No primeiro encontro oficial entre a Ocergs e o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho, realizado no dia 17 de janeiro, na sede da Secretaria, em Porto Alegre, a comitiva da organização cooperativa levou ao novo secretário as demandas do setor. No governo anterior, o cooperativismo estava na pasta de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), que foi extinta, e passou a fazer parte das atribuições da Secretaria da Agricultura, a partir de lei estadual publicada no Diário Oficial do Estado no dia 2 de janeiro de 2019.
A pauta levada ao secretário pelos dirigentes cooperativas tratou da reativação do Conselho Estadual do Cooperativismo (Lei 11.995/2003, art. 4º), do grupo de trabalho Fomento ao Setor Cooperativista, das ações do Estado em relação ao Dia C – Dia de Cooperar, das estratégias para manutenção dos recursos, do projeto de Assistência Técnica e da Plataforma para Governo e Parlamento Gaúchos 2019-2022.
Subsecretaria para assuntos do cooperativismo
Outra pauta abordada pelo secretário Covatti Filho durante a reunião foi a criação de uma subsecretaria para o cooperativismo na estrutura da Secretaria da Agricultura. Sobre o assunto, Covatti disse que nos próximos dias deverá ser marcada uma reunião entre o setor e governador Eduardo Leite para tratar da questão, o que poderá atender a um dos anseios do setor cooperativo, dada a diversidade de assuntos que o cooperativismo demanda junto ao governo estadual.
Participaram da agenda com o novo secretário de estado da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, a diretora da Ocergs, Margaret Garcia da Cunha, o conselheiro administrativo do Sescoop/RS, Márcio Port, o diretor-executivo da FecoAgro/RS, Sérgio Feltraco, além dos superintendentes do Sescoop/RS, Gerson Lauermann e Norberto Tomasini, gerentes e coordenadores da organização cooperativa.
Representação
As cooperativas gaúchas fizeram bonito no Dia de Cooperar (Dia C), a maior rede cooperativista de voluntariado do País. Em 2018, o projeto realizado pelo Sistema OCB, pelas unidades estaduais e pelas cooperativas contou com 9.841 voluntários de 307 cooperativas e entidades parceiras, totalizando mais de 251 mil pessoas beneficiadas em 186 municípios gaúchos.
O objetivo é ilustrar que existem várias possibilidades de atuar em ações duradouras, que visam transformar a realidade da comunidade local, contribuindo para o desenvolvimento contínuo, sustentável e responsável. Para o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o Dia C traz em sua essência o espírito cooperativista. “O Dia C estende as mãos para as pessoas que precisam de ajuda, que precisam de um sorriso, de uma cultura, de uma instrução, que necessitam de um apoio”, afirma.
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
“Atitudes simples movem o mundo”. Esse foi o tema do Dia de Cooperar 2018, que movimentou o País e mostrou que atitudes simples podem mudar a realidade das comunidades e que as ações das cooperativas impactam diretamente a vida de muitas pessoas.
O Dia C busca abraçar integralmente os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU) e, assim, tornar o mundo um lugar mais justo e menos desigual até 2030. Conheça os 17 objetivos aqui.
Histórico no RS
O Dia C é um movimento de responsabilidade social que prevê iniciativas voluntárias diferenciadas, contínuas e transformadoras, realizadas por cooperativas, com o irrestrito apoio do Sistema OCB e de suas unidades estaduais. O Rio Grande do Sul aderiu ao programa a partir de 2015 e, desde então, apresenta crescimento nos indicadores de desempenho.
Confira os números do Dia C no Rio Grande do Sul:
Representação
O cooperativismo brasileiro começou o ano de 2019 já com uma importante conquista. Foi sancionada sem vetos a Lei nº 13.806/2019 que garante às cooperativas a previsão legal de agirem como substitutas processuais de seus associados.
A matéria teve sua tramitação iniciada em 2013 quando foi apresentada no Senado Federal e chegou na Câmara dos Deputados em 2015 para análise dos parlamentares. O Sistema OCB acompanhou de perto todas as fases de discussão e votação do projeto de lei e contou com o apoio direto da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) em todo o processo.
A Lei nº 13.806/2019, publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira, 11/1, já está em vigor e irá facilitar a representação dos cooperados e garantir maior segurança jurídica às cooperativas, uma vez que põe fim a qualquer controvérsia em âmbito judicial quanto à possibilidade de cooperativas agirem, dentro dos requisitos legais, representando seus cooperados em juízo.
Para tanto, se faz necessária previsão em estatuto e a autorização expressa individual pelo associado ou por meio de deliberação em assembleia geral. O objeto da ação deve estar, ainda, ligado às operações praticadas pela cooperativa no interesse de seus cooperados.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, comemorou a sanção e acredita que a medida traz clareza quanto à possibilidade de representação de cooperados pela cooperativa e dá maior celeridade a resolução dos processos judiciais. Para ele “o texto possui um escopo bem delimitado, dando legitimidade às cooperativas para agirem como substituta processual em matérias que envolvam as suas operações, garantindo, ainda, salvaguardas aos cooperados de que a atuação será sempre no interesse de seu quadro social”.
A íntegra da Lei pode ser acessada pelo link: https://bit.ly/2AFc5nE.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
As cooperativas agropecuárias do Rio Grande do Sul podem ter um crescimento médio de 25% no ano no faturamento. A avaliação é da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/ RS). Entretanto, o resultado, que consiste em receitas menos despesas, na avaliação da entidade, deve ficar no nível de 2017. Conforme o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, o ano de 2018 foi bom. Houve no início um represamento da comercialização da safra de soja, pois os produtores não estavam satisfeitos com as cotações.
