O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, conduziu hoje (21/07) reunião na sede da Faculdade Superior do Cooperativismo – Escoop que teve como pauta a compra de áreas do Estado por cooperativas habitacionais. Estiveram presentes o secretário do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo (SDR), Tarcísio Minetto e o secretário de Obras, Saneamento e Habitação, Gerson Burmann. Foram abordados a viabilidade e os trâmites a serem seguidos nos diferentes órgãos do governo estadual, sendo que a relevância da reivindicação das cooperativas habitacionais e da Ocergs foi reconhecida pelos secretários. O mesmo assunto já foi discutido no Palácio Piratini com o governador José Ivo Sartori no dia 08 de julho. Participaram do encontro técnicos das secretarias e do Sistema Ocergs-Sescoop/RS.
Representação
O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul – Ocergs receberá no dia 24 de julho, a partir das 9 horas, na Câmara de Vereadores de Santa Rosa (Rua Guaporé 376), os vereadores e cooperativistas da região Noroeste para a segunda etapa dos Seminários das Frencoops 2015. Os eventos têm como objetivo despertar nos parlamentares municipais a necessidade de criação de frentes de apoio ao setor nos legislativos municipais, assim como ocorre em âmbito estadual e federal. “As Frencoops nasceram pela necessidade da união e do trabalho em conjunto do setor cooperativo e dos parlamentos, independente da sigla partidária, para que as propostas do sistema cooperativista possam sair do papel e acontecer na prática”, ressalta o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, que espera um grande número de cooperativistas e vereadores para o encontro.
As Frencoops trabalham em conjunto com o sistema cooperativista na promoção do desenvolvimento sustentável pela cooperação e seguem os valores do cooperativismo. Buscam aperfeiçoar e complementar a legislação que envolve matérias de interesse do cooperativismo, apoiando e agilizando projetos que visem ao desenvolvimento e fortalecimento do setor. Outra vertente da Frencoop, alicerçada na função primordial dos legisladores, é a de fiscalizar os atos do Poder Executivo que dizem respeito ao cooperativismo, discutindo, acompanhando e sugerindo medidas que permitam seu desenvolvimento.
Em 2015, além de Santa Rosa e Farroupilha, que sediou a primeira etapa, mais três cidades receberão os encontros: Não-Me-Toque, São Sepé e Porto Alegre. Os eventos contam com o apoio da Uvergs (União dos Vereadores do Rio Grande do Sul).
Programação do Seminário em Santa Rosa – 24 de julho de 2015
09h - Credenciamento
09h30 - Abertura
09h45 - Palestra: “A Expressão do Cooperativismo Gaúcho” – Vergilio Perius – presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS;
10h30 - Palestra: “Legislação e Orientação para a constituição de Frencoops municipais” – coordenador jurídico – Tiago Machado – Sistema Ocergs-Sescoop/RS;
11h - Coffee-break
11h15 - Painel: Frencoop/RS e Frencoop Municipal - Tema: Ações em favor do cooperativismo.
11h45 – Participação das cooperativas locais.
13h – Almoço na sede da AFUCO - Associação dos Funcionários da Cotrirosa, Rua Estanislau Kwiatkowski, 986 - São Francisco, Santa Rosa.
Representação
O Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro), medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), apurou uma queda de 2,7 pontos na comparação com a sondagem anterior, referente ao primeiro trimestre de 2015. Com isso, registra o pior resultado da série histórica da pesquisa, iniciada no último trimestre de 2013.
A confiança do setor entre maio e junho deste ano caiu para 82,8 pontos, o que significa nove pontos a menos quando comparado com o mesmo período do ano passado. O recuo foi puxado, principalmente, pelo Índice da Indústria (antes e depois da porteira), com queda de 3,9 pontos. O Índice do Produtor Agropecuário também recuou (-1,1 pontos), fechando em 86,6 pontos.
A sondagem, divulgada hoje pelas entidades, mostra que depois de iniciar o ano apreensivo com os reflexos negativos causados pela crise econômica do país, o setor agora confirma sua preocupação especialmente em relação ao crédito, mas também quanto ao aumento dos custos de produção e a redução dos preços em dólar das commodities.
A confiança da indústria antes da porteira (insumos agropecuários) caiu 7,6 pontos no segundo trimestre de 2015, em relação ao último levantamento, para 66 pontos. O fraco desempenho das vendas de defensivos agrícolas, fertilizantes e máquinas no início do ano comprometeu a confiança deste elo da cadeia. No caso de fertilizantes, por exemplo, as entregas acumuladas de janeiro a maio de 2015 somaram 9,0 milhões de toneladas, 12% abaixo de igual período do ano passado.
O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, que já havia alertado sobre a retração na oferta do crédito rural no primeiro trimestre deste ano, explica que este tema será decisivo no segundo semestre para a definição do desempenho da próxima safra de verão, já que a decisão de compra do produtor foi adiada e será concentrada em um período relativamente curto.
Se por um lado houve uma sinalização positiva através do novo Plano Agrícola e Pecuário, resta saber como será o comportamento dos agentes financeiros no repasse aos produtores. Essa é a grande questão que paira no ar, gerando um clima de incerteza.
Segundo Mario Sergio Cutait, diretor titular do Departamento do Agronegócio da Fiesp, a falta de confiança, demonstrada especialmente pelo produtor agrícola, torna preocupante o desempenho das indústrias de insumos agropecuários, que de forma geral mostram forte retração nas vendas dos primeiros cinco meses do ano. “É possível que ocorra algum tipo de redução no pacote tecnológico mas, apesar dos indícios, ainda é cedo para afirmar as consequências para a próxima safra”, argumenta.
O IC Agro apurou ainda que a confiança da indústria depois da porteira (alimentos) anotou baixa de 2,3 pontos, indo para 85,8 pontos, em meio ao arrefecimento da economia. Diferente da Indústria Antes da Porteira, a avaliação das empresas em relação à “economia do Brasil” e às “condições do negócio” melhorou no segundo trimestre, o que ajudou a amenizar a queda do índice. Para esses dois quesitos, as empresas sinalizaram um maior otimismo no momento presente, mas, principalmente, em relação à expectativa futura.
Metodologia - Para melhor captar as percepções de todos os elos que envolvem o Agronegócio, a pesquisa de campo consultou agentes que atuam antes, dentro e depois da porteira da fazenda. No primeiro e no último grupo foram realizadas 50 entrevistas com indústrias fornecedoras de insumos e serviços aos agricultores, além de cooperativas e indústrias compradoras de commodities agrícolas e processadora de alimentos.
Já no quadro “dentro da porteira” foram realizadas 1500 entrevistas, sendo 645 válidas, com produtores agrícolas e pecuários. O IC Agro é uma realização da Fiesp e OCB, com o apoio da Anda e Andef. Os dados que compõem o índice são atualizados trimestralmente e a próxima divulgação está prevista para o mês de outubro.
Outros detalhes e o download do estudo completo estão disponíveis no site: www.icagro.com.br
Representação
Foto: Luiz Chaves / Palácio Piratini
Segundo maior produtor de leite do País, o Rio Grande do Sul recebe pela primeira vez o Congresso Internacional do Leite, que este ano chega em sua 13ª edição. Organizado pela Embrapa Gado de Leite, agora em parceria com o Instituto Gaúcho do Leite, o encontro será realizado entre os dias 28 e 30 de julho, no Centro de Convenções da Fiergs, em Porto Alegre. Oportunidade para debater medidas e temas essenciais para a cadeia produtiva do leite.
