fbpx
cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor
Texto da Reforma da Previdência garante direitos das cooperativas

Texto da Reforma da Previdência garante direitos das cooperativas

A comissão especial da Reforma da Previdência (PEC 6/2019) finalizou, na noite da última quinta-feira (4/7), a votação dos destaques que alteram trechos do substitutivo do relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP).

Um deles retirou do texto da Reforma da Previdência dois dispositivos: o primeiro, que vedava qualquer nova prorrogação ou remissão de dívidas fora da folha de pagamentos, a exemplo do Funrural; e o segundo, que tributava as contribuições previdenciárias substitutivas da folha de pagamento nas exportações (o que afetaria algumas cadeias do setor agropecuário, como aves e suínos).

Esses dois pontos, que impactam diretamente o cooperativismo agro, foram alcançados a partir da atuação de integrantes das frentes parlamentares do Cooperativismo (Frencoop) e Agropecuária (FPA), como os deputados Evair de Melo (PP-ES), Alceu Moreira (MDB-RS), Sérgio Souza (MDB-PR) e Jerônimo Goergen (PP-RS).

Outros temas que envolvem as cooperativas e seus cooperados e que merecem destaque são:

CSLL para cooperativas de crédito: após mobilização da OCB e da Frencoop, o relator retornou alíquota de 15% de CSLL para as cooperativas de crédito. No caso dos bancos, a alíquota foi ampliada para 20%.

Aposentadoria Rual: O relatório manteve as regras atuais para quem exerce atividade econômica familiar, incluindo trabalhadores rurais, garimpeiros e pescadores artesanais. Ou seja, a idade mínima deve permanecer em 55 anos para mulheres e 60 para homens - contudo, eles deverão contribuir por 20 anos, ao invés dos 15, previstos na regra atual. No caso das mulheres, o tempo de contribuição não sofre alterações. Essas considerações também valem para os casos de segurados especiais.

A proposta do governo previa idade mínima de 60 anos para a aposentadoria de homens e mulheres, com 20 anos de tempo de contribuição para ambos os sexos.

A matéria agora segue para votação em dois turnos no plenário da Câmara dos Deputados. Clique aqui para conferir o texto aprovado na comissão especial.

Pacote de medidas é assinado pelo Mapa

Pacote de medidas é assinado pelo Mapa

Grandes notícias para as cooperativas agropecuárias! Um pacote de medidas que favorecem o cooperativismo no segmento foi assinado nessa quinta-feira (4/7) pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina. As novidades são fruto do esforço do Sistema OCB junto à pasta para que cooperativas e agricultores familiares tenham ampliados sua participação e acesso em políticas públicas voltadas ao setor.

A primeira medida assinada cria o programa Brasil Mais Cooperativo, cuja base é o documento “Propostas Para Um Brasil Mais Cooperativo”, de autoria do Sistema OCB, entregue a representantes do Governo Federal. O intuito do documento foi apresentar ao novo governo do País as propostas de como o cooperativismo pode contribuir para o desenvolvimento do Brasil. Seguindo a mesma ideia, o programa vai abranger todas as políticas em favor do cooperativismo que o Mapa pretende adotar.

Uma dessas políticas públicas também foi assinada nessa quinta-feira. Trata-se da Portaria nº 62/2019 que altera a forma de cálculo para concessão da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) para as cooperativas agropecuárias, tornando a DAP mais acessível a cooperativas que possuam agricultores familiares em seus quadros sociais.

COMBUSTÍVEL SOCIAL

A ministra Teresa Cristina também anunciou o envio, à Casa Civil, do decreto que vai permitir que 40 mil agricultores familiares, por meio de suas cooperativas, possam fornecer matérias-primas para a produção de biodiesel no âmbito do Selo Combustível Social. O programa viabiliza que usinas produtoras de biodiesel tenham acesso às alíquotas de PIS/Pasep e Cofins com coeficientes de redução diferenciados, oferecendo, em contrapartida, meios para uma adequada assistência técnica aos agricultores familiares fornecedores, ampliando assim a oferta qualificada de matéria-prima e a renda familiar desses produtores.

“Contamos com as cooperativas para, juntas, oferecer aos pequenos proprietários rurais mais acesso à informação e geração de renda”, disse Tereza Cristina durante a solenidade.

IMPORTÂNCIA

O secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Mapa, Fernando Schwanke, disse que essas medidas são de extrema importância para a inclusão de mais cooperativas nos programas do governo federal. “Estamos muito contentes em poder atender esses pedidos da OCB na semana em que o País celebra os 50 anos da OCB, o Dia de Cooperar e, também, o Dia Internacional do Cooperativismo”.

COMPROMISSO COM O PAÍS

O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, avaliou as medidas como um marco na história do cooperativismo do País. “Nós elaboramos o documento Propostas para um Brasil Mais Cooperativo com a intenção de mostrar ao novo governo o quanto também estamos comprometidos com o desenvolvimento socioeconômico no Brasil. Então, a partir desse programa do Ministério da Agricultura, esperamos que outras áreas também vejam as cooperativas como estratégicas nesse processo de retomada do crescimento”.

EM BREVE

Outros dois acordos de cooperação entre OCB, Sescoop e Governo Federal serão assinados em um futuro próximo: um visa fomentar a intercooperação de boas práticas em gestão e inserção em mercados entre as regiões Norte e Sul, e outro voltado para cooperação técnica no desenvolvimento dos profissionais de ciências agrárias das cooperativas em defesa agropecuária.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Cootravipa completa 35 anos nesta sexta-feira

Cootravipa completa 35 anos nesta sexta-feira

A Cootravipa – Cooperativa de Trabalho, Produção e Comercialização dos Trabalhadores Autônomos das Vilas de Porto Alegre Ltda – completa 35 anos com uma história de lutas, conquistas e superação, promovendo o desenvolvimento social através da geração de trabalho e renda de seus mais de 2 mil associados.

Atualmente, a Cootravipa é responsável pela limpeza urbana, limpeza de praças, capina de vias, coleta seletiva e operação das casas de bombas do município de Porto Alegre além de contratos firmados junto a iniciativa privada.

Compromisso Social - Oportunizar trabalho a todos, mas principalmente às pessoas menos favorecidas e, por isso, discriminadas pela sociedade, como apenados, idosos, pessoas em situação de rua, mulheres chefes de família, entre outros, investindo no desenvolvimento humano através de projetos sociais e capacitação continuada. Reconhecida pelos órgãos de representação, a Cootravipa é referência nacional no cooperativismo de trabalho.

História - A Cootravipa nasceu da necessidade de trabalho e renda das comunidades carentes das vilas de Porto Alegre, mais precisamente da Grande Cruzeiro, onde na década de 80 mais de 3 mil desempregados viviam com suas famílias à margem da sociedade, muitos desses há mais de nove meses sem trabalho. Após as manifestações que reivindicavam aos governos oportunidades de trabalho não surtirem grande efeito, a comunidade da Vila Cruzeiro decidiu fundar uma cooperativa, a exemplo do que vinham fazendo trabalhadores de outros países da América Latina.

Foi então que um grupo de 20 pessoas conseguiu, em um esforço coletivo, arrecadar a quantia necessária para registrar os documentos e levar adiante a ideia do novo modelo de negócio. Assim que no dia 05 de julho de 1984 nascia a Cooperativa de Trabalho, Produção e Comercialização dos Trabalhadores Autônomos das Vilas de Porto Alegre Ltda., a Cootravipa, com o lema “A União que deu Certo”.

Para a presidente da Cootravipa, Imanjara Marques de Paula, os 35 anos de existência da instituição representa um exemplo de como a força da união entre pessoas em prol de um objetivo coletivo pode transpor barreiras e gerar valor socioeconômico a todos os envolvidos: “Assim se consolidou a Cootravipa, uma cooperativa de pessoas de origem simples, porém empreendedoras que através do trabalho e dedicação coletivos quebraram paradigmas e conquistaram espaço, provando que é possível promover o desenvolvimento social através da geração de trabalho e renda que vise, sem discriminação, a sustentabilidade coletiva sendo essa uma das principais razões que fazem o cooperativismo resistir e crescer perante as adversidades. Muitos são os desafios que enfrentamos e ainda enfrentaremos, mas acreditamos que juntos sairemos sempre vitoriosos. É a união que deu certo mostrando o seu melhor!”, relata a presidente.

