A Cotrirosa realizou na quinta-feira, dia 29, o primeiro evento promovido exclusivamente para o público jovem. O Conecta Jovem foi realizado em duas modalidades, presencial para aqueles que possuíam algum vínculo com a Cotrirosa e online, aberto ao público em geral. As atrações da tarde estiveram voltadas à temática "O protagonismo jovem no cooperativismo e no agronegócio".
A palestrante principal foi Camila Telles, defensora do agro brasileiro e eleita pela Forbes como uma das 100 mulheres mais poderosas do agro. "Um dos nossos maiores desafios é sair do interior, se capacitar e voltar. Porque o interior e o desenvolvimento dependem da nossa união, dependem da nossa capacitação e do quanto a gente quer fazer a diferença na nossa região e na nossa cidade. Por isso é tão importante o senso cooperativista, a ideia de que precisamos trabalhar juntos para desenvolver o nosso setor cada vez mais", destaca Camila.
Geomar Corassa, gerente de pesquisa da CCGL, também realizou uma abordagem com os participantes, voltada à agricultura digital. O Conecta Jovem também contou com um painel com a apresentação de cases locais, Marjori Ghellar (Tuparendi), Maurício Liberali (Porto Mauá), Carolina Finger (Santo Cristo) e Guilherme Vier (Cândido Godói) falaram sobre a continuidade nas propriedades de suas famílias, pontos relacionados à gestão e questões voltadas a decisão de permanência no interior.
Durante o evento também foi apresentada uma novidade, em primeira mão, aos participantes. A Cotrirosa agora conta com um Núcleo de jovens, destinado a associados, ou jovens que possuem algum parentesco ou vínculo com associados (cônjuge, filho, neto, genro ou nora), com idade entre 14 e 35 anos. Entre os objetivos da iniciativa, está o fortalecimento da participação dos jovens, especialmente em ações que despertem o interesse nos jovens e que engajem às necessidades da continuidade e permanência no campo.
Fonte: Assessoria de comunicação da Cotrirosa
O Fórum Programas Sociais, realizado pela CERTAJA Energia, no dia 29 de setembro, lotou o Auditório Frederico Damião Arnt Bavaresco. A tarde foi de muito aprendizado e troca de experiências. A intercooperação – um dos princípios do cooperativismo – não podia faltar: os participantes tiveram a oportunidade de conhecer os programas sociais da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (VTRP) e da Sicredi Ouro Branco RS, que marcaram presença no evento.
Vice-presidente da CERTAJA Energia, Ederson Madruga fez um apanhado sobre a história e o cenário atual do cooperativismo. Também falou sobre as cooperativas de infraestrutura e destacou a intercooperação. “A relação entre as cooperativas mantém o cooperativismo forte.”
Madruga ressaltou a importância dos programas sociais desenvolvidos pela Cooperativa. “É tão bom quando a gente vê que as pessoas aproveitam as capacitações para melhorar a qualidade de vida e, também, incrementar seus negócios. A gente vai ajudando as comunidades e vai crescendo junto.”
Difusão do cooperativismo
As ações sociais da CERTAJA Energia foram apresentadas pela coordenadora de Relacionamento com o Cooperado, Deise Ferreira de Araújo. Teve destaque o projeto “Sementes do Cooperativismo”, criado em 2004 e reformatado em 2010, que atende o 5º princípio do cooperativismo – “Educação, Formação e Informação”.
O objetivo da iniciativa é ampliar a educação cooperativista para além dos associados e preparar os futuros líderes e cooperados para que contribuam com o desenvolvimento da Cooperativa. As ações ocorrem nas escolas da área de atuação da CERTAJA Energia, por meio de palestras e atividades lúdicas.
Em 2020, o “Sementes do Cooperativismo” conquistou o 2º lugar em nível nacional, entre um total de 91 inscritos na categoria Comunicação e Difusão do Cooperativismo do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano.
Outras ações da CERTAJA Energia, como a implantação da Nucleação e os cursos de capacitação oferecidos em parceria com sindicatos rurais e SENAR-RS, também foram apresentados.
Cooperativas convidadas
Débora Mafaciolli, gerente de Sistemas de Gestão na Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (VTRP), apresentou dados sobre a cooperativa de saúde e suas ações sociais. Falou sobre campanhas e movimentos como “Mude1hábito”, “Eu ajudo na lata”, “Mechas Unidas” e “Prato Cheio”, e detalhou programas como “Doador fiel” e “Cuidar e Viver”. Por meio deste último, crianças de 76 escolas e APAEs são beneficiadas com a doação de consultas com especialistas.
Assessora dos Programas de Relacionamento da Sicredi Ouro Branco RS, Margarete Mallmann encerrou a programação com um panorama das ações sociais da cooperativa de crédito. Ela explicou que, além de oferecer soluções para todos os momentos da vida do associado, a Sicredi Ouro Branco RS também busca gerar impacto positivo nas comunidades. “Nós somos a soma do econômico e social.”
Entre os muitos projetos e ações detalhados, destaque para dois programas de educação: “Cooperativas Escolares” – já são 33, em cinco municípios – e “Educação Financeira nas Escolas”, realizado em 39 instituições de ensino. “Se queremos ser cooperativas fortes no futuro, nós temos que plantar com as nossas crianças”, salientou Margarete.
Fonte: Assessoria de comunicação da Certaja Energia
O Programa de Pós-Graduação em Gestão e Negócios está com inscrições para a seleção de candidatos ao curso de Mestrado Profissional abertas até o dia 4 de outubro de 2022. O processo de Seleção é uma turma da Unisinos, Fecoagro/RS, Escoop Agro e Sescoop/RS. As inscrições podem ser feitas através do link: https://bit.ly/3y8QmSM
Voltado para o ramo Agro, o Mestrado Profissional em Gestão e Negócios tem o compromisso com a prática transformadora. A partir da combinação entre embasamento conceitual, pesquisa, troca de experiências e atividades práticas, histórias de transformação são construídas tanto no contexto profissional (qualificação da gestão e geração de soluções inovadoras para problemas complexos) quanto no âmbito pessoal (visão de mundo e competências de interpessoais e de liderança).
Segundo o coordenador do PPG em Gestão e Negócios, Marcelo Jacques Fonseca, o Mestrado Profissional em Gestão e Negócios vem transformando realidades pessoais e profissionais desde 2011, com reconhecimento nacional e internacional. Ele destaca que, para a turma do cooperativismo agropecuário, algumas das principais características distintivas são:
– Aulas que combinam sólido embasamento teórico com foco na solução de problemas das cooperativas de forma inovadora;
– Customização da formação proposta à realidade das cooperativas e do agronegócio a partir da contextualização de casos, exemplos e atividades práticas;
– Disciplinas em temáticas caras ao cooperativismo, tais como (a) digitalização, plataformas e plataformas cooperativas, (b) financiamento para investimento no agronegócio, (c) negócios internacionais para o Agronegócio, (d) relações interorganizacionais e (f) gestão de risco em cooperativas;
– Desenvolvimento de dissertação voltada à prática transformadora e à geração de impacto nas cooperativas de agronegócios.
“O propósito final deste curso é o de contribuir para que as cooperativas de agronegócios possam dar um salto de competitividade. E o Mestrado busca atingir esse propósito a partir do desenvolvimento da visão estratégica e do perfil de liderança dos participantes, sempre embasado nos sete princípios do cooperativismo. Ao final, pretende-se que as discussões e a pesquisa dos participantes agreguem efetivo valor ao negócio tanto das cooperativas singulares, em particular, como do sistema cooperativo como um todo”, reitera Fonseca.
Para o presidente da Fecoagro/RS, Paulo Pires, a parceria entre o Sescoop/RS, que se tornou um importante instrumento de capacitação das pessoas no cooperativismo gaúcho, e a Fecoagro/RS, entidade que catalisa e representa as coops agro no Estado, é imprescindível para que as lideranças estejam cada vez mais preparadas para continuar desenvolvendo e gerando excelentes resultados no ramo e na sociedade gaúcha.
Ao todo, são 25 vagas disponíveis e as inscrições devem ser feitas online através do link: https://bit.ly/3y8QmSM
Acesse o edital completo AQUI.
