fbpx
cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor
Elas pelo Coop e Geração C conquistam assento em colegiado da ACI Américas

Elas pelo Coop e Geração C conquistam assento em colegiado da ACI Américas

Os comitês de jovens e mulheres do Sistema OCB – Geração C e Elas Pelo Coop – conquistaram assento em colegiados da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI Américas). A coordenadora Alana Adinaele da Silva Souza ocupará cadeira no Comitê Regional Juvenil de Cooperativas das Américas e Luzi Jorge Reis Vergani, no Comité Regional de Equidad de Género. Os anúncios foram feitos durante as reuniões ordinárias dos dois colegiados, nessa quinta-feira (25). Os grupos foram criados para fomentar os debates acerca da equidade de gênero e da inclusão de jovens alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS’s), previstos na Agenda 2030 da ONU. 

Em ambos os encontros, o coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, João Marcos Martins, falou sobre atuação do cooperativismo brasileiro junto à pauta internacional e contextualizou sobre a relevância da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) para o movimento coop mundial. A ACI é considerada uma das instituições privadas mais antigas do mundo. Foi criada em 1895 e está presente em 112 países. Embora sediada em Bruxelas (Bélgica), há escritórios em outros continentes, como é o caso da ACI Américas – com sede em Costa Rica – que contempla 22 países.

“Essa distribuição vem promovendo o cooperativismo no mundo por meio da integração. Temos 1,2 bilhão de cooperados, 280 milhões de postos de trabalho criados e espalhados em 3 milhões de cooperativas. O Brasil foi o primeiro país não-europeu a presidir a Aliança Cooperativa Internacional, com a liderança de Roberto Rodrigues, que também foi o responsável pela entrada da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) na ACI, em 1989. Depois dele tivemos conselheiros e atualmente o presidente do Sistema OCB, Márcio, é membro do Conselho de Administração da ACI”, contou Martins.

O coordenador explicou que o Sistema OCB atua em assessoria, representação, cooperação e parcerias internacionais. “Estamos presentes na organização das cooperativas dos Brics [bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul], do Mercosul e tantas outras. Junto à Organização das Nações Unidas ampliamos nossa atuação na Conferência do Clima e realizamos workshops internacionais. Trabalhamos também em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), órgão vinculado ao Itamaraty, e por meio de parcerias temos capacitado cooperados em Botsuana, Argélia e Timor-Leste. Além de documento traduzido em 13 línguas para venda de nossos produtos e serviços”, descreveu.

Sobre a participação nos comitês internacionais, ele esclareceu que há dois anos – quando os comitês brasileiros estavam se formando - o coop brasileiro tem reservadas as cadeiras nos comitês de jovens e de mulheres da ACI Américas.


Geração C

A coordenadora do Geração C, Alana Adinaele, recebeu a notícia com alegria e disse que se empenhará para fazer um bom trabalho também no comitê estrangeiro. Ela deu continuidade à reunião, relatando o que tem sido feito até o momento pelo colegiado. “Elaboramos nosso regimento interno, o manual de núcleos e comitês e o manual de identidade visual. Na parte de formação e atuação, fizemos a previsão de nossa participação em cursos e palestras (como alunos), ministrando palestras e avaliando conteúdo (como instrutores) e convidando mais jovens a participem (engajadores). Na parte de representação institucional estaremos presentes em eventos regionais e nacionais. E, em intercooperação, estamos mapeando as boas práticas para compartilhamento de informações e incentivo de criação de novos comitês”.

O grupo tratou ainda sobre a criação de um sistema de registros de informações para coletar quantitativos e fortalecer o propósito de cada cooperativa ter seu comitê. Para isto, eles destacaram a importância do alinhamento com as cooperativas e organizações estaduais para trabalhar em conjunto na elaboração de estratégias. Entre as ideias levantadas está o curso de boas práticas em termos de sucessão – disponível na plataforma de aprendizagem CapacitaCoop – e o curso de oratória e comunicação, a ser disponibilizado nas próximas semanas.

Elas Pelo Coop

Na reunião do colegiado feminino foi divulgado o crescimento dos comitês estaduais. Segundo a analista da Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Divani Souza, o Elas Pelo Coop já tem nove comitês estaduais implementados no Amazonas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, e o do Rio de Janeiro, implementado em 2010 e chamado de Comitê de Gênero Dona Terezita. A reunião também abordou temas como a utilização dos cursos já disponíveis na plataforma CapacitaCoop como forma de fomentar as novas lideranças. Elas solicitaram a criação de cursos sobre inclusão e igualdade de gênero.

A analista do Núcleo de Inteligência e Inovação, Hellen Beck, participou da reunião e fez uma dinâmica com as mulheres utilizando a ferramenta Miro. Cada participante pôde trabalhar os desafios e oportunidades observados na constituição e manutenção dos comitês femininos, bem como onde pretendem chegar.

Entre as principais oportunidades identificadas para chegar mais longe, elas classificaram como importante o apoio das organizações estaduais com a formação, conhecimento de histórias de sucesso, utilização da CapacitaCoop, liderança participativa, inclusão, garra feminina, a inovação e as redes de apoio. Já sobre os desafios, os apontados foram falta interesse, de evidências de resultados, de incentivos, de comunicação e excesso de atividades, de engajamento e apoio. O medo, o machismo e a centralização de poder também foram citados pelas mulheres.

Como forma de resolver os impasses, elas consideram necessárias a formação e capacitação de mulheres, a criação de curso específico para criação de comitê feminino, o fomento à liderança feminina, o incentivo das organizações estaduais, a cota em conselhos, a comunicação clara e objetiva e o fortalecimento dos núcleos femininos existentes.

Fonte: Sistema OCB

Agenda Institucional defende pautas para um Rio Grande mais cooperativo

Agenda Institucional defende pautas para um Rio Grande mais cooperativo

O cooperativismo é uma forma de organização econômica que atua em vários segmentos,
conforme ramos de atuação. A Ocergs é a entidade máxima de representação do cooperativismo e
de seus sete ramos: Agropecuário, Saúde, Crédito, Infraestrutura, Consumo, Transporte e Trabalho,
Produção de Bens e Serviços.

O principal objetivo é a defesa dos seus interesses visando o fortalecimento e desenvolvimento
do sistema, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico de nosso Estado. O
cooperativismo cuida das pessoas e das comunidades nas quais está inserido, gerando trabalho,
renda e melhor oportunidade para todos.

O Sistema ao longo dos anos vem se deparando com uma série de preocupações em relação a
temas que interferem no desempenho e crescimento do cooperativismo no RS.

Com base nesse contexto, o Sistema Ocergs, em nome das cooperativas gaúchas, destaca as pautas que envolvem o cooperativismo gaúcho, como ampliação de espaços de representação, de políticas institucionais e fiscais, além de adequação de políticas de crédito para o segmento.

ESPAÇOS DE REPRESENTAÇÃO: Geração de espaços de representatividade e de participação das cooperativas gaúchas nas políticas públicas;

POLÍTICAS INSTITUCIONAIS: Melhoria da legislação e políticas públicas de apoio e estímulo ao cooperativismo como parte da agenda estratégica de desenvolvimento do Estado;

POLÍTICAS FISCAIS:

a) Inovação e adoção de novas tecnologias e processos para garantir às cooperativas desempenho eficiente, competitividade e garantia de condições necessárias para o seu desenvolvimento.

b) Revisão da política tributária, para dar isonomia e equilíbrio competitivo às cooperativas frente a outros estados nos distintos setores da produção;

POLÍTICAS DE CRÉDITOS:

a) Atuação do ramo Crédito em todas as questões que envolvam operações bancárias com atuação direta no segmento público;

b) Disponibilização de programas e adequação de linhas de crédito para todos os ramos do cooperativismo gaúcho, garantindo a continuidade das atuais políticas de fomento ao modelo de negócio cooperativista.

INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA:

a) Investimentos setoriais, priorizando a integração do sistema rodoviário, ferroviário, hidroviário e portos na melhoria da logística de transportes, bem como energia de qualidade no setor rural e urbano;

b) Incentivo às cooperativas de Infraestrutura para levar conectividade ao campo;

c) Segurança jurídica para as cooperativas e ambiente favorável para atuar no setor, melhorando sua competitividade em relação aos outros estados.

RAMO SAÚDE: Implementação de parcerias público-privadas entre as cooperativas do ramo Saúde e o governo do Estado, oportunizando prestação de serviços especializados.

POLÍTICA AMBIENTAL: Revisão e implementação de mecanismos mais ágeis no processo de licenciamento nos projetos de investimentos para viabilizar a irrigação e a reservação de água/atualização da legislação.

DEFESA SANITÁRIA: Investimento e atenção aos serviços de defesa sanitária, condição importante para manutenção e abertura de novos mercados.