 
Fonte: Assessoria de Comunicação da Cootravipa
OCB completa 50 anos e divulga números do cooperativismo

OCB completa 50 anos e divulga números do cooperativismo

O cooperativismo gera trabalho, emprego, renda e confirma sua importância socioeconômica para o desenvolvimento estratégico do País. É o que apontam os números do Anuário do Cooperativismo Brasileiro (2019), lançando nessa quinta-feira (4/7), durante sessão solene conjunta realizada no Plenário do Senado Federal, em homenagem aos 50 anos da OCB, celebrados em 2019.

Senadores, deputados federais, representantes dos poderes Executivo e Judiciário, e cooperativistas participaram do evento, acompanhando o discurso do presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, que falou em nome dos 50 milhões de brasileiros ligados ao cooperativismo.

Além do resultado das 6.828 cooperativas, a liderança cooperativista destacou a necessidade de um olhar mais cuidadoso por parte dos parlamentares para as questões que tramitam no Congresso Nacional.

“Diante da relevância das cooperativas para o País, gostaria de aproveitar a oportunidade para agradecer a todos pelo empenho em desenvolver o cooperativismo brasileiro, mas também para pedir que continuem olhando com o cuidado que as cooperativas merecem. Nós já fazemos muito social e economicamente falando, mas queremos e podemos fazer muito mais! Por isso contamos com cada um de vocês, inclusive dos representantes do governo federal e do Judiciário aqui presentes. Temos demandas urgentes tramitando nas Comissões desta Casa de Leis e nos ministérios e, juntos, podemos transformar o Brasil num país muito mais cooperativo”, enfatizou.

TRABALHO E EMPREGO

Dentre os principais resultados obtidos pelas cooperativas nos últimos anos e destacados pelo presidente da OCB estão o aumento no ingresso de novos cooperados e o crescimento na geração de empregos diretos.

“Estamos na contramão do desemprego! Geramos, entre 2014 e 2018, cerca de 18% a mais de postos de trabalho – bem mais do que os outros setores econômicos. Segundo o IBGE, a empregabilidade brasileira, no mesmo período, cresceu apenas 5%. Tanto que o número de cooperados, ou seja, quem trabalha por um país melhor, também cresceu e o percentual é de encher os olhos: 15%”, destaca o presidente da OCB.

DEPOIMENTOS

CRESCIMENTO: “O cooperativismo promove, diariamente, o crescimento da nação e, por isso, me coloco a disposição das cooperativas brasileiras para defender seus interesses. Acredito muito nesse jeito de olhar o mundo, fazer negócios e de agir em prol de um mundo melhor”.

Senador Luis Carlos Heinze (RS), que propôs a sessão solene pelo Senado.

DESAFIO: “Celebrar 50 anos pode ser traduzido como superação de dificuldades e em aprendizados importantes. O grande desafio agora é saber aproveitar as oportunidades de um mercado cada vez mais exigente, sem, contudo, esquecer dos valores e princípios, praticados em mais de 100 países e que torna o cooperativismo um modelo de negócios único”.

Deputado Evair de melo (ES), que propôs a sessão solene pela Câmara dos Deputados.

HISTÓRIA: “Aproveito esta celebração para agradecer a todas as pessoas que trabalharam, ao longo dessas cinco décadas, para fortalecer o cooperativismo. A história não nasce sozinha. É gente que a faz e não podemos esquecer daqueles que não mediram esforços para chegarmos nesses 50 anos”.

Roberto Rodrigues, embaixador especial da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) para o cooperativismo mundial.

AGRICULTURA: “Hoje, o Brasil pode dizer que só tem uma agricultura, integrando os grandes, os médios e os pequenos para alimentar o País e o mundo. É assim que as cooperativas agem: direcionando o esforço para um único foco. Não temos dúvida de que as cooperativas agropecuárias vão fortalecer o papel do Brasil no cenário internacional”.

Fernando Schwanke, Secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura.

CRÉDITO: “Pretendemos aumentar de 8% para 20% a participação das cooperativas no Sistema Financeiro Nacional e, para isso, pretendemos estimular o crescimento delas nas regiões Norte e Nordeste, não apenas para levar crédito, mas para levar o espírito cooperativo”.

Paulo Souza, diretor de Fiscalização do Banco Central do Brasil.

LINKS

  1. ANUÁRIO: Clique aqui para acessar os dados.
  2. ENTREVISTA: Clique aqui para conferir a entrevista com Márcio Freitas sobre outros destaques do anuário.
  3. FOTOS: Clique aqui para conferir as fotos da sessão solene.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Cooperativas de Santa Rosa se unem em ação do Dia C

Cooperativas de Santa Rosa se unem em ação do Dia C

As Cooperativas de Santa Rosa, Cooperconcórdia, Cotrirosa, Coopermil, Cresol, Cooperluz, Unicred e Sicredi, com o apoio do Sistema Ocergs–Sescoop/RS, se unem para integrar o movimento do Dia C – Dia de Cooperar 2019. A ação consiste na mobilização dos funcionários das cooperativas para doação de sangue no hemocentro de Santa Rosa, durante o mês de julho.

“Doar sangue é doar vida, quando cooperamos melhoramos a vida de todos”. Esta frase reforça o material de divulgação da campanha, no sentido de sensibilizar as pessoas sobre a importância da ação solidária em benefício da vida.

A celebração do Dia de Cooperar, coordenado pelo Sistema OCB, coincide com o Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado no primeiro sábado de julho de cada ano. A data da celebração este ano é dia 6, nesse próximo sábado. Por meio do Dia C, cooperativistas e voluntários de todo o País promovem iniciativas que transformam a realidade das pessoas e contribuem para a construção de um país mais justo, equilibrado e com mais oportunidades para todos.

Fonte: Assessoria de Comunicação, Educação e Marketing da Cotrirosa
Governo amplia possibilidade de acesso de cooperativas agro ao Pronaf

Governo amplia possibilidade de acesso de cooperativas agro ao Pronaf

A Portaria nº 62, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que altera a forma de cálculo para concessão da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) para as cooperativas agropecuárias, foi publicada no Diário Oficial da União dessa quarta-feira (3/7).

A partir da publicação, para que uma cooperativa singular possa ser beneficiária da DAP Jurídica, o quadro de cooperados deve ser constituído por mais da metade de agricultores familiares com DAP ativa. Anteriormente, a exigência é que fosse comprovado que, no mínimo, 60% de seus associados fossem agricultores familiares com DAP.

CENTRAIS

Houve alteração também para a concessão da DAP Jurídica para as cooperativas centrais. Com o novo normativo, para que essas cooperativas possam acessar a Declaração, a soma dos agricultores familiares com DAP ativa deve constituir mais da metade do número de cooperados pessoas físicas da totalidade das cooperativas singulares. Para deterem a DAP anteriormente, essas cooperativas deviam ser constituídas exclusivamente por cooperativas singulares da agricultura familiar com DAP Jurídica.

Desde o início da nova gestão do governo federal, a OCB vem trabalhando junto à equipe da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Mapa um melhor enquadramento das cooperativas e seus cooperados nas políticas públicas da agricultura familiar.

Com essa nova formatação, um número maior de cooperativas agropecuárias e, consequentemente, de agricultores familiares cooperados, poderão ter acesso às políticas de fomento destinadas a esse público, possibilitando assim um tratamento mais adequado às necessidades desses agricultores, agregando valor à sua produção e gerando renda para essas famílias.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Cotrirosa arrecada mais de 5 mil peças na Campanha do Agasalho

Cotrirosa arrecada mais de 5 mil peças na Campanha do Agasalho

A solidariedade também esteve presente nas comemorações dos 51 anos de fundação da Cotrirosa, através da Campanha do Agasalho, realizada nos 18 municípios de atuação da Cooperativa. Em 30 dias de campanha, mais de 5 mil peças de roupas e 200 pares de calçados foram arrecadados entre os funcionários, associados e clientes da Cotrirosa.