O Sicredi recebeu a recertificação LEED para seu Centro Administrativo Sicredi (CAS), localizado em Porto Alegre. Após um ano de avaliação, a estrutura teve nota final de 88 pontos, conquistando o primeiro lugar entre 12 prédios certificados no Brasil em 2022. O CAS é o único com certificação no Rio Grande do Sul na categoria “LEED - operação e manutenção de prédios já existentes”. A LEED – Leadership in Energy and Environmental Design (Liderança em Energia e Design Ambiental em tradução livre), é uma certificação internacional para construções sustentáveis.
O CAS ocupa uma área de 28,6 mil metros quadrados, sendo mais de 8,7 mil deles de área verde, que privilegiam espécies nativas. Mais de três mil colaboradores do Sicredi estão alocados na sede, sendo que, em função do trabalho híbrido, cerca de 650 circulam diariamente pelo local.
Conquistada pela primeira vez em 2016, a certificação LEED tem validade de cinco anos e incentiva práticas sustentáveis nas edificações, avaliando os seguintes aspectos: Processo Integrado, Localização e Transporte, Lotes Sustentáveis, Eficiência da Água, Energia e Atmosfera, Materiais e Recursos, Qualidade Interna dos Ambientes, Inovação e Prioridades Regionais.
“Trabalhamos com o propósito de impactar positivamente o meio ambiente e a vida de todos ao redor, sejam colaboradores, associados ou parceiros. A recertificação LEED veio para comprovar que estamos no caminho certo”, comenta Dino Soccol, gerente de Patrimônio e Serviços do Sicredi. “O CAS é novamente o prédio mais sustentável do Brasil e estamos cada vez mais ampliando essas iniciativas para as nossas cooperativas e centrais, buscando também inspirar outras empresas, pessoas e instituições a fazerem o mesmo.”
Entre as áreas avaliadas, o CAS se destacou com três cases: uso de energia renovável, eficiência no uso de água e central de resíduos. Em relação à energia, um dos diferenciais é promover a eficiência energética por meio da contratação no mercado livre de energia, garantindo o fornecimento de energia elétrica proveniente de fontes renováveis. Além disso, o bicicletário possui geradores fotovoltaicos, todas as lâmpadas são de LED e com sensores de presença nos ambientes de circulação geral. Outro diferencial é que durante a frenagem dos elevadores, um sistema regenerativo converte a energia mecânica em elétrica, reduzindo assim o consumo.
O Centro Administrativo também utiliza sistemas de captação e de redução do consumo de água. Ferramentas como a irrigação automática com sensor de chuva, captação de água de condensação e estação para tratamento de esgoto são destaques que elevaram a nota na certificação LEED.
O CAS ainda trabalha com a gestão de resíduos sólidos. A Central de Resíduos é responsável por incentivar e monitorar práticas de não geração, redução, reutilização e reciclagem. O trabalho realizado para a certificação LEED no CAS se conecta com iniciativas como o Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa produzido anualmente pelo Sicredi a fim de mensurar suas emissões e criar estratégias de redução e neutralização do impacto ambiental.
Outras práticas sustentáveis
Outras iniciativas como trabalho de paisagismo com presença de plantas frutíferas e horta comunitária contribuem com o meio ambiente. Em função da área verde, circulam pelo CAS pequenos animais como gambás silvestres e diversas aves como pica-pau, beija-flor, joão-de-barro, entre outros. Para estimular a polinização, foi instalada uma caixa de abelhas sem ferrão, que se beneficiam de plantas floríferas. O café disponibilizado é orgânico, assim como são usados produtos de limpeza sem cheiro. O nível de CO2 nos ambientes é monitorado em tempo real, buscando colaborar com o bem-estar das pessoas.
Fonte: Sicredi
As cooperativas da região Fronteira Noroeste faturaram R$ 2,6 bilhões em 2021. O resultado é impulsionado pelo desempenho das cooperativas agropecuárias, que respondem por 82,5% do faturamento total das cooperativas da região.
As sobras apuradas pelas cooperativas da Fronteira Noroeste alcançaram patamar recorde em 2021, próximo de R$ 99,9 milhões, o que representa aumento de 312,4%. O crescimento acentuado passa pelo incremento substancial dos ramos agropecuário, crédito e trabalho (inclui produção de bens e serviços), atividades econômicas que se destacaram durante a pandemia. Para o presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), Darci Hartmann, a eficiência econômica das cooperativas se concretiza pelos resultados que apresentam. “O modelo cooperativo privilegia o desenvolvimento da comunidade como um todo, pois os resultados e as sobras das cooperativas vão para os associados, gerando riqueza e distribuição de renda para todos. Onde tem cooperativismo pujante, tem desenvolvimento”, afirma.
As cooperativas da região empregam atualmente mais de 3 mil pessoas, com destaque para o setor agropecuário, responsável por 78% dos postos de trabalho com carteira assinada nas cooperativas da Fronteira Noroeste.
A confiança da população no modelo cooperativo se evidencia através da inclusão de 9.514 novos associados na região, o que representa um crescimento de 8,8%. O salto positivo no quadro social das cooperativas tem relação direta com o atendimento e a ampliação da área de cobertura das instituições financeiras cooperativas, que inauguraram em 2021 dois postos de atendimento cooperativo, estendendo o número de associados em 20%.
Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2022
Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2022
As cooperativas gaúchas registraram em 2021 o faturamento recorde de R$ 71,2 bilhões, com incremento de 36,8% em relação ao período anterior. No último ano, o crescimento registrado nas sobras apuradas foi de 20,7%, atingindo o valor de R$ 3,6 bilhões. O saldo de empregos com carteira assinada nas cooperativas gaúchas em 2021 foi de 5.791, o que aponta variação relativa de 8,5%. O número de associados às 423 cooperativas gaúchas passou de 3,01 milhões para 3,2 milhões em 2021, o que reforça a confiança da sociedade no sistema cooperativista.
A 13ª edição do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano bateu recorde de inscrições com a submissão de 787 projetos. A última edição, em 2020, recebeu 595 cases. No RS, em 2022, 56 projetos foram inscritos, um total de 10 projetos a mais do que no ano de 2020, última edição do Prêmio.
O número de cooperativas participantes também cresceu. Este ano, um total de 548 (ainda pendentes de validação) apresentaram cases, contra 320 da última edição. A próxima etapa que é a habilitação do cases acontece até o dia 07 de outubro, data limite também para a regularização de adimplência das coops participantes.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, atribuiu o aumento significativo à maturidade que as coops vêm adquirindo ano após ano. “As cooperativas têm se capacitado, inovado e todo o conhecimento adquirido se reverte em benefícios não apenas para o movimento, como também para as comunidades onde atuam. É chegada a hora de mostrar o quão importantes elas são para o social, o ambiental e o econômico. Este ano, vamos reconhecer também aqueles que influenciam com suas opiniões sobre o cooperativismo na categoria Influenciador Coop”, anunciou o presidente.
A avaliação técnica dos projetos inscritos será realizada no período de 10 a 21 de outubro. De 27 de outubro a 08 de novembro acontece o julgamento e a divulgação dos finalistas está prevista para o dia 11 de novembro. Já o anúncio das vencedoras será realizado em cerimônia marcada para o dia 07 de dezembro.
Influenciador Coop
A nova categoria tem por objetivo reconhecer administradores, consultores, economistas, empreendedores, escritores, esportistas, executivos, jornalistas, palestrantes e outros atores que desenvolvem conteúdos positivos sobre o coop em produções publicadas ou replicadas nas mídias on e off-line.
A indicação dos participantes é feita pelas Unidades Estaduais. Cada uma pode recomendar até dois profissionais que consideram influenciadores e que priorizaram as atividades nos últimos dois anos. As inscrições serão abertas no dia 3 de outubro e seguem até dia 28. Cada case proposto passará pela análise da Comissão Julgadora, entre os dias 31 de outubro a 4 de novembro.
Os finalistas serão divulgados entre os dias 4 e 11 de novembro e os selecionados passarão por votação popular entre 16 de novembro e 1º de dezembro. Os contemplados receberão troféu, sendo que os dois primeiros colocados também vão poder participar de um intercâmbio cooperativista. O resultado final será divulgado, juntamente com a premiação das demais categorias, em cerimônia a ser realizada no dia 7 de dezembro.
