Dando sequência a estratégia de se aproximar cada vez mais do universo de startups para levar tecnologia e inovação para o trabalhador rural, o Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 4 milhões de associados, anuncia as duas agtechs (startups com foco em agronegócio). As iniciativas foram selecionadas durante o Intensive Connection, um programa de potencialização de startups realizado em parceria com a AgTech Garage, maior hub de inovação da América Latina para o agronegócio.
A startup Elysios foi escolhida por ser a primeira plataforma mobile e web focada no pequeno e médio agricultor familiar. Por meio de um aplicativo, tanto o produtor rural como o técnico que acompanham a sua propriedade podem visualizar em tempo real a produção, se comunicarem e rastrearem todos os acontecimentos do cultivo.
Já a startup Digifarmz foi selecionada por auxiliar técnicos e agricultores a controlarem doenças da soja, apresentando parâmetros para tomadas de decisão. A empresa orienta sobre os tipos de produtos a serem utilizados no combate as pragas (fungicidas, misturas e etc.), quando e quanto (data e quantidade ideal para cada pulverização) e no manejo anti-resistência.
As startups selecionadas pelo Sicredi iniciaram em setembro deste ano um período de quatro meses de encontros e conexões com executivos da instituição e especialistas de mercado para exploração de conteúdos essenciais para superação dos seus desafios no desenvolvimento de seus negócios. Ao final da capacitação, as empresas apresentarão os resultados e poderão dar continuidade na parceria com o Sicredi.
“O Sicredi tem forte atuação no agronegócio e esta parceria é uma oportunidade para ajudar os nossos associados que atuam no agro a terem acesso às tecnologias que possam, por exemplo, aumentar a produtividade, melhorar índices de sustentabilidade, diminuir impactos ambientais e garantir o crescimento sustentável do setor”, diz Gustavo Freitas, diretor executivo de Crédito do Sicredi.
O programa Intensive Connection é uma das primeiras ações do AgTech Garage, que foi lançado em abril deste ano na cidade de Piracicaba, no interior paulista, com apoio do Sicredi, para aproximar produtores rurais e investidores do setor das startups. Além da Elysius e Digifarmz, os demais parceiros que apoiam o AgTech Garage e o programa Intensive Connection também selecionaram as empresas Perfect Flight, Safe Trace, Agrorobótica, Datafarm, Selenolife e Smart Control, todas ligadas ao agronegócio.
"Ficamos muito felizes quando vimos no edital do Sicredi que havíamos sido selecionados pela instituição. Isso tem um significado de grande peso, pois convém com a nossa missão, que é atingir o agricultor familiar. Com isso, estamos conseguindo fechar parcerias com outros stakeholders, que também focam nessas pessoas, e impactar ainda mais a agricultura, levando tecnologia e deixando acessível tanto essas ferramentas", explica Frederico Apollo Brito, diretor da Elysius.
“Temos a certeza que com essa parceria a DigiFarmz poderá auxiliar mais agricultores, empoderando-os para tomarem decisões mais assertivas, reforçando assim nossa missão em cooperar para o seu crescimento e desenvolvimento, gerando mais produção de alimentos, com sustentabilidade ambiental, financeira e social”, diz Alexandre M. Chequim, Founder e CEO da Digifarmz.
O Intensive Connection é equity free, ou seja, não requer que o empreendedor inscrito venda parte de seu negócio por um valor pré-determinado no início do programa. Esta primeira edição recebeu mais de 98 inscrições de startups do Brasil inteiro. "O programa será uma jornada de experiências: de aprendizado, de relacionamento e de negócios. No final do dia, o que a gente faz é potencializar as oportunidades de negócios entre as startups e os nossos parceiros, elevando a maturidade dos empreendedores para um novo patamar”, finaliza José Tomé, CEO do AgTech Garage.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sicredi
Durante cinco dias, de 9 a 13 de setembro, 40 dirigentes e associados de cooperativas do ramo Agropecuário, integrantes da FecoAgro/RS, do Sistema Ocergs-Sescoop/RS e da Escoop, participaram de uma Missão ao Vale do Silício, na Califórnia, nos Estados Unidos, onde tiveram acesso ao mundo da inovação e tecnologia, com o objetivo de buscar subsídios para estimular o processo de inovação nas sociedades cooperativas do Rio Grande do Sul. Participaram da Missão, o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, o vice-presidente da FecoAgro/RS e diretor da Ocergs, Darci Hartmann, os gerentes de Formação Profissional e Monitoramento do Sescoop/RS, Hélio Loureiro e José Máximo Daronco, a coordenadora da Pós-Graduação da Escoop, Paola Londero e o coordenador de Graduação da Escoop, Carlos Alberto Oliveira de Oliveira.
Conectados ao ambiente de inovação, os participantes tiveram acesso ao ecossistema de startups, aceleradoras, incubadoras e centros de inovação, sempre com o objetivo de buscar um ambiente mais flexível e horizontal, adaptado às necessidades atuais. Conduzidos pela Startse, empresa contratada pelo Sescoop/RS, os participantes foram impactados pelas novas tecnologias e novas formas de gestão e modelos de negócios. Na Missão organizada pela Escoop Agro, a comitiva visitou ambientes e assistiu a palestras sobre assuntos específicos de sua área de atuação, como apresentação de histórico, funcionalidades e perspectivas da tecnologia do produto Field View - utilizada por vários participantes da missão; como as tecnologias estão impactando e irão impactar no trabalho e emprego, novos modelos educacionais que estão sendo desenvolvidos em várias partes do mundo pelos mais renomados profissionais em atuação no Vale do Silício, alguns destes temas com aplicação transversal nas cooperativas e nas instituições de ensino superior.
Netflix
Uma das palestras foi com o brasileiro nascido na Capital do Cooperativismo, Nova Petrópolis, engenheiro de performance do Netflix, Martin Spier. Assista ao vídeo sobre a importância da liberdade para agilizar os processos de inovação - foco menor em processos e burocracias e maior em resolução de problemas.
Hypercubes
Confira aqui a entrevista com o Co-fundador da Hypercubes, Fábio Teixeira. O empreendedor traz mais inovação para o campo, desenvolvendo satélites com capacidade de captar imagem hiperespectral, que possibilita a análise da composição química do solo e outras informações importantes para nossa agricultura.
“Importante visita ao Vale do Silício com dirigentes e colaboradores de cooperativas para olharmos juntos o que devemos fazer. Esse não é o nosso momento, no entanto esse futuro já existe. Independente de estarmos enxergando ou não em nosso dia a dia. Fundamental para a continuidade da nossa forma de negócio, da nossa forma de pensar enquanto cooperativas, estar aqui para ver e ajudar a construir um futuro melhor para as nossas cooperativas através da inovação”, afirmou o diretor-superintendente da CCGL Cruz Alta, Guillermo Dawson.
Para o presidente da Cotrisel, José Paulo Salerno, a visita foi uma surpresa em termos de inovação, processos e produtos. “Tomamos um choque de realidade, maior do que se esperava. São coisas que estão para acontecer e outras que já estão acontecendo na evolução ligada à agricultura. A Missão correspondeu à nossa expectativa inicial, em muitas oportunidades. Esse contato com pessoas que estão fazendo o progresso do negócio ligado ao Agro, interessadas em fazer progressos. São surpresas boas, que até nos deixam preocupados, mas a expectativa foi integralmente atingida”, comentou.
Para o coordenador de Graduação da Escoop, Carlos Alberto Oliveira de Oliveira, mais uma missão da Escoop foi concluída de forma produtiva. “Trazer as cooperativas agropecuárias até aqui foi como se possibilitássemos que, ao abrirem uma janela o futuro, estivesse no nosso campo de visão. O recompensador é verificar que muito do que está acontecendo no Vale do Silício é graças à educação, ao apoio na pesquisa, ou seja, no investimento nas pessoas. Então, acreditamos que a ação conjunta das cooperativas com o Sescoop/RS e a Escoop é o caminho para uma sociedade próspera e melhor”, concluiu.Após a viagem, será realizado na Escoop um seminário de avaliação da Missão e traçados os próximos passos do projeto, com a verificação do aproveitamento dos conhecimentos adquiridos no dia-a-dia das cooperativas.
Para acompanhar a cobertura completa da Missão da Escoop Agro ao Vale do Silício, acesse o Facebook da Escoop: CLIQUE AQUI
Com o objetivo de estimular o desenvolvimento de soluções tecnológicas que atendam às necessidades de negócios de petróleo, gás e energia, a Petrobras lançou no dia 04/09, um edital com chamada de projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I) voltada para startups e pequenas empresas inovadoras. O edital prevê o financiamento de até 10 projetos, em seis diferentes áreas, com valores que vão de R$ 500 mil a R$ 1,5 milhão, totalizando R$ 10 milhões nessa etapa.
O edital funciona por meio de “desafios” propostos pela Petrobras para a criação de produtos, veículos ou softwares, em áreas como robótica, inteligência artificial, armazenamento de energia, captação e utilização de CO², entre outros. As inscrições podem ser feitas até 22 de setembro no site do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Os participantes terão até dois anos para desenvolver seus projetos.
“A empresa vai ter até 24 meses para desenvolver o projeto. Mas, se ela achar que pode fazer em menos tempo, não tem problema. Ela apresenta a proposta com o programa definido Se achar factível fazer em 12 meses, se tem uma boa ideia que traga valor para a gente, para a empresa e que seja factível, pode concorrer sem problema nenhum”, disse à Agência Brasil o engenheiro da Petrobras e líder do projeto Ricardo Ramos.
