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Confiança do agronegócio cresce 1,9 ponto e interrompe trajetória de queda

O fim do ano trouxe um pouco de ânimo para a cadeia produtiva ligada à agropecuária. O Índice de Confiança do Agronegócio, divulgado nessa quinta-feira (28/01), pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), fechou o quarto trimestre de 2015 em 84,3 pontos. A alta de 1,9 ponto na comparação com o trimestre anterior pôs fim à sequência de três quedas consecutivas registradas ao longo de 2015. 

Apesar da recuperação, o índice geral ainda fecha o ano 9,2 pontos abaixo do registrado ao final de 2014, quando marcou 93,5 pontos.

A melhora, observada entre outubro e dezembro, se deve ao aumento dos índices de confiança do Produtor Agropecuário (88,4 pontos, crescimento de 2,5 pontos) e da Indústria Depois da Porteira (87,1, alta de 4,4 pontos), que reúne preponderantemente as indústrias de alimentos. Ambos os grupos compensaram a diminuição no indicador da Indústria Antes da Porteira (67,8 pontos), constituída pelos fornecedores de insumos, como fertilizantes, defensivos, máquinas e equipamentos agrícolas. 

A queda de 5,5 pontos apresentada neste elo da cadeia, explica o gerente do departamento de Agronegócio da Fiesp, Antonio Carlos Costa, foi influenciada pela falta de confiança do produtor na economia e os receios com o cenário político.

“Em um momento como o que estamos vivendo no País o produtor age como qualquer consumidor, ou seja, pisa no freio e reduz os investimentos, ainda que a avaliação sobre o próprio negócio esteja em patamares elevados”, resume Costa.  “Neste caso específico, revê o seu pacote tecnológico e quem sofre mais diretamente com isso é a indústria de insumos”, explica.

Na média geral, os participantes da pesquisa mostraram-se mais confiantes no que diz respeito ao futuro próximo do que em relação ao presente: o indicador das expectativas cresceu de 84 para 88 pontos, enquanto o índice da situação atual caiu de 79 para 76 pontos. De acordo com a metodologia do estudo, resultados abaixo dos 100 pontos indicam baixo grau de confiança. 

Produtores agrícolas e pecuários

Ambos os perfis que compõem o elo “Dentro da Porteira” registraram aumento do nível de confiança. A alta, de 2,5 pontos em relação ao terceiro trimestre, fez com que o IC Agro do Produtor Agropecuário chegasse a 88,4 pontos, maior patamar registrado em 2015.

Os produtores agrícolas fecharam o período com o índice de confiança em 89,4 pontos, incremento de 2,6 pontos na comparação com o trimestre imediatamente anterior. A valorização das cotações de algumas commodities do setor no período, como o açúcar e etanol, café, milho, entre outras foi uma das principais responsáveis por esse resultado.  Em contrapartida, o indicador ainda não conseguiu recuperar os níveis de 2014, quando esteve sempre acima de 90 pontos. 

O motivo, explica o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, é a falta de confiança nas condições da economia brasileira, que fechou o último trimestre do ano passado em 38 pontos, um patamar muito baixo. 

“Apesar de o produtor continuar confiante com seus níveis de produtividade, ele enxerga com cautela os reflexos do atual cenário econômico em seu negócio, a exemplo dos impactos em seu custo de produção. Ainda persiste o receio em relação ao crédito rural, que apesar de ter se mantido estável em relação ao último levantamento, permanece em ambiente pessimista”, resume Freitas.

Já a confiança do produtor pecuário subiu 2,4 pontos, em relação ao trimestre anterior, chegando a 85,4 pontos. O indicador aumentou mais entre os pecuaristas de corte, chegando a 88,4 pontos, uma alta de 3,6 pontos, com destaque para a produtividade – no mesmo período, o índice entre os criadores de gado leiteiro permaneceu estável, em 80,1 pontos, com destaque negativo para o custo de produção. Dessa forma, foi interrompida uma sequência de quatro quedas.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB

Jornal Hoje reconhece competitividade das cooperativas de crédito

Em momentos de instabilidade econômica, o consumidor precisa estar atento na hora contratar serviços ou produtos bancários. No caso de empréstimos, por exemplo, é bom observar o percentual de juros a incidir sobre o valor contratado. E é nesse momento em que as cooperativas de crédito surgem como a alternativa mais viável, na comparação com as demais instituições financeiras do país. 

O assunto foi destaque no Jornal Hoje, desta sexta-feira, que veiculou uma matéria enfatizando as vantagens das cooperativas de crédito, em relação aos demais bancos do Sistema Financeiro Nacional. 

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) é uma das fontes ouvidas pela reportagem. Segundo a entidade, no empréstimo pessoal, por exemplo, a taxa de juros das cooperativas varia entre 30,4% a 43,9% ao ano. Enquanto nos bancos comuns, a média é de 120,4% ao ano, de acordo com o Banco Central. No cheque especial, a taxa de juros das cooperativas varia entre 90,5% e 175,7% ao ano. Nos demais bancos a taxa média é de 284,8% ao ano.

Clique aqui para conferir a matéria

Sistema Ocergs-Sescoop/RS recebe secretário da Educação do RS

Sistema Ocergs-Sescoop/RS recebe secretário da Educação do RS

Com o objetivo de debater ideias e proposições para obter avanços nos processos na área de educação do Rio Grande do Sul, o Sistema Ocergs-Sescoop/RS recebeu na manhã dessa terça-feira (22/12), no Centro de Formação Profissional Cooperativista, o secretário estadual da Educação, Vieira da Cunha. Na pauta, assuntos como o Programa A União Faz a Vida e o projeto das Cooperativas Escolares de Nova Petrópolis e região, desenvolvidos pelo Sicredi, além da situação das escolas agrotécnicas no Estado.

O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, fez o discurso de abertura e agradeceu a presença do secretário estadual e dos representantes cooperativistas presentes. O dirigente destacou a importância do projeto educacional A União Faz a Vida, desenvolvido pelo Sicredi, com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS). “Trata-se do maior projeto educacional hoje da América Latina”, afirma Perius.

A União Faz a Vida no RS e no Brasil

Após, o diretor executivo da Central Sicredi Sul, Gerson Seefeld, apresentou informações e números do Programa, que em 2015 completa 20 anos de história. Segundo Seefeld, atualmente o projeto está presente em 125 municípios no Rio Grande do Sul, com 93 mil alunos e 723 escolas, sendo 50 dessas são escolas estaduais. No Brasil, o Programa atua em 223 municípios, com aproximadamente 200 mil alunos. São 9 mil professores no RS e cerca de 18 mil no Brasil. Atualmente, 17 universidades participam do Programa com assessoria pedagógica e contribuem para o desenvolvimento das atividades. 

Para o diretor executivo da Central Sicredi Sul, o propósito do Programa é contribuir para a formação de cidadãos cada vez mais comprometidos com os valores e princípios do cooperativismo, formando futuros gestores e líderes nas comunidades.

Cooperativas Escolares

Em conjunto com a Casa Cooperativa de Nova Petrópolis, a Sicredi Pioneira RS, através do programa A União Faz A Vida, apoia o projeto das Cooperativas Escolares de Nova Petrópolis e da região. Nesse sentido, o vice-presidente da Cooperativa, Mário José Konzen reforçou a importância do projeto, que estimula os jovens a realizarem todo o processo de planejamento, fundação, definição de produto, produção e venda, preparando eles para se tornarem futuros gestores e líderes de comunidade.

Na sequência, o professor e coordenador do projeto das Cooperativas Escolares da região, Everaldo Marine, destacou a parceria e irmandade com a cidade de Sunchales, província de Santa Fé, na Argentina. Segundo Marine, o projeto tem como base o modelo argentino, com as adaptações e as necessidades das comunidades locais.

Após as explanações sobre o Programa A União Faz a Vida e as Cooperativas Escolares, Vieira da Cunha ressaltou a importância do cooperativismo para o desenvolvimento socioeconômico do Estado. O secretário da Educação do RS afirmou que conta com o apoio da Ocergs e das cooperativas e disse que a Secretaria está aberta para debater propostas e sugestões que visem à melhoria do sistema educacional do Estado.