Como parte integrante das atividades da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), a campanha, além de beneficiar funcionários e familiares que tinham necessidade de agasalhos, também destinou doações para as seguintes entidades de Santa Rosa: Maternidade Solidária, Escola Ciep, Escola Educação infantil São Franscisco, Abefra, Avipae, Asilo, Afapene e grupo de voluntárias que trabalham com crianças. Além dessas, foram destinadas doações para a Assistência Social de Alecrim, Assistência Social/Defesa Civil de Roque Gonzales, Secretaria de Assistência Social de Senador Salgado Filho, Assistência Social de Santo Cristo, através do Lions Clube, Brechó solidário da Associação Hospitalar Tucunduva/Novo Machado e Lar da Velhice de Giruá.

Fonte: Assessoria de Comunicação e Educação da Cotrirosa
Cooperativismo brasileiro celebra acordo comercial entre Mercosul e União Europeia

Cooperativismo brasileiro celebra acordo comercial entre Mercosul e União Europeia

Um marco para a economia e para o cooperativismo! Após quase 20 anos de negociações, as autoridades do Mercosul e da União Europeia acabam de anunciar a conclusão das negociações em torno do Acordo de Associação entre os dois blocos. A decisão foi anunciada após reunião das equipes negociadoras em Bruxelas, na Bélgica. O acordo comercial tem grande potencial para a ampliação das exportações brasileiras, já que se consolida, assim, uma área de livre-comércio composta por mais de 775 milhões de habitantes e US$ 20 trilhões de Produto Interno Bruto unificado.

Falando especialmente sobre o setor cooperativista, os ganhos podem chegar a cerca de US$ 70 bilhões na exportação de produtos gerados por cooperativas, com 98% deste valor concentrado no ramo agropecuário, sendo carnes (US$ 12 bilhões, principalmente para carne de frango), açúcar (US$ 9 bilhões) e milho (US$ 4 bilhões) os com mais potencial. As cooperativas produtoras de café, rações, sucos, frutas, especiarias, mel e algodão também serão beneficiadas. O acordo traz pontos de atenção para as cooperativas focadas em vinhos, lácteos, trigo e malte e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) destaca que sempre defendeu o posicionamento destes setores com relação as propostas do acordo.

Os ramos Mineral, de Produção, Transportes, Consumo, Infraestrutura e Saúde também são contemplados e somam potencial de US$1,4 bilhão em exportações. Neste contexto, as cooperativas de garimpo de quartzo e estanho, e as produtoras de alguns tipos de calçados (especialmente sandálias e componentes de calçados), são as principais beneficiadas.

Na importação, o potencial de venda dos produtos de cooperativas da União Europeia para o Brasil também se aproxima de US$ 70 bilhões, sendo 70% no agronegócio. A inclusão de produtos como fertilizantes ou maquinário europeu no acordo de livre-comércio, e a possível autorização de participação de prestadores europeus de serviços na economia brasileira, podem reduzir o custo de produção no campo e nas cidades do país. Cooperativas de Transportes, Consumo, Infraestrutura e Saúde, por exemplo, podem ter os custos de compra de seus insumos reduzidos pelo acordo.

Este é o marco da finalização das tratativas. Contudo, para que entre em vigor, o acordo ainda deverá passar pela ratificação dos Parlamentos das nações envolvidas. Nos últimos acordos semelhantes esse processo levou até 5 anos, e a Organização das Cooperativas Brasileiras seguirá acompanhando os novos passos e empenhada, ao lado da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), na defesa dos interesses do setor junto ao Poder Executivo e ao Congresso Nacional.

 
Fonte: Sistema OCB
Banco Central aposta em cooperativas como aliadas

Banco Central aposta em cooperativas como aliadas

Menos de um mês após o Banco Central anunciar os quatro eixos de sua Agenda BC#, o presidente da autarquia, Roberto de Oliveira Campos Neto, esteve na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras, em Brasília, nesta terça-feira (25), para explicar como o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) pode contribuir com as ações da chamada democratização financeira, foco da Agenda. O cooperativismo, conforme anunciado, faz parte do eixo Inclusão.

Campos Neto, que, durante o evento, estava acompanhado por diversos diretores do Banco Central, fez questão de destacar o crescimento das cooperativas de crédito em tempos de crise, com índices superiores ao desempenhado pelos demais integrantes do Sistema Financeiro Nacional. Segundo ele, as cooperativas possuem diferenciais muito estratégicos. Dentre eles: o atendimento diferenciado, o foco no cooperado, o estímulo à poupança e a democratização do acesso ao crédito, sobretudo entre os pequenos investidores.

Sobre a participação das cooperativas de crédito nesse grande projeto de retomada econômica nacional, Campos Neto disse que pretende ouvir, ainda mais, o setor para saber o que pode ser melhorado. Como exemplo, o presidente do Banco Central disse que pretende aprimorar a Lei Complementar nº 130/2009, tida como marco legal do SNCC e que acaba de completar 10 anos.

INCLUSÃO

A dimensão Inclusão, que engloba as cooperativas de crédito, pode ser traduzida na facilidade de acesso ao mercado para todos: pequenos e grandes, investidores e tomadores, nacionais e estrangeiros. Entre as medidas para alcançar esse objetivo, estão plataformas digitais, menos burocracia e simplificação de procedimentos.

O objetivo desse eixo é expandir o cooperativismo de crédito. Para isso, o Banco Central atuará, em conjunto com as cooperativas, em três grandes vetores: 1) Fomento de atividades e negócios; 2) Aprimoramento da organização sistêmica e promoção do aumento da eficiência do segmento; e 3) Aprimoramento da gestão e da governança.

Um dos desafios lançados pelo presidente do Banco Central é ampliar a presença do cooperativismo de crédito nas regiões Norte e Nordeste. “Precisamos de um projeto de expansão”, comenta Campos Neto, informando que gostaria de ver os primeiros resultados dessa ação ainda no segundo semestre deste ano. “Sei que é um trabalho conjunto e, por isso, irei acompanhar esse projeto pessoalmente”, declara.

Por fim, o presidente do Banco Central afirmou que já está na hora de todos trabalharem por um país melhor para todos: “Precisamos crescer a torta. Chega de nos preocuparmos apenas com o nosso pedaço”.

DESAFIO

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, disse que os desafios são enormes, mas que nessa tarefa de contribuir com o Banco Central, contará com a participação de cada cooperativa, dirigente ou cooperado do país. “É a oportunidade de nos tornarmos uma expressão cada vez maior na economia do país e de mostrarmos o nosso trabalho. Aquilo que fazemos de melhor: cuidar do nosso cooperado”.

Segundo Márcio Freitas, o cooperativismo é ideal para incluir mais brasileiros no Sistema Financeiro Nacional (SFN), por isso, é uma das estratégias do Banco. De acordo com o IBGE, ainda há cerca de 60 milhões de pessoas ‘desbancarizadas’ no país, ou seja, cerca de ¼ da população ainda é considerada “sem-instituição financeira”.

O coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Crédito (CECO), Manfred Dasenbrock, destacou que a proposta do Banco Central é, de fato, desafiadora, mas exequível. “Nosso propósito é servir as pessoas, oferecendo serviços financeiros de qualidade, com preço justo e atendimento personalizado. Somos apaixonados por inclusão financeira. Tanto é verdade que, em centenas de municípios do país, as cooperativas de crédito são as únicas instituições financeiras presentes”, avalia Manfred.

VANTAGENS

Presentes em praticamente todo o território brasileiro, as cooperativas de crédito possuem, juntas, a maior rede de atendimento bancário do país e um portfólio de produtos e serviços (tais como: conta corrente, empréstimos, financiamentos, investimentos, planos de previdência e seguros) similar à dos demais integrantes do SFN, mas com taxas e tarifas cerca de 30% menores.

Além de economia, as cooperativas oferecem inclusão e educação financeira a mais de 10 milhões de brasileiros, muitos deles moradores de uma das dezenas de cidades onde elas são as únicas instituições financeiras presentes. Só na última década, o número de pessoas que se vincularam à uma cooperativa de crédito cresceu praticamente 180%.

Outro aspecto que torna uma cooperativa de crédito a alternativa mais viável para cidadãos e empreendedores que buscam opções mais vantajosas no Sistema Financeiro Nacional, é o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop). Criado para assegurar valores de até R$ 250 mil, por depositante, em casos de intervenção ou liquidação extrajudicial, o fundo trouxe mais segurança institucional, credibilidade e competitividade para todo o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).