De acordo com Ramos, o resultado da primeira etapa está previsto para sair em meados de outubro. Serão avaliados o impacto da solução proposta para o negócio da Petrobras, a consistência e a viabilidade do projeto, incluindo facilidade de implantação da solução, capacidade técnica da equipe, grau de inovação, nível de maturidade tecnológica e potencial de ganho de escala.
“Foram colocados alguns desafios mais fortes, pois a gente tem uma noção de que há muitas empresas capazes de desenvolver [as soluções], que já têm um certo grau de maturidade, mas ainda não é a solução pronta. Assim como há outros que são até mais desafiadores em termos de maturidade, mas podem estar em uma maturidade mais baixa [para ser resolvidos no espaço de tempo]”, disse Ramos.
Entre os “desafios” estão a criação um pequeno submarino de baixo custo autômato ou controlado remotamente para ajudar em atividades de inspeção submarina, o desenvolvimento de software para aumentar a eficiência de armazenamento da energia produzida a partir de fonte solar ou eólica e até um sistema para gerenciamento de imagens imersivas (fotos e vídeos 360º) e navegação interativa (street view) para auxiliar no processo de planejamento e de intervenções em plataformas.
“A gente tem oportunidade de selecionar tanto projetos que já estão na cara do gol e que precisam só de um desenvolvimento final, quanto aqueles que estão na escala de laboratório e precisam ser levados ainda a uma escala de protótipo. Se ele tiver potencial, também é considerado sucesso para a gente ter um projeto que eleve a maturidade da tecnologia”, afirmou.
Além do recurso financeiro, as startups ou pequenas empresas selecionadas também terão auxílio para superar os desafios dos anos iniciais, como suporte financeiro, interação com o corpo técnico da Petrobras, capacitação empresarial, podendo gerar mais produtos, serviços e modelos de negócios inovadores. No caso de conclusão dos desafios e desenvolvimento de soluções com escala, Ramos disse que o edital traz as especificações sobre o que acontece.
“As regras sobre as propriedades de resultado estão bem definidas no edital. A Petrobras não vai ter nenhuma participação no capital social da empresa, não seremos sócios da empresa. A segunda coisa é que o que for desenvolvido ao longo do projeto, se for passível de proteção, vai ser compartilhado, terá uma propriedade intelectual compartilhada na cotitularidade” disse.
A iniciativa, desenvolvida em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae), faz parte do programa Petrobras Conexões para Inovação e foi criada para aproximar a empresa de startups. No total, o programa terá a duração de cinco anos. A previsão é que outros editais sejam lançados futuramente. A previsão total de investimentos é de R$ 60 milhões.
“A gente fez um mapeamento de demandas internas de necessidade de soluções tecnológicas nas áreas de negócios da Petrobras e tivemos mais demandas do que estamos colocando no edital. Isso dá uma perspectiva boa para os empreendedores de que a gente deve ter outro edital após esse primeiro”, disse Ramos.
Fonte: MundoCoop / Imprensa Agência Brasil
Foi realizado no dia 3 de setembro, na Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo - Escoop, em Porto Alegre, o módulo preparatório para a missão do ramo Infraestrutura para o Vale do Silício e Texas, que acontecerá entre 21 e 25 de outubro de 2019. O módulo foi a primeira etapa da Missão, que após a viagem aos Estados Unidos terá ainda um Seminário de Avaliação. O objetivo geral é promover o estímulo ao processo de inovação nas sociedades cooperativas do Rio Grande do Sul e o módulo preparatório serviu para uma sensibilização dos agentes do cooperativismo sobre o ecossistema de inovação. O encontro foi aberto pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius e pelo diretor-geral da Escoop, Mário De Conto. Participaram ainda o conselheiro administrativo do Sescoop/RS, José Zordan, o diretor da Ocergs, Iloir de Pauli e demais colaboradores de cooperativas que integrarão a missão. O diretor-geral da Escoop, Mário de Conto, frisou a importância desta atualização que as cooperativas estão buscando ao realizar a Missão, com destaque para as mudanças comportamentais e tecnológicas que estão impactando as cooperativas. “A ideia é voltar dessa missão com atitudes práticas para implementar aqui, em nossas cooperativas”, observa De Conto.
O coordenador da graduação e professor na Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo, Carlos Alberto Oliveira, abordou a inovação no universo das cooperativas. Os participantes também tiveram uma conferência via Skype com o Head de Inovação da StartSe, Cristiano Kruel, e uma conversa sobre detalhes da viagem com o representante da Mercatur, Tiago Bristot.
O conselheiro administrativo do Sescoop/RS, José Zordan, salientou a oportunidade de crescimento das cooperativas e a busca de novas soluções, bem como o empoderamento do associado. “Traremos muitas coisas para aplicar nas nossas cooperativas, também com redução de custos. O grupo indo junto vai continuar pensando nas oportunidades junto. Já passamos por muitos desafios, muitas mudanças políticas econômicas, e as cooperativas seguem dando retorno ao associado”, observou Zordan.
As missões para o Vale do Silício
Dentro de uma visão de proporcionar novos modelos de qualificação e atender particularidades dos segmentos do cooperativismo, a Escoop passou a oferecer soluções customizadas, unindo formação cooperativista e educação corporativa para associados, gestores e lideranças de ramos específicos. Assim, estão estruturados na Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop: Escoop Saúde, Escoop Agro, Escoop Cred e Escoop Infra. Consciente do seu papel de contribuir com a sustentabilidade das cooperativas e alinhada a sua visão de ser referência no ensino e pesquisa voltada ao cooperativismo, estruturou a abordagem de inovação, em 2019, para quatro ramos do cooperativismo: Saúde, Agropecuário, Crédito e Infraestrutura, com Missões para o Vale do Silício e, para o último ramo, também para o Texas.
A Cooperativa de Citricultores Ecológicos do Vale do Caí (Ecocitrus) comemora 25 anos em novembro deste ano, firmando-se como modelo no sistema de produção agroecológico. A Cooperativa montenegrina exporta sucos e óleos essenciais, produz adubo orgânico com tratamento de resíduos da indústria e completa toda a cadeia agrícola, beneficiando diretamente mais de 100 agricultores da região do Vale do Caí e mais de 100 empresas de todo o Rio Grande do Sul, a partir do tratamento de resíduos agrossilvopastoris.
A Ecocitrus possui uma agroindústria que processa as frutas dos associados, transformando-as em sucos e óleos essenciais. Anualmente, exporta 6 mil quilos dos produtos a países como Holanda, França e Alemanha.
Já a Usina de Compostagem da Cooperativa recebe 10 mil metros cúbicos de resíduos por mês, oriundos de mais de 100 empresas de todo o Rio Grande do Sul, sobretudo do setor alimentício e de frigoríficos. A quantidade mensal de biofertilizantes gerados com o tratamento é da ordem de 3.300 metros cúbicos, que beneficiam aproximadamente 100 agricultores da região do Vale do Caí e de cidades próximas, pois a Ecocitrus fornece o adubo gratuitamente a seus associados e a qualquer agricultor.
A Cooperativa também gera valor a agricultores a partir do oferecimento contínuo de formação e de uma filosofia de preservação do meio ambiente, que reverbera em toda a sociedade. Criada em 1994, a partir do sonho de 14 agricultores que resolveram produzir em sistema agroecológico, a entidade tornou-se referência internacional em agroecologia, comércio justo e preservação do meio ambiente.
Para o presidente da Ecocitrus, Maique Kochenborger, a filosofia da Cooperativa perpassa todas as atividades e é um norte para a constante inovação. “A Ecocitrus é a prova de que a produção agroecológica, a união de agricultores e de agricultoras e a sustentabilidade dão certo em termos sociais e econômicos. Nosso maior orgulho é impactar positivamente na sociedade e mudar a vida de tantos produtores rurais”, resume.
Inovação constante é marca da Ecocitrus com implementação de biodigestores
A Cooperativa dos Citricultores Ecológicos do Vale do Caí (Ecocitrus) segue a linha de inovação característica da entidade e constrói seis biodigestores para tratamento de resíduos sólidos e líquido-pastosos de origem agrossilvopastoril. Os equipamentos têm capacidade instalada de 10 mil metros cúbicos de área de processo. O valor investido em todos os equipamentos para o processo de biodigestão – incluindo pesquisas, instalação e tratamento de resíduos - foi de R$ 5,5 milhões. Também são construídos novos sistemas periféricos, como bacia de maturação, bacia de equalização e de revolvimento automatizados.
O tratamento de 80% dos substratos que chegam à Usina de Compostagem da Ecocitrus agora é anaeróbico - ou seja, realizado por bactérias em espaços de ausência de oxigênio e locais fechados, gerando o biodigestado, posteriormente transformado em biofertilizantes. Os biofertilizantes produzidos pela cooperativa a partir da decomposição dos resíduos são fornecidos gratuitamente a agricultores. Também há a possibilidade de produção do biogás para geração de energia elétrica, com capacidade instalada de 2,5 megawatts.
“Esse projeto é piloto e inovador nesta escala para tratamento de resíduos agrossilvopastoris no Brasil. Não tínhamos ninguém para nos basear dentro do País. É um sistema comum em países da Europa, por exemplo, mas aqui não havia ainda”, afirma o presidente da Ecocitrus, Maique Kochenborger.
Sobre a Ecocitrus
A Cooperativa dos Citricultores Ecológicos do Vale do Caí foi fundada em novembro de 1994, por meio de um acordo de cooperação técnica entre Brasil e Alemanha, iniciado com o Projeto Prorenda e sendo conduzido, no Rio Grande do Sul, pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento, com a colaboração da Sociedade Alemã de Cooperação Técnica (GTZ). Catorze citricultores são sócios-fundadores da entidade, que hoje conta com mais de uma centena no quadro de associados.