“As cooperativas tiveram um bom volume de produto que não realizaram. Este produto acabou sendo realizado ao longo do ano, foi um efeito que não aconteceu só no Rio Grande do Sul”, destaca, acrescentando que a participação das cooperativas no recebimento chegou a 50% da safra gaúcha da oleaginosa. Sobre o milho, Pires também avalia que a safra foi positiva, apesar de um problema histórico de produção no Rio Grande do Sul, onde as cooperativas sofrem um pouco com esta falta de oferta. “As cooperativas estão incentivando a cultura do milho, mas a relação de preço da soja e do milho é que define a área. Apesar da área de milho não ser expressiva, a produtividade foi boa”, observa. O presidente da FecoAgro/RS salientou que a cultura do trigo praticamente repetiu a área, mas, mesmo com alguma frustração teve uma safra 50% maior do que a de 2017, e deve chegar a 1,8 milhão de toneladas produzidas. “O trigo apresentou algumas diferenças de qualidade. Algumas regiões com maior produtividade e qualidade e outras com menor qualidade mesmo com produtividade”. Ainda sobre 2018, Pires lembra que a greve dos caminhoneiros impactou de forma muito forte o setor agropecuário como um todo, “sendo que durante a paralisação a qual apoiamos no início, e no seu desdobramento com a famosa tabela de fretes”. Um ponto positivo para as exportações, especialmente de soja, segundo o presidente da FecoAgro/ RS, foi a guerra comercial entre China e Estados Unidos, que negociou embarques para o país asiático e que pode ter desdobramentos diversos em 2019. No Brasil, fatores como a Copa do Mundo e as eleições, especialmente presidencial, tiveram impactos na atividade econômica. “O setor agro tinha um engajamento forte com o candidato vencedor, então existe uma expectativa de mudança, pelo menos o cenário inicialmente se apresenta promissor”, destaca. Para Pires, a perspectiva é que 2019 seja um ano de ajustes, especialmente por uma direção nova do que vinha se praticando no Brasil nos últimos 20 anos. O dirigente acredita que a tendência é que seja um governo mais liberal na questão econômica. Já na questão agropecuária o presidente da FecoAgro/RS avalia que os produtores terão preços menores em todas as culturas. “As cooperativas agropecuárias do Rio Grande do Sul, principalmente as ligadas a grãos, não terão o mesmo desempenho que 2018, poderemos ter até faturamento menor. Mas a perspectiva maior é de um cenário mais promissor para os empreendedores e o setor produtivo”, salienta. Entretanto, o embate, na análise de Pires, será em relação aos preços dos custos de produção. O dólar chegando a R$ 4,20 em um momento de formação das lavouras, de acordo com o dirigente, dificultou a renda do produtor e se a cotação continuar alta, pode complicar a vida de produtores. “Com os custos de fertilizantes, agroquímicos e combustíveis, com os preços projetados para 2019, não há viabilidade econômica nas culturas tradicionais. Tomara que o clima ajude, há sete anos não enfrentamos uma estiagem forte, a não ser na Metade Sul, esperamos ter uma boa safra com condições de resultados para os produtores e as cooperativas do Rio Grande do Sul”, conclui.Fonte: Assessoria de Comunicação da Fecoagro/RS
Representação
O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul – Ocergs realizou no dia 21 de dezembro, na sede do Centro de Formação Profissional Cooperativista - CFPC, em Porto Alegre, uma Assembleia Geral Extraordinária que aprovou por unanimidade que o Sindicato Ocergs não faça a cobrança da contribuição sindical para o ano de 2019, ficando como opção das cooperativas tal pagamento.
A outra pauta, esta aprovada pela maioria das cooperativas presentes, foi sobre as receitas para a manutenção das atividades sindicais com a instituição de contribuição específica para esse fim, extensiva a todos os integrantes da categoria econômica. O diretor técnico sindical, Irno Pretto, explanou sobre as atividades das entidades representativas, – sindicato e confederação – na concretização, proteção e efetivação dos interesses coletivos da categoria patronal, bem como a atuação no âmbito das negociações coletivas e em demandas judiciais, alcançando, ainda, o acompanhamento de projetos de lei e a efetiva participação em órgãos paritários. Pretto explicou aos participantes que as cooperativas deverão fazer a contribuição ora aprovada, pagando os boletos que serão enviados pelos Correios pelo Sindicato Ocergs, com vencimento até 31 de janeiro de 2019, que seguirão a tabela de contribuição publicada pela Confederação Nacional das Cooperativas, com desconto de 50%, o que foi referendado pela diretora da Ocergs em reunião do último dia 13 de dezembro.
Participaram da mesa principal dos trabalhos o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius; o diretor técnico sindical da Ocergs, Irno Pretto, além do advogado do Sindicato Ocergs, José Pedro Pedrassani. Os diretores da Ocergs, Valdir Feller e Margaret Garcia da Cunha também estiveram presentes na AGE, que contou com a participação de 23 cooperativas, em um total de 84 votos.
Representação
O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul – Ocergs realizou no dia 21 de dezembro, na sede do Centro de Formação Profissional Cooperativista - CFPC, em Porto Alegre, uma Assembleia Geral Extraordinária que aprovou por unanimidade que o Sindicato Ocergs não faça a cobrança da contribuição sindical para o ano de 2019, ficando como opção das cooperativas tal pagamento.
A outra pauta, esta aprovada pela maioria das cooperativas presentes, foi sobre as receitas para a manutenção das atividades sindicais com a instituição de contribuição específica para esse fim, extensiva a todos os integrantes da categoria econômica. O diretor técnico sindical, Irno Pretto, explanou sobre as atividades das entidades representativas, – sindicato e confederação – na concretização, proteção e efetivação dos interesses coletivos da categoria patronal, bem como a atuação no âmbito das negociações coletivas e em demandas judiciais, alcançando, ainda, o acompanhamento de projetos de lei e a efetiva participação em órgãos paritários. Pretto explicou aos participantes que as cooperativas deverão fazer a contribuição ora aprovada, pagando os boletos que serão enviados pelos Correios pelo Sindicato Ocergs, com vencimento até 31 de janeiro de 2019, que seguirão a tabela de contribuição publicada pela Confederação Nacional das Cooperativas, com desconto de 50%, o que foi referendado pela diretora da Ocergs em reunião do último dia 13 de dezembro.
Participaram da mesa principal dos trabalhos o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius; o diretor técnico sindical da Ocergs, Irno Pretto, além do advogado do Sindicato Ocergs, José Pedro Pedrassani. Os diretores da Ocergs, Valdir Feller e Margaret Garcia da Cunha também estiveram presentes na AGE, que contou com a participação de 23 cooperativas, em um total de 84 votos.
Representação
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, projeta com otimismo os números do cooperativismo gaúcho para o ano de 2019. À frente de uma entidade que congrega 429 cooperativas e mais de 2,8 milhões de associados, Perius destaca que, mesmo em tempos de retomada da economia após forte recessão, as perspectivas para 2019 são otimistas. “Deveremos manter os indicadores de crescimento. Nos últimos três anos, crescemos linearmente 31%, em média 10% ao ano. Mantemos os empregos gerados mesmo com índices altos de desemprego no Estado e País, o que indica que teremos uma boa alavancagem que irá sustentar o crescimento para o próximo ano”, prevê Perius.
O presidente do Sistema Ocegs-Sescoop/RS argumenta que as cooperativas, mesmo em tempos de crise, conseguem alcançar resultados econômicos e sociais. “As pessoas, como nas famílias de um modo geral, quando estão em algum tipo de dificuldade, tendem a se unir mais, conversar mais, para que juntas possam alcançar seus objetivos e superar eventuais dificuldades. Nas cooperativas não é diferente, os dirigentes se reúnem com o quadro associativo e projetam as metas a serem alcançadas”, prossegue Perius. Segundo o presidente, 2019 mostrará índices econômicos positivos, na medida em que os investimentos das cooperativas estão sendo mantidos.
No setor agropecuário, o preço das commodities e a agroindustrialização crescente trouxeram bons resultados. Já no ramo Crédito, novas agências e a expansão da rede de serviços, aliadas ao grande investimento em tecnologia, foram a receita de sucesso. O ramo Infraestrutura, que leva energia e internet para o homem do campo, juntamente com a construção de Pch’s (pequenas centrais hidrelétricas), manteve seu crescimento. Já o ramo Saúde, com investimentos em hospitais e prontos atendimentos foi o diferencial para seus associados.
