A guerra entre Rússia e Ucrânia já dura mais de 150 dias. Inúmeras vidas foram perdidas e o conflito ainda não parece ter um fim próximo. Cooperativas ucranianas também foram atingidas pelos bombardeios russos e precisam de ajuda para reconstruir um legado de anos.
A União Central das Sociedades de Consumidores de Toda a Ucrânia (Ukrkoopspilka), organização similar ao Sistema OCB, congrega 25 cooperativas de consumo e tem sede na cidade de Kiev. Ela é uma das entidades destruídas pelos bombardeios, entre tantas outras.
Por isso, a Organização das Cooperativas da Ucrânia está fazendo uma campanha internacional para receber ajuda financeira e humanitária de colegas estrangeiros. No Brasil, o Sistema OCB será responsável pelas arrecadações de doações financeiras a serem repassadas para a instituição. Para isso, foi criada uma conta exclusiva para depósito.
Confira os dados:
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Organização das Cooperativas Brasileiras
“A Ucrânia tem sido vítima de atos injustificáveis com danos pemanentes em grande escala para as comunidades locais. O movimento cooperativo precisa se unir nesse momento para ajudar no que for possível. Sabemos que declarações e estratégias são importantes, mas nesse momento, precisamos, acima de tudo, de ações”, afirma o presidente Márcio Lopes de Freitas.
Ainda segundo o presidente, as cooperativas ucranianas têm funcionado como linhas de proteção para cooperados e suas comunidades ao manter sua principal missão que é a de servir as pessoas. “Precisamos, portanto, nos unir para mostrar que a unidade, a perseverança, a resiliência e a confiança são legados do nosso movimento e que são justamente nos tempos difíceis que nos tornamos mais fortes. Convido todas as cooperativas brasileiras a participarem dessa campanha”, acrescenta.
Não deixe de contribuir. Juntos, construímos um mundo melhor!
Fonte: Sistema OCB
Representação
A Escoop tendo como missão de promover o desenvolvimento sustentável das cooperativas por meio de soluções inovadoras e de excelência na aprendizagem e pesquisa, tem exercitado sua função de disseminar o conhecimento do cooperativismo em seus aspectos sociais e econômicos através de diferentes iniciativas.
Recentemente, em parceria estabelecida mediante Acordo de Cooperação Técnica com o Sistema OCB e o Banco Central, através da Universidade Banco Central, a Escoop contribuiu com conteúdos audiovisuais que estão sendo disponibilizados na trilha de aprendizagem sobre cooperativismo de crédito que foi entregue aos servidores do Banco Central.
Os materiais produzidos pela Escoop também farão parte do curso “Noções sobre cooperativismo” do módulo básico que está sendo disponibilizado à sociedade na EscolaVirtual de Governo através do acesso livre e gratuito no link https://www.escolavirtual.gov.br/curso/862.
Segundo o diretor geral da Escoop, José Máximo Daronco, iniciativas como esta estão alinhadas aos objetivos estratégicos sistêmicos que tratam de disseminar conhecimentos em prol do cooperativismo e fortalecer a cultura cooperativista junto aos diferentes públicos onde as cooperativas estão inseridas.
A Escoop
A Escoop foi credenciada pelo Ministério da Educação através da Portaria n° 994, de 19 de julho de 2011, assinada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, que autorizou o funcionamento da primeira Faculdade voltada exclusivamente ao Cooperativismo no Brasil, publicado no Diário Oficial da União no dia 25 julho de 2011. A Escoop é uma iniciativa do Sescoop/RS que pretende formar gestores de cooperativas, buscando qualificar ainda mais o Cooperativismo Gaúcho.
Acesse www.escoop.edu.br e saiba mais!
Representação
A 45ª edição da Expointer inicia no próximo sábado (27/8) e segue até 4 de setembro. Durante esse período, a Ocergs, uma das entidades copromotoras da Feira, terá uma programação de eventos e reuniões na Casa do Cooperativismo, sede da instituição no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. O destaque fica por conta do lançamento do Plano RSCOOP150 no dia 31 de agosto, que reúne pilares de atuação e projetos estruturantes para que o faturamento das cooperativas gaúchas dobre seu faturamento nos próximos anos.
No dia 30 de agosto, o auditório recebe às 10h a palestra Cooperativismo e Financiamento Rural, com a participação de representantes do BNDES. Às 11h ocorrerá a palestra Oportunidades e Desafios para o Cooperativismo Agropecuário, com a presença de representantes do Sistema OCB.
RSCOOP150
O lançamento do planejamento estratégico do RSCOOP 150 ocorre no dia 31 de agosto, a partir das 9h30 para diretores e conselheiros do Sistema Ocergs, presidentes, dirigentes e executivos de cooperativas; e a partir das 11h para a imprensa, através de coletiva no auditório da Casa do Cooperativismo, com a participação do presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann.
A Casa do Cooperativismo receberá também reuniões de cooperativas durante a Feira e será palco de exposição de produtos de coops para o público que visitar o local durante a Expointer.
Representação
O primeiro eixo da publicação do Sistema OCB Propostas para um Brasil mais Cooperativo tem como foco o protagonismo do movimento na busca por uma nova economia. O documento entregue aos candidatos à Presidência da República tem o objetivo de auxiliá-los na elaboração de políticas públicas que contribuam para melhorar as condições de atuação das cooperativas, permitindo sua expansão e reconhecimento.
O eixo destaca que o modelo de negócios cooperativista é pautado em propósitos, com valores e resultados compartilhados, senso de comunidade, transparência, sustentabilidade e integridade. E que seu principal objetivo é a construção de um mundo melhor, focado no bem coletivo.
“O cooperativismo é uma força social e econômica bastante expressivas. Os dados comprovam essa força e o movimento já está adequado aos anseios da nova geração, que quer um mundo mais próspero, com uma economia mais compartilhada, mais solidária. Então, nossa intenção é que nosso modelo de negócios esteja presente em todas as discussões, nos mais variados setores e órgãos determinantes da economia”, pondera o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
A publicação também destaca que a compreensão do poder público em relação ao modelo de negócios cooperativista é necessária para incentivar um maior desenvolvimento de seus ramos, o que reflete diretamente na geração de emprego e renda, no acesso a mercados e no desenvolvimento de regiões. Assim, o Sistema OCB esclarece esperar que o próximo governo busque fortalecer o papel do cooperativismo como parte da agenda estratégica do país, reconhecendo os diferenciais do modelo de negócios e seu alto impacto para o desenvolvimento de pessoas e comunidades.
As principais propostas apresentadas no primeiro eixo abordam o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo; legislações e políticas de apoio e estímulo ao cooperativismo; inserção do cooperativismo em novos mercados e; espaços de representatividade e de participação.
Adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo
O adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo, dispositivo Constitucional (Art. 146) ainda não regulamentado, é considerado primordial para garantir um ambiente de segurança tributária e jurídica às cooperativas e seus cooperados; bem como de ampliar o protagonismo do movimento cooperativista em todo o país.
Para tanto, o Sistema OCB considera como fundamental que, no avanço das discussões de políticas públicas, novos marcos regulatórios e decisões judiciais, seja reconhecida pelos tomadores de decisão a neutralidade fiscal na cooperativa e a incidência de tributos, quando e se configurar fato gerador tributário, no cooperado, onde se fixa efetivamente a riqueza, evitando a duplicidade de cobrança e a ocorrência de tributação mais gravosa ao modelo cooperativo.
Estruturação
O entendimento do movimento cooperativista sobre a modernização das estruturas de gestão e governança pode auxiliar o próximo governo na elaboração de políticas públicas que estimulem o cooperativismo. Para isso, as adequações de regras de convocação e de representatividade dos associados em assembleias, órgãos de administração e execução dos negócios também representam uma demanda prioritária do setor.
A publicação aponta que, para garantir as atuais políticas de fomento do movimento, são necessárias novas fontes orçamentárias para além das linhas de financiamento e de crédito já existentes. As adequações de normas já vigentes são assinaladas como alternativas para a criação dessas novas fontes, a exemplo da instituição de regras de Certificado de Crédito Cooperativo e de Contratos de Parceria.