O lançamento oficial do evento ocorreu ontem (15/7), durante café da manhã no Galpão Crioulo do Palácio Piratini e contou com a presença do governador do Estado, José Ivo Sartori; secretário da Agricultura e Pecuária, Ernani Polo; presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius; presidente da Cosuel e do Instituto Gaúcho do Leite, Gilberto Piccinini; o presidente da Associação Gaúcha de Laticinistas (AGL), Ernesto Krug; o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, além de representantes do setor e parlamentares.
Sartori ressaltou a força da cadeia produtiva de leite do Estado. “A produção vai muito bem, nós somos o segundo produtor brasileiro de leite, a qualidade do nosso produto é elevada e devemos sempre buscar melhorar o que já é bem feito”, completou.
O evento, que é itinerante, vai abordar mercado global, sucessão familiar, gestão de propriedade, automação, novos produtos industriais, inovação, assistência técnica e extensão rural, sustentabilidade, dentre outros assuntos. A programação conta com 23 palestrantes, sete países representados e 15 debatedores. Entre os palestrantes há especialistas da Holanda, Argentina, Colômbia, Uruguai, Brasil, entre outros países.
O congresso conta com eventos paralelos, como o Seminário do Prefeitos e Secretários Municipais de Agricultura, reunião da Câmara Setorial da Cadeia de Leite e palestra de abertura sobre matriz leiteira como viabilização da propriedade rural.
Sobre o Congresso Internacional do Leite
Em sua 13ª edição, o Congresso Internacional do Leite, chega ao sétimo estado sede: o Rio Grande do Sul. É um dos principais fóruns de discussão do setor leiteiro no País, reunindo a cadeia produtiva e importantes autoridades dos poderes executivo e legislativo de âmbito estadual e nacional.
A importância da produção de leite na Região Sul do país motivou a Embrapa e o Instituto Gaúcho do Leite a organizarem em parceria este grande evento do leite que atrai representantes de diversos países das Américas, Europa e Oceania.
Novos conhecimentos, experiências e relacionamentos serão gerados e difundidos pelo Congresso, impulsionando a atividade leiteira e contribuindo para o crescimento sustentável da produção.
Este evento tem por objetivo discutir a sustentabilidade e competitividade da atividade leiteira no Brasil, visando o aumento da lucratividade no setor e a elaboração de uma agenda de políticas públicas para o fortalecimento da cadeia produtiva do leite no Brasil.
Confira mais informações e a programação completa em www.congressoleite.com.br.
Representação
Com recursos de R$ 2,8 bilhões do sistema financeiro – Banrisul, Badesul e BRDE –, foi lançado nessa quinta-feira (9/7), no Palácio Piratini, o Plano Safra Gaúcho 2015/2016. São R$ 1,9 bilhão do Banrisul, R$ 500 milhões do BRDE e R$ 400 milhões que podem ser aportados via Badesul. O total de R$ 2,8 bilhões é o maior valor para o Plano Safra - no ano passado, foram R$ 2,74 bilhões.
O governador José Ivo Sartori afirmou que a destinação de recursos também cumpre uma função de Estado, que é ficar ao lado de quem está na lavoura. "É para fazer nosso setor financeiro ser parceiro de quem trabalha e produz. É para aproximar ainda mais o governo das famílias que vivem no campo. O Estado já faz muito se não atrapalhar. E o pouco que puder fazer, que seja bem feito. Mesmo diante dos necessários ajustes fiscais, conseguimos ampliar os recursos para o Plano Safra", disse. "Com isso, o governo do Estado apoia e destina verba ao setor que puxa a economia do Estado, responde por aproximadamente 40% do PIB gaúcho e teve safra recorde de grãos, de quase 32 milhões de toneladas".
De acordo com Sartori, as linhas de crédito, custeio e investimento incluem medidas para avançar em áreas que visam ao incremento da produtividade, do incentivo à irrigação e à armazenagem, do fortalecimento à agroindústria familiar, à aquisição de máquinas e equipamentos, da recuperação de solos, da produção agroecológica e do apoio à juventude rural. A medida representa um impulso ao setor, pois as linhas disponíveis contemplam todos os produtores rurais. "São pautas estruturantes, reivindicadas pelos produtores, pelo movimento Grito da Terra, pela Fetag e pelas entidades ligadas ao desenvolvimento do setor primário. Esta é a democracia que funciona: ouvir para construir", ressaltou.
Os produtores assinaram contratos de financiamentos rurais para a safra 2015/2016. Representando os produtores, o sojicultor Mauro Damassini, de Tuparendi, disse que a intenção é deixar um legado para os seus filhos e que os recursos são facilitadores das ações no campo. O plano foi construído de modo integrado entre as secretarias e o sistema financeiro.
O Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, esteve presente na solenidade representando o movimento cooperativista do RS.
Fonte: Governo RS
Representação
Mesmo com 98% de acesso à energia elétrica e legislação que garante a universalização para todos, o país registra 4 milhões de excluídos e as queixas no meio rural apontam queda na qualidade do fornecimento, interferindo especialmente nos custos da produção dos pequenos e médios produtores e na fixação dos jovens no campo. Para discutir estas questões, o presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo, deputado Adolfo Brito, organizou o Seminário Energia: A qualidade que o Brasil precisa, com apoio da presidência da Assembleia Legislativa, para discutir no dia 06 de julho, no Teatro Dante Barone, alternativas para alavancar a energia no meio rural.
Na abertura, representando o governador José Ivo Sartori, o secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker, anunciou a elaboração de um plano de eletrificação rural trifásica para o Rio Grande do Sul, com custo estimado em R$ 1,6 bilhão, integrado com a secretaria da Agricultura e que será viabilizado através da busca de financiamento externo. Da mesma forma o secretário da Agricultura, Ernani Polo, destacou o descompasso dos investimentos em infraestrutura no meio rural, o que é fator limitador do avanço econômico na agropecuária.
O vice-presidente da Assembleia, deputado Ronaldo Santini, destacou a importância do tema para o meio rural, que é preocupação constante do legislativo. Os deputados João Fischer, Zé Nunes, Zilá Breitenbach e Sérgio Turra prestigiaram o evento, que contou também com a presença do representante do Ministério de Minas e Energia, Paulo Gonçalves Cerqueira, coordenador geral do Programa Luz para Todos, o secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, o presidente da CEEE, Paulo de Tarso Pinheiro Machado, dirigentes da RGE, André Meirelles, e AES Sul, Antônio Carlos de Oliveira.
O engenheiro agrônomo Fábio Rosa, incentivador do programa Luz para Todos, foi homenageado com um certificado, pelo pioneirismo do seu trabalho na área.