EDUCAÇÃO COOPERATIVA:

- Inclusão da educação cooperativa na base estadual curricular das escolas do Rio Grande do Sul de forma interdisciplinar, estimulando o conhecimento e aprendizado sobre cooperação desde infância até o nível técnico e médio.

Conheça também a Agenda Institucional do Sistema OCB que contempla os temas prioritários para o setor em 2023, por ramos AQUI.

Coops de infraestrutura do RS são referência em distribuição de energia e internet

Coops de infraestrutura do RS são referência em distribuição de energia e internet

A relevância dos serviços de distribuição de energia elétrica e internet prestados por cooperativas gaúchas motivou os coordenadores de Meio Ambiente e Energia e de Ramos da Gerência de Relações Institucionais, Marco Morato e Hugo Andrade, a visitarem nesta semana as sedes da Coprel e da Ceriluz para conhecerem as obras de infraestrutura e novos projetos. Os coordenadores foram acompanhados pela engenheira de Energia e trainee do Ramo Infraestrutura, Thayná Côrtes Pereira.

“Achei fantástica essa visão da Coprel de criar um braço voltado apenas para soluções. Isso é a materialização de ouvir os cooperados e entender o processo. Quando você presta esse tipo de serviço, significa que tem uma afinação muito grande com o seu público e que está entregando uma solução, facilitando a vida dele e criando um novo negócio, com novos colaboradores, gerando emprego e renda ali na região”, parabenizou Morato.

De acordo com ele, as ações das cooperativas de energia simbolizam grande potencial para o futuro do coop. “Acreditamos muito na evolução do Ramo Infraestrutura, que hoje reúne 20 milhões de cooperados vinculados ao Sistema OCB. Então, somos 20 milhões de consumidores de energia. É essa a nossa aposta: que nossas cooperativas de infraestrutura sejam capazes de suprir todo o cooperativismo”.

Já Hugo Andrade expressou estar impressionado com a pluralidade de atuação das coops. “Elas são referência e mergulhar um pouco no funcionamento desses processos é uma experiência muito rica para nós que atuamos junto aos órgãos reguladores e normatizadores. Certamente voltaremos para Brasília munidos de informações para avançarmos ainda mais no Ramo Infraestrutura, que é bem abrangente”, declarou.

As impressões da engenheira de Energia, Thayná, também foram positivas. “O mais interessante foi observar de perto como a cooperativa se preocupa com os anseios dos cooperados. A demanda telecom chegou, e mesmo sendo coops de energia, elas pensaram: o cooperado precisa e a gente vai fazer. Muito importante integrar várias atividades e desenvolver comunidades, municípios, além de ofertar serviços de grande importância com qualidade”, considerou.

Na Coprel, a comitiva foi recepcionada pelo presidente da associação e também da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), Jânio Stefanello; e pelos facilitadores Edson Pedrotti, Herton Azzolin, Luis Fernando Volpato, Marcos Eidt e Mateus Stefanello. O grupo também visitou as obras da da PCH Tio Hugo. Já na Ceriluz o grupo foi recebido pelo presidente, Guilherme Schmidt de Pauli, e dirigentes, além do presidente da Cooperluz de Santa Rosa, Querino Volkmer, e pelo presidente da Certhil de Três de Maio, Celso Benedetti. Na visita à Ceriluz, os coordenadores e a trainee visitaram ainda as obras da PCH Linha Onze Oeste. Em Coronel Barros, visitaram a barragem, o túnel e a casa de máquinas.

Ceriluz: A Ceriluz atende 24 municípios da região Noroeste do Rio Grande do Sul com as usinas: Central Geradora Hidrelétrica (CGH) Nilo Bonfanti, em Chiapetta; Pequena Central Hidrelétrica (PCH) José Barasuol e PCH RS-155, ambas em Ijuí/; além da parceria com empresas de Sociedade de Propósito Específico (SPE), de geração de energia.  A coop conta também com as subestações Chorão, em Ijuí e São Jacó, em Santo Augusto. Em números gerais, a cooperativa possuiu  4.095 transformadores monofásicos; 1.021 transformadores trifásicos; 42.690 postes de concreto; 3.144 km de rede de média tensão e 1.039 de baixa tensão.

Coprel: Já a Coprel, com 55 anos de atuação, atende 72 municípios com 17.998 km de rede, 183 postes; 17.167 transformadores; 12 usinas; 4 subestações. Atende ainda  43 municípios com seus serviços de internet. A coop já se consolidou no mercado gaúcho como referência em internet, telefonia, TV por assinatura e soluções para seus cooperados e consumidores residenciais e empresariais.    

Fonte: Sistema OCB

Com apoio de todos os deputados, Frencoop-RS é reinstalada na Assembleia Legislativa

Com apoio de todos os deputados, Frencoop-RS é reinstalada na Assembleia Legislativa

Com apoio de todos os deputados, a Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo (Frencoop) estadual foi reinstalada na Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (3). Liderada pelo deputado Elton Weber, a Frencoop-RS busca dar protagonismo para as pautas que envolvem o cooperativismo gaúcho, como ampliação de espaços de representação, de políticas institucionais e fiscais, além de adequação de políticas de crédito para o segmento.

Para o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, a adesão em peso de todos os parlamentares gaúchos é fundamental para o fortalecimento do cooperativismo. “É aqui no Parlamento que as coisas acontecem. Temos uma série de demandas em todos os ramos do cooperativismo e precisamos dessa integração para que nossas pautas tenham voz. O cooperativismo é um caminho irreversível para o crescimento da economia gaúcha", destacou Hartmann.

O Plano Gaúcho de Cooperativismo (RSCOOP150), planejamento estratégico para os próximos cinco anos do Sistema Ocergs, foi detalhado pelo presidente durante a reinstalação. A partir desse planejamento, as cooperativas gaúchas projetam 100 mil empregos diretos e R$ 300 milhões de investimento em capacitação até 2027. Planejam ainda R$ 7,5 bilhões de sobras líquidas anuais em cinco anos.

“Estamos investindo em capacitação porque temos de ser melhores que qualquer instituição. Nesse período, queremos dobrar o faturamento, aumentar o número de associados e crescer em rentabilidade. Precisamos avançar mais para termos cooperativas rentáveis, que possam realmente ser pujantes na construção desse modelo econômico tão importante para o Rio Grande do Sul”, reiterou Hartmann.

Além da presença de diversos deputados, incluindo o presidente da Assembleia Legislativa, Vilmar Zanchin, o ato foi prestigiado pelos secretários Artur Lemos (Casa Civil), Ronaldo Santini (Desenvolvimento Rural), Beto Fantinel (Assistência Social) e Ernani Polo (Desenvolvimento Econômico).

Cooperativas crescem em 2022, mesmo com PIB em queda

Uma prévia do relatório anual Expressão do Cooperativismo do Rio Grande do Sul 2023, do Sistema Ocergs, aponta que as cooperativas do ramo agropecuário apresentaram, em 2022, crescimento de 3,4% em seus ingressos e de 13,6% em suas sobras. A análise completa será lançada em junho deste ano.

Presidência e vogais da JucisRS são empossados para novo mandato

Presidência e vogais da JucisRS são empossados para novo mandato

A direção da Junta Comercial, Industrial e Serviços do Rio Grande do Sul – JucisRS - realizou nesta terça-feira (2), a solenidade de posse da presidente, Lauren de Vargas Momback,  reconduzida ao cargo e dos Vogais e Suplentes para o mandato 2023/2027. Dos 23 membros que integram o vocalato, 12 são novos e irão passar por um período de capacitação. Eles foram nomeados pelo governador Eduardo Leite, conforme publicação no Diário Oficial do Estado (DOE) do dia 26 de abril de 2023.

Os Vogais e seus respectivos Suplentes representam as entidades e classes patronais do Estado e da União. Os analistas do Sistema Ocergs, Tatiana Francisco e Matheus Loro são os vogais que representam a entidade. No total, o plenário da Junta é composto por 23 vogais e 23 suplentes, divididos em sete turmas. Após a leitura do compromisso formal pelo secretário-geral da JucisRS, José Tadeu Jacoby, eles fizeram a assinatura do Termo de Posse.

Reconduzida para estar à frente da JucisRS por mais quatro anos, Lauren deu boas-vindas ao Colégio de Vogais, destacando que o colegiado é fundamental para resolução das demandas que envolvem o Registro Mercantil, contribuindo para a melhoria dos serviços prestados aos usuários/clientes da Junta Comercial. O vocalato representa o órgão deliberativo da autarquia, onde os assuntos relativos ao registro de empresas são analisados, discutidos e votados nas Sessões Plenárias realizadas duas vezes por semana (terças e quintas).