Outras seis categorias integram o prêmio: Comunicação e Difusão do Coop; Coop Cidadã; Desenvolvimento Ambiental; Fidelização; Inovação; e Intercooperação. Cabe ressaltar, que a avaliação dos projetos é feita por duas bancas distintas: a primeira por uma comissão técnica, composta por especialistas em projetos; e a segunda, pela comissão julgadora, formada por representantes de entidades e parceiros do cooperativismo.
A categoria Comunicação e Difusão do Cooperativismo contempla as coops que promovem a cultura do cooperativismo também para a sociedade. Os cases envolvem desde o selo SomosCoop nos produtos da cooperativa, até a promoção de cursos, palestras, eventos, campanhas e demais ações vinculadas ao Movimento SomosCoop que divulguem o movimento cooperativista como um todo.
Cooperativa Cidadã está voltada para os projetos que beneficiem a comunidade onde a cooperativa está inserida. Podem concorrer cases envolvidos com atividades culturais e recreativas, de promoção social e consciência ambiental. Também podem ser inscritas as ações similares às realizadas no Dia de Cooperar, ou Dia C.
A categoria Desenvolvimento Ambiental é direcionada a projetos de boas práticas ambientais desenvolvidas por cooperativas e que tenham sido estratégicos para o uso consciente dos recursos naturais, seja por meio recuperação de nascentes, reutilização de recursos, reciclagem e outras ações que preservem o meio ambiente.
Já a Fidelização reconhece as boas práticas das cooperativas que promovem maior integração com seus cooperados. Por exemplo, melhorando o espaço físico e formas de atendimento, ampliando e ofertando melhorias dos serviços, bem como aumentando o uso dos serviços oferecidos pelos cooperados.
O prêmio para a categoria Inovação é atribuído às soluções que promovem mudanças na rotina diária das coops como a modernização de produtos e serviços, técnicas e ferramentas de gestão da inovação e outras ações que viabilizem melhores resultados financeiros e ganho de produtividade.
Na categoria Intercooperação, o intuito é premiar projetos desenvolvidos de forma conjunta, realizados por duas ou mais cooperativas, que viabilizem objetivos comuns. Por exemplo, a compra de insumos ou serviços, comercialização conjunta de produtos, implantação de projetos, e troca de experiências e boas práticas de gestão.
Saiba mais sobre o prêmio em https://melhores.premiosomoscoop.coop.br/
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB
O Programa de Pós-Graduação em Gestão e Negócios está com inscrições para a seleção de candidatos ao curso de Mestrado Profissional abertas até o dia 30 de setembro de 2022. O processo de Seleção é uma turma da Unisinos, Fecoagro/RS, Escoop Agro e Sescoop/RS. As inscrições podem ser feitas através do link: https://bit.ly/3CcduSE
Voltado para o ramo Agro, o Mestrado Profissional em Gestão e Negócios tem o compromisso com a prática transformadora. A partir da combinação entre embasamento conceitual, pesquisa, troca de experiências e atividades práticas, histórias de transformação são construídas tanto no contexto profissional (qualificação da gestão e geração de soluções inovadoras para problemas complexos) quanto no âmbito pessoal (visão de mundo e competências de interpessoais e de liderança).
Segundo o coordenador do PPG em Gestão e Negócios, Marcelo Jacques Fonseca, o Mestrado Profissional em Gestão e Negócios vem transformando realidades pessoais e profissionais desde 2011, com reconhecimento nacional e internacional. Ele destaca que, para a turma do cooperativismo agropecuário, algumas das principais características distintivas são:
– Aulas que combinam sólido embasamento teórico com foco na solução de problemas das cooperativas de forma inovadora;
– Customização da formação proposta à realidade das cooperativas e do agronegócio a partir da contextualização de casos, exemplos e atividades práticas;
– Disciplinas em temáticas caras ao cooperativismo, tais como (a) digitalização, plataformas e plataformas cooperativas, (b) financiamento para investimento no agronegócio, (c) negócios internacionais para o Agronegócio, (d) relações interorganizacionais e (f) gestão de risco em cooperativas;
– Desenvolvimento de dissertação voltada à prática transformadora e à geração de impacto nas cooperativas de agronegócios.
“O propósito final deste curso é o de contribuir para que as cooperativas de agronegócios possam dar um salto de competitividade. E o Mestrado busca atingir esse propósito a partir do desenvolvimento da visão estratégica e do perfil de liderança dos participantes, sempre embasado nos sete princípios do cooperativismo. Ao final, pretende-se que as discussões e a pesquisa dos participantes agreguem efetivo valor ao negócio tanto das cooperativas singulares, em particular, como do sistema cooperativo como um todo”, reitera Fonseca.
Para o presidente da Fecoagro/RS, Paulo Pires, a parceria entre o Sescoop/RS, que se tornou um importante instrumento de capacitação das pessoas no cooperativismo gaúcho, e a Fecoagro/RS, entidade que catalisa e representa as coops agro no Estado, é imprescindível para que as lideranças estejam cada vez mais preparadas para continuar desenvolvendo e gerando excelentes resultados no ramo e na sociedade gaúcha.
Ao todo, são 25 vagas disponíveis e as inscrições devem ser feitas online através do link: https://www.unisinos.br/pos/mestrado-profissional/gestao-e-negocios/presencial/porto-alegre
Acesse o edital completo AQUI.
A ADVB/RS, na edição que comemora 40 anos, premia os vencedores do TOP de Mkt 2022. Renovada para atender à transformação do mercado, a distinção segue mantendo elevado índice de credibilidade e sendo referência na antecipação de tendências do marketing gaúcho. Na consagração, que será em 10 de novembro, na Sogipa, assim como a cooperativa Languiru, a Unicred Premium será agraciada na categoria Cooperativa, com o case “Você é singular”.
O case apresentou toda a metodologia aplicada no projeto de rebranding que a marca passou e permanecerá nutrindo e oxigenando a cada etapa preestabelecida no plano estratégico de marketing, um reposicionamento visual, estratégico e comportamental da cooperativa.
Para a coop, o projeto traduz e fala no tom que os colaboradores, cooperados, stakeholders e comunidade esperam e entendem sobre a qualidade de seus produtos e serviços, de forma humanizada, onde o centro principal da estratégia são as pessoas. Trazendo a singularidade não somente na estética ou no slogan usado, mas sim no comportamento de todos os que constroem a experiência e jornada do usuário.
Uma estratégia inovadora e pouco vista sendo executada no mercado, materiais construídos de forma personalizada, com colaboradores representando a marca em todas as frentes e canais de comunicação que a cooperativa atua, de forma interna e externa, On e Off. Uma construção de branding, amarrando as percepções de valor, gerando engajamento e interações com cooperados e prospects, de uma forma muito mais humanizada e próxima do público.
O objetivo é mostrar que a Unicred Premium entende e acredita que todos são singulares e a prosperidade está dentro de cada um, construindo awareness com projetos ESG, entregando com êxito os indicadores preestabelecidos no plano, envolvendo todas as esferas da cooperativa para uma execução de estratégia growth marketing, a fim de proporcionar e manter um crescimento exponencial nos resultados que a cooperativa vem obtendo e demonstrando nos últimos anos.
Assista o manifesto: https://youtu.be/jZIx7YjqCq8
Fonte: Unicred Premium
Sua coop ainda não se inscreveu para o Prêmio SomosCoop Melhores do Ano? Então corre que ainda dá tempo de garantir a participação. O prazo para as inscrições foi prorrogado até o dia 22 de setembro, às 18h, horário de Brasília. Podem se inscrever as cooperativas singulares e centrais, confederações e federações sediadas no Brasil, regulares com o Sistema OCB. Cada cooperativa pode concorrer com um case por categoria.
Diversas coops já fizeram seu registro pelo site https://melhores.premiosomoscoop.coop.br/, no qual é possível acessar o regulamento. Para tirar dúvidas sobre o preenchimento das fichas cadastral da cooperativa e de apresentação de case, o Sistema OCB disponibilizou consultoria especializada para contato por e-mail (
Oportunidade e reconhecimento
A premiação é uma oportunidade de mostrar o quanto as coops são importantes, social e economicamente. Promovida pelo Sistema OCB, a iniciativa acontece sempre em anos pares e tem como objetivo reconhecer e destacar as boas práticas das cooperativas que proporcionam benefícios aos seus associados e à comunidade onde atuam.