Em relação ao Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Perius destaca que juntamente com os colegiados da Organização, tem conduzido a entidade de acordo com as diretrizes traçadas no Planejamento Estratégico. “A Ocergs fazendo as relações institucionais e de representação política das cooperativas, busca estar próxima aos governos e parlamentos em busca de políticas públicas que favoreçam o desenvolvimento do Sistema. E o Sescoop/RS atuando fortemente nas suas atividades finalísticas, de Monitoramento, Promoção Social e Formação Profissional de associados e empregados de cooperativas, está sempre em busca de garantir que as cooperativas tragam resultados econômicos e sociais para seus associados”.
Atitudes inovadoras constroem cooperativas sustentáveis
O presidente destaca ainda o Seminário Gaúcho do Cooperativismo, que constatou o bom momento histórico que vivem as cooperativas. Em seu objetivo principal, trabalhou com o conceito de atitudes inovadoras como condição para sua sustentabilidade. Entre os 40 cases apresentados, situam-se os de natureza estratégico-social e os de gestão empresarial, que são a conjunção do econômico com o social, e garantem o DNA das cooperativas. Verificamos, desse modo, que as cooperativas se constituem protagonistas da ascensão tecnológica, como da integração social de seus proprietários, todos associados e somente dessa forma, o “homo sapiens cooperativo” da era digital consegue compartilhar avanços, realizar negócios e, atos cooperativos, compreender as diferenças étnicas, políticas, religiosas e sociais e cooperar em vez de competir.
Representação
Gratidão. Esse foi o sentimento que norteou as palavras do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, durante o encerramento das atividades da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) durante a 55ª Legislatura. O evento ocorreu no dia 12 de dezembro, em Brasília, e reuniu presidentes das unidades estaduais do Sistema OCB e os integrantes da Diretoria da Frente. A intenção foi avaliar o trabalho dos parlamentares ao longo dos últimos quatro anos e celebrar as conquistas importantes para as cooperativas do país. Durante o evento, deputados e senadores foram homenageados com a Medalha Mérito Cooperativista.
Conquistas
Dentre as conquistas destacadas por Márcio Freitas estão, por exemplo, a sanção do PLP 100/2011, possibilitando que as cooperativas de crédito passem a operar com recursos de municípios e outros entes públicos, além de atualizar as regras dos fundos constitucionais; a revisão das regras do Plano Agrícola e Pecuário em prol das cooperativas agropecuárias; e a defesa da manutenção das políticas de compras públicas, como o Programa de Aquisição de Alimentos.
Para a liderança cooperativista, também é essencial reconhecer o trabalho dos parlamentares da Frencoop que resultou na manutenção das políticas de incentivo às cooperativas de eletrificação rural e, ainda, nos avanços na tramitação de diversos projetos, como os novos marcos Regulatórios do Transporte de Cargas e dos Seguros Privados, dentre muitas outras proposições de interesse do setor.
“Nós sabemos que o trabalho dos parlamentares não é fácil. Sabemos também que o comprometimento deles com a causa cooperativista fez toda a diferença ao longo desses quatro anos. É por isso que fazemos questão de agradecer a todos que contribuíram com o fortalecimento das nossas cooperativas. E, falando de futuro, nós continuaremos contando com o apoio de vocês e, também, dos novos integrantes da Frencoop para fortalecermos, ainda mais, o movimento cooperativista brasileiro”, avalia Márcio Freitas. Dos deputados gaúchos, participaram Giovani Cherini e Heitor Schuch.
Apoio
A deputada federal Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, futura ministra da Agricultura, também esteve presente ao evento. Ela destacou que a atuação da Organização das Cooperativas Brasileiras sempre embasou tecnicamente a defesa dos interesses do cooperativismo. Segundo ela, esse mesmo apoio é o que espera receber quando estiver à frente do Ministério, já que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, requisitou uma atuação mais direta no sentido de desenvolver o agronegócio das regiões Norte e Nordeste. Para a futura ministra, não há uma forma mais eficaz de organizar os produtores e de fortalecer toda a cadeia produtiva do que o cooperativismo.
Frencoop
Após três décadas de atuação legislativa, a Frencoop é uma das bancadas suprapartidárias mais atuantes e influentes do Congresso Nacional. Hoje, a Frente conta com a adesão 47% dos deputados e senadores. Ao todo são 279 integrantes, sendo 243 deputados e 36 senadores, independentemente da sua bandeira partidária ou estado de origem.
Seu principal objetivo, junto à OCB, é garantir um ambiente favorável para que o cooperativismo possa se desenvolver. Isso pode acontecer por meio de votações de projetos no Poder Legislativo ou no processo de formulação de normativos e de políticas públicas do governo. Periodicamente, a Diretoria Executiva da OCB se reúne com a Diretoria da Frencoop para definir prioridades.
Com informações da Assessoria de Comunicação da OCB
Representação
“Sem igualdade de gênero, não conseguiremos superar os desafios globais que temos, atualmente, em todo o continente americano”, comenta Graciela Fernandez, presidente da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI-Américas). A frase da líder cooperativista uruguaia reflete muito bem a necessidade de ampliar a participação das mulheres no mundo dos negócios e, também, na política.
Esse, aliás, foi o tema do Seminário Internacional de Gênero e Cooperativismo, realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), nesta terça-feira (27/11), na Casa do Cooperativismo, em Brasília, e que contou com a participação de Graciela, de diversas lideranças do agronegócio latino-americano e, ainda, de responsáveis pelas políticas públicas de promoção da mulher dentro e fora do Brasil. (Leia aqui)
Segundo Graciela, a presença de mulheres em organismos internacionais incentiva todas elas a continuarem militando, lutando como líderes de cooperativas, para que sua opinião também seja levada em consideração, pois são competentes para liderar e desempenhar, sim, cargos políticos. Confira a entrevista!
- Como a senhora vê a questão de igualdade de gênero na América Latina? E no ambiente cooperativista?A ONU vem realizando um importante trabalho para diminuir essa questão da desigualdade entre homens e mulheres. Estamos totalmente convencidos de que com a Agenda 2030, da ONU, vamos trabalhar juntos, por meio de políticas públicas, e, assim, corrigir esse problema. Com o esforço conjunto entre os representantes do Estado, da sociedade e, especificamente do cooperativismo e das organizações de economia solidária, mais propriamente da agricultura familiar, poderemos colocar em prática o quinto objetivo do desenvolvimento sustentável, que trata da igualdade de gênero. Sem igualdade de gênero, não conseguiremos superar os desafios globais que temos, atualmente, em todo o continente americano e, especificamente, no cooperativismo das américas.
- Qual o papel das mulheres nas cooperativas? Quais contribuições, em particular, elas podem trazem para o crescimento do modelo de negócio cooperativista?