A aprovação do Projeto de Lei 815/22, que permite a reorganização de cooperativas em momentos de instabilidade é outro caminho descrito para o fortalecimento do modelo de negócios. Em cenários de crise econômico-financeira, as cooperativas ainda não dispõem de uma legislação que lhes permita superar seus entraves e preservar suas características ao mesmo tempo. Neste contexto, entre outros entraves, o movimento fica em situação de desvantagem competitiva quando comparado a outros modelos societários empresariais.
Educação como base de promoção da cultura cooperativista
Entre as prioridades do documento também está a inclusão, de forma interdisciplinar, da educação cooperativa na Base Nacional Curricular Comum (BNCC) como forma de estimular o conhecimento, a discussão e o aprendizado sobre o tema cooperação desde a infância. Nesta vertente, também são apontadas a importância de promover pesquisas em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) na área de cooperativismo, bem como a ampliação dos incentivos a elaboração de estudos acadêmicos como acontece entre o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Melhoria do ambiente de negócios
A participação em processos de licitação é outra vertente que a publicação destaca para ampliar a atuação das cooperativas em benefício da economia brasileira. Embora já garantida pela Lei 12.690/12, que regulamentou as Cooperativas de Trabalho, por exemplo, o modelo cooperativista ainda se depara com entraves, principalmente jurídicos, para participar de processos para contratações públicas de bens e serviços.
Além das contratações públicas, o movimento quer ampliar, por meio de legislações específicas, o acesso a mercados, as relações de trabalho, os mecanismos de crédito e capitalização e a promoção e estímulo à inovação. Outra demanda considerada prioritária é assegurar que as cooperativas de pequeno porte tenham acesso aos mesmos benefícios não-tributários das microempresas, empresas de pequeno porte e agricultores familiares.
Novos mercados
O fomento à inserção do cooperativismo em novos mercados também é um ponto-chave das propostas. Um exemplo é a autorização para que as cooperativas possam atuar no mercado de seguros privados, prevista no Projeto de Lei Complementar (PLP) 519/18. O texto apresenta, inclusive, dados que comprovam que a prática é aplicada com sucesso comprovado no mercado internacional.
A conectividade no campo e a possibilidade da oferta de serviços de telecomunicações por cooperativas também são temas prioritários do primeiro eixo. Para isso, o movimento sugere a aprovação do Projeto de Lei (PL) 1303/22, em tramitação no Senado. “As cooperativas, por estarem tão próximas de suas comunidades são as ‘ferramentas’ mais eficientes e viáveis para levar o acesso à internet e novas tecnologias no campo. As coops do ramo Infraestrutura estão preparadas para ajudar o Governo a ampliar as conexões”, afirma o texto.
Representatividade
O Sistema OCB, que, por meio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), já atua com bom o diálogo junto aos Três Poderes, seja em conselhos técnicos e consultivos, câmaras setoriais ou em audiências públicas, quer ampliar sua capacidade de comunicação e representação, conforme previsto na Lei Geral das Cooperativas (5.764/71). O objetivo é garantir que políticas públicas e marcos regulatórios levem em conta os anseios do movimento.
Para os temas trabalhistas, por exemplo, a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) pretende continuar atuando em fóruns de deliberação e sindicais, defendendo a categoria econômica das cooperativas. Pretende ainda, capacitar equipes e implementar processos específicos para o cooperativismo nos ministérios, agências reguladoras e demais órgãos como já acontece no Banco Central do Brasil (BCB), no Ministério da Agricultura (Mapa) e na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A colaboração busca aprimorar a base de dados públicos e de conhecimento especializado de servidores sobre o modelo cooperativista.
Além disso, o movimento quer estender a participação de representantes como vogais em juntas comerciais e assegurar conhecimento sobre o cooperativismo nos órgãos de registro.
Fonte: Sistema OCB
Representação
A intercooperação mostrou sua força e importância novamente nesta segunda-feira (15). Um temporal atingiu a área da cooperativa Certaja Energia (Taquari/RS) causando queda de árvores, e dificultando acesso de equipes, além de deixar a população sem energia elétrica.
Para auxiliar e agilizar a solução dos problemas, a Certaja acionou o Plano de Contingência coordenado pelo Sistema da Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande Sul (Fecoergs). Dessa forma, as equipes das cooperativas Certel (Teutônia) e Coopernorte (Viamão) auxiliaram no reestabelecimento energético das cidades de Paverama e Triunfo, regiões duramente atingidas.
O coordenador de Energia e Meio Ambiente do Sistema OCB, Marco Morato, destacou o impacto positivo desta intercooperação para as cooperativas e para a população local. “O benefício social dessa iniciativa das cooperativas para a comunidade é expressivo e real. Essa é uma prova da atuação do cooperativismo dentro da comunidade, que faz de tudo para melhorar a qualidade de vida das pessoas mesmo em momentos difíceis. Esse plano, inclusive, já foi premiado pelo Sistema OCB como relevante case de intercooperação”.
O Plano de Contingência foi implementado pelo Sistema Fecoergs em 2016, quando um temporal assolou a cidade de Porto Alegre. Em uma prática de intercooperação, as cooperativas se uniram para atuar em ocorrências similares provocadas por eventos climáticos.
A iniciativa foi reconhecida pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Rio Grande do Sul (Sema/RS) que, desde então, repassa informações do monitoramento e previsão das condições hidro meteorológicas e de clima. Com isso, as cooperativas podem se antecipar sobre vendavais e temporais, diminuindo custos e minimizando estragos.
O Plano de Operação e Manutenção em dias de Contingência do Sistema Fecoergs é composto por 24 cooperativas de distribuição e geração de energia elétrica.
Fonte: Sistema OCB
Representação
Fortalecer a imagem do agronegócio e contribuir para que ele seja admirado pelo brasileiro é o objetivo da pesquisa “Percepções Sobre o Agro. O Que Pensa o Brasileiro”, do Movimento Todos A Uma Só Voz. A pesquisa iniciada em agosto de 2021 está em sua última fase, que é a análise dos dados e dos materiais levantados. A apresentação dos resultados está prevista para a segunda quinzena de setembro.
O projeto integra a construção da marca Agro do Brasil e o Sistema OCB, juntamente com outras associações, entidades e profissionais de diversos setores da economia, prestam apoio institucional para disseminar os conhecimentos levantados e estimular a simpatia da população urbana pelo campo e seus produtores.
“Muitas informações sobre o agronegócio são baseadas em críticas destrutivas. Evidente que apoiamos este e outros estudos que valorizem o trabalho dos produtores, em especial, dos cooperados que com seus valores e princípios produzem mais que alimentos, levam prosperidade para suas localidades”, afirma o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
O coordenador geral da pesquisa, Paulo Rovai, explica que, logo na fase qualitativa do levantamento de dados, surgiram percepções que contribuíram como um guia para a construção do questionário quantitativo. "Foram feitas 38 entrevistas em profundidade com executivos, consumidores e jornalistas que acompanham o setor e de outras editorias, análises de mais de 30 papers acadêmicos do exterior e do Brasil e workshop com associações ligadas ao agronegócio. Isso porque, na etapa quantitativa, precisávamos ter o maior número de referências como artigos, reportagens, webinars, que são fontes riquíssimas para complementar a pesquisa".
A mediadora, Ana Luisa Almeida, que participa do grupo de mentores e condutores da pesquisa, avalia que cada vez mais as pessoas constroem suas percepções e, a partir delas, agem – seja para comprar um produto, para recomendar um serviço ou até mesmo para criticar uma marca ou um setor específico da economia.
Questionário
"Foram aplicados rigor científico, metodologias e base teórica sólida para uma abordagem ampla", assevera Pedro Scrivano, responsável pelos métodos quantitativos da pesquisa. O questionário, aplicado em amostra nacional, já congrega 4.215 entrevistas com a finalidade de representar todos os estados e perfis da sociedade brasileira.
"Esse número é bastante representativo, atingindo uma amostra nacional relevante, o que confere uma margem pequena de erro para garantir a confiabilidade da pesquisa”, acrescenta Claudio Vasquez, condutor da pesquisa de campo quantitativa. Segundo ele, as respostas são divididas seguindo os parâmetros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): distribuição de gênero (feminino e masculino), por idade (15-29 anos; 30-59 anos e 60 anos ou mais), por renda (Classes A, B, C e D/E) e por região (Sudeste, Nordeste, Sul, Norte e Centro-Oeste) com as respectivas porcentagens estabelecidas pelo órgão público.