Logo após, Lauren apresentou um case com ações e avanços que vem sendo desenvolvidos ao longo de sua gestão na autarquia. Hoje, o Rio Grande do Sul lidera o Ranking do Ministério da Economia de Classificação de Atividades de Baixo Risco. Segundo a gestora, a Junta Comercial ampliou o número de atividades consideradas de baixo risco de 24 para 770. Com a nova tabela de riscos, os empreendedores passaram a ter mais possibilidades para a abertura de empresas individuais e limitadas. Com a adesão dos municípios gaúchos ao Tudo Fácil Empresas - TFE -, plataforma em parceria com o governo estadual para abertura de novos negócios de forma gratuita, os empreendedores agora levam, no máximo, dez minutos para registrarem um empreendimento. O RS já conta com 24 cidades integradas e 125 já aderiram à nova ferramenta. Outros destaques da apresentação foram o lançamento das Assinaturas Avançadas, a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios - Redesim, consolidada em 100% dos municípios gaúchos, o lançamento da Escola JucisRS e a Jornada JucisRS de Interiorização, entre outras ações.  

 “Nosso objetivo é priorizar o empreendedorismo e alavancar a abertura de novos negócios, gerando mais emprego e renda. Neste processo, os vogais e suplentes representam a classe empresarial gaúcha, fundamental para impulsionar a economia no estado RS”, finaliza a presidente da JucisRS, Lauren de Vargas Momback.

Confira os vogais e suas respectivas entidades AQUI.

Fonte: JucisRS

Presidente do Banco Central destaca papel das coops de Crédito em audiência no Senado

Presidente do Banco Central destaca papel das coops de Crédito em audiência no Senado

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a ressaltar a importância das cooperativas financeiras na oferta de crédito para pequenos e microempresários nessa terça-feira (25), durante participação em audiência pública realizada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal.

Instigado pelos senadores Tereza Cristina (MS) e Luis Carlos Heinze (RS) a falar sobre as ações do banco relativas ao credito rural e ao microcrédito, o presidente afirmou que várias medidas foram adotadas para aperfeiçoar a atuação do cooperativismo.

“A gente liberou instrumentos de captação para que as cooperativas pudessem captar seu próprio dinheiro diretamente no mercado, eliminando um intermediário, fazendo com que o custo fosse mais baixo”, salientou. Essa afirmação está relacionada às autorizações recentes para as cooperativas de crédito poderem emitir as Letras de Crédito Imobiliário (LCI), bem como a Letra Financeira Garantida (LIG).

Ainda, segundo Campos Neto, em relação ao microcrédito, foram adotadas 19 medidas. “A gente tinha uma burocracia muito grande, só podia abrir conta presencial e tinha um limite que era inviável. Vimos vários exercícios feitos em comunidades onde havia muita dificuldade para abrir um microcrédito. Com as medidas, a gente saiu de um crescimento negativo de 8% do microcrédito em três anos para um crescimento positivo de mais de 20%.”.

A senadora Tereza Cristina lembrou que as cooperativas de crédito “têm sido importantíssimas para o agronegócio” e pediu ao presidente para detalhar um pouco mais as ações do Banco Central para facilitar o acesso dos pequenos produtores aos recursos necessários para o financiamento de suas atividades.

Campos Neto explicou que uma das medidas adotadas foi a criação de mais instrumentos para que o grande agricultor pudesse captar dinheiro direto no mercado. “Isso aumentou muito. E o que aconteceu? A gente pegou os recursos que eram direcionados e migrou, cada vez mais, para o pequeno e para o médio agricultor. Os recursos que foram para o pronafiano, que é a agricultura familiar, mais do que dobraram. O mercado é um instrumento democratizante, porque ele faz com que o grande possa acessar o mercado, e a gente possa cuidar mais do médio e do pequeno”.

O senador Luis Carlos Heinze apresentou números para destacar o resultado das ações do Banco Central em prol do cooperativismo financeiro e ressaltou a importância das cooperativas na concessão de microcréditos.

Campos Neto agradeceu as palavras do senador. “Pensar que o crescimento do cooperativismo sobe 34% quando é de 13%, de 14% do sistema normal; que as cooperativas passaram a ter instrumentos para captar recursos próprios; que elas hoje fazem grande parte do microcrédito e levam o crédito rural ao pequeno agricultor. Acho que isso foi um ganho enorme, que mostra que a gente tem capacidade de gerar competição e que essa competição pode permear para quem mais precisa, que é o pequeno empresário, o pequeno agricultor”.

Fonte: Sistema OCB

Cooperativismo quer contribuir para o fortalecimento e estímulo à agricultura familiar

Cooperativismo quer contribuir para o fortalecimento e estímulo à agricultura familiar

Em nome das 1.170 cooperativas do Ramo Agro, de seus 1 milhão de associados e de seus 239 mil empregados, o Sistema OCB apresentou as principais demandas do segmento que estão sob a alçada do Ministério de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). Nesta quarta-feira (26), a reunião foi realizada com o secretário de Abastecimento, Cooperativismo e Soberania Alimentar do MDA, Milton Fornazieri. Entre os temas abordados estão o estímulo à agricultura familiar e ao cooperativismo; o fortalecimento da política de crédito agrícola; e a participação do cooperativismo nas compras públicas.

A gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, iniciou destacando o fomento à produção sustentável, ao processamento e industrialização de alimentos e na valorização do papel das coops como instrumentos de geração de economia de escala, de agregação de valor à produção de pequenos produtores e acesso as novas tecnologias, assistência técnica e extensão rural. Ela apresentou números que reforçam a importância do coop para o setor.

“Os produtores de cooperativas com perfil da agricultura familiar correspondem a 71,2% e mais de 9 mil empregados destas coops são dedicados à assistência técnica e extensão rural. Outro dado é que metade (53%) da produção agropecuária brasileira passa por um cooperado. Para se ter uma ideia, somos responsáveis por 75% do trigo, 52% da soja, 55% do café, 46% do leite, 53% do milho, 35% do arroz, 43% do feijão e 50% da proteína suína são produzidos por cooperativas. Outro ganho que os produtores cooperados têm é que 64% deles podem contar com assistência técnica, sendo que apenas 20,2% dos produtores não-associados são assistidos”, ponderou a gerente.

A garantia de recursos e taxas de juros compatíveis com as atividades do meio rural foi outro tema levantado pela gerente-geral. “Para que nosso modelo de negócios continue contribuindo para a economia e segurança alimentar, como vem fazendo, é preciso fortalecer também, mecanismos de proteção como o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro). Temos participado das discussões para a construção da política de financiamento rural, visando a adequada inserção e fomento do cooperativismo”.

Assegurar a continuidade das políticas de compras públicas governamentais da agricultura familiar, por meio de regulamentações e previsão na Lei Orçamentária Anual (LOA), foi outro ponto tratado na reunião. O cooperativismo quer contribuir ainda mais com o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), com o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e demais modalidades de contratação pública com foco no fomento à produção sustentável, ao processamento e industrialização de alimentos e na valorização do papel das cooperativas como instrumentos de operacionalização das políticas públicas.

Diante da nova estrutura ministerial, Fabíola ressaltou a necessidade de construir entendimento sobre temas relacionados aos cadastros da agricultura familiar como a Declaração de Aptidão ao Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP) e o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF). “O cooperativismo pode atuar como instrumento para disseminar estes mecanismos, assim como colaborar com desafios do presente e do futuro em relação ao tema”, disse a gerente-geral.

A regularidade do abastecimento também se faz necessária, segundo a gerente-geral, para garantir recursos suficientes para operacionalizar a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) e, consequentemente, o Programa de Garantia de Preço para a Agricultura Familiar (PGPAF). Além disso, aprimorar por regulamentação os mecanismos adotados na comercialização da produção agrícola por intermédio do poder público.

O secretário que, entre outros cargos, já presidiu a Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária do Brasil se mostrou sensível às demandas e disse que gostaria de aprofundar na discussão sobre agricultura familiar e cooperativismo. Ressaltou ainda que a pasta está elaborando o Plano de Fortalecimento de Cooperativas da Agricultura e gostaria de receber as contribuições do Sistema OCB.

Fonte: Sistema OCB

Cooperativas agropecuárias gaúchas cobram medidas emergenciais para atingidos pela estiagem

Cooperativas agropecuárias gaúchas cobram medidas emergenciais para atingidos pela estiagem

A colheita de soja no Rio Grande do Sul está em andamento e em mais um ano ela será frustrada devido à estiagem. Diferentemente do ano passado, essa frustração não será geral porque algumas partes do território gaúcho tiveram uma produção perto do normal. Mas, conforme a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), em algumas regiões, como a das Missões, que é a mais quente do Estado, assim como na Metade Sul, estas perdas passam de 70%.