Renovação das redes
Idealizador do evento, o deputado Adolfo Brito fez um relatório de diversas ações já empreendidas para buscar melhorar a qualidade da energia no meio rural, onde 60% das propriedades são monofásicas e a rede, com mais de 30 anos de funcionamento, tem precariedades na qualidade da distribuição, quedas de fase, postes deteriorados, frequentes interrupções de energia e danos materiais constantes em eletrodomésticos e equipamentos como ordenhadeiras, no caso dos produtores de leite, e estufas, no caso dos produtores de fumo.
Depois de apresentar depoimentos de diversos produtores rurais que relataram os problemas que enfrentam pelas limitações do serviço que recebem, Brito sugeriu reforço do programa do governo federal Luz para Todos, que, desde 2003, atende o meio rural, com a substituição das redes monofásicas pelas bifásicas ou trifásicas. Por meio do programa Energia, Qualidade que o Brasil precisa, para renovar e melhorar a situação atual, o deputado propõe investimentos com a utilização de 50% de recursos da União através do fundo energético, 30% das empresas distribuidoras de energia, 5% do Estado e a participação de 15% dos produtores.
Problemas nos municípios
O primeiro painel, que abordou a eletrificação rural nos municípios e os principais problemas, coordenado pelo vice-presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo, deputado Sérgio Turra, reuniu o engenheiro agrônomo Fábio Rosa, o presidente da Ocergs, Vergilio Perius; o diretor da Farsul, Fabio Avancini Rodrigues; o coordenador de agricultura da Famurs; o diretor da Fetag, Nestor Bonfanti; Cleonice Back, coordenadora estadual da Fetraf; José Augusto Rodrigues, procurador jurídico da Uvergs, e Lino Moura, da Emater.
Com 98% de acesso à energia, o problema reside na qualidade da distribuição, afirmou o engenheiro Fábio Rosa, especialista no assunto com participação em universidades americanas e fóruns internacionais. Segundo ele, o modelo americano adota o sistema monofásico com sucesso, mostrando aos participantes um “conversor de fase” que facilmente permitiria superar as limitações atuais. Responsável pelo pioneirismo gaúcho na distribuição de energia, Rosa aponta a distribuição de energia com qualidade como o maior desafio. Ele projeta alternativas, destaca os impactos do meio ambiente e as novas tecnologias, “vivemos um momento de transição energética centralizada para novos modelos de transmissão energética”, disse aos prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e produtores rurais que lotaram o Dante Barone.
Outros três painéis discutiram a eletrificação rural na visão das empresas e cooperativas distribuidoras de energia; a área técnica e universidades debaterão os gargalos e soluções para a eletrificação rural, e propostas do setor público para melhorias, investimentos e financiamentos na eletrificação rural.
Representação
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS foi recebido, juntamente com dirigentes de cooperativas habitacionais gaúchas, pelo governador do Estado, José Ivo Sartori. Na pauta do encontro, que aconteceu no dia 8 de julho e foi intermediado pelo deputado Gilmar Sossella, integrante da Frencoop/RS, esteve a possibilidade de cooperativas habitacionais adquirirem áreas do Estado para a construção de moradias habitacionais. O secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, também participou da audiência.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, estima em 15 mil unidades habitacionais a capacidade de construção via cooperativas habitacionais. “Estaríamos cumprindo com nossa função social e contribuindo para a diminuição do déficit habitacional no Rio Grande do Sul”, disse Perius. Estudos da Ocergs apontam que a maior dificuldade das cooperativas habitacionais é a aquisição das áreas, o que vem ao encontro de uma necessidade do Estado, que possui áreas ociosas ou de utilização deficitária. Perius apontou cerca de 25 imóveis aptos para serem negociados, em diferentes regiões do Rio Grande do Sul. Por fim, apresentou um parecer do Tribunal de Contas que dispensa o Estado de licitação para a venda de imóveis para cooperativas habitacionais.
O governador Sartori saudou a iniciativa e lembrou que em seu governo, na prefeitura de Caxias do Sul, foram entregues oito mil imóveis em oito anos, de diferentes programas habitacionais. Como encaminhamento do pleito dos cooperativistas, solicitou que o secretário Minetto tratasse da pauta junto à Procuradoria Geral do Estado para um parecer oficial, bem como acompanhasse a pauta nas secretarias de Administração e Obras Públicas. Dentro de 30 dias deverá chamar um grupo de cooperativistas para dar prosseguimento ao assunto.
Participaram da audiência também diversos dirigentes de cooperativas habitacionais, como Luis Henrique Verner, administrador do Núcleo Cooperativista Habitacional de Farroupilha; Djaime Lemos, presidente da Cooperativa Habitacional Águas Claras; Dilço Batista Rodrigues, presidente da Cooperativa Novo Amanhã; Alex Sandro Alves da Cruz, presidente da Cooperativa Habitacional Vinhedos; e Alceu Rosa da Silva, presidente da Coohampa. O técnico do Sescoop/RS, Silvino Wickert, também participou da reunião.
Representação
A sétima edição do Dia C foi um verdadeiro sucesso em todo o país! De acordo com dados divulgados pela OCB, mais de 1,2 mil cooperativas de todos os estados e do Distrito Federal se mobilizaram para realizar ações de responsabilidade social no dia 04 de julho.
Para a gerente de desenvolvimento social do Sescoop, Maria Eugênia Ruiz, o Dia C é uma oportunidade para que as cooperativas percebam como o trabalho voluntário é benéfico tanto para quem recebe, como para quem se dedica a ajudar quem mais precisa. “O voluntariado é uma via de mão dupla; promove o bem-estar de quem recebe e também de quem ajuda. Com ações de voluntariado transformador, podemos mostrar que nas comunidades em que as cooperativas atuam, o índice de desenvolvimento humano é comprovadamente mais elevado, e há também desenvolvimento econômico e social, beneficiando a todos”, afirma.
A estimativa é que cerca de 1,2 mil projetos tenham sido realizados este ano, superando a marca de 2014, que alcançou cerca de 800 ações. Entre as atividades oferecidas durante o Dia C estão a doação de alimentos, orientação profissional, exames médicos, cuidados estéticos e de saúde, atividades recreativas e educativas, apresentações artísticas e visitas a entidades beneficentes. Uma equipe de colaboradores e gestores da unidade nacional foi destacada para prestigiar os eventos realizados em todos os Estados, inclusive no Distrito Federal. O objetivo é que os profissionais contribuam para a realização das atividades encabeçadas por cooperativas e unidades nacionais.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o Dia C, demonstra à sociedade a capacidade e o empenho do setor cooperativista na construção de um mundo melhor. “O Dia C tem como proposta transformar ações isoladas realizadas por centenas de cooperativas brasileiras em um vigoroso movimento de solidariedade cooperativista, com ênfase no desenvolvimento social comunitário. É ainda um excelente momento para conhecer melhor os princípios cooperativistas e as oportunidades que o sistema pode oferecer para a maioria da população como forma de desenvolvimento sustentável. Com o Dia C, o cooperativismo mostra a sua força e sua capacidade transformadora tanto para as comunidades beneficiadas quanto para as próprias cooperativas. É por meio desse contato mais próximo com a população que as nossas associadas ampliam a sua percepção da realidade local e têm a oportunidade de influir diretamente nos destinos da comunidade”, ressalta.