Apesar das dificuldades de orçamento enfrentadas pelo governo, o secretário da Educação demonstra entusiasmo e confiança para fazer a educação do Estado avançar em 2016. “Tenho certeza que em 2016 os avanços vão ser ainda maiores. E para isso nós precisamos de parcerias, por isso interpreto esse café como um convite a nossa parceria, da nossa Secretaria com a Ocergs, para que a gente possa trabalhar juntos esses e outros projetos”. 

O secretário da Educação do RS disse que a sua equipe está à disposição para marcar uma reunião de ordem técnica junto à diretoria da Ocergs, para discutir e debater a forma como a rede estadual pode se integrar e apoiar os projetos que foram apresentados. Cunha pediu apoio para o projeto de reestruturação das escolas técnicas agrícolas. “Pela vocação que o sistema cooperativista tem com essa área, principalmente aqui no Rio Grande do Sul, pelo estado em que estão as nossas escolas, pelo potencial que elas têm, eu acho que nós temos muito a fazer nessa área”, disse.

Participaram do encontro também o diretor técnico sindical da Ocergs, Irno Pretto; o diretor geral da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop, Derli Schmidt; presidente da Cooebompa, Pedro Matté, o gerente de Monitoramento do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, José Máximo Daronco; o gerente de Promoção Social do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, José Zigomar Vieira dos Santos; o coordenador jurídico da Ocergs, Tiago Machado; a secretária de Desenvolvimento Econômico e Cooperativismo da Casa Cooperativa de Nova Petrópolis, Lenise Grings e a analista técnica do Sescoop/RS, Ubiracy Ávila.

 

Deputado Covatti Filho recebe pauta do ramo Transporte

Em virtude das profundas mudanças que o transporte rodoviário de cargas vem sofrendo nos últimos anos e pela profissionalização e organização das cooperativas de transporte de cargas, dirigentes do Sistema Ocergs-Sescoop/RS estão permanentemente em busca do aperfeiçoamento das legislações existentes que regulam o setor. E foi com esse objetivo que o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius e o diretor da Ocergs e coordenador do ramo Transporte da OCB, Abel Paré, reuniram-se com o deputado federal Covatti Filho, no dia 21 de dezembro, na sede da Escoop, em Porto Alegre, quando entregaram ao parlamentar uma pauta de reivindicações.

Integrante da CCJ da Câmara dos Deputados e identificado com a pauta dos caminhoneiros, Covatti Filho recebeu um documento de Paré que indica as prioridades do movimento cooperativista de transporte, que são a inclusão da categoria Cooperativas de Transporte de Cargas (CTC) na lei 11.442/2007; a equiparação com as empresas transportadora de cargas (ETCs) para fins de pagamento eletrônico de frete e fundos mútuos de patrimônio. O parlamentar disponibilizou seu gabinete parlamentar e disse que todas as demandas serão analisadas, dizendo ser um parceiro do setor cooperativo gaúcho.

A frota das cooperativas de transporte soma em torno de 33.000 veículos, com predominância de carretas e caminhões tipo truck, seguido de carretas e caminhões tipo Toco, responsáveis pela circulação de aproximadamente 430 milhões de toneladas de cargas dentro e fora do Brasil, com destaque para as regiões sul e sudeste, com movimentação econômica de R$ 6 bilhões por ano, distribuídos em 428 cooperativas em todo o país.

A reunião foi acompanhada pelo presidente da Cosuel, Gilberto Piccinini, pelo gerente de Monitoramento do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, José Máximo Daronco e pelo coordenador jurídico da Ocergs, Tiago Machado.


Vencedores do Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem em visita ao RS

 

Após receberem os troféus da nona edição do Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem, no dia 14 de dezembro, em Brasília, os seis alunos vencedores da premiação estiveram no Rio Grande do Sul, quando visitaram o município de Nova Petrópolis, a Capital Nacional do Cooperativismo, e foram recepcionados na sede da Escoop, em Porto Alegre, onde foram recepcionados pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS e pelo diretor da Escoop, Derli Schmidt.

TEMA – O tema desta edição foi “Cooperação: uma prática de igualdade”. Por meio do Programa Cooperjovem, os alunos foram incentivados a produzirem textos sobre o tema com o objetivo de promover uma reflexão sobre as contribuições, individuais e coletivas, para construção de um mundo melhor. Por isso, a premiação deste ano contou com uma inovação: não houve segundos e terceiros colocados. A nona edição do Prêmio teve seis melhores colocados, que receberam a mesma premiação. São eles:

CATEGORIA I – que abrange os 4º e 5º anos do Ensino Fundamental

- Islan Gleidson dos Santos (Pernambuco)

- Nayara Pereira da Silva (Paraná)

- Rayara Stefane Andrade de Carvalho (Paraíba)

CATEGORIA II – que abrange o 6º, 7º, 8º e 9º anos do Ensino Fundamental

- Júlia Valentim de Oliveira Pinheiro (Rio Grande do Norte)

- Kássia Lavínia Pereira Costa (Paraíba)

- Mônica Amaral Noveli (São Paulo)

NÚMEROS – A edição 2015 recebeu 16.173 redações. Os trabalhos passaram por três fases de avaliação: na escola, na unidade estadual e no Sescoop Nacional. Foram classificadas como finalistas 41 redações. O programa é uma iniciativa da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), desde 2007, e envolve quase 100 mil alunos e 411 escolas; conta com o apoio de 79 cooperativas em 13 estados do País.

Medida Provisória ajusta tributação de vinho brasileiro

A comissão mista criada para tratar sobre a Medida Provisória 690/2015, que modifica a regra de tributação do IPI para vinho, cachaça e outras bebidas quentes, votou ontem (2/12) pela manhã o relatório do senador Humberto Costa (PE), atendendo os pleitos do sistema cooperativista. Clique aqui para acessar o texto. Durante toda a tramitação da matéria, o Sistema OCB atuou junto a deputados, senadores, frentes parlamentares e outras entidades do setor agropecuário para que as cooperativas vinícolas e também aquelas produtoras de cachaça não sofressem com a mudança de tributação de IPI. A defesa do setor também foi feita em reuniões na Receita Federal, Casa Civil e em outras instâncias do Poder Executivo.

ALÍQUOTA – Como resultado, conforme o texto aprovado pela comissão, na forma do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 26/2015, a alíquota ad valorem máxima para os vinhos será de 6%, em 2016, e 5% a partir do exercício de 2017 (anteriormente fixada em 10% pelo Decreto nº 8.512/2015). Para as cachaças, a alíquota máxima estipulada passa a ser de 17% (anteriormente fixada em 25% pelo Decreto nº 8.512/2015).

Outro ponto que chama atenção no relatório diz respeito ao prazo de aplicação da MPV, que passa a ser em 1º de janeiro de 2016. Caso o regime instituído pelo texto original implique aumento de tributos no mês de dezembro, caberá restituição da diferença. A MPV 690/2015 segue para a análise do plenário da Câmara e em seguida será deliberado pelo plenário do Senado, antes de seguir para a sanção. A perspectiva é que a matéria seja aprovada pelo Congresso ainda em 2015.

NÚMEROS – Hoje a cadeia de vinhos é composta por mais de 1,1 mil vinícolas no País, presentes principalmente no Rio Grande do Sul. As cooperativas representam hoje 23,1% da produção de uvas do país e 25% dos produtores do setor vinícola. Atualmente há 83,7 mil hectares de área plantada, sendo que a média é de dois hectares por família (agricultura familiar).

 

Cooperativas gaúchas que são exemplos de sucesso

1) Cooperativa Vinícola Aurora (RS)  

- Maior vinícola do Brasil

- Em 2015, completou 84 anos de fundação

- Mais de 1.100 famílias são associadas à Cooperativa

- Produção orientada por técnicos 

- Produtora do Ano 2015 no Rio Wine and Food Festival

 

2) Cooperativa Garibaldi (RS) 

- Mais de 370 famílias associadas à Cooperativa

- Estocagem que ultrapassa os 20 milhões de litros

- Entre as cinco maiores produtoras de espumantes do País

 

3) Cooperativa Nova Aliança (RS)

- União de 5 cooperativas singulares com 800 associados

- 45 milhões de kg de uvas recebidas de seus associados

- Especialidade e liderança na produção de sucos integrais

 

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB

 

Presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS visita a OCB e o Congresso Nacional

O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, acompanhado do diretor do projeto de cooperação da Confederação das Cooperativas da Alemanha (DGRV) com o Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Arno Boerger, e do diretor de Projetos Internacionais da DGRV, Christoph Plessow, esteve em Brasília no dia 23 de novembro, oportunidade em que apresentou os resultados já alcançados pelo projeto ao presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas. Perius e os alemães fizeram uma apresentação do projeto de cooperação com o país europeu em andamento no Rio Grande do Sul. Na oportunidade, estiveram também no Congresso Nacional, quando foram recebidos pelo deputado federal Giovani Cherini, vice-presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo do Congresso Nacional (Frencoop) e no gabinete da senadora Ana Amélia Lemos, também integrante da Frencoop. O gerente jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Mario de Conto, participou da audiência na OCB.