Pioneirismo
De acordo com o professor da Universidade de São Paulo (USP) e da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), Eduardo Eugênio Spers, a pesquisa é inédita tanto por não haver dados sobre a percepção dos brasileiros sobre o agro, como por olhar diretamente para o consumidor final.
"A pesquisa é inédita porque entende a necessidade de o agro querer se comunicar e se esforçar para ser compreendido pelo público urbano. Por isso, é importante compreender o que esse consumidor final, que está muito distante do agro, pensa sobre o setor para que consiga se comunicar de uma forma melhor e mais próxima da realidade. Outro ponto é que este estudo será amplamente divulgado, daí o pioneirismo”, pontua.
O grupo de mentores e condutores do projeto é composto pelo presidente da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (Abmra) e idealizador do Movimento Todos A Uma Só Voz, Ricardo Nicodemos; pela presidente da ALL+ Consultoria em Excelência Corporativa, Ana Luisa Almeida; pela embaixadora do Capitalismo Consciente, Ana Vaz; pela professora PhD da Fundação Dom Cabral (FDC), Áurea Puga; pela sócia-diretora da Hilo, Claudia Leite; pelo diretor da Brazil Panels, Claudio Vasques; pelo professor da USP/Esalq, Eduardo Eugênio Spers; pela coordenadora do Movimento Todos A Uma Só Voz, Isabel Araujo; pela PhD em Economia de Empresas, Luciana Florêncio; pela diretora da Attuale Comunicação, Mariele Previdi; e pelo diretor da Paulo Rovai Marketing e Negócios e professor da ESPM, Paulo Rovai.
Representação
Mais um passo importante foi dado pela Certel na busca por avanços tecnológicos e oportunidades para os seus associados. A Cooperativa inaugurou no dia 4 de agosto a sua segunda estação de recarga para veículos elétricos, localizada em Lajeado. A inovação fica junto ao Escritório de Energia, no Bairro Montanha, nº 3.533, e está à disposição de toda comunidade de forma gratuita, 24 horas por dia (com localização também disponível via Google Maps ou www.plugshare.com).
Conforme o presidente da Certel, Erineo José Hennemann, o eletroposto vem para ampliar um benefício que a Cooperativa já oferece desde o ano passado em Teutônia, onde está instalado o seu primeiro eletroposto. "O carro elétrico ainda é uma novidade para todos nós, mas a frota da região já conta com alguns exemplares, como a própria Certel, que possui um carro 100% elétrico. É uma vantagem econômica, se comparada com a utilização de combustíveis fósseis, mas, principalmente, de ordem sustentável, por envolver o uso de energia oriunda de fontes renováveis. A sociedade clama por atitudes mais responsáveis em relação ao meio ambiente, e queremos facilitar para que nossos associados e toda sociedade consigam dar a sua contribuição também", ressaltou.
A exemplo de todos os investimentos que realiza para manter a qualidade no abastecimento energético, a Certel se torna ainda mais protagonista ao disponibilizar, gratuitamente, a recarga veicular. "Lajeado é o município em que temos o maior número de associados, 21 mil, e é o polo de desenvolvimento do Vale do Taquari. E para contribuir com este crescimento, inauguraremos, juntamente com uma nova loja da Cooperativa, no Bairro Conventos, mais uma estação de recarga que estará disponível já no dia 19 deste mês", complementou, demonstrando o interesse em também contemplar a área central da cidade.
Segundo o vice-presidente da Certel, Daniel Luis Sechi, os eletropostos da Cooperativa são muito positivos considerando-se a estimativa de que, até 2033, aproximadamente 50% da frota seja de veículos elétricos. “E a Certel, com este gesto, demonstra novamente a sua vontade de melhor atender a todos, sempre com tecnologia de ponta e cumprindo fielmente seus princípios e valores”, enalteceu.
Proximidade
Para o prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo, a inauguração da estação de recarga simboliza a relação cada vez mais próxima da Certel com os lajeadenses. Caumo afirma que trata-se de um momento de muita alegria sempre que um grande parceiro realiza uma inovação e uma entrega relevante para a comunidade. “Não saberia dizer o número de pedidos já existentes para instalações similares a esta, mas acredito que esta seja a primeira no município. Mais uma vez, a Certel inova e demonstra estar atenta ao que os moradores reivindicam e postulam. É um grande benefício para a sustentabilidade e, inclusive, ficamos felizes em saber que a Cooperativa instalará brevemente um eletroposto no Bairro Conventos e que se interessa em também instalar um no Centro de Lajeado, ao que seremos parceiros, sem dúvida alguma”, avalia.
O poder legislativo de Lajeado esteve representado por seu presidente, o vereador Deolí Gräff, que cumprimentou pelo ineditismo. “Ficamos felizes com mais este significativo avanço proposto pela Cooperativa, e nos colocamos inteiramente à disposição para que novas melhorias sejam possíveis em benefício de toda a comunidade”, afirmou.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Certel
Foto: Gabriela Santos/Divulgação
Representação
No dia 3 de agosto, o Sistema Ocergs, a Fecoagro/RS e representantes de cooperativas, estiveram em agenda com o governador do Estado do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Junior e o secretário da Casa Civil, Artur Lemos.
Dentre os assuntos tratados, o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, fez uma apresentação sobre o dimensionamento econômico e social do sistema OCERS além do direcionamento estratégico da entidade para os próximos anos, e a relação do sistema cooperativo gaúcho com o poder público.
Na oportunidade também foi tratado sobre a cedência de uma área de propriedade do estado em Rio Grande, para possibilitar a ampliação dos terminais Termasa e Tergrasa, administrados pela CCGL. Para o gerente de Relações Sindicais e Institucionais da Ocergs, Tarcisio Minetto, a central precisa melhorar a operação de fluxo de carregamento sendo, portanto, a cedência da área de suma importância para os investimentos previstos.
Para ele, a agenda demonstrou a unidade do sistema cooperativo nos pleitos encaminhados ao governo. Também nesta agenda, foi encaminhado ao governador pleito do Sicredi sobre a inclusão das cooperativas de crédito no desconto de crédito consignado para servidores públicos. A solicitação é para fazer ajustes na legislação incluindo o cooperativismo de crédito nesta operação. O governador observou que fará avalição dos pleitos e dará retorno sobre as demandas encaminhadas.
Estiveram presentes na reunião também o deputado estadual e presidente da Frencoop/RS, Elton Weber, o presidente da Fecoagro/RS, Paulo Pires, o presidente da CCGL, Caio Vianna, o gerente de Relações Institucionais e Sindicais da Ocergs, Tarcisio Minetto, o vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, o vice-presidente da Cotripal, Tiago Sartori, o superintendente da Cotrisal, Helvio Debona e o diretor da CCGL, Guillermo Enrique Dawson Jr.
Representação
O Plano Safra 2022/2023, que vai disponibilizar um total de R$ 340,88 bilhões em financiamentos para apoiar a produção agropecuária nacional até junho do próximo ano, deve começar a distribuição dos recursos aos produtores no País até a segunda quinzena de agosto, segundo o diretor da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Sérgio Souza (PR).
“Para complementar o Plano Safra 2022/2023 votamos os Projetos de Lei do Congresso Nacional (PLN) 14 e 18, bem como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Os PLNs já foram transformados em Lei e a LDO já foi para a sanção presidencial e, após, segue para o Ministério da Economia, que define e orienta como deve ser feita a distribuição dos recursos aos bancos. Com base na safra anterior, acreditamos que estará tudo implementado até a segunda quinzena de agosto”, afirma.
Anunciado no fim de junho, o valor do Plano Safra 2022/23, que contou com forte atuação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Frencoop, representa aumento de 36% em relação ao do período 2020/2021, que disponibilizou R$ 251 bilhões aos produtores rurais.
Sérgio Souza destaca que o montante oferecido pelo governo dará ao pequeno e médio produtor condições adequadas para o plantio. Além disso, o parlamentar considera o novo Plano Safra robusto e de qualidade. “Estávamos preocupados com a possibilidade de ter uma taxa de juros alta e volume menor, mas aconteceu ao contrário. Conseguimos cuidar de quem mais necessita”.
