Com a aproximação da implantação do E-Social, O Sistema Ocergs-Sescoop/RS coloca à disposição das cooperativas um curso sobre a implantação do E-Social, um projeto do Governo Federal, que envolve a Receita Federal, o Ministério do Trabalho, o INSS e a Caixa Econômica Federal. Seu principal objetivo é a consolidação das obrigações acessórias da área trabalhista em uma única entrega. As inscrições vão de 26 de julho até 26 de agosto de 2016.
O objetivo do governo com a implantação do E-Social, é unificar o envio de informações referente aos trabalhadores das empresas. Com a plena implantação do E-Social, as cooperativas e outras empresas passarão a fazer um único envio todas as informações relevantes para CAGED, GFIP, RAIS, etc. Na prática, de forma resumida, podemos dizer que o E-Social será como uma folha de pagamento digital.
Está inclusa no projeto a entrega de todas as declarações, resumos para recolhimento de tributos oriundos da relação trabalhista e previdenciária, bem como informações relevantes acerca do contrato de trabalho. Além de maior controle sobre informações referentes à saúde e segurança do trabalhador. Com isso, é esperado garantir aos trabalhadores o correto cumprimento das leis trabalhistas e previdenciárias.
O Instrutor será Evarley dos Santos Pereira, consultor jurídico, contador – tributarista, professor, auditor, perito judicial, pós-graduado em planejamento tributário, gestão, auditoria tributária e docência superior, especialista em tributos federais, estaduais e municipais, instrutor de cursos e palestras do Sinduscon, Sescoop, Senai, Senac, Fiemg, Sebrae Amis, Revistas Objetiva (GO), Econet, Verbanet, Informare e Coad, Sindicato de Contabilistas em MG e Conselhos Regionais de Contabilidade, Sócio-Diretor da Empresa Trainee Assessoria Ltda.
Conteúdo Programático:
• Noções preliminares - conectividade Social e objetivos da RFB;
• E-Social – conceito; objetivos, regras gerais e características;
• Pessoas obrigadas;
• Prazo de apresentação, retificação e penalidades;
• Obrigações acessórias eliminadas - registro de empregados; CAGED; RAIS; folha de pagamentos; GFIP; DIRF; CAT; MANAD e PPP;
• Cadastro e qualificação cadastral de trabalhadores;
• Folha de pagamento – fluxo de informações, padronização de rubricas; novo formato da folha de pagamento;
• Eventos cadastrais - cadastro do contribuinte; rubricas; cargo; função; lotação e departamentos; horário; estabelecimento e obras; processos administrativas e judiciais;
• Rubricas da folha de pagamento - classificação da natureza salarial ou indenizatória das verbas trabalhistas;
• Eventos trabalhistas - cadastramento inicial do vínculo; admissão e aviso prévio; alteração de dados cadastrais e contratuais; atestados de saúde ocupacional (ASO); eventos temporários; estabilidade;
• Obrigações previdenciárias - PPP eletrônico; informações sobre aposentadoria especial; comunicação do acidente de trabalho (CAT); matrícula CEI de obra de construção civil; comercialização produção rural; cooperativas de trabalho;
• Prestadores de serviços - Informações pelo tomador e prestador de serviços; retenção de 11% do INSS;
• Estrutura de tabelas do eSocial;
• Estudo detalhado da estrutura;
• Impacto nas empresas.
Período de inscrição: de 26/07 a 26/08/2016
Faça sua inscrição no nosso site: http://intranet.sescooprs.coop.br/procursos/
Informações:
Representação
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Sistema Ocergs-Sescoop/RS realizarão no próximo dia 30 de agosto, em Esteio, uma Rodada de Negócios para cooperativas do ramo Transporte. O evento ocorrerá durante a Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários (Expointer), promovida pela Secretaria de Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul.
A iniciativa da OCB visa apoiar as cooperativas na sua inserção em mercados. Ao longo da Rodada de Negócios, cooperativas de transporte de cargas poderão demonstrar suas possibilidades de serviços para empresas, cooperativas ou não, que buscam parceiros logísticos para a movimentação de suas cargas. Será uma ocasião especial para o fechamento de negócios.
E, para estimular a participação das cooperativas na Rodada de Negócios, a OCB preparou um hotsite onde é possível obter informações sobre a dinâmica da Rodada, assistir o vídeo de divulgação do evento e, ainda, se inscrever. Basta clicar aqui.
EXPOINTER – Será realizada entre os dias 27 de agosto a 4 de setembro. O evento, promovido pela Secretaria de Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul, é anual e ocorre no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. A importância da Expointer se dá, além da exposição da excelência da produção primária, também pelas diversas atrações.
O público poderá participar de seminários, workshops voltados ao manejo no campo, palestras, audiências públicas de interesse do setor agropecuário, dinâmicas de maquinário agrícola, shows e de várias atrações. A Expointer 2016 reunirá as últimas novidades da tecnologia agropecuária e agroindustrial. Estarão expostas as mais modernas máquinas, o melhor da genética e as raças de maior destaque criadas no Rio Grande do Sul.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
A presidente da Federação das Cooperativas de Trabalho do Rio Grande do Sul (Fetrabalho/RS) e diretora do ramo Trabalho da Ocergs, Margaret Garcia da Cunha, foi eleita ontem (20/07) coordenadora nacional do Conselho Consultivo do Ramo Trabalho. A eleição ocorreu na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília, durante reunião ordinária do Conselho, até então presidido por Geraldo Magela da Silva.
Segundo a nova coordenadora, o tom de seu trabalho à frente do Conselho será a valorização e o reconhecimento das boas práticas que já ocorrem no dia-a-dia das cooperativas em todos os estados brasileiros.
Além da eleição, também foram tratados os seguintes assuntos pelos conselheiros: a realização de um levantamento nacional sobre a realidade das cooperativas de catadores, com foco na participação da OCB na Política Nacional de Resíduos Sólidos, o desenvolvimento do Diagnóstico do Ramo Trabalho e a elaboração de manuais, um contábil e outro tributário, para orientar as cooperativas inseridas na Lei 12.690/12.
Fonte: OCB
Representação
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Frederico Perius recebeu no dia 18 de julho, data que marca a chegada a Porto Alegre, em 1824, da primeira leva de 39 imigrantes alemães, a distinção Imigração Alemã RS 2016, representando a capital do Estado. A solenidade aconteceu no Centro Cultural 25 de Julho, em Porto Alegre, e foi prestigiada por centenas de pessoas, entre autoridades estaduais, cooperativistas, familiares e por representantes das entidades organizadoras. Além de Perius, a professora doutora da Unisc, Lissi Iria Bender Azambuja, foi também agraciada, representando o interior do RS.
O presidente da Fecoagro, Paulo Pires, fez a apresentação do currículo do presidente Vergilio Perius e uma breve apresentação, destacando sua atuação frente ao cooperativismo gaúcho e seu protagonismo junto a DGRV (Confederação das Cooperativas Alemãs e entidade de cúpula de auditoria do sistema de cooperativismo alemão), entidade com a qual o Sistema Ocergs-Sescoop/RS possui um projeto de cooperação bilateral. A distinção ao presidente Vergilio Perius foi entregue pelo Cônsul Chanceler do Consulado da Alemanha no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Robert Strnadl.
Vergilio Perius, ao fazer seu pronunciamento, disse ter lido com muita atenção a motivação da condecoração proposta pela comissão dos trabalhos e agradeceu a distinção. “Vejo a identificação do movimento cooperativista com a comunidade alemã. Esse prêmio é dividido com o cooperativismo, com a comunidade cooperativa. O Rio Grande do Sul é um Estado cooperativista. A história do cooperativismo gaúcho está vinculada à linguagem alemã. A língua alemã era falada pelo Padre Amstad, suíço, que em 1902 fundou a primeira cooperativa do Brasil, em Nova Petrópolis, e que teve sua ata escrita em alemã. O estatuto registrado na junta comercial desta cooperativa foi em alemã. Apenas em 1938, com a lei brasileira, que a ata foi traduzida para o português”, disse emocionado.
O presidente do Sistema cooperativista gaúcho observou também outros dos motivos que o fez ser lembrado para a distinção, que foi o programa internacional de cooperação com o Ministério da Agricultura da Alemanha, através da DGRV, e que agora está prestes a ser implantado pela OCB em mais três estados, São Paulo, Paraná e Espírito Santo, e que traz progresso para o Brasil, em áreas que os alemães são professores.
Por fim, Perius disse: “Assim, a língua, a cultura, a ciência, a arte, a tecnologia, os valores do trabalho, os ensinamentos da academia alemã, o espírito de integração familiar, em nome de tudo isso, vamos trabalhando juntos, lembrando sempre dessa pátria mãe que nos trouxe todos esses valores, junto com nossos ancestrais, em nome do cooperativismo, nosso agradecimento”, concluiu emocionado.