O evento de divulgação das contempladas está previsto para o dia 7 de dezembro e, neste ano, além do troféu, as primeiras colocadas de cada categoria ganham duas vagas em um intercâmbio cooperativista. Para a edição deste ano, seis categorias integram o prêmio: Comunicação e Difusão do Coop; Coop Cidadã; Desenvolvimento Ambiental; Fidelização; Inovação; e Intercooperação.
Comunicação e Difusão do Coop: contempla as coops que promovem a cultura do cooperativismo também para a sociedade. Os cases envolvem desde o selo SomosCoop nos produtos da cooperativa, até a promoção de cursos, palestras, eventos, campanhas e demais ações vinculadas ao Movimento SomosCoop que divulguem o movimento cooperativista como um todo.
Coop Cidadã: está voltada para os projetos que beneficiem a comunidade onde a cooperativa está inserida. Também podem ser inscritas as ações similares às realizadas no Dia de Cooperar, ou Dia C.
Desenvolvimento Ambiental: é direcionada a projetos de boas práticas ambientais desenvolvidos por cooperativas e que tenham sido estratégicos para o uso consciente dos recursos naturais, seja por meio da recuperação de nascentes, reutilização de recursos, reciclagem e outras ações que preservem o meio ambiente.
Fidelização: reconhece as boas práticas das cooperativas que promovem maior integração com seus cooperados. Por exemplo, melhorando o espaço físico e formas de atendimento, ampliando e ofertando melhorias dos serviços, bem como aumentando o uso dos serviços oferecidos pelos cooperados.
Inovação: atribuído às soluções que promovem mudanças na rotina diária das coops como a modernização de produtos e serviços, técnicas e ferramentas de gestão da inovação e outras ações que viabilizem melhores resultados financeiros e ganho de produtividade.
Intercooperação: premia projetos desenvolvidos de forma conjunta, realizados por duas ou mais cooperativas, que viabilizem objetivos comuns. Por exemplo, a compra de insumos ou serviços, comercialização conjunta de produtos, implantação de projetos, e troca de experiências e boas práticas de gestão.
A avaliação dos projetos é feita por duas bancas distintas: a primeira com uma comissão técnica, composta por especialistas em projetos; e a segunda, pela comissão julgadora, formada por representantes de entidades e parceiros do cooperativismo.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB
Mais dois cursos gratuitos estão disponíveis na plataforma de aprendizagem do Sistema OCB, CapacitaCoop. Nessa quinta-feira (15/9), foram lançados os títulos Compliance e Gestão de Riscos. Após o início do treinamento, o aluno tem 30 dias corridos para conclusão do curso. Para obter o certificado do Sistema OCB, por sua vez, é necessário alcançar no mínimo 70% de desempenho na avaliação ao final da trilha de aprendizagem.
Segundo o analista da Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas (Gedec), Carlos Magno, "os cursos foram concebidos com muito critério técnico e referências científicas, apresentando didática simples e linguagem acessível. Eles vêm ocupar uma lacuna na capacitação de dirigentes, conselheiros e gestores de cooperativas dentro do tema da governança, um dos pilares do ESG".
O curso de Compliance tem por objetivo oferecer conhecimento sobre a importância de cumprir e de fazer cumprir normas legais e regulamentares; políticas e diretrizes do negócio da cooperativa; além de orientar sobre como evitar, detectar e tratar as inconformidades que possam vir a existir. O termo, bastante utilizado no universo corporativo, tomou força nas organizações que querem utilizar desta relevante ferramenta de governança e sustentabilidade do negócio.
Com jornada de quatro horas, conta com cinco módulos de conteúdo: Compliance; Compliance e Cooperativismo; Controles internos de Compliance; Controles externos de Compliance; e Certificações, selos e prêmios em Compliance/excelência.
Para contornar os riscos, ou minimizar falhas em processos, o curso de Gestão de Riscos leva ao aluno a compreensão do conceito de riscos inerentes à operação das coops. Ele aprenderá também a identificar os principais riscos específicos em cada ramo do cooperativismo; trabalhar com matrizes de riscos e metodologias; e conhecer as diretrizes para classificá-los e tratá-los.
Também com carga horária de quatro horas, o aprendizado está dividido em quatro módulos: Conceito e análise de riscos; Espécies de riscos na perspectiva da gestão em cooperativas; Principais riscos por ramo de cooperativas; e Ferramentas de reconhecimento do risco em cooperativas.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB
O cooperativismo agropecuário gaúcho segue ampliando os investimentos para ampliar a produção e fortalecer a competitividade no mercado. E a Dália Alimentos, cooperativa com sede no município de Encantado/RS, na região do Vale do Taquari, anunciou durante a Expointer, no dia 1° de setembro, na casa do Banco Regional do Extremo Sul (BRDE), financiamento no valor de R$ 20 milhões, que será aplicado na duplicação do armazenamento de grãos da fábrica de rações localizada no Distrito de Palmas em Arroio do Meio/RS, além dos Complexos Avícola e Leiteiro.
"O BRDE é uma instituição financeira fundamental para as agroindústrias gaúchas, assim como para o Estado, pois trata-se de banco de desenvolvimento. A Cooperativa já vem operando há muitos anos e, nesta gestão, desde seu início em 1990, quando a grande maioria dos projetos de desenvolvimento foram com aporte do BRDE. O fato de ser um banco sediado em nosso Estado facilita as operações, porque o contato com seus técnicos é de fácil acesso, com acompanhamento dos trabalhos in loco, proximidade que agiliza a execução dos projetos. Por sermos uma cooperativa temos a similaridade de objetivos, que é o desenvolvimento econômico e social", afirma o presidente executivo, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas".
"Este é mais um projeto que vai nos oportunizar a solidificação, além de introduzir melhorias para nossas operações, principalmente em nossa competitividade", complementa Freitas. O dirigente ressalta que no Planejamento Estratégico 2020/2030 foi escolhida a estratégia de excelência operacional, "onde escala e produtividade são fundamentais e, por isso, este aporte será importante para os dois pontos, os quais nos permitirão maior competitividade".
Conforme o controller, Fernando Pagliari, esse financiamento é vantajoso, pois foi realizado com o menor custo possível, ou seja, acessada a linha com a menor taxa de juros vigente, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). "Atualmente o Pronaf é a melhor linha que existe por ter o menor juro anual, de 6%. Além disso, a ampliação do armazenamento de grãos, de leite UHT e em pó, facilita para a indústria, ganha eficiência e reduz os custos de logísticas", explica.
Segundo Pagliari, desse total, cerca de R$ 3 milhões serão investidos no Complexo Avícola, com o objetivo de ampliar as habilitações e consequentemente, acessar novos mercados no exterior. Outra parte do valor será destinada à ampliação do depósito de armazenamento de leite UHT, em Palmas.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Dália Alimentos
Os avanços e desafios atuais do cooperativismo de crédito foram debatidos no Fórum Técnico Conjunto do Banco Central do Brasil (BCB), do Sistema OCB e do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop). O evento aconteceu nessa segunda e terça-feira (12 e 13/9), na sede do Banco Central, em Brasília. No primeiro dia, na mesa de abertura, a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, destacou que o fórum é fundamental para o diálogo e reflexões para o cooperativismo de crédito alcançar novos espaços.
“Esse fórum é feito há alguns anos e sempre traz importantes discussões para avaliarmos o que passou, entender onde estamos e onde queremos chegar. Temos consciência dos números do cooperativismo de crédito, mas também preocupação com os caminhos que pretendemos percorrer para alcançarmos cada vez mais resultados”, afirmou.
Tânia também destacou a sanção da Lei Complementar 196/22, fruto de discussões anteriores do mesmo grupo. “Esse projeto nasceu aqui e tramitou em tempo recorde até ser sancionada integralmente. Fruto de muitas discussões feitas aqui, a nova Lei vai ao encontro do que queremos: um cooperativismo de crédito sustentável, perene e que mostre a força que sabemos que ele tem. Com a norma, aprimoramos o modelo de governança, reduzimos os conflitos de interesse e propiciamos mais autonomia para o segmento”, acrescentou.
O diretor de Fiscalização do Banco Central, Paulo Sérgio Souza, avaliou que o cooperativismo tende a crescer e ocupar novos espaços, especialmente, por seu aprimoramento contínuo. Segundo reforçou, o cooperativismo de crédito vem crescendo de forma consistente e salutar nos últimos anos.