As mulheres têm tido um papel histórico nas cooperativas. Elas trabalham com dedicação em todos os ramos do cooperativismo, contribuindo de diversas formas, inclusive como gestores. Assim, elas têm conseguido contribuir muito com o desenvolvimento das cooperativas das quais fazem parte. Agora, nós, quando definimos que o cooperativismo é uma ferramenta de promoção da igualdade de gênero, por meio da aliança com outros setores e, também, com seus consumidores, estamos definindo que o papel da mulher é muito importante, porque o consumo delas é bastante significativo para a economia. Aliás, esse tema não tem sido debatido como deveria. No cooperativismo devemos apostar no consumo da mulher, nos produtos que ela consome, e como esse consumo reflete economicamente e de forma global em todos os ramos do nosso negócio.
- Qual o significado, para o movimento cooperativista, de ter uma liderança feminina à frente de uma organização de representação internacional?
Já tem mais de 20 anos que me dedico à promoção do desenvolvimento do cooperativismo no Uruguai, como parte de uma organização histórica, responsável pela organização do movimento cooperativismo do nosso país, que é o Centro Cooperativista Uruguaio. Toda a base de nosso trabalho são os princípios e valores do cooperativismo e, assim, nossa atuação tem sido no sentido de oferecer, principalmente, assistência técnica e educação cooperativista à nossa base. Nós, do Centro Cooperativista Uruguaio, acreditamos que a mulher pode e deve alcançar posições de destaque em organismos políticos, como a ACI Américas, por exemplo, porque quando isso acontece, nós mostramos a todas as demais mulheres cooperativistas que é possível fazer muito mais, de forma global. A presença de mulheres em organismos internacionais incentiva a todas elas a continuarem militando, lutando como líderes de cooperativas, para que sua opinião também seja levada em consideração, pois somos competentes para liderar e desempenhar, sim, cargos políticos.
- E quando olhamos para o cooperativismo da América Latina de uma forma geral, como a senhora avalia o cenário hoje, considerando oportunidades e desafios?
No atual momento, a América Latina vive um período complexo do ponto de vista social e econômico. Também estamos vendo incertezas importantes do ponto de vista econômico, mudanças de ordem política e riscos à democracia. Isso ocorre em uma região em que vemos muitos jovens e mulheres em situação de desemprego e onde testemunhamos a retomada da informalidade, de forma considerável, sobretudo envolvendo esses dois públicos.
Este contexto traz desafios importantes ao cooperativismo porque estamos sentindo que na Declaração das Nações Unidas, vários líderes ressaltam que a saída é um trabalho social, envolvendo a cooperação. Somente por meio do cooperativismo poderemos ter a paz e manter a democracia em todos os países. Nosso modelo econômico tem, em sua gênese, este fator essencial que é a cooperação.
Por isso, eu acredito que nós estamos vivendo um momento muito complexo do ponto de vista da história do cooperativismo. Atravessamos guerras mundiais no passado e, atualmente, estamos celebrando os 70 anos da assinatura da Carta de Direitos Humanos, sendo que o cooperativismo saiu ileso e continuou seguindo. Atravessamos crises econômicas e financeiras realmente importantes nos últimos anos e continuamos de pé, porque o nosso propósito é o bem-estar das pessoas.
Desta forma, devemos continuar trabalhando unidos, somando, sob à égide da colaboração e da cooperação. Por isso, queremos fomentar a intercooperação, que é um desafio importante, além de redes de negócios. Percebo que o cooperativismo não está utilizando todo o potencial que poderia. Acredito que podemos ser mais, somar, aproveitar a atuação em redes de negócios, de resultados.
Fonte: Sistema OCB
Representação
A Infracoop - Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura e a Fecoergs – Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul promovem na próxima terça-feira, dia 4 de dezembro, na sede do CFPC (Centro de Formação Profissional Cooperativista), localizado na Avenida Berlim, 409, em Porto Alegre, um workshop com o objetivo de padronizar e socializar a forma dos lançamentos feitos pelas cooperativas, em relação à subvenção da CDE e o ICMS de forma geral. O encontro debaterá ainda as redes de distribuição de energia elétrica, construção de Pequenas Centrais Hidrelétricas (Pch’s) e implantação de internet em áreas rurais do RS.
Confira a programação:
Data – 04/12/2018 - Local – Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – ESCOOP
PROGRAMAÇÃO
8h30 - 9h30 – Abertura e recepção aos participantes
9h30 - 11h - Apresentação BNDES – Linhas de Financiamento e Crédito:
- Redes de distribuição de energia elétrica e equipamentos.
- Construção de pequenas centrais hidrelétricas (Pch’s).
- Implantação de telecomunicação no campo – Internet.
11h - 11h15 – Coffee Break
11h15 - 14h30 – Apresentação PIS/COFINS e ICMS na Subvenção CDE
- Dr. Antônio Ganim – GANIM Advogados
- Assessoria Jurídica da OCB - ASJUR
- Professor Antônio Nasi – NARDON/NASI Auditores & Consultores
- Representante da FECOERUSC/OCESC
- Especialista Silvio Borba – EKTOS Organizações Contábeis
14h30 – 15h – Encaminhamentos e Encerramento do Workshop
Representação
A participação das mulheres na atividade rural vem se fortalecendo tanto no Brasil quanto em outros países. Dentro desse contexto, as cooperativas exercem um importante papel no desenvolvimento de práticas sustentáveis que favorecem essa inclusão. Alguns exemplos, que mostram como a força feminina atua nesse modelo de negócio, foram apresentados no Seminário Internacional Gênero e Cooperativismo, realizado na terça-feira, dia 27/11, na sede do Sistema OCB, em Brasília.
Cinco anos depois de ter enfrentado prejuízos provocados pelo incêndio que destruiu o galpão com toda a produção de fibra da Cooperativa Mista Agropecuária de Manacapuru, no Amazonas, a presidente Eliana Medeiro se diz pronta para novos desafios. “Foi um período muito difícil, mas soubemos nos reconstruir. Estamos nos preparando para entregar a primeira safra de guaraná que será matéria-prima para uma multinacional de bebidas não alcoólicas”, disse. Eliana começou na cooperativa há 26 anos como estagiária de contabilidade e, hoje, lidera mais de 430 cooperados.
O evento destacou como a força, a sensibilidade e a perseverança são qualidades que diferenciam o trabalho movido pela união de mulheres na conquista de bons resultados. Maria Helena dos Santos, presidente da Cooperativa dos Floricultores do Estado da Paraíba (Cofep), contou como conseguiu superar o preconceito para aumentar a produção de crisântemos, rosas e gérberas. “Primeiro, tivemos que convencer os maridos a deixar as mulheres saírem de casa para trabalhar. Procuramos valorizar a participação das esposas e das filhas como forma de aumentar a renda familiar”, afirmou. Em seguida, Maria Helena se empenhou em mostrar que o cultivo de flores também é uma atividade que pode ser exercida por ambos os sexos. “Eles achavam que flores era coisa de mulher e se recusavam a ir ao campo com elas”, explicou. Hoje, a Cofep, com 19 anos de existência, reúne 28 cooperados, com 6 homens e 22 mulheres. “A produção só aumenta”, comemora.