COMPROMETIMENTO

O evento também contou com a participação de deputados e senadores, integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que manifestaram seu comprometimento com a causa cooperativista especialmente no que diz respeito ao estímulo ao desenvolvimento do setor, visando o fortalecimento de toda a economia brasileira. Representando toda a diretoria da OCB, esteve Edivaldo Del Grande, presidente do Sistema Ocesp. E representando o Rio Grande do Sul, Márcio Port, vice-presidente da Central Sicredi Sul/Sudeste e Paulo Abreu Barcellos, conselheiro administrativo da Unicred e conselheiro fiscal da Ocergs.

Estiveram presentes prestigiando o evento da Agenda BC# os parlamentares:

Deputado Evair de Melo (ES) – presidente da Frencoop

Senador Luis Carlos Heinze (RS)

Deputado Domingos Sávio (MG)

Deputado Arnaldo Jardim (SP)

Deputado Zé Silva (MG)

Deputado Celso Maldaner (SC)

Deputada Aline Sleutjes (PR)

Deputada Caroline de Toni (SC)

QUATRO DIMENSÕES

A reformulação da agenda foca em quatro aspectos:

INCLUSÃO: Facilidade de acesso ao mercado para todos: pequenos e grandes, investidores e tomadores, nacionais e estrangeiros.

COMPETITIVIDADE: Adequada precificação por meio de instrumentos de acesso competitivo aos mercados.

TRANSPARÊNCIA: No processo de formação de preço e nas informações de mercado e do BC.

EDUCAÇÃO: Conscientização do cidadão para que todos participem do mercado e cultivem o hábito de poupar.

 
Fonte: Sistema OCB
Abertura da Casa Memória e Cultura Unimed Federação/RS é celebrada

Abertura da Casa Memória e Cultura Unimed Federação/RS é celebrada

O cenário cultural de Porto Alegre celebra a abertura da Casa Memória e Cultura Unimed Federação/RS. A cerimônia de inauguração do espaço - na manhã da quarta-feira, 26 de junho - reuniu personalidades da área médica, histórica, cultural, museólogica e imprensa, que pode conferir a Casa antes da abertura ao público.

Com visitação gratuita - de segunda à sexta-feira, das 12h às 18h -,  a Casa Memória e Cultura tem no andar térreo a exposição permanente sobre a história da Federação - em âmbito nacional e regional. No andar superior: sala multifuncional, espaço para exposições temporárias, palestras e oficinas, que na abertura recebe a mostra Homo Machina nos 500 anos pós Leonardo da Vinci, com obras assinadas pelo escultor e cirurgião plástico Paulo Favalli, com uma peça criada exclusivamente para a Casa em homenagem ao artista renascentista.

O presidente da Unimed Federação/RS, Nilson Luiz May, explicou que o processo de seleção do material iniciou despretensiosamente há quase 10 anos. “Separamos documentos, atas e registros importantes. De dois anos para cá formamos uma equipe especializada, para que pudéssemos reconstruir de forma profissional a história da Federação”, contou May. “A Casa foi pensada não só para a Unimed. Entendemos a importância do passado, das artes e da cultura e queremos eles inseridos no dia a dia. Essa Casa é para isso!” completou o presidente.

Também presente na ocasião, o Secretário da Cultura de Porto Alegre, Luciano Alabarse, afirma que a abertura da Casa Memória e Cultura é motivo de júbilo para profissionais que trabalham no meio cultural, “quem não valoriza e reconhece seu passado não tem elementos para projetar o futuro”, destacou. Representando o Governo do Estado, o diretor de Memória e Patrimônio da Secretaria de Estado da Cultura, Eduardo Hahn,  comentou que em um momento de valorização da tecnologia, novas áreas para valorização cultural devem ser exaltadas. “Todos os documentos e dados aqui preservados fazem a continuidade da história”, finalizou.

Casa Memória e Cultura Unimed Federação/RS

Rua Santa Terezinha, 263 - Bairro Farroupilha

Visitas mediadas: 12h às 18h - segunda a sexta-feira

Horário de pesquisa: mediante agendamento

Entrada gratuita

Informações: 51 3395-9599 | Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

   
Fonte: Unimed Federação/RS
OIT reconhece cooperativas como geradoras de trabalho decente

OIT reconhece cooperativas como geradoras de trabalho decente

O modelo cooperativo de negócios acaba de ser reconhecido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Na sexta-feira (21/6), durante sua 108ª reunião, realizada em Genebra, na Suíça, mais de 6 mil representantes dos 170 países-membros aprovaram a Declaração Centenária da OIT para o Futuro do Trabalho, que aprimora o arcabouço jurídico global, voltado às relações de trabalho.

A OIT é diferente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI). Trata-se de um organismo internacional de direito público, composto por estados e governos de dezenas de países. Com apoio de alguns governos, inclusive o do Brasil, a declaração incluiu o cooperativismo. O texto aprovado afirma o seguinte:

“A OIT deve direcionar seus esforços para (...) apoiar o papel do setor privado como principal fonte de crescimento e criação de empregos, promovendo um ambiente propício ao empreendedorismo e às empresas sustentáveis, bem como às cooperativas e à sociedade de economia social e solidária, a fim de gerar trabalho decente, emprego produtivo e melhores padrões de vida para todos”.

A declaração reconhece que, em tempos de “mudança transformadora no mundo do trabalho” e “desigualdades persistentes”, “é imperativo agir com urgência para aproveitar as oportunidades e enfrentar os desafios para moldar um futuro de trabalho justo, inclusivo e seguro para todos”.

“O movimento cooperativo saúda a Declaração final e deseja destacar a frutífera colaboração com a OIT desde sua criação. Como responsáveis ​​por proporcionar emprego a 10% da população mundial empregada, as cooperativas são atores cruciais para a construção de um futuro melhor hoje”, declarou o presidente da ACI, Ariel Guarco.

SOBRE A OIT

Atualmente com 170 membros, a Organização Internacional do Trabalho foi criada em 1919, no âmbito do Acordo de Versailles, que pôs fim à Primeira Guerra Mundial. Sua principal função é promover as condições adequadas de trabalho em todo o mundo.

O cooperativismo colabora com a OIT desde sua criação, em 1919. De fato, o primeiro diretor geral da OIT, o francês Albert Thomas, era também membro do Conselho de Administração da ACI. Atualmente, a OIT é o único organismo internacional vinculado à ONU com um departamento exclusivamente dedicado a estatísticas de cooperativas.

VITÓRIA

A inclusão das cooperativas na declaração da OIT representa uma vitória para a ACI (membro observador da OIT), que trabalhou incessantemente para isso. A OCB, por sua vez, apoiou o esforço, pedindo ao governo brasileiro a defesa de uma emenda que incluísse o modelo cooperativista na Declaração. A delegação brasileira atendeu ao pedido, apresentando junto com o grupo de países latino-americanos a emenda que acabou sendo aprovada pela plenária da OIT.

Com efeito, as decisões tomadas no âmbito da OIT têm implicações nas legislações dos países-membros. Em 2002, por exemplo, ocorreu a publicação da Recomendação 193, que estimulava os membros a promover o cooperativismo de trabalho em seus países. Um dos desdobramentos dessa recomendação, aqui no Brasil, foi a proposta e aprovação da Lei 12.690/2012, que trata especificamente do cooperativismo de Trabalho.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Desafio cultural sobre cooperativismo une estudantes em Taquari

Desafio cultural sobre cooperativismo une estudantes em Taquari

Uma manhã repleta de bons sentimentos, ideias, cultura e diversão. Assim foi o encontro do Projeto Sementes do Cooperativismo, realizado pela Certaja no dia 18 de junho, na Acerta, em Taquari. O desafio cultural proposto mobilizou os estudantes de três instituições após uma visita do Núcleo de Comunicação da Cooperativa, quando foi lançada a proposta para que cada uma delas produzisse e apresentasse atividades seguindo os quesitos de adequação ao tema cooperativismo e aos 50 anos da Certaja, criatividade, clareza e originalidade.