Além de sua esposa, Teresinha Perius, da filha Karine e do neto Teo, a entrega da distinção foi prestigiada pelos secretários estaduais do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcisio Minetto, e da Agricultura, Ernani Polo, além de dezenas de dirigentes cooperativistas e colaboradores do Sistema Ocergs-Sescoop/RS. A diretoria da Ocergs foi representada pelos diretores Irno Pretto e Paulo Pires.
A premiação e trajetória do agraciado
A Comissão foi criada em 2003 pelo então governador Germano Rigotto para as comemorações dos 180 anos, em 2004. Em 2006 esta Comissão criou a premiação Distinção Imigração Alemã RS. Desde então, vem coordenando a escolha e premiação de inicialmente uma personalidade da Imigração Alemã do RS por ano (senador e ministro Alberto Hoffmann em 2006, historiador Telmo Lauro Müller em 2007) e depois um/a representante da capital e outro/o do interior do Estado.
O nome do professor Vergilio Perius foi indicado por representar com protagonismo uma das bandeiras mais caras à tradição e a cultura alemã do associativismo, essencial para a superação dos graves problemas que afligem a comunidade brasileira. Originários da região de Trier, então Prússia, seus ascendentes chegaram ao Brasil em 1879, na região de São Sebastião do Caí. Como ali não existia terra suficiente para todos, dirigiram-se para Campina das Missões em lotes de terra distribuídos pelo governo.
Filho de Alvina Adolfina Fucks Perius e de Valentim Perius, o menino com então dez anos acompanhava o pai nas reuniões da cooperativa de crédito e agropecuária, no ano de 1953, quando as assembleias eram realizadas em alemão. Por falar português, auxiliava o pai no entendimento da linguagem. Valentim Perius era uma das referências para 47 famílias na comunidade de Linha Nickel, interior de Campina das Missões, pois era assinante e leitor diário do jornal O Dia e da revista Paulusblatt, revista da família católica alemã.
O professor Perius morou na Alemanha em 1969 por seis meses, em Stuttgart, quando estudou na escola ligada à Universidade de Hohenheim e fez estágio em cooperativas habitacionais da Alemanha. De 1971 a 1974, morou na Alemanha. Em 1971, por seis meses, esteve em Freiburg, onde aperfeiçoou-se no alemão no Göethe Institut. Depois, já em Münster, na Universidade de Münster, tornou-se pós-graduado em Cooperativismo. Na oportunidade, só não apresentou sua tese de doutorado por ter retornado ao Brasil por problemas de saúde.
Após, já inserido diretamente no meio cooperativo gaúcho, temos como destaque dessa atuação o projeto de parceria institucional entre as cooperativas gaúchas, que tem em Vergilio Perius um de seus principais líderes, e a No Brasil, o projeto é realizado em nome do Ministério Federal de Alimentação e Agricultura da Alemanha, BMEL.
O projeto em parceria com os alemães
O projeto começou pelo setor das cooperativas agropecuárias do Rio Grande do Sul, que hoje é composto por 132 associadas e contam com aproximadamente 327 mil produtores rurais associados, que desempenham um papel importantíssimo para a economia gaúcha, sendo responsáveis por 50% do valor da produção agropecuária do Rio Grande do Sul.
A parceria com os alemães objetiva continuar aumentando a eficiência e o sucesso econômico das cooperativas, através de melhorias na gestão, pela capacitação e qualificação de recursos humanos e especialmente por meio de uma maior intercooperação.
Representação
As demandas do cooperativismo do ramo Trabalho foram apresentadas nessa segunda-feira (18/7), ao novo ministro do Trabalho e Previdência Social, Ronaldo Nogueira Oliveira, pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, durante audiência ocorrida em Brasília (DF). Dentre os assuntos discutidos, dois tiveram mais destaque:
- Urgência da edição do decreto regulamentador da Lei 12.690/12, que contou com ampla participação da OCB para sua elaboração e aprovação. “Explicamos ao ministro que a regulamentação da lei é vital para que as cooperativas de Trabalho exerçam suas atividades com a segurança jurídica necessária. Com isso, será possível avançar no diálogo com as autoridades e reforçar o papel transformador das cooperativas de Trabalho nas comunidades em que estão inseridas”, comentou Márcio Freitas.
- O adequado tratamento das cooperativas como categoria econômica para fins de organização sindical. “Nossa intenção foi mostrar ao ministro que as cooperativas constituem uma categoria regida por lei específica (Lei nº 5.764/71) e possuem finalidade diversa das empresas comuns comerciais, uma vez que não têm finalidade lucrativa. Ponderamos, também, que, embora as cooperativas não visem lucro, elas contribuem com bens e serviços para a consecução de uma atividade econômica a seus associados, caracterizando a prestação direta de serviços aos cooperados, nos termos do artigo 7º da referida lei”. Portanto, é salutar que o Ministério do Trabalho confira um tratamento adequado às cooperativas, inclusive para fins de consolidar a organização sindical cooperativista, explica Márcio Freitas.
O presidente da OCB também fez questão de ressaltar que, em função da natureza econômica das cooperativas, o sistema sindical cooperativista atualmente encontra-se devidamente estruturado e consolidado em três níveis. Ele lembrou, ainda, da concessão, em novembro de 2010, do registro sindical à Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), entidade sindical de grau máximo, em cuja certidão consta, como representação sindical, a Categoria Econômica das Cooperativas.
GRUPO DE TRABALHO - O ministro Ronaldo Nogueira Oliveira, que já presidiu uma cooperativa Habitacional na cidade de Carazinho, no Rio Grande do Sul, se mostrou aberto a discutir as questões apresentadas pelo presidente Márcio Freitas e disse que viabilizaria a participação do Sistema OCB nos fóruns e grupos de trabalho do Ministério para discutir os pleitos do cooperativismo.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
Representantes do cooperativismo de Transporte iniciaram hoje (18/7), na Argentina, os contatos com as organizações cooperativistas, diplomáticas, comerciais e governamentais no país vizinho. As reuniões fazem parte de uma missão técnica de prospecção de mercados e de identificação de boas práticas, realizada pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). A Argentina é um dos principais clientes e destino das cooperativas brasileiras, bem como Paraguai, Uruguai e Chile.
A visita é uma das estratégias do movimento cooperativista de ampliação dos acordos comerciais e, também, da melhoria da gestão das cooperativas, com base em iniciativas inovadoras a serem observadas pelos brasileiros. O país paraguaio, por exemplo, foi visitado no ano passado por uma comitiva formada por representantes de cooperativas de Transporte e de unidades do Sistema OCB e a expectativa é de que, no ano que vem, os clientes chilenos sejam os próximos a serem contatados.
Segundo o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, a entidade está empenhada em apoiar as cooperativas brasileiras em sua inserção em mercados. “Para isso, a unidade nacional, em parceria com as unidades estaduais, organiza missões comerciais e de benchmarking, como parte das atividades de promoção internacional do cooperativismo brasileiro”, explica a liderança cooperativista.
NÚMEROS DO BRASIL – Com uma frota de mais de 30 mil caminhões, caminhonetes e carretas, o cooperativismo de transporte brasileiro, movimenta aproximadamente 430 milhões de toneladas de cargas, anualmente. Já as cooperativas de passageiros, com uma frota de 46 mil veículos, transportam anualmente 2 bilhões de pessoas.
NÚMEROS DO RIO GRANDE DO SUL – A frota gaúcha conta com 5.205 veículos e reúne 43 cooperativas, 6,1 mil associados e 203 empregados. As cooperativas do Estado realizam o transporte rodoviário de cargas em todo o território nacional e 16 cooperativas gaúchas atuam nos países do Mercosul e Chile. O ramo Transporte é o que obteve o maior crescimento no RS em 2015, com uma expansão de 35,5% no faturamento, atingindo R$362,1 milhões.
Diretor da Ocergs e representante nacional do ramo Transporte, Abel Paré, lidera o grupo de missão de estudos na Argentina / Foto: Sistema OCB
CRESCIMENTO – Essa pujança tem feito o cooperativismo de Transporte transbordar as fronteiras do País. Atualmente 44 cooperativas brasileiras estão habilitadas ao transporte de cargas à Argentina. A missão de negócios terá o objetivo também de colaborar para o crescimento dos negócios com parceiros comerciais no país vizinho, cujo mercado tem acesso diferenciado às exportações brasileiras, graças ao Mercosul.
Atravessando um momento de mudanças políticas importantes, a nação argentina, principal parceira econômica do Brasil, é também o principal fornecedor de insumos às cooperativas brasileiras. Para se ter uma ideia disso, em 2015, as exportações do país ao Brasil chegaram a US$ 240 milhões. A OCB trabalha para que o transporte de tais exportações passe a ser feito com uma maior participação de cooperativas brasileiras.