A Ecocitrus é uma cooperativa consolidada no mercado, reconhecida internacionalmente pela produção de citros no modelo agroecológico, e por investir de forma pioneira na produção de biofertilizantes e, a partir de 2012, de biogás a partir do tratamento de resíduos industriais. A produção atual de sucos e óleos essenciais da agroindústria é exportada a países como França e Alemanha.
A Cooperativa também é reconhecida por praticar um modelo de gestão que prima pela construção conjunta e pelo protagonismo dos associados em todas as tomadas de decisão, recebendo visitas técnicas de todo o País para mostrar o modelo inovador que empodera agricultores e gera renda a famílias do Vale do Caí.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Ecocitrus
Dirigentes e representantes de cooperativas participaram, no dia 2 de setembro, na Escoop, do módulo preparatório da Missão do ramo Crédito para o Vale do Silício, nos Estados Unidos. O encontro antecede a viagem da comitiva, que ocorrerá entre 30 de setembro e 4 de outubro. Oportunidade para sensibilizar os agentes do cooperativismo sobre o ecossistema de inovação. O módulo é a primeira etapa da Missão, que após a viagem aos Estados Unidos terá ainda um Seminário de Avaliação.
Em sua saudação inicial, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, destacou a importância do ramo Crédito no crescimento do cooperativismo no Rio Grande do Sul, seu diferencial e a importância do intercâmbio. “O que vocês aprenderão nessa viagem servirá para que a relação com o consumidor seja cada vez mais personalizada. As cooperativas de Crédito são a ponte, tanto para o associado do campo como da cidade conquistar o que deseja. O cooperativismo é feito de pessoas. E, juntos, vocês aprenderão muito sobre a inovação para, posteriormente, compartilhar com suas cooperativas e conosco para que nosso sistema cresça e se desenvolva cada vez mais”, finalizou.
O coordenador da graduação e professor da Escoop, Carlos Alberto Oliveira, explicou o formato da atividade e os próximos passos e destacou a importância da cooperação entre as federações, Sescoop/RS e Escoop para que a Missão aconteça. “Todos aqui serão influenciadores nas suas cooperativas sobre os processos que vamos vivenciar nos EUA”. Para o presidente da Central Sicredi Sul, Márcio Port, essa é uma grande oportunidade de Intercooperação entre os sistemas. “Será muito importante para que possamos trocar experiências, interagir, para que possamos desenvolver o sistema de crédito como um todo em nosso estado”.
O diretor-geral da Escoop, Mário De Conto, apresentou a Escoop, seus objetivos e seu novo contexto, como a Missão foi construída, sua importância e como ela se insere dentro do Planejamento Estratégico do Sescoop/RS e da Escoop. “Vocês estão indo ver de perto como são criados ecossistemas de inovação, para que sejam sensibilizados e no retorno, sensibilizem suas equipes. Precisamos que vocês nos ajudem a pensar sobre o papel do Sistema e da educação no cooperativismo do futuro e ainda, qual será o papel das cooperativas no futuro”.
Transformação Digital no sistema financeiro
O sócio da empresa StartSe, Marcelo Maisonnave, falou sobre sua experiência no Vale do Silício, no mercado financeiro e como isso impactou sua vida. “São Francisco é mais do que um local geográfico. É temporal. Como se a gente estivesse fazendo uma viagem no tempo. Como se pudéssemos ver tudo que acontece no mundo de forma acelerada. As tecnologias têm o poder de afetar a nova economia. O momento do empreendedorismo é agora, pois a transformação acontece de forma cada vez mais rápida. Aproveitem a oportunidade”, finalizou.
Os representantes do Sicredi, Tiago Nicolaidis e Eduardo Corso, e da Unicred, Leandro Monteiro, apresentaram a jornada que ambas as cooperativas estão percorrendo em busca de inovação e transformação digital, afim de impactar positivamente as sociedades em que atuam, como unir pessoas e tecnologia e, consequentemente, melhorar resultados.
Escoop Cred
Dentro de uma visão de proporcionar novos modelos de qualificação e atender particularidades dos ramos do cooperativismo, a Escoop oferece soluções customizadas, unindo formação cooperativista e educação corporativa para associados, gestores e lideranças de ramos específicos. Dessa forma estão estruturados os programas Escoop Saúde, Escoop Agro, Escoop Cred e Escoop Infra. Consciente do seu papel de contribuir com a sustentabilidade das cooperativas, e alinhada a sua visão de ser referência no ensino e pesquisa voltada ao cooperativismo, a Escoop estrutura a abordagem de inovação, em 2019, para os ramos do cooperativismo: Saúde, Agropecuário, Crédito e Infraestrutura, com missões para o Vale do Silício.
O diretor-geral da Unicred Integração, Gustavo Saltiel considera a iniciativa extremamente importante no sentido de unir sistemas cooperativos. “Mais do que ver o que as empresas do Vale do Silício estão fazendo, queremos ouvir e saber como colocar a inovação e tecnologia em prática para trazer cada vez mais estímulo, benefícios, produtos, serviços para o associado. O cooperativismo tem nobreza e trabalhamos em função do sócio e não de um único dono ou capital. Podemos fazer tudo que essas empresas estão fazendo, mas de uma forma mais abrangente e igualitária”, defendeu.
Em um clima de muito otimismo, foi lançada nessa quinta-feira (29/8), a 9ª edição do Rural Show, que acontece entre os dias 1º e 5 de julho de 2020, no Centro de Eventos de Nova Petrópolis. O evento ocorreu na Casa da Emater, na Expointer, e contou com a presença de autoridades e dirigentes de entidades dos agricultores e do cooperativismo. O superintendente do Sescoop/RS, Gerson José Lauermann, representou a organização no evento.
O presidente da Cooperativa Piá, Jeferson Smaniotto, ressaltou a importância do Rural Show para fazer com que os produtores rurais tenham acesso a novas tecnologias, zelando por uma produção de qualidade.
Além da tecnologia, Smaniotto destacou outro ponto importante do Rural Show: a sustentabilidade. “O cooperativismo é ferramenta fundamental para promover o desenvolvimento sustentável”, afirmou o presidente da Piá. Ele destacou ainda que a cooperativa não compra produto, mas sim recebe o produto do associado, agrega valor e vende. “Os produtores de leite e de frutas são a razão de nossa existência”, destacou.
Representando o prefeito Régis Hahn, o secretário de Educação de Nova Petrópolis, Ricardo Lawrentz, destacou o que chamou de “grande aliança” entre a Prefeitura, a Cooperativa Piá e a Emater. “O produtor carece de informação, oportunidade e orientação, que o Rural Show irá dar”, enfatizou. “O evento vai proporcionar tecnologia e esperança”, finalizou o secretário.
O presidente da Emater, Geraldo Sandri, prometeu dar todo o apoio para o Rural Show. “Vamos baixar em Nova Petrópolis, vamos levar caravanas de todo o Estado”, afirmou, ao anunciar que a Secretaria Estadual da Agricultura aportará recursos no evento. Sandri justificou o investimento destacando a tradição da Cooperativa de Nova Petrópolis. “Onde tem uma cooperativa organizada, o agricultor não tem dificuldades de colocar seus produtos”.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Cooperativa Piá
O governo federal lançou na última quinta-feira (15/8) um grupo para discutir a adoção de tecnologias digitais da chamada Internet das Coisas no campo. Trata-se da Câmara Agro 4.0, encabeçada pelos ministérios da Agricultura (Mapa) e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), com participação de outros órgãos, de pesquisadores e de associações e empresas do setor no País. É o caso da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
O anúncio foi realizado em cerimônia na sede do MCTIC, em Brasília (DF). O termo Internet das Coisas (IdC, ou IoT, na sigla em inglês) vem sendo adotado nos últimos anos para designar um ecossistema em que não apenas pessoas estão conectadas por meios de seus computadores e smartphones, mas também dispositivos estão interligados entre si, com usuários e com sistemas complexos de coleta, processamento de dados e aplicações de diversos tipos.
Na agricultura, um exemplo é o uso de sensores em tratores que medem a situação do solo e enviam dados para sistemas responsáveis por processar essas informações e fazer sugestões das melhores áreas ou momentos para o plantio. Outro é o emprego de sistemas para fazer previsão de variações de microclima nas áreas da terra, de forma a melhorar o preparo para as alterações de temperatura ou início e fim de chuvas.
A câmara é uma decorrência do Plano Nacional de Internet das Coisas, lançado em junho pelo Poder Executivo. A agricultura foi elencada como uma das quatro áreas prioritárias, juntamente com cidades inteligentes, indústria e saúde. A intenção da iniciativa é detalhar as políticas públicas que serão desenvolvidas para o campo.
Segundo o secretário de inovação, desenvolvimento rural e irrigação do Mapa, Fernando Camargo, os integrantes vão avaliar ações em diversas frentes. A mais importante será a ampliação da conectividade nas áreas rurais, dada a extensão territorial e o contingente de pessoas ainda fora da Internet nesses locais. Segundo a pesquisa TIC Domicílios 2017, do Comitê Gestor da Internet, enquanto o índice de lares com acesso à web é de 65% nas regiões urbanas, nas rurais ele cai para 34%.
A Câmara também deverá se debruçar sobre programas para fomento à aquisição e difusão de tecnologias inovadoras. Dentre essas, um dos intuitos é estimular a criação e o crescimento das empresas de base tecnológica, também conhecidas como startups. O objetivo com a disseminação dessas soluções técnicas é ampliar a produtividade no campo. “Precisamos incentivar novas empresas, startups, para aumentar a cadeia produtiva dentro da área do agronegócio”, defendeu o titular do MCTIC, Marcos Pontes.
O senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS) lembrou na cerimônia que o Brasil conta somente com 307 startups com atuação voltada à agropecuária. “Tem muito a fazer. Temos que usar os estudantes das escolas de graduação para que eles possam desenvolver programas novos e possam estar ligados a empresas de pesquisa. As empresas do setor têm interesse e temos que aproveitar isso”, ressaltou.
Entre os temas da Câmara estão também os projetos voltados à formação e capacitação de trabalhadores no campo. A introdução de novas tecnologias vai demandar a qualificação das pessoas que irão lidar com essas soluções, tanto na operação quanto na extração das informações e análises que tais sensores deverão produzir.
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, pontuou como um dos desafios levar essas novas tecnologias também para os pequenos e médios produtores. Segundo ela, o agronegócio brasileiro já é avançado do ponto de vista tecnológico, mais ainda no que chamou de “grande agricultura”.
“Não podemos esquecer que pequena agricultura também tem que ser apoiada para que não tenhamos um gap entre essas duas agriculturas. E ela precisa também de apoio na inovação, ciência, tecnologia”, declarou.
Fonte: Agência Brasil e Assessoria de Imprensa da OCB
Entre os dias 14 e 16 de agosto, ocorreu em Bento Gonçalves a XVII Convenção de Contabilidade do Rio Grande do Sul. O evento recebeu cerca de 2 mil participantes, entre profissionais e estudantes da área contábil. Dentre eles, o Sescoop/RS proporcionou a participação de 29 pessoas, entre colaboradores e contadores de cooperativas, selecionados conforme critérios técnicos específicos.
Com o tema “Disrupção Contábil: técnica, digital e cultural” – “Experimente a Transformação”, os palestrantes falaram sobre o futuro da profissão, inovar conceitos, repensar processos e readequar estruturas a partir de plataformas integradas e do uso de inteligência artificial. Dentre os palestrantes, o gerente de Monitoramento do Sistema Ocergs-Sescoop/RS José Máximo Daronco apresentou o painel “Práticas de Contabilização das Receitas de Aplicações Financeiras – Desafios, Oportunidades e Riscos". Daronco também é conselheiro do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul e coordena a Comissão do Setor Cooperativo, a qual também possui a analista Andreza Mainardi dentre os participantes.
Após a cerimônia de encerramento, os participantes assistiram a última palestra do evento, com o ex-vendedor de água e agora consultor de marketing e palestrante internacional, Rick Chesther, que impactou o público com a sua palestra “Pega a Visão”, onde invocou as pessoas a saírem do conformismo e do reclamatório para empreender, dando dicas sobre os passos mais importantes para atingir os objetivos.
Do ano de 1989 até 2019 passaram-se 30 anos. A Unicred cresceu e comemora um legado importante com a perspectiva de constante evolução. No último dia 10, a instituição financeira cooperativa completou 30 anos de existência em uma emocionante cerimônia na cidade de Vila Flores, vizinha ao município de Casca, onde a empresa iniciou suas atividades ainda na década de 80. No jantar de celebração, estiveram presentes os fundadores, além da presidência, diretoria, cooperados, colaboradores e convidados. Durante a noite, foram apresentadas homenagens e passagens importantes destas três décadas de história.
Dr. Paulo Abreu Barcellos, Presidente do Conselho de Administração da Unicred RS, exalta a marca de 30 anos. “Ao alcançarmos três décadas de atuação, consolidando um empreendimento de sucesso, temos noção da nossa credibilidade e da confiança depositada por nossos cooperados. É uma grande alegria fazer parte desta história que sempre buscou fomentar o desenvolvimento e o bem-estar social para indivíduos e comunidade.”, afirma. Rodrigo Borges, Diretor Geral da Unicred RS, também comenta sobre a data comemorativa. “Um sistema de 30 anos é um sistema jovem, é um sistema que está aprendendo muita coisa. Buscamos a evolução e, para tanto, nos preparamos para estarmos atentos a tudo que está acontecendo, principalmente no ambiente da inovação”, enfatiza.
Como parte das comemorações aos 30 anos, a Unicred também produziu um livro que conta a história da instituição financeira desde o princípio, apresentando uma linha do tempo que engloba a sua concepção, estruturação, idealizadores e evolução até os dias atuais, sempre pautada nos preceitos do cooperativismo. Além disso, também foi concebido um documentário que sintetiza a trajetória das suas três décadas de prosperidade, contadas pela ótica de importantes personagens dessa história: o Dr. Antônio Moacyr de Azevedo, do Dr. Osvaldo Carlos dos Santos, primeiro presidente da Unicred Central RS, e do Dr. Paulo Abreu Barcellos, atual presidente da Unicred Central RS. O vídeo está disponível através do link: https://www.youtube.com/watch?v=y4Iy0wMeht8.
Atualmente, a Unicred conta com 35 Cooperativas, aproximadamente 259 Unidades de Negócios em 10 estados brasileiros e mais de 211 mil cooperados, distribuídos em quatro Centrais – Unicred Central RS, Unicred Central SC/PR, Unicred Central RJ/MT e Unicred Central Multirregional, além de uma Confederação Nacional, com sede nas cidades de São Paulo e Porto Alegre.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Unicred
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo – Sedetur, abriu inscrições para as empresas interessadas em participar de dois estandes coletivos, no âmbito do Programa de Apoio à Participação de Empresas Gaúchas em Feiras Internacionais.
WINE SOUTH AMERICA 2019
O evento acontece de 25 a 27 de setembro, no Fundaparque, em Bento Gonçalves.
A Sedetur vai selecionar 13 empresas ou cooperativas produtoras de suco de uva com matriz ou planta produtiva no Rio Grande do Sul. Os gastos com deslocamento, hospedagem, seguro, envio de materiais e demais despesas serão de responsabilidade das empresas/cooperativas expositoras.
Os interessados devem preencher a ficha de inscrição disponível aqui e enviá-la até o dia 16 de agosto para o endereço
MERCOPAR 2019
A Feira acontece de 1º a 3 de outubro, em Caxias do Sul.
A Sedetur vai selecionar 25 empresas ou cooperativas com matriz no Rio Grande do Sul, que sejam consideradas startups. Os gastos com deslocamento, hospedagem, envio de materiais e demais despesas serão de responsabilidade das empresas/cooperativas expositoras.
Os interessados devem preencher a ficha de inscrição disponível aqui e enviá-la até o dia 16 de agosto para o endereço
Com informações da Sedetur/RS
Dirigentes e representantes de cooperativas participaram nesta sexta-feira, 9 de agosto, no Centro de Formação Profissional Cooperativista, do módulo preparatório da Missão do ramo Agropecuário para o Vale do Silício, nos Estados Unidos. O encontro antecede a viagem da comitiva, que ocorrerá entre 9 e 13 de setembro. Oportunidade para sensibilizar os agentes do cooperativismo sobre o ecossistema de inovação. O módulo é a primeira etapa da Missão, que após a viagem aos Estados Unidos terá ainda um Seminário de Avaliação.
Em sua saudação inicial, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, destacou a importância do ramo Agropecuário no crescimento do cooperativismo no Rio Grande do Sul. As cooperativas agro geraram 36,6 mil empregos diretos em 2018, o que representa 57,37% do número de empregados em todos os ramos do cooperativismo gaúcho. “Em um País em que a taxa de desemprego continua alta, principalmente em relação à mão de obra braçal, quando se tem agroindústria e commodities existe a necessidade desse tipo de mão de obra. Muitos brasileiros tem uma enorme dificuldade de serem absorvidos pelo mercado de trabalho, a não ser pelas cooperativas que demonstraram, mesmo diante de um cenário de recessão econômica, uma expansão de empregos no último ano”.
Os números oficiais da Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2019, ano-base 2018, demonstram um crescimento de 2 mil empregos diretos no setor em relação ao ano anterior. O ramo Agropecuário é responsável por 35% desse crescimento, com geração de 700 empregos a mais ao longo de 2018. Outro dado importante apresentado pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS é o crescimento de 19,1% no faturamento das cooperativas agropecuárias, que em 2018 atingiram a cifra de R$ 31,7 bilhões, o que representa 66% do faturamento total do cooperativismo gaúcho no mesmo período.
“A inovação no agronegócio é extremamente importante sob o ponto de vista econômico e empresarial, e essa missão ao Vale do Silício com certeza é uma excelente oportunidade de representantes do ramo Agro gaúcho buscarem novas tecnologias e tendências para agregar valor e rentabilidade aos associados”, afirmou Vergilio Perius.
Foco no cooperado
A percepção do diretor executivo da FecoAgro/RS, Sérgio Luís Feltraco, é que a experiência dessa viagem internacional trará aos dirigentes e representantes de cooperativas uma visão mais ampla do que está acontecendo no grande centro de inovação e tecnologia do mundo. O dirigente lembra que é necessário buscar um equilíbrio entre o que há de mais moderno e inovador, sem esquecer de atender as necessidades básicas dos cooperados. “Um fator de inovação que nós construímos nos últimos anos, articulado com a CCGL e a FecoAgro/RS é a própria Rede Técnica Cooperativa. Outro padrão de geração de mudança é a aceleração a partir do Programa de Autogestão, através do qual as cooperativas podem ter melhor controle, com um painel de indicadores que auxiliam na tomada de decisões mais assertivas e de acordo com a necessidade de cada cooperativa e dos cooperados”, complementou Feltraco.