O parlamentar também ressaltou a importância das cooperativas para o desenvolvimento do Brasil. “O cooperativismo é um instrumento de organização que deu certo no País inteiro, especialmente no meu estado, o Paraná. É fantástico a gente ver a presença das cooperativas na vida do produtor rural, seja na pecuária, agricultura, inclusive com a verticalização e industrialização, gerando empregos para a população”, disse.
Ainda segundo ele, o cooperativismo é peça-chave no desenvolvimento agropecuário do Brasil. “O cooperativismo não poderia ficar de fora do Plano Safra 2022/2023. Nosso presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, fez uma belíssima fala durante o lançamento no Palácio do Planalto, que retrata muito bem o agradecimento que as cooperativas dão a este governo por dar a elas atenção especial com possibilidade de atender ainda melhor ainda o seu cooperado”, completou.
Para o presidente Márcio Lopes de Freitas, os recursos desta safra são fundamentais para apoiar as cooperativas que respondem por 53% da produção agrícola do País. “As projeções da equipe do Ministério da Agricultura nos apontam para uma safra de quase 340 milhões de toneladas. Contribuindo diretamente com esse desempenho, temos atualmente 1,2 mil cooperativas agropecuárias que congregam mais de 1 milhão de cooperados. Além disso, 71% dos estabelecimentos rurais de produtores associados a cooperativas são de perfil da agricultura familiar”, complementa.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB
Representação
A edição 15 do Boletim Informativo está de cara nova e chega repleta de novidades. Com uma nova identidade visual, marcada pelo tradicional grafismo colorido no cabeçalho e linhas que dão sensação de movimento e leveza, o documento traz uma ampla análise sobre os impactos do Plano Safra 2022/2023 para o coop. A publicação apresenta os principais indicadores do cooperativismo gaúcho e destaca o prazo para as cooperativas se inscreverem no Prêmio SomosCoop Melhores do Ano, que segue até 1° de setembro.
Plano Safra 2022/2023
Saiba como o novo Plano Safra anunciado pelo Governo Federal pode impactar os negócios da sua coop. Fique por dentro dos recursos anunciados para custeio e comercialização, detalhes do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), acompanhe a evolução da faixa de juros do crédito rural, pontos de destaque e atenção.
Ritmo de crescimento
As cooperativas gaúchas registraram em 2021 o faturamento recorde de R$ 71,2 bilhões, com incremento de 36,8% em relação ao período anterior. Esse e outros indicadores que confirmam a posição de destaque do setor no Rio Grande do Sul você confere nesta edição do boletim.
Reconhecimento às boas práticas
A cada dois anos, um seleto grupo de cooperativas recebe do Sistema OCB o título de “Melhores do Ano” – um reconhecimento à criatividade, à visão e aos resultados obtidos por elas ao longo do biênio. O Prêmio SomosCoop Melhores do Ano é uma forma de destacar as boas práticas de cooperativas que tenham proporcionado benefícios aos seus cooperados e à comunidade. Acesse o boletim e fique por dentro das categorias que a sua coop pode participar. E atenção ao prazo, as inscrições ficam abertas até o dia 1° de setembro, às 18h, horário de Brasília (DF).
Ciclo 2022 do PDGC
Nesta edição do boletim, você confere também informações sobre o Ciclo 2022 do PDGC, aberto até 31 de agosto. Com foco nos processos de gestão e governança das cooperativas, o programa gera diagnósticos para a melhoria contínua a cada ciclo de planejamento, execução, controle e aprendizado.
A edição 15 do boletim informativo também traz informações sobre as devolutivas do Eixo Desempenho, o lançamento do site Cooperativismo e Eleições 2022 e outras novidades que você só fica sabendo por aqui!
Representação
O Sistema OCB participou do encontro de lançamento da Rede Continental de Pesquisa em Cooperativismo, nessa quarta-feira (20). O evento também contou com a presença de representantes de faculdades e universidades, que têm pesquisas em cooperativismo no Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai e Uruguai. Os cinco países são fundadores da Rede ligada à ACI-Américas, que é o braço da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), composta por organizações dos 22 países membros do hemisfério ocidental.
A criação da rede é uma iniciativa apoiada pelo Sistema OCB desde as primeiras discussões sobre a proposta. “Essa troca de conhecimentos vai alavancar a temática cooperativista de forma significativa. É muito salutar identificar boas práticas e trazer a contribuição de outros países e, em contrapartida, levar as nossas. Nossa parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) já rendeu bons frutos desde o primeiro edital e é referência. Agora, vamos ampliar o leque compondo a Rede Continental de Pesquisa em Cooperativismo”, destacou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
O colegiado, incialmente, tem dois objetivos principais: mapear universidades e pesquisadores com foco em cooperativismo para alinhar os esforços destas instituições com os objetivos da ACI, e melhorar os serviços que a Aliança oferta para as organizações membro nas américas, por meio de acesso a dados e pesquisas realizadas pelas instituições de ensino.
O grupo elaborará ainda levantamentos de interesse das cooperativas e vai propor novos serviços para que todos possam contribuir e se beneficiar. Durante o lançamento da rede, também ficou estabelecido que o grupo realizará reuniões periódicas, via plataforma Zoom, e o primeiro encontro presencial será durante a 6ª Cúpula das Cooperativas das Américas, marcada para 25 de outubro, em Assunção, no Paraguai.
Indicação
Diferente de outros órgãos setoriais da ACI, a Rede Continental de Pesquisa em Cooperativismo não é formada por membros da ACI, mas por pesquisadores indicados pelos membros. O Sistema OCB recomendou a pesquisadora brasileira Paola Londero, da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), do Rio Grande do Sul.
Fonte: Sistema OCB
Representação
Em 19 de julho de 2012 foi sancionada a Lei 12.690, que trata da organização e funcionamento das Cooperativas de Trabalho, e que instituiu o Programa Nacional de Fomento às Cooperativas de Trabalho (Pronacoop). O Sistema OCB acompanhou todos os desdobramentos e participou ativamente da elaboração da norma. Nessa terça-feira (19), em comemoração aos dez anos da Lei, a entidade promoveu um seminário virtual que contou com a participação do Ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Martins Filho, e representantes do setor no Brasil, Espanha e Argentina.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou a importância da legislação em vigor e ressaltou que ela pode ser aprimorada para atender este novo contexto de mercado, em especial, o cooperativismo de plataforma. Em sua fala, Márcio deu reconhecimento ao ministro Ives Gandra pelo apoio na construção de entendimentos em defesa das cooperativas.
“Desejo que o cooperativismo de trabalho seja ainda mais conhecido e reconhecido especialmente pelos tribunais. Precisamos de regulamentações para garantir que as cooperativas ocupem cada vez mais espaços no mercado e em processos licitatórios. Esta legislação é fruto de um grande esforço do nosso movimento, do Judiciário e de outras forças que ajudaram a construí-la. Ela mitigou preconceitos e hoje não somos mais vistos como agentes de precarização de mão de obra”, considerou.
O presidente destacou também que sua presença no conselho da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) objetiva abrir mercados para novos negócios das cooperativas brasileiras. “Vamos pensar com ousadia para chegarmos em novos lugares. E desejo que nossas ações e estratégias reflitam em uma melhor qualidade de trabalho para todos os que estão na base”, acrescentou.
O ministro Ives Gandra relembrou aspectos históricos que contribuíram para a formulação da norma, desde a recomendação 193 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), passando por entendimentos jurídicos até a chegada da Lei 12.690/12. O jurista afirmou ser um defensor do modelo cooperativista e ressaltou que há diversas formas de organização de trabalho e que é importante preservar as características de cada uma.
“Cada modelo tem seu regime jurídico com direitos e obrigações. A grande vantagem do trabalho cooperado é que não há intermediário. O trabalhador se organiza de tal modo, que aquilo que é recebido é distribuído de forma igual para todos. É um trabalho em que se somam esforços e todos ganham. Nosso entendimento jurídico para identificar fraudes é resumido em três características bem definidas: uma cooperativa deve ser constituída de forma espontânea, ter gestão autônoma e liberdade de filiação”, explicou.