PROGRAMAÇÃO – Em parceria com a Embaixada do Brasil em Buenos Aires, a delegação formada por 29 dirigentes se encontrou com o presidente do Instituto Nacional de Associativismo e Economia Social (INAES), Marcelo Collomb, com a Comissão Nacional de Regulação do Transporte (CNRT) e com a Federação Argentina de Empresas de Transporte Automotivo de Cargas, principal organização representativa do setor. O INAES é o responsável pelo registro, cadastro, auditoria, monitoramento e fiscalização das cooperativas na Argentina. Já a CNRT é órgão do governo argentino responsável pelo licenciamento de transportadoras de cargas.
Amanhã (19/7), o grupo liderado pelo representante nacional do ramo Transporte e diretor da Ocergs, Abel Paré, visitará a Confederação Nacional das Cooperativas Agropecuárias, principal organização representativa do setor cooperativista no país, e a Câmara de Comércio Argentino Brasileira. Na quarta-feira (20/7) o grupo fará visitas em Rosário e terminará a missão em Sunchales, capital nacional do cooperativismo argentino.
SOBRE A ARGETINA – Com um PIB de aproximadamente US$ 500 milhões, a Argentina é a segunda maior economia da América do Sul e vigésima segunda do planeta. O país tem no Brasil o seu principal parceiro econômico, com o qual também mantém uma forte relação cultural.
Com uma fronteira de 1.224 km divididas entre dois países, Brasil e Uruguai, a Argentina é o principal destino das exportações brasileiras feitas por modal rodoviário. Segundo a Associação Brasileira de Transporte Internacional, em 2013, 20 mil caminhões carregados cruzaram a fronteira dos dois países, em Uruguaiana. Possui recursos naturais abundantes e um setor agrícola orientado para a exportação, além de uma base industrial relativamente diversificada.
O país é membro do Mercado Comum do Sul (Mercosul), da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), não tendo assinado acordos internacionais bilaterais relevantes.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
Os pleitos do cooperativismo foram apresentados nessa quarta-feira (13/7) pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, ao ministro Saúde, Ricardo Barros, durante uma audiência ocorrida em Brasília. Na ocasião, a liderança cooperativista reforçou o apoio à nova gestão do ministério e destacou que as cooperativas estão preparadas e à disposição para serem parceiras estratégicas da saúde brasileira.
Dentre os principais pontos discutidos destacam-se a necessidade de maior segurança regulatória ao setor da saúde suplementar, a importância de avanços nas parcerias público-privadas, a urgência de linhas de credito adequadas às cooperativas e o combate à “máfia” das órteses e próteses que tanto tem lesado a saúde do País.
A audiência também foi acompanhada pelo superintendente da OCB, Renato Nobile, pela gerente geral, Tânia Zanella, pelo deputado federal Lelo Coimbra, integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e pelos representantes da Unimed do Brasil, Alexandre Ruschi e Valdmário Rodrigues, e, ainda, pelos secretários do ministério, Antônio Carlos Nardi e Francisco Figueiredo.
Na oportunidade, o Sistema Unimed também apresentou iniciativas desenvolvidas com vistas ao aprimoramento da qualidade da assistência prestada, que envolve a mudança do atual modelo de atenção primária à saúde e os modelos diferentes de pagamento a prestadores. A mudança, segundo os representantes da Unimed do Brasil, baseia-se em experiências bem-sucedidas que ocorrem nos países mais desenvolvidos.
O ministério se comprometeu a avaliar as experiências e pleitos cooperativos, colocando-se à disposição para dialogar acerca da construção de uma saúde brasileira mais inclusiva e de qualidade.
SAIBA MAIS SOBRE O COOPERATIVISMO DE SAÚDE NO BRASIL
- 38% dos beneficiários de operadoras médico-hospitalares são vinculados a cooperativas médicas. São cerca de 20 milhões de beneficiários.
- Presente em 85% do território brasileiro, as cooperativas contribuem para a interiorização de médicos e odontólogos no Brasil.
- As cooperativas de Saúde tiveram, em 2015, receita de contraprestações de aproximadamente R$ 50 bilhões.
- O cooperativismo de Saúde agrega hoje cerca de 265 mil cooperados e empregam mais de 90 mil pessoas.
- O Sistema Unimed é o maior sistema de cooperativismo médico do mundo.
- A Uniodonto é a maior cooperativa odontológica do mundo.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Frederico Perius receberá na próxima segunda-feira, dia 18 de julho, a distinção Imigração Alemã RS 2016, por sua atuação no cooperativismo gaúcho e as parcerias estabelecidas com a Alemanha. A premiação é uma iniciativa conjunta da Comissão das Comemorações da Imigração Alemã no RS, da Federação dos Centros de Cultura Alemã no Brasil e do Centro Cultural 25 de Julho de Porto Alegre. É a décima primeira vez que as entidades fazem a entrega da Distinção. O evento acontecerá no Centro Cultural 25 de Julho, na rua Germano Petersen Jr., 250, em Porto Alegre, a partir das 19h30min. Juntamente com Perius, a professora doutora da Unisc, Lissi Iria Bender Azambuja, também receberá a distinção.
A Comissão foi criada em 2003 pelo então governador Germano Rigotto para as comemorações dos 180 anos, em 2004. Em 2006 esta Comissão criou a premiação Distinção Imigração Alemã RS. Desde então, vem coordenando a escolha e premiação de inicialmente uma personalidade da Imigração Alemã do RS por ano (senador e ministro Alberto Hoffmann em 2006, historiador Telmo Lauro Müller em 2007) e depois um/a representante da capital e outro/o do interior do Estado.
O nome do professor Vergilio Perius foi indicado por representar com protagonismo uma das bandeiras mais caras à tradição e a cultura alemã do cooperativismo, essencial para a superação dos graves problemas que afligem a comunidade brasileira. Originários da região de Trier, então Prússia, seus ascendentes chegaram ao Brasil em 1879, na região de São Sebastião do Caí. Como ali não existia terra suficiente para todos, dirigiram-se para Campina das Missões em lotes de terra distribuídos pelo governo.
Filho de Alvina Adolfina Fucks Perius e de Valentim Perius, o menino com então dez anos acompanhava o pai nas reuniões da cooperativa de Crédito, no ano de 1953, quando as assembleias eram realizadas na língua pátria. Por falar português, auxiliava o pai no entendimento da linguagem. Valentim Perius era uma das referências para 47 famílias na comunidade de Linha Nickel, interior de Campina das Missões, pois era assinante e leitor da revista Paulusblatt, revista da família católica alemã.
O professor Perius morou na Alemanha em 1969 por seis meses, em Stuttgart, quando estudou na escola ligada à Universidade de Hohenheim e fez estágio em cooperativas habitacionais da Alemanha. De 1971 a 1974 morou na Alemanha. Em 1971, por seis meses, esteve em Freiburg, onde aperfeiçoou-se no alemão no Göethe Institut. Depois, já em Münster, na Universidade de Münster, tornou-se pós-graduado em Cooperativismo. Na oportunidade, só não apresentou sua tese de doutorado por ter retornado ao Brasil por problemas de saúde.
Após, já inserido diretamente no meio cooperativo gaúcho, temos como destaque dessa atuação o projeto de parceria institucional entre as cooperativas gaúchas, que tem em Vergilio Perius um de seus principais líderes, e a DGRV (Confederação das Cooperativas Alemãs e entidade de cúpula de auditoria do sistema de cooperativismo alemão). No Brasil, o projeto é realizado em nome do Ministério Federal de Alimentação e Agricultura da Alemanha, BMEL
O projeto começou pelo setor das cooperativas agropecuárias do Rio Grande do Sul, que hoje é composto por 132 associadas e contam com aproximadamente 327,4 mil produtores rurais associados, que desempenham um papel importantíssimo para a economia gaúcha, sendo responsáveis por 50% do valor da produção agropecuária do Rio Grande do Sul.
A parceria com os alemães objetiva continuar aumentando a eficiência e o sucesso econômico das cooperativas, através de melhorias na gestão, pela capacitação e qualificação de recursos humanos e, especialmente, por meio de uma maior intercooperação.
Dezoito (18) de julho é o dia da chegada a Porto Alegre, em 1824, da primeira leva de 39 imigrantes alemães, que em 25 de julho aportariam na Feitoria do Linho Cânhamo, marco inicial de São Leopoldo.
Representação
Na última sexta-feira (8/7), o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS), na condição de mantenedor da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop, firmou a assinatura do termo de cooperação técnica com o Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (CRCRS), que tem como objetivo prover a cooperação entre as entidades na elaboração do projeto pedagógico do curso “MBA em Auditoria e Contabilidades Cooperativa”, ministrado pela Escoop.
A assinatura aconteceu no Auditório Édio Spier, na sede da instituição de ensino, em Porto Alegre, e contou com a presença do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas; presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, presidente do CRCRS, Antônio Carlos de Castro Palácios, gerente de Monitoramento do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, José Máximo Daronco e do coordenador jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Tiago Machado.