O Projeto

Iniciado em 2010, é uma parceria entre o Sescoop/RS e o Ministério Federal para a Alimentação e Agricultura da Alemanha (BMEL) e tem como objetivo principal fortalecer as estruturas do cooperativismo no setor agropecuário do Rio Grande do Sul.

Objetivos e áreas de atuação

O Sistema Cooperativo gaúcho amplia sua possibilidade de assessorar e atender as cooperativas agrícolas, de qualificar seus empregados e de melhorar as estruturas existentes no setor. Com isso, as cooperativas se tornam mais eficientes e conseguem, no longo prazo, oferecer serviços competitivos para as propriedades rurais a elas associadas. Assim, aumentam-se a produtividade, eficiência e sustentabilidade do setor Agropecuário do Rio Grande do Sul.

O Projeto é executado com recursos do Ministério Federal para a Alimentação e Agricultura da Alemanha (BMEL). Os parceiros brasileiros são o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS), vinculado à Ocergs; ambos fazem parte do sistema de cooperativismo do Brasil representado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Também faz parte do Sistema a Escoop, primeira Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo do País, localizada em Porto Alegre. Desde 2014, a Argentina faz parte do projeto.

O parceiro alemão é a Confederação das Cooperativas da Alemanha (DGRV). No Projeto, a DGRV pode contar com o know-how de especialistas de instituições e organizações das cooperativas e dos centros de formação como, por exemplo, a Academia das Cooperativas Alemãs.

 

Ocergs realizou Seminário das Frencoops municipais

Ocergs realizou Seminário das Frencoops municipais

Com a presença do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Edson Brum, a Ocergs realizou hoje (26/11), na sede da Escoop, a última etapa dos Seminários das Frencoops 2015. Participaram vereadores dos municípios de Muçum, Teutônia, Marau e Novo Hamburgo e dirigentes de diversas cooperativas. O encontro foi aberto pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, pela presidente da Fetrabalho, Margaret Garcia da Cunha e pelo presidente do Legislativo gaúcho. Participaram também o deputado estadual Elton Weber, presidente da Frencoop/RS e o presidente da Uvergs, Silomar Garcia Silveira.

Vergilio Perius disse em sua fala que o cooperativismo gaúcho está crescendo e se expandindo, e conta hoje 2,6 milhões de associados. “O cooperativismo tem suas raízes na comunidade e todo resultado gerado ali permanece. E é nas comunidades que atuam os vereadores”, salientou Perius. Por fim, disse que o objetivo da criação das frentes é aproximar as cooperativas dos parlamentos, em todos os níveis. Aproveitou ainda para saudar o presidente Edson Brum e ressaltou o fato dos 55 deputados terem subscrito o compromisso de defender o cooperativismo ao assinar a participação na Frencoop/RS.

A presidente da Fetrabalho/RS e diretora da Ocergs, Margaret Garcia da Cunha enfatizou que os vereadores têm um grande papel no desenvolvimento das cooperativas, pois todas necessitam de políticas públicas. “As cooperativas de Trabalho merecem o seu espaço, sejam elas de educação, de serviços, de produção, elas têm que ser valorizadas” salientou Margaret. Disse ainda que é preciso fazer com que se criem cooperativas de Trabalho, porque hoje, analisando como está o nosso País e o nosso Estado, são as cooperativas de Trabalho que farão a diferença nos municípios fazendo o trabalho que é necessário.

Já Edson Brum, deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, destacou que o cooperativismo é um conceito de vida, tendo citado isso em seu discurso de posse como presidente da Assembleia. “A gente tem que cooperar, tem que se ajudar, tem que somar-se para tirar o melhor resultado de tudo aquilo que a gente faz em qualquer área em que a gente trabalha”, ponderou Brum. “A sociedade só evolui e avança se nós tivermos conhecimento e nesta área não tem lugar melhor no Brasil do que a Ocergs, para aprender o que é cooperativa, para aprender legislação sobre ela e o que podemos fazer cooperativados, juntos, um ajudando o outro”, finalizou.

O evento contou ainda com a apresentação dos cases da Fecoergs, apresentado pelo superintendente José Zordan; da Cootravipa, apresentado por Elisabete dos Santos Freitas, coordenadora dos projetos educacionais e assuntos políticos e pelo case da Languiru, apresentado pelo vice-presidente Renato Kreimeier.

Cerimônia de premiação do Prêmio de Responsabilidade Social revela vencedor do tema norteador 2015

A Triunfo Concepa, concessionária da Rodovia Osório-POA, foi a grande vencedora do Prêmio Responsabilidade Social (PRS) 2015 – categoria Tema Norteador, que neste ano focalizou projetos de Inovação em Práticas de Responsabilidade Social. Já a Unimed Porto Alegre foi a vencedora na categoria Sociedades Cooperativas. O anúncio foi feito em cerimônia de premiação no Teatro Dante Barone no dia 18 de novembro. A empresa concorreu com outras 11 finalistas. O PRS é realizado em parceria entre a Assembleia Legislativa e sociedade civil, por meio de trabalho voluntário, e organizado por meio de uma Comissão Mista, atualmente formada por representantes de 14 entidades. A representante do Sistema Ocergs-Sescoop/RS na Comissão é a analista técnica Ubiracy Barbosa Ávila.

A cerimônia contou com a presença dos deputados Vilmar Zanchim, representando a presidência do parlamento gaúcho, e Juliano Roso e Piaia Júnior. Na abertura da solenidade, o Projeto do Areal da Baronesa do Futuro, entidade comunitária de mesmo nome, localizada no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, fez uma apresentação artística. O Areal da Baronesa desenvolve ações de inclusão social, por meio de oficinas artísticas para jovens e crianças que vivem no território quilombola remanescente, oficialmente reconhecido.

Entre as 118 organizações públicas e privadas concorrentes (que obtiveram a inscrição validada) ao PRS/2015, 100 delas atingiram a pontuação requerida em sua respectiva categoria e receberam os certificados de Responsabilidade Social. Em cada uma das dez categorias, a organização que alcançou a melhor pontuação foi agraciada com o Troféu Destaque RS. Outras 21 organizações, classificadas entre as 20% com pontuação mais alta em cada categoria, receberam a Medalha de Responsabilidade Social.

As quatro medalhas na categoria Sociedades Cooperativas foram entregues para a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empresários do Vale do Paranhana – Ecocred; Unimed Cooperativa de Serviços de Saúde dos Vales do Taquari e Rio Pardo Ltda; Unimed Missões/RS - Cooperativa de Assistência à Saúde Ltda e Unimed Nordeste/RS Sociedade Cooperativa de Serviços Médicos Ltda. Já o troféu foi entregue pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius para o presidente da a grande vencedora da categoria, a Unimed Porto Alegre - Cooperativa Médica Ltda e foi recebido pelo presidente da cooperativa médica Márcio Pizzato.

Confira a relação de agraciados no site da Assembleia Legislativa pelo link:  http://www2.al.rs.gov.br/premios/ResponsabilidadeSocial/tabid/3428/Default.aspx

Tema Norteador
O case que rendeu o Prêmio Destaque RS é o do aplicativo para smartphones da Triunfo Concepa, que contribui com a mobilidade na região metropolitana de Porto Alegre. Com mais de 50 mil downloads, o aplicativo oferece gratuitamente informações em tempo real sobre as condições de tráfego na rodovia, como câmeras de monitoramento, quantidade de veículos que passam por minuto em diferentes trechos, alertas sobre ocorrências na estrada e pedido de socorro, entre outras funcionalidades.

Das 34 organizações concorrentes no Tema Norteador, que, neste ano, focalizou projetos de Inovação em Práticas de Responsabilidade Social, doze chegaram à etapa final, após ciclo avaliativo.