Sobre o panorama futuro, Ives diz que visualiza a pacificação da jurisprudência, a redução do ativismo judicial e maior utilização da lei em vigor. “A medida em que o modelo for melhor conhecido e compreendido pela Justiça e agentes econômicos e sociais, teremos segmentos com dificuldades de se colocar angariando espaços por meio de congregação em cooperativas. Vejo um futuro promissor com a ampliação do cooperativismo de trabalho no Brasil e no mundo. Sobre a participação de cooperativas em licitações, acredito que deva haver o mesmo tratamento para empresas e para as cooperativas. Devemos buscar, sempre, separar o joio do trigo”, concluiu.
O gerente de Projetos Internacionais do Complexo Mondragon (Espanha), Ibon Zugasti, falou sobre o modelo de negócios que as cooperativas de trabalho adotam no país europeu, que atua desde a construção de elevadores, montadoras do setor automotivo, áreas de energia e engenharia. Ele parabenizou o cooperativismo brasileiro pelos dez anos da lei. Para acessar a apresentação realizada por ele basta clicar aqui.
“Também acabamos de comemorar o aniversário da nossa lei similar à do Brasil. Entendemos todo o processo que vivenciaram. Temos mais de 65 anos e só recentemente passamos a ser vistos como um ecossistema de inovação social. Somos 95 cooperativas e mais de 138 filiais apostando em inovação tecnológica por meio de 14 centros de pesquisa. Objetivamos auferir lucros, mas nos diferenciamos pela maneira em que essa riqueza é distribuída”, afirmou.
A presidente da cooperativa educacional catarinense Magna, Elizeth Pelegrini, relatou que “a Lei 12.690 disciplinou o funcionamento das cooperativas de trabalho e trouxe benefícios aos associados, mas que alguns artigos ainda aguardam regulamentação". José Ailton, presidente da Copifor, de Minas Gerais, também afirmou que a legislação facilitou o acesso aos mercados, mas que é preciso avançar nos processos licitatórios.
“Poderíamos avançar em várias oportunidades de trabalho que a legislação já prevê, mas por diversas vezes somos impedidos de participar de processos licitatórios. Podemos avançar em Parcerias Público-Privadas (PPPs). Além disso, temos os avanços que o cooperativismo de plataforma vem trazendo. É, sem dúvidas, um futuro promissor”, disse.
Margareth Cunha, coordenadora da Câmara de Manutenção, Conservação e Segurança disse que a legislação deu um norte para o cooperativismo de trabalho. “A partir da lei todas as cooperativas pararam para refletir e vejo que acertamos em lutar, em criar nossa autogestão. Hoje temos voz e vez”, comemorou.
Representatividade e Câmaras Temáticas
O Ramo Trabalho, Produção de Bens e Serviços (TPBS) conta atualmente com 860 cooperativas, mais de 221 mil cooperados e emprega 9.759 pessoas, segundo dados do Anuário do Cooperativismo Brasileiro – edição 2021.
Durante o evento foi divulgada a nova configuração da coordenação do Ramo Trabalho, Produção de Bens e Serviços, que passa a atuar, prioritariamente, por meio de câmaras temáticas. Fabrício Pacheco (RO) coordenará a câmara de Professores; Gilson Camboim (MT), além de coordenar nacionalmente o ramo, acumula a coordenação das cooperativas Minerais; José Ailton (MG), a câmara de Consultoria, Instrutoria e ATER; Cleusimar Andrade (DF), a de Reciclagem; e Margareth Cunha (RS), a de Manutenção, Conservação e Segurança.
Congresso continental
“A Lei brasileira é precursora e abriu um caminho muito frutífero para outros países do continente, que ainda não encontraram adequada interpretação da justiça”, asseverou o professor argentino, Dante Cracogna. Ele participou do seminário e convidou os presentes a participarem do VIII Congresso Continental de Direito Cooperativo, que acontecerá em outubro junto com a 6ª Cúpula das Cooperativas das Américas, no Paraguai. O tema central do evento será O Direito Cooperativo e a Identidade Cooperativa no Pós Pandemia. A apresentação do doutrinador argentino pode ser acessada aqui.
Histórico
A história do Ramo Trabalho começou com a publicação do Decreto-Lei 22.239, de 1932, pelo então presidente Getúlio Vargas. Em 1971, a Lei Geral do Cooperativismo (5.764) foi sancionada e, em 2003, foi criado o Movimento Nacional de Valorização do Ramo Trabalho.
Em 2004, foi publicada a Consolidação dos Critérios para a Identificação de Cooperativas de Trabalho. O documento, que diferencia as cooperativas de iniciativas fraudulentas, é fruto de amplo debate promovido pelo Sistema OCB e aponta as características mínimas para que um empreendimento seja considerado e registrado como cooperativa de trabalho.
Ainda em 2004 foi apresentado o Projeto de Lei 4.622/04, que tramitou no Congresso Nacional durante 8 anos e deu origem à Lei 12.690/12.
Atualmente, o Sistema OCB continua atuando para garantir melhorias e avanços para o segmento como, por exemplo, a articulação pela revogação da Súmula 281, do Tribunal de Contas da União (TCU), que veda a participação de cooperativas em processos de licitações. Este é um pleito antigo do setor, juntamente com a revisão do Termo de Conciliação Judicial (TJC), firmado entre a União e o Ministério Público, utilizado como obstáculo para que cooperativas de trabalho possam prestar seus serviços a qualquer ente federado.
Assista o evento na íntegra:
Representação
A Lei das Cooperativas de Trabalho (12.690/2012) contou com expressiva contribuição da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) durante o processo de sua elaboração e tramitação no Congresso Nacional. Para comemorar os 10 anos de existência da norma e as conquistas que ela representa, o Sistema OCB promove na terça-feira (19), a partir das 14h30, evento virtual com a presença do ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Martins Filho.
O seminário 10 anos da Lei 12.690/12 vai apresentar casos nacionais e internacionais, além de reflexões sobre a importância da norma para o movimento cooperativista. Atualmente, o Ramo Trabalho, Produção, Bens e Serviços conta com 860 cooperativas e 180 mil cooperados. O segmento emprega mais de 8,5 mil pessoas e possui um patrimônio líquido de R$ 424,1 milhões, de acordo com os dados do Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2021.
Os resultados das atividades desenvolvidas pelas cooperativas de trabalho retornam para a sociedade de diversas maneiras. “Elas são o caminho para profissionais de perfil empreendedor e colaborativo, que acreditam na união de forças para chegarem mais longe”, afirma o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Ainda segundo ele, o ramo reúne cooperativas que se destinam à prestação de serviços especializados a terceiros ou à produção de bens, como o beneficiamento de materiais recicláveis ou a prática do artesanato. “Além de transformar trabalhadores em empreendedores, essas cooperativas aproximam e fixam o capital à mão de obra. Tudo é feito pensando no bem-estar e crescimento pessoal e profissional do cooperado”, acrescenta.
Linha do tempo
A história do Ramo Trabalho começou com a publicação do Decreto-Lei 22.239, de 1932, pelo presidente Getúlio Vargas. Em 1971, a Lei Geral do Cooperativismo (5.764) foi sancionada e, em 2003, foi criado o Movimento Nacional de Valorização do Ramo Trabalho.
Em 2004, foi publicada a Consolidação dos Critérios para a Identificação de Cooperativas de Trabalho. O documento, que diferencia as cooperativas de iniciativas fraudulentas, aponta as características mínimas para que um empreendimento seja considerado e registrado como cooperativa de trabalho.
Ainda em 2004 foi apresentado o Projeto de Lei 4.622/04, que tramitou no Congresso Nacional durante 8 anos e deu origem à Lei 12.690/12, que regulamentou as normas sobre a organização e o funcionamento das cooperativas de trabalho e instituiu o Programa Nacional de Fomento às Cooperativas de Trabalho (Pronacoop).
Atualmente, o Sistema OCB continua atuando para garantir melhorias e avanços para o segmento como, por exemplo, a articulação pela revogação da Súmula 281, do Tribunal de Contas da União (TCU), que veda a participação de cooperativas em processos de licitações. Este é um pleito antigo do setor, juntamente com a revisão do Termo de Conciliação Judicial (TJC), firmado entre a União e o Ministério Público, utilizado como obstáculo para que cooperativas de trabalho possam prestar seus serviços a qualquer ente federado.
O seminário será transmitido via Zoom pelo link https://in.coop.br/seminario-Lei12690.