Escoop Agro
Dentro de uma visão de proporcionar novos modelos de qualificação e atender particularidades dos ramos do cooperativismo, a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo - Escoop passou a oferecer soluções customizadas, unindo formação cooperativista e educação corporativa para associados, gestores e lideranças de ramos específicos. Dessa forma estão estruturados os programas Escoop Saúde, Escoop Agro, Escoop Cred e Escoop Infra. Consciente do seu papel de contribuir com a sustentabilidade das cooperativas, e alinhada a sua visão de ser referência no ensino e pesquisa voltada ao cooperativismo, a Escoop estrutura a abordagem de inovação, em 2019, para os ramos do cooperativismo: Saúde, Agropecuário, Crédito e Infraestrutura, com missões para o Vale do Silício.
“Vamos visitar um ecossistema todo pensado para a inovação, de forma que os participantes dessa missão vão poder verificar in loco por que as coisas acontecem lá e por que tudo o que acontece lá acaba impactando o mundo todo”, explica o diretor-geral da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop, Mário De Conto. Alinhado a esse processo de busca constante de inovação, uma decisão importante do Conselho do Sescoop/RS estipula que pelo menos 10% do orçamento anual vai ter que ser utilizado para ações de inovação.
Estiveram presentes no evento presidentes, dirigentes e representantes de diversas cooperativas agropecuárias do Rio Grande do Sul, além do coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da Escoop, José Máximo Daronco, o gerente de Formação Profissional do Sescoop/RS, Helio Loureiro de Oliveira, e os coodernadores de Graduação e Pós-Graduação da Escoop, Carlos Alberto Oliveira de Oliveira e Paola Londero, respectivamente.
Presidente da Cotrimaio, Silceu Roque Peccin Dalberto
A minha expectativa é muito grande quanto à esta viagem ao Vale do Silício, principalmente para buscar coisas novas que nós não temos aqui, ou que a gente lê ou escuta ou acessa pela internet hoje, poder comparar com os próprios olhos e trazer essas inovações para a nossa realidade, olhando para o que as cooperativas agropecuárias na sua grande maioria têm em seus 50 anos ou mais já.
Nós tivemos um começo num modelo de cooperativismo, então eu entendo que hoje nós precisamos inovar e crescer. Essa inovação veio através das máquinas na agricultura, na propriedade com o produtor e ela precisa vir para dentro das cooperativas como gestão e governança, podendo já visualizar um cooperativismo moderno, diferente, num mundo moderno, diferente do que se vive hoje, com informações de momento instantâneas. Isso quer dizer, buscar conhecimento, trazer junto à cooperativa, aos associados, e procurar cada vez mais entre as cooperativas também fazer um trabalho melhor de intercooperação, para que possamos enfrentar os problemas e buscar as soluções cada vez mais rápidas, com ganhos inclusive ao produtor que é a base de tudo dentro das suas cooperativas agropecuárias. O cooperado é o primeiro que precisa ter esse benefício e nós como dirigentes temos que ter essa visão, essa inovação, essa vontade, essa garra de correr atrás de tudo o que tem de moderno e de novo. O quanto antes chegue às nossas cooperativas, com certeza será o produtor que irá ganhar com isso e a sociedade de um modo geral. A expectativa é muito grande e me sinto muito feliz de estar presente com essa grande equipe que irá visitar o Vale do Silício.
Gerente de TI da Cotrijal, Luís Felipe Moraes Lopes
Nós estamos indo para um centro tecnológico global onde toda a inovação tem acontecido lá, além de outros polos do mundo. Na Cotrijal nós estamos criando um Comitê de Inovação, já temos alguns eventos na área de tecnologia e inovação que a gente está criando dentro do ambiente da Expodireto. A concepção é trazer novas ideias e novas possibilidades do que a gente pode implantar dentro da área de atuação da Cotrijal. A gente entende que ideia é uma coisa e inovação é uma outra. Inovação é quando a ideia tem rentabilidade e gera retorno para a cooperativa e para os cooperados. A nossa ideia é verificar o que há de tecnologias por lá, alguma coisa de inteligência artificial, internet das coisas, big data, todas essas questões que estão em ebulição no mercado atualmente, e que com as startups que têm lá a gente consiga trazer alguma coisa pré-pronta ou que se molde ao nosso modelo de negócios.
Gerente Financeira e Administrativa da Cotribá, Ana Marlize Schreiner
A Cotribá está sempre muito aberta a essas inovações, a trazer soluções, a estar nesse mundo digital, nesse mundo novo que está aí, que não é tão novo assim. Na Cotribá já estamos também fazendo algumas coisas, tivemos um workshop interno no qual trouxemos 35 empresas de tecnologia para trazer soluções e para ver o que a gente pode aplicar dentro da Cooperativa. Nós estamos com uma grande expectativa de ir lá e buscar, ver o que nós podemos trazer para implementar dentro da Cooperativa, visando propiciar melhores soluções para os nossos associados e também trazer experiências de novos modelos de gestão para a Cooperativa.
Presidente da Coagrisol, José Luiz Leite dos Santos
A expectativa é muito grande, porque sair daqui de nossas cooperativas e ir buscar o que há de mais novo nos Estados Unidos, no Vale do Silício, nos instiga a estar a frente da cooperativa sempre tentando fazer o melhor. Automaticamente, essa imersão no Vale vai fazer com que nós tenhamos uma visão do que está vindo de tecnologia nova, o que está vindo de inovação para que nós como cooperativas sempre pensemos no nosso associado. O que nós podemos trazer de soluções para que lá no final agregue para o cooperado. O cooperativismo sempre vai pensar no que há de melhor, no que tem de mais moderno, o que tem de extraordinário para que a gente possa trazer para as nossas cooperativas e também investir naquele que é dono da cooperativa, o associado.
Pessoalmente, é uma oportunidade ímpar de buscar conhecimento. Eu sempre falo que o conhecimento é algo que temos sempre que estar correndo atrás, e que quanto mais a gente acha que sabe de uma coisa, a gente vê que não sabe nada e que precisamos estar dia a dia nos atualizando. Para nós diretores, integrantes das cooperativas do agronegócio vai ser de extrema importância buscarmos, nós vermos o que há de mais novo, porque o agronegócio precisa muito de tecnologia, infelizmente nós temos muito o que investir, muito que trazer para dentro das nossas tecnologias coisas novas que possam fazer com que as cooperativas tenham um ganho, e esse ganho é só com tecnologia e inovação.
Diretor Executivo da Cooperativa Vinícola Garibaldi, Alexandre Angonezi
Na Cooperativa Vinícola Garibaldi temos a inovação elencada entre os nossos valores, definidos em Planejamento Estratégico, é um dos grande pilares do planejamento da Garibaldi. A Missão ao Vale do Silício vem em um momento oportuno, que vai nos trazer abertura de horizontes, confirmar ou não algumas expectativas que nós temos em relação à tecnologia, em relação ao mercado e ao comportamento da Cooperativa na sua gestão. Estou bem animado com a oportunidade e agradeço pela oportunidade de fazer parte desse grupo.
Diretor Administrativo e Financeiro da Cooperativa Santa Clara, Alexandre Guerra
A minha expectativa é no intuito de entender e ver como a gente pode se inserir de uma forma mais veloz para fazer parte dessa mesma onda, até porque nós entendemos que através da inteligência artificial é que nós vamos poder transformar as nossas organizações em organizações mais rentáveis e de futuro. Dentro do nosso planejamento nós temos uma série de metas, agora como é que eu faço para atingir isso em torno dessas novas ferramentas todas que existem. Como funciona uma startup para que eu possa trabalhar e transformar um problema em solução, transformar uma dificuldade em uma oportunidade.
Entendo que com esta viagem vamos poder estar nos inserindo e entendendo um pouco mais para que a gente possa transferir essa mesma cultura para os demais componentes da organização, para que nós possamos criar um grupo para trabalhar a questão da própria inteligência artificial, que é algo que já faz parte da economia global e que nós temos que inserir na nossa organização de uma forma mais veloz para podermos nos manter num mercado globalizado.
Dirigentes do Sistema Unicred participaram da Conferência Mundial das Cooperativas de Crédito – Woccu, em Bahamas, entre os dias 28 e 31 de julho. O evento, concebido para líderes cooperativistas de todo o mundo, contou com a presença de grandes nomes do cooperativismo de Crédito mundial, que participaram de palestras focadas em operação, liderança, tecnologia e negócios. Essa ação ocorreu em parceria com o Sistema OCB.
A Woccu é o principal evento global deste segmento, sendo uma conferência com foco em melhorar vidas por meio de cooperativas de Crédito. Este ano, o evento reuniu mais de 2.000 participantes, entre dirigentes e executivos de todo o mundo, para uma intensa agenda de sessões educacionais sobre tópicos importantes como inovação, inclusão, educação financeira, oportunidades de networking, além de um excelente ambiente de formação de equipes que facilita a troca de informações para tomada de decisões. Entre os assuntos tratados, destaca-se: O movimento da geração Y: como engajar e manter jovens nas cooperativas de Crédito; Tendências no desenho das agências na era digital; Pagamentos digitais visando ao sucesso das cooperativas de Crédito, estudo de caso da Association of Asian Confederation of Credit Unions (ACCU) e Como minimizar o risco cibernético.
A comitiva Unicred contou com 41 participantes, com representatividade das quatro Centrais do Sistema. Para o diretor de Produtos e Tecnologia da Unicred do Brasil, Luis Schuler, o evento foi de suma importância por tratar temas relevantes, como a necessidade de inserir o cooperado no centro das ações, Blockchain e Criptomoedas, importância dos dados nos novos negócios – este é o novo petróleo - plataforma omnichannel e inteligência artificial. “Este evento é um momento de troca de experiências e integração, já que possui participação de todos os sistemas do cooperativismo nacional e de cooperativas de mais de 50 países”, destaca Schuler.
Já para o presidente do Conselho de Administração do Sistema Unicred, José Maria de Azevedo, este tipo de evento fortalece o conceito e propósito do cooperativismo. “O cooperativismo de crédito é uma realidade e o futuro do sistema financeiro consciente,” conclui José Maria.
Fonte: Marketing e Comunicação da Unicred do Brasil
O mundo está em constante mudança, assim como suas demandas e necessidades. A busca por praticidades, soluções para novas questões e adequação com a tecnologia são aspectos muito presentes e decisivos para o futuro de todos, principalmente das cooperativas.
O processo de transformação digital é um dos assuntos que devem estar sempre em radar e só acontece, de fato, quando traz resultados velozes e realmente muda o dia a dia da organização de forma consistente, fazendo com que ela se torne muito mais ágil e efetiva.
Organizações que adotam as mudanças que o digital propõe, impulsionam o potencial humano em torno de inovações e fomentam muito assuntos que rondam o mercado hoje e que devem fazer parte do dia a dia da sua cooperativa.
Pensando nisso, separamos quais são os temas que vão rondar a realidade cooperativista e ajudamos você a entender o porque deve se atentar constantemente a eles.
1. Criação de novos modelos de negócio
A tendência é que nos próximos anos, devido ao crescimento exponencial do uso de tecnologias e do surgimento de ferramentas diferenciadas, novos modelos de negócio disruptivos tomem conta do mercado. Produtos e serviços serão – cada vez mais – oferecidos em plataformas de experiências completas que possibilitarão entregar valor aos consumidores com velocidade e em formatos antes inimagináveis.
A maneira como você vê uma loja física hoje, provavelmente, não será a mesma em 2025. As experiências em Realidade Virtual (RV), por exemplo, devem se tornar cada vez mais comuns e existirão mais robôs do que você imagina hoje para realizar um atendimento. A possibilidade de fazer compras sem precisar passar no caixa para efetuar o pagamento – o famoso self-checkout – também devem se tornar prática usual. A Amazon já faz isso nos Estados Unidos e a expectativa é que em um futuro próximo essa forma de consumo se torne mainstream no mundo.
Além disso, o omnichannel, tendência que se baseia na convergência de todos os canais utilizados por uma organização, avança para uma nova era na qual não se enxerga mais fronteiras entre o online e offline, procurando ter a mesma experiência em todos os pontos de contato com a organização. Jornadas cross-channel passarão de exceção a regra.
Esses são alguns exemplos, mas o importante neste ponto não é pensar em como inovar, mas em como inovar para o seu consumidor. É importante ter sempre em mente de que há um verdadeiro rompimento de padrões de consumo de toda ordem. A cada novo ano as organização serão desafiadas a criar soluções ainda mais incríveis, melhorando as experiências na ponta da cadeia.
2. A era da voz e da experiência
Uma das formas de tornar a experiência de consumo ainda mais amigável e atual é usando os recursos de voz. A expectativa, segundo um estudo feito pela Adobe no final de 2018, é que ainda em 2019 mais da metade da população americana terá um assistente de voz dedicado (smart speaker). Além disso, especialistas do Gartner apontam que as marcas pioneiras no uso de voz no e-commerce vão conquistar até 30% a mais no faturamento.
Todas as apostas vão na mesma direção: nos encaminhamos para uma era screenless, em que o único esforço para fazer uma compra será dar alguns comandos por voz. “Em vez de desbloquear uma tela, abrir um aplicativo, digitar, selecionar opções, as próprias plataformas de IA podem fazê-lo por você a partir de uma orientação ou, em um futuro muito próximo, de forma proativa, sem necessidade de comando prévio”, explica Marcelo Trevisani, CMO da CI&T.
3. Downgrading
Outro tema que deve permanecer em alta até 2025 é a simplicidade existente por trás de processos, produtos e serviços. Cada vez mais, a premissa do “menos é mais” deve estar em evidência. De acordo com Trevisani, parte da população já está saturada com o excesso de novidades e, então, opta por versões mais básicas de serviços e produtos. “É a simplicidade como prioridade”, enfatiza.
Portanto, devemos acompanhar nos próximos anos as marcas escolhendo pelo efetivo sem complicações, oferecendo para o mercado soluções muito práticas, mas não menos tecnológicas.
4. O fator humano
Pode parecer contraditório, mas em um contexto cada dia mais digital, nunca se falou tanto da importância do humano para analisar dados, contextualizar informações e criar o novo. A tecnologia, então, deve ser entendida apenas um meio para impulsionar o potencial humano.
Profissionais preparados para elaborar estratégias com foco no consumidor e utilizar de forma efetiva tecnologias como sistemas com inteligência artificial, impressoras 3D, sensores conectados, softwares na nuvem, wearables e funções de Realidade Virtual ou Realidade Aumentada, são capazes de criar experiências memoráveis e gerar impactos de negócio.
Segundo o CEO da CI&T, Cesar Gon, quanto mais a tecnologia nos dá ferramentas para mudar o mundo, mais o fator humano importa. "É o potencial humano como agente transformador, de impulsionar a evolução, que nos move para além dos resultados que as tecnologias por si só seriam capazes de gerar”.
Assim, as empresas devem, também, preparar-se para alavancar o potencial de suas pessoas, por meio de um olhar voltado para o estímulo ao aprendizado, à experimentação, à colaboração e ao bom aproveitamento de suas capacidades. O caminho para isso passa por estabelecer novas práticas de gestão e operação e modificar a experiência do colaborador com forte apoio do RH.
5. Tecnologias
Como já dito no item anterior, as tecnologias são as ferramentas de impulsionamento das potencialidades humanas e da organização. Elas são as facilitadoras que ligam a habilidade das pessoas ao desenvolvimento de novos produtos e serviços capazes de gerar impacto positivos de negócios e disromper mercados.
Nos próximos anos, algumas tecnologias despontam como as responsáveis por gerar oportunidades e também por modificar o mercado de forma muito significativa em todo o mundo. Vamos destacar quatro delas.
A primeira será a Inteligência Artificial (IA), devido à democratização do seu uso. Se ainda temos dificuldade para criar soluções em IA, nos próximos anos – devido ao avanço da computação em nuvem, às soluções open source e à expansão da comunidade de profissionais de desenvolvimento -, essa tecnologia estará amplamente disponível. Existirão robôs autônomos trabalhando ao lado de profissionais em serviços de atendimento, por exemplo, ampliando a possibilidade de que as pessoas se dediquem a tarefas que agregam mais valor à empresa.
A segunda tecnologia que destacamos é a Análise Aumentada (Augmented Analytics). A quantidade crescente de dados gerados é avassaladora. Logo, para não perder insights que podem gerar oportunidades importantes, surge um novo recurso de análise de dados: a análise aumentada. Com ela, somada à IA, é possível automatizar a função de ciência de dados, identificando automaticamente conjuntos de informações, desenvolvendo hipóteses, reconhecendo padrões e criando modelos. Assim, o trabalho que até então era realizado por cientistas de dados e analistas de BI, passa a ser automatizado, deixando esses especialistas mais livres para usar o seu potencial de análise de informações.
Projeções recentes da consultoria Gartner apontam que, até 2020, mais de 40% das tarefas de ciência de dados serão realizadas desta forma resultando em aumento de produtividade, maior percentual de eficiência e, consequentemente, maiores impactos de negócio.
Em seguida, o destaque vai para as experiências imersivas possibilitadas pela já citada realidade aumentada, realidade mista, realidade virtual e por tecnologias como a impressão 4D. Casas conectadas com o uso de sensores, IA e voz e ambientes de trabalho mais inteligentes devem gerar experiências bastante personalizadas nesse campo. De acordo com o Gartner, até 2022, 70% das empresas estarão experimentando tecnologias imersivas para consumidores e empresas e 25% as terão implantado na produção de seus produtos e serviços.
Outra tendência é o Blockchain, a conhecida tecnologia que dá vida ao Bitcoin e outras criptomoedas. O Blockchain é uma cadeia de blocos armazenada em um banco de dados descentralizado capaz de armazenar registros de operações de maneira permanente, inviolável e sequencial, fazendo com que ele funcione como um grande livro razão distribuído na rede, imutável e livre de fraudes. Por permitir a realização de quaisquer transações e a verificação instantânea de sua validade, o sistema imprime transparência, velocidade e agilidade para as operações, além, é claro, de dispensar intermediários. Assim, o sistema pode, facilmente, reduzir custos, os tempos de liquidação das transações e melhorar o fluxo de caixa.
Por essas e outras razões, as empresas devem começar a avaliar a tecnologia e prototipar soluções utilizando-a. Só para se ter uma ideia, a Forbes divulgou recentemente que 50 empresas entre as gigantes do mercado (com receitas mínimas de US $ 1 bilhão) já estão fazendo uso da tecnologia ou estão em fase de testes.
Para não perder o barco e ter sucesso nos próximos anos é necessário se atentar sempre às novidades que a tecnologia apresenta, analisar mudanças de modelos de operação e de negócios e contar com especialistas para direcionar seus movimentos.
MundoCoop
Formada em engenharia e pós-graduada em marketing, Martha Gabriel é empresária, escritora, consultora, professora universitária e palestrante nas áreas marketing digital, inovação e educação. Autora de seis livros, inclusive o bestseller “Marketing na Era Digital” e finalista do Prêmio Jabuti 2014 com “Educ@r: a (r)evolução digital na educação”. Apontada pela Online Universities entre os Top 100 professores mais experts em tecnologia no mundo (posição 35ª); listada entre os 50 profissionais mais inovadores do mundo digital brasileiro pela Revista ProXXIma e ranqueada entre os Top 50 Marketing Blogers mais influentes do mundo pelo KRED, a escritora também é apresentadora do Mundo Online da Rádio Jovem Pan e da websérie Caminhos da Inovação, da Desenvolve SP. Confira a entrevista à MundoCoop:
Como empresas pequenas e familiares muitas vezes com orçamentos modestos podem buscar mais rentabilidade no negócio?
Hoje a gente tem tanta opção de ferramentas gratuitas, de possibilidades gratuitas, tudo conectado no Brasil e exterior. Com isso, os pequenos realmente têm muito mais oportunidades do que há algumas décadas. Hoje as tecnologias chegam ao mesmo tempo para pequenos e para grandes. O que diferencia o pequeno e o grande empresário é unicamente os recursos financeiros. O grande tem muito mais recursos para estudar, para ir atrás disso, de pessoas especializadas nas várias áreas, e o pequeno, não. Por isso o pequeno empresário poderia estudar um pouco mais. É preciso, sem dúvida, empreender mais esforços. A primeira coisa antes de dar um passo é entender o que está acontecendo no ambiente, quando você está perdido numa floresta as coisas que você faz naturalmente é perguntar aonde eu estou, aonde eu vou, quando eu chego lá. O pequeno tem que começar a pensar onde eu estou, para onde eu posso ir e quando eu chego lá. Isso vai direcionar o caminho para aproveitar essa infinidade de recursos que a gente tem hoje no digital para melhorar o negócio.
Recursos tecnológicos e até mesmo ferramentas digitais que ajudam a melhorar a performance dos negócios podem estar mais acessíveis às pequenas empresas?
Temos visto com a disseminação digital que existem muitas ferramentas disponíveis em Clouds. Então, hoje, até mesmo a inteligência artificial ela tá disponível com recursos de acesso a cada utilização em várias Clouds. A gente tem hoje quatro principais fornecedores de Cloud com inteligência artificial, que fornecem para todos os tipos de ações, que é IBM, Microsoft, Amazon e Google. Então, o pequeno, se ele tiver essa educação, se ele se preparar para entender o quanto que ele pode se beneficiar dessas ferramentas, ele pode sim utilizar essas Clouds. Para você ter ideia, tem Cloud que você consegue utilizar até um volume X gratuitamente, você pode fazer experiências, você pode testar como funciona, para a parte de Agro, tem um milhão de possibilidades para você melhorar. É possível analisar seu negócio, verificar doença em plantações, em folhas, padrões de doença que existem, dá para fazer uso de ferramentas de marketing. São muitas possibilidades. Por isso é preciso se educar para conseguir enxergar onde essas possibilidades estão para poder articular.
O que fazer para ter mais chances de êxito nos negócios em um ambiente social e político complexo como o Brasil?
Realmente estamos vivendo tempos complexos, não só na parte política e social no Brasil, mas no mundo inteiro tem aumentado o nível de complexidade por causa das tecnologias. Há estudos que mostram que a cada Revolução Industrial, a cada revolução tecnológica, na verdade, desde o início da humanidade não só nas Revoluções Industriais, a gente aumenta a complexidade no mundo. E quanto mais complexo ficam as coisas, temos dificuldades de compreender seus impactos em nossas vidas. Um exemplo disso, foi a greve dos caminhoneiros do ano passado, cujo desdobramento impactou a todos. E se a gente for lembrar, ninguém sabia como começou, ninguém sabia que o impacto era tão grande, depois ninguém sabia como parar aquilo, muito menos quem era o líder. Então, em ambientes complexos, você precisa voltar para o básico, tentar entender. Além disso, a única maneira de você sobreviver é colaborando, e isso está no DNA do cooperativismo, que é uma coisa muito interessante, porque o cooperativismo traz alguns valores que são bastante importantes para transformação digital.
Juntar forças ou caminhar sozinho, o que pode ser mais vantajoso nos negócios?
Tem momentos que a gente tem que caminhar sozinho e tem momentos que a gente tem que andar juntos. Você já deve ter visto situações em que a gente está fazendo um “brandstorn”, criando ideias, e neste cenário, se você não pensar sozinho antes para depois trazer sua contribuição para o grupo sua participação não será nem positiva nem produtiva. Cooperação é, sem dúvida, o caminho para o sucesso. Mas para cooperar, é preciso se estruturar.
Boas ideias surgem de ideias consideradas ridículas?
Nenhuma ideia é ridícula, e a gente devia pensar nisso, toda ideia é um exercício mental. Uma ideia evolui para algo que pode ser sensacional. Não se pode abortar ideias, nem descartá-las após seu nascimento. Porque as ideias dos outros também ajudarão você a ter novas ideias, aí de novo, convergente, divergente, até você chegar na solução do problema.
O Brasil tem chance de assumir algum protagonismo em tecnologia de ponta?
O Brasil tem chance de assumir o protagonismo em qualquer setor que ele queira desde que invista seriamente em educação. Veja o exemplo da Embraer. Oziris Silva, seu idealizador, realmente foi uma pessoa que mudou uma área no Brasil, acreditando no avião brasileiro a Embraer é hoje sucesso no mundo inteiro (Agora virou Boing Brasil). O que o Ozires Silva fez foi estudar o que faltava nos aviões comerciais do mundo. Ele viu que os voos regionais não tinham avião que fizesse voos a curtas distâncias e foi aí que ele posicionou a Embraer. Começamos a produzir aqui aviões para voos regionais. A China começou a fazer isso no final dos anos 1990. Investiu fortemente em educação e agora está inovando e liderando em diversas áreas. Ora, se o Brasil pôde ter avião, também pode inovar em todas as demais áreas tecnológicas, basta investir em educação, infraestrutura e criarmos um ambiente político mais positivo. Quanto mais cedo começarmos, mais cedo estaremos prontos para dar grandes saltos tecnológicos.
Em quais aspectos a transformação digital pode contribuir para melhorar o ambiente econômico de negócios do Brasil?
Quando a gente pensa na transformação digital dos negócios, sejam eles pequenos, médios ou grandes, das cidades, dos estados, qualquer coisa, o impacto no Brasil é enorme. Simplesmente, com isso, nos tornamos mais competitivos, mais assertivos e, obviamente, mais eficientes. Desta maneira, teremos menos impacto ambiental, produtos mais acessíveis e uma economia mais vibrante.
Vale a pena investir em tecnologia, é um investimento com retorno garantido, em qual prazo?
Quando a gente fala em investimento em tecnologia, a gente não tem que esperar retorno rápido. É preciso antes considerar quanto a gente perde se não investir em tecnologia. Qual seria o custo ao se ignorar a tecnologia. A Kodak, ao subestimar a tendência de fotografias digitais, pagou um preço muito alto. Portanto, ao avaliar se vale ou não a pena investir em tecnologia e inovação, não tente calcular o retorno deste investimento, apenas considere os prejuízos em não fazê-lo.
Na próxima década como vão atuar as cooperativas mais bem-sucedidas?
Na próxima década, eu acredito muito nisso, que as cooperativas mais bem-sucedidas serão as que alcançaram um DNA digital. Já temos a indústria 4.0, que é justamente esse processo de usar todas as tecnologias digitais a favor dos processos industriais e, certamente, vamos ter as Cooperativas 4.0 fazendo o mesmo. Por isso que as cooperativas devem começar a se preparar a partir de agora para essa revolução digital que é irrevogável.
Entrevista publicada na Revista MundoCoop Edição 88
A Cotribá realizou nos dias 18 e 19, em Ibirubá/RS, a primeira edição do WIC – Workshop Interno de Tecnologia. Organizado pelo departamento de Controladoria, o evento envolveu executivos e diretores, com o intuito de disseminar visão tecnológica e as oportunidades que a inovação traz.
Conforme o coordenador de Controladoria, Rodrigo Bairros, foram mais de 12 horas de imersão nas mais atuais tecnologias do mercado, "A equipe está de parabéns pela organização, conseguimos trazer dezenas de empresas de todo o Brasil, com perfil e produtos inovadores, que além de oportunizar negócios, serviram para agregar conhecimento aos profissionais em diferentes áreas, como agricultura e pecuária digital, big data e inteligência artificial".
Já a gerente administrativa, responsável pelo departamento, Ana Marlize Schreiner, salientou que os esforços da cooperativa estão voltados a buscar soluções para o campo. Foram momentos muito intensos em busca, especialmente, da disrupção no ambiente cooperativo. Esperamos com isso gerar oportunidades de negócios e contribuir para o crescimento da Cotribá.
Estamos inseridos em um ambiente cada vez mais ágil e com ferramentas inovadoras. Por isso, promovemos este evento para nos conectarmos com essas inovações e realizarmos o nosso trabalho com mais agilidade e assertividade.
Segundo a organização, este evento foi só o pontapé inicial, estão previstos workshops regulares, focando em cada área estratégica para os negócios da Cooperativa.
A Cotribá, através de seus direcionadores estratégicos, incentiva o pensamento disruptivo, empreendedor e inovador de seu quadro funcional, buscando cultivar e propor inovações que chegarão como resultados a seus associados e clientes.