PRS

A distinção é instituída pela lei nº 11.440, de 2000. O PRS tem o objetivo de incentivar o envolvimento de instituições em práticas de responsabilidade social voltadas para o bem-estar da sociedade e para a preservação do meio ambiente. Os relatórios sociais são encaminhados pelos inscritos e avaliados pela Comissão Mista, formada por entidades da sociedade civil organizada e governo, que apura os investimentos das organizações inscritas em ações desta natureza e define quem será premiado.

Com informações da Agência de Notícias da ALRS


Seminário das Frencoops Municipais acontece amanhã em Porto Alegre

O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul – Ocergs receberá amanhã, dia 26 de novembro, a partir das 9 horas, no Centro de Formação Profissional Cooperativista (Avenida Berlim, 409), em Porto Alegre, os vereadores e cooperativistas de todo o Estado para a última etapa dos Seminários das Frencoops 2015. O evento tem como objetivo despertar nos parlamentares municipais a necessidade de criação de frentes de apoio ao setor nos legislativos municipais, assim como ocorre em âmbito estadual e federal. “As Frencoops nasceram pela necessidade da união e do trabalho em conjunto do setor cooperativo e dos parlamentos, independente da sigla partidária, para que as propostas do sistema cooperativista possam sair do papel e acontecer na prática”, ressalta o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, que espera um grande número de cooperativistas e vereadores para o encontro de amanhã.

Em 2015, a Ocergs já reuniu vereadores em eventos nos municípios de Farroupilha, Santa Rosa, Não-Me-Toque e São Sepé.

Programação do Seminário de Porto Alegre – 26 de novembro de 2015

09h - Credenciamento
09h30 - Abertura
09h45 - Palestra: “A Expressão do Cooperativismo Gaúcho” – Vergilio Perius – presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS;
10h30 - Palestra: “Legislação e Orientação para a constituição de Frencoops municipais” – coordenador jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS – Tiago Machado;
11h - Coffee-break
11h15 - Painel: Cooperativas - Ações em favor do Cooperativismo.

Cooperativa Languiru comemora 60 anos em grande festa

Cooperativa Languiru comemora 60 anos em grande festa

Em evento realizado em sua sede social, em Teutônia, a Cooperativa Languiru comemorou no dia 13 de novembro seus 60 anos. Em uma solenidade com a presença de associados, dirigentes e autoridades, e que contou com a participação do governador do Estado, José Ivo Sartori e do secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, o presidente e o vice da cooperativa, Dirceu Bayer e Renato Kreiemeier, cortaram o bolo comemorativo que celebrou seis décadas de história.

Durante as festividades, a cooperativa reconheceu a importância de seus fundadores e prestou uma homenagem aos ainda vivos, que receberam das mãos dos dirigentes da cooperativa uma placa comemorativa. O Sistema Ocergs-Sescoop/RS foi representado por seu presidente, Vergilio Perius, que entregou aos dirigentes da Languiru um quadro comemorativo aos 60 anos.

Em seu pronunciamento, o governador José Ivo Sartori disse que as cooperativas são exemplos não apenas do esforço conjunto para produzir mais e melhor, mas também significam a força do trabalho, do engajamento e da união. Para ele, as seis décadas de atividade representam um exemplo para o Estado. "Eis um bom motivo para acreditarmos que é possível promover o desenvolvimento de forma articulada, chegando a muitas pessoas e com resultados partilhados entre aqueles que colaboram", completou.

De acordo com o presidente da Languiru, Dirceu Bayer, "ao longo dos anos construímos uma cooperativa forte, sólida. Nada seria possível sem o trabalho, o apoio e a compreensão de cada associado e de cada família", disse, ao agradecer a confiança depositada em seu trabalho pelos associados e conselheiros.

O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, falou da força do cooperativismo do Rio Grande do Sul e da importância da Languiru neste contexto. "Temos mais de 2,6 milhões de associados, o que representa 25% da população gaúcha vinculada ao setor. Esse é um índice de primeiro mundo, que comprova a força do cooperativismo gaúcho. Aqui da Languiru, precisamos ressaltar a importância da agroindústria cooperativa, que vocês associados, dirigentes e conselheiros trabalham com excelência”, ressaltou. A Fecoagro e diversas cooperativas estiveram presentes e homenagearam a Languiru por seu aniversário.

Estiveram presentes também na festa da Languiru o prefeito de Teutônia, Renato Airton Altmann; o presidente da Assembleia Legislativa, Edson Brum; o secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcísio Minetto; o deputado estadual, Elton Weber; os deputados federais Luiz Carlos Heinze e Alceu Moreira; a presidente do Badesul, Suzana Kakuta; além de autoridades da região, associados e familiares.

A Cooperativa Languiru foi fundada em 13 de novembro de 1955, no município de Teutônia. Na época, 174 agricultores participaram da criação da então Cooperativa Agrícola Mista Languiru Ltda. para comercializarem os excedentes agrícolas de suas propriedades. Hoje, atua nos segmentos de aves, suínos, embutidos, laticínios, rações e varejo e é a quarta colocada no ranking da Revista Amanhã entre as cooperativas de produção gaúchas, fato ressaltado nos pronunciamentos das autoridades presentes nas festividades.

Cootravipa recebe visita do senador Paulo Paim

Na última quinta-feira (12/11), a Cootravipa (Cooperativa de Trabalhadores Autônomos das Vilas de Porto Alegre) recebeu a visita do senador Paulo Paim (RS), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado Federal.

A reunião foi realizada para debater a posição das cooperativas de Trabalho no Projeto da Câmara (PLC) 30/2015, que dispõe sobre os contratos de terceirização. Na ocasião, também foi realizada a apresentação da Cootravipa pelo diretor-presidente, Jorge Bittencourt da Rosa, e pela diretora Elizabete dos Santos Freitas. 

O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, que esteve presente no encontro, ressaltou a importância da Cootravipa para a inclusão social e garantia de renda aos associados. De acordo com Perius, o Sescoop/RS tem sido grande parceiro da Cootravipa na oferta de capacitação aos cooperados, que vão desde cursos de gestão até a oferta de pós-graduação em cooperativismo.

Também estiveram presentes representantes do Sistema OCB e o coordenador jurídico da Ocergs, Tiago Machado. "Hoje, a Lei 12.690, que regula as cooperativas de Trabalho, traz todos os direitos sociais do associado. A intenção das cooperativas é elevar a condição do trabalhador. Com essa lei, as cooperativas conseguem elevar o trabalhador a um novo patamar. Não estamos defendendo uma instituição ou entidade e sim essas pessoas que estão por trás do processo", defende Tiago Machado.

Durante o almoço o senador assistiu ainda à apresentação de cases pelos cooperados. E afirmou: "Levarei para a comissão especial a proposição de uma ou duas reuniões com as cooperativas para debater um capítulo especial para o novo Projeto de Lei". 

A Cooperativa foi fundada através do movimento comunitário dos moradores das vilas da zona sul de Porto Alegre e tem como objetivo a inclusão social, proporcionando trabalho digno e renda aos que vivem à margem da sociedade. A cooperativa conta com mais de 1900 sócios ativos atuando em diversas áreas, aliando capacitação e eficiência na prestação de serviços.

 

2ª Semana Acadêmica da Escoop debate temas importantes do Cooperativismo

2ª Semana Acadêmica da Escoop debate temas importantes do Cooperativismo

Um encontro de gerações, passado, presente e o futuro da educação cooperativista em busca da discussão de temas e cenários importantes dentro do setor. Foi assim, com esse cenário, que teve início nessa quarta-feira (11/11), na Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop, a 2ª Semana Acadêmica da instituição.

Na abertura oficial do evento, o diretor geral da Escoop, Derli Schmidt, destacou a importância da Semana para a discussão acadêmica de temas importantes do cooperativismo. Segundo ele, a cada edição a Faculdade vai aprendendo a fazer melhor. 

O diretor geral da Escoop enalteceu a presença do jesuíta e professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (PPGCS/Unisinos), José Odelso Schneider, e do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius.

Após o discurso de abertura, Vergilio Perius saudou os presentes e chamou atenção para uma pauta política importante que está em andamento. O dirigente explanou sobre o projeto de redução de recursos do Sescoop (e dos “S” do Sistema) que corre em Brasília (DF). Segundo ele, o movimento cooperativista, incluindo a Academia, deve defender o Sescoop e a manutenção de seus recursos. 