Fonte: Sistema OCB
Representação
O site Cooperativismo e Eleições 2022, foi lançado nesta sexta-feira (15), em reunião com mais de 60 representantes cooperativistas de todo o país. O site congrega todas as informações e materiais do Programa de Educação Política para o Cooperativismo Brasileiro 2022, iniciativa que tem por objetivo fomentar o voto consciente e o exercício de cidadania, capacitar e dar voz a grupos de jovens, mulheres e lideranças para que estejam mais presentes na tomada de decisões estratégicas para o movimento e suas comunidades.
A gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Clara Maffia, explicou que, com cartilhas, cursos à distância, vídeos e outros conteúdos, o programa estimula, de forma isenta, a reflexão sobre a necessidade de maior representatividade do modelo cooperativista, em especial, nos poderes legislativos federal e estaduais.
“Precisamos ter um olhar especial para as políticas públicas, legislações e necessidades do cooperativismo do ponto de vista normativo. Então, elaboramos um material robusto, que servirá para além do processo eleitoral de 2022. Outro produto bastante especial, desenvolvido dentro do Programa, é a cartilha Cooperativismo e Eleições, com informações sobre regras eleitorais do que pode ou não ser feito durante a campanha eleitoral é detalhado de forma dinâmica e responsável. Esse site que lançamos hoje é mais um reforço para que as cooperativas se engajem e estimulem seus cooperados a promoverem cada vez mais o cooperativismo”, frisa a gerente.
O programa é composto por cinco diferentes eixos de atuação. O primeiro trata da formulação das Propostas para um Brasil mais Cooperativo, publicação que apresenta dados sobre como o cooperativismo pode ser um vetor de desenvolvimento para o país e traz propostas de políticas públicas para nortear plataformas de governo. O segundo traz as boas práticas sobre como atuar no processo eleitoral de forma responsiva. Neste eixo, são disponibilizadas uma série de conteúdos informativos, entre eles a cartilha Cooperativismo e Eleições.
O terceiro eixo apresenta um plano de comunicação e mobilização digital para valorizar e compartilhar as ações reais dos parlamentares em defesa do cooperativismo. O eixo conta com vídeos, cards e outros materiais informativos sobre o coop. A prestação de contas da atuação dos parlamentares está disponível no quarto eixo. Em uma plataforma on-line e interativa, é possível encontrar um perfil de atuação dos parlamentares que pode ser visualizado pelas unidades estaduais.
Oficina de Multiplicadores
O engajamento, participação e representação cooperativista compõem o último eixo do Programa. Em 2022, foi realizada a Oficina de Multiplicadores junto de lideranças dos comitês e das unidades estaduais. O conteúdo, com carga horária de 14 horas aplicado em formato virtual, tem por objetivo engajar jovens, mulheres e núcleos organizados de cooperativas para que, de forma voluntária, repliquem ações de participação política em suas comunidades. Todo o material está disponível na plataforma CapacitaCoop.
A oficina que aconteceu entre abril e julho aumentou os conhecimentos dos participantes sobre cidadania e participação; sistema político e eleitoral e papel das políticas públicas. Também ofereceu orientações sobre como dar voz à causa e agir de forma assertiva. Os multiplicadores, como estão sendo denominados os participantes, foram capacitados para elaborar projetos e soluções para os desafios do movimento cooperativista como: fortalecer a imagem do coop; ampliar a participação e representação política do cooperativismo; e criar uma política pública de impacto para as coops.
Expressividade
Em números, o cooperativismo é forte por si só. Atualmente, o Sistema OCB conta com 4,8 mil cooperativas; 17,1 milhões de cooperados, o que representa 8% da população brasileira; ativos totais de R$ 655,5 bilhões; e 455 mil empregos diretos gerados pelas cooperativas.
“Quem está se projetando de forma alinhada ao modelo cooperativista de fazer negócios sairá em vantagem diante dos mais variados cenários. Não há como reverter essa força social que é o cooperativismo. Representamos para o país 53% da produção de grãos, 32% do mercado de saúde suplementar. A Aneel já apontou que as cooperativas são referência em eletrificação. Estamos nas bases movimentando as comunidades onde estamos inseridos, logo somos essenciais na geração de riquezas e de prosperidade”, avalia a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella.
Tânia considera que tamanha expressividade é fruto de trabalho, articulação e sugestões desenvolvidas para auxiliar os Três Poderes, por meio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop).
“Nossa atuação traz ganhos reais para o movimento. Só no último ano, no Executivo, foram 446 reuniões com o governo e 4,7 mil proposições que atingem o setor no Legislativo. No Judiciário, são 12 processos nos quais atuamos como amicus curie, 43 ações diretas de inconstitucionalidade no STF e 816 recursos acompanhados pelos tribunais superiores”, acrescenta.
Entre as prioridades do movimento, a superintendente ressalta o adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo; a modernização da Lei das Cooperativas de Crédito (já encaminhada para sanção); acesso das coops ao mercado de seguros e de telecomunicações; recuperação judicial; mais recursos para o cooperado via crédito rural; e participação das coops de trabalho em processos de licitações.
“O mais importante é que não estamos avaliando cenários apenas sob a perspectiva de Brasília, mas com ações coordenadas com as unidades estaduais do Sistema OCB. Com o reconhecimento adequado do nosso modelo de negócios teremos ainda mais navegabilidade nos mais variados setores da nossa economia”, conclui.
Acesse e conheça o site Cooperativismo e Eleições 2022.
Fonte: Sistema OCB
Representação
O Plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira (13), a Medida Provisória (MP) 1.111/22, que libera R$ 1,2 bilhão para os agricultores atingidos pela seca do início do ano. A medida tem por objetivo compensar produtores dos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Como não recebeu alterações na Câmara e no Senado, a matéria segue para promulgação do Congresso Nacional.
"Sem dúvida é uma resposta positiva ao cooperativismo e em defesa daqueles que produzem e geram alimento, riqueza e prosperidade. Nada mais justo que compensar os produtores pelas perdas que tiveram por questões climáticas", considerou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Os recursos serão aplicados no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para atender os produtores de municípios que decretaram estado de emergência ou de calamidade pública.
O senador Lasier Martins (RS), membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), parabenizou a aprovação e destacou que “nunca houve uma estiagem como a que vivemos do final do ano passado e início deste ano. Tivemos perda de quase 100% da safra do milho, 60% da safra da soja, redução significativa no do peso do gado e dos volumes da produção de leite. Nada mais justo que compensar estes produtores”, declarou.
O parlamentar frisou também que o cooperativismo tem sido o principal aliado dos produtores, especialmente, em momentos de dificuldades. “São as cooperativas que ajudam o produtor a enfrentar os prejuízos de forma heroica”, avaliou.
O senador Esperidião Amin (SC), também membro da Frencoop, lembrou que esses problemas ocorrem desde a década de 1980, quando foi governador de Santa Catarina pela primeira vez, e observou que os períodos de estiagem têm sido cada vez mais frequentes, às vezes, até duas vezes por ano, e mais prolongados.
“O que temos que fazer agora é conversar e reservar água. Os quatros estados que vem enfrentando a estiagem devem desenvolver uma emenda regional que permita a continuidade do programa de conservação de solo e reposição de mata ciliar. Precisamos criar um microcosmo que permita a conservação, com tipos de medidas em consonância com a cultura predominante nas pequenas propriedades de cada microrregião”, pontuou o senador.
Fonte: Sistema OCB
Representação
Após abertura oficial, na Digital Agro, na noite da última terça-feira (12/07), o Fórum dos Presidentes das Cooperativas Paranaenses prosseguiu durante o dia 13 de julho, no auditório do Sistema Ocepar, em Curitiba. O evento foi realizado no formato híbrido e reuniu mais de 150 participantes. As cooperativas, atentas ao atual momento político-econômico nacional, trouxeram como pauta dois temas fundamentais para que o setor continue contribuindo para o crescimento do Paraná e do Brasil: alianças estratégicas (veja matéria aqui) e o Programa de Educação Política do Cooperativismo. Representando o Sistema Ocergs, participaram o presidente Darci Hartmann e o superintendente, Gerson Lauermann.