Representando o município de Bom Retiro do Sul, a Escola Anita Ferreira de Moraes trouxe uma encenação em que a vida real se misturou com a ficção. Como se estivessem rodando um filme em um set cinematográfico, os alunos contaram o quanto os habitantes da zona rural gaúcha sofriam com a precariedade de uma vida sem energia elétrica, quando se usavam lampiões e não havia televisão, geladeira ou chuveiro elétrico. As coisas tomaram outro rumo quando os governos se uniram para viabilizar a criação da Certaja. Uma bela canção entoada em conjunto mostrou a potência dos talentos reunidos em torno de uma ideia em comum e garantiu o primeiro lugar na disputa.

A Escola Gonçalves Dias, de Triunfo, construiu um jornal filosófico com situações importantes ocorridas em 1969, quando iniciou o Jornal Nacional, Gilberto Gil lançou Aquele abraço, o homem pisou na Lua e a Certaja foi fundada. O programa humorístico do grupo inglês Monty Pyton, que em um dos episódios encenou um futebol filosófico, serviu como mote para discutir o Mito da Caverna, de Platão, pensador encenado como um técnico de time que propunha abandonar a escuridão através do esclarecimento originado pelo saber. Kant, Locke, Rousseau foram alguns dos iluministas convocados e ajudaram a trazer o troféu de vice-campeões do Projeto.

A Escola Nossa Senhora da Saúde, de Passo do Sobrado, também recuperou fatos marcantes em 1969. A realidade das comunidades gaúchas às escuras naquele longínquo ano foi rememorada, mostrando como surgiu a ideia da fundação da Cooperativa e as mudanças importantes que transformaram a vida de seus cooperados. Através da dança e encenações marcantes, os alunos interpretaram com a melhoria do cotidiano por conta dos benefícios da energia elétrica e destacaram a importância do seu uso consciente.

A abertura da atividade contou com a apresentação do novo jingle da Certaja, comemorativo aos seus 50 anos celebrados ao longo de 2019, bem como a nova mascote, um eletricista que precisa ser “batizado” com um nome, proposta lançada aos estudantes presentes. O Abelix, mascote que há mais de uma década anima os eventos da Cooperativa, também compareceu. Uma vasta mesa de jurados foi convocada para a difícil tarefa de avaliar as intervenções culturais. Nos intervalos, o mágico Alex Meyer divertiu a plateia com truques e brincadeiras.

EXPERIÊNCIA COLETIVA - A atividade é o ponto alto de uma etapa iniciada em março deste ano, com visitas às três escolas, palestras sobre o cooperativismo e o lançamento de desafios culturais em uma experiência coletiva, intensa e que lança sementes que irão germinar em um futuro próximo.

Criado em 1998 e reformatado em 2010, o objetivo do Sementes do Cooperativismo é ampliar a educação cooperativista para além dos cooperados, visando preparar os futuros líderes e o corpo social da Certaja a contribuírem com um desenvolvimento mais amplo e igualitário. O projeto atende ao princípio do cooperativismo “Educação, formação e informação”, que trata da educação cooperativa, manifestando o compromisso com a comunidade, através de ações em escolas da área de atuação da Cooperativa. A valorização do ser, ao invés do ter, é um dos alicerces do Projeto Sementes do Cooperativismo. A organização está sob a responsabilidade do Núcleo de Comunicação da Certaja, com a parceria e apoio do Sescoop/RS.

Fonte: Núcleo de Comunicação da Certaja
Fecoergs e Sefaz debatem incidência de ICMS

Fecoergs e Sefaz debatem incidência de ICMS

As cooperativas do ramo Infraestrutura filiadas a Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Fecoergs) foram recebidas no dia 19 de junho pelo secretário estadual da Fazenda, Marco Aurélio Santos Cardoso e pelo sub-secretário da Receita Estadual Ricardo Neves. A audiência foi acompanhada pelo deputado estadual Elton Weber, presidente da Frencoop/RS e tratou da incidência de ICMS na subvenção tarifária sobre as contas de energia dos associados das cooperativas. Participaram da audiência o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o presidente e o superintendente da Fecoergs, Iloir de Pauli e José Zordan, respectivamente, além de presidentes e técnicos ligados à Federação.

A pauta das cooperativas de Infraestrutura junto às autoridades fazendárias do Rio Grande do Sul diz respeito à cobrança deste ICMS retroativo há cinco anos, o que, segundo a Fecoergs e por norma da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é ilegal. Perius ressaltou a natureza jurídica das cooperativas, que são formadas por produtores associados, e ressaltou a questão social do trabalho desenvolvido pelas cooperativas. “Também reforço o fato das cooperativas levarem a internet ao homem do campo, o que está contribuindo com o Estado nas questões da NFE (Nota Fiscal Eletrônica). A energia é um insumo fundamental para que possamos aumentar a produção e a produtividade de nossos agricultores, e as cooperativas estão diretamente ligadas a esse processo. Sem falar do investimento que é feito no meio rural por nossas cooperativas”, disse Perius.

O superintendente da Fecoergs, José Zordan, lembrou que desde 1941 as cooperativas atendem o meio rural, antes somente com energia e agora levando a internet no campo, o que possibilitará a implantação da NFE. “Fazemos esse serviço com qualidade e eficiência. Temos também redes construídas pelas cooperativas para levar a energia gerada pela PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas), também com investimento de nossas associadas . Agora, o assunto que nos traz aqui é a cobrança de ICMS sobre a subvenção da tarifa de energia, pois 70% de nossos associados são do meio rural. Se persistir essa cobrança, o valor terá que ser suportado pelas cooperativas, o que acarretará em custos mais altos para o produtor. A Aneel não reconhece essa cobrança retroativa a cinco anos”, argumentou Zordan. Somente dois Estados, Rio Grande do Sul e Pernambuco, estão fazendo essa cobrança. Os dirigentes fazendários, Marco Aurélio Santos Cardoso e Ricardo Neves solicitaram mais documentações para a Fecoergs, para que possam responder ao questionamento com maior embasamento.

Reunião ordinária para atualização de informações

Durante a manhã do dia 19 de junho, as cooperativas gaúchas filiadas a Fecoergs estiveram reunidas na sede do CFPC (Centro de Formação Profissional Cooperativista) para uma reunião ordinária, onde foram abordados assuntos referentes ao Atlas Solar do Rio Grande do Sul, apresentado pelo engenheiro Eberson Thimmig Silveira, diretor da Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura do RS. Outras pautas, como a possibilidade de áreas rurais atendidas pela CEEE passarem às cooperativas e uma viagem de estudos para os Estados Unidos, com recursos do Sescoop/RS, também foram discutidas.

O superintendente do Sescoop/RS, Gerson Lauermann e gerente de Monitoramento, José Máximo Daronco, apresentaram a resolução 127/2019, do Sescoop/RS, que alterará a forma de liberação de recursos para as cooperativas. A reunião foi aberta pelo presidente da Fecoergs, Iloir de Pauli e pelo presidente da Ocergs, Vergilio Perius, e conduzida pelo superintendente da Federação, José Zordan. Participaram presidentes e técnicos das cooperativas de Infraestrutura do RS.

Governo lança Plano Safra com R$ 225,59 bilhões

Governo lança Plano Safra com R$ 225,59 bilhões

O Governo Federal lançou nesta terça-feira (18/6) o Plano Safra 2019/2020, que atenderá pequenos, médios e grandes produtores. Foram disponibilizados R$ 225,5 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional. Do total, R$ 222,74 bilhões são para o crédito rural (custeio, comercialização, industrialização e investimentos), R$ 1 bilhão para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) e R$ 1,85 bilhão para apoio à comercialização. Essa é a primeira vez, em 20 anos, que o governo une numa mesma política pública os planos Safra da Agricultura Familiar e o Agrícola e Pecuário.

O lançamento ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), e contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro, do vice-presidente Hamilton Mourão, de diversos ministros, dentre os quais, Tereza Cristina (Agricultura) e Onyx Lorenzoni (Casa Civil), além do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que discursou em nome de todo o setor agropecuário. A cerimônia foi prestigiada, ainda, por secretários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), parlamentares e representantes do setor agrícola.

COOPERAÇÃO

O presidente Jair Bolsonaro elogiou a construção conjunta da equipe de governo para o Plano Safra e destacou inovações como a disponibilização de R$ 500 milhões para os pequenos produtores construírem ou reformarem suas casas. “Foi uma elaboração que passou por muita gente. Eu fico muito feliz de estar à frente de um governo onde todos falam entre si. Aqui não há brigas políticas, apenas o empenho em servir o Brasil”, disse Bolsonaro.

PAPEL FUNDAMENTAL

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, destacou que toda a agricultura, independentemente de seu porte, desempenha papel fundamental para garantir a segurança alimentar não só do Brasil, mas de outros 160 países, parceiros comerciais. “Temos, enfim, uma só agricultura alimentando com qualidade o Brasil e o mundo”, destacou.

DISCURSO

Márcio Freitas agradeceu o esforço do Governo Federal em ampliar a política pública em um momento em que o País busca o equilíbrio fiscal e o caixa está baixo. O cooperativista também homenageou os agricultores brasileiros que, resilientes, têm enfrentado situações difíceis. “Estamos batendo outro recorde: quase 240 milhões de toneladas de grãos. E isso só grãos! Se somarmos tudo, é mais de 1 bilhão de toneladas” disse.

SEGURANÇA ALIMENTAR

Ainda segundo o presidente do Sistema OCB, é notável o crescente protagonismo do Brasil em relação à segurança alimentar mundial, aprimorando os bons resultados em sua legítima e maior vocação: a de alimentar o mundo. “Até 2026/2027, o Brasil será o País que mais ampliará a produção, com previsão de aumento de 41% no período, graças à tecnologia tropical sustentável, aplicada ao uso agropecuário de apenas 30,2% do território nacional e à conservação dos recursos naturais disponíveis”, avalia. Para a liderança, o crescimento da produção graças à utilização de insumos modernos, tecnologia e pesquisa permitiu, nos últimos 30 anos, aumentos expressivos na produção.

IC AGRO

Freitas também se referiu ao aumento da confiança do setor agropecuário no atual governo. “Pela primeira vez em seis anos, desde a criação do Índice de Confiança do Agronegócio Brasileiro (ICAgro), houve uma forte mudança na percepção do setor em relação ao olhar do Governo federal para a agropecuária: 79% dos respondentes mencionaram que o governo apoia o setor. Antes, esse número não atingia sequer os 40%. Isso, sem sombras de dúvidas, é um excelente indício do reconhecimento pelos esforços direcionados ao desenvolvimento sustentável das atividades do campo”.

SEGURO RURAL

Por fim, o presidente do Sistema OCB fez questão de ressaltar a importância do seguro rural. “Não podemos nos esquecer do seguro rural, dos efeitos do clima e da alta volatilidade dos mercados, com variações expressivas nos preços. Assim, planejar o que e como produzir seria uma tarefa menos complexa e, portanto, bastante favorecida com a maior previsibilidade dos orçamentos para o seguro rural e com o aperfeiçoamento dos instrumentais já existentes. Aqui, devemos um especial agradecimento aos representantes do Governo Federal e do Congresso Nacional, que ratificaram o volume de R$1 bilhão para a safra 2019/20, o maior orçamento da história.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
 
Contribuição confederativa vence no dia 30 de junho

Contribuição confederativa vence no dia 30 de junho

Os sindicatos exercem importante papel de representação em diversos âmbitos da sociedade, para garantir os direitos de seus associados (empregados e empregadores). No cooperativismo isso também ocorre. Para se ter uma ideia, todos os dias os interesses das cooperativas, enquanto categoria econômica, são defendidos no âmbito dos Três Poderes da República por sindicatos, federações e pela Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop).

Essa estrutura de defesa também possui três níveis de atuação: municipal, estadual e nacional, com prerrogativas exclusivas, dentre elas a possibilidade de propor ações diretas de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal e a participação em fóruns, conselhos e demais órgãos colegiados dos poderes públicos.

CONTRIBUIÇÃO

E se de um lado existe a atuação dos sindicados de empregados, do outro existe um trabalho consistente voltado aos empregadores, no caso, as cooperativas. Por isso é tão importante ter um sistema sindical fortalecido. “Todo esse trabalho é custeado por uma contribuição confederativa anual, baseada na classe de capital social de cada cooperativa. É essa contribuição que nos permite atuar pela defesa do cooperativismo brasileiro, buscando avanços e melhorias para o setor. É muito importante, em um estado democrático de direito, a organização sindical em prol das categorias representadas e da coletividade, e isso não é diferente para o cooperativismo”, comenta a gerente sindical da CNCoop, Jucélia Ferreira, que faz um alerta: “Essa contribuição vence no próximo dia 30/6”.

INFORMAÇÕES

Os interessados podem encontrar todas as informações a respeito do trabalho dos sindicados, federações e da própria CNCoop, clicando aqui.

BREVE HISTÓRICO

Anteriormente, o cooperativismo era representado, na esfera sindical, por entidades genéricas que representavam outras categorias econômicas e, assim, os interesses das cooperativas acabavam ficando em segundo plano.

Por isso, desde a década de 90, as cooperativas começaram a ser representadas por entidades sindicais específicas, que hoje contam com três níveis: os sindicatos de cooperativas (1º grau), que atuam no âmbito municipal, estadual e nacional; as federações (2º grau), que agrupam esses sindicatos; e, em terceiro grau, a CNCoop, que reúne as federações.

Essa organização sindical, que completa quase 30 anos, foi fundamental para a representação das cooperativas enquanto categoria econômica. A relação entre os sindicatos dos empregados em cooperativas (representação laboral) e os sindicatos das cooperativas (representação patronal) funciona muito melhor. É uma linguagem paralela e simétrica na promoção do cooperativismo como gerador de trabalho, emprego, renda e desenvolvimento social.

SAIBA MAIS

Atualmente, existem no Brasil cerca de 50 sindicatos de cooperativas, seis federações e a CNCoop. E mais: o Sistema Sindical Cooperativista é fundamental para gerar espaços de interlocução com o governo, com outras instituições públicas e privadas, para colaborar com a divulgação e o aprimoramento da doutrina cooperativista. O Sistema Sindical também auxilia as cooperativas em assessoria e consultoria jurídicas; assistência em negociações coletivas, estrutura física para eventos e reuniões; e outros muitos serviços.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Assembleia Legislativa homenageia Coopar pelos 27 anos de existência

Assembleia Legislativa homenageia Coopar pelos 27 anos de existência

O deputado Zé Nunes homenageou, no Grande Expediente da Assembleia Legislativa do dia 18 de junho de 2019, a Cooperativa Mista dos Pequenos Agricultores da Região Sul Ltda, localizada no município de São Lourenço do Sul. Antes da homenagem realizada no Plenário 20 de Setembro, a direção da Coopar foi agraciada com a Medalha da 55ª Legislatura, conferida pelo parlamentar, numa cerimônia que reuniu, no Salão Júlio de Castilhos, lideranças políticas e comunitárias da Metade Sul do Estado. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e o presidente da Frencoop/RS, deputado Elton Weber, participaram das solenidades.

Fundada em 1992 por um grupo de 41 agricultores familiares, a organização representa, conforme o deputado Zé Nunes, uma alternativa de produção e geração de renda. “Foi uma construção desafiadora, trabalhosa, mas gratificante e com ótimos resultados”, frisou, lembrando que a Coopar é a soma de um trabalho coletivo, no qual atuaram técnicos do Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor, vinculado à Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), que incentivaram a adoção de modelos de produção sustentável.

A entidade nasceu sem capital. Um projeto enviado à Alemanha para captar recursos garantiu US$ 17 mil para a aquisição de uma área de terras com um prédio comercial desativado, onde está instalada a sede da cooperativa. Hoje, a Coopar está presente em 14 municípios, conta com 4.750 famílias associadas e distribuiu suas atividades entre duas indústrias, que empregam 250 pessoas.

As políticas públicas instituídas a partir do ano 2000 contribuíram, conforme o petista, de forma decisiva para o desenvolvimento da agricultura familiar e o crescimento da cooperativa, que adotou uma gestão eficiente com controle social exercido por sua base. Além de São Lourenço do Sul ter sido pioneiro na aquisição de alimentos da agricultura familiar para a merenda escolar, fato que ajudou a alavancar os negócios, a Coopar se beneficiou também do Programa de Incentivos Sociais Produtivos (Proinco), do BNDES, que foi fundamental para que entrasse no ramo industrial, e do Fundopem, que a partir do governo Tarso alcançou as cooperativas, permitindo a construção de sua segunda unidade fabril. Somados aos programas de fomento, “a união e o zelo com as coisas da cooperativa e o respeito aos associados”, na avaliação do deputado, fizeram a diferença para a sobrevivência e o avanço da organização, que tem fortes referências na economia solidária, no novo sindicalismo e na sustentabilidade ambiental.