ENTENDA A PARCERIA - O convênio entre as entidades vem sendo tratado desde 2012, quando o Sistema Ocergs-Sescoop/RS foi convidado pelo CRCRS a fazer parte de um grupo de estudos da contabilidade no setor cooperativo. Em 2013, foram realizadas reuniões mensais e o primeiro Seminário de Contabilidade do setor cooperativo na sede do Conselho Regional de Contabilidade do RS.
No ano de 2014, foi realizado na Escoop o segundo Seminário de Contabilidade do setor, quando então o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, propôs uma parceria entre as entidades para a realização de um curso de pós-graduação na área de contabilidade. Em 2015, o terceiro Seminário ocorreu em Nova Petrópolis e, nesse ano, também foi estruturada a grade curricular do curso que teve início nessa última sexta-feira (8/7), com carga horária total de 370 horas e previsão de conclusão em maio de 2018.
O termo de cooperação entre as entidades também representa a possibilidade de que os profissionais do setor obtenham pontuação no decorrer das disciplinas concluídas, contemplando o programa de educação continuada. A Escoop é credenciada junto ao CRCRS como uma Instituição Capacitadora, habilitada a promover para os profissionais de contabilidade atividades de Educação Profissional Continuada como cursos, palestras, seminários, convenções e treinamentos internos.
Ao realizar o discurso de abertura, Perius deu as boas-vindas aos presidentes da OCB e CRCRS, e alunos da primeira turma do MBA em Auditoria em Contabilidade Cooperativa, acompanhados pelo professor da disciplina de Comportamento Organizacional e Gestão da Mudança, Fernando Dewes.
Em sua fala, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS destacou a importância da parceria com o Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul. “Essa parceria é para ser selada com muita força, porque o cooperativismo é um trem que segue dois trilhos, o primeiro é o direito e o segundo é a contabilidade. Se esses dois trilhos fundamentam uma organização cooperativa, esse trem nunca vai descarrilhar”. O dirigente explicou que atividade contábil é fundamental dentro do processo do sistema de controle das cooperativas, junto com a auditoria. “Excelência de controle no processo cooperativo se obtém com uma excelente contabilidade também”.
Na sequência, foi a vez do presidente do CRCRS, Antônio Carlos de Castro Palácios, explanar sobre a assinatura do termo de cooperação técnica com o Sescoop/RS e a Escoop. Palácios afirmou que encarou o projeto como um desafio e que a ideia permite aos profissionais do setor contábil buscarem uma especialização para atuarem dentro sistema cooperativo.
“Eu encarei esse projeto como um desafio, e esse desafio também foi feito também para a nossa comissão de estudos das cooperativas, que nós temos no Conselho, da gente evoluir naquilo que hoje nós conseguimos iniciar, uma formação, uma especialização para aqueles profissionais que atuam em contabilidade e auditoria no setor cooperativo. Não tenho a menor dúvida da importância do setor cooperativo dentro da economia brasileira”, disse Palácios.
Para o presidente do Conselho de Contabilidade do RS, a busca contínua pela especialização e formação continuada possibilita aos profissionais estarem permanentemente atualizados. “Essa instituição de ensino é um patrimônio do cooperativismo nacional. Conseguimos trazer o MBA a vocês que não são, como muito bem disse o presidente Vergilio, alunos, vocês são profissionais que atuam na área, que eu tenho certeza que se tivessem que estar aqui na frente teriam muito a ensinar a qualquer um de nós que estivéssemos aí sentados, pela experiência que vocês têm, pelo conhecimento que vocês têm e, principalmente, pela capacidade de entender a necessidade de se capacitar cada vez mais, de estar permanentemente buscando atualização do mundo em que se tem modificações diárias. A necessidade de estar plenamente atualizado é indispensável”, ressalta Palácios. “Eu tenho absoluta convicção que nós estamos hoje aqui dando um passo gigantesco e inédito nesse tipo de preparação de atualização”.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou a iniciativa que marca a cooperação técnica entre a unidade estadual gaúcha e o CRCRS. “Quisera eu poder levar essa ideia para todos os estados e que as unidades do Sescoop pudessem estar desenvolvendo esse processo de formação conjunta, aonde a gente possa afinar um pouco mais esse diálogo da profissionalização contábil no cooperativismo. Isso é essencial, é fundamental”.
“Eu acredito que o papel da contabilidade é fundamental na vida do cooperativismo moderno, e as nossas cooperativas precisam ter esse papel, tem que ter foco no negócio, buscar resultados, tem que ter números bons, tem que ter planejamentos bons, mas as cooperativas também precisam explorar esse lado do coração. Não se faz cooperativismo só com a razão, com os números e com os cálculos, precisa disso sim, mas na outra mão nós precisamos ter paixão, nós precisamos acreditar e juntar com a confiança e esperança para as coisas acontecerem, isso vem do coração. Sem coração também não tem cooperativa. Eu aposto nisso e espero que vocês sejam a primeira de diversas outras turmas que poderão vir e que vocês daqui possam, como o cooperativismo gaúcho já tem feito, espalhar sementes dessa ideia de uma boa contabilidade, de um trabalho profissional pelas cooperativas do Brasil afora”, complementou o presidente do Sistema OCB.
Presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas
“Vocês não imaginam a importância que tem para o presidente da OCB, para quem tem a responsabilidade de lá em Brasília estar representando o movimento cooperativista ter momentos e ter oportunidades de estar se relacionando, de estar conhecendo, estar vendo o que está acontecendo na base, como esses dois dias que eu tive aqui no Rio Grande do Sul, na Serra Gaúcha, em Nova Petrópolis, convivendo com diversas cooperativas e aqui (Porto Alegre) convivendo com vocês, conhecendo um pouco do que vocês estão fazendo aqui nessa formação”.
“O cooperativismo cultiva e faz crescer a confiança, gerando mais esperança. Nós temos que explorar isso um pouco mais e mostrar para o mundo, para a sociedade, para os governos, para os governantes, que tem saída sim (crise) e que o cooperativismo é uma saída. Eu acredito muito nessa bandeira e tenho defendido essa bandeira, até para o cooperativismo se posicionar de uma maneira diferente perante o mundo, ocupando espaço, não resolvendo todos os problemas, mas muito provavelmente conseguindo mitigar a maioria dos problemas que a sociedade hoje está tendo. Eu considero que essa é uma bandeira interessantíssima que nós devemos perseguir. Agora para ter essa bandeira, para levantar essa bandeira, nós precisamos ter uma estrutura de invulnerabilidade, nós não podemos ter telhado de vidro, não podemos estar fazendo coisa mal feita, mesmo que por desconhecimento e quem garante isso é uma boa equipe profissional que nos dê segurança no que registra-se das nossas operações, e é a contabilidade que vocês falam, por isso é importante, junto com a área jurídica, é o que vai dar os nortes para nós”.
Presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (CRCRS), Antônio Carlos de Castro Palácios
“Eu não tenho a menor dúvida de que se firma no setor cooperativo a grande esperança de que nós possamos retomar o nosso crescimento de uma forma ética, de uma forma transparente, porque a transparência sempre foi um marco do cooperativismo. Talvez não exista outra atividade onde a necessidade da transparência e a utilização da transparência nas informações seja tão relevante como é no setor cooperativo, porque todo cooperado quer saber qual é a sua participação, qual é o resultado da sua participação, do seu trabalho”.
“Nós vivemos no nosso País hoje uma crise focada exclusivamente numa falta de transparência, numa falta de prestação de contas e numa falta de auditoria. Eu tenho absoluta convicção de que grande parte, senão a totalidade dos problemas que hoje nós vivenciamos, dos escândalos, das fraudes, das vergonhas que nós deixamos transparecer para o mundo poderiam ter sido evitados ou minimizados ao menos se a nossa profissão, se a contabilidade tivesse sido mais valorizada, se as informações que emanam da contabilidade tivessem sido mais transparecidas e menos manipuladas, se tivesse acontecido menos contabilidade criativa, menos sujeira tivesse sido escondida embaixo dos tapetes, nós com certeza hoje estaríamos vivendo um cenário muito mais favorável do que esse”.
“Eu deposito na contabilidade, na profissão contábil uma esperança muito grande no sentido de fazer com que nós possamos retomar o crescimento e a credibilidade da nossa sociedade brasileira em cima das suas instituições, das suas entidades. Isso passa obviamente pela qualidade do serviço contábil que nós possamos prestar a essas entidades, isso passa pela capacidade da sociedade de entender da necessidade de controlar, isso passa pela transferência que hoje felizmente nós temos uma lei de acesso à transparência, à informação melhor dizendo”.