Representação - Para debater sobre a importância de fortalecer a base de apoio do setor cooperativista no Congresso Nacional, foi realizado um painel com a participação da superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, do presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, da coordenadora de Relações Parlamentares da Ocepar, Daniely Silva, do ex-ministro da Agricultura, ex-deputado federal e atual diretor-presidente da Agência Reguladora do Paraná (Agepar), Reinhold Stephanes, e do deputado federal, ex-presidente da Frencoop (Frente Parlamentar do Cooperativismo) e ex-ministro da Justiça, Osmar Serraglio. Por videoconferência, falando de Brasília, participaram os deputados federais que integram a Frencoop: Aline Sleutjes, Pedro Lupion, Leandre Dal Ponte, Sérgio Souza e Luis Nishimori.
Brasil mais cooperativo - Em sua explanação, a superintendente da OCB, Tânia Zanella, fez uma exposição geral sobre os principais indicadores do cooperativismo para destacar a pujança e o tamanho do setor, que no Brasil é formado por 4,8 mil cooperativas e 17,1 milhões de cooperados. “É um contingente muito grande de pessoas. Se um candidato tiver o bom senso de olhar o quanto o cooperativismo representa em termos de pessoas, de que só os cooperados, sem contar familiares e empregados, totalizam 8% da população brasileira, então, ele verá a importância do trabalho que estamos realizando no sentido de mobilizar o nosso público para fortalecer a defesa do nosso movimento”, disse Tânia, referindo-se a proposta do programa de educação política do setor, batizado de “Brasil Mais Cooperativo”.
Articulação - “Nosso foco é trabalhar na base, nas comunidades onde as cooperativas estão inseridas, mostrando ao nosso público o quanto é importante contar com uma frente parlamentar forte, bem como quem são os candidatos que no dia a dia apoiam o nosso movimento”, disse Tânia, lembrando que somente projetos de lei, há 4,7 mil proposições de interesse do cooperativismo em tramitação no Congresso Nacional. “E cada um desses projetos tem um posicionamento do Sistema OCB, construído a partir do alinhamento com as unidades estaduais que no Paraná, é a Ocepar, e as cooperativas. Não podemos e não devemos atuar de forma desarticulada. Temos a nossa pauta e nossas estratégias para trabalhar os temas que impactam nos negócios das cooperativas. Cada cooperativa jogar de forma individual, não causa mais efeito. Se não tivermos um trabalho conjunto, único, articulado, não teremos resultados assertivos”, afirmou.
Continuidade - A executiva frisou também que, independentemente do resultado das eleições deste ano, o cooperativismo vai continuar navegando. “A OCB está muito profissionalizada, então, seja qual for o governo que assumir, vamos continuar fazendo o nosso trabalho, colocando a agendas das cooperativas onde for preciso. O que vai de fato fazer a diferença é a representatividade do setor no legislativo. Por isso a importância do trabalho de Educação Política que estamos propondo. É um grande desafio, porque a realidade é que as pessoas não têm vontade de votar. Mas é melhor estarmos lá e votar em pessoas compromissadas com o nosso movimento”, frisou.
Paraná - Sobre a execução do Programa de Educação Política no Paraná, a coordenadora de Relações Parlamentares do Sistema Ocepar, Daniely Silva, detalhou a estratégia adotada no estado. Ela lembrou que essa ação em promover a sensibilização política do público cooperativista foi adotada com sucesso nas eleições de 2018. Desta vez, no entanto, a meta é ampliar o alcance, fazendo a informação chegar a 2 milhões de paranaenses e elegendo 15 parlamentares da bancada paranaense na Frencoop. “Sabemos que, na prática esse programa precisa chegar na base, por isso ele contém uma série de ações para que a informação flua até os cooperados, funcionários e comunidades em que as cooperativas estão presentes”, disse.
Defesa - De acordo com Daniely, a proposta do Programa de Educação Política das cooperativas é privilegiar as pessoas que de fato atuam em defesa do setor. “Temos várias demandas no Congresso Nacional e a atuação parlamentar faz muito a diferença no apoio às essas demandas, então vamos reconhecer e valorizar quem de fato apoia o nosso movimento. Em paralelo, o objetivo é trazer para o nosso lado novos candidatos que assumam o compromisso de defender as demandas das cooperativas. É importante destacar que esse trabalho não acaba com as eleições. Terminado o pleito eleitoral, vamos acompanhar o trabalho dos parlamentares que apoiamos no sentido de apresentar as nossas pautas e monitorar a forma como eles estão tratando esses temas, afinal, precisamos prestar contas para a nossa base, quem foi quem comprou a ideia e ajudou a eleger candidatos para a Frencoop”, frisou.
Engajamento - “Se incutiu a ideia de que o cooperativismo tem que ficar longe da política. Mas isso não pode acontecer, porque muitos temas importantes para o desenvolvimento das cooperativas passam pelo campo político”, disse o deputado federal Osmar Serraglio, em sua participação do painel de ontem. “Estamos admirados com o esforço da OCB e da Ocepar em trabalhar a representação política do setor. Isto é uma ação apartidária. Ninguém quer eleger partido, mas fortalecer a representatividade do setor. As cooperativas têm que saber que o sistema está precisando de representação. O cooperativismo é um sistema forte, mas pouco representando. Vamos planejar, organizar, ter metas e engajar a base. Só assim teremos sucesso”, afirmou.
Profissionalização - Já o ex-ministro Reinhold Stephanes disse que a primeira coisa que precisa ser analisada é se a proposta do candidato é boa para o sistema cooperativista. “Os presidentes estão convencidos em relação a importância do que está sendo proposto? Se sim, então, é preciso fazer com que essa noção de importância chegue até a base para gerar engajamento. E pelo que se observa isso não tem acontecido, ou seja, a informação não tem chegado até a base”, comentou. Stephanes também ressaltou o fato de que hoje as frentes estão profissionalizadas, o que dá legitimidade ao trabalho que a Ocepar e a OCB estão propondo. “As frentes parlamentares têm agenda dos assuntos em discussão, se articulam e votam em blocos. E independente do resultado das eleições presidenciais, o sistema tem que rodar, tem que continuar existindo. Então, precisamos apoiar aqueles que defendem os nossos valores”, concluiu.
Fonte: Sistema Ocepar
Representação
Dia histórico para o cooperativismo no Brasil! O Plenário do Senado Federal aprovou por unanimidade nesta quarta-feira (13) o Projeto de Lei Complementar (PLP) 27/2020, que moderniza a legislação do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Pauta prioritária do movimento, a votação da proposta ocorreu após expressiva atuação do Sistema OCB e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), bem como das unidades estaduais e de cooperativas de todo o país.
Confira o quadro comparativo entre a atual legislação e o novo marco regulatório.
“Esse novo marco regulatório abre caminho para o cooperativismo financeiro assumir cada vez mais protagonismo e responsabilidades na economia brasileira, com o aprimoramento das regras de gestão e governança, assim como com instrumentos inovadores que contribuem para alavancar nossas cooperativas”, comemorou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, logo após a votação da matéria.
O texto aprimora a Lei Complementar 130/09 em três perspectivas: atividades e negócios; organização sistêmica; e gestão e governança do modelo. Entre outros pontos, a medida prevê que as cooperativas de crédito possam disponibilizar novos produtos ao quadro social, com mais agilidade e modernidade. Também torna impenhoráveis as quotas-partes de capital das cooperativas de crédito e permite campanhas promocionais visando atração de novos associados, entre outros avanços.
Veja os principais avanços promovidos pelo PLP 27.
O senador Vanderlan Cardoso (GO) foi o principal condutor do projeto no Senado. Para ele, as propostas em defesa do cooperativismo sempre merecem apoio. “É um setor que gera milhares de empregos. O Banco Central já está com as novas regulamentações prontas, aguardando essa aprovação. Esse é um momento muito representativo”, afirmou.
Autor e relator do projeto na Câmara dos Deputados, os deputados Arnaldo Jardim (SP) e Evair de Melo (ES), diretor do Ramo Crédito e presidente da Frencoop, respectivamente, festejaram a aprovação no Senado e as perspectivas que a modernização do SNCC representa para o desenvolvimento econômico e social do Brasil.