O presidente da entidade, Paulo Pires, reforça que neste ano, o cenário é agravado ainda pela queda dos preços dos produtos agrícolas. "Temos que entender que a produção e o preço é que fazem a renda do produtor, fazem com que a sua produtividade tenha sucesso ou não”, observa, destacando que os cooperativistas estão mobilizados juntamente com a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag/RS) pelo interior. “O cooperativismo não poderia ficar de fora desse movimento. Primeiro porque o pequeno produtor representa a grande maioria dos associados das nossas cooperativas e para o produtor também é fundamental, pois não existe cooperativismo sem a presença dele. E em segundo, não existe viabilidade econômica do pequeno produtor sem as cooperativas. Então, nós entendemos que é uma ligação umbilical muito forte e que sempre temos que estar juntos”, destaca.

Pires também lembra que o governo federal não fez nenhum aceno ainda em relação a questões como, por exemplo, prorrogações de crédito e subvenção de seguro agrícola. “Nós temos já em alguns lugares do Rio Grande do Sul onde a Canola foi plantada, que é uma cultura de inverno, e não temos nem notícia de custeio das culturas de inverno e isso é muito triste. Entendemos que o governo assumiu há pouco tempo, mas precisamos urgentemente de políticas agrícolas claras para combater as consequências da segunda estiagem no Estado. A primeira também não teve atitude do governo federal. Agora está muito mais fácil de atender porque esse ano é só o Rio Grande do Sul que tem problemas. Então precisamos de ações emergenciais que definam as questões de prorrogação de contas, de custeio, investimento e incentivo à irrigação. Não tem sentido não termos incentivo a uma solução que vai mitigar as perdas da estiagem”, ressalta.

Para o presidente da FecoAgro/RS, a questão dos financiamentos dos custeios da cultura de inverno é fundamental, porque o produtor é muito resiliente, ou seja, está saindo de uma situação de dificuldade, mas vira a página e olha para frente. E, para isso, a primeira coisa que ele precisa ter é alguém para financiar a sua lavoura. “Então o produtor hoje quer plantar mesmo com as dificuldades nos custos de produção em relação ao preço pago que diminuiu e, portanto, precisa de mais sacas para fazer a lavoura. Mas, o produtor quer plantar porque é a primeira saída que ele enxerga para a sua frustração nas culturas de verão”, frisa.

Pires avalia que o cooperativismo do Rio Grande do Sul também está imbuído desse propósito de enfrentar e solucionar os efeitos da estiagem e buscar as soluções para os produtores atingidos por ela. “Nós temos que estar juntos, todos os produtores, todas as entidades, para que ações nesse sentido sejam tomadas e que o agro não pare, porque o produtor não pode parar”, finaliza. 

Fonte: Assessoria de Comunicação da FecoAgro/RS

Ato tributário é principal destaque da Agenda Institucional do Cooperativismo

Ato tributário é principal destaque da Agenda Institucional do Cooperativismo

O Sistema OCB divulgou ontem (18), a Agenda Institucional do Cooperativismo, documento que apresenta as políticas públicas, projetos de leis e decisões judiciais mais relevantes para impulsionar o desenvolvimento do movimento no país. O evento contou com a participação de autoridades como o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin; o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira; o diretor de Fiscalização do Banco Central, Paulo Souza e o presidente da Embrapa, Celso Moretti. A diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), também tomou posse durante o evento. O colegiado já reúne mais de 300 parlamentares entre deputados e senadores.

Em seu discurso, o presidente Márcio Lopes de Freitas trouxe uma reflexão global sobre as características do cooperativismo que fazem dele uma alternativa que alia ganho econômico, desenvolvimento social e prosperidade para todos. “Onde tem a presença do cooperativismo as polarizações e insatisfações estão sendo mitigadas. Os países que melhor resistem as dificuldades são os que têm o modelo de negócios bem implantado. No Brasil também temos avançado porque organizamos e geramos a mercadoria mais escassa da modernidade que é a confiança. Reunimos pessoas que acreditam na mesma ideia”, declarou.

E salientou a importância da agenda institucional para que o movimento alcance suas metas, principalmente a estabelecida para 2027 que prevê o aumento da movimentação financeira para R$ 1 trilhão e do número de cooperados para 30 milhões. “Para atingirmos nossa meta precisamos de um ambiente político e regulatório favorável. Por isso, nosso marco zero entre as prioridades é a inclusão do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo no escopo do texto da Reforma Tributária em discussão no Congresso”, relatou. Ele também agradeceu aos parlamentares da Frencoop pelo apoio contínuo ao movimento e aos representantes do governo federal pela abertura ao diálogo que o Sistema OCB tem encontrado nas tratativas com ministros, secretários e outros dirigentes.

Para o vice-presidente Geraldo Ackmin, a meta de R$ 1 trilhão será atingida e superada. “Tenho certeza que o cooperativismo vai ultrapassar a sua ambiciosa meta em geração de emprego e faturamento do cooperativismo. Quem ganha é o povo brasileiro. Notei a preocupação para que não haja bitributação em relação ao ato cooperativo. Me somo a essa frente do desenvolvimento através do cooperativismo para trabalharmos juntos. O cooperativismo é uma alternativa importante para o ganho de escala e agregação de valor a produtos e serviços e, por isso, precisa ser incentivada”, destacou. 

Já o ministro Paulo Teixeira destacou a importância das cooperativas na agricultura familiar. E declarou que o governo está atuando para o fortalecimento do movimento com o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), com a destinação de R$ 500 mil para compra e doação destes alimentos para pessoas em situação de insegurança alimentar; e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que recebeu aporte de R$ 1,5 milhão para corrigir em 37% o valor para alimentação de crianças e adolescentes. “Muitas cooperativas participam destes programas e quero destacar o papel delas também na difusão de tecnologias e agregação de valores e modernização da agricultura brasileira”.

O ministro acrescentou que as cooperativas são essenciais para a modernizar a agricultura com equipamentos e ferramentas tecnológicas. “Para manter nossa juventude no campo, precisamos ampliar a conectividade e avançar na implementação da energia solar. Tenho certeza que as cooperativas têm muito a contribuir nessas áreas, pois esta é a forma mais elevada de difundir essa cultura”, concluiu.

Paulo Souza, por sua vez, evidenciou a expressiva contribuição do cooperativismo de crédito. “O cooperativismo integra a agenda estratégica do Banco Central em sua dimensão e inclusão financeira, mas também contribui fortemente para outras dimensões presentes na nossa vida como a competitividade, a educação e a sustentabilidade. Nos últimos quatro anos o ativo total do sistema cooperativo saltou de R$ 250 bilhões para R$ 600 bilhões, um crescimento de 140%. Neste mesmo período, os ativos do sistema financeiro aumentaram cerca de 57%. O cooperativismo tem um percentual de inadimplência bem abaixo da média do mercado e tem relevância crescente na oferta de créditos para as empresas de menor porte”, avaliou.

O diretor salientou outros números estimulantes do cooperativismo que beneficia, por consequência, o sistema financeiro com o um todo. “A carteira de crédito das cooperativas encerrou dezembro de 2022 com a marca de R$ 370 milhões, crescendo 22%. A título de comparação, o restante do sistema financeiro foi inferior a 14%. O cooperativismo de crédito representa 21% dos créditos concedidos a micro e pequenas empresas. Atualmente as cooperativas estão presentes em 55% dos municípios e em 331 desses são as únicas instituições financeiras da região. O número de cooperados alcançou 15,6 milhões de pessoas, em 2022. Um crescimento de 43%, em apenas três anos”.

O evento contou ainda com a participação do secretário de Inclusão Socioeconômica do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Gilberto Carvalho; do secretário executivo do MDIC, Márcio Rosa; e do secretário de Abastecimento, Cooperativismo e Soberania Alimentar do MDA, Milton Fornazieri.

Demandas

Além da inclusão do adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo no texto da Reforma Tributária (PEC 45/19), a Agenda Institucional prioriza, entre outros temas, a regulamentação da Lei Complementar 196/22, que atualizou o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC); a aprovação da proposta que amplia a participação das cooperativas no mercado de seguros (PL 519/18); maior segurança jurídica para as cooperativas participarem de processos de licitação; melhores condições no acesso ao crédito rural a produtores rurais e cooperativas; e valorização das cooperativas na política de conectividade no campo (PL 1.303/22).

Fonte: Sistema OCB

Parlamentares da Frencoop reforçam compromisso com o cooperativismo

Parlamentares da Frencoop reforçam compromisso com o cooperativismo

A Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) empossou sua diretoria durante o lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo divulgada pelo Sistema OCB, nessa terça-feira (18). O colegiado já conta com 308 parlamentares e o documento traz os principais projetos de leis em tramitação para balizar a atuação dos parlamentares no Congresso Nacional e impulsionar o desenvolvimento do cooperativismo em todo o país.

O presidente da frente, deputado Arnaldo Jardim (SP), defendeu que o cooperativismo promove desenvolvimento, diminui desigualdades e multiplica oportunidades sociais e de distribuição de renda. “Nos orgulhamos do trabalho desenvolvido pelo Sistema OCB e suas organizações estaduais. Nosso grupo é diverso, com pluralidade de ideologias, mas estamos unidos pelo fortalecimento do movimento. Essa visão de agregar o espírito empreendedor e da solidariedade é o que consolida o cooperativismo como uma alternativa de produção e consumo. Estamos juntos para promover políticas públicas, criação de leis e outras iniciativas que viabilizem os diferentes ramos de atuação”, disse.

O ex-presidente da frente e atual secretário-geral, deputado Evair de Melo (ES), ressaltou as contribuições do Sistema OCB para otimizar os mandatos dos parlamentares da Frencoop. “Não há nada igual a competência, resolutividade e comprometimento que a assessoria do Sistema OCB oferece. É extraordinário. Torna a vida da gente mais fácil, leve e permite que apresentemos melhores resultados. O movimento em si é uma agenda que uniu o Parlamento”.

Ainda segundo Evair, “o cooperativismo é igual pai e mãe, onde muitas vezes só percebemos seu real valor quando perdemos. Nossa força é tanta, que só o cooperativismo financeiro devolveu, em capital, em 2022, para seus cooperados R$ 20 bilhões. Isso dá uma média de R$ 1.500 para cada um, imagine se consideramos todas as cooperativas. O Brasil tem um caminho a seguir chamado cooperativismo”.

O primeiro vice-presidente da Frencoop, deputado Sérgio Souza (PR) foi pontual ao declarar que “precisamos de mais recursos e juros mais atrativos para fomentar as atividades agropecuárias. O coop tem se consolidado como instrumento fundamental para atender as demandas mais urgentes da sociedade. Vamos incluir a regularização do ato cooperativo no texto da Reforma Tributária para garantir segurança jurídica para os cooperados e cooperativas”.

O coordenador do Ramo Saúde, deputado Pedro Westphalen (RS), disse que a agenda apresentada “fortalece o trabalho dos deputados e senadores em defesa do segmento”.  Já o deputado Tião Medeiros (PR), que coordenará a temática de logística e infraestrutura, disse que atuará pela inclusão do adequado tratamento tributário ao ato Cooperativo no texto da Reforma Tributária (PEC 45/19). “É importante que o texto venha prestigiar esse segmento da economia brasileira”, disse o parlamentar, que também é o presidente da Comissão de Agricultura da Câmara.

Coordenadora de Tecnologia e Inovação no Campo, a deputada Marussa Boldrin (GO), frisou a relevância das cooperativas agrícolas para o desenvolvimento regional, e das de crédito para a inclusão e educação financeira. Ela salientou que tanto o movimento como o Parlamento precisam de mais mulheres como porta-vozes do coop. “Sou cooperada, estudei em uma escola cooperativista e tenho orgulho de ser de Rio Verde onde o movimento é tão forte. Precisamos desburocratizar o sistema para produzirmos e empreendermos mais. Quero também fazer um chamamento ao público feminino. Precisamos aumentar nossa voz no Parlamento para defender o movimento”.

O deputado Colbachini (SC), coordenador da Região Sul, falou com orgulho que seu estado tem essência cooperativista. “Na frente vamos unir forças para fazer o sistema dar cada vez mais certo, pois nossa contribuição na balança comercial brasileira é indiscutível. Sobre a Reforma Tributária, obviamente o ato cooperativo deve ser reconhecido no texto. Com a participação dessa bancada expressiva não tenho dúvidas que será acrescentado e validado pelo Poder Executivo”.

O deputado Pedro João Maia (RN) afirmou que a agenda do cooperativismo é crucial e cada vez mais importante para a econômica do país. “Fui relator do Marco Legal das Garantias e pude trabalhar com o cooperativismo. Vejo a eficiência do setor e a importância cada vez maior na geração de empregos e renda. O cooperativismo desperta uma simpatia natural e esse evento é muito relevante porque contribui para continuarmos trabalhando em prol do movimento”.

O Ato Cooperativo também foi defendido pelo deputado Marcos Brasil (PR). “Solicitei uma audiência pública para verificarmos quais pontos podem ser melhorados. O ato cooperativo, no entanto, é ponto de consenso para beneficiar essa força que é o cooperativismo. Outro item prioritário, principalmente para o Paraná, é o aumento do crédito rural. Temos lutado muito por isso, com o olhar para o pequeno agricultor”, disse.

“Apoiar o cooperativismo é apoiar o desenvolvimento social nacional”, ressaltou a deputada Rosângela Reis (MG). Segundo ela, em sua região, no Vale do Aço, as cooperativas permitiram a inclusão de inúmeras pessoas no mercado de trabalho e financeiramente. “Essa agenda traz temas importantes que precisam avançar para a segurança e continuidade das atividades das cooperativas que prestam serviços e entregam produtos de qualidade para toda a população”.

Os deputados de SergipeÍcaro de Valmir e Thiago de Joaldo reafirmaram que querem atuar para fortalecer o movimento que gera emprego e renda. Segundo eles, o primeiro caminho é a regulamentação do ato cooperativo. “O caminho da inclusão passa pelo cooperativismo e esse canal permanente do Sistema OCB com a Câmara e o Sendo é importante para atuarmos de forma mais contundente”, disse Thiago de Joaldo. “Estes laços tornam os argumentos de defesa do coop mais fortes”.

Confira a lista completa da nova Diretoria da Frencoop:

  • Presidente: deputado Arnaldo Jardim (CSP);
  • Primeiro Vice-presidente: deputado Sérgio Souza (PR);
  • Segunda Vice-presidente: senadora Tereza Cristina (MS);
  • Secretário-Geral: deputado Evair de Melo (ES);
  • Coordenação Institucional: deputado Zé Silva (MG);
  • Coordenação Jurídica: deputado Hugo Leal (PSD/RJ);
  • Coordenação Tributária: deputado Vitor Lippi (SP);
  • Ramo Agro: deputado Pedro Lupion (PR);
  • Ramo Consumo: deputada Geovania de Sá (SC);
  • Ramo Crédito: deputado Domingos Sávio (MG);
  • Ramo Infraestrutura: deputado Heitor Schuch (RS);
  • Ramo Saúde: deputado Pedro Westphalen (RS);
  • Ramo Trabalho, Produção de bens e Serviços: deputado Baleia Rossi (SP);
  • Ramo Transporte: deputado Covatti Filho (RS);
  • Região Centro-Oeste: senador Vanderlan Cardos (GO);
  • Região Nordeste: senador Efraim Filho (PB);
  • Região Norte: senador Irajá (TO);
  • Região Sudeste: deputado Hélder Salomão (ES);
  • Região Sul: deputado Cobalchini (SC);
  • Assistência Técnica e Extensão Rural: deputado Luiz Nishimori (PR);
  • Assuntos Econômicos: deputado Alceu Moreira (RS);
  • Assuntos Sociais: deputado Paulo Foletto (ES);
  • Atenção à Saúde e Promoção Social: deputada Laura Carneiro (RJ);
  • Defesa Agropecuária: senador Luis Carlos Heinze (RS);
  • Desenvolvimento Regional: deputado Dagoberto Nogueira (MS).
  • Logística e infraestrutura: deputado Tião Medeiros (PR);
  • Meio Ambiente e Sustentabilidade: deputado Zé Vitor (MG);
  • Política Agrícola: deputado Dilceu Sperafico (PR);
  • Sindical: deputado André Figueiredo (ES);
  • Tecnologia e Inovação no Campo: deputada Marussa Boldrin (GO).

Fonte: Sistema OCB

Agenda Institucional do Coop prioriza ato cooperativo

Agenda Institucional do Coop prioriza ato cooperativo

O adequado tratamento tributário ao ato cooperativo é o principal item da Agenda Institucional do Cooperativismo que Sistema OCB lança nesta terça-feira (18), em evento presencial no Brasília Palace Hotel, a partir das 19h. O lançamento contará com a presença de diversas autoridades dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. A agenda reúne os principais temas de impacto do setor, para que os agentes públicos foquem e tenham atenção redobrada a essas propostas, para o fortalecimento do papel do cooperativismo como parte da pauta estratégica do país.

Para garantir que os produtos e serviços coops permaneçam com preços acessíveis é necessário garantir a neutralidade fiscal com o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo. A regulamentação deste dispositivo previsto na Constituição (Artigo 146) é de suma importância para evitar a bitributação de cooperados e cooperativas. A medida está prevista na Proposta de Emenda à Constituição 45/19, que trata do Sistema Tributário Nacional, em discussão na Câmara dos Deputados.

“Temos convicção de que cooperativas fortes representam a melhoria na qualidade de vida e a democratização de renda para as pessoas. Nosso papel, como agentes de desenvolvimento, é contribuir ativamente para o aprimoramento de políticas públicas que atendam às necessidades reais da sociedade. O ato cooperativo é primordial para garantir um ambiente, não apenas de segurança tributária, mas de segurança jurídica para as cooperativas e cooperados. A regulamentação da medida também ampliará o protagonismo do movimento em todo o país”, destaca Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.

Entre os itens prioritários da agenda também a regulamentação da Lei Complementar 196/22, que atualizou o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC); a aprovação da proposta que amplia a participação das cooperativas no mercado de seguros (PL 519/18) e também em processos de licitação em órgãos públicos; o aumento do volume de recursos do Crédito rural; a ampliação da conectividade no campo (PL 1.303/22); e a possibilidade da reorganização das cooperativas em cenários de crise econômico-financeira (PL 815/22).

Para o presidente da Frencoop, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), a pauta legislativa é abundante e importante, o que exigirá um esforço qualificado para o seu avanço. Ele também destaca a importância do cooperativismo para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil.  “O cooperativismo é nossa alternativa. Sabemos que o Brasil ainda é campeão em desigualdades e precisa de políticas sociais e imediatas de combate à fome, à miséria, e tantas. Ao lado da responsabilidade fiscal, precisamos de políticas consistentes e que possam gerar justiça social, distribuição de oportunidades e, consequentemente, de renda. E o cooperativismo é a nossa proposta para isso”.

 “Vamos tornar o modelo de negócio cooperativista mais competitivo, sem perder a essência sustentável e com foco no bem-estar das pessoas e comunidades”, acrescenta o presidente Márcio.

Fonte: Sistema OCB

Ocergs aprova prestação de contas e plano de trabalho para 2023

Ocergs aprova prestação de contas e plano de trabalho para 2023

Na manhã desta sexta-feira (14/4), o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs) realizou no formato presencial, no Hotel Deville em Porto Alegre, a Assembleia Geral Ordinária (AGO), na qual foi aprovada a prestação de contas do exercício de 2022 e estabelecido o plano de trabalho de 2023. As pautas foram aprovadas por pelo quórum de 60 cooperativas, que representaram 292 votos.

O presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann abriu a assembleia abordando a capilaridade e a força do cooperativismo gaúcho. Destaque para o investimento em tecnologia para o alcance dos números do desenvolvimento e sustentabilidade. "O cooperativismo tem pressa, e o crescimento do setor necessita de constantes investimentos", afirma Hartmann. 

A abertura da assembleia contou com a presença da superintendente da OCB, Tânia Zanella, e em sua fala salientou os desafios do cooperativismo em nível federal, enfatizando o Rio Grande do Sul como referência nacionalmente. "O Sistema OCB tem feito uma articulação e representação com os principais escalões do novo Governo Federal para defender as questões cooperativistas", afirma Zanella. O trabalho está articulado com a Frente Parlamentar do Cooperativismo - Frencoop, e segundo a superintendente nacional, a articulação com os parlamentares é fundamental. 

Na ocasião as cooperativas gaúchas apreciaram os resultados apresentados pelo Sistema Ocergs com relação ao desenvolvimento do cooperativismo em nosso Estado. O setor obteve 14,1% de crescimento no faturamento durante o ano de 2022, e as metas para os próximos anos estão descritas no Programa RSCOOP150bi, considerado um plano estratégico para o cooperativismo gaúcho. 

O superintendente da Ocergs, Gerson José Lauermann, apresentou os números e relatórios do Conselho Fiscal da entidade, além do parecer dos auditores independentes para a prestação de contas do ano de 2022. Também pontuou as ações estratégicas para o trabalho neste ano, consolidando o fortalecimento e expansão do cooperativismo no Rio Grande do Sul. As ações foram apreciadas, e aprovadas por unanimidade, pelas cooperativas presentes na assembleia. 

Sobre a Frencoop

A assembleia geral ordinária do Sistema Ocergs contou com a presença do Deputado Federal Pedro Westphalen na solenidade. O parlamentar gaúcho saudou os representantes de cooperativas presentes destacando o momento nacional para a defesa das cooperativas e sua importância para a sustentabilidade da sociedade brasileira. "Precisamos discutir a reforma tributária para entender os impactos para as cooperativas, e esta não é uma luta partidária, e sim da sociedade brasileira", afirma Westphalen.

Sobre o RSCOOP150bi

As cooperativas gaúchas presentes na assembleia acompanharam as projeções de metas do programa RSCOOP150bi, o plano de desenvolvimento para o cooperativismo gaúcho. Esta ação estratégica para o Sistema Ocergs busca uma era de prosperidade para o setor, tendo como meta atingir 150 bilhões de reais de faturamento em 5 anos. Além disso, o programa prevê chegar a 4 milhões de associados, 100 mil empregos diretos, 300 milhões de reais de investimentos em capacitação, e alcançar a marca de 7,5 bilhões de sobras líquidas anuais para as cooperativas. 

Sobre o Sescoop/RS

A assembleia geral ordinária da Ocergs também contou com a apresentação dos resultados do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul - Sescoop/RS. O superintendente, Mário de Conto, destacou o aumento de arrecadação e execução da entidade no ano de 2022. A entidade realizou novas contratações de profissionais que vão aumentar a capilaridade de atendimento às cooperativas gaúchas. “Temos um destaque especial para o Fundo Social, que ganha notoriedade e reconhecimento das comunidades em que as nossas cooperativas atuam, contribuindo para o desenvolvimento do nosso Estado”, afirma Mário. 

Para saber mais sobre as ações do Sistema Ocergs e acessar o Relatório de Gestão 2022, clique Aqui!

#BoraCooperar é tema da campanha SomosCoop

#BoraCooperar é tema da campanha SomosCoop

Para tornar o coop cada vez mais conhecido e reconhecido pela sociedade, o Sistema OCB lança hoje, 11 de abril, a campanha SomosCoop 2023. Com a hashtag #BoraCooperar as ações serão replicadas em veículos de comunicação (TV, rádio e podcasts), redes sociais, ônibus, metrô e em outdoors por todo o país.

https://www.youtube.com/watch?v=ju_hdVStOro

“Somos um movimento que reúne 18 milhões de brasileiros com o propósito de fazer negócios de forma coletiva e pensando no bem de todos. A campanha #BoraCoooperar vem mostrar para a sociedade como nosso modelo diferenciado tem ajudado na produção de alimentos, no atendimento à saúde, na inclusão financeira das pessoas, no cuidado ambiental e em muitos outros segmentos econômicos do nosso país. Bora Cooperar?”, instiga o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Entre as novidades da campanha deste ano está a participação de ex-big brothers, que vão contar porque deixaram de competir e decidiram cooperar e mostrar como o coop está relacionado à rotina de seus contextos profissionais. O objetivo é gerar uma conexão com o coop de forma educativa. Thelma Assis, João Luiz e Caio Afiune levarão a reflexão: E se em vez de competir a gente decidisse cooperar?

Thelma Assis, a Thelminha do BBB 20, falará sobre saúde. O professor João Luiz, do BBB 21, explicará a importância da pauta educacional. Já o empreendedor do agronegócio e ex-BBB 21, Caio Afiune, contará sobre as oportunidades do agro.

E, para gerar ainda mais engajamento, os canais de fofoca Gossip do Dia e Alfinetei vão instigar o público durante o lançamento da campanha com burburinhos sobre os ex-brothers. O Alfinetei é um dos principais sites de fofoca do Brasil e conta com mais de 22 milhões de seguidores em seu perfil no Instagram. O Gossip do Dia, por sua vez, é referência sobre acontecimentos em tempo real on e off line e conta com 7,3 milhões de seguidores na mesma rede.

Além da ação com influenciadores, um jingle especial foi criado para aumentar o engajamento da sociedade em quatro diferentes gêneros: funk, pop, sertanejo e piseiro.

E aí, Brasil, bora cooperar?

Fonte: Sistema OCB

CapacitaCoop disponibiliza mais um curso gratuito credenciado no CFC

CapacitaCoop disponibiliza mais um curso gratuito credenciado no CFC

Os contadores de cooperativas já podem acessar o novo curso da CapacitaCoop direcionado ao Encerramento de Balanços Aplicado às Sociedades CooperativasOs seis cursos disponíveis na plataforma para estes profissionais são credenciados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e pelo Conselho Regional de Contabilidade (CRC). Eles também podem ser utilizados para obter pontuação no Programa de Educação Profissional Continuada (PEPC), instituído pela Norma Brasileira de Contabilidade NBC PG 12 (R3).

Segundo a norma, os contadores precisam comprovar, anualmente, horas de capacitação para manter seus registros ativos. E para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o novo curso é mais uma contribuição do movimento coop para a atualização e a formação continuada destes colaboradores das cooperativas.

“É importante que os contadores conheçam as especificidades das cooperativas para o adequado tratamento tributário e contábil. Outro ponto é que estes conhecimentos são exigidos deles para plena atuação no mercado. Estas capacitações costumam ter custos elevados e, na CapacitaCoop, o profissional pode aprender de forma gratuita. Espero que façam bom uso deste eficiente material que preparamos para que as cooperativas tenham profissionais cada vez mais preparados”, destacou o presidente.

Embora direcionado aos contadores, o curso pode ser acessado por todos os alunos da CapacitaCoop. A plataforma oferece ainda uma tutoria para esclarecimento de dúvidas. Para aprender basta ter um computador, tablet ou celular e acesso à internet.

A plataforma oferece ainda aos contadores os cursos de Contabilidade de Cooperativas para ContadoresContabilidade de Cooperativas para DirigentesTributação de Cooperativas: ContadoresTributação de Cooperativas: DirigentesGovernança Cooperativa: Princípios e Boas Práticas; e agora o de Encerramento de Balanços Aplicado às Sociedades Cooperativas.

Fonte: Sistema OCB

Sustentabilidade é o tema do Dia Internacional do Cooperativismo 2023

Sustentabilidade é o tema do Dia Internacional do Cooperativismo 2023

A capacidade cooperativista de aliar produtividade e desenvolvimento com equilíbrio ambiental, prosperidade e responsabilidade social inspiraram a definição do tema do Dia Internacional do Cooperativismo (#CoopsDay) para este ano de 2023: Cooperativas pelo desenvolvimento sustentável. Definido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), o tema convida os cooperados de todo o mundo a divulgarem e ações e atividades desenvolvidas pelo coop para a construção de uma economia verde. Comemorado sempre no primeiro sábado de junho, o DIC deste ano será em 1º de julho.

“As cooperativas já nascem com o compromisso de cuidar das comunidades onde atuam, o que só pode ser feito com justiça social, equilíbrio ambiental e viabilidade econômica. Por isso, nossas atividades contribuem de forma significativa para o aumento da produtividade aliada à sustentabilidade, com a redução dos gases de efeito estufa e a construção de uma economia de baixo carbono. O tema deste ano vai ser fundamental para ampliarmos ainda mais nosso protagonismo e posicionamento nesse sentido”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

O presidente frisou ainda o programa ESGCoop, recém lançado pelo Sistema OCB, que estimula cooperativas e cooperados a refletirem e atuarem considerando os aspectos ambiental; de inovação e acesso às tecnologias; de equidade e diversidade; e de liderança e governança para criar métodos e indicadores. “Somos uma força social expressiva e os dados comprovam nossa força. Nosso movimento, desde sua origem, é adequado aos anseios das novas gerações que clamam por um mundo mais próspero e uma economia mais compartilhada e solidária”.

Com o tema, a ACI espera reverberar, mais uma vez, a importância do cooperativismo para a construção de um mundo melhor com base no diálogo, na confiança e no trabalho coletivo. Esta será a 101ª edição da celebração da data que conta com o reconhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU) em seu calendário oficial e de suas 193 entidades associadas.  “As Nações Unidas já deixaram bem claro que p modelo econômico e social do cooperativismo ajuda a construir um mundo onde ninguém fica de fora e onde ninguém é deixado para trás”, lembrou o presidente da ACI, Ariel Guarco.

Sobre o dia

O Dia Internacional das Cooperativas é celebrado desde 1923, mas foi somente em 1995, ano do centenário da ACI, que a Assembleia Geral das Nações Unidas o proclamou oficialmente e estabeleceu sua comemoração anualmente, sempre no primeiro sábado de julho.

O objetivo do #CoopsDay é chamar atenção para as cooperativas e promover os ideais do movimento, como a solidariedade internacional, a eficiência econômica, a igualdade e a paz mundial. Desde 1995, a ACI e as Nações Unidas estabelecem o tema para a celebração por meio do Comitê para a Promoção e o Avanço das Cooperativas (Copac).

O #CoopsDay dá aos formuladores de políticas locais, nacionais e internacionais, às organizações da sociedade civil e ao público em geral, a oportunidade de descobrir como as cooperativas contribuem para criar um futuro justo para todos.

Sobre a ACI

A Aliança Cooperativa Internacional é uma organização não-governamental independente que reúne, representa e atende organizações cooperativas em todo o mundo. Ela é a voz mundial das cooperativas e trabalha com governos e organizações globais e regionais para criar ambientes legislativos que possibilitem a formação e o crescimento das cooperativas. Para os meios de comunicação e o público, a ACI promove a importância do modelo de negócios baseado nos valores das cooperativas centrados nas pessoas.

Uma em cada seis pessoas no mundo é cooperativista. Por meio de seus membros, a ACI representa mais de 1 bilhão pessoas cooperadas. Atuando do escritório global em Bruxelas (Bélgica), a ACI está organizada em quatro Escritórios Regionais (Europa, África, Américas e Ásia-Pacífico) e oito Organizações Setoriais (Bancos, Agricultura, Pesca, Seguros, Saúde, Habitação, Consumo e cooperativas na indústria e serviços).

Fonte: Sistema OCB

Associados da Coopermil geram retorno aos municípios de R$ 33,8 milhões de reais

Associados da Coopermil geram retorno aos municípios de R$ 33,8 milhões de reais

Os produtores de leite da Coopermil, durante o ano de 2022, produziram mais de 95 milhões de litros de leite em suas propriedades, sendo esta produção entregue em sua totalidade para a indústria da CCGL, em Cruz Alta.

A industrialização deste volume de leite gerou um valor adicionado de ICMS industrial no montante de R$33.871.258,00, o qual conforme convênio mantido pelos municípios da região e a prefeitura de Cruz Alta é retornado aos municípios de origem para que o valor seja somado ao cálculo de ICMS de cada um e, desta forma, faça parte do cálculo do rateio do retorno de que eles têm direito.

Segundo o Presidente da Coopermil, Ernani Thober, este número de mais de 33,8 milhões de reais que os associados da Coopermil estão injetando na economia regional via ICMS reforça a importância do cooperativismo como fomentadora do desenvolvimento com atividades produtivas e rentáveis. "Hoje a Coopermil responde por 25% do leite industrializado pela CCGL, sendo a maior fornecedora de leite da indústria, produzindo um leite de excelente qualidade, graças ao trabalho de parceria da Coopermil através do Programa Produz Mais Leite e dos associados da Cooperativa", afirmou Ernani Thober.

Confira a seguir a listagem completa do adicional de ICMS industrial por município atendido pela Cooperativa e que vai impactar no cálculo do retorno a ser devolvido pelo Estado a cada município.

Santo Cristo - R$5.752.706,85

Tuparendi - R$4.433.458,82

Cândido Godói - R$2.998.533,19

Santa Rosa - R$2.050.647,11

Giruá - R$1.741.402,97

Guarani das Missões - R$1.607.061,13

São Pedro do Butiá - R$1.562.956,97

São Paulo das Missões - R$1.011.663,48

Novo Machado - R$1.008.131,50

Santo Ângelo - R$964.270,77

Cerro Largo - R$512.874,17

Horizontina - R$214.654,82

Porto Lucena - R$921.624,39

Três de Maio - R$227.812,90

Tucunduva - R$418.777,79

São Luiz Gonzaga - R$10.864,64

Alecrim - R$564.378,25

Caibaté - R$19.637,28

Campina das Missões - R$690.378,80

Independência - R$479.086,90

Roque Gonzalez - R$272.968,76

São Martinho - R$ 178.953,52

Dr. Maurício Cardoso - R$641.314,78

Entre-Ijuís - R$309.629,57

Eugênio de Castro - R$89.485,66

São Miguel das Missões - R$370.866,89

Porto Mauá - R$274.021,52

Porto Vera Cruz - R$111.479,73

Salvador das Missões - R$623.234,93

São José do Inhacorá - R$91.014,26

Vitória das Missões - R$696.834,17

Senador Salgado Filho - R$877.185,68

Sete de Setembro - R$729.438,76

Ubiretama - R$864.120,13

Mato Queimado - R$219.641,73

Rolador - R$330.144,87

Fonte: Coopermil

Cooperativas têm até 31 de março para realizarem suas AGO’s

Cooperativas têm até 31 de março para realizarem suas AGO’s

Todos os anos as cooperativas fortalecem a transparência de seus processos de gestão e governança ao aprovarem, no âmbito da Assembleia Geral Ordinária (AGO), as contas e o planejamento dos trabalhos, bem como demonstrar o foi que desenvolvido no último período. O prazo legal para a realização das assembleias e prestação de contas de 2022 se encerra no próximo dia 31 de março, com exceção das coops do Ramo Crédito, que têm até 30 de abril para realizarem o consílio.

A Cooperativa de Trabalho especializada em Soluções de TI, Coopersystem, desenvolveu software facilitar a realização destes encontros, em formato virtual, o Curia. A ferramenta permite registro de presença on-line; votação de itens de pauta; eleições de conselhos e/ou diretorias - com apresentação de resultados instantâneos; e consulta aos perfis dos candidatos aos cargos em votação.