Perius ressalta que o Sescoop/RS aplica com responsabilidade seus recursos na consecução de suas atividades finalísticas e que qualquer redução trará sérios impactos nos serviços de natureza pública prestados. De acordo com o dirigente, o cooperativismo cresce e se fortalece ainda mais em épocas de crise, o que se reflete nos números do setor. No Rio Grande do Sul, as cooperativas somam 2,6 milhões de associados e geram 58,4 mil empregos diretos, com um faturamento de R$ 31,2 bilhões em 2014, o que representa um crescimento de 10,67%. “O cooperativismo é o futuro”, afirmou.

 

 

A importância da Academia para o desenvolvimento regional

Impulsionado por um cenário de expansão de negócios e de desenvolvimento do cooperativismo gaúcho, o padre jesuíta e professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Unisinos, José Odelso Schneider, apresentou o painel “Presente, passado e futuro do Cooperativismo. A importância da Academia para o desenvolvimento regional”.

Schneider explanou sobre o contexto histórico do cooperativismo e a contribuição de personagens importantes no surgimento e na consolidação do movimento no RS e no Brasil, como o padre Theodor Amstad, religioso suíço que se estabeleceu no Estado e, junto com um grupo de produtores rurais familiares, fundou em 1902, em Nova Petrópolis, a primeira cooperativa de Crédito do Brasil e da América Latina, a Sicredi Pioneira RS.

Identidade das Cooperativas 

Segundo o padre José Odelso Schneider, as cooperativas não visam somente vantagens econômicas, elas operam e funcionam num processo de equilíbrio, transcendendo as caraterísticas de uma empresa capitalista e atuando numa dimensão social e comunitária. “A cooperativa é ao mesmo tempo uma associação de pessoas e uma empresa. Toda empresa se compõe desses dois pulmões”, explica Schneider, destacando que no cooperativismo as sobras ficam nas comunidades em que as cooperativas atuam, ajudando a desenvolver as mesmas e propiciando retorno para o associado, que nesse modelo social-econômico é dono do seu próprio negócio, com voto e poder de decisão na Assembleia Geral.

Além do painelista e dos debatedores, Vergilio Perius e Derli Schmidt, estiveram presentes na abertura da Semana Acadêmica o coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da Escoop, Mario De Conto, professores, alunos e graduados da instituição e colaboradores do Sistema Ocergs-Sescoop/RS.

Você se forma e o mundo se transforma: A contribuição da Educação Cooperativa ao desenvolvimento

Nesta quinta-feira (12/11), ex-alunos de graduação e pós-graduação da Escoop apresentam o painel “Você se forma e o mundo se transforma: A contribuição da Educação Cooperativa ao desenvolvimento”, que contará com a presença de Zigomar como o mediador.

Espaço para apresentação de trabalhos dos acadêmicos da Escoop

Além de realizar a 2ª Semana Acadêmica, a Escoop promove amanhã (13/11) a 2ª Mostra de Iniciação Científica, com a exposição e apresentação oral de trabalhos realizados pelos acadêmicos da Escoop e de instituições convidadas. 

Sucos da Coopeg estão em 1º lugar no Ranking de Qualidade e Custo

Sucos da Coopeg estão em 1º lugar no Ranking de Qualidade e Custo

 

Foto: Shutterstock

 

Os sucos de uva Isabel e uva Bordô, produzidos pela Cooperativa de Produtores Ecologistas de Garibaldi Ltda (Coopeg), foram avaliados como primeiros no Ranking de Qualidade e Custo do teste realizado pelo site Resenha de Mercado. A avaliação ficou restrita ao segmento mais saudável entre os sucos de uva, o dos integrais orgânicos.

O Resenha de Mercado é um site organizado por dois jornalistas paulistas especializados em gastronomia, para divulgar a avaliação de todos os tipos de comida. Os produtos são avaliados em quatro quesitos: Visual, Aroma, Textura/Corpo e Sabor. Cada tópico tem sua nota máxima.

A do item Visual é 1, a de Aroma 2, a de Textura 2 e a de Sabor 5. O conjunto delas totaliza 10 pontos. De acordo com o resultado final, os insumos recebem as denominações ruim (0 a 2,5), regular (2,6 a 5), bom (5,1 a 7,5) e muito bom (7,6 a 10).

Os testes ocorrem em Brasília (DF) e a ideia é estender o aproveitamento de todas as avaliações para as capitais e maiores cidades do País. Por isso, a seleção de produtos está baseada na oferta de três grupos com ampla distribuição nacional de lojas (Carrefour, Pão de Açúcar e Walmart).

De acordo com o site, os produtos da Coopeg, os únicos a conquistarem o conceito "muito bom", têm desempenhos similares. Ambos são agradáveis e fáceis de tomar. 

Veja abaixo a especificação sobre os sucos da Coopeg e no link o restante da avaliação: http://www.resenhademercado.com/&!suco-de-uva-organico/nl8sl.  

 

COOPEG (UVA ISABEL)

Peso/Volume: 1 litro

Preço médio: R$ 19,99

Vendido nos supermercados: Pão de Açúcar

 

VISUAL (nota de 0 a 1: 0,7)

Cor vinho de intensidade média, bom brilho.

 

AROMA (nota de 0 a 2: 1,7)

Fruta bem evidente, toque doce agradável, sem defeitos relevantes no nariz.

 

TEXTURA/CORPO

(nota de 0 a 2: 1,3)

Corpo médio.

 

SABOR (nota de 0 a 5: 4,3)

Fruta bem presente, acidez e doçura em boas quantidades e equilibradas. Deixa sensação agradável e persistente.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS (nota total de 0 a 10: 8 / muito bom)

O campeão tem visual e aroma atraentes. Fica devendo um corpo forte, mas equilibra bem acidez e doçura, deixando uma sensação gostosa na boca. Além de ser o mais econômico entre os ranqueados, é o menos calórico, com 123 calorias por 200 ml – justo dizer que ele divide os dois títulos com o "irmão" Coopeg de bordô.

 

COOPEG (UVA BORDÔ)

Peso/Volume: 1 litro

Preço médio: R$ 19,99

Vendido nos supermercados: Pão de Açúcar

 

VISUAL (nota de 0 a 1: 1)

Cor vinho de intensidade forte (tinge o copo), bom brilho.

 

AROMA (nota de 0 a 2: 1,6)

Fruta bem evidente, cheiro doce agradável, levíssimo aroma verde não chega a incomodar.

 

TEXTURA/CORPO

(nota de 0 a 2: 1,5)

Corpo bom.

 

SABOR (nota de 0 a 5: 3,8)

Fruta presente, boa doçura e acidez pouca coisa acima do ideal.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS (nota total de 0 a 10: 7,9 / muito bom)

Tem um visual animador, aroma gostoso, um corpo melhor do que a média e não derrapa na entrega da fruta no gosto nem na boa dose de doçura. Sai um pouco da rota quando o assunto é acidez, embora isso não afete muito o resultado final. Junto com o Coopeg de Isabel, fica no topo dos rankings de menor preço e menor quantidade de calorias entre os seis melhores. 

 

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB e Coopeg

 

Audiência Pública debate participação de cooperativas em licitações

A participação de cooperativas de trabalho em processos licitatórios foi o assunto principal da audiência pública realizada ontem na Câmara dos Deputados, em Brasília. O evento foi solicitado pelo deputado federal Leo de Brito (AC) integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo. Representantes do Sistema OCB, da Coopserge (Cooperativa dos Trabalhadores Autônomos em Serviços Gerais), da Cootravipa (Cooperativa de Trabalhadores Autônomos das Vilas de Porto Alegre Ltda) participaram da audiência realizada na Comissão de Fiscalização e Controle, e da Querubim (Cooperativa de prestação de serviços técnico-assistencial em enfermagem).

A audiência que durou três horas contou, também, com a participação de representantes da Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho, do Ministério Público do Trabalho e da Procuradoria Geral do Estado do Acre (PGE).