O domingo, 21/07, foi marcado por um encontro que reuniu todo o quadro de colaboradores da Coagrisol para a apresentação do Projeto Semear. A iniciativa consiste nas diretrizes estratégicas da Cooperativa para os próximo cinco anos. Realizado em Soledade, o evento contou com momento técnico de apresentação dos objetivos estratégicos, dinâmicas de grupo e ainda uma palestra motivacional com o ex-jogador Paulo César Tinga. O projeto de planejamento estratégico iniciou a ser construído em fevereiro deste ano, e foi liderado pela equipe da empresa Partner Consulting, que aliada a uma equipe de cerca de 22 colaboradores, avaliou cenários e construiu prospecções para todos os setores de atuação da Cooperativa. Responsável pela empresa de consultoria, o executivo Rui Rocha explicou a importância do planejamento e também a solidez do projeto, que de forma extremamente técnica, direciona os projetos que a Coagrisol deverá realizar no próximo quinquênio. Ao manifestar-se ao quadro funcional, o presidente José Luiz Leite dos Santos destacou a maturidade da empresa ao pensar de forma responsável seu futuro. O dirigente considerou que as metas são audaciosas, mas possíveis. “Estamos literalmente querendo fazer cinco anos em cinco, ou seja, nestes 50 anos alcançamos R$ 1 bilhão, agora queremos dobrar este valor e chegar até 2023 com faturamento de R$ 2 bilhões. Tudo isso somente será possível se tivermos a cooperação de nosso quadro funcional e também de nossos cooperados. Tenho a certeza de que estamos dando um passo fundamental para a construção de uma cooperativa maior e melhor” disse. No evento, foi lançada uma plataforma denominada “Projeto Semear”. Capitaneado pela equipe de comunicação e marketing da Cooperativa, o Semear será a linha de comunicação direta com todos os públicos de relacionamento da Coagrisol para divulgar e acompanhar a execução dos projetos e metas traçados no planejamento estratégico. Mais fotos no link: https://drive.google.com/drive/folders/1ApkSRmbVZuXYrEHnc6oUQbYXlMkgjQYF?usp=sharing
Você já ouviu falar do Geração Cooperação? Ultraconectado com a autenticidade e criatividade dos jovens, Geração é uma plataforma coletiva de construção de conhecimento sobre o cooperativismo, que busca estabelecer um canal de comunicação com as novas gerações no ambiente em que elas passam a maior parte do seu tempo: a internet. E pensando em otimizar o seu conteúdo e oferecer novas funcionalidades, o blog está de cara nova.
Uma das novidades fica por conta do redimensionamento de menu, tanto para o desktop quanto mobile. Uma nova identidade visual, atenta às mudanças dinâmicas que fazem parte do mundo digital. Dentre as otimizações implantadas o blog agora traz dentro de artigos bullets de sugestões de outros artigos, calls to action (CTAs) de compartilhamento flutuantes (Facebook, Twitter, E-mail, Linkedin, Messenger e Whatsapp), CTA de newsletter flutuante e backlinks internos em artigos históricos.
A proposta é oferecer conteúdo de qualidade às novas gerações, repletas de jovens hipercognitivos, capazes de viverem múltiplas realidades, presenciais e digitais, ao mesmo tempo. Geração Cooperação busca mostrar aos jovens o pensamento moderno e sustentável desse modelo de negócio, que tem muito em comum com o seu dia a dia, caracterizado por um espírito colaborativo da cultura digital. E mais do que isso, a ideia é apresentar o movimento cooperativo como uma opção acessível para o momento da escolha profissional. Sim, o cooperativismo é um caminho que une desenvolvimento econômico e social, produtividade e sustentabilidade, o individual e o coletivo.
O Geração desmistifica o cooperativismo ortodoxo e pragmático que habita o pensamento de algumas pessoas. Rompe paradigmas de que o movimento está vinculado somente ao agronegócio. Aproxima o jovem da realidade a partir de entrevistas com profissionais, estudantes e gestores dos diferentes tipos de cooperativas. Tudo isso em constante diálogo com o público, através de seus espaços abertos à participação.
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O Intensive Connection é um programa de potencialização de startups e a mais recente iniciativa do AgTech Garage, maior hub de inovação da América Latina para o agronegócio, que inaugurou seu novo espaço em abril deste ano, em Piracicaba (SP), com apoio do Sicredi. As inscrições são gratuitas e as startups interessadas no programa devem realizar inscrição até 31 de julho, no site www.agtechgarage.com.
“O campo está passando por um processo de transformação, com novas tecnologias chegando para auxiliar os produtores, aumentar a produtividade e garantir o crescimento sustentável do setor. Como nós acompanhamos de perto o dia a dia dos nossos associados e sabemos que boa parte deles está ligada ao agronegócio, procuramos fomentar cada vez mais essa conexão com a tecnologia. O AgTech Garage surgiu com esse objetivo e o Intensive Connection vem reforçar esse nosso propósito de facilitar e acelerar o desenvolvimento de soluções inovadoras”, explica o diretor executivo de Crédito do Sicredi, Gustavo Freitas.
O programa é voltado para agritechs, ou seja, startups ligadas ao agro. Os empreendedores devem apresentar ideias relacionadas com sustentabilidade do agronegócio, agricultura familiar e soluções que impactam positivamente a cadeia de valor dos fertilizantes, que contribuam para a saúde animal, ou que otimizem o processo de concessão de crédito, a avaliação de risco e a regularidade ambiental.
Serão selecionadas 16 startups que, no dia 22 de agosto, se apresentarão a um comitê formado por executivos das instituições parceiras nesta ação. Nessa etapa, serão escolhidas oito startups finalistas para iniciar a programação da primeira edição do Intensive Connection, no dia 12 de setembro.
Serão quatro meses de encontros e conexões com executivos das empresas parceiras, produtores e especialistas de mercado, explorando conteúdos essenciais para superação dos desafios das startups e realização de proofs of concept (POCs), sigla em inglês utilizada pelas startups para definir demonstrações de validação de ideias ou conceitos. Alguns dos encontros presenciais já estão agendados para os dias 10 de outubro e 14 de novembro deste ano. Além de outros benefícios, os selecionados terão acesso ao hub do AgTech Garage, exposição ao mercado e viagens custeadas para visitas às áreas de inovação dos parceiros do programa para estreitar relacionamento e aumentar chances de fechar negócios.
O Intensive Connection é equity free, ou seja, não requer que o empreendedor inscrito venda parte de seu negócio por um valor pré-determinado no início do programa. “Será uma jornada de experiências: de aprendizado, de relacionamento e de negócios. No final do dia, o que a gente faz é potencializar as oportunidades de negócios entre as startups e os nossos parceiros, elevando a maturidade das startups para um novo patamar”, afirma o CEO do AgTech Garage, José Tomé.
Além do Sicredi, o programa Intensive Connection conta com o apoio da Bayer, OCP e Ourofino Saúde Animal.
Serviço – Programa Intensive Connection
Inscrições: até 31 de julho, no site www.agtechgarage.com
Comitê de seleção: 22 de agosto, no AgTech Garage
Kick-off: 12 de setembro, no AgTech Garage
Encontros: 10 de outubro e 14 de novembro, no AgTech Garage
Pitch Day: 12 de dezembro, no AgTech Garage
Fonte: Imprensa Sicredi com adaptação da MundoCoop
As novas estratégias da cadeia do leite para ganhar competitividade e conquistar os consumidores estão entre os principais temas do Anuário Leite 2019, publicação da Embrapa Gado de Leite, editada pelo jornalista Nelson Rentero e produzida pela Texto Comunicação Corporativa, que acaba de ser divulgada ao mercado.
“O consumidor assume cada vez mais o protagonismo no mercado de lácteos. Sua presença não é notada somente nos pontos de venda, diante das gôndolas, em meio a uma oferta ampla e diversificada de leite e produtos derivados. De forma oculta, ele também está dando ordens nas indústrias e nas fazendas leiteiras, sinalizando para o que mais gosta e o que quer levar para casa, enquanto fabricantes e produtores atentos se mostram sintonizados com demandas cada vez mais específicas e exigentes”, ressalta o editor Nelson Rentero.
Outro importante foco do Anuário Leite 2019 é a Revolução 4.0 que está acontecendo dentro das propriedades leiteiras. “O leite saiu na frente na montagem de um ecossistema de inovação, criado pela integração de diferentes participantes da cadeia láctea, todos comprometidos com uma nova estruturação da atividade. O setor lácteo, sempre visto como um segmento pouco evoluído do agronegócio brasileiro, lidera pelo pioneirismo as ações de transformação digital de um dos segmentos mais dinâmicos da economia brasileira”, assinala Paulo Martins, chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, coordenador-geral do Anuário e autor do artigo “O Leite e o Protagonismo na Revolução 4.0”.
No total, o Anuário Leite 2019 conta com 104 páginas de informações sobre o mundo do leite, incluindo 35 artigos elaborados por pesquisadores da Embrapa Gado de Leite e especialistas convidados, incluindo entrevistas com Pedro Arcuri, chefe-adjunto de Pesquisa & Desenvolvimento da Embrapa Gado de Leite, e Mauricio Silveira Coelho, da Fazenda Santa Luzia (Grupo Cabo Verde).
Além dos movimentos do consumidor e da Revolução 4.0, o Anuário inclui análises do mercado interno e internacional, tendências, avaliação de custos, preços e consumo, homenagem aos 40 anos da raça Girolando, as novas normas e boas práticas, indicadores e muito mais. A coordenação técnica é da pesquisadora Rosangela Zoccal.
“O Anuário Leite 2019 é a mais completa publicação sobre o leite disponível para produtores, indústrias, especialistas e técnicos se atualizarem sobre esse mercado fantástico, que movimenta mais de R$ 70 bilhões, envolve 1,3 milhão de produtores, 2 mil indústrias e outros milhares de trabalhadores. O leite é produzido em praticamente todos os municípios brasileiros e o mercado expandiu 78% somente nos últimos cinco anos”, ressalta Paulo Martins.
O Anuário Leite 2019 está disponível para download gratuito aqui.