A partir deste ano, o projeto passa a ser celebrado no Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado no primeiro sábado de julho. Uma decisão que trouxe ainda mais responsabilidade para todos os envolvidos no projeto. “Todos nós somos chamados a integrar essa corrente do bem, que tem por objetivo principal transformar realidades Brasil afora e tornar o cooperativismo, cada vez mais, presente e reconhecido pela sociedade”, comenta Maria Eugênia.
Fonte: Sistema OCB
Representação
A Central Sicredi Sul promoveu ontem, dia 7 de julho, o Simpósio Jurídico. Voltado para os advogados das cooperativas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, o evento teve como objetivo constatar anseios e dificuldades enfrentadas por esses profissionais, bem como possibilitar a troca de experiência e a proposição de temas a serem estudados com maior profundidade. O coordenador jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Mário De Conto, ministrou a palestra de encerramento do evento. Com o tema “Direito Cooperativo: uma perspectiva internacional”, ele realizou um breve contexto histórico sobre o estado liberal, o modelo e o direito cooperativo, desde 1850, quando as cooperativas iniciaram o processo de distinção com outras sociedades, passando pela fase de divisão entre países capitalistas, socialistas e “em desenvolvimento”, chegando à fase atual.
Segundo ele, em países capitalistas, as cooperativas atualmente lutam para ser bem sucedidas em um ambiente altamente competitivo, nos socialistas elas possuem a tendência à reprodução da legislação dos países capitalistas industrializados, enquanto nos países em desenvolvimento da África, Ásia e América Latina sofrem efeitos da Globalização e políticas pós 1980.
De Conto também comentou sobre a Recomendação 193/2002 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre o papel dos governos na promoção das Cooperativas “não menos favorável que o atribuído a outras formas de empresas e organizações sociais”. Para ele, a expressão “não menos favorável” significa igual tratamento, considerando suas peculiaridades. Não devendo, portanto, haver privilégio para a cooperativa, mas um tratamento segundo sua natureza.
Após apresentar o contexto atual do Estado Democrático de Direito, sobre o Direito Brasileiro e o Ato Cooperativo e os desafios da manutenção da identidade cooperativa, o reconhecimento de suas características e de que o tratamento jurídico adequado às cooperativas não representa privilégio.
Representação
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) vai financiar novos projetos que beneficiam diretamente a cadeia produtiva do leite, com o valor total de R$ 89,3 milhões. Os contratos com as cooperativas foram celebrados no dia 29 de junho, em cerimônia no Palácio Piratini, com a presença do governador José Ivo Sartori, do vice-presidente do BRDE, Odacir Klein e do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, além de dirigentes das cooperativas beneficiadas.
"Estes investimentos representam o esforço do governo no sentido de impulsionar o agronegócio e sua competitividade. Queremos dar ânimo aos projetos das cooperativas e criar um ambiente propício para o desenvolvimento. Sabemos que mais de 125 mil famílias gaúchas tiram seu sustento da bacia leiteira. Não são casos isolados que vão manchar a imagem desta cadeia produtiva, forte e reconhecida", afirmou o governador.
De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat), Alexandre Guerra, as três cooperativas beneficiadas respondem por aproximadamente 20% da produção gaúcha. "O valor disponibilizado para o nosso segmento permite a ampliação e expansão dos projetos, apesar de vivermos um momento de crise. As três empresas cooperativadas representam mais de 10 mil produtores gaúchos", disse. Questionado sobre problemas de qualidade do leite gaúcho, o dirigente respondeu que o produto é o mais monitorizado do país. "Logo, garantimos a qualidade", ressaltou.
Cooperativas beneficiadas
As cooperativas contempladas vão gerar 246 novos postos de trabalho diretos e centenas de outros indiretos em toda a cadeia produtiva. Além disso, segundo Odacir Klein, a projeção é de que haja um acréscimo de R$ 22,5 milhões de ICMS para o Rio Grande do Sul.
A Cooperativa Santa Clara construirá uma nova indústria, de onde sairão 400 mil litros/dia de produtos lácteos e derivados de leite, com financiamento de R$ 70 milhões do BRDE. Serão gerados 166 empregos diretos. A Santa Clara possui quase 5 mil associados e atua em 100 municípios da Encosta Superior e do Nordeste do RS.
"A cooperativa já tem cerca de 250 mil litros/dia de leite que não consegue industrializar por falta de capacidade instalada. Há grande espaço para crescimento do consumo interno per capita, de170 litros, em 2013, para 227 litros, projetados em 2024", acrescenta Klein.
Redução de custos
A Cooperativa Central Gaúcha (CCGL) teve aprovado pelo BRDE um crédito de R$ 8,6 milhões para construção de armazém de produtos lácteos, com7.500 metros quadrados e capacidade para 9.600 toneladas. O novo projeto trará mais 20 empregos diretos.
A construção do armazém substituirá espaços alugados em municípios vizinhos e vai possibilitar a centralização da armazenagem e do despacho de produtos prontos da Indústria de Laticínios (leite em pó), em Cruz Alta. Assim, a CCGL reduzirá custos com fretes, diminuirá a quebra na armazenagem e poderá garantir a manutenção da qualidade dos produtos, pelo menor trânsito e manuseio, além de obter melhores condições de estocagem.
"O BRDE é parceiro da CCGL em vários projetos, como a construção da planta de leite em pó para 1 milhão de litros/dia, em 2007, e depois o início da produção de creme de leite e achocolatados, em 2012/2013. Em 2014, começou a duplicação da indústria de leite em pó, com término previsto para janeiro de 2016", lembra Klein.
Maior qualidade
A Cooperativa Languiru recebeu R$ 10,6 milhões para aquisição de um Centro de Distribuição da Cooperativa Regional de Desenvolvimento Teutônia Certel e para capital de giro associado. Também vai fazer reformas, melhorias nas instalações e adquirir equipamentos e móveis, o que trará ganhos logísticos para a indústria de leite, aves e suínos.
Os resultados esperados com o investimento são geração de 60 oportunidades de trabalho, aumento da qualidade de atendimento aos clientes (com entregas mais rápidas e logística mais eficiente), melhoria na armazenagem dos produtos, melhores oportunidades de criação de negócios e logística única, permitindo redução nos custos com fretes. Com quase 6 mil associados, a cooperativa inaugurou em maio de 2012 o novo Frigorífico de Suínos, em Poço das Antas, financiado pelo BRDE e o Badesul.
Com informações da Agência de Notícias do Governo do Rio Grande do Sul.
Representação
A menos de 24 horas do Dia de Cooperar (Dia C), é hora de falar mais sobre o entretenimento oferecido ao público que for amanhã, dia 4, até o Largo do Glênio Peres, das 9h às 16h. A apresentação do evento fica por conta dos comunicadores da Rádio Farroupilha: Sérgio Zambiasi e Gugu Streit.
No palco, a partir das 12h, beneficiados vão poder conferir shows musicais de vários estilos. Entre eles, está a apresentação do MC Jean Paul, conhecido por seu funk romântico. Os fãs do pagode também poderão curtir a banda Novo Extima. Assim como os que gostam de música tradicionalista, poderão assistir à apresentação de Cristiano Quevedo e Érlon Pericles. Ainda fazem parte das atrações, Caio Martinez, grupo Bochincho e Rodrigo Ferrari.