Representação
A Fetrabalho/RS e a Frencoop municipal da Câmara de Vereadores de Porto Alegre reuniram na manhã de hoje (08/07) cooperativas e órgãos públicos para discutir a participação de cooperativas de trabalho nas licitações do setor público. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, participou do encontro que contou ainda com a participação da presidente da Fetrabalho/RS, Margaret Garcia da Cunha, o presidente da Frencoop de Porto Alegre, vereador Márcio Bins Ely e o deputado estadual Elton Weber, presidente da Frencoop estadual. O coordenador jurídico da Ocergs, Tiago Machado, foi um dos palestrantes do evento. Estivera ainda representados na reunião a Superintendência Regional do Trabalho, a Organização das Cooperativas Brasileiras, o Ministério Público do Trabalho e o Ministério do Desenvolvimento Social e Previdência Social. Cinco cooperativas de trabalho, entre elas a Cootravipa, representada pelo presidente Jorge Bittencourt da Rosa, estiveram presentes. Os vereadores João Carlos Nedel e Engenheiro Comassetto também participaram.
Vergilio Perius entregou aos vereadores presentes dois projetos que foram encaminhados recentemente ao governo federal. O primeiro, trata da criação do Programa de Habitação de Interesse Social, que envolve o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), e ainda, o que busca a criação do Departamento de Cooperativismo (Decoop) junto ao Ministério do Trabalho.
Representação
A cadeia produtiva cooperativa do leite esteve reunida na tarde de hoje (07/07) no Centro de Eventos de Nova Petrópolis, durante a Piá Rural Show. A reunião debateu os cenários políticos, mercados de insumos para o leite e mercado de leite e derivados e contou com a presença do presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius e do secretário do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcisio Minetto. Participaram ainda da mesa de abertura os presidentes da Fecoagro/RS, Paulo Pires, da cooperativa Piá, Gilberto Kny e do coordenador da Câmara Temática do Leite da OCB, Vicente Nogueira.
Em sua fala, o presidente da OCB ressaltou a importância das cooperativas estarem reunidas para discutir os cenários futuros do País, em áreas fundamentais de atuação do setor. “O cenário é bom, mas temos que ficar atentos. Temos que ter estratégia, ter um rumo único”, argumentou. Lopes de Freitas disse ainda que é necessário fortalecer as redes de relacionamento e que as cooperativas precisam fazer sempre o que é urgente, sem descuidar das questões que são importantes para suas estratégias de negócios. “Vamos discutir os cenários do mercado de leite, das commodities dos insumos, a ação do mercado e da política sobre o mercado”, finalizou, não sem antes saudar a forma como a Organização das Cooperativas do Rio Grande do Sul é conduzida pelo presidente Vergilio Perius e por sua diretoria.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, saudou a iniciativa da OCB em reunir a cadeia do leite cooperativa brasileira em Nova Petrópolis, berço do cooperativismo nacional e ressaltou a força das cooperativas que atuam na cadeia do leite do RS, com presença significativa no encontro, destacando ainda que as cooperativas presentes estão se preparando para o futuro ao discutir questões tão relevantes para seus negócios, e por consequência, para seus associados.
A programação foi aberta com o tema “Cenário Político: Desafios, oportunidades e perspectivas”, por Eduardo Lima Queiroz, da gerência de Relações Institucionais do Sistema OCB, que fez uma análise sobre o os cenários atuais e futuros da política no Brasil e destacou a atuação da OCB nas frentes parlamentares que atuam no Congresso Nacional e são de interesse das cooperativas brasileiras.
O sócio da Germinare Agronegócios, Vinícius Gomide, abordou o tema “Insumos: Mercado de commodities: oportunidade e perspectivas”, quando destacou as questões cambiais, de safra e mercado mundial das commodities.
No último painel da tarde, a pesquisadora do Cepea/Esalq-USP, Natália Salaro Grogol, abordou o cenário e fez uma análise do mercado de lácteos no Brasil.
Participaram ainda do encontro, representantes de cooperativas de leite das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do presidente da CCGL, Caio Vianna, do presidente da Languiru, Dirceu Bayer, do presidente da Santa Clara, Rogério Sauthier, do presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, do secretário executivo da Cosulati, Raul Amaral e do coordenador da Câmara Temática do Leite da Ocergs, Jeferson Smaniotto.
Representação
As câmaras das cooperativas de leite dos Sistemas OCB e Ocergs se reúnem na próxima quinta-feira (7/5) em reunião conjunta, na cidade de Nova Petrópolis (RS). O evento será realizado durante a 8ª edição da Rural Show, que ocorre entre os dias 7 e 10 de julho, no centro de eventos da cidade gaúcha. A abertura do evento será feita pelos presidentes Márcio Lopes de Freitas (OCB), Vergilio Perius (Ocergs) e Gilberto Kny (cooperativa Piá). A condução dos trabalhos será feita pelos coordenadores das Câmaras, Vicente Nogueira (OCB) e Jeferson Smaniotto (Ocergs).
Também é esperada a participação de representantes de cooperativas de leite das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A reunião contará ainda em sua programação com três palestras que abordarão os temas de cenários políticos, mercados de insumos para o leite e mercado de leite e derivados, conforme programação:
- Cenário Político: desafios, oportunidades e perspectivas, com Eduardo Queiroz, cientista político com especializações nas áreas de assessoria parlamentar, relações governamentais e políticas públicas. É integrante da equipe de Relações Institucionais do Sistema OCB, responsável pela atuação em projetos e normativos de interesse do cooperativismo no Congresso Nacional e no Poder Executivo, junto à Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e na elaboração estudos de cenário político
- Insumos: Mercado de commodities: oportunidades e perspectivas, com Vinícius Gomides, administrador, sócio da Germinare Agronegócios, atuou por 6 anos na mesa de negociação de farelo de soja da Cargill Agrícola e como trader de commodities no grupo Marfrig, e como gestor de novos negócios do segmento agribusiness do Banco BTG Pactual.
- Análise do Mercado de Lácteos, com Natália Salaro Grigol, graduada em Ciência dos Alimentos, é pesquisadora do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/ESALQ-USP), onde se dedica ao estudo do sistema agroindustrial do leite, com destaque para os levantamentos de dados primários, análises de perspectivas setoriais nacionais e internacionais e inteligência de mercado.
Além disso, as mesas de debates e discussões com as cooperativas participantes.
RURAL SHOW – Organizada em parceria pela cooperativa Piá, Prefeitura de Nova Petrópolis e Emater RS/Ascar, ocorre entre os dias 7 e 10 de julho. A expectativa de público é de 60 mil pessoas. A Rural Show é considerada o maior evento da agricultura familiar do Brasil.
NOVA PETRÓPOLIS – O município de Nova Petrópolis está situado a 106 km do aeroporto de Porto Alegre. No dia 19 de janeiro de 2010, Nova Petrópolis foi coroada com o título de "Capital Nacional do Cooperativismo", a partir da lei federal nº 12.205/2010, em virtude de ser o berço do cooperativismo de Crédito da América Latina, por sediar a primeira cooperativa de Crédito que funciona desde 28 de dezembro de 1902. Trata-se da Caixa de Economias e Empréstimos Amstad, que teve como líder o Padre Theodor Amstad, precursor do cooperativismo no Brasil.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
Quinze dos 55 deputados que aderiram à Frencoop/RS participaram do café da manhã desta quarta-feira (06/07) para debater ações de desenvolvimento do cooperativismo. No encontro, promovido pelo Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), foram elencadas três iniciativas que demandarão apoio da Frente. Dois projetos foram encaminhados recentemente pela Frencoop ao governo federal, a criação do Programa de Habitação de Interesse Social, que envolve o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), e a criação do Departamento de Cooperativismo (Decoop) junto ao Ministério do Trabalho.
Em âmbito estadual, o presidente da Ocergs, Vergilio Perius, abriu a discussão de um projeto de incentivo fiscal à execução de serviços privados de assistência técnica e extensão rural que já possui o aval das secretarias da Agricultura e do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo. Pela proposta, as cooperativas que prestam o serviço no Estado terão crédito presumido de 50% do valor dispendido, cifra deduzida do ICMS gerado no ano subsequente ao da aplicação da verba. Dados da Ocergs indicam que as cooperativas investem R$ 88 milhões por ano em assistência técnica. “Atendemos a 60% dos agricultores gaúchos, queremos estabelecer essa parceria público-privada para ampliar os serviços de ATER, aumentar a produção e possibilitar maior produtividade e renda ao agricultor.”
Presidente da Frencoop-RS, o deputado Elton Weber prometeu apoio para o avanço dos projetos. Ele disse que as demandas federais serão trabalhadas em conjunto com a Frente de Apoio ao Cooperativismo Nacional. “Mais de 25% da população gaúcha está ligada ao cooperativismo. Não conheço outro estado com tamanha participação da sociedade. Por isso, todo projeto envolvendo o segmento significa crescimento social e econômico fundamental.”