“O cooperativismo de crédito cresce de forma significativa, oferece recursos de forma desburocratizada a custos mais adequados e chega onde interessa, ou seja, na ponta, no empreendedor, na empresa de menor porte. A LC 130 permitiu esse dinamismo, abriu esse caminho. Agora, essa reformulação fará com que o crescimento do setor possa se intensificar ainda mais. É o cooperativismo de crédito irrigando a economia, trazendo desenvolvimento e justiça social. Essa aprovação é um marco para o cooperativismo brasileiro”, declarou Arnaldo Jardim.
Para Evair de Melo, a modernização da legislação é fundamental para que o cooperativismo de crédito continue sendo um importante vetor de desenvolvimento do Brasil e das economias locais. “As novas disposições permitem uma verdadeira oxigenação de ideias e conceitos, proporcionando fomento às atividades e negócios; aprimorando a organização sistêmica e aumentando a eficiência do segmento; aperfeiçoando gestão e governança. Por isso, reformular o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo é mais do que importante: é necessário e urgente”.
Os senadores Confúcio Moura (RO) e Espiridião Amim (SC) também se manifestaram a favor da proposta. A matéria segue para sanção da Presidência da República, com prazo de 15 dias úteis após seu recebimento.
Fonte: Sistema OCB
Representação
Com agenda no Vale do Taquari, o Governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior, acompanhado por secretários estaduais, visitou a Cooperativa Dália Alimentos em Encantado, no dia 8 de julho, ocasião em que se reuniu com os gestores da Dália e autoridades representativas e municipais.
O presidente executivo da Dália, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas, apresentou um breve histórico relacionado à estrutura e ao quadro social com propriedades nos 129 municípios da área de atuação. “Os fundadores estavam preocupados com o desenvolvimento social, mas quando fizemos a reformulação, na década de 90, identificamos que a missão da cooperativa deveria também ser voltada ao desenvolvimento econômico, uma vez que não existe social sem que antes ocorra o econômico”, explica.
Importância do Agronegócio
Durante a reunião, o governador reconheceu a importância do agronegócio para o estado, lembrando que representa 40% do PIB gaúcho. Além disso, mencionou a redução abrupta do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) por meio de Lei Complementar do governo federal. “Essa redução trará uma queda na arrecadação, principalmente para os municípios”, apontou.
Ranolfo Vieira Júnior comprometeu-se em avaliar as considerações elencadas pelo presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, em documento organizado em conjunto com as cooperativas agroindustriais gaúchas.
Assistência Técnica
Freitas abordou a assistência técnica que sustenta a bacia leiteira do RS. “Se não dermos atenção aos investimentos em assistência técnica no campo, o RS perderá produtores e, consequentemente, uma quantidade significativa da produção de leite E, se as cooperativas não assumirem o fomento e a assistência, caberá ao governo estadual assumir essa tarefa, por meio da Emater/RS, o que significará elevação de custos”, reafirma.
Segundo Hartmann, as cooperativas possuem custos expressivos com assistência técnica. “Grandes empresas não se preocupam em investir na assistência e fomento à produção, o que desmotiva o produtor, que fica desassistido e tecnologicamente abandonado”, frisa.
Em seu pronunciamento, o Presidente do Conselho de Administração da Dália, Gilberto Antônio Piccinini, disse que essa assistência no campo traz muitos benefícios, e, além da motivação do produtor, e proporciona a continuidade do jovem na atividade.
Logística
Freitas ainda mencionou a falta de competividade das agroindústrias gaúchas em relação àquelas localizadas em outros estados, em face ao custo logístico de transporte de grãos e de retorno do produto pronto. “Para trazer o grão e levar os produtos ao centro do país, o custo logístico das agroindústrias gaúchas é maior que as de outros estados como SC e PR”, avalia, o que inibe a competitividade das indústrias gaúchas de comercializarem os produtos em outros estados de forma mais justa.
Ao final do encontro, os presidentes Gilberto Piccinini e Carlos Alberto Freitas entregaram ao Governador uma sacola com produtos Dália e um exemplar do livro “Os Destemidos”.
Fonte: Assessoria de Comunicação Dália Alimentos
Representação
Está chegando o dia. O Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2022, documento referência dos dados sobre o movimento no Brasil, será lançado no próximo dia 29 de julho. As informações encaminhadas pelas unidades estaduais estão sendo processadas para que os números oficiais sejam divulgados oficialmente pelo Sistema OCB. Segundo o presidente Márcio Lopes de Freitas, o Anuário “permite projetar estratégias para o fortalecimento do setor, bem como demonstrar a expressividade do cooperativismo no Brasil”.
Alguns estados, como Minas Gerais e Rio Grande do Sul, já consolidaram seus dados. As cooperativas gaúchas, por exemplo, faturaram R$ 71,2 bilhões em 2021, crescimento de 36,8% em relação ao ano anterior. O saldo de empregos com carteira assinada foi de 5.791, com variação positiva de 8,5%. A expansão de postos de trabalho no setor, que em 2021 registrou 74.094 empregos diretos, superou o crescimento de empregos no Rio Grande do Sul, que fechou o ano com variação de 4,68% e saldo de 114.512 novos empregos.
Outro indicador positivo no Rio Grande do Sul diz respeito ao número de associados às 423 cooperativas registradas. Os 3,01 milhões de 2020 saltaram para 3,2 milhões em 2021. Além disso, o Ramo Agro foi o principal responsável por impulsionar os resultados no Estado. O faturamento das cooperativas do setor representa 71,6% do total dos sete ramos e as sobras correspondem a 28,5% do total dos ramos.
Em Minas, o cooperativismo registrou alta pelo quinto ano consecutivo. A 17ª edição do Anuário de Informações Econômicas e Sociais do Cooperativismo Mineiro 2021 aponta que o estado congrega 800 cooperativas dos ramos Crédito, Agropecuário, Consumo, Saúde, Trabalho, Produção de bens e Serviços, Infraestrutura e Transporte. Juntas, elas representam 11,6% do PIB mineiro.
O número de cooperados cresceu de 2,1 para 2,4 milhões, e a força de trabalho das cooperativas também registrou aumento, de 7,2%. Ao todo, 58.935 pessoas atuam em cooperativas. Já a movimentação econômica do setor cresceu 27,4%, saindo de R$ 73,4 bilhões para R$ 93,5 bilhões. Os ativos totais passaram de 90,6 bilhões para R$ 111,3 bilhões. E o patrimônio líquido e o capital social também registram incrementos expressivos de 15,7% e 14,4%, respectivamente.
Para a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, os dados expressivos em Minas Gerais e Rio Grande do Sul são uma pequena amostra do que pode ser esperado no Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2022. “Mesmo com os desafios da pandemia nosso movimento se mostrou totalmente resiliente e, com certeza, os números gerais vão comprovar que estamos cada vez mais fortes e presentes na sociedade brasileira”.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB
Representação
A embaixadora de Bangladesh, Sadia Faizunnesa, fez visita de cortesia à sede do Sistema OCB, nessa quarta-feira (6/7), para tratar de ações de promoção comercial e de cooperação técnica com cooperativas brasileiras que produzem soja, algodão e açúcar. A embaixadora declarou que Bangladesh já tem um acordo de cooperação técnica com o Brasil e também tem interesse em desenvolver ações com a Agência Brasileira de Cooperação em projetos que contribuam para o fortalecimento e a promoção de cooperativas no país asiático.
De acordo com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o comércio entre os dois países cresceu 180%, em dez anos. “De 2010 a 2020 a balança comercial foi superavitária para o Brasil, que exportou US$ 600 milhões, só em 2020. O açúcar e seus derivados são os principais produtos exportados para eles. Agora, vamos atuar para comercializar também o algodão e a soja”, disse.
Como desdobramento da reunião, o presidente colocará a embaixada em contato com as cooperativas que produzem estes três produtos (algodão, soja e açúcar). Em contrapartida, a embaixadora convidou a OCB para participar de uma rodada de negócios, na próxima semana, quando a primeira ministra de Bangladesh fará visita ao Brasil.
Cooperativismo em Bangladesh
Segundo dados do Departamento de Cooperativismo do Governo de Bangladesh, existem 190 mil cooperativas ativas, que se reúnem em 22 centrais nacionais e congregam 10 milhões de cooperados. No país asiático há também um número expressivo de cooperativas financeiras voltadas para o microcrédito.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB
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