Segundo o deputado Leo de Brito, a principal motivação da reunião é a situação das cooperativas que prestam serviços ao Estado do Acre. “O Ministério Público do Trabalho (MPT) está atuando contra a prestação de serviço por cooperativas ao governo acreano, nas áreas de segurança e limpeza urbana, prejudicando milhares de cooperados. A alegação seria de que os contratos são irregulares e geram relação de subordinação inadequada de trabalho”, explica o parlamentar.

O assessor jurídico do Sistema Ocergs, Tiago Machado, que representou o Sistema OCB durante a audiência pública, destacou a pertinência da discussão. “Nós não estamos aqui para falar de entidades ou cooperativas, mas de pessoas que dependem de trabalho. Há uma vedação de participação de cooperativas em licitação – de forma velada – porque tem sido colocado nos editais uma série de profissões que fazem um reconhecimento de vínculo empregatício por antecipação. Há, em alguns processos licitatórios artigos com a seguinte inscrição: ‘determinadas funções são por sua natureza subordinadas’”, informa o advogado. 

Contudo, segundo Machado, na prática isto não é verdade. “O fato de eu contratar um pintor autônomo para pintar minha casa, determinando os horários de entrada e saída, as cores a serem utilizadas e a forma que ele deve trabalhar nas paredes, não o torna meu empregado. Pelo contrário. Embora restringido pela limitação de como e do que se vai fazer, ele mantém sua condição de autônomo”, ressalta o representante do movimento cooperativista.

Para ele, o verdadeiro cooperativismo não pode ser focado nessa ou naquela profissão. “A própria Constituição diz que todos têm o direito de formar e de viver a rotina de uma cooperativa, que necessita vitalmente ter uma boa gestão, organização e profissionalização”, argumenta. 

O advogado lembrou, também que, em todo o Brasil, as cooperativas enfrentam uma luta diária, dispendendo altos valores, pois todas as vezes que ela tem de participar de uma licitação, deve entrar com uma ação judicial. Depois disso, ela enfrenta uma ação civil pública do Ministério Público do Trabalho. E depois ela ainda é parte em ações individuais e que trazem gastos astronômicos.

FISCALIZAÇÃO – O jurista explicou que o grande problema que envolve a questão diz respeito à forma com a qual o Ministério Público do Trabalho tem conduzido as fiscalizações, visando combater as cooperativas fraudulentas. Ele diz que o jeito de fiscalizar é que tem prejudicado todas as cooperativas de trabalho, impedido a atuação delas no mercado. “Nós também somos contra as cooperativas que atuam na irregularidade e também achamos que elas têm de ser fechadas e os trabalhadores indenizados. E o melhor jeito de combater esse tipo de fraude é por meio das fiscalizações do MPT, contudo, é preciso averiguar caso a caso para não generalizar”, enfatiza Tiago Machado. 

DÚVIDAS – A presidente da Coopserge (Cooperativa dos Trabalhadores Autônomos em Serviços Gerais), Rosanira Rodrigues, que liderou um grupo de cooperados para participar da audiência pública de ontem, expôs a insegurança que tem tirado o sono dos dois mil cooperados.

“Se o cooperativismo é vivido com seriedade ele muda a vida das pessoas. Eu e todos os outros cooperados somos a prova viva disso. Estamos correndo o risco de ficar sem trabalho e sem esperança. O MPT só diz que não podemos trabalhar, enquanto cooperativistas, nem no Governo do Acre nem na Prefeitura de Rio Branco. Se não temos estes postos, vamos trabalhar onde? O Acre é um estado pequeno e também vive esta crise. Será que o Ministério tem emprego garantido para estes cooperados? Se a cooperativa fechar, para onde vão estes trabalhadores? Porque as nossas leis não são respeitadas?”, questiona. 

RESPEITO – O procurador de Justiça, representante da Procuradoria Geral do Estado do Acre, David Laerte Vieira, defende a permanência da Coopserge enquanto prestadora de serviços do governo. Para ele, a União deve respeitar a autonomia das unidades federativas. Vieira explicou que a situação é bastante preocupante porque, só no estado acreano, há 10 mil trabalhadores em situações semelhantes.

“Os cooperados vão executar os serviços e a subordinação deles não seria a um agente público, mas a um contrato. O horário que eles devem prestar um serviço está previsto no contrato. 

“Nós entendemos, portanto, que não deve haver vedação de contratação de cooperativas. Elas são capazes e podem desempenhar qualquer serviço na gestão pública. Inclusive, se houver algum regramento feito pela União, reforço que isso vale para o Governo Federal. Aliás, é necessário ouvir os estados e, acima de tudo, respeitar tanto a autonomia estadual quanto dos municípios”, argumenta. 

TRABALHO – Para Elisabeth dos Santos Freitas, representante da Cootravipa (Cooperativa de Trabalhadores Autônomos das Vilas de Porto Alegre Ltda), o Ministério Público do Trabalho tem uma visão equivocada. “Não são as cooperativas que estão erradas, muito menos os cooperados. Não se pode confundir em nenhum lugar aspectos como organização e submissão. Nós temos uma cooperativa com 2,2 mil cooperados e estamos no mercado há mais de 32 anos. Não é porque somos cooperativa que somos acéfalos. Nos organizamos, temos regras, planejamento, pois sabemos da importância da cooperativa para a vida de diversas famílias. Se estamos no mercado é porque apostamos na qualificação e na profissionalização. O melhor que há para as cooperativas, é o trabalho. Só isso. O que queremos é trabalhar”, enfatiza Elisabeth.

MINISTÉRIO PÚBLICO – O subprocurador-geral do Ministério Público do Trabalho, Fábio Leal Cardoso, deixou claro que a instituição jamais foi contrária à contratação de associados de cooperativas de trabalho pelos poderes públicos. "O que o Ministério Público combate é o falso cooperativismo, que acaba prejudicando os trabalhadores assalariados", disse Fábio Cardoso.

Para assistir à explanação do assessor jurídico do Sistema Ocergs, Tiago Machado, representante do Sistema OCB, clique aqui.

E para assistir à integra da audiência pública, clique aqui.

Fonte: Sistema OCB

Ramos Educacional e Trabalho mostram sua força econômica

 

As cooperativas educacionais e de trabalho geram renda e formam os profissionais que o mercado demanda cada vez mais, tanto no cooperativismo quanto em outros setores econômicos. E os números só comprovam isso. Segundo dados da Organização Internacional da Industria, Artesanal e Cooperativas de Produtores de Serviços (Cicopa), ao redor do mundo 250 milhões de pessoas estão empregadas no ambiente cooperativista, ou seja, dentro de cooperativas ou nos elos da cadeia de seus fornecedores.

O número foi um dos destaques do Encontro dos Ramos Educacional e Trabalho, realizado hoje em Brasília, pelo Sistema OCB. O tema do encontro foi: Oportunidades e Desafios para o Desenvolvimento do País. O evento teve por objetivo apresentar as peculiaridades do cooperativismo e debater o potencial contributivo destes dois segmentos – Educacional e Trabalho – para o enfrentamento da crise econômica vivenciada pelos brasileiros.

Do evento participaram cooperativistas de diversas partes do país e do mundo, como o secretário geral da Cicopa, Bruno Roelands; o secretário de Assuntos Econômicos da Federação de Cooperativas de Produção do Uruguai, Luis Maria Alvez Marin, e a vice-presidente da Comissão de Cooperativismo da Malásia, Hajah Hawa Binti Mohamed Salleh, que explanaram sobre a realidade do cooperativismo em seus países. Representando o estado do Rio Grande do Sul participaram a diretora da Ocergs, Margaret Garcia da Cunha, o presidente da Coeducars, Ricardo Lermen, e a associada da Cootravipa, Elisabete dos Santos Freitas.

O encontro foi aberto pelo superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile que fez questão de ressaltar a contribuição destes dois ramos para o cooperativismo brasileiro.

“As cooperativas educacionais têm focado sua atuação no ensino de qualidade a preço justo. Para além disto, elas promovem remuneração digna aos professores e, ainda, constituem ferramentas indispensáveis nos processos de aprendizagem, inclusão e fortalecimento do mercado de trabalho formal. Da mesma forma, o Ramo Trabalho, apresenta à sociedade uma proposta diferenciada, de inserção econômica e social. Em consequência disso, está conquistando um número cada vez maior de cidadãos identificados com a filosofia cooperativista. Seus cooperados mostram, diariamente, sua força de trabalho, oferecendo serviços diferenciados como consultoria de informática e engenharia, segurança e limpeza”, declara o superintendente.

EMPREGABILIDADE – O secretário geral da Cicopa, Bruno Roelands, apresentou dados de uma pesquisa realizada pela entidade, com 10 países do mundo, inclusive o Brasil. Segundo o levantamento, 12% da população empregada formalmente no grupo do G20 estão dentro de cooperativas. Em relação às outras nações, o número de empregos formais gerados por cooperativas é de 15,6 milhões. 

“A pesquisa também apontou outra questão, ouvindo os fornecedores que têm 50% de sua produção destinada às cooperativas. A constatação foi de que 224 milhões de empregos são gerados, indiretamente, em função do atendimento ao setor cooperativo”, informa Bruno Roelands.

DIREITO AO TRABALHO – Para o procurador do Ministério Público do Trabalho da 11ª Região, Jeibson dos Santos Justiniano, convidado para o painel Cooperativismo e Direito ao Trabalho: Desafio cotidiano na esfera judiciária, o movimento cooperativista é um modelo econômico que dá direito ao trabalho. “Não consigo imaginar um modelo de distribuição de riqueza melhor do que o cooperativismo. De todos os tipos de relação de trabalho, o presente nas cooperativas, é o mais socialmente justo, pois todo o resultado econômico obtido é distribuído entre os diversos trabalhadores cooperados”.

OUTRAS OPINIÕES

PROTAGONISMO - “O país tem vivido um momento crítico em sua economia e nós, que temos os princípios cooperativistas em nosso DNA, precisamos aproveitar estes momentos de turbulência para repensar nossas atitudes e, assim, reconstruir tudo que pudermos de forma participativa, contituindo os melhores cenários para o desenvolvimento do cooperativismo nacional e fortalecimento da economia.” Petrucio Magalhães Júnior – presidente do Sistema OCB/AM e representante do ramo Trabalho junto à Diretoria da OCB  

FUTURO – “As discussões de hoje deverão nortear a projetar as nossas ações de agora em diante, especialmente neste momento de crise econômica. Aliás, neste ambiente de turbulências é que precisamos fazer a nossa parte, mostrando à sociedade o quanto o nosso movimento é justo, transparente, inclusivo e atuante.” Ricardo Lermen – Representante Nacional do Conselho Consultivo do Ramo Educacional

COMPROMISSO - “Não tenho dúvida de que, se há um setor que pode oferecer respostas à crise econômica do país, por meio da geração de emprego e renda principalmente aos jovens, é o cooperativismo. Então, que assumamos este papel, pois só assim prosperaremos.” Geraldo Magela – coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Trabalho

ESSÊNCIA - “A melhor resposta que podemos dar à crise que assola não só o Brasil, mas o mundo, é gerar empregos e cuidar das pessoas. É isso que fazemos essencialmente.” Bruno Roelands – secretário geral Organização Internacional da Industria, Artesanal e Cooperativas de Produtores de Serviços (Cicopa)

COOPERAÇÃO – “Em tempos de crise global, como o que vivenciamos atualmente, nada melhor do que cooperar, aliás, a vida carece cooperação.” Luis Maria Alvez Marin - secretário de Assuntos Econômicos da Federação de Cooperativas de Produção do Uruguai

PROSPERIDADE - “Se você tem um grupo de pessoas, você tem uma escolha: o cooperativismo. Prosperar depende disso!” Hajah Hawa Binti Mohamed Salleh - vice-presidente da Comissão de Cooperativismo da Malásia

EXERCÍCIO DA COOPERAÇÃO – O painel Cooperativismo na prática: conhecimento gerado no exercício da cooperação, foi realizado com a participação de representantes das cooperativas que apresentaram seus cases. São eles: 

- Márcia Benke - Cooperativa de Ensino de Língua Estrangeira Moderna (COOPLEM);

- Gleidson Helena Martins - Cooperativa de Trabalho Educacional Colégio Professor Clóvis Tavares Pró Uni Ltda;

- Maria José de Faria Leite – Cooperativa Educacional de São Roque de Minas (CES);

- Antônio Francisco Martin Rolim – Centro Paula Souza;

- Elisabete dos Santos Freitas – Cooperativa de Trabalho, Produção e Comercialização dos Trabalhadores Autônomos das Vilas de Porto Alegre (COOTRAVIPA);

- Luciano Ferreira Lopes – Cooperativa de Trabalho dos Profissionais de Agronomia (UNICAMPO);

- Márcia Mamede de Brito – Cooperativa de Trabalho de Produção Aliança de Catadores de Resíduos Recicláveis do Estado do Amazonas (Aliança);

- Claudinéia Alvarenga da Silva – Cooperativa Árvore da Vida (Cooperárvore).

 

Fonte: Sistema OCB

Cooperativas Agropecuárias debatem sobre o futuro do setor

A Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (Fecoagro/RS) promoveu ontem, dia 28 de outubro, um encontro com presidentes e conselheiros de cooperativas do ramo, no Centro de Formação Profissional Cooperativista (Escoop). 

Pela manhã, o conselho administrativo e presidentes de algumas cooperativas participaram de uma reunião de trabalho, em que discutiram sobre linhas de financiamento para cooperativas com dificuldade de acessos ao crédito, alternativas de garantias e condicionalidades de acesso ao crédito.

À tarde, após a abertura feita pelo presidente da Federação, Paulo Pires, o consultor da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Gerardo Fontelles, ministrou a palestra “Conjuntura Macroeconômica Brasileira e os Seus Reflexos nas Cooperativas de Produção Agropecuárias”. Ele apresentou alguns caminhos para recuperar e ampliar as capacidades econômicas e financeiras das cooperativas de produção agropecuárias, fez uma breve apresentação dos números do agronegócio e a sua evolução na visão do País, Região Sul do Brasil e do Rio Grande do Sul com uma abordagem geral do processo evolutivo do agronegócio.

E ainda, pontuou ações estratégicas que poderão melhorar a performance do agronegócio brasileiro. Para ele, é preciso desenvolver estratégias para o desenvolvimento e promoção do setor cooperativo, fortalecimento das cooperativas de Crédito, e busca de alternativas para o aumento da renda e acesso ao crédito, bem como a reestruturação do setor agropecuário e a interação com o BNDES, BRDE e Banco do Brasil.

Após uma rodada de questionamentos e debate com os presentes, Paulo Pires defendeu que é preciso ajudar o associado e lutar pelo patrimônio construído pela cooperativa. “A opinião das cooperativas é fundamental. Precisamos que as reivindicações venham das cooperativas para a Federação para encaminharmos à OCB. Quanto mais pessoas envolvidas, maior será nossa chance de sucesso”.

Por fim, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, endossou as reivindicações dos presentes e convidou para uma reflexão interna em tempos de crise. “É na crise que surgem as oportunidades. Se não posso fazer o que quero, faço o que posso”. E sugere que três aspectos sejam analisados profundamente para que o cooperativismo se firme no setor agropecuário: melhoria da gestão, a possibilidade de desenvolvimento de agroindústrias e criação de modelos de integração entre as cooperativas.

Ao todo, estiveram representadas 16 cooperativas agropecuárias do Estado. O evento também contou com a presença do coordenador do ramo Agropecuário do Sistema OCB, Paulo Cézar Dias do Nascimento Júnior.

Seminário das Frencoops municipais foi realizado na região central do Estado

Seminário das Frencoops municipais foi realizado na região central do Estado

Vereadores da região central do Estado participaram no dia 27 de outubro, na Associação dos Funcionários da Cotrisel, em São Sepé, da quarta etapa dos Seminários das Frencoops Municipais 2015. O evento, realizado pela Ocergs, tem como objetivo despertar nos parlamentares municipais a necessidade de criação de frentes de apoio ao setor nos legislativos municipais, assim como ocorre em âmbito estadual e federal. Participaram da abertura do evento o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS Vergilio Perius, o prefeito de São Sepé, Leocarlos Girardello, o presidente da Cotrisel, José Paulo Salerno, o representante da Uvergs e vereador de Rosário do Sul, Adriano Marques Dornelles, além do diretor de Cooperativismo da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Lino Hamann, que representou o secretário Tarcisio Minetto.

Os trabalhos iniciaram com a apresentação do sistema cooperativo gaúcho, feita pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, que apresentou também números que reforçam a importância socioeconômica do cooperativismo gaúcho. O coordenador jurídico da Ocergs, Tiago Machado, prosseguiu com a questão jurídica da formação das frentes parlamentares.

Após, os cerca de 20 vereadores de oito municípios conheceram o trabalho das cooperativas da região, que apresentaram seus cases através do vice-presidente da Cotrisel, Sinval Gressler; do presidente da Sicredi Região Centro, Roberto Zorzan; do vice-presidente da Cotrisul, Gilberto Fontoura e do presidente da Camnpal, Euclides Vestena. Estiveram presentes também dirigentes ou representantes da Coarroz, de Rosário do Sul; da Coosetral, de São Sepé e da Cooperagudo, de Agudo. O deputado estadual Sérgio Turra, que integra a direção da Frencoop estadual, foi representado por sua assessoria.

Cerca de 20 vereadores dos municípios de Rosário do Sul, Venâncio Aires, Restinga Seca, Caçapava do Sul, Vila Nova do Sul, Nova Palma, São Sepé e Agudo.
Em 2015, além de São Sepé, os municípios de Não-Me-Toque, Santa Rosa e Farroupilha já receberam o evento. O evento final será realizado em Porto Alegre no dia 27 de novembro. Os eventos contam com o apoio da União dos Vereadores do Rio Grande do Sul (Uvergs).

Assembleia Legislativa realizou a 6ª edição do Fórum dos Grandes Debates

Assembleia Legislativa realizou a 6ª edição do Fórum dos Grandes Debates

A Assembleia Legislativa promoveu hoje (26/10) a 6ª edição do Fórum dos Grandes Debates, com o tema “Agricultura e Pecuária – Cenários e Perspectivas”. Na abertura do evento, o chefe do Parlamento gaúcho, deputado Edson Brum, disse que a instituição vem organizando uma série de encontros para tratar de temas de interesse do Estado e que este era, na sua opinião, o mais importante. “Quando a agricultura e a pecuária estão bem, o comércio e a economia também estão”, disse Brum. O parlamentar ressaltou a qualidade dos produtos gaúchos, a busca permanente pela excelência e o empenho do Legislativo em apoiar e incentivar políticas de desenvolvimento do setor. Conforme presidente, o Parlamento está atento às necessidades setoriais, como o realinhamento tributário, o abastecimento energético e melhorias nas estradas. “A causa dos agropecuaristas é nossa, é de cada um de nós”, declarou. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius e o presidente da Fecoagro, Paulo Pires, foram painelistas durante o Fórum.

O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Ernani Polo, também pregou o trabalho conjunto entre os órgãos de Estado e instituições e ressaltou a excelência do Estado na produção de alimentos. “Aqui, praticamente, tudo em se plantando dá”, afirmou o secretário, enaltecendo o trabalho da Embrapa, da Emater, das universidades e demais entidades ligadas à agricultura. Segundo Polo, trata-se de um setor gigante, mas vulnerável, que vem acumulando prejuízos, e o encontro na Assembleia representava uma grande oportunidade para se debaterem dificuldades e formas de aprimoramento.

Também participaram da abertura do evento o subprocurador-geral de Justiça, Fabiano Dellazen; o defensor público-geral Nilton Leonel Arnecke; o secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcísio Minetto; o representante da Procuradoria-Geral Estado, Alfredo Crossetti; o vice-presidente da Farsul, Gedeão Silveira Pereira; o representante da Fetag, Márcio Langer; os deputados estaduais Adolfo Brito, presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo; Sérgio Turra, vice-presidente da comissão; e Zilá Breitenbach; o deputado federal Jerônimo Göergen e o deputado emérito Victor Faccioni, além de representantes da Federasul, Embrapa, OAB-RS, Ocergs e outras entidades.

Tecnologia é ferramenta básica da agricultura para garantir alimentos

O aumento em 35% da oferta de alimentos até 2030 é o grande desafio para os setores que atuam na agricultura e que projetam em suas atividades incrementos baseados na produtividade, sustentabilidade e avanços tecnológicos. Este foi um dos aspectos abordados no primeiro painel da manhã do Fórum dos Grandes Debates, que reuniu, no Teatro Dante Barone, o presidente da Yara Brasil, Lair Hanzen, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e o chefe-geral da Embrapa, Clênio Pillon, para discutir Novas Tecnologias e Desenvolvimento.

Projetos cooperativos

O presidente do Sistema Ocergs/Sescoop/RS, Vergilio Perius, apresentou projetos inovadores e premiados em tecnologia desenvolvidos no agronegócio pelas cooperativas gaúchas. Começou pela Cotrijal, que na Feira de Inovação Tecnológica, através do Projeto Aquárius, desenvolveu programa de uso sustentável do solo, iniciativa que resultou no evento mundial que é a Expodireto Cotrijal, “marco no campo das inovações tecnológicas”, afirmou. O Condomínio de Animais, realizado pela Cosuel, de Encantado, é um projeto que será lançado até o final do ano e consiste no agrupamento de até 300 vacas leiteiras em estábulo coletivo, com a distribuição de cotas aos proprietários conforme a produção individual dos animais. A ideia veio de projeto europeu. Ele apontou vantagem competitiva, na produtividade, sanidade animal e gerenciamento na contabilidade de resultados.

Além do exemplo da Escola Superior do Cooperativismo, a Escoop, do Sescoop/RS, que trabalha na área acadêmica através do curso de gestão cooperativa, com parceria técnica e mercadológica com universidades alemãs em pesquisa e ensino, Vergílio Perius apontou ainda projeto da Languiru, também realizado com parceria alemã, que utiliza dejetos de suínos e transforma o biodigestor em água quente. “Tudo é feito através do biogás e transformado em água quente, grande inovação tecnológica que resolve a questão do meio ambiente e reduz os custos energéticos”, comentou.

Também citou o projeto da Cooperativa Ecocitrus, de Montenegro, em parceria com a Naturovos e Sulgás, que produz energia renovável. No Porto de Rio Grande, abordou a questão dos terminais da CCGL, Termasa e Tergrasa, que na questão da logística da chegada das cargas resolveu o problema de espera para a entrega pelos caminhoneiros, reduzindo custos aos clientes, outro projeto inovador e premiado pela Federasul, mostrou o dirigente cooperativista. Para atender aos mais de 115 mil produtores rurais que ainda dependem da energia monofásica, surgiu o projeto de inovação de infraestrutura tecnológica em produção de energia forte para o campo, através das pequenas hidrelétricas, alcançando 12% da energia de produção utilizada para luz trifásica, revelou Perius.

No período da tarde, foi trabalhado o painel Novos Mercados – Brasil Eficiente e Competitivo, coordenado pela jornalista Carolina Bahia e que teve entre os participantes Antônio Camardeli, presidente da ABIEC; Odacir Klein, vice-presidente e diretor do BRDE; Gilberto Piccinini, presidente do IGL e Francisco Turra, ex-ministro da Agricultura, presidente-executivo da ABPA.

O último painel do dia tratou do Custo da Produção e Produtividade e foi coordenado por Ernani Polo, secretário da Agricultura e Pecuária, que teve como participantes Carlos Joel da Silva, presidente da Fetag; Guinter Frantz, presidente do IRGA; Paulo Pires, presidente da Fecoagro e Antônio da Luz, economista chefe do Sistema Farsul.

Com informações da Agência de Notícias da Assembleia Legislativa.

Cooperativas minerais já podem se inscrever em Prêmio Nacional

Cooperativas minerais já podem se inscrever em Prêmio Nacional

Promover o reconhecimento da atividade de mineração em Arranjos Produtivos. Este é o objetivo do Prêmio Melhores Práticas em APL de Base Mineral 2015, iniciativa da RedeAPLmineral. Além de cooperativas do ramo Mineral, também podem participar do concurso agentes da mineração de pequeno e médio portes, sob a forma de APLs que tiveram êxito na realização de métodos e técnicas que envolvam procedimentos gerenciais e tecnológicos.

Segundo o edital, os resultados das técnicas inscritas devem apresentar ganhos ambientais, financeiros e de mercado ou contribuições à sustentabilidade de seus negócios, refletindo toda a cadeia produtiva. Os interessados têm até o dia 6 de novembro para assegurar sua participação por meio de inscrição. Para acessar o regulamento basta clicar aqui.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB

Foto: Shutterstock

 

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