Gerson Kunkel, gerente de desenvolvimento e organização, também participou do encontro e fez uma explanação sobre as demandas que a cooperativa de crédito possui junto ao poder público, destacando que o Sicredi é a única instituição que atua diretamente em 113 municípios.
Participaram também da reunião o diretor-secretário da Ocergs e presidente da Fecoagro, Paulo Pires, e o diretor técnico sindical e presidente da Federação Uniodonto, Irno Pretto. Os secretários estaduais do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcisio Minetto, e da Agricultura, Ernani Polo, além do presidente da Fetag/RS, Carlos Joel da Silva, também prestigiaram o encontro.
Deputados
Participaram do encontro os deputados Jeferson Fernandes, João Fischer, Juliano Roso, Liziane Bayer, Luiz Fernando Mainardi, Marcel Van Hattem, Bombeiro Bianchini, Mike Breier, Pedro Pereira, Sérgio Turra, Vinicius Ribeiro, Valdeci Oliveira, Zé Nunes e Vilmar Zanchin.
Com informações da jornalista Patrícia Meira.
Representação
A Ocergs promoveu ontem (6/07), no Centro de Formação Profissional Cooperativista (CFPC), juntamente com a Federação Riograndense das Associações Comunitárias e Moradores de Bairro (Fracab) o Seminário para Cooperativas Habitacionais. O objetivo do evento foi esclarecer o que é uma cooperativa e como ela funciona quanto aos seus aspectos societários, informar sobre os procedimentos operacionais de documentos como atas e atos constitutivos e orientar as cooperativas para registro junto à Ocergs.
Na abertura do evento, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, agradeceu a presença de todos e falou sobre a importância da habitação e moradia. “A casa é o primeiro direito do cidadão. E o cooperativismo é espírito de união e integração para construir uma sociedade melhor. Fico muito feliz de podermos apoiar e colaborar com as cooperativas habitacionais, através do projeto apresentado no mês passado. Vamos juntos fazer, juntamente com a prefeitura e o governo do Estado um grande mutirão a favor de moradia popular”, concluiu.
Em seguida, o assessor para assuntos comunitários do gabinete do vice-prefeito de Porto Alegre, Luis Severo, defendeu que tudo funciona quando há continuidade de projetos. “Estamos aqui para nos fortalecer e organizar negociações com qualidade para que nossos projetos sejam aprovados”. E afirmou que após o seminário, será organizada, em cada cooperativa, uma assembleia para repassar o que foi aprendido e uma comissão para tratar da situação de cada cooperativa.
O presidente da Fracab, Antônio Carlos Damasceno Lima afirmou que a atividade auxilia na capacitação e na formação da cooperativa e destaca os principais diferenciais de uma cooperativa com relação a uma entidade social. “Em uma cooperativa, todas as pessoas têm a obrigação e necessidade de se capacitar para entender o que os representantes estão falando, não apenas a diretoria. E esse é o papel da Ocergs e do Sescoop/RS: formar, capacitar e dar o suporte para nossas cooperativas e todos os associados.
O secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Tarcisio Minetto, finalizou a cerimônia de abertura do Seminário afirmando que o cooperativismo pode mudar o mundo. “Tenho certeza de que temos a responsabilidade de unir todos os segmentos do cooperativismo para melhorar a caminhada de todos. Vocês estão ganhando o dia de vocês, participando desse seminário. A equipe da SDR está à disposição de vocês sempre, através dos princípios do cooperativismo, trabalhando em prol de todos os associados. O cooperativismo é o caminho! Vai depender de todos nós querermos melhorar a habitação e a moradia de todos nós”, finalizou.
O Seminário contou, no decorrer da tarde, com a palestra “Aspectos Legais das Sociedades Cooperativas”, ministrada pelo coordenador jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Tiago Machado e com a palestra “Procedimentos Operacionais”, ministrada pelo analista técnico de Monitoramento, Silvino Wickert. Participaram do evento, associados de oito cooperativas habitacionais e representantes de entidades do setor.
Representação
Da esquerda para direita: Deputado Edinho Bez; presidente da Infracoop e Fecoergs, Jânio Vital Stefanello; ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho; deputado Alceu Moreira e deputado Heitor Schuch / Foto: Divulgação Sistema OCB e Coprel
Nessa terça-feira (5/7), representantes das cooperativas do ramo Infraestrutura, acompanhados pelo superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, foram recebidos pelo ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, em Brasília (DF). A audiência foi intermediada pelos deputados federais Alceu Moreira (RS), Heitor Schuch (RS) e Edinho Bez (SC), integrantes da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), com a intenção de discutir o fim dos descontos concedidos às cooperativas de eletrificação na compra de energia.
A audiência contou com a participação do presidente da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop) e da Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Fecoergs), Jânio Vital Stefanello, do superintendente da Fecoergs, José Zordan, representantes da Federação das Cooperativas de Energia do Estado de Santa Catarina (Fecoerusc) e da Federação das Cooperativas de Eletrificação Rural do Estado de São Paulo (Fecoeresp).
Os cooperativistas apresentaram ao ministro os argumentos que colocam o setor em uma posição contrária ao fim dos descontos. Eles explicaram que é preciso encontrar, junto com o Poder Executivo e com o Congresso Nacional, uma alternativa para a questão. As lideranças deixaram claro que, o ideal, seria a prorrogação dos descontos, pois é preciso ter tempo para que se busque formas de estruturar políticas públicas de acesso à energia em valores compatíveis ao mercado das cooperativas.
“O grande diferencial das cooperativas é atenderem um mercado em que a média é de 5 consumidores por quilômetro de rede, enquanto nas concessionárias a média passa a 20 consumidores por quilômetro. Esta diferença gera um custo muito maior para a manutenção do sistema elétrico e por isso as cooperativas precisam se uma política tarifária diferenciada, para que este custo não onere o setor agropecuário e a produção agroindustrial”, explica Stefanello.
O ministro Fernando Coelho Filho disse que, devido ao seu pouco tempo na pasta, ainda está tomando pé dos assuntos ministeriais, mas que reunirá sua equipe a fim de tratar do tema, comprometendo-se a dar um encaminhamento para a questão apresentada pelas cooperativas de distribuição de energia elétrica.
ENTENDA – Em março deste ano, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu retirar os descontos concedidos às cooperativas de eletrificação na compra de energia a uma fração de 25% ao ano. Com o fim dos descontos, o setor estima, entre outros impactos: o fechamento de parcela significativa das cooperativas de Infraestrutura do País; perda de capilaridade e precarização da oferta de energia em diversos municípios e expressiva queda de competitividade dos produtores rurais nas regiões Sul e Sudeste.
AUDIÊNCIA PÚBLICA – Ontem (5/7), antes da reunião com o ministro, os representantes das cooperativas de Infraestrutura participaram de uma audiência pública conjunta das comissões de Minas e Energia e de Agricultura, da Câmara dos Deputados, também com o objetivo de discutir a questão dos descontos tarifários. Os parlamentares expuseram a importância de uma política tarifária que proteja as cooperativas, levando em conta o mercado em que atuam e a produção agroindustrial que seria onerada. Ainda em reunião na OCB, foi debatida a Medida Provisória (MP) 735, que trata da mesma matéria e possui emendas dos deputados Edinho Bez (SC), Jerônimo Goergen (RS) e Luis Carlos Heinze (RS), na defesa das cooperativas.
Atualmente, as cooperativas de distribuição de energia são responsáveis pela luz que chega todos os dias à casa de milhares de brasileiros, em mais de 620 mil unidades consumidoras, perfazendo um total de cerca de quatro milhões de brasileiros atendidos com energia elétrica. Entretanto, para os deputados Alceu Moreira e Edinho Bez, as cooperativas têm potencial para ampliar sua área de atuação, desde que seja dado o adequado tratamento regulatório às suas atividades.
CENÁRIO – Atualmente, existem 67 cooperativas de distribuição de energia elétrica (dez envolvidas na geração) operando no Brasil, com mais de 100 mil km de rede. Juntas, elas investem R$ 2 bilhões no setor elétrico. No Rio Grande do Sul, as cooperativas do setor congregam 488 mil associados e atendem cerca de 277 mil consumidores diretos. Elas operam no Estado em 358 municípios e possuem mais de 62 mil km de extensão de rede elétrica.
Em 2015, na última edição do prêmio “Índice Aneel de Satisfação do Consumidor” (IASC), as cooperativas obtiveram média 69,31, ao passo que as demais empresas de distribuição de energia obtiveram uma nota pouco maior que 57.