AGRO+ MULHER
O Seminário Internacional Gênero e Cooperativismo marcou o lançamento do Plano Agro+Mulher pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “É um programa que dá um caráter oficial ao empoderamento das mulheres”, afirmou o ministro da pasta, Blairo Maggi. O campo ainda é considerado o principal acesso ao mercado de trabalho. Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, os próprios valores do cooperativismo representam uma oportunidade de igualdade e de inserção das mulheres em várias atividades produtivas. “O grau de profissionalização do nosso movimento se deve muito à presença competente de cooperadas e gestoras que estão à frente de diversos negócios”, afirmou. Ele também ressalta a adesão feminina em outros ramos do cooperativismo.
A presidente da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI Américas), Graciela Fernandez, comentou a respeito da importância das políticas públicas voltadas para diminuir as desigualdades em relação à mulher. “Estamos totalmente convencidos que com a agenda 2030 da Organização das Nações Unidas vamos trabalhar no fomento de iniciativas para melhorar essas condições junto aos representantes da sociedade civil, do cooperativismo e de outras instituições ligadas à agricultura familiar em diversos países”, afirmou. A igualdade de gênero está prevista no quinto princípio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Além de representantes de cooperativas brasileiras e de instituições internacionais ligadas ao setor, cerca de 100 pessoas participaram do evento. A sessão de abertura também contou a presença da secretária nacional de políticas para as mulheres do Ministério dos Direitos Humanos, Andrezza Collato; o chefe da União Europeia no Brasil, Thierry Dudermel; e do secretário de mobilidade social, do produtor rural e do cooperativismo do Ministério da Agricultura, José Dória.
SISTEMA OCB
Somos um Sistema composto por três instituições: OCB, Sescoop e CNCoop. Temos uma unidade em cada estado do Brasil e, também, no Distrito Federal. Nosso papel? Trabalhar pelo fortalecimento do cooperativismo brasileiro. A OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) cuida da representação institucional junto aos Três Poderes. O Sescoop (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo) é responsável pelas ações de desenvolvimento das cooperativas, cooperados e empregados, com foco em formação profissional, promoção social e monitoramento. E a CNCoop (Confederação Nacional das Cooperativas) completa o tripé, com a representação sindical patronal do movimento. Focos distintos e complementares, que fazem a soma dessas forças resultarem na potencialização de um setor essencial para a economia e a sociedade brasileiras.
Fonte: Sistema OCB
Representação
A Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) promoveu na noite dessa segunda-feira (26/11), na Casa NTX, em Porto Alegre, a entrega dos troféus aos vencedores do Carrinho Agas 2018. Entre as 37 companhias e personalidades agraciadas, quatro cooperativas gaúchas receberam a distinção: Cooperativa Santa Clara (Melhor fornecedor de Queijos), Cooperativa Vinícola Garibaldi (Melhor Fornecedor de Espumantes), Cooperativa Piá (Melhor Fornecedor de Iogurtes), e Cooperativa Vinícola Aurora (Melhor Fornecedor de Vinhos).
A premiação, que neste ano chega à sua 35ª edição, reconhece o trabalho, a inovação, a parceria e a qualidade de 37 agraciados. O processo de seleção dos campeões contou com a auditoria do Instituto Segmento Pesquisas e reuniu votos das 252 maiores empresas supermercadistas do Estado que votaram, de forma espontânea, apontando seu indicado em cada categoria. A eleição levou em conta critérios como share de mercado, qualidade dos produtos ou serviços, relacionamento com o varejo, índices de ruptura, capacidade de inovação e cumprimento de prazos de entrega.
Carrinho Agas
Visitados diariamente por 4 milhões de gaúchos e presentes em 100% dos municípios do Estado, os supermercados são uma espécie de “segunda casa” para consumidores dos mais diferentes pontos do RS. Disposta a reconhecer e a homenagear o trabalho das empresas e personalidades que mais contribuem para o desenvolvimento deste setor, a Associação Gaúcha de Supermercados criou, em 1984, o troféu Carrinho Agas.
Confira a lista completa dos premiados:
Categoria | Vencedor 2018
1 - Melhor fornecedor de Queijos | Santa Clara
2 - Melhor fornecedor de Frios embalados e fatiados | BRF
3 - Melhor fornecedor de Iogurtes | Cooperativa Piá
4 - Melhor fornecedor de Biscoitos | Isabela
5 - Melhor fornecedor de Massas | Orquídea
6 - Melhor fornecedor de Pães e salgados congelados | Superpan
7 - Melhor fornecedor de Naturais e integrais | Jasmine
8 - Melhor fornecedor de Sem lactose | Piracanjuba
9 - Melhor fornecedor de Cafés | Nescafé
10 - Melhor fornecedor de Balas e doces | Florestal
11 - Melhor fornecedor de Chocolates | Neugebauer
12 - Melhor fornecedor de Conservas | Oderich
13 - Melhor fornecedor de Barras de cereais | Ritter
14 - Melhor fornecedor de Sucos em pó | Trink/ Parati
15 - Melhor fornecedor de Sucos prontos | Suvalan
16 - Melhor fornecedor de Refrigerantes | Coca-Cola
17 - Melhor fornecedor de Cervejas | Ambev
18 - Melhor fornecedor de Espumantes | Cooperativa Vinícola Garibaldi
19 - Melhor fornecedor de Vinhos | Cooperativa Vinícola Aurora
20 - Melhor fornecedor de Higiene e beleza | Unilever
21 - Melhor fornecedor de Fraldas | Pampers
22 - Melhor fornecedor de Limpeza | Girando Sol
23 - Melhor fornecedor de Papéis | Mili
24 - Melhor fornecedor de Bazar | Tramontina
25 - Melhor fornecedor de FLV | Silvestrin
26 - Melhor fornecedor de Rações Pet | Monello
27 - Melhor fornecedor de Carne bovina | Best Beef - FRIG SILVA
28 - Melhor fornecedor de Frango | Carrer Alimentos
29 - Melhor fornecedor de Equipamentos | Eletrofrio
30 - Melhor Distribuidor/Atacado | Oniz
31 - Produto Lançamento do Ano | Cerveja Bellavista
32 - Promoção Comercial na Expoagas 2018 | Girando Sol
33 - Gerente de Vendas Destaque | César Borscheid (Girando Sol)
34 - Empresário do Ano | Vanderlei Micheletto (Mili)
35 - Personalidade Pública Destaque do Ano | Jayme Sirotsky
36 - Destaque Agas Jovem | Marcel Van Hatten
37 - Mulher Supermercadista | Lotfie Mouslomanie (Supermercados Baklizi)
Representação
A Ocergs (Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul) reuniu no dia 23 de novembro, na sede do Centro de Formação Profissional Cooperativista (CFPC), vereadores e prefeitos de municípios gaúchos, para, juntamente com dirigentes e técnicos do Sicredi, debater as legislações municipais que tratam da vigilância 24 horas. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, conduziu os trabalhos.