Outra atração confirmada é o talk show com a apresentadora do programa Vida e Saúde, Laura Medina. Com início marcado para às 11h, o tema discutido será “Responsabilidade de ser um voluntário”.
As apresentações serão regadas a muito chimarrão, pipoca e quentão, distribuídos gratuitamente para o público. A erva mate fica por conta da ervateira Ximango. Para participar, basta levar cuia, bomba e térmica.
Serviços
Além das atrações artísticas, no Dia C, a comunidade poderá usar serviços de forma gratuita. Entre os ofertados estão: corte de cabelo e manicure, orientações sobre os direitos humanos, confecção de CPF, doação de mudas de plantas, cadastramento para doadores de medula óssea, educação financeira para crianças, dentre outras.
Dia C
Amanhã, data em que se comemora o Dia Internacional do Cooperativismo, o Sistema das Organizações das Cooperativas Brasileiras (Sistema OCB), com o apoio e a participação das cooperativas de todo o país, promoverá o Dia C. O objetivo é promover e estimular a integração de ações voluntárias em um movimento de solidariedade cooperativista. No RS, que participa pela primeira vez do programa, O Dia C beneficiará mais de 65 mil pessoas e reunirá cerca de 1.900 voluntários.
Programação Musical
12h – Érlon Pericles
12h35 – Cristiano Quevedo
13h20 – Novo Extima
13h40 – Bochincho
14h – Abertura oficial
14h30 – Caio Martinez
15h – Rodrigo Ferrari
15h40 – MC Jean Paul
Representação
O Sistema Ocergs-Sescoop/RS e a Fetrabalho/RS realizaram no dia 30 de junho, na sede da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop, em Porto Alegre, workshop sobre a lei 12.690/12 – nova lei geral das cooperativas de trabalho, que contou com a participação do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras, Márcio Lopes de Freitas. O evento foi aberto pela presidente da Fetrabalho/RS e diretora da Ocergs, Margaret da Cunha, pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius e pelo diretor técnico sindical da Ocergs, Irno Pretto. Durante todo o dia, cerca de 100 pessoas, entre associados, dirigentes e estudantes participaram de painéis que abordaram projetos e tendências para as cooperativas de trabalho, bem como a aplicabilidade da lei 12.690/12.
Em sua participação, Márcio Lopes de Freitas fez uma análise do cenário político e econômico do País, que em sua opinião é de uma crise econômica e de credibilidade. O presidente da OCB destacou que as cooperativas estão acima de todas essas questões, pois seu patrimônio de credibilidade é muito grande. “Dentro dessa perspectiva, o cooperativismo de trabalho está evoluindo, ganhando maturidade”, salientou. Freitas disse que o ramo Trabalho está construindo o planejamento estratégico do setor, com uma agenda mais elaborada e que num futuro próximo o ramo terá uma gestão estratégica.
A presidente da Fetrabalho/RS agradeceu aos presidentes das cooperativas filiadas à Federação, advogados e contadores, que juntos estão trazendo novas ideias e incentivos para a organização da entidade. “Estamos fazendo a discussão que nos faz crescer. Temos como exemplo outros ramos que já estão organizados em sistemas, e esse é nosso objetivo”, afirmou Margaret.
Legislação
Sobre as alterações da lei 5764 e da regulamentação do Ato Cooperativo, que tramitam no Congresso Nacional, o presidente da OCB disse que a organização trabalha para que o melhor para o cooperativismo brasileiro seja realizado, e que nenhuma alteração que prejudique as cooperativas de trabalho será aceita.
Palestraram no evento a advogada da OCB, Ana Paula Rodrigues; o coordenador jurídico da Ocergs, Tiago Machado; o advogado da Fetrabalho/RS, Elbio Senna e o professor da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo - Escoop, Gerônimo Grando. O workshop contou com a presença de representantes de cooperativas de trabalho do Rio de Janeiro, do Distrito federal, advogados da OCB e da Ocergs e dirigentes de cooperativas do Estado.
Na parte da tarde, houve ainda um painel sobre seguros para acidentes de trabalho, no qual foram apresentadas as considerações gerais e a proposta de resolução da Superintendência de Seguros Privados (Susep), que contou com a participação do Sicredi e da Unicred.
Representação
A agricultura familiar contará com R$ 28,9 bilhões de crédito para operações de custeio e investimento no ano safra 2015/2016. O recurso faz parte do Plano Safra da Agricultura Familiar, anunciado hoje pelo ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Patrus Ananias, em Brasília. O lançamento ocorrido no Palácio do Planalto contou com a presença da presidente da República, Dilma Rousseff, diversos ministros, senadores e deputados federais. O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, também participou do evento.
Os recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) anunciados representam um aumento de 20% sobre o valor destinado ao setor no último ano safra. As taxas de juros do Pronaf continuam negativas, variando de 0,5% a 5,5%, dependendo da região e do valor financiado. Para agricultores familiares da região do Semiárido estão garantidas condições diferenciadas, com índices entre 0,5% e 4,5%. Taxas menores foram mantidas para os segmentos de baixa renda.
A Gerência Técnica do Sistema OCB fez uma análise sobre os números do Plano Safra, voltada à realidade das cooperativas agropecuárias. O documento será encaminhado às unidades estaduais.
INOVAÇÃO - Além do maior volume de recursos destinado à agricultura familiar nos 20 anos do Pronaf, o Plano Safra prevê a criação de dois programas e uma série de medidas para regulamentar a agroindústria familiar e de pequeno porte, expandir os mercados de compras públicas e ampliar a assistência técnica com foco na produção sustentável e especial atenção à região semiárida.
MULHERES - Destacam-se ações de apoio a empreendimentos econômicos de mulheres, de simplificação do acesso ao crédito para jovens, de garantia de preço mínimo para produtos extrativistas e regularização de territórios quilombolas.
MENORES PERDAS - O Seguro da Agricultura Familiar (Seaf), que completa 10 anos, oferece como novidade uma bonificação para aqueles agricultores que tiverem menores perdas. E os agricultores atendidos pelo crédito fundiário terão acesso ao Programa Minha Casa, Minha Vida Rural.
DESTAQUES DO PLANO SAFRA
- Regulamentação da Agroindústria Familiar: O Plano Safra institui novas regras e procedimentos adequados às agroindústrias familiares, e critérios específicos para cada uma das cadeias produtivas com qualidade assegurada.
O objetivo é garantir maior competitividade à produção familiar, por exemplo, simplificando o registro dos empreendimentos e adequando exigências sanitárias, de infraestrutura e transporte à realidade da agroindústria de pequeno porte. O primeiro segmento a ganhar novos parâmetros será o produtor de bebidas, como vinhos, sucos e cachaças.
- Ampliação do mercado: O Plano Safra da Agricultura Familiar traz como uma das novidades a definição do percentual mínimo de 30% para a compra de alimentos produzidos por agricultores familiares pela administração pública federal. As primeiras compras confirmadas serão de café orgânico pelo MDA e de alimentos variados pelas Forças Armadas, em parceria com o Ministério da Defesa.
Está previsto para este ano-safra também R$ 1,6 bilhão para compras de alimentos da agricultura familiar por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).
- Foco na sustentabilidade: As ações de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) do MDA terão ênfase na produção sustentável, com base agroecológica. Estão previstos investimentos de R$ 236 milhões para 230 mil famílias de agricultores, inclusive para elaboração do Cadastro Ambiental Rural (CAR), procedimento obrigatório a todos os agricultores até maio de 2016.
- Apoio ao Cooperativismo: O novo Programa Nacional de Fortalecimento do Cooperativismo e Associativismo Solidário da Agricultura Familiar (Cooperaf) prevê a oferta de assistência técnica para aperfeiçoamento da gestão de 1 mil cooperativas. Garante também apoio à comercialização e financiamento da produção por meio de linhas de crédito do Pronaf Indústria e Cota-Parte.
As cooperativas da reforma agrária ainda terão incentivos para aumentar o valor agregado dos produtos por meio do Terra Forte, programa destinado a promover a agroindustrialização de assentamentos da reforma agrária em todo o país.
- Convivência com o Semiárido: Para a região do Semiárido, onde vive um de cada três agricultores familiares do país, o Garantia-Safra será destinado a 1,35 milhão de camponeses, com benefício de R$ 850,00, mesmo valor da safra passada.
A assistência técnica está garantida para 160 mil famílias que vivem no semiárido brasileiro e a taxa de juros aplicada sobre o microcrédito rural será de 0,5%.
- Mudança no Seaf: Em sua 10ª edição, o Seguro da Agricultura Familiar (Seaf) oferece cobertura de 80% da receita bruta esperada e bonificação para o agricultor que sofrer menos perdas. Entre as condições do Seaf, há também limite de cobertura da renda líquida de até R$ 20 mil e prêmio de 3%.
- Sementes e Mudas: Está garantida assistência técnica para a produção de sementes e mudas e no semiárido será formado o Banco Comunitário de Sementes e Mudas que vai facilitar o acesso e a produção de espécies adaptadas às condições climáticas da região.
- Números da Agricultura Familiar: No Brasil existem 4,3 milhões de estabelecimentos da agricultura familiar, representando 84% do total de unidades. A agricultura familiar produz a maior parte dos alimentos consumidos pelos brasileiros: 70% do feijão, 83% da mandioca, 69% das hortaliças, 58% do leite e 51% das aves. E ainda responde por 74% da mão de obra no campo. Os agricultores familiares contribuem com 33% do valor bruto da produção agropecuária, de acordo com o último censo agropecuário.
Fonte: Sistema OCB (Com informações da assessoria de comunicação do MDA)
Representação
A Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa debateu, no dia 15 de junho, a qualidade da energia elétrica no meio rural. Parlamentares e entidades destacaram a necessidade de ampliação dos investimentos no setor. O tema volta ao debate no Parlamento gaúcho em 6 de julho, quando acontece o seminário "Energia, a qualidade que o Brasil precisa".
"Esta Casa mantém seu foco em relação às discussões envolvendo os grandes temas do Rio Grande do Sul", afirmou o presidente da Assembleia, deputado Edson Brum, na abertura do evento, reafirmando que, entre as pautas da sua gestão, estão justamente os temas da reforma política, hidrovias, ferrovias e estradas e energia elétrica.
O deputado Adolfo Brito, presidente do órgão técnico, destacou que, nas manifestações das representações presentes ao encontro, houve total convergência quanto à necessidade de maiores investimentos para que a energia no meio rural tenha a qualidade esperada pelos agricultores, "para que estes possam desenvolver suas atividades na plenitude, colaborando para o desenvolvimento do Estado.
Solução
Para o proponente da discussão, deputado Elton Weber, presidente da Frencoop/RS, é preciso aumentar os investimentos para qualificar a energia elétrica fornecida aos produtores rurais. Segundo ele, deve haver tratativas junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no sentido de mudanças na legislação sobre o fornecimento de energia elétrica no meio rural. Igualmente, entende, deve ser buscada maior agilidade na liberação de licenças ambientais à obras que envolvam energia elétrica, além de maior rapidez por parte das concessionárias em atender as demandas dos agricultores.
"A qualidade da energia no meio rural afeta milhares de famílias", concordou o secretário estadual de Agricultura, Ernani Polo, informando que o governo gaúcho, por meio das secretarias, trabalha em conjunto no planejamento para que sejam encontradas formas de superar os gargalos do setor.
Para o secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcísio Mineto deve ser construída uma ação conjunta que envolva o poder público, concessionárias de energia e os próprios produtores na solução para a falta de qualidade da energia no meio rural. De sua parte, o secretário-adjunto de Minas e Energia, Artur Lemos Júnior, ressaltou a importância do programa "Luz Para Todos", desenvolvido pelo governo federal, mas reafirmou a necessidade de se avançar na qualidade da energia fornecida aos agricultores gaúchos. Adiantou que a pasta atua na identificação dos gargalos do setor e as potencialidades de cada região, estabelecendo um plano de ação para enfrentar a questão.
Mais recursos
O superintendente da Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do RS (Fecoergs), José Zordan, apresentou um panorama do trabalho desenvolvido pelas cooperativas desde 1941 e observou que elas se destacam pela qualidade do serviço que oferecem, "sendo melhores que aquelas existentes nos Estados Unidos e no Reino Unido". Já Gustavo Arend, representante da Companhia Estadual de Energia Elétrica (Ceee), sublinhou que a maioria dos usuários do meio rural atendidos pela empresa possuem apenas redes monofásicas e que a empresa tem perspectiva de investimentos de R$ 270 milhões nos anos de 2015, 16 e 17, além de melhorias internas referentes ao atendimento a clientes.
O representante da AES Sul, Leandro Nascimento, também reafirmou que mais da metade da rede operada pela empresa no meio rural é monofásica e que são realizados investimentos na qualificação dos serviços a partir da construção de subestações e manutenção de redes antigas. O presidente em exercício da Agergs, Carlos Martins, reconheceu que, em alguns pontos do Estado, existem sérias deficiências na distribuição de energia, mas que, em parte, este problema se deve não às concessionárias, mas à própria escassez de energia. Disse que deve haver trabalho conjunto com a Aneel na busca de uma política regulatória específica para a energia no meio rural.
Os deputados Aloísio Classmann, Zilá Breitenbach e Missionário Volnei também pronunciaram-se sobre as dificuldades encontradas pelos agricultores no que diz respeito ao acesso a energia elétrica de qualidade.
Presenças
Também participaram do encontro o presidente da Ocergs, Vergilio Perius, que defendeu a troca de redes monofásicas por trifásicas pelas empresas estabelecidas no Rio Grande do Sul, o que as cooperativas já fazem. Disse que sem energia de qualidade o produtor rural acaba sendo excluído socialmente. Também manifestou-se a representante da Fetag, Elisete Hintz, o representante da Farsul, Fábio Avancini Rodrigues, além de representantes do IGL, Emater, Famurs, prefeitos, vereadores e representantes de sindicatos rurais, entre outros.
Com informações e fotos da Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
Representação
Os interessados em submeter trabalho científico ao Congresso Internacional do Leite 2015 ganharam um prazo maior para concluir o preparo do resumo expandido. Atendendo solicitações de pesquisadores e estudantes, o prazo final foi remarcado para a próxima segunda-feira (22/6). A data para divulgação dos resultados está mantida em três de julho. O período para inscrição com desconto também foi ampliado e a nova data é 30 de junho.
O presidente da Comissão Científica, o pesquisador Carlos Eugênio Martins, da Embrapa Gado de Leite, convida para a seção, que envolve quatro temas relacionados à produção de leite, seja de origem bovina, bubalina, ovina ou caprina. Além disso, é exigido caráter inédito.
O primeiro tema, Sistemas de Produção de Leite, abrange as áreas de nutrição, reprodução, melhoramento animal e vegetal, pastagens, saúde animal e gestão da produção. Os demais temas são Qualidade e Processamento Industrial do Leite; Mercado e Políticas Públicas; Transferência de Tecnologia. Os resultados serão divulgados no dia 3 de julho.
O Congresso Internacional do Leite será realizado entre os dias 28 e 30 de julho, no Centro de Convenções da Fiergs, em Porto Alegre. Esta será a 13ª edição organizada pela Embrapa Gado de Leite, agora em parceria com o Instituto Gaúcho do Leite. O evento, que é itinerante, vai abordar mercado global, sucessão familiar, gestão de propriedade, automação, novos produtos industriais, inovação, assistência técnica e extensão rural, sustentabilidade, dentre outros assuntos. Entre os palestrantes há especialistas de cinco países: Holanda, Argentina, Colômbia, Uruguai e Brasil.
Sobre o Congresso Internacional do Leite
Em sua 13ª edição, o Congresso Internacional do Leite, chega ao sétimo estado sede: o Rio Grande do Sul. É um dos principais fóruns de discussão do setor leiteiro no País, reunindo a cadeia produtiva e importantes autoridades dos poderes executivo e legislativo de âmbito estadual e nacional.
A importância da produção de leite na Região Sul do país motivou a Embrapa e o Instituto Gaúcho do Leite a organizarem em parceria este grande evento do leite que atrai representantes de diversos países das Américas, Europa e Oceania.
Novos conhecimentos, experiências e relacionamentos serão gerados e difundidos pelo Congresso, impulsionando a atividade leiteira e contribuindo para o crescimento sustentável da produção.
Este evento tem por objetivo discutir a sustentabilidade e competitividade da atividade leiteira no Brasil, visando o aumento da lucratividade no setor e a elaboração de uma agenda de políticas públicas para o fortalecimento da cadeia produtiva do leite no Brasil
Confira mais informações e a programação completa em www.congressoleite.com.br.
Representação
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, abriu nesta quarta-feira (17/6) o segundo dia da 37ª Plenária da Reunião Especializada das Cooperativas do Mercosul (RECM). Em sua conferência, o dirigente do Sistema Cooperativista Gaúcho deus as boas-vindas aos participantes e falou sobre o contexto e os avanços do cooperativismo no Rio Grande do Sul.
Na presença de representantes do cooperativismo estadual, nacional e de países do Mercosul, Perius apresentou as entidades que compõem o Sistema Ocergs-Sescoop/RS. Em seu discurso, tratou de ressaltar a importância da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop na preparação de profissionais para as diversas áreas de atuação dentro das cooperativas.
O presidente do Sistema explanou sobre a história do cooperativismo, as concepções teóricas para a ciência cooperativa e as tendências do segmento cooperativista no Brasil em 2015. Perius destacou os números positivos do segmento no Estado, que atualmente conta com 2,6 milhões de associados.
O dirigente cooperativista reforçou em seu discurso a importância da participação dos jovens e das mulheres no quadro social das cooperativas. Segundo Perius, a sucessão familiar é um dos temas mais recorrentes no cooperativismo, por isso é necessário capacitação e formação profissional do jovem para que ele permaneça no campo dando continuidade ao negócio da família.
A reunião também contou com a presença do diretor do Departamento de Fomento à Economia Solidária da Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES), Manoel Vital de Carvalho Filho; gerente de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Fabíola Nader Motta; da representante do Ministério da Agricultura e coordenadora alterna da RECM, Vera Lúcia de Oliveira; o presidente da União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária do Rio Grande do Sul (Unicafes-RS), Gervásio Plucinski; além de dirigentes e representantes de entidades cooperativistas do RS, do Brasil e de países do Mercosul.
Representação
O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs) esteve presente na última quarta-feira (17/6), na Assembleia Geral Ordinária da CNcoop. O evento aconteceu na sede da Confederação Nacional das Cooperativas (CNcoop), em Brasília-DF.
Na oportunidade, foram apresentados o relatório de atividades, o balanço patrimonial e a prestação de contas da diretoria referentes ao ano de 2014 e a proposta de orçamento e plano de trabalho para o exercício de 2015, sendo esses documentos analisados e aprovados, por unanimidade, pelos delegados representantes da Confederação.
Durante o encontro, foram debatidas as particularidades enfrentadas pelas demais Organizações da federação, como a dificuldade de homologação de suas Convenções junto ao Ministério do Trabalho. Na oportunidade, o presidente do Sistema OCB e da CNcoop, Márcio Lopes de Freitas, reconheceu a realidade e afirmou que está em constante diálogo junto ao Ministério do Trabalho para pacificar o entendimento de que as cooperativas possuem legitimidade representativa para figurar nos acordos coletivos.
A Ocergs foi representada no evento pelo analista administrativo, Pedro Malheiros.
Representação
Nesta terça-feira (16/6), teve início no Centro de Formação Profissional Cooperativista, em Porto Alegre, a 37ª Plenária da Reunião Especializada das Cooperativas do Mercosul (RECM). Com a presença de representantes do cooperativismo estadual, nacional e de países do Mercosul, o Sistema Ocergs-Sescoop/RS esteve representado por seu presidente, Vergilio Perius, e pelo diretor geral da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop, Derli Schmidt.
Perius deus as boas-vindas aos integrantes da mesa e ressaltou a importância do debate para o cooperativismo do Mercosul. “Temos muita coisa em comum para nos acertarmos, temos muito o que aprender com todos os países”, disse o presidente do Sistema Cooperativista Gaúcho.
Presidência Pro-Tempore da RECM
O Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária concluirá a presidência pro-tempore da RECM neste primeiro semestre de 2015. O próximo país a assumir essa incumbência, dentro do rodízio do bloco econômico, será o Paraguai. Porém, antes disso acontecer, assuntos importantes estão na pauta da Reunião que ocorre hoje (16/6) e amanhã (17/6), no Centro de Formação Profissional Cooperativista, em Porto Alegre. O encontro debaterá sobre o Fundo de Fomento às Cooperativas do Mercosul – FCOOP Mercosul, estatuto das cooperativas do Mercosul, plano de trabalho e regulamento da RECM.
Fundo de Fomento às Cooperativas do Mercosul – FCOOP Mercosul
Com o objetivo de institucionalizar os fóruns de discussão do setor cooperativista no Mercosul e garantir a promoção de projetos para o desenvolvimento regional, foi aprovado pelo Conselho do Mercado Comum no dia 6 de dezembro de 2012 a proposta de criação de um fundo para a promoção das cooperativas no Mercosul, denominado Fundo de Promoção das Cooperativas do Mercosul (FCOOP Mercosul). Cada país aportará um percentual previamente definido.