É importante destacar que, do total de distribuidoras analisadas, 15 cooperativas obtiveram uma nota superior a todas as concessionárias de energia, ficando à frente de todos os outros agentes do setor elétrico. Cabe mencionar que o serviço de distribuição de energia elétrica nas áreas das cooperativas é particularmente mais oneroso em função do menor número de usuários por km de rede, já que levam energia ao meio rural.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB e Assessoria de Imprensa da Coprel
Representação
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Com apoio do Sistema OCB e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), foi aprovado hoje (6/7), na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 4.844/2012, que permite aos transportadores de pessoas ou cargas se organizarem em associação ou cooperativa com o objetivo de constituir fundo próprio, desde que esse fundo seja custeado pelos cooperados interessados e destinado exclusivamente à prevenção e à reparação de danos ocasionados aos seus veículos por infortúnios como furto, roubo, acidente e incêndio.
A matéria recebeu emenda do relator, deputado Benito Gama (BA), que incluiu o setor cooperativista de transporte no texto. Apoiaram a inserção da emenda os deputados Osmar Serraglio (PR), presidente da Frencoop, e Lelo Coimbra (ES), líder do governo na Comissão e integrante da diretoria da Frencoop.
Durante a votação os deputados defenderam a importância do projeto para as cooperativas, em especial as de transporte de carga, visto os altos valores praticados pelas seguradoras de veículos. Em defesa das cooperativas, o deputado Luiz Carlos Hauly (PR) destacou a importância do setor para a economia do País. “No dia em que as cooperativas ocuparem o espaço que lhe é devido na economia brasileira, nos 13 ramos do cooperativismo, nós teremos um país muito mais sólido e vigoroso”.
A matéria, que integra os projetos de lei prioritários do Sistema OCB listados na Agenda Institucional do Cooperativismo, segue para apreciação da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), que analisará o mérito da matéria, além dos aspectos constitucionais e de técnica legislativa.
Para acessar o texto aprovado, clique aqui.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
As cooperativas gaúchas participaram da maior rede cooperativista de voluntariado do País, o Dia de Cooperar (Dia C), em alusão ao Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado no primeiro sábado de julho. Em 2016, o projeto, que tem o apoio do Sescoop/RS e do Sistema OCB, contou com mais de 7 mil voluntários de 190 cooperativas e entidades parceiras, totalizando mais de 140 mil pessoas beneficiadas em 90 municípios gaúchos.
Em Porto Alegre, uma grande festa de voluntariado e solidariedade aconteceu em frente ao Mercado Público Municipal, com diversos serviços gratuitos de saúde, educação e cidadania para cerca de 23 mil pessoas que passaram pelo local das 9h às 17h.
Com espírito cooperativista do início ao fim, a população participou de brechó solidário, campanha de incentivo à doação de órgãos, educação financeira para crianças, medição de pressão, massagem relaxante, corte de cabelo, maquiagem e campanha de incentivo à doação de sangue, além de receber orientações sobre o cooperativismo, reciclagem, trabalho e emprego, planejamento financeiro e orçamento doméstico. O público presente também teve a oportunidade de prestigiar diversos shows como Os Fagundes, Los 3 Plantados, Gabriel Farias, Grupo Zueira, Banda Melody e Mc Jean Paul.
Um dos primeiros a chegar no evento foi o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, que comemorou a chegada do grande dia. “São muitas ações para quem mais precisa de auxílio”. O presidente do Sistema cooperativista gaúcho ressaltou a importância do cooperativismo diante do atual momento econômico. “É um grande momento para aderir ao cooperativismo. O Estado e o País crescem porque os resultados das cooperativas ficam nas comunidades onde atuam”. Perius acrescentou ainda que fazer parte de uma cooperativa vai além de pensar em bens materiais. “Vamos nos unir, discutir, conversar mais como família, de mãos dadas. É uma alternativa de trabalho, que socializa renda, riqueza e poder”.
Foi o que fez o catador Jorge Ori Rosa, 54 anos, que convidou a família para participar do Dia C. Além de ter sido beneficiado com brinquedos para presentear a neta no Brechó Solidário, organizado pela Coeducars, ele também contribuiu para a revitalização da brinquedoteca do Instituto Infantil de Câncer de Porto Alegre, doando uma grande quantidade de tampinhas de garrafa pet. “Eu me sinto bem em poder ajudar”.
Mas para que o Dia C acontecesse, também foi preciso contar com a disposição de pessoas que trabalharam voluntariamente. Uma delas é a Luciana Feijó, tia de Patrick Wulfhorst, doador de órgãos, que morreu em 2013, aos 11 anos de idade. Ela participou da ação da Unicred Porto Alegre, que levou a campanha de incentivo à doação de órgãos para o evento.
Para Luciana, a melhor forma de fazer as pessoas pensarem na causa é através da sensibilização. E para isso, nada melhor do que o relato de alguém que já passou pela situação. Há três anos, no Dia das Mães, o sobrinho sentiu uma forte dor na cabeça e faleceu 48 horas depois. “Na hora de decidir, a minha irmã perguntou o que ela deveria fazer, eu disse para ela fazer o que ela gostaria que fizesse para o filho dela, caso ele tivesse uma chance”. Foi assim que Patrick salvou diversas vidas.
Outro voluntário que fez o Dia C acontecer, foi o enfermeiro do Hospital São Lucas, Dagoberto Rocha. O profissional explica que a informação e o acolhimento à família do doador em potencial são essenciais. “Nós explicamos, esclarecemos as dúvidas e damos a oportunidade da família salvar outras vidas”. Rocha comenta que caso seja possível doar todos os órgãos, o doador pode salvar, no mínimo, oito vidas.
Com três projetos no Dia C, o Sesc contou com a participação voluntária da coordenadora técnica de Educação Complementar, Fernanda Moehlecke. Para ela, o Dia C é um espaço para trocar e reunir instituições preocupadas com a sociedade, que acabam se complementando. Além de ser um espaço para disseminar o cooperativismo. “Nós ficamos muito satisfeitos em participar do Dia C e cumprir nossa missão, que é levar o bem-estar social”.
Acostumada a circular pelo Mercado Público durante quase todos os dias, a moradora de rua, Marli Pires Pereira, 53 anos, estava ansiosa para participar das ações do Dia C. O primeiro serviço que utilizou foi o brechó solidário, onde ganhou uma mochila que tanto desejava, e também um par de tênis. Cadeirante, ela mora nas ruas de Porto Alegre há dois anos e viu no Dia C a oportunidade de suprir algumas de suas necessidades. Para agradecer pelos presentes recebidos, Marli fez um desenho e expressou o seu amor pelas crianças. “Eu gostei muito de vir aqui porque eles estão ajudando as pessoas. Se eu pudesse, também ajudaria”.
Representação
Foto: Divulgação Expoalimentaria
A Secretaria Especial da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário selecionará seis empreendimentos da agricultura familiar e da reforma agrária para participar da feira Expoalimentaria, que ocorrerá de 28 a 30 de setembro, deste ano, em Lima, no Peru. As inscrições vão até o próximo domingo, dia 10/7. Cooperativas também podem participar, desde que atendam os pré-requisitos do edital.
Os produtos selecionados ficarão expostos no estande “Brasil – Agricultura Familiar”. O objetivo é promover a imagem e ampliar o mercado da agricultura familiar brasileira. A Expoalimentaria é uma feira de negócios multissetorial, uma das maiores da América do Sul.
Trata-se de um evento de negócios no qual não é permitida a venda direta de produtos aos visitantes e compradores. No entanto, os empreendimentos podem expor produtos, promover degustações, conhecer novas tecnologias e prospectar ou realizar negócios. Os agricultores interessados em participar do evento devem verificar os requisitos da chamada pública e preencher o questionário online.
A iniciativa para expor os produtos na feira é da Secretaria Especial da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, em parceria com Ministério das Relações Exteriores (MRE) e a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), por meio da Organização da Missão Comercial ao Peru.
Foto: Divulgação Expoalimentaria
Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário e Assessoria de Imprensa do Sistema OCB
Representação
As cooperativas gaúchas estão mais uma vez mobilizadas na maior rede cooperativista de voluntariado do País: o Dia de Cooperar – também chamado Dia C. Nesse sábado (2/7), data em que se comemora o Dia Internacional do Cooperativismo, os voluntários se reúnem no Largo Glênio Peres, das 9h às 17h, para oferecer serviços de saúde, educação e cidadania, gratuitos à população.
Esta é a segunda vez que as cooperativas gaúchas participam do Dia de Cooperar, campanha realizada com o apoio do Sistema OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) e do Sescoop/RS (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul). No ano passado, mais de 107 mil pessoas foram beneficiadas com ações de responsabilidade social em todo o Rio Grande do Sul. Este ano, 158 projetos mobilizam mais de 7 mil voluntários em 90 cidades do Estado, com a participação de 176 cooperativas.
Neste dia (2/7), o Sescoop/RS promoverá no Largo Glênio Peres a comemoração dos resultados e a celebração das ações de voluntariado realizadas em todo o Estado. Durante o evento, que contará com a presença de serviços gratuitos aos visitantes e atrações musicais, serão divulgadas iniciativas que estarão ocorrendo em municípios do Rio Grande do Sul.