Gerson Ricardo Seefeld, diretor-executivo da Central Sicredi Sul/Sudeste, destacou que a Central Sicredi Sul/Sudeste reúne 43 cooperativas singulares e está presente em 92% dos municípios gaúchos, em mais de 450 cidades. Em 138 municípios, o Sicredi é a única instituição financeira, o que reforça o compromisso social de estar presente junto às comunidades onde a cooperativa de crédito atua. Discorreu ainda sobre todas as medidas de segurança que a cooperativa está tomando, o que tem reduzido os índices de acessos dos criminosos aos numerários. Seefeld salientou que a maior das preocupações do Sicredi é com a segurança de seus colaboradores, terceirizados e associados. A questão da viabilidade econômica também foi esclarecida, já que em caso de presença de vigilantes por 24h nas unidades de atendimento, a manutenção de algumas agências poderá ser inviabilizada em função dos altos custos.
Representando a Central Sicredi Sul/Sudeste, o assessor jurídico Tiago Machado discorreu sobre os aspectos legais da norma em discussão, e os responsáveis pela área de segurança das cooperativas, Wagner Gotardo e Ricardo Golder, apresentaram as medidas que o Sicredi vem tomando para minimizar os impactos da criminalidade.
O secretário estadual do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, disse que o Estado está atento as questões de segurança pública e que este deverá ser um tema de debate do Conselho Estadual do Cooperativismo.
Participaram da reunião os prefeitos de Bento Gonçalves, Guilherme Rech Pasin e de Pedro Osório, Moacir Otílio Alves, além do representante do prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan, Luis Antônio Steglich, e o procurador do munícipio de Charqueadas, Claudionor Borba. Estiveram presentes vereadores de Quaraí, Cláudio Henrique Bueno Pinto e de Butiá, Táila Medeiros, além do representante do vereador de Porto Alegre e presidente da Frencoop municipal da capital, Márcio Bins Ely, e do diretor da Câmara de Vereadores de Rio Grande, Francisco Seixas.
Representação
Mais de 9,5 milhões de pessoas em todo o país já conhecem as vantagens de se fazer parte de uma cooperativa de crédito. O número é da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) que está em Florianópolis (SC) entre os dias 21 e 23 de novembro, participando da 12ª edição do Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred). O evento é promovido pela Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras).
O evento tem como tema central Cooperativismo de Crédito: Protagonismo e Sinergia em Cenários de Mudança e serve de cenário para debates que envolvem todos os integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Atualmente, o país conta com 929 cooperativas de crédito.
O Concred celebra, ainda, a força do cooperativismo de crédito. Segundo dados do Banco Central, a adesão de pessoas físicas ao SNCC aumentou 76% entre 2010 e 2017. A procura foi ainda maior por pequenas e microempresas. O crescimento da carteira de pessoas jurídicas, verificado no mesmo período, foi de 120%.
“As cooperativas de crédito representam a segunda maior rede de atendimento financeiro no Brasil. São mais de 5.800 pontos em todo o país, sendo que em 620 municípios a cooperativa é a única instituição com presença física. Além disso, são responsáveis pela inclusão financeira de milhões de pessoas, uma vez que 70% de seus empréstimos têm valores abaixo de R$ 5 mil, demonstrando o foco das cooperativas no microcrédito”, comenta o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile.
Para ele, a confiança e a credibilidade dos serviços são os principais motivos para que esse modelo de negócio seja bem percebido pela sociedade, formada por pessoas cada vez mais preocupadas com o impacto de seu consumo.
Um dos fatores que impulsionou, ainda mais, a solidez da atividade foi a criação do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), em 2014, e que permite recuperar os depósitos ou créditos mantidos nas cooperativas singulares de crédito e nos bancos cooperativos, até o valor de R$ 250 mil, em caso de intervenção ou liquidação extrajudicial.
Além do sistema de garantias e da própria regulação do Banco Central e do Conselho Monetário Nacional, as cooperativas de crédito facilitam o acesso de pequenos e microempreendedores. Ao optar por esse modelo, o cliente torna-se um cooperado ou, em outras palavras, dono do negócio.
Vale destacar que o SNCC possui um portfólio completo e compatível com as demandas de seus cooperados, ou seja, as cooperativas de crédito atuam com todos os produtos e serviços dos grandes bancos de varejo, mas com uma precificação bem mais justa.
Palestra
O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, apresentará a palestra “O futuro do cooperativismo começa hoje”, na sexta-feira, dia 23/11, durante o Concred. O Sistema OCB terá um estande no evento para promover o Movimento SomosCoop.
Nobile abordará as perspectivas do movimento para os próximos anos. “Nosso foco sempre será o cooperado. Queremos acompanhar o mercado para ampliar os negócios, com custo adequados e juros reduzidos, para entregar os melhores produtos com o viés digital sem, no entanto, deixar de lado o atendimento presencial”, afirma.
Dentro do cenário que discute os novos rumos das cooperativas diante do perfil mais arrojado do consumidor brasileiro, fica claro que a inovação é um pilar importante já que o cooperativismo tem buscado soluções para atingir também um público empreendedor mais jovem.
Representação
O governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, foi recebido na manhã desta terça-feira, dia 20 de novembro, pela diretoria e conselheiros do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, na sede do Centro de Formação Profissional Cooperativista (CFPC) – Escoop. Além de Leite, participaram o vice-governador eleito, Ranolfo Vieira Júnior e os deputados estaduais Sérgio Turra e Lucas Redecker. Em sua fala, Eduardo Leite fez uma exposição sobre sua plataforma de governo, colocando ênfase na necessidade de parcerias entre os setores público e privado, especialmente com o cooperativismo.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, disse ao governador eleito que o novo governo terá naturalmente o apoio do setor cooperativo gaúcho. “Está em nosso DNA, na nossa natureza, cooperar. Seja com governos, com a sociedade, com as comunidades. Uma das virtudes do cooperativismo é estar próximo das pessoas. Nossa riqueza se enraíza nas comunidades e dela não sai”, lembrou Perius, ao afirmar que o governador eleito poderá contar com as cooperativas gaúchas. O presidente discorreu ainda sobre a plataforma para os governos, entregue ao então candidato durante o pleito eleitoral, onde elencou algumas necessidades do cooperativismo gaúcho em diferentes ramos de atividades, em questões que vão desde a agilidade para a liberação de licenças ambientais até créditos fiscais presumidos para o ressarcimento em investimentos feitos pelas cooperativas agropecuárias em assistência técnica.