Pomerano

Inicialmente, a Coopar procurou organizar a produção e a comercialização de batata, grãos, hortifrutigranjeiros e suínos, buscando diversificar a produção familiar. Em 2001, a cooperativa passou a atuar também no setor leiteiro, redefinindo seu destino produtivo, do município e também da região. Hoje, a cooperativa é uma referência na produção de leite no Rio Grande do Sul, sendo São Lourenço o maior produtor das regiões Sul, Centro e Campanha. “O município ocupa a 9ª colocação no Estado na produção de leite, entre 496 municípios”, apontou Nunes.

Em vez de apenas fomentar a produção e atuar no recolhimento e comercialização do leite a granel, a Coopar optou por enfrentar um mercado competitivo e dominado por grandes empresas, passando a agregar valor por meio da industrialização do produto. Atualmente, a entidade recebe a produção de 1250 associados, que é utilizada na fabricação de leite UHT, queijos, requeijão, nata, doce de leite, bebida láctea e leite em pó, que carregam a marca Pomerano, presente nas prateleiras de supermercados de mais de 100 municípios gaúchos e de cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. “Não faltou quem dissesse que a cooperativa não se viabilizaria num mercado competitivo. Entretanto, foi uma decisão correta, que mostra que os pequenos podem sobreviver quando atuam de forma cooperada e solidária”, salientou. Além do trabalho na área de lacticínios, a Cooperativa tem três unidades de secagem, beneficiamento e armazenamento de grãos, dois postos de combustíveis e duas lojas agropecuárias.

Desafios

Nunes encerrou seu pronunciamento analisando os desafios do cooperativismo no mercado mundial, formado por grandes produtores, que influenciam na formação dos preços, e por grandes empresas transacionais, que produzem em escala e buscam impor regras. Abordou também os obstáculos existentes em nível nacional, especialmente, o aniquilamento das políticas de proteção social e os cortes orçamentários. “É neste contexto que temos de renovar a convicção na importância do cooperativismo. Em tempos de neoliberalismo, é tentador o individualismo, mas é preciso fortalecer a ação coletiva”, recomendou.

Os deputados Elton Weber, Frederico Antunes, Airton Lima, Luiz Henrique Viana, Fernando Marroni e Sérgio Peres se somaram à homenagem por meio de apartes.

Com informações fotos da Agência de Notícias ALRS
   
Cotribá encerra Semana do Meio Ambiente com Dia de Cooperar

Cotribá encerra Semana do Meio Ambiente com Dia de Cooperar

O Departamento de Meio Ambiente da Cotribá realizou, entre os dias 3 e 7 de junho, diversas ações para celebrar a Semana do Meio Ambiente. Internamente, para os funcionários, foram realizadas palestras e distribuição de mudas de árvores frutíferas e nativas. No entanto, o ápice das atividades aconteceu na sexta-feira, dia 7 de junho, numa ação externa junto à ONG Filhos do Coração.

A atividade aliou consciência ambiental e cooperação e também foi a iniciativa inscrita pela Cotribá no Dia de Cooperar (Dia C). A ideia era revitalizar o espaço externo da organização e construir uma horta vertical para que as crianças possam cultivar as hortaliças e levar para casa. A equipe do setor de Apoio realizou a pintura do muro e construiu os canteiros reutilizando paletes e peças dos elevadores dos armazéns. Também foram plantadas árvores frutíferas no local.

A equipe da Cooperativa, formada pelos funcionários do Departamento de Meio Ambiente, Comunicação, Auditoria Interna e Apoio, foram recebidas com música pelas crianças, que fizeram questão de agradecer com uma apresentação ensaiada nas aulas de música.

A iniciativa, que aliou consciência ambiental e cooperação contemplou três projetos: Preserva Cotribá, Trabalhador Sustentável e Dia C.

Preserva Cotribá – Desenvolvido pelo Departamento de meio Ambiente da Cotribá, visa celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente com ações internas e externas. As ações internas geralmente contemplam a atividade do setor para o Trabalhador Sustentável.

Trabalhador Sustentável – Desenvolvido pelo Departamento de Recursos Humanos, visa celebrar duas datas importantes: Dia do Trabalhador e Dia Mundial do Meio Ambiente, por isso geralmente ocorre entre maio e junho. Além de uma ação conjunta, que neste ano foi a arrecadação de tampinhas de garrafa pet para a Apae, o projeto estimula os funcionários a desenvolverem ações conjuntas em seus setores, no sentido de preservar a natureza e criar um ambiente de trabalho melhor.

Dia C – Incentivado pelo Sistema OCB e pelas unidades estaduais do Sescoop, coloca em prática o princípio cooperativista do Interesse pela Comunidade. As cooperativas se empenham em melhorar não só a vida de cooperados, familiares e empregados, mas de todos aqueles que vivem ao redor delas. Trata-se de um movimento de responsabilidade social que prevê iniciativas voluntárias diferenciadas, contínuas e transformadoras, realizadas por cooperativas.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Cotribá
Cooperativas ampliam participação em operações com crédito rural

Cooperativas ampliam participação em operações com crédito rural

O resultado da atuação das cooperativas de Crédito com produtos vinculados ao crédito rural foi destaque na edição do jornal Valor Econômico dessa quinta-feira (13/6). Segundo o periódico, entre os planos safra 2013/2014 e 2018/2019, a participação delas no mercado financeiro cresceu de 9% para 17,2%.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, disse que a presença das cooperativas de Crédito em municípios onde nenhum banco público ou privado está é uma das razões para o fenômeno. Já o economista da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antônio da Luz, afirma que as cooperativas de Crédito são muito mais “leves” que os bancos tradicionais.

Márcio Freitas e Antônio Luz foram ouvidos pelo jornalista Cristiano Zaia, que, para compor a matéria, também entrevistou o presidente do Banco Cooperativo Sicredi, João Tavares, e o presidente do Bancoob, Marco Aurélio Almada.

Confira, abaixo, a íntegra da reportagem do Valor Econômico.

Cooperativas de crédito ganham força

Por Cristiano Zaia | De Brasília

Impulsionadas por uma estratégia concentrada nos principais polos do agronegócio espalhados pelo interior do País, as cooperativas de Crédito viram seus desembolsos de crédito rural dobrarem nas últimas seis safras e superarem R$ 27 bilhões no ciclo atual (2018/19).

O avanço ultrapassa com folga o crescimento dos outros agentes que atuam nesse mercado e já incomoda tanto o Banco do Brasil, líder histórico no segmento, quanto as instituições privadas que também estão fortalecendo sua atuação no campo.

Com o crescimento, a fatia do ramo cooperativo no volume total de financiamentos liberados ao setor agropecuário saltou de 9%, na safra 2013/14, para 17,2% agora, de acordo com dados do Banco Central. O incremento médio, segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), foi de 8,8% ao ano em valores deflacionados, enquanto o BB amargou queda de 3,4% ao ano e os bancos privados registraram baixa de 5,3% no intervalo.

E o avanço tende a continuar acelerado, sobretudo diante da maior concorrência no segmento estimulada pelo governo. Nesse contexto, o perfil mais simplificado de gestão, com executivos mais próximos dos cooperados e estrutura de gerência menor e menos burocrática, é uma das vantagens competitivas do setor cooperativista, de acordo com especialistas.

"As cooperativas de Crédito são muito mais leves que os bancos tradicionais. Conseguiram furar o bloqueio de um grupo muito fechado de bancos e são, hoje, as que mais estão ganhando share no crédito rural, crescendo a uma taxa de dois dígitos há um bom tempo", diz o economista Antônio da Luz, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Atualmente, 437 cooperativas de Crédito atuam no segmento rural no País. Em cerca de 600 municípios, segundo dados da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), elas atuam praticamente sozinhas, e em boa parte com agências digitais. Márcio Freitas, presidente da entidade, reforça que em muitos casos essa atuação se dá onde não há nenhuma outra agência bancária. "Estamos ocupando espaços que, muitas vezes, os bancos não querem. E é aí que as cooperativas são mais competitivas", diz.

A maioria das cooperativas de Crédito sempre emprestou aos produtores rurais por meio dos dois bancos cooperativos em operação no país (Bancoob e Sicredi). Mas há algumas que operam sem esses bancos. São as chamadas "solteiras", ligadas a cooperativas de produção, como a Credicoamo, que recentemente receberam aval para captar poupança para o crédito agrícola.

"Enquanto alguns bancos deixaram de crescer nos últimos anos, estamos inseridos na atividade econômica dos pequenos municípios, onde o agronegócio é pujante e tem ficado um pouco alheio às crises", afirmou ao Valor João Tavares, presidente do Banco Cooperativo Sicredi.

Guarda-chuva para 114 cooperativas de Crédito, o Sicredi tem hoje 1,7 mil agências no País e mantém uma carteira de crédito rural de R$ 22,1 bilhões, ou 40% de toda sua carteira de crédito. Em 2018, o Sicredi cresceu 27,7% na comparação com o ano anterior.

Com forte atuação na região Sul, o Sicredi, que tem 81,2% de suas agências no meio rural, busca agora avançar em São Paulo, Minas Gerais e no Nordeste, e também em cidades onde é a única instituição financeira. Com boa penetração entre pequenos e médios produtores e funding baseado em poupança rural e depósitos à vista, o Sicredi vê um crescimento cada vez maior dos empréstimos com Letras de Crédito do Agronegócio (LCA).

No Bancoob, as LCA já despontam como principal fonte de recursos, o que comprova que os bancos cooperativos também estão antenados na maior demanda por recursos a juros livres com o patamar abaixo da taxa básica de juros (Selic). Oriundo de cooperativas do Sudeste, o Bancoob conta com uma carteira de R$ 15,2 bilhões no crédito agrícola e vem crescendo cerca de 14% ao ano nas últimas seis safras - das 430 cooperativas do sistema Sicoob, 80% operam com crédito rural.

"Nossa atuação no crédito rural, que era nada há 20 anos, fez empurrar o share do BB para baixo. E estamos na frente dos privados, porque adquirimos uma experiência maior operando sistematicamente nesse setor em escala nacional há 22 anos", afirma o presidente do Bancoob, Marco Aurélio Almada.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Comitiva de Moçambique realiza visita institucional

Comitiva de Moçambique realiza visita institucional

Na tarde de quarta-feira, dia 12 de junho, um grupo de representantes das cooperativas de Moçambique realizou visita institucional à Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop. O objetivo dos integrantes da comitiva do país africano na visita ao Brasil foi buscar elementos para a formulação de propostas de políticas públicas que possam beneficiar e estruturar o cooperativismo em Moçambique, em especial na educação cooperativista e em questões tributárias. Ao recepcioná-los, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, apresentou a história e os dados atualizados do cooperativismo gaúcho, com ênfase na legislação cooperativista. “Nossa lei cooperativista é de 1971, elaborada após a unificação dos sistemas cooperativistas do país no Sistema OCB. A nossa lei cooperativista, a 5.764/71, é uma lei que nos atende muito bem. Sobre as questões tributárias, tivemos a consolidação do ato cooperativo com a norma constitucional de 1988”, concluiu Perius.

Na sequência, o diretor da Escoop, Mário de Conto, apresentou a Faculdade e os projetos que podem, no futuro, gerar possibilidades de intercooperação. “Temos a faculdade desde 2011, como uma estratégia de execução direta para o atendimento das cooperativas. Atuamos também como outras instituições de ensino superior, mas através da Escoop chegamos na real necessidade das cooperativas”, complementou o diretor. De Conto explicitou ainda as funções da Escoop para o cooperativismo gaúcho, como executar o ensino de formação profissional para as cooperativas, fomentar a produção científica no campo do cooperativismo e disseminar o conhecimento do cooperativismo em seus aspectos sociais e econômicos.

Nos últimos dez anos, os movimentos cooperativistas do Brasil e de Moçambique tem cooperado para o fortalecimento das cooperativas no país africano. Neste período, OCB e Ocesp prestaram cooperação técnica e jurídica que resultou na proposta e aprovação da Lei Geral de Cooperativas de Moçambique. O diretor executivo da Associação Moçambicana de Promoção do Cooperativismo Moderno, Cecílio Valentim, agradeceu a oportunidade de conhecer o sistema cooperativista do Rio Grande do Sul e do interesse na busca de conhecimentos e subsídios para o aprimoramento do cooperativismo em seu país. “Decidimos, uma vez que o cooperativismo ainda é um desafio em nosso país, em forma de cooperação, aprender o que pudermos sobre as cooperativas do Brasil para conseguirmos da melhor forma estruturarmos o setor em nosso país”, ressaltou. Em Moçambique, existem 102 cooperativas e 210 mil cooperados, com atuação principal na agropecuária, consumo e produção.

A comitiva moçambicana foi representada pelo diretor executivo da Associação Moçambicana de Promoção do Cooperativismo Moderno, Cecílio Valentim, chefe do departamento de Política Comercial no ministério da Indústria e Comércio, José Maria do Rosário Guilherme, e pelo funcionário da Autoridade Tributária de Moçambique, Edson Cláudio Lifaniça. Estavam presentes no evento, além do presidente do Sistema e do diretor da Escoop, a coordenadora de Pós-Graduação da Escoop, Paola Londero, e a analista técnica do Sescoop/RS, Ubiraci Ávila.

Os dirigentes gaúchos deixaram em aberto a possibilidade de convênios e estudos técnicos de cooperação com as cooperativas de Moçambique, com a alternativa de capacitação de professores e técnicos do país para o atendimento das demandas do setor naquele país. Após a visita ao Sistema Ocergs-Sescoop/RS e a Escoop, a comitiva de Moçambique visitou a Confederação Sicredi, em Porto Alegre, a cooperativa Piá e a Fecoopes Pioneira, em Nova Petrópolis, e a Cooperativa Coogamai, do ramo Mineral, sediada em Ametista do Sul.

 
Cooral promove educação e conscientização no trânsito

Cooral promove educação e conscientização no trânsito

Com o objetivo de promover a educação e conscientização no trânsito, informação sobre saúde, bem-estar, qualidade de vida, prevenção na saúde, bem como a intercooperação com a comunidade em geral, a Cooral Cooperativa de Transportes de Cargas Geral realizou no dia 31 de maio, na sede da Cooperativa, o evento Saúde + Segurança = Vida, que contou com o apoio da BRF, Sest Senat, Clínica Reabilitare e Prefeitura Municipal de Marau.

Entre os serviços oferecidos, o Sest Senat realizou palestra na Escola Municipal Afonso Volpato, com o tema “Álcool, Tóxicos e Direção”, para alunos do sétimo e oitavo anos, com intuito de educar e informar sobre as consequências de dirigir sobre o efeito de tóxicos e álcool. Para os demais participantes do evento, os instrutores do Sest Senat realizaram rodas de conversa, dinâmicas e distribuições de brindes voltados a educação no trânsito.

A Prefeitura Municipal de Marau realizou exames de saúde de glicemia, pressão e doenças sexualmente transmissíveis (DST), com auxílio de uma enfermeira, uma técnica em enfermagem, bem como orientações sobre o cuidado com a saúde. Já a Clínica Reabilitare disponibilizou duas fisioterapeutas para repassar orientações aos participantes do evento sobre postura, teste da pisada e ergometria, e alongamentos que podem ser realizados pelos motoristas dentro do veículo.

Dia de Cooperar (Dia C)

A iniciativa conta com o apoio do Sescoop/RS e foi inscrita na edição de 2019 do Dia de Cooperar (Dia C), um grande movimento nacional de estímulo às iniciativas voluntárias diferenciadas, contínuas e transformadoras, realizadas por cooperativas, com o irrestrito apoio do Sistema OCB e de suas unidades estaduais, e faz parte da agenda estratégica do cooperativismo brasileiro.

Aqui no RS foram mais de 770 mil pessoas beneficiadas nos últimos quatro anos. Só no ano passado, quase 10 mil voluntários de 307 cooperativas e entidades parceiras estiveram presentes em 186 municípios gaúchos, atendendo mais de 251 mil pessoas.

Fonte: Divulgação Cooral
Launch Modal