“Atingimos 14,5 milhões de cooperados, 335 bilhões em operações de crédito. Os números são realmente impressionantes, pois já representam, nas operações onde o SNCC [Sistema Nacional de Crédito Cooperativo] é relevante, mais de 11,25% do crédito concedido no Sistema Financeiro Nacional e R$ 404 bilhões em captações. Quando acordamos metas positivas para motivar o segmento esperávamos ocupar 8% do crédito do sistema como um todo e, mesmo atravessando uma das maiores crises da história deste país, o cooperativo de crédito avançou 30%”, ressaltou.
De acordo com Sérgio, três alicerces colaboraram para a relevante contribuição do coop de crédito: a criação do FGCoop, em 2012; a auditoria cooperativa, criada em 2015; e a atualização do marco regulatório, com a Lei Complementar 196/22. “O aprimoramento contínuo faz com que o cooperativismo de crédito venha se consolidando como importante ator do sistema financeiro. Há mais espaços para o cooperativismo. Na temática de micro e pequenas empresas, o desempenho é extremamente positivo, pois individualmente já soma 15% do crédito concedido a este segmento. Porém, se olharmos os créditos para pessoas físicas, tem um espaço gigantesco para ocupar”.
O vice-presidente do Conselho de Administração do FGCoop, Celso Figueira, relembrou a trajetória da cooperação entre o Banco, o Fundo e o Sistema OCB, bem como os avanços que a atuação conjunta trouxe para o setor, desde o primeiro fórum em 2017. “A história desse evento começou em 2016, quando ocorreu o primeiro fórum do FGCoop, onde foi apresentada a nossa metodologia de monitoramento. Neste ano, nossa evolução nos trouxe aos temas como linhas de defesa, gerenciamento de riscos e instrumentos de avaliação das cooperativas”, detalhou.
Perspectivas
Com o tema Perspectivas da supervisão de cooperativas de crédito, o chefe do departamento de cooperativas e instituições não-bancárias do Banco Central, Harold Espíndola, fez diversas considerações e provocações aos participantes. Ele frisou as possibilidades proporcionadas pelo universo virtual e que as instituições financeiras precisam ocupar esses espaços para manter e fidelizar seus clientes.
“O cooperativismo nasceu da necessidade de resolver problemas comuns e pela vontade de unir esforços para superar desafios e dar melhor sobrevivência. Imagine se o padre Theodor Amstad tivesse carro, internet, WhatsApp e redes sociais? O movimento está presente nas mais variadas atividades e em todos os lugares do mundo. Ele é o esperanto da atividade econômica. Esperanto é a língua criada no final do século 19 para se tornar a língua universal. E o cooperativismo é universal, serve para qualquer lugar e qualquer povo”, instigou.
Harold fez breve histórico sobre o cooperativismo de crédito no Brasil e sobre os normativos que balizam o segmento. Segundo ele, “quem esquece de onde veio, não sabe para onde vai. E gestão, governança e controle são conceitos universais que precisam estar nos princípios dos gestores. “O cooperativismo de crédito no Brasil está crescendo e, como um adolescente, sente essa dor. Não podemos dissociar crescimento e planejamento estratégico de gerenciamento de riscos e capital, nem para quem está administrando, nem para quem está controlando e auditando”.
Ele recomendou, em sua conclusão, que os gestores das coops sejam fortes e diferenciados. “Resumindo, capital e liquidez abaixo do necessário é risco. Já acima, é desperdício. Qual é a liquidez e o capital que são necessários? Os que estão estabelecidos em pisos ou o que é adequado para sua cooperativa? Certamente quem responder da maneira adequada aumenta a eficiência de seus negócios”.
Ainda no primeiro dia, para detalhar os desafios de crescimento do setor em função do consumo de capital das cooperativas, os representantes da Unicred, do Sicoob e do Sicredi fizeram uma exposição demonstrando as dificuldades que o segmento enfrenta para aumentar a capitalização das cooperativas, o arcabouço normativo prudencial que acabar por exigir uma alocação de capital mais gravosa nos sistemas cooperativos e, ao final, sugeriram algumas alternativas de contorno para os problemas apresentados.
Para o diretor do FGCoop, Cláudio Luiz Medeiros, o fórum é de extrema importância para incrementar a solidez das camadas de proteção do cooperativismo de crédito, “segmento chave para ampliar a cidadania financeira da sociedade”. Ele fez considerações em relação aos modelos de avaliação de ricos.
“O FGCoop vem desenvolvendo desde 2015, um modelo interno de avaliação do risco. Esta é versão apresentada aqui é a terceira. Na primeira utilizamos dados contábeis. Em 2019 aplicamos uma metodologia construída com técnicas estatísticas e com informações contábeis. Nos reformulamos a metodologia por três fatores: a perda da capacidade preditiva do modelo; o segundo ponto é que o modelo atual foi planejado em uma realidade muito distinta do que vivemos hoje, principalmente por conta do valor expressivo do volume de depósitos e consequentemente do nível de liquidez; e o último é o incremento na volatilidade das classificações tanto para baixo, como para cima. Estamos inovando e atualizando nosso modelo, que em nada compete com os órgãos reguladores”, disse.
Davi da Costa Aires e Letícia Valéria, membros da diretoria do FGCoop, explicaram a nova metodologia de monitoramento de riscos. Ao final, os participantes puderam esclarecer dúvidas com os expositores.
O segundo dia contou com exposição dos departamentos de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro (Derop); de Supervisão de Conduta (Decon); e de Promoção da Cidadania Financeira (Depef), do Banco Central. Contou ainda com palestras sobre auditorias, planejamento estratégico, benefícios líquidos e plano de capital. Ao final, as dúvidas dos participantes também foram esclarecidas pelos expositores.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB
Uma homenagem a Porto Alegre e um reconhecimento do que a cidade representa para todos os gaúchos e, para a própria Unicred Porto Alegre, que iniciou suas atividades na capital gaúcha há mais de 30 anos e hoje conta com uma posição de destaque no cenário do cooperativismo financeiro nacional. Essa é a proposta do livro "Porto Alegre em Imagens - 250º Aniversário", lançado este ano pela instituição financeira cooperativa, com realização do Foto Clube Porto-Alegrense. A obra foi entregue pelo presidente do Conselho de Administração da Unicred Porto Alegre, José Cesar Boeira (d), ao presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann (e), em visita realizada à sede do Sistema na manhã desta quarta-feira (14/9).
O livro de 178 páginas apresenta o olhar diferenciado sobre Porto Alegre e seu cotidiano, com a participação de 70 renomados fotógrafos gaúchos. O encontro contou com a participação do gerente de Relações Institucionais e Sindicais do Sistema Ocergs, Tarcisio Minetto.
O interesse pela geração de energia solar no Rio Grande do Sul pode também ser dimensionado pelos financiamentos destinados a essa área. No caso do Sicredi, a instituição financeira cooperativa registrou em torno de R$ 450 milhões em créditos para projetos do setor somente no primeiro semestre de 2022. O montante é 21% superior ao verificado no mesmo período do ano passado.
Segundo o presidente da Central Sicredi Sul/Sudeste, Márcio Port, a tendência é de os últimos meses do ano apresentarem um resultado ainda melhor, superando, no fechamento de 2022, o patamar de R$ 1 bilhão em financiamentos.
Ele lembra que a legislação sobre a geração distribuída - em que o consumidor produz sua própria energia- está mudando (nos próximos anos haverá mais ônus financeiro para essa atividade, o que alongará um pouco o tempo de retorno do investimento), tornando mais atrativo adquirir o sistema solar fotovoltaico ainda em 2022.
"É muito provável, nesta reta final de ano, que quem não fez (a instalação do equipamento) e estava avaliando, que faça agora", projeta o dirigente.
Para Port, o encarecimento da conta de luz tem influenciado as pessoas a optarem por produzir sua própria energia. Além da questão financeira, ele ressalta que a medida contribui para a sustentabilidade ambiental. Ele informa que no primeiro semestre a instituição financeira apoiou a instalação de cerca de 10,3 mil sistemas desse tipo (o que significa um tíquete médio por projeto na ordem de R$ 43,6 mil).
O prazo de financiamento, geralmente, coincide com a expectativa de tempo do retorno do investimento no sistema fotovoltaico, que é em média de 60 a 70 meses.
"De cinco a seis anos, tudo aquilo que a pessoa investiu, ela já terá economizado em sua conta de luz.
A ideia é que, ao deixar de pagar a conta, aquele valor vai ajudar a quitar a parcela do financiamento", argumenta. Ele acrescenta que os equipamentos possuem uma vida útil projetada para aproximadamente 25 anos.
As taxas cobradas para a concessão de crédito variam conforme o associado, se for pessoa física, jurídica ou produtor rural.
Outra iniciativa que incentivará o uso da energia solar é o acordo de cooperação celebrado entre a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) e a Associação Brasileira dos Municípios (ABM) para expandir a fonte nas áreas urbanas e rurais.
O acerto tem como meta atrair novos investimentos para os municípios, gerar mais empregos e renda e estimular o desenvolvimento de novas oportunidades de negócios para empreendedores, além de ampliar o acesso da energia solar a produtores rurais e prédios públicos. Dentre as prioridades da parceria destacam-se o intercâmbio de informações e a realização de ações para promover assuntos de interesse comum para o aproveitamento da energia solar fotovoltaica.
Fonte: Jornal do Comércio
Conjunto de normas, cumprimento de leis e conduta ética pautaram a reunião realizada pela Cooperativa Dália Alimentos neste sábado, 03/09, sobre a importância dos programas Compliance e Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que vem sendo implantados desde 2021 pela cooperativa. O evento iniciou às 9h no auditório do Sicredi Região dos Vales em Encantado e reuniu cerca de 400 pessoas entre funcionários, associados, conselheiros e transportadores que são terceirizados pela Dália.
Conforme o Presidente Executivo, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas, o significado de Compliance implica em obedecer a um conjunto de regras, cujo início se deu nos EUA na década de 1970 para inibir a corrupção. “Ambos são programas importantes e devem ser rigorosamente praticados, pois compreendem a prática de normas e conjunto de regras, por empresas e respectivamente de cada funcionário, associado e parceiro”, ressalta.
O presidente executivo lembrou que esses programas trazem segurança para a sociedade e, portanto, também as empresas terceirizadas que prestam serviços à Dália precisam aderir a essa “nova cultura que a globalização impôs", afirma.
Compliance
Segundo Freitas, os programas são vantajosos para qualquer organização, pois são valorizados pela comunidade internacional. “Grandes compradores no mercado externo começaram a se preocupar com o Compliance e LGPD. Hoje, tanto um quanto outro, são sinônimos de credibilidade e confiança, que respaldam todo e qualquer negócio. Dessa forma, atrai a atenção de novos consumidores do exterior e motiva os investimentos no Brasil.”
“Todos nós, seja associado, funcionários e terceirizados temos o compromisso de adotar práticas em conformidade com o Código de Conduta Ética e de Responsabilidades da Dália, que estão de acordo com a legislação”, salienta.
O gestor ainda enfatiza, que o Compliance pode ser entendido como ética e traz mais segurança para a sociedade. “Em abril do ano passado, criamos na cooperativa um comitê multissetorial que elaborou todas as normas do código de conduta ética." Informou que recentemente, foi implantada a gravação de todas as ligações telefônicas da cooperativa, para assegurar seu uso comprobatório, quando necessário.
Canal de denúncia
Atualmente, o Comitê de Compliance é composto pela coordenadora do grupo, Sandra Simonis Lucca, Rodrigo Werner que atua como Data Protection Officer (DPO), advogado Reinaldo José Cornelli, contador Ivo Dirceu Villa, Controller Fernando Luiz Pagliari e os gerentes Ivane Giacobbo, Fernando Oliveira de Araújo, sendo que o grupo está subordinado hierarquicamente ao presidente executivo.
A coordenadora do comitê explica que há um ano foi criado o canal de denúncia, que sob sigilo, qualquer pessoa pode comunicar atos antiéticos. “Nesta plataforma, as denúncias chegam ao comitê que investiga e, sempre que confirmada alguma irregularidade ou discriminação, promove as penalizações previstas em leis e regras concernentes”, revela.
Responsabilidade individual
Para Sandra, é importante que todas as relações sejam íntegras e com isto a sociedade evolui. “Todos devemos ter atitudes coerentes e pró ativas, evitando comportamentos inadequados, devemos sempre obedecer às normas e regramentos. Sempre que houver dúvida sobre a conduta, comportamento ou atitude, antes, peça ajuda para o responsável do setor ou pergunte-se: haverá algum desconforto se minha decisão for divulgada?”. Para ela, o Compliance garante transparência nas relações, fidelização dos clientes e melhora o ambiente de trabalho, pois todos trabalham conforme os valores da organização, presando pelo fazer sempre o certo.
Além disso, Sandra indica que essas diretrizes são intrínsecas à missão, visão e valores da cooperativa. “A Dália já carrega consigo esses preceitos de bem-estar social e, portanto, os programas estão alinhados com a essência da empresa, que é de prezar pelo desenvolvimento econômico e social”, reitera.
Confiança
Ao final, o Presidente do Conselho de Administração, Gilberto Antônio Piccinini, abordou que ao longo dos 75 anos da Dália, a empresa demonstrou-se ser ética e responsável socialmente. “Tudo que foi tratado nesta manhã, foi debatido em um evento recente que envolveu diversas cooperativas do país. A Semana de Competitividade, ocorreu em Brasília sendo que o fator mais debatido foi sobre a importância da Environmental, social and Governance (ESG), sigla em inglês para governança ambiental, social e corporativa, que está diretamente ligada com a conduta ética de uma organização”, finaliza.
Fonte: Assessoria de Imprensa Dália Alimentos
Neste mês de setembro, a Sicredi das Culturas RS/MG, em parceria com o Núcleo de Hemoterapia do Hospital de Caridade de Ijuí (HCI) e apoio do Instituto Unimed promove a Campanha Doação Farroupilha, com o objetivo de incentivar a doação de sangue. Até o dia 30 de setembro, os interessados em participar podem realizar as doações no Núcleo de Hemoterapia do HCI. Os doadores devem levar um documento oficial com foto, ter entre 16 e 69 anos. Menores de 18 anos necessitam de autorização do responsável legal. Para doar sangue é preciso estar bem de saúde e bem alimentado, com peso acima de 50kg. Homens devem observar intervalo mínimo de dois meses entre uma doação e outra. Para mulheres este intervalo é de três meses.
Para fortalecer a cultura neste mês farroupilha, a instituição financeira cooperativa irá sortear um kit de chimarrão entre os participantes da campanha que realizarem as doações de sangue com algum dos itens que compõe a indumentária gaúcha, a chamada “pilcha”. “A doação de sangue pode salvar muitas vidas, então incentivamos nossos colaboradores, mas também os associados, seus familiares e amigos a realizarem uma doação. Queremos compartilhar com toda a comunidade essa importante ação de voluntariado”, destaca a gerente de Comunicação e Marketing da cooperativa, Vanessa Goi Wender Heusner.
Como realizar uma doação? Para realizar uma doação basta agendar pelo WhatsApp do Núcleo de Hemoterapia do HCI (55) 9 81763993, os agendamentos acontecem de segunda a sexta-feira das 7h às 17h. E o horário para doação é de segunda-feira a sexta-feira das 07h às 12h.
Como participar da campanha? Utilizando um item da pilcha gaúcha no momento da doação de sangue, a doação deve ser realizada no Banco de Sangue de Ijuí no mês de setembro. O doador(a) deve preencher seus dados e colocar na urna que estará disponível no Núcleo de Hemoterapia do HCI.
fonte: Assessoria de Comunicação Sicredi das Culturas RS/MG
Dedicado a fomentar projetos de relevância voltados ao cooperativismo e sustentabilidade, o Instituto Unicred RS apresenta o Programa Unibem, que visa apoiar e viabilizar financeiramente ações de projetos locais idealizados por microempreendedores individuais (MEI) e microempresas (ME). O projeto piloto ocorre em Santo Ângelo com a instituição Ecos do Verde - Associação de Reciclagem e Educação Ambiental, com lançamento oficial dia 8 de setembro, beneficiando diretamente 50 pessoas.
Motivado pelo sétimo princípio cooperativista, que visa estimular ações de interesse pelas comunidades em que está inserido, o Instituto Unicred RS – braço social da instituição financeira cooperativa Unicred Central RS – introduz o Programa Unibem como uma forma de estimular a cooperação de forma sistêmica e incentivar a criação de novos projetos voltados para o desenvolvimento sustentável e em apoio às comunidades locais.
Como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) e sem fins lucrativos, o Instituto Unicred RS contará com cooperativas parceiras para o desenvolvimento dos projetos inscritos no Programa Unibem. O primeiro deles ocorre com a adesão da Unicred Eleva, que possui sede em Santo Ângelo e visa apoiar a instituição local Ecos do Verde – que atua com reciclagem e ações de conscientização ambiental.
O objetivo principal do projeto piloto é o de atendimento às necessidades apresentadas pela Ecos do Verde, com foco na sustentabilidade e redução de consumo de energia elétrica, por meio da viabilidade na instalação de painéis de energia solar para as áreas de produção e na melhoria das condições de trabalho de seus cooperados, a partir de uma reforma na estrutura física da área do refeitório.
Para o presidente do Instituto Unicred RS, Paulo Abreu Barcellos, o Projeto Unibem nasce do propósito de ter uma instituição sustentável, inovadora e transparente: “Colocando o sétimo princípio do cooperativismo em prática, de forma escalável e transformadora, buscaremos apoio para execução de projetos que, além de desenvolver as comunidades em que estamos inseridos, vão promover a sustentabilidade e a qualidade de vida, tudo isso gerando renda para os envolvidos”, declara.
O lançamento oficial do Programa Unibem e seu projeto piloto ocorrerá oficialmente dia 8 de setembro, às 16h, na Central de Triagem da Associação Ecos do Verde, localizada no Aterro Controlado Municipal, em Santo Ângelo. Na ocasião, estarão presentes representantes do Instituto Unicred RS, da Unicred Eleva, cooperados e dirigentes da Associação Ecos do Verde e outros convidados para o momento solene. Para o presidente da Unicred Eleva, Paulo Moro, apoiar uma iniciativa como esta reflete a essência do cooperativismo: “Atravessamos períodos desafiadores, como com a pandemia e crises financeiras, expondo a fragilidade de comunidades inteiras. Uma iniciativa como o Projeto Unibem vai além da assistência imediata, criando e estimulando meios de gerar renda e ampliar o alcance do cooperativismo e da sustentabilidade”, finaliza.
Para participar do Programa Unibem, microempreendedores individuais (MEI) e microempresas (ME) de todas as regiões de abrangência do Sistema Unicred RS podem inscrever seus projetos diretamente com o Instituto Unicred RS. As etapas do projeto, após a avaliação das inscrições e seleção dos contemplados, incluem capacitação, reuniões de acompanhamento, mentoria, certificação, financiamento e premiação.
Para outras informações sobre as ações do Instituto Unicred RS e para conhecer mais sobre sua atuação como o braço social da Unicred, é possível acessar https://institutounicredrs.com.br/institutors/.
Sobre o Instituto Unicred RS
O Instituto Unicred RS é Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) sem fins lucrativos, com finalidade específica de fomentar projetos de relevância, impacto e mérito que sejam implantados em conjunto com as cooperativas singulares e parceiros, promovendo prosperidade nas comunidades de atuação do Sistema Unicred. #somoscoop
Sobre a Unicred RS
A Unicred é uma instituição financeira cooperativa que atua no âmbito financeiro, concedendo empréstimos, financiamentos, aplicações financeiras, seguros, previdência e cartões aos seus cooperados por meio de uma gestão participativa, democrática e transparente. O Sistema Unicred RS possui 11 cooperativas e 88 pontos de atendimento que representam 71 mil cooperados, R$ 6,1 bilhões de ativos e 3,9 bilhões na carteira de crédito. Para mais informações, acesse www.unicred.com.br/centralrs.
Fonte: Assessoria de Comunicação Instituto Unicred RS
Ainda está em tempo de as cooperativas garantirem a participação na 13ª edição do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano. O prazo para as inscrições termina no próximo dia 15, às 18h, horário de Brasília. Podem se inscrever as cooperativas singulares e centrais, confederações e federações sediadas no Brasil, regulares com o Sistema OCB. Cada cooperativa pode concorrer com um case por categoria.
Diversas coops já fizeram seu registro pelo site https://melhores.premiosomoscoop.coop.br/, no qual é possível acessar o regulamento. Para tirar dúvidas sobre o preenchimento das fichas cadastral da cooperativa e de apresentação de case, o Sistema OCB disponibilizou consultoria especializada para contato por e-mail (
A premiação é uma oportunidade de mostrar o quanto as coops são importantes, social e economicamente. Promovida pelo Sistema OCB, a iniciativa acontece sempre em anos pares e tem como objetivo reconhecer e destacar as boas práticas das cooperativas que proporcionam benefícios aos seus associados e à comunidade onde atuam.
O evento de divulgação das contempladas está previsto para o dia 7 de dezembro e, neste ano, além do troféu, as primeiras colocadas de cada categoria ganham duas vagas em um intercâmbio cooperativista. Para a edição deste ano, seis categorias integram o prêmio: Comunicação e Difusão do Coop; Coop Cidadã; Desenvolvimento Ambiental; Fidelização; Inovação; e Intercooperação.
- Comunicação e Difusão do Coop: contempla as coops que promovem a cultura do cooperativismo também para a sociedade. Os cases envolvem desde o selo SomosCoop nos produtos da cooperativa, até a promoção de cursos, palestras, eventos, campanhas e demais ações vinculadas ao Movimento SomosCoop que divulguem o movimento cooperativista como um todo.
- Coop Cidadã: está voltada para os projetos que beneficiem a comunidade onde a cooperativa está inserida. Também podem ser inscritas as ações similares às realizadas no Dia de Cooperar, ou Dia C.
- Desenvolvimento Ambiental: é direcionada a projetos de boas práticas ambientais desenvolvidas por cooperativas e que tenham sido estratégicos para o uso consciente dos recursos naturais, seja por meio da recuperação de nascentes, reutilização de recursos, reciclagem e outras ações que preservem o meio ambiente.
- Fidelização: reconhece as boas práticas das cooperativas que promovem maior integração com seus cooperados. Por exemplo, melhorando o espaço físico e formas de atendimento, ampliando e ofertando melhorias dos serviços, bem como aumentando o uso dos serviços oferecidos pelos cooperados.
- Inovação: atribuído às soluções que promovem mudanças na rotina diária das coops como a modernização de produtos e serviços, técnicas e ferramentas de gestão da inovação e outras ações que viabilizem melhores resultados financeiros e ganho de produtividade.
- Intercooperação: premia projetos desenvolvidos de forma conjunta, realizados por duas ou mais cooperativas, que viabilizem objetivos comuns. Por exemplo, a compra de insumos ou serviços, comercialização conjunta de produtos, implantação de projetos, e troca de experiências e boas práticas de gestão.
A avaliação dos projetos é feita por duas bancas distintas: a primeira com uma comissão técnica, composta por especialistas em projetos; e a segunda, pela comissão julgadora, formada por representantes de entidades e parceiros do cooperativismo.
Fonte: Sistema OCB
Auxiliar as cooperativas na captação de recursos federais é o objetivo da Cartilha Emendas Parlamentares - Oportunidades para o Coop lançada nesta quinta-feira (1º), pelo Sistema OCB, em live. Por meio de convênios decorrentes de transferências voluntárias da União derivadas de emendas parlamentares, o Sistema OCB quer aumentar o volume de recursos aplicados no coop.
A gerente de Relações Institucionais, Clara Maffia, reforçou que o acesso a estes recursos simboliza mais oportunidades para o cooperativismo. "A temática de recursos às vezes é um fator limitante para a atuação das cooperativas. Com essa cartilha vamos conhecer oportunidades que podem ser aproveitadas para transformar os negócios cooperativistas e gerar mais prosperidade. Minha dica é que acessem a cartilha e estejam atentos aos prazos. Temos espaço para crescer, considerando nossa relevância nas áreas onde atuamos", observou.
O consultor de Orçamento, Marcos Mognatti, esclareceu pontos da cartilha e tirou dúvidas dos cooperativistas que participaram do encontro virtual. Segundo ele, o ciclo das emendas tem início quando o Poder Executivo encaminha ao Congresso Nacional o Projeto de Lei Orçamentário Anual (PLOA). “Neste ano, o presidente enviou ontem (31). Então, entre os dias 1º e 20 de outubro, os parlamentares fazem suas indicações e é neste momento que precisamos contatá-los para reivindicar estas emendas. Como as individuais tem caráter impositivo, elas serão executadas efetivamente na forma com que o parlamentar indica”.
Mognatti acrescentou que após a aprovação da LOA pelo Congresso, geralmente em dezembro, a proposta segue para sanção, que ocorre em janeiro. “Após 20 dias da sanção, as cooperativas formalizam junto à União seus convênios, ou seja, a parceria.
De acordo com o consultor, a Lei de Diretrizes Orçamentárias 2023 (14.436/22) contempla as cooperativas que têm entre seus membros pessoas em situação de risco social e desempenham atividades de coleta e processamento de material reciclável; atividade extrativista; manejo de floresta de baixo impacto; sistemas agroecológicos; pesca; aquicultura; e agricultura de pequeno porte desempenhadas por povos indígenas e comunidades tradicionais e agricultores familiares.
A cartilha também traz dados para reflexão. Em 2019, as transferências da União para entidades sem fins lucrativos somaram R$ 3,2 bilhões e as cooperativas participaram deste grupo, porém recebendo R$ 1,9 milhão (0,06%). Em 2020, o percentual subiu de forma tímida, 0,20%, o que equivale a R$ 6,7 milhões do total de R$ 3,3 bilhões.
Exemplos
O presidente da OCDF e diretor da OCB Nacional, Remy Gorga Neto, apresentou cases de cooperativas que atuam no segmento da reciclagem no Distrito Federal e que acessaram recursos via emendas. “Essa cartilha é um guia prático que será um divisor de águas para que possamos crescer, gerando trabalho e renda. No DF temos feito um trabalho juntos aos parlamentares. Tudo começa com uma boa relação entre nós (cooperativistas) e o parlamentar que reconhece nossa importância social e econômica. Neste sentido, temos tido sucesso e acessado recursos por intermédio de emendas”.
Ele explicou, que os recursos foram utilizados por cooperativas de reciclagem que compraram maquinário e equipamentos robustos, o que acarretou em aumento de renda. “Conseguimos uma emenda de R$ 3 milhões, que foi direcionada para duas centrais de catadores. A primeira recebeu R$ 2 milhões e já está no último estágio de processamento de plástico com aquisição de equipamento específico e caminhões para fazer a coleta seletiva. A compra do maquinário de processamento fez com que o quilo do plástico diferenciado passasse de R$ 6 para R$ 9. A segunda, com R$ 1 milhão, adquiriu máquinas, prensas e caminhões. Tudo isso é renda sendo agregada para os cooperados”, explicou.
Remy destacou que, para além desta emenda, as cooperativas também integram o projeto chamado Roda da Fruticultura que acesa recursos do Ministério de Desenvolvimento Regional. “Com duas emendas, no valor de R$ 1,7 milhão, pudemos equipar as cooperativas com 33 caminhões, 42 micro tratores e 53 câmaras frias. Para assegurar o acompanhamento e desenvolvimento da gestão, aplicamos o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) e, quando encerrar, aplicaremos novamente para conferir os indicadores. Neste mesmo Ministério conseguimos R$ 150 mil para uma análise da cadeia de reciclagem. O estudo será sobre quais tipos de materiais e qual processamento é melhor para agregar valor”.
O presidente da OCDF disse ainda que pretende buscar recursos junto ao Ministério da Agricultura, no Programa Agro Mais Coop, para desenvolver trabalho de qualificação e gestão das cooperativas. “Essa cartilha traz muitos esclarecimentos importantes. Tivemos uma situação em que seis cooperativas se inscreveram em um edital da Funasa, mas apenas uma foi beneficiada. Às vezes a coop fica de fora por conta de um detalhe”, concluiu.
Clara Maffia reforçou que ainda não são todas as cooperativas que podem participar e que há variação de programas em cada ministério. “O mais importante é que nossas coops estejam profissionalizadas, porque é tudo estruturado em modelo de projetos. Às vezes temos uma boa ideia, mas não uma boa estruturação de projeto, o que acarreta na não contemplação”, frisou.
Dúvidas
Marcos Mognatti também respondeu questionamentos de participantes. Antes, porém, ele informou que há um trabalho do Sistema OCB pela ampliação desse público participante por meio de alteração de regras na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). “Há este movimento para que os recursos cheguem a mais cooperativas”, endossou.
Sobre o pagamento de despesas que podem ser custeadas com os recursos, o consultor disse que os valores são direcionados a investimentos e pagamentos, exceto dos funcionários da própria cooperativa. Segundo ele, para participar, as coops devem estar funcionando há pelo menos três anos. Sobre a comprovação da situação social, cada convênio tem suas exigências específicas. Para o cadastro, na Plataforma +Brasil, Marcos assegurou que tem um manual simples e intuitivo.
Para encerrar o encontro, a gerente geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, falou sobre a importância da cartilha. “Estamos felizes em poder entregar essa inteligência a vocês. Como vimos, as emendas estão disponíveis e é chegada a hora de nos apropriarmos desse acesso e promovermos melhorias para nossos cooperados, nossa base. Nossa intenção é que todos os anos façamos a reciclagem de conhecimentos e as atualizações da própria lei. Contamos com o apoio do nosso grupo de trabalho de relações institucionais, que são ponto de apoio para tratar do assunto. Vamos em frente”.
Fonte: Sistema OCB
A abertura oficial da Expointer 2022 ocorreu na manhã desta sexta-feira (2/9), na Pista Central do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Da tribuna de honra, o presidente Jair Bolsonaro, o governador Ranolfo Vieira Júnior, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes, o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do RS, Domingos Velho Lopes, e o prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal, além dos líderes das entidades copromotoras da feira acompanharam a apresentação dos animais no Desfile dos Campeões. O presidente e o gerente de Relações Institucionais e Sindicais do Sistema Ocergs entidade copromotora da Feira, Darci Hartmann e Tarcisio Minetto, respectivamente, participaram da cerimônia.
O governador fez uma saudação especial às pessoas que contribuem para a Expointer reunir o Rio Grande: “Quero me dirigir à verdadeiras autoridades da Expointer, que estão no anonimato atrás das porteiras, nos galpões, nos armazéns, nos silos, nos caminhões, nos laboratórios, em diversos ramos industriais, no comércio, nos serviços. Estão no imenso público gaúcho, nacional e internacional que vem ao Parque Assis Brasil. Trago a saudação de todos nós aqui ao homem e à mulher do campo”.
Em seu pronunciamento, o presidente Bolsonaro agradeceu “ao agro e todos aqui, pela segurança alimentar do nosso Brasil”.
Ao avaliar a importância da Expointer, o governador afirmou que a estimativa de negócios encaminhados nesta edição supera R$ 3,5 bilhões, refletindo sinais do mercado. “O momento é favorável para as empresas de todos os portes, das pequenas às médias e grandes. A Expointer é uma festa plural, de uma economia diversificada e com oportunidades para todos, incluindo desde um grande conglomerado empresarial ao pequeno agricultor familiar. Não há retrato mais belo e atual do Rio Grande do Sul do que esse”, disse Ranolfo.
Depois de dois anos atípicos em função da pandemia da covid-19, os números registrados até agora na Expointer 2022 mostram que esta é uma edição marcada pelo sentimento de retomada. Até o fim da manhã desta sexta-feira, cerca de 500 mil visitantes já haviam passado pelo Parque de Exposições Assis Brasil. No Pavilhão da Agricultura Familiar, as vendas já superam R$ 3,7 milhões. Os resultados obtidos com os negócios de animais e de máquinas serão divulgadas no próximo domingo, último dia do evento.
Ainda durante o evento, ocorreu a cerimônia de outorga da Medalha Assis Brasil, honraria de reconhecimento do Estado do Rio Grande do Sul concedida a personalidades que tenham se destacado por serviços de excepcional mérito na agricultura e na pecuária. Neste ano ano, a comenda foi concedida à secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann; ao produtor rural e presidente do Sindicato Rural de Pelotas, Fernando Rechsteiner, e ao presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), Edemundo Gressler.
Antes do desfile, a apresentação da Invernada do CTG Rancho da Saudade, de Cachoeirinha, encantou o público e garantiu as cores no gramado central, mesmo com o dia nublado. A tradicional demonstração dos cavalarianos do Regimento Osório também incrementou a cerimônia de abertura oficial.
Confira a participação das cooperativas na Expointer através do link.
Fonte: Secom Expointer