O governo brasileiro, através da presidente da República, Dilma Rousseff, aprovou a criação do fundo e encaminhou no dia 5 de dezembro de 2013 mensagem ao Congresso Nacional submetendo a proposta do FCOOP para apreciação do mesmo.
O tema que se encontra no âmbito do Grupo de Mercado Comum do Mercosul (GMC) teve a sua tramitação paralisada a pedido do Estado Parte Venezuelano. Logo, este assunto trata-se do tema principal da Plenária da RECM.
Estatuto das Cooperativas do Mercosul
A primeira versão foi aprovada pelo Parlamento do Cone Sul (Parlasul) em 2009. A proposta define e regulamenta a criação de instituições que são identificadas como cooperativas do Mercosul. No Brasil, não há previsão constitucional ou regimental para o processo de internalização de proposições aprovadas no âmbito do Parlasul.
Esse assunto conflita com o instrumento jurídico do cooperativismo, que é a Lei 5.764/71, logo demanda negociações políticas em diversas instâncias.
Plano de trabalho da RECM
A RECM traça um plano de trabalho que contém o conjunto de temas, atividades e o estágio de atuação por um período de tempo.
Na presidência pro tempore brasileira houve a iniciativa de se fazer a proposta de Plano de Trabalho para o biênio 2015-2016. Esse assunto fará parte da pauta da Plenária da RECM para um detalhamento sobre a forma de utilização do recurso do FCOOP Mercosul.
Regulamento da RECM
Essa discussão está relacionada ao funcionamento da estrutura orgânica da sessão plenária, da presidência pro tempore, das seções nacionais e dos grupos de trabalho que compõem a Reunião Especializada das Cooperativas do Mercosul. O tema também faz parte da pauta da reunião, com o objetivo debater sobre a funcionalidade da secretaria técnica.
A reunião também contou com a presença do diretor do Departamento de Fomento à Economia Solidária da Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES), Manoel Vital de Carvalho Filho; gerente de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Fabíola Nader Motta; da representante do Ministério da Agricultura e coordenadora alterna da RECM, Vera Lúcia de Oliveira; o presidente da União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária do Rio Grande do Sul (Unicafes-RS), Gervásio Plucinski; além de dirigentes e representantes de entidades cooperativistas do RS, do Brasil e de países do Mercosul.
Com informações da Reunião Especializada das Cooperativas do Mercosul
Representação
A terceira edição do Fórum Regional de Presidentes, Superintendentes e Dirigentes do Sistema OCB, deste ano, acontece nos dias 11 e 12 de junho, em São Paulo-SP, contemplando todos os estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O evento reúne presidentes e superintendentes das organizações estaduais, além de conselheiros fiscais e de administração das unidades.
Os objetivos da iniciativa são promover um alinhamento estratégico com o grupo e definir as prioridades baseadas no Plano Estratégico 2015-2020, que visa à superação dos desafios do cooperativismo.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que embarcou hoje para a capital paulista é preciso ouvir a base cada vez mais. “Temos de saber o que ela precisa, conhecer seus gargalos e os caminhos a serem percorridos”, afirma Márcio Freitas. “É uma estratégia da diretoria, manter esse fórum qualificado e permanente e, assim, reforçar a capacidade de ajustar estrategicamente o Sistema”, declara o presidente.
Representam o Rio Grande do Sul no evento o presidente e o superintendente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius e Norberto Tomasini, além do diretor secretário, Paulo Pires.
REALIZADAS – As regiões Norte (em Palmas-TO) e Nordeste (Salvador-BA) já definiram suas prioridades durante as edições do fórum, cuja participação de lideranças foi de 36 e 33, respectivamente.
Representação
A situação econômica e as potencialidades do Rio Grande do Sul estarão em debate na próxima segunda-feira (8/6), no Teatro Dante Barone, na Assembleia Legislativa do RS, das 9 às 18 horas, durante o Fórum dos Grandes Debates - No Caminho de um Novo Rio Grande. A programação faz parte das comemorações dos 180 anos do Parlamento gaúcho. Esta é a segunda edição do evento, que teve sua primeira edição em 30 de março, discutindo o tema Reforma Política com a participação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e do vice-presidente da República, Michel Temer.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, participará do primeiro painel do evento – Os Gargalos da Economia do RS – que contará com a presença do diretor-presidente da Celulose Riograndense, Walter Lidio Nunes e do jornalista da Revista Amanhã, Eugênio Esber.
Entre os painelistas desta edição estarão representantes da iniciativa privada, instituições públicas e órgãos governamentais. Algumas das participações confirmadas são as do ministro Pepe Vargas, do ex-governador Germano Rigotto, do presidente das Lojas Renner, José Galló, do presidente do conselho administrativo do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau Johannpeter, e do professor da UFRGS e doutor em Economia, Marcelo Portugal. O mediador do Fórum será o jornalista André Machado.
Pela manhã ocorrerão dois painéis ("Os Gargalos da Economia do RS" e "O Momento Econômico do Brasil e do RS") e à tarde haverá o painel "Vocações Econômicas e Saídas para o RS", com o case do Estado de Pernambuco.
O evento é gratuito e poderá ser acompanhado ao vivo pela TV Assembleia, no canal 16 da Net (até 13h) e no canal aberto digital 61.2 na Região Metropolitana de Porto Alegre, ou pela internet no site www.al.rs.gov.br/tvassembleia (ao longo de todo o evento). A população também poderá participar dos debates enviando perguntas pelo twitter através da hashtag ForumNovoRS (#ForumNovoRS).
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no site www.al.rs.gov.br.
Clique AQUI para completar o formulário de inscrição.
Confira a programação:
9h às 10h – ABERTURA OFICIAL
Convidados: governador do RS, José Ivo Sartori; senadores, deputados federais, estaduais e prefeitos.
10h30 às 12h30 – PAINEL: OS GARGALOS DA ECONOMIA DO RS
Painelistas:
Walter Lidio Nunes - diretor-presidente da Celulose Riograndense
Eugênio Esber - jornalista - Revista Amanhã
Vergilio Perius – presidente da OCERGS
12h30 às 13h30 - INTERVALO
14h às 15h30 – PAINEL: O MOMENTO ECONÔMICO DO BRASIL E DO RS
Painelistas:
Germano Rigotto – ex-governador do RS, foi deputado federal por três mandatos, atualmente é presidente do Instituto Reformar de Estudos Políticos e Tributários
Marcelo Portugal - professor, graduado em Ciências Econômicas pela UFRJ, mestre pela PUC/RJ e doutor em Economia pela University of Warwick. Atualmente é professor titular da UFRGS
José Galló - presidente das Lojas Renner
15h30 às 17h30 – PAINEL: VOCAÇÕES ECONÔMICAS E SAÍDAS PARA O RS
Painelistas:
Pepe Vargas - ministro-chefe da Secretaria de Direitos Humanos do Brasil
Márcio Stefani - secretário do governo de Pernambuco, apresentando o case Todos Por Pernambuco
Eduardo Bier Corrêa - empresário - Dado Bier
Alexandre Amorim Lise - empresário, proprietário do Le Grand Burger
Jorge Gerdau Johannpeter - presidente do conselho de administração do Grupo Gerdau
17h30 – ENCERRAMENTO
Com informações da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul
Representação