Ao agradecer a acolhida do cooperativismo, o governador eleito Eduardo Leite destacou a pujança do setor e os destacados números, ao ressaltar a necessidade de união das forças políticas para que o Rio Grande do Sul saia da crise em que se encontra. Aos cooperativistas e jornalistas presentes, Leite destacou as medidas que já está tomando para o mais rápido possível se encontre caminhos para a retomada do crescimento econômico, assinalando que todos os setores da economia gaúcha são importantes neste processo. "Os números colocados aqui sempre impressionam. O sistema cooperativo é fato gerador de emprego, renda, riqueza, é exemplo pro nosso Estado. É característica do nosso povo o talento e a vocação para empreender e o sistema cooperativo é a prova disso. O sistema cooperativo impulsiona essa vocação empreendedora, articulando toda uma rede, uma cadeia de produtores para alavancar suas competitividades, de seus produtos, para conseguir se inserir no mercado de forma a agregar valor à produção que nós temos, especialmente no setor agrícola, mas não apenas nesse setor", destacou o governador eleito.
Cooperativismo no próximo governo
Vergilio Perius destacou ao governador a necessidade do cooperativismo em ser atendido em suas demandas pelo futuro governo. Frisou a importância de todo o trabalho que foi realizado pelo atual secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, mas constatou que muitas vezes as cooperativas possuem reivindicações que ultrapassam a esfera do setor agropecuário, ao destacar a necessidade de uma espécie de sub-secretaria que possa atender com agilidade todos os treze ramos de atividades econômicas das cooperativas.
Participaram do café da manhã, servido com produtos das cooperativas gaúchas, os diretores da Ocergs Irno Pretto, Margaret Garcia da Cunha e Valdir Bernardo Feller. Em nome do Conselho de Administrativo do Sescoop/RS, José Zordan e Márcio Port, além do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e os superintendentes Gerson Lauermann e Norberto Tomasini. Diversas federações e centrais, além de cooperativas singulares, estiveram representadas por seus dirigentes.
Dirigentes representantes de centrais cooperativas, como a Federação Unimed, Fecoergs e Fetrabalho/RS colocaram-se à disposição do governo para contribuir com ideias, e destacaram projetos que estão em andamento no âmbito do governo estadual e outros em que poderão ser parceiros do Executivo estadual para a sua execução. Pronunciaram-se em nome destas federações Alcides Stumpf, José Zordan e Margaret Garcia da Cunha.
Representação
O Sistema Ocergs-Sescoop/RS receberá o governador eleito, Eduardo Leite, no dia 20 de novembro, às 8 horas, na sede do Centro de Formação Profissional Cooperativista (CFPC) – Escoop. Em um café da manhã, diretores e conselheiros do Sistema Ocergs-Sescoop/RS recepcionarão o futuro governador e reforçarão a reivindicação de pautas do setor, já apresentadas aos então candidatos durante o período eleitoral, em um documento intitulado Plataforma para Governo e Parlamento Gaúchos 2019-2022 .
Em 2017, as cooperativas gaúchas geraram R$ 43 bilhões de faturamento e o valor das sobras alcançou R$ 1,8 bilhão, o que representa uma média per capita de R$ 640,00 de renda adicionada aos sócios. Além dos números do cooperativismo gaúcho que demonstram a força do setor e a contribuição para o desenvolvimento econômico e social do RS, o documento entregue também destaca projetos e programas desenvolvidos pelo Sistema Ocergs-Sescoop/RS, juntamente com as cooperativas, para promover a educação e cultura das comunidades.
Conheça as propostas do cooperativismo gaúcho:
1 – Ampliação da disponibilidade de energia elétrica e internet aos pequenos municípios do Estado e dar continuidade de abertura e desburocratização na liberação das licenças ambientais;
2 – Crédito Fiscal Presumido em 50% do valor investido na Assistência Técnica;
3 – Realização de convênios com cooperativas de Crédito para prestação de serviços de arrecadação de tributos estaduais e acesso aos canais de desconto e consignação em folha, beneficiando os servidores públicos;
4 – Linhas de Crédito do BRDE (BNDES) em condições especiais para investimentos em todos os ramos do cooperativismo;
5 – Investimento na logística de transportes, priorizando a integração das rodovias, ferrovias, hidrovias e portos;
6 – Apoio ao fortalecimento das cooperativas de Trabalho como alternativa de trabalho e renda;
7 – Realização de convênios com as cooperativas de Saúde, visando à prestação de serviços.
Representação
O projeto sustentabilidade do Ramo Trabalho, aprovado pela diretoria da OCB, em abril, será o grande norte das ações previstas para 2019. Esse é o resultado da reunião do Conselho Consultivo do Ramo Trabalho, ocorrida na última terça-feira (30/10), em Brasília, que também tratou da recondução de Margaret Cunha ao cargo de coordenadora das atividades do colegiado.
Uma das ideias para ampliar a competitividade das cooperativas de trabalho por meio da melhoria das práticas de governança e da realização de ações institucionais estratégicas voltadas à conformidade legal como forma de fortalecer o modelo cooperativista de trabalho. Assim, com maior segurança jurídica, espera-se que as cooperativas acessem o mercado em que atuam com maior tranquilidade, por meio do acompanhamento e estímulo do cumprimento integral dos dispositivos da Lei nº 12.690/12.
Em 2019, também está prevista a divulgação do Manual Contábil e Tributário. O material servirá de ferramenta de trabalho para todas as cooperativas de prestação de serviços e que são reguladas pela referida lei.
Informações: OCB
Representação
O ano de 2019 promete ser cheio de atividades para o Ramo Educacional. Dentre as principais demandas elencadas nessa segunda-feira (29/10), durante a reunião do Conselho Consultivo, estão, por exemplo, a realização de um fórum que discutirá temas ligados à gestão do negócio. A pauta do evento que deve ocorrer em julho do próximo ano será definida em breve pelas cooperativas, em conjunto com o Sistema OCB. As informações são de Ricardo Lermen, reconduzido na reunião dessa segunda, ao cargo de coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Educacional.
Além do Seminário Nacional das Cooperativas Educacionais, o ramo deverá contratar, por meio da Organização das Cooperativas Brasileiras, uma consultoria para indicar qual ou quais os melhores arranjos de parceria público-privada podem ser firmados no setor da educação. Segundo Lermen, atualmente existe apenas uma única cooperativa no País com o modelo. “Nós temos a certeza de que podemos ampliar a atuação das cooperativas educacionais com esse modelo de PPP”, argumenta.
APOSENTADORIA
As cooperativas educacionais também planejam articular um projeto de lei que prevê a igualdade de direitos entre os professores cooperados ou contratados com os profissionais da rede pública de ensino. Atualmente, quem trabalha em escolas públicas pode se aposentar com 25 anos de trabalho enquanto que, para os professores das cooperativas, valem as atuais regras da Previdência Social.
INTERCOOPERAÇÃO
Também faz parte do escopo do Plano de Trabalho do Ramo Educacional ações de intercooperação com outros ramos e o Crédito é o primeiro da lista. “Uma das grandes demandas das cooperativas educacionais são linhas de financiamento específicas. Por isso, nossa intenção é mostrar que vale a pena reconhecer as cooperativas educacionais como potenciais clientes”, conclui o coordenador.
