédito já existentes. As adequações de normas já vigentes são assinaladas como alternativas para a criação dessas novas fontes, a exemplo da instituição de regras de Certificado de Crédito Cooperativo e de Contratos de Parceria.
A aprovação do Projeto de Lei 815/22, que permite a reorganização de cooperativas em momentos de instabilidade é outro caminho descrito para o fortalecimento do modelo de negócios. Em cenários de crise econômico-financeira, as cooperativas ainda não dispõem de uma legislação que lhes permita superar seus entraves e preservar suas características ao mesmo tempo. Neste contexto, entre outros entraves, o movimento fica em situação de desvantagem competitiva quando comparado a outros modelos societários empresariais.
Educação como base de promoção da cultura cooperativista
Entre as prioridades do documento também está a inclusão, de forma interdisciplinar, da educação cooperativa na Base Nacional Curricular Comum (BNCC) como forma de estimular o conhecimento, a discussão e o aprendizado sobre o tema cooperação desde a infância. Nesta vertente, também são apontadas a importância de promover pesquisas em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) na área de cooperativismo, bem como a ampliação dos incentivos a elaboração de estudos acadêmicos como acontece entre o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Melhoria do ambiente de negócios
A participação em processos de licitação é outra vertente que a publicação destaca para ampliar a atuação das cooperativas em benefício da economia brasileira. Embora já garantida pela Lei 12.690/12, que regulamentou as Cooperativas de Trabalho, por exemplo, o modelo cooperativista ainda se depara com entraves, principalmente jurídicos, para participar de processos para contratações públicas de bens e serviços.
Além das contratações públicas, o movimento quer ampliar, por meio de legislações específicas, o acesso a mercados, as relações de trabalho, os mecanismos de crédito e capitalização e a promoção e estímulo à inovação. Outra demanda considerada prioritária é assegurar que as cooperativas de pequeno porte tenham acesso aos mesmos benefícios não-tributários das microempresas, empresas de pequeno porte e agricultores familiares.
Novos mercados
O fomento à inserção do cooperativismo em novos mercados também é um ponto-chave das propostas. Um exemplo é a autorização para que as cooperativas possam atuar no mercado de seguros privados, prevista no Projeto de Lei Complementar (PLP) 519/18. O texto apresenta, inclusive, dados que comprovam que a prática é aplicada com sucesso comprovado no mercado internacional.
A conectividade no campo e a possibilidade da oferta de serviços de telecomunicações por cooperativas também são temas prioritários do primeiro eixo. Para isso, o movimento sugere a aprovação do Projeto de Lei (PL) 1303/22, em tramitação no Senado. “As cooperativas, por estarem tão próximas de suas comunidades são as ‘ferramentas’ mais eficientes e viáveis para levar o acesso à internet e novas tecnologias no campo. As coops do ramo Infraestrutura estão preparadas para ajudar o Governo a ampliar as conexões”, afirma o texto.
Representatividade
O Sistema OCB, que, por meio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), já atua com bom o diálogo junto aos Três Poderes, seja em conselhos técnicos e consultivos, câmaras setoriais ou em audiências públicas, quer ampliar sua capacidade de comunicação e representação, conforme previsto na Lei Geral das Cooperativas (5.764/71). O objetivo é garantir que políticas públicas e marcos regulatórios levem em conta os anseios do movimento.
Para os temas trabalhistas, por exemplo, a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) pretende continuar atuando em fóruns de deliberação e sindicais, defendendo a categoria econômica das cooperativas. Pretende ainda, capacitar equipes e implementar processos específicos para o cooperativismo nos ministérios, agências reguladoras e demais órgãos como já acontece no Banco Central do Brasil (BCB), no Ministério da Agricultura (Mapa) e na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A colaboração busca aprimorar a base de dados públicos e de conhecimento especializado de servidores sobre o modelo cooperativista.
Além disso, o movimento quer estender a participação de representantes como vogais em juntas comerciais e assegurar conhecimento sobre o cooperativismo nos órgãos de registro.
Fonte: Sistema OCB
Representação
A intercooperação mostrou sua força e importância novamente nesta segunda-feira (15). Um temporal atingiu a área da cooperativa Certaja Energia (Taquari/RS) causando queda de árvores, e dificultando acesso de equipes, além de deixar a população sem energia elétrica.
Para auxiliar e agilizar a solução dos problemas, a Certaja acionou o Plano de Contingência coordenado pelo Sistema da Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande Sul (Fecoergs). Dessa forma, as equipes das cooperativas Certel (Teutônia) e Coopernorte (Viamão) auxiliaram no reestabelecimento energético das cidades de Paverama e Triunfo, regiões duramente atingidas.
O coordenador de Energia e Meio Ambiente do Sistema OCB, Marco Morato, destacou o impacto positivo desta intercooperação para as cooperativas e para a população local. “O benefício social dessa iniciativa das cooperativas para a comunidade é expressivo e real. Essa é uma prova da atuação do cooperativismo dentro da comunidade, que faz de tudo para melhorar a qualidade de vida das pessoas mesmo em momentos difíceis. Esse plano, inclusive, já foi premiado pelo Sistema OCB como relevante case de intercooperação”.
O Plano de Contingência foi implementado pelo Sistema Fecoergs em 2016, quando um temporal assolou a cidade de Porto Alegre. Em uma prática de intercooperação, as cooperativas se uniram para atuar em ocorrências similares provocadas por eventos climáticos.
A iniciativa foi reconhecida pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Rio Grande do Sul (Sema/RS) que, desde então, repassa informações do monitoramento e previsão das condições hidro meteorológicas e de clima. Com isso, as cooperativas podem se antecipar sobre vendavais e temporais, diminuindo custos e minimizando estragos.
O Plano de Operação e Manutenção em dias de Contingência do Sistema Fecoergs é composto por 24 cooperativas de distribuição e geração de energia elétrica.
Fonte: Sistema OCB
Representação
Fortalecer a imagem do agronegócio e contribuir para que ele seja admirado pelo brasileiro é o objetivo da pesquisa “Percepções Sobre o Agro. O Que Pensa o Brasileiro”, do Movimento Todos A Uma Só Voz. A pesquisa iniciada em agosto de 2021 está em sua última fase, que é a análise dos dados e dos materiais levantados. A apresentação dos resultados está prevista para a segunda quinzena de setembro.
O projeto integra a construção da marca Agro do Brasil e o Sistema OCB, juntamente com outras associações, entidades e profissionais de diversos setores da economia, prestam apoio institucional para disseminar os conhecimentos levantados e estimular a simpatia da população urbana pelo campo e seus produtores.
“Muitas informações sobre o agronegócio são baseadas em críticas destrutivas. Evidente que apoiamos este e outros estudos que valorizem o trabalho dos produtores, em especial, dos cooperados que com seus valores e princípios produzem mais que alimentos, levam prosperidade para suas localidades”, afirma o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
O coordenador geral da pesquisa, Paulo Rovai, explica que, logo na fase qualitativa do levantamento de dados, surgiram percepções que contribuíram como um guia para a construção do questionário quantitativo. "Foram feitas 38 entrevistas em profundidade com executivos, consumidores e jornalistas que acompanham o setor e de outras editorias, análises de mais de 30 papers acadêmicos do exterior e do Brasil e workshop com associações ligadas ao agronegócio. Isso porque, na etapa quantitativa, precisávamos ter o maior número de referências como artigos, reportagens, webinars, que são fontes riquíssimas para complementar a pesquisa".
A mediadora, Ana Luisa Almeida, que participa do grupo de mentores e condutores da pesquisa, avalia que cada vez mais as pessoas constroem suas percepções e, a partir delas, agem – seja para comprar um produto, para recomendar um serviço ou até mesmo para criticar uma marca ou um setor específico da economia.
Questionário
"Foram aplicados rigor científico, metodologias e base teórica sólida para uma abordagem ampla", assevera Pedro Scrivano, responsável pelos métodos quantitativos da pesquisa. O questionário, aplicado em amostra nacional, já congrega 4.215 entrevistas com a finalidade de representar todos os estados e perfis da sociedade brasileira.
"Esse número é bastante representativo, atingindo uma amostra nacional relevante, o que confere uma margem pequena de erro para garantir a confiabilidade da pesquisa”, acrescenta Claudio Vasquez, condutor da pesquisa de campo quantitativa. Segundo ele, as respostas são divididas seguindo os parâmetros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): distribuição de gênero (feminino e masculino), por idade (15-29 anos; 30-59 anos e 60 anos ou mais), por renda (Classes A, B, C e D/E) e por região (Sudeste, Nordeste, Sul, Norte e Centro-Oeste) com as respectivas porcentagens estabelecidas pelo órgão público.
Pioneirismo
De acordo com o professor da Universidade de São Paulo (USP) e da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), Eduardo Eugênio Spers, a pesquisa é inédita tanto por não haver dados sobre a percepção dos brasileiros sobre o agro, como por olhar diretamente para o consumidor final.
"A pesquisa é inédita porque entende a necessidade de o agro querer se comunicar e se esforçar para ser compreendido pelo público urbano. Por isso, é importante compreender o que esse consumidor final, que está muito distante do agro, pensa sobre o setor para que consiga se comunicar de uma forma melhor e mais próxima da realidade. Outro ponto é que este estudo será amplamente divulgado, daí o pioneirismo”, pontua.
O grupo de mentores e condutores do projeto é composto pelo presidente da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (Abmra) e idealizador do Movimento Todos A Uma Só Voz, Ricardo Nicodemos; pela presidente da ALL+ Consultoria em Excelência Corporativa, Ana Luisa Almeida; pela embaixadora do Capitalismo Consciente, Ana Vaz; pela professora PhD da Fundação Dom Cabral (FDC), Áurea Puga; pela sócia-diretora da Hilo, Claudia Leite; pelo diretor da Brazil Panels, Claudio Vasques; pelo professor da USP/Esalq, Eduardo Eugênio Spers; pela coordenadora do Movimento Todos A Uma Só Voz, Isabel Araujo; pela PhD em Economia de Empresas, Luciana Florêncio; pela diretora da Attuale Comunicação, Mariele Previdi; e pelo diretor da Paulo Rovai Marketing e Negócios e professor da ESPM, Paulo Rovai.
Representação