Para o presidente do Sistema Ocergs/Sescoop-RS, Vergilio Perius, a adesão das cooperativas gaúchas ao Dia C, mais uma vez, superou todas as expectativas. "O homem é cooperativista por natureza, ele só precisa de um estímulo para ajudar a quem mais precisa. O Dia C é uma oportunidade de enxergar as necessidades das pessoas ao nosso redor e se mobilizar para uma sociedade mais justa e igualitária", afirma.
TODO DIA É DIA DE COOPERAR
O Dia de Cooperar, também conhecido com Dia C, nasceu em 2009, em Minas Gerais, e logo ganhou a adesão de cooperativas de todo o País. Com o apoio do Sistema OCB e de suas unidades estaduais, o Dia C é um programa de responsabilidade social, promovido pelas cooperativas brasileiras por meio do voluntariado. A grande novidade este ano é que as cooperativas passam a contribuir para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), nova agenda da ONU para acabar com toda forma de desigualdade e destruição ambiental (saiba mais: nacoesunidas.org). Em todo o País, são mais de 1200 cooperativas mobilizadas nesta grande corrente do bem. Somente em 2015, o Dia C já beneficiou mais de 2,5 milhões de pessoas com projetos que trazem uma verdadeira transformação social para as comunidades.
Serviço – Dia C em Porto Alegre
Local: Mercado Público, Largo Glênio Peres.
Data: 2 de julho
Horário: das 9 às 17h
OS SERVIÇOS:
Saiba quais serviços serão oferecidos no dia 2 de julho:
- Unicred POA: Campanha de incentivo à doação de órgãos
- Mitra: Oficina de libras e orientação sobre orçamento doméstico
- Chimarródromo - disponibilização de erva mate e água quente
- Sesc: Orientação sobre alimentação saudável e Oficina sobre educação sustentável
- Cooperpoa: Geloteca (Biblioteca dentro de geladeiras velhas) e massagem relaxante
- Pinhão, pipoca e quentão
- Unimed Federação/RS: Medição de pressão e outros
- Aurora Alimentos: Turminha da Reciclagem
- Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR): Orientações sobre Cooperativismo
- Coeducars: Brechó Solidário – 10 tampinhas de garrafa pet podem ser trocadas por uma peça de roupa e corte de cabelo
- Sicredi: Consultoria sobre planejamento financeiro familiar
- Banco de remédios: campanha para evitar o desperdício. Recolhimento e triagem de remédios
- Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego – esclarecimento de oportunidades de trabalho e emprego
- Fepps: Campanha de incentivo à doação de sangue
- Unicred Central: teatro de fantoches
PROGRAMAÇÃO:
9h às 11h – Apresentação com Luciano Périco
11h às 12h - Os Fagundes
12h às 12h10 – Apresentação com Sérgio Zambiasi
12h10 às 12h45 – Los 3 Plantados
12h45 às 13h – Intervalo
13h às 13h45 – Gabriel Farias
13h45 às 13h50 – Encerramento com Sérgio Zambiasi
13h50 às 14h – Apresentação com Gugu Streit
14h às 14h45 – Banda Melody Sixz
14h45 às 15h – Intervalo
15h às 15h45 – Grupo Zueira
15h45 às 16h – Intervalo
16h às 16h45 – MC Jean Paul
16h45 às 17h - Encerramento com Gugu Streit
Para saber mais sobre o Dia C acesse diac.brasilcooperativo.coop.br.
Representação
O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs) promoveu hoje (29), na sede da Federasul, o lançamento da revista Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2015, onde divulgou os números oficiais do Cooperativismo no Rio Grande do Sul. A solenidade ocorreu durante o evento Tá na Mesa, da Federasul, oportunidade em que a entidade homenageou a Ocergs por seus 45 anos.
"Os números oficiais e as informações apresentadas na quinta edição da revista Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2015 demonstram o desempenho positivo dos ramos com indicadores econômicos e sociais. Esse cenário favorável só respalda o trabalho e o papel fundamental e insubstituível realizado pelas cooperativas, que geram desenvolvimento econômico e social para o Estado e beneficiam milhares de gaúchos", destacou o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius.
O cooperativismo gaúcho vive um momento muito bom. Em 2015, as cooperativas do Rio Grande do Sul apresentaram crescimento de 15,75% em relação ao ano anterior e registraram um faturamento de R$ 36,1 bilhões. O desenvolvimento do cooperativismo gaúcho se reflete no aumento dos seus ingressos, que nos últimos seis anos registrou uma expansão de 94,6%. Neste contexto de crescimento das cooperativas, destacam-se as atividades relacionadas aos ramos: Agropecuário com 11,6%; o Crédito com 33,8%; a Saúde com 18%; a Infraestrutura com 8,2% e o Transporte com 35,5%.
O setor de agronegócio cooperativista registrou um faturamento de R$ 22,1 bilhões em 2015, representando um aumento de 11,6% em relação ao ano anterior. O ramo Crédito registrou um faturamento de R$ 6,8 bilhões em 2015, valor que representa um crescimento de 33,8% em relação a 2014.
As cooperativas de Crédito são responsáveis pela geração de R$ 805,5 milhões nas sobras antes das destinações, valor que indica uma expansão de 21,8% em relação a 2014, o que representa 61,2% do total. O indicador reforça a eficiência econômica das cooperativas gaúchas, que registraram em 2015 um crescimento de 33% nas sobras apuradas, atingindo o valor de R$ 1,3 bilhão.
Quanto ao patrimônio líquido, formado pelas quotas partes dos associados, resultados do exercício, fundos e reservas legais e estatutárias, o sistema cooperativista gaúcho alcançou R$ 10,7 bilhões, o que representa um aumento de 12,95% entre 2014 e 2015.
Em relação aos ativos, o cooperativismo gaúcho registrou um acréscimo de 15,25% entre 2014 e 2015. Nos últimos cinco anos houve um crescimento de 103,9% no total desses ativos, que em 2015 atingiu o valor de R$ 54,5 bilhões. Na geração de tributos, as cooperativas alcançaram R$ 1,8 bilhão, o que representa um crescimento de 6,1% em relação a 2014.
Na contramão de um cenário de austeridade e recessão econômica, o sistema cooperativista gaúcho continua atuando como um agente propulsor de desenvolvimento socioeconômico do Estado. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius ressaltou que o cooperativismo gaúcho investirá neste ano R$ 1,7 bilhão em setores fundamentais da economia, contemplando investimentos em agroindústrias, tecnologia da informação, assistência técnica, comunicação, melhoria nos processos operacionais, capacitação (formação, orientação e inclusão) e ampliação da capacidade física de armazéns, silos, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), habitações, transporte e novos hospitais.
Ramos Saúde, Infraestrutura e Transporte geram R$ 6,71 bilhões em volume de negócios
Os ramos Saúde, Infraestrutura e Transporte também apresentaram destaque em 2015, com um faturamento de R$ 6,71 bilhões. O valor representa 18,5% do faturamento total das cooperativas gaúchas. Juntos, os três setores geram 13 mil empregos diretos e contam com 515,4 mil associados.
Cooperativismo no Rio Grande do Sul
As cooperativas do Rio Grande do Sul apresentaram crescimento em seu quadro de pessoal e, em 2015, atingiram a marca de 58,8 mil empregos diretos, colocando o Estado na terceira colocação no ranking nacional.
Com 434 cooperativas ativas, o Estado é o segundo com o maior número de associados no Brasil, com 2,7 milhões de pessoas, o que representa 20,5% do quadro de associados do País, que conta com 13 milhões de sócios. O Rio Grande do Sul é o segundo Estado com maior índice de adesão da população ao cooperativismo, com 23,5%. Os ramos Agropecuário, Crédito e Saúde concentram 65% das cooperativas no RS.
O evento na Federasul contou com a participação do secretário do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcísio Minetto; diretor técnico sindical da Ocergs, Irno Pretto; presidente da FecoAgro/RS e diretor-secretário da Ocergs, Paulo Pires; presidente da Central Sicredi Sul e diretor da Ocergs, Orlando Müller e do presidente da Fecoergs e Infracoop, o diretor da Ocergs, Jânio Stefanello. Os diretores apresentaram o panorama dos ramos Saúde, Agropecuário, Crédito e Infraestrutura. Além deles, o evento também contou com a presença da presidente da Fetrabalho/RS e diretora do ramo Trabalho da Ocergs, Margaret Garcia da Cunha; do secretário da Agricultura, Ernani Polo; do deputado estadual e presidente da Frencoop/RS, Elton Weber; além de presidentes e dirigentes de cooperativas e entidades representativas do setor.
Presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, ressaltou o momento positivo do cooperativismo no RS
Representação