"Com a inovação, todas as fases da transparência da gestão de uma coop pode ser acessada pelo seu associado onde quer que ele esteja. Ao mesmo tempo, garante a votação, mesmo à distância. Com a plataforma temos mais possibilidades de viabilizar a aprovação do que foi feito e o que está planejado”, afirma o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Há ainda, disponibilizado pelo Sistema OCB, materiais de orientação para a realização do evento como o e-book Como Realizar Assembleias Digitais; os cursos Assembleia Geral na Prática e Assembleias Semipresenciais e Digitais disponíveis na plataforma CapacitaCoop, ambos com 4 horas de duração.

Assembleias digitais

É válido ressaltar que a possiblidade da realização das assembleias digitais é fruto de forte articulação entre o Sistema OCB e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que atuaram pela sanção da Lei 14.030/20, que alterou dispositivo da Lei das Cooperativas (5.764/71), permitindo a participação de cooperados em votações de interesse da coop de maneira virtual.

Fonte: Sistema OCB

Geração C e Elas Pelo Coop elegem novos coordenadores

Geração C e Elas Pelo Coop elegem novos coordenadores

Os comitês de mulheres e jovens do Sistema OCB, Elas Pelo Coop e Geração C, elegeram seus novos coordenadores e secretários-executivos, nesta quinta-feira (23), para comandar os colegiados pelos próximos dois anos. Os grupos integram o programa ESGCoop que, entre outros objetivos, pretende aumentar a participação de mulheres e jovens em cargos estratégicos dentro das coops.  

O Geração C escolheu a chapa Geração Cooperação, que indicou a paraense Alana Adinaele, da Cooperativa dos Educadores Autônomos de Castanhal (CEAC) para coordenar os trabalhos do grupo. A mineira Ana Paula Faria, da Cooperativa Educacional de São Roque de Minas (CES), é a nova vice-coordenadora. Já a gaúcha Larissa Zambiasi, da Cooperativa de Trabalho Educacional Cooperconcórdia, foi nomeada secretária-executiva com suplência do capixaba Crístrofer Barbosa Almeida, do Sicredi Aliança RS/SC/ES. 

A gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Débora Ingrisano, parabenizou os integrantes pelo trabalho proativo, interessado e com resultados. "Percebemos um amplo interesse em fazer acontecer, fazer dar certo. É uma verdadeira motivação. Vocês são líderes natos, ainda que jovens. Agradecemos o trabalho desempenhado até aqui que deixou o caminho preparado para a  nova coordenação". 

Alana agradeceu a confiança de todos e foi pontual ao dizer que “no comitê todo o trabalho é conjunto, colaborativo, assim como o modelo de negócios cooperativista”. A nova coordenadora destacou também que há muitos planos para este ano e que o comitê vai fazer ainda mais.

O Geração C ganhou o reforço de dois novos integrantes: César de Santana Nascimento, da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural Centro Sul de Sergipe, AL; e Lucas Zorzette Braga Gomides, do Sicredi Cerrado, GO.  

Elas Pelo Coop 

O comitê feminino elegeu a chapa Mulheres do Coop, que indicou para coordenação a sul-mato-grossense, Luzi Jorge dos Reis Vergani, do Sicredi União MS/TO. A baiana Vera Lucia Ventura, do Sicoob Norte-Sul é a vice-coordenadora; e a rondoniense Fabiana da Silva Andrade, do Sicoob Credip, foi escolhida para secretaria-executiva. A capixaba Nadya Bronelle, da Cooabriel, ficou com a suplência da secretaria-executiva. 

Emocionada, Luzi relembrou quando foi incentivada pelo presidente do Sicredi União MS/TO a integrar o comitê de mulheres, que nasceu em 2019, e agradeceu o apoio de todas. "Tive a grata satisfação de começar a participar deste comitê e tudo o que se fala de crescimento e empoderamento das mulheres eu quero fazer parte. Temos um trabalho grande para dar prosseguimento ao que vem sendo feito até aqui. Estou como coordenadora, mas a responsabilidade de fazer crescer e frutificar comitês em todos os estados é de todas nós”, pontuou.  

O comitê recebeu duas novas integrantes: a amazonense Fabiula Martins de Barros, da Cooperativa Agroextrativista do Mapiá e Médio Purus (Cooperar) e a sergipana Lyslene Andrade, da cooperativa Sicredi. Atualmente, o Elas Pelo Coop está representado em 21 estados e no planejamento do colegiado está prevista a expansão para todas as regiões.  

Fonte: Sistema OCB

RNTRC: Cooperativas de transporte de cargas devem atualizar seus registros

Os procedimentos da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para revalidação e atualização dos dados cadastrais das cooperativas de transporte de carga inscritas no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC) começou nesta segunda-feira (27). O processo é direcionado para aqueles transportadores com registros ativos, pendentes ou suspensos. As solicitações de revalidação podem ser efetuadas na plataforma do registro ou em ponto de atendimento habilitado. No caso das Cooperativas, na Organização Estadual na qual está registrada.

O prazo para realizar a revalidação e atualização dos dados é de aproximadamente dez meses. Para o analista técnico e econômico do Ramo Transporte do Sistema OCB, Tiago Barros, o tempo é adequado e suficiente para realizar as alterações e garantir a continuidade e efetividade da função de transportador remunerado de cargas.  “Para as cooperativas que estiverem em dia, em conformidade com todos os requisitos para manutenção do registro, a revalidação será automática”, informou.

O analista frisou ainda o relacionamento entre o cooperativismo e a ANTT. “Somos uma categoria organizada, que traz condições positivas em relação a esta interlocução com a agência”.

As cooperativas terão até o dia 21 de janeiro de 2024 para concluir a revalidação. Já para os Transportadores Autônomos de Cargas (TAC) o prazo será aberto em 27 de abril e se estende até 22 de março de 2024.  Terão os registros suspensos os transportadores que não realizarem o procedimento.  

Fonte: Sistema OCB

FecoAgro/RS reivindica ações imediatas para auxiliar produtores atingidos pela estiagem

FecoAgro/RS reivindica ações imediatas para auxiliar produtores atingidos pela estiagem

O cenário de perdas severas em todas as culturas no Rio Grande Sul, entre elas milho, soja, criação de gado de corte e produção leiteira, motivou manifestação pública da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS). A entidade, que congrega 42 cooperativas agropecuárias gaúchas, representando 173 mil produtores, na sua maioria formada por pequenos agricultores, pede medidas severas e urgentes para auxiliar o campo.

A nota traz o dado divulgado pela Rede Técnica Cooperativa (RTC/CCGL) de que as perdas na soja serão de 43%. O percentual foi calculado após levantamento realizado no dia 6 de março de 2023 em 21 cooperativas.

Entre as reivindicações, a FecoAgro/RS pede repactuação de todos os compromissos de custeio e investimento das culturas de verão que tiveram perdas devido à estiagem. “O produtor não vai ter colheita para pagar seus compromissos. Essa repactuação deve ser feita e estimulada pelo governo, Banco Central e Conselho Monetário Nacional. O problema este ano é no Rio Grande do Sul, mas é muito grave”, afirma Paulo Pires, presidente da Federação. Além disso, a entidade quer recursos para custeio das culturas de inverno, para irrigação e condições legais de reservação de água.

A nota também pede recursos emergenciais para as cooperativas repactuarem com os associados compromissos financeiros e que seja dada uma atenção especial para a questão da subvenção do seguro rural para a próxima safra. Conforme o presidente da FecoAgro/RS a cooperativa “tem que alcançar uma condição para o produtor continuar sua atividade, porém não pode comprometer seu capital de giro para suas atividades que são importantes geradoras de emprego e renda na sociedade gaúcha”.

Leia, abaixo, a nota na íntegra:

A Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), que congrega 42 cooperativas agropecuárias gaúchas, representando 173 mil produtores, na sua maioria formada por pequenos agricultores, traz a seguinte manifestação:

Conforme divulgação da Rede Técnica Cooperativa (RTC/CCGL) em levantamento realizado no dia 6 de março de 2023 em 21 cooperativas prevê o que segue: na soja, as perdas serão de 43%. Baseando-se nas perdas da soja, milho, produção leiteira, gado de corte e outras culturas, reivindicamos com urgência:

- Repactuação de todos os compromissos de custeio e investimento das culturas de verão que tiveram perdas devido à estiagem;

- Recursos emergenciais para as cooperativas agropecuárias do Rio Grande do Sul para repactuarem com seus associados compromissos fora do sistema financeiro;

- Recursos para custeio das culturas de inverno, pois o produtor deve já olhar para a próxima safra;

- Recursos para investimentos em irrigação e condições legais de reservação de água, já que esta é uma saída estritamente efetiva para mitigar os efeitos da seca no Rio Grande do Sul;

- Dar uma atenção especial para a questão da subvenção do seguro rural para os produtores gaúchos para a próxima safra;

Fonte: Assessoria de Comunicação da AgroEffective

Launch Modal