Fonte: Assessoria de Imprensa da OCB
Representação
Com o tema “Como será o cooperativismo no futuro?” o Sistema OCB realizou no dia 31 de outubro, em Brasília, o Encontro de Comunicadores do Sistema OCB, no hotel Manhattan Plaza. Outro objetivo do Encontro foi a construção de propostas para a comunicação cooperativista, com foco no XIV Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), que será realizado em maio de 2019. O evento foi aberto pela gerente de Comunicação do Sistema OCB, Daniela Lemke, que apresentou toda a equipe de comunicação do Sistema OCB/Sescoop.
Através do método Future Wheel, coordenado por Mário Rosa, da empresa Echos, foram colocadas situações de pensamento criativo para a construção de uma proposta viável para o sistema. “Construir de forma participativa, como é um dos princípios do cooperativismo”, disse Daniela. O evento contou com a presença de 60 profissionais de todos os estados. Pelo Rio Grande do Sul, participou a publicitária Ana Martha Bulow e o jornalista coordenador de Comunicação do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Luiz Roberto de Oliveira Junior. No encerramento do Encontro, os superintendentes do Sistema OCB, Renato Nóbile e Tânia Zanella, acompanhados do diretor da entidade, João Nicédio Alves Nogueira, falaram aos comunicadores, ressaltando a importância do trabalho realizado e o compromisso da entidade com as pautas propostas.
Representação
Os produtores e empresas ligadas ao agronegócio brasileiro mostraram-se moderadamente otimistas no terceiro trimestre de 2018. O Índice de Confiança (IC Agro) do setor encerrou o período marcando 100,3 pontos – uma alta de 1,9 ponto sobre o 2º trimestre. O resultado reflete uma gradual recuperação dos problemas da primeira metade do ano, como os causados pela greve dos caminhoneiros, embora uma boa dose de incertezas tenha permanecido sobre o setor.
De acordo com a metodologia do estudo, realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), resultados superiores a 100 pontos demonstram otimismo. Resultados abaixo disso indicam pessimismo.
Houve avanço também no Índice de Confiança da Indústria (Antes e Depois da Porteira), que subiu 0,8 ponto, atingindo 99,3 pontos. Porém, observa-se um comportamento distinto entre as empresas classificadas como Antes da Porteira, cuja desconfiança aumentou – e as indústrias situadas Depois da Porteira, que recuperaram um pouco do entusiasmo.
Na Indústria Antes da Porteira (Insumos Agropecuários), a queda no 3º trimestre foi de 3,8 pontos, para 95,4 pontos. As incertezas com relação à economia brasileira pesaram para o esfriamento dos ânimos. Mas nem todos os aspectos que compõem o índice são negativos. “De fato, a percepção sobre as condições do negócio melhorou no trimestre – o que era de esperar diante de entregas recordes de fertilizantes em julho, agosto e setembro, que mostraram recuperação frente aos problemas causados pela greve dos caminhoneiros e pela indefinição dos fretes, que travou o mercado”, disse o diretor titular do Departamento do Agronegócio (Deagro) da Fiesp, Roberto Betancourt.
No acumulado do ano (janeiro/setembro), as entregas de fertilizantes somaram 25,9 milhões de toneladas, 4,4% acima do recorde registrado no mesmo período do ano passado. O setor de máquinas agrícolas também mostra sinais de recuperação. As vendas acumuladas de junho a setembro são 18% maiores do que no mesmo período do ano passado (embora, no acumulado do ano, de janeiro a setembro, o mercado ainda esteja abaixo de 2017).
As indústrias Depois da Porteira (Alimentos) recuperaram um pouco da confiança no atual levantamento. O Índice desse segmento chegou a 101 pontos, alta de 2,7 pontos, o suficiente para sair de uma faixa moderadamente pessimista para uma situação de leve otimismo.
De maneira geral, a recuperação se deve à melhora da percepção em relação às condições atuais do setor. “É bom lembrar, por exemplo, que no terceiro trimestre houve a retomada das negociações de grãos, praticamente interrompidas durante a greve dos caminhoneiros e no período subsequente”, destacou o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.
Favorecidas pela guerra comercial entre Estados Unidos e China, as exportações brasileiras de soja seguem em ritmo forte e o mercado já trabalha com a possibilidade de chegarem a 80 milhões de toneladas – recorde absoluto, 12 milhões de toneladas acima do registrado em 2017. “O resultado só não é melhor porque o milho brasileiro perdeu competitividade – e num ano de quebra da safrinha, os embarques do grão devem ficar cerca de 5 a 6 milhões de toneladas abaixo do volume do ano passado”, complementa Freitas.
Para o setor de carnes, os embarques da proteína bovina também aumentaram nos últimos meses, acumulando volumes recordes e amenizando o tom pessimista de parte da indústria, especialmente aves e suínos – que ainda tenta lidar com os problemas causados pelo fechamento de diversos mercados aos produtos brasileiros. Outro segmento cuja situação melhorou foi o sucroenergético. De junho para setembro, os preços do etanol hidratado no mercado doméstico subiram 5%, acompanhando o aumento do petróleo no mercado externo e a desvalorização do real, aliviando a situação das usinas, que vinham pressionadas pela baixa no mercado de açúcar, apontou ainda a pesquisa.
Já para o índice de confiança do produtor agropecuário (agrícola e pecuário), houve recuperação da confiança perdida no levantamento anterior. Seu Índice subiu para 101,7 pontos na pesquisa atual, avanço de 3,3 pontos. O aumento ocorreu tanto entre os produtores agrícolas quanto entre os pecuaristas, com maior otimismo com as condições do negócio do que com as condições gerais da economia para ambos. A pesquisa mostra que os motivos para isso sustentam-se em três pilares: preços, crédito e produtividade.
O Índice de Confiança dos produtores agrícolas chegou a 106 pontos, crescimento de 3,1 pontos sobre o trimestre anterior e 13,1 pontos a mais do que o mesmo período de 2017. Um dos principais aspectos que impulsionaram a alta é a produtividade: os agricultores mostram-se confiantes em um novo bom desempenho nas lavouras. “O clima colaborou nas regiões em que o plantio começou em setembro. É o caso do milho de 1ª safra no Sul do Brasil e em São Paulo e da soja no Paraná e em boa parte do Centro-Oeste (principalmente Mato Grosso e Mato Grosso do Sul)”, disse Freitas.
Diretor titular do Deagro, Betancourt destaca ainda que outro aspecto em que aumentou o otimismo está relacionado ao crédito. “Neste ano agrícola, as taxas de juros caíram não só no crédito oficial e nos recursos postos à disposição pelo Plano Safra, mas nos financiamentos em geral, a mercado, abrindo mais alternativas de crédito para os produtores”, disse.
Entre os pecuaristas houve melhora na confiança no trimestre, com seu índice chegando a 88,9 pontos (alta de 3,6 pontos). O avanço foi puxado pelos pecuaristas de corte – com o maior ganho relacionado aos preços, refletindo a recuperação do mercado no período de junho a setembro. Isso ainda não foi o suficiente para fazer com que o ânimo dos pecuaristas saísse da faixa considerada pessimista pela metodologia do estudo. Os produtores pecuários compõem o segmento de menor confiança entre